CONTRA ALEI PROMESSAS FORA DA LEI W CARTAS ABERTAS...

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Anno III—N. 835 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE ASSIQNATURAS Anno 30I00O tíolsmezet 181000 Numero atrazado 100ril* CARTAS ABERTAS Orande Germano. Representando n consciência ropublica- na, ini-cra olvidada, que nao 6 ouvida nc-iu cheirada nos conciliabulos da poiilíca, etvuesto a lua possanto voz, no augusto rcMiiio da C.nmara, paru denuncl&res d nação as r-slrepoiias vnndnllcn-i do padre Celestino, moderno Savanarola, qne esta qiii-imando.no Recito, bíblias protcston- tes. Clamaste, com to'o o vigor do teus pul ni("rs hercúleos, em nomo «ta libcrdado de consciência, em nome da liberdade de crenças, garantidas pela Constituição, para qne as tuas altisonantes palavras, roi tadas do indignação, eehoassem, no paiz inteiro, do Rio Orando ao Para, como «lisso o mavioso Enòas Martins, ce- lebrando a recente vicloria diplomática do nosso Cassiano, cm Montovidéo, trdn- snli-.tatieian.lo uni brado das almas, sin- corarhente republicanas. Pi rettnisses, num feixe luminoso, todas as almas, sinceramente republicanas, in- ciusivo a tua o a minha, desconfio, meu raro Germano, que cilas formariam uma minoria ridiculi-sima, comparadas com o in ...enso acervo dos quo o nao são, ou n in são coisa alguma; essas myriadcB do aitninlias pacatas, accommodaticias, mu- das e caladas, que nâo protestam, e vão explorando a Republica, como parasitas encr-i-ndos era dorso de baleia, sem .so lhes importar o rumo que o monstro lova, se mi-rgulha em profundezas abysmaos, be .~iilir.na.la agitado cm ondas tempes- ttiosas ou sa navega ora mar do rosas. 13, não somente protestaste, como per- cíbesU; no »tuidalismo do frade, patroci- nado polo bispo do Olinda, uma repre- salia as censuras calorosas feitas no pr.r- lamento, á eloqüência sebastianista da- qn.llo egrégio prelado. Ao teu protesto, dirigido ã bancada pernambucana, respondeu o amigo J. do Mello, garantindo que as autoridados do Leão du Norlo saberiam cumprir o seu dever. Não se sabe, com certeza, si esse feroz padre Celestino incinerou bíblias proles- tantos, porquê a queixa diu.anou deori- gêin suspeita, de um padre protostante, rrceioso de que a chamma dos sagrados livros V.i ti'..s.uiU5q,M.a. as reverendas barbas, suas e dos seus sectários; mas, admittida a veracidade do caso, nada ha qne estranhar: taes actos do intolerância nasceram cem as dissidências espirituaes, as rixas de frades, a antiga disputa pela propriedade das chaves do reino do Céu, rixas que mais sangue tôni custado áhu- manidade. O padrt Celestino e3tá fazendo com as bíblias, o que Luíáero perpetrou comas bulláà. Atravez do tompo e do espaço, r;ão sc desfigurou o mesquinho espirito sectário; muito mais acerbo o intransi- isento nos padres das múltiplas cores c Z itio.s do protestantismo. "{ão tem, portanto; razão do ser a tua . :::?;.*: as religiões positivas se altri- /¦."o, a posse de verdades absolutas, quo ni.- podem r.er partilhadas. O Deus, uno, indivisível, não pôde estar em campos optiostos; nem ô possível acconder nma vela a elle o outra ao diabo, como faz, com inestimáveis vantagens para o corpo e paru a alma, muita gento limpa, quo tu c eu conhecemos. ura, o padre Celestino, no seu-ardor pela causa do calholicismo, entendeu que as lulilias falsificadas, profusamente e i- tailiso, largamente divulgadas pelo pro- t.siantismo, constituíam um perigo tre- niendo para as puras o ingênuas conscien- cias : eram arma terrível contra adoutri- rc. da ogíèja, único interprete «ias sagra- tias letrus.c empregou contra o adversário d processo mais efficaz e mais expedito, eliminando pelo fogo os. seus meios de propaganda; Nos, (iuo falamos em nome da conscien- cia republicana, testemunhamos sem tu_ir nem mugir actos de intolerância nniiio mais cruéis e muito mais inúteis. vimos o crÊ ou morre elevado á altura de um principio ; e, ainda em os nossos plácidos dias de tregoa dos excessos de intolerância política, somos, de vez em quando, sacudidos pela noticia de elimi- n-.çOes, não do livros perigosos, mas de adversários intransigentes. Agora mosmo leio, num jornal do Ceari, que o cangaço a que deu caça o presidente Alencar em 1838 e, erguendo o collo, ainda unia vez, foi quebrar-se de encontro u energia de Silveira da Motta e Antônio Marcellino, volta em fúria e tenta perpé- tuar-se nos desolados sertões do senador Aecioly. Em dois mezes aceusa a referida folha a belleza do seis casos de elimina- çie- humanas, na Barbalha, tres, em ai- gtiu.as semanas, no Jaguaribe, quatro, em s. Francisco e Trahiry ; assim como cs foilus do um Orlando furioso, que não é (.«ürp, í; pagou com a vida a sua mania Bosaaiinii..' O Ceará—ô João Brigido quem escrovo— alruvéasS uma situação affrontosa ; o go- vir no tardo attonderã ãs medidas quo são ¦ e mister para reorganizal-o. Pas- m i o período agudo das revoluções, para começar o das revolias pessoaes. K nenhuma alminha, sinceramente rc- publicanh,se ergue na Câmara para pro- il»«'ar essa barbaria, que vae queimando viiUMpreciosiiá, cora omésmo desembara- r.iço do padre. Celestino, cremando bíblias falsa.*.. I'en.«.as talvez, illustro Germano amigo, que ;. população dos outros estados vive ns -k-heiosa paz qno desfruetam os teus f-.-iizardoa patrícios, inclusive os trosentos m.! ,'.OHlhoiicbs,todos muito garantidos da liberdade de conservarem a cabeça ligada a¦¦ c.rpo, tt, dentro desto envolucro, a ai- pia, rim plena serenidade de crenças e iik-as, e por isso te assombras, profunda- mente indignado, com o facto de um pa- di" fanático supprimir bíblias em vez de I' r:;r, íiimmariamenle, em piedosos au- los na ré, oshereges infiltrad« sdo doutri- na.i diabólicas. ' P»d o pensa, com muito acerto, que é melhor | revenir do que punir; o o melhor meio de provonção o eliminar o instru- Qno fará a policia do J. de Mello, para fluem íippollaste, em nomo da consciência reiiiiKiicana ? K ¦-<> crime de queimar livros, em holo- ci.nsto ã catholica, não foi capitulado ho (,'(idi«o Penal. Nuo lias de oxigir, tu, que possues um coração maior do que o teu grande corpo, que o padre Celestina expie o seu nomim crimen com a jjCna t)0 Talião, como Sa- van ir,i|a pagou a sua insania de erguer a voz inspiruifa contra 03 desmandos sen- BUaes du Ronascença.queimando, na praça publica, primores do engenho humano, as obras d'arto dos postas, dos pintores, oos e.sculptures, incomparavelmente maia Preciosas do que meia duziu do livros ba- «ates, nos jjuces o nuo menos se sacrifica * a nossa querida língua, estropiada em Intragáveis Iraducções macarrooloas. Que poderá fazer n policia pernambu- Canu para cohibir os excessos do padre Ceiestinoe sau cumplice.o bispo de Olinda, (¦ara evitar oa ataques ardentes a essa .'¦ ... . - . .-¦ : .... , . ¦ .'i liberdade do crenças, qne nunca existiu, não oxiste. nem existirá jamais, soja no terreno religioso, soja no lorrc-no político ? Nao Im oulro meio senão aconselhar no padre protcstnntu a reprosalla legitima— queimar, por sua vez, tantas bíblias da vulgata qunntas forem as protestantes In- cinoradas; ou, como extremo desforço, queimar, em ofllglo, folto um Judas, o au- dacioso o fanático padre Colcatino, dc- pois do um oloquonto sermão Bobro o tex- to : Quem com forro fore, com ferro scrã forido. E, assim, nada ficam devendo ura no outro. Liquidam-se os melindros do con- Rcicncia com um reciproco churrasco do bíblias, cropitando inflaramòdas cm sa- gradas fogueiras Inquisitorlaes. _*_ Aceita, grando Gormano, um consolho do amigo : para bem de todos, dos para- sitas, que so nutrem Insaclados no dorso do cotuceo inormo, na sua ingenuidade do monstro, inconsciente da própria força estupenda ; não faças bulha em torno do assumptos escabrosos. E's capaz do des- pertar, imprudentemente, a conscioncin que dorme, anestbesiada, nos mais Íntimos refolhos das almas, sinceramente repu- blicanas. Pojucan Tópicos e Noticias O TEIMO Céo continuamente envolvido em tênue ne- voelro o dia a mlu.lo varrido por ventos v.iG rios, tal foi ode n jatem, que levo uma tempo- ratura mínima de M,i e ma.tr.tma de 25,0. A POLÍTICA VERDADE E DESENGANO Procedendo-se, na Câmara dos Deputados, á votação do projecto que augmenta venci- mentôs de juizes federaes, oppoz-se i sua pas- sagem o leader do governo, sr. Cassiano dr. Nascimento, porque, disse s. ex., é gravíssima a situação, nem é oceasião azada para a Ca- mar.-i use entregar ao luxo de augmentar veri- cimentos a quaesquer funecionarios» e revelou que o relator da receita, sr. Anísio de Abreul lutava com diiüculdades para conseguir o de- sejado equilíbrio na organização orçamentaria. Acudindo A tribuna, o sr. Anísio de Abreu disse que, relator da receita, membro da cum- missão de orçamento, com o conhecimento que tem das " circunstancias diflkeis da fazenda publica e dos ônus que sobre ella pesam » não p dia approvar, e pedia se não approvassem, medidas que, como aquella, mostram a orien- t.ição que a Câmara parecia disposta a seguir para augmentar continua c injustiticadamente a despeza publica,» E' mais uma confirmação cabal do que an- damos aqui a sustentar. São dois membros do Congresso, honrados com importantes commis- sõesi, qúe, em nome da Nação e da Republica, invocando-lhcs os a!t09 interesses, exigiram da Câmara poupe ao Thesouro Publico incompor- taveis dispendios. Das revelações de um c das declarações de outro rcsalta a certeza de não bastarem para o equilíbrio orçamentário os impostos actuaes. Portanto, aos ouvidos dos que, sob o enorme peso dos impostas creados para cumprir obriga- ções assumidas pelo paiz no estrangeiro, esta- vam esperançados em algum allivio que de certa maneira osdesopprimisse, as palavras da- quelles representantes da Nação soam como tristissimo desengano. E é em tão desoladoras circumst.1nci.1r1 que o próprio governo anda a projectare promover in- titulados melhoramentos e reformas que nos custarão ainda maiores sacrifícios. Façamos votos para que venha afinal do Congresso o correctivo ao desvario do governo que nos malsina. QU Vidal HONTEM*" Despacharam cora o presidente da Rc- publica os ministros da guorra o da ma- rinha. O prosidento da Republica assignou o decreto reformando o alferes do 31* bata- lhão do infanteria, Pedro Rufino dos San- tos, visto ter attingido à edado para a re- forma. Cora o presidente da Republica estive- ram o deputado Rodrigues Lima o o dr. Moncorvo Filho. Os engenheiros Gozar de Campos o Par- reiras Horta, nomoados ante-hontem para os cargos do director dos Telograplips o director da secretaria da viação. foram agradecer ao presidente da Republica a escolha do seus nomes para exercer aquel- les lugares. O general chofe de policia interino desta Capital estevo om conferência com o pre- sidento da Republica. O dr. Paula Guimarães, presidente da Câmara dos Deputados, estevo no The- souro Foderal. Como não ostivesse presente o dr. Leo- poldo do Bulhões', s. cx. entendeu-se com o sr. Arthur—werton, secretario daquelle ministro. Alguns membros da commissão do or- çumento da Câmara dos Doputudos esti- veram cm conferência com o ministro da justiça, sobre reformas do quo carecem algumas repartições annexas a esto rui- nistorio, cujas despezas provavolraente serão orçadas na próxima sessão. O sr. Velarde, ministro do Peru, esteve em conferência com o barão do Rio Bran- co na secretaria das relações exteriores. Com o visconde de Cabo Frio conferen- ciou o sr. Camelo Lampreia, ministro de Portugal. Pelo prosidonto da Republica foram as- signados os decretos seguimos relativos ao ministério da marinha: nomeando : o capitão tononto João dc Perottso Pontes para o cargo do capitão do porto dn Bla- ta.lo do Espirito Santo; o capitão de mar e guerra .fosô Pereira Guimarães para commandar o enconraçado Floriano; o capitão de fragata Irenio Américo da Costa para exercer o logar de immediato do mesmo encodraçadp; o capitão tononle Frederico da Cruz SrauSu jjiurn 0 logar dc immediato do vapor Carlos Gomes ; o ca- pitão tenento Affonso da Fonseca Rodri- guos para commandar o aviso Carioca; o capitão rie fragata Arthur José dos Reis Lisboa para commandar a tlotilha do Matto Grosso; o capitão do fragata Can- dido Floriano da Costa Barretto paraexer- cer o cargo de inspoctor do Arsenal de Ma- rinha do Ladario, no Estado de Matto Grosso; exonerando: o capitão de mar o guerra Ruymundo do Mello Furtado de Mendonça do logar de col .mandante da flotilha de Matto Grosso; o capitão de fragata Julio Alves de Brito do comman- do do cruzador lorpodelro Tupy; o capi- lüo do fragata Arthur Josò dos Heis Lln» boa do immedlalo do encournçado Elo- riano; o cupllfto do fragata Aloxondro B-iplIsln Frunco do enrgo de Inspoctor «lo Arsenal de Marinha do Ladario; o capi- tljo do mar o oiicrra Francisco Carlton Monlanarl, do logar do commandante do encournçado Floriano; o capitão do frn- «ata Irenio Américo da Cosia dc Immo» «liato do vapor Purús; domlttindo do for» viço da Armntla o commirsarlo do 5* cias» se guarda ninrinlin Foliciselmo Amaro da silvu; promovendo: a 1* tononto purantl- guldade o 2* Amorico do Azovedo Mar- quês; a 2" tononto» os guarJuM luarluha confirmados Luiz Autran do Aloncaítro tíMça, Eugênio do Rosário Cardoso o Jo2o Cândido Brasil Junlor. Pelo deputado Rodriguos Saldanha foi apresontndo na Câmara um projecto do loi modiiicando o rrgulamonto approvado polo «lecroto n. 2885 do 25 do abril de 1898, nu parto relativa nos vencimentos o chis- sitlcação dos engenheiros fiscaos das estradas do ferro. O projecto foi hontem mesmo julgado objecto do deliberação. O goneral Marinho dai Silva, comman- «lanto do 4* districto, acompanhado do sou secretario, capitão Pinto Seldl. o sou aju- «lante do ordons, segundo tenento Ortegat Brabosa, visitou a Ene Ia Naval.ondo assts- tlua diversos exercícios feitos pelos alitm- nos, lendo recebido a melhor impressão. S. ox., accoilendo ao con*.ito cio contra- almirante Huet Bacellar, director do cata- bclociraento, jantou na residência doste, na Ilhadas EiixndaB. No trajocto, do cães do Arsonal de Ma- rinha para a ilha o vico-vorsa, foi o gono- ral Marinho conduzido era lancha da Es- cola Naval, a cujo bordo acompanhou s. ox. o guarda marinha Mario da Noro- nha, ajudante de ordens do contra-almi- ranto Huet Bacellar. CAMBIO Cama ofdclr.l PraçasSO d'» A' vista sohre Londres13 l|T! 1163|t>l » Parisl»2 ,!).» » Hamt.urgo973 %2 » Itália:a7 Portugal370 » Nova-York1.120 Ouro nacional em vales por l»UO0~ 2 263 Hanenrio12 121132 soBEna.vos.7., insma Rendaria tKandfsn Rendado dia i a 22 de setembro.. I.37C:706J3ÍÍ Idem do dia 23: Em papal i37.257.oo- tim ouro 47!3I9»B34 "Í.B6ÍÍÍ13I215 Em egual período de 1902 4.775:7il<3ü8 ²«^—,•—¦ ^1 _»¦ . I æ—¦_»"- —— HOJE -¦¦_i ii.snnn_.m_' ¦_—_, O dr. J. J. Seabra, ministro tia justiça e negócios interiores, darã audiência pu- blica om sua secretaria. Roune-se, ãs 3 Íj3 horas a commissão organizadora da Exposição Internacional de Apparelhos a Aloool. Reunc-so ãs 2 horas da tardo o Conse- lho Superior da Sociedado Auxiliadora da Industria Nacional. O Instituto Hahnemanniano do Brasil rcunc-so cm sessão ordinária. F.stã de serviço na repartição central de Policia o Jr. 2. delegado auxiliar. MISSAS: Rsmm-se ns seguintes; por alma do d. l.íiizà Fausto Símonmiii, ás 0 Ii_ lioi-as, nn ogi-ejn S. Francsco do Paula; do Josi:'da Silva Cai. dozo jiiMon, as 3 horas, na freguezla de N, S. da Grorla.'____«__ A' NOITE: LTniCO.—A opera £<i Traviata. APOi.l.O.— Unlca representação, O hotel do livre cambio. 8. JOSÚ*.— A Toutinegra rio Templo. IMltoiiil. Esncdtnculo variado. CASI.W— Progi-amma attraliento. O sr. Seabra, a propósito dos ma- chinistnos da Companhia do Gaz, teve oceasião, segundo declaram os seus in- timos, de atirar umas daquellas pha- ses, que elle acompanha sempre de um gesto largo o soberano. —Si fosse ministro da viação res- cindiria o contrato da companhia... Ahi está a harmonia e lealdade que existem no governo do sr. Rodrigues Alves: um ministro a lançar censuras ao collega. E' verdade que o presidente da Rc- publica não perde também por espe- rar: o sr. Seabra é homem para falar até de si próprio... E nem será esse o ultimo gesto do sr. Seabra... AMAIS pura o mais saborosa m antelga na- cional ó a que so vendo a t»Q0o o Itilo na Lei te.-ia Campo bclto.ã rua (lom-alves Dius íi. BARROSO A data do 2'i du setembro do 1903 rolem- bra um dos factos mais iutimamonto liga- dos ás iramorredouras tradiçòes da ma- rinha de Guorra Brasileira: faz bojo cem annos quo nasceu o almiranto B-uto.-ío, barão do Amazonas, o héróe da epopéa de Riachuelo, quo, em 11 do junho'do Itjlfâ, gravou uma das paginas mais bellas d a historia pátria. CURA a Insomnla, um somno calmo, cura a prisão (Je ventre, sem ser laxante nem purgatlvo, Paiustnna. Ourivos 86. Fala-so que scrà nomoado commandante do 3' districto militar, com sèàa na Bahia, o geiier..l Hermes da I>'uiiseca,coiunianda!»!g da Brigada Policial e chefe do polich in- terlno. Pelo menos 6 o que, recommendando a maior roserva,communicou o ministro Sca- hra a vários amigo',. i-ii i— BLUZAS DE SEDA, novidade, desde 351, na irasa üas Fazoniias Pretas, Ourives 20. Pra.;os do semana. ACADEMI_ MONiL DE HEDICiA Terá logar a sessão ordinária hojo, ãs 8 horas da noite, no Gymnasio Nacional, tomando posse o membro honorário dr. João Pizarro Gabizo. O dr. Austrcgesllo fará ura interessanto estudo sobre a Cou- ba, com demonstrações microscópicas. Na segunda parte serão votadas as pro- posiçOes sobro a prpphylaxia do impa- íudismo offohrciifas pelo dr. Fajardo, continuando ..'om a palavra a propósito dos— ttnnoroíi abilominues o dr. Mi- guel Pereira. A sessão u publica. A eminente artista Jann Hading chega- no vapor Magdalena no dia â o os- treará no llioatro São Pedro de Alcântara no dia 30 cora a comedia em 3 actos, de Meilhac e Halevy, Fnou-Fnoo. CAFÉ GLOBO Hua Sete do Setembro n. 63. Em telegramma enviado hontem ao mi- nistro da viação, o delegado do Thesou- ro em Londres diz tor a firma C. H. Wal- ker & G. feito o deposito da quantia do £5.000 libras na delegacia il-.rul «m Lon- dres, importância da eaaçüo em dinheiro para a asslgnatura do contrato doa mo» lhoramcntns do porto. A canção era do 160.000 libras mas, comoosr. Walkor nSoa poudo olTectuar, reduziram a 85.000, ficando oretto em ma- torlal o machinismos, que ainda não so viu o cujo valor ninguém conbeee. POLÍTICOS cigarros- V.ailo-Anihr» TELE0RAPH03 O dr. Caetano Coser de Campos aasu- min hontem o logar do director geral du repartição dos TelegraphdB. CARTÕES postnes -grsnd«s novldados. Pa- pelam Ferdinando Ad Silva _ C Ouvidor 15. A' Câmara dos Deputados, foi dirigido polo dr. Francisco Alves do Lima Filho um requerimento pedindo isenção de dl» roitos para o material destinado a oxpc- rloncias do apparelho d.'eua invenção denominado Bomba AutoniiiHca Marítima e para Poços, destinado & irrigação o dessocação do terrenos ãgricolus, abas- tocimento d'agua, extraoção d'agtta do mar, ele.< JUSTIÇA FEDERAL Foi honlom ultimada na Câmara dos Deputados a votação do projecto quu croa no Districto Federal mais uma secção da justiça federal. O artigo 14,elovando os vonciraentos dos juizes, foi doslacado na votação, não obstante os protestos levantados na ves- pera por alguns doputados. A requerimento do sr Anísio de Abreu foi concedida votação nominal. A favor do artigo votaram apenas 15 deputados c conlrnlOn A rejeição doste artigo faz suppor quo ecrã também rejeitado, quando submoíti- da a discussão especial, a emenda nug- montando os vencimentos dos juizes seccionaes dos Estudos. MERCÚRIO - Seguros Hospício lt!. Chamamos a attonção para as bellas ox- posições nas vitrinas, da Casa das Fàzeü- das Pretas à run dos Ourives n. 23, i!5. O ACRE Sob a presidência do dr. Rodrigues Al- ves reuniu so bontom,áll|3 horas da tarde no palácio do Catteto, todo o ministo- rio, para tratar da questão do Acre, assia- tindo ft conferência o dr. Assis Brasil. O barão do Rio Braticó, tendo julgado conveniento pôr os seus collogas ao cor- rente dos prinçipáés detalhes da questão, promoveu a reunião colldctivado minis- terio. Apezar do sigillo guardado por todos os mimstros,podemos informar nos nosso» leitores-quo o ministro do oxtorior oxpoz ns condições cm qno-se acha a questão o roferiu-sn ás propostas apresentadas pola nossa chancellaria e ao acolhimento que tivoram por parte da Bolívia. O barão do Rio Branco deu conta da conferência realizada segunda-feira com os srs. Giiachallno Pinllia, ministros da Bolivin,o Assis Brasil, nosso ministro em missão ospeciai edo que nííla ílcou com- binado. Ao qno pároco,a Bolívia está exigente e era troca do território do Acro dessj» grandes concessões; entro ellas quer a cosoão do um território, dois porlos, um dos quaes situado no rio Amazonas, a in- demnisação do um milnão do libras o a promessa da construcçâo da ferro-via Ma- deira o Mamoró. Na conferoncin Iratoti-so tambom da nttitudo do general Olynlpio da Silveira e das revelações queelie possa fazer em seu relatório. Os ministros retiraram-se da conforcn- cia áu 4 horas da tardo, deixando entrever nas physionomias signaes eyidentcs ds contrarieilades o approhonsDes, O pnmoiro a sahir foi o er. Seabra, mostrando-so bastante prooeeupado. Em seguida deixaram o palácio os srs. Bu- lhóes, Lauro Muller, marejhni Argollo e almirante Julio do Noronha, ficando o ba- rãodo Rio Branco em conferência com o prosidento da Republica, alé G horas da tardo. Villar» ° ciais «oneroso vir.lio «ío Porto v lll«_i próprio para convalescemos. Publicámos, em um dos nossos arti- gos, que o arranjo com a Bolívia, de modo que desnpparcçam todas ás suas pretenções sobre o Acrei, nos custaria tres milhões esterlinos, A Noticia, hontem, ao dar conta da reunião collectiva do governo,pro- movida polo barão do Rio Branco, publicou que a indemnúação á Boli- via importaria cm um milhão de li- bras, e grypliou a palavra millião,com o intuito «le mostrar que essa impor- tancia ficava muito aquém dos tres mi- Ihfies de que tínhamos filado. Pois bem : é a própria Noticia quem se encarrega de nos dar razão. Imme- diatamente após o período gryphado menciona, entre 2S obrigações que o Brasil assume—a construcçâo da Es- trada de Ferio Madeira' e Mamoré. Quanto custa essa estrada ? São orça- das em mais de dois milhões esterlinos. Estão ahi, portanto, mais de tres mi- lhões que desembolsamos afiin de pôr termo á contenda com a Bolívia; ASCHOFF & CUlr»LE.sii(*.CHS90resdoJa'nes Mltelieü & c, Ouvidor n 53, rito do Janeiro-, Direita n. I, S. Paulo. ORÇAMENTO DO EXTERIOR Na reunião do hontem da commissão do orçamento, da Gamara dos Doputados, trãtóu-so do parecer sobro as emendas apresentadas ao orçamento do exterior em 3- discussão. O sr. Cassiano do Nascimento quo, na ausência do sr. David Campista, fleou in- cumbido do relatar o projecto, trocou idéas com os seus collegas acerca do pa- recer, promeltcndo apresentar hoje o sou trabalho.\ Estovo bontem muito concorrida a Ex- posição Gemi de Bellas Artes quo comi- nua aberta iodos os dias, das 10 horas da manhã ás 4 da tarde. CAFÉ'E CHOCOLATE.SôOoMolnl.ods Ouro- Exames de preparatórios A Critnara dos Deputados votou houtem os parecores da commissão de instrucção e saude publica, relativamonte aos exa- mes do preparatórios. Um dos pareceros, o da maioria da com- missão, indeferia os requerimentos dos alumnos dr>s escolas superiores ; o outro, da minoria, deferia as petições e concluía por um projecto concedendo uma segunda época de exames no corronte anno. ° Para este, o sou autor, o sr. Bricio Fi- lho, pediu preferencia na votação, o quo foi concedido pela Gamara, sendo em se- guida approvado o.projecto. A requerimento do mesmo doputado foi concedida dispensa dc interstício para o proiecto Ggurar em 3* discussão na dem «io dia da sessão de bojo. CONTRA ALEI FORA DA LEI -:...:. .,¦¦¦.¦..¦....¦::..¦¦ ... ~ •¦•?____________;-. •__*-_ -__-_____..-¦ •..¦_---_--^___^-_i-_______i-_^_-___-_________-«____________^__^¦:¦¦:'¦*-"': -r'.['--'--''9-V Infertendo a ordem do nosso pro- gramma dc hontem, começaremos por demonstrar : ²Que incluir avenidas centraes cn- tre as obras do porto & um caso dc violação da lei edo bom senso; assim como fazer as desapropriações para ellas, dc accordo com as disposições vigentes, 6 attentar contra o direito de propriedade, que a Constituição da Republica prometteu nnnicr cm toda a sua plenitude. Que d o que se deve entendor por obras do porto? Responde o art. a* da lei n. Bi) de 03 de dezombro de 1901 : - ²«t E' o governo autorisado a cobrar dos navios que se utilisarem dos portos cm que forem executados, á custa da União, obras tendentes ao melhoramento das respectivas entradas cancoradouros, a taxa de 1 a 5 ráis por kilogramma de mercadoria que for por elles descar- regada, segundo o seu valor, destino ou procedência.. Ahi ostá um texto dc lei insophisma- vel. O legislador creou uma taxa cs- pecial e deu-lhe uma applieação espe- ciai, caractorisada por estes dois requi- sitos: obras tendentes ao «melhoramento das entradas o aticoradourosz, dos por- tos c que estejam a cargo da União, Ora, de bom senso, ninguem será capaz de admittirquc as avenidas pro- jectadas pela commissão de engenhei- ros, agora arvorada cm guarda sol do governo, sejam obras tendentes ao me- lhoranientodo àúcorddottro ou da en- Irada do nosso porto. Demai?, semelhantes obras nãopo- dem estará cargo da União; pertencem, de.direito, ao município. Faltam-lhes, portanto, os dois requisitos exigidos pelo legislador para que o governo possa applicar, cm sua execução, uma taxa creada para um destino especial e muito ditlerente. Em verdade, o que sc quer crear com as novas avenidas é a industria nova das desapropriações, em que meia du- zia de aventureiros se vae fartar ácusta do commercio e da miséria do povo. Tentos perfeitamente organizada c prospera á industria das encampações, que nos valeu na Europa os foros de governo o mais corrupto do mundo. Muita gente pensava que essa ihdus- tria morreria cora a presidência do sr. dr. Campos Salles. Ao contrario, ella ahi cst.i mais poderosa e despeiada, sob a sortteira soninolencia do sr. Rodri- gues Alves. A prova é queessa encam- paçáo da Empreza de Melhoramentos, agora clTectuada, o governo passado recusou-a em muilo melhores condi- ções i Tivemos, também, cm larga escala, a industria das indemnizaçõcs.em que o actual ministro da industria e viação floreoti como advogado administrativo, desde os bancos emissores até os famo- sos burgos agrícolas, que llie assegura- ram em plena mocidade, manteiga com fartura para barrar o pão da velhice... O que vae ser a nova industria das desapropriações, ainda não se sabe ao certo, mas pode se calcular pelo extra- ordinário afinco dos ltdádores quo an- dama poríiarporvcl-a triumphante. O ministro da industria e viação decla- rou que ou presidente da Republica saticciona o plano das avenidas ou elle sc retira do governo. Isto define clara- mente a situação : o que sc quer fazer não são os melhoramentos do porto,in- dispensáveis, reclamados por. toda a gente,c sim os melhoramentos inconfes- saveis de um bando insaciável de co- medores c pandilhas I Em vão, a prudência e o senso pra- tico ponderam ao governo que elle deve, por emquanto, tratar unicamente dos melhoramentos do porto, guar- dando para mais tarde, em época me- lhor, o emprehendimento louvável de obras rie aformoseamento e hygiene da cidade; elle nada escuta, nada quer ver n.i sua cegueira criminosa,. Metter a picareta e fazer tombar qu.irt.-irões de ruascommerciaes.éuma empreitada de destruição facilima de execuur. Toda a grande.'.a da obra está em reconstruir, reparando com equi- dade e rigorosa justeza os damnos in- evitaveis por ella oecasionados. listamos numa quadra horrível de miséria. O commercio completamente acabrunhado pelos augmentos de im- postos, pelo empobrecimento geral do paiz, ii muito principalmente por essa outra industria criminosa, explorada por políticos eque se chama protecção á industria nacional e, na realidade, não passa de uma clamorosa patifaria de meia dúzia de fabricantes que compram deputados a tantos réis por voto; esse commercio, assim acabrunhado, por largo tempo, vae ficar completamente suecumbido com essas Qbras. A razão é fácil de perceber. Em pri- meiro logar a nova taxa que vae reca- hir sobre as entradas de mercadorias, ha de desviar para o porto de Santos a maior parte da nossa importação;mas essa desvantagem será largamente com- pensada com a realização das obras, porque com ellas desapparecerá dentre nós o contrabandos despezas dos fre- tes e estadias conseqüentes das pessi- mas condiçòes do nosso ancoradouro, hão de ser consideravelmente reduzi- das; haverá rapideí.segurança e instgni- ficante dispondio nos desembarques ca- rissiinose penosos que são feitos hoje. Ha, porém, um damno para o qual nenhuma compensação se depara e por isso mesmo, chamamos para elle toda i attenção do sr. presidente da Repu- blica. afim de quês. ex. pese a grávida- de das responsabilidades, ainda a tempo de serem evitadas, que vão cahir so- bre os seus hombros. A lei e o regulamento ultimamente promulgados, tendo em vista não as obras do porto e sim as das avenidas, não se podem chamar de desapropria- ção. O seu verdadeiro nome é este: lei e regulamentai te apropriação da for- tuna e Ja propriedade alheia I Com effeito. A Constituição da Republica (art. 75 § 17) cuidadosamente firmou este prin- cipio g3rantidor da ordem social e econômica:—.O direito de propric- dade mantém-se .m toda a sua pleni- tude, salvo a desapropriação por neces- sidade ou utilidade publica, mediante indemnisação prévia.2» Confiantes»»- plenitude desse direito, os negociantes, os industriacs, os grandes c pequenos capitalistas, adqui- riram prédios, ou fizeram com os pro- prieianos contratos longos e onerosos, obrigando-se uns a rcconstrucçôcs caríssimas, outros ao pagamento dc luvas cbcmfeitorias valiosas que, som- madas. attingcm a uma somma colos- sal—tudo isso para terem os seus esta» beleeimentos cm pontos vantajosos, por serem ou os mais próprios ao seu commercio e industria ou para se conservarem em logar conhecido dc sua clientela, em ruas mais freqüenta- das ou providas dc communicações mais fáceis. Estes contratos c interesses commcr- ciaes representam capitães dc valor muitas vezes superiores ao preço das propriedades a que se acham vincula- dos, c estão cm risco de ser desapro- priadas para as obras da avenida. Pois esses contratos c interesses, tão sérios o avultados, estão cm com- pleto desamparo I A lei c o famoso regulamento de desapropriações cogitam apenas de, em (alta de accordo, pagar-se aos pro- prictarios um preço que lenha por li- mile a tributação dc cada prédio, e mais nada. Isso denota a descompassada igno- rancia dos nossos legisladores. Quer perante aquella disposição constitucional, quer perante os prin- cipios do direito commum, tão sa- grada é a propriedade do dono de um tmmovcl como a do dono dc um es- tabeleeimetíto de commercio. . A essa propriedade os francezes dão o nome de t/ouds de comnierceti c comprchcndc: _¦•—O nome c a freguezia do esta- belecimcnto; aé— As mercadorias e cfíeitos exis- tentes nos armazéns; 3*— O arrendamento do local em que 6 explorada a industria ou o commercio. Ora, essa propriedade, cujo valor monta a uma importância incompa- ravclmente superior ao preço dos im- moveis, fica ao desabrigo, entregue aò* saque e á picareta dos demolidores. Tanto bastava para condemnar por in- constitucional e subversiva da ordem publica essa monstruosa lei, não de desapropriações, e sim de apropriação da coisa alheia. Neste ponto, manda a justiça men- cionar, o defeito é mais da lei, do que do regulamento db sr. Seabra. A Constituição da Republica man- tém em toda a sua ' plenitude a propriedade, e no caso excepcional de desapropriação estabelece não o prévio pagamento do preço da coisa desapropriada, mas a sua^r...'., ,".._.- mni{açào. Ora, no sentido jurídico indemniza- ção e pagamento são coisas dc alcance muito differente. Indemnizar é repôr as coisas no seu antigo logar, ou não sendo isso possível, reparar as perdas c damnos respectivos. Ò que a Consti- tuição prescreve e não podia ser dc outra maneira— 6 que, no caso de desapropriação por necessidade pu- blica, previamente sejam determinados c pagos os prejuízos e damnos resultan- tes desse acto de excepçao. Não á isso o que está na monstruosa lei recentemente promulgada, acto nul- to, absurdo e lesivo, que ha de ser apontadocomum dos estygmasdaépoca de attentados e desfalques em que an- damos. Figuremos alguns exemplos: A.tem o seu trapiche alfandegado, em um prédio de que é dono ou ar- rendatario. Amanhã os executores das obras da avenida ou do porto fazeui avaliar o prédio, depositam a impor- tancia da avaliação e tomam conta delle para o demolir. A. perde o seu trapiche, que pódc ter valor muito maior que o prédio. Não 6 isto um attentado contra a Constituição da Republica, que mantém a propriedade em toda a sua plenitude? B.possue em uma das ruas por onde devem passar as avenidas uma pequena casa de paslo, cuja freguezia se compõe dc operários e trabalhado- res de fabricas e estabelecimentos si- tuados na visinhança. B. tem o seu contrato de arrendamento, pelo qual talvez houvesse pago luvas. Pois bem, amanhã, sem dar a B.-- um vintém de indemnisação, a commissão das obras do porto toma contra do prédio, pa gando o preço deste ao proprietário. B. perde a sua casa, a sua freguezia, arranjada em annos de trabalho... Não é isto um roubo ? Não é isto um attentado contra a propriedade ? O que se diz do trapicheiro, -do ho- teleiro, pode-se dizer do barbeiro, do logista, do cigarreiro ou qualquer ou- iro pequeno ou grande negociante. Felizmente, ahi está o SupremoTri- bunal Federal, guarda sereno da Con- stituição c dos institutos fundamen- taes da Republica, para quebrar os dentes das ratazanas de avenidas, decla- rando a inco.vstitucionalidade dessa lei revoltinte. Veja c íá presidente da Republica a triste condição a que so vae rebai- xando ò seu governo... Passemos agora a confutar a com- missão de engenheiros, arvorada em guarda-sól do governo, para cobrii-o e encorajal-o nos derradeiros passes dessa maroteira inédita nos annae*. do escândalo de se entregar, sem concor- rencia, a um estrangeiro privilegiado, uma empreitada de cem mil contos que podia ser feita, quando muito, por pouco mais de metade! E, assim, teremos dadocumprimento aos outros dois pontos do nosso pro- gramma de hontem. Si, depois disso, o sr. presidente da Republica assignar o contrato Walker, assigna a sentença de morte do seu governo. Edmundo Bittencourt PROMESSAS Prometlo a Illustre commissão doonge* nholros,—qun vem n fronlo do sr. mlnls» tro da vioçao.como uma dedicada phalan- ro do entraineurs, amparando-o das re» slstonclas quo porvonturn lho vão surgiu' do na vcrliãlnosa carroiru para as grira* pas da celebridado.-dnr-nos om tempo, o que 6 o mesmo que dizer, quundo nao bouvor mala romodlo, o 6eu irrotirelicnsl- vel projecto de contraio, quo, diz 6 boceti cheia, deiiiiflii a quom quor quo seja a lho encontrar defeito. Curamba I o quo vlrn por ahi ? A julgar pela amostra do parecer, não ha do ser lão diiucil doscozel-o como so augura a orgulhosa commissão. E, quo tão conflnnlo se mostra nal nuas forças, melhor seria que, em logat das jaclaniriosas promessas que agora faz. nos fosse logo exhibíndo os seus for- midavels ni-Ruinculos, pelos quaes dol- xitsso oxnborunlemonlo provado, não sor possível encontrar, nem aqui, nem em parto alguma do mundo, ninguem no caso decompetir com o ar. Walkor, quer pola idoncidado, quer pelos recursos do quo «ll.píio, quer eniflin pelas vantagens oga« raulias quo oflcrcco para oncurregar-so_ das obras do porto do llio dc Janeiro. Poderia eguttimcnlo ter começado a dl- vulgiu as suas sabias razl.es, na justifica- ção do ponlo Capital, isto e,—« desvanla- gem da concorrência, porquanto não ha do ser depois dc ronsiimmado o deplora- vel erro, quo iremos clamnr oos surdos, ou terçar armas com los valientes, júbilo- sos c bem rcfcslellados, por iraz dessa porta intencionalmente fechada. Os melindies e peculiaridades das me» mas obras em comparação com as de ou- tros ramos dacngonliaria.dar-lhe-iam des- «tejã onsanchas para mais uma necessa* ria o preciosa dissertação. Tudo islo, quo, dada a sua roconhocidi superioridade, lhe seria tão fácil demon.» Irar, e que tanto nos esclareceria sobro a legitimidade do oitranhnvel rumo quo apon* ia ao governo, julga ella entrotanlo secun- dario, o limita-sc a auminciar paro breve o advento do contrato ideal, doanto do qual terão «Io embasbacar todos os povos. Si em vez, porem, do acastcllar-so no conceito exclusivo do governo, qiiizcsse a illustre commissão captar a confiança de todos, outra coisa não teria a fazer sinão aprcsenlar, sem rodeios, os legítimos ti» litlos, que fazem, no seu entender, do sr. Walker um privilegiado absolutamente incomparavel.cm meio dos prováveis pro; ponentes, quo ella não conhece, mas qué infallivolmento, por mais rigorosas quo fossem as cláusulas do edital do concor- rencia, viriam com toda a lisura o proD.» ciência disputar-lho u cobiçosa concessão. E isto é tanto mais corto quanto osta- mos perfeitamente informados do que, respeitáveis representantes do poderosa syndicato ostrangeiro, «¦ não serão talvez os unico.i, uma vez apresentados os pia- nos definitivos das rcieridas obras, o o of»> çamento om que se basearam para o con- trato Walkor, dentro do quarenta e oito horas; so mostrarão plenamente habilita- dos a apresentar ao governo proposta con* sidoravelmento mais vantajosa. A concorrência, em todo c qualquet caso, 6 c será sempre a salvaguarda dos governos honestos, conlra as inuvitavoiá suspeitas de eslellionato quo sobro elles-. virão cahir, desda quoscafasmin das nor- mas usitiioa, garanlidoras dos interesses públicos, quo a todo o transolhes cabe de- fender. A commissão especial da Câmara doi Deputados,encarregada do estudar os pro- jectos sobre reforma eloitoral,que se dovia reunir hontem às rti|2 horas da manhã, transferiu a reunião para hojo á mesma hora. >>HOSPHOROS PHENtX em carteiras à Yen da om todos 03 vareio» u na ru ¦ Larga 00 SERVIÇOS DE HTOIENE - A commissão de orçamento, da Câmara dos Deputados, hontem reunida, tratou do projecto que reforma os serviços de hygiene. A commissão resolveu limitar-se a-con- ceder o credito qun será alterado, eonfor- me as modificações propostas pela Ca- mara. Nâo entrou no exame do projecto, re- servando-so os mc-mbros da commissio para durante a diBcimão acceitar ao alte- rações que se fazem necessárias. W ¦'~"M ü •-iff :..-£ Premio Santos Dttiiiont Pela Câmara dos Deputados foi hontea. npprovado em 1' discussão, o projecto ajiroscntado ha dias pelo sr. Álvaro da Carvalho, creando sob a denominação «Santos Dumont» um premio do 200 con- tos para ser conferido polo governo, me- diante concurso, 110 acronanta brasileiro que. partindo da Escola Militar desça na liscola Naval, rodeando o Pão de Assu- car. Osr. Dnrbosa Lima enviou a mesa uma daclaração do voto contrario ã approvação do. projecio- 5.000 r.umoros sò, •.ai.Utiarla, hoia, 20;'00|. são sorteados iodo*. «ji-oiuIoh. jTcfua/idades Nas primeiras sessões do anno pa*. sado foi apresentado & Câmara dos Deputados um projecto equiparando os vencimentos dos militares de terra e mar. Ha dois mezes que esse proje» eto espera o parecer da commissão de marinha e guerra sobre uma emenda apresentada para ser votado em ter- ceira discussão. Mais de um anno, portanto, se passou sem que a Câmara deliberasse definitivamente sobre o assumpto. En- tretanto, as medidas apadrinhadas pelo governo, por mais lesivas que sejam ao direito, são immediatámente approvã- das é remettidas in coutinenti para 0 Senado. Tenha-se á vista a lei sobre"desapro- priação, cjue vem ferir fundo o nosso commercio e que, em poucos mezes, correu as duas casas do parlamento, obtendo com a maior brevidade todoá os pareceres e discussões. O nosso Congresso tem um re» gulador para os seus trabalhos: é a vontade do governo. O que não trouxer a nota official esta condemnado a en- contrar difficuldados, quando não fica sob o peso do esquecimento. Para os nossos legisladores, em sua grande maioria, ba um incentivo: é a pro< messa de reeleição.—M, Pingos e Respingos O raCKECO Fica-te agora leduzidsia tâtn, Flca-te agora essa maminha àsecco. Paciência Juvenair » rioa < pretn Mesmo a quem no cara.-» não .'¦ pôcco. Desta um tiro e faitiou-te espoleta Tu ja Ia estavas n entupir o becco E.perdestoa mamata e a gorda oheta Ju náo és Juvenal Tu es Pacheco I Passava» por finório o por marreco Possuindo a sciencia do viver completo, E és manequim, és titeie. és honeío I Vae ao Sealira cavar pela secreta, Que 6 o rerug.o de todo o badameco, Pacheco real 8 Juvenal pateta 1 # * * A aurora tinge o Levante; A «ombro aoa pouco* ss esraa Aos ralas du »oi brniiante —B o SeiK.ru quando é quu t_6 r 1 :(¦ '.'.-'ÁÍ ¦¦•% . f-iÜ '.;' r as . si ' ,_'vJ?!É|lB :T^3Í_Pf9_3 ¦ Wm " -* ':i£Éii9| I; ¦ . Cvrano «_ O. ,. ........ ¦_. r... , .......^ . ;~'* __ -

