Curso de Contabilidade Geral Para Concursos Publicos

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  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos

    MDULO I: CONTABILIDADE NOES BSICAS

    1 CONCEITO DE CONTABILIDADE

    2 CAMPO DE APLICAO

    3 OBJETO DE ESTUDO

    4 CONCEITO DE PATRIMNIO

    5 FINALIDADES DA CONTABILIDADE

    6 USURIOS DA CONTABILIDADE

    7 TCNICAS CONTBEIS

    8 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE

    9 FUNO ADMINISTRATIVA DA CONTABILIDADE

    10

    FUNO ECONMICA DA CONTABILIDADE

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    1.1 CONCEITO

    Contabilidade a cincia que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocor-ridos no patrimnio das entidades com fins lucrativos ou no.

    1.2 CAMPO DE APLICAO

    O das entidades econmico-administrativas, sejam de fins lucrativos ou no.

    1.3 OBJETO DE ESTUDO DA CONTABILIDADE

    O patrimnio das entidades.

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    1.4 PATRIMNIO

    Conjunto de bens, direitos e obrigaes vinculados entidade econmico adminis-trativa.

    1.5 FINALIDADES DA CONTABILIDADE

    Assegurar o controle do patrimnio ad-ministrado e fornecer informaes sobre a composio e as variaes patrimoniais, bem como o resultado das atividades eco-nmicas desenvolvidas pela entidade para alcanar seus fins, que podem ser lucrati-vos ou meramente ideais.

    De acordo com o pargrafo acima, ob-servamos duas funes bsicas na contabi-lidade. Uma a administrativa, e a outra a econmica. Assim:

    Funo administrativa: controlar o pa-trimnio Funo econmica: apurar o resultado.

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    1.6 USURIOS DA CONTABILIDADE:

    Scios, acionistas, proprietrios; Diretores, administradores, executivos; Instituies financeiras; Empregados Sindicatos e associaes; Institutos de pesquisas Fornecedores Clientes rgos governamentais Fisco

    1.7 TCNICAS CONTBEIS

    A contabilidade para atingir sua finalida-de se utiliza das seguintes tcnicas.

    1.7.1 Escriturao

    o registro de todos os fatos que ocor-rem no patrimnio.

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    1.7.2 Demonstraes Financeiras

    So demonstrativos expositivos dos fatos ocorridos num determinado perodo. Re-presentam a exposio grfica dos fatos. So elas:

    Balano Patrimonial Demonstrao do Resultado do Exerc-cio Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados Demonstrao das Mutaes do patri-mnio Lquido Demonstrao das Origens e Aplica-es de Recursos

    1.7.3 Auditoria

    o exame e a verificao da exatido ou no dos procedimentos contbeis.

    1.7.4 Anlise das Demonstraes Fi-nanceiras

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    Analisa e interpreta as demonstraes fi-nanceiras.

    1.8 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE

    O Conselho Federal de Contabilidade, atravs da Resoluo Federal no 750/93, determinou os seguintes princpios funda-mentais de contabilidade.

    Entidade Continuidade Oportunidade Registro pelo Valor Original Atualizao Monetria Prudncia Competncia

    1.9 FUNO ADMINISTRATIVA DA CONTABILIDADE

    Controlar o patrimnio.

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    a. Patrimnio conjunto de bens, direi-tos e obrigaes suscetveis de avalia-o econmica, vinculados a uma enti-dade ou pessoa fsica.

    b. Bem tudo aquilo que satisfaz as necessidades humanas e pode ser ava-liado econmica-mente.

    1. Classificao dos bens:

    1.1 Bens tangveis, corpreos, con-cretos ou materiais tm existncia fsica, existem como coisa ou objeto.

    1.2 Bens intangveis, incorpreos, abstratos ou imateriais no possu-em existncia fsica, porm represen-tam uma aplicao de capital indis-pensvel aos objetivos da empresa, e cujo valor reside em direitos de pro-priedade que so legalmente que so legalmente conferidos aos seus pos-suidores.

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    Exemplos de bens intangveis: direitos sobre marcas, patentes, direitos autorais, ponto comercial, fundo de comrcio, aes ou quotas do capital de outras empresas, etc.

    c. Direitos valores de propriedade da entidade que se encontram em posse de terceiros.

    Exemplos: duplicatas a receber, clien-tes, contas a receber, dinheiro depositado no banco, aplicaes financeiras, etc.

    d. Obrigaes: so dvidas ou compro-missos de qualquer espcie ou nature-za assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa posse (uso).

    Exemplos: fornecedores, duplicatas a pagar, notas promissrias a pagar, impos-

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    tos a recolher, contas a pagar, ttulos a pa-gar, contribuies a recolher, etc.

    e. Composio Patrimonial: o patrim-nio dividido em trs partes.

    1a Parte ATIVO (A) - parte positiva, composta de bens e direitos.

    2a Parte PASSIVO EXIGVEL (PE) - parte negativa, composta das o-brigaes com terceiros.

    3a Parte PATRIMNIO LQUIDO (PL) ou SITUAO LQUIDA (SL) parte diferencial entre o ativo e o passivo exigvel. O patrimnio l-quido representa as obrigaes da entidade para com os scios ou acionistas (proprietrios) e indica a diferena entre o valor dos bens e direitos (ativo) e o valor das obri-gaes com terceiros (passivo e-xigvel).

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    Essa parte diferencial (PL/SL) que vai medir ou avaliar a situao ou condio da entidade sendo, portanto, considerado co-mo PASSIVO NO EXIGVEL.

    f. Equao Fundamental do Patrimnio: PL/SL = A PE

    Especificao da frmula: PL = Patri-mnio Lquido, SL = Situao Lquida, A = Ativo, PE = Passivo Exigvel.

    g. Representao Grfica do Patrim-nio

    PATRIM-NIO ATIVO +

    PASSIVO (-)

    Bens

    Exigvel Obri-gaes

    Di-rei-

    PL/SL

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    tos TOTAL

    TOTAL

    h. Situaes ou Estados Patrimoniais

    1. Situao favorvel: ocorre quando A > PE, determinando PL > 0. Assim, A = PE + PL.

    2. Situao plena ou propriedade total dos ativos: ocorre quando A > PE e PE = 0, determinando PL > 0. Assim, A = PL.

    3. Situao nula ou de equilbrio apa-rente: ocorre quando A = PE, determi-nando PL = 0. Assim, A = PE.

    4. Inexistncia de ativos: ocorre quan-do PE > A e A = 0, determinando PL < 0. Assim, PE = (PL).

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    5. Situao desfavorvel: ocorre quando A < PE, determinando PL < 0.

