CT News agosto 2012. Informativo do Centro de Tecnologia UFC

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CT NEWS Informativo do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. Ano VI. Agosto de 2012 Centro de Tecnologia – Campus do Pici – Bloco 710 – CEP: 60455-760 Fone: (85) 3366.9602/3366.9609 – [email protected] – www.ct.ufc.br Congresso marca colaboração da UFC com a Rede Terra Brasil No Brasil, o costume de construir ca- sas com terra ainda é uma realidade. No Ceará não é diferente, a força dessa tradição e os aspectos socio- economicos são fatores que jusicam o grande conngente de habitações feitas em terra crua. O Congresso Brasileiro de Arquitetura e Construção com Terra, realizado no início de agosto, contou com a co- laboração de estudiosos de biocon- strução que expuseram novas pes- quisas sobre o tema. O público era formado por membros da Rede Terra Brasil, colevo no qual congregam-se estudantes, engenhei- ros, arquitetos e produtores de ma- terial de construção, que, voluntari- amente, comparlham pela internet experiências relacionadas ao uso de taipa, adobe ou blocos de terra com- pactado em habitações sociais. A cada dois anos, o Terra Brasil se reúne e promove o Congresso, que, em 2012, teve como temáca a tradição brasileira na construção com terra. Em Fortaleza, o evento foi organizado conjuntamente pela Universidade Federal do Ceará, Uni- versidade Vale do Acaraú e Asso- ciação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC-CE). As oficinas ministradas no Labo- ratório de Estruturas do Departa- mento de Engenharia Civil da UFC demonstraram aperfeiçoamentos de técnicas rudimentares de pintura, preparo e aplicação desses materiais no erguimento e revesmento de paredes. Segundo o organizador do Congresso e docente do curso de Engenharia Ci vil da UFC, professor Alexandre Ber- ni, o tema desperta a curiosidade dos alunos porque as técnicas aprendi- das podem ser realmente aplicadas. O professor vinculou-se ao Terra Brasil há aproximadamente dois anos e destaca a relevância deste po de pesquisa para a preservação de prédios históricos construídos com barro. “Edificações, como a Igreja de Viçosa do Ceará, foram construída em parte com terra. Em outros locais no Estado encontra- mos vilas inteiras construídas em adobe, como é o caso da vila cen- tenária na cidade de Ipueiras. Pre- cisamos entender como foram con- struídos e estudar a melhor técnica de recuperação e reforço destes ed- icios”, aponta. O doutorando e professor do curso de Engenharia Civil da UFC, Ricardo Marinho, pesquisa há quatro anos as construções no Ceará feitas com adobe (composto feito de terra, fi- bras naturais e água). Dos 40 mu- nicípios mapeados, 14 apontaram maior incidência de casas feitas com esse material, todos eles ficam região Norte do Estado. Marinho argumenta que o adobe se adapta às variações térmicas locais, sendo portanto uma boa alternava a ser aplicada. “A Universidade tem o pa- pel de desenvolver tecnologias,que façam uma releitura desse méto- do, dos como subconstrução, e o tornem viáveis para reduzir o déficit habitacional rural em determinadas regiões”, orienta. Oficina do Congresso Terra Brasil. Veja mais fotos na página do CT no facebook.com/Centro- deTecnologiaUFC Pesquisadores apontam a importância social, cultural e histórica da de construção com terra no Brasil. No Ceará, existem mais de 90 mil casas feitas de taipa e inúmeras igrejas angas construídas em adobe.

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CT News agosto 2012. Informativo do Centro de Tecnologia

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CT NEWSInformativo do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. Ano VI. Agosto de 2012

Centro de Tecnologia – Campus do Pici – Bloco 710 – CEP: 60455-760Fone: (85) 3366.9602/3366.9609 – [email protected] – www.ct.ufc.br

Congresso marca colaboração da UFC com a Rede Terra Brasil

No Brasil, o costume de construir ca-sas com terra ainda é uma realidade. No Ceará não é diferente, a força dessa tradição e os aspectos socio-economicos são fatores que justficam o grande contingente de habitações feitas em terra crua.

O Congresso Brasileiro de Arquitetura e Construção com Terra, realizado no início de agosto, contou com a co-laboração de estudiosos de biocon-strução que expuseram novas pes-quisas sobre o tema.

O público era formado por membros da Rede Terra Brasil, coletivo no qual congregam-se estudantes, engenhei-ros, arquitetos e produtores de ma-terial de construção, que, voluntari-amente, compartilham pela internet experiências relacionadas ao uso de taipa, adobe ou blocos de terra com-pactado em habitações sociais.

