CTEEP_RA_2009

2009

RELATRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

SUmRIO

03

MensageM da adMinistrao

05

apresentao

16

diMenso econMica

40

diMenso social

55

diMenso aMbiental

60

tabela ibase

61

suMrio gri

63

inforMaes corporativas

mENSAgEm DA ADmINISTRAO

o ano de 2009 ficar marcado na trajetria da cteep como um perodo de excelncia. ao completar dez anos de histria, a companhia avanou na consolidao do seu modelo de gesto, com importantes para que conquistas que no

os

investimentos

em

2009

totalizaram

r$ 557,3 milhes, dos quais r$ 211,6 milhes foram destinados a projetos de aumento da capacidade, construo de novas linhas de transmisso e instalao de equipamentos nas subestaes. ao todo, energizamos

contriburam

avanssemos

cumprimento de nossa viso.

54 projetos e instalamos 492 km de novas linhas. para 2010, os desafios continuam e

durante o ano, seguimos as etapas do planejamento estratgico, o que nos permitiu estabelecer bases slidas para o crescimento do negcio nos prximos anos. ao mesmo tempo, aprofundamos o processo de

temos a previso de investir r$ 311,8 milhes na realizao de 198 obras, sendo 96 com previso de energizao.

um dos destaques do ano foi a boa aceitao do mercado emisso de debntures realizada pela cteep. os recursos captados, no valor de r$ 548,6 milhes, foram utilizados na recomposio do caixa da companhia, em

incorporao das prticas de gesto em linha com o modelo corporativo da isa e com o valor de busca da excelncia.

os resultados financeiros alcanados refletem esse posicionamento. a receita operacional bruta totalizou r$ 1.904,8 milhes em 2009, um crescimento de 5,7% em relao a 2008. o ebitda atingiu r$ 1.361,4 milhes, resultado 3,4% superior ao registrado no ano anterior, com taxa mdia de crescimento (cagr), desde 2007, de 9,8%.

aportes de capital nas subsidirias e na realizao de investimentos em reforos nos ativos de transmisso.

o alto grau de eficincia operacional tambm foi outro ponto forte do perodo. Mantivemos desempenho superior frente ao mercado em relao aos principais indicadores do setor: o ndice de energia no suprida ficou em 0,94 x 10-5 e a disponibilidade de ativos, acima de 99,91%.

3RELATRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2009

mENSAgEm DA ADmINISTRAOno temos dvida de que participao dos nossos colaboradores foi fundamental para a conquista destes resultados. Mais integrados e conscientes do posicionamento estratgico da empresa e da real importncia da participao de cada um para o crescimento do negcio, os nossos 1.400 colaboradores fizeram a diferena com seu conhecimento e capacidade de superar desafios. Queremos crescer com qualidade, confiabilidade e eficincia, garantindo o nvel de servios por isso, queremos desenvolver cada vez mais o potencial humano da cteep. uma ao nesse sentido o projeto gesto do conhecimento, que facilitar a troca de informaes e boas prticas entre os colaboradores, disseminando conhecimento e garantindo a competitividade do negcio. acreditamos que 2010 ser um ano de consolidao da trajetria pautada pela oferecidos aos nossos clientes. esses so os diferenciais que fazem da cteep uma referncia no setor eltrico e na rea de transmisso. e a partir deles que continuaremos trabalhando para superar os desafios que ainda esto por vir. com este desempenho, a cteep encerra em 2009 um ciclo virtuoso de crescimento, que ter continuidade em 2010. alm de consolidar as realizaes promovidas no

ano, continuaremos evoluindo na mesma velocidade da ltima dcada.

excelncia de nossa empresa. nesse sentido, continuaremos focados na busca por

resultados sustentveis e na qualidade na prestao de nossos servios.gri 1.1, 1.2

Luis Fernando Alarcn MantillaPresidente do Conselho de Administrao da CTEEP

Csar Augusto Ramrez RojasPresidente da CTEEP


APRESENTAO

presente eM 12 estados brasileiros, a cteep a principal concessionria privada de transMisso de energia eltrica do brasil.

SOBRE O RELATRIOpelo segundo ano consecutivo, a cteep companhia de transmisso de energia eltrica paulista divulga seu relatrio anual e de sustentabilidade, de acordo com as diretrizes internacionais da global reporting initiative (gri), em seu nvel de aplicao c. esta edio tambm segue as recomendaes do novo modelo aneel (agncia nacional de energia eltrica) para elaborao de relatrio anual de responsabilidade socioambiental das empresas de energia eltrica. a companhia apresenta seus resultados anualmente e a ltima edio do relatrio foi publicada em maro de 2009. gri 3.2, 3.3 as informaes apresentadas abrangem os resultados econmico-financeiros, sociais e ambientais das operaes mantidas pela cteep no brasil, relativas ao perodo de 1 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2009. gri 3.1, 3.6 os dados operacionais e financeiros, bem como as comparaes que se referem ao mesmo perodo de 2008 exceto onde estiver indicado de outra forma so apresentados com base em nmeros consolidados e em reais, conforme a legislao societria vigente, e foram submetidos auditoria externa da priceWaterhousecoopers auditores independentes. os dados sociais e ambientais foram apurados internamente e no foram submetidos verificao externa. gri 3.7, 3.9, 3.13 os nmeros relativos performance operacional da companhia, aos investimentos e rap (receita anual permitida) referem-se apenas cteep e, portanto, no incluem as participaes das empresas parceiras nas seguintes concesses: ienne (interligao eltrica norte e nordeste), pinheiros (interligao eltrica pinheiros), serra do Japi (interligao eltrica serra do Japi), iesul (interligao eltrica sul), ieMadeira (interligao eltrica do Madeira) e ieMg (interligao eltrica de Minas gerais), que entrou em operao em dezembro de 2009. gri 3.8, 3.10, 3.11 o processo de desenvolvimento e definio do contedo deste relatrio coordenado pelas reas de comunicao, gesto estratgica e pela diretoria financeira e de relaes com investidores, com o envolvimento de colaboradores de diversas reas e nveis da companhia, sendo que a validao final das informaes envolve o presidente, diretores e gerentes. com a aplicao do modelo gri, a cteep espera reforar o relacionamento com todos os seus pblicos de interesse: colaboradores, clientes, fornecedores, acionistas e investidores, estado e sociedade. gri 3.5 informaes adicionais e esclarecimentos sobre este relatrio podem ser feitos pelos seguintes canais de comunicao: gri 3.4 informaes gri: www.cteep.com.br [email protected] (11) 3138-7205 informaes relaes com investidores: www.cteep.com.br/ri [email protected] (11) 3138-7557

PERfIL CORPORATIvOcoM 105 subestaes e 12.271 kM de linhas de transMisso, a coMpanhia transMite 30% da energia eltrica produzida no brasil.

a cteep companhia de transmisso de energia eltrica paulista a principal concessionria privada de transmisso de energia eltrica do brasil. com capacidade instalada de 43.223 Mva (Mega volt ampre), transmite 30% da energia eltrica produzida no brasil e 60% da energia consumida na regio sudeste, o que corresponde a quase 100% do consumo no estado de so paulo. seus principais clientes so outras concessionrias de servio pblico de energia.gri 2.1, 2.2, 2.5, 2.6, 2.7

de

r$

828

milhes.

considerando

as

subsidirias e participaes, ao final do ano, os ativos totais da companhia somavam

r$ 6.320,1 milhes e o patrimnio lquido, r$ 4.185,3 milhes.gri 2.8

a cteep controlada, desde junho de 2006, pela isa, um dos maiores grupos de transmisso de energia da amrica latina, que detm 89,40% dos papis com direito a voto, o equivalente a 37,5% do capital total da companhia. primeira empresa de energia eltrica de so paulo a aderir

com ativos prprios e por meio de subsidirias e participaes, a cteep est presente em 12 estados brasileiros (rio grande do sul, santa catarina, paran, so paulo, Minas gerais, rondnia, Mato grosso, Mato grosso do sul, gois, tocantins, Maranho e piau). sediada na cidade de so paulo, possui cinco regionais, todas instaladas em cidades paulistas (bauru, cabreva, Jupi, so paulo e taubat); um centro de operao de transmisso (cot), em Jundia (sp); e um centro de operao de retaguarda (cor), em cabreva (sp). sua infraestrutura formada por uma rede com 12.271 km de linhas de transmisso, 18.698 km de circuitos, 2.488 km de cabos de fibra tica e 105 subestaes, com tenso at 550 kv.gri 2.2, 2.3, 2.4, 2.8

ao nvel 1 de governana corporativa da bovespa, a cteep encerrou 2009 com valor de mercado de r$ 7.796,5 milhes, 24,3% superior em relao a 2008 (r$ 6.463,3 milhes).gri 2.6, 2.8

Linha de Transmisso 440KV

em 2009, a receita operacional bruta totalizou r$ 1.904,8 milho, com receita operacional lquida de r$ 1.649,2 milho e lucro lquido


APRESENTAO

em 2009, a companhia arrematou o lote serra do Japi se Jandira e salto, em leilo promovido pela aneel. em conjunto com outras empresas, a cteep tambm possui participao em empreendimentos arrematados em leiles promovidos pela aneel em 2006, 2007 e 2008. a participao da companhia nestas subsidirias constitudas para a prestao dos servios pblicos de transmisso de energia eltrica de: 100% na pinheiros (interligao eltrica pinheiros); 100% na iesul (interligao eltrica sul), 51% na ieMadeira (interligao eltrica Madeira), 25% na ienne (interligao eltrica norte e nordeste) e 60% na ieMg (interligao eltrica de Minas gerais), que entrou em operao durante o ano de 2009.gri 2.3, 2.9

Misso

gri 4.8

expandir,

operar

e

manter

sistemas

de

transmisso de energia eltrica, com excelncia na prestao de servios, satisfao dos clientes, sustentabilidade ambiental, retorno adequado aos acionistas e contribuio para o desenvolvimento econmico e social da comunidade.

Viso

gri 4.8

em 2016, a cteep ser a principal empresa no estatal do setor de transmisso de energia do brasil, com receita equivalente a r$ 3,5 bilhes, dos quais 25% originados em operaes fora do estado de so paulo.

VALoRes tica

gri 4.8

a sustentabilidade do negcio garantida pela adoo das melhores prticas de governana corporativa e pela postura tica e transparente que a cteep procura manter com os grupos de interesse: 1.400 colaboradores, clientes, fornecedores, acionistas e investidores, estado e sociedade.

Responsabilidade social inovao excelncia


ISAcoM 38.551 kM de circuitos de alta tenso, a isa a Maior transportadora internacional de eletricidade da aMrica latina.

por meio de suas filiais e subsidirias, a isa conta com importantes projetos em sistemas de infraestrutura linear que impulsionam o desenvolvimento no continente. as atividades da empresa esto focadas nos negcios de transporte de energia eltrica, operao e administrao de Mercados, transporte de telecomunicaes, construo de projetos de infraestrutura e concesses virias.

