Correio Cascais_10

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PÁG 4 | LIGUE: 927505512 Cascais promove Exercício de salvamento Página | 2 Forte de S. Jorge reabre ao público Oitavos Página | 4 Novo Hospital de Cascais Entrevista com João Varandas Fernandes Página | 6 e 11 Suplemento de Saúde Artigos de Opinião Página | 7, 8, 9 e 10 Rui Belo foi o melhor dos cascalenses Atletismo - 20 kms de Cascais Página | 13 Sara a bisar em jogo de confirmação Quinta dos Lombos na final Página | 13 DESTAQUES CRIANÇAS FAZEM FESTA NO CARNAVAL Pág | 5 Cascais www.correiodecascais.net correio de DIRECTOR: RUI MATEUS | DIRECTORA-ADJUNTA: MAFALDA RIBEIRO | QUINZENAL | JORNAL DO CONCELHO DE CASCAIS | Nº10 | 26/02 a 11/03 ESCOLA INOVADORA EM SÃO JOÃO DO ESTORIL Pág | 12 Os classificados do Correio de Cascais são GRATUITOS ENVIAR PARA [email protected] toda a informação de cascais em www.correiodecascais.blogspot.com

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toda a informação de cascais em Novo Hospital de Cascais Entrevista com João Varandas Fernandes Página | 6 e 11 Rui Belo foi o melhor dos cascalenses Atletismo - 20 kms de Cascais Página | 13 Cascais promove Exercício de salvamento Página | 2 Sara a bisar em jogo de confirmação Quinta dos Lombos na final Página | 13 Osclas sificado s www.correiodecascais.net Forte de S. Jorge reabre ao público Oitavos Página | 4 GRATU ITOS doCorr eiode Cascais são Pág | 12 Pág | 5

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Cascais promoveExercício

de salvamento Página | 2

Forte de S. Jorgereabre ao público

OitavosPágina | 4

Novo Hospital de CascaisEntrevista com João Varandas

FernandesPágina | 6 e 11

Suplemento de SaúdeArtigos de Opinião

Página | 7, 8, 9 e 10

Rui Belo foi o melhordos cascalenses

Atletismo - 20 kms de Cascais

Página | 13

Sara a bisar em jogode confirmaçãoQuinta dos

Lombos na final Página | 13

DESTAQUES

CRIANÇAS FAZEMFESTA NO CARNAVAL

Pág | 5

Cascaiswww.correiodecascais.net

correio deDIRECTOR: RUI MATEUS | DIRECTORA-ADJUNTA: MAFALDA RIBEIRO | QUINZENAL | JORNAL DO CONCELHO DE CASCAIS | Nº10 | 26/02 a 11/03

ESCOLA INOVADORAEM SÃO JOÃO DO ESTORIL

Pág | 12

Os classificados

do Correio de

Cascais são

GRATUITOS

ENVIAR [email protected]

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Cascaiscorreio de

A Câmara Municipal de Cascais e a

Cruz Vermelha Portuguesa vão assinar,

no dia 4 de Março, às 15 horas, no Salão

Nobre, um protocolo que visa a criação

de um serviço de teleassistência no

concelho.

Tr a t a - s e d e

uma pequena

p u l s e i r a q u e

deve ser colo-

cada no pulso

do uti l izador,

ou seja muní-

c ipes que se

encontram em

situação de iso-

lamento ou dependência, e que quando

pressionada emite um pedido de auxilio.

O novo serviço, cujo arranque será fi-

nanciado pela autarquia em 18 mil euros,

vai permitir que idosos ou pessoas com

mobilidade reduzida entrem em con-

tacto com um “callcenter” sempre que

precisarem de ajuda, sendo avaliada no

momento a necessidade de enviar para

o local meios de socorro.

“A Cruz Vermelha vai actuar em duas

vertentes: a assistência pura e a solidão,

para casos em que as pessoas estão

deprimidas ou pensam no suicídio, por

exemplo. A equipa de operadores in-

clui um psicólogo que falará com elas”,

explicou Manuel Andrade, vereador da

Acção Social.

De acordo com o autarca, a central do

“call center” vai ficar instalada na Cruz

Vermelha em Lisboa, sendo que as cha-

madas serão reencaminhadas para as cor-

porações de bombeiros da localidade de

onde é efectuado o pedido de auxílio.

Ainda segundo Manuel Andrade, a

câmara municipal vai oferecer os apa-

relhos a cem pessoas em situação de

dependência, escolhidas com o apoio das

instituições sociais do concelho e que não

terão de pagar qualquer mensalidade,

mas poderá vir a aumentar este número

consoante as necessidades verificadas

no terreno.

Os restantes munícipes poderão adqui-

ri-los por preços mais reduzidos do que os

que são praticados no mercado.

Os alarmes poderão ser usados durante

qualquer tarefa doméstica ou no banho,

por serem impermeáveis, e têm um alcan-

ce de algumas dezenas de metros, per-

mitindo ao utilizador circular no quintal

ou junto a sua casa.

Director: Rui MateusDirectora Adjunta: Mafalda RibeiroEditor de Desporto: Ventura SaraivaRedacção: Joana Coelho Lopes, Joaquim Reis, Filipe Miguel, Maria Lousada, Paulo PiresRedacção: Avenida dos Bombeiros Voluntários nº19, Loja 1 | 2725-592 MEM MARTINSTelefone: 21 920 00 33 | Fax: 21 920 21 57site: www.correiodecascais.netemail: [email protected]: Catarina Lobo, Stephanie RaffConcepção Gráfica: Lançar IdeiasDepartamento Gráfico: Sara Silva e Sara PereiraDepartamento Comercial: Avenida dos Bombeiros Voluntários

FICHA TÉCNICAnº19, Loja 1 | 2725-592 MEM MARTINSDirecção Comercial: Graça TracanaServiços Administrativos: Tania Simões Equipa Comercial: Teresa Pereira (coordenação), Ana Cristina, Margarida Martins, Sérgio Almirante e Alberto Afonso.Email da Publicidade: [email protected]: Quinzenal

Propriedade: Lançar Ideias, LdaNIF: 507922093Registo da ERC n.º em fase de registoDepósito legal: 283544/08 - Tiragem: 35000Impressão: Gráfica Funchalense

Piscina Oceânica

Época Balnear acaba em

4CoNdiCioNAMeNtoS de trâNSito

NA A5

A Brisa – Auto-estradas de Portugal informa que,

na sequência dos trabalhos de construção do Nó

de ligação ao IC30, a realizar pela concessionária

da A16/IC30, irá alterar as condições de circu-

lação na A5 – Auto-estrada da Costa do Estoril,

entre Alcabideche e Cascais.

Na sequência destes trabalhos, nas noites entre

hoje e sábado, das 22h. às 06h., será efectuado

um corte total de trânsito entre o Nó de Alcabide-

che e o Nó de Cascais. Os itinerários alternativos

estarão devidamente assinalados no local. Os

trabalhos serão realizados em período noctur-

no, no sentido de minimizar o impacto para os

automobilistas

O Número Azul da Brisa – 808 508 508 – está à

disposição dos condutores, para prestar as in-

formações e os esclarecimentos que considerem

necessários, bem como o site www.brisa.pt

4MudANçAS eM MANique e AlCoitão

Alcoitão e Manique vão, a partir de hoje, dia 26,

sofrer alterações de trânsito. De acordo com in-

formação da Câmara Municipal de Cascais, irão

ser implementados sentidos únicos de trânsito

nestas duas localidades do interior do concelho,

em articulação com a Junta de Freguesia de Alca-

bideche, “tendo em vista o reforço da segurança

na circulação rodoviária”. Assim, em Alcoitão,

as artérias onde ocorre a mudança são a Rua da

Azinhaga da Eira e a Rua das Amendoeiras, nas

quais o trânsito passa a fazer-se no sentido da Rua

Conde Barão para o Largo do Chafariz.

Em Manique, passa a existir um sentido único na

Rua da Escola, fazendo-se a circulação da Calçada

de Manique para Rua da Mealha.