    1.10 FUNO ECONMICA DA CONTABILIDADE: apurar o resultado (rdito)

    1.10.1 Resultado

    Diferena entre o valor das Receitas e o valor das Despesas (D)

    O resultado pode ser:

    Positivo ou Lucro - quando o valor das receitas superior ao das despesas; Negativo ou prejuzo quando o valor das receitas inferior ao das despesas; Nulo quando o valor das receitas i-gual ao valor das despesas.

    1.10.2 Receitas

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    So entradas de elementos para o ativo da empresa, na forma de bens ou direitos que sempre provocam aumento da situao lquida.

    1.10.3 Despesas

    gasto incorrido para, direta ou indire-tamente, gerar receitas. As despesas po-dem diminuir o ativo ou aumentar o passi-vo, mas sempre provocam diminuies na situao lquida ou patrimnio lquido.

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    001. (ESAF-TTN/92) A palavra Azien-da comumente usada em Contabilida-de como sinnimo de fazenda, na acep-o de:

    a.Conjunto de bens e haveres b.Mercadorias c.Finanas pblicas d.Grande propriedade rural e.Patrimnio, considerado juntamente

    com a pessoa que tem sobre ele pode-res de administrao e disponibilidade

    002.(ESAF-TFC/92) As aziendas so enti-dades econmico-administrativas, cuja existncia reconhecida a partir da uni-o de trs elementos essenciais, os quais so:

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    a.a contabilidade, a administrao e o patrimnio

    b.os rgos volitivos, diretivos e a execu-tivos

    c.o planejamento, a coordenao e o controle

    d.a escriturao, a auditoria e o balano e.o patrimnio, a administrao e o tra-

    balho

    003.(ESAF-AFC/92) A situao patrimonial em que os recursos aplicados no ativo so originrios, parte de riqueza prpria e parte de capital de terceiros, repre-sentada pela equao:

    a.A = PL; portanto P = 0 b.A = P; portanto PL = 0 c.A > P; portanto PL > 0 d.A < P; portanto PL < 0 e.P = - PL; portanto A = 0

    Obs.:PL = Patrimnio Liquido A = Ativo P = Passivo (no inclui o PL)

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    0 = Zero

    004.(ESAF-TTN/92) O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924, formulou um conceito o-ficial para Contabilidade. Assinale a op-o que indica esse conceito oficial.

    a.Contabilidade a cincia que estuda o patrimnio do ponto de vista econmico e financeiro, observando seus aspectos quantitativo e especifico e as variaes por ele sofridas.

    b.Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao, de controle e de registro relativas Admi-nistrao Econmica.

    c.Contabilidade a metodologia especial concebida para captar, registrar, reunir e interpretar os fenmenos que afetam as situaes patrimoniais, financeiras e econmicas de qualquer ente.

    d.Contabilidade a arte de registrar to-das as transaes de uma companhia

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    que possam ser expressas em termos monetrios e de informar os reflexos dessas transaes na situao econ-mico-financeira dessa companhia.

    e.Contabilidade a cincia que estuda e controla o patrimnio das entidades, mediante registro, demonstrao expo-sitiva, confirmao, anlise e interpre-tao dos fatos nele ocorridos.

    005. (BD-ESAF) Assinale a alternativa que conceitue corretamente Contabilidade:

    a. Cincia que trata dos fenmenos re-lativos produo, distribuio, acumu-lao e consumo dos bens materiais

    b. Tcnica que registra as ocorrncias que afetam o patrimnio de uma enti-dade

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    c. Cincia que estuda e pratica as fun-es de orientao, controle e registro dos atos e fatos de uma administrao econmica

    d. Tcnica que consiste na decomposi-o, comparao e interpretao, dos demonstrativos do estado patrimonial e do resultado econmico de uma entida-de

    e. Conjunto de princpios, normas e funes que tm por fim ordenar os fa-tores de produo e controlar a sua produtividade e eficincia, para se obter determinados resultados

    006. (BD-ESAF) As tcnicas de que a Contabilidade se utiliza para alcanar os seus objetivos so:

    a. Escriturao, planejamento, coorde-nao e controle

    b. Escriturao, balanos, inventrios e oramentos

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    c. Contabilizao, auditoria, controle e anlise de balanos

    d. Auditoria, anlise de balanos, pla-nejamento e controle

    e. Auditoria, escriturao, anlise de balanos e demonstrao

    007. (BD-ESAF) Assinale a opo que no identifique uma tcnica contbil:

    a. Planejamento d. Escriturao

    b. Anlise de balanos e. Auditoria

    c. Demonstraes contbeis

    008. (ESAF-TTN/94)

    "O patrimnio, que a contabilidade estu-da e controla, registrando todas as ocor-rncias nele verificadas".

    "Estudar e controlar o patrimnio, para fornecer informaes sobre sua compo-

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    sio e variaes, bem como sobre o re-sultado econmico decorrente da gesto da riqueza patrimonial".

    As proposies indicam, respectivamen-te:

    a. o objeto e a finali-dade da contabilidade

    b. a finalidade e o conceito da contabilidade

    c. o campo de aplica-o e o objeto da contabilidade

    d. o campo de aplica-o e o conceito da contabilidade

    e. a finalidade e as tcnicas contbeis da contabilidade

    009. (ESAF-TTN/94) Na maioria das empresas comerciais, o Ati-vo suplanta o Passivo (Obrigaes). As-sim, a representao mais comum do pa-trimnio de uma empresa comercial as-sume a forma:

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    a. Passivo + Ativo = Patrimnio Liquido

    b. Ativo + Patrimnio Liquido = Passivo

    c. Ativo = Passivo + Patrimnio Liquido

    d. Ativo Permanente + Ativo Circulante = Passivo

    e. Ativo + Situao Li-quida = Passivo

    010. (ESAF-TTN/92) Diz-se que a situao liquida negativa quando o Ativo total :

    a. maior que o Passi-vo Total

    b. maior que o Passi-vo Exigvel

    c. igual soma do Passivo Circulante com o Passivo Exig-vel a Longo Prazo

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    d. igual ao Passivo E-xigvel

    e. menor que o Passi-vo Exigvel

    011. (ESAF-AFTN/85) Assinale a alternativa que indica situao patrimonial inconcebvel:

    a. Situao Liquida igual ao Ativo

    b. Situao Liquida maior que o Ativo

    c. Situao Liquida menor que o Ativo

    d. Situao Liquida maior que o Passivo Exigvel

    e. Situao Liquida menor que o Passivo Exigvel

    012. (ESAF-TTN/92) funo econmica da Contabilidade:

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    a. apurar lucro ou pre-juzo d. controlar o pa-trimnio

    b. evitar erros e frau-des e. efetuar o registro dos fatos contbeis

    c. verificar a autentici-dade das operaes

    013. (ESAF-TTN/89) Considerando: CP = Capital Prprio; CTe = Capital de Terceiros; CN = Capital Nominal; CTo = Capital Total disposi-o da empresa; PL = Patrimnio Lqui-do; SLp = Situao Lquida positiva e A = Ativo, pode-se afirmar que CTo igual a:

    a. CP + CTe = SLp d. A (-) SLp

    b. A + CTe e. CP + CTe + CN

    c. CP + CTe

    014. (ESAF-TTN/85) Na maioria das empresas comerciais, o

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    ATIVO suplanta o PASSIVO (Obriga-es). Assim, a representao mais co-mum do Patrimnio de uma empresa comercial assume a forma:

    a. Ativo = Passivo + Patrimnio Liquido

    b. Ativo + Patrimnio Liquido = Passivo

    c. Passivo + Ativo = Patrimnio Liquido

    d. Ativo Permanente + Ativo Circulante = Passivo

    e. Ativo + Situao L-quida = Passivo

    015. (FESP/9 1 ) - Con-siderando a equao fundamental da Contabilidade, a igualdade que indica um "PASSIVO A DESCOBERTO" :

    a. A = PE + SL d. PE = A - SL

    b. PE = A + SL e. A = SL + PE

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    c. SL = A - PE

    onde: A = Ativo; PE = Passivo Exigvel; SL = Situao Lquida

    016. (ESAF-TTN/92) A situao patrimo-nial denominada Passivo a Descoberto configura inexistncia de:

    a. bens e direitos d. ca-pital de terceiros

    b. obrigaes e. capital a disposio da empresa

    c. capital prprio

    2.1 ASPECTO QUANTITATIVO

    Neste aspecto os elementos patrimoniais so considerados sob um aspecto homo-

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    gneo, que o da traduo monetria de seus valores, formando por assim dizer um fundo de valores, representados de um lado por valores positivos (ATIVO bens e direi-tos) e de outro os valores negativos (PASSIVO - obrigaes), tendo a seguinte classificao:

    2.1.1 Ativo

    So os valores positivos (bens e direitos) do patrimnio e subdivide-se em:

    2.1.1.1 Circulante (AC)

    Agrupa as disponibilidades, os direitos realizveis no curso do exerccio social subseqente e as despesas antecipadas* (pagas e no incorridas).

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    2.1.1.2 Realizvel a Longo Prazo (ARLP)

    Direitos realizveis aps o trmino do exerccio social subseqente, assim como, tambm, os direitos derivados de vendas, adiantamentos ou emprstimos a socieda-des coligadas ou controladas, diretores, a-cionistas ou participantes no lucro da com-panhia, que no constituam negcios usu-ais no objeto da explorao da companhia. OBS: independentemente do prazo.

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    2.1.1.3 Permanente (AP)

    Agrega os bens da manuteno da em-presa, bem como os bens de uso futuro e as despesas diferidas. Subdivide-se em:

    a. Investimento (APInv) aes, quotas de outras empresas adquiridas com a inteno de permanncia, os bens de uso futuro, e os direitos de qualquer

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    natureza no classificveis no Ativo Circulante ou no Realizvel a Longo Prazo, e que no se destinem a ma-nuteno da atividade da companhia, ou seja, bens ou direitos sem os quais a companhia poderia existir.

    b. Imobilizado (APImob) bens e direi-tos da manuteno, ou seja, necess-rios a atividade principal da empresa.

    c. Diferido (APDif) compreende as a-plicaes de recursos em despesas que contribuiro para a formao do resultado de mais de um exerccio so-cial, so as chamadas despesas dife-ridas**, que so aquelas despesas que foram pagas e incorridas, mas com benefcios ao longo do tempo, exemplo: despesas pr-operacionais, despesas com pesquisas, despesas de implantao, despesas de reorga-nizao.

    2.2.2 Passivo

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    So os valores negativos (obrigaes) do patrimnio e subdivide-se em:

    2.2.2.1 Circulante (PC)

    Agrupa as obrigaes vencveis no e-xerccio seguinte.

    2.2.2.2 Exigvel a Longo Prazo (PELP)

    Agrupa as obrigaes com vencimento aps o trmino do exerccio seguinte.

    2.2.3 Resultados de Exerccios Futuros (REF)***

    Agrupa as receitas de exerccios futuros que correspondem a valores recebidos an-tecipadamente, diminudos de seus custos e despesas correspondentes, desde que essas receitas antecipadas no impliquem ao recebedor a devoluo dos valores re-cebidos caso haja o distrato da operao.

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    2.2.2.4 Patrimnio Lquido (PL)

    Representa as obrigaes para com os scios, acrescidas das reservas e dos lu-cros (auferidos) ou prejuzos (suportados). Subdivide-se em:

    a. Capital Social (CS): representa os bens ou direitos entregues ou a entre-gar pelos scios empresa. Pode ser:

    1. Capital Social Subscrito (CSS) - o comprometido pelos scios.

    2. Capital Social Realizado (CSR) - o efetivamente entregue pelos scios empresa

    3. Capital Social a Realizar (CSaR) - a diferena entre o capital social subscrito e o capital social realizado.

    b. Reservas de Capital (RC): valores com os quais se aumentar o capital social ou se absorver os prejuzos, conforme dispe a lei das S/A.

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    c. Reservas de Reavaliao (RR): re-presentam aumento de valor do ativo permanente em virtude de novas avali-aes.

    d. Reservas de Lucros (RL): formada pela reteno de lucros por parte da empresa. Podem ser:

    1. Reserva Legal - obrigatria segundo a Lei

    2. Reserva Estatutria - formada de a-cordo com os estatutos da empresa.

    3. Reserva Para Contingncia - forma-da para absorver prejuzos futuros.

    4. Reserva de Reteno de Lucros formada para reinvestimentos na pr-pria em presa.

    5. Reserva de Lucros a Realizar - op-cional, de acordo com o estabelecido na Lei

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    e. Lucros Acumulados (LAc): so a parte de lucro que a empresa ainda no deu destinao, ou

    f. Prejuzos Acumulados (Pac): so os prejuzos suportados pela empresa e ainda no absorvidos.

