[CONTEÚDO - War Thunder corner/PT... · distinção da Ordem da Pipa Dourada, 5º Classe. Um homem...

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[CONTEÚDO] [ÁS DO MÊS] Tn. JG Tetsuzo Iwamoto…………………………………………………………………… 2 Autor: Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder [FORÇAS AÉREAS] Força Aérea de Israel……………………………………………………………….. 7 Autor: Jan "RayPall" Kozák

[EVENTO] Desembarques na Normandia……………………………………………………………. 11 Autor: A equipa War Thunder

[PERFIL DE AERONAVE] TBF-1c / Avenger Mk 1…………………………………………………… 13 Autor: Joe “Pony51” Kudrna

[PERFIL DE VEÍCULO] M46 Patton……………………………………………………………………….. 16 Autor: A equipa War Thunder

[EVENTO] Batalhas sobre Malta…………………………………………………………………………. 19 Autor: A equipa War Thunder

[FORÇAS TERRESTRES] Schwere Panzerjäger-Abteilung 653………………………………… 21 Autor: Sean "Gingahninja" Connell

[FORÇAS AÉREAS] Força Aérea Expedicionária Mexicana……………………………………. 24 Autor: Sean "Gingahninja" Connell

[ARMAS] Armas do Ar, as RCM e HMC………………………………………………………………… 27 Autor: Joe “Pony51” Kudrna

[PERFIL DE TANQUES] PzKpfw KV-1B 756(r)………………………………………………………… 31 Autor: Jan "RayPall“ Kozák

[FORÇAS AÉREAS] Corpo Aéreo Irlandês……………………………………………………………… 35 Autor: Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder

[EVENTO] Blue on Blue……………………………………………………………………………………….. 38 Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz

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#A6M2 Mod 21, Sargento-Ajundante de Primeira Classe Tetsuzo Iwamoto, Grupo Aéreo do Porta-Aviões Zuikaku, Ataque a Pearl Harbor, 7 de dezembro de 1941.

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[ÁS DO MÊS] Tn. JG Tetsuzo Iwamoto 2 junho - Autor: Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder Tetsuzo Iwamoto nasceu em junho de 1916 na província de Karafuto no Japão, o terceiro filho dentre três filhos e uma filha. Seu pai foi um poli-cial e se tornou um oficial de alta patente após se mudar com sua famí-lia para Sapporo. Depois de seu pai se aposentar sua família se mudou para uma cidade menor chamada Masuda, aonde Tetsuzo frequentou a escola municipal de Ensino Médio Agropecu-ária e Florestal enquanto seus pais mudavam sua vocação para o cultivo. Apesar de ser um aluno superdotado tanto academicamente e fisicamente, sua popularidade com seus profes-

sores era fraca devido à sua insubor-dinação, sua natureza rebelde e às vezes, rude. O jovem Iwamoto se formou no ensi-no médio em 1934, mas já havia deci-dido que uma vida de fazendeiro não era para ele. Embora aparentemente viajando para longe de casa para fazer seus exames de vestibular para a faculdade, Iwamoto se alistou na Marinha Imperial Japonesa como recruta, uma decisão que desapontou profundamente seus pais que esta-vam contando com sua ajuda na fa-zenda da família. Após um ano e meio

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de serviço, Iwamoto trabalhava como mecânico do porta aviões Ryuujou; inspirado pelo estilo de vida dos avi-adores embarcados, ele decidiu se juntar à fraternidade de elite dos pilotos navais. Após passar no exame de entrada Iwamoto iniciou o treina-mento de voo e se formou em de-zembro de 1936.

Tetsuzo Iwamoto

Seis meses de treinamento avançado de voo se seguiram, incluindo ope-rações embarcadas. Mas Iwamoto não veria combate até fevereiro de 1938. Agora parte do 12º Grupo Aé-reo, o piloto de primeira classe Iwa-moto foi enviado à China onde hosti-lidades estavam sendo trocadas entre China e Japão desde junho de 1937. Em sua primeira missão de combate, seu grupo de voo foi atacado por uma

grande formação de I-15 e I-16 chine-ses sobre Nanchang. Quebrando for-mação com os bombardeiros que havia sido incumbido de proteger, os caças japoneses A5M engajaram as aeronaves inimigas e Iwamoto incri-velmente abateu quatro inimigos com um provável quinto abatido. Em 29 de abril Iwamoto repetiu o incrível feito de abater quatro aeronaves em um dia e quando ele foi ordenado de volta ao Japão em setembro, ele havia abatido 14 inimigos em 82 missões e era o maior ás naval japonês da guer-ra. Após uma excursão como instrutor, sargento-ajudante de primeira classe Iwamoto retornou para as linhas de frente abordo do porta aviões Zuika-ku, agora pilotando o lendário caça A6M “Zero”. Iwamoto estava voando para o dia da infâmia - o ataque em Pearl Harbour - mas voou como suporte aéreo sobre o grupo de porta aviões ao invés de escoltar o grupo de ataque. Iwamoto estava fortemente envolvido na guerra aérea no Pacífico desde o início, frequentemente lide-rando grupos de A6Ms contra seus inimigos americanos, britânicos e australianos. Iwamoto se envolveu em combates aéreos violentos na batalha do mar de corai em maio de 1942, quando o grupo aéreo de Zuikaku sofreu perdas significativas. Isto levou ao retorno para o Japão para reabastecimento, treino e substi-tuição da tripulação resultando na falta de Iwamoto e seu grupo da ba-talha de Midway.

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As perdas devastadoras de Midway resultaram em Iwamoto sendo pres-sionado de volta ao serviço como um instrutor de voo em um esforço para juntar o pequeno time no Japão que freneticamente treinava novas tripu-lações aéreas para deter o avanço dos aliados. Após um ano em serviços de instrucionais, chefe-ajudante oficial Iwamoto retornou para as linhas de frente e se juntou ao 253º grupo aéreo, pilotando A6Ms de Rabaul em novembro de 1943. Envolvido em combates aéreos diários, o experiente líder de combate liderou seu quadro de cada vez mais pilotos novatos e inexperientes contra o poderio da marinha americana e da USAAF. Enquanto esteve em operação a partir de Rabaul, Iwamoto alegou o abate da incrível quantia de 142 aeronaves inimigas. Após se retirar de Rabaul, Iwamoto retornou para o Japão em junho de 1944 para uma breve pausa das linhas

de frente, antes de retornar para o combate nos céus de Formosa e das Filipinas no outono e inverno. Em novembro de 1944 as habilidades e liderança de Iwamoto foram ainda mais reconhecidas quando ele re-cebeu uma comissão como oficial nas fileiras da marinha japonesa, ainda como um alistado. As últimas missões de Iwamoto foram junto ao 203º grupo aéreo, defendendo Kuyshu e Okinawa, no longínquo sudoeste japonês contra os ataques dos bom-bardeiros de longo alcance B-29 e o poderio das forças aéreas dos porta aviões da marinha americana. Os últimos meses de guerra para Iwamo-to se passaram treinando pilotos kamikaze em no aeródromo de Iwakuni na ilha de Honshu. Iwamoto foi promovido para Sub-tenente em sua aposentadoria força-da da marinha japonesa seguindo a rendição de sua nação. Incapaz de encontrar trabalho no Japão pós-

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guerra, em parte graças ao sentimen-to antimilitarista, Iwamoto deparou com problemas de alcoolismo e caiu em depressão. Quando as forças de ocupação aliadas finalmente partiram do Japão em 1952, Iwamoto encon-trou um emprego breve em uma fábrica de fiação mas não iria durar - no ano seguinte começaria a sofrer dores abdominais e após várias cirur-gias, ele ficava cada vez mais fraco. Em maio de 1955, com 38 anos de idade, Tetsuzo Iwamoto morreu por choque séptico após sua última ope-ração. Várias fontes afirmam que suas palavras finais foram para sua esposa: “quando melhorar, eu quero voar de novo”. O número final de abates de Iwamoto ainda está aberto para debate. A combinação da prática japonesa de creditar vitórias para um esquadrão ao invés do indivíduo, registos perdi-dos, e discrepâncias entre os proces-sos de confirmação entre o Japão e nações aliadas significa que o número final nunca será confirmado: a mai-oria das fontes oficiais creditam Iwa-moto 80 abates; seu diário pessoal afirma 202 vitórias, 26 compar-tilhadas e 22 não confirmadas. Seus tempos de guerra resultaram na distinção da Ordem da Pipa Dourada, 5º Classe. Um homem franco, opinati-

vo e impetuoso no chão, Iwamoto era inversamente um aviador tático, cal-mo que favorecia táticas de bater e correr ao invés do dogfight clássico. Existe uma boa chance de que ele foi, e sempre será, o maior ás japonês de todos os tempos.