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Anno III—N. 835 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DEASSIQNATURAS

Anno 30I00Otíolsmezet 181000

Numero atrazado 100ril*

CARTAS ABERTASOrande Germano.

Representando n consciência ropublica-na, ini-cra olvidada, que nao 6 ouvidanc-iu cheirada nos conciliabulos da poiilíca,etvuesto a lua possanto voz, no augustorcMiiio da C.nmara, paru denuncl&res dnação as r-slrepoiias vnndnllcn-i do padreCelestino, moderno Savanarola, qne estaqiii-imando.no Recito, bíblias protcston-tes.

Clamaste, com to'o o vigor do teus pulni("rs hercúleos, em nomo «ta libcrdado deconsciência, em nome da liberdade decrenças, garantidas pela Constituição,para qne as tuas altisonantes palavras,roi tadas do indignação, eehoassem, nopaiz inteiro, do Rio Orando ao Para,como «lisso o mavioso Enòas Martins, ce-lebrando a recente vicloria diplomáticado nosso Cassiano, cm Montovidéo, trdn-snli-.tatieian.lo uni brado das almas, sin-corarhente republicanas.

Pi rettnisses, num feixe luminoso, todasas almas, sinceramente republicanas, in-ciusivo a tua o a minha, desconfio, meuraro Germano, que cilas formariam umaminoria ridiculi-sima, comparadas como in ...enso acervo dos quo o nao são, oun in são coisa alguma; essas myriadcB doaitninlias pacatas, accommodaticias, mu-das e caladas, que nâo protestam, e vãoexplorando a Republica, como parasitasencr-i-ndos era dorso de baleia, sem .solhes importar o rumo que o monstro lova,se mi-rgulha em profundezas abysmaos,be .~iilir.na.la agitado cm ondas tempes-ttiosas ou sa navega ora mar do rosas.

13, não somente protestaste, como per-cíbesU; no »tuidalismo do frade, patroci-nado polo bispo do Olinda, uma repre-salia as censuras calorosas feitas no pr.r-lamento, á eloqüência sebastianista da-qn.llo egrégio prelado.

Ao teu protesto, dirigido ã bancadapernambucana, respondeu o amigo J. doMello, garantindo que as autoridados doLeão du Norlo saberiam cumprir o seudever.

Não se sabe, com certeza, si esse ferozpadre Celestino incinerou bíblias proles-tantos, porquê a queixa diu.anou deori-gêin suspeita, de um padre protostante,rrceioso de que a chamma dos sagradoslivros V.i ti'..s.uiU5q,M.a. as reverendasbarbas, suas e dos seus sectários; mas,admittida a veracidade do caso, nada haqne estranhar: taes actos do intolerâncianasceram cem as dissidências espirituaes,as rixas de frades, a antiga disputa pelapropriedade das chaves do reino do Céu,rixas que mais sangue tôni custado áhu-manidade.

O padrt Celestino e3tá fazendo com asbíblias, o que Luíáero perpetrou comasbulláà. Atravez do tompo e do espaço,r;ão sc desfigurou o mesquinho espiritosectário; muito mais acerbo o intransi-isento nos padres das múltiplas cores cZ itio.s do protestantismo."{ão tem, portanto; razão do ser a tua. :::?;.*: as religiões positivas se altri-/¦."o, a posse de verdades absolutas, quoni.- podem r.er partilhadas. O Deus, uno,indivisível, não pôde estar em camposoptiostos; nem ô possível acconder nmavela a elle o outra ao diabo, como faz,com inestimáveis vantagens para o corpoe paru a alma, muita gento limpa, quotu c eu conhecemos.

ura, o padre Celestino, no seu-ardorpela causa do calholicismo, entendeu queas lulilias falsificadas, profusamente e i-tailiso, largamente divulgadas pelo pro-t.siantismo, constituíam um perigo tre-niendo para as puras o ingênuas conscien-cias : eram arma terrível contra adoutri-rc. da ogíèja, único interprete «ias sagra-tias letrus.c empregou contra o adversáriod processo mais efficaz e mais expedito,eliminando pelo fogo os. seus meios depropaganda;

Nos, (iuo falamos em nome da conscien-cia republicana, já testemunhamos semtu_ir nem mugir actos de intolerâncianniiio mais cruéis e muito mais inúteis.Já vimos o crÊ ou morre elevado á alturade um principio ; e, ainda em os nossosplácidos dias de tregoa dos excessos deintolerância política, somos, de vez emquando, sacudidos pela noticia de elimi-n-.çOes, não do livros perigosos, mas deadversários intransigentes.

Agora mosmo leio, num jornal do Ceari,que o cangaço a que deu caça o presidenteAlencar em 1838 e, erguendo o collo, aindaunia vez, foi quebrar-se de encontro uenergia de Silveira da Motta e AntônioMarcellino, volta em fúria e tenta perpé-tuar-se nos desolados sertões do senadorAecioly. Em dois mezes aceusa a referidafolha a belleza do seis casos de elimina-çie- humanas, na Barbalha, tres, em ai-gtiu.as semanas, no Jaguaribe, quatro,em s. Francisco e Trahiry ; assim comocs foilus do um Orlando furioso, que nãoé (.«ürp, í; pagou com a vida a sua maniaBosaaiinii..'

O Ceará—ô João Brigido quem escrovo—alruvéasS uma situação affrontosa ; o go-vir no tardo attonderã ãs medidas quo são¦ e mister para reorganizal-o. Pas-m i o período agudo das revoluções, paracomeçar o das revolias pessoaes.

K nenhuma alminha, sinceramente rc-publicanh,se ergue na Câmara para pro-il»«'ar essa barbaria, que vae queimandoviiUMpreciosiiá, cora omésmo desembara-r.iço do padre. Celestino, cremando bíbliasfalsa.*..

I'en.«.as talvez, illustro Germano amigo,que ;. população dos outros estados vivens -k-heiosa paz qno desfruetam os teusf-.-iizardoa patrícios, inclusive os trosentosm.! ,'.OHlhoiicbs,todos muito garantidos daliberdade de conservarem a cabeça ligadaa¦¦ c.rpo, tt, dentro desto envolucro, a ai-pia, rim plena serenidade de crenças eiik-as, e por isso te assombras, profunda-mente indignado, com o facto de um pa-di" fanático supprimir bíblias em vez deI' r:;r, íiimmariamenle, em piedosos au-los na ré, oshereges infiltrad« sdo doutri-na.i diabólicas.

' • P»d o pensa, com muito acerto, que émelhor | revenir do que punir; o o melhormeio de provonção o eliminar o instru-

Qno fará a policia do J. de Mello, parafluem íippollaste, em nomo da consciênciareiiiiKiicana ?

K ¦-<> crime de queimar livros, em holo-ci.nsto ã fé catholica, não foi capituladoho (,'(idi«o Penal.

Nuo lias de oxigir, tu, que possues umcoração maior do que o teu grande corpo,que o padre Celestina expie o seu nomimcrimen com a jjCna t)0 Talião, como Sa-van ir,i|a pagou a sua insania de erguer avoz inspiruifa contra 03 desmandos sen-BUaes du Ronascença.queimando, na praçapublica, primores do engenho humano,as obras d'arto dos postas, dos pintores,oos e.sculptures, incomparavelmente maiaPreciosas do que meia duziu do livros ba-«ates, nos jjuces o nuo menos se sacrifica* a nossa querida língua, estropiada emIntragáveis Iraducções macarrooloas.

Que poderá fazer n policia pernambu-Canu para cohibir os excessos do padreCeiestinoe sau cumplice.o bispo de Olinda,(¦ara evitar oa ataques ardentes a essa

.'¦ ... . - . .-¦ : .... , .

¦ .'i

liberdade do crenças, qne nunca existiu,não oxiste. nem existirá jamais, soja noterreno religioso, soja no lorrc-no político ?

Nao Im oulro meio senão aconselhar nopadre protcstnntu a reprosalla legitima—queimar, por sua vez, tantas bíblias davulgata qunntas forem as protestantes In-cinoradas; ou, como extremo desforço,queimar, em ofllglo, folto um Judas, o au-dacioso o fanático padre Colcatino, dc-pois do um oloquonto sermão Bobro o tex-to : Quem com forro fore, com ferro scrãforido.

E, assim, nada ficam devendo ura nooutro. Liquidam-se os melindros do con-Rcicncia com um reciproco churrasco dobíblias, cropitando inflaramòdas cm sa-gradas fogueiras Inquisitorlaes.

_*_Aceita, grando Gormano, um consolho

do amigo : para bem de todos, dos para-sitas, que so nutrem Insaclados no dorsodo cotuceo inormo, na sua ingenuidade domonstro, inconsciente da própria forçaestupenda ; não faças bulha em torno doassumptos escabrosos. E's capaz do des-pertar, imprudentemente, a conscioncinque dorme, anestbesiada, nos mais Íntimosrefolhos das almas, sinceramente repu-blicanas.

Pojucan

Tópicos e NoticiasO TEIMO

Céo continuamente envolvido em tênue ne-voelro o dia a mlu.lo varrido por ventos v.iGrios, tal foi ode n jatem, que levo uma tempo-ratura mínima de M,i e ma.tr.tma de 25,0.

A POLÍTICAVERDADE E DESENGANO

Procedendo-se, na Câmara dos Deputados,á votação do projecto que augmenta venci-mentôs de juizes federaes, oppoz-se i sua pas-sagem o leader do governo, sr. Cassiano dr.Nascimento, porque, disse s. ex., é gravíssimaa situação, nem é oceasião azada para a Ca-mar.-i use entregar ao luxo de augmentar veri-cimentos a quaesquer funecionarios» e revelouque o relator da receita, sr. Anísio de Abreullutava com diiüculdades para conseguir o de-sejado equilíbrio na organização orçamentaria.

Acudindo A tribuna, o sr. Anísio de Abreudisse que, relator da receita, membro da cum-missão de orçamento, com o conhecimento quetem das " circunstancias diflkeis da fazendapublica e dos ônus que sobre ella pesam » nãop dia approvar, e pedia se não approvassem,medidas que, como aquella, mostram (« a orien-t.ição que a Câmara parecia disposta a seguirpara augmentar continua c injustiticadamente adespeza publica,»

E' mais uma confirmação cabal do que an-damos aqui a sustentar. São dois membros doCongresso, honrados com importantes commis-sõesi, qúe, em nome da Nação e da Republica,invocando-lhcs os a!t09 interesses, exigiram daCâmara poupe ao Thesouro Publico incompor-taveis dispendios.

Das revelações de um c das declarações deoutro rcsalta a certeza de não bastarem para oequilíbrio orçamentário os impostos actuaes.Portanto, aos ouvidos dos que, sob o enormepeso dos impostas creados para cumprir obriga-ções assumidas pelo paiz no estrangeiro, esta-vam esperançados em algum allivio que decerta maneira osdesopprimisse, as palavras da-quelles representantes da Nação soam comotristissimo desengano.

E é em tão desoladoras circumst.1nci.1r1 que opróprio governo anda a projectare promover in-titulados melhoramentos e reformas que noscustarão ainda maiores sacrifícios. Façamosvotos para que venha afinal do Congresso ocorrectivo ao desvario do governo que nosmalsina.

QU Vidal

HONTEM*"Despacharam cora o presidente da Rc-

publica os ministros da guorra o da ma-rinha.

O prosidento da Republica assignou odecreto reformando o alferes do 31* bata-lhão do infanteria, Pedro Rufino dos San-tos, visto ter attingido à edado para a re-forma.

Cora o presidente da Republica estive-ram o deputado Rodrigues Lima o o dr.Moncorvo Filho.

Os engenheiros Gozar de Campos o Par-reiras Horta, nomoados ante-hontem paraos cargos do director dos Telograplips odirector da secretaria da viação. foramagradecer ao presidente da Republica aescolha do seus nomes para exercer aquel-les lugares.

O general chofe de policia interino destaCapital estevo om conferência com o pre-sidento da Republica.

O dr. Paula Guimarães, presidente daCâmara dos Deputados, estevo no The-souro Foderal.

Como não ostivesse presente o dr. Leo-poldo do Bulhões', s. cx. entendeu-se como sr. Arthur—werton, secretario daquelleministro.

Alguns membros da commissão do or-çumento da Câmara dos Doputudos esti-veram cm conferência com o ministro dajustiça, sobre reformas do quo carecemalgumas repartições annexas a esto rui-nistorio, cujas despezas provavolraenteserão orçadas na próxima sessão.

O sr. Velarde, ministro do Peru, esteveem conferência com o barão do Rio Bran-co na secretaria das relações exteriores.

Com o visconde de Cabo Frio conferen-ciou o sr. Camelo Lampreia, ministro dePortugal.

Pelo prosidonto da Republica foram as-signados os decretos seguimos relativosao ministério da marinha: nomeando :o capitão tononto João dc Perottso Pontespara o cargo do capitão do porto dn Bla-ta.lo do Espirito Santo; o capitão de mare guerra .fosô Pereira Guimarães paracommandar o enconraçado Floriano; ocapitão de fragata Irenio Américo daCosta para exercer o logar de immediatodo mesmo encodraçadp; o capitão tononleFrederico da Cruz SrauSu jjiurn 0 logar dcimmediato do vapor Carlos Gomes ; o ca-pitão tenento Affonso da Fonseca Rodri-guos para commandar o aviso Carioca; ocapitão rie fragata Arthur José dos ReisLisboa para commandar a tlotilha doMatto Grosso; o capitão do fragata Can-dido Floriano da Costa Barretto paraexer-cer o cargo de inspoctor do Arsenal de Ma-rinha do Ladario, no Estado de MattoGrosso; exonerando: o capitão de maro guerra Ruymundo do Mello Furtado deMendonça do logar de col .mandante daflotilha de Matto Grosso; o capitão defragata Julio Alves de Brito do comman-

do do cruzador lorpodelro Tupy; o capi-lüo do fragata Arthur Josò dos Heis Lln»boa do immedlalo do encournçado Elo-riano; o cupllfto do fragata AloxondroB-iplIsln Frunco do enrgo de Inspoctor «loArsenal de Marinha do Ladario; o capi-tljo do mar o oiicrra Francisco CarltonMonlanarl, do logar do commandante doencournçado Floriano; o capitão do frn-«ata Irenio Américo da Cosia dc Immo»«liato do vapor Purús; domlttindo do for»viço da Armntla o commirsarlo do 5* cias»se guarda ninrinlin Foliciselmo Amaro dasilvu; promovendo: a 1* tononto purantl-guldade o 2* Amorico do Azovedo Mar-quês; a 2" tononto» os guarJuM luarluhaconfirmados Luiz Autran do AloncaítrotíMça, Eugênio do Rosário Cardoso oJo2o Cândido Brasil Junlor.

Pelo deputado Rodriguos Saldanha foiapresontndo na Câmara um projecto doloi modiiicando o rrgulamonto approvadopolo «lecroto n. 2885 do 25 do abril de 1898,nu parto relativa nos vencimentos o chis-sitlcação dos engenheiros fiscaos dasestradas do ferro.

O projecto foi hontem mesmo julgadoobjecto do deliberação.

O goneral Marinho dai Silva, comman-«lanto do 4* districto, acompanhado do sousecretario, capitão Pinto Seldl. o sou aju-«lante do ordons, segundo tenento OrtegatBrabosa, visitou a Ene Ia Naval.ondo assts-tlua diversos exercícios feitos pelos alitm-nos, lendo recebido a melhor impressão.

S. ox., accoilendo ao con*.ito cio contra-almirante Huet Bacellar, director do cata-bclociraento, jantou na residência doste,na Ilhadas EiixndaB.

No trajocto, do cães do Arsonal de Ma-rinha para a ilha o vico-vorsa, foi o gono-ral Marinho conduzido era lancha da Es-cola Naval, a cujo bordo acompanhous. ox. o guarda marinha Mario da Noro-nha, ajudante de ordens do contra-almi-ranto Huet Bacellar.

CAMBIOCama ofdclr.l

Praças SO d'» A' vistasohre Londres 13 l|T! 1163|t>l

» Paris l»2 ,!).»» Hamt.urgo 973 %2» Itália :a7• Portugal 370» Nova-York 1.120

Ouro nacional em valespor l»UO0 ~ 2 263

Hanenrio 12 121132soBEna.vos .7. , insma

Rendaria tKandfsnRendado dia i a 22 de setembro.. I.37C:706J3ÍÍ

Idem do dia 23:Em papal i37.257.oo-tim ouro 47!3I9»B34"Í.B6ÍÍÍ13I215

Em egual período de 1902 4.775:7il<3ü8«^—, •—¦

^1 _»¦ . I —¦_»"- ——

HOJE-¦¦_i ii.snnn_.m_' ¦_—_,

O dr. J. J. Seabra, ministro tia justiçae negócios interiores, darã audiência pu-blica om sua secretaria.

Roune-se, ãs 3 Íj3 horas a commissãoorganizadora da Exposição Internacionalde Apparelhos a Aloool.

Reunc-so ãs 2 horas da tardo o Conse-lho Superior da Sociedado Auxiliadora daIndustria Nacional.

O Instituto Hahnemanniano do Brasilrcunc-so cm sessão ordinária.

F.stã de serviço na repartição centralde Policia o Jr. 2. delegado auxiliar.

MISSAS:

Rsmm-se ns seguintes; por alma do d. l.íiizÃFausto Símonmiii, ás 0 Ii_ lioi-as, nn ogi-ejn d«S. Francsco do Paula; do Josi:'da Silva Cai.dozo jiiMon, as 3 horas, na freguezla de N, S.da Grorla. '____«__

A' NOITE:LTniCO.—A opera £<i Traviata.APOi.l.O.— Unlca representação, O hotel do

livre cambio.8. JOSÚ*.— A Toutinegra rio Templo.IMltoiiil. Esncdtnculo variado.CASI.W— Progi-amma attraliento.

O sr. Seabra, a propósito dos ma-chinistnos da Companhia do Gaz, teveoceasião, segundo declaram os seus in-timos, de atirar umas daquellas pha-ses, que elle acompanha sempre de umgesto largo o soberano.

—Si fosse ministro da viação res-cindiria o contrato da companhia...

Ahi está a harmonia e lealdade queexistem no governo do sr. RodriguesAlves: um ministro a lançar censurasao collega.

E' verdade que o presidente da Rc-publica não perde também por espe-rar: o sr. Seabra é homem para falaraté de si próprio...

E nem será esse o ultimo gesto dosr. Seabra...

AMAIS pura o mais saborosa m antelga na-cional ó a que so vendo a t»Q0o o Itilo na Lei

te.-ia Campo bclto.ã rua (lom-alves Dius íi.

BARROSOA data do 2'i du setembro do 1903 rolem-

bra um dos factos mais iutimamonto liga-dos ás iramorredouras tradiçòes da ma-rinha de Guorra Brasileira: faz bojo cemannos quo nasceu o almiranto B-uto.-ío,barão do Amazonas, o héróe da epopéa deRiachuelo, quo, em 11 do junho'do Itjlfâ,gravou uma das paginas mais bellas d ahistoria pátria. -»

CURA a Insomnla, dá um somno calmo, cura

a prisão (Je ventre, sem ser laxante nempurgatlvo, Paiustnna. Ourivos 86.

Fala-so que scrà nomoado commandantedo 3' districto militar, com sèàa na Bahia,o geiier..l Hermes da I>'uiiseca,coiunianda!»!gda Brigada Policial e chefe do polich in-terlno. Pelo menos 6 o que, recommendandoa maior roserva,communicou o ministro Sca-hra a vários amigo',.

i-ii i—

BLUZAS DE SEDA, novidade, desde 351, nairasa üas Fazoniias Pretas, Ourives 20.

Pra.;os do semana.

ACADEMI_ MONiL DE HEDICiATerá logar a sessão ordinária hojo, ãs 8

horas da noite, no Gymnasio Nacional,tomando posse o membro honorário dr.João Pizarro Gabizo. O dr. Austrcgesllofará ura interessanto estudo sobre a Cou-ba, com demonstrações microscópicas.

Na segunda parte serão votadas as pro-posiçOes sobro a — prpphylaxia do impa-íudismo — offohrciifas pelo dr. Fajardo,continuando ..'om a palavra a propósitodos— ttnnoroíi abilominues — o dr. Mi-guel Pereira.

A sessão u publica.

A eminente artista Jann Hading chega-rá no vapor Magdalena no dia â o os-treará no llioatro São Pedro de Alcântarano dia 30 cora a comedia em 3 actos, deMeilhac e Halevy, Fnou-Fnoo.

CAFÉ GLOBO Hua Sete do Setembro n. 63.

Em telegramma enviado hontem ao mi-nistro da viação, o delegado do Thesou-ro em Londres diz tor a firma C. H. Wal-ker & G. feito o deposito da quantia do

£5.000 libras na delegacia il-.rul «m Lon-dres, importância da eaaçüo em dinheiropara a asslgnatura do contrato doa mo»lhoramcntns do porto.

A canção era do 160.000 libras mas,comoosr. Walkor nSoa poudo olTectuar,reduziram a 85.000, ficando oretto em ma-torlal o machinismos, que ainda não soviu o cujo valor ninguém conbeee.

POLÍTICOS cigarros- V.ailo-Anihr»

TELE0RAPH03O dr. Caetano Coser de Campos aasu-

min hontem o logar do director geral durepartição dos TelegraphdB.

CARTÕES postnes -grsnd«s novldados. Pa-pelam Ferdinando Ad Silva _ C Ouvidor 15.

A' Câmara dos Deputados, foi dirigidopolo dr. Francisco Alves do Lima Filhoum requerimento pedindo isenção de dl»roitos para o material destinado a oxpc-rloncias do apparelho d.'eua invençãodenominado Bomba AutoniiiHca Marítimae para Poços, destinado & irrigação odessocação do terrenos ãgricolus, abas-tocimento d'agua, extraoção d'agtta domar, ele. <

JUSTIÇA FEDERALFoi honlom ultimada na Câmara dos

Deputados a votação do projecto quu croano Districto Federal mais uma secção dajustiça federal.

O artigo 14,elovando os vonciraentos dosjuizes, foi doslacado na votação, nãoobstante os protestos levantados na ves-pera por alguns doputados.

A requerimento do sr Anísio de Abreufoi concedida votação nominal.

A favor do artigo votaram apenas 15deputados c conlrnlOn

A rejeição doste artigo faz suppor quoecrã também rejeitado, quando submoíti-da a discussão especial, a emenda nug-montando os vencimentos dos juizesseccionaes dos Estudos.

MERCÚRIO - Seguros Hospício lt!.

Chamamos a attonção para as bellas ox-posições nas vitrinas, da Casa das Fàzeü-das Pretas à run dos Ourives n. 23, i!5.

O ACRESob a presidência do dr. Rodrigues Al-

ves reuniu so bontom,áll|3 horas da tardeno palácio do Catteto, todo o ministo-rio, para tratar da questão do Acre, assia-tindo ft conferência o dr. Assis Brasil.

O barão do Rio Braticó, tendo julgadoconveniento pôr os seus collogas ao cor-rente dos prinçipáés detalhes da questão,promoveu a reunião colldctivado minis-terio.

Apezar do sigillo guardado por todos osmimstros,podemos informar nos nosso»leitores-quo o ministro do oxtorior oxpozns condições cm qno-se acha a questão oroferiu-sn ás propostas apresentadas polanossa chancellaria e ao acolhimento quetivoram por parte da Bolívia.

O barão do Rio Branco deu conta daconferência realizada segunda-feira comos srs. Giiachallno Pinllia, ministros daBolivin,o Assis Brasil, nosso ministro emmissão ospeciai edo que nííla ílcou com-binado.

Ao qno pároco,a Bolívia está exigente eera troca do território do Acro dessj»grandes concessões; entro ellas quer acosoão do um território, dois porlos, umdos quaes situado no rio Amazonas, a in-demnisação do um milnão do libras o apromessa da construcçâo da ferro-via Ma-deira o Mamoró.

Na conferoncin Iratoti-so tambom danttitudo do general Olynlpio da Silveira edas revelações queelie possa fazer em seurelatório.

Os ministros retiraram-se da conforcn-cia áu 4 horas da tardo, deixando entrevernas physionomias signaes eyidentcs dscontrarieilades o approhonsDes,

O pnmoiro a sahir foi o er. Seabra,mostrando-so bastante prooeeupado. Emseguida deixaram o palácio os srs. Bu-lhóes, Lauro Muller, marejhni Argollo ealmirante Julio do Noronha, ficando o ba-rãodo Rio Branco em conferência com oprosidento da Republica, alé G horas datardo.

Villar» ° ciais «oneroso vir.lio «ío Portov lll«_i próprio para convalescemos.

Publicámos, em um dos nossos arti-gos, que o arranjo com a Bolívia, demodo que desnpparcçam todas ás suaspretenções sobre o Acrei, nos custariatres milhões esterlinos,

A Noticia, hontem, ao dar contada reunião collectiva do governo,pro-movida polo barão do Rio Branco,publicou que a indemnúação á Boli-via importaria cm um milhão de li-bras, e grypliou a palavra millião,como intuito «le mostrar que essa impor-tancia ficava muito aquém dos tres mi-Ihfies de que tínhamos filado.

Pois bem : é a própria Noticia quemse encarrega de nos dar razão. Imme-diatamente após o período gryphadomenciona, entre 2S obrigações que oBrasil assume—a construcçâo da Es-trada de Ferio Madeira' e Mamoré.Quanto custa essa estrada ? São orça-das em mais de dois milhões esterlinos.Estão ahi, portanto, mais de tres mi-lhões que desembolsamos afiin de pôrtermo á contenda com a Bolívia;

ASCHOFF & CUlr»LE.sii(*.CHS90resdoJa'nes

Mltelieü & c, Ouvidor n 53, rito do Janeiro-,Direita n. I, S. Paulo.

ORÇAMENTO DO EXTERIORNa reunião do hontem da commissão do

orçamento, da Gamara dos Doputados,trãtóu-so do parecer sobro as emendasapresentadas ao orçamento do exterior em3- discussão.

O sr. Cassiano do Nascimento quo, naausência do sr. David Campista, fleou in-cumbido do relatar o projecto, trocouidéas com os seus collegas acerca do pa-recer, promeltcndo apresentar hoje o soutrabalho. \

Estovo bontem muito concorrida a Ex-posição Gemi de Bellas Artes quo comi-nua aberta iodos os dias, das 10 horas damanhã ás 4 da tarde.

CAFÉ'E CHOCOLATE.SôOoMolnl.ods Ouro-

Exames de preparatóriosA Critnara dos Deputados votou houtem

os parecores da commissão de instrucçãoe saude publica, relativamonte aos exa-mes do preparatórios.

Um dos pareceros, o da maioria da com-missão, indeferia os requerimentos dosalumnos dr>s escolas superiores ; o outro,da minoria, deferia as petições e concluíapor um projecto concedendo uma segundaépoca de exames no corronte anno.

°Para este, o sou autor, o sr. Bricio Fi-

lho, pediu preferencia na votação, o quofoi concedido pela Gamara, sendo em se-guida approvado o.projecto.

A requerimento do mesmo doputadofoi concedida dispensa dc interstício parao proiecto Ggurar em 3* discussão na o»dem «io dia da sessão de bojo.

CONTRA ALEIFORA DA LEI

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Infertendo a ordem do nosso pro-gramma dc hontem, começaremos pordemonstrar :

Que incluir avenidas centraes cn-tre as obras do porto & um caso dcviolação da lei edo bom senso; assimcomo fazer as desapropriações paraellas, dc accordo com as disposiçõesvigentes, 6 attentar contra o direito depropriedade, que a Constituição daRepublica prometteu nnnicr cm todaa sua plenitude.