A cada dois anos, o Terra Brasil se reúne e promove o Congresso, que, em 2012, teve como temática a tradição brasileira na construção com terra. Em Fortaleza, o evento foi organizado conjuntamente pela Universidade Federal do Ceará, Uni-versidade Vale do Acaraú e Asso-ciação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC-CE).

As oficinas ministradas no Labo-ratório de Estruturas do Departa-mento de Engenharia Civil da UFC demonstraram aperfeiçoamentos de técnicas rudimentares de pintura, preparo e aplicação desses materiais no erguimento e revestimento de paredes.

Segundo o organizador do Congresso e docente do curso de Engenharia Ci vil da UFC, professor Alexandre Berti-ni, o tema desperta a curiosidade dos

alunos porque as técnicas aprendi-das podem ser realmente aplicadas.

O professor vinculou-se ao Terra Brasil há aproximadamente dois anos e destaca a relevância deste tipo de pesquisa para a preservação de prédios históricos construídos com barro. “Edificações, como a Igreja de Viçosa do Ceará, foram construída em parte com terra. Em outros locais no Estado encontra-mos vilas inteiras construídas em adobe, como é o caso da vila cen-tenária na cidade de Ipueiras. Pre-cisamos entender como foram con-struídos e estudar a melhor técnica de recuperação e reforço destes ed-ifícios”, aponta.

O doutorando e professor do curso de Engenharia Civil da UFC, Ricardo Marinho, pesquisa há quatro anos as construções no Ceará feitas com adobe (composto feito de terra, fi-bras naturais e água). Dos 40 mu-nicípios mapeados, 14 apontaram maior incidência de casas feitas com esse material, todos eles ficam região Norte do Estado. Marinho argumenta que o adobe se adapta às variações térmicas locais, sendo portanto uma boa alternativa a ser aplicada. “A Universidade tem o pa-pel de desenvolver tecnologias,que façam uma releitura desse méto-do, tidos como subconstrução, e o tornem viáveis para reduzir o déficit habitacional rural em determinadas regiões”, orienta.

Oficina do Congresso Terra Brasil. Veja mais fotos na página do CT no facebook.com/Centro-deTecnologiaUFC

Pesquisadores apontam a importância social, cultural e histórica da de construção com terra no Brasil. No Ceará, existem mais de 90 mil casas feitas de taipa e inúmeras igrejas antigas construídas em adobe.

Centro de Tecnologia – Campus do Pici – Bloco 710 – CEP: 60455-760Fone: (85) 3366.9602/3366.9609 – [email protected] – www.ct.ufc.br

Ativista da Terra

Célia Neves é a idealizadora da rede que coaduna pesquisadores, produtores, estudantes ou como ela mesma define: “todos os que têm paixão pela terra”. O início se deu há onze anos, quando ela era componente da rede temática de pesquisa e estímulo à construção com terra do Programa Ibero-americano da Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, o CYTED, acordo de cooperação entre os governos de 19 países. O grupo emancipou-se em 2006 e continu-ou com o nome de PROTERRA, no mesmo ano surge o braço brasilei-ro: a Rede Terra Brasil.

Os voluntários compartilham ex-periências pela internet, produzem documentos que ensinam as técnicas ideais de construção com taipa, adobe e bloco de terra compactado.

Desde o início da carreira, Célia dire-cionou seu trabalho para a construção com terra. Ainda recém-formada em Engenharia Civil pela USP, ela volta para Bahia e ingressa no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CEPED), onde nos quinze anos seguintes dedi-cou-se a conhecer, mapear e ensinar os usos da terra na construção com solo-cimento para a população do seu estado.

A estudiosa aponta que no Brasil, o mister com a terra é resultado da mis-

celânia culturas característica do País. O hábito dos portugueses de erguer casas com terra incorporou aqui o costume indígena de uso de varetas e fibras vegetais, resultando na técnica que foi espalhada com as expedições dos bandeirantes ao interior.

No Sul de Minas Gerais, construções históricas na cidade de Ouro Preto foram feitas com adobe. No interior de São Paulo, levantaram-se grossas paredes usando barro moldado em formas, a chamada taipa de pilão.

Casa de pobre, casa de rico

No século XX houve a inserção de ma-teriais industrializados, mas a popu-lação pobre não tenha teve acesso a eles. “Quem não tem dinheiro para comprar cimento, cerâmica, nunca deixou de usar a terra, tanto que se vê na periferia das grandes cidades e na área rural a construção com terra é uma técnica viva até hoje”, argumen-ta.