4BAilAriCo eM tAlAíde

O Grupo de Solidariedade Musical e Desportivo

de Talaíde promove, este sábado, a partir das 22

horas, o tradicional Baile da Pinha, com o duo

“Casa-Nova”. Esta é mais uma das iniciativas

que a associação tem vindo a realizar destinadas

a assinalar o Entrudo. Apareça!

4dANçAS de SAlão No GSMd tAlAíde

Encontram-se abertas as inscrições no Grupo de So-

lidariedade Musical e Desportivo de Talaíde (GSMD)

para a frequência de aulas de Danças de Salão,

ministradas por Paulo Paulino, considerado como

um dos melhores professores a nível europeu.

As lições começam dia 2 de Março, prevendo-se a

sua realização sempre às segundas-feiras, entre as

20h. e as 21 horas. As inscrições podem ser efec-

tuadas através dos seguintes contactos: 91 955 07

39 e 91 828 37 10. Não é necessário par.

4dê SANGue…!

“Gota a gota…salve uma vida! Dê sangue” é o lema

da campanha de recolha de sangue que a Câmara

Municipal de Cascais e

o Instituto Português do

Sangue estão a promover

no concelho ao longo do

ano. Assim, dia 4 de Março não deixe de participar

nesta iniciativa. Dirija-se aos Bombeiros Voluntá-

rios de Carcavelos, entre as 9h30 e as 13 horas, e

dê sangue!

4ColABore!

O Centro Social do Pisão está a solicitar a ajuda de

todos para juntar roupa interior, lençóis e toalhas

para auxiliar cerca de quatro centenas de sem

abrigo e pessoas com deficiência mental que

passam muito frio. Para ajudar, basta juntar as

peças de roupa que já não usa, de qualquer tama-

nho adulto, e entregar para oferecer a quem tem

mais carências. A loja “Geração C” associou-se a

esta causa e está a receber a roupa na sua loja de

Cascais, na Avenida Valbom.

BREVES

Dia 4 de Março, às 15 horas

CMC lança serviço de teleassistênciaNo âmbito da iniciativa “em Carcave-

los Acontece…”, promovida pela Comis-

são Política do Núcleo de Carcavelos do

PSd, Pedro Passos Coelho “enfrenta”

Pedro Campilho, num encontro que

promete ser bastante animado.

“PSD, Ain-

da há fu-

turo?” é

o t e m a

que am-

b o s o s

inter ve-

n i e n t e s

irão dis-

cutir esta

no i te , a

par t i r das

21 horas, no Hotel Praia Mar, em Carca-

velos. Espera-se casa cheia de militantes

e uma conferência bastante participativa,

mais não seja pela questão que se coloca.

Respostas só mesmo hoje à noite…

“Em Carcavelos Acontece…” volta a

dar que falar no próximo dia 12 de Março.

“Cinco meses – três eleições” é o tema

da próxima sessão que contará com a

participação de António Capucho.

Já no dia 26 de Março, é a vez de Miguel

Frasquilho e António Sequeira debateram

a questão “Crise no sistema financeiro –

estará o nosso dinheiro seguro?”.

Este ciclo de conferências tem como ob-

jectivo “criar espaços de debate interno

sobre temas actuais capazes de mobilizar

os militantes, num ano com três actos

eleitorais de importância fundamental

para o País”, explica a organização.

Em Carcavelos

Passos Coelho vs Pedro Campilho

Para assinalar o dia Mundial da Protecção

Civil, comemorado a 1 de Março nos 48 esta-

dos membros da organização internacional

de Protecção Civil, a Câmara Municipal de

Cascais e a Capitania do Porto de Cascais

organizam, domingo, um exercício de Sal-

vamento Marítimo “ao vivo”, designado

por “Baía de Cascais 2009”.

Além da comemoração simbólica do dia

em apreço, este exercício visa criar rotinas

e reforçar o funcionamento do sistema de

busca e salvamento marítimo e do sistema

municipal de protecção civil, nomeada-

mente através da cooperação entre duas

entidades com responsabilidades de gestão

e coordenação operativa em matéria de

protecção e socorro em Cascais.

Pretende-se com este exercício testar a

prontidão e a capacidade de resposta ope-

racional dos diferentes agentes, serviços e

entidades, nas áreas de jurisdição da Auto-

ridade Marítima e da autarquia; promover a

articulação e a coordenação conjunta entre

as entidades que detêm responsabilidades

no planeamento e gestão de emergência;

avaliar e actualizar o Plano Operacional de

Salvamento Marítimo e Planos Prévios de

Intervenção, bem como melhorar a eficácia

dos meios de busca e salvamento marítimo

da Capitania do Porto de Cascais (CPC), do

Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC)

de Cascais e restantes agentes de protecção

civil chamados a intervir e de cada uma das

entidades responsáveis pelas acções de

resposta às emergências.

O teatro de operações terá lugar na zona

da Baía de Cascais, entre os edifícios da Ca-

pitania e da autarquia e mar adentro, moti-

vando alguns condicionamentos de trânsito,

nomeadamene entre a mini-rotunda junto à

entrada da Alameda dos Combatentes da

Grande Guerra e a Rotunda Papa João Paulo

II (junto ao Centro Cultural de Cascais), das

9h. às 13h.

Cascais promove

Exercício de salvamento marítimo

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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 3 | CONCELHO

| PÁG 4 | 26/02 a 11/03 - 2009www.correiodecascais.net

Cascaiscorreio de

Alcabideche

Grafiti e Carnaval mostram-se

Casino do Estoril

DJ Dimitri em estreia

“Sentimentos”

Ana Fazenda expõe

| CULTURA

O antigo Forte de S. Jorge de Oitavos

reabre ao público, este sábado, pelas 12

horas, como Centro Interpretativo, após

um período de encerramento para obras

de reabilitação dos seus espaços e revisão

dos conteúdos expositivos.

Com esta renovação procurou-se constituir

um discurso diacrónico que revisita os acon-

tecimentos e as personagens mais marcan-

tes da história desta fortificação no contexto

da sua ligação a Cascais e à sua população,

mas também à história de Portugal entre os

séculos XV e XIX.

Através de pequenos textos, peças e ima-

gens – algumas inéditas – inseridas num

layout atraente, os visitantes terão uma

percepção mais ampla dos aspectos

relacionados com a construção da

fortificação e do seu papel enquan-

to dispositivo militar, inserido no

conjunto das muitas fortificações

militares da defesa avançada da

barra do Tejo.

Com o recurso a réplicas de

uniformes e gravuras antigas,

bem como instrumentos que eram

utilizados no antigo paiol, são

também abordados alguns temas

de maior especificidade, nomeada-

mente os que se relacionam com

o desenvolvimento da artilharia e

dos fardamentos, recorrendo-se a

réplicas de uniformes e a gravuras

antigas, bem como instrumentos

que eram utilizados no antigo paiol

e no serviço das bocas de fogo.

O Centro Interpretativo de S. Jorge de Oi-

tavos dispõe ainda de uma sala para expo-

sições temporárias, privilegiando-se temas

relacionados com a história e vivências do

Forte ou com a história de Cascais.

Pensado para acolher e motivar todos os

públicos, o Forte dispõe de um serviço de

visitas guiadas, bem como de um serviço

educativo para articulação com as escolas,

oferecendo programas variados, entre visitas

temáticas e oficinas pedagógicas.

Os projectos de arquitectura e especia-

lidades respeitaram as características da

arquitectura seiscentista desta antiga for-

tificação, construída entre 1642 e 1648, com

o objectivo de proteger as populações de

Cascais dos inimigos que se aproximavam

do mar e que ali encontravam um ponto de

possível desembarque.

Classificado como Imóvel de Interesse

Público, este Forte foi cedido à Câmara Mu-

nicipal de Cascais pela Direcção-geral do

Património do Estado em 1999.

O espaço agora renovado – um investimen-

to camarário de 300 mil euros – estará aberto

ao público de terça-feira a domingo, entre as

10h. e as 17 horas.

[email protected]

Oitavos

Forte de S. Jorge reabre ao público “Happy Birthday”

Últimos dias em palcoAinda não assistiu à hilariante comédia

“Happy Birthday”, em cena no Auditório do

Casino Estoril? Então porque espera! Tem até

domingo, dia 1 de Março, para ver a peça e

rir à gargalhada do início ao fim.