Ordem Japonesa do Papagaio Dourado,

5º Grau

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Numa das atualizações futuras iremos introduzir as Marcas de Abates de Flor de Cerejeira usadas por Tetsuzo Iwamoto

Decalque feito por Jej 'CharlieFoxtrot' Ortiz

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'P-51D-5 da Força Aérea de Israel de 1956, skin feita por _TerremotO_ | download

[FORÇAS AÉREAS] Força Aérea de Israel 3 junho - Autor: Jan "RayPall" Kozák O antecessor direto da Força Aérea de Israel ( , abreviando FAI) foi chamada de Sherut Avir, que foi o nome de uma divisão do Ha-ganah israelita, forças armadas sub-terrâneas. Este corpo aéreo inicial-mente possuía somente um pequeno número de aeronaves civis milita-rizadas, mas agentes de Israel negoci-aram entregas com a Checoslováquia, aproveitando o facto que os checos já forneciam Israel com armas para a infantaria e munições. Caças desmontados foram transpor-tados via aérea para Israel, com a primeira entrega chegando no dia 20 de maio de 1948 - seis dias depois de

declarar independência e cinco dias depois dos países vizinhos árabes responderem com uma rápida ofensi-va, iniciando a chamada guerra de independência. As primeiras aeronaves adquiridas foram caças Avia S-199 - uma con-versão checa do Messerschmitt Bf 109 G-6, equipado com o motor em linha Junkers Jumo 211F ao invés do motor padrão Daimler-Benz DB 605. Apesar das características de manejo serem más, o esquadrão de caças de Israel foi formado, e após a fundação oficial da Força Aérea de Israel a 28 de maio de 1948, quatro S-199 apeli-dados de Sakeen (“faca” em hebreu),

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foram enviados para o combate pela primeira vez em 29 de maio, condu-zindo ataques terrestres contra forças egípcias perto de Ashdod. Junto a mais S-199, os checos eventu-almente providenciaram Israel com caças Supermarine Spitfire LF.Mk.IXe, entregando-os em 1948 com muitos chegando ao seu destino após o fim das hostilidades. A primeira vitória aérea foi conquistada no dia 3 de junho, quando Modi Alon, pilotando um Avia S-199, abateu dois aviões de transporte Douglas DC-3 improvi-sados como bombardeiros pelas forças egípcias para bombardear Tel Aviv. Em 8 de junho, ocorreu o primeiro combate aéreo, com Gideon Lichta-man abatendo um Spitfire egípcio. Até o fim das hostilidades, novos modelos de aeronaves foram adquiri-dos de várias fontes, incluindo bom-bardeiros pesados Boeing B-17 Flying Fortress, caças-bombardeiros de Ha-villand Mosquito e caças North Ame-rican P-51 Mustang. Após o final da guerra da inde-pendência, pilotos voluntários estran-geiros, que representavam o núcleo da FAI foram indeferidos, e a FAI começou a depender apenas de pilo-tos de Israel. Doutrinas táticas foram desenvolvidas incluindo a importância do reconhecimento aéreo e novos esquadrões foram formados a partir da aquisição de aeronaves estrange-iras. No início da década de 1950, a

FAI entrou na era dos jatos adquirindo caças a jato Gloster Meteor em 1953. Em 1956, a FAI participou da ope-ração Kadesh - o nome-código do ataque de Israel para reivindicar o Canal de Suez, apoiado pela França e Grã-Bretanha.

Um piloto da Força Aérea de Israel, 1949

Durante a operação, Mustangs da FAI conduziram ataques a baixíssimas altitudes cortando linhas telefónicas no Sinai com suas asas e hélices, enquanto aeronaves de transporte assistiam com paraquedistas e o resto da FAI provendo suporte aéreo e defendendo unidades terrestres con-tra aeronaves egípcias. O melhor momento da FAI foi em 5 de junho de 1967, quando caças de Israel incapaci-taram as forças aéreas da Jordânia, egípcias e sírias em um único ataque decisivo, alcançando superioridade

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aérea sobre os três países como parte da operação foco. Durante a guerra dos seis dias, pilotos de Israel reivin-dicaram mais de 450 aeronaves inimi-gas destruídas, com a maioria absolu-ta no chão. Após este comflito, caças McDonnell Douglas F-4 Phantom (apelidados Kurnass - “Marretas”) foram vendidas a Israel pelos EUA, iniciando o apoio militar americano a Istael, que continua até aos dias de hoje. O próximo conflito foi a Guerra do Desgaste entre 1967 e 1970 contra o Egipto, caracterizada por emboscadas de artilharia, incursões de comandos e extensiva atividade aérea. A FAI, euquipada com caças Phantoms e Dassault Mirage, de novo prevalece-ram contra a Força Aérea Egípcia que possuía caças como os MiG-21, per-dendo aproximadamente 26 aerona-ves contra 114 egípcios abatidos. Após a Guerra do Desgaste, a FAI foi modernizada, adquirindo mais Phan-toms e Mirages, suplementados por A-4 Skyhawks e caças bombardeiros domésticos IAI Sa’ar (versão construí-da sob licença do Dassault Super Mystére). O maior desafio para a FAI veio com o ataque surpresa conjunto do Egipto, Síria e Jordânia em 1973, iniciando a guerra do Yom Kippur. Desta vez, a FAI sofreu sérias perdas nas mãos dos egípcios e sírios com posições bem preparadas com mísseis terra-ar (SAM) e artilharia antiaérea. A FAI conseguiu contribuir no conflito e

causar severas perdas nas forças aé-reas egípcias e sírias, mas por um preço alto - mais de 100 aeronaves da FAI foram abatidas, a maioria por causa de SAMs ou artilharia antiaérea. Esta experiência dolorosa influenciou a doutrinas táticas da FAI após o con-flito com atenção focada em mi-nimizar a ameaça dos SAM.

Spitfire Mk.IXe da Força Aérea de Israel

Nos anos de 1970, e no início dos anos de 1980, a FAI não só substituiu as perdas da guerra de Yom Kippur, como também se expandiu significati-vamente. Além de caças Skyhawks e Phantoms, também foram adquiridos caças F-15 Eagle e F-16 Fighting Fal-con, suplementados pelos caças do-mésticos IAI Nesher e IAI Kfir, este último sendo um derivado do francês Dassault Mirage 5. Em 1981, a FAI conduziu um ataque aéreo bem sucedido na instalação nuclear em Osiraq no Iraque, enquanto em 1982, a FAI participou da primeira guerra do Líbano, destruindo locais de lançamento de SAM no vale Beqaa no Líbano e reivindicando mais de 80 aeronaves sírias abatidas sem perdas

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em combates aéreos no lado de Isra-el. Da década de 1990 até aos dias de hoje, a atenção principal da FAI tem sido na faixa de Gaza, com a atividade da FAI culminando após a retirada unilateral de Israel em 2005. Em 2007, a FAI destruiu uma suspeita instalação nuclear na Síria em Deir ez-Zor, e a partir de 2011, a FAI começou a ope-rar o sistema defensivo antimísseis Iron Dome. Desde a coleção ralé de aeronaves civis militarizadas em 1948 até se tornar numa das mais modernas forças aéreas de hoje, 2015, a Força Aérea de Israel passou por um desen-volvimento rápido marcado por nú-meros conflitos contra inimigos nu-mericamente superiores. Graças à habilidade dos pilotos e decisões

estratégicas brilhantes, a FAI superou todos os desafios com orgulho e hon-ra, e pode se orgulhar de sua história rica e interessante. Existem muitas aeronaves em jogo que estiveram em serviço na FAI ao longo de sua história, tente voá-las você mesmo em honra destes pilotos habilidosos.

Primeiro Ministro Ben Gurion falardoan-

do pilotos da FAI

Numa das próximas atualizações iremos incluir o decalque da

''Força Aérea de Israel'' ao War Thunder:

Decalque feito por Colin 'Fenris' Muir

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Wallpaper 1280x1024 | 1920x1080

[EVENTO] Desembarques na Normandia 4 junho - A equipa War Thunder A caminho dos finais de 1943, e nos primórdios de 1944, as forças germânicas começaram a fortificar a costa francesa, cruando uma proteção eficaz, desde o Mar Mediterrâneo a La-Manche. O principal foco foi con-centrado na fortificação da costa de Pas-de-Calais, onde os aliados previ-am fazer a sua principal ofensiva. As posições defensivas foram compo-stas por duas áreas, populadas com minas, ouriços checos, e várias arma-dilhas. Os sectores defensivos da primeira linha estavam cobertos com

posições de metralhadoras e ar-mamentos antitanques estratégicos, onde pontos fortes da dimensão de pelotões e companhias cobriam a segunda linha, com comprimentos aproximados de 1.5 a 2 quilómetros.