Que d o que se deve entendor porobras do porto?

Responde o art. a* da lei n. Bi) de 03de dezombro de 1901 : -

«t E' o governo autorisado a cobrardos navios que se utilisarem dos portoscm que forem executados, á custa daUnião, obras tendentes ao melhoramentodas respectivas entradas cancoradouros,a taxa de 1 a 5 ráis por kilogramma demercadoria que for por elles descar-regada, segundo o seu valor, destino ouprocedência..

Ahi ostá um texto dc lei insophisma-vel. O legislador creou uma taxa cs-pecial e deu-lhe uma applieação espe-ciai, caractorisada por estes dois requi-sitos: obras tendentes ao «melhoramentodas entradas o aticoradourosz, dos por-tos c que estejam a cargo da União,

Ora, de bom senso, ninguem serácapaz de admittirquc as avenidas pro-jectadas pela commissão de engenhei-ros, agora arvorada cm guarda sol dogoverno, sejam obras tendentes ao me-lhoranientodo àúcorddottro ou da en-Irada do nosso porto.

Demai?, semelhantes obras nãopo-dem estará cargo da União; pertencem,de.direito, ao município. Faltam-lhes,portanto, os dois requisitos exigidospelo legislador para que o governopossa applicar, cm sua execução, umataxa creada para um destino especial emuito ditlerente.

Em verdade, o que sc quer crear comas novas avenidas é a industria novadas desapropriações, em que meia du-zia de aventureiros se vae fartar ácustado commercio e da miséria do povo.

Tentos perfeitamente organizada cprospera á industria das encampações,que já nos valeu na Europa os foros degoverno o mais corrupto do mundo.Muita gente pensava que essa ihdus-tria morreria cora a presidência do sr.dr. Campos Salles. Ao contrario, ellaahi cst.i mais poderosa e despeiada, soba sortteira soninolencia do sr. Rodri-gues Alves. A prova é queessa encam-paçáo da Empreza de Melhoramentos,agora clTectuada, o governo passadorecusou-a em muilo melhores condi-ções i

Tivemos, também, cm larga escala,a industria das indemnizaçõcs.em que oactual ministro da industria e viaçãofloreoti como advogado administrativo,desde os bancos emissores até os famo-sos burgos agrícolas, que llie assegura-ram em plena mocidade, manteiga comfartura para barrar o pão da velhice...

O que vae ser a nova industria dasdesapropriações, ainda não se sabe aocerto, mas pode se calcular pelo extra-ordinário afinco dos ltdádores quo an-dama poríiarporvcl-a triumphante. Oministro da industria e viação já decla-rou que ou presidente da Republicasaticciona o plano das avenidas ou ellesc retira do governo. Isto define clara-mente a situação : o que sc quer fazernão são os melhoramentos do porto,in-dispensáveis, reclamados por. toda agente,c sim os melhoramentos inconfes-saveis de um bando insaciável de co-medores c pandilhas I

Em vão, a prudência e o senso pra-tico ponderam ao governo que elledeve, por emquanto, tratar unicamentedos melhoramentos do porto, guar-dando para mais tarde, em época me-lhor, o emprehendimento louvável deobras rie aformoseamento e hygiene dacidade; elle nada escuta, nada querver n.i sua cegueira criminosa,.

Metter a picareta e fazer tombarqu.irt.-irões de ruascommerciaes.éumaempreitada de destruição facilima deexecuur. Toda a grande.'.a da obra estáem reconstruir, reparando com equi-dade e rigorosa justeza os damnos in-evitaveis por ella oecasionados.

listamos numa quadra horrível demiséria. O commercio completamenteacabrunhado pelos augmentos de im-postos, pelo empobrecimento geral dopaiz, ii muito principalmente por essaoutra industria criminosa, exploradapor políticos eque se chama protecçãoá industria nacional e, na realidade, nãopassa de uma clamorosa patifaria demeia dúzia de fabricantes que compramdeputados a tantos réis por voto; essecommercio, assim acabrunhado, porlargo tempo, vae ficar completamentesuecumbido com essas Qbras.

A razão é fácil de perceber. Em pri-meiro logar a nova taxa que vae reca-hir sobre as entradas de mercadorias,ha de desviar para o porto de Santosa maior parte da nossa importação;masessa desvantagem será largamente com-pensada com a realização das obras,porque com ellas desapparecerá dentrenós o contrabandos despezas dos fre-tes e estadias conseqüentes das pessi-mas condiçòes do nosso ancoradouro,hão de ser consideravelmente reduzi-das; haverá rapideí.segurança e instgni-ficante dispondio nos desembarques ca-rissiinose penosos que são feitos hoje.

Ha, porém, um damno para o qualnenhuma compensação se depara e porisso mesmo, chamamos para elle todai attenção do sr. presidente da Repu-blica. afim de quês. ex. pese a grávida-de das responsabilidades, ainda a tempode serem evitadas, que vão cahir so-bre os seus hombros.

A lei e o regulamento ultimamentepromulgados, tendo em vista não asobras do porto e sim as das avenidas,não se podem chamar de desapropria-ção. O seu verdadeiro nome é este:lei e regulamentai te apropriação da for-tuna e Ja propriedade alheia I

Com effeito.A Constituição da Republica (art. 75

§ 17) cuidadosamente firmou este prin-cipio g3rantidor da ordem social eeconômica:—.O direito de propric-dade mantém-se .m toda a sua pleni-tude, salvo a desapropriação por neces-sidade ou utilidade publica, medianteindemnisação prévia.2»

Confiantes»»- plenitude desse direito,

os negociantes, os industriacs, osgrandes c pequenos capitalistas, adqui-riram prédios, ou fizeram com os pro-prieianos contratos longos e onerosos,obrigando-se uns a rcconstrucçôcscaríssimas, outros ao pagamento dcluvas cbcmfeitorias valiosas que, som-madas. attingcm a uma somma colos-sal—tudo isso para terem os seus esta»beleeimentos cm pontos vantajosos,por serem ou os mais próprios ao seucommercio e industria ou para seconservarem em logar conhecido dcsua clientela, em ruas mais freqüenta-das ou providas dc communicaçõesmais fáceis.

Estes contratos c interesses commcr-ciaes representam capitães dc valormuitas vezes superiores ao preço daspropriedades a que se acham vincula-dos, c estão cm risco de ser desapro-priadas para as obras da avenida.

Pois esses contratos c interesses,tão sérios o avultados, estão cm com-pleto desamparo I

A lei c o famoso regulamento dedesapropriações cogitam apenas de,em (alta de accordo, pagar-se aos pro-prictarios um preço que lenha por li-mile a tributação dc cada prédio, emais nada.

Isso denota a descompassada igno-rancia dos nossos legisladores.

Quer perante aquella disposiçãoconstitucional, quer perante os prin-cipios do direito commum, tão sa-grada é a propriedade do dono de umtmmovcl como a do dono dc um es-tabeleeimetíto de commercio.

. A essa propriedade os francezes dãoo nome de t/ouds de comnierceti ccomprchcndc:

_¦•—O nome c a freguezia do esta-belecimcnto;

aé— As mercadorias e cfíeitos exis-tentes nos armazéns;

3*— O arrendamento do local em que6 explorada a industria ou o commercio.

Ora, essa propriedade, cujo valormonta a uma importância incompa-ravclmente superior ao preço dos im-moveis, fica ao desabrigo, entregue aò*saque e á picareta dos demolidores.Tanto bastava para condemnar por in-constitucional e subversiva da ordempublica essa monstruosa lei, não dedesapropriações, e sim de apropriaçãoda coisa alheia.

Neste ponto, manda a justiça men-cionar, o defeito é mais da lei, do quedo regulamento db sr. Seabra.

A Constituição da Republica man-tém em toda a sua

' plenitude a

propriedade, e no caso excepcionalde desapropriação estabelece não oprévio pagamento do preço da coisadesapropriada, mas a sua^r...'., ,".._.-mni{açào.

Ora, no sentido jurídico indemniza-ção e pagamento são coisas dc alcancemuito differente. Indemnizar é repôras coisas no seu antigo logar, ou nãosendo isso possível, reparar as perdasc damnos respectivos. Ò que a Consti-tuição prescreve — e não podia ser dcoutra maneira— 6 que, no caso dedesapropriação por necessidade pu-blica, previamente sejam determinadosc pagos os prejuízos e damnos resultan-tes desse acto de excepçao.

Não á isso o que está na monstruosalei recentemente promulgada, acto nul-to, absurdo e lesivo, que ha de serapontadocomum dos estygmasdaépocade attentados e desfalques em que an-damos.

Figuremos alguns exemplos:A. tem o seu trapiche alfandegado,

em um prédio de que é dono ou ar-rendatario. Amanhã os executores dasobras da avenida ou do porto fazeuiavaliar o prédio, depositam a impor-tancia da avaliação e tomam contadelle para o demolir. A. perde o seutrapiche, que pódc ter valor muitomaior que o prédio. Não 6 isto umattentado contra a Constituição daRepublica, que mantém a propriedadeem toda a sua plenitude?

B. possue em uma das ruas poronde devem passar as avenidas umapequena casa de paslo, cuja fregueziase compõe dc operários e trabalhado-res de fabricas e estabelecimentos si-tuados na visinhança. B. tem o seucontrato de arrendamento, pelo qualtalvez houvesse pago luvas. Pois bem,amanhã, sem dar a B.-- um vintém deindemnisação, a commissão das obrasdo porto toma contra do prédio, pagando o preço deste ao proprietário.B. perde a sua casa, a sua freguezia,arranjada em annos de trabalho...

Não é isto um roubo ? Não é istoum attentado contra a propriedade ?O que se diz do trapicheiro, -do ho-teleiro, pode-se dizer do barbeiro, dologista, do cigarreiro ou qualquer ou-iro pequeno ou grande negociante.

Felizmente, ahi está o SupremoTri-bunal Federal, guarda sereno da Con-stituição c dos institutos fundamen-taes da Republica, para quebrar osdentes das ratazanas de avenidas, decla-rando a inco.vstitucionalidade dessalei revoltinte.

Veja c íá presidente da Republica atriste condição a que so vae rebai-xando ò seu governo...

Passemos agora a confutar a com-missão de engenheiros, arvorada emguarda-sól do governo, para cobrii-oe encorajal-o nos derradeiros passesdessa maroteira inédita nos annae*. doescândalo de se entregar, sem concor-rencia, a um estrangeiro privilegiado,uma empreitada de cem mil contos quepodia ser feita, quando muito, porpouco mais de metade!

E, assim, teremos dadocumprimentoaos outros dois pontos do nosso pro-gramma de hontem.

Si, depois disso, o sr. presidente daRepublica assignar o contrato Walker,assigna a sentença de morte do seugoverno.

Edmundo Bittencourt

PROMESSASPrometlo a Illustre commissão doonge*

nholros,—qun vem n fronlo do sr. mlnls»tro da vioçao.como uma dedicada phalan-ro do entraineurs, amparando-o das re»slstonclas quo porvonturn lho vão surgiu'do na vcrliãlnosa carroiru para as grira*pas da celebridado.-dnr-nos om tempo, oque 6 o mesmo que dizer, quundo naobouvor mala romodlo, o 6eu irrotirelicnsl-vel projecto de contraio, quo, diz 6 boceticheia, deiiiiflii a quom quor quo seja a lhoencontrar defeito.

Curamba I o quo vlrn por ahi ? A julgarpela amostra do parecer, não ha do serlão diiucil doscozel-o como so augura aorgulhosa commissão.

E, já quo tão conflnnlo se mostra nalnuas forças, melhor seria que, em logatdas jaclaniriosas promessas que agorafaz. nos fosse logo exhibíndo os seus for-midavels ni-Ruinculos, pelos quaes dol-xitsso oxnborunlemonlo provado, não sorpossível encontrar, nem aqui, nem emparto alguma do mundo, ninguem no casodecompetir com o ar. Walkor, quer polaidoncidado, quer pelos recursos do quo«ll.píio, quer eniflin pelas vantagens oga«raulias quo oflcrcco para oncurregar-so_das obras do porto do llio dc Janeiro.

Poderia eguttimcnlo ter começado a dl-vulgiu as suas sabias razl.es, na justifica-ção do ponlo Capital, isto e,—« desvanla-gem da concorrência, porquanto não hado ser depois dc ronsiimmado o deplora-vel erro, quo iremos clamnr oos surdos,ou terçar armas com los valientes, júbilo-sos c bem rcfcslellados, por iraz dessaporta intencionalmente fechada.

Os melindies e peculiaridades das me»mas obras em comparação com as de ou-tros ramos dacngonliaria.dar-lhe-iam des-«tejã onsanchas para mais uma necessa*ria o preciosa dissertação.

Tudo islo, quo, dada a sua roconhocidisuperioridade, lhe seria tão fácil demon.»Irar, e que tanto nos esclareceria sobro alegitimidade do oitranhnvel rumo quo apon*ia ao governo, julga ella entrotanlo secun-dario, o limita-sc a auminciar paro breveo advento do contrato ideal, doanto doqual terão «Io embasbacar todos os povos.Si em vez, porem, do acastcllar-so noconceito exclusivo do governo, qiiizcsse aillustre commissão captar a confiança detodos, outra coisa não teria a fazer sinãoaprcsenlar, sem rodeios, os legítimos ti»litlos, que fazem, no seu entender, do sr.Walker um privilegiado absolutamenteincomparavel.cm meio dos prováveis pro;ponentes, quo ella não conhece, mas quéinfallivolmento, por mais rigorosas quofossem as cláusulas do edital do concor-rencia, viriam com toda a lisura o proD.»ciência disputar-lho u cobiçosa concessão.

E isto é tanto mais corto quanto osta-mos perfeitamente informados do que,respeitáveis representantes do poderosasyndicato ostrangeiro, «¦ não serão talvezos unico.i, uma vez apresentados os pia-nos definitivos das rcieridas obras, o o of»>çamento om que se basearam para o con-trato Walkor, dentro do quarenta e oitohoras; so mostrarão plenamente habilita-dos a apresentar ao governo proposta con*sidoravelmento mais vantajosa.

A concorrência, em todo c qualquetcaso, 6 c será sempre a salvaguarda dosgovernos honestos, conlra as inuvitavoiásuspeitas de eslellionato quo sobro elles-.virão cahir, desda quoscafasmin das nor-mas usitiioa, garanlidoras dos interessespúblicos, quo a todo o transolhes cabe de-fender.

A commissão especial da Câmara doiDeputados,encarregada do estudar os pro-jectos sobre reforma eloitoral,que se doviareunir hontem às rti|2 horas da manhã,transferiu a reunião para hojo á mesmahora.

>>HOSPHOROS PHENtX em carteiras à Yenda om todos 03 vareio» u na ru ¦ Larga 00

SERVIÇOS DE HTOIENE -A commissão de orçamento, da Câmara

dos Deputados, hontem reunida, tratoudo projecto que reforma os serviços dehygiene.

A commissão resolveu limitar-se a-con-ceder o credito qun será alterado, eonfor-me as modificações propostas pela Ca-mara.

Nâo entrou no exame do projecto, re-servando-so os mc-mbros da commissiopara durante a diBcimão acceitar ao alte-rações que se fazem necessárias.

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:..-£Premio Santos Dttiiiont

Pela Câmara dos Deputados foi hontea.npprovado em 1' discussão, o projectoajiroscntado ha dias pelo sr. Álvaro daCarvalho, creando sob a denominação«Santos Dumont» um premio do 200 con-tos para ser conferido polo governo, me-diante concurso, 110 acronanta brasileiroque. partindo da Escola Militar desça naliscola Naval, rodeando o Pão de Assu-car.

Osr. Dnrbosa Lima enviou a mesa umadaclaração do voto contrario ã approvaçãodo. projecio-

5.000 r.umoros sò, •.ai.Utiarla, hoia, 20;'00|.são sorteados iodo*. o« «ji-oiuIoh.

jTcfua/idadesNas primeiras sessões do anno pa*.sado foi apresentado & Câmara dos

Deputados um projecto equiparandoos vencimentos dos militares de terrae mar. Ha dois mezes que esse proje»eto espera o parecer da commissão demarinha e guerra sobre uma emendaapresentada para ser votado em ter-ceira discussão.

Mais de um anno, portanto, já sepassou sem que a Câmara deliberassedefinitivamente sobre o assumpto. En-tretanto, as medidas apadrinhadas pelogoverno, por mais lesivas que sejam aodireito, são immediatámente approvã-das é remettidas in coutinenti para 0Senado.

Tenha-se á vista a lei sobre"desapro-priação, cjue vem ferir fundo o nossocommercio e que, em poucos mezes,correu as duas casas do parlamento,obtendo com a maior brevidade todoáos pareceres e discussões.

O nosso Congresso só tem um re»gulador para os seus trabalhos: é avontade do governo. O que não trouxera nota official esta condemnado a en-contrar difficuldados, quando não ficasob o peso do esquecimento. Para osnossos legisladores, em sua grandemaioria, só ba um incentivo: é a pro<messa de reeleição.—M,

Pingos e RespingosO raCKECO

Fica-te agora leduzidsia tâtn,Flca-te agora essa maminha àsecco.Paciência Juvenair » rioa < pretnMesmo a quem no cara.-» não .'¦ pôcco.Desta um tiro e faitiou-te Má espoletaTu ja Ia estavas n entupir o beccoE.perdestoa mamata e a gorda ohetaJu náo és Juvenal Tu es Pacheco IPassava» por finório o por marrecoPossuindo a sciencia do viver completo,E és manequim, és titeie. és honeío IVae ao Sealira cavar pela secreta,Que 6 o rerug.o de todo o badameco,Pacheco real 8 Juvenal pateta 1

#* *A aurora tinge o Levante;A «ombro aoa pouco* ss esraaAos ralas du »oi brniiante .¦—B o SeiK.ru quando é quu t_6 r

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Page 2: CONTRA ALEI PROMESSAS FORA DA LEI W CARTAS ABERTAS …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00835.pdf · Anno III—N. 835 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE ASSIQNATURAS

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OBRAS DO PORTO

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CORREIO ft A MANH×QuInta-felra, 24 de Setembro de 1909

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,',acrovcm»nos *«Como engenheiro qua sou, o creado

na escola dosOltotil o Durnlor tftu moro,cldamonto rlindos por v. a,, rijo possodeixar rio vir ngrnd.ccro protesto que,em bem elaborado artigo', fazei ¦ hojo con»tra a fn.iltdado com qua uma pi u indo dooiigonhdro.i conbooldos prestam aeus no-riics para acobertar umn irregularidadeadministrativa o um f&gjfpllcãvol erro fl-utincclro.

E, nolc-só, que da proposllo emprega-más u expressão inexplicável, r-orquocorajiroinoitndora para a honorablIUadodosou mitorkeriaa unira r.püc.ição piau-i.ím-I para lat monstruosidade.

Com olfi-ito, ó iircrisi) prezar bem poucoa eua probidade scientilica para vir affir-mar corum populi que n constrticçãodc nm porto constitue uma obra paraa qual ¦'¦ Impossível a çoncorronola.Uma vei órganiaado o projecto, qua i*a parlo sdehtluea o por .nnsoguinto amais iiiip.iri.iiiii-, o quo a digna comràli*sfio declara ter organizado, a obra pro-friamente dita consta de escavações, rira-gagons, ronstrucçio de ciies, etc, que,nãosei por quo carga do água, a commissãoentende quo não podo ser objocto do con-corroncia.

Conlra scmolhanto aaserção protesta aeonstnicção da maior pari.- dos portosmelhorados, cujau obras foram conlrata-das precedendo concorrência.

A tal idoneidade, a que so apega a com-missão, .uma porta aberta a quanta no-gociata patrocina a nossaconhecidaadvo-cacia administrativa.

A verdadeira idoneidade deve snr dos.ngenheiros encarregados dc fiscalizar asobras, para que ollas sejam bem executa-das e dc accordo cora o projecto, o do no-gociador do contrato prevendo todas uscvontu-tidndoe possíveis do fraudes ou

•Ueleixos, o exigindo caução suflicientepara por cilas respondor.

Mas, ariiiiittiria mesmo a necessidade,

3ne estou prompto a acceitar, de exigir-so

o proponente títulos do idoneidado comoconstruclor, não vejo em quo soja issoincompatível eom a concorrência.

Ou na chamada de propostas, so podo-ria estipular que os concorrentes deverãoapresentar os seus títulos como constru-ctores dc obras similares, ou, simples-mente, tomnl-os a commissão em conside-ração no acto do estudar as propostas.

Salva a hypothese do ministro da vi-ação julgar quo só o sr. Walker possuo atal idoneidade, concordará s. cx. qu., or-ganisario o projecto, o chamando-sc paraello propostas, aqui o na Europa, comocm judicioso ariigo lembrou o nosso illus-tre patrício, visconde do Barbacena, terias. ex. um vasto campo de escolha entro osmais idôneos construetores, poupando-se milhares dc centos ao nosso famintopovo.

Quer saber v. e. agora qual a grandeidoneidade do sr. WoLker ?

Quando morreu-lho o tio, o grande con-struetor do mesmo nome, a viuva obtevea rescisão de todas as obras, por ello con-tratadas o em andamento, por nüo con-tar com as aptidões (aliás muito aprecia-ias pelo nosso ministro) de seu sobrinho,o actual ronlratador.

Além disso, pelo projecto da commis-são, as fundações da muralha devem serfeitas polo systema de ar comprimido,que o sr. Walker não só não conhecia,como até dizia nâo sersatisfactorio.

Eston certo de que o honrado presidenteda Republica,que nos continua a merecerplena confiança, tomando conhecimentodesses factos,chamará á ordem o seu secre-tario de Estado; sobre o qual dizem que,na expansão do copiosa libação, ín.vinoverilas, o principal interessado deixouescapai* apreciações que lhe são pouco\isongeiras.»

CAFÉ ABANDONADODeCataguazcs recebemos hontem o se-

guinte t.lcgnimma :«Q agerit. executivo,coronel Aratijo Por-

tó, tendo conhecimento de ser. grande onumero do enfociro- abandonados no mu-nicipio, nomeou oito commissões dislin-ctas, composta do tres lavradores cadauma, para avaliarem o numero de cafeei-ros abandonados noa tres últimos anuos..Por informações incompletas sabe-se

que no3 riistrictos da cidade o de Itama-raty lia mais.de nm milhão dc pés aban-donarios, calculando-se em todo o muni-cipio tres milhões. Não ha oulra culturainiciada, cm substituição. Em mensagemá Câmara o coronel Araújo Porlo lembroua suppressão de todos os impostos paraengenhos de canna, único que ainda pa-gam os lavradores, pois os demais im-postos aí*ricola.s-jà foram supprimidos.—Arthur Uczende».

ENRICO nORC.ONGINO -Professor ria planoe canio; recados: uunves 51, casa de musl-

Sai ou redaccáo do Correio da Manlul.

PEQUENAS NOTICIAS,' Seguiram hontem no Grifa para o Rio da

."rata os: drs. Carlos da Silveira Martins eLaíayell.c Rodrigues Pereira Junior e o sr.Carlos Pczzoni, negociante em Montovidéo.

—% Para S. Paulo seguem bojo os srs, L.Hlrsch, representante da Companhia Conti-

.Taentat de Hannííver, e "dri

Luiz Ricci, dacasa Peretti & Pegtagalli, de Buenos-Airés.

Antônio Dias Lopes, cantor da cx-ca-polia imperial.dirigiuá Câmara dos Depu-lados um requerimento pedindo a releva-<pSo da prescrípção em que incorreu parafcecc-ber os vencimentos que se juli*a comdiroitojjll .MS

Aí.O SR. redro A. Santos, residente á rua 21Ide Maio, foi pago pe a loteria 1'sporanca oWlbeto.Wll premindo com 10:0001 na extracçãodo 10; ao sr. i.milio Moreno, de Uaibacena, obilhete (i'-ir, com-iOOOí e ao sr. Mari ano Silva,dá líello Horizonte, o do a. l.WO com l;CO0..

A QUESTÃO DA MACEDONiÁSofia, 23.—Nos círculos políticos acre-

ditara que a Turquia acceitou om princi-pio aa propôs! as apresentadas pelos Rui-garos, como sojam: conceder ampla amnis-tia aos insurreclos,cesia_em quanto antesas perseguições : auxiliar a reconstrucçãodas aldeias destruídas o f.azor voltar á pa-tria os seus habitantes; o, finalmente, no-mear uma commissão turco-bulgara en-carregada de elaborar os projectos do re-formas.

CONVIDAM-SE todas ns pessoas a uSocomprar inoveis sem visitar a -lai-cenarla

times n rna do rtosurlo, li'..

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'''*í-'.-.<.,

VALORISAÇÀO DO CAFÉ. Escrevo-nos pessoa da mais alta com-

potência :'«Pelo Correio da Manhã de hontem,. com o titulo 1'Valorisação do Café», temos

a noticia da assignatura do parecer dacommissão de orçamento da Câmara dosDeputados, favorável ao projecto de leiapresentado pelo sr. dr. Cândido Rodri-gues,.projecto esse já publicado na inte-

,gra polo Correio da Manhã.. Empenhados-desdo alguns annos na.propaganda do espirito de associação na'agricultura, comprehendcndo: os syndi-sbatos agrícolas, cooperativas do produ-cção o consumo, caixas ruraos, associa*leões de assistências e previdência', etc,•TÜdo baseado nos moldes da mutualida-do, união o solidariedade das classes agri-.colas, procurando assim encaminhar alibertação dos produetores, por si pro-prios encaminhada, no estudo c defezados mútuos interesses, sem estranha in-Interferência a não ser a dos governos,por meios indirectos o opportunõs, quan-do pelos interessados reclamada, o queimplica numa reforma completa dos nos-Soa U30S o costumes afim de abandonar-jbos do vez a vida econômica colonialliuo ainda mantemos, em pleno séculoXX, appellamos para a independência cpatriotismo dessa redacção, invocando o«eu concurso para salientar os perigosdo projecto — Cândido Rodrigues.

E' verdade quo nolle se allude aos syn-atentos agrícolas; mas, de encambulhada,

vim logo os rmprc.ni commcrcía-i, aquel-loa juatumonto combalidas petos \ n-ucatei ogrlcolaa, quando . -m ittui.lt.para innuojurom os produeto» ngrlcolascom elemento* estranhos ás ri.. . ru-raosl

Bi ó esta a comprehansão dos pudoresptibliros do Brasil, melhor seria nfta dotara legislação pnirla cora a loi do 0 da ja-nciru do l!K)'l. n prlmolra lul liberal ugra-ria promulgada outro nós.

Armado como (Ícaro, o podor executivo,dada» ns nossas lemlcnclae o o actual cs-tudo do crises do tudos os quilate:., semduvida olguma vão ser cot .ratado» vor-dudeiros monopólios com o llto do con*tínuarmus a viver, nós agricultores, cx-piorados netos argantarlos eslrungoiros docommorcio do rufo, om nonfabulação In-tima com o. ngoitadores protisaianaoi denegociatas caiu a,. -niu nos congrwsoi ofora dollta.

Os favores devem visar exclusivamenteos pr ..Im-Lu •, associados, unidos, intor-vinilo os governos para aecílerarem o im-pul-.i.iii.ir.-iii o movinionto, como neonte-con ein França, com o suu patriota ml-nistro Waldock Itousseaii, o outros palxesque lAra exporí montado os bonctlcios dessasinciiiuas normas, notadamente a Áustriaqun ato tornou obrigatórias as associaçõesprofissionaes agrícolas, entre os sous ru-raes.

Nem m ¦ mo a capacidade de assimilarrevelam aquellcs (pie nos governam nestotriste momento da nossa vida, salva umaou outra rarissima excopção I E' uma ver-(ladeira débaclel

Assigualados ficam o perigo o o nossoprotesto ».

eiNOVO LLOYD BRASILEIRO

Ainda a respeito das reolamaçõos feitas ádirectoria petos machinistas desta omprez.do navegação, estava hontem, i 1 hora datarde, em conferência com o dr. ii.-lim1'aos Leme, o dr. I* delegado ausiliar. Foiesla autoridade sabednra do quo a directoriarecebera do Centio dos M u-liini ias um ofü*cio pedindo augincnlo dc soldadas.

A directoria deliberou, que em vista doestado llnaociro rio Lloyd, não ao flzcsso onugieento pedido, mas quo so machinistasparticipassem da porcentagem da renda liqulda de cada viagem.

Recebemos, nitidamente impresso, o ma'gnifluo discurso pronunciado pelo dr. Ma-ximino do Araújo Maciel na sessão solenncroalir.ada a 12 do correate, por oceasião dadistribuição do prêmios aoa ulmnnos doCollegio Militar.

l-;_s.-i oração, que & uma peça brilhante, jifoi por nás publicada quando (lzeinos a des-cripção das festas então realizadas nesseinstituto de ensino.

O «TAGARELA»Mais uma amável visita tivemos hontem

deste esplendido semanário, que é umafonte pcrenne de graça. A par de Itilariantosdesenhos, um texto recbeiado de bons ditose de verve.

O numero de hoje está ahi, está esgotado.Verão, o Peres e oa seus bravos compa»nbeiroa.

E merece.

SA RECO-Dentiata-Rua Gonçalves Dia» 1

QS OPERÁRIOS DO GAZO DIA DE HONTEM-A LIBERDADE

DOS PREZOSNò mais esforçado trabalho, sem medir

sacrificips e pugnando pelos direitos deseus companheiros, o Centro das ClassesOperárias, representado pelos drs. Vicen-te de Souza, seu presidente, e Sabino dosSantos, seu advogado, e Jun-cn Tavares,seu i.-crotario, conseguio afinal aliberda-de dos operários presos o injustamenteprocessados pela policia, de accordo coma opinião errônea o insensata do sr. Jay-me Bcncvolo, inspector da iüuminaçãopublica.

E nem podia deixar de tal consa conse-guir aquella sociedade do homens'labo-riosos, visto como não solicitava ura fa-vor, exigia que se fizesso justiça.''

E tão palpável era esta, o tão antipa-tliico foi o acto da autoridade policial, ar-bitrando no máximo (l:500S0(JO) a fiançarequerida om favor dos operários presos,que como hontem ji pr .viramos, foi ellereconsiderado, sendo então a fiança arbi-Irada no minimo.

Outro procedimento não poderia ter apolicia, solução tão justa não podia seruesprc.ada, porqno cada real, que seprocura exigir do operário, representa ca-da gotta de suor que Iho banha a fronteno desempenho de seu árduo 6 penoso tra-balho.

Aliança arbitrada no máximo ora, in-dircclamente, um esteio para que os tra-balhado-res do gaz não conseguissom deprompto a sua liberdade, mas este pro-prio esteio, si acaso perdurasse, certa-fámentc desappareceria, piorquanto osoperários livres adquiririão, embora coratodo o sacrilicio, a quantia imposta parasuayisar os soffrimentos dos quo foramtolhidos em sua liberdade, num momentodo franqueza, quando solicitavam o cum-primonto da palavra da directoria da Com-panhia do Gaz.

Era necessário mesmo (íuc tudo issofosso conhecido, era devor uo Centro am-parar os seus associados, . pondo maisuma veí em.pratica o expressivo lemma—Um por todos o todos por um.¦ As lagrimas das innocontes creanças, asafflicçõcs das dedicadas esposas não po-diam ser esquecidas o os operários nãodeviam continuar por mais tempo recolhi-dos ú Casa do Detenção.

E assim se foz, e assim, em continuotrabalho em prol dos presos, foi passadoo dia de hontem.

Os demais companheiros, convictos dárealização dos seus desejos, so dedicaramao trabalho, que correu som o menor inci-dente, sem o menor atropello.

Logo cedo 03 drs. Vicente de Souza cSabino dos Santos conferenciaram com ugeneral chofo de policia e obtiveram a ro-consideração do despacho do 3* delegadoauxiliar.

Feito isto, o requisitada a presença dosoperários presos, foram elles transportadosda Detenção á meia hora depois do meioriia para, na policia central, serem prcslâ-das as respectivas fianças.

Lavrado o competento tormo o sendopassada a guia para o dinheiro ser reco-Ihido ao Tliesouro Nacional, foi expedidoo alvará de soltura.

Rostiluidos á sua liberdade, os operáriosse dirigiram á sede do Centro das -ClassesOperárias, ondo se achavam muitos deseus companheiros, e ali, em reunião ex-traordinaria, foi ouvido o dr. Vicento deSouza.

S. s., depois do expôr 03 fins daquellareunião, onde ello o os operários so con-gratulavam eom os sous companheirosque haviam sido soltos, propoz quo se fir-masse um pacto para o beneficio dos quetrabalhavam na Companhia do Gaz e estedeveria ser cumprido á risca, tanto maisquanto o sr. Jayrae Benovolo mais umavez fora a policia-affirmar quo a greve daCompanhia do Gaz não estava termi-nada.

O pacto, portanto, era que ali não matsfossem resolvidas as questões, que osoperários jamais abandonassem o serviçoo, si por qualquer circumstancia surgis-scra (iissontlmontos, fossem elles tratadosna sério do Centro, quo, como sempre,lhos sorveria de mediador.

A e.-.ta proposta, que foi recebida porentre palmas o viva3, seguiu-se a de seagradfccér a imprensa com especialidadeao Correio da Manhã, os auxílios presta-dos a sua causa.

E, effectivamonte, ás 5 l.oras da tardoos laboriosos homens estiveram em nossaredacção, acclamando o nosso directordr. Edmundo Bittencourt.

Por oceasião da sanada dos operáriosrecolhidos á Casa do Detenção, uma com-missão agradeceu ao capitão Meira Limao modo porque foram os seus companhei-ros ali recebidos c tratados.

Os operários durante o tempo em queejüvoram naquelte estabelecimento fp»amseparados dos demais presos, sendo-lhesindicado? doi-s cubicutoe, onde, só elles,deveriam ser recolhido».

SANTOS DOSOU.t.ises deieieli dia* de estada na Pátria,

foram-lhò uma continua apolhoose. Todo opilt «amlou-o como a um» gtande o leglti-nu gloria nacional. O povo, dò extremo aextremo rio llr.iiil, fez vibrar o snu enlliu»»h-mo pelo patrício extraordinário, que tãoalio olovou ouo.i.i nomo dentro uai fron*lelrasdo velho mundo. Toda» oa elementosda nossa sacietlado so'disputaram a pnmaiiano inhiii i de im,mli.. ai homonagena aovalente aeronauta, cujo olhar vae (liando«ociloque o viu nascar», mirom fdra.de ro-grossa ao grando o tumultuoso centio emque so rotulam as reputações unlversaea.

Corto, em sou coração de latino e mari»¦li.)!', ti, coração quo 6 sempro aventuroso eromântico, ainda estarão rosoando oa echosdas fe-.li; .-x.-i-p l .i;:ii-i que lhe foram tti-Lutadas, o que avultariam como um aconto»cimenta me.ofiorave!.: o domador dos aros,quasi a emparelliir com o còn patrício, pu-desse das alturas roeaber a acclauiaçlo com-movida ria alma nacional, enthusiastlca, fre-nbtleii delirante.

Que Deus o guie nessa asconção para agloria, o quo ello nlo reserve á aua Pátria oddsgo.to do ser o ultimo paiz a vel-o pai-'rando nos espaças como uma ogula do cáo—l.i.i sli oi lu .¦ .-!.. ardentes e sincerosvotos.

De regresso de Bello Horizonte, onde,comocm toda parte, foi enthu-iasllcamonto reco-bido e festejado, Santoa Dumont ries.unhar-cim hontem, do trom especial que o condu-lia, na criação dc Todos oa Santos, áa 7 ho-ras o 45 minutos da manhã.

Bella e ruidosa manifestação lhe foi feitaahi pela população cm poso daquollo su-bnrhio, conseguiado c rn riifflciilria.lo o in»trepido aeronauta o sua comitiva tomar obonde especial que o levou a visitar o gal.pio, onde se está construindo o balão SantaCru;.

Depois do examinar minuciosamenteaquella aeronave o congratnlar-so com o sauRUtor, Santos Dumont retirou-se, com aamosrnas demonstrações do sympatbla, cho-gando A Estação Central ás 9 l|2 horas o to-mando lof.ar, com os drs. Henrique Dumontc Paulo Prontin e coronel l.ineato Seuna.notanrfíiti que o conduziu á cata onde estevehospedado.

