Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino...

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Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES). Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde

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Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES).

Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde

Mudanças na formação médica:

• Autorização de abertura baseada nas necessidades sociais• Funcionamento dos cursos baseados nas novas DCN que

fortalecem a APS.• Politica induz os processos de educação permanente em

serviços.• Avaliação seriada no 2º , 4º e 6º anos.• Universalização do acesso a residência médica e mudanças

nos itinerários formativos, ampliando a formação na atençãobásica e urgência e emergência.

• Ampliação da integração ensino-serviço – contratosorganizativos.

Eixo Formação PMM

Fonte: MEC – SERES /SESU - IBGE

As vagas foram consideradas existentes a partir do ato autorizativo. Os dados populacionais foram baseados em dados do

IBGE e suas projetções.

*Contempla a previsão de autorização de vagas do primeiro edital.

** Contempla a previsão de vagas no segundo edital de municipios.

2012 2017

0

50

100

150

200

250

Municipios Regiões de saúde

Municipios e regiões de saúde sedes de cursos de graduação em Medicina

2012

2017*

Fonte: MEC – SERES /SESU

As vagas foram consideradas existentes a partir do ato autorizativo.

*Contempla a previsão de autorização de vagas do primeiro e segundo edital privadas e expansão pública.

Eixo Formação PMM

5

Médico

Formado

Novas Diretrizes Curriculares

Internato: 30% da carga horária na

Atenção Básica e urgência do SUS

De 2 em 2 anos

realização de

avaliação que afere

competências

conforme novas

DCNM

Graduação Avaliação de Progresso

Formação integrada ao SUS e próxima da

realidade da população

Eixo Formação PMM

Aumento de 552% na oferta de bolsas de residência médica pelo Ministério da Saúde

Fonte: SGTES/MS

7851253

1803

2546

5497

6535

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Residências Médicas

7

Egressos dos cursos de Medicina

MGFC – ano 1 1. Genética 2. Medicina do

Trabalho3. Medicina do Trafego 4. Medicina Esportiva5. Medicina Física e

Reabilitação6. Medicina Legal7. Medicina Nuclear8. Patologia9. Radioterapia

Clínica Médica

Cirurgia Geral

GO

Pediatria

Psiquiatria

Med. Prev e Social

Outras

dez2018

MGFC – ano 2

Residências Médicas

Formação para atuarno SUS - estudantes

Desenvolvimento dos profissionais que atuam

no SUS

Formação e Desenvolvimento

Educação Permanente em Saúde

Integração Ensino Serviço

Histórico das principais ações de reorientação da formação profissional emsaúde para o SUS

An

os

80

An

os

90

20

01

20

03

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20

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Linha do Tempo

Histórico daIntegração Ensino-Serviço

Avanços e Desafios da Integração Ensino-Serviço

Avanços

• Interação entre as instituições deensino e os serviços de saúde;

• Aperfeiçoamento dos currículos quese apropriaram de aspectos como amultiprofissionalidade e aintegralidade das ações em saúde;

• Trabalhar a multiprofissionalidade einterprofissionalidade no território.

Desafios

•Alta rotatividade dos profissionais egestores de saúde;

• Infraestrutura com deficiencias para asatividades de ensino nas unidades;

• Falta de organização e sistematização dotrabalho;

•Descompasso entre o conteúdo doscurrículos universitários e as demandas dosserviços;

•Pouca disponibilidade do corpo docentepara participar em atividades deplanejamento/acompanhamento dasatividades de ensino;

• Indefinição de indicadores de avaliação;

•Dificuldade de articulação inter eintrasetorial,

Integração Ensino-Serviço

Integração Ensino-Serviço

Articulaçãocom as

necessidadesde saúde dos

territórios

COAPESProcesso de

contratualização

Diálogo entre osatores

Organiza no teritórioa integração ensino

serviço e a EducaçãoPermanente

Estratégias de reorientação da formação

DCN

PET Saúde

Preceptorese Docentes

SINAESVER SUS

INOVA SUS e

PROEXTPMAQ

RequalificaUBS

COAPES

• QUE É O COAPES?

Processo de contratualização quepretende fortalecer a integração entreensino, serviços e comunidade ao colocartodos os atores para discutirem juntos aorganização dos cenários de prática dedeterminada região, assumindoresponsabilidades mútuas.