TRAnspoRTe de eneRgiA eLTRiCA a isa expande, opera e mantm sistemas de transmisso de energia em alta voltagem. para isso, conta com as seguintes empresas: isa e transelca, na colmbia; isa per, red de energa del per rep e consrcio transMantaro, no peru; isa bolvia, na bolvia; no brasil, possui as subsidirias companhia de transmisso de energia eltrica paulista cteep (adquirida por meio de seu veculo de investimento isa capital do brasil),

as infraestruturas lineares da isa se estendem de cidade em cidade, de pas a pas, de ponto a ponto, contribuindo para o desenvolvimento dos habitantes da colmbia, brasil, peru, chile, bolvia, equador, panam e amrica central.

alm de outras empresas e investimentos por meio da cteep.

adicionalmente, possui participao acionria de 11,11% na empresa proprietria de rede erp, que constri o siepac (sistema de interconexo

ao final de 2009, a companhia registrou faturamento de us$ 1,6 bilho e os ativos superaram a marca de us$ 8,3 bilhes.

eltrica dos pases da amrica central) e compartilha com a empresa de transmisso eltrica s.a. etesa a propriedade sobre a interconexo eltrica colmbia-panam icp.Sede Corporativa da ISA em Medelln

sua estratgia focada na busca por novas oportunidades na regio, sustentada pela

diversificao de mercados, setores e divisas, e no incremento de margens a partir de uma operao eficiente, uma slida estrutura de capital e relaes construtivas com os rgos reguladores.


APRESENTAO

graas aos 38.551 km de circuitos de alta tenso com que operam suas empresas, a isa hoje a maior transportadora internacional de eletricidade da amrica latina.

como portador de portadores (carry of carries), a internexa acessa uma rede de fibra tica de 10.848 km, que une colmbia, equador, peru e venezuela. a essa rede se somaro, em 2010, outros 1.815 km no peru e no chile, para

opeRAo e AdMinisTRAo de MeRCAdos por meio de sua filial XM compaia de expertos en Mercados, a isa responsvel pela operao do sin (sistema interconectado nacional), pela administrao do MeM (Mercado de energia atacadista) na colmbia e pelas transaes internacionais de eletricidade (tie) com o equador.

totalizar uma infraestrutura de conectividade em telecomunicaes de 12.663 km.

ConsTRuo de pRojeTos de inFRAesTRuTuRA a isa oferece a suas filiais, subsidirias e terceiros, solues integrais para o desenvolvimento de projetos de linhas e subestaes de transmisso de energia e montagem de cabos de fibra tica,

a XM aplica sua experincia em outros mercados, como o de gs e o de derivados financeiros, e conta com um portflio especializado em consultoria e capacitao, que oferece a empresas latino-americanas.

de acordo com suas necessidades. esse negcio se desenvolve por meio da isa na colmbia e da companhia pdi no peru (proyectos de infraestructura del peru).

ConCesses ViRiAs TRAnspoRTe de TeLeCoMuniCAes com a sua filial internexa, mobiliza sinais mediante infraestrutura de conectividade em telecomunicaes, que integram dois ou mais pontos graas ao suporte da fibra tica, da transmisso via satlite e de micro-ondas. a internexa atende a empresas de telecomunicaes e do setor energtico e conta com investimentos no equador por meio da transnexa. no peru, opera com a internexa. ao final de 2009, a isa formalizou sua entrada no negcio de concesses virias aps fechar um acordo com a empresa cintra infraestructuras de espaa, para aquisio de 60% da participao acionria que esta companhia tem na cintra chile principal operador do setor virio chileno, com 907 km de rodovias. a essa negociao foi somada a assinatura de um contrato administrativo com o instituto nacional de concesses (inco) da colmbia para desenvolver o projeto rodovias da Montanha, formado por quatro corredores virios que tero uma extenso aproximada de 1.251 km.


PRINCIPAIS INDICADORES CTEEP

Resultados (RS milhes)Receita Bruta Receita Lquida Lucro Bruto ebitda Lucro Lquido Valor Adicionado Lquido

20071.563,29 1.315,41 1.002,26 1.128,90 855,5 1.408,10

20081.802,44 1.564,07 1.252,62 1.316,70 827,1 1.522,01

20091.904,8 1.649,2 1.301,44 1.361,4 828,0 1.681,00

margens (%)Margem Bruta Margem ebitda Margem Lquida64,1 85,8 65,0 69,5 84,2 52,9 68,3 82,5 50,2

Indicadores financeiros (R$ milhes)Ativo total patrimnio lquido dvida Lquida dvida Lquida/ebitda (vezes)5.130,10 3.948,80 341,3 0,3 5.669,60 4.103.3 733,8 0,7 6.320,08 4.185,3 1.006,2 0,8

Indicadores de mercadoQuantidade de aes negociadas (mil) Volume financeiro negociado (R$ mil) Cotao de fechamento pn (R$) Lucro lquido por ao (R$/mil aes) Valor de mercado (R$ mil) Montante de proventos (dividendos e jCp) (R$ mil)* proventos referentes ao ano de 2009 e distribudos at 20/4/2010

97.314 2.177.821 38,7 5,73 5.568.382 822,495

161.173 3.164.810 42 5,54 6.463.297 734.900

197.794 2.486,032 51,7 5,49 7.796.477 705,87*


APRESENTAO

pRinCipAis indiCAdoRes CTeep

ReCeiTA BRuTA(R$ milhes)

LuCRo LQuido(R$ milhes)

eBiTdA e MARgeM eBiTdA(R$ milhes)

85,8% 1.904,79 855,5 1.802,44 827,1 828,0

84,2% 1.316,70

82,5% 1.361,42009

1.563,29

2007

2008

2009

2007

2008

2009

1.128,902007

2008

margem EBITDA EBITDA

ATiVos ToTAis(R$ milhes)

VALoR de MeRCAdo(R$ milhes)

5.669,60

2007

2008

2009

5.568.382

2007

6.463.297

5.130,10

2008

2009

7.796.477

6.320,09


gOvERNANA CORPORATIvAa cteep foi a priMeira coMpanhia do setor de energia eltrica no estado de so paulo a aderir ao nvel 1 de governana da bovespa.

a

atuao

da

cteep

pautada

pelo

como

reconhecimento

aos

seus

esforos

aprimoramento organizacional contnuo, que se traduz pela adoo de critrios de transparncia e segurana na divulgao de informaes e pelo compromisso tico mantido com o mercado, acionistas e investidores.

para manter padres elevados de governana corporativa, a cteep recebeu, em 2009, o prmio abrasca de criao de valor, com destaque para a liquidez de suas aes, a distribuio de proventos aos acionistas e ao atendimento da rea de relaes com investidores.gri 2.10

primeira companhia do setor de energia eltrica no estado de so paulo a aderir ao nvel 1 de governana corporativa da bovespa, a cteep integra o igc, ndice que rene empresas com aes diferenciadas de governana corporativa, e a nica empresa de transmisso de energia a fazer parte do ibovespa, o mais importante indicador do desempenho mdio das cotaes do mercado brasileiro de aes. ReLAes CoM inVesTidoRes para manter seus acionistas, investidores e o mercado sempre informados sobre o desempenho do negcio, a cteep conta com uma diretoria financeira e de relaes com investidores que coordena o desenvolvimento de diversos canais de comunicao. alm de manter um site na internet especfico para atender demanda de informaes de investidores e analistas, durante desde 2002 conta com uma poltica de divulgao de ato ou fato relevante, aprovada pelo conselho de administrao, que estabelece regras para a divulgao e manuteno de sigilo sobre informaes relevantes. alm disso, em 2009, deu incio ao processo de elaborao de um cdigo de governana corporativa, que ser formado por polticas de divulgao, de negociao, alm do cdigo de tica, que j est sendo desenvolvido e regulamentar a conduta dos colaboradores no relacionamento com a companhia e demais pblicos de interesse.gri 4.6

o ano foram promovidos trs non deals roadshow nacionais; 190 reunies na sede da companhia, trs teleconferncias de resultados trimestrais e mais de 2.000 atendimentos por e-mail e telefone. o destaque foi a realizao do 1 encontro com analistas, em que foram discutidos os detalhes da nova resoluo homologatria n 843 da aneel, que estabelece a rap para o ciclo 2009/2010.


APRESENTAO

ConseLho de AdMinisTRAo o conselho de administrao o frum central de deciso e definio da orientao geral dos negcios da cteep, com foco na criao de valor para os acionistas. constitudo por dez membros: um presidente, um vice-presidente e oito

ConseLho FisCAL de carter permanente, formado por cinco conselheiros efetivos e cinco suplentes, eleitos para mandato de um ano, com a participao de representantes dos acionistas minoritrios.

conselheiros, dentre os quais um independente.gri 4.1, 4.2, 4.3

responsvel

por

fiscalizar

os

atos

dos

administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutrios; opinar sobre

compete ao rgo eleger os membros da diretoria; fiscalizar a gesto do negcio; avaliar o relatrio da administrao, as demonstraes financeiras e as contas da diretoria; aprovar os planos e oramentos econmico-financeiros e de execuo de obras preparados pela diretoria; e escolher e destituir auditores independentes.

o relatrio anual da administrao; analisar o balancete e demais demonstraes financeiras elaboradas periodicamente pela companhia; e examinar e opinar sobre as demonstraes financeiras do exerccio social. em 2009, o conselho fiscal reuniu-se 12 vezes, sendo cinco reunies presenciais e sete por comunicao eletrnica.gri 4.1

em conformidade com as melhores prticas de governana corporativa, o presidente do conselho de administrao no integra a diretoria executiva. as reunies ordinrias so realizadas conforme datas previstas no calendrio anual aprovado na primeira reunio de cada exerccio social ou, extraordinariamente, mediante convocao do presidente ou solicitao da maioria de seus membros. em 2009, foram promovidas quinze reunies, sendo seis presenciais e nove por comunicao eletrnica.gri 4.1, 4.2

diReToRiA constituda por cinco membros, sendo um presidente e quatro diretores, eleitos pelo conselho de administrao para um perodo de trs anos. alm de atuar como um importante canal de recomendaes ao conselho de

administrao, cabe diretoria a gesto do negcio; a administrao do dia a dia operacional da empresa, com foco na busca por resultados, em linha com as diretrizes estabelecidas pelo conselho de administrao; e a prtica de todos os atos necessrios ao funcionamento regular da sociedade.gri 4.1, 4.4


APRESENTAO

CoMiTs a cteep mantm dois comits, que tem por objetivo principal apoiar o conselho de administrao em suas nos assuntos especficas relacionados de atuao.