Dahi. apóz alguns memento i de repouso,o br-slluiro illustre sablu a fazor as suasdespedidas, começando pelo dr. RodriguesAlves no

PALÁCIO DO CATTETEO sr. presi.lente da republica recebeu o

notável bra-ileiro no salão Silva Jardim.acompanhado de seu secretario dr. Rodri-gues -Alvos FHho.

Durante os poucos momentos que o gran-de aeronauta so conservou em palácio, mos»trou-se d-svanocido polas manifestações deque tem sido alvo por parte de seus patri-cios.

O dr. Rodriguos Alves, apertando a mãode Santos Dumont,desejou-lhe feliz viagem epróximo regresso ao Brasil.

Do Cattete transportou-se o rei dos aresno Cassino Fluminense onde almoçou, reti-raodo-se para o

INSTITUTO HISTÓRICOAguardavam-no ahi muilos membros da

douta corporação c algumas senhoras, rcali-zando-sc a sessão de entrega a Santos Du-mont do diploma de membro honorário doInstituto.

A sessão foi presidida polo conselheiroOlegnrio, servindo de orador o oridor offlciai do Instituto, desembargador Souza Pi-tanga, quo produziu brilhante allocução saoentregar a Santos Dnmont o diploma.

Finda a cerimonia, o nosso heroe foi fazersuas despedidas ao ccinmai.io carioca na

ASSOCIAÇÃO COMMERCIALSob um delírio de palmas e vivas chegou

ás 2 1|2 lioras da tardo o í_iiila;i que condu-zia Santos Dumont.

Romp-ndo a'custo n multidão que se ap-glomerava em torno do carro, o arrojado na»vogador dos ares ir.inspoz o limiar ria porlária Associação Commercial, sempre freneli-cimente applauíüdo, sendo recebido, peladirectoria e demais membros.- Levado ansalão nobre, ahi, foi Santos Dumont saudadopelo coinmondador Julio César rie Oliveira,qne, em phrases commoventes, Iho f--z en-(rega de um riquíssimo botão do brilhantespara peito, dizendo representar esse mimoo symbolo da pátria quo o acompanhavacomo homenagem ao filho illustro que tantoa nnnobrecou.

O aeronauta agradeça commovido o sa-tisfa-endo o pedido cdo algumas pessoas,pnz a sua assignatura cm alguns rios seusretratos qun lhe npresemaram.

Km seguiria cm outra sala foi r.ffercciilaa Stnfos"Diimont uma laça de ehampagne,trocando-se. varies brinde?.

Nossa oceasião foi-lhe ainda nfTerecido umlindo OJHijKCÍda flores, retirando-se SantosDumont, debaixo do prolongada ovaçãofeita pelo povo, quo o victoriou até a

ESCOLA POLYTECHNICANesso estabelecimento tle educação o bra-

silniro heróico foi recebido na portaria pelodirector, membros do corpo doconta o todosos acadêmicos.

Conduzido á sala das congregações, San-tos Dumont apresentou as suas despedidas .1líscola Polyleclinica, usando da palavra odirector dr. Josó do Saldanha ria Gama, quedisse a Santos Dumont o scRuiito:

«Ido naa azas do pensamento á Europapara mais uma voz rnestrardes aos povoscultos do volho mundo vosso talento o per-seve.ranea. F. do volta ao Brasil na» azas doamor da' Pátria encontrareis nas margens dabahia do Guanabara, sem rival no mundopela belloza o grandeza, milhares de cora-çõos pedindo a Deus pela vossa felicidade,pelo bom êxito, du vossos esforços em aresnunca daaios navegados. Viva Santos Du-mont I ..-

O EMBARQUEA's 4 horas da tarde Santos Dumont em-

barcou, no caos Pharoux, para bordo da lan-cha Olga, do ministério da marinha, acom-panhado de innumeros amigos o admirado-res. . .

Diversas embarcações acompanharam aOlga nló ao costado do Allanlique, combanda do musica, e entro estas so achava orebocador VJ de fevereiro, conduzindo osoperários das offlcinas de construcções navaes, os quaes fizeram entrega ao intrépidoaeronauta do rico o significativo mimo aqua nos referimos hontem.

Santos Dumont foi saudado, durante todoo trajecto, do cios ató a bordo, e depois noAllanlique as despedidas foram enterneço-docas paia o nosso grande compairiota.

A's 0 3r4 horas da larrio o Allanlique trans-punha a uarra, em demanda dos mares daEuropa.

A commissão do filhos do Estado do Riofez-se representar no embarque rie SantosDiimint pelos srs. coronel César de Carva-Iho, Geraldo Alvarenga, Raphaal Paulíno eJoaquim Pereira Tinoco.

VIDA OPERARIAUnião Operaria do Eiu-ciilm do

neutroNo próximo domingo, 27 do corrente, roa

lizar-se-á na sódo desta sociedado uma con-feroncia publica, pira a qual já estão inseri-ptos os companheiros : Benjamin Prins e D.do Carvalho.

Será offcutuada ás G horas da tardo emponto.

A retreta do Passeio PublicoJá 30 vae notando certa concorrência nos

concertos dos nossos jardins públicos.Hontem, apesar" da tarde sombria o Im-

mida, era grande a affluencia rie especta-dores.

Tocou a excollenfo banda de musica doInstituto Profissional, magistralmente dlri-gida pelo alumno Gerson do3 Reis, lindostrechos do musica, cujo programma foi oseguinte:

1, Santos Lima, Santos Dhmoní n. 3 (do-brado); 2, E. Chabiícr, Le roi malgrê lui,(valsa); 3, H. de Vilbao, Chanson Úypriolc;4, K. Mendelssohn, Ruy Blas, (ouverlure);5, P. Sacramento, Polha concertanle, (paraplston); 6. Rosslni, Guillaumc Tell, (Airs doBallet; 7, E. Walrtteufcl, Rerccuse (valse);8, R. Wagner, Cüi-o dos Peregrinos, (Tan.uliaiiser);., F. Suppó, Ainírojen (marseh).

Notamos a presença rias mlls. JesuinaCouto de Olivoira, Amalia a Ouiomar doOliveira, Olga Fonseca, Ilivia Bastos, Por-lilina Fonseca, An.liéíi e Alice Fonseca C.i-valcanti, Emilia Dotzi Pinheiro, IracemaGoulart, Noemia e Antonieta Jardim; fami-lia Arminio Sampaio, familia dr. EduardoRamos, familia 'do sr. Octavio Bastos emme. Teixeira de Almeida; srs.: desembar»gador Affonso de Miranda e família, <ir. Pe»reira Passos e Ilibo, drs. Andrá Ovalcanti eJoão Barbalho, Bínistros do Supremo Tri*'

bunal Federal; dr, Oastlo da Cunha, dr.Alberto de Faria, Quitava vanlCrven, dr.Heitor Peixoto, dr. Álvaro Monlt, dr. Oal»dino Loreto e familia. Álvaro da Cunha,¦ riiima ml aula Ai i lim de Oliveira,'-" tenonte

j Ilenjamin Goulart Poitln C>)fforeua, linradoi'ni! - le ii.ivein. major João Fonseca ltDaitOl. dr. l.u.r*. Moreira Filho, Lim Wil»lomseii», Antônio Fonieoa, Álvaro Martins,.'.'-. i flautista Couto de Oliveira, FonsecaI ili:.'iat.ii-1 e Ollli .1.1.

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CHRONIC?. MUSICALIRI3

De '.oilos os compositores da moderna oa»cola Italiana, Mascagni, o maia a.-.nv,. emais fecundo, e tambom o autor qua maio-ras o mais .icorbaa polemicas lu provocadoentro oacrilleos italianos. A Cavaltr.rla Rus-ticana, que levou o seu nomo a iodos os ro-cantos do globo, dospertava vivo Intorossemormente na Itália, onde ae esperava que onavo genlo definitivamente so alllrmasse,rovigorando a opera nacional, quo so diziaJi decadente,

Conta-so ati que o próprio Verdl, assls»lindo a uma repreieiiiaçáo da Caeallcrla,¦ -velai,: na: «eis o meu silCCOSSor». E' fácilimaginar com quanta rofTr.guirião an aguar»dava um novo trabalho de Matoagnl.

Anniincíou-so O Amigo Fritz. Era a operavigorosa, buzinavam que havia da marcarnova era noa fa-toa da musica italiana. Mascom o Amigo Frili, já conhecido polo pu»blIoofliiminonsR, Mascagni não abriu novocaminho á arto lynca; pelo contrario, andoubatendo a velha estrada, e si alguma vez tor»ceu por utnlhos espinhosos, voltou a ellasangreato e desalentado.

A opera produziu nas platéa- o efteito dovielonte narcótico.

Isto cm IÉM1.Em lr.32 esoreveu Mascagnl 1 Rantzau.

Nesta terceira opera ns promessas da Ca-vatleria não se realizavam ainda.

Ao suecesso das primeiras recitas seguiu-se o poeirento repouso nas estantes doeditor.

Em 1895 deu á scena Ratcliff, Ahi o autorfez innovaçõos e tundaiueitiaos : supprimluas mulheres noa doia actos dos troa quecompunham a oporá, compor intermináveismonólogos o raccoatas e cmphaticas prova-ções orcbosU-aes.

Como era natural, a peça desafiava a pa»ciência doa seus pretoriauos mais exal-tados.

Em 1890 Zancllo, um arranjo do Pníiatiíde Copéo é levauo ao Lycêu Musical de Roa-slni, em Pesaro. As reformas quo o autor In-tioduz na opora são duas. primeira: sup-pressão dos instrumentos de metal. Nada deuompas, trombones o caixas barulbontas,bastava confiar o alinhavo do drama lyricoaos instrumento» de arco e de madeira. Asegunda reforma consistiu na simplicidadeda ensconação.

Fallida esta nova ftntativa, Mascagni ati-rou-so ao extremo opposto : imaginou umapeça decorativa, quasi chorsographica: com-poz a Ma.

íris foi representada pela primeira vez a22 de novembro de 1898 no theatro Costanzide Roma. A presença do auetor na direcçãoda orchestra e o desempenho primoroso quea sra. Uarcláe, o tenor De Lúcia e o bary-tono Caruson rieram aos principaes persona-gens exerceram sobre o publico fascinaçãoirresistível; o quo aliás, so tem verificadoem outras operas do mesmo autor, detormi-uando assim um suecessu que locava as raiasrio enthasiasmn.

Passado porém o oncantamento das pri-meirns representações, a critioo, armada dosnu inexorável escalpelo procodo á autópsiada opora, analysa-Ihe aestruetura, esmiuça-lhe os tecidos, prescrula.be as fibras, c, oh,miragens desfeitas... O colosso da vésperalinha pés dc argilla, o hymno no genio en-toado pelo lio telcgraphico a todos os nontos-io mundo civilisadn, so iransmuda em cho-cha cantile.na, cm rosário plangonte do illu-soes perdidas.

Mascagni é ainda o mesmo da Cavallaria,do Amigo Fritz; íris não traz os laureis degloria que hão de engrinaldar a fronte doMiccess.ii- du Verdi.

A ordem chronologica o artística se conservam inalteráveis nas composições deMascagni, o a Ciinaflcníf ainda nãp foi dos-bancada por outra peça. Mascagni ó o mo-nino prodígio q-ae muito promotteu o nadacumpriu. O resiugimento da opera italiana,a sua thooria, quevitá em conferências pu-bliras andou iu.ulcanno, è a cmb-içadellado um espirito proienci.i.o.

Onde na íris as. rafnrmas o -as .innovaçõosnecessárias ao moderno drama lyrico ? Porinais aUento que ti .-compuUemo., não atina-mus com ei Ias. Estai iro' nrts rebuscadas eesir.ivagontes concalenaeões harmônicas,que pullulani na1 partlluia ? Nas complica-ções orchesiraes quu descrevem rumorosa.menfe o que fi. simples.? Nos enfadonho-dialogados de lOsaka o Kyoto ? Nas intetmi-nas descripções' dos repelidos sonhos (ioprotagonista; e ncduetto de amor ? (I)

Si a musica italiana está anêmica, não<erão esses os l-C-an-lituintes que Mascagniha de .nociilar-lhe nas veias.

O assumpto rio' íris, sendo japonez, eralicito esperar quo o/publico ouvisse musica,pelo menos, c-m:--alguma cõr local ; exce-ptuando o taiii'lam, -ns campainhas emaisalgum inslriiiflenlo Usado no Japão, a mu-sica não lem phyjionomia asiática.

A serenata du'Jor. trapsplantada' para aGavallefla Rusliçapa substitua commoda-tiiento a de Turitldu.

Jor, que 6 d. Japão, cnnla como um sicl-liaiitiouum napolitano. As mousmè vostidasA camponezn, ea própria íris em traje curo-peu', om nada alterariam as cores do quadromusical. Os tiapéiros, as lavadelras nã.) nosfornecem uma iiléa de como é feita a erery»thuiia naquellas afastadas paragens; o Kyo»to, o imiiioial, negocia cynicamonte o vicioda carne como qualquer rufião das viellas doNápoles ou Roma, o canta como Tullio nosPagliacci.

O qns sa nota: nesta opera é o continuoabuso do sonoridade. Lá ondo o lanço re-clama delicadeza de toque, a orchestra tu-milluu e os etfeitns se àccúmnlám num dos-perdido que revela a constante, prooecupa-ção tio autor para o grandioso e magnilo-quonte. . - • ¦¦ '¦ I

O libretto ó de uma infantilidade fantas-lica e cheio de Convencional ismo.

A noite o o sol a so revezarem, o íris asonhar. Comoção primeiro acto: íris dizqn. teve um -ninho, um pesadelo :

lio falto um triste sogno pauroso.No segundo aoto olla apparece desmaiada

ern suniptuoso leito da infamo casa verdevolta a si o canta:

Ognor.a sogni,:. sogni c sogni I..,No terceiro acto Íris, cabida numa galeriadi) esgotos, acorda do'outro pesadelo:

Ancora Wtriste sogno paurosoEsta continha sonhar por musica sorá

muito pootico, muito bonito, mas havemosrie concordar quo é supimtmente convencio-nal.

O intorosse do'drarna termina com o quasisuicídio da fris, quando olla, insultada pelopae, percebo toda a Vergonha a quo sa achaexposta na casa verde, e so atira por um•iespenhadeii-. ¦'

O terceiro aoto, cheio do symbolismo, éInteiramente iniltil. Entretanto Mascagniprecisava repetir o hymno ao sol que, naverdade, â o único trecho digno da monção;como encaixal-.o? -

. Acudiu á m«otedo compositor o jDcus cx.machina.

Íris na queda não deva morror, cahe nagaleria infecta, o desmaia do dor; os tra-ppiros Iho roubam os ouropeis do quo soacha adornada, canta Osaka o próprioegoísmo, íris sonha mais uma' vez, e ahio roi da luz repato o seu hymno.

Magnífico, eloqüente, grandioso c.caho opanno...

Eis como se escreva uma peça para com»pleta regeneração da opera, l.vrica italiana,a qua;, parodiando os martyrès do Colj.eu,pód-i exclamar: «

Mascagne, mortlura te salutall...1'aBsemos a tratar da interpretação que a

companhia Milonl deu hontom A opera daMascagni, o da impressão quo o publico ra-cehuu dessa primoira audição.

O prelúdio que, como já dis-io/nos, é o me-lhor trecho rie [ris, agradou muito e o ma-estro Bovi foi (Ustuiguido com unanimesapplausos.

O sonho do íris, dito m.igniflcamenta pelasra. Carolli, não impressiona.A serenata dc Jor Aprila tua fincslra,ca.n-

tado com a arte dc Caiuso, foi bisada. Estaserenata, cuja primeira phrase sa encontrana segunda parte da romahzà do Deuza—Sc..., calcaria nos velhos moldes, & vulgarembora ty.auini-adapoi' contorsões modu-lat. irias.

No final do primeiro nelo, quando o Cé~oé sabedor do quo a filha foi para uma ca_arie mulheres perdidas, exclama : Quero irlá, quoro e-.bofetea!-a na cara."Pensa o lei*tor que a musica neste lance é dramática eviolenta? Nada dhso, a melodia é a maisterna e sentimental, que so possa im.T-inar.Em seguida a orchestra rompo numa paro-ração josqülpedàl; muilo fdia do propósito.No segundo.ácto o riuotln de tenor e so'-prano,chaio dc reniíflisconcia de CavalleriaAmigo Friiz, MohUmc a Traviata.

A bailada da r?ipi*)-n, inutrimento drama-tica e demasiado aguda, proporciona á sraCarolli um bello ttiumpho.

O t.rceiio acto e ouvido com granda at-tenção.

E' de justiça assignaiar o barytono Parofjque nesta opera tem am papel iinportan.is-simo e quo desempenha com grande brilbo

A cn-c-nação i !usuo_a, ,...•*;,.,-% Carlos Moyõr

Centro do Gotnmei-io tio CaféO BANQUETE DE HONTEM

O '¦ i!.iu do Darby-Ctub, aptoaoot.wa bon-lem um aspoolo tiiilhonte por oceasião do.banquete ali roalitado om honra do directo.ria de Centro do Commercio do Cd., com»posla doa «rs. oonda do Avollar, Custava deAraújo Maia u Antônio da Silva Mata, a cujaIntciatiVA «e ddve a fundação do mesmocentro, destinadon prestar grandes serviçosao c.imui.-rc.in da ospeclalidade e no paiz.

Na mesa, em fôrma de U, resplanJeciamrry-t.ii-i e dettacavain-so oa pratos monta-doa, e «a centros founados por grandes obem iii.iil-a.ln.i banqueis compostos de or-ohi-le.K variadas, rosas, Jnsnítna do cabo,cravos, avenc.i- e outros produetes da Horaornamental brasileira, pondo mio coniuntode brilhos o de cores uma nota riesiucuntoiu gravidade do revestimento das jntedes-anurella-iiiiro o granada e doa casacoapretos e p.itilliiis alvos e lustrosnsdu centoo tantos convidados que au sentavam cmvolta da mesa.

Na cabeceira adiavam-se oa tres cavalhol-ros aos quaes foi oiT.recido o banquete, emque remou a mala íraa-u alegria o cordia.lidado.

Ao loa.! foram levanladaa saudaçíei. emnomo do Centro aoa srs conde da Avollar,Gustavo Maia o Antônio Mala; rio srs. Ous-tnvo Maia aos promotores do banquete; riosr. M Teixeira a imprensa; do sr JoaquimLacerda, agradecendo; o dn sr. conde deAvcll.ir, brinde do honra—ao commercio dooafé.

O menu servido pela casa Passhoal, foi oseguinte:

Potago, á Ia Solferlnn, petits piles & Ia fl-nanci&re, darno de garoupa A Ia Chambnrd.ill.-i de boouf A Ia Oodnrd, supremo de pou-les de Prairio A Ia Gustavo Ilm, Saladarusae A Ia Antônio Maia, Punch A IacoooE iik Avi-.li.au, Dindonneau lardá áIa Broche, Jambon de Whestephalie, asper-ges, sauco mousseline, Croúio nm pommtsGdée sultano aux fraises, Olaces moulüesen cnrhoille. Fruits, Bonbona, Marrons gla-céa, etc. riessert varie.

Vins—Madôre sec. Rheno de Portugal,Saint Estopim, Chambertin, Rhum de Jamu-quo, Pomery, Porto (Príncipe de Oalles) etc,i-.afó, cogoac e et líqueitr.s.

Uma banda, a do Corpo de Bombeirostocou antes do banquete, no salão do 1' an-dar, fazendo a orchestra dirigida pelo ma-estro Z. Lovrero, ouvir o seguinto pro-gramma:

Marche milttaire. I — Auber; ouvertára,Lac des Fées; H-E. Becuocl, valso, Tesoro.UioI...; III—C. Gomes, potpanrri, II Qua-rany; IV—a) E. Ronchino, Prelúdio, b) Q.I.ema ire, Gavota des Mathurins; V—C. Mo-rena. valse, Les Belles de Falenee: VI-A.Corbio, fantaisio, Carmcn; VII — E. Oillet,valse de salon, J?onãenr Pertfu; VIII—Wagner, aclcction, Tannhâuser; IX—H. Tel*Iam, mar.nrka, Violeles russes; X-E. Wald-teufel, valse, Rctour du Prinlemps.

Foram comuiensacs as seguintos pessoas:Julio Saboia A C, Fernando L. P. Nunes,

I.udivig Schueveitzer, Drmião JoaquimFranco, Francisco Joaquim de Faria Pei»xoto, conde do Avollar, Gustavo de AraújoMaia, Antônio da Silva Mala, Herbert Dela-field, M. Pinto do Oliveira c Sonsa, AntônioPereira Ferraz, Frcdorico do Couto, condodo Figueiredo, Victorino Gomes de Avollar,dr. Honorio do Araújo Maia, César DuqueEstrada & C, Fonseca Silva & C, Ed.Johnstoné. C.,W. F. Langlilin & C, Ma-chado Guimarães, Horta, Santos 4 C, OU-vaira Carvalho & C„ J. J. Torres 4 C, Mc.Kinl.-y, Schmidt & C„ J. Montes & C, JoséLuiz Figueira & C, Pinheiro & Ladime, Ca»simiro, Pinto & C, Silva Gonçalves & 0.,\bel Pereira Costa, Beijamim M. SalgadoDias, Fernandes Vellozo i C, Eduardo Ara-tijo & C, Machado Guimarães, Fernandes& C, Sampaio Oliveira & C, Barboza Albu-qacrqueái C, Hard Rand & C.Theodor Wil-le & C, Geraldo Rodrigues dos Santos, Qua»Kle Davidsnn & C, Pinto & O, Alvares Poi-íory & C, Veiga & C, Caldas Bastos & C,Monteiro Simas oc C, Dias Garcia & C, Coe-llii Duarte & C, Ricardo Martins, Dias Pe-reira & Almeida, presidente do Centro doCommercio do Rio de Janeiro.da Associ. çãodos Empregados no Commercio, da Associação Commercial, dr. Mucio Teixeira, presi-dente da Cantará Syndical dos Corretores deFundos Poblicos, rrancisco daSiiva OliveiraAgenor Laças & C, condo Soares & C, Mi-randa Jordão & C, Miranda Junior & C.,Silva Maia & O, Fernandes Moreira & C,Teixeira Borges & C, Meirelles Costa Za-mille & C, Kail ICrisch, Otto Popper Orn^-k-m & C; Carijó & C, Ilenriques CostaReis A Ci presidente da Câmara Syndicaldns'Corretores do Mercadorias o Navios,Mansell S. I.efebvre, conselheiro AlfredoBarboza dos Santos; Oscar Magalhães, Hen-riipte Marques da Costa, Arthur Ferreira Ma-cbado Guimarães, dr. Paulo Frontin, L.La»cerda, P. Barrato, C. Leal, P.Jatahy, GazelaCommercial Financeira^ c Machado Corroarepresentando O Con-cío dà Manhli. .

[_ - _-3•ada Perelrs, d. Amalia Correia Tolxelrannmatho.Joaá Antônio Alvea, JoaA Lulc Pai.-

-aoa. Oodofredo Cilka Duarte, d, Augusta doaAnjoa Ilangel, d. íi.-nli.i Alue liihelro daCaivalho, d. Anna Resa Marques Ohlra, dn.-lniira .Sophia Garai» Rebello, d. Maria Al-bina Biitaclio Encerrabodea, d. Elisa JullaFernandes, Antônio Coelho Loal.JosA Te.Iasde MeneiOS Caldeira Castello Branco e Va'a»noncollos, velho fltlalgo logilimlsta; d. Mariado Carmo Peixoto Oalvão de Mello, d. Ml-ria Adolaldo ACUlar da Campos, d. Oul»Ihermlna Haia dos Santos, d. Maria da Con»colção Rosa, d. Mmhil a Adolalda TolxelraGonçalves o José Jacintho.

Em Paredes, Caaeaaa, o general loão Edu-airio Aiiüuslo Vieira.

No Porto: Henrique Martins Gonçalves,prsprictarlo;-Jotiquím José D.tmasio Bislo,um rios proprietários da fundição de Bolhãoe um dislinclo amador do musica o photo-grapbo; Aiiniii.il Fernandes de Oliveira, pro»priclarío; Manoel Antônio de Oliveira, ne-goclante do me .üia; José Ferrcira.proprieta-ria; Joaquim l-raneisco Pedrosa, negocianteom Gaya; Thoroz.i Rita da Kncarn.içáo Matade Campos .« Silva; repentinamonte, o sr.Daniel do Saltes o Silva, torneiro das offlct-nas dos caminhos de ferro do Minho e Dou-ro; o sr. Antônio José da Silva Teixeira, de83 annos do edade, mais conhecido por Tei*xeira da Cancella Velha, local onde linhaastabel.clila nma antiga typographia Foium dos principaes caudilhos do partido pro-grcssisla, tendo sido amigo de José de Pas-soa o dos maia preponderantea vultos dopartido liberal. Tomou parte na patulelacomo alferes de um batalhão popular.

Foi lambem um dos principaes sustenta-cul-s d. Miu-on iria. pertencendo sempro ASociedade União.

Antônio José da Silva Teixeira deixa umafoituna ra.oavcl O teslamooto não é publica-do,.vas sabe-se quo a hcrdirtrn universal á asua governante Anna Rosa Jesus, pareceodoipn- não deixa legados.

Em Aveiro, d. Mula da Apresentação Ca-senuro da Silva, irmã do professor JoaéCasemiro da Silva.

Na Figueira da Foz, d. Antônio Câmara,um doa proprietários do Grando Hotel lios-panhol o rasa de limbos, que girava sob afirma d. Antônio Câmara e d. Doucel.

Em Sobral de MonfAgraço, na Palmeira,os srs. Anionio Silvestre Ferreira e seu filhoJoão Ferreira.

Os corpoa foram para o cemitério do Sal»vador do Mun.lo, na mesma freguezia, ondeforam sepultados ambos oa mesma cova.

Em Arren ella, o ar. Augusto César, naTorro da Marinha.

Em Braga, em Tebosa, o pharmaceuticosr. Maximiano Soares Ferreira.

Em Ribeiro da Pena, o abbade da fregue-zia de Cerra, irmão do abbade da fregueziado Cevez.

Em Villa Franca de Xlra, o rev. padre An»tonio E. Freire da Fonseca, prior daa Ca»choeiras.

Em Esposcnde, a sra. d. Sophia Pinto.Em Fáo, a sra. d. Maria da P. Pinheiro,

proprietária, cunhada do sr. Manoel Josi deMagalhães,

No Fandão, a sra. d. M. do Carmo Mace-do do Castro e Silva, viuva do ex-juiz doCartaxo, dr. Agostinho das Nevea Castro eSilva.

Em Braga, o conego Alves Malheis.Em Penalva do Castello.o sr. Manoel Cons»

tantino, da Insua.

PELO TELEGRAPHODO EXTERIORSlboria-BIJak, 28

Incondlo do florostoa- Communioariquo as florostoa oulro Uiukhtu _ (¦, /*acham om ch .minou. *• **¦

Sorvia-Bolgrado, 23O gabinete-A convilo do rei p,. |*0 jo gabinete scrvlo apresentará mu ir,,

sou podido do demissão colloctiva.Dinamarca— Coponhaguo, 23

A rainha Margarida-Dovo rcalüa» >*.um banquoto no palácio do Frodeii.iicr.çin honro íi rainha Margarida, viuva 3lIliiniborlo I da Itália. '

A rainha Margarida- A rainha ji,.garida do Itália partiu hojo para Kor..o_r

Auatria-Vionna, 23O cm_— S. m. o imperador Nicolau IIda Rússia chega a esta capital na nroil

ma quarta-feira, 30. ' *"O aRolclisrat»-I.eabrin-sc hoje o Roí.'chsrat tendo entrado cm discussão a nova!lei sobro o recrutamento do oxorcito

AUemanha—Berlim, 23O condo vonBulow-o roi daSaxonla

rocebeu hojo cm audiência ospeeiul o iondaBernardo von Bulow, chanceler do lmperlo.

Inglaterra—Londres, 23Canal do Panamá-0 Morning Rosl sa-

gundo telegramma de Washington, riecla.ra que a AUemanha teria sido infonnaj*de quo os Estados-Unidos considerariamcomo ura acto do noção pouco amisa atentativa do governo estrangeiro procurar

Mal de Brlfrht. berlberl. tuberculo-so arierlo ¦cleroae e multas outraamoléstias eio «ratadas pelaoleotrlet-dade e pela luz no gabinete do dr.Álvaro Alvlm.r. Gonçalves Dias. 48

. Missa em acção de graçaílnn.iem, ás 9 horas da manhã, celebrou-

se no altar mor da Irmandade do SS. SS.ria Candelária uma missa cm acçáo do gra-ças, C(im;,.emorando o feliz anniversarionatalicio do distineto negociante desta pra-ça sr. Manoel Lopes do Caivalho o manda-da rezar por alguns dos seus amigos eadmiradores.

Pontificou o conego Wollffcnbutoll.Grande o selecta foi a. concorrência do

pessoas, quo ao sympathico manifestadofuram levar o tributo do sua homenagem.

Durante á cerimonia, uma harmoniosaorchestra, composta de hábeis professoreso sob a regoncia do talentoso maestro Joa-quim Pedro de Carvalho, auxiliado porgentis amadores, executou os seguintostrechos:

«Missa» de Concone—«Ave Maria» deMer-cada o te - solo-soprano.

«S ilvo Regiua» de Bertulettl — solo de ba-rylhono. ,

«Oh I Salutarls I» Duotto para soprano emeio soprano— «Agnus Del» pela orchestra0 coros. ;!

Entre as innumeras possoas presentes,notava-se os seguintes srs. : Mario do Ara-ujo, coronol Carlos Leite Ribeiro, Aurell-ano rie Magalhãos, capitão liduardo Cata-lão, Birâo de Peixoto Serra, Antônio Au-rolio da Silva Cordeiro, Josó da Rocha Ro-maris, Lourenço Mendes Jorge, José deCastro, Ataliba Heis, Xavier Pinheiro, dr.i.ino Teixeira, Francisco Xavier da SilvaGuimarâos, 'Guilherme Diniz Rodrigues,Joaquim Lopos do Moura, José Amaro For-reira do Menezes, José de Azevedo Doria,José J. Filho Junior, Emílio Cybrão, JoãoIgnacio dos Santos Passos, dr. Benjamiade Mattos, Marcellino Daniel de Deus, Car-los Daniel rie Deus, rir. Fonseca Hermos,capitão João da Motta Teixeira, capitãoAntônio Joaquim Rabello rio Magalhães,.Olympio do Campos Borda, dr. EdmundoBittencourt o senhora; Francisco Souto,Fernando Moniz Freire, Ezequiel Marianoda Silva, João Carlos da Oliveira Rosário,Poreira Rego, Arminio Sampaio -e senhora;Eliseu da Souza Bittencourt o família,Ariol-pito Pereira da Fonseca, José Joaquim dosSantos, Manoel Martins Miranda, José Nas-cimento da Silva Maia, monsenhor AlbertoGonçalves, sr. Julio César rie Oliveira, dr.Hamiz Galvão, Josó Antônio Poreira deAbreu, Joaquim Josó da Silva FernandesCouto, Bento José Leite, Antônio Joaquim1'oixoto de Castro, J. J. do Sampaio Ran-gel, Augusto Lopes, Geraldo Roque, re-presontanto da firma J. P. Sucenai Comp;Ayres Martins Teixeira, Antônio Josó Lei-te Borges, dr. Antônio Francisco Sá Mar-quês, Gustavo Braga, Joaquim Passos deOliveira, Licinio Fonseca de Souza Carnei.ro, Bento Luiz Ferreira Fontes, Pollão Lo-pes da Silva, Visconde de S. João da Ma-deira, dr. Hormnnegildo de Almeida a se-nhora; Joáo Rcynaldo, Slmão Miranda, dr.Fonseca Junior, Luiz Woddington, capitãoM. Salgado Guimarães, Narciso do MirandaJunior, Bernardino Ferreira Cardozo, JoáoPereira da Fonseca Loureiro, Manoel deBasios Pinho, Oscar Corroa da Silva eFrancisco Fragoso..

Assistiram a missa 03 alumnos dos Asy-los da Piedade e Gonçalves de Araújo uni-formemente vestidos.

Ao terminar a cerimonia, gentis senhorl-tas cobriram de pétalas de rosas o sr. Ma-noel da Carvalho, sendo nesta oceasiãomuito felicitado.

—A' noite o sr. Carvalho offerccau, nosalão da confeitaria Paschoal, um lautobanquete a seus amigos, durante o qual foialvo de inequívocas provas do estima,

o.

litlii n PortialAté á data da partida do Orita, falleceram

em Portugal as seguiuies pessoas conheci-das ¦

Em Lisboa : D. Maria Victoria dc Abreu,Nicoláo Mendes do Rosário, Ricardo CarlosJorge Creswell, Antônio Augusto Ritfotto daCarvalho, Antônio Fernandes Salgado, d.Maria Amélia do Nascimento Collares. Maryoane Payant, Albino Sotero Pereira, d. Em.lia Cândido Furtado Coelho de Araújo Ta-veira.João Maria de Abrau, d. Maria da Con-ceiçãu Dolante e Silva Bravo, José de JesusCordeiro, Francisco de Paula Guraldes Bar-ba, Joaquim José Colaço, José Marlares dosSantoa Diai, antigo particular da rainha se-nhora d. Maria Pia; Cario. Augusto Forte» _ ,Poreira de Mello, feneral; _. Remédios Lctt- pitai da Misericórdia,

Na Policiae nas ruas

Um afogado-O sen reconhecimentoQuando passava hontem, próximo a ilha

das Cobras, o escaler da Alfândega, foi en»centrado boiando o cadáver de um indivíduo.de côr branca, trajando terno de oasemiraclara o calçando botinis amarollas.

Rebocado o cadáver para o caos Del Vec-chio, foi d'ali removido para o NecrotorioPublico com guia dal' delegacia urbana.

Pela revista a que procedeu o administra-dor do Necrotério ficou reconhecida a iden-tiriade do morto.

Esto chamava-se Domingos dc Souza Gas-par e residia á rua da Uiuguayana n. 122.

O examo cadaverico foi feito pelo dr. RogoBarros, medico legista da policia, sondo oenterro feito á expensas da Ordem Tercoirado Carmo, de onde era irmão o infeliz Do-mingos.

Devido á moléstia incurável, o alucinadohomem se suicidou ha cerca de seis dias,aürando-so ao mar.

•surrado -Na rna íiarâo de PclropolliTevo hontem a sorte do hollandoz que

que pagou o mal qua nio tez, Emygdio Ks»Irada,, morador no morro dos Prazeres.

Devido, talvez, á sua rosidencia em localtão alegre, passava alegromeato pela ruaBarão rio petropolis, qaaodo lhe sahiu áfrenle Maranicó do tal, que lhe dou umasurra de páo evadindo-sc om seguida-

Emygdio depois de apanhar, foi so queixarao inspector de serviço," na delegacia da¦ll* circumscripção, allegando quo a causada aggrossáo fora o seu patrão ter umaquestão do limites do terra com um visinhoo quom attribuo o mando da aggrossáo.

General sem gallinhasOs amigoa do alheio, que tanto têm so-bresaliado os moradores dns subúrbios,acerescentaram mais um feilo glorioso aoextenso rosário rias suas façanhas.

Escolheram desta vez a rosidencia dogeneral Quintino Bocayuva, á rua Goyazn. 314, onde pela madrugada penetraram,roubando grando quantidade do gallinhas.a victima, segundo dizem, não comam,nicou o facto á policia local.

. .A páo-fins Tres VendasN"uraa chácara do, propriedade de Josó

Pereira do Lago, nò logar denominado TresVendas, colhiam lenha, hontom, ManoelLopes, Maria Augusta o Maria da Ponha.

Aconteceu nesso momento nppnrecor opreto Albino Josó encarregado de tomarconta ria chácara, o qual, exaspurando-secora o que Viu, ergueu do um cacete, agére-dindo-os. -

As vietlm.s queixaram-se á 23* delegacia,promeUeiufo a autoridade agir sobro o caso.

Proezas do BcllezaSaudado do um. collega de officio, lcvou*o

gatuno Antônio Vascónoallos, vulgo Bellcza,a ir hontem a Casa da Detenção, onda seachava internado o amigo.