Com encenação de José Carlos Garcia, a

peça vivida nos anos 70 está dividida em

dois actos e apresenta uma suposta reunião

de amigos, numa casa de campo no Estoril,

para celebrar o aniversário de um deles. O

aniversariante convida a amante, mas pede

a um amigo para se fazer de namorado dela.

O problema é que o amigo não quer aceitar,

porque ele próprio é o amante da mulher do

aniversariante! A confusão instala-se quan-

do surge uma empregada temporária com o

mesmo nome da amante…

Em palco, de quinta-feira a domingo, às

21h30.

Inaugura, dia 27, às 18h, na Galeria da Junta

de Cascais, uma mostra de pintura da autoria

de Ana Fazenda, intitulada “Sentimentos”.

A exposição vai estar patente ao público até

dia 25 de Março de segunda a sexta, das 9h às

17h e ao fim-de-semana, das 15h. as 19 h.

Por Darfur

Exposição solidáriaCom o intuito de apoiar as vítimas de catás-

trofes humanitárias e sensibilizara população

para a situação dramática vivida pelos refu-

giados no Darfur, a Associação Mãos Unidas

Padre Damião apresenta, a partir de sábado,

dia 28, a exposição de pintura “Por Darfur”,

de Artur Ferreira.

Composta por 17 telas pintadas a óleo, a

mostra vai estar patente na Biblioteca Mu-

nicipal de Cascais – S. Domingos de Rana, à

segunda-feira, das 10h. às 19h., de terça a

sexta-feira, entre as 10h. e as 18h., e ao sába-

do, das 10h. às 13h. e das 14h. às 18h.

O Espaço Montepio, em Alcabideche, apre-

senta uma exposição de fotografia de Helena

Fejgl e Adrian Van Nooij, até dia 7 de Março,

que pode visitada das 14h as 18 horas.

Em noite de festa, o famoso DJ Dimitri

protagoniza, esta sexta-feira, dia 27, uma

actuação especial no Casino Estoril, conci-

liando alguns dos clássicos da sua carreira

com outros temas do recente álbum “Disco

Forever”. Pouco depois da meia-noite, Dimitri

From Paris propõe a atmosfera ideal para

mais uma mega-discoteca no Salão Preto &

Prata, convidando o público a acompanhar os

seus registos pela madrugada dentro.

www.correiodecascais.net

Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 5 CARNAVAL |

Milhares de curiosos de diferentes loca-

lidades deslocaram-se à Malveira da Serra

para assistir ao que resta ainda da tradição

carnavalesca no concelho de Cascais. É

que por aqui ainda se brinca ao Carnaval

com pompa e circunstância, graças ao em-

penho e árduo trabalho das colectividades

da Malveira da Serra e Janes.

S. Pedro deu tréguas este ano, como que

ouvindo as preces dos voluntários que

durante meses prepararam com afinco os

festejos. O bom tempo, os carros alegóricos

guarnecidos com tudo a que têm direito, as

demais fantasias coloridas, música animada

e muita, muita folia serviram como cartão

de visita aos espectadores nas tardes de

domingo e terça-feira.

Nestas duas localidades, o Carnaval é le-

vado muito a sério. E à semelhança de anos

anteriores, a sátira politica e o humor não

faltaram nos desfiles. Assim como as tradicio-

nais “barraquinhas” de comes e bebes. Nos

passeios da localidade, vendiam-se farturas,

pão com chouriço, pipocas, algodão doce…

A pouco e pouco foram chegando os pri-

meiros mascarados. Miúdos e graúdos vesti-

ram-se a preceito com elaboradas fantasias.

Os menos precavidos aproveitaram a oferta

de uma vendedora ambulante e davam o seu

toque carnavalesco à vestimenta do dia-a-

dia, com uma cabeleira postiça, um chapéu,

ou qualquer outro adorno colorido.

Entretanto, já a multidão se multiplicara nal-

guns milhares de pessoas, o corso iniciou.

A Sociedade Familiar e Recreativa da Mal-

veira da Serra saiu primeiro à rua, fazendo-

se acompanhar de duas

centenas de figurantes e

com a presença de sete

carros alegóricos (recorde

absoluto). Este ano o “cir-

co” foi o tema principal

de uma festa de arromba,

onde a sátira política e à

economia não faltaram!

“Deixem passar os ar-

tistas do circo”, pedia

o animador aos milha-

res de espectadores es-

palhados pelas ruas da

Malveira. Afinal, o carro

dos “Terrabuças” – nome

dos foliões que há vários

anos organizam e perpetuam os festejos e

o desfile carnavalesco – serviu de abertura

ao desfile.

E como “não há circo sem feras”, seguiu-

se a jaula dos “indomáveis”, o “cabo das

tormentas”, o “burro sou eu?”, “elefantes”

e o “sapatinho da sorte”. Entre um carro

e outro, assistiu-se à actuação de vários

grupos de dança – as “TNT”, “Seripecias”,

“Vénus”, “RNS” e “NBA”.

Também a Sociedade de Instrução e Re-

creio de Janes e Malveira se fez desfilar

na “passerelle”, mostrando aos muitos

curiosos os quatro carros alegóricos sob o

tema “cinema”, acompanhados por diversos

grupos de dança e centenas de figurantes.

Criticas ao Governo, chamadas de atenção

a uma ou outra figura pública foram reis e

senhores do Carnaval saloio de Cascais.

[email protected]

Malveira da Serra e Janes

Carnaval atraiu milhares de foliões!

Em Cascais

Crianças divertem-seQuando o Carnaval parece estar a viver os

seus últimos tempos, restam-nos as crian-

ças para salvar a honra do convento.

É o caso dos alunos e educadoras do Exter-

nato Europa, em Cascais, que saíram à rua,

na manhã da passada sexta-feira, dia 20,

desfilando pelas principais artérias da vila

sede do concelho com os mais variados fatos

de fantasia, inundando o espaço público de

cor e muita alegria. Imaginação é algo que

não faltou!

No final, a festa fez-se mesmo em frente ao

Hotel Baia. Voaram confettis e serpentinas

de todas as cores. Entoaram-se canções e

fizeram-se inúmeras brincadeiras.

www.correiodecascais.net

Cascaiscorreio de| PÁG 6 | Entrevista | 26/02 a 11/03 - 2009 JORNAL QUINZENAL | PÁG 11

O “velhinho” hospital Condes Castro

Guimarães deu lugar ao novo “HPP –

Hospital de Cascais”. Mas não foi apenas

o nome que mudou. Muitas outras mudan-

ças já aconteceram e outras vão ser ainda

implementadas.

Desde que assumiu a gestão do Cen-

tro Hospitalar de Cascais (CHC), em

Janeiro, o Grupo HPP Saúde – Hospi-

tais Privados de Portugal promete uma

renovação ao nível das urgências e, por

isso, tem vindo a fazer algumas inter-

venções pontuais que já começam a dar

os seus frutos.

O sistema de Triagem de Manchester e

a criação de “vias verdes” para os casos

de emergência são apenas duas medidas

que o director clínico do hospital aponta

como prioridades.

Em entrevista ao Correio de Cascais, João

Varandas Fernandes fala “sobre coisas

concretas e objectivas que digam respeito

aos utentes”, sem esquecer o desafio que

terá pela frente quando passar para as

novas instalações.

Quando chegaram a este hospital, há dois

meses, o que encontraram?

Encontrámos um Centro Hospitalar cons-

tituído por três edifícios: o Hospital Condes

Castro Guimarães, o Hospital Ortopédico

Dr. José de Almeida e o Hospital de Dia

Oncológico.

Quando viemos para este centro hospitalar

e iniciámos o processo de responsabilida-

de encontrámos estas três unidades com

gravíssimas carências do ponto de vista

arquitectónico, ou seja têm estruturas físi-

cas já muito antiquadas, o que não permite,

muitas vezes, um bom desenvolvimento

do trabalho médico a nível assistencial. Os

espaços não estão dimensionados para que

as coisas evoluam naturalmente. As instala-

ções são muito exíguas, velhas, e a grande

parte delas estão pouco conservadas.