QUAIS SEUS OBJETIVOS?

• Garantir o acesso a todos osestabelecimentos de saúde sob aresponsabilidade do gestor da áreade saúde como cenário de práticaspara a formação no âmbito dagraduação e da residência em saúde;

• Estabelecer atribuições das partesrelacionadas ao funcionamento daintegração ensino-serviço-comunidade.

BASE LEGAL

• CF 1988;

• LOS: 8.080/90 e 8.142/90

• Lei 9.394/ 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação

• Lei 12.871/2013 - Capítulos: Formação Médica no Brasil e

Projeto Mais Médicos para o Brasil.

• Portaria Interministerial Nº 10, de 20 de agosto de 2014 –

Institui a Comissão Nacional e o Comitê Executivo do COAPES.

• Portaria Interministerial Nº 1124, de 04 de agosto de 2015 –

Institui as diretrizes para a celebração dos Contratos

Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde.

Portaria Interministerial Nº 10

Comitê Nacional

o Instituto Nacional de Estudos e PesquisasEducacionais Anísio Teixeira (INEP);

o Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares(EBSERH)

o Secretaria de Gestão Estratégica eParticipativa (SGEP/MS)

o Conselho Nacional de Saúde (CNS)

o Conselho Nacional de Secretários de Saúde(CONASS)

o Conselho Nacional de Secretarias Municipaisde Saúde (CONASEMS)

o Associação Brasileira de Educação Médica(ABEM)

o Direção Executiva Nacional dos Estudantesde Medicina (DENEM)

Comissão Executiva

o Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC)

o Secretaria de Regulação e Supervisão daEducação Superior (SERES/MEC)

o Secretaria de Gestão do Trabalho e daEducação na Saúde (SGTES/MS)

o Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS)

• Disposições gerais;

• Objetivos, princípios e conteúdo;

• Diretrizes organizativas;

• Comitê gestor local do COAPES;

• Competências do Ministério da Saúde;

• Competências do Ministério da Educação;

• Competência das instituições de ensino e aos programas de residência em saúde;

• Competências da gestão em saúde municipal/estadual;

• Competências do controle social;

• Disposições Finais;

Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde

DIRETRIZ DE INTEGRAÇÃO ENSINO SAÚDE - ESTRUTURA

PRINCÍPIOS DO COAPES

I – formação de profissionais de saúde em consonância aos princípios e diretrizes doSUS e tendo como eixo a abordagem integral do processo de saúde-doença

II – respeito à diversidade humana, à autonomia dos cidadãos e à atuação baseadaem princípios éticos, destacando-se o compromisso com a segurança do paciente,tanto em intervenções diretas quanto em riscos indiretos advindos da inserção dosalunos no cenário de prática;

III – compromisso das instituições de ensino e gestões municipais e estaduais do SUScom o desenvolvimento de atividades educacionais e de atenção à saúde integral;

IV – singularidade das instituições de ensino envolvidas no processo de pactuação econtratualização das ações de integração ensino e serviço, especialmente asespecificidades relativas à natureza jurídica das instituições de ensino

PRINCÍPIOS DO COAPES

V – compromisso das instituições de ensino com o desenvolvimento de atividadesque articulem o ensino, a pesquisa e a extensão com a prestação de serviços desaúde, com base nas necessidades sociais em saúde e na capacidade de promover odesenvolvimento regional no enfrentamento de problemas de saúde da região;

VI – compromisso das instituições de ensino, Estados e Municípios com as condiçõesde biossegurança dos estudantes nos serviços da rede;

VII – integração das ações de formação aos processos de Educação Permanente darede de saúde;

VIII – planejamento e avaliação dos processos formativos, compartilhada entreinstituições de ensino, programas de residência em saúde e serviços de saúde,garantida a autonomia progressiva do estudante no desenvolvimento decompetências em serviço e de integração do processo de trabalho da equipe emsaúde; e

IX – participação ativa da comunidade e/ou das instâncias do controle social emsaúde.

