Correio Cascais_10
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4|L
IGUE
:927
5055
12
Cascais promoveExercício
de salvamento Página | 2
Forte de S. Jorgereabre ao público
OitavosPágina | 4
Novo Hospital de CascaisEntrevista com João Varandas
FernandesPágina | 6 e 11
Suplemento de SaúdeArtigos de Opinião
Página | 7, 8, 9 e 10
Rui Belo foi o melhordos cascalenses
Atletismo - 20 kms de Cascais
Página | 13
Sara a bisar em jogode confirmaçãoQuinta dos
Lombos na final Página | 13
DESTAQUES
CRIANÇAS FAZEMFESTA NO CARNAVAL
Pág | 5
Cascaiswww.correiodecascais.net
correio deDIRECTOR: RUI MATEUS | DIRECTORA-ADJUNTA: MAFALDA RIBEIRO | QUINZENAL | JORNAL DO CONCELHO DE CASCAIS | Nº10 | 26/02 a 11/03
ESCOLA INOVADORAEM SÃO JOÃO DO ESTORIL
Pág | 12
Os classificados
do Correio de
Cascais são
GRATUITOS
ENVIAR [email protected]
toda a informação de cascais em
www.correiodecascais.blogspot.com
| PÁG 2 | 26/02 a 11/03 - 2009www.correiodecascais.net
Cascaiscorreio de
A Câmara Municipal de Cascais e a
Cruz Vermelha Portuguesa vão assinar,
no dia 4 de Março, às 15 horas, no Salão
Nobre, um protocolo que visa a criação
de um serviço de teleassistência no
concelho.
Tr a t a - s e d e
uma pequena
p u l s e i r a q u e
deve ser colo-
cada no pulso
do uti l izador,
ou seja muní-
c ipes que se
encontram em
situação de iso-
lamento ou dependência, e que quando
pressionada emite um pedido de auxilio.
O novo serviço, cujo arranque será fi-
nanciado pela autarquia em 18 mil euros,
vai permitir que idosos ou pessoas com
mobilidade reduzida entrem em con-
tacto com um “callcenter” sempre que
precisarem de ajuda, sendo avaliada no
momento a necessidade de enviar para
o local meios de socorro.
“A Cruz Vermelha vai actuar em duas
vertentes: a assistência pura e a solidão,
para casos em que as pessoas estão
deprimidas ou pensam no suicídio, por
exemplo. A equipa de operadores in-
clui um psicólogo que falará com elas”,
explicou Manuel Andrade, vereador da
Acção Social.
De acordo com o autarca, a central do
“call center” vai ficar instalada na Cruz
Vermelha em Lisboa, sendo que as cha-
madas serão reencaminhadas para as cor-
porações de bombeiros da localidade de
onde é efectuado o pedido de auxílio.
Ainda segundo Manuel Andrade, a
câmara municipal vai oferecer os apa-
relhos a cem pessoas em situação de
dependência, escolhidas com o apoio das
instituições sociais do concelho e que não
terão de pagar qualquer mensalidade,
mas poderá vir a aumentar este número
consoante as necessidades verificadas
no terreno.
Os restantes munícipes poderão adqui-
ri-los por preços mais reduzidos do que os
que são praticados no mercado.
Os alarmes poderão ser usados durante
qualquer tarefa doméstica ou no banho,
por serem impermeáveis, e têm um alcan-
ce de algumas dezenas de metros, per-
mitindo ao utilizador circular no quintal
ou junto a sua casa.
Director: Rui MateusDirectora Adjunta: Mafalda RibeiroEditor de Desporto: Ventura SaraivaRedacção: Joana Coelho Lopes, Joaquim Reis, Filipe Miguel, Maria Lousada, Paulo PiresRedacção: Avenida dos Bombeiros Voluntários nº19, Loja 1 | 2725-592 MEM MARTINSTelefone: 21 920 00 33 | Fax: 21 920 21 57site: www.correiodecascais.netemail: [email protected]: Catarina Lobo, Stephanie RaffConcepção Gráfica: Lançar IdeiasDepartamento Gráfico: Sara Silva e Sara PereiraDepartamento Comercial: Avenida dos Bombeiros Voluntários
FICHA TÉCNICAnº19, Loja 1 | 2725-592 MEM MARTINSDirecção Comercial: Graça TracanaServiços Administrativos: Tania Simões Equipa Comercial: Teresa Pereira (coordenação), Ana Cristina, Margarida Martins, Sérgio Almirante e Alberto Afonso.Email da Publicidade: [email protected]: Quinzenal
Propriedade: Lançar Ideias, LdaNIF: 507922093Registo da ERC n.º em fase de registoDepósito legal: 283544/08 - Tiragem: 35000Impressão: Gráfica Funchalense
Piscina Oceânica
Época Balnear acaba em
4CoNdiCioNAMeNtoS de trâNSito
NA A5
A Brisa – Auto-estradas de Portugal informa que,
na sequência dos trabalhos de construção do Nó
de ligação ao IC30, a realizar pela concessionária
da A16/IC30, irá alterar as condições de circu-
lação na A5 – Auto-estrada da Costa do Estoril,
entre Alcabideche e Cascais.
Na sequência destes trabalhos, nas noites entre
hoje e sábado, das 22h. às 06h., será efectuado
um corte total de trânsito entre o Nó de Alcabide-
che e o Nó de Cascais. Os itinerários alternativos
estarão devidamente assinalados no local. Os
trabalhos serão realizados em período noctur-
no, no sentido de minimizar o impacto para os
automobilistas
O Número Azul da Brisa – 808 508 508 – está à
disposição dos condutores, para prestar as in-
formações e os esclarecimentos que considerem
necessários, bem como o site www.brisa.pt
4MudANçAS eM MANique e AlCoitão
Alcoitão e Manique vão, a partir de hoje, dia 26,
sofrer alterações de trânsito. De acordo com in-
formação da Câmara Municipal de Cascais, irão
ser implementados sentidos únicos de trânsito
nestas duas localidades do interior do concelho,
em articulação com a Junta de Freguesia de Alca-
bideche, “tendo em vista o reforço da segurança
na circulação rodoviária”. Assim, em Alcoitão,
as artérias onde ocorre a mudança são a Rua da
Azinhaga da Eira e a Rua das Amendoeiras, nas
quais o trânsito passa a fazer-se no sentido da Rua
Conde Barão para o Largo do Chafariz.
Em Manique, passa a existir um sentido único na
Rua da Escola, fazendo-se a circulação da Calçada
de Manique para Rua da Mealha.
4BAilAriCo eM tAlAíde
O Grupo de Solidariedade Musical e Desportivo
de Talaíde promove, este sábado, a partir das 22
horas, o tradicional Baile da Pinha, com o duo
“Casa-Nova”. Esta é mais uma das iniciativas
que a associação tem vindo a realizar destinadas
a assinalar o Entrudo. Apareça!
4dANçAS de SAlão No GSMd tAlAíde
Encontram-se abertas as inscrições no Grupo de So-
lidariedade Musical e Desportivo de Talaíde (GSMD)
para a frequência de aulas de Danças de Salão,
ministradas por Paulo Paulino, considerado como
um dos melhores professores a nível europeu.
As lições começam dia 2 de Março, prevendo-se a
sua realização sempre às segundas-feiras, entre as
20h. e as 21 horas. As inscrições podem ser efec-
tuadas através dos seguintes contactos: 91 955 07
39 e 91 828 37 10. Não é necessário par.
4dê SANGue…!
“Gota a gota…salve uma vida! Dê sangue” é o lema
da campanha de recolha de sangue que a Câmara
Municipal de Cascais e
o Instituto Português do
Sangue estão a promover
no concelho ao longo do
ano. Assim, dia 4 de Março não deixe de participar
nesta iniciativa. Dirija-se aos Bombeiros Voluntá-
rios de Carcavelos, entre as 9h30 e as 13 horas, e
dê sangue!