Ao nível de recursos humanos encontrámos

também carências em algumas áreas mas,

curiosamente, deparámo-nos, na grande

maioria dos casos, com recursos humanos

bem preparados, que estão gradualmente

a identificar-se com o nosso projecto para

a HPP Hospital de Cascais.

E que projecto é esse?

É um projecto de modernidade que

responde aos desejos e às necessidades

que a população do concelho de Cascais

tem. Como fazemos parte da rede de

referenciação do serviço nacional de

saúde temos um serviço de urgência

aberto a toda a comunidade. Como tal,

estamos neste projecto com espírito de

modernidade, espírito de satisfazer e dar

resposta aos anseios dos doentes e, ao

mesmo tempo, estamos a ter para com

nós próprios exigência na organização,

gestão e funcionamento.

Quando aqui chegaram, encontraram

carências. Em que áreas?

Há especialidades que não existiam no Cen-

tro Hospitalar de Cascais e que vão passar a

existir. Já no próximo mês vamos introduzir a

especialidade de dermatologia e de neurologia.

E quando passarmos para o novo estabeleci-

mento vamos juntar a todas estas especialida-

des a de neurologia e de psiquiatria.

Que novidades foram já introduzidas?

Para já, a nível do serviço de urgência, aca-

bámos de aderir à Triagem de Manchester,

uma triagem de prioridades pelo grau de

gravidade e não por ordem de chegada que

o Centro Hospitalar de Cascais não tinha e

que a HPP – Hospital de Cascais acabou de

aderir. Esta é uma das principais novidades

que já está a ser implementada. Por outro

lado, vai haver pequenas alterações estru-

turais no serviço de urgência e no circuito

dos doentes.

Quais as vantagens dessa medida?

A Triagem de Manchester é feita por

profissionais de enfermagem, preparados

e treinados, com competência para o fazer,

o que vem facilitar e em muito o trabalho

dos profissionais de saúde. Contudo, esta

medida só por si não resolve o problema.

Entrevista a João Varandas, director clínico da HPP Hospital de Cascais

“É preciso diferenciar o Hospital de Cascais para servir bem as pessoas”É preciso criarem-se também três a quatro

“vias verdes” de observação de doentes

mais graves em determinadas patologias,

como por exemplo acidentes vasculares

celebrais, doente coronário, entre outras

situações.

Registaram-se mais alterações a nível

da urgência?

A triagem por prioridade é, sem dúvida,

a mais importante mas estamos também,

neste momento, a criar uma unidade

de cuidados diferenciados. Algo que o

Centro Hospitalar de Cascais não tinha

aquando da transição e que, com a HPP

– Hospital de Cascais, vai ter dentro de

muito curto tempo.

Não lhe vamos chamar uma unidade de

cuidados intensivos mas vai caminhar nesse

sentido como objectivo final. Vamos ter uma

unidade com seis a oito camas para cuida-

dos mais graves, ou seja para doentes cujo

estado de saúde seja considerado de maior

risco e inspire maior cuidado.

Esta parceria público-privada ainda não

é muito bem entendida por parte da po-

pulação. Em que consiste?

As parcerias público-privadas têm uma

gestão, neste caso privada, feita pela HPP

Saúde mas com serviço público. Portanto,

toda a população pode recorrer ao hospital de

Cascais. Têm de ter a noção de que a gestão

é privada mas o serviço é público. O que não

traz acréscimo de custos à população.

Em que situação se encontram as ur-

gências?

O problema das urgências é um problema

global, um problema a montante e a jusante.

A montante, estamos a iniciar um processo

de bom relacionamento com as unidades de

cuidados primários do concelho (Centros de

Saúde). Depois estamos a iniciar um processo

de bom relacionamento com a sociedade.

A jusante, temos os cuidados continuados

para os quais estamos a normalizar uma

série de protocolos. Na parte social, existe

uma boa articulação com a Misericórdia lo-

cal. Neste momento, sentimos da sociedade

um bom apoio e uma solidariedade para

podermos finalmente tornar o hospital de

Cascais num hospital moderno e com uma

boa capacidade de resposta do ponto de

vista clínico.

Apesar do novo hospital estar já em cons-

trução, esta unidade vai sofrer obras?

Sim, estamos a proceder a algumas melho-

rias, muitas já são visíveis em alguns espaços

e visam facilitar a presença dos doentes e o

trabalho dos profissionais de saúde. Como

exemplo, estamos a criar o Gabinete do

Utente, no primeiro andar, com maior acessi-

bilidade a pessoas com mobilidade reduzida,

algo que não existia nesta unidade. É uma

melhoria objectiva.

Os profissionais de saúde sentem-se

empenhados?

Sim, sem dúvida. Nota-se, a cada dia que

passa, um maior empenhamento e uma

maior solidariedade de todos os profissio-

nais da HHP Hospital de Cascais com vista

a tornar de boa qualidade os cuidados de

saúde que aqui se praticam. Isto é um tra-

balho feito no dia-a-dia.

A parte da estrutura física vai-se melho-

rando mas a parte organizativa é muito

importante porque organizar o trabalho

médico no hospital e o trabalho dos

profissionais de saúde representa uma

oportunidade de se poder, em termos con-

ceptuais, modernizar o funcionamento do

hospital. Logo dar uma melhor assistência

aos doentes.

Já se notam diferenças desde que a HPP

assumiu a gestão deste hospital?

O Gabinete do Utente tem recebido um

menor número de queixas, é um facto. No

entanto, gostava de referir que estamos

aqui há muitíssimo pouco tempo. Seis a

sete semanas num hospital não repre-

sentam nada para um grupo de trabalho

que inicia um projecto de organização do

trabalho assistencial tão ambicioso como

o nosso.

Qual o objectivo desta nova gestão?

É preciso diferenciar o Hospital de Cascais

para servir bem as pessoas e não vulgarizar.

É confortável para os profissionais e satisfaz

os doentes. Este objectivo é mesmo priori-

tário: que os doentes seja bem atendidos e

que os profissionais de saúde que trabalham

aqui estejam satisfeitos por trabalhar na

HPP – Hospital Cascais.

Em termos de números…

O HPP Hospital de Cascais tem um número

superior a cem mil consultas por ano, tem

uma das maiores urgências a nível nacio-

nal, tem uma urgência superior a 120 mil

doentes por ano, tem mais de 1100 partos

por ano.

E em termos de especialidades…

Tem como especialidades a medicina

interna, cardiologia, gastrenterologia, a

pneumologia, cirurgia geral, ortopedia,

otorrinolaringologia, oftalmologia, anas-

tesiologia, pediatria, obstetrícia/gineco-

logia, imunohemoterapia, medicina física

e reabilitação, anatomia patológica, pato-

logia clínica, imagiologia. E já no próximo

mês, este hospital vai ter dermatologia e

neurologia.

[email protected]

A HPP Saúde – Hospitais Privados de Portugal – é um grupo de referência no sector da saúde em Portugal e é detido maioritariamente pelo Grupo Caixa Ge-ral de Depósitos (CGD). Desde a sua fundação, em Março de 1998, distingue-se por uma visão inova-dora, aliada a um forte espírito de melho-ria contínua, excelência e rigor. Centrada na personalização e qualidade dos cuidados de saúde, a HPP Saúde proporciona uma oferta de serviços global e integrada, potenciada através de uma parceria estratégica com a USP Hospitales. Desta aliança nasceu a maior rede ibérica de cuidados de Saúde pri-

vados, com mais de 40 unidades e cinco mil profissionais, em Portugal e Espanha.Em Portugal, o grupo gera os hospitais da Boavista (Porto), Misericórdia (San-galhos), Lusíadas (Lisboa), Santa Maria (Faro), São Gonçalo (Lagos) e, agora mais recentemente, Cascais, em regime de parceria público-privada.Fora de portas, o Grupo HPP gere ainda 13 hospitais em Espanha, nomeada-mente Barcelona, Madrid, La Coruña, Marbella, Murcia, Palma de Mallorca, Santa Cruz de Tenerife, Sevilla, Tor-revieja e Vitoria. Além de que conta com dez Centros de Ambulatório e 12 Policlínicas.