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Apesar disto, e tendo obtido detalha-da inteligência no planeamento das estratégias defensivas alemãs, as tropas britânicas e americanas foram capazes de atacar onde eles não esta-vam nada à espera. Quando os desembarques finalmente começaram, apenas 14 das 58 di-visões alemãs que estavam situadas na França foram capazes de enfrentar os aliados (85 divisões no total foram colocadas na Franca e Itália, enquanto 240 estavam ainda concentradas na Frente Oriental). Embora houvesse resistência feroz nas outras zonas costeiras, a praia de Omaha era o único local onde o sucesso era seria-mente em dúvida. Como a invasão da Normandia era o maior assalto anfíbio alguma vez feito, a mão de obra e os equipamentos envolvidos eram mas-sivos, envolvendo cinco divisões de

exército no assalto inicial, e cerca de 7000 navios. Adicionalmente a isto, 11000 aviões estiveram envolvidos. No dia 11 de junho, os aliados tinham consolidado a Península de Cotentin à frente de Cherbourg, mas o progresso continuou lento pois os alemães ti-nham resistido ferozmente. O final da Campanha da Normandia veio com a destruição do 7º Exército Germânico na bolsa de Falaise em agosto. A invasão aliada teve um efeito psico-lógico forte para ambas as forças cercadas nazis e soviéticas, que ti-nham combatido desde o oriente. A grande inspiração, e os ideais das unidades de cinco nações livres, en-corajaram cada soldado e oficial das forças aliadas. Era agora claro para eles: a vitória na Segunda Guerra Mundial estava nas suas mãos.

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TBF-1C da VC-8. Camuflagem com modelos de dano criada por Hueynam1234 | Download aqui!

[PERFIL DE AERONAVE] TBF-1c / Avenger Mk 1 9 junho - Autor: Joe “Pony51” Kudrna Pode ser um corpulento torpedeiro monomotor, mas não subestime seu potencial de combate e sua Classifi-cação de Batalha de 2.7 em seu ponto ideal. É um avião de guerra excelente onde causa caos entre as forças terre-stres e participa com companheiros caças. Pode não ser muito, mas a metralhadora calibre .50 (12.7 mm) em sua torre traseira superior tem uma excelente área de cobertura e a metralhadora calibre .30 (7.62 mm) protege a traseira inferiormente. No jogo, o TBF-1C americano e seu irmão britânico Avenger Mk. 1 (TBF-1B por designação da Grumman) possui duas metralhadoras calibre .50 (12.7 mm) que substituíram a única

metralhadora calibre .30 (7.62 mm) no nariz das versões anteriores. Esta é uma excelente escolha pois nas versões seguintes houveram melhoras envolvendo o rádio e radar muito posteriormente (meados de 1944) a versão -3 introduziu pontos de mon-tagem de armamentos sob as asas para foguetes e mais bombas. A única diferença é sua versão inglesa ser 40 km/h mais lento. No jogo é uma aeronave sólida e apesar de carregar somente 4 bom-bas, estas são de 500 libras (225 kg) e suficientes na maioria dos alvos, ou pode-se optar pelo torpedo “peixe” caso decida caçar porta aviões. Com-plementando seu armamento explo-

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sivo, um par de M2 calibre .50 (12.7 mm) para metralhar alvos terrestres ou outras aeronaves caso esta seja sua escolha. A Classificação de Ba-talha dos Avengers em 2.7 o pareia entre aeronaves mais fracas e felizmente para você, o Avenger é robusto e pode sofrer alguns disparos antes de se sentir afetado, mas os dois artilheiros traseiros irão retribuir, logo, use-os em sua vantagem. Não é um dogfighter de jeito nenhum, mas também não é perú. Não se esqueça de seu incrível manejo em baixas velocidades, sendo uma aeronave naval, possui uma velocidade de estol muito baixa permitindo curvas fe-chadas e facilmente força a aeronave inimiga a errar ou fazer ''overshoot''.

TBF-1C em modo de Raio-X

Quando se deparar com um TBF evite dar o artilheiro superior um alvo fácil, como qualquer bombardeiro. Ataques cortantes são a melhor escolha, ou se a situação apertar, faça uma aproxi-mação por baixo, para encontrar o artilheiro com a arma menos efetiva. Ataques de mergulho funcionam bem também, mirando no piloto, mas seja cauteloso com uma aeronave lenta próximo ao chão, ou você virará uma panqueca no chão.

Avenger Mk.1 premium disponível na árvore tecnológica britânica por 1000 GE

TBF-1C com asas dobráveis. Note a posição das armas da torre compara-da com o estabilizador vertical. Figura da coleção de autores.

No final da década de 1930, a mari-nha norte americana precisava urgen-temente de um substituto para seu já obsoleto bombardeiro torpedeiro TBD

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“Devastator”. Leroy Grumman propôs um design aceito em várias entradas mas era uma aeronave grande, pesa-da para a época. Designado TBF (como F vem depois de D) foi pedido em abril de 1940 e realizou seu prime-iro voo em 7 de agosto de 1941 (o TBM é um TBF produzido pela com-panhia automotiva General *M*otors, logo, M). Desde o princípio era uma máquina incrivelmente balanceada, voo estável, interior espaçoso, e uma tecnologia avançada para outras ae-ronaves da Grumman. Seu incrível projeto original de dobra de asas para trás foi aplicada ao velho caça Grum-man F4F que até a variação -4 eram fixas e o mais moderno caça F6F Hellcat foi projetado com o mesmo mecanismo desde o começo. Seu legado vem do que esta aeronave era capaz e o que ela fazia. Era de construção ampla então podia carregar o que era esperado dela, mas ao fazer isso, foi visto que ela podia operar uma grande variedade de equipamentos especiais que não era possível em outras aeronaves navais, geralmente liderando o desenvolvi-mento de novos rádios, radares, ar-mas e uma das primeiras plataformas para guerra antissubmarino (ASW). Também encontrou serviço com mu-itas forças armadas com a marinha real do Reino Unido sendo um dos primeiros usuários (o nome usado, “Tarpon” foi logo abandonado em prol ao usado pela marinha america-na).

TBF-1C com asas dobráveis. Note a po-

sição das armas da torre comparada com o estabilizador vertical. Figura da coleção

de autores

Junto a sua longa lista de conquistas, o afundamento dos porta aviões leves Ryuujou e Hiyou, o ataque final ao couraçado Hiei e a participação nos ataques ao Musashi e ao Yamato. O futuro presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush foi o piloto mais jovem de um e o vencedor de prêmi-os da academia, ator Paul Newman foi um grande artilheiro! No pós-guerra continuou em uso militar em muitas nações em uma variedade de funções, mas também encontrou usos em missões civis com a Nova Zelândia utilizando-os para fumegar colheitas e no Canadá muitos se tornaram aero-naves de combate a fogo são as razões do porquê estas aeronaves são aero navegáveis hoje. Seu uso mais incomum em tempo de guerra foi o abate de uma bomba voadora V-1 alemã! O incidente mais famoso foi o desaparecimento misterioso dos 5 Avengers do “Grupo de voo 19” no “Triângulo das Bermudas”. Este é um belo Perú!

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M46 Patton da 64th Tank Bat. [Han River 1951], camuflagem criada por Tiger_VI | download!

[PERFIL DE VEÍCULO] M46 Patton 11 junho - Autor: A equipa War Thunder No War Thunder, o M46 Patton é um tanque médio da era V dos EUA. Pos-sui uma Classificação de Batalha de 7.0 em todos os modos de jogo. O armamento principal do Patton é um canhão de 90 mm M3A1. Existem vários tipos de munições à disposição, a munição predefinida disponível é a penetrante M318A1 que possui 206 mm de penetração a 100 metros em superfícies direitas. As munições desbloqueáveis APCBC M82 também estão disponíveis, tendo 169 mm de penetração em superfícies direitas a 100 m. Duas munições APCR também podem ser desbloqueadas e usadas, a M304 e a M332, com 302 e 314 mm de penetração a 100 m, respeti-vamente. O tanque também está equipado com a munição explosiva

M71 com 19 mm de penetração a todas as distâncias. A armadura mais espessa está na frente, com o casco e torre frontais com 101 mm de blindagem. Os lados do Patton têm uma espessura de 76 mm. A velocidade no qual pode re-carregar é de 11.8 segundos. O motor do Patton gera 810 cavalos a 2800 rotações por minuto, com uma velocidade máxima de 29 mph (47 Km/h). O M46 também está disponí-vel em versão premium, o “M46 Pat-ton (73 Tank Battalion)”. Sendo um nível IV norte americanos, mantém o mesmo armamento, munições e ar-madura, mas vem pintado com a insígnia de um tigre na parte da frente do tanque.