Mas os seus affazcrcs não o porractliranichegar a hora da visita, o quando chegouesfa já havia terminado.

Não desanimou o dirigindo-so ao porteiroquiz que este funecionario permcltissea suaentrada.

Atile a negativa insislio, e como nâo fossoaltendido, proromnou um desaforo, chamadoá ordem, virou valente.¦ Preso om flagrante, foi autoado na dele-gacia da 11* circumscripção, em cujo xadrezficou curtindo as saudades do amigo proso.

ACCIDBNTBHontem, as 2 horas da Urde, apresenfou-se

na delegacia da 3 circumscripção urbana osubditn inglez Piity com 25 annos, solteiro,marinheiro tripolanle do Lugar "AíorninoStard" ancorado nas Docas Nacionaes, com amão esquerda bastante ferida.

Pizty toi pilha-lo por uma caixa de baca-lhau quando tiabalhava a bordo da referidaembarcação.

Com guia do inspector Wornoclt foi en-viado para o hospitalde Misericórdia.

Cacetada-Na ru» Senador RusebloQuestões antigas cxtstem entra Mario deSouza Barros o Bonedicto Clemeutino da

Silva.O primeiro, qua so tem como valento, en-

contr.indo-sc hontem, ás 11 horas da noite,com Benediclo, na rua Senador Kusebio,aggrediu-o, vibrando-lhe uma cacetada nacabeça.

Aos gritos do soeniro do aggrcdido acudiua patrulha, que prendeu o aggressor era fia-Urano o o apresentou ao delegado da 9* cir-cumscripçâo.

B-nudicto medicou-ss no hospital da Mi-aerlcOrdia.

Assalto, roubo e laçadas -A's 3 horas da manhã de hontom Pedro

Celestino da Rocha, cozinheiro e residenteá rua de S. Januário n. 52, passava pela ruaDuque do Saxe, próximo á estação de SãoChristovão, quando foi assaltado por 4 pra-ças dn 9 regimento d.^avaliaria do Exer»cito.com o intiiito.do lhe roubarem.Celestino protestou e pretendeu reagir,

mas foi subjugado o ferido com uma facadano braço direito e outra nas nádegas.

Feito isto, as ditas praças retiraram dobolso do oltendidi) a quantia de .$600, eva»dindo-se cm seguida.

Do fácto teve sciencia a policia da 12*circumscripção, onde foi se queixara victí-ma, que teve guia para se recolher ao üos-

construir o canal Uthmlco, e afGrma auo presidente Roosevelt estaria resolvidaa offectuara construcção do canal dc pa.namá apezar da attitude da Columlia.

França—Paris, 23Contra a peste—O Journal Offuicl pa.blicou o decreto ordenando que so proco*desse à destruição dos ratos nos navioa

vindos do paizes suspeitos de peste. '

Julio Clarotio — Foi nomeado directorda Academia de Bellas Artes o sr. JulioClaretie. na vaga do Gustavo Larrouinet.Para Bubstituil-o na direcção do theatrofrancer foi nomeado o dr. Adriano Der-nh^im.

Marrocos—O Gaulois desmente as no-ticias relativas a uma próxima expediçãofranceza em Marrocos.

A producçâo do trigo —De uma notado Bullctim dei Bailes se infere que aárea das plantações do trigo em França,no anno de 1903, foi de 6.539 hectares,que produziram um total de cento c vinteseis milhões duzentos e cinacenta e seiamil hectolitros de grão.

Terremotos — Telegrapham do Alger 1eEm Bltdah, neste districto, foram sen»

tidos dois violentos abalos de terra. EmAlger o choque manifestou-se apenas um»ve»».

Reserva—Por decreto do hoje foi man»dado passar ao quadro da reserva o vice»almirante Merechol.

A peste — Telographam do Marselhaque a Prefeitura expediu aviso aos consu-lados extrangeiros desta circumscripçãocommunicando o restabelecimento dascondições normaes do estado sanitário emMarselha. No consulado inglez já começa-ram a ser passadas cartas limpas.

No Vaticano—Reotabelecido da ligeiraenfermidade de que fora accommettido opapa recebeu hoje om audiência os pere-grinos chegados de Bordcaux o da Bel-gica.—A imprensa dá como immincnte a dis-solução da commissão cardinalicia doobulo de S. Pedro, que será, ao que cons-ta, substituída om 6uas funcçõos pelo au-ditor da Câmara Apostólica e pelo j -efeitodo palácio.

Caçadas—Os soberanos da Itália parti-ram para as caçadas annuaes em Pollenzo.O Zanzibar — Consta que o paquete

Crisloforo Colombo seguirá brevementepara Zanzibar levando valiosos presentesquo o rei envia ao sultão.

Emigraçãor-A próxima reunião do con»gresso de protoeção á (imigração foi lixadapara 1905 cm Roma.

Itália—Roma, 23Falleoimento— Telcgrapham de Napo-

los que falleceu alli o syndico da mesmicidade.

Congresso—Do Catania telegraphamque foi inaugurado o congresso dos phy-sicos.

Hespanha—Madrid, 23.Marrocos—Acreditam que a demissão

do ox-jiresidente do conselho de ministrod. Francisco Silvcla, toria alguma rela-ção com o processo das negociações suhroa q uns lão. dc Marrocos.

Terremoto—Em conseqüência dos torro»motos nas Canárias grande numero docasas miram.

Dois penhascos da costa de Tjarafe fo-ram tragados pelo mar.

A marinha— Nô banquete que lhe foioffcrecido cm Fcrrol, o sr. Cobiam pro-mirileu satisfazer as aspirações da ma»rinha.

A marinha—Telegrapham de Ferro!quo o ministro da marinha recebeu hojo avisita da officialidude dos vasos de guerrao departamentos marítimos do porto. Nodiscurso cm quo agradeceu as homena-gens dos seus subordinados, o sr. Cobiandeclarou ser firmo o propósito do aelualgabinete a solução do problema naval.

Chile —Santiago, 23.O «Chacabuco»—Costa que foi vendi

do por 8.000 contos do róis ao governo dfl•Japão o cruzador chileno Cliacaluco.

Experiência de submarino— 0 sr.Gcrman Riesco, presidonto da Republicaacompanha com grande interesso as expe-riencias do submarino chileno, na lagunadc Santa Lúcia.

Paraguay—Assumpção, 23Exportação do gado— Foi prohibid»

a importação o a exportação de gado, cujaprocedência suspeita possa causar conta»Gio*

R. Argentina—Buonos-Aires, 23Fallocimonto—Acaba de fallecer o au*

ditor dc guerra sr. Daniel Escalada.Mitre-Caxias— A maioria dos jornaes

applaudo a defeza do general Bartholo-meu Mitro c diz quo os brasileiro-, ai-livos o valentes, não. são responsáveispelas insidins propaladas, aüm de rebai-xar os aluados.

El Pucbla, reconhecendo a fidalguiado marechal duque do Caxias, tu ;peit*quo as cartas sejam apocryphas.

A opinião era geral 6 a favor da gens-ral Mitrc.

Exposição— O governo e a municipa»lidade resolveram, qun todos os alii:'ii)0?do todas as escolas primarias o secunda»rias vesitem a exposição rural em Pa*lorrao.

O general Roca— O general Roca ei-fectuará a projectada viagem á Europa,logo que termine o seu período presiden»ciál.'Nesta excursão, deraorar-se-á seismezes emquanto durar as obras para,augmentar asua cai_ de residência parti*cular.

Uruguay—Montevidóo, 23Thompson—Partiu para o Rio de JaneU

ro no paquete Orione o illustre violinistaThompson.

ABASTECIMENTO DE CARNENo matadouro do Santa Cruz foram bon*

tem mortas 337 rezo3 paia a população desiacapital. ...

Dis rozos abatidas, 22 pertenciam a lio*racio José de Lomos, 72 a Cândido Lsria»doía de Mollo, 23 a Soatello A Comp., M aJosé Pacheco do Aguiar, 43 a Dnnscti *>Comp., 50 a Antônio Ferreira Pinto, u aPoreira Dias & Comp., 16 aCanabrava Aleroira, 18 a Carlos Pimenta o 27 a Manoel aaCruz. ___

No entreposto do S. Diogo a carno foi vsnjdida pelo seguinte preço : vacca, vanana»conformo o marchante :

Carneiro J*^Porco 1S000 Í200Vitella 1»100 WMO

Pela csirada de forro Minas e Rio o*",?ceram ante-hontem 195 reiea com desun?aquelle matadouro.

Por não ter realizado a segunda viageda linha da Bahia no corrente mez,hontem multada cm 3:636S-38. peto —nistro da viação.a companhia Esovo í-ioyaBrisilotfO,

_.

-_S-S-_-RiÍH-R--H-RMHflB-Pf

Page 3: CONTRA ALEI PROMESSAS FORA DA LEI W CARTAS ABERTAS …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00835.pdf · Anno III—N. 835 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE ASSIQNATURAS

OÒI

Correio to CongressoSENADO

.Ko expodlento foram lido* vários pároco-¦'• i. ontre ot quaei um da coniuimio do jii.-i-C',1 contrario ao projnoto do ar. Ilarata IU*beiro, r-ljilvo As verificações antliropome*

O sr. Olymplo do C&mpot ooeiipou a trl-btina nara defender a admlnlt traçS n do Ea-mio de Sergipe que, na aua opinião, temsitio sove rnitilti oom probidade e critério.

ijiininio em «li.ctis«ão, 3', a jiropoulçáoqua regula aexpuls .o de ostrangelros, manl*lestou-se centra o ir. Oama Mello, entoa-dendo que os eatrangcirot residentes nolimsil, nio podem ser espulsoa, pela Conitl-lulçlo.

A r-qiterimento do ar. Tlioma . Dotpliino apropoaiç&o foi enviada A» commlesoos deeonstltuiçio e de poderos,'.oram «pprovadas aa seguintes proposi-i "f > da Câmara;

AntorWando o presidento da Republica acoiKfider um anno de licença, oom ordo*n.itlo, ao telejraphlsta dol'classo il.iltop.tr-lição Geral dos Telugraphos Joio BaptistaOotrim Aranha, para tratar do sua saudo,oiitlo llio convier;

a ;; um litiiiio o presidente da Ropubllca aabrir o credito do :i.'.•(.»'.$ suppleniontar ifabrica J'—Ajudas do custo ao membros doCongresso Nacional—do art, 1?, da loi n. 957,de ,10 do dezembro du 1902;

Autorizando o presidonte da Republica aabrir o credito extraordinário ila Iu6:lil$7õ5I'.rn. altender nu pagamento dn garantia dejuros do fi'|. sobro o capital do 1.51 K)n OOÍ.con-Cmllda il Companhia lingonho Central do! i :: . ,. :i:.t :

Mandando rovertor em favor da Primitivaila Cruz ferreira a Fmríoisca da Ciuz For*reira, reparti dainonte, a ponsão mansal de|0i_ que percebia d. Cecília Carvalho da CruzFerreira, viuva do major do ongcnhoirov;]"r. ncisco da Cruz Ferroira Junior j

Autorizando o prosidento da Republica aabrir ao ministorio da Jnsliçli o negocio3 in*toriores o credito do lU:G0l4t>34. supplomon*ijr.. rubrica 27, do art. '. da loi u. 950, do30 do du/.ombro do 1902 ;

Autorizando o prosidunte da Republica aconceder no procurador da Republica, dr.Carlos Borges Monteiro, sois niozos do liccn-ça, com todos os voiicimcntos, para tratar«le sua saudo ondo llio convier o o projectodo Sonado, n. 15, do 1903, derogando o do*ei .to legislativo n. 930, do 29 do dezembrode 1902 (3* discussão) o a proposição da Ca-__,i:irn dos Deputados, n. 20, ao 1903, autori*•Ando o pre.iidonte da Republica a abrir aoijüu.-tono d- industria, viação o obras pu*líricas o credito extraordidario do7:2G3$H74,para roallz .r o pagamonto a Artliur Bello,íitncclonario da Repartição Geral dos Tolo*frraplios, de voncimentos que lhe são devi-dos (2* diDcussão).

Annunciadà ti 1* discussão do projecto doSenado, n. 22, de 1903, autorizando o presi-dçnto da Republica a indemnizar a d. JosinaPeixoto, viuva d«. marechal Floriano Pet*xoto, da importância do40:Ç00$, despendidosna construcç. o do sepulchro do mesmo ma-ijcclial, no cemiicrio de S. Joio Baptista, osr. Almeida Barreto, sem ser contrario aoprojecto, impugnou a expiossão indemnizar.Ueapondoram-lTio os srs. Lauro Sodró e Ra*miro Barcellos ficando o dobato encerrado oadiada a votação.

Ksgotada a ordem do dia, levantou-se aicssilo. -

GAMARA.residiu a sessão o sr. Paula Guimarães.Foram approvadós os seguintes projectos:Autorizando n poder executivo a abrir ao

ministorio da marinha o credito extraordi-nariu do630:000$ para pagamento, dos con-<J*rto9 dos cruzadt.res Tiradentes e Benja-min Constant, cruzador torpedolro Tupy oíapor dt guerra Carlos Gomes ;

Autorizando o podor executivo a abrir aoministério da industria, viação o obras pu-blicas o credito extraordinário de 000» paraoceorrer ao pagamento das gratilleaçõea de*vidas aos 1" escripturarios do Thesouro Fe-deral Bernardo Hilanão Alves da-Silva e Al*iredo Regulo Valdataro, incumbidos da to*aiada decontas das estradas do ferro Caran*gola e Santo Eduardo ao Cachoeirode ltape-mirim;

Autorizando o poder executivo a abrir aoministério da fazenda o credito cxlrordina*rio de 31:862*300 para oceorrar ao pagamen-_i dos ordenados devidos a João da Cruz

Se eco, bem como os juros da mora o custas ;Autorizando o podor executivo a conceder

ap 3* official da societária de estado da jus-tiça o negócios interiores Maximiano Ro-aRzuos Barbosa um anno de licença comôjmmado, para tratar do sua saudo onde lho

' -£_U- uou era seguida a discussão do pro-Jecto do Senado isentando do pagamento deimpostos do importacio oa matenaoa impor-(__09 pela municipalidade de Florianópolis,para o flm exclusivo do serem empregadoscm obras de esgotos, abastecimento d água,illu mínaçío e viaçio urbana da cidade.

O ir. "Joio

Lut. Alves combateu o proje-ato flzondo ver o inconveniente de estarff Congraiao a isentar material de barro paraejjjoto, Importado do estrangeiro, quando"í$ Moduotog oe cerâmica das fabricas exls*Bntea orfi Minas Geraes, S. Paulo o Rio

le do Sul sio superiores ao eatrao-

jtclabu enviando á mesa uma emenda,Ht__ aómento a material mctalllco.

acuando ficou adiada,üa a- parte da ordem do dia foi discutidorojec.0 qne determina ser da oompeten*

„; privativa da revisão decretar impostosobre ganeros do origem estrangeira.Falou o ar. Caloeeras que combateu o

nrojacto sob o fundamento de quo ao Con*grasso nüo compete deliberar sobre eate as-suinpto mas sim o poder judiciário.

à discnss.o ficou adiada, levantando-so awjlfto áa i Deras da tarde.

MARINHAPor actos de hontem foram exonerados :

dô cargo de commandanto da canhoneiraCarioca, da flotilha do Matto Grosso, o ca*Oitão-tenente Alberte Álvaro da Silva ; daCommandante da Escola do Aprendizes Ma-rlnhairos do mesmo Estado o 1* tonente Al*horto Carlos da Cunha o nomeado para osseCargo o 1' tenente Maurino Gonçalves Mar*tina. Também foi nomeado o capitão-tonenteÊrancisco dos Santos Malta para comman*dar o cruzador>torpedeiro Tupy, da divisãonaval do Norte. „ ..Foi tornado de nenhum effeito o des*yjjfttbarquo do V tenonto Honorio do LamareKoelor, do encouraçado Aquidaban.

_- Por ter sido nomeado pura servir nadivisão naval do Norto, foi mandado des-Smbarcar do Tamandarè o guardião CarlosPinto.'— O cruzador Cambrian, oapltanea da

firlslo

naval do Atlantic., deixou o porto'ata capit.l hontom, ás 4 horas da tarde,m deatino á Ilha Grande.

A bordo do paqtioto Inglez Oravia, che-garam da Europa 4 fornalhas destinadas aocruzador Republica.

A delegacia do Thesouro Federal emLondres foi habilitada com a cambial deLb 19.765-15-8, corrospondonto a «100 contosdo réis, ao cambio da U 55(64* o quo deveraaer postos A disposição do capitão de mar eguorra Affonso do Alencastro Graça, com-mandante do navio-oscola Benjamtn Con-slant, para attendorás despozis da viagempelos mares da Amcrici do Norto o Europa.

O commissariado gorai da .'Armada foi-autorizado a mandar fornocor 150 metros deçibo do aramo de aço .Krupp» para gual<&opo do lemo do encouraçado Floriano,t%[ itanca da dlvUão naval do Norto.

A delegacia fiscal do Tliosnuro Federalna Bahia foi habilitada com o credito de2Ú:000$, por conta da verba «Obras» do orça-mento om vigor, para oceorror ás dospozasSais urgentes da quo caroço a doca doArsanal daquello Estado, na parte dopen-dento do ministério da marinha.

O sr. almirínta Júlio de Noronha, mi*nistro da marinha, baixou hontom o avisoseguinto, dirigido ao contra almirante Hu otfiacellar, director da Escola Naval:

«i Tonho a satisfação do communlcar-vosquo o sr. prosidento da Republica, agrada-velmonte impressionado, ji com a ordom,ttssoio e disciplina dessa Escola, já com aftroclsão o garbo militar dos alumnos, nosexercidos feitos na sua prosonça, mandaíftnvar-vos bem como aos vossos auxiliares oso corpo do alumnos. •

Detalhe do serviço para nojo :No arsenal, ajudantes, 1- tonontos Luiz H.

do Noronha o Oscar Oomes Braga ;Navio-registro, encouraçado Deodoro.Uniforme, 5*.

n.O por 3:5008; Joilo do Souza \ullo, doini. rua Sonndor Alencar n, 27 o prnla do S.GhrUtovilo n. ai, por 15:5008; Alfredo Es-ovos dou BmitOH, idom _ rua H. Brav, n. 15,por7:0508; Antmilo dou Santoa Carnoiroorrono ii praça Floriano Peixoto por1:0008000. _

Por ter transludorado.apparelhoii Ha -dot, a estação telegraphlca de Curltybafoi classificada uorao principal.

Foram romovldoa oa sof-ulntes tologra-phlstas da repartição gorai dos Tologra-phoa:

Silvestre ds Asais Rios, ds San. Annado Livramento para Bagò ¦ Joaquim Cor*queira Carvalho, do Duhia para Serrlnha,o Domingos Oonçalves dò M,i;;.iíIiIch, dos*ta para aquella oatação.

EXERCITOEm longa conferência oollootiva, quo bo

realizou no palácio do Cattate, entre o pro*sidonto da llapubil-.a e o ministorio, llcarumassohtadaa as bafes para ultimação da quo*.-tão do Acra.

Devido a esla conferência chegou hontom4 sua repartição A; 5 horas da tardo o ma*recli.il Argollo, ministro da guerra,-Foi mandado ior vir addido oo28* bata-Ihão de Infanteria, o nlferes do 33' da mos-ma Manoel do Mendonça Rogo Barroa,— O alfores do 11' regimonlo do cavallariaAntônio Augusto Franco foi nomeado aju-dnnto do Aisanul do Uuerra desta capi*pitai.—Para o 3" roglmenlo da cavallaria foitransferido o alforos do 13' da nioaino armaCarlos Waldhamti n.—Unando a commissão do estudos o cx-porioncias do conhõos do tiro rápido docampanha, submet.tondo os mesmos a examedo natureza.de altos explosivos, determinouo mini?tro da «jruorra quo fosso construídono Arsenal do Guerra um apparolbo destina-do áquolles ostuitos.

Esto . nnarellio «i denominado KoitorvzotzC. llen.

—Dovo comparecer hojo na Diroctoria Oo-ral de Saudo, allm dosor inspeoclonado poloconselho superior, o alforos Miguel Antôniodo Alvarenga.

—Tocará amanb i na ogroja da Santa Cruzdos Militaraa, tlui-imlo a missa do gala quoali so colobrar., a banda do musica do 1'batalhão do infanleria.

—O sr. ministro da justiça, em offlcioque dirigiu ao sr. mai.chai ministro daguerra, ngradocou «« concurso prestado pelaaforças do Exercito, duranto o período anor-mal da grévo «loa operários.

—Serviço para hojo:Superior do dia, o major Amorim Bezerra;

dia no districto, um oficial do 1*; ao postomedico o dr. Artliur Souza; o 23" dá a guar*nição; o 7* os extraordinários o o 9' regi-mento do cavallaria os of. ciaes pata ronda.

Uniforme, 8-

Ao operário da repartição geral dos Te-legraphos, José Fernandes Marrjuos,foramhontem concedidos 90 dias de licença.

Foram nnluralisados cidadãos brasiloi-ros os subditos italiano Antônio Russo oo portuguez Aloxandro Gonçalves,

CONSELHO MUNICIPALApprovada uma indicação do ar. Álvaro

Alberto pedindo a remoção do curral do des*embarquo de gado na estação de-Santa Cruz,foram apresentados oa seguintes projectos :do sr. Goulart excluindo ato 1910 das dispo-siçõoa do imposto territorial os terrenoa naCopacabana e no Ipanema; do sr. MonteiroLopes, creaodo o certificado de imposto mu*nicipal para o bilhete, de loteria; autorizan-do o prefeito a conceder licença do arabu*lauto aos vendedores de bilhetes do loteriase mudando para praça Augusto Severo erua Sachet o largo doa Leões; do ar. OliveiraCoelho ostabelecendo aa dlmensõos que de*vem ter os aros das rodas dos vihicufoa em*pregados no transporte de cargas o merca-doriaa.

O projecto, entre outras providonciaa,pro*hibe que, das 7 horas da manhã áa 9 horasda noite, seja empregado o gado vaceum natracção de quaesipier vehicufos na zona ur-bana de Districto Federal.

Foi approvada a redacçao do projecto con-cedendo licença ao sr. Augusto Garcia opassou-ao á ordem do dia.

Foram approvadós : em 1* discussão osprojectos n. 5, do 1903, permittindo que aaalumnas da Escola Normal, matriculadas emuma só aula, prestem exame na l4 e 2' óno-caa, de uma ou maia matérias do anno im-mediatameato superior, sem prejuízo -dotempo om que devem cursar cada uma; on. 1T, de 1903, autorizando o prefeito a rece-ber sem multa ali 31 de dezembro, a taxasanitária; o em 3* diacusaão o projecto n.21,de 1903, autorizando o prefeito a abrir oscréditos supplomimtaros, que menciona.

A continuação da 1* discussão do projecton. 18, do 1903, orçando a receita o fixando adespeza da municipalidade para o exercíciode 1904 foi adiada para a sessão de hoje, la-vantando-se a sessão em seguida.

«O ZANGÃO»Por tor de mudar de material, bem como

do iqpdiflcar o formato, doixon de sahirhontèrn este conhecido hebdomadário illua*trado e humoriatico.

Para a próxima quarta-feita reapparecerá,porém, chlatoso e impresao a corei.

A Prefeitura rendeu, anto-hontem, a quantia do 226:_33$_K-3.

CHRONICA DRAMÁTICAISAURA FURREIRA

Ksireiliii-i-.n ha uns quinze annol, notheatro dn Trindade, do Llaboai vlora doAvslro, chiado do Douro, clohro por aliho achar.'ifpullaihi Santa Jouiinn, princoznporluguoua; pelos flnoi pslxoa quo aocriam na sua tia; o marisco denominadomoxllhUo, os delicados otos molles, oh pa-lltos com qus quasi todos os portuguozeso brasileiros engravatam os dentos, porhaver sido pátria do notável estadlstaJosoi«_tovão o outros oradoreB brilhanto. opor dar as mulhoroa ds formas opulentas,carnos rijas, alvas o bem contornada.,lábios vermelhos, olhoB o cubollos nogroso dotadas d ti desenvoltura da Isaura, tan*to no theatro, como no alinho da casa,como no amunho daa terras, como ato omse desembaraçarem de qualquer Importunoconquistador, virando com uma bofotadabom nasonto oti um empu__o violo .to.

Sim, srs., süo assim aa avolronses o aIsaura quo o o do loi. podo consldorar-scum rxemplar completo da verdadeira ca-chopn da sua terra.

Mas voltando á estreia da oxccllentoactriz cômica, apparccou Isaura l'Yrroira,om a bonita oporota cm 1 acto, Intitu-lada Os Ires dragões, muito feliz naraa cslrclaiite, por ter um papol brilhanto docamponozn, quo so disfarça om dragãopara obter do um voíno paronto o con-sonllmonto pnra so casar com o noivoquo lho agrada.

la-lho ;i matar o travesti; ora alta, dol-gada, elcgnnto.c estava om plono deaabro-chnr dos sous encanto!; pois tinha 18annos.

Nossa mosma peça tiniram cslroiadolambem llerininia Adelaide, Estli.r doCarvalho o outras actrizes.

Foz ruido u graciosa avolronsoodinros-sa attlngiu.bom logar no thoatro, onirouduranto doz annos cm quasi todas as ono-rotusnuo a companhia dirigida polo fal lo-cido brancisco Palha, explorava o Trin-dade.

Fiquoi admirado quando a vi após soisannos do ausência da Portugal, dosompe-nhar papeis do dama característica, com omosmo saooir fairc o graças com a quovira apparccor nos Trcs dragões o om ou-tros papeis do souireliei e ingênuas comi-cas, Rciioro eslo cm quo ainda 6 muitoapreciável apezar do um toutinho nutrida.

O papel era qno hojo so apresonta aosseus admiradores, na Tnutincgra do Tem-pio, peça quo escolheu para fazer benoü-cio, vao-lho como uma luva.

Iroi lovar-lho os meus applausos comalgumas saudades do tompó que nüo voltado alegro convívio, com Joaquim Silva,Kibeirtiílio.Carmen Cardoso.Salud Othon,Diniz Pinhoiro o outros ao tempo moços,alguns j - mortos.

M. O.

Correiodos Theafros

humildo soja o moimo que obtiveram nocslaboleclmonlo de Jos6 Joaquim Ootue»,pola nota do vonda de 11», dalnda de !M domaio ultimo, »o»sonl_ dlat. anlo_ da appro-hénsSo.

Bondo, como «.oclar.i o Laboratório asAnalyses, artificial o mosmo vinho quo soachava expof.to _ venda, anui sollo, no oa*taboloclmonto dos roforldoa Barbosa «_*Saiiion, Julgo contra ollos procodonto oauto do ils.'_, e linponho lhes a inulta dadanoogOOO.do accordo como art. Q7,lolra .,«lu dec mio n. üii."- do 20 de março de lOúO.w

Foi o dospaclio dado nolo director Inte*rlno da Rocobodorla desta capital no autodo Infracção lavrado contra oa negoclan-tos Barbosa <_ Santos, outabclocidos _ ruada l'rainha n. 112.

¦ ' » «» ¦

Ao dr. nrofolto municipal dirigiu o mi-nistro dn justiça o seguinto nvlao :

«I Solicitando os corrolos dosta secreta*ria do Estado o rostabelecimonto dos pas*ses aralullos quo sompro tiveram nosbon*desilosta capital, por Isso quo, com osparcos voncimontos quo porcobom, nãopodem satisfuzor as rosp.cctivaa passagons,o at;. julgo do justiça, rogo vos dignaisdo providenciar como fôr acertado no son-tldodoquo, polas dlrectorias dns compa-iiliiiij do carris, soja pormittido aquellesempregados, quando furdados o em sor*viço publico, il'1'iio tiilnlatcrio, transita-rom gratuitaiuonte nos bondos de suas II-ilhas.»

IMMOVEISAdquiriram iramoveis : Antônio Josó da

Fonseca Moreira, prodlo & rua Theophiloõttoni n. 168 por G:000S I Pedro Josó Se-bastlany Junior, terreno u rua João Ko-drigues por 5:000$; d. Maria Lonisa Fie-çhet, motado do prédio _ rua Águiar n. _(Gascadura) por 5:5003; Custodio da Cos-ta Braga, terreno a rua Soaro3 Cabral por1:710S; Fausto Carlos Barreto, idem, idempor 8:910; Manoel Clemente Oomes, idem6 rua Maria Eugenia porü.OOOg ; Dolphimdos Anjos, prédio

-i travessa do Casciano

O prefeito, acompanhado do director doobras, visitou hontom aa obras de- ombelle*zamcnlo que estão sendo executadas na ruada Quitanda. __

Foi bontem encerrada a concorrência peladiroctoria do obras municipaos para con-strucção de um cdidcío, destinado á escolada rui do Cattete esquina da do SilveiraMartins.

A essa concorrência apresontaram-so oaseguintes concorrentes:

Abel & Silvino, Pinto de Andrada, Gas-tão Bahiana, Dias «_ Nunes e ElpenicioTorrenis. _

O director interino da Recebedoria des-ta capital proferiu o seguinto despacho,no auto do infracção lavrado polo agonio(Iscai Vloira Machado contra os negocian-tos A. J. Grarcia&C., ostabolecidos ú ruada Quitanda n. 8í .*

« Os autoadoa não são mercadores dotecidos, mas alfaiates quo preparam rou-pa por medida, importando para esso üraas fazendas do quo carecem.

A ordom n. 5, de 30 de março do 1900da directoria do rondas, em queso firma oagente üscal autoanto, refore-so aos ai-faiatos quo vonlom fazonda, a metros ouom cortes, porque estes, além de fabrica-rem roupa, negociam diroctamente comos rospectivos tecidos.

A taxa do registro não podo ir alóm dosfabricantes, conimerciantes e morcadoresdos produetos sujeitos a impostos do con-sumo o a roupa feita não entra nesta ca-thegoria.

Querer qno o alfaiate, para não pagarregistro, se limito a ter amostras de toei-dos, par», depois da escolha do freguez,ir obteí-as no iu«jrcado, ó domasia fiscalque não estíi n«i espirito da lei: pelo quoJulgo improcedente o auto do üa. 2 o ro-corro deste meu acto para a instância su-perior.»

->Era memória do d. Mathildo Barradas,

fallecida a 18 do corrento, enviaram-nosas exmas. aras. dd. Ouilhorraina Barra-das o Carlota Barradas do Oliveira a quan-tia do 20g000 pura ser distribuída pelospobres. __

PELAS ASSOCIAÇÕESASSOCIAÇ.to 009 EMPREQADOS DOS TBt,_G_A-

runS-Em sessão da directoria realizada a19 do corronto, foram acceitos como sócioseffectivos os tclcerraphistas Rodolptio SilvaAzeredo o Antônio Amancio Quaresma.

Foi accoita a renuncia do cargo do pro-curador feita pelo associado Álvaro flodo-piano doa Santos.

Foram recebidos mais IOjO eoupons ea-viados por AracVra, Jacyra, Guaracy o Irá-ma Daemon, lOOtl e Clemontino do Càslro/ÓO.

Centro União dos Caixkiros—Por falta donuraoro legal, doiiou ío reathrar-ea a assem-bléa convocada oira demingo ultimo, o queterá logar. seg-iil«lo aviso do presidente, nodomingo * do oatubro.

Sabomos tambom que a conferência quo adirectoria desti sggromiaçio pretende i'ea-Jizar no próximo domingo, será nos salõesdo Club Brasileiro Commercial, is 2 borasda tarde. .

Toda a clas*o commercial é convidadapara ella, onda também . orador falar. so-bro o fechamento das porUs.

VIO. ACADÊMICA

ECHOS «fc. RECLAMOSNo thoatro l.yrico realiz.i-sé esta noite o

espectaculo em beneficio da Real SociedadePorluguetado Deneflccncia, para o qual aeacham tomados quasi todoa oa camarotes,friz.is o outros bons lugares.

-«Ír*Para sexta-feira anssucía a emprera Ml*lone a ultima recita de assignatura.

-4- Para hoje annuncla o Recreio Drama*tico uma reprise do applaudido drama A Morgadinha de P al-Flor ; para sexta-feira a cn*media Piptrlin _ 6'., que sobe á acena cmbeneficio da symnalbica artista Maria da Pie*dade, o para sabbado O naufrágio da fraga-Ia Meduza.-4- No theatro Apollo temos esta noite cmultima representação o graciosíssimo vau-devile Hotel do Livre Cambio, & paça maisdosopilante nua se podo.exigir.-4- Amanha, no mesmo theatro, em fostaartistica da distinctaaciriz Pahnyra Bastos,subirá ti scona a baila opereta A Perichole,reapparecendo nella o nosso eàtimavet aetorPeixoto.-.»- No S. Josó primeira representação daToutinegra do Templo am bonefleio da netri.Isaura Ferreira, á qual nos referimos naChronica Dramática.

-4- Com um variado programma em quefiguram trabalhos de Jaanita Mony. JennyCuo_, Joaiuio Dalberg, 09 VitulIi.oaNalsons,Horals, lá Placo e Bollioger, dá-nos o Par-quo Fluminense um agradava! espectaculo.

-|4- No programma do Casino figuram oatanoito 2_ artistas, entre ellea os romanoscuja fuma 6 universal.

-?- O eniprozario Dias Braga parta porestes dias para Caxambú,' a fator uso daságuas.* -Amanhã, cora o Homem das Mangas,fa"*. beneficio no S. Josó o ar. Fontes, secre*tario da empreza, e no dia 28, no mesmotheatro 6 a festa artistica do sympathicotonnrioo Antônio Sá.

-?- No theatro da Trindade do Lisboa cn-Irou era ensaios a conhecida mágica O gatopreto, quo em tempos ali dou numerosas orendosas recitas, sondo 09 papois principaesdistribuídos aos artistas Queiroz, FranciscoCosta, Mattos, Collás, Gomas, Santinhos, Al-meida Ccuz, Amélia Barros, Thereza Mattoa,Modina de Souza? Isaura Callado o Irene,aendo estas duas ultimas estroiantes.

-+- O conhecido artista Vallo, actual em*prezario do theatro do Gymnasio do Lisboa,tenciúona inaugurar oa espoctaoulos da pra*sente época, com um original do EduardoSchwalbacn Lúcia.

-4- Réjane regressou de Itália ao *ou cas-lollo de Honn.nleville, onde vao passar omez do setombio. A próxima época do in*verno no thentrodo Yaudovillo piomatte serdas mais brilhantes.

A inauguração roalizar-so-á nn dia 15 docorrente, oom a Dieadcnce, de Albert Gui-non, A qual se seguirá, segundo todas as pro*habilidades, a n»va obra de Brioux, Maler-nilé. Dopois serão representadas as segui n-tes poças : /luíoineííe Sabrier, do RümniuCoolus; La nieitlcure pari, comedia om Aactos, de Pfeire Deceurcello o Coulovin; LaMonlansicr, da Robert de Fiara, Caillauet »Ibols; Lcs menolles, de Simon o Xanrof o Labcllc normanile, do Alexandre Bisson,

Reprises : Casa da boneca, do Ibsen, Lafíarrière, do .Miol Hermant, para estroia daactriz Martha Regnier. quo passou da Como-dia Franceza para o Vaudcvillo; e GerminteLacerteux, do Edmond de Gonoiitfrt.

Além destas poças, o sr. 1'orol, marido doRéjane a empresário do Vaudoville, tem omseu poder, para o caso de falhar alguma dol-Ias, as seguintes:

VEsbrouffe, comedia om 4 actos, do AbolHeimant; La troisièmc lune, comedia em 3actos do mme. Orésac; Le pavillon, comediaem 3 actos, do Antony Mars e Barre: VAUqrcllc, comedia em 3 actos, de Duval; Nine,comedia om 4 actos do Stany Orbio e Mar-tel; Paul Vivien. comedia em 4 actos de Lo-gandra; Colillon III, peça em 3 acioa da Edo-rao Ephraim; Le procés de Jchanne,paça em4 actos,do Kinilo M"roau, e HenricüoLcgres,do Lucien Victor Meunior.

Fala-so tambom numa nova obra de Qoor-gas da Porto-RicTio,' Vieil homme, o na peçaquo Victorien Sardou tem prcmeltida a Ré*lano desdn o anno passado.-4- Partiu hontem abordo do /lííaiilíçucpara a Europa o emurezario Eduardo Vlcto-rinn com sun exma. familia.