4ColABore!
O Centro Social do Pisão está a solicitar a ajuda de
todos para juntar roupa interior, lençóis e toalhas
para auxiliar cerca de quatro centenas de sem
abrigo e pessoas com deficiência mental que
passam muito frio. Para ajudar, basta juntar as
peças de roupa que já não usa, de qualquer tama-
nho adulto, e entregar para oferecer a quem tem
mais carências. A loja “Geração C” associou-se a
esta causa e está a receber a roupa na sua loja de
Cascais, na Avenida Valbom.
BREVES
Dia 4 de Março, às 15 horas
CMC lança serviço de teleassistênciaNo âmbito da iniciativa “em Carcave-
los Acontece…”, promovida pela Comis-
são Política do Núcleo de Carcavelos do
PSd, Pedro Passos Coelho “enfrenta”
Pedro Campilho, num encontro que
promete ser bastante animado.
“PSD, Ain-
da há fu-
turo?” é
o t e m a
que am-
b o s o s
inter ve-
n i e n t e s
irão dis-
cutir esta
no i te , a
par t i r das
21 horas, no Hotel Praia Mar, em Carca-
velos. Espera-se casa cheia de militantes
e uma conferência bastante participativa,
mais não seja pela questão que se coloca.
Respostas só mesmo hoje à noite…
“Em Carcavelos Acontece…” volta a
dar que falar no próximo dia 12 de Março.
“Cinco meses – três eleições” é o tema
da próxima sessão que contará com a
participação de António Capucho.
Já no dia 26 de Março, é a vez de Miguel
Frasquilho e António Sequeira debateram
a questão “Crise no sistema financeiro –
estará o nosso dinheiro seguro?”.
Este ciclo de conferências tem como ob-
jectivo “criar espaços de debate interno
sobre temas actuais capazes de mobilizar
os militantes, num ano com três actos
eleitorais de importância fundamental
para o País”, explica a organização.
Em Carcavelos
Passos Coelho vs Pedro Campilho
Para assinalar o dia Mundial da Protecção
Civil, comemorado a 1 de Março nos 48 esta-
dos membros da organização internacional
de Protecção Civil, a Câmara Municipal de
Cascais e a Capitania do Porto de Cascais
organizam, domingo, um exercício de Sal-
vamento Marítimo “ao vivo”, designado
por “Baía de Cascais 2009”.
Além da comemoração simbólica do dia
em apreço, este exercício visa criar rotinas
e reforçar o funcionamento do sistema de
busca e salvamento marítimo e do sistema
municipal de protecção civil, nomeada-
mente através da cooperação entre duas
entidades com responsabilidades de gestão
e coordenação operativa em matéria de
protecção e socorro em Cascais.
Pretende-se com este exercício testar a
prontidão e a capacidade de resposta ope-
racional dos diferentes agentes, serviços e
entidades, nas áreas de jurisdição da Auto-
ridade Marítima e da autarquia; promover a
articulação e a coordenação conjunta entre
as entidades que detêm responsabilidades
no planeamento e gestão de emergência;
avaliar e actualizar o Plano Operacional de
Salvamento Marítimo e Planos Prévios de
Intervenção, bem como melhorar a eficácia
dos meios de busca e salvamento marítimo
da Capitania do Porto de Cascais (CPC), do
Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC)
de Cascais e restantes agentes de protecção
civil chamados a intervir e de cada uma das
entidades responsáveis pelas acções de
resposta às emergências.
O teatro de operações terá lugar na zona
da Baía de Cascais, entre os edifícios da Ca-
pitania e da autarquia e mar adentro, moti-
vando alguns condicionamentos de trânsito,
nomeadamene entre a mini-rotunda junto à
entrada da Alameda dos Combatentes da
Grande Guerra e a Rotunda Papa João Paulo
II (junto ao Centro Cultural de Cascais), das
9h. às 13h.
Cascais promove
Exercício de salvamento marítimo
| PÁG 4 | 26/02 a 11/03 - 2009www.correiodecascais.net
Cascaiscorreio de
Alcabideche
Grafiti e Carnaval mostram-se
Casino do Estoril
DJ Dimitri em estreia
“Sentimentos”
Ana Fazenda expõe
| CULTURA
O antigo Forte de S. Jorge de Oitavos
reabre ao público, este sábado, pelas 12
horas, como Centro Interpretativo, após
um período de encerramento para obras
de reabilitação dos seus espaços e revisão
dos conteúdos expositivos.
Com esta renovação procurou-se constituir
um discurso diacrónico que revisita os acon-
tecimentos e as personagens mais marcan-
tes da história desta fortificação no contexto
da sua ligação a Cascais e à sua população,
mas também à história de Portugal entre os
séculos XV e XIX.
Através de pequenos textos, peças e ima-
gens – algumas inéditas – inseridas num
layout atraente, os visitantes terão uma
percepção mais ampla dos aspectos
relacionados com a construção da
fortificação e do seu papel enquan-
to dispositivo militar, inserido no
conjunto das muitas fortificações
militares da defesa avançada da
barra do Tejo.
Com o recurso a réplicas de
uniformes e gravuras antigas,
bem como instrumentos que eram
utilizados no antigo paiol, são
também abordados alguns temas
de maior especificidade, nomeada-
mente os que se relacionam com
o desenvolvimento da artilharia e
dos fardamentos, recorrendo-se a
réplicas de uniformes e a gravuras
antigas, bem como instrumentos
que eram utilizados no antigo paiol
e no serviço das bocas de fogo.
O Centro Interpretativo de S. Jorge de Oi-
tavos dispõe ainda de uma sala para expo-
sições temporárias, privilegiando-se temas
relacionados com a história e vivências do
Forte ou com a história de Cascais.
Pensado para acolher e motivar todos os
públicos, o Forte dispõe de um serviço de
visitas guiadas, bem como de um serviço
educativo para articulação com as escolas,
oferecendo programas variados, entre visitas
temáticas e oficinas pedagógicas.
Os projectos de arquitectura e especia-
lidades respeitaram as características da
arquitectura seiscentista desta antiga for-
tificação, construída entre 1642 e 1648, com
o objectivo de proteger as populações de
Cascais dos inimigos que se aproximavam
do mar e que ali encontravam um ponto de
possível desembarque.
Classificado como Imóvel de Interesse
Público, este Forte foi cedido à Câmara Mu-
nicipal de Cascais pela Direcção-geral do
Património do Estado em 1999.
O espaço agora renovado – um investimen-
to camarário de 300 mil euros – estará aberto
ao público de terça-feira a domingo, entre as
10h. e as 17 horas.
Oitavos
Forte de S. Jorge reabre ao público “Happy Birthday”
Últimos dias em palcoAinda não assistiu à hilariante comédia
“Happy Birthday”, em cena no Auditório do
Casino Estoril? Então porque espera! Tem até
domingo, dia 1 de Março, para ver a peça e
rir à gargalhada do início ao fim.
Com encenação de José Carlos Garcia, a
peça vivida nos anos 70 está dividida em
dois actos e apresenta uma suposta reunião
de amigos, numa casa de campo no Estoril,
para celebrar o aniversário de um deles. O
aniversariante convida a amante, mas pede
a um amigo para se fazer de namorado dela.
O problema é que o amigo não quer aceitar,
porque ele próprio é o amante da mulher do
aniversariante! A confusão instala-se quan-
do surge uma empregada temporária com o
mesmo nome da amante…
Em palco, de quinta-feira a domingo, às
21h30.
Inaugura, dia 27, às 18h, na Galeria da Junta
de Cascais, uma mostra de pintura da autoria
de Ana Fazenda, intitulada “Sentimentos”.
A exposição vai estar patente ao público até
dia 25 de Março de segunda a sexta, das 9h às
17h e ao fim-de-semana, das 15h. as 19 h.