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M46 "Tiger" premium do 73 Tank Battalion disponível por 6090 GE

O M46 Patton viu o seu desenvolvi-mento a surgir como uma substituição de outros veículos das forças armadas norte americanas que tinham sido usados na Segunda Guerra Mundial. Naquela altura eram principalmente os M4 Sherman, e os M26 Pershing que equipavam as forças armadas. Embora fosse considerado que o M26 tivesse uma boa performance, mo-strando resultados favoráveis em comparação com os tanques ameri-canos iniciais (M4 Sherman incuído), a sua mobilidade não era considerada suficiente para a utilização pretendi-da, partilhando a mesma transmissão do M4A3, que não era de confiança. De forma a aliviar os retrocessos que eram considerados relevantes no M26, os trabalhos começaram em janeiro de 1948 no melhoramento do desenho do M26. No entanto, os melhoramentos não acabaram na transmissão, e a quantidade de modi-ficações foram-se amontoando. Como

resultado, em novembro, o altamente melhorado tanque recebeu a sua nova designação: O M46. Em compa-ração com o seu predecessor, o M46 possuía vários benefícios, incluindo modificações na transmissão, melho-ramentos da unidade de energia que levava a uma maior razão potên-cia/massa e uma nova arma com modificações no cano. No total, 1168 M26 Pershing foram reconstruidos no M46 Patton ewm duas variantes dife-rentes.

Tanque médio M-46 Patton na Coreia, 8

de julho de 1952

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O M46 serviu em combate durante a Guerra da Coreia, e foi considerado superior aos tanques T-34-85 norte coreanos. O M46 serviu ao lado de outros tanques norte americanos, incluindo os M26 e Sherman, no en-

tanto, com o aumento de Pattons disponíveis nas forças armadas norte americanas na Coreia, eles foram capazes de substituir completamente os já inferiores M26, concluindo a sua retirada em 1951.

Numa das futuras atualizações iremos adicionar o Emblema da US Marine Corps:

Emblema criado por Branislav "InkaL" Mirkov

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Wallpaper 1280x1024 | 1920x1080

[EVENTO] Batalhas sobre Malta 12 junho - Autor: A equipa War Thunder Os britânicos já tinham na sua posse um canhão aéreo de 20 mm capaz por por volta do inicio dos anos 40 - o Hispano-Suiza HS.404, um canhão francês que tinha sido adquirido e manufaturado sob a designação de ‘Hispano Mk.I’. Esta versão inicial tinha carregadores de tambor com 60 munições, e estava instalado nos Westland Whirlwinds e nos caças noturnos Bristol Beaufighter, que lhes deu poder de fogo suficiente para destruir os bombardeiros alemães com relativa rapidez. A decisão foi de montar esta arma também nos Spit-

fires e Hurricanes. Em relação aos Spitfires, uma modificação para a asa era necessária para acomodar este armamento. Então, a asa ''B'' foi con-struida, em contraste com a ''A'' ori-ginal destinada a armamentos de base de metralhadoras. Esta nova asa permitia a instalação de dois canhões Hispano Mk.I e quatro metralhadoras .303, embora os canhões tivessem de ser instalados ao seu lado, pois a posição não usual dos tambores esta-vam acima da posição da arma e por-tanto não cabiam na asa do Spitfire.

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Um dos mais conhecidos posiciona-mentos de Spitfires armados com estes canhões foi no Certo de Malta. Situada no Mar Mediterrâneo, e ocu-pada por forças britânicas, Malta tinha um enorme valor estratégino. Devido ao seu ''porta-aviões jamais afundável'', tal como a ilha era por vezes referida, a RAF era capaz de romper as linhas de mantimentos do Eixo e agitar o fluxo de suprimentos para o norte de África, enfraquecendo assim as forças do eixo. Devido a isto, foi planeado que Malta deveria ser sujeita a devastadores raides aéreos para poder destruir o maior número de forças britânicas possíveis. A cam-panha de raides aéros começou a 11 de junho de 1940. As forças da RAF na área consistiam principalmente em caças Hawker Hurricane e Gloster Gladiator, com os Gladiators a serem substituidos pelos Hurricane a partir de 1940. As forças britânicas foram capazes de se manterem firmes con-tra as numericamente superiores

forças italianas, confirmando 45 aviões italianos abatidos no final de 1940, com a ajuda de operações rea-bastecimento de aviões para substi-tuir as perdas. Esta foi uma parte crucial de toda a operação, pois a posição da ilha constrangiu o forne-cimento de peça, e muitos Hurricanes tiveram de ficar no chão devido a problemas de manutenção. A partir de janeiro de 1941, a situação piorou para os britânicos ao se encon-trarem com a Luftwaffe. Pilotos de caças experientes conseguiram conquistar a superioridade aérea sobre a ilha, e os bombardeiros germânicos atacaram as rotas maríti-mas para literalmente esfomear os defensores da ilha, No entanto, ape-sar dos aliados sofrerem perdas pe-sadas em termos de navios e aviões, os britânicos continuaram a lutar. Tornou-se difícil, pois os Hurricanes eram inferiores em relação aos mais modernos caças germânicos Bf 109.

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Jagdtiger do Schwere Panzerjäger-Abteilung 653 [Alemanha, 1945] camuflagem criada por Tiger_VI | Download

[FORÇAS TERRESTRES] Schwere Panzerjäger-Abteilung 653 17 junho - Autor: Sean "Gingahninja" Connell O Schwere Panzerjäger-Abeitlung 653 (653º Batalhão Pesado de Pan-zerjäger) foi um batalhão de caçatanques composto de 3 compa-nhias equipadas com tanques Ferdi-nand e o novo Jagdtiger, armado com o poderoso canhão de 12,8 cm. O Jagdtiger foi desenvolvido a partir do chassi de um Tiger II alongado em estilo casamata e foram encomenda-dos aproximadamente 150, apesar de somente 80 serem completados e entregues às unidades. Sua arma principal de 12,8 cm foi projetada pela família Krupp no final de 1944. Ela disparava um projétil de 28 kg (62 libras) a uma velocidade de aproxi-madamente 950 m/s a cadência de

tiro de 3 por minuto. A arma podia utilizar uma variedade de projéteis, já que sua munição era composta pelo projétil e pela carga, separadas uma da outra. Isto permitia uma variedade de papéis que o Jagdtiger podia reali-zar. Se a tripulação optar por uma carga leve ou média a arma tomava a função de uma peça de artilharia, enquanto com uma carga pesada, era usada em papéis antitanque ao dispa-rar o PzGr. 43 APCBC-HE. O PzGr. 43 era capaz de penetrar 200 mm de blindagem a uma distância de 1000 m e 148 mm de blindagem a 2000 m. O Jagdtiger pesava aproximadamente 72 toneladas e o veículo sofria pela severa falta de potência do motor,

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devido ao uso do mesmo utilizado pelos Tiger I/II e pelo Panther. O mo-tor, um Maybach HL230 P30, era capaz de produzir 690 cavalos-vapor e foi feito de ferro fundido, que permi-tia o uso de cilindros maiores ao custo do maior peso do veículo. O Jagdtiger alcançava velocidades de aproxi-madamente 34 km/h (21 mph) na superfície de estradas.