->- Sarab Bornhardt devo ter partido paraurna lounide do mez o meio pela França,Suissa, Bélgica ollollanda, levando as ne-ças Sapho, Tosca,Vama dasCamelias ePlusque, reine. _¦' ,. -

-4- Angola Pinto foz beneficio no dia 10do corrente com o João Josâ.

-4- O suecessor do Gust.ivo Larroumet,na critica tboatral do Temps, A Adolj.hoBrisson, diroctor de Les annalcs politiquese lillcraircs,

•4 Estreou-se, no começo do mez corrente, em Livorno, com a peça Infedclc.do Bracco, a atriz italiana Tina di Lo-renzo.

i Réjane, quo assistia ao espectaculo,br ndou a sua collega com uma soberbacorheille do flores.

?- . tlmnnd Rostanil, o auetor do Cyranode Bergerac, esta trabalhando n'uma novapaça quo sorá interpretada por Coquelinom fevereirn próximo,

Foi já alugada pelo grande aetor, para asrepresentações dessa obra, o theatro daOalté.

CÉSAR THOMPSONRecabomos hontom a visita do sr. Juan B.

Vaillant, representante do illustre violinistabelga Cezar Thompson, que vom realizaruma serio de concertos nesta cidadã.

O sr. Vaillant nos communicou que o bri-Ili.tiite artista, desprezando boatos caltimnio-sos acerca do nossas condições hygienicas,partiu a bordo do paquete italiano Orioneo aqui chegará no próximo domingo.

i: .i-i.li. Ullltur «lu llr.i .11Sorviço para hoje:OfOolal do dia, tenente Antônio da Rota

Paioira ; oatndo-maior, altares TheotonioTuscano do Brito; adjunto, alferos-ulumnoNiiiol.ui Leão do Salles; medico de dii, dr.Antônio La.i.1 da Silva Filho; contingente,«Iferos Podro Chunol Fornandas Brasil; au-baltarnos: ã 1', 2'lanonte Epbren Lobo; d2-, tonente Farias o á 3-, aliai es Coutinho;inforior do dl., alumno Mario ToixeiraCoalho.

Uniforma, 7*.Federação do IMiiilatUci DrnstlcIroR

Está do dia hoje o sr. Eteoclos do A.Gomes, da ¦¦ .umidade «le Medicina.—A Federação raoobou do sr. Fellipo doA. Qomoa, uoosul geral do México, o seguia*te offlcio :

«Tenho a grata satisfação do accttsar oofflcio com que fui brindado por essa dignacorporação no dia lll do cotronto, aniuvar-sario Ja independência do México. Apre-cintando os mona cumprimentos o' sincerosagradecimentos iieloa votoaque faz pula ai-liança entre o México o o Braail, tenho uhonra da voa afürmar que, como brasileiro,farei tudo quanto em num couber para quecontinuem aa boas ral-çõea sempra exislen-tes e que jamais se nflr. uxarnm, graças éssympaihias que sempre reinavam entra esseadois paizes.»—Está convocada uma reunião do directo-rio para hoje, á 1 1.2 hora da tarde.—A bibliotheca recebeu «A Aspiração., doCollegio Militar e «La Tardo»,de Assumpção(Paraguay).—A Fedoracão recebeu um gentil convitepara a festa de commemoraoio da reaberturado Internato do Oymnasio Nacional, a reali-zar-sa no dia 30 do corrente moz de sotem*bro, ás 8 lf' horas da noita.

—A Federação fez-se representar hontemnn embarque do illu«tre brasileiro, o sr. Al-barto dei Santoa Diunont.

—Correio du Feder.iç4o—Tem carta o ar.Tarquinio de Souza .ilho.

0 sr. Hcrbert O. Miises, sócio da federa-ção, enviou em data de hontem o seguinteofflcio ao directorio:

• O sr. presidente rem hoje a campo allmde iitlouuar a gravíssima aceusação quo lhefiz de tor enviado um offlcio ao cxmo. sr.dr.Lúcio de Mendonça em nome do directorio,aem qus eslo livu.se absolutamente conhe-cimento do seu th-or dizendo que ó praxe opresidente redigir oa offlcios e fazol-os che-gar ao seu destino.aem que os membros dodirectorio tenham conhecimento delles.

O sr. Ribeiro de Almeida esquece-se porvozea quo a existência da federação é ante*rior ásua proiideucia.

\asira, na administração passada, quandoo ar. presidenta redigia um offlcio, mostra-va-o aoa mombros do directorio antes de en-vir.'-o, denotando assim claramente que nãorecoiava a critica que 6a seus collegas 'por-ventura Azassem do seu trabalho.

Quanto _ praxo a quo o actual presidentese refere, uão provem do uma. resolução dodirectorio, poia qua ollo certamento nuncaaprovaria aemelhanto proposta aflm de nãose tornar cúmplice do ar. presidonte, poisesto, c«>mo ó notório, a_aata-so por vezea noasous ofilcios das norma-- do bom sonso o de*licadeza.

Donde se conclua que a, ex. tomou a sieste direito, tornando-se por Isto passívelda pana qua estabeleço o art. 81 do regula-mento interno.—Hcrbert .. Moses,.

Club AcadêmicoEstá de dia hoie o sr. Álvaro Braga.—São convidados a se rounir hoje, áa 7

luiraa da noito, os mombros da commissAode acionei as o lotraa, nflm de escolher o ura*dor o o dia para a cònforencia scientiflco-literária, corraapondonte ao mez de selem-bro.

—A bibliotheca recebeu O Afíuclro, LaTat de, o Correio de Magè, etc.—Tem enrta na eédo doclub o sr. MarioCorrêa Pinheiro.VEDA ESCQ ,. \R

EF* Centrando BrasüA ili.noii.irn arrecadou, aote-hentem, a

quantia de ih *'«;.*¦,...m, tendi em cai» um•aldo do Mli-1-WM,

Para o Interior foram remetildos ptla«vii.ic.vi de 3, Diogo ii.iui volumei de mer*cadorlas, po.ando ;'i_.«n,i. A renda «lestacitação, no domingo panado, (oi da lll_>J.

Foi mandado Impoocionar de aaudaoconferem* de 8' oluis Ângelo PedroioJunior.

A <Mt.iç.Vi Marítima da Oimbea remet-teu para o interior de Minai 50 earroí com319,491 Icllogiammaa do mercadoria! e ticurei com citvão, iiindo 2 de procedênciaparticular.O rendimento doi de-pachoi arrecada .oiporeitaeitaçlo. no dia 20 do corrente, im-portou em 5ii'.'$?«J0.

Ao conduoior de irem Tácito Cer.piolraEtmeriz foram concodidoi, pelo mlnlilro daviação, 93 dias do licença.

Aoi Agentes o pcnoal «I i. dlvenai es*Uçüu foi oxpedida a avguinto circular dolulwliractordo trafego:

«¦Declaro-voi qua. a começar «l«% 25 docorrente, as encomiiiondaa deapaehidai naCentral para ai cutaçãai lnter>nediai e ler-mlnae», seguiiio «emento patos legainteai r-ii;, fazondo .6 a sua distribuição na ordemabaixo discriminada:

Ua Central a Entra Kioi pelo M I, emum dl:i| dn Central a llalám a Itamal doParaiamby polo Mie MA 6. em um dia;ilo Entro Hios a Mariano polo C 1 o S 9, omum dia; tio Mariano a f.if.iyetta p.?lo M 5,em dois dias; da Lafayette a M. Htirnierpolo C 1 a S 9, am um dia; do Ramal «In OuroPrato paio M 5 o M O 3, em duls «lias; doLafaystts a Gonoral Carnoiro polo C 1o S 9, oui um di»! de Minas a Silva Xavierpolo M 5 o M il 5, em doía dias. o M 7, omtroa dias; da lí.iira Rios a Porto Novo poloC l o S R .; do V. Alegra a Taub.itó peloC t a C P ô o de Tiuibato a Norta polo C 1 oC P 5, icl"-i em um dia; pelo M P i. cm 1I019(lias, o «Io Ramal da Santa Cruz polo M S 1,em um dia.

Oa materiaai da. locomoção despachadosnas offlcinai do Engonho da Dentro, comdestino ás oataçõaa «lo interior, seguirãopnlos trens, : M l o C 1, o oa oarrea da Ma-riliina o Deposito de S. Diogo com mato-riaea para as offlcinas do Engenho d- Den-tro, seguirão poloa trans G 17 ou-C 19 até Sa-popembu o dahi polo trem C 12 para as offl-clnas.

Os despachos do fruetas na Central para otrocho do Tauható a Norto seguirão paloatrona Cl, OPSoMP.

0 carros com oncommendas para 03 esta-çOoa da Central a Mariano, de Vergam Ala-era a Nçrte, do lintro-Rios a Porto Novo, deEntre-Rros a Lafnyalte, alím Lafayette oram.-iea de Ouro Prato o Bailo Horisonte, par-lírio da Contrai acompanhados do bag.i-g .iroS-S» respectivos trens da distribuição,quo assistirão ao seu carregamento, que aeráfeito de véspera,

Ae encominendas despachadas na Contraipara Norta, Cruzeiro. Porto Novo e Serraria;aeráo carregadas pelos conferenlea e emcarros dírectos (isto ó, cm carros com des-tino o uma sò estação).

Estos carroB seguirão da Contrai pelo C 1até Barra; polo CP 5 de Barra a Taubaté :pelo MP 5 do Taubaté a Norto ; pelo C 1 dede Barra a Enlro Rios; pelo SR 5 de Entre}Rioa a Porto Novo ; polo S 9 do Entro Rloa aMariano ; pelo M 5 da Mariano a OoneralCarneiro, Minas e Ouro Prato o pelo M 7 deGeneral Carnoiro a Silva Xavier.

No boletim da composição do trem C 1 sefará declaração de que os carros oom oncommendas devam seguir paio mesmo trem atéBarra e Entre-Rioa o no endereço doa re-spectivoa manifestos so fará indicação doatrens poloa quaes deverão ser transportadasaté seus destinos.

As encommondas despacha«tas de umaspara outras estações do interior seguirãopaios trens para os quaes foram despacha-dai.

Fica revogada a ordem n. 3.173, de 13 denovembro de 1902. ,

H. coln L.IVFO do t.notlca e H .rhlnlstnsNosla escola deve amanhã, áa 3 horas da

tarde, prestar exames do preparatórios aflmde subinxt.ter-se a exame para a obtenção dacarta da piloto o sr. Antônio Carlos Vidal.

A mesa examinadora compõe-se dos pro*feshores; Eduardo de Lima, Luiz Monloiro oDutra Corrêa.

S• Escola PublicaEm preseqjp do respectivo inspector os-

colar di. 7. ixeiia Alvos, furam realizadosno dia21 do corrente, oa exumes d» prorao-çáo de classe da 5' escola olomontar do 8'dlatriuto, dirigida pela professora Ouilher-mina Teixeira, cujoraaullado foi o seguinte:

2* classe elementar.— Passaram para o«urso médio os seguintes alumnos: ilaydéaMartins o Curiós Franco, distineção; LydiaPiles, Laura Martins, Aiico de Moraes oEdmundo Mattoa, plenamente1' closao elementar.— Passaram para a2' oasogulntcs: Euclydes Moreira e Antônio Oo-dinlio Filho, dUtincção: Álvaro Vianda, Mar-collino Jatobá, Maria Olynipia o Gumorcindado Andrudfl, plenamento; Vi"lota Morolra,Aristldas Macádo, Florestem M«ndonça, LuizFonseca, Eudoxin Fonseca, Guilhormiiu Ser-ra, Antonietta Serra, Rusii -Barreiros, Cy-priana Ferreira o Argomira"Costa, simples-mento.

Diversas NoliclasEscrevo-nos o dr. Franca Carvalho:«Dirigi ao presidente no Congresso Aca-

domico Brasileiro a seguinto carta: Commu-nico a v. s. quo, subsistindo oa motives qu.vorbaloionta lha expuz, não mo 6 possívelroalizar a conferência sobre oonsino superiorpara a qual faz-me v. s. a honra do convidar,o que mais uma voz agradoço, confossan-do-mo do v. s. amigo affocluoso obriga-in.,.

«O infractorc aquelie cm cujo poder severifica ainfracçüo.

Os autoados liarbosa & Santos, nãoprovara que o vinho que lhes foi appre-

FALLECIMENTOSFoi hontem sopultada no comilorin do São

Francisco Xavier a sonhorita Zilda Maria daRocha, do 23 annos o natural desta capital.O fcrotio sahiu da*rua Per»ira Lopes n. 3..

Fallocuu á rua Üruguay n. 17 o dr. Len-p. .do da Rocha Barroa, engenheiro civil,cujo corpo foi inhiimado hontom em um car-neiro do cemitério de S. Francisco Xavier.

O finado ora natural do Matado do Rio, ca-sado m tinha 57 linnns.

Na idado do 77 annos falleceu, tondosido hontem sepultada no cemitorio do SãoFrancisco Xavier, d. Marciliana FirminaICártf, viuva a natural do Estado de MinasOeraos.O ferotro sahiu do rua Condo do Leo*poldina 48.

No cemitério do S. Francisco Xavierfoi sopultada hontom, em um carneiro, d.Maria de Jesus Pinto, casada," natural doPortugal e do 5G annos, fallecida á rua doLivramento n. 52.

Realizou co hoatem no cemitério do SãoJoão Baptista o enterramento do sr. Alfredode Almeida.portuguez.soiteiro o de 17 annos,fallecido á rua Conselheiro Bento Listoan. 118.

Foi hontem dado á sepultura, no comi-terio dn 3. Francisco Xavier o corpo de d.Rosa Maria do Carmo Dutra, viuva, de 50annoa o natural desta capital.

Falleceu hontem tendo sido sepultadono cemitério de S. Francisco Xaviec o sr.Pedro de Souza Travassoí, empregado apo*scnlsdo do Estado do Rio e antigo officialda nossa marinha de guerra. Ofalleciilo erairmão doa sra. dr. Joaquim Carlos Travas,sos o do coronel Joio de Mattoa Travassos.

Falleceu bonteoi ás 10 horas di. noiteo tenente coronel Celestino Corrêa da Costa,proprietário residente em Poconé, Estado deMatto-Oroaso.

O enterro tora lugar boja ás 4 horas datarda sahiado da rua da t|eal Grandeza n. 44para o cemUerio .i.j .. . João Baptista.

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'«*_." *' A

Hiilíiiir. n. >- iit-ioli m «lança», que mi pro-1i.ii;; ii * ui até a madrugada.

Como ae v.t oi horolooi carnavalaicoi doCailnllo, nin etmoreo. m no ciimprlmonto doleu pr. gi. mu rn de Alegria e Rlao,

— I'er motivo do annivorierlo natalioloda anua. iidndioada ooniorte do eitimadocorretor .1 luodoa publicai ir. Joio Wil-lainiem. i-a cavalheiro reuniu em tuaaprativel r-uidencla giande numero de aml*goi, «oi t|ii i 1 otTareoeu uma feita notávelI"-;¦ :it,*i.nl v.-l iiiiimiilado reinante e peloii ii.iin.Mii i «itremamente gentil dlipemadoaoi preiantt-i peloi eipoioi Wlllarnseui.

Compari ií liaram dt festa ai lenhorltasfiiiliiin.it, d •. it-nia e Ain.ilia Pinto de Oti*veira, Laura e Adalla Couto de Oliveira, Jo-•uma I-en -ira. Cordella de Barroí, J.mdyraWilli.r. umi , Hlvir.1 «'Antonietta da AzevedoMurquei, Noamia e Clama Ooulart. Juracy eJanilvraC'.. li. Laura e Blvlra Rotlrigiiei daCosia, MaiiiCloihilda Janien, Alzira Mamo,Maria Miranda Ribeiro, Jurema Leal Per*reira, Jurema Fonseca, Con&uolo Leal For*reira, I.uiza falia rena; as tenhoras I.uciliaMonteiro, (ilurinha Pinto do Olivelia, Oa-brulla r.iii tii.ie. l'.ir..n.,'ia da Vista Ale*gra, Maria Elisa PírdlgSo de Oliveira, Ca-lulin.i Wiii-i i -,.-in, Kivir.i de Azevedo Mar-quoi, Anna Moniairo Manso o oa ira. Hora,um Pinto d i Oliveira, Álvaro de Oliveira,Aii,'.'Ií> Bdpl.icchl. F.ulini Cair. rena, dl. Al*irado do A*evedo Marquei, Artbur Barro*da Az.vodi. Caetano Montcncgro, Júlio Moareira o Filho, João Baptlita Couto do Olivei*ia, O.vv tl.li. (i.iiiiari l.ins Willemiem, Joa-quim J.inti-n Filho, Adolplio Willernseni*major Carlos Ouimarãea, li» i.-eai Oulma.rà.M, Angu to Willomsens, Emílio Bastas,Alberto Xnvlti Monteiro, Álvaro Pinto deOliveira, Ja- sen de Faria o muitas outraspessoas.

ACTOS FÚNEBRESHontom, p .n.'iro annivaraarlo do prema-

luro fallecimanto do inditoso alnmuO doCollegio Milii.ir Luiz Vuiito de Miranda,amigos o pa'entes foram ao cemitério emquo ropou. un seus rostos mortaes deposi-lar I. ¦ i'i'i ¦'. de flores naturaes a ai - c/iun-te«. coroas t".las da biacuit com inicripçãoom relevo em fila da alumínio: Saudades deseu pai; Saudades de. seus irmãos-, Saudadestle sua >>!_i; Saudades da Doninha.

A' nuss.i celebrada na matriz da Candeia*ria.rom pareceram as sr;is.:DenclecianoDorla,viuva Graçt Aianha, mine. Brandão Cavai-canto, scnhnrita Leonor Aranha, ara. CilaCal.iz.ins, senhorita Paquinha Moitlnho, viu-va Miranda Rodrigues, aras.: Joré Doria, RI-beiro da CoaUi. Julieti R .driguos. Sinhá Mi*rao Ia, viuva Jourdam, Emiiia Rodrigues;03 srs,: dr. Iiooclacíiino Doria, e AlfredoCoelho, José Doria, Santos Pereira, Daoclo-ciano Vascorieellos, coronel Alipio, Cala-/am, dr. M niinho Dona. capitão JoaquimAranha, capilâo Octavio Miranda, Ozial Bor*«laaux R«'go,,,Manoel Mirandq, Freitas Mar*tius a Manalicm Miranda.

ACTOS FÚNEBRES

FORO

MALA DE RESPOSTAS0_di_A V. Lono.—Dontro os livros.

E' uma formula quo inscrevemos nosnossos livros acorapanhando-a do nossonome, das nossas inlciaos ou de qualquoroutro signal possoal,para designar a possedos mesmos.

O Tribunal do Contas reune-so amanhãem sessão ordinária.

Gomo do costume, será presidida pelodr. Didimo Agapito da Veiga.

DIA SOCIALDATAS INTIMAS

Fazem annos hoje:As senhoritas: Anna Rosa Viveiros Co.

quoiros, Carlinda Hermioia da Costa, ZelindaMaria Graça o Maria das Mercês BarrosSalles. .

Aa exmas: sraa.: viscondossa de SantaRita, d. Alcina de Mello, d. Oeralda Agoa-linha de Oliveira, d. Cecília PimentelAguirre e d. Iítelvina Madoira da Silva.

• Oa ara.: rir. Júlio Benedicto Otloni, Ame*rico do Castro Leal, Ouilherme Henrique daSilva, Bornardino do Souza Peixoto, ManoelAlfredo tístavos Santos, capitão Tlto deAbreu Fialho a Walfrido Josué d'Avila.

—Passa hojo o anniversario do Illustre ehábil engenheiro militar coronel AntônioGeraldo do Souza Aguiar, estimado e dis-tineto chefe da casa militar do sr. presidenteda Republica e genro do illuatrado marechalJoão Nopomuceno do Medoiros Mallot.

—Waldomira, a cn.antadora eintelligentecroança, filhinha do ar. Joaquim Leito Caa.tro, completou hontom o seu 10- anniversarionatalicio.

Festeja annos hojo o talontoso acadêmicodo medicina Júlio de Paula Freitas, filho dodistineto educador dr. Paula Freitas.

O ar. Maximiano do Almeida Franco so*lannisii hojo o natalicio de sua fiUia, a late*ressante joven Oudina de Almeida Franco.

Mais um anniversario natalicio com-plota hojoacxraa sra. d. Maria daa MercêsMasson, esposa do digno funecionario da3- secção do Arsenal do Guerra, sr. EugonioMasson. ....

Está hoio em festas o lar do alforesHyldo «lo Oliveira, pois completa o seu10* anniversario a sua sompro alogro e Ira-vessu filhinha Uylda.

—Commetnora bojo o sou natalicio a gentilsenhorita Lindonora Pinheiro do Almeida,filha do sr. Januário tle Almeida, zeloso func-clonario do Arsenal de Guerra,

Faz annos hoje o capitão Tito do AbreuFialho, funocionario do Thesouro Federal epao dò dr. Abreu Fialho, professor da Fa-cuidado da Medicina dosta capital.

Foz annos anto-hontem a exma. sra.d. Eugenia Coelho da Rosa, esposa dosr. Alvirs José Coelho da Rosa.funccionarioda diroctoria gorai da Saudo publica.Fez hojo annos a gentil menina OlgaHonningor.

BAPTISADOSNa matriz do S. João Baptista da Lagoa

briotisam-se hojo os galantes meninos EmilioLuiz, fllhinho do major Castilho Jaeques eneto do illustre marechal Mallot, o Mario,fllhinho do Mario Cardoso, digno repórterd'0 Paiz.

São paranymphos: do pecurrucho EmilioLuiz, o coronol Souza Aguiar e sua exma.consorte, sra. d. Anna Pardal Mallot Aguiar;e do pocurnicho Mario o sr. marechal Mal*let o sua exma. filha d. Emiiia Mallot Jac*que?, esposa do major Castillo Jaeques.

—Hoje, quinto anniversario de matrimo-nio do sr. Primitivo Valeriano dò Uzôda,sorá lovado á pia baptismal o seu interos*santo'fllhinho Lourival. Serão padrinhos osr. Luiz Fahregas Surigué Filho e a ae*nhorita Alzira Di' gn, filhado coronel dr.Augusto Casar Diogo,

—Sendo hojo dia do anniversario do sr.Miguel José da Cosia, ella e sua filha d.Isabel Tavares da Costa lavarão A pia lia-ptismal o innocanto fllhinho do sr. Frede*rico Meyer e d. Francisca d'Avila DuqueEstrada Meyer, o qu_l receberá o nome deKildo.

—Na freguozia do Sacramento baptisa-sehojo o menino Frodorioo, filho do sr. Anto-nio Josó Tavares o d. Vicencia Maria daCruz, sondo padrinhos o sr. Frederico Meyere d. Francisca d'Ávila Meyer.

CASAMENTOSCom a gentil senhorita Maria Alica Pereira

Guimarães consorcia-se hoje o sr. HoracioVellio da Silva.

São testemunhas: no acto civil os srs.JoãoFortunatò o Guilherme Rodrigues Ouima-rães, que, juntamente cora sua esposa, aexma. ara. d. Cl.in Jina de Almeida Guima*tães, testemunhará t&t. bem o religiaBO.

CI.UI5S E FESTASClub «los Dcmocralloos-* O grupo do

/tranca, organizou dominço maia uma festa,que tava o brilho habitual.

Foi servido, ás 6 horas da tardo, lautojantar em uma mesa am férma de I, sendo

Supremo Tribunal FederalSessão ordinária sob a presidência do

sr. ministro Aquino o Castro; secretario,o sr. dr. João Pedreira.

JULOAMENTOSHabeas corpus.— N. 2093. Capital Federal

—Rolator, o sr. M. Murtinho; paciente, Joa*quim Antônio de Oliveira. Negou-se provi*mento ao recurso, visto achar-so o recor-rente pronunciado,

Acçio cível originaria. — Sob embargo—N. 5 Minas Geraes.—Relator, o sr. M. fitur*Unho; embarganto, o Estado de Minas Ge-raes; embargado, o Estado do Ria de Ja-neiro.

Comparecendo os juizes seccionaos dostacapital, do Estado do Rio de Janeiro e deMinas Geraes, convocados para o presentejulgamento, foi eate adiado para a pro-xinia sessão por nio ter comparecido osr. Américo Lobo, um doa revisorea.

Aggravos de petição.—ti. 510. Capital Fe*deral.—Relator, o sr. L. de Mendonça; ag*gi avante, major Luiz da Coata Azevedo;aggravada, o União Federal. Negou-se pro*vunento ao aggravo, contra oa votos dossrs. L. de Mendonça, que o dava para quefossem recebidos os embargos em auto apar*tado e som prejuízo da execução e dos sn.A. Torres, João Barbalho o M. Soares, quedavam provimento para a rejeição inliminedos mesmos embargos.

N. 512. (.'apitai Federal—Relator, o sr. JoioBarbalho; aggravante, o tenente NapoleioGonçalves Gultemberg; aggravada, a UniãoFederal. Idem.

Appellaçõcs crimes. — N. ITT. Capital Fe-deral.—Relator, osr. M. Murtinho; appel-lante, José Xavier da Silva Malafaia; ap*paliada, a Justiça. Foi confirmada a sen*lança.

N. 179. Minas Geraes—Relator, o sr. A.Torres; appallante, José Antônio (turco);appollada, a Justiça. Julgou-so nullo o pro*como do despacho da pronuncia inclusive,om diante, por inobservância de formal!*dade essencial, contra os votos dos srs.Piza o Almeida, P. de Mattoa o Ms Soares.

Revisões crimes.— N. G63. Minas Geraes—Rolator, o sr. M. Murtinho; poticionorioJanuário Bazilio Magno. Foi confirmada asenlonça.

N. 717. Rio do Janeiro.—Relator, o sr. M.Murtinho; pcticíonarios, Manool Franciscodo Nascimento e outros. Idem.

Appellações eiveis.— N. 732.-Ceará.—Rala-tor, o sr. Macedo Soares; appallante, ojuizo; appollados, Holderness «_ Salgado.Não vencendo os preliminares: do senãoconhocer da appellação do juiz cx-offtciopor não ter fundamento era lei, contra nsvotoa dos srs. M. Soares, A. Torres, J. liar-balho o Piza e Almeida; o da nullidado doprocasso pela impropi iodado da acção ordi-naria proposta, contra os votos dos sra. P.do Mattos, Espirito Santo o R. do Almeida,foi reformada a sentença sendo julgados osautoras carce.i-doros da acção ; .os srs. A.Torres, M. Murtinho e Piza e Almeida, jul-gavam, em purto, prescripta a acção; o sr.M. Soares, confirmava a sentença appel-íada.

N. 660. S. Paulo.—Rolator, o sr. J. Barb$•lho; 1* appellanto, o juizo ; 2* appallante, odr. procurador da Republica no Estado deS. Paulo ; apoaltados, Luiz Sampaio Moreirae outros. Conhocendo-se da appellação ca:-offícío, conlr. os votos dos srs. J. Barbalho,L. da Mendonça, Alberto Torros e M. Soa-rea, foi continuaria a sentença appellada,contra os votos dos srs. A. Cavalcante eEspirito Santo.

N. 835. S. Paulo.—Relator, o sr, João Bar-balho-, appel lante a Companhia Paulista deVias Férreas o Fluviaes; appellada a Fa*tenda Nacional. Não vencidos os prelimi-naros do nullidade do processo, pór sor im-preslavol a conta qUe serviu do baso á acçãocontra os votos doa sra. J. Barbalho o M.Muiiinlio o do não ser cabível no caso a viaexecutiva, contra o voto do sr, relator, foiconfirmada a sentença ainda contra o votodeste senhor.

Tribunal Civil e CriminalCÂMARA CRIMINAL

Sossão ordinária sob a presidência,-, do sr.dr. Edmundo Muniz Barreto; promotor pu-blico, o sr. dr. Sampaio Vianna; secretario,o sr. dr. Rumos Moncorvo.

JIJLOAMRNTOSAppellação.—2' pretoria.—Relator, o sr.

dr. Oama o Souza; appollaato, Antônio Fer-reira; appellada, a Juatlça Nogou-se provi*mento a appellação para cooQrmar-se a sen-lença appellada. '

Jury'.)' SESSÃO 0HDINAMA

Sob a pre. iilencia do sr. dr. Moreira daSilva; promotor publico, o sr. dr. Jayme deMiranda; escrivão, o sr. coronol Buarque deGusmão.

Entrou cm julgamento o réo Josá Fernan-des do Oliveira Junior, tendo por defensoro sr. dr. Sá Freire.

Consta do processo que o donunciado nanoito do 1 para 2 de maio.do anno passadopor meio de seducção, raptou . (iiouur AnnaMaria da Conceição, de quem era noivo, haalguns mezes, levando-a para uma casa pro-xima, onde a defloroii.

Pelas respostas dos quesitos foi o réo condomnado a 2 annos de prisio cellular, gráomédio do art. 270 § 1* do Código Penal. Odefensor appellou.

t Lulza Fausto Simon. idllenrlaue Rtmonard, Carolina Reiit 8p

muna. i. dr. Júié Rodrigues «los Samoa,aua mulher o uu* filhos, dr. Joié Pa»ranaguà, sua mulhor e seu filho, dr. VI.

ctor Ris» liuiv*., «ua mulher e teu filho,I.uiza iMtutn.ia Coita, dr. Arvonao d» Ollve.ra Pauitoe «ua família, dr. Aiiurto de Ollvel»ra Fautto • aua mulher, dr. Art.mr de on veira*Fausto, dr. Álvaro da coita Pausto (auieotaai.Bufrazla de Souza Fausto, Maria Joaé Martlolda Coita, agradecem úi peiaoai que acompa*n ha ram, i sua ultima morada, aua uudoMesposa, nora, cunhada, tia, mu ia. trml, íobr.nha e prima i.uiza Fausto Simonard e con¦_•dam seus parentei e pessoas de sua amtaad.a assistirem á mina de sétimo dia que, po»•ua alma, será rezada boje, quinta-feira,'.. do corrente, ás » If! horas, na egreja dfS Francisco de Paula,

-onfensain-sii gratos por esso neto da rtlfgiâo. r

' 1.'- « .

Joilo da Silva Cardozo JuniorSua nulo a Ir mios convidam os sou»

parentes o as peaaona de sua amlzadli-nra assistirem á missa do quarto nnnl-vertarlo rio seu faileclmanto, boje, <*,uln«lo feira Ji do corrente, As » horas, na fre-

. uczin de N S. dn Gloria; riesdo JA ao couto?sam agradecidos.

IJoaquim Manoel de Vasconcellos Lessi

Os empregados edes adiantas da Rece.bedoria do Minas convidam os parenteie amigos do seu finado collega JoaquimManoel üb Vasconcbi.i.os Lrssa para as*slailrein A iiilsau que, por alma do ineame

llnailo, fazem celebr .r, ama' hã, aoxia-felra.i.do corrente, As 0 horas, na matriz de Santilllta. _

TAntonia Castro da Silva Lisboa *

i O coronel Fran laço de Paiva Azevedo,senliorn e lllbas o o alferes Antônio daS'iva Menezes, senhora o lllho, agradecem .As pessoas que acompanharam A ultimamorada, a sun estremecida sogra, mãe •avó Antonia Castiio da -ilva Libuôa e cynvt*«iam seus parentes e amigos a assIUIrem tml- .i (íuo, por sua alma, mandnm rezar, sab*

liado, -.'ti do corrente, As s l|.' horas, na matrlsde S. João llaptista rin I.agd:i.¦________»_____i

Dr. Luiz Henrique Pereirade CamposThereza Christlna Horgaa P. de Campos

o Amélia Augusta Campos dos Santos,multo grndcccm a todos seus parenteso nmlgoa quo assistiram ao enterro dSseu presailissimo esposo e Irmão dr. l.uK

Heniuqur 1'kiikiiia i>k Campos e do novo oSconvidam para assistir a sua missa de b«vUmo rila, quo terá logar amanha, sexta-feira;'.'"i do corronte, As •» horas, na egreja de Sio1'ranclaco rio Paula e desde Já mudo agrf«decem esse acto de carldurio e religião.

Dr. Luiz Henrique Pereira de CamposOs funecionarios da Directoria Gorai dt

Estatística convidam os parentes e amtJgos do chofe rie secçáo dr. Luiz Hkniu.qub Heiikiiia dk Caiipos para assistirem âmissa «|úo, pelo repouso eterno de sua

alma, mandam celebrar na egreja de SioFrancisco do Paula, ás 9 horas, amanhã.sexU.feira, 25 do corrente.

i

-íi

José Antunes Rodrigues(0 JUCA)

Manoel da Cunha Braga, manda reza*uma missa,'de l* anniversario, por alma daseu amigo José' Antunes Rodiiioubs, una*nb", sexta feira, 25 do corrente, As 8 ho*ras, na matriz ae Sio Joio Haptlata ds

Lagoa. -to!

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POSTA RESTANTETôm cartas na Posta Restante os seg*vinte,

srs.:a— Amphllopblo de Carvalho (drj, Antônio

Fride Sobrinho, Arnaldo, Arthur Cardlm.Ar*tbur Z. Leite, Alfredo Mattos Rudge, AntônioFrancisco da Silva Marques (dr.), Antônio <__¦*tro Pereira Rego tononto dr.), Antônio Rodr.guia Costa Carvalho e Abílio Pinto Carvalho.

a.— Bernardo Ribeiro di Freitas (dr )c. D. Ceei.Ia Ollvler e Carlos Nteraey».D— Domln os Jeronymo AroucaB—Edvvin Welnberg e Emlllano Pernetta.K.- Francisco Mento Junior, Frederico A. U*

bernl, Francisco Gonçalves Dias, FigueiredoRamos (dr.), Fablo P. de Carvalho e FranciscoCastelioes.

('..--Gustavo SantiagoI.- Ignacio do Lago Parga.I. JoAo Lopes Araujo, J. A., Joaquim Goa-

çalves dos Anjos s Joalno M. Santa Rita.L. Lauro Chaves Ferreira, Luiz Lucas dos

Santos e d. L. rila Barbosa Lima.U. — Mart-eliloo Francisco Mello, Manoel Sald

Alll (profoiisor), Manoel Cardoso Machado Jtí<rnlor, M. B., Mario Silveira Lobo e d. MarliArarlpe.*».— Paes Leme.

8. Secretario da Associação B. Empregados no Commercio e Sezlno Carneiro. {

T.-Theodorlo idr.) e Thomaz Cavalcanti (mwjor). ;'.-•''"-

T-—Virgílio de Barros-POUTIIGAL

A. _ Alexandre Antnoro Rodrigues.M. -Manoel do Valle Ribeiro.

--«*

.- .

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SPORT uTüFU?

DERBY-CLUBOrando é o enthusiaamo despertado ns

rodas íurflstaa pelo magnífico proçramms ípróxima corrida do Derby-Club, já pola lãportancia do grande prêmio Dr. Frontin, \pelos encontros de animaes nos demapareôs. ;

Rectiflcando a notioia, que hontem demos ísobre o cavallo Dumont, afürmamos ser bentpossível que este valente paralheiro tomaparte no grande prêmio Dr. Frontin, em quscompetira com Bohemio, Liberal, Descrente,Moltk o Canrobort.

Noticias diversa»No vapor inglez Victoria, esperado nesf«

porto a 1 ou 8 de outubro próximo, chega*ráo seis yearlings, importados pelos disufl.cios o conhecidos sportmcn José F. do Vali» -e Carlos Coutinho, que tem sido incansável'na prolecção ao turf brasileiro, que lhe idevedor do inestimáveis benefícios.

Os yearlings foram esoolbldos e compra*dos na Inglaterra pelo habilitado compradordo The Monay, Foniana, Troya, Bread-Wia-ner, Wermouth e outros parelbeiros quemuitas victoriaa alcançaram, ha annos,nasticapital e de Qraciosa, Oalopim, BacoarsLOalathéa, Libertino, Juracy, SomprevivsjJuréa e outros, que actualmente disputai!carreiras em nossos hyppmiromoi.

Consta que o jockey argentino A. Zalsjjzar, desgostoso com a má vontade, que pan|'-.a sua pessoa, tèm dois directores do JockeyClub, resolveu abandonar o Rio de Janeiro,retirando-se em breve para Mantevidéo.

