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    Componentes do GrupoElaine de Souza Gonalves

    Shaine Leticia

    Taiana Gonalves VazViviane de Souza Cruz

    Mariana Soares

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    Cristalizao

    CristalizaoTipos de cristalizao e de equipamento

    AplicaesBibliografia

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    O que cristalizao?

    Formao de slidos;

    Processo utilizado para purificao de slidos por

    remoo de impurezas como base a diferente

    solubilidade do produto que se pretende purificar.

    Para qu cristalizar?

    Purificar o cristal

    Conhecer a estrutura tridimensional das

    macromoleculas.

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    A Cristalizao uma operao de separao onde,partindo de uma mistura lquida (soluo ou slido fundido-

    magma) se obtm cristais de um dos componentes da

    mistura, com 100% de pureza.

    Na cristalizao criam-se as condies termodinmicas

    que levam as molculas a aproximarem-se e a agruparem-

    se em estruturas altamente organizadas, os Cristais.

    Por vezes, as condies operatrias no permitem obtercristais 100% puros verificando-se a existncia, nos cristais,

    de incluses (impurezas) de molculas que tambm tm

    grande afinidade para o soluto.

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    Nucleao

    Nucleao Primria

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    Nucleao

    Nucleao Secundria

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    Uma vez formados os primeiros cristais, pequenos fragmentosdesses cristais podem transformar-se tambm em novos ncleos.

    Estamos perante a Nucleao Secundria.

    Muitas vezes, para tornar o processo de cristalizao mais rpido,podem-se introduzir sementes (ncleos) no cristalizador.

    Uma vez formado o ncleo o cristal comea a crescer, e entramos

    na etapa de crescimento do cristal.

    A velocidade de agitao ou circulao no cristalizador, o grau desobresaturao, a temperatura, etc. so parmetros operatrios quecondicionam a velocidade de crescimento dos cristais e ascaractersticas do produto final.

    Por exemplo, um grau de sobresaturao demasiado elevado e,consequentemente, uma situao muito instvel do ponto de vistatermodinmico, pode dar origem a uma velocidade de nucleaomuito elevada. Formam-se muitos ncleos simultaneamente e oproduto final formado por cristais muito pequenos.

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    A cristalizao uma operao que exige,para a sua modelizao, o conhecimento das

    relaes de equilbrio entre fases

    (lquido/slido).

    Nas equaes da velocidade de nucleao ou

    da velocidade de crescimento preciso ter

    sempre em conta o afastamento do equilbrio,

    ou seja a diferena entre a concentrao realexistente na mistura e a concentrao de

    saturao (grau de sobresaturao).

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    Uma das caractersticas do processo de cristalizao a de que o mesmo composto pode dar origem a formas

    cristalinas diferentes (polimorfismo) dependendo dascondies de operao.

    Os diferentes tipos de cristais, que correspondem acondies termodinmicas, no estado slido, diferentes

    para o mesmo composto, tero propriedades distintas(velocidade de dissoluo, ponto de fuso, forma, etc.)e, como tal, correspondem a produtos diferentes.

    Por exemplo, da produo do carbonato de clcio, porcristalizao, o qual pode ser fabricado em diferentes

    formas cristalinas. O controlo da forma cristalina docomposto a separar um aspecto fundamental eextremamente difcil da cristalizao industrial.

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    Formas de alcanar a

    cristalizao

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    A forma de atingir a sobresaturao num

    cristalizador, partindo de uma soluo saturadado componente a separar, pode ser diversa:

    Arrefecimento da soluo saturada;

    Evaporao do diluente da soluo saturada;

    Adio de um segundo solvente (anti-solvente)

    que reduz a solubilidade do soluto (drowning);

    Promoo de uma reaco qumica que leva precipitao do soluto;

    Alterao do pH do meio.

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    O mais comum a nvel industrial que a

    cristalizao ocorra devido ao arrefecimento ou

    evaporao da soluo me.

    Nestes casos a cristalizao acontece,

    muitas vezes, nas paredes do cristalizador, em

    particular na superfcie dos permutadores, dado

    ser a que a sobresaturao surge primeiro.

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    Tipos de equipamentos

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    O equipamento de cristalizao ser

    diferente dependendo da forma como se

    atinge a sobresaturao.

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    Os equipamentos mais comuns

    so: Tanques de cristalizao

    (ainda muito usados na produo de acar);

    Cristalizadores com permutador externo (scrappedsurface crystalizers), tambm conhecidos porCristalizadores Swenson-Walker cujo desenvolvimentodata de 1920 (verFigura).

    Normalmente a sobresaturao atinge-se porarrefecimento;

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    Os equipamentos mais comuns

    so:

    Evaporador-Cristalizador de circulaoforada, tambm conhecido porCristalizadorOslo.

    A sobresaturao atingida atravs de umaevaporao flash;

    Cristalizador de vcuo com circulao demagma

    (Cristalizador DTB, Draft, Tube and Baffle).

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    Figura 02: Cristalizador Swenson

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    Figura 03: Cristalizador DTB.

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    Aplicaes

    A cristalizao uma operao muito antiga.

    Desde a antiguidade que a cristalizao do cloreto de sdio a partirda gua do mar conhecida.

    Tambm no fabrico de pigmentos se usa, desde os tempos antigos,a cristalizao.

    Hoje em dia, a cristalizao industrial surge no:

    fabrico de sal de cozinha e acar,

    no fabrico de sulfato de sdio e de amnia para a produo de

    fertilizantes, no fabrico de carbonato de clcio para as indstrias de pasta epapel, cermica e de plsticos,

    no fabrico de cido brico e outros compostos para a indstria deinsecticidas e farmacutica,

    Entre muitos outros processos industriais.

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    Figura 1: Exemplos de cristais produzidos industrialmente (Swenson Equipment).

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    Figura 04: Cristalizador-evaporador de circulao forada, trs andares (Swenson).

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    Figura 05: Cristalizador DTB para a produo de sulfato de amnia

    (CF Chemical, Florida).

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