GRUPO HPP SAÚDE

A construção do Hospital José de Almeida, situado na zona das antigas “Baterias Militares de Alcabideche”, é a concretização de uma necessidade há muito sentida por todos os cascalenses que há anos aguardam a substituição do antigo hospital, a funcionar em condições precárias, por uma unidade moderna e eficiente que possa prestar melhores cuidados e com maior conforto e qualidade à população do concelho de Cascais e freguesias vizinhas do conce-lho de Sintra.Com abertura prevista para Fevereiro de 2010, o novo hospital, cuja constru-ção cresce a olhos vistos, integra-se na lógica de parceria público-privada e representa um investimento de 387 milhões de euros, dos quais, 100 mi-lhões de euros serão canalizados para a construção,.Com uma área bruta de construção de 45 mil metros quadrados, o novo hospi-tal irá dispor de 272 camas (apenas uma a duas por quarto), seis salas operató-rias, dez blocos de parto, seis postos de hospital de dia, 26 gabinetes de consul-tas e unidade de cuidados especiais de neonatologia, sendo ainda servido por diversos parques de estacionamento, num total de 864 lugares, incluindo 22

destinados ao Serviço de Urgência.A unidade deverá prestar um serviço anual de 235 mil consultas, 98 mil diá-rias de internamento e 10.800 cirurgias, a uma população de 285 mil habitantes das seis freguesias do concelho de Cascais e, na valência materno-infantil, ainda, as oito freguesias do município de Sintra.Além das especialidades médicas existentes no antigo centro hospitalar (cardiologia, gastrenterologia, medicina interna, pediatria, pneumologia, derma-tologia e neurologia), o novo hospital contará ainda com psiquiatria e urologia.Para além de todas estas valências, o hospital vai ter uma unidade de cuida-dos intensivos e intermédios polivalente. Também vão ser introduzidas novas téc-nicas na área da neurologia, oftalmolo-gia e otorrinolaringologia. Bem como, na área da medicina física e reabilitação, em que passa a existir a terapia ocupa-cional e a terapia da voz e da fala. A nível de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, passa a ser possível realizar mamografia, TAC, ecografia e implantes de pacemakers provisórios.Quanto aos profissionais de saúde, a maioria transita do velho hospital.

NOVO HOSPITAL - OBRAS AVANÇAM A BOM RITMO

João fernandes varandas, director clínico

proJecto do novo hospital de cascais

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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 7

Especial Saúde do Correio de Cascais | 26 de Fevereiro de 2009

Suplemento Saúde

Cuidado com a AnemiaPág | 2

Saúde OralPág | 2

Consumo de substâncias ilícitasPág | 2

Insuficiência Renal CrónicaPág | 4

NutriçãoPág | 3

Os glóbulos vermelhos são respon-sáveis por carregar o oxigénio dos

pulmões para o resto do orga-nismo, bem como transportar o gás carbónico das células para os pulmões, para serem expan-didos. Se isso não acontece de forma regular, ou seja, se a hemoglobina pigmento presente no sangue responsável por trans-portar o oxigénio, levando-o dos pulmões aos tecidos de todo o corpo, não consegue exercer essa função, então está caracteri-zado um anémico.Vitaminas como ferro, ácido fólico e vitaminas B e C são im-portantes para a formação sau-dável dos glóbulos vermelhos. A insuficiência dessas vitaminas pode provocar anemia.Fadiga, sensação de fraqueza são alguns dos sintomas da anemia e que muitas vezes passam des-percebidos, sendo confundidos com mal-estar. Á medida que a doença se agrava, outros sinto-mas começam a aparecer, como falta de apetite, olhos amarela-dos, baixa resistência taquicar-dia, urina escura e, até mesmo problemas de visão.CENTRO DE MAGNETOTERA-

PIA DIETÉTICA

CUIDADO COM A ANEMIA

A leitura do Estudo Nacional de Prevalência da Doenças Orais 2008 permite concluir que a cárie dentária atinge níveis demasiado alarmantes na população infantil e juvenil do nosso país. A situa-

ção quase que se pode dizer de catastrófica, pois a percentagem de crianças afectadas atinge os 49 % aos 6 anos de idade, pas-sando para os 72 % aos 15 anos de idade. Tal constatação deveria constituir, desde já, preocupação absolutamente fundamental em termos de saúde escolar, ao nível do ensino básico.Não se pode ficar de consciência tranquila quando ficamos a saber que 88,5 % dos adolescentes com 15 anos nos Açores e 75,4 % dos adolescentes com 15 anos no Alentejo apresentarem cárie dentária.Sabemos que a cárie dentária é uma das principais causas da per-da dentária precoce.Aconselha-se fazer rastreios den-tários gratuitos, e visitas regulares ao seu dentista com intervalos de 6 em 6 meses.Se existir uma aposta na preven-ção podemos inverter a actual si-tuação de saúde oral em Portugal.

MRCDRº RICARDO MONTEIRO

SAÚDE ORAL

Desde que chegamos ao mundo, comer é imprescindível para asse-gurar a vida. É uma necessidade tão básica que todas as sociedades têm procurado satisfazer a todo o custo. Quando foi necessário, lutaram para defender um pedaço de terra ou emigraram em momentos de escassez e penúria. Todos os povos e culturas foram desenvolvendo, século após século, diferentes sistemas de alimentação que lhes asseguravam a sobrevivência e, cujo conhecimento, iam transmi-tindo geração após geração. Assim, surgiram as mais diversas tradições culinárias e gastronómicas.Actualmente, a oferta de alimen-tos é enorme, onde comer bem é possível e, inclusivamente, fácil. No entanto, parece que o ritmo de vida actual vai contra as “boas normas de saúde”. É nas socieda-des economicamente mais desen-

volvidas que, a esperança média de vida tem vindo a aumentar, mas as doenças também, sendo elas quase todas relacionadas com a obesidade. Assim, é importante que comecemos a reflectir sobre a nossa atitude perante a alimen-tação; sobre o tempo que nos per-mitimos a dedicar-lhe; e começar a tomar decisões mais razoáveis. O desafio é o de comer bem,

apesar da falta de tempo, do ritmo acelerado e, das diversas situações de stress que se apresentam no quotidiano. A solução está em conhecer as chaves de uma boa alimentação e aproveitar todas as facilidades que o mercado nos oferece de modo a obter os alimentos necessários.Para isso, é importante pôr ao serviço de toda a população a moderna ciência da nutrição. Esta explica-nos como organizar a nos-sa alimentação e proporciona-nos os conhecimentos suficientes para assegurarmos um bom estado de saúde, para além de colaborar na prevenção de muitas doenças.Com uma boa formação e infor-mação podemos assentar as bases da medicina preventiva.

FUTUREMEDSARA MARINA ROMEIRO

NUTRIÇÃO

clínica médica e dentária

Um profissional de saúde que trabalha na área das dependências, apesar do ecletismo das interven-ções técnicas que existem, enfren-ta situações muito singulares e muitas vezes com muita criativi-

dade e engenho acaba por dar um tiro no escuro. O importante en-quanto profissional é singularizar cada pessoa e através do fio das palavras do paciente encontrar o seu mundo simbólico para melhor o compreender e redireccionar no caminho da mudança. É claramente humana a tendência à generalização para um toxico-dependente, que é sem dúvida pejorativa e intimidatória, baseada na destrutibilidade dos seus com-portamentos enquanto estão sob o efeito de uma substância que esco-lhem ser controlados por. E estes comportamentos são desviantes e acabam por se enquadrar em des-vios criminais com repercussões gravíssimas. Por isto me questiono

diversas vezes, a criminalidade será catapultada por pessoas que conscientemente roubam e se envolvem em esquemas ademais perigosos, ou serão pessoas que facilmente se tornam emocionais

quando consomem drogas, e por isso têm audácia e frieza para executar tais crimes? Na minha perspectiva parece mais fácil acreditar que a criminalidade da realidade portu-guesa está recheada de comportamen-tos desviantes que

advêm da necessidade de adição e não de psicopatas ou persona-lidades anti-sociais que praticam o crime pelo crime. Na minha perspectiva pessoal creio cada vez mais que a criminalidade anda de mãos dadas com o consumo de substâncias ilícitas. Daí que para diminuir a criminalidade terá de existir uma maior atracção de ca-pitais e investimento em infra-es-truturas e apoios para o tratamento das dependências, bem como para a detecção de tráfico de substân-cias ilícitas, e maior intervenção jurídico-legal ao nível da preven-ção da criminalidade.