CoMiT de ReMuneRAo formado por trs membros, eleitos pelo conselho de administrao. compete ao rgo acompanhar, analisar e propor ao conselho de administrao temas relacionados remunerao dos diretores e conselheiros, indicao de membros para a diretoria, cargos e salrios, poltica salarial,

reas

gri 4.1, 4.4

CoMiT de AudiToRiA inTeRnA composto por cinco membros, sendo um auditor corporativo do grupo isa e quatro representantes do conselho de administrao, responsvel por fortalecer o sistema de controle interno, a gesto de riscos e as prticas de governana corporativa da companhia; aumentar a efetividade da funo de auditoria interna e avaliar o seu desempenho; aprovar o plano anual de auditoria interna e supervisionar o seu cumprimento; avaliar o desempenho da auditoria interna e dos auditores independentes e assegurar a implementao dos planos de melhoramento que resultem das recomendaes emitidas nos relatrios de auditoria interna e externa. o presidente e o gerente de auditoria interna da cteep participam das reunies como convidado permanente e secretrio tcnico, respectivamente. em 2009, o comit de auditoria reuniu-se sete vezes.

remunerao varivel, participao nos lucros e resultados (plr) e acordo.Jos Eduardo de Souza da Subestao Taquaruu

DImENSO ECONmICA

os resultados financeiros alcanados refleteM os avanos estratgicos e operacionais conQuistados pela coMpanhia no ano.

gESTO ESTRATgICAa atuao da cteep aMparada pela adoo de iniciativas estratgicas Que perMiteM coMpanhia alcanar sua viso e os obJetivos do negcio.

a atuao da cteep direcionada pela adoo de um modelo de gesto estratgica integrado entre todas as empresas do grupo. por isso, a companhia mantm uma estratgia focada na solidez dos aspectos financeiro, de eficincia e competitividade, e no crescimento do negcio a partir da otimizao dos ativos existentes, da participao em leiles de novas linhas de transmisso e da avaliao constante das oportunidades de aquisio no mercado.

em 2009, diante do cenrio futuro no setor eltrico, a cteep promoveu o ciclo de planejamento estratgico para o trinio 2010/2012, que culminou com a atualizao do mapa estratgico e a definio de trs frentes de atuao para os prximos anos:

garantir recursos financeiros e desenvolver alianas que agreguem valor para crescer com foco em aquisies, reforos e conexes

esse posicionamento viabilizado pela adoo de um conjunto de aes e ferramentas, entre elas, o Mapa estratgico, concebido a partir da metodologia balanced scorecard (bsc). alm de permitir o entendimento dos objetivos estratgicos e sua relao de causa e efeito, o bsc possibilita o acompanhamento equilibrado da evoluo da estratgia, por meio de iniciativas estratgicas (ies) agrupadas em quatro perspectivas: financeira, clientes e Mercado, produtividade e eficincia, e aprendizado e desenvolvimento.

articulados com a estratgia da isa;

Manter os nveis de excelncia na operao e manuteno do sistema, aplicando as melhores prticas de gesto, conservando custos

eficientes e dando subsdio tcnico renovao da concesso;

atuar de forma proativa nos mbitos regulatrio e setorial, alm de avanar no atendimento dos compromissos assumidos com os demais grupos de interesse, no contexto de responsabilidade

em seu terceiro ano de aplicao, o conceito de iniciativas estratgicas consolidou-se como uma importante ferramenta para que a cteep possa conquistar os objetivos estratgicos do negcio e alcanar sua viso. em 2009, das 32 iniciativas definidas para o ano, 98% foram cumpridas. esse desempenho fruto do amadurecimento do conceito entre os colaboradores, das melhorias no processo de gesto das ies e da participao ativa e prxima da diretoria com os resultados alcanados.

social empresarial.

o processo de definio das iniciativas estratgicas para 2010 contou com a participao ativa dos colaboradores. em 2009, foram promovidas reunies com representantes de todas as reas para definir as prioridades estratgicas da empresa para os prximos anos.


INvESTImENTOS E PERSPECTIvASinvestiMentos direcionados principalMente para proJetos de auMento da capacidade, construo de novas linhas de transMisso e instalao de eQuipaMentos nas subestaes.

em 2009, o investimento total da cteep em seus ativos existentes, corporativo, capitalizao de pessoal e aportes nas subsidirias foi de r$ 557,3 milhes.

os projetos implantados pela empresa integram o plano de expanso da transmisso (pet), que engloba um conjunto de obras planejadas para serem implantadas nos prximos cinco anos. essas obras podem ser:

inVesTiMenTos 2009

tipo 1 (reforos a serem implantados mediante

R$ milhesCorporativo Reforo Tipo 1 Reforo Tipo 2 novas Conexes pMT pMis Capitalizao de pessoal (mo de obra) projeto Telecom Aporte nas subsidirias Total

200916,7 151,6 31,2 28,8 38,6 11,3 7,3 40,5 231,3 557,3

autorizao especfica da aneel, com rap prdefinida);

tipo 2 (reforos implantados mediante autorizao da aneel, porm, nesse caso, a rap incorporada na prxima reviso tarifria);

conexo

(reforos

realizados

para

ligar

consumidores livres e usinas de biomassa).

em 2009, por meio de resolues autorizativas editadas pela aneel ou de contratos de conexo ao sistema de transmisso (cct) assinados com clientes livres, a cteep energizou 54 empreendimentos, sendo 14 na rede bsica e 40 nas dits, que representaram 492 km de novas linhas (entre recapacitao, recondutoramento e reconstruo), 217,5 Mva de transformadores, 410 Mvar de bancos de capacitores e 200 Mvar de bancos de reatores.


DImENSO ECONmICA

os destaques do perodo foram a concluso das obras do vale do paraba e a complementao s obras de fechamento do complexo Jupi. durante o ano, tambm foram concludas duas obras de conexo de biomassa (gasa e cerradinho).

tais empreendimentos que corresponderam a investimentos de r$ 214,4 milhes, desembolsados ao longo dos ltimos trs anos agregam maior confiabilidade e eficincia ao sistema interligado brasileiro. os projetos representam r$ 30 milhes de receita anual permitida.

ACRsCiMo de CApACidAde de TRAnsFoRMAo

SubestaoCerquilho Mogi Mirim ii Botucatu scharlau Total

Tenses (kv)88-13,8 138-13,8 230-138 230-138

Acrscimo de Capacidade de Transformao (mvA)12,00 18,75 150,00 63,00 243,75

ACRsCiMo de LinhAs de TRAnsMisso

Linha de Transmissos.L. Campos Taubat ilha solteira jales Taubat Aparecida jupi Valparaso Mogi (F) s. j. Campos C1 pres. prudente Capivara Aparecida s. Cabea Andradina Valparaso Mogi (F) s. j. Campos C2 Total

Tenso (kv)230 138 230 138 230 138 230 138 230

N de Circuitos1 2 2 2 1 2 1 2 1

Acrscimo de Linhas de Transmisso (km)34,7 111,0 41,5 47,0 49,4 53,0 41,5 63,2 50,0 491,3

outro ponto fundamental no desempenho da cteep em 2009 foi a antecipao de grande parte das obras. nos seis primeiros meses do ano, a maioria das obras previstas para serem entregues no perodo foi antecipada em um, dois e at quatro meses. a antecipao das

obras trouxe consequncias positivas para o desempenho da empresa, pois entregar uma obra antes do prazo significa adiantar a entrada de receita advinda com a rap (receita anual permitida), e para a sociedade, que se beneficia do incremento de capacidade.


DImENSO ECONmICA

oBRAs AnTeCipAdAs

Obrase Assis

Descrio Data de energizaoInstalao de disjuntor 440 kv para manobra do Reator 2.440 kv (LT 440 kv Capivara Assis) e barra de transferncia para insero automtica da fase reserva. Instalao de um banco de reatores de barra 500 kv, 200 mvAr, respectiva fase reserva de 66,67 mvAr e bays associados. Instalao de dois bancos de capacitores 138 kv, 50 mvAr cada e bays associados Instalao do transformador 230/138 kv, 63 mvA e devidas conexes, para CEEE RS. Instalao de dois bays 138 kv para LT 138 kv mogi mirim III Jaguarina Substituio de um disjuntor 440 kv e TCs associados 03/fev/09

Antecipao2 meses

se gua Vermelha se sumar se scharlau

03/maio/09

1 ms

26/abr/09

1 ms

04/mar/09

2 meses

se Mogi Mirim iii

28/jun/09 26/fev/09 01/fev/09 8/mar/09 26/abr/09

1,5 ms 1 ms 4 meses 2 meses 2 meses

se Cabreva

Instalao de um banco de capacitores 138 kv, 50 mvAr e bays associados Instalao de um banco de capacitores 88 kv, 50 mvAr e bays associados. Substituio de dois disjuntores 88 kv, TCs e seccionadores 88 kv associados.

se Bom jardim

* todas so obras autorizadas pela aneel.

para dar continuidade sua estratgia de crescimento, alm dos investimentos promovidos na rede j existente, a cteep tambm investe na aquisio de lotes de novas linhas de transmisso leiloados pela aneel, reforando sua presena em so paulo e ampliando sua atuao para outras regies do brasil. em leilo promovido pela aneel em maio de 2009, a companhia arrematou quatro lotes, incluindo as subestaes Jandira e salto, no estado de so paulo.

peRspeCTiVAs no incio do ano, foi registrada uma ligeira retrao no consumo de energia eltrica reflexo direto dos impactos sofridos pela economia brasileira em razo da crise mundial vivida a partir de meados de 2008. no entanto, os meses seguintes indicaram recuperao do consumo, constatada a partir da quebra do recorde de demanda mxima do sistema interligado nacional (sin), no valor de 2,83% de acrscimo ao recorde anterior ocorrido em 2008.


DImENSO ECONmICA

as perspectivas para o setor de transmisso de energia eltrica no brasil so promissoras. dados do estudo da empresa de pesquisa energtica (epe), publicado em 2009, apontam o acrscimo de 51,5% na capacidade de gerao de energia no perodo 2007 a 2017, para atender constante demanda de crescimento do pas. nesse mesmo perodo, para escoar a energia produzida, a epe estima o acrscimo de 36.387 km de linhas de transmisso e de 71.357 Mva de transformao. diante desse cenrio, o estudo prev investimentos de r$ 39 bilhes em novas linhas de transmisso e subestaes.

a cteep continuar atenta s oportunidades que ofeream sinergias, complementaridade e vantagens competitivas ao negcio. ciente da importncia de sua atuao para o desenvolvimento do pas, a companhia promover um crescimento sustentvel, com o menor impacto possvel ao meio ambiente, respeitando as comunidades onde est inserida.

a empresa conta com um plano de investimentos que destinar r$ 1.910,6 milhes no perodo de 2010 a 2012. esses recursos tm como premissa buscar apoio financeiro de diferentes fontes para financiar seus investimentos, seja nos projetos de

em 2010, a expectativa que aneel promova a licitao de dez novas subestaes e quatro linhas de transmisso, que totalizam cerca de 800 km de extenso de linhas e 1.700 Mva de transformao.

reforos, novas conexes, manuteno (pMt e pMis) e telecom, bem como nos aportes em suas subsidirias, e no consideram aquisies nos futuros leiles.

pLAno de inVesTiMenTos pLuRiAnuAL pARA o TRinio 2010/2012 (eM R$ MiLhes)

PrprioCorporativo Reforos Tipo 1 Reforos Tipo 2 novas Conexes pMT pMis projeto Telecom Capitalizao pessoal Subtotal Prprio (A)

