Corpo espiritual e religiões

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Evolução em Dois Mundos Corpo Espiritual e Religiões

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Evolução em Dois MundosCorpo Espiritual e Religiões

Nos primórdios da evolução na fase hominal, o princípio inteligente recebeu o auxílio dos Emissários Divinos, que interferiram no sentido de auxiliá-lo no aprimoramento do veículo físico, dotando-o de valiosos instrumentos que seriam utilizados no futuro que o aguardava.

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

Com o passar do tempo e em razão dos aprendizados adquiridos a consciência do homem entendeu a grandeza da Natureza e assimilou a sua pequenez diante de Deus _ a centelha da razão converteu-se em chama divina!

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

Nesse período, seus procedimentos caracterizavam-se pela violência e brutalidade, consideradas necessárias ao processo evolutivo através da formação de agrupamentos e raças.

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

Todos esses tormentosos tempos se deveram à necessidade do conhecimento para a evolução, daí advindo agrupamentos, espécies e raças.

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

O homem despertou da longa seqüência de barbarismo e, transformando-se profundamente, intuiu que além do automatismo das principais funções orgânicas, outras energias internas respondiam pela formação do seu caráter.

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

Posteriormente, recebeu a responsabilidade pelo seu aperfeiçoamento moral e também de seu perispírito.

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

Só depois se tornou autônomo no comportamento, responsável único moral por si mesmo e pelo aperfeiçoamento do seu perispírito.

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

Essa responsabilidade levou-o à iluminação da consciência, passando a entender a grandeza da Criação e a reconhecer, com humildade, a sua pequenez diante do Criador.

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

Deixando de conduzir-se unicamente movido pela razão, compreendeu que, além dos hábitos necessários à conservação do corpo físico, como nutrição, reprodução, repouso, etc., havia uma força interior que o intuía à formação do caráter e do senso moral.

RESPONSABILIDADE E CONSCIÊNCIA

Foi, então, despertado para a existência de Deus.

Nascia no ser humano a capacidade de amar e de renunciar.

ATIVIDADE RELIGIOSA

Por auto-exame e raciocínio permanente o homem iniciou a analisar suas ações, pelo ângulo da justiça.

ATIVIDADE RELIGIOSA

Conscientizado da existência de Deus, o homem passou a examinar suas ações, visando crescer na sua destinação de herdeiro e colaborador da Criação.

ATIVIDADE RELIGIOSA

A curiosidade despertou-lhe a necessidade de elucidações quanto ao caminho a seguir.

ATIVIDADE RELIGIOSA

Seu pensamento buscou para além das estrelas os valores maiores para incorporá-los ao Espírito e viu-se e sentiu-se como herdeiro de Deus, sobre ser também colaborador da Sublime Obra do Criador.

ATIVIDADE RELIGIOSA

Sentiu a necessidade de orientação educativa, que o ajudasse a despojar-se dos impulsos da animalidade e o permitisse assimilar a influência divina, que lhe chega em forma de emanações eletromagnéticas, influenciando o ambiente e sendo por ele influenciado.

ATIVIDADE RELIGIOSA

Assim como a ciência médica surgiria para atender-lhe às necessidades do corpo físico, a atividade religiosa nascia para inspirar e disciplinar o homem, orientando-o no processo de depuração de seu perispírito através da evolução do espírito.

ENXERTO REVITALIZADOR

A Espiritualidade Amiga, nesse contexto, em particular, marcou notável presença junto aos encarnados, sempre amparou o homem em sua busca de consolo e esclarecimento.

ENXERTO REVITALIZADOR

Espíritos intelectualizados, mas de pouco amor, foram então transmigrados para a Terra, como penitências para eles, mas simultaneamente como sublime catalisador de progresso para nós.

ENXERTO REVITALIZADOR

A raça adâmica constituiu-se de um agrupamento de espíritos com algum adiantamento intelectual mas ainda endurecidos, exilados de outro sistema cósmico, que renasceram em tribos terrestres, como conseqüência de um penoso processo expiatório.

ENXERTO REVITALIZADOR

A partir dessas transmigrações houve implantação de desvarios filosófico-religiosos, por parte de alguns desses Espíritos ”alienígenas”, mas também arrependimento de alguns outros, que inovaram o ambiente planetário com núcleos de maior elevação moral.