Cátia Ruas Antunes, Psicóloga Clínica

[email protected]

CRIMINALIDADE DE MÃOS DADAS COM O CONSUMODE SUBSTÂNCIAS ILÍCITAS

| PÁG 10 | 26/02 a 11/03 - 2009www.correiodecascais.net

Cascaiscorreio de

As iniciativas de saúde pública dirigidas para a prevenção e tratamento de doenças associadas a elevadas morbilidade e mortalidade e custos financeiros crescentes têm representado, nas últimas décadas, o pilar da melhoria dos cuida-dos de saúde nos países ditos desenvolvidos.

Exemplos disso são as doenças cardiovascula-res, o cancro e as doenças pulmonares, em que a identificação dos factores de risco associados e de estratégias de intervenção para a redução da sua incidência, prevalência e complicações sofreram melhorias significativas nos últimos anos.A insuficiência renal crónica, nos tempos mais recentes melhor designada de doença renal crónica, consiste na redução da função dos rins, sobretudo da sua vertente de excreção. A sua gravidade varia enormemente, desde a forma mais ligeira (estadio 1), até à mais grave (estadio 5), em que a falta de função dos rins exige, quase sempre, a utilização de um mé-todo de substituição, através de um processo

artificial de remoção de toxinas (diálise) ou da transplantação renal. A insuficiência renal cró-nica é uma patologia com tendência progressi-va, pelo que, sem acompanhamento adequado, uma forma ligeira se pode transformar, em al-gum tempo, numa forma moderada ou mesmo

grave. Só recentemente é que a insuficiência renal crónica começou a receber a devi-da atenção como condição potencialmente frequente e grave em populações de alto risco, conduzindo a elevadas taxas de morbilidade e morta-lidade.Em Portugal, poderão existir 200.000 pessoas com doen-ça renal crónica estadio 3, definida como um débito de filtrado glomerular estimado inferior a 60 ml/min/1,73m2

de superfície corporal, o que corresponde, grosso modo, a menos de 60% da função de excreção dos rins. As populações em alto risco de desenvolverem insuficiência renal crónica incluem os diabéticos e os hipertensos, que constituem a maioria dos doentes com doen-ça renal crónica terminal, cuja sobrevivência depende de uma terapêutica substitutiva da função renal (hemodiálise, diálise peritone-al ou transplantação renal). Em 2006, 8708 portugueses encontravam-se em hemodiálise, 481 permaneciam em diálise peritoneal e 4538 viviam com um transplante renal (1). Apesar de se não conhecerem números concretos, é sabido que, para o tratamento deste grupo de doentes, se consome, nos países ditos evoluí-

dos, uma parcela desproporcional do orçamen-to da saúde.Mas o problema da insuficiência renal crónica ultrapassa, em muito, o facto de evoluir para a doença renal crónica terminal. Na realidade, a revelação mais importante dos últimos anos foi que o risco de morte na população com insufi-ciência renal crónica não terminal é 16 vezes superior ao da evolução para doença renal crónicas terminal. Ademais, as taxas de morta-lidade, de eventos cardiovasculares e de hospi-talização aumentam com o declínio da função renal. Isto explica, em grande parte, por que só pouco mais de 1% dos 200.000 potenciais portadores de doença renal crónica não terminal desenvolve doença renal crónica terminal em cada ano (2435 doentes, em 2006 - (1)). Assim, aos custos da doença renal crónica terminal (hemodiálise, diálise peritoneal e transplantação renal) adicionam-se os custos com a morbilida-de e a mortalidade aumentadas dos doentes com doença renal crónica não terminal.Por todas estas razões, é imperativo desenvol-ver em Portugal um programa de prevenção da doença renal crónica e da sua evolução para o estadio 5 (terminal) que inclua também a melhoria da saúde e do bem-estar dos indívi-duos afectados pela doença renal crónica, bem como dos seus familiares, e a colaboração en-tre os mais diversos organismos na criação de um plano generalizado de prevenção e assis-tência da doença renal crónica, designadamen-te através de uma íntima articulação com os Cuidados de Saúde Primários na sua detecção e tratamento precoce.

Miguel LealDirector Clínico

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA

| PÁG 12 | 26/02 a 11/03 - 2009www.correiodecascais.net

Cascaiscorreio de

Equipamento de recreio inédito a nível

nacional e quadros interactivos integram a

nova Escola EB1 e Jardim-de-Infância das

Areias, em S. João do Estoril, inaugurada

hoje, dia 26, pela ministra da educação, com

a promessa de que “o sonho vai-se concre-

tizar um pouco por todo o país”.

“A escola que aqui temos é absolutamente

excepcional e representa o que se está a

passar pelo país. É uma escola moderna no

seu edifício e funcionamento. É uma resposta

tardia mas que vem a tempo de beneficiar

estas crianças”, afirmou Maria de Lurdes

Rodrigues durante a cerimónia de abertura

oficial deste estabelecimento de ensino.

E acrescentou: “é um trabalho diligente

que exige muita persistência, mas diz-nos

qual o caminho a seguir. Esta é uma gota de

água, mas representa muito, até porque abre

perspectivas de responsabilidade na área da

educação para os municípios”.

A nova escola – construída de raiz – com

cerca de uma centena de alunos, resul-

ta de um investimento de 810 mil euros

e de um apoio de mais de 248 mil euros

do Fundo Europeu de Desenvolvimeno

Regional (no âmbito da requalificação

da rede escolar do primeiro ciclo e da

educação pré-escolar).

Além de oferecer as melhores con-

dições para o ensino, coloca agora

ao dispor da comunidade escolar um

equipamento infantil, inovador a nível

nacional: o SmartUs.

Projecto-piloto no país, importado

da Finlândia, o SmartUs promove o

estímulo das capacidades motoras,

emotivas, sociais e cognitivas das

crianças através de jogos interacti-

vos, propondo-se enfrentar quatro

grandes desafios: redução da obesi-

dade infantil, aprendizagem escolar

em ambiente lúdico, iguais oportunidades

de aprendizagem e aumento da interacção

entre gerações.

Apesar de a escolha deste tipo de equi-

pamento lúdico-didáctico ser da responsa-

bilidade das autarquias, Maria de Lurdes

Rodrigues garantiu que a requalificação das

infra-estruturas do primeiro ciclo vai motivar

a construção de escolas “mais modernas” em

todo o território.

Outra novidade em termos de equipamentos

escolares no concelho de Cascais reside no

facto de todas as quatro salas de aula para o 1.º

ciclo estarem dotadas de quadros interactivos.

Por outro lado, para responder às mais recentes

exigências educativas, esta nova escola dispõe

de biblioteca, salas para terapias e apoio a

crianças com deficiência auditiva e dois eleva-

dores para casos de mobilidade reduzida.

Na cerimónia de inauguração, António

Capucho, presidente da Câmara Municipal

de Cascais, referiu que “apesar da área da

educação ser uma prioridade absoluta para o

município, não nos podemos deslumbrar. Te-

mos de ter a perfeita consciência de que não

é possível alargar este tipo de equipamento

a todas as escolas do concelho”.

[email protected]

Escola das Areias

Equipamento de recreio inédito no país

| CONCELHO

ministra educação presente na inauguração

www.correiodecascais.net

Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 13 DESPORTO |

Atletismo - 20 kms de Cascais

Rui Belo foi o melhordos cascalenses

Mais de dois milhares de corredores par-

ticiparam na manhã do passado domingo,

dia 25, nas duas iniciativas promovidas pela

Câmara Municipal de Cascais e do CCD do

Município: a já indispensável “Rapidinha”

de cinco mil metros que vai na 13.ª edição,

e os “20 kms.,” que comemoraram as vinte

e seis edições.