20107,3 218,4 47,5 45,9 36,9 37,9 35,0 12,7 441,7

20117,2 243,7 68,3 2,4 41,1 47,2 0 13,3 423,2

20126,2 206,9 47,8 23,3 37,4 37,9 0 13,9 373,4

Aporte nas SubsidiriasieMg ienne pinheiros iesul ieMadeira serra do japi Subtotal Subsidirias (B) TOTAL (A + B)

20102,7 39,9 105,6 37,2 129,7 37 352,1 793,8

20110 0 0 9,4 204,3 58,6 272,3 695,5

20120 0 0 0 47,9 0 47,9 421,3


DImENSO ECONmICA

o plano de investimentos 2010/2012 acompanha o plano de expanso da transmisso da cteep, o pet/cteep, que engloba um conjunto de obras planejadas para serem implantadas nos prximos cinco anos. somente com o pet, a empresa destinar r$ 348 milhes em 2010. entre as 96 obras previstas para concluso em 2010, os destaques so:

recapacitao das lts poos de caldas so Joo da boa vista ii e Mogi guau i so Joo da boa vista ii, o que permitir maior fluxo de energia;

Linha de Transmisso sobre o Rio Paran

atendimento de carga para a indstria solvay (se solvay);

diversos reforos no sistema de potncia, como a instalao de equipamentos do sistema de

concluso da se gua vermelha, energizada em janeiro de 2010;

proteo e controle para prevenir eventuais falhas (transformadores de potncia, transformadores de corrente, rels e disjuntores).

conjunto de obras para instalao da se araras, empreendimento da subsidiria interligao com o objetivo de ampliar e reforar a capacidade do sistema de transmisso, essas obras buscam atender ao crescimento do mercado consumidor conjunto de obras para instalao da se atibaia, empreendimento da subsidiria interligao de energia eltrica, s necessidades de escoamento da energia produzida at os centros de consumo e aos intercmbios de energia entre os subsistemas do sistema interligado nacional (sin).

eltrica pinheiros, arrematado em junho de 2008;

eltrica pinheiros, arrematado em junho de 2008;


DESEmPENhO OPERACIONALa cteep Manteve o alto grau de eficincia operacional, coM reduo nos nveis de custo e increMento nos resultados dos indicadores de Qualidade.

um dos desafios da cteep em 2009 foi garantir o pleno funcionamento de seu sistema de transmisso em um ano atpico, marcado pela ocorrncia de fatores adversos como a reduo no crescimento do pas em decorrncia da crise mundial, a perturbao no sistema em 10 de novembro e a grande incidncia de chuvas e de descargas atmosfricas.

disponibilidade de ativos acima de 99,95%;

durao equivalente da interrupo (dreQ) caiu entre 2008 e 2009 de 5,5444 minutos para 4,0294 minutos, em situao de carga que permaneceu praticamente estvel no estado de so paulo, porm com condies atmosfricas muito mais severas.

apesar

desse

cenrio,

a

cteep

registrou

diante dessas conquistas, o resultado do ndice de energia no suprida (iens) que corresponde relao entre a energia no atendida e o montante total que foi atendido , um dos mais importantes indicadores utilizados para analisar o desempenho das empresas do setor de transmisso de energia eltrica, por demonstrar o nvel de atendimento ao mercado, encerrou 2009 em 0,94 x 10-5, ou seja, um valor 41% menor que o verificado em 2008.

desempenho expressivo, mantendo o alto grau de eficincia operacional, com reduo nos nveis de custo e incremento nos resultados dos indicadores de qualidade. essas conquistas so fruto das melhorias introduzidas nos sistemas de operao e manuteno, que permitiram cteep alcanar nmeros significativos no ano:

LinhAs de TRAnsMisso18.698 Km de circuito meta: 99,75%

TRAnsFoRMAdoRes516 em operao meta: 99,50%

99,9961%

99,9339%

99,9580%

99,8183%

100,00% 99,75% 99,50% 99,25% 99,00% 98,75% 98,50% 98,25% 98,00% 2007

100,00% 99,75% 99,50% 99,25% 99,00% 98,75% 98,50% 98,25%

2008

2009

98,00%

2007

2008

99,9306%

2009

99,9521%


DImENSO ECONmICA

em julho de 2009, a aneel concedeu uma bonificao companhia de r$ 2,8 milhes, em razo do baixo ndice de parcela varivel, que mede a indisponibilidade dos equipamentos (0,13% da companhia contra 0,53% da mdia do setor).

MAnuAL uniFiCAdo de opeRAo e MAnuTeno e pRogRAMA de exCeLnCiA TCniCAem 2009, foi desenvolvido e consolidado o Manual unificado para operao e Manuteno segura, que estabelece as premissas bsicas de segurana que devem ser observadas nas atividades de Manuteno e operao do

durante

o

ano,

foram

promovidas

ainda

sistema eltrico de transmisso e que, aliado ao programa de excelncia tcnica, garante a mxima condio de segurana para as atividades de operao e manuteno.

diversas atividades de operao e Manuteno relacionadas melhoria e confiabilidade do sistema, entre elas:

siCARem 2009, foi concludo o processo de

ModeRnizAo do sisTeMA de TeLeCoMuniCAescom investimentos totais de r$ 65 milhes, a cteep iniciou o projeto de digitalizao do seu sistema de telecomunicaes, que envolve a troca de equipamentos analgicos por digitais e propiciar, aps sua concluso no primeiro semestre de 2010, maior confiabilidade e agilidade no monitoramento dos ativos de transmisso da companhia.

implantao do sicar (sistema integrado de coleta automtica de registros), um sistema digital que disponibiliza, de forma rpida, todos os dados de uma perturbao no sistema eltrico ao centro de operao de bom Jardim. de posse dessas informaes, os operadores so capazes de fazer uma anlise do ocorrido e devolver os equipamentos afetados operao, no menor tempo possvel.

digiTALizAo de suBesTAesconcludo o projeto de digitalizao da se Mongagu, iniciativa indita baseada nos

conceitos da norma iec 61850, a subestao recebeu novos sistemas de proteo, medio, comandos, controles e superviso, amparados por normas internacionais do protocolo de comunicao aberto, que propicia uma operao mais confivel e segura. durante o ano de 2009, tambm foi iniciada a digitalizao das subestaes de Mairipor, porto ferreira e Jaguari, com investimento total de r$ 8 milhes e concluso prevista para 2010.


DImENSO ECONmICA

MAnuTenes pRogRAMAdAsno incio de 2009, foi implantado o conceito de manuteno com programao centralizada voltada para a execuo de servios nas subestaes. um dos diferenciais da manuteno programada o fato de ela ser realizada em todo o bay (conjunto de equipamentos responsveis por fazer a conexo entre a linha de transmisso e a subestao), e no apenas de acordo com a periodicidade de interveno de cada equipamento que compe o bay, como anteriormente. o novo processo, que totalmente integrado ao sap, tambm garante maior controle da manuteno, otimizao da mo de obra e melhor gesto dos desligamentos em virtude da parcela varivel. o objetivo principal garantir que todos os servios programados sejam concludos dentro dos prazos previstos, observando as especificidades de cada rea e garantindo total segurana para os colaboradores e para a instalao.

CenTRALizAo de ALMoxARiFAdosem 2009, a cteep terceirizou o processo de armazenamento e distribuio de materiais provenientes de seus 15 almoxarifados.

Marcos Antonio Searlini da OC em atividade de manuteno

a terceirizao desse servio faz parte de uma iniciativa estratgica que prev ainda a centralizao, em at dois anos, de todos os almoxarifados em um nico centro de distribuio com uma rea de 12 mil metros quadrados, localizado em bauru, que foi totalmente remodelado.

ao transferir para uma empresa especializada a responsabilidade da gesto dos almoxarifados, a companhia garante benefcios como: reduo de custos, racionalizao dos inventrios e agilidade nas entregas. alm disso, permite que a rea de operaes at ento responsvel por essa atividade fique mais focada em sua atividade-fim.


ANLISE DO DESEmPENhO ECONmICO-fINANCEIRO (mD&A)eM 2009, a receita operacional bruta totalizou r$ 1.904,8 Milho, coM receita operacional lQuida de r$ 1.649,2 Milho e lucro lQuido de r$ 828 Milhes.os comentrios da administrao sobre o ReCeiTA opeRACionAL LQuidA a receita operacional lquida da cteep totalizou r$ 1.649,2 milhes em 2009, um crescimento de 5,4% em relao ao mesmo perodo de 2008. a taxa mdia anual de crescimento, desde 2007 (cagr compound annual growth rate), foi de 12,2%.

desempenho econmico-financeiro e o resultado das operaes devem ser lidos em conjunto com as demonstraes financeiras auditadas. as alteraes nas prticas contbeis introduzidas pelas leis n 11.638/07 e n 11.941/09, pelos pronunciamentos emitidos pela comisso de valores Mobilirios (cvM) e pelo comit de pronunciamentos contbeis (cpc) no produziram impactos na comparabilidade dos resultados apresentados a seguir.

ReCeiTA opeRACionAL LQuidA(R$ milhes)

+12,2% CAgR

atingindo

r$

1.904,8

milhes

em

2009

(r$ 1.802,4 milhes em 2008), em decorrncia, substancialmente, do crescimento de 5,6%

verificado na receita de uso da rede eltrica, que reflete o reajuste anual pelo igp-M do ciclo 2008/2009.2007 2008 2009

dedues dA ReCeiTA as dedues da receita operacional aumentaram 7,8%, totalizando r$ 255,6 milhes em 2009 contra r$ 237,1 milhes em 2008, isso devido ao aumento de 12,9% nos encargos regulatrios, decorrente do saldo maior a aplicar nos projetos de pesquisa e desenvolvimento. o crescimento nos encargos regulatrios foi combinado com o aumento de 0,1% em tributos sobre a receita, decorrente do ajuste referente ao ativo regulatrio registrado em 2008.

1.315,4

a receita operacional bruta aumentou 5,7%,

1.564,1

ReCeiTA opeRACionAL BRuTA

1.649,2


DImENSO ECONmICA

CusTos dos seRVios dA opeRAo e despesAs opeRACionAis os custos dos servios da operao e despesas gerais e administrativas tiveram aumento de 17,8%, alcanando r$ 505,5 milhes em 2009, frente aos r$ 429,0 milhes em 2008. esse desempenho decorre, substancialmente, do

eBiTdA o ebitda totalizou r$ 1.361,4 milhes em 2009, com margem ebitda de 82,5%, mantendo desempenho praticamente estvel em relao a 2008 (ebitda de r$ 1.316,7 milhes, com margem ebitda de 84,2%).