Por Darfur
Exposição solidáriaCom o intuito de apoiar as vítimas de catás-
trofes humanitárias e sensibilizara população
para a situação dramática vivida pelos refu-
giados no Darfur, a Associação Mãos Unidas
Padre Damião apresenta, a partir de sábado,
dia 28, a exposição de pintura “Por Darfur”,
de Artur Ferreira.
Composta por 17 telas pintadas a óleo, a
mostra vai estar patente na Biblioteca Mu-
nicipal de Cascais – S. Domingos de Rana, à
segunda-feira, das 10h. às 19h., de terça a
sexta-feira, entre as 10h. e as 18h., e ao sába-
do, das 10h. às 13h. e das 14h. às 18h.
O Espaço Montepio, em Alcabideche, apre-
senta uma exposição de fotografia de Helena
Fejgl e Adrian Van Nooij, até dia 7 de Março,
que pode visitada das 14h as 18 horas.
Em noite de festa, o famoso DJ Dimitri
protagoniza, esta sexta-feira, dia 27, uma
actuação especial no Casino Estoril, conci-
liando alguns dos clássicos da sua carreira
com outros temas do recente álbum “Disco
Forever”. Pouco depois da meia-noite, Dimitri
From Paris propõe a atmosfera ideal para
mais uma mega-discoteca no Salão Preto &
Prata, convidando o público a acompanhar os
seus registos pela madrugada dentro.
www.correiodecascais.net
Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 5 CARNAVAL |
Milhares de curiosos de diferentes loca-
lidades deslocaram-se à Malveira da Serra
para assistir ao que resta ainda da tradição
carnavalesca no concelho de Cascais. É
que por aqui ainda se brinca ao Carnaval
com pompa e circunstância, graças ao em-
penho e árduo trabalho das colectividades
da Malveira da Serra e Janes.
S. Pedro deu tréguas este ano, como que
ouvindo as preces dos voluntários que
durante meses prepararam com afinco os
festejos. O bom tempo, os carros alegóricos
guarnecidos com tudo a que têm direito, as
demais fantasias coloridas, música animada
e muita, muita folia serviram como cartão
de visita aos espectadores nas tardes de
domingo e terça-feira.
Nestas duas localidades, o Carnaval é le-
vado muito a sério. E à semelhança de anos
anteriores, a sátira politica e o humor não
faltaram nos desfiles. Assim como as tradicio-
nais “barraquinhas” de comes e bebes. Nos
passeios da localidade, vendiam-se farturas,
pão com chouriço, pipocas, algodão doce…
A pouco e pouco foram chegando os pri-
meiros mascarados. Miúdos e graúdos vesti-
ram-se a preceito com elaboradas fantasias.
Os menos precavidos aproveitaram a oferta
de uma vendedora ambulante e davam o seu
toque carnavalesco à vestimenta do dia-a-
dia, com uma cabeleira postiça, um chapéu,
ou qualquer outro adorno colorido.
Entretanto, já a multidão se multiplicara nal-
guns milhares de pessoas, o corso iniciou.
A Sociedade Familiar e Recreativa da Mal-
veira da Serra saiu primeiro à rua, fazendo-
se acompanhar de duas
centenas de figurantes e
com a presença de sete
carros alegóricos (recorde
absoluto). Este ano o “cir-
co” foi o tema principal
de uma festa de arromba,
onde a sátira política e à
economia não faltaram!
“Deixem passar os ar-
tistas do circo”, pedia
o animador aos milha-
res de espectadores es-
palhados pelas ruas da
Malveira. Afinal, o carro
dos “Terrabuças” – nome
dos foliões que há vários
anos organizam e perpetuam os festejos e
o desfile carnavalesco – serviu de abertura
ao desfile.
E como “não há circo sem feras”, seguiu-
se a jaula dos “indomáveis”, o “cabo das
tormentas”, o “burro sou eu?”, “elefantes”
e o “sapatinho da sorte”. Entre um carro
e outro, assistiu-se à actuação de vários
grupos de dança – as “TNT”, “Seripecias”,
“Vénus”, “RNS” e “NBA”.
Também a Sociedade de Instrução e Re-
creio de Janes e Malveira se fez desfilar
na “passerelle”, mostrando aos muitos
curiosos os quatro carros alegóricos sob o
tema “cinema”, acompanhados por diversos
grupos de dança e centenas de figurantes.
Criticas ao Governo, chamadas de atenção
a uma ou outra figura pública foram reis e
senhores do Carnaval saloio de Cascais.
Malveira da Serra e Janes
Carnaval atraiu milhares de foliões!
Em Cascais
Crianças divertem-seQuando o Carnaval parece estar a viver os
seus últimos tempos, restam-nos as crian-
ças para salvar a honra do convento.
É o caso dos alunos e educadoras do Exter-
nato Europa, em Cascais, que saíram à rua,
na manhã da passada sexta-feira, dia 20,
desfilando pelas principais artérias da vila
sede do concelho com os mais variados fatos
de fantasia, inundando o espaço público de
cor e muita alegria. Imaginação é algo que
não faltou!
No final, a festa fez-se mesmo em frente ao
Hotel Baia. Voaram confettis e serpentinas
de todas as cores. Entoaram-se canções e
fizeram-se inúmeras brincadeiras.
www.correiodecascais.net
Cascaiscorreio de| PÁG 6 | Entrevista | 26/02 a 11/03 - 2009 JORNAL QUINZENAL | PÁG 11
O “velhinho” hospital Condes Castro
Guimarães deu lugar ao novo “HPP –
Hospital de Cascais”. Mas não foi apenas
o nome que mudou. Muitas outras mudan-
ças já aconteceram e outras vão ser ainda
implementadas.
Desde que assumiu a gestão do Cen-
tro Hospitalar de Cascais (CHC), em
Janeiro, o Grupo HPP Saúde – Hospi-
tais Privados de Portugal promete uma
renovação ao nível das urgências e, por
isso, tem vindo a fazer algumas inter-
venções pontuais que já começam a dar
os seus frutos.
O sistema de Triagem de Manchester e
a criação de “vias verdes” para os casos
de emergência são apenas duas medidas
que o director clínico do hospital aponta
como prioridades.
Em entrevista ao Correio de Cascais, João
Varandas Fernandes fala “sobre coisas
concretas e objectivas que digam respeito
aos utentes”, sem esquecer o desafio que
terá pela frente quando passar para as
novas instalações.
Quando chegaram a este hospital, há dois
meses, o que encontraram?
Encontrámos um Centro Hospitalar cons-
tituído por três edifícios: o Hospital Condes
Castro Guimarães, o Hospital Ortopédico
Dr. José de Almeida e o Hospital de Dia
Oncológico.
Quando viemos para este centro hospitalar
e iniciámos o processo de responsabilida-
de encontrámos estas três unidades com
gravíssimas carências do ponto de vista
arquitectónico, ou seja têm estruturas físi-
cas já muito antiquadas, o que não permite,
muitas vezes, um bom desenvolvimento
do trabalho médico a nível assistencial. Os
espaços não estão dimensionados para que
as coisas evoluam naturalmente. As instala-
ções são muito exíguas, velhas, e a grande
parte delas estão pouco conservadas.
Ao nível de recursos humanos encontrámos
também carências em algumas áreas mas,
curiosamente, deparámo-nos, na grande
maioria dos casos, com recursos humanos
bem preparados, que estão gradualmente
a identificar-se com o nosso projecto para
a HPP Hospital de Cascais.
E que projecto é esse?
É um projecto de modernidade que
responde aos desejos e às necessidades
que a população do concelho de Cascais
tem. Como fazemos parte da rede de
referenciação do serviço nacional de
saúde temos um serviço de urgência
aberto a toda a comunidade. Como tal,
estamos neste projecto com espírito de
modernidade, espírito de satisfazer e dar
resposta aos anseios dos doentes e, ao
mesmo tempo, estamos a ter para com
nós próprios exigência na organização,
gestão e funcionamento.