Em termos competitivos, Rui Belo (Vitória

de Janes) foi o melhor cascalense na prova,

ao classificar-se em 4.º lugar, perdendo

o pódio por um segundo, frente ao atleta

do Grupo Desportivo da Reboleira, Nuno

Romão.

Já nas mulheres, a melhor representante

dos clubes concelhios, foi Margarida Perei-

ra (Desportivo Monte Real) 6.ª do escalão

F45, e que entrou na 628.ª posição da geral

individual.

GRUPO DE CANDIDATOS “DILUI-SE”

NA BOCA DO INFERNO

Com a manhã soalheira a ajudar à festa,

ao tiro de partida corresponderam os mais

fortes formando um grupo de dez unidades

que foi liderando a prova até cerca dos 8 kms,

por alturas da Boca do Inferno. A pouco-e-

pouco, o grupo foi-se diluindo, ficando na

frente; o vencedor de 2007(Artur Santiago)

e João Marques (Conforlimpa), com o atleta

da equipa das limpezas a destacar-se depois

do local de retorno, chegando à meta com

mais de meio minuto sobre o seu principal

perseguidor.

João Marques, inscreve assim o seu nome

pela primeira vez na “Galeria de Honra”

da competição, conquistando para o seu

clube- Grupo Desportivo da Conforlimpa- o

5.º triunfo em Cascais.

CARLA PINTO GANHA NAS MULHERES

No sector feminino, a qualidade não foi tão

elevada e por isso, Carla Pinto (GD Macedo

Oculista) triunfou no sector feminino, segui-

da Paula Fernandes, do Ginásio 1.º de Maio

de Agualva que veio a pagar a factura de ter

imposto um andamento inicial forte, vindo a

ser ultrapassada na última légua da prova,

perdendo um minuto para a vencedora.

António Capucho, presidente da Câmara

Municipal de Cascais, fez a entrega dos tro-

féus aos primeiros classificados, masculino e

feminino, numa organização excelente, prin-

cipalmente no controle do trânsito, a maior

dor de cabeça para os concorrentes.

[email protected]

Futsal- Quinta dos Lombos na final da Taça AFL

Sara a bisar em jogode confirmação

A equipa do Centro Recreativo e Cultural

da Quinta dos Lombos (CRCQL) confirmou

o seu favoritismo e foi ao reduto da Associa-

ção Desportiva dos Arneiros (Torres Vedras)

derrotar a equipa da casa por 7-0, garantindo

um lugar na final da competição, onde vai

defrontar o Sport Lisboa e Benfica

reunindo as duas melhores equipas do

panorama da modalidade em Portugal, no

sector feminino.

MARCAR CEDO, SEM ADORMECER...

Uma boa entrada no jogo fez com que o

objectivo final ficasse cada vez mais perto.

Um golo de Maria e outro de Fernanda nos

primeiros 5 minutos tranquilizou a equipa,

que partiu para mais uma exibição perso-

nalizada com a participação de todas as

jogadoras, onde Niki esteve em evidência,

principalmente nas assistências.

Antes de ir para o intervalo, Vera marcou

o terceiro golo na sequência de uma gran-

de jogada colectiva e numa assistência de

Maria sobre a direita para o segundo poste,

colocando o resultado em 3-0.

No segundo tempo, continuou o intenso

dominio da equipa orientada por Fernanda

Piçarra e por isso não foi surpresa o avolumar

do marcador. Niki marcou o 4.º golo na sequ-

ência de um ressalto, Woody o 5.º ao segundo

poste, com assistência de Maria sobre a es-

querda, Sara o 6.º e o 7.º, bisando na partida.

O primeiro, no segundo poste depois de uma

excelente jogada de Niki sobre a esquerda e

o segundo na sequência de um roubo de bola

de Ritinha com um remate fora da àrea.

A equipa dos Lombos vai assim disputar

a final que tradicionalmente se disputa na

Sexta-Feira Santa, e que este ano será no

dia 10 de Abril, em local a anunciar pela

Associação de Futebol de Lisboa.

Frente à AD dos Arneiros, e com arbitragem

de Buno Miguel Chagas, o CRCQL apresen-

tou de início: Marta (GR), Niki (1), Woody (1),

Fernanda (1), e Maria (1).

Jogaram ainda: Ioana (Gr), Vera (1), Sara

(2), Pima, Susana, e Carol..

[email protected]

Pódio feminino de CasCais

| PÁG 14 | 26/02 a 11/03 - 2009www.correiodecascais.net

Cascaiscorreio de | CLASSIFICADOS/EMPRESAS

A redução de custos na indústria farma-cêutica já tem nome! Chama-se BullPhar-ma, um projecto inovador que pretende “agitar” o sector da actividade.

Criada em Junho de 2008, esta nova em-presa, que presta consultadoria através de uma plataforma tecnológica web, ligando fornecedores e clientes, propõe-se a reduzir os custos para a indústria farmacêutica de genéricos nas áreas de produção em Out-sourcing, Contract Manufacturing, Substân-cias Activas (API) e Dossiers de Registo.

À partida pode parece algo complicado de se entender mas Paulo Pereira, responsável pelo projecto, desmistifica e esclarece:

“A ideia surgiu devido às enormes dife-renças de preços que existem no fabrico de medicamentos. Apesar de existirem plataformas B2B, a BullPharma distingue-se claramente das restantes pelo seu carácter específico, ou seja está apenas vocacionada para a indústria farmacêutica, mais especi-ficamente para os genéricos, e, através do sistema de leilão, consegue obter o melhor preço para o produto, de acordo com as ne-cessidades específicas do participante”.

“A BullPharma tem como missão a redu-ção de custos, o que permite facilitar uma excelente forma de fazer negócios. Além de poupar tempo”, acrescenta.

Segundo o responsável, “é nossa intenção dar transparência ao mercado e para isso precisamos que os nossos clientes nos di-gam exactamente o que necessitam. Com base nessa informação perguntamos aos fornecedores se podem fornecer o produto e qual o preço. Normalmente, interpelamos mais do que um porque já temos uma rede alargada de contactos. É mais rápido e

transparente, está tudo acessível na In-ternet”.

Resumindo: “no fundo, indicamos o melhor fornecedor com o melhor preço para as ne-

cessidades dos clientes”.Para dar corpo a este projecto, tornando-o

hoje num caso de sucesso, Paulo Pereira re-correu à DNA Cascais e em boa hora o fez.

“Andava à procura de financiamento quando um amigo me falou na DNA e, de facto, teve um papel importantíssimo na revisão do plano de negócios e na monta-gem da operação. Os técnicos fizeram a análise do plano de negócios, deram su-gestões, contribuíram com algumas ideias para melhorarmos o projecto e permitiram a ligação ao financiamento. Tem sido uma empresa que nos tem apoiado bastante, abriu-nos uma série de portas”, admite o empresário.

Através da rede de conhecimentos desta agência municipal de fomento ao empreen-dedorismo, “a BullPharma conseguiu obter apoios financeiros de extrema importância para o arranque da empresa, permitindo as-sim consolidar rapidamente a sua imagem e posicionamento no mercado”.

Já com uma rede alargada de negócios, Paulo Pereira pretende alargar o negócio a nível internacional, uma vez que “a industria nacional não consegue gerar massa crítica suficiente para o sucesso da BullPharma”.

No entanto, é sua convicção de que “já este ano vamos conseguir expandir e de-senvolver este modelo de negócio, fazendo com que a indústria farmacêutica passe a ver a BullPharma como uma nova referência no mercado”.

Indústria farmacêutica

BullPharma, um projecto inovador ClassifiCados

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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 15 PUBLI-REPORTAGENS |

Passear pelo Paredão, entre Cascais e S. João do Estoril, é uma prática recorrente para muitos utentes deste espaço. Mal o calor dá o ar da sua graça, milhares de pessoas saem à rua para apanhar os pri-meiros raios de sol.

Mas andar pelo passeio marítimo implica uma paragem obrigatória: “Jonas Bar”.