Subestao Jupi, oeste de So Paulo

incremento de 8,1% das despesas com pessoal combinado com a reduo de 19,7% no ganho atuarial dos planos de penso e previdncia e com o aumento de 17,1% em servios de terceiros.eBiTdA (R$ MiLhes) e MARgeM eBiTdA (%)

85,8%+9,8% CAgR

84,2%

82,5% 1.361,42009

agosto de 2009, retroativamente a junho de 2009.

a reduo do ganho atuarial dos planos de penso e previdncia decorre da diferena no ganho atuarial apurado em 2009.

o aumento em servios de terceiros resultado do aumento com manuteno de linhas de transmisso e subestaes, de servios de limpeza e higienizao de ambientes e de consultoria tributria.2007 2008

1.128,9

principalmente, o dissdio de 6,2% concedido em

1.316,7

o aumento das despesas de pessoal reflete,


DImENSO ECONmICA

ResuLTAdo FinAnCeiRo o resultado financeiro atingiu despesa de r$ 266,8 milhes em 2009, com reduo de 6,0% em relao a 2008 (r$ 284,0 milhes), devido ao aumento dos juros sobre capital prprio e dos encargos sobre a dvida (notas promissrias e parcelamento de impostos), parcialmente compensado pelo aumento dos juros ativos decorrentes da atualizao dos crditos tributrios. o passivo circulante consolidado, de r$ 1.259,8 milhes, embora superior ao ativo circulante de iMposTo de RendA e ConTRiBuio soCiAL soBRe o LuCRo as despesas com imposto de renda e contribuio social aumentaram 3,6%, somando r$ 268,1 milhes em 2009 contra r$ 258,7 milhes em 2008. a taxa efetiva de imposto de renda e contribuio social foi de 31,7% em 2009, comparado a 30,6% em 2008. FLuxo de CAixA a informao encontra-se disponvel na pgina 17 do anexo demonstraes financeiras. LuCRo LQuido em decorrncia dos eventos acima expostos, o lucro lquido do exerccio manteve-seRenata e Evanete, colaboradoras na Sede

do

total

da

dvida,

52,9%

referem-se

a

emprstimos contratados com o bndes e 46,8% so oriundos de emisses de notas promissrias de curto prazo e instituies financeiras privadas, ambas indexadas ao cdi, sendo que o restante provm de outras fontes.

r$ 688,1 milhes, absorvido pela forte gerao de caixa da companhia. tambm como estratgia de realocao de dvida para longo prazo, ocorreu a bem sucedida emisso de debntures, em dezembro de 2009.

praticamente estvel em relao a 2008, ao atingir r$ 828,0 milhes.

esTRuTuRA de CApiTAL a cteep, em linha com a estratgia de otimizao da estrutura de capital, obteve recursos para o financiamento de seu crescimento por meio de fontes competitivas no mercado.

ao final de 2009, a dvida total consolidada da companhia era de r$ 1.048,4 milhes e a dvida lquida, de r$ 1.006,2 milhes, o que representa uma relao dvida lquida/ebitda de 0,76 vezes.

DImENSO ECONmICA

disTRiBuio do VALoR AdiCionAdo dVA

gri ec1

em 2009, o valor adicionado pela cteep totalizou r$ 1.681 milhes, um incremento de 10,4% em relao a 2008. desse total, r$ 783 milhes referemse ao pagamento para proventos aos acionistas na forma de dividendos e juros sobre o capital prprio; r$ 573 milhes foram destinados para pagamentos ao governo, como impostos, taxas e contribuies federais, estaduais e municipais; e r$ 102 milhes foram destinados ao pagamento de salrios e benefcios aos colaboradores.

Mais informaes encontram-se disponveis na pgina 19 do anexo demonstraes financeiras.

Oziel Cordeiro da Silva, colaborador CTEEP no Centro de Operao de Retaguarda


DImENSO ECONmICA

indiCAdoRes eConMiCos2009 R$ mil 2008 R$ mil

outros indicadores investimentos expanso da distribuio / Transmisso (expanso reforo)" outros indicadores Receita operacional Bruta (R$) dedues da Receita (R$ Mil) Receita operacional Lquida (R$ Mil) Custos e despesas operacionais do servio (R$ Mil)" Resultado do servio (R$ Mil) Resultado Financeiro (R$ Mil) outras despesas, lquidas Resultado de equivalncia iRpj / CssL (R$ Mil) Reverso jCp Lucro Lquido (R$ Mil) juros sobre o Capital prprio (R$ Mil) dividendos distribudos (R$ Mil) Riqueza (valor adicionado lquido) por empregado (R$ Mil)" Riqueza (valor a distribuir) por Receita operacional (%)" eBiTdA (R$ Mil) Margem do eBiTdA (%) Liquidez Corrente Liquidez geral Margem Bruta (lucro lquido / receita operacional bruta) (%)" Margem Lquida (lucro lquido / receita operacional lquida) (%)" Rentabilidade do patrimnio Lquido (lucro lquido / patrimnio lquido (%)" estrutura de Capital Capital prprio (%) Capital de terceiros oneroso (%) (emprstimos e financiamentos)

%

327.200 1.904.795 -255.558 1.649.237 -505.484 1.143.753 -266.853 -31.162 -262 -268.067 250.610 828.019 250.610 532.569 1.084 88,3% 1.361.443 82,5% 0,57 0,78 0,43 0,50 0,20 5,68 7,81 5,36 17,83 0,65 -6,03 378,61 0,00 3,60 4,47 0,12 4,47 7,59 -3,64 4,51 3,40 -2,02 -25,97 -10,34 -6,52 -5,66 0,00 0,00 81,7% 18,3% -2,27 11,59 83,6% 16,4% 1.802.439 -237.055 1.565.384 -428.991 1.136.393 -283.968 -6.511 0 -258.747 239.898 827.065 239.898 495.002 1.125 84,4% 1.316.680 84,2% 0,77 0,87 0,46 0,53 0,20

ouTRAs inFoRMAes FinAnCeiRAs em 2009, a companhia foi autuada pela aneel,conforme descrio abaixo:

auto de infrao n 076/2009 infrao pelo no atendimento do prazo de entrada em operao comercial previsto na resoluo n 352/05, em relao s obras de reconstruo e

auto de infrao n 035/2009. fiscalizao de perturbao caracterizada pelo desligamento em parte do sistema de transmisso em razo de falha apontada na subestao bandeirantes, ocasionando interrupo parcial de carga na cidade de so paulo. Multa de r$ 1.785.457,35.

recapacitao das linhas de transmisso em 230 kv do vale do paraba. Multa de r$ 930.419,08.gri pr9

em 2009, a cteep no recebeu nenhum tipo de ajuda financeira do governo.gri ec4


gESTO E COmPETIvIDADEa cteep diferencia-se pela adoo de uM Modelo de gesto integral, por seu sisteMa de gesto da Qualidade, pelo prograMa de pesQuisa e desenvolviMento e pelos investiMentos eM tecnologia da inforMao.

para garantir o cumprimento de sua estratgia de crescimento, a cteep investe na gesto da qualidade, na inovao de processos e na adoo das melhores prticas empresariais. esses so os ativos intangveis que capacitam a companhia para a criao de valores que possam ser percebidos por todos os seus pblicos de interesse.

FeRRAMenTAs e pRTiCAs de gesToModeLo de gesTo inTegRAL dA CTeep

Indica a direo que a Empresa deve seguir

Direcionamento EstratgicoAprimora processos do dia a dia para atingir resultados

Identifica habilidades

Gerncia do Dia a dia

Transformao Cultural

e comportamentos que devem ser desenvolvidos

para garantir consistncia e alinhamento aos seus objetivos de crescimento, a cteep adota um modelo de gesto integral, que busca a excelncia de sua atuao nos aspectos operacionais e de gesto (gerncia do dia a dia), estratgicos (direcionamento estratgico) e de recursos humanos (transformao cultural). esse modelo suportado pela utilizao das seguintes metodologias gerenciais:

balanced scorecard (bsc) norteia o processode definio das iniciativas estratgicas

desenvolvidas pela companhia;

planejar,

desenvolver,

controlar

e

ajustar

(pdca) os conceitos do pdca so aplicados na estrutura de gerncia do dia a dia para aprimorar os processos dirios, em busca de resultados e da consolidao da cultura de melhoria contnua.


DImENSO ECONmICA

entre as diversas iniciativas desenvolvidas durante o ano, com foco no aperfeioamento da gesto de processos e da organizao empresarial, os destaques foram:

modelo de gesto da isa, em que a rea administrativa focada em trs reas de atuao: gesto humana, gesto tecnolgica e gesto organizacional.

nova estrutura organizacional durante o ano, a cteep promoveu mudanas em sua estrutura organizacional. uma delas culminou com uma troca de reas: o departamento Jurdico saiu da diretoria administrativa e foi para a presidncia. na rota inversa, o departamento de desenvolvimento organizacional saiu da presidncia e passou a fazer parte da diretoria administrativa. dessa forma, a estrutura

alinhada estratgia de crescimento do negcio, foi criada a gerncia de desenvolvimento de novos negcios en. vinculada diretoria de empreendimentos nova rea responsvel pelo planejamento, gerenciamento e identificao de novas oportunidades de negcio como aquisies, participao em leiles, desenvolvimento de novas empresas, alianas estratgicas e fuses, fornecendo suporte necessrio ao processo

organizacional da cteep ficou alinhada ao

decisrio dos novos negcios.

Presidncia

Comunicao

gesto Estratgica

Auditoria Interna

Jurdico

Diretoria Administrativa Desenvolvimento Organizacional Recursos humanos Tecnologia de Informao Suprimentos

Diretoria financeira e de Relacionamento com Investidores Relaes com Investidores Planejamento financeiro financeiro Contabilidade Regional Cabreva Regional So Paulo

Diretoria de Operaes

Diretoria de Empreendimentos Planejamento da Expanso Desenvolvimento de Novos Negcios Engenharia gesto de Obras Operao

manuteno gesto da manuteno Integrao de Instalaes

Regional Taubat

Regional Jupi

Anlise da Operao Tempo Real

Regional Bauru


DImENSO ECONmICA

portflio de programas corporativos durante o ano, foi implantada a primeira fase do portflio de programas corporativos. o objetivo dessa iniciativa filtrar e priorizar os projetos desenvolvidos pelas reas, alm das iniciativas estratgicas. para isso, foi utilizado um mecanismo de anlise que avalia e define os projetos realmente prioritrios para o negcio, que devem receber recursos para sua efetiva implantao. os mecanismos foram definidos corporativamente e cada rea fica responsvel pela qualificao dos seus respectivos projetos. a expectativa com essa iniciativa reduzir oramento, promover a integrao de riscos e resgatar o foco das aes em sintonia com o alinhamento estratgico de 2010.

registros, dentre eles os fluxos de processos. aps a implantao do sgQ, foram realizadas auditorias internas com o objetivo de verificar a aderncia do sistema aos requisitos da norma.

durante o ano, tambm foram promovidas outras iniciativas em busca da padronizao de procedimentos e da excelncia no desenvolvimento das atividades, tais como: diagnstico do impacto da implantao da ohsas 18.000 (sade e segurana); mapeamento dos processos da diretoria financeira, com vistas certificao iso 9000 e anlise da implantao de um sistema de gesto integrado (iso 27.000).Antonio Del Santos Junior, colaborador do Departamento Regional Jupi, em atividade de manuteno de torres

gesTo dA QuALidAdeem 2009, a cteep avanou na ampliao do seu sistema de gesto da Qualidade sgQ, com a certificao de 100% dos processos da diretoria de empreendimentos e tambm de 100% dos processos do departamento de Manuteno da diretoria de operaes.