    OBSERVAES:

    * DESPESAS ANTECIPADAS

    Exemplo: Pagamos vista o seguro do nosso veculo, relativo a 01 ano. O seguro foi pago hoje (despesa paga) e tal despesa no diz respeito to somente a data do pa-gamento (no incorrida)

    INCORRIDA - significa dizer que: j se concretizou, materializou, formalizou.

    ** DESPESAS DIFERIDAS

    Exemplo: Uma indstria automobilstica pa-gou despesas relativas a um projeto de de-

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    senvolvimento tecnolgico para um novo modelo de veculo a ser lanado no merca-do.

    Caractersticas do fato:

    1. a indstria pagou a despesa com o projeto DESPESA PAGA 2. o projeto foi realizado DESPESA INCORRIDA 3. quando no futuro o modelo for pro-

    duzido em srie e lanado no mercado, trar retorno BENEFCIOS AO LONGO DO TEMPO.

    DESPESA DIFERIDA significa: despesa adiada, postergada, levada para o futuro.

    *** RESULTADOS DE EXERCCIOS FUTUROS

    Exemplo: Se recebermos de algum o valor de $ 12.000,00 correspondente ao aluguel de 12 meses, sem a obrigao de devol-

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    vermos, em havendo o distrato, estamos diante de uma receita de exerccios futuros.

    Se para obter a receita, suportamos, muitas das vezes, custos e despesas a ela correspondentes, estes sero classificados, tambm, como Resultados de Exerccios Futuros, isso porque a receita foi classifica-da como tal.

    Resultados de Exerccios Futuros = Recei-tas Despesas e Custos Correspondentes

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    001. Marque a alternativa que preenche corretamente as lacunas:

    I. ... tratam-se do passivo propriamente dito, ou, na classificao da Lei no 6.404/76, do passivo circulante e passi-vo exigvel a longo prazo. Correspon-dente ao conceito de capital de tercei-ros.

    II. ... parte do ativo que abrange exclu-sivamente o dinheiro em espcie e ou-tros haveres da empresa que possam ser convertidos imediatamente em di-nheiro.

    III. ... pode ser resumido como sendo a-tivo que ser transformado em dinheiro, compreendendo basicamente os direi-tos e os estoques.

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    IV. ... parcela do ativo que, representan-do inverses bsicas e permanentes na empresa, se compem de elementos que servem a vrios ciclos operacionais e, portanto, no se destinam venda.

    a. Exigibilidades Disponibi-lidades Realizaes Imobi-lizaes

    b. Exigibilidades Realiza-es Disponibilidades I-mobilizaes

    c. Realizaes Disponibi-lidades Exigibilidades Imobi-lizaes

    d. Realizaes Imobiliza-es Disponibilidades E-xigibilidades

    Para as questes 002 e 003, marque a alternativa correta, aps assinalar no parntese:

    (A) para disponibilidades (C) para imobilizaes

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    (B) para realizaes (D) para exi-gibilidades

    002. Imveis de uso ( ) Mveis e utenslios em esto-

    que, numa empresa que comercializa estes bens ( )

    Mveis e utenslios para uso da empresa ( )

    Direitos da empresa ( ) Obrigaes da empresa ( )

    a. C B C B D c. C A C B C

    b. A A C D B d. C C C B D

    003. Adiantamentos de clientes ( ) Adiantamentos a empregados e

    a fornecedores ( ) Aes para revenda ( ) Imveis construdos e coloca-

    dos venda ( ) Ttulos de liquidez imediata ( )

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    a. D B A B A c. D B B B A

    b. B D D D A d. B D A D A

    004. Marque a afirmativa incorreta:

    a. no patrimnio lquido, a conta Capital Social discriminar o montante subscri-to e, por reduo, o capital a realizar

    b. no patrimnio lquido so classificadas as reservas e os lucros ou prejuzos acumulados

    c. as reservas so: de capital, de reavali-ao e de lucros

    d. as aes em tesouraria devero ser destacadas no balano como aumento da conta do patrimnio lquido que re-gistrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisio

    005. No Ativo Circulante:

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    a. adiantamentos efetuados pela empre-sa a seus proprietrios

    b. dinheiro em caixa e em bancos c. ttulos e valores mobilirios para venda

    no exerccio social seguinte d. ttulos de liquidez imediata

    006. Os direitos oriundos de operaes com participantes dos lucros da empresa (administradores, proprietrios, etc.), quando no provenientes das operaes usuais da mesma, so classificados no:

    a. Ativo Circulante b. Realizvel a Longo Prazo c. Ativo Imobilizado d. faltam dados (prazo de venci-

    mento)

    007. Certa empresa possui um (1) terreno utilizado para estacionamento de seus clientes; outro, utilizado para depsito e mais um, que no utilizado pela mes-ma e nem ela tenciona vende-lo. Assim, temos, respectivamente:

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    a. os dois primeiros so classifi-cados no Ativo Permanente e o terceiro no Ativo Realizvel a Longo Prazo

    b. os dois primeiros so classifi-cados no Ativo Permanente e o terceiro no Ativo Circulante

    c. os trs so classificados no Ati-vo Permanente

    d. nenhuma afirmativa est corre-ta

    008. Imvel em construo, que ser a futura sede da empresa, deve ser classificado no:

    a. Realizvel a Longo Prazo b. Ativo Diferido c. Ativo Imobilizado d. Ativo Investimento

    009. Despesas Pr-Operacionais so classificadas no Ativo:

    a. Permanente Imobilizado

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    b. Permanente Investimento c. Permanente Imobilizado d. nada disto

    010. Juros pagos aos acionistas na fase pr-operacional da empresa so classificados no:

    a. Ativo Imobilizado b. Ativo Investimento c. Ativo Diferido d. nada disto

    011. Obrigaes a pagar aps o trmino do exerccio social seguinte so classificadas no:

    a. Passivo Circulante b. Exigvel a Longo Prazo c. Ativo Circulante d. Realizvel a Longo Prazo

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    012. Emprstimos tomados junto a empresas coligadas e controladas, a longo prazo, so classificados no:

    a. Passivo Circulante b. Exigvel a Longo Prazo c. Realizvel a Longo Prazo d. Patrimnio Lquido

    013. As receitas de exerccios futu-ros e as despesas e os custos a elas re-ferentes so classificadas no:

    a. Passivo Circulante b. Passivo Exigvel a Longo Prazo

    c. Resultado de Exerccios Futu-ros

    d. nada disto

    014. O capital, as reservas e os lu-cros retidos so classificados no:

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    a. Passivo Circulante b. Exigvel a Longo Prazo c. Ativo Permanente d. Patrimnio Lquido

    015. O capital prprio compreende o:

    a. passivo total b. passivo real c. patrimnio lquido d. ativo total

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    A contabilidade, para registrar as suas operaes, adota o MTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS.