Quando aqui chegaram, encontraram
carências. Em que áreas?
Há especialidades que não existiam no Cen-
tro Hospitalar de Cascais e que vão passar a
existir. Já no próximo mês vamos introduzir a
especialidade de dermatologia e de neurologia.
E quando passarmos para o novo estabeleci-
mento vamos juntar a todas estas especialida-
des a de neurologia e de psiquiatria.
Que novidades foram já introduzidas?
Para já, a nível do serviço de urgência, aca-
bámos de aderir à Triagem de Manchester,
uma triagem de prioridades pelo grau de
gravidade e não por ordem de chegada que
o Centro Hospitalar de Cascais não tinha e
que a HPP – Hospital de Cascais acabou de
aderir. Esta é uma das principais novidades
que já está a ser implementada. Por outro
lado, vai haver pequenas alterações estru-
turais no serviço de urgência e no circuito
dos doentes.
Quais as vantagens dessa medida?
A Triagem de Manchester é feita por
profissionais de enfermagem, preparados
e treinados, com competência para o fazer,
o que vem facilitar e em muito o trabalho
dos profissionais de saúde. Contudo, esta
medida só por si não resolve o problema.
Entrevista a João Varandas, director clínico da HPP Hospital de Cascais
“É preciso diferenciar o Hospital de Cascais para servir bem as pessoas”É preciso criarem-se também três a quatro
“vias verdes” de observação de doentes
mais graves em determinadas patologias,
como por exemplo acidentes vasculares
celebrais, doente coronário, entre outras
situações.
Registaram-se mais alterações a nível
da urgência?
A triagem por prioridade é, sem dúvida,
a mais importante mas estamos também,
neste momento, a criar uma unidade
de cuidados diferenciados. Algo que o
Centro Hospitalar de Cascais não tinha
aquando da transição e que, com a HPP
– Hospital de Cascais, vai ter dentro de
muito curto tempo.
Não lhe vamos chamar uma unidade de
cuidados intensivos mas vai caminhar nesse
sentido como objectivo final. Vamos ter uma
unidade com seis a oito camas para cuida-
dos mais graves, ou seja para doentes cujo
estado de saúde seja considerado de maior
risco e inspire maior cuidado.
Esta parceria público-privada ainda não
é muito bem entendida por parte da po-
pulação. Em que consiste?
As parcerias público-privadas têm uma
gestão, neste caso privada, feita pela HPP
Saúde mas com serviço público. Portanto,
toda a população pode recorrer ao hospital de
Cascais. Têm de ter a noção de que a gestão
é privada mas o serviço é público. O que não
traz acréscimo de custos à população.
Em que situação se encontram as ur-
gências?
O problema das urgências é um problema
global, um problema a montante e a jusante.
A montante, estamos a iniciar um processo
de bom relacionamento com as unidades de
cuidados primários do concelho (Centros de
Saúde). Depois estamos a iniciar um processo
de bom relacionamento com a sociedade.
A jusante, temos os cuidados continuados
para os quais estamos a normalizar uma
série de protocolos. Na parte social, existe
uma boa articulação com a Misericórdia lo-
cal. Neste momento, sentimos da sociedade
um bom apoio e uma solidariedade para
podermos finalmente tornar o hospital de
Cascais num hospital moderno e com uma
boa capacidade de resposta do ponto de
vista clínico.
Apesar do novo hospital estar já em cons-
trução, esta unidade vai sofrer obras?
Sim, estamos a proceder a algumas melho-
rias, muitas já são visíveis em alguns espaços
e visam facilitar a presença dos doentes e o
trabalho dos profissionais de saúde. Como
exemplo, estamos a criar o Gabinete do
Utente, no primeiro andar, com maior acessi-
bilidade a pessoas com mobilidade reduzida,
algo que não existia nesta unidade. É uma
melhoria objectiva.
Os profissionais de saúde sentem-se
empenhados?
Sim, sem dúvida. Nota-se, a cada dia que
passa, um maior empenhamento e uma
maior solidariedade de todos os profissio-
nais da HHP Hospital de Cascais com vista
a tornar de boa qualidade os cuidados de
saúde que aqui se praticam. Isto é um tra-
balho feito no dia-a-dia.
A parte da estrutura física vai-se melho-
rando mas a parte organizativa é muito
importante porque organizar o trabalho
médico no hospital e o trabalho dos
profissionais de saúde representa uma
oportunidade de se poder, em termos con-
ceptuais, modernizar o funcionamento do
hospital. Logo dar uma melhor assistência
aos doentes.
Já se notam diferenças desde que a HPP
assumiu a gestão deste hospital?
O Gabinete do Utente tem recebido um
menor número de queixas, é um facto. No
entanto, gostava de referir que estamos
aqui há muitíssimo pouco tempo. Seis a
sete semanas num hospital não repre-
sentam nada para um grupo de trabalho
que inicia um projecto de organização do
trabalho assistencial tão ambicioso como
o nosso.
Qual o objectivo desta nova gestão?
É preciso diferenciar o Hospital de Cascais
para servir bem as pessoas e não vulgarizar.
É confortável para os profissionais e satisfaz
os doentes. Este objectivo é mesmo priori-
tário: que os doentes seja bem atendidos e
que os profissionais de saúde que trabalham
aqui estejam satisfeitos por trabalhar na
HPP – Hospital Cascais.
Em termos de números…
O HPP Hospital de Cascais tem um número
superior a cem mil consultas por ano, tem
uma das maiores urgências a nível nacio-
nal, tem uma urgência superior a 120 mil
doentes por ano, tem mais de 1100 partos
por ano.
E em termos de especialidades…
Tem como especialidades a medicina
interna, cardiologia, gastrenterologia, a
pneumologia, cirurgia geral, ortopedia,
otorrinolaringologia, oftalmologia, anas-
tesiologia, pediatria, obstetrícia/gineco-
logia, imunohemoterapia, medicina física
e reabilitação, anatomia patológica, pato-
logia clínica, imagiologia. E já no próximo
mês, este hospital vai ter dermatologia e
neurologia.
A HPP Saúde – Hospitais Privados de Portugal – é um grupo de referência no sector da saúde em Portugal e é detido maioritariamente pelo Grupo Caixa Ge-ral de Depósitos (CGD). Desde a sua fundação, em Março de 1998, distingue-se por uma visão inova-dora, aliada a um forte espírito de melho-ria contínua, excelência e rigor. Centrada na personalização e qualidade dos cuidados de saúde, a HPP Saúde proporciona uma oferta de serviços global e integrada, potenciada através de uma parceria estratégica com a USP Hospitales. Desta aliança nasceu a maior rede ibérica de cuidados de Saúde pri-
vados, com mais de 40 unidades e cinco mil profissionais, em Portugal e Espanha.Em Portugal, o grupo gera os hospitais da Boavista (Porto), Misericórdia (San-galhos), Lusíadas (Lisboa), Santa Maria (Faro), São Gonçalo (Lagos) e, agora mais recentemente, Cascais, em regime de parceria público-privada.Fora de portas, o Grupo HPP gere ainda 13 hospitais em Espanha, nomeada-mente Barcelona, Madrid, La Coruña, Marbella, Murcia, Palma de Mallorca, Santa Cruz de Tenerife, Sevilla, Tor-revieja e Vitoria. Além de que conta com dez Centros de Ambulatório e 12 Policlínicas.