na Manuteno, o desenvolvimento do escopo da certificao Manter o sistema eltrico da cteep contou com o envolvimento de vrios colaboradores, que contriburam para a criao de documentos e registros. a preparao para a certificao foi iniciada em maro e, durante sete meses, foram realizadas auditorias internas que contriburam para corrigir e alinhar os registros e documentos frente ao escopo mais abrangente, bem como identificar o grau de conformidade do sistema associado aos processos da manuteno.

a rea de empreendimentos buscou a certificao para o escopo gerir empreendimentos do sistema de transmisso de energia eltrica. para atender aos requisitos da norma, foram criados documentos e


DImENSO ECONmICA

pesQuisA e desenVoLViMenToa importncia estratgica dos programas de p&d e o lanamento, em 2008, do novo Manual do programa de pesquisa e desenvolvimento tecnolgico do setor de energia eltrica da aneel mobilizaram mudanas significativas no processo de definio dos temas de pesquisa que sero desenvolvidos nos prximos anos, propiciando maior alinhamento aos objetivos estratgicos da cteep. so inmeros os benefcios advindos do programa de p&d, propiciando um ambiente favorvel busca por solues inovadoras e proporcionando ao grupo de colaboradores da cteep a oportunidade de desenvolver projetos em parceria com os melhores pesquisadores das melhores instituies do pas, criando chance de crescimento e qualificao profissional pela aquisio constante de conhecimento.

implantado desde 2001, o programa de p&d da cteep soma mais de 70 projetos encerrados, que culminaram com o pedido de quatro patentes e um registro de software. neste perodo foram investidos mais de r$ 23 milhes em projetos concludos ou em desenvolvimento.

inVesTiMenTos eM pRojeTos de p&d

Ciclo2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 (iniciado em janeiro de 2009) Subtotal Projetos (finalizados ou em andamento)

R$ milhes3,21 3,56 2,21 4,43 5,11 4,78 23,30

em janeiro de 2009, foram implantados dez projetos novos pertencentes ao ciclo 2006/2007, aprovados pela aneel em novembro de 2008. dentre eles, destacam-se projetos que buscam inovao em equipamentos para manuteno de linhas e subestaes. em setembro de 2009, foram tambm implantados dois projetos novos, nos moldes do novo Manual da aneel.

para fomentar propostas para os prximos ciclos, em 2009 foi realizado o Workshop de p&d, que reuniu mais de 140 participantes, entre colaboradores e representantes de universidades, centros de pesquisa, laboratrios, fornecedores e empresas do setor. ao todo, 12 projetos de pesquisa, pertencentes aos ciclos 2004/2005 e 2005/2006, foram divulgados no evento, que destacou-se por uma srie de fatores:


DImENSO ECONmICA

a qualidade dos trabalhos e o carter inovador dos projetos de pesquisa apresentados;

o sap oferece uma viso global dos processos, contribuindo para a integrao das reas, alm de permitir que as pessoas otimizem suas tarefas e

a apresentao dos projetos concludos em estandes, ao invs de palestras, facilitou a troca de experincias e informaes entre autores e visitantes;

organizem melhor o seu dia a dia.

alinhada ao sap (com a utilizao do banco de dados), a ferramenta de bi (business inteligence) tambm foi implantada durante o ano nas reas

o formato inovador, com a realizao de fruns de discusso em torno de temas apresentados para a prxima captao de projetos de p&d, permitiu que os participantes se informassem e tirassem dvidas sobre os temas publicados, visando elaborao de propostas mais consistentes com as necessidades e expectativas da cteep;

de operao e Manuteno, com a emisso de relatrios em tempo real que atendem s necessidades de anlise de informao para tomada de decises.

durante o ano, foi desenvolvido ainda o processo de reestruturao da transnet, que, segundo diagnstico de avaliao dos meios de comunicao interna realizado em 2009,

entre

as

propostas

recebidas

nos

fruns

o meio de comunicao mais utilizado pelos colaboradores para se informarem sobre a empresa. no incio do 2010, a nova transnet entrou no ar com uma identidade visual mais moderna e novas funcionalidades, entre elas mais agilidade, contedo personalizado para cada uma

de discusso, um dos destaques foi os 16 projetos com foco em responsabilidade social empresarial (rse), o que levou a empresa a incluir dois projetos sobre rse no prximo ciclo.

TeCnoLogiA dA inFoRMAocontribuir com os objetivos estratgicos do negcio pelo uso da tecnologia, essa a misso da rea de tecnologia da informao na cteep. em 2009, foram promovidas diversas aes em linha com esse posicionamento.

das regionais, integrao de sistemas, novo portal dos colaboradores e contedos atualizados em tempo real.

a companhia investiu tambm na construo de um novo data center em bom Jardim (sp), que oferece maior segurana e capacidade de processamento de

um dos destaques foi a implantao do sap, que entrou em operao a partir de janeiro de 2009. aps quase um ano de trabalho, a cteep finalizou o processo de implementao dessa ferramenta, que vai racionalizar e melhorar a qualidade e a segurana dos procedimentos internos.

dados, alm de reduo de custos.

o comprometimento com a inovao permitiu cteep conquistar o segundo lugar na categoria servios pblicos da premiao 100 + inovadoras

de 2009, promovida pela revista information Week.gri 2.10


NOSSAS AES COmO INvESTImENTOeM sua priMeira eMisso de debntures, a cteep captou r$ 548,6 Milhes, utilizados eM aportes nas subsidirias, na recoMposio do caiXa e eM reforos nos ativos de transMisso.

com aes preferenciais listadas na bolsa de valores de so paulo (bM&fbovespa), a cteep integra o ibrX ndice brasil, que mede o retorno de uma carteira composta por 100 aes selecionadas entre as mais negociadas na bovespa; e o ivbX2, que mensura o retorno de uma carteira constituda exclusivamente por papis emitidos por empresas de excelente conceito entre os investidores.

apesar desse cenrio, as aes de empresas do setor de energia mantiveram desempenho significativo, como demonstra o iee (ndice de energia eltrica), cujo incremento foi de 59,09%. as aes ordinrias (trpl3) registraram valorizao de 19,76% e as preferenciais (trpl4), de 23,21%, encerrando o ano cotadas a r$ 54,00 e r$ 51,75, respectivamente.

MeRCAdo de CApiTAis diante do fim da crise econmica mundial, a cautela do mercado e a averso a riscos presenciada em 2008 diminuram. essa reverso de cenrio em 2009 teve impacto positivo no desempenho do ibovespa (ndice que mede o retorno de uma carteira terica integrada pelas aes que representaram 80% do volume transacionado na bolsa), que apresentou crescimento de 82,66% no ano.

durante o ano, foram realizados 197.794 negcios com as aes preferenciais da cteep listadas na bolsa, um crescimento de 22,9% em relao a 2008. o volume total negociado foi de r$ 2.486 milhes. as aes foram negociadas em 100% dos preges da bovespa, com free-float de 27%. ao final do ano, o valor de mercado da cteep era de r$ 7,8 bilhes.


DImENSO ECONmICA

AdRs a cteep participa do programa patrocinado de american depositary receipts (adr) nvel 1 lastreados em aes ordinrias e preferenciais. nos estados unidos, a instituio depositria o

eMisso pBLiCA de deBnTuRes em dezembro de 2009, a cteep finalizou o processo de sua 1 emisso de debntures. foram subscritas e integralizadas 54.860 debntures simples, no conversveis em aes, da espcie quirografria, em duas sries, todas nominativas e escriturais, com valor nominal de r$ 10.000,00, perfazendo o montante de r$ 548.600.000,00. a emisso foi aprovada nas reunies do conselho de administrao de 30 de setembro e 14 de dezembro de 2009. os recursos foram utilizados, principalmente, para a recomposio do caixa da companhia em funo dos aportes de capital

Eduardo da Silva Oliveira, colaborador da Diviso de Gesto da Manuteno, em atividade de manuteno

bank of new York Mellow. no brasil, o banco itas.a. a instituio custodiante das aes lastro desses adrs (um depositary share para cada ao de ambas as classes). em 2009, a base acionria era composta por 2.041.296 adrs, referentes s aes preferenciais, e 23.699 adrs, referentes s aes ordinrias.

ReMuneRAo Aos ACionisTAs em 2009, a cteep distribuiu r$ 783,2 milhes em dividendos aos acionistas, o que corresponde a 94,5% do lucro lquido do perodo.

realizados na ienne e pinheiros e, tambm, para a realizao de investimentos em reforos nos ativos de transmisso.


gESTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOSeM busca de Maior segurana e efetividade, a coMpanhia segue a Metodologia de gesto integral de riscos e adota sisteMas eficazes de controle interno.

gesTo de RisCos para se prevenir de fatores que podem interferir na administrao do negcio, a cteep adota instrumentos de anlise que permitem identificar e minimizar o impacto de variveis no desempenho de suas operaes. disseminado entre todas as empresas do grupo isa, esse processo segue a metodologia de gesto integral de riscos (gir). o processo de implantao da metodologia e a validao do mapa de riscos da cteep foram concludos em 2008. para garantir e acompanhar a aplicao da gir, foi criada, no mesmo ano, uma equipe de gerenciamento integral de riscos, que atua como articuladora dos procedimentos e metodologias relacionados gesto de riscos.

na cteep, a implementao da gir tambm est alinhada s diretrizes de sua poltica para gesto integral de riscos. o modelo baseado na utilizao da ferramenta enterprise risk

em 2009, esse grupo foi responsvel por analisar os fatores de risco identificados na fase inicial do processo e promover workshops com gerentes, para discusso e avaliao dos cenrios de riscos e os impactos em suas respectivas reas de atuao o que culminou com a validao de 20 riscos e 292 medidas administrativas, que sero revisadas e ajustadas periodicamente.

Management (erM), que integra todas asinformaes da companhia para identificar os riscos inerentes ao negcio e propor aes em busca do gerenciamento dos riscos em todos os processos (as chamadas medidas administrativas), num ciclo contnuo.

paralelamente, tambm foi desenvolvido um trabalho de disseminao da cultura de gesto de riscos na empresa, com reunies em todas as regionais para apresentar a metodologia gir e, juntamente com os colaboradores, identificar novas medidas administrativas que podem

contribuir para o processo de gesto de riscos.


DImENSO ECONmICA

ConTRoLes inTeRnos a cteep considera o controle interno como elemento estratgico fundamental para assegurar o alcance de resultados e garantir o controle efetivo de suas operaes. para isso, conta com uma poltica de controle interno, concebida a partir das diretrizes do grupo isa, que trata dos processos adotados para garantir o controle efetivo de suas operaes. administrao de riscos implementao da segunda fase de gesto de riscos; esses mecanismos de superviso so baseados na anlise de riscos e nos quatro elementos que compem a metodologia internacional do coso ambiente de controle desenvolvimento do cdigo de tica e fortalecimento do capital humano. atividades de controle certificaes nas isos 9001 e 140011 e melhoria dos processos; informao e comunicao estruturao da informao gerencial, desenvolvimento da nova intranet e implantao do sap;

(committee of sponsoring organizations of the treadway commission), conforme exemplos abaixo:

em 2009, para disseminar o conceito de Monitoramento fortalecimento do controle interno, com as atividades de auditoria interna e externa, que fazem recomendaes para a melhoria do sistema de controle interno; controles internos entre os colaboradores, foram promovidos workshops em todas as regionais, que contaram com a participao de 160 pessoas.