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    3.1 PARTIDAS DOBRADAS

    A essncia deste mtodo, que o regis-tro de qualquer operao implica que um dbito em uma ou mais contas deve cor-responder um crdito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual a soma dos valores creditados, ou simplificando:

    3.2 CONTAS

    Representam os registros de dbito e crdito da mesma natureza ou espcie i-dentificadas por um ttulo que qualifica os elementos do patrimnio (bem, direito, obri-gao ou situao lquida) ou uma variao patrimonial (receitas e despesas).

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    3.2.1 Elementos da Conta

    So seis os elementos de uma conta:

    Ttulo o nome da conta. Data marcao do tempo do fato (dia, ms e ano). Histrico a narrao do fato ocorrido. Dbito estado de dvida da conta Crdito estado haver da conta Saldo a diferena entre o dbito e o crdito. Pode ser:

    Devedor quando dbito maior que crdito. Credor quando dbito menor que crdito. Nulo quando dbito igual a crdito.

    3.2.2 Funo das Contas

    Representar graficamente o Patrimnio e suas variaes. A representao feita a-travs dos chamados Razonetes ou Contas

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    em forma de T, conforme abaixo demons-trado.

    NOME DA CONTA

    VALORES ESCRITURADOS A DBITO

    VALORES ESCRITURADOS A CRDITO

    SALDO DEVEDOR

    SALDO CREDOR

    3.2.3 Termos Tcnicos das Contas

    So diversos os termos tcnicos utiliza-dos no uso das contas, entre os quais po-demos citar:

    1. Ttulo da conta - a denominao da conta. o nome da conta.

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    2. Abrir uma conta - significa iniciar a sua escriturao. 3. Debitar uma conta - significa registrar determinado valor em seu dbito. 4. Creditar uma conta - significa regis-trar determinado valor em seu crdito. 5. Conferir ou verificar uma conta - sig-nifica examinar a sua exatido. 6. Tirar o saldo de uma conta ou balan-

    cear - a diferena entre a soma do dbito e a do crdito; se o dbito for maior, o saldo ser devedor. Se o cr-dito for maior, o saldo ser credor.

    7. Reabrir uma conta - significa reiniciar a sua escriturao quando ela se acha encerrada, por no apresentar saldo.

    8. Transferir uma conta - significa levar o seu saldo a dbito ou a crdito de ou-tra conta.

    3.3 TEORIA DAS CONTAS

    3.3.1 Teoria Personalista

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    Nesta teoria cada conta assume o papel de uma PESSOA no seu relacionamento com a empresa ou entidade. Assim, Caixa, Bancos, Duplicatas a Receber, Fornecedo-res, Capital, Receitas e Despesas, repre-sentam pessoas com as quais a entidade mantm relacionamento de dbito e crdito.

    Assim, podemos concluir que as obriga-es (PE) e o Patrimnio Lquido (PL) so pessoas credoras (representam aquelas pessoas que tm a receber da sociedade), enquanto que os bens e direitos so pes-soas devedoras em relao sociedade.

    Classificao nesta teoria as contas podem ser:

    Agentes Consignatrios valores ma-teriais e imateriais (so os bens da socie-dade)

    Agentes Correspondentes represen-tam os direitos e obrigaes

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    Proprietrio so as contas do PL e suas variaes inclusive receitas e despe-sas.

    3.3.2 Teoria Patrimonialista

    Esta teoria entende que o patrimnio o objeto a ser administrado; desta forma, esta teoria separa as contas que representam a situao esttica (patrimnio ou A = PE + PL) das contas que representam a dinmi-ca da situao (receitas e despesas):

    Contas Patrimoniais representam a si-tuao esttica, ou seja, o Patrimnio (os elementos ativos e passivos), que so os bens, direitos, obrigaes com terceiros (PE) e o Patrimnio Lquido (PL).

    Contas de Resultado representam a si-tuao dinmica, as variaes patrimoniais, ou seja, as contas que alteram o Patrimnio Lquido (PL), receitas e despesas e de-monstram o resultado do exerccio.

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    3.4 DBITO, CRDITO E SALDO

    Dbito de uma conta situao de dvida de responsabilidade da conta. As contas que representam: bens, direitos, despe-sas e custos tm saldo devedor.

    Crdito de uma conta situao de direi-to de haver da conta. As contas que repre-sentam: obrigaes (PE), Patrimnio L-quido (PL) e receitas, tm saldo credor.

    Saldo de uma conta - representa a dife-rena entre o valor do dbito e do crdito. Os saldo podem ser: devedor, credor ou nulo.

    a. Devedor - quando o valor do dbito for superior ao do crdito (D > C); b. Credor - quando o valor do crdito for superior ao do dbito (D < C);

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    c. Nulo - quando o valor do dbito for igual ao do crdito (D = C).

    3.5 LANAMENTO CONTBIL MECANISMO DO DBITO E DO CRDITO

    Lanamento o registro dos fatos cont-beis (aqueles que provocam mudanas na composio do patrimnio da entidade), e-fetuados de acordo com o mtodo das par-tidas dobradas. feito em ordem cronolgi-ca e obedecendo a determinada tcnica.

    O lanamento feito nas contas Patri-moniais, pertencentes ao grupo do ATIVO, PASSIVO EXIGVEL e PATRIMNIO L-QUIDO, e nas contas de Resultado, repre-sentadas pelas RECEITAS, e DESPESAS.

    As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, so aumentadas de valor por D-BITO e diminudas por CRDITO.

    As contas de PASSIVO EXIGVEL e de PATRIMNIO LQUIDO, por apresentarem

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    saldo credor, so aumentadas de valor por CRDITO e diminudas por DBITO.

    As contas relativas s RECEITAS e DESPESAS, por afetarem diretamente o PL, so, respectivamente, CREDITADAS (porque aumentam o PL) e DEBITADAS (porque diminuem o PL).

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    Natureza Para o Saldo

    Das Contas Do Saldo

    Aumentar

    Dimi-nu-ir

    Ativo = Bens e Di-reitos

    D D C

    Passivo = Obrigaes

    C C D

    Patrimnio Lquido

    C C D

    Receitas C C D Despesas e Custos

    D D C

    Contas Re-tificadoras do Ativo

    C C D

    Contas Re-tificadoras do Passivo

    D D C

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    3.5.1 Passos para se Efetuar um Lan-amento.

    Dado um fato contbil, devemos seguir alguns passos para efetuar seu devido lan-amento.