Diretrizes Organizativas – Conteúdo Obrigatório

I – definição dos serviços de saúde que serão campo de atuação das instituiçõesde ensino, para o desenvolvimento da prática de formação, dentro do território;II – definição das atribuições dos serviços de saúde e das instituições formadoras,em relação à gestão, assistência, ensino, educação permanente, pesquisa eextensão;III – definição do processo de designação dos preceptores da rede de serviços desaúde e sua relação com a instituição responsável pelo curso de graduação emsaúde ou pelo Programa de Residência em Saúde; eIV – previsão da elaboração de planos de atividades de integração ensino-serviço-comunidade para cada serviço de saúde.

O COAPES será elaborado a partir do modelo de Termo de Contrato Organizativo de ação Pública Ensino-Saúde constante do Anexo

Diretrizes Organizativas

• O processo de contratualização envolverá todas as instituições de ensinointeressadas e todos os gestores municipais, estaduais e federal responsáveis pelarede utilizada como campo de prática no território objeto do contrato.

• O processo de contratualização será coordenado por 1 (um) dos gestoresmunicipais de saúde do território objeto do contrato.

• Os municípios com mais de uma Instituição de ensino e/ou programa de residênciaem seu território deverão celebrar um COAPES envolvendo todas as instituições deensino e/ou programas de residência visando garantir durante todo o processotransparência e o cumprimento dos princípios estabelecidos no artigo 3º destaportaria.

• Poderão ser incorporados ao COAPES termos aditivos específicos de pactuaçãoentre os gestores do SUS e cada Instituição de Ensino e/ou programa deresidência.

As Comissões Integestores Bipartite (CIB) e as ComissõesIntergestores Regionais (CIR) definirão os próprios fluxos eprocedimentos para o processo de contratualização.Os COAPES elaborados serão enviados à ComissãoIntergestores Tripartite (CIT).

Comitês Locais de Integração Ensino-Serviço

O Comitê Local poderá ser a CIES já instituída na região e/ou município

O Comitê Gestor Local irá acompanhar a execução do COAPES no território, tendo em vista o aprimoramento e a qualificação da integração ensino-serviço-comunidade no

território objeto do contrato.

Comitê nacional e comissão executiva

Comitês locais de integração ensino-serviço

Comitês locais de integração ensino-serviço

Comitês locais de integração ensino-serviço

Comitês locais de integração ensino-serviço

Comissões de Integração ensino-

serviço

Comissões de Integração ensino-

serviço

Comissões de Integração ensino-

serviço

O que é a contrapartida?

O Plano de contrapartida sistematizaas ofertas da instituição de ensinopara aquele território. Essas ofertasdevem considerar as demandas enecessidade da rede de saúde doterritório e para isso devem serpactuadas com gestores,trabalhadores e usuário do SUS,tendo os Conselhos Estaduais,Municipais e/ou Distritais de Saúdepapel importante nessa pactuação.

Modalidades da Contrapartida

• Oferta para os trabalhadores e gestoresda rede de oportunidades de formação edesenvolvimento que contribuam com aqualificação da assistência, da gestão, doensino e do controle social na saúde, combase na Política Nacional de EducaçãoPermanente em Saúde.

• Oferta de residência em saúde;

• Desenvolvimento de pesquisas e novastecnologias;

Plano de Contrapartida

MódulosEducacionais

Portal SaúdeBaseado em

Evidência

Telessaúde

Pontos de Educação

Permanente

Comunidadede Práticas

Protocolos e Diretrizes de Boas Práticas

ResidênciasMédica e Multi

Especilizações

Mestrados e Doutorados

Necessidadesde saúde do

território

Experiênciada

Instituiçãode Ensino

Demandas dos trabalhadoresda assistência

Demandasda gestão

do SUS

Demandasdos

usuários

Plano de Contrapartida e a Educação Permanente

Educação Permanente em Saúde

Educação Permanente

Articulaçãocom as

necessidades de saúde

dos territórios

COAPES Processo de contratualização

Diálogo entre osatores

Organiza no território a integração ensino serviço e

a Educação Permanente

Estratégias educacionaisMódulos

Educacionais

Portal

SaúdeBaseado em

Evidência

TelessaúdePontos de Educação

Permanente

Comunidade de

Práticas

Protocolos e Diretrizesde Boas Práticas

O que é o Plano de Atividades?