Todas as três companhias do 653º batalhão participaram de combates ao longo da guerra incluindo grandes batalhas como a de Kursk e de Dnie-per onde a 1ª companhia, consistindo de Ferdinands, combateu e sofreu pesadas casualidades na batalha. Em fevereiro de 1944 a 1ª companhia recebeu 11 novos Ferdinands e parti-cipou da batalha de Anzio na Itália. A 2ª e 3ª companhias sofreram pe-sadas perdas em agosto de 1943 onde somente 12 veículos continuaram operacionais após um pesado conflito na Frente Oriental. Os 12 veículos remanescentes foram consolidados na 2ª companhia onde continuaram lutando contra a União Soviética sob

o comando do 17º exército até a batalha de Berlim em maio de 1945. Em outubro de 1944 uma nova 3ª companhia foi equipada com o novo Jagdtiger que se encontrou com a 1ª companhia na frente ocidental e combateu forças dos EUA e do Reino Unido. A 1ª companhia entrou em combate na floresta das Ardenas durante a batalha das Ardenas enqu-anto a recém formada 3ª companhia participou na Operação Nordwind sob o comando da 17ª Divisão SS Panzer-grendier. A operação Nordwind foi a última grande ofensiva pelo exército alemão na frente ocidental em que o objetivo era atravessar as linhas do US 7th Army e do 1º Exército Francês. A ope-ração no final foi um fracasso com pesadas perdas sofridas no lado alemão. O famoso ás de Tiger Otto Carius comandou um Jagdtiger com o 512º Batalhão Pesado Antitanque (Schwere Panzerjäger-Abteilung 512) no início de 1945, em que a companhia de Carius participou na defesa do Rio Reno e posteriormente se rendeu ao exército americano em 15 de abril de 1945. Carius escreveu em sua autobi-ografia “Tigers na lama”, ele acredita-va que os Jagdtigers não foram usados em todo seu potencial. Uma grande parcela dos ressentimentos pessoais de Carius foram devidos à fraqueza do motor e transmissão e à frequência em que o canhão precisa-

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va ser calibrado após movimentação do veículo, mesmo após pequenas distâncias percorridas fora da estrada. Apesar de todos os problemas que o Jagdtiger encontrou, tropas aliadas ainda temiam o tanque devido a incapacidade dos tanques aliados penetrarem a blindagem frontal, e devido às distâncias em que o Jagd-tiger conseguia engajar, que eram

muito maiores comparadas à dos aliados.

Numa das futuras atualizações iremos introduzir o ''Emblema do Sturmgeschütz Abteilung 197", do esquadrão que precedeu o Schwere Panzerjäger-Abteilung 653

Decalque feito por Branislav 'InkaL' Mirkov

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Camuflagem do P-47 da Força Aérea Mexicana | 1280x1024 / 1920x1080

[FORÇAS AÉREAS] Força Aérea Expedicionária Mexicana 19 junho - Autor: Sean "Gingahninja" Connell A história da Força Aérea Mexicana data de abril de 1913 durante a Revo-lução Mexicana quando o Secretaria-do da Guerra e Armada ordenou dois pilotos do Exército de Milícia Aérea Auxiliar bombardear alvos na Cidade do México. Em fevereiro de 1915 o líder mexicano do exército fundou o Braço da Aviação Militar, que se tor-nar-se-ía na Força Aérea Mexicana. Nos anos 20, sob conselho do Coronel norte americano Ralph O’Neill, a Força Aérea Mexicana atualizou o seu obsoleto inventário de aviões ao comprar vários Avro 504K e 504J

britânicos assim como bombardeiros bimotor Farman F.50. A partir de 1923-1929, o México ficou muito envolvido numa guerra territorial violente que incluía apoio militar. Durante espe período, muitas ba-talhas foram decididas pelo uso do apoio aéreo. De 1944 a 1945 a Força Expedicio-nária Aérea Mexicana (MEAF) estava recebendo treino nos EUA juntamen-te com forças aliadas através dos acordos de Lend-Lease. O 201º Escu-adron é o mais conhecido MEAF pelas suas ações no Pacífico contra os jo-

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poneses. O 201º tinha o papel de ataque ao solo. O 201º voou 59 sorti-das de combate no Sudeste do Pacífi-co sobre os teatros das Filipinas, Lu-zon, e Formosa, no qual foi muito bem sucedido no papel de ataque ao solo.

Republic P-47D-30-RA Thunderbolt do

Escuadrón 201 sobre as Filipinas no verão de 1945

Sobre Luzon o 201º voou 31 sortidas de combate de 4 de junho de 1945 a 4 de junho do mesmo ano, no qual a maioria foi missões pré-programadas de interdição aérea (CAS). No entan-to, múltiplas missões firam iniciadas devido a alertas de ação imediata, tanto de fontes aéreas como terre-stres. Apesar de relatos de aeronaves hostis na área, o esquadrão não este-ve em combate contra aeronaves japonesas. Durante o período que esteve sobre a Formosa, foi dado o ''OK'' para dar voos de 6 a 9 de julho quando vários aviões inimigos foram avistados na área. Infelizmente, ne-nhum contacto foi feito com aerona-ves inimigas. Esta foi a única vez que o 201º foi usado em missões de varri-mento.

O 201º tinha 35 pilotos ativos no Sudeste do Pacífico neste período e teve apenas cinco perdas; três foram em operações de combate e duas em voos de treinamento. Estas perdas infelizmente pesaram na razão pelo qual o esquadrão não foi usado nos papéis de apoio sobre Okinawa. O P-47 no qual muitos consideram uma aeronave icónica durante a Segunda Guerra Mundial, também tinha as suas limitações, que afetava a per-formance do 201º. Como o esquadrão foi usado primariamente como uma unidade de interdição aérea, a missão foi sempre considerada crítica, princi-palmente devido ao consumo de combustível. Durante uma missão de bombardeamento em posições na Ilha Formosa, dois P-47 do esquadrão tiveram de fazer aterragens de emergência devido a faltas de com-bustível. O tempo de voo médio para um P-47 conduzindo uma missão de varrimento no Pacífico era de aproxi-madamente 20 minutos. Quando equipado com bombas, o tempo de voo era cortado consideravelmente. Após a Segunda Guerra Mundial a Força Aérea Mexicana continuou a adquirir novos e mais modernos aviões e helicópteros. Actualmente os mais modernos aviões da Força Aérea Mexicana são os F-5 Freedom Fighter e os Pilatus PC-9. A força aérea também tem uma vasta variedade de helicópteros incluindo os UH-60 Blac-khawk, Mi-8 e Mi-17. A Força Aérea Mexicana não teve de operar em tempos de guerra desde a Segunda

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Guerra Mundial, no entanto, os es-forços com outras agências governa-

mentais mexicanas no combate ao comércio de drogas continuam.

Republic P-47D-28 do Escuadrón 201, camuflagem criada por RiderR2 | download

Numa das atualizações futuras iremos introduzir o decalque da Força Aérea Mexicana no War Thunder:

Decalque feito por Colin 'Fenris' Muir

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[ARMAS] Armas do Ar, as RCM e HMC 23 junho - Autor: Joe “Pony51” Kudrna Um armamento de combate de aero-naves é tão importante na sua habili-dade de combate como o piloto ou o avião em si. A combinação certa de armamentos nas circunstâncias certas é um factor determinante que pode elevar mesmo o mais mediano avião a mortífero. Para explorar isto, a segui-nte questão tem que ser levantada: como é que os armamentos evoluí-ram? Os primeiros armamentos aéreos eram metralhadoras de calibre de fusil (Rifle Calibre Machinegun - RCM), com dimensões variando entre os 6 e os 9 mm, e as metralhadoras pesadas (Heavy Machine Gun - HMC) entre os 10 e 15 mm (incluindo o calibre de .50 inch). Quando estalou a Primeira Guerra Mundial em meados de 1914, o con-ceito de combate aéreo era mais ficção futura que realidade, pelo que não houve muito esforço no desen-volvimento de armas para aeronaves. Ainda sim, alguns previram batalhas

aéreas pudessem ocorrer, e que neste caso metralhadoras seriam a escolha óbvia ao invés de pistolas e espingar-das. A maioria das metralhadoras aéreas primitivas foram ou baseadas na arma Maxim (máquina) ou na Lewis, no entanto nenhuma era ideal; uma realidade semelhante aconteceu com o primeiro avião a ser empurrado para combate.

When the First World War broke out in mid 1914, the concept of aerial combat was seen more as a fiction than reality so there was limited tho-ught into the design of specific air armaments. Still, some did foresee

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the possibility battles in the air would develop, and machine-guns were an obvious choice over pistols and rifles. Most early airborne machine-guns where either based on the Maxim (machine) Gun, Danish Madsen, or the new Lewis machine-gun, however neither were optimal; a similar reality for the first aircraft pressed into com-bat. Com o progredir da guerra, a capaci-dade de carga das aeronaves e me-lhor desempenho das metralhadoras produziram o iconico biplano com duas metralhadoras. Claro que outros armamentos existiam, mas foi quase inteiramente armamentos RCM e balas sólidas redondas, frequen-temente chamadas de ''ball'' (termo vindo das bolas de mosquete) que estavam presentes do aviões. Durante a guerra, John Moses Browning intro-duzue a altamente confiável me-tralhadora M1917 no exército norte americano, que mais tarde levou à melhorada M1919 .30-06 Springfield especializada para aeronaves. Mais tarde foi modificada para a britânica .303 (7.62x56mmR) que foi equipada em virtualmente todas as aeronaves britânicas pós Grande Guerra até à Segunda Guerra Mundial. No frente europeia em 1918, o gene-ral americano Pershing testemunhou defesas, veículos e o primeiro avião blindado, o Junkers J.I. Com isto, ele exigiu algo para derrotá-los! Tra-balhando quase simultaneamente na M1919, Browning criou o que seria

eventualmente a M1921 .50 BMG (B de Browning, 12,7x99 mm), basica-mente uma M1919 e cartucho .30-06 aumentados; No entanto ele não pararia o seu desenho ali. Browning e a empresa continuaram a trabalhar no desenho, melhorando-o na incon-testável melhor metralhadora pesada do mundo. Não foi até anos mais tarde que outras empresas e nações se devotariam ao tempo e esforços gastos para produzir e melhorar as suas variantes de armamento.