    Exemplo: Compra de um veculo vista em dinheiro no valor total de $ 1.000,00

    1o passo identificar as contas envolvi-das no fato;

    Caixa (valor em dinheiro) Veculo (bem)

    2o passo identificar a natureza das contas, ou seja, a que grupos perten-cem: Ativo (A); Passivo (PE); Patrim-nio Lquido (PL); Receitas (R); ou Des-pesas (D).

    Caixa conta do Ativo (A) Veculo conta do Ativo (A)

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    3o passo identificar o que o fato pro-voca sobre o saldo das contas, ou seja, se o saldo aumentar ou diminuir; no caso:

    Caixa (A) o saldo diminuir (-); Veculos (A) o saldo aumentar (+);

    4o passo efetuar o lanamento contbil segundo o mtodo das partidas dobra-das, com a utilizao do quadro-resumo do mecanismo do dbito e crdito, da seguinte forma:

    3.5.2 Funes do Lanamento

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    Ao conjunto de lanamentos denomina-se ESCRITURAO. O lanamento pois uma parcela da Escriturao, e, a seme-lhana desta apresenta duas funes:

    3.5.2.1 Funo Histrica

    Consiste em narrar o fato contbil em or-dem cronolgica.

    3.5.2.2 Funo Monetria

    Compreende o registro da expresso monetria dos fatos e seu agrupamento se-gundo a natureza de cada um.

    3.5.2.3 Elementos

    So 5 (cinco) os elementos de um lan-amento:

    1. Local e data local da empresa e di-a, ms e ano da ocorrncia do registro.

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    2. Conta devedora a conta debita-da. Vem sempre em primeiro lugar.

    3. Conta credora a conta creditada, que vem acompanhada da preposio aci-dental a.

    4. Histrico a narrao do fato ocor-rido, a qual deve ser resumida, mas ex-primindo bem a operao. No existe uniformidade de histrico, todavia, a praxe contbil de que se lhe inicie com uma das seguintes expresses:

    a. Pago quando a conta credora for Caixa

    b. Recebido quando a conta devedo-ra for Caixa

    c. Valor ou Importe quando o lana-mento no envolver a conta Caixa. o denominado LANAMENTO EXTRA-CAIXA.

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    5. Importncia ou quantia o valor das operaes expresso em unidades monetrias.

    3.6 FRMULAS DE LANAMENTO

    3.6.1 Conceito

    Frmula a maneira pela qual se faz o registro das operaes mercantis pelo m-todo das partidas dobradas no livro Dirio.

    3.6.2 Espcies

    So 4 (quatro) as frmulas de lanamen-to:

    Primeira frmula: uma conta devedora contra uma conta credora.

    Segunda Frmula: uma conta devedora contra vrias credoras.

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    Terceira Frmula: aparecem vria contas debitadas e apenas uma conta creditada.

    Quarta Frmula: aparecem vrias contas debitadas e vrias contas creditadas. Es-ta frmula de lanamento pouco usada, tendo cado praticamente em desuso.

    Obs.: A primeira FRMULA tambm chamada de FRMULA SIMPLES. A segunda e a terceira so FRMULAS COMPOSTAS e a quarta denomina-da de FRMULA COMPLEXA.

    3.7 ERROS DE ESCRITURAO E TC-NICAS DE CORREO DE ERROS

    O processo tcnico de correo de erros de escriturao denominado de retifica-o de lanamento. So formas de retifica-o:

    Estorno: consiste em efetuar um lan-amento inverso quele feito erronea-

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    mente, anulando-o totalmente ou parci-almente;

    Transferncia: o lanamento que promove a regularizao da conta inde-vidamente debitada ou creditada, atra-vs da transposio do valor para a conta adequada;

    Complementao: utilizado para complementar um lanamento feito com valor a menor;

    Ressalva: consiste no lanamento de correo usando-se as expresses di-go, alis, em tempo, ou melhor, isto , etc.

    3.7.1 Erro: Valor lanado a mai-or/CORREO lanamento inverso estornando a diferena.

    3.7.2 Erro: Valor lanado a me-nor/CORREO lanamento com-plementar.

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    3.7.3 Erro: Inverso de con-tas/CORREO dois lanamentos; o 1o para cancelar o lanamento errado, e o 2o para efetuar o lana-mento correto.

    3.7.4 Erro: Troca de con-tas/CORREO Lanamento de acerto.

    3.7.5 Erro: Erro no histri-co/CORREO Quando o erro descoberto a tempo, usa-se uma pa-lavra apropriada para a ressalva.

    3.7.6 Erro: Omisso de Lanamen-to/CORREO Fazer o lanamen-to, o mais rpido possvel mencio-nando no histrico a data em que o fato ocorreu.

    3.7.7 Erro: Duplicidade de lanamen-to/CORREO - Estorno do ltimo lana-mento efetuado.

    3.8 ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RECEITA E DESPESA

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    As contas de receita e despesa so con-tas temporrias, pois so encerradas a fim de se apurar o resultado do exerccio. O lu-cro ou prejuzo de um exerccio determi-nado atravs do confronto das contas de receita e despesa, e esse resultado lquido apurado na conta denominada de Apura-o do Resultado do Exerccio (ARE).

    3.8.1 Transferncia dos Saldos das Contas de Resultado para a Conta de Apurao do Resultado do Exerccio (ARE).

    As contas de receita por possurem saldo credor, sero encerradas debitando-se a respectiva conta pelo valor do saldo (por-tanto, tornando-se o saldo nulo, encerran-do-se a conta) e creditando-se a conta ARE.

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    Receitas de Aluguel

    ARE

    (1) 20.000,00

    20.000,00

    20.000,00 (1)

    As contas de despesa, por apresentarem saldo devedor, sero encerradas creditan-do-se a conta respectiva e debitando-se a conta ARE pelo valor do seu saldo.

    Despesas de Juros

    ARE

    12.000,00

    12.000,00 (2)

    (2) 12.000,00

    20.000,00 (1)

    8.000,00 (S)

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    3.8.2 Transferncia do Saldo da Conta ARE para a Conta Patrimonial Lucros Ou Prejuzos Acumulados

    A conta ARE, por sua vez, ser encerra-da contra uma conta denominada Lucros ou Prejuzos Acumulados que uma con-ta patrimonial onde fica acumulado o resul-tado do exerccio.