Maria Claudia, Wilson, Renata e Vivian, colaboradores da Sede.


DImENSO SOCIAL

na cteep, o conceito de responsabilidade social eMpresarial est alinhado coM os obJetivos estratgicos de cresciMento do negcio.

RESPONSABILIDADE SOCIALa cteep definiu coMproMissos coM seus pblicos de interesse e incorporou ferraMentas de gesto para Monitorar os avanos.

desde

que

incorporou

o

conceito

de

em 2009, a empresa deu incio ao processo de construo de suas diretrizes de atuao em rse, para garantir um maior alinhamento entre os objetivos estratgicos do negcio e a busca por projetos que transmitam sua identidade corporativa nas reas de educao, Meio ambiente, solidariedade e infraestrutura bsica. esse processo contou com a participao de colaboradores de diferentes nveis hierrquicos (diretores, gerentes e coordenadores), representando as diversas reas

responsabilidade social empresarial (rse) em sua estratgia de negcio, a cteep procura manter o alinhamento das iniciativas nessa rea com os objetivos estratgicos de crescimento do negcio e com os compromissos assumidos com seus grupos de interesse: colaboradores, clientes, fornecedores, acionistas e investidores, estado e sociedade.gri 4.14

em linha com as melhores prticas adotadas pelo mercado, tambm procura seguir modelos referenciais como os indicadores ethos, o ise (ndice de sustentabilidade empresarial) da bovespa (bolsa de valores de so paulo) e gri

envolvidas no relacionamento com os grupos de interesse.gri 4.15

a partir das informaes levantadas, surgiram propostas de melhoria e adaptaes nas

(global reporting initiative).

iniciativas atuais, bem como sugestes de novos projetos. alm disso, como resultado final, foram definidas as diretrizes de atuao em rse para cada grupo de interesse. em 2010, os projetos sero estruturados em linha com esse novo posicionamento, para garantir maior alinhamento com o modelo de atuao social do grupo isa e uma padronizao mais efetiva entre as aes desenvolvidas pela cteep nessa rea.


DImENSO SOCIAL

gRupos de inTeResse e CoMpRoMissos CTeep

Crescimento com rentabilidade e gerao de valor.

Relaes sustentveis, qualidade e custos competitivos e comunicao confivel.

Acionistas e Investidores Clientes Fornecedores

Construir relaes de confiana e transparncia atravs da equidade de informaes e regras claras nos processos de compras de bens e servios.

CTEEPEstado Sociedade Respeitar os Direitos Humanos; prestar servios com qualidade e eficincia; fornecer informao de interesse pblico e contribuir para o desenvolvimento sustentvel e para o bem-estar social.

Respeitar e promover o Estado de Direito.

Colaboradores

Contribuir para o desenvolvimento integral de seus colaboradores e valorizar sua contribuio.

MApeAMenTo dos gRupos de inTeResse o relacionamento da cteep com seus stakeholders pautado por princpios de tica, responsabilidade social e comunicao transparente. o engajamento com os diversos grupos de interesse estabelecido por meio de canais de comunicao e atendimento, pesquisas, participao em eventos, divulgao do desempenho de seus negcios etc.gri 4.15, 4.16

Stakeholders

Aes de relacionamento e comunicaoCanais de comunicao: Revista 1 Linha e Transnet Encontros gerenciais, para alinhamento das lideranas com a estratgia do negcio

Colaboradores

Roadshows, para apresentao dos resultados da CompanhiaCampanhas de comunicao sobre os projetos em andamento na Empresa Pesquisa de Clima e Cultura Pesquisa de Satisfao de Clientes Plano de melhoria na gesto de Clientes Ouvidoria Telefone direto para atendimento a clientes Encontro com fornecedores

Clientes

Fornecedores

Avaliao de fornecedores

Prmio fornecedores CTEEP Website especfico de Relaes com Investidores E-mail direto para comunicao com a rea de RI

Acionistas e investidores

Realizao de reunies APImEC e teleconferncias trimestrais Publicaes legais relatrios gerenciais trimestrais e anuais enviados Cvm e Bovespa Publicaes espontneas Relatrio Anual e de Sustentabilidade Participao em entidades de classe do setor Participao em fruns e comits setoriais Patrocnio de projetos culturais e sociais

estado sociedade


COLABORADORESo relacionaMento da cteep coM seus colaboradores pautado pelo interesse da coMpanhia eM contribuir para o desenvolviMento integral dos profissionais.

a cteep encerrou 2009 com 1.375 colaboradores (sem considerar terceiros e aposentados por invalidez), sendo 100% abrangidos por acordos de negociao coletivo. do total 111 atuam em cargos de gesto presidncia, diretoria, gerncia e coordenao e 1.264 so administrativos e tcnicos operacionais. a empresa tambm conta com 25 contratados por prazo determinado, sendo cinco estagirios e 20 aprendizes.gri la1, la4

peRFiL dos CoLABoRAdoRes e gRupos ResponsVeis peLA goVeRnAnA CoRpoRATiVA

gri la13

Colaboradorespresidente diretores gerentes Coordenadores Administrativos Tcnicos operacionais estagirios Aprendizes Totais

homens1 4 22 68 249 894 4 16 1.242

mulheres4 12 118 3 1 4 138

abaixo de 30 anos1 80 71 5 20 157

de 30 a 50 anos2 20 65 248 770 1.105

mais de 50 anos2 6 14 39 56 118

Comits e ConselhosConselho de Administrao Conselho Fiscal Comit de Auditoria interna Comite de Remunerao8 10 4 3 2 1 2 2 1 1 8 8 4 2


DImENSO SOCIAL

a companhia no contrata mo de obra infantil e exige, por meio de clusula contratual, o mesmo posicionamento por parte de terceiros e fornecedores. alm disso, apesar de no promover projetos especficos, a cteep no possui reas sob sua influncia com riscos significativos de trabalho forado, escravo ou infantil.gri hr6, hr7

em decorrncia dessa medida, a empresa no faz a medio dos ndices de rotatividade, que seriam impactados por esta diretriz e no retratariam a realidade sobre o tema.gri la2

Angela Aparecida Amirat e Ana Carolina Silva Loureno, colaboradoras da regional Cabreva

ReMuneRAo e BeneFCios em 2009, comeou a ser aplicado o programa de gesto de cargos e salrios, que permitiu

RoTATiVidAde segundo o acordo coletivo de trabalho (act) mantido com os sindicatos, a rotatividade de pessoal por iniciativa exclusiva da cteep no poder ser superior a 30 colaboradores durante o perodo compreendido entre 1 de junho de 2009 e 31 de maio de 2010. a partir desta data, a rotatividade de pessoal passa a ser at 50 colaboradores por ano de vigncia do act, sem considerar os profissionais admitidos aps 31 de maio de 2006.

verificar o grau de competitividade da cteep em relao ao mercado no que diz respeito a remunerao, benefcios e incentivos. a iniciativa culminou com a reestruturao dos cargos e funes existentes no modelo organizacional da companhia e o consequente enquadramento dos colaboradores na nova estrutura, que passou a ser composta por 378 cargos, sendo 24 executivos, 229 universitrios, 105 de nvel mdio/tcnico e 20 operacionais.


DImENSO SOCIAL

a poltica salarial adotada pela cteep, que inclui remunerao compatvel com o grau de desenvolvimento dos profissionais, tem como referncia o salrio mnimo do estado de so paulo (r$ 510,00), sendo este o menor salrio praticado pela empresa.gri ec5

(plr), com pagamento vinculado ao cumprimento das metas definidas para os indicadores tcnicos/ qualidade e econmico-financeiros, e distribuio na seguinte proporo: 65% igual para todos e 35% proporcional aos salrios.gri la3

Jos Eduardo de Souza, no painel de controle, na Subestao Jupi

diVeRsidAde os colaboradores contratados recebem vale refeio ou alimentao, cesta bsica (para salrios at r$ 3.794,00), vale transporte, assistncia mdica e assistncia odontolgica. os estagirios e aprendizes, por sua vez, so contemplados com seguro de vida. alm disso, a companhia oferece aos seus colaboradores plano de previdncia privada, que representa um importante suporte financeiro para a aposentadoria, com contribuies adicionais s do colaborador. possui ainda um plano de participao nos lucros e resultados a cteep tambm adota o princpio de igualdade na remunerao para posies de mesmo valor, sem distines entre homens e mulheres. a cteep mantm o programa de incluso de pessoas com deficincia, com o qual reitera o seu compromisso para a construo de uma cultura de respeito s diferenas, promovendo a diversidade. em 2009, foram contratadas 62 pessoas com deficincias para compor o quadro efetivo de colaboradores.


DImENSO SOCIAL

em 2009, o salrio base mdio para homens era de r$ 3.319,28 e o das mulheres, r$ 4.073,62. essa diferena nos valores explicada pela maior quantidade de homens em relao s mulheres, sendo que os homens esto concentrados na rea operacional e as mulheres, no administrativo.gri la14

encerrou o ano com 20 jovens aprendizes, que atuam em diversas unidades da cteep.

CLiMA e CuLTuRA em 2009, a cteep realizou a terceira edio da pesquisa de clima, com percentual de participao de 94%. a iniciativa se consolidou como uma importante ferramenta para que a empresa pudesse

pRogRAMA de esTgio focado no desenvolvimento e na capacitao profissional e pessoal dos participantes, o programa de estgio cteep teve continuidade em 2009, com a participao de 28 jovens e ndice de efetivao de 50%.

conhecer a opinio dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho, identificar pontos positivos e propor aes de melhoria no clima organizacional.

durante o ano tambm foi aplicada, pela primeira vez na cteep, uma pesquisa de cultura, que registrou 90% de adeso por parte dos

durante o programa, o estagirio participa de treinamentos presenciais e de educao distncia, desenvolvimento de projetos individuais, avaliaes peridicas e feedback do supervisor de estgio. entre os benefcios do programa, destacam-se a bolsa-auxlio com valores alinhados mdia de mercado, vale refeio, vale transporte, seguro de vida, assistncia mdica e licena remunerada de 30 dias aps um ano de estgio.

colaboradores, com o objetivo de medir a cultura organizacional existente na empresa. a partir dos dados levantados, ser possvel identificar as oportunidades de melhoria para assegurar a efetividade do modelo organizacional de acordo com as diretrizes do grupo isa.