ENXERTO REVITALIZADOR

Muitos desses espíritos, revoltados com o exílio e ainda presos a práticas primitivas, juntaram-se a grupos selvagens em cultos sanguinários e repletos de crueldade, fantasiando de "deuses" espíritos inferiores com os quais conviviam.

ENXERTO REVITALIZADOR

Outros, entretanto, arrependidos pelas culpas que traziam do mundo originário, formaram, instintivamente, núcleos que se dedicavam ao cultivo de meditações superiores, em tentativas de se elevarem espiritualmente.

ENXERTO REVITALIZADOR

A raça adâmica, desse modo, exerceu o papel de "enxerto revitalizador", na expressão de André Luiz, para a consolidação da atividade religiosa na Terra, quando mais angustiosos se apresentavam a dor e o conflito entre a razão e a animalidade, no seio da humanidade.

RELIGIÃO EGIPCIANA

Da China pré-histórica à Índia védica, do antigo Egito a outras civilizações que a poeira do tempo encobriu, os milênios correram e a religião assumiu papel moralizador.

RELIGIÃO EGIPCIANA

No Egito, houve maiores avanços.

Das escolas iniciáticas egípcias fluiu a mitologia, consagrando vários deuses, que foram induzidos ao povo _ deuses a favor do lar, da escola, da agricultura, do comércio, da indústria, das artes,em respeito à crença popular.

RELIGIÃO EGIPCIANA

O Egito desempenhou papel importante na evolução do conhecimento religioso, ao

introduzir na religião os conceitos de moral, como instrumento para o

aperfeiçoamento do homem em direção ao Criador.

RELIGIÃO EGIPCIANA

Na intimidade dos iniciados, nos templos, a crença era da imortalidade e num deus único, sábio, poderoso, de amor infinito _ gerador dos demais deuses, estes, secundários.

RELIGIÃO EGIPCIANA

Os egípcios acreditavam nos atributos da Divindade, como a sabedoria, o poder, o amor e a imortalidade. Fundamentava-se num monoteísmo incipiente.

RELIGIÃO EGIPCIANA

Sua crença era no sentido de que Deus teria plasmado os deuses conhecidos até então, que seriam deuses secundários, análogos ao Deus único. Cada um desses deuses poderiam formar um tipo novo, que, por sua vez, dariam origem a outros tipos de deuses inferiores.

RELIGIÃO EGIPCIANA

A crença nos deuses secundários, criadores de outros, inferiores, contraria o conhecimento do Deus único, hoje dominante nos diversos segmentos religiosos. Hoje, é sabido que somente o Deus único tem a faculdade de criar.

MISSÃO DE MOISÉS

Entre os sacerdotes de Tebas (Egito) havia o conhecimento do perispírito e de alguma de suas propriedades.

MISSÃO DE MOISÉS

Ali, a mediunidade era cultivada entre eles. Os padres tebanos consagravam grande respeito aos desencarnados, com os quais se comunicavam.

MISSÃO DE MOISÉS

Moisés reencarnou com a missão principal de consolidar na mente do povo a crença no Deus único, tirando-a do restrito grupo de iniciáticos e a tornando pública.

MISSÃO DE MOISÉS

No entanto, para dar cumprimento à esta missão, Moisés encontrou grandes dificuldades, pois a evolução dos princípios religiosos implica sempre em mudança de costumes, conseqüência da elevação da alma, mas que contraria o pensamento sustentado nas classes pela tradição.

MISSÃO DE MOISÉS

Enfrentou dificuldades mas, a partir dos fundamentos da Lei, recebidos no Sinai, conseguiu registrar e espalhar a mensagem reveladora do respeito recíproco, por serem todos os homens filhos de um Pai Único, o que implica em todos serem irmãos entre si.

MISSÃO DE MOISÉS

Moisés, destarte, pavimentou a estrada até então pedregosa, para que nela palmilhasse o Governador Planetário: Jesus!

MISSÃO DE MOISÉS

Os ideais de justiça e solidariedade, bem como da responsabilidade com a higiene do corpo e da mente atingiram grande divulgação.

MISSÃO DE MOISÉS

Através da mensagem de Moisés, propagou-se a informação de que o homem deve respeitar seus semelhantes para que seja também respeitado, com base no reconhecimento de que ele e o próximo são irmãos, filhos de um mesmo Pai.