Vae entrar em descanço o poi tro L.bertino, do tfwd Bohemio.

Ainda bemtTem dado cxcellentes gallopes oca-

vallo Caprichoso, dú stud Mourão.Tomará parto no grande Dr. Fronlie

o cavallo Bohemio, crack do stud destinomo

No dia 29 do corronte será embaroad* '.era Livorpool, com destino a esta capital,um poltro do 3 annos, que fez brilhante fi.gura nas pistas ingluzas.

Tom sido trabalhado no Derby-Club •cavallo Zorai, que, na ultima corrida ssapresentou cm incompleto enlrainemeni.

M

1

:**.

Hojo serão julgados os réos Basilio Anto-nio paio crime de tentativa de homicídio eOscar Manoel Fernandes, pelo de otfensasphyiicas graves. __^

V SESSÃO ORDINÁRIA

Sob a presidência do sr. dr. Alfredo Ras*sell; promotor publico, o sr. dr. Costa Ri-beiro; escrivão, o sr. major Conceição.

A' sessão du hontem compareceram 4 srs.jurados, sendo sorteados mais 44 por diver*sas pretorias.

Os trabalhos preparatórios continuarãohoje ao meio dia.

Funccionam hoje os seguintes tribunaes:Câmara Civil da Corto de Appellaçlo, is 11horas; Câmaras reunidas do mesmo tribunal,á 1 hora; Câmara Civil do Tribunal Civil eCriminal, ao meio dia; Conselho do mesmotribunal, á 1 hora, e Jury, ao melo dia.

Audiências de hoje:Do dr. Viveiros de Castro, ás il horas.Do dr. Moreira da Silva, á3 111(2 horas.Do dr. Carvalho e Mello, ás 11 boras e 45

ao champagne erguidos amistosos brindes, \ minutos.

Secção Charadistica vTOIt__IO DK SETEMBRO

Ao vencedor do torneio : — um fino cAa. -piio de castor, Santos Dumont, ofTercciàfpaia chapelaria do maia baratelro do mundfJacintho Lopes,à rua do Ouvidor n. 92. Oiararas, indo comprar guarda-chuva e bea«galas em outra parte, vão pagar mais cará,

Decifmçõea do dia 16Problemas ns. 40: tulipa-tupa, de «.üo.

41: nKSTA-FERA, de Ecili.Decifradoros: Jucá Rego, Ecila.Noemia B«>

Oiram, TchiagThang, Marcial, SaracostasJdr. I.. Re K., Dalma e C. Lina.

Problema n. SSPERGUNTA ENIGMÁTICA POR LETRAS

(4 certa moça)Serias, ceito, uma jotaP'ra ser cantada em poesia;Serias meu sol, meu dia,Serias tada ou sereia...Mas, ah I nio canto allolula IDa minha penna nio salaUm elogio, mas vala-Pois, 03 teia, muito (ela 111

Onde está aftortBabriqui__a ds Macaco

Problema o,ENIGMA PITT0RB3CO

Bfl

M * JaEc-LA.

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Page 4: CONTRA ALEI PROMESSAS FORA DA LEI W CARTAS ABERTAS …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00835.pdf · Anno III—N. 835 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE ASSIQNATURAS

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ESPERANÇA

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Resumo dos promioa da 3t* lotaria dnlano n. I03,extrahlda era Aracajtl,em .3 doeteiubrodo 1903.

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_452G6 e 215668 100100015561 o 15563 50*00

172166 e 172168 50*000DEZENAS,145261 a 245270 10M00•í'l_561 a 15570 J*. 51000

172161 a 172170 5*000I Todos os números terminados em 5267_t_m 10*. terminados cm 5562 e 2167 tôm 5$• em 7 tem $200.

J. C. de Oliveira Rosário.

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Carreio-Exta repartição expedirá malas peloste-xiiintes paquetes:Hoje:¦Hiitisli Prince-, para Nova-Yorfc, recebendoimpressos ató ás 9 horas da manhã, cartaspura o exterior até ás 10.¦itumby., paru Babln e Pernambuco, rece-bendo impressos até ás IS horas da manhã,objeutoi: para registrar a é ás 11, cartas parao interior até ás U i|_ boras da tarde, Idemcom porte duplo até á 1.• Algerie., para Marselha, recebendo Imprcs-sos até ás 3 horas da tarde, objectos pararegistrar até ás s, cartas para o exterior atéás 4.

•Caroilna», para Santos e Havre, recebendoimpressos até ás ll boras da manha, obiectospara registrar até ás 10, cartas para o inter!-or ató ás llll?, idem com porte duplo eparao exterior ato ás ii.

*"*¦,

m-.

SECÇÃO LIVRECorte de Appciiaçüo

Appellaçao commercial n. 2564Víi.J-onui. da appellada Dona Cecília db Mo-

R.\es Monteiro de BarrosOs embargos de 0. 139, intitulados « de

nullidade e infringxntes do julgado», con»stitucin matéria velha, discutida e despre»sada. O Appcllante, ora Erabargante, nâomostra uma única disposição de lei, que baja¦ido violada, e quanto á matéria de fado,nenhum documonto offeroce, quo possa pie-judicar a prova produzida. Com uma teimosainsistência, elle apenas repete o que já ai-legou com muita abundância nas razões dolis. 106 a 101 e 124 a 131."Vê-se dos antos que o predio & rna Senador Vergueiro n. 7, pertencente ao devedorLuiz Matheiis Maylasky, foi arrestado peloAppellanto J. Maurice, mas a 12 de janeirode 1900 requereu Maylasky autorisaçüo ju-dicial para a venda dos dois prédios ns. 7 e

• da rua Senador Vergueiro, « para paga»monlo de credores, entro os quaes 1. Mau»rice, pelo que está arrestado um dos men-«sionados prédios» (certidão a fl. 85). O Con»aelho do Tribunal Civil o Criminal, por nmprimeiro accordam do 31 de janeiro, conver-teu o julgamento em diligencia, afim de qnofosse citada por éditos a mulher do devedor,que se achava em logar incerto e não sabido,« depois, pelo accordam de 25 do maio, sup»prin a outorga conjuga], mandando quo pe»rante o juiz processante fossem exibibidosos titulos e pagas pelo produeto da venda asdividas relacionadas na petição do devedor'.-restado.

Os editaes foram afiliados no logar do cos -turno o publicados pela imprensa durante olongo espaço de -sessenta dias, o nenhumaopposiçâo fez o s-restante' á alienação re-querida. Consenlire, vcl non contradicere,paria sunt. O arrestante consentiu portantona vonda, sondo que tal consentimento re-

nlta aindadacircnmstancia característica de»r ello abandonado por completo a causa do

arresto, e. que não deu andamento algum,nem ao menos contestando os embargos op»postos pelo devedor arrostado. Nestas con-dições, é bem de vir que tTatn-so de umavenda judicial, em virtude da qual ficou opreço subrogado no logar da couaa, e trans-ferido para o preço o arresto cflectuado, nostermos do art. .359 do Reg. 737. Ora. as ven-das judiciaes são irretratáveis ; nollas a«ousa fica sempre salva ao comprador ; o a»,reclamações dos credores somente podemYorsar sobro o preço, para o demandarem aquem o recebeu. Taes vendas somente se ro¦olvem quando a sentença, quo as determi-nou, é revogada, ou por via dos rocursos le»gaes regularmente interpostos pelas parles,ou por via ordinária, com acção especial oprópria. Por muito ingonuo quo possa paro»cer, o Appellanto nâo pode pretender, nestesantos do execução, annullar o accordam doConselho, que autorisou a vonda do prodioadquirido pela Appellnda.

O Appellanto labora num equivoco, sup-pondo quo o arresto torna a cousa litigiosa.O arresto é uma medida meramente preven-tiva: »é uma restricção imposta pelo jui: áliberdade do devedor, para segurança do cro»dor» (Coelho da Rocha, $ 51 n. 5). Cousa li-tigiosa diz-se aquella, sobre que so moveaeçfio real de dominio on acção pessoal rei»persecutoria, por ter sido dada em penhordeposito, ou ser devida por outra causa. AOrd. L. 4 T. 10 define' «cousa litigiosa éaquella sobre qne ¦' movido litígio em juizo•ntre as partes». Ora, arresto não ' acçãoO credor não tem sobre a cousa arrestadaf_-iq_er direito real eu reipersecutorio

Nenhum mui* nu obi.g».Í0 grava a cousa•obro a qual nio oorre demanda,n&o ha lido.O Appellanto abirra portanto do todos oiprincipio» e noçSaa jurídicas chamando enu-ta litigiosa d oouia slmploimonto anestnda.

De.folto o engano, vejamos si a oousa tu*restada podo ior vondidv N&o pode, si ojau* mantém a reitrlcoão, com quo limitou odireito do devedor; p.do,-la rostricção, mo-ramente Judicial, 6 lovantnda. E' uma mi»geração pretender que A nulla a venda doum bem, pela clroumstanola do acbar.o elloarrostado. O olt, arl. 359 do Rog. n. 737 ahiostá mostrando que em muitos casos o jul/.podo, cx-of/teio ou a roquorlmonto do inta*reisados, autoriiar a venda do bons arros.tados, dopoaitados, e ató penhorados. Ac*cresce quo o arresto nunca foi jnigado, oiniciado aos S da maio do 1890, dollo osquo-coit-ae o arrostanto até o dia 11 de «otembrodo 1901, quando .o lembrou do assentar noprodlo Ja adquirido pela Appellada a ponho-ra de fl. 52. Esse abandono ò a prova ovi*donto de uma transacçAo snbrcvinda entio oarrostanto e o devedor, (Ri»g. n. 737 art. 8428 3*). lí A si milb.aute arresto, jamais Julgadoproccdonlo, quo o Appollante quer agora con-verter om penhor* (Itcg., art, iltO) pura argu»meiilar quo a vonda foi foita em fraude úexocuçSo, sem advortir quo, na espécie dosautos, admittlr a fraudo seria admlltlr, nafraudo, a cumplicidado do juizo, quo auto»risou a alienação.

Nos termos do art. 491 do Rcg. contido*ram-so alienados em fraudo A cxocnç&o osbens do executado:

quando são litlgiosos ou sobre elles pendodemanda;

quando a alienação é feita depois da pe-nhora ou proximamonto a ella;

quando o possuidor dos bons tinharazão para saber quo pendia demanda o outros bens não tinha o executado por ondopudesse pagar.

.Bem litigiouo não era e nunca foi o predio n. 7 da rua Sonador Vergueiro, antlgnpropriedade da Appellada, que o roadquiriupor considcraçCes de familia.

A alienação realisou-?o aos 27 de julho do1900 (oscriptura a fl. «Me & peiihora 6 do 11do setembro do 1901: o lapso de tempo de-corrido entro uma o ontra 6 do mais do umanno... .

E a Appellada não sabia nem tinha razãopara saber dos negócios do sr. Maylaskycom o Appcllante, residente no ostrangeiro.Dos antos cnn.ta a existência do outro pre-dio do executado devedor, o dê d. 9 á mes-ma laia Senador Vergueiro, por onde correra execução. E acontece que fraude c boa fcsão cousas incompossiveis—dolus boacc fideiconlrarius est, sicul fraus—o a boa-fé daAppellada é completa, _ perfeita, é eviden-te, desde que adquiria com antorisaçno ju»dicial, conforme os editaes p- blicados peloespaço de sessenta dias, e á vista do alvaráconstante da escriptura dó fl. 60.

Nestas condições, a sustentação do accor»dam embargado deixa de ser, como seria,de stricta Justiça, para ser, como é, do pn»blica necessidade.

Ha spr.ratMt:Rio, 23 do setembro de 1903.

O advogado,Pnmo Tavares Jumor.

Seguros iu irülia.s e lerreatresEscreve-nos o sr. Joaquim NnneB da Ro»

cha:«Sr. redactor.—Tinha resolvido escrever

mais dois ou tres artigos, com os quaes ter-minaria a série dos que me tendes inserido,propondo as roctifleações de qne precisa oregulamento que baixou com o decreto n.4.270, de dezembro de 1901, dando perfeitofuncçâo ás companhias do segures nacio.nãos o ás estrangeiras que quizossem con»correr com aqnellas nos seguros marilimose terrestres brasileiros. Esse dois ou tresartigos deixaram, entretanto, de vir a lume,porque se annnnciava o apparecimento dorelatório do sr. ministro da fazenda e, ne-cessariamente, este não poderia deixar debalar de assumpto tão momcnloso e do ca-pitai interesse como o de seguro contrafogo, ma\imò quando a lei do orçamento de1902 mandou fazer a revisão do regulamentoalludido.

Minha curiosidade, aliás, estava espicaça-da para esse documento, com que mais umavez nos deslumbraria o estadista goyano, ti-tular da pasta da fazenda; e, certo, contavacom elle, qne nâo ó nm moço em politica,quizesse rccomraendar-so A gratidão dosseus patricies e de quantos nesta terra hos-pitaleira o farta, trabalham para o augmentoda fortuna publica, dando-nos uma revisãocompleta e definitiva.

Queria além disso verificar até qu. pontoeram verdadeiros os boatos qno freqüento-mente me chegavam ao oavidos de que todo otrabalho em seguros, vindo desde 1895 como ministro da fazenda Rodrigues Alves, até1901 com Joaquim Murtinho, estava inteira»mente perdido o de que as companhias es-trangoiras voltavam a funecionar livrementeentre nús, na plena posso em quo sempreestiveram deste paiz, que economicameoto t;ainda o Paraguay da America I

Esses boatos são hoje uma verdade, digo-ocora magua; e servem a mostrar mais umavez como são diligentes o poderosos essesagentes quo a finança européa aqui mantém,pois quo elles conheciam o apregoavam aopinião do ministro, ganho A sua causa o in-teressos.

Do facto, o Jornal do Commercio de hoje,nos cxcerptOB quo transcrevo do relatório daFazenda, diz o seguinte;

•Na nossa fôrma do governo a acção pu-blica deve.concorrer antes para ampliar doque para restringir a libordado indusüiale commercial.

A vigilância do poder pnblico, quandoexcede o seu legitimo limite, torna-se op-prossiya o som utilidade parao interesseque pretendo resguardar. A experiência temprovado a inofflcncia do tão miúda e rigo-rosa prevenção.

A exemplo do quo está adoptado na In-glaterra, pela lei de 9 do agosto de 1670, pa-roce quo se devo exigir das companhias apublioidade de suas contas e balanços annuaes, estabelecendose um registro offl-ciai para publicação dos seus actos o deli-beraçOes.

Envolver o govorno na goslão dos nego»cios das companhias seria attribuir-lhc paracom terceiros uma rospons bilidade, polomenos moral, quo lho nâo cabe, nâo so de»vendo sm-pòr que ello a possa assumir.

O moio experimentado e mais efflcaz seráesclarecer o publico sobra a situação dascompanhias, pela publicidade do suas con»tas, balanços, actos o resoluções, expondo-osá critica o omuiação dos concorrentes e aacção dos interessados perante o poder ju-dicial, por abusos o fraudes commettidos.

Nesse sentido esforçar-me-ei para íormu-lar um regulamento, utilizando assim a au»torizaçâo legislativa. »

O sr. ministro da fazenda .í, portanto.peleampliação e pela liberdade industrial e com-mtrcial. Nada tem qua esperar as compa-nhias de seguro de s. ex. I Para elle valemtanto as nossas emprezas como aqucllas quedemoram na Europa, cercadas de uma le»genda de riqueza e poderio que assombra i

Qqe vale termos nós elevado nossas ca<pitaes, sacrificando dessa maneira fi* _.os«

BOB nooloni.tss f Quo vale pagarmos Impo»to* onoroalrnilmnn, nn Importância da multo»conto» de r.ifl «nnualmente para cada ama T

_ii,i valo o emprego de todo» ob noiBósoiipiiai"! a reservas em valofea brasileiro»,do npolloos o hypothoaa» t

Nada, nada e nadai A* companhias ea»trangoiras virão o nflo emprogatílo valor ai-_um on dopoitllarlo • «omma ridícula dadez ou vinte eontos no Thesouro o funcclo»mirão como nós o oomnosoo — concorrerão,

E tndo iiao cm nome de qno ? da libcrda-de, indutirla.1 e cominercfal — do sr. I.copol-do RulhOes.

Vao longa eala, »r, rodactor; voltarei ama»nhã a abusar de vossa hospitalidade ; o Jáagora diariamente, ató esgotar o assumpto,afim da que so não pratique mais um atten»tndo ao ongraudecimento do paiz, no' melodo ti uf silencio de morte quo outro nós ralnaparAJudo que baixa das altas rogiGoa do'executivo. Sou, etc—Joaquim Nunes da lio-cha.»

(Editorial d'A JVií.inm, do 22 d comnle '

Ithonaiatlam-Cura-Bi em poneas horas oom o ttpeclUeodo dr.Alarooí. do Miirbolla.Vehde.ae na ruados Ourives n, 81.

Cartola* o elaqueaChie», elegantes art homumu prompto» «

por mrJltla, caaa «-Armada» rua 8. Joaó 85 e87 ara frente 4 do» Onrltel.

A eurii «lu tiibcrci" <„St ó universo ó infinito cm «'.uinsl'o o du-

ração, o tempo e o esnoço f aitoa i lo _>-;cos sucoosalvo* daquailas ("intimiid. '.. in-lluitas o que importa ua não oxlttencia dbflnito.

O movimento dar, traniforroaçGes da ma-teria _ infinito, a natnrozn da» transformo»cies ó que varias só a duração das moimnBè que ó transitória por força da loi .alterna»tiva da composição e decomposição quanuttitein pola soecessão continua a dura*ção eterna o infinita do todo universal, queassim recora; .o-so incossantetnento o en*contra nas força» inteligentes deslos plieno-menos a origem do sua dyuamica peronne,eaalma universal.

Ora tudo do quo so compõe o univ«rso,emordem do classificação dos phononionosphysicos, chltuicoa, moraes o iulelleclaaos.influencia o organismo humano a modlfliian-do-o, quando no estado de laúdc, poda prp-duzira moléstia o quando doente resiituo asaúde. Aksim no mundo ptiytico o frio pro-duz inflamação e cura a inflamação; no umn-do cliimlco o bicarl>onato de sódio conformea doso na dyspcpsia ácida ora combate-aora aggrava-a; no mundo mnral.nma emoçãopodo enlouquecer, nu podo curar a loucuraconformou intensidade o maneira de actuar;um susto pode produzir nina paralysia ocurar outra paralysia, como tem acontecidonos hospitaos cm que se deram incêndios ;no mundo inteliectual nm indivíduo mai io-formado sobre um assumpto que lhe causouapprehensões do pavor, do melancolia as

3unes lho amarguram a vida, lorna-so um

oentii em conseqüência. Basta para reati»ttiir-lhc a calma c alegria um esclarecimentodo oc.orrido, o assim por deante.

Si tndo 6 capaz de produzir a moléstia eí_st.ituir a saõdo o nesto ultimo caso só de-pendo da sabedoria, da competência do in-dividuo na appücaçáo, da tão variados re-cursos, segando a acção phytiologica decada um, on a soneção cia pratica; o si aindatudo que «xisto è eterno como parte com-ponente do universo, que é infinito em du-ração, continuidade, como poder-so-á ex-tingniras cansas das moléstias som incorrerno crime de destruir todos os recursos thc-r.apeuticos quo são me mo aquellas causas TSó uma loucura despertará a pretenção deaniquilar o universo, o maior dus absur-dos.

São pois loucos estes typns qne pretendemBupprimir as moléstias do mundo pela sup»pressão de suas fausas, o nem sinner podemevital-as, e si náo podem o minimo quantomais o máximo.

O que fez a natureza, para que a sua obra„&o fosse a destruição dos seres vivo.sfDotoao organismo de uma resistência contra aacção mórbida dos agenles,qualqner que sejaa euj-i natureza *, esta resistência é a que sodenomina ij/iioiíiiodc,- única prophylaxiuproveitosa.

Entretanto os pobres de espirito, esl㻕 procurando combater a propagação da lu-bcrcnlosc ; restringuir ns seus effcitos e rcparar na medida do possível os seus males.»

Combater a propagação. »Por qne meios 7

Restringir os seus sffeitos e reparar namedida possível os seus males. • Mas si umdos seus mais eminentes sócios declarou naA Tribuna do 19 do' corrente quo é «i umamoléstia que tem desafiado todos os recursostherapnulicos, » o nâo acredita na cura damesma.

Não obstante organisam-sa instituiçõesd'esta ordem, que,apezar oo scepticismo ma-ni festo de situs fundadores, recebem dinbci-ro da caridade publica, nio sei para quo.Não será isto charlatanismo ?

IA não acontece o mesmo commigo, quedescobri o remédio para cura da tuberculoseem 1* 2' e começo de 3* periodo. K' remédiosecreto porque guardo sogrodo de sua com-posição, para o meu monopólio, que tenhodiroito do oxpioral-o como prêmio do meusesforços.

Remédio secreto muilo bom, prodnclo dosestudos de um medico, como eu, que temdado provas sobejas de sua competência, oquo não,se pode e nem se deve confundircom o remédio secreto do curandoiroda ruada Assembiéa,embo*ra tenha as costas guar-dadas por nm medico quo não lhe conheçoa composição.

Quando atacarem remédio secreto do cn*randeiro fazem bem á humanidade mas quando atacam o remédio secreto de nm medicoé querer nivelar o medico de nome firmadocom o carandeiro, para qiie entre os dois aclientela uão tenha motivos para preferen-cia. Quer islo dizer que existe da parto drquem o fez ou muita inveja o perversidade,ou inieicsse a auferir... o é agente de eu-randeiro porque pretende igualar indifforen-leniente o medico e o curandeiro.

A Liga Contra a Tuberculose, faz cAti*.!-.-ge, pretende ficar sóinento em campo urre-dando a concorrência. Mas para ella fazer oseu negocio nâo precisa .arvorar-se em men».tor do povo, quo nio lho encominendoii se.--mão, nem fazer-se pastor da Kabula no seloda classo medica, como supérfluo ó fazeroppo.-içíio ao governo pbr iuleiinedio de seusócio escreredor das Mãos Santas.

O campo é vasio o tudos podem viver des-de qne se trate de luta pela existência, comodá a entender a Liga ...

Venham a mim os tuberculosos, ainda riutempo de salvarem-se, porque onconlrarâna única medicação capaz de evitar-lhes nmorte.

A*-na Mariz e Barros. n. 35.

Origem do rliuprnDais formou o mundo om sela dias,Com arte etplsndor • brilho,K no Botimo comprou oh-peBBNa cbipellaria Castro A Filno.

i—BB—iComarca 4o Oaro Preto

JAZIDAS AtlIllKFUAK

AVI80 AOS CAPITALISTAS.pBé Joaquim Ot.npa.vo» Simóo», próprio-tario do vnri.'*! Jar.id-t aurifera» na comarca

do Odro Prelo, Eftado de Minas Õurae»,tendo tido noticia da que Julio Correu Mar-tins, »eu ex-procurador, pretendo levantardinheiro oom hvpothcoa di» algumas .destasJazidas, faz publico que, dosdo 19 do marcodo corronto anno, 1903, caixou ao dito JulioMartins a procuração que lho tinha outor»8ado,

e, em acto -cguido, fcl-o notificar Ju»ici.alinniiii» a revogação ilo mandato.A oscriptura publica em a qual lhe fez a

dita cassação, passada nesta capital, acha-seinteriptano registro geral dt hyuolh.casda comarca do Ouro Preto.

A aer vordadoira, poilanto, a noticia doqu*. 'ulin Martin» metendo continuar a so6orvir *"a procuração, qno lhe foi cassada,faz publica -sta declaração, para iclencindas pessoas co.. "Ueiu elle qulzerem con-tratar.

Bollo Ilorisontc, 12 do rctemb.-o do 1903.JnB_ Joaquim Oonçalvks SimCrs.

Correio Jndicador

on. Platão de Albuquerque

Siiliscri|i«,*i.o opori-triamCCTU-CAÇÃO

As importâncias entregues á commissão.,cm reunião do 20 do correnle, são as «eguin-tes, e não como por engano foi publicadooesta folha c Jornal do Jtrasil do .*_ do vi-gente :

Fabrica S. Felix 5Q$000« Sapopemba t-sasOOO» du Barreto 4-2f600» Corcovvido 1.576$0ü0

Rio, 24 de setembro Uo 1903.Eduardo avei.ino dos HeisJosft ahconso Viannaliia.Mino da Costa Meotes

SIÍI-OO-. por 700 réisAo sr. A. A.-Fernandes Junior, re.idahte

;i rua Vieira Santo n. 6, foi pago hontem obilhete inteiro a. .1.2Iti, premiado aute.liontein com 20:000$. da lotaria Esperança.

¦ » mil I.I,Grando ci-luie ? ! I

FílAUDE ELEITORALActa falsa

ELHIÇÂO PB 2'l I)E SETEJIEno DK 19038* seeção do 2* districto do SacramentoOs eleitores do 2* districto pedem aoi-

illustros cidadãos João do Souza Laurindo,Pedro da Silva Monteiro, Manoel do Moura.Antônio Martins de Azevedo o capitão \ntpnio Fernando Ribeiro Junior que não CuHSINTAM NA ESCANDALOSA ERAUnB QUE SE 1>IIK-TENDE 1'AZEB NA 8* SECÇÃ" DO 2* DISTTUCTO Dl)8ACRAURNTO, D.INDO-SB PERTO I)E 500 VOTOSAO SR. FONSECA.HERMES, QUE FOI AII1 DEC.HOTAOO.

Isto do votarem .(íi eleitores dlstriboindo-se 1.000 votos a diversos candidatos, é umescândalo inqualificável e sem precedentes.A verdade o que nesta seeção o cândida-to mais votado tear. trinta epoucos votos.

As vistas do governo, da Câmara dosDeputados, do Concelho Municipal e daJunta Apuradora ficam voltadas para estaacta o os eleitores do Districto Fedoral irãoa juizo provar a fraude o punir os seus att»toros.

Cuidado, srs. mesarios, muito cuidado I(Do Jornal do Brasil), edição da tarde do

hontem).

Sem rivalNova remessa de chapéos inglezes, ul»

timas firmas, melles o duros, dos fabrican»tos Christys e Viu a.aba de receber a Chape»LARIA A!I!*1IICANA, 133, nu.\ DO OUVIDOR 133,cm frente á Triònva e ao Paschoal, Preçossem rival.

ADVOGADOSDr. Leio VelloM--Airendega, 13.Dr. .Irenle Plruslba Airundnua, 13,Dr. Arliiur iTcmc» — Carmo, .iii.Dr. Miiirti Uandrlra-llosnrln, 09.Dr. losí H. «e Koii»a iinubi» - Rosário, 71.José liiliclro Juulor, Núncio n. II.

MEDI003Dr. Eurleo de I.emos - Esp.: garganta, narisauvidoi e bwmi. Setó de Setéiubro, Os •- Da»

II as r, ua t. « Yplranga, B»í (Laraoeelrax)Dr. Daniel -'Almeida-Partos, moléstia» da»

mulheres e OMMoMs. Cura radica) das her»nlas. Alfândega, •"..- Uamblna, .3 A.

Dr. i.rai Junior.-Moléstias dos olho»,ouvidosnariz o gitrganta-l ásA —Quitanda W.

Dr. StaiiiinSiiiAu —_S|>.:i,*iii'7iiii/a,Nni'i;,nvrii/oit bocea. HetlrandonB para a Europa, deixouencarregado ile sua clinica o teu antigo din-rtpnlo t» amigo dr.Alfredo de Azevedo.Setede Sotembro, 13.*, das 1. áa G.

Dr. íua .nlm tl.uos. Vias urinai-las, operaçõesii «•leetrieliluil- medica, oons.: Rua 1 - dtMarço, ., «le melo dia ásg! horas, ".esid.ii'cia, constituição n. 7.

Dr. K. Terra. Asnistente da Faculdadn de Mc»ilii.-lna, moléstias da pelle e si-plulis, das ltás I, Assemblé- US.

Dr. Bueno de .lllrmiria. da Aeailemla 'litií./m,

?ur<jaiitu >• nnnz, motetlias de peite, ty/ihi-

is, de 12 ás 3. Gonçalves Dias .7.Dr, A. l'emu-1 — molestina dos pulmGes e co»

r-çáo-cons H. i- de Março ., das . ás ».Dr. F. do >asrliuruio Pereira. - Qinicn modl-

ca. com «¦*;>» r.iaiiiiruii! - tuberouloic. uea.lrua .( de Maio ii ll. Cons.: nia do Uurldor",t, de 1 ás J boras.

Dr. Fiado de Moura¦• Moii-stias internas RuaPiimeiro de Março mitos E ás i). íu-s-Duuiede lioiiiiiiu n: lat C.

Dr. Rese llomrlro - cirurgia e gynecologia.38 Rua Sete do Setembro, 2 áa 4.

Dr. Manoel Duarte - Moléstias de mulheres,ereanrss c vias urinaria». Cons.: Sete deSetembro, 131; das _ ás 4-, Res.: Vinte eÇuati o de Maio, ...

Dr.LuizBamoa.-Medico «operador. Res.,maMaranhão n. t, Hocca do Matto. lonsulUisna phuraiacia S. Joáo, R Dias da Cruz n. 37,Meycr. tias Hás IM*. lioras.

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famílias t cavai liei ros. Diária: St eüiOOO,>s prop.* Manoel Gonçalcet Moreira _.C.

IroaD_ailo.oN.-._o Monlo Serrai(EX-MORRO DO PINTO)

A me-sa admlnistrativA raallia ilomln-ro,H7tlo andants.a henjão d»« ImaRon» de MOlor»Ko». na igi.]« maliii do Santo Christodes Milagiaii, ã» 8 da lanle, •* miiiihI» ¦" atranaladiivlo ilan meuna» liara a capei le,prooosstonalmeiite, Ininlinuo este acto *•gramles tolrinnlilado» com min a Irmandade(iittuja esla anno a tua axealta padroeira.

A mesaeapera o oomp,ir.clin»nlo do todoso» irmão»,revestiiloa de nu oiiat, e peds a»esoolas pariiohliies « Irmundades.a todos o»fieis • devotos do N. 8. do Monte Hirr.itctunpiirecnrHii com anjo» o virgem ao li*pt• hora iiciinanflm da boa ordem do piei uto.No oorrer do dia haverá e-tpoilfSo daeapellnmusica, fogos, a >S!I_- do pie.ini.is.

Secretariada irmandade, I1-9--3. M. Tor-res, tocro-trlo

FLUMINENSEJT. 813

S. II. dos Arllatas, em B. clirUfovS*

Nüo podendo te teolixar no dia tt do cotrente o beneficio dltUilHiido, piovine»-.» ao»si», associados, que lera cllo logai a 8 doftiiurii mez do outubro, pela Bie.nta fm mndesr.ripta noa pioçrammas que acompo-iiliain os hlliietea.—A Commistão

Banco líiiral 8 üplliocarloOs srs. accionistas qusqnlzorem assl-^nar

a autrirtsafSo para o accordo projeclndo,{lOderSo

ftzel-o _ rtia do (tosai in n. 10. so»irado, e rua do Hospicio n. 26, drogaria,

todoa ob dias, das 11 d» 4 hora*; da larde.Fica entendido que a assignatura do auto»

tír.a.-ão pelos srs. necionintaa nio lhes trazdespezas nom compromistos.

K-1t*f»IC7.AAC.AVE PARANAENSE

JT.483

Jt, jt _»/ziftT/Uá _áv\r_i

''•-W! _____í»t

8, B. Mi.liliilMii.'r llra-.Hr Ir AnouniM

De aceerdo oom o artigo 11 dos Kitalato»,fui.nn coiitcinpltdoi o» tocios do recibon. IM.I.

S. B. Italfin I•'•idrriilBO-ETIM

De accordo com p art. 11 dos ««tat-tonforsm iioulemplados OS tocins do recibon. 5011.

Comiiuiiliia Aki-m«i»Ii» In.l.tstHuido llrntiil

nos(ratou»sa o debeutureJA 736Z

EDITAES

C0L0MY-CLU8O espectacuio infantil, annunciado para

hoje, realizar-se-- sabhadu, 2G dn oorrnn-to. — Errrisfo Figueiredo, t" secretario.U -« setembTo de 1M3.

Centro dos MacliiDlstas dos E.O. _o BrasilDa ordem do ni nrosMcule convido o»

associados deste i>n(ro a se rouuliom emassembléa cerai, ainaubS, sexla-feiia, Zi docorrente, ás7 horas da noite.—O 1- soct ota-rio, L. Álvaro.

DECLARAÇÕESÇr.\ õr.\ do JJrasil

Hoje, hoss.-. nnlin.em ci>nliiiuai,-._o.—li.Secr.". Oor.". Adj.-.

. da Assem.].*. Ge?.*,de .licíiitoiicu, Oran.*.

riuli "Vst-rnl

2* CONVOCAÇÃODe ordem do sr. presidente, e de accordo

com os Estatutos, do novo convido os srs.sócios a se reunirem em asremblía geral,para conhecimento do relatório e tomadarie contos da directoria transada, e extra»ordinária, para trator de asruinpto do into»resso social, hoje, quinta-feira, 24 docorrente ás 8 boras da moto -O 1- secreta-rio, Alberto Durão Coelho, 1* tenente.

Vencravei Irinaniludc de Nossa Senhoradn l'i* nl ia

(lRAlX)Kovcnario

Em 2ã do coircntojàs G 1|2 horas da tarde,começarwi as nuvenus qou precedem ás so-Icnnos festividades e tradimonaes romariasque a meza administrativa fará celobrar eralouvor de sua excclsa padroeira, em senbello templo do outuiro da Penha, cm Irujá,a terminar em 3 do outubro, véspera daprimeiin e grandiosa festa: por isso o i rui fiojuiz manda convimr toda a mesa adminis-trativá, demais irniüos, fleis e ilevotos delão miraculosa Virgom a. assistirem a essesnetos religiosos. O trem para as novenasparto da estação de 8. Francisco Xavior(Estrada do Ferro Leopoldina) ás . e 10 mi-nntoada tarde.

Secrciario, 20 dn setembro do 1903.—O se-cretario, Joaquim Macclo.

Irman.a.0 flauta Craz Hos MilitaresA mesa administrativa de novo convida

todos fieis, iramos, as devoções de N. S. daPi-dado e N. S. das DSt-ea eS. Pedro Goo»

Íalves, para.a-eã.tirem o pontificai doSonborlilsaiíKiavado ia 11 hora' da minliã de 20 do

corrente o sermão pelo revm. conc-_ro Ficm-i-rodo de Andrade, onviniln-ce no inicio doneto a ouvertura «Kayiuiinilo de AmbreissThomaz*», scgulndo-se a missa «S.inu Ceei-lia» de Gounod, o «Gradual» de Montano, o«Avo-Maria» de Francisco llr.aya o o -Cro-do» de Marcos Portugal.

A'« 7 horas da noito sorf cantado o -Tc»Deiiirn. de Alontauo precedido da ouvertora-Me-sidor» de A. Cosbin. ocoiipaodn o pnl-pito o revm. dr. Nobre IVlinci. — Norbcrloda SUva Perras, irmão do Capclia.

Club JrjternacionalCommunico aos srs, sócios qne no saWia

do, 26 do corrente, realizar-se-a'a soirócmoocal, deixando de effoctuar-se o concertepor motivo imperioso. Nictheroy. 22 do ae-tembro do 1903,- O. Duquc-Eslrada, secro»tario.

Grêmio Dramático da TijiicaRoalisa-sc hoje a recita de agosto. F.ntrada

dos srs. sócios com o recibo de agosto,—O 1-secretario, Lúcio Leal,

IrmaDtt ô. Dítím Espirito SantoEstacio se Sí

Sio convidados os irmãos a reunirem-seamanha, sexta-feira, 25 do corronte, is 7 ho-ras, da noite no predio 30 da runBslacio de.Sá, 1* andar, para tratarem de negocio *nr-gente e inadiável.

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Em 23-.--D-. "

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Faço publico qtie a começar do dia 25 do corrente vigorará, nalinha acima, o horário que abaixo don cm resumoLINHA DO CENTRO E SEUS RAMAES

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4,te5..

Maivbl

%*.-*.