Celso Cerchiari, Erasmo Fontana, Carlos Ribeiro, Ktia Lixandro, Bruno Giacomini e Ronival Loureno Santos, no encerramento do programa de estgios 2009

joVeM ApRendiz com o programa Jovem aprendiz, a cteep promove o desenvolvimento do esprito

empreendedor e de competncias profissionais que permitam aos jovens enfrentar os desafios profissionais com criatividade, autonomia e tica. a capacitao para o trabalho acontece na prtica, simultaneamente entrada do jovem aprendiz na empresa, onde ele tem a oportunidade de desenvolver suas competncias a partir da vivncia diria no ambiente corporativo. a empresa


DImENSO SOCIAL

TReinAMenTos promover o desenvolvimento integral de seus colaboradores, valorizando sua contribuio para o crescimento do negcio um dos objetivos da cteep, que, em 2009, priorizou os investimentos em treinamentos focados no desenvolvimento da liderana. essa estratgia foi definida em funo do grupo de gestores recm-promovidos e de profissionais contratados recentemente, oriundos de outros segmentos de mercado. alm disso, um dos resultados da pesquisa de clima indicou a necessidade de desenvolvimento das competncias gerenciais, com foco na gesto de pessoas e liderana. os demais colaboradores participaram de treinamentos focados em sua rea de atuao e, alm dos treinamentos obrigatrios e normativos, a empresa ofereceu oportunidades de qualificao, formao e atualizao profissional.

eduCAo CoRpoRATiVA em 2009, foi implantado o projeto de modelagem estratgica de educao corporativa, que busca alinhar as aes de treinamento e desenvolvimento s competncias requeridas pelo negcio e para o cargo. com essa iniciativa, a cteep oferece aos seus colaboradores aes de treinamento e capacitao para, dessa forma, qualificar os talentos existentes.

a

empresa

tambm

possui

programas

de

incentivo educao como graduao, cursos tcnicos, ps-graduao e de idiomas. o subsdio financeiro para essas iniciativas beneficiou 281 colaboradores em 2009.

AVALiAo poR deseMpenho em 2009, a cteep incorporou um modelo de gesto de desempenho reconhecido internacionalmente, cujo objetivo principal identificar e compreender

MdiA de hoRAs de TReinAMenTo poR CATegoRiA FunCionALgri la10

a real contribuio de cada colaborador para as conquistas da organizao. por meio do novo modelo, foi possvel acompanhar a evoluo do profissional e, a partir das informaes levantadas,

presidente/diretores/gerentes/Coordenadores Administrativos, tcnicos operacionais, estagirios e aprendizesobs. nas horas de treinamento no consideradas as categorias de conselho administrativo e fiscal.

1.268 46,87

reconhecer o desempenho individual, propor melhorias e o desenvolvimento de habilidades.gri la11

AVALiAo poR CoMpeTnCiA adicionalmente, foram promovidas diversas aes de treinamento, formao e qualificao, visando ao aperfeioamento e melhoria no desempenho dos colaboradores em suas atividades profissionais. entre treinamentos obrigatrios, normativos e de desenvolvimento, foram promovidas, no ano, 738 turmas, que totalizaram 74.368 horas/aula, 6.005 participaes e uma mdia de 54 horas anuais de treinamento por colaborador. durante o ano, o projeto de avaliao por competncia foi implementado para todos os colaboradores da cteep, como ampliao da iniciativa que ocorreu em 2008. a avaliao foi aplicada para diretores e gerentes. antes de fazer sua autoavaliao, cada executivo foi avaliado por dois pares e pelo seu superior imediato. com essa iniciativa, a empresa pode verificar a aderncia do profissional ao cargo atual, com base em trs competncias do grupo isa e duas relacionadas


DImENSO SOCIAL

ao negcio de transporte de energia. relatrios foram emitidos e entregues ao profissional, que passou por uma sesso de feedback com consultoria especializada e foi estabelecido um plano de desenvolvimento individual para aprimorar as competncias e necessidades de desenvolvimento.gri la11

sAde e seguRAnA para preservar a sade dos colaboradores, a cteep promove os exames de sade ocupacional, que envolvem todos os acompanhamentos clnicos e laboratoriais, dos diversos aspectos da sade humana. alm dos exames peridicos obrigatrios, a empresa tambm investe na realizao de atividades que visam ao bem-estar

gesTo do ConheCiMenTo para aprimorar sua capacidade de reter,

fsico e emocional dos profissionais.

compartilhar, disseminar e construir conhecimentos fundamentais para manter sua competitividade no mercado, a cteep iniciou o programa de gesto de conhecimento. essa ao reflete uma estratgia que assegura a criao de uma cultura voltada ao aprendizado e ao compartilhamento de conhecimentos entre todos. a Modelagem estratgica de gesto do conhecimento na cteep contempla a avaliao das caractersticas do negcio e o mapeamento e priorizao das reas de conhecimento crticas para definir as diretrizes estratgicas que apontam mtodos e ferramentas de gesto do conhecimento.

um exemplo disso o programa de Qualidade de vida, lanado em 2009 para despertar nos colaboradores a importncia das atividades fsicas em seu dia a dia. a iniciativa envolveu a distribuio de materiais com orientaes e dicas de sade, bem como o incio do projeto de ginstica laboral nas dependncias da empresa. a cteep disponibiliza a todos seus colaboradores a revista 1 linha, com periodicidade bimestral e tiragem de 1.600 cpias, chegando casa de cada colaborador. na revista, so tratados variados temas relacionados empresa e, em 2009, foram abordados temas referentes qualidade de vida, como a prtica de atividades fsicas, cuidados com a sade feminina, imunizao contra doenas, instituio da nova lei antifumo, semana da sade e segurana do trabalho etc.gri la8

Claudinei da Silva e Luiz Alberto Dezan, colaboradores da Diviso de Gesto da Manuteno, em atividade de manuteno


DImENSO SOCIAL

para incentivar a anlise e discusso de questes relacionadas sade e segurana do trabalho, a cteep mantm uma comisso paritria entre empresa e sindicato. alm disso, conta com um sistema de complementao salarial regressiva, aplicado em casos de afastamento por mais de 15 dias por motivos de doenas relacionadas ou no ao trabalho.gri la9

a cteep tambm apoia a participao dos colaboradores em comits formais de segurana e sade, que auxiliam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurana e sade ocupacional. em 2009, foram realizadas 204 reunies ordinrias mensais e 112 reunies plenrias mensais promovidas pelas comisses internas e preveno de acidentes (cipas).gri la6

sAde e seguRAnA CipA

gri la6

Nmero de empregados prprios2008 20091.305 1.384

Nmero de empregados representados em Comits formais183 187

Comits formais15 17

% Empregados representados por Comits formais14% 14%

TAxA de ACidenTes poR FReQunCiA e gRAVidAde

gri la7

Taxa de Leses (TL) nmero de Leses hhT (homem hora Trabalhado) nmero de doenas ocupacionais hhT Taxa de dias perdidos (Tdp) nmero de dias perdidos

3,38 11 3257790 3257790 3257790 56,48 184

* em 2009 iniciamos o controle efetivo da taxa de absentesmo com a previso de divulgao de resultados a partir do ano 2010.


CLIENTESa cteep direciona o relacionaMento coM seus clientes a partir de critrios coMo transparncia e Qualidade na prestao de servios.

alm de investir na prestao de servios com qualidade e a custos competitivos, a cteep procura manter um relacionamento transparente e sustentvel com seus clientes. durante 2009, a cteep manteve o atendimento de 15 distribuidores, 17 geradores, incluindo usinas de biomassa, e trs consumidores livres. com foco nesse posicionamento, a empresa promove anualmente uma pesquisa de satisfao de clientes para ouvir a opinio e sugestes de seus clientes e, a partir da, propor planos de melhoria. o levantamento realizado com os parceiros mais impactados pelos negcios da companhia: clientes das reas de operao, Manuteno e empreendimentos.gri pr5

outra importante ao realizada em 2009 com foco nos clientes foi o plano de simulao e desligamento, um exerccio de simulao e contingncia de ocorrncias no sistema que contou com a participao das distribuidoras e geradoras e com o acompanhamento do ons, propiciando capacitao qualificada dos operadores.Linha de Transmisso 138Kv Trs Lagoas-Ilha Solteira (TLA-ILS)

na operao, a pesquisa foi realizada pelo segundo ano consecutivo, com incremento no ndice de satisfao, que passou de 73,3% em 2008 para 74,6% em 2009. tambm foram realizadas as primeiras medies da satisfao de clientes e interlocutores dos setores de Manuteno e empreendimentos, com ndice de satisfao de 75,8% e 79,2%, respectivamente. a partir dos resultados levantados, sero elaborados planos de ao para melhoria dos indicadores crticos relatados pelos clientes.


fORNECEDORESpara fortalecer o conceito de parceria coM seus fornecedores, a cteep proMove uMa srie de iniciativas focadas no desenvolviMento de uM processo contnuo de confiana.

o relacionamento da companhia com seus fornecedores amparado pelas diretrizes e aes que englobam o programa fornecedores cteep, em busca de um processo contnuo de comunicao e confiana. dos mais de seis mil fornecedores que integram o cadastro da cteep, a companhia, em 2008, manteve o relacionamento ativo com 564 fornecedores de materiais e 324 de servios.

cteep 2010, que vai reconhecer os melhores fornecedores a partir de uma avaliao baseada em critrios como qualidade, logstica, recursos humanos, inovao e responsabilidade social. os contratos firmados pela empresa possuem clusulas referentes proteo dos direitos humanos, embora no seja feito um

acompanhamento e uma avaliao especfica sobre seu cumprimento.gri hr1

alm de promover uma avaliao peridica, que busca identificar aspectos de responsabilidade social praticados por essas empresas, a

a cteep possui uma poltica de bens e servios que trata da relao com seus fornecedores, mas no possui ao especfica sobre a contratao de fornecedores locais, que so contratados de acordo com a demanda especfica de cada regional e representam aproximadamente 3% das compras globais da companhia.gri ec6

cteep promove reunies de apresentao de resultados, demandas e estratgias de suprimentos (encontro com fornecedores)

e, em 2009, lanou o prmio fornecedores

Encontro de Fornecedores


ACIONISTAS E INvESTIDORESa cteep desenvolve aes para consolidar uMa coMunicao perManente coM os acionistas e o Mercado.

a cteep pauta sua relao com acionistas, investidores transparncia, e mercado agilidade por e critrios qualidade de na

em 2009, a cteep iniciou o processo de elaborao de um cdigo de governana corporativa, que ser formado por polticas de divulgao e de negociao, alm do cdigo de tica, que j est sendo desenvolvido e regulamentar a conduta dos colaboradores no relacionamento com a companhia e demais pblicos de interesse.

divulgao de informaes sobre o negcio. para isso, a empresa mantm diversos canais de comunicao com esse pblico, como um

site na internet com informaes econmicofinanceiras; encontros com analistas; realizao de reunies apimec, teleconferncias e non

deals roadshow nacionais; alm de atendimentospersonalizados por e-mail e telefone.

Apresentao APIMEC


ESTADOa coMpanhia busca fortalecer o relacionaMento coM rgos do governo e participa ativaMente de coMits Que proMoveM o desenvolviMento do setor.

alm de cumprir com as suas obrigaes legais, a cteep mantm participao ativa em conselhos de administrao, comits, comisses de rgos pblicos e entidades de classe que defendem e promovem os interesses do setor eltrico, tais como a aneel (agncia nac

CTEEP_RA_2009

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