• O Plano de Atividades é um instrumentosingular para cada unidade em que osestudantes estiverem inseridos. Detalhaas atividades e objetivos de aprendizagemdos estudantes no serviço, mas tambémdiscute como estes se integram noprocesso de trabalho da unidade,contribuem para o desenvolvimento dostrabalhadores e se corresponsabilizamcom o cuidado da população daqueleterritório.

a) as diferentes atividades de ensino aserem desenvolvidas nacomunidade/serviço de saúdeespecífico;

b) as atribuições dos profissionais dosserviços e dos docentes da(s)Instituição(ões) de Ensino;

c) a relação quantitativa aluno/docente,aluno/preceptoria de forma a atenderàs necessidades do ensino e daassistência de qualidade;

d) proposta de avaliação da integraçãoensino-serviço-comunidade comdefinição de metas e indicadores.

Plano de Atividades

• Comitê Gestor Local e o Comitê Nacional tem um importante papel demonitoramento dos processos de contratualização do COAPES.

Esse monitoramento deve considerar:• a indissossiabilidade entre formação e desenvolvimento;• a integração ensino-serviço e a educação permanente são transversais a

esses dois eixos;• deve ser construído coletivamente, com a participação de gestores,

trabalhadores da assistência, estudantes, usuários e professores;• ocorrendo de forma contínua permitindo inclusive a mudança de rumos e

novas pactuações;

São dimensões a serem consideradas no monitoramento:• a qualidade, eficiência e eficácia;• relacionados ao trabalho no SUS, como o acesso, integralidade,

resolubilidade, satisfação, autonomia, respeito e valorização dos direitos dostrabalhadores e usuários;

Monitoramento e Avaliação

SIS COAPES

Objetivos:• Informa a Comissão Executiva do início do processo de contratualização ;• Auxilia na construção do Contrato;• Monitoramento do Comitê nacional;• Monitoramento dos Comitês gestores locais;• Transparência Pública;• Gestão dos processos de integração ensino-saúde

Perfil Público

Perfil dos Gestores Estaduais e Municipais

Perfil das Instituições de Ensino.

Perfil dos Comitês Locais

Perfil da Comissão Executiva

Diretrizes de apoio a implementação do COAPES

• Público alvo: os gestores do SUS, que serão protagonistas edisparadores do início do processo de contratualização doCOAPES no seu território.

• O objetivo é que o gestor empodere-se para conduzir umprocesso de diálogo e construção coletiva entre todos os atoresque discutem a integração ensino-serviço naquele território,fortalecendo os interesse e necessidade que a rede SUS tem naespecificidade de cada território.

Apoio aos Gestores do SUS

Apoio aos Gestores do SUS

•Gestores, trabalhadores da assistência, professores, estudantes e usuários;

•Aproximação do mundo do trabalho e da formação a partir dasnecessidades de saúde;

•Educação Permanente: Formação e desenvolvimento dos trabalhadores;

•Contratualização a partir do encontro desses atores.

Convite à Construção do

COAPES

•Comitê Gestor Local;

•Atribuições do Município;

•Diagnóstico da Integração Ensino-Serviço e Planejamento das necessidades da gestão e das IES;

•Projeto de Qualificação das Redes.

Processo de Contratualização

do COAPES

•Constituindo o Comitê Gestor Local

•Papel da CIES;

•Acompanhamento da integração ensino serviço no território

•Metas e Indicadores

Acompanhando o COAPES

Roteiro das Diretrizes de apoio a implementação do COAPES

Rede Colaborativa da Integração ensino-serviço

Comunidade

Trabalhadoresda Assistênciase da Gestão do

SUS

Instituiçõesde Ensino –

estudanntes e professores

Apoio aos Gestores do SUS

Rede Colaborativa da Integração ensino-serviço

• Ferramentas virtuais que podem potencializar o diálogo entre os atores doterritório e a troca de experiência entre os diferentes atores.

• Constituem a Rede Colaborativa: os trabalhadores da assistência e da gestão, osusuários, estudantes da graduação e residência e os professores.

• Relatos de Experiência, material teórico, vídeos, documentários e fóruns dedebate.

• Facilitadores dessa rede colaborativa vão estimular a troca entre os participantes efomentar o compartilhamento de relato de experiência, vídeos e outros materiais.

• Articulação com PET SAÚDE;

• Articulação com VER SUS;

• Pontos de Educação Permanente;

Apoio aos Gestores do SUS

Porque se chamavam

homens também se

chamavam sonhos e

sonhos não envelhecem...

Milton Nascimento