O último censo do IBGE anos respal-da este o veredicto. De acordo com o levantamento feito há dois anos, existem no Ceará mais de noventa mil casas de taipa, indicativo de que devi-do à tradição e ao contexto social no Estado, esta prática ainda se mantém até hoje.

Segundo Célia, o principal problema é que, sem a devida orientação, a má qualidade das casas, erguidas sem re-boco, levou a construção com terra à estigmatização de ser sempre relacio-nada à miséria e mal de Chagas.

A taipa foi culpada pelos agentes sani-taristas pela infestação do “barbei-ro”, o inseto transmissor da doença. Na avaliação da líder do Terra Brasil, para que o barbeiro não se instale nas frestas deixadas na argila é preciso preenchê-las com camadas extras do material depois da secagem, cuidado que não é observado. “Com o tempo, perde-se o capricho na construção

com terra”, diagnostica.

Ela defende que é possível construir uma habitação de qualidade seguindo o mesmo rigor técnico das casas con-vencionais, principalmente a segu-rança estrutural, durabilidade e estan-queidade (capacidade de manter-se livre de infiltrações). A engenheira ori-enta que a impermeabilização do e difício com a colocação de beirais no teto e de uma boa fundação é essen-cial. “A construção com terra precisa ter um bom chapéu e uma boa bota. Se a água não entra pelo teto e nem pelo chão, não há problema nenhum. Você tem uma construção perene de paredes largas e duradouras”, defende ela.

Além disso, Célia atenta para o aspec-to da sustentabilidade do uso do solo, pois finalizada a vida útil do edifício feito com terra, os resíduos voltam para o meio ambiente em estado de natura, renovando o ciclo produtivo sem gerar acúmulo.

Normas Neste ano, os membros da Rede pro-duziram um documento que aponta erros nas regras para produção de tijolo de solo cimento feitas pela As-sociação Brasileira de Normas Téc-nicas (ABNT) e propõe orientações que julgam se adequadas para esta regulamentação. A Terra Brasil tam-bém pretende participar da definição de parâmetros de produção e uso de Adobe e da técnica de taipa de pilão.

Oficina de produção de bloco de terra com-pactado no Congresso

A trajetória do Canto está atrelada ao SeNEMAU desde o início. Foi no Semi-nário Nacional de Escritórios Modelo de Arquitetura e Urbanismo de 2009 que o grupo de estudantes de Ar-quitetura tomou coragem de formar um projeto de extensão para atende-ria voluntariamente às necessidades de planejamento estrutural de insti-tuições sociais e comunidades de For-taleza.

Dois anos depois, no SeNEMAU de Brasília, o Canto já estava consolidado e se dipunha ao grande desafio de se-diar o encontro em Fortaleza. Depois disso, 15 membros se diviram em co-missões para elaborar a programação, providenciar a infraestrutura, divulgar e gerenciar orçamento para a reali-zação do Seminário que aconteceu no início de agosto deste ano.

Os temas centrais escolhidos para as mesas-redondas foram Arte e Re-sistência Urbana, Papel social do Ar-quiteto, Gestão Interna e Extensão Universitária. O diálogo entre os es-tudantes e pesquisadores respeitados ,como Caio Boucinhas, do Laboratório de Habitação e Assentamentos Urba-nos da USP, as reflexões sobre o papel da arte no espaço das grandes cidades foram aplicados em intervenções na comunidade Lauro Vieira Chaves, bair-ro de Fortaleza onde moram mais de duzentas famílias.

Os membros do Canto, escritório modelo do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC, encararam o desafio de promover o Seminário Nacional. O resultado do trabalho foi um encontro que levantou questões como o papel social do arquiteto e proporcionou mutirões com intervenções de arte urbana na cidade.

Veja fotos do

Senemau na página

facebook.com/Centro-

deTecnologiaUFC

Os escritório modelo do curso de Arquitetura da UFC foi incluído há dois anos como um dos projetos de extensão da Universidade.

Desde então, os alunos concili-aram as atividades acadêmicas com os projetos, como regulari-zação fundiária da comunidade Lauro Chaves e o planejamento de reforma de uma creche.

Segundo Cibele Bonfim, integrante da comissão organizadora do evento, o primeiro contato com os moradores foi por meio de uma ação conjunta com a Defensoria Pública do Estado para que a equipe do Canto atuasse na regulari-zação fundiária do local. “Quisemos promover lá intervenção do Seminário, no sentido de reforçar a luta e o movi-mento de resistência pelo qual vem passando a comunidade”, explica.