Reciprocamente, a tecnologia de aviação acelerou com a ciência de materiais e os menores custos de produção levou a uma abundância de materiais mais resistentes, o que melhorou a estrutura dos desenhos, que por sua vez permitiu aos constru-tores de aeronaves substituir madeira e tecidos vulneráveis por estruturas de metal superiores. Maiores veloci-dades e cargas eram possíveis, e ob-jetivos ambiciosos em aeronaves civis eram conseguidos com muita fan-farra, por vezes produzindo melhores resultados que o esperado. Esta ''Era de Ouro'' da aviação como é chama-

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da, foi uma tremenda revolução tec-nológica. Curiosamente quanto mais melhorias na performance de aeronaves, ano após ano, os armamentos eram prati-camente os mesmos: apenas duas metralhadoras, e alguns com quatro. No entanto, outras configurações foram propostas e usadas - incluindo HMG e o primeiro caça equipado com canhões em meados de 1930, no entanto as RCM eram norma. A con-fiança nas RCM alcançou um crescen-do em novembro de 1934 quando o líder de esquadrão da RAF Ralph Sor-ley especificou que todos os caças futuros da RAF deveriam ser armados com nada menos que oito RCM e argumentou corretamente que o combate seria decidido em momen-tos cruciais, e naqueles momentos, aquele que tivesse mais balas no ar seria necessário. O que ele e muitos outros não perceberam foi uso de novos materiais resistentes nas aero-naves os tornavam mais resistentes às RCM. Durante a batalha da Grã-Bretanha muitos bombardeiros da Luftwaffe conseguiram voltar à costa francesa. Embora viessem cheios de buracos de balas e que muitos nunca mais volta-riam a voar, parecia para a RAF que estavam a atirar massos de papel. Equipar os caças Hurricane Mk. IIB com 12 RCM pareceu não melhorar a situação. A Luftwaffe descobriu a mesma realidade, e mesmo caças equipados com canhões de 20 mm

tinham dificuldades para destruir grandes aeronaves inimigas. Apesar disso, esforços para criar melhores configurações da RCM continuou com os alemães, combinando duas MG-81J juntas com a intimidante MG-81Z, e os russos desenvolveram o que seria a metralhadora definitiva, a Ultra-ShKAS (Ultra-ШКАС) com uma taxa de fogo de 3000 disparos por minuto (mas foi em breve abandonada em prol do canhão)! Apesar do impacto mínimo das RCM, parecia que os canhões também tinham desvan-tagens, e mesmo as metralhadoras de 13 mm não podiam ser colocadas nos espaços inicialmente desenhados para as RCM. O resultado foi que as RCM persistiram em muitas aerona-ves mesmo com baixa eficácia. Isto foi mais notado em aeronaves da Lu-ftwaffe. Do outro lado do Atlântico, a USAAF estava utilizando a versão leve para aeronaves da M1921 .50 inch 12.7x99mm HMG, a Browning. O desenvolvimento longo, mas contínuo resultou na variante AN/M2 e sua inclusão em alguns aviões caças no final da década de 1930. Com expe-riência na Europa, não demorou mui-to para acelerar a produção e fazê-lo equipamento padrão em todos os caças da força aérea norte americana, acontecendo mais depressa que em outras fações que estavam finalizando seus designs. Também foi mais tarde que a RAF adotou a AN/M2 ao invés da Vickers HMG. Baseado nela, a ligeiramente inferior Breda-SAFAT

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italiana e extremamente modificada e única Ho-103/104 japonesa. A semi-original Berezin russa era um pouco melhor que a AN/M2. A vencedora era indiscutivelmente a alemã MG-131, 56% mais leve e oferecendo quase o poder de fogo de uma AN/M2. Isto provou ser uma van-tagem chave para o combate aéreo, mas foi usada pela LuftWaffe em pequenos números, na sua maioria modelos de Bf-109 e FW-190 tardios. Enquanto muitos lados tinham que lidar com vários perfis de combate e alvos, os americanos estavam em uma posição vantajosa, pois a grande maioria dos aviões inimigos eram caças vulneráveis; a Browning M1921

AN/M2 HMG era a arma ideal em encontros de caças. Também provou ser devastadora contra unidades terrestres e navais devida à sua ca-dência de tiro, velocidade, massa e características de penetração, ajuda-da ainda por múltiplas instalações. Isto fez a logística muito mais simples, incluindo treino e manutenção (prati-camente idêntica à M1919 .303), tornando-a padrão em praticamente todos os aviões norte americanos. Naquele tempo, era a arma perfeita para as forças militares americanas e em particular da USAAF, tornando-se numa lenda e numa extremamente importante arma para muitos países até aos dias de hoje.

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Warthunder 1280x1024 | 1920x1080

[PERFIL DE TANQUES] PzKpfw KV-1B 756(r) 24 junho - Autor: Jan "RayPall“ Kozák No War Thunder, o PzKpfw KV-1B 756(r) é um tanque pesado alemão Premium de Patente 3 e Classificação de Batalha de 5.3. Por ser um veículo Premium, ele vêm com todas as modi-ficações já pesquisadas (incluindo a munição). Pesando 47,5 toneladas, têm veloci-dade máxima de 37 Km/h, alcançada em 15 segundos em superfície plana. Possui rotação de torre de 12º por segundo, e um tempo de recarga de 6.2 segundos com um carregador completamente treinado.

Sua blindagem frontal tem 75 mm de espessura inferiormente (inclinada em 26º) e superiormente (inclinado à 30º), com uma placa de 40 mm inc-linada em 72º entre elas. A blindagem lateral não inclinada de 75 mm de espessura, enquanto a blindagem infero posterior possui 70 mm com 14º de inclinação (a superior a esta possui 60 mm). Placas de 25 mm adicionais foram aplicados às blin-dagens frontais inferior e superior, totalizando 100 mm de blindagem. Três outras placas de 25 mm prote-gem o anel da torre. A blindagem da

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torre tem 105 mm em todas as di-reções, com a mantlet do canhão possuindo 50 mm de blindagem. A cúpula do comandante possui uma espessura de 50 mm em todas as direções, e a blindagem no topo do chassi têm 30 mm de espessura, e 40 mm no topo da torre.

Vista de Raio-X do PzKpfw KV-1B 755(r)

Em relação ao poder de fogo, o tanque está armado com um canhão de 7,5 cm KwK 40 L/48. Com a mu-nição base Pzgr.39 APCBC, a uma distância de 10 metros esta arma penetra até 136 mm de blindagem, 123 mm contra uma blindagem a 30º e 51 mm contra uma blindagem a 60º. A 1000 m de distância, a penetração diminui para 109 mm (blindagem reta), 98 mm (a 30º), e 41 mm (a 60º) respectivamente, enquanto na distância máxima de 2000 metros, a penetração é de 86 mm (blindagem reta), 77 mm (a 30º) e 32 mm (a 60º). Alternativamente, você pode usar a munição Pzgr.40 APCR, permitindo uma maior penetração à curtas e médias distâncias (até 177 mm), mas pior penetração em superfícies inc-linadas e à maiores distâncias. O ter-ceiro tipo de munição disponível é o Hl.Gr.38B HEAT, capaz de penetrar 80

mm (blindagem reta), 69 mm (à 30º) e 39 mm (à 60º) respectivamente à todas as distancias em troca de velocidade do projétil. Como ar-mamento secundário, o tanque é equipado com uma metralhadora coaxial MG 34 calibre 7.92 mm com 4350 cartuchos, enquanto a munição para o armamento principal é 80 cartuchos. Este tanque é às vezes apelidado “Baby Tiger” apesar de ser basica-mente um tanque soviético, o apelido é apropriado. A blindagem frontal é na verdade melhor que a do Tiger (mesma espessura, mas inclinada em 30º), e quando angulada apropriada-mente, pode ser muito resistente ao fogo inimigo. Adicionalmente, a transmissão montada posteriormente significa que você não precisa se pre-ocupar com o tanque sendo imobili-zado devido a penetrações frontais. Além disso, o desempenho da arma KwK 40 é completamente adequada em sua classificação de batalha, me-smo com a munição básica, já que pode penetrar confiavelmente a mai-oria absoluta de sua oposição, e qu-ando mirada em pontos fracos, ela pode destruir qualquer tanque inimigo que encontrar. Do mesmo jeito que com o Tiger, não tenha a impressão que você é invencível! Tiros no flanco são extremamente perigosos para você devido aos seus tanques de combustível, grandes e frágeis, ocupando o espaço atrás da blindagem lateral, são propensos à pegarem fogo ou explodir. O mantele-