GRUPO HPP SAÚDE
A construção do Hospital José de Almeida, situado na zona das antigas “Baterias Militares de Alcabideche”, é a concretização de uma necessidade há muito sentida por todos os cascalenses que há anos aguardam a substituição do antigo hospital, a funcionar em condições precárias, por uma unidade moderna e eficiente que possa prestar melhores cuidados e com maior conforto e qualidade à população do concelho de Cascais e freguesias vizinhas do conce-lho de Sintra.Com abertura prevista para Fevereiro de 2010, o novo hospital, cuja constru-ção cresce a olhos vistos, integra-se na lógica de parceria público-privada e representa um investimento de 387 milhões de euros, dos quais, 100 mi-lhões de euros serão canalizados para a construção,.Com uma área bruta de construção de 45 mil metros quadrados, o novo hospi-tal irá dispor de 272 camas (apenas uma a duas por quarto), seis salas operató-rias, dez blocos de parto, seis postos de hospital de dia, 26 gabinetes de consul-tas e unidade de cuidados especiais de neonatologia, sendo ainda servido por diversos parques de estacionamento, num total de 864 lugares, incluindo 22
destinados ao Serviço de Urgência.A unidade deverá prestar um serviço anual de 235 mil consultas, 98 mil diá-rias de internamento e 10.800 cirurgias, a uma população de 285 mil habitantes das seis freguesias do concelho de Cascais e, na valência materno-infantil, ainda, as oito freguesias do município de Sintra.Além das especialidades médicas existentes no antigo centro hospitalar (cardiologia, gastrenterologia, medicina interna, pediatria, pneumologia, derma-tologia e neurologia), o novo hospital contará ainda com psiquiatria e urologia.Para além de todas estas valências, o hospital vai ter uma unidade de cuida-dos intensivos e intermédios polivalente. Também vão ser introduzidas novas téc-nicas na área da neurologia, oftalmolo-gia e otorrinolaringologia. Bem como, na área da medicina física e reabilitação, em que passa a existir a terapia ocupa-cional e a terapia da voz e da fala. A nível de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, passa a ser possível realizar mamografia, TAC, ecografia e implantes de pacemakers provisórios.Quanto aos profissionais de saúde, a maioria transita do velho hospital.
NOVO HOSPITAL - OBRAS AVANÇAM A BOM RITMO
João fernandes varandas, director clínico
proJecto do novo hospital de cascais
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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 7
Especial Saúde do Correio de Cascais | 26 de Fevereiro de 2009
Suplemento Saúde
Cuidado com a AnemiaPág | 2
Saúde OralPág | 2
Consumo de substâncias ilícitasPág | 2
Insuficiência Renal CrónicaPág | 4
NutriçãoPág | 3
Os glóbulos vermelhos são respon-sáveis por carregar o oxigénio dos
pulmões para o resto do orga-nismo, bem como transportar o gás carbónico das células para os pulmões, para serem expan-didos. Se isso não acontece de forma regular, ou seja, se a hemoglobina pigmento presente no sangue responsável por trans-portar o oxigénio, levando-o dos pulmões aos tecidos de todo o corpo, não consegue exercer essa função, então está caracteri-zado um anémico.Vitaminas como ferro, ácido fólico e vitaminas B e C são im-portantes para a formação sau-dável dos glóbulos vermelhos. A insuficiência dessas vitaminas pode provocar anemia.Fadiga, sensação de fraqueza são alguns dos sintomas da anemia e que muitas vezes passam des-percebidos, sendo confundidos com mal-estar. Á medida que a doença se agrava, outros sinto-mas começam a aparecer, como falta de apetite, olhos amarela-dos, baixa resistência taquicar-dia, urina escura e, até mesmo problemas de visão.CENTRO DE MAGNETOTERA-
PIA DIETÉTICA
CUIDADO COM A ANEMIA
A leitura do Estudo Nacional de Prevalência da Doenças Orais 2008 permite concluir que a cárie dentária atinge níveis demasiado alarmantes na população infantil e juvenil do nosso país. A situa-
ção quase que se pode dizer de catastrófica, pois a percentagem de crianças afectadas atinge os 49 % aos 6 anos de idade, pas-sando para os 72 % aos 15 anos de idade. Tal constatação deveria constituir, desde já, preocupação absolutamente fundamental em termos de saúde escolar, ao nível do ensino básico.Não se pode ficar de consciência tranquila quando ficamos a saber que 88,5 % dos adolescentes com 15 anos nos Açores e 75,4 % dos adolescentes com 15 anos no Alentejo apresentarem cárie dentária.Sabemos que a cárie dentária é uma das principais causas da per-da dentária precoce.Aconselha-se fazer rastreios den-tários gratuitos, e visitas regulares ao seu dentista com intervalos de 6 em 6 meses.Se existir uma aposta na preven-ção podemos inverter a actual si-tuação de saúde oral em Portugal.
MRCDRº RICARDO MONTEIRO
SAÚDE ORAL
Desde que chegamos ao mundo, comer é imprescindível para asse-gurar a vida. É uma necessidade tão básica que todas as sociedades têm procurado satisfazer a todo o custo. Quando foi necessário, lutaram para defender um pedaço de terra ou emigraram em momentos de escassez e penúria. Todos os povos e culturas foram desenvolvendo, século após século, diferentes sistemas de alimentação que lhes asseguravam a sobrevivência e, cujo conhecimento, iam transmi-tindo geração após geração. Assim, surgiram as mais diversas tradições culinárias e gastronómicas.Actualmente, a oferta de alimen-tos é enorme, onde comer bem é possível e, inclusivamente, fácil. No entanto, parece que o ritmo de vida actual vai contra as “boas normas de saúde”. É nas socieda-des economicamente mais desen-
volvidas que, a esperança média de vida tem vindo a aumentar, mas as doenças também, sendo elas quase todas relacionadas com a obesidade. Assim, é importante que comecemos a reflectir sobre a nossa atitude perante a alimen-tação; sobre o tempo que nos per-mitimos a dedicar-lhe; e começar a tomar decisões mais razoáveis. O desafio é o de comer bem,
apesar da falta de tempo, do ritmo acelerado e, das diversas situações de stress que se apresentam no quotidiano. A solução está em conhecer as chaves de uma boa alimentação e aproveitar todas as facilidades que o mercado nos oferece de modo a obter os alimentos necessários.Para isso, é importante pôr ao serviço de toda a população a moderna ciência da nutrição. Esta explica-nos como organizar a nos-sa alimentação e proporciona-nos os conhecimentos suficientes para assegurarmos um bom estado de saúde, para além de colaborar na prevenção de muitas doenças.Com uma boa formação e infor-mação podemos assentar as bases da medicina preventiva.
FUTUREMEDSARA MARINA ROMEIRO
NUTRIÇÃO
clínica médica e dentária
Um profissional de saúde que trabalha na área das dependências, apesar do ecletismo das interven-ções técnicas que existem, enfren-ta situações muito singulares e muitas vezes com muita criativi-
dade e engenho acaba por dar um tiro no escuro. O importante en-quanto profissional é singularizar cada pessoa e através do fio das palavras do paciente encontrar o seu mundo simbólico para melhor o compreender e redireccionar no caminho da mudança. É claramente humana a tendência à generalização para um toxico-dependente, que é sem dúvida pejorativa e intimidatória, baseada na destrutibilidade dos seus com-portamentos enquanto estão sob o efeito de uma substância que esco-lhem ser controlados por. E estes comportamentos são desviantes e acabam por se enquadrar em des-vios criminais com repercussões gravíssimas. Por isto me questiono
diversas vezes, a criminalidade será catapultada por pessoas que conscientemente roubam e se envolvem em esquemas ademais perigosos, ou serão pessoas que facilmente se tornam emocionais
quando consomem drogas, e por isso têm audácia e frieza para executar tais crimes? Na minha perspectiva parece mais fácil acreditar que a criminalidade da realidade portu-guesa está recheada de comportamen-tos desviantes que
advêm da necessidade de adição e não de psicopatas ou persona-lidades anti-sociais que praticam o crime pelo crime. Na minha perspectiva pessoal creio cada vez mais que a criminalidade anda de mãos dadas com o consumo de substâncias ilícitas. Daí que para diminuir a criminalidade terá de existir uma maior atracção de ca-pitais e investimento em infra-es-truturas e apoios para o tratamento das dependências, bem como para a detecção de tráfico de substân-cias ilícitas, e maior intervenção jurídico-legal ao nível da preven-ção da criminalidade.