    1o saldo credor da conta ARE

    ARE Lucros ou Prejuzos A-cumulados

    12.000,00

    20.000,00

    8.000,00 (1)

    (1) 8.000,00

    8.000,00 (S)

    2o saldo devedor da conta ARE

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    ARE Lucros ou Prejuzos A-cumulados

    15.000,00

    10.000,00

    (2) 5.000,00

    (S) 5.000,00

    5.000,00 (2)

    3.9 BALANCETE DE VERIFICAO

    3.9.1 Conceito

    o demonstrativo que relaciona cada conta com o respectivo saldo devedor ou credor, de tal forma que se os lanamentos foram corretamente efetuados, de acordo com o Mtodo das Partidas Dobradas, o to-tal da coluna dos saldos devedores igual ao total da coluna dos saldos credores.

    3.9.2 Objetivo

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    Testar se o mtodo das partidas dobra-das foi respeitado, evidenciando as contas de acordo com seus respectivos saldos e verificando a igualdade entre a soma dos saldos devedores e credores.

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    Balancete de Verificao em ___/___/___

    Saldos Contas De-

    vedo-res

    Cre-dores

    TOTAIS

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    001. O lanamento

    Diversos a Bancos conta Movimento

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    a. de segunda frmula e pode cor-responder a aviso de dbito do banco e a cheques emitidos pela empresa

    b. de segunda frmula e pode cor-responder a depsitos bancrios pela empresa

    c. de terceira frmula e pode corres-ponder a juros debitados pelo banco e a cheques emitidos pela empresa

    d. de terceira frmula e pode corres-ponder a aviso de crdito do banco e a depsitos efetuados pela empresa

    e. de terceira frmula e pode corres-ponder a aviso de crdito do banco e a depsitos efetuados pela empresa

    002. Certa empresa adquiriu uma mquina por 40.000. Pagou em moeda corrente 50% da compra, com 5% de desconto e aceitou uma duplicata pela dvida dos outros 50%. Com esta

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    operao, pode-se afirmar que o Ativo da empresa:

    a. aumentou em 40.000 d. diminuiu em 21.000

    b. diminuiu em 19.000 e. aumentou em 21.000

    c. aumentou em 19.000 003. A microempresa Rio, no dia 10 de maio, tinha um patrimnio formado de Caixa 15.000, Fornecedores 12.000, Clientes 4.000 e Mercadorias

    6.000. No dia 11 de maio, realizou apenas uma operao e seu patrimnio passou a constar de Caixa 11.000, Fornecedores -9.000, Clientes 4.000 e Mercadorias 6.000. Comparando-se o patrimnio nas duas datas, pode-se afirmar que a operao realizada foi: a. O pagamento de dvidas no valor de 4.000 b. O recebimento de direitos no valor de 4.000, com desconto de 1.000 c. O pagamento de dvidas no valor de 3.000, com encargos de 1.000 d. O recebimento de direitos no valor de 3.000, com encargos de 1.000 e. O pagamento de dvidas no valor de 4.000, com descontos de 1.000

    004. (MPU-ESAF-1 993)

    Diversos a Caixa

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    Mveis e Utenslios 11.100 Veculos 677.300 Terrenos 211.600 900.000

    Aps o registro contbil do lanamento acima, apresentado de forma simplificada, o montante:

    a. Do Ativo Circulante diminuiu b. Do Ativo Diferido aumentou c. Do Ativo Permanente diminuiu d. Das Fontes de Financiamento do Patrimnio aumentou e. Do Ativo Imobilizado permaneceu inalterado 005. (MPU-ESAF-1993) A obteno de um emprstimo bancrio com pagamento antecipado dos encargos financeiros um contbil que implica:

    a. Aumento do ativo, aumento do patrimnio lquido e aumento do passivo b. Reduo do patrimnio lquido, aumento do ativo e aumento do passivo exigvel c. Aumento do ativo, reduo do passivo exigvel e diminuio do patrimnio lquido d. Aumento do patrimnio lquido, diminuio do passivo exigvel e aumento do ativo e. Aumento do passivo exigvel, reduo do patrimnio lquido e diminuio do ativo 006. (MPU-ESAF-1993)

    O pagamento, com desconto, de uma duplicata registrada no Passivo: a. Altera, para menos, a situao lquida negativa b. Altera, para mais, a situao lquida negativa c. Altera, para menos, a situao lquida positiva d. No altera a situao lquida positiva

  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos e. No altera a situao lquida negativa 007. (MPU-ESAF-1993) A conta Caixa recebeu lanamento relativos:

    1. Vendas a vista 250 2. Pagamentos de salrios 80 3. Pagamento a fornecedores 160 4. Recebimento de duplicatas 400 5. Depsitos bancrios 500

    Sabendo-se que o saldo inicial era de 50, pode-se afirmar que falta registro de:

    a. Vendas a prazo de 40 d. Compras e vendas a prazo de 100

    b. Vendas a vista de 100 e. Despesas gerais incorridas de 40 c. Compras a prazo de 40

    008. (AFTN-ESAF-1989) Lanamento (31 de dezembro do ano 8):

    1. Despesas No Operacionais a Mveis e Utenslios 3.000

    2. Depreciao Acumulada de Mveis e Utenslios 2.400

    3. Caixa a Receitas No Operacionais

    3.000

    4. Mveis e Utenslios a Fornecedores 2.400

    Da anlise conjunta dos lanamentos acima conclu-se, em termos de grupo de contas do Balano Patrimonial, que:

    a. O Patrimnio Lquido diminuiu 2.400 e o Ativo Circulante diminuiu 3.000

    b. O Patrimnio Lquido diminuiu 2.400 e o Ativo Permanente aumentou em

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    igual valor

    c. O Ativo Permanente diminuiu 600 e o Patrimnio Lquido aumentou 5.400

    d. O Ativo Permanente diminuiu 600 e o Patrimnio Lquido aumentou 2.400

    e. O Ativo Permanente aumentou 1.800 e o Patrimnio Lquido aumentou 2.400 009. (TTN-ESAF-1994) Recife, 13 de julho do ano 4.

    D Duplicatas a Pagar Valor da duplicata no 73/94 da Setex S.A., substituda por uma nota promissria vencvel em 13 de setembro ao ano 4. 700 D Juros Passivos 4% sobre o valor da duplicata 73/94 da Setex S.A., substituda por 28 nota promissria vencvel em 13 de setembro ao ano 4.

    C Notas Promissrias a Pagar Nosso aceite de nota promissria em

    favor da Setex S.A., vencvel _ 728 em 13 de setembro do ano 4, emitida em substituio duplicata n2 728 728

    73, vencida hoje, mais juros de 2% ao ms.