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te do canhão possui somente 50 mm de espessura, e apesar de ser um alvo pequeno, mesmo armas pequenas irão penetrar o local, incapacitando sua tripulação e arma, ameaçando ainda uma detonação de sua munição armazenada na torre. Devido à isso, é recomendado que você reduza sua carga de munição antes de se juntar à batalha para remover os cartuchos da torre e diminuir as chances de uma explosão da munição. Quando se deparar com este tanque do lado inimigo, é recomendado atirar na janela de visão do motorista, pois lá não se utiliza o aplique de 25 mm extra. Com ótima blindagem, bom poder de fogo para sua Classificação de ba-talha, e boa mobilidade para um tanque pesado, o PzKpfw KV-1B 756(r) é definitivamente digno as GE gastas e irá lhe oferecer um tanque pesado agradável, garantindo um ganho extremo de PP e SL devido a ser premium. Quando o exército alemão encontrou o tanque pesado soviético KV-1 em 1941 durante os estágios iniciais da operação Barbarossa, tiveram uma experiência chocante. Estes gigantes soviéticos eram impenetráveis às armas alemãs de 3,7 cm, 5 cm, e 7,5 cm de cano curto, enquanto o KV-1 despachava qualquer tanque alemão à distância com facilidade. Mas a maré mudou com o advento do tanque médio PzKpfw IV Ausf.F2 e da arma de assalto StuG III Ausf.F, ambos

armados com a nova arma de 7,5 cm KwK 40 L/43. Este canhão era capaz de penetrar a armadura frontal do KV-1 em distâncias de combate, finali-zando a superioridade soviética. Os soviéticos responderam com várias novas variantes do KV-1 em uma tentativa de reforçar a blindagem frontal (modelos 1941 e 1942), ou para melhorar a mobilidade em troca de blindagem mais leve (KV-1S). Ape-sar destas tentativas, o KV-1 começou a ficar obsoleto, e eram gradualmente removidos do serviço a favor dos novos tanques pesados série IS com armamento e blindagem melhores.

Durante ferozes combates entre blin-dados na frente oriental, os alemães foram capazes de capturar muitos KV-1, a maioria abandonada pela tripu-lação devido a falhas mecânicas ou danos sofridos em combate. Os alemães eventualmente consertaram estes tanques, pintaram com sua camuflagem e foram usados contra os soviéticos sob a designação PzKpfw KV-1A 753(r) (para modelos 1941 capturados) ou PzKpfw KV-1B 755(r) (modelo 1942). A maioria dos tanques era utilizada com seu armamento original, mas a decisão foi feita para

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modificar os KV-1 capturados insta-lando armas alemãs e outras modifi-cações. O resultado foi designado PzKpfw KV-1B 756(r) e foi baseado no KV-1 modelo de 1942 com uma torre fundida e apliques de 25 mm de blin-dagem. O canhão soviético de F-34 de 76,2 mm foi removido, e o canhão alemão KwK 40 L/43 de 7,5 cm foi colocado no lugar junto ao novo de-sign de mantelete vindo do tanque médio PzKpfw IV Ausf.G - isto mudou significativamente o poder de fogo do tanque. Outras mudanças incluíram a

cúpula do comandante, vinda do tanque PzKpfw IV com uma escotilha de duas partes, ventilador no topo da torre retirada do tanque médio T-34 mod. 1942, e uma cesta de utilidades no deque traseiro. Somente um PzKpfw KV-1B 756(r) foi produzido. Ele foi anexado ao 204º Regimento Panzer, uma parte da 22ª Divisão Panzer, e foi utilizado opera-cionalmente em 1943 na batalha de Kursk. Seu destino é desconhecido.

Numa das atualizações futuras iremos adicionar o "Emblema da 22ª Divisão Panzer"

ao War Thunder:

Criado por Branislav "InkaL" Mirkov

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No.1 Fighter Squadron, Irish Army Air Corps em Baldonnel, Irlanda. Camuflagem criada por CmdNomad | Download

[FORÇAS AÉREAS] Corpo Aéreo Irlandês 25 junho - Autor: Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder A origem da aviação militar na Irlanda é sem igual. Quando o governo britânico iniciou diálogos com o Governo Provisório da Irlanda do Sul em 1922, quando o líder revolucio-nário Michael Collins requisitou uma aeronave para ser extraditado de Londres pioraria o nível do diálogo. A aviação irlandesa nasceu com a compra de um único biplano Martin-syde Type A. Em junho de 1922 o quartel general dos serviços aéreos irlandeses em Baldonnel cresceu para 13 aeronaves e 14 pilotos. Em 1924 as forças de defesa irlandesas foram oficialmente estabelecidas. Em 1928 o primeiro voo transatlânti-co de leste para oeste colocou a aviação irlandesa no palco do mundo. Não somente o voo foi lançado de

Baldonnel, mas o comandante oficial do aeródromo - o comandante James Fitzmaurice - se juntou à tripulação alemã em seu voo de 37 horas para a Gronelândia. Durante o período en-treguerras ocorreram mais desenvol-vimentos do corpo de aviação ir-landês quando, a partir da adoção bem sucedida do esquema piloto cadete, um esquema de garoto ap-rendiz foi introduzido para equipes terrestres em 1936. No mesmo ano se estabeleceram as linhas aéreas nacio-nais da Irlanda, Aer Lingus, que ini-cialmente compartilhava Baldonnel com o Corpo de Aviação Irlandês. Com o início da guerra na Europa, a Irlanda estava em posição favorável de se manter neutra, apesar do esta-do de emergência ser declarado pelo

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governo irlandês. O Corpo de Aviação Irlandês foi encarregado de patrulhar o espaço aéreo e linhas costeiras, ciente do fato que as aeronaves britânicas e alemãs se combatiam somente a algumas dezenas de quilômetros de distância. Na época a aeronave mais moderna do Corpo de Aviação Irlandês era o Gloster Gladia-tor, dos quais somente quatro foram supridos pela Grã Bretanha. Outras aeronaves incluíam o de Havilland Dragon, Supermarine Walrus, We-stland Lysander e o Avro Anson.

Air Corps Avro Anson C.19 em uso de

1946 a 1962

Enquanto ingleses e alemães comba-tiam, 163 aeronaves estrangeiras fizeram pousos forçados na Irlanda; não somente isso criou cenários inte-ressantes com tripulações britânicas e alemãs sendo internadas próximas umas da outras - as vezes em edifícios adjacentes - mas também permitiu equipes terrestres do Corpo de Aviação Irlandês oportunidades para criar métodos de arrumação e, em alguns casos, capaz de voar e adicio-nados ao contingente do Corpo de Aviação. Deste jeito, o Corpo de

Aviação Irlandês começou a operar seus primeiros Hawker Hurricanes que, ao lado de seus Gladiators, fo-ram usados para interceptar e abater dezenas de balões de barragem que se soltaram e voaram à deriva através da Grã Bretanha e alcançaram a Irlan-da. Após a guerra, com o fim de embar-gos e menor necessidade de aerona-ves militares pelo mundo afora, o Corpo de Aviação Irlandês estava em uma posição melhor para importar aeronaves mais modernas. Hurricanes foram substituídos por Supermarine Seafires que foram aposentados da marinha para economizar peso e em 1956 um treinador de Havilland Vam-pire se tornou o primeiro jato militar irlandês. Após o inverno severo de 1962/63, foi adicionada uma divisão para aviação de asas rotatórias com a alocação de helicópteros Alouette III para busca e resgate. Após um período de expansão nos anos de 1970, a capacidade principal do Corpo de Aviação Irlandês se en-contra em sua frota de asas rota-tórias, aeronaves de transporte e patrulha marítima.