OS DEZ MANDAMENTOS

O médium Moisés capta do Plano Maior o _Decálogo_, verdadeiro alicerce de luz, consagrando o Amor a Deus e ao próximo, além de exaltar a lei de ação e reação, expressando a Justiça Divina.

OS DEZ MANDAMENTOS

Com o recebimento dos dez mandamentos, no Sinai, o conhecimento religioso baseado no Deus único espalhou-se dentre os homens.

OS DEZ MANDAMENTOS

A palavra _mandamento_ infere que alguém, com a devida autoridade, comanda, e aquele que quiser andar na ordem social, que obedeça.

OS DEZ MANDAMENTOS

Assim é que fluíram do Mais Alto dez enérgicas sugestões comportamentais, para o dia-a-dia e a vida toda: que as ações de hoje sejam boas, tendo em vista que se refletirão no amanhã do caminho de cada agente.

OS DEZ MANDAMENTOS

Além de recomendar o amor a Deus sobre todas as coisas - amor supremo - e de nos legar um código de conduta orientador quanto a questões como o engano da idéia de humanização da Divindade, da necessidade da meditação, dos deveres para com os pais terrenos, do respeito à vida, aos sentimentos e aos bens materiais do próximo, da necessidade de nos abster da maledicência, da inveja, do despeito, da inconformação e do ciúme, podemos destacar como o importante ensinamento trazido por Moisés o reconhecimento da Justiça Divina, que se expressa através de lei de causa e efeito, que o Espiritismo estuda e demonstra a sua atuação, como uma força superior, acima da vontade humana.

JESUS E A RELIGIÃO

Será com Jesus que, de forma educativa sublime, a religião alijará dogmas, deixará a suntuosidade, eliminará a hierarquia, para cada homem ir do exterior do mundo para o seu interior _ a alma!

JESUS E A RELIGIÃO

Jesus dirigiu-se aos simples de coração, aos desorientados, aos desajustados e aos carentes de tudo, a todos abraçando e insuflando esperança, bem-aventuranças celestiais e ensinamentos de como ingressar no Reino do Céu.

JESUS E A RELIGIÃO

O Mestre dos mestres desfaz o mito da morte, vence as superstições e informa que na Casa de Deus há muitas moradas.

JESUS E A RELIGIÃO

Ensina que a felicidade não pode se alcançada por meio da posse material, mas, sim, através da caridade, do entendimento, da modéstia, do trabalho, da tolerância e do perdão.

JESUS E A RELIGIÃO

Afirma que na Casa do Pai há muitas moradas, constituída que é dos incontáveis mundos que povoam o Universo.

JESUS E A RELIGIÃO

Ensina, ainda, a reencarnação, ao explicar o homem deve nascer de novo para poder realizar o progresso que o conduzirá à Sabedoria Divina.

JESUS E A RELIGIÃO

É crucificado, dá o maior exemplo de perdão jamais visto e depois de três dias surge redivivo aos Apóstolos.

REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO

Após Jesus, num trabalho que os séculos testemunharam, o Evangelho é eleito o código da paz, conclamando o homem ao bem de todos.

REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO

Com Jesus, o Evangelho tornou-se a luz do caminho, sugerindo o homem a prática do bem, da fraternidade e do perdão incondicional.

REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO

Passadas as tribulações da dureza de alma de homens poderosos e de épocas escravizadoras, o mundo melhora a passos lentos, mas ininterruptos.

REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO

Moisés instalou o princípio da justiça.

Jesus implantou na Terra a doutrina do Amor.

REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO

O Cristianismo, aceito por uma terça parte da Humanidade encarnada, prega por toda parte a caridade e a fraternidade, colocando o homem em contato perene com o Criador.

REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO

O Espiritismo veio para reviver esse ensinamento de Jesus, descortinando ao homem o mundo espiritual, do qual recebe a orientação de que necessita para alcançar a sublimação interior, libertando-o da sombra que o separa da luz.

REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO

Ressurgem as lições de Jesus pelo Espiritismo, colocando o homem em contato direto com os prepostos do Cristo, os quais, incessantemente

sugerem, declamam e recomendam a todas as almas: auto-reforma, auto-reforma, auto-reforma.