Bem localizado, entre o Monte Estoril e a Praia do Tamariz, com uma soberba vista para o mar, este espaço proporciona um ambiente agradável, propicio para um belo final de tarde.

Aberto em finais dos anos 80, o “Jonas Bar” deve o nome a João Alves Martins, seu funda-dor. Foi dele até 1999, altura em que faleceu. O negócio manteve-se, no entanto, na família até Dezembro de 2005, data em que seu pai se cansou, vendendo o bar a terceiros.

Actualmente é Bruno Conceição, com a ajuda da mãe, quem explora o “Jonas”, uma casa de madeira emblemática, com uma vasta tradição, e que tem vindo a crescer nos últimos tempos.

“Em finais dos anos 90, com a entrada da

Direcção Regional de Ambiente e Ordena-mento do Território, toda a orla costeira foi legalizada e alvo de ordenamento, incluindo este espaço. Entretanto, com as obras que decorreram no paredão, o bar esteve fecha-do durante dois anos”, acrescenta.

Quando comprou a concessão do “Jonas”, o espaço já tinha a estrutura actual. No entanto, foi necessário proceder-se a algumas alterações. “A sala foi toda remodelada. Retirámos os acrílicos e ferros e substituímos por madeira. Remodelamos também a cozinha, o balcão e a parte de trás”, explica.

Também em 2007, Bruno Gon-çalves alterou a imagem do seu estabelecimento. “A que exis-tia era muito pesada. Por isso,

alteraram-se as cores para verde alface que, juntamente com madeira, dá um ar mais jovem e limpo”.

Um esforço que vê recompensado quando um cliente sai satisfeito. É que por aqui não faltam inúmeras especialidades da casa. As espetadas do mar, as saladas, as tostas e os sumos naturais feitos na hora servem de chamariz às centenas de clientes que todos os dias enchem a esplanada do “Jonas”. Também há quem ali se dirija apenas para saborear uma bela fatia de bolo de chocolate da casa, uma autêntica delicia.

A excelente localização permite desfrutar de um ambiente calmo, ao som de um Jazz ou Pop muito ligeiro. “Sentados na esplana-da, com capacidade para cem pessoas, os clientes apenas vêm o azul do mar e do céu”, argumenta Bruno Gonçalves que aponta esta vertente como um factor de diferenciação.

Restauração

Jonas Bar: paragem obrigatória As Galerias Parede Plaza, na Avenida

de República, Parede, “escondem” um tesouro precioso. Quem entra no espaço comercial e desce até ao último piso, en-contra lá um pedacinho do Brasil.

Aberto há apenas três meses, o Café Delí-cias do Brasil proporciona, além de muitas iguarias tipicamente brasileiras, de fazer “crescer água na boca”, um ambiente aco-lhedor, com música ambiente.

Desde os doces, bolos a salgados há aqui de tudo um pouco. Para lhe aguçar o apetite, a escolha é variada, o mais difícil mesmo é escolher. Ora vejamos um pouco da oferta: cocadas, bombons, goiabadas, bolachas, doces de leite, rabadura, entre outros.

Aliado à cafetaria, o espaço tem ainda uma mercearia onde é possível comprar produtos típicos. Carne seca, kit feijoada, cervejas, sumos, temperos brasileiros…

Abertos de segunda a sábado, o Café De-licias do Brasil serve também refeições va-riadas. Por exemplo, por apenas sete euros, pode apreciar uma bela feijoada brasileira, com menu completo, aos sábados.

Segundo os proprietários, Eduardo e Regi-lene, a ideia de abrir um espaço assim surgiu entre amigos. Aliás, o conceito já existe na Amadora, Porto, Aveiro e Algarve. “Encon-tramos este espaço, que já estava fechado há algum tempo, e decidimos investir aqui uma vez que no concelho de Casais não existia nada deste género e a comunidade brasileira é muito grande nesta zona”, afirma Eduardo.

Apesar de ser ainda um espaço recente, que começa agora a ser conhecido e a atrair clientela, Eduardo e Regilene alegam que “já dá para termos uma noção de como está o negócio. Cada dia que passa vai melhorando e aumentando o número de clientes. À medida

que as pessoas vão conhecendo o café vão divulgando e isso é bom”.

A localização do café também foi estudada ao milímetro. “Costuma estar aqui muita gente,

principalmente ao fim-de-semana. A clientela é diversificada, e além de brasileiros, como é óbvio, temos também muitos portugueses que já foram ao Brasil e conhecem a nossa culinária e os nossos produtos. Mas, como não são fáceis de encontrar, vêm cá comprar”.

E apesar da tão falada crise, esta palavra não faz parte da “casa”. “Sei que existe crise mas tentamos combate-la, fazendo algo de diferente para não sermos afectados directamente. Estamos sempre a inovar, a procurar novos produtos”, salienta.

Como tal, deixa uma mensagem: “venham conhecer o espaço. Sei que vão voltar sem-pre porque é um pedacinho do Brasil, com ambiente agradável. Um local propício a estar com os amigos, beber uma bebida e matar saudades”.

Delícias do Brasil

Um café onde se pode matar saudades

Abriu, recentemente, em Cascais, no Edi-fício Baía, uma nova agência de câmbios – a Transenvio, uma empresa do grupo LCC Trans-Sending que tem por objecto a com-pra e venda de moeda estrangeira e a trans-ferência de fundos de e para o exterior.

De realçar que esta agência, com filiais em Lisboa, Porto, Ericeira, Fogueteiro e Mem-Martins, está devidamente autorizada e registada no Banco de Portugal.

A comunidade imigrante a viver no conce-lho tem agora ao seu dispor um local onde pode enviar dinheiro para o estrangeiro de forma mais fácil e segura.

De acordo com Lenamara Silva, “a LCC Trans-Sending, empresa mãe do grupo, foi criada, em 1996, na Inglaterra. Em Portugal, a actividade iniciou-se em Março de 2004 com a Transenvio, prestando serviços de transferência de dinheiro para mais de 90 destinos, destacando-se entre eles o Brasil,

Cabo Verde, Guiné Bissau, Ucrânia, Russia, Moldávia, Roménia e Filipinas”.

Actualmente, a empresa dispõe de sete agências, sendo a de Cascais a mais re-cente, localizada na Rua Regimento 19 de Infantaria, Edifício Baía, loja 18.

Segundo esta responsável, “a partir de De-zembro de 2008 foi iniciada uma nova fase e todas as empresas do grupo passaram a utilizar a marca comercial LCC International Money Transfer além de uma nova imagem corporativa comum”.

E explica: “esta mudança decorreu da aquisição do Grupo LCC pelo grupo in-vestidor britânico Small World Financial Services. Fazer parte deste grupo significou entrar numa rede de contactos ainda maior com outros mercados, além de proporcionar uma ligação mais facilitada a países da América do Sul e África já que o Small World Group possui empresas de transferência de

dinheiro líderes nesses mercados”. Desde então, a LCC International Money

Transfer conta com uma muito mais ampla rede de serviços e agências de câmbio e transferência de dinheiro.

“Neste momento existem mais de 60 agências na Europa, incluindo Reino Unido, Espanha, Portugal, Bélgica, Suíça e Polónia, e contamos com mais de mil agentes na Europa”, realça.

Um negócio rentável! Ora vejamos:“Com o crescente aumento das correntes

migratórias, o sector financeiro não bancário dedicado às transferências de dinheiro foi conhecendo ao longo dos últimos anos um grande desenvolvimento. Calcula-se que mais de 80 por cento dos trabalhadores mi-grantes a nível mundial utilizem as compa-nhias de transferência de dinheiro para fazer chegar as suas remessas aos seus países de origem”, afirma Lenamara Silva.

Mas quais as vantagens deste serviço? A resposta é simples…

“A LCC touxe ao mercado português um novo conceito de agência de câmbios e transferência de dinheiro, possibilitando às comunidades imigrantes o envio de dinheiro para os seus países de origem de uma forma prática, rápida e segura, pagando baixas comissões pelo serviço”, conclui.

Transenvio

O jeito mais fácil e seguro de enviar dinheiro

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