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Numa das atualizações futuras iremos adicionar as Roundela da IAC & o emblema do No. 1 Fighter Squadron IAC no War Thunder:

Decalques feitos por Colin 'Fenris' Muir

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Wallpaper 1280x1024 | 1920x1080

[EVENTO] Blue on Blue 26 junho - Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz Em 1917, as Forças Expedicionárias Americanas lideradas pelo General John Pershing chegou a França para participar na luta contra a Alemanha na Frente Ocidental da 1ª Guerra Mundial. Foi aí, que os Americanos viram pela primeira vez os novos tanques leves Renault FT-17. Esta máquina recolucionária foi vista como perfeita para a nova Força de Tanques Americana que estava prestes a ser criada. Em 1918, graças a compra da licença, os Americanos começaram a produção em série do seu próprio FT-17, conhecido como o M1917. Esta

máquinas, juntamente com os tanques pesados Mark VII formariam a espinha dorsal da Força de Tanques Americana. No entanto em 1920,tudo mudou. Com a aprovação do Acto da Defesa Nacional, a ideia de produzir um tanque pesado foi abandonada. Em vez disso, os designs seriam para ser um dos dois - um tanque leve de 5 toneladas e um tanque médio de 15 toneladas. Esta decisão abriu o cami-nho para inúmeros projectos, protóti-pos e modelos-piloto produzidos por construtores Americanos, no entanto o progresso era lento devido às gran-

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des restrições de um pequeno orçamento. Também, os conflitos em relação ao devido uso dos tanques - enquanto muitos oficiais acreditavam que tanques deviam estar limitados a papéis de suporte à infantaria, o Ge-neral Douglas MacArthur, Chefe do Executivo do Exército dos EUA, supor-tava a noção que os tanques deveri-am ser usados pela cavalaria em ofen-sivas rápidas. Pelo facto de a Cavalaria não poder usar “tanques” uma nova definição para veículos blindados surgiu - o “Carro De Combate”.

Modelo FT-17

“Carros de Combate” nos termos actuais podem ser dificilmente consi-derados como tanques – rápidos, blindagem ligeira e armados com armamento de baixo calibre. Em 1930, 2 projectos foram desenvolvi-dos em simultâneo para a cavalaria e o exército – era suposto a Cavalaria ser fornecida com o piloto T5, mais tarde conhecido como o Carro de Combate M1. Enquanto extramemen-te rápido (com uma velocidade máxi-ma de 72 km/h em terra batida), estava armado apenas com três me-tralhadoras (1 .50 cal. e duas .30 cal.) e a sua espessura máxima de blin-

dagem era de apenas 16 mm. O Exér-cito interessou-se primeiramente pelo Carro de Combate T1 desenhado por Walter Christie, mas decidiu mais tarde não dar seguimento ao pro-jecto. Os projectos de Christie foram, no entanto, escolhidos pela União Soviética, que então procedeu à pro-dução da série de tanques BT. Nos EUA, o Exército escolheu o protótipo Tanque Leve T2 para ser produzido em massa. Padronizado como M2, ele viria a ser o tanque principal da era pré-2ª Guerra Mundial. Mesmo assim, os novos veículos esta-vam armados com metralhadoras de caliblre .50 no melhor dos casos, que os relegou a papéis de suporte à in-fantaria. A experiência da Guerra Civil Espanhola ressoou pelo Executivo Geral Americano, visto os relatórios provarem, que um tanque deveria estar armado com um canhão para alcançar sucesso em batalhas contra blindados inimigos. Isto preparou o início do design to Tanque Leve M3. Entratanto, o Exército Americano rapidamente começou a modernizar os seus Tanques Leves M2 para a versão M2A4. Essa versão tinha uma arma de 37 mm como armamento principal, substituíndo a metralhadora M2 .50 cal, e também uma amelhora-da blindagem. Entretanto, o protótipo T7, que se tornaria no Tanque Leve M3, começava a ganhar forma. Os testes confirmaram a prontidão do veículo para combate, e foi enviado para produção em série em 1941. O novo Tanque Leve M3, apelidado de

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“Stuart” ou “Honey” pelos Britânicos, iniciou combate em Novembro de 1941 no Norte de África. Aí no entan-to,, ele sofreu grandes perdas e não era do agrado dos Britânicos, princi-palmente pelo armamento. Os tanques Stuart e M2A4 também par-ticiparam na Campanha do Pacifico, combatendo nas Filipinas e em Gua-dalcanall – ai, no entanto, combates entre tanques eram raros de se ver devido ao terreno desfavorável. O M3 deu provas dele mesmo em Gua-dalcanal, largamente multiplicando o poder de fogo usado contra os Ja-poneses pelos USMC. As críticas nive-laram e o M3 foi notado, e em pouco tempo uma versão amelhorada to tanque - o M5 - surgiu. Mesmo assim a aparência do M5 não resolvia o desatroso poder de fogo - o tanque ainda era equipado com uma arma de 37 mm, que relegou o seu uso para missões de reconhecimento e suporte de infantaria. No entanto, um novo tanque leve estaria brevemente a caminho.

Armoured Car М1

Baseado em relatórios de combate do Norte de África, o Departamento de Material Bélico depressa liberou uma

especificação para um novo tanque leve. Ele teria como armamento uma arma de 75 mm e estaria equipado com o máximo possível de peças do M5 para facilitar a manutenção. Em 1943, o protótipo T24 foi apresentado e depois de mais testes, foi adoptado pelo exército americano como o Tanque Leve M24. A produção começou em 1944, e pelo facto de muitas Divisões Blindadas não terem conseguido substítuir os seus M3 e M5 antes do final da guerra, o M24 foi usado mais tarde na Coreia, no entan-to rapidamente provou ser inadequa-do contra os tanques médios T-34-85 usados pela Coreia do Norte. O M24 também participou em batalhas na Indochina, onde foi usado pelos Fran-ceses no cerco de Dien Bien Phu. Mesmo antes da Guerra da Coreia, os EUA já trabalham num substituto com um design mais moderno. O protótipo Tanque Leve T37 abriu o caminho para o M41 Bulldog. A nova máquina estava armada com um canhão de alta velocidade de 76 mm, e era capaz de disparar uma grande variedade de munições, inclusive a Armor Piercing Discarding Sabot (APDS). O Walker Bulldog veio tarde para ver uma larga parte da Guerra da Coreia, no entan-to, ele participou na Guerra do Viet-nam, onde foi usado pelo Exército do Vietname do Sul como substituto do M24 Chaffee. O Bulldog tinha também os seus contras. Não era económico a apenas um pequeno número de aeronaves conseguiam o transportar. O E´xercito Americano tentou mais tarde criar novos tanques

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para substituir o M41 - principalmen-te o T71 e o T92 – mas esses designs nunca ultrapassaram a fase de pro-tótipo.

М3A1 em Guadalcanal

A aparição do tanque médio T-54 rapidamente fez surgir a questão sobre o melhoramento da arma do M41. No entanto, uma enorme quan-tidade de novos designs fez com que o Departamento de Material Bélico cancelasse os planos de melhoramen-to da arma do M41. Em vez disso, um novo tanque leve seria desenvolvido. Depois de quase uma década, um novo design da Cadilac capturou a atenção dos Americanos. Apelidado de XM551, o novo tave tanque viria a ser armado, não com o convencional canhão de alta velocidade, mas uma arma de cano curto de 152 mm, capaz de disparar as MGM-51 Shillelagh ATGM. Deste modo, o novo tanque teria uma chance em combate contra os tanques principais e pesados Sovi-

éticos.Depois de longos testes e con-stantes mudanças nos designs, o novo tanque foi posto em serviço em 1967, sobre o nome de M551 “Sheridan”. Ele depois participou na Guerra do Vietname, apesar de as tripulações nunca terem disparado uma ATGM sobre o inimigo devido ao carácter de suporte de infantaria da sua missão. Os Sheridans a combater no Vietname sofreram bastantes perdas devido a minas anti-tanques, que facilmente abriam o chassi em alumínio do Sheridan. Depois do Vietnam, o Sheridan foi usado pelo Exército Ame-ricano na Operação Just Cause (Causa Justa), tal como também na Guerra do Golfo. Os últimos Sheridans foram removidos do inventório em 1996. Actualmente, o M2 Bradley IFV e o M1128 Stryker MGS preenchem os lugares normalmente ocupados por tanques leves no Exército Americano.

М24 Chaffee

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T49

Numa das atualizações futuras iremos adicionar o emblema "Wolfpack" do 15th Tank

Battalion, 6th Armored Division no War Thunder:

Decalque feito por Branislav "InkaL" Mirkov