Cátia Ruas Antunes, Psicóloga Clínica
CRIMINALIDADE DE MÃOS DADAS COM O CONSUMODE SUBSTÂNCIAS ILÍCITAS
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Cascaiscorreio de
As iniciativas de saúde pública dirigidas para a prevenção e tratamento de doenças associadas a elevadas morbilidade e mortalidade e custos financeiros crescentes têm representado, nas últimas décadas, o pilar da melhoria dos cuida-dos de saúde nos países ditos desenvolvidos.
Exemplos disso são as doenças cardiovascula-res, o cancro e as doenças pulmonares, em que a identificação dos factores de risco associados e de estratégias de intervenção para a redução da sua incidência, prevalência e complicações sofreram melhorias significativas nos últimos anos.A insuficiência renal crónica, nos tempos mais recentes melhor designada de doença renal crónica, consiste na redução da função dos rins, sobretudo da sua vertente de excreção. A sua gravidade varia enormemente, desde a forma mais ligeira (estadio 1), até à mais grave (estadio 5), em que a falta de função dos rins exige, quase sempre, a utilização de um mé-todo de substituição, através de um processo
artificial de remoção de toxinas (diálise) ou da transplantação renal. A insuficiência renal cró-nica é uma patologia com tendência progressi-va, pelo que, sem acompanhamento adequado, uma forma ligeira se pode transformar, em al-gum tempo, numa forma moderada ou mesmo
grave. Só recentemente é que a insuficiência renal crónica começou a receber a devi-da atenção como condição potencialmente frequente e grave em populações de alto risco, conduzindo a elevadas taxas de morbilidade e morta-lidade.Em Portugal, poderão existir 200.000 pessoas com doen-ça renal crónica estadio 3, definida como um débito de filtrado glomerular estimado inferior a 60 ml/min/1,73m2
de superfície corporal, o que corresponde, grosso modo, a menos de 60% da função de excreção dos rins. As populações em alto risco de desenvolverem insuficiência renal crónica incluem os diabéticos e os hipertensos, que constituem a maioria dos doentes com doen-ça renal crónica terminal, cuja sobrevivência depende de uma terapêutica substitutiva da função renal (hemodiálise, diálise peritone-al ou transplantação renal). Em 2006, 8708 portugueses encontravam-se em hemodiálise, 481 permaneciam em diálise peritoneal e 4538 viviam com um transplante renal (1). Apesar de se não conhecerem números concretos, é sabido que, para o tratamento deste grupo de doentes, se consome, nos países ditos evoluí-
dos, uma parcela desproporcional do orçamen-to da saúde.Mas o problema da insuficiência renal crónica ultrapassa, em muito, o facto de evoluir para a doença renal crónica terminal. Na realidade, a revelação mais importante dos últimos anos foi que o risco de morte na população com insufi-ciência renal crónica não terminal é 16 vezes superior ao da evolução para doença renal crónicas terminal. Ademais, as taxas de morta-lidade, de eventos cardiovasculares e de hospi-talização aumentam com o declínio da função renal. Isto explica, em grande parte, por que só pouco mais de 1% dos 200.000 potenciais portadores de doença renal crónica não terminal desenvolve doença renal crónica terminal em cada ano (2435 doentes, em 2006 - (1)). Assim, aos custos da doença renal crónica terminal (hemodiálise, diálise peritoneal e transplantação renal) adicionam-se os custos com a morbilida-de e a mortalidade aumentadas dos doentes com doença renal crónica não terminal.Por todas estas razões, é imperativo desenvol-ver em Portugal um programa de prevenção da doença renal crónica e da sua evolução para o estadio 5 (terminal) que inclua também a melhoria da saúde e do bem-estar dos indívi-duos afectados pela doença renal crónica, bem como dos seus familiares, e a colaboração en-tre os mais diversos organismos na criação de um plano generalizado de prevenção e assis-tência da doença renal crónica, designadamen-te através de uma íntima articulação com os Cuidados de Saúde Primários na sua detecção e tratamento precoce.
Miguel LealDirector Clínico
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA
| PÁG 12 | 26/02 a 11/03 - 2009www.correiodecascais.net
Cascaiscorreio de
Equipamento de recreio inédito a nível
nacional e quadros interactivos integram a
nova Escola EB1 e Jardim-de-Infância das
Areias, em S. João do Estoril, inaugurada
hoje, dia 26, pela ministra da educação, com
a promessa de que “o sonho vai-se concre-
tizar um pouco por todo o país”.
“A escola que aqui temos é absolutamente
excepcional e representa o que se está a
passar pelo país. É uma escola moderna no
seu edifício e funcionamento. É uma resposta
tardia mas que vem a tempo de beneficiar
estas crianças”, afirmou Maria de Lurdes
Rodrigues durante a cerimónia de abertura
oficial deste estabelecimento de ensino.
E acrescentou: “é um trabalho diligente
que exige muita persistência, mas diz-nos
qual o caminho a seguir. Esta é uma gota de
água, mas representa muito, até porque abre
perspectivas de responsabilidade na área da
educação para os municípios”.
A nova escola – construída de raiz – com
cerca de uma centena de alunos, resul-
ta de um investimento de 810 mil euros
e de um apoio de mais de 248 mil euros
do Fundo Europeu de Desenvolvimeno
Regional (no âmbito da requalificação
da rede escolar do primeiro ciclo e da
educação pré-escolar).
Além de oferecer as melhores con-
dições para o ensino, coloca agora
ao dispor da comunidade escolar um
equipamento infantil, inovador a nível
nacional: o SmartUs.
Projecto-piloto no país, importado
da Finlândia, o SmartUs promove o
estímulo das capacidades motoras,
emotivas, sociais e cognitivas das
crianças através de jogos interacti-
vos, propondo-se enfrentar quatro
grandes desafios: redução da obesi-
dade infantil, aprendizagem escolar
em ambiente lúdico, iguais oportunidades
de aprendizagem e aumento da interacção
entre gerações.
Apesar de a escolha deste tipo de equi-
pamento lúdico-didáctico ser da responsa-
bilidade das autarquias, Maria de Lurdes
Rodrigues garantiu que a requalificação das
infra-estruturas do primeiro ciclo vai motivar
a construção de escolas “mais modernas” em
todo o território.
Outra novidade em termos de equipamentos
escolares no concelho de Cascais reside no
facto de todas as quatro salas de aula para o 1.º
ciclo estarem dotadas de quadros interactivos.
Por outro lado, para responder às mais recentes
exigências educativas, esta nova escola dispõe
de biblioteca, salas para terapias e apoio a
crianças com deficiência auditiva e dois eleva-
dores para casos de mobilidade reduzida.
Na cerimónia de inauguração, António
Capucho, presidente da Câmara Municipal
de Cascais, referiu que “apesar da área da
educação ser uma prioridade absoluta para o
município, não nos podemos deslumbrar. Te-
mos de ter a perfeita consciência de que não
é possível alargar este tipo de equipamento
a todas as escolas do concelho”.
Escola das Areias
Equipamento de recreio inédito no país
| CONCELHO
ministra educação presente na inauguração
www.correiodecascais.net
Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 13 DESPORTO |
Atletismo - 20 kms de Cascais
Rui Belo foi o melhordos cascalenses
Mais de dois milhares de corredores par-
ticiparam na manhã do passado domingo,
dia 25, nas duas iniciativas promovidas pela
Câmara Municipal de Cascais e do CCD do
Município: a já indispensável “Rapidinha”
de cinco mil metros que vai na 13.ª edição,
e os “20 kms.,” que comemoraram as vinte
e seis edições.
Em termos competitivos, Rui Belo (Vitória
de Janes) foi o melhor cascalense na prova,
ao classificar-se em 4.º lugar, perdendo
o pódio por um segundo, frente ao atleta
do Grupo Desportivo da Reboleira, Nuno
Romão.