Os moradores se mobilizam contra as remoções que serão feitas para dar lu-gar ao Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e registram a vida do lugar em uma webTV, a TV LVC.

Por este canal foi transmitido o mutirão que revitalizou muros com painéis que simbolizam a passagem dos par-ticipantes do SeNEMAU. Eles também plantaram árvores e fizeram pesquisas de opinião entre os habitantes. Ná pá-gina: senemaufortaleza2012.tumblr.com, está publicado o video “AMAR MORAR” que re gistra as ações.

Para Cibele, o trabalho de campo foi um “exercício de alteridade” que proporcionou intenso amadurecimen-to. “Conceber, elaborar e por em práti-ca um projeto de tamanha abrangência é uma experiência que tem uma im-portância muito maior do que apenas o aspecto profissional”, avalia.

[ protagonismo]

Empresas juniores representam CT em Conferência MundialNa busca por capacitação, as equipes da Consultec e da Proativa estiveram presentes na Conferência Mundial de Empresas Juniores.

No início deste mês a cidade de Paraty no Rio de Janeiro recebeu represen tantes de empresas juniores vindos universidades de todo o mundo no Junior Enterprise Word Conference (JEWC). Na multidão de dois mil jovens empresários, o Centro de Tecnologia da UFC foi representada pelos mem-bros da Consultec Jr, empresa júnior de Engenharia Civil e Arquitetura e também pelos membros da Proativa Jr, da Engenharia de Produção Mecânica.

Os pontos fortes do evento são o es-tímulo à liderança e ao empreende-dorismo, pois que, a cada dia, as for-mações eram dedicadas a uma ação estratégica: evoluir, empreender e transformar. Além das orientações so-bre gestão e marketing, as palestras também eram voltadas ao protagonis-mo juvenil, incitando os universitários a intervir na sociedade.

Os debates temáticos promoveram a troca de experiência com empresas juniores que atuam no mesmo ramo, momento propício para traçar novas metas de atuação na Universidade

Proativa JrA empresa júnior do curso de En-genharia de Produção Mecânica ex-iste há dez anos e é formada por 31 estudantes da UFC. Um dos princí-pios da empresa é “aproveitar as oportunidades buscando atitudes inovadoras”, foi com esta expec-tativa que a equipe participou das palestras e cursos do JEWC.

“Tivemos um balanço positivo para toda a empresa com a participação no even-to. O JEWC trouxe temas diretamente relacionados a realidade dos empresários juniores, como negócios sociais e empreendedorismo jovem. O evento também possibilitou um contato enriquecedor e uma troca de cultura e de informações bastante proveitosas.

Entrando em contato com práticas de diversas empresas juniores, vimos a pos-sibilidade de prestar novos serviços no nosso segmento e poder realizar projetos para instituições de caridade, utilizando algumas ferramentas da área de Engen-haria de Produção, como o “5s” ( sistema oriental que aconselha a organização do ambiente de trabalho). Essa última seria uma prática excelente, uma vez que nós ajudaríamos pessoas necessitadas desenvolvendo nossos membros na área de produção.

O que pude tirar de mais proveitoso do evento foi a importância de ser um agente transformador do nosso país, seja na área da engenharia, da saúde ou mesmo do empreendedorismo social. Não basta buscar o conhecimento, é necessário colo-car esse aprendizado em prática. O nosso país necessita de jovens inquietos e com sede de empreender e transformar. (Caio Moraes , diretor de projetos da Proativa Jr.)

A comitiva de 20 componentes da Con-sultec Jr Arquitetura e Engenharia Civil para o JEWC aproveitou o aprendizado da conferência para elaborar novas es-tratégias de ação nos serviços da em-presa júnior.

O grupo atua há mais de 13 anos fa-zendo projetos na área de engenharia civil e arquitetura, principalmente para micro e pequenas empresas do Estado e promovendo cursos de capacitação profissional para os alunos de gradu-ação e profissionais.

“Durante toda a conferência, muitos foram os exemplos mostrados sobre empreendedores de sucesso. Um dos pontos bastante discutidos foi o do empreendedorismo social. Com isso, percebemos que podemos ir muito além na hora de empreender, im-pactando positivamente a sociedade em que vivemos.

Assim, podemos perceber cada vez mais a importância de um dos valores da Consultec: a Responsabilidade So-cial, e dos projetos da Empresa volta-dos para esta área. Dentre os mais re-centes, podemos citar o projeto “Caixa Verde”, por meio do qual está sendo feita a coleta seletiva de papel nas sa-las de aula do Bloco 708 da Engenharia Civil.