Rio, 23 de setembro de 1"HK).si» 1'Kl.CV .'L.-Ml!'.'. «;iiii<.-rinlemH>Htc -ã«2.*«I,

Estrada do Ferro Central do BrasilConoorrancia para. fornocimonto do

•4000",O do ctui-. do ferro fun*dido do ponta, o bolsa c seus ac-oesiiorioB.

De ordem da diroGt'*»fla, fafo ptildioo quea« 12 horas tio dia 5 do próximo uu- deoutubro, na lotemlencla desta estrada, cerfiereccbidns propostas parao foi orei men to dei4000-»,0 de canos de fiuni fundido d«-pontao bolsa c seus uccccucirios, d«a accordo com.aa fípocillciH.ôis o baeta para o contrateqnn «stâo á ditposi-;üo dos interessados paraserem examinadas.

A concoricncia verraii robre o j*n-.-ç*>.O prazo para a entrega do iiiui-.i-i.-il scri

Até 31 de dozi-nbro p. futuro.Oi onocorr-roten derrián aprer-fatir-nt na

dita inleodcncia, no .-¦<¦., o bora acima indi-cailos, com as propostas f.*rhid*is. datadas,devidamente soltadas, asiígnndas, oom in-diceçlu de nuas icnidenci.i**, c dever io cibi-bir em scparsdoj no acto da entrega daproposta, o recibo da cnuçío do _O6!O00previamente feita na lliesouraria desta rs-trada para garantir a assignatura do con-trato, e bem assim a prova ds ostti o pro-»pononte quite com a Fazenda Municipal;quanto ao pagamento do imposto de alvaráde licença para exercício do negtcio, profis*são c industria.

Os concorrentes declararão acceitar ascondições estabelecidas para o servijo doco ocorrências.

Secretaria da E. F. Central do Brasil, em23 do sotembro do 1903.—Ó secretario, Ma-rnir-í i''ern,iniJ« Fijmeira.

Companliia Nacional de Navegação CosIbIí.

ITATIBAeahint para

r «i.i ii n||iiii,l'li»rl-lli.|i«ill-»,

Itio _iriiii_e,IVlulu* ».

«Poria A!f t.,,,^U«do, 26 do corronte, _t i W». ,htardo. *i»l-iio recebe pasca irei ras.Valnros pelo esr.rlntorlo no ili,-, ,|a jji.iá.<k) patTw;lo ate ás 8 lioras da i_ni_, ""*Cargaa -o enooinmontias pelo traiiielie Sit.vlnn. "**« cnrfinK o «nromr-icndaH no nnrüi

rcrrliiilus ali» u vrspera du ».ttU'.i|_ ,|_1pAquoliru, .uer por m:ir _urr ¦„; , «,..._piche «llvtuo. * *r"4

Vur* InTitriuitr-êi-, uo eNerlpiorlu ifLage Irmãos9 m* po hospício 9

ANNUNCIOSHODA DA FORTUNA

Com lauiaulia c;cui idüoTtlavorA, por larva, iv.ri''l«v qofiu Jogai ii..|{,kO,Na t-ibra on ne avu»u hk.

Prefeitnra do Districto federaiDIRECTORIA CERAL DE OBRAS E VIAÇÍO

Reconstrucção do moro do cemiterio do 2* districto do CampoGrande.

Está em concoircDci.a r-staolira. Recebemsa propostas no dia 30 do corrente, ás 2boras da tarde, com o proço em globo.

Os concorrentes provarão rao aeto da apre-senta.ão das propostas, estarem quites coma Faienda Municipal dos respectivos im-postos e terem feito o deposito da 100^000,qno será elevado a SCOt eo acto da «-.signa-tura do conta ato.

Os esclarecimentos serão dados nesta úi-rectoria.

Em 23 de setembro de 1903.—O chefe deseeção, Joaquim Pereira de Souza Caldas.

OBRAM HONTEM:Antigo....... SffJ ....... VntnaModerno 'JTb 'PavloRio-. .Dí Av.!*ilnjiSalteado.,,.. _- .,,.... Ti_Te

HOKV.Í-

CASA AMERICANAFazendas, raoilas earmirriiaVo.-1, Vru_.v_oa._G— Almenda «.V silva,

Al.UfiAM-SB ternos do casaca ni casi

caria Ribeiro, & nm Sete tle Setotnbüln.78.1- andar. —v

ALUGA-SE -em casa de familia, salae tu-

cova de frente, perto dos tombos de mar,na rua Silveira M.rtins 28, Cale Me.

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NAVIGA2I0NE ITALIAlf ASubida para Gênova c iVnpalcA

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S.aliiiá no dia 8 de outubro, directaxnonleipara ^

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do bÍ.<lioies de chamada com embarque em•Geniiva oii Nápoles, ao preço d. Ul francosfam _• classe. .

^Para carga, trat-i-se com o sr. *W. Pabl,coi-rector, ua rua General Camar.1 a. 1". so-brado.

Para passagens de t* c 3- classas, bilhetesde chamada o demais inIorm-_ç.__s, diri-gir-se aos agentes,

A. HOitn A & ç. k «n .iquidaçaoj

37T.ua Primeiro deWlarço37

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liaáMii gpS-fflETA^EimiFlMoMMliiK)Sorvido postal e coiaiaercial cumnlalivo•som a companhia denavegaçlo tn Velnco

entre « Itália, o Brasàl e o Hio da Prata e•vico-versa.

Para Gênova e NápolesS1K10 -t „,í5 (ie ont_broOesplenlido * rápido paquete italiano

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1' a 9* classes. A 3* disso 6 conti-ti-avele esta insta linda de .iccòrdo oom o novoregulamento Italiano.

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aillielo*. do i-liam<i«l4%-_V«nüem..« _!]|ie.t.s dè cli.mitda -em 3* telns.*, fle N„i5n)es t>O-Uovn para » Rio *a_ .__erre y .awcs,PafA tÜt^-S. .rah»-a", «m n> *,»-, li. tinm-

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casa de pequena familia. para moço sol»teiro ou casa! sem flllios *, Lavradio n. 130,

ALUGA-SE por 130 . um chalet pintado o

forrado de sovo, coro duns salas, tre.9quartos.cosiinha,quintal opmTioiiatutovc!•oa roa UapirA ti. **_ Q, a chave ost_ de'froalt* au u. 131, onde so trata.

i ii ,

ALUGA-SE nm iom 'commodo iodepen»

dente a om casal sem _ti_os -nu a amasenhora só: ver e tratar sa rna IJuria .osón. 23, Esteei* 6e Sã.

AWJGA-"-- uma boa ensicheira sé paraa _-wiD-_r_i. ou casal sem filhos; na

rua de u. Manoel n. 74_

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ladeira do Barroso n.7ã, morro do Lt»Tramento.

Air'et'x.___- tratã-semões _. A.

Barão de S-0na nia Luiz _e Ca-

ALUGA-SE -para pequena familia, um .

boa -rasa por preço tcornmodn e com_-_ndnnc.a de agaa; ira roa da Lib-rdaddn. 22, S. ChristovAo; as chaves estão nón. 18, onde se trata. Bonde -de Pedregulho,

ALUGA-SE a ca-a da rua do Ounhn o. 4 .

as chaves estão oa venda da esquina;trata-se com Boroardiiio, na Confeiiatia Pas-C-tO-ü,

ALUGAM-SE huns comniodos para rapa»

zes solteiros. Avenida do Conamercio—Hua Dois de Oezembr-. 2% perto da Praiado Flamengo.

ALUGA-SE o "• a__tr do predio da ru-,

Un _na_>_j_. ,56; as chaves estão na loja,ondo se trata.

ALUGA-SK a casa da rna.de S.,Chrisler--a

i. 238; as «baves «stão *no armazom dont-sma ma ro. 377. Trata-sa ma run do Ei acbado n. 183 ou na rua do Ouvidor n, £!(cliai iii-ria).

ALUGA-SK o lindo i-halct da rua Barãi

de S. Frascisoo Falho n. A Ti. om Vil!»J-abül, tendi) comniodcs pnra grande íauiiiia; as chuvas cs» ão no afotiguo.

ALUGA-SE por 608 nmaoiwi tia (áaacnri

da rna do Dr. Joaquim Silva, n. 29, mo»ximo a l_ipa, trata-se uo n. 31.

ALUOAM-SE escellontes commodos.mobi

liados ou nâo, por pioços redii/.iil.is: arua Marquez de Abrantes ai. 36.

A"_r-L*t»|»Hi_ro!« comiiaodo-s c oluMiiirn..á nm Braço de l)nr__a. 3Ü, Atuiu-rnliy Cr.nidc; u c«*sa se u(_hn (>n.coiu|>'let« eslado tle nsseio. Trata-secam «o sr. Al. G. Moreira, ii rua-General Cantava ia, 10S,

ALUGA SE um magnífico

biiUidollariiiiloi'» mo

para moços solteiros, iperto (lipraia do t.-nuuigo, ua rua Perreira Viamnfn.C2.

ALUGA-SE ipur oommoda firoyo, as boív

casos A, Tira iMirnandes Gulinai-ens. «lâ, 52 -e 52 A, pintadas >a forradas Üinovo; trata-se nn ra» Real Gnaiuieza n. 13

ALUGA-SE ,m_

itas ilo ferro: _..-nano n. 38, em freste ao -.oooH-imonlo dSantn The.reae, BiatafivÇti.

bonilo chalri coni snooa•iua nua ido GcbwaI S;v--

ALUGa-.SE ama casa para família i .gnlar

oom *gn_ e haal»-iT_; na rua VtecnndtSanla íC-iiuí n. A. Engenho N-Tns., por _5SflO0(

ALOÍ..-.-.S1. «ma co-lnbeif.r» ilo trivial; a.

i-ua Baaâo de S. _'_liK a, ftf_.

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Suacovâ ctíi «msiiin-to petoOilcnlal-rico Olia-oira Junior .Ir.*.tantanuo).

No Itio ã« Jane troOliveira Junior _* C, Cntiíte. -3t

Arawjn Freitas & Comp.,Ourives. '114

ALUOA-SE _m rouini-udo, muito jssein»

do, cwm mtVbili» ou _m ella, podendo9ervír par_ m.-ás de uma iie-ssoii, porsclbastante espaçoso ; na rna Barão de Guará*tiba n. IS, CUt-ie.'

LUGAM-ÍSE ilions tpBÓntõs oom chaveiroa mocos solteiros por 2!|$ u áü^; no

3, sobra-ta, oom vis-largo da Imperatriz ntas para n mar.

Ai^as ¦domt-St.oo.; ma d* Sento Antonifjn. 6, lima *. '-00^. Teteplione ."S.

JL vaços àttnvcáUcos; na i_rã Santo Arilonio¦n»».'

_______ lttóci-SA Í5~ ile tuti-iicreaita para 5av.ar íE

psthslnl»-K '-r_a Sote 4e S-tettumi«. íi.BKC-Í5A-SS"-* t-enhci-as•TI5B -.-.ar. "\aci-.a_(.s. «ara calar ci

• «I

Page 5: CONTRA ALEI PROMESSAS FORA DA LEI W CARTAS ABERTAS …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00835.pdf · Anno III—N. 835 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE ASSIQNATURAS

FitKii-U.SIÍ do um impr-sson na rua

doa Unrlv**.ii, 107.

PUKC4SA-8Í rio vendedor*, do baila»,

pain-i. bem; na rua Senador liu_.bloii. m

PRECISA-Sí} d; ngoiite.1 'para entregar

fiisclntlosá cornrai.iiaa; trata-ao na rua• i i. M. Ua -ii 11. :.'>.

PRHC4SA SK du uma am» «ecca para

«c..mpmhirumn família qno soguo no¦ha '¦> rio im*. prnximo pan» a Bahia; trai».i,c ua rua Figueira do Mello o. i.;i A.

P nt-ClSA-SK do urn olflctal d« colclloot•io ua rua Vinte Q.itroil. Maio n. 06.

PI1EC1SA-SR do um mcnlnn quo saiba

pregar ti mancos; ua rua Vinio Quatrorio Mato n. 96.

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uivhl inr.i ema rie pequena família; naiua dc Sinta Alexandrina n, 8 A.

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li. C, Villa Ipanema.

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yUoonda dn iturtim n. W,

VKNDF.M-SK itivorSDR nnnurolhoi rio ma-

piei por üiilüüO: rua Carioca n. 18,

VKNt.t.M.SI,ilu,ts quitanda» no lloulovardVinto o Oito de sotemhro; irata-so narua Visconde do s.mia lzubel u.li 1

VI-.N1.|,M-&|; barato, na IModario, um bar*racftii, foitlo rio chalot, pintado dn novo,cum ., (|u_ttot, 2 salas a vario» commodosa terreno com um bonito laranjal, distantern mimilo*, ,tA estação, Trata*.» na ruauoy._ n, .,,_, em frente & estação.

VKNDIS-Slí uma carroça Oary, promptau trabalhar' G aiiltiiaoa, tendo parolhaanova», própria- para cm ro mi carroça. V.*n«Un-so ludo junto ou ««parado; para ver o'.raiar A tua Vmcondo Santa Izabel n, A 1,

qtlllanda Villa Izabel. '

CORREIO DA MANH×Qulnta-felra, 24 de Setembro dè 1903 6 ¦m

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Fltl-.CISA-.Sti re nm co>nmodo mobilíado

cm casa do íamilla nl. :>'¦•*;, para umcatai, cuia a Silva nesta jornal.

¦ ¦ijiiimi--m—aj.

0 ar. Tlieuphilo Recque, mo.radorá rua Papon n. 23, villcncu-vo il'ianç.1). diz, cm uma rartaque nus rctnelteu, que nio podiarom dôrcs imoloraveis e violentesde ilieiiiii.ili.siiio e. dopois doter usado muitos remédios, semresultado ulgum. resolvcu-so au__r o Licor _e Taynyá

DBS. «João da Ilfi»'i*a

Depositários.- Aranjo Freitas & CRua dos Ourives 111

ÜMA r.enliora professora, bom conhooldaleciona cm cnsa da» aluuinat». duas vo-

_.a por tiomann. piano o portuguoz, u 20$por me.; cartas no « Corroio da Manha .com as Inici-cs A. O. S.

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Santo Amaro n. 53.

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Plt_j.... ív-ocv.. . ,-,_. -uo do 12 a 15

annos, para casa ra inoveis o colctioa-ria; i rua Visconde Maranguapo n. 12.

P-..*,•'. •_¦_ de nma porloita cozinheira

<£ ..eta afiançada e me durma emc.... -*• patrões; na rua Barão de Iiapagipe.i. •*.. o um peqaeno de cor, até 10 annos.

PRECISA-SE do nm olficial alfaiate e um

ajudante; na raa Senhor do* Passos n. 6,

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PRECISA-SE do uma menina do 14 a 16

«nnos de edade, para servir era casa dupequena familia; trata se na rua do Ouvidorn.'._, loja.

PRECISA-SE do um trabalhador de en-

xada; na estação da Mangueira, VillaSara, boa paga. 1SU0.) com comida.

Pl.ECIS.Y--E. Uma pequena familia dese-

ja encontrar uma seiiliMrade in.ia edade,pobre, para sua companhia:rua Maiechal Bit-tencouit n.12, Estação do Riachuelo.

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aia; na rua de D. Anua Nery, n. 20, Podre-g-lho.

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nos. Rua Fi-i Caneca 0. -101.

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ves*a Francisco Muralnry; 3:5008 umacasa na rua D. Feüciana: 12 0005 uma gran-de casa na citação do Meyer; 14:0003 umariita com jardim na mesma estaçí-ó. Com-l.ram-se prédios no centro do commorcio;trata-se na rua Uruguayana n. 65, com osr. Brito.•«.TENDIC-SE uma bella collecção de or-

V chirié.is; para ver, na rua do Ouvidorn. 111, sobrado.

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ves; trata-so na rua do Núncio n. 12,cobrado. ______________________

VENDE-SE um grando espelho oval, pro-

prio para salão ou confeitaria, á ruaI). Amélia n. 4, Andarahy Leopoldo.

VENDE-SE barato uma casa com bons

commodos para familia; Iratar na rua(Ia America n. 16.

VENDE-SE a chacarinha da rua Zizi n. 2,

esquina da rua rie Uruguayana, dez mi-nutos distante ria estação d.> Meyer; trata-sena rua do Hospício n. 266. sobrado.

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por 1:2110.1000 na rua Paraná n. 38, En.cantado; trata-so na rua Mauá n. 22, Moyer.

VENDE-SE 2 guincb03, cadernaos diver*

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< ii nulo completamente

Cândido Dia* residente om lt».bapoana. Estado do Rio, tinha ocorpo cheio de chagas, o com ouso do Licor do Tayuyá do Si*João da lim i u cui.u-so complo*lamente.

Depositário*•J-raujo.Frei.as.. Comp.Rua do* Ourives n. IU

locçfles do Panai o Goucher,.vai Souto, 101, rua Vlsooi

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diplomado pola Academia do Pintura doRoma, encarrega-se do todo o qualquor tra*balbo de pintura a oloo, riourailura o doco«ração cm qualquer gênero ,,u oslylo; roca-dos 4 praça Tlradentes n. 73, casa ToloraoiBenedettl 4 C, rua Benjamin Conslant n. 7,ou roa Seto de Setembro n. 138 B.

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Setembro 46, canto ds rua dos Ourives.

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se qualquer quantia sob estas garantias.Tiajano de Sampaio, Ourives 13, sobrado.

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civil Gasláo da Vasconcellos; cartas naposta ruslante dosta folha.

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do retratos ou grupos, 12$. .Sr. Valvorde,especialista em coloridos.' Chamados porcarta, á rua Usnriqueta n. 8, ostaçao daPiedade.

Dinheiro—Empresta-se qualquer quantiasob liypothecas de prédios. Trajano

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para todas as loterias.Os pedidos de bilhetes devem ser dirigidos paraa caixa do correio n. 754, a

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10 BiANNUNCIOS DE

AIÀUGéASE

o ¦WE!*2_.__.-S__.

A -OO réis a linha, do Correio da

Manhã, a folha mais lida.No escriptorio desta folha tem uma

pessoa para escrever os anaunclos.

PELAS CBAfit&S.DB CHRISTOUma senhora entrevada, fia-onnos, í*ò_à

quatro Olhas menores o' com duas dellasdoentes, sondo unia tuberculosa em torcoirograu o sem ter recursos para tratal-as, podeás pessoas caridosas,por alma do seus pa-rontos o pela sagrada morte e paixão doNosso Senhor Jesus Christo, uma esmolapara o seu sustento e dellas; na rua Maga-filies n. 6, avonida, cas i n. 8, Calumby. ,

ATTENÇÃOUm moço sabendo falar o oscrovor o fran

cez e alguma coisa de inglez, offerece-sopara tomar pratica num escriptorio, nao faz

3uostão de ordenado; quem precisar queira

eixar carta nesta redacção oom as IniciaesI. S. C.

«f V

AS SENHOIRASqne (lOTiem uso da In-sollim em InjrrrAcspodem eslarniisoliiíamenicscciiras de evitarqualquer moléstia iilerina e obter u cura dasvariadas pequenas nfTécçóes, que lauto asincommodaiu e quedcixainmultas vezes de Ira*tar por que o seu pudor impede do se sujeita-rem a oxathe medico.

A 1,11-,-iillii.iilu dr. iv.liiordo lVfinen 6 o unlcoremédio l.rnsilelro qne tem tido as .honras de'ser ailontãdo ria Europa obtendo 03 maioreselogios de medii-os c bospitaes, nâo k6 pelasoa eflleacia. ronio porque 6 um remédio que,Ioko ás primeiras applicaçoes, produz olleito-benellco nâo feudo como muitos outros, quenecessitam um uso prolongado para unircsul-tado problemático.

A l.iisiiilna para uso de lnjecções nas senbornj-deve ser na proporção (le uma colher de clíapara meio litro de nííiia morna; pela manli.le a noite. A l.iij-iilinn vende se em todas as pbar-macias o drogarias: Depositários no Brasil-Araújo Freitas k Comp. rua dos Ourives n.tl..o São Pedro n. lia. Na Europa : Carlos lirbaMilão. Preço, 3 oo).

ROIUOainS CQIMS6 llG ÍBITOExistem montões destes remédios,

são todos conlra a anemia. Poucossão rcalmcufo effica/.e-. Aconselha-mos, por ser o melhor,as VerdadeirasPilulas Vallet. O uso das verdádoi-i*.-is Pilulas Vallet, na doso do 1 ou!2 pilulas no começo de cada refeiçãoc quanto basla, na verdade para, res-tahelecer em pouco tempo as forçasdo.s doeutes mais exhaustos, o para-curar seguramente o sem abalo asdoenças do languidez o da anemia,mesmo as mais anligas e as mais rc-heldes a qualquer outro remédio. Nasmulheres,fazem parar as perdas hran-ca-- e restabelecem rapidamente a per-feita regularidade das regras. Por issoa Academia de Medicina de Paris tevo

. a peito approvar a formula deste me-dicamenlo pararocommendal-o a con-fiança dos doentes, facto esse muitis-simo raro. A' venda em todas as phar-macias.P. S.—Como querem vender ás ve-zes. mesmo como nomo Vallet, pi-lulas qno não são preparadas por Vol-let, o que são quasi sempre mal feilase inofiicazcs, •çonvem exigir quo oinvólucro tenha a estas palavras:vériliihles Pilules do Vallet o o en-doreçodo laboratório: MaisonL. Fre-re, 19, rue .lucob, Paris.

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CanililnOs banros continuaram com a taxa omciai

le 12 d- sobre Londres,maiitenilo-se o niercaüobem sustentado, notando se mesmo tirmeza.

Na abertura cotavam-se as letras bancaria*a 12 e I- l:'i. d., contra outro papel a 12W.O.,mas cm seguida a taxa bancaria do Klma.tornou se qu-sl gorai, som dinheiro nos ban-1:03 abaixo de li -iM d* letra» promptas e aU 3(3. d eom prazo curto. _".,-„'.

Os vendedores de cambiaes porém continua-ram nrmes a I' H1S d. e seguiu-se a paralysaçuode costume com os letras bancarias a U oli llü. d., sendo esta no Heuubltea, com dinhoi-io fi-ancaincnte para o outro papel a 12 nu» ti ,mas o mercado firmou-se depois, fechando com;is letras bancarias a Ií l|U o 12 U32 d-, com ne-boclos em outro papel a I. 3l*fc! d.

i*oi de pouca importância o movimento teraido dia, constando os nnpoelos (Ie letras ban-c-irlns a 12 c I-' 1(61 d., contra ouiro papol ue12 1|.„ a 12 3|32 (1. , ,As taxas-ofliciaes, afilxa--- pólos banco»,íbram as seguintes:l.cndre* '-0 djr 12 d.Paris S0 • l'-- a n*io por fr.ilamburco.. DO sfSl a »S63 por.R/m.Itália 3» 1601 a MS por lira.1'ortugal 3 »M9 a u.S0 «j.Vova-York... 3". 45163 a «US- pordoll.

iiimi'.:. nsr_»_anccebedürla

Renda arrecadada de 1 a 22 1 331:.3..0"?S\.a 23. ...» .1:3-C*lül.'

1.385:790.070Tm cpital período de 1M2 1.370:427»700nir*,u ile lundu» do > .-n-lu do lllo de JunelroDia 23 130->?36Le 1 a 23 31S..9H76

!¦•,-¦ :...¦•!..1-1.1 (to I «tario de Mlinisllll 23 29:S9SÍ*TCI)cla23 88*iS19$98l•im egual período de 1»2 509:2.11473

Coíé. Ha tõrçii-felra a» vendas foram orçadas em10.00o saccas, aolndo o mercado em alta,liontem. com as noticias dos mercados estran-eelros o houve bastante aniaiaçáo no movi-manto, regulando os preços de tilGOi u CI700para o typo 7 nos negócios d* oomu-.issarios etntaccadores.

0* podida, d* air.oalras rara exportefio 1*0*

ram actlvos. mas as vendas conhecidas à tardonão corresponderam, falando-se em 12.000saccas o os preços segundo as nossas Infor-màções regularam cm 6SW0 para o tjrpo 7; nsolíeiias dos exportadores, em geral, não ex-cediam de 0-3n0.

O mercado fechou firme.Entraram KS0 saccas por cabotagem e barra

dentro. Em junniaby passaram 51.300 saccascom destino a Saatos.

Cotação Por arroba•lypon.fi C-iS-o -V . esioo. . H000 —

... . a,.', íistioo —Eutr-da.» dlver.us

ma 52:F.strada de Ferro Central te*-434Cabotagem -barra dentro tis.ail

Total : lillogs 7W.45". saccas 12. -.8

Desde o dia 1:Estrada de ferro Cential I6.370.23iCabotagem .¦¦!_&!§_Barra dentro .-• • ---.30s

Total: UJlOgs _O.0O7._7u> «accaa 3131.7

Média iltarla, saccas 15.611Desde I do Julho.. 1403-531

Egual período da 1502: . ... _--Estrada de Ferio Contrai Ib.foO.b.sCabotagem }'i_-*?-9liarra dentro •• *...-..i.iu

Total: kllogs» saccas...

Média dhria, saccas.Vüiuiiriio

Stoelc no dia 21*-..*-linibarques no dia 22

:**. 3'.'». K!372.22316.919

tf?.6?324.022

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Stock no dia 22 ¦•tiiiiioi - • ii.Hiiu» na liora oioclal da bolas.

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. 26, 1, 8a. (sooi! 1 . (201 1

Emp. H.9., üa a.. í, 4 ••. (nom.) 5, 10. ít, iO,«a:. 1897,8a..-*> (nom.) 1,5

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3a03

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236

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Mercadorias entradas no dia 23 de setembrode 11)03

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Llverpool o escs., 17 ds., 2 1|2 ds, da Bahia—Var. ing. «Titian», comm. Amy, passags., oIng ez Mlss W. Howen o 33 trlpolantes doPai.ueto francez «Bretagne. o 2 em transito.

Sabidas do dia 93

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Iliata S. Sebastião», 20 tons., m. FranciscoPereira de Carvalho, equip. 3, c. vários ge-ncros.iliate «Allna«. 33 tons-, m. José Antônio Cor-rê.., equip 5, c. vários gêneros.Illate -Dous Irmãos-, 73 tons., m. MaurícioCardoso Salles. equip. 5, c, vários gêneros.

Mocahé—Hiato S. Jouo., 43 tons., in. AdolphoJosa Ricardo, equip. 5, c. vários gêneros.

Santos e escs- Vap -Garcia-, 192 tons , m. JJ. Alves Henrlmies, equip. 20, o. vários gene-ros, passags.: José Antônio da Cruz, d. Aliceda Cruz, José da Motta Reis, Oscar de Al-meida, José Norton, Mari. da Conceição.

Cabo Frlo-IIiate «Aurora», 33 tons., m. JoséPedro de Oliveira, equip. 5, c vários gêneros.Hlate «Planeta», 37 toos., m. Arthur Theoi,philo Erb«, equip. 5, c- vario* gênero»

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Santos -Paq. ali. »Aachon», oomm. II. Buras»»,passags., Ezgenlo B. do Oliveira, o allemãdillermann Sloitz e 23 em transito. —"

liUKITIlU.Vnporcs a emrar

Rio da Prata, •Algerle-.Nova York eeses., »Byron».Santos, «Beigrano-.Rio da Prata, «Califórnia».Santos, «Ronn..Bordéos e escs., «Magellan».Hamburgo c escs., «Tucurcsn».Soulliampton e escs., • íi.inubo..Gênova e oscs , >Ré Rtnberto».Rio da Prata, • Magdalena..Portos do norte, «Alagoas..Rio da Prata, .Argentino..

Outubro:Santos, «Pernambuco».Hamburgo e escs., «Pelropolis».BTemen a escs., •Heidelberfi».Rio da Prata, «Oropesa»Bio da Prata, «Danube..

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Outubro:Nápoles e escs., «Argentino».Nova York o escs., «Byron..Hamburgo e escs., «Pernambuco».Gênova e Nápoles, *Duca dl GalIierS-.Ltvernool o escs., «Oropesa*.Bremèn eescs., «Aa.hen..Gênova e Nauobs, «Los PaimatvSouth&mptod o esc-»., «Danube»»

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Page 6: CONTRA ALEI PROMESSAS FORA DA LEI W CARTAS ABERTAS …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00835.pdf · Anno III—N. 835 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE ASSIQNATURAS

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t.-s, paga-se bem -, na rua doa Ourivesn. 82 A, porta larga.

mm ¦» mum y Naufrafirj0 da Frasata MeduzaCompanhia Drainatic.-i.DIAS BRAGA—Fun.

dada em 20 de novembro de 1833 no.TE nüo ha ospectaculo para ter logar um ensaio do machlnlsmos da

JANGADA DOS NÁUFRAGOSBilhetes desde Já à vendo.

1» representava© nesta épocado drama cm 5 actos, de costumesimii'itiuios

Amanhã- Grande festival em beneficio ria actris MARIA DA P1EDADH com a co.media em 3 aptos Plpn-lln. corr-tor d., ciisamonins.

PARQUE FLUMINENSE - (WWO PO WíiCHJ\PO)Theatro de variedades do qual faz parte a excellente artista

JUANITA MANYRegente da orchestra, maestro <.03T.\ JUíViOR

HOJE 5A-F£lftft. 24 PE SETEMBRO f|lPROGRAMIVIA inteiramente NOVO no qual tomam

parte os artistasJU^NITfVM^HyjEHNy COOK,MARIE PJiLBERG, OS HELSOHS

OS VITULLI, 0$ BOLLIHQERSConcerto inusicál por Herals e La Place - Qabrielle Jtfonfrecti

Grande novidade no C.lNEMATOliUAPHO. Orchestra dc ir. professores. 0 es«pectaoulo começa ás 8 1)2 hoias o termina is 11 ii-.—Preços do costume. — Bilhetes avouda no Parque desdo ás 10 horas da m.mha.

Os f. m-iientmlores .lo CAUROUSEI., l>A\nit AM A.PHOTOÍi».\V»l \ c BA«LAtVCÉAOOR receberão dos Cinprejjnil-ts um bilhete quo dA direito a 11 J"louili-tl», quo so realizará no prli.-.iotro doiniiij_;o de Onda tnòz, Estio ospostoSos prêmios de setètnbro a extriihir-so hVi primeiro domingo di- outubro.

Vlstu* novns uo Panorama — Amanhã graade novidade por toda a comp'*-nhia—SOMURAS <:UI.\|..ZAS.

Sabbado—lí representação da scena japoneza-AlVKliV-P.vNlilN.

THEATRO LYRICO

Cmprcza-LUIZ MILOXF & C.Companhia Lyrica Italiana

Uaestro direotor de orchestra ARTURO BOVI

amanhã - Sexta-feira, 25 - AmanhãDespedida do celebro tenor

E. CARUSO4- recita o ultima da 2- assienaturaPela ultima vez a opera em 3 actos, de

ItASCAGNI

THEATRO S7JOSÉ

TüURfâE^ José RicardoCompanhia Josa RtCARDO-Empreza Luiz Pereira.

Grando companhia dc operntas, revistas, vaudevilles o comédias,-do Theatro Príncipe Real do Porto

HOJE festa artística HOJEDA ACTRIZ ISAURA FERREIRA

eom a nrinfalra representação di opera cômica em 3 actos, por¦ P BURAINcom a P»™!^-,' traducçao de Eduardo Garrido, musica de Andrc McssageBURAIN o E

pHÜM*

A lllllli I 11Em que turr.am parte a eminente sopronn

SMMA CA RI. LM o o celebre tenor cav. off.ÍNR1CO CARUSO.

Os bilhetes d venda na casa Futir sayjitooncTA.L r 4 na do Ouvidor n. UT, atey 5. r_..r;.s aa Urde. Depois na. bilheteria«o iiieatro.

Na mesma cau vende-se o libreto com*cisto da IfiH.

PERSONAGENS - Sáf8t-Augenor, sr. JOSR' RICARDO; Josó Abrial, Sá; Podro Au*bertln, C. Vianna; Ahmed, Santo. Mello; Trecuurt, Gerv^ .io; Cransac, Salgado; Bon*Ma*lek, Sequeira; Ali, Salvador; Thereza, d. D0L0RES RENTINI; Zelia, Isaura; Taratá, Mo-nica; Roslnha, Ariízeüca.

Conscrij.ios, Grisettes, Zuavos e Árabes^

O 1- acto em Paris, 1840. O 2- e 3- na África, em 1842.

TEATRO S. PEDRO DE ALCÂNTARA

PREÇOS E HORAS DO COSTUME

Amanha uma unlca representação do famoso vaudeville—G. nOSIER DAS SIANGASem beneficio do btlbetelro e secretario da empreza.

Ob bilhetes de._- ji 4 veada.

Companhia Dramática Franceza — TouruúeJAiMK IIAUING — Direcção Alcirne

LeblancTondo-Be osg.ititdo para as oito recitas do

assignatura todos ns bilholes da Irlzn-i, ca-marotos o cadeiras do 1' oi.isso desto thea-tro, a empreza roíolveu passar para.. Tlu-a*tro l.yríco no dia 3 de outubro após as doasprimeiras RSC1TAS que se darão no TheatroS. Pedro, adm de attondor aos pedidos demuitos senhores que dessj-iin a.sigimr.

Dosdo hojo fica aberta uma assignaturapara estasseis irasqne serão roslizadas com seis poças esco*lbidas do reportorio de Mine. JANE HADI NO

Preços dos b-ihetas no Theatro Lyrlco,para 6 recitas de assignatura:

Camarotoa de L- ordem.... PeOS-WSitos de 2- 13US0.J0Cadeiras do 1' cUsss 12$0i0Varandas 60SiflüCadeiras do 2' classe 30.1000.Galerias 1' Ma , 1*5 U.Ditas de outras Blas 151000

Sdmente se assignarso. ss fogares exce*dentes das assignatii.-rfl_i.j_t tomadas.

Ossrs. assignfi,íit<>Tdo Theatro S.Pedro,receberão p __-_; estas 6 récttas bilhetes de•egore . sorrespuudt ntos aos qne ass.gnoram.

THEATRO LYRICOEmpreza LUIZ MILONE& C—COMPANHIA LYRICA ITALIANA

Maestro dlie. lor da orchestra ARTURO BOVI

hoje Qüínta-feira, 24 fle .atnbi hojeBE03EFICIO DA

7(eal Sociedade portugueza de jjeneficeqciaPela ultima vex será cantada a opera cm •_ actos de G. Yerdi

Pei-^nnügcns:— Vio.otta, Brambilla; Flora e Annlna, Cassanl; Alfredo, Frosini;Gormotu, Cig<idH; Oastouo, Ferraresi; Barone, Urblnati ; Marchese, Montl; Üottore, Limu*ta; Gius-;ppBe Dumestico, Novich. Coro de damas, cavalheirus, ciganos, toureiros, pi-cadoros, -ic.

O res'.) dos bilhetos A véuda na casa Fertin do Vasconcelios, 4 rua do Ouvidorn. 147, ali. ds ;> horas da tarde, depois na bilheteria do theatro.

A*s 8 1]2 horasAmaiib-i, sexta-feira,23- Despedida do celebre tettor E. 0«riise,4- e ultima recita

da nova aüslguatura. Pela ultima vez, a opera em 3 aetns de Mnícagiií - IHIS, em qeetomam parte a eminente cantora E. CaREIXI o o celebro tenor E.' CARUSO. O» oi»lhetes acham-se A Venda.

THEATRO CASINC44 RUA DO PASSEIO 44

hoje 5--feira, 24 de setembro hojí-Esfrúam Ésiréam

Os irmãos Wardiqicômicos burlescos allemães chegados pol*

.. vapor «Algeric» ••-

Immensos suecessos da nova companliia,d!*qual se destaca a celebre troupodo

dansaa acrobaticas orientaes

^ILES ROMANOS^Um colusjal conjuncio Uu atlrac.;ões

DE FAMA UNlVi.RSALExcepcional cor.certovocal, preenchido pd»

todus os artist-.rs de c-iHo

O especucul» da moda, o mais attrahentvdo dia. o m»i«. fr<ii|u»iilado di capital.

UM SUCCKS30 NUNCA VISTO

28 artistas 28Domia».. K - e—a-ie «»<!»*• t»"UW

BREVEMENTE

O CIRCULO DA MORTE

^¦.v.:::\;V.-;;