Já nas mulheres, a melhor representante
dos clubes concelhios, foi Margarida Perei-
ra (Desportivo Monte Real) 6.ª do escalão
F45, e que entrou na 628.ª posição da geral
individual.
GRUPO DE CANDIDATOS “DILUI-SE”
NA BOCA DO INFERNO
Com a manhã soalheira a ajudar à festa,
ao tiro de partida corresponderam os mais
fortes formando um grupo de dez unidades
que foi liderando a prova até cerca dos 8 kms,
por alturas da Boca do Inferno. A pouco-e-
pouco, o grupo foi-se diluindo, ficando na
frente; o vencedor de 2007(Artur Santiago)
e João Marques (Conforlimpa), com o atleta
da equipa das limpezas a destacar-se depois
do local de retorno, chegando à meta com
mais de meio minuto sobre o seu principal
perseguidor.
João Marques, inscreve assim o seu nome
pela primeira vez na “Galeria de Honra”
da competição, conquistando para o seu
clube- Grupo Desportivo da Conforlimpa- o
5.º triunfo em Cascais.
CARLA PINTO GANHA NAS MULHERES
No sector feminino, a qualidade não foi tão
elevada e por isso, Carla Pinto (GD Macedo
Oculista) triunfou no sector feminino, segui-
da Paula Fernandes, do Ginásio 1.º de Maio
de Agualva que veio a pagar a factura de ter
imposto um andamento inicial forte, vindo a
ser ultrapassada na última légua da prova,
perdendo um minuto para a vencedora.
António Capucho, presidente da Câmara
Municipal de Cascais, fez a entrega dos tro-
féus aos primeiros classificados, masculino e
feminino, numa organização excelente, prin-
cipalmente no controle do trânsito, a maior
dor de cabeça para os concorrentes.
Futsal- Quinta dos Lombos na final da Taça AFL
Sara a bisar em jogode confirmação
A equipa do Centro Recreativo e Cultural
da Quinta dos Lombos (CRCQL) confirmou
o seu favoritismo e foi ao reduto da Associa-
ção Desportiva dos Arneiros (Torres Vedras)
derrotar a equipa da casa por 7-0, garantindo
um lugar na final da competição, onde vai
defrontar o Sport Lisboa e Benfica
reunindo as duas melhores equipas do
panorama da modalidade em Portugal, no
sector feminino.
MARCAR CEDO, SEM ADORMECER...
Uma boa entrada no jogo fez com que o
objectivo final ficasse cada vez mais perto.
Um golo de Maria e outro de Fernanda nos
primeiros 5 minutos tranquilizou a equipa,
que partiu para mais uma exibição perso-
nalizada com a participação de todas as
jogadoras, onde Niki esteve em evidência,
principalmente nas assistências.
Antes de ir para o intervalo, Vera marcou
o terceiro golo na sequência de uma gran-
de jogada colectiva e numa assistência de
Maria sobre a direita para o segundo poste,
colocando o resultado em 3-0.
No segundo tempo, continuou o intenso
dominio da equipa orientada por Fernanda
Piçarra e por isso não foi surpresa o avolumar
do marcador. Niki marcou o 4.º golo na sequ-
ência de um ressalto, Woody o 5.º ao segundo
poste, com assistência de Maria sobre a es-
querda, Sara o 6.º e o 7.º, bisando na partida.
O primeiro, no segundo poste depois de uma
excelente jogada de Niki sobre a esquerda e
o segundo na sequência de um roubo de bola
de Ritinha com um remate fora da àrea.
A equipa dos Lombos vai assim disputar
a final que tradicionalmente se disputa na
Sexta-Feira Santa, e que este ano será no
dia 10 de Abril, em local a anunciar pela
Associação de Futebol de Lisboa.
Frente à AD dos Arneiros, e com arbitragem
de Buno Miguel Chagas, o CRCQL apresen-
tou de início: Marta (GR), Niki (1), Woody (1),
Fernanda (1), e Maria (1).
Jogaram ainda: Ioana (Gr), Vera (1), Sara
(2), Pima, Susana, e Carol..
Pódio feminino de CasCais
| PÁG 14 | 26/02 a 11/03 - 2009www.correiodecascais.net
Cascaiscorreio de | CLASSIFICADOS/EMPRESAS
A redução de custos na indústria farma-cêutica já tem nome! Chama-se BullPhar-ma, um projecto inovador que pretende “agitar” o sector da actividade.
Criada em Junho de 2008, esta nova em-presa, que presta consultadoria através de uma plataforma tecnológica web, ligando fornecedores e clientes, propõe-se a reduzir os custos para a indústria farmacêutica de genéricos nas áreas de produção em Out-sourcing, Contract Manufacturing, Substân-cias Activas (API) e Dossiers de Registo.
À partida pode parece algo complicado de se entender mas Paulo Pereira, responsável pelo projecto, desmistifica e esclarece:
“A ideia surgiu devido às enormes dife-renças de preços que existem no fabrico de medicamentos. Apesar de existirem plataformas B2B, a BullPharma distingue-se claramente das restantes pelo seu carácter específico, ou seja está apenas vocacionada para a indústria farmacêutica, mais especi-ficamente para os genéricos, e, através do sistema de leilão, consegue obter o melhor preço para o produto, de acordo com as ne-cessidades específicas do participante”.
“A BullPharma tem como missão a redu-ção de custos, o que permite facilitar uma excelente forma de fazer negócios. Além de poupar tempo”, acrescenta.
Segundo o responsável, “é nossa intenção dar transparência ao mercado e para isso precisamos que os nossos clientes nos di-gam exactamente o que necessitam. Com base nessa informação perguntamos aos fornecedores se podem fornecer o produto e qual o preço. Normalmente, interpelamos mais do que um porque já temos uma rede alargada de contactos. É mais rápido e
transparente, está tudo acessível na In-ternet”.
Resumindo: “no fundo, indicamos o melhor fornecedor com o melhor preço para as ne-
cessidades dos clientes”.Para dar corpo a este projecto, tornando-o
hoje num caso de sucesso, Paulo Pereira re-correu à DNA Cascais e em boa hora o fez.
“Andava à procura de financiamento quando um amigo me falou na DNA e, de facto, teve um papel importantíssimo na revisão do plano de negócios e na monta-gem da operação. Os técnicos fizeram a análise do plano de negócios, deram su-gestões, contribuíram com algumas ideias para melhorarmos o projecto e permitiram a ligação ao financiamento. Tem sido uma empresa que nos tem apoiado bastante, abriu-nos uma série de portas”, admite o empresário.
Através da rede de conhecimentos desta agência municipal de fomento ao empreen-dedorismo, “a BullPharma conseguiu obter apoios financeiros de extrema importância para o arranque da empresa, permitindo as-sim consolidar rapidamente a sua imagem e posicionamento no mercado”.
Já com uma rede alargada de negócios, Paulo Pereira pretende alargar o negócio a nível internacional, uma vez que “a industria nacional não consegue gerar massa crítica suficiente para o sucesso da BullPharma”.
No entanto, é sua convicção de que “já este ano vamos conseguir expandir e de-senvolver este modelo de negócio, fazendo com que a indústria farmacêutica passe a ver a BullPharma como uma nova referência no mercado”.
Indústria farmacêutica
BullPharma, um projecto inovador ClassifiCados
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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 15 PUBLI-REPORTAGENS |
Passear pelo Paredão, entre Cascais e S. João do Estoril, é uma prática recorrente para muitos utentes deste espaço. Mal o calor dá o ar da sua graça, milhares de pessoas saem à rua para apanhar os pri-meiros raios de sol.
Mas andar pelo passeio marítimo implica uma paragem obrigatória: “Jonas Bar”.
Bem localizado, entre o Monte Estoril e a Praia do Tamariz, com uma soberba vista para o mar, este espaço proporciona um ambiente agradável, propicio para um belo final de tarde.