Temos dois projetos sociais a serem ex-ecutados : o PlantAção, que prevê para cada projeto técnico entregue pela Consultec, a plantação de uma muda de árvore na cidade. Há também o projeto gratuito de acessibilidade para a Casa de Nazaré,proporcionando um melhor ambiente para os idosos que moram neste abrigo. Vanessa Nobre, presidente da Consultec Jr.

O documento que estabelece metas para a Universidade de 2013 a 2016 será feito com a colaboração de pro-fessores, estudantes e servidores.

A ação inicial da Pró-reitoria de Plane-jamento foi disponibilizar no seu site (www.prpl.ufc.br) o último PDI, em especial o capítulo sobre objetivos e ações, que é o cerne do documento e servirá de base para a constução cole-tiva do próximo plano.

Segundo o coordenador de Plane-jamento e Gestão Estratégica, profes-sor Augusto Teixeira de Albuquerque, foi feita a convocação entre o corpo docente da UFC e membros do Di-retório Central dos Estudantes. “ Toda a comunidade acadêmica está con-vidada a contribuir”, anuncia. O co-ordenador afirma que a Pró-reitoria já começou a receber retorno de pro-

De 21 a 23 de novembro acontece o I Congresso de Engenharia Clínica dos Hospitais Universitários da UFC - Gestão, Soluções e Tecnologia na Área de Saúde – 2012. Entre os pontos da programação estão as novas tecnolo-gias biomédicas e sua aplicação para melhoria na segurança hospitalar

www.congressoengenhariaclinica.com.br

Elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFC será participativo

Congresso de Engenharia Clínica

fessores e que começam a se formar grupos que enviarão avaliações cole-tivas.

As fases seguintes são a realização de um Seminário em setembro no qual os voluntários apresentarão suas id-eias e quando serão formados grupo de trabalho, responsáveis por redigir as propostas.

O Plano tem 14 eixos que contem-plam pontos como: Gestão Adminis-trativa, Assistência Estudantil e Re-cursos Humanos.

Em dezembro, o documento será encaminhado para apreciação e aprovação do Conselho Universitário. No dia 28 de agosto, o professor Au-gusto será recebido pelos professores do Centro de Tecnologia para discutir as ações e cronograma.

Professor e doutorando em Engenharia Elétrica lançam livro

Semana de Tecnologia 2012

O professor Paulo Cesar Marques de Carvalho e o pesquisador Manuel Ran-gel Borges Neto, doutorando em En-genharia Elétrica na UFC e docente do Instituto Federal Sertão Pernambucano publicaram o livro “Geração de Energia Elétrica -Fundamentos”

A obra faz um enfoque nas formas de produção de energia no Nordeste e pode servir como referência para dis-ciplinas como Geração de Energia e Fontes alternativas.

No site da editora é possível adquirir o livro, que está em fase de pré-venda.http://www.erica.com.br/detalhes.asp?cod=4223

A programação da ST 2012 promete ser uma das maiores já realizadas. To-das as graduações do Centro de Tec-nologia estão preparando palestras, minicursos, oficinas e visitas técnicas à empresas, enfocando temas impor-tantes para a formação profissional em cada área.

O Centro de Tecnologia da UFC faz esse evento junto a diversas outras instituições no País que participarão da Semana Nacional de Tecnologia, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação com o tema: “Economia verde, sustentabilidade e erradicação

Prêmio SIMEC de Inovação abre inscriçõesO Prêmio Práticas de Inovação SIMEC 2012 é uma iniciativa do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecâni-cas e de Material Elétrico no Estado do Ceará – SIMEC que premia os me lhores Projetos de: Inovação Tec-nológica e Modelos de Gestão Inova-doras de empresas cearense.

Promovido pelo SIMEC, com apoio do Fórum das Engenharias do Estado do Ceará, Movimento Inova Ceará e do Núcleo Empresarial de Inovação (NEI/CE). As categorias: são Inovação Tecnológica e Modelo de Gestão Ino-vadorawww.simec.org.br/premio

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www.ct.ufc.br Assessoria de comunicação do

Centro de Tecnolo-gia UFC. Jornalista responsável:Emília

Morais

da pobreza”.

Aqui a Semana vai de 15 a 19 de ou-tubro e reberá um público de dois mil alunos, entre os patrocinadores estão a Companhia Siderúrgia do Pecém. As inscrições podem ser feita por meio dos Centros Acadêmicos, empresas juniores ou PETS de cada curso.

A palestra de lançamento acontece dia 19 de setembro às 18h no Auditório Cândido Pamplona.