Aberto em finais dos anos 80, o “Jonas Bar” deve o nome a João Alves Martins, seu funda-dor. Foi dele até 1999, altura em que faleceu. O negócio manteve-se, no entanto, na família até Dezembro de 2005, data em que seu pai se cansou, vendendo o bar a terceiros.
Actualmente é Bruno Conceição, com a ajuda da mãe, quem explora o “Jonas”, uma casa de madeira emblemática, com uma vasta tradição, e que tem vindo a crescer nos últimos tempos.
“Em finais dos anos 90, com a entrada da
Direcção Regional de Ambiente e Ordena-mento do Território, toda a orla costeira foi legalizada e alvo de ordenamento, incluindo este espaço. Entretanto, com as obras que decorreram no paredão, o bar esteve fecha-do durante dois anos”, acrescenta.
Quando comprou a concessão do “Jonas”, o espaço já tinha a estrutura actual. No entanto, foi necessário proceder-se a algumas alterações. “A sala foi toda remodelada. Retirámos os acrílicos e ferros e substituímos por madeira. Remodelamos também a cozinha, o balcão e a parte de trás”, explica.
Também em 2007, Bruno Gon-çalves alterou a imagem do seu estabelecimento. “A que exis-tia era muito pesada. Por isso,
alteraram-se as cores para verde alface que, juntamente com madeira, dá um ar mais jovem e limpo”.
Um esforço que vê recompensado quando um cliente sai satisfeito. É que por aqui não faltam inúmeras especialidades da casa. As espetadas do mar, as saladas, as tostas e os sumos naturais feitos na hora servem de chamariz às centenas de clientes que todos os dias enchem a esplanada do “Jonas”. Também há quem ali se dirija apenas para saborear uma bela fatia de bolo de chocolate da casa, uma autêntica delicia.
A excelente localização permite desfrutar de um ambiente calmo, ao som de um Jazz ou Pop muito ligeiro. “Sentados na esplana-da, com capacidade para cem pessoas, os clientes apenas vêm o azul do mar e do céu”, argumenta Bruno Gonçalves que aponta esta vertente como um factor de diferenciação.
Restauração
Jonas Bar: paragem obrigatória As Galerias Parede Plaza, na Avenida
de República, Parede, “escondem” um tesouro precioso. Quem entra no espaço comercial e desce até ao último piso, en-contra lá um pedacinho do Brasil.
Aberto há apenas três meses, o Café Delí-cias do Brasil proporciona, além de muitas iguarias tipicamente brasileiras, de fazer “crescer água na boca”, um ambiente aco-lhedor, com música ambiente.
Desde os doces, bolos a salgados há aqui de tudo um pouco. Para lhe aguçar o apetite, a escolha é variada, o mais difícil mesmo é escolher. Ora vejamos um pouco da oferta: cocadas, bombons, goiabadas, bolachas, doces de leite, rabadura, entre outros.
Aliado à cafetaria, o espaço tem ainda uma mercearia onde é possível comprar produtos típicos. Carne seca, kit feijoada, cervejas, sumos, temperos brasileiros…
Abertos de segunda a sábado, o Café De-licias do Brasil serve também refeições va-riadas. Por exemplo, por apenas sete euros, pode apreciar uma bela feijoada brasileira, com menu completo, aos sábados.
Segundo os proprietários, Eduardo e Regi-lene, a ideia de abrir um espaço assim surgiu entre amigos. Aliás, o conceito já existe na Amadora, Porto, Aveiro e Algarve. “Encon-tramos este espaço, que já estava fechado há algum tempo, e decidimos investir aqui uma vez que no concelho de Casais não existia nada deste género e a comunidade brasileira é muito grande nesta zona”, afirma Eduardo.
Apesar de ser ainda um espaço recente, que começa agora a ser conhecido e a atrair clientela, Eduardo e Regilene alegam que “já dá para termos uma noção de como está o negócio. Cada dia que passa vai melhorando e aumentando o número de clientes. À medida
que as pessoas vão conhecendo o café vão divulgando e isso é bom”.
A localização do café também foi estudada ao milímetro. “Costuma estar aqui muita gente,
principalmente ao fim-de-semana. A clientela é diversificada, e além de brasileiros, como é óbvio, temos também muitos portugueses que já foram ao Brasil e conhecem a nossa culinária e os nossos produtos. Mas, como não são fáceis de encontrar, vêm cá comprar”.
E apesar da tão falada crise, esta palavra não faz parte da “casa”. “Sei que existe crise mas tentamos combate-la, fazendo algo de diferente para não sermos afectados directamente. Estamos sempre a inovar, a procurar novos produtos”, salienta.
Como tal, deixa uma mensagem: “venham conhecer o espaço. Sei que vão voltar sem-pre porque é um pedacinho do Brasil, com ambiente agradável. Um local propício a estar com os amigos, beber uma bebida e matar saudades”.
Delícias do Brasil
Um café onde se pode matar saudades
Abriu, recentemente, em Cascais, no Edi-fício Baía, uma nova agência de câmbios – a Transenvio, uma empresa do grupo LCC Trans-Sending que tem por objecto a com-pra e venda de moeda estrangeira e a trans-ferência de fundos de e para o exterior.
De realçar que esta agência, com filiais em Lisboa, Porto, Ericeira, Fogueteiro e Mem-Martins, está devidamente autorizada e registada no Banco de Portugal.
A comunidade imigrante a viver no conce-lho tem agora ao seu dispor um local onde pode enviar dinheiro para o estrangeiro de forma mais fácil e segura.
De acordo com Lenamara Silva, “a LCC Trans-Sending, empresa mãe do grupo, foi criada, em 1996, na Inglaterra. Em Portugal, a actividade iniciou-se em Março de 2004 com a Transenvio, prestando serviços de transferência de dinheiro para mais de 90 destinos, destacando-se entre eles o Brasil,
Cabo Verde, Guiné Bissau, Ucrânia, Russia, Moldávia, Roménia e Filipinas”.
Actualmente, a empresa dispõe de sete agências, sendo a de Cascais a mais re-cente, localizada na Rua Regimento 19 de Infantaria, Edifício Baía, loja 18.
Segundo esta responsável, “a partir de De-zembro de 2008 foi iniciada uma nova fase e todas as empresas do grupo passaram a utilizar a marca comercial LCC International Money Transfer além de uma nova imagem corporativa comum”.
E explica: “esta mudança decorreu da aquisição do Grupo LCC pelo grupo in-vestidor britânico Small World Financial Services. Fazer parte deste grupo significou entrar numa rede de contactos ainda maior com outros mercados, além de proporcionar uma ligação mais facilitada a países da América do Sul e África já que o Small World Group possui empresas de transferência de
dinheiro líderes nesses mercados”. Desde então, a LCC International Money
Transfer conta com uma muito mais ampla rede de serviços e agências de câmbio e transferência de dinheiro.
“Neste momento existem mais de 60 agências na Europa, incluindo Reino Unido, Espanha, Portugal, Bélgica, Suíça e Polónia, e contamos com mais de mil agentes na Europa”, realça.
Um negócio rentável! Ora vejamos:“Com o crescente aumento das correntes
migratórias, o sector financeiro não bancário dedicado às transferências de dinheiro foi conhecendo ao longo dos últimos anos um grande desenvolvimento. Calcula-se que mais de 80 por cento dos trabalhadores mi-grantes a nível mundial utilizem as compa-nhias de transferência de dinheiro para fazer chegar as suas remessas aos seus países de origem”, afirma Lenamara Silva.
Mas quais as vantagens deste serviço? A resposta é simples…
“A LCC touxe ao mercado português um novo conceito de agência de câmbios e transferência de dinheiro, possibilitando às comunidades imigrantes o envio de dinheiro para os seus países de origem de uma forma prática, rápida e segura, pagando baixas comissões pelo serviço”, conclui.
Transenvio
O jeito mais fácil e seguro de enviar dinheiro