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    Obs.: A situao lquida da empresa que efetuou o lanamento continuou, aps o mesmo, positiva. O lanamento contbil transcrito (feito no livro Dirio):

    a. de segunda frmula e aumentou a situao lquida b. Observou o mtodo das partidas dobradas e aumentou a situao lquida c. Observou o mtodo das partidas simples, a funo histrica e a funo monetria d. de segunda frmula e reduziu a situao lquida e. de terceira frmula e reduziu a situao lquida 010. (TTN-ESAF-1994)

    O pagamento de salrios do ms de dezembro do ano 2, feito em cheque, em 05 de janeiro do ano 3, foi registrado mediante o seguinte lanamento (exerccio social: 01 de janeiro a 31 de dezembro):

    a. Despesas de Salrios d. Salrios a Pagar a Bancos a Despesas de Salrios

    b. Bancos e. Salrios a Pagar

    a Salrios a Pagar a Bancos

    c. Despesas de Salrios a Salrios a Pagar 011. (MPU-ESAF-1993) A aquisio de mercadorias a prazo teve o seguinte registro contbil:

    Mercadorias 120 a Caixa 120

    Na regularizao desse registro encontramos o seguinte lanamento:

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    a. Mercadorias 240 a Caixa 240

    b. Caixa 120 a Mercadorias 120

    c. Caixa 120 a Fornecedores 120

    d. Caixa 240 a Mercadorias 240 -

    e. Fornecedores 120 a Mercadorias 120 012. (MPU-ESAF-1993) Indique o item que contm o lanamento contbil de um dos fatos contbeis descritos.

    1. Compra de material de consumo, a prazo. 2. Apropriao de consumo de energia eltrica. 3. Pagamento de duplicata com juros de mora. 4. Pagamento de salrios do perodo anterior.

    a. Despesas de Salrios d. Duplicatas a Pagar a Caixa a Caixa

    b. Despesas Gerais e. Caixa

    a Contas a Pagar a Salrios a Pagar

    c. Caixa a Receitas de Juros

  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos 013. (ESAF) A compra de equipamento para uso da prpria empresa, pagando-se uma entrada em dinheiro e aceitando-se duplicatas pelo valor restante, ser contabilizada atravs de um nico lanamento de:

    a. Segunda frmula d. Terceira frmula

    b. Primeira frmula e. Quarta frmula

    c. Frmula simples 014. (ESAF) A firma ABC foi registrada e obteve: 500 dos scios, na forma de capital; 300 de terceiros, na forma de emprstimos, e 150 de terceiros, na forma de rendimentos. Aplicou esses recursos, sendo: 450 em bens para revender; 180 em caderneta de poupana; 240 em emprstimos concedidos; e o restante em despesas. Com essa gesto, pode-se afirmar que a empresa ainda tem um patrimnio bruto e um patrimnio Iquido, respectivamente, de:

    a. 870 e 570 d. 950 e 500 b. 690 e 570 e. 950 e 650 c. 630 e 330 015. (AFTN-ESAF-1994) Balano em 1o de junho do ano 4 Mercadorias 10 Capital 20 Caixa 15 Contas a Pagar 5

    25 25 Balano em 30 de junho do ano 4 Mercadorias 10 Capital 10 Caixa 5 Contas a Pagar 5 15 15

    Obs.: moeda.

    Considerando que, no perodo, ocorreu um nico fato contbil, a alterao dos valores pode ser justificada por:

    a.

  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos cios

    b. c. d. e. 016. Ativo Ano 1 Ano 2 Caixa 700 7.400 Bancos 1.600 1.600 Duplicatas a Receber

    4.400 2.000 Veculos 5.300 12.000

    11.000 Passivo Ano 1 Ano 2 Fornecedores 1.600 600 Patrimnio Lquido Capital 10.000

    10.000 Reservas 400 400 12.000

    11.000 Considerando os dados acima, pode-se afirmar que a totalidade das operaes realizadas no perodo compreenderam:

    a. Recebimento de Duplicatas a Receber no montante de 1.000 e pagamento de Duplicatas a Pagar no valor de 2.400

    b. Venda de veculo por 5.300 e recebimento de duplicatas no valor de 2.400

    c. Recebimento de Duplicatas a Receber no valor de 2.400; pagamento a Fornecedores no valor de 1.000 e venda de veculo por 6.000

    d. Venda de veculo por 5.300; pagamento a Fornecedores no valor de 1.000 e recebimento de Duplicatas a

  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos Receber no valor de 2.400

    e. Venda de veculos por 6.000; pagamento de Duplicatas a Receber no valor de 1.000 e recebimento de Fornecedores no valor de 2.400

    017. (AFTN-ESAF-1 994) Lanamento (s contas e valores)

    1. Comisses sobre Vendas a Bancos Conta Movimento 500

    2. Bancos Conta Movimento a Duplicatas a Receber 800

    3. Bancos Conta Movimento a Receita de Aluguis de Equipamento 60

    4. Obrigaes Fiscais a Bancos Conta Movimento 200

    5. Bancos Conta Movimento a Fundo de Comrcio Adquirido 5.000 Estes lanamentos, apresentados de forma simplificada, no se referem a estornos, retificaes, transferncias, complementaes ou venda de direitos.

    Assim sendo, est errado, em funo da natureza e finalidade das contas envolvidas, o registro contbil de numero: a. 1 d. 4 b. 2 e. 5 c. 3

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    4.1 CONCEITO

    So todas as alteraes sofridas pelo patrimnio na sua composio qualitativa e/ou quantitativa em virtudes de atos praticados pela administrao, ou fatos vinculados s atividades da entidade ou, ainda, resultantes de fatos totalmente imprevistos ou fortuitos.

    4.2 CONCEITOS COMPLEMENTARES

    4.2.1 Ato Administrativo

    Ao praticada pela administrao que no provoca (podendo vir a provocar) alterao qualitativa e/ou quantitativa no

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    patrimnio da entidade, portanto, no interessa contabilidade.

    Exemplo: avalizar uma compra, ATO ADMINISTRATIVO, no altera o Patrimnio.

    4.2.2 Fato Administrativo

    Ao praticada pela administrao que provoca alterao qualitativa e/ou quantitativa no patrimnio da entidade, portanto interessa contabilidade.

    Exemplo: pagar o aval de uma compra, FATO ADMINISTRATIVO = FATO CONTABIL, ALTERA O PATRIMNIO.

    4.3 Variaes Patrimoniais

    Conforme vimos, so as alteraes sofridas pelo patrimnio, decorrentes ou no da administrao, podendo ser:

    4.3.1 Fatos Contbeis

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    So as ocorrncias havidas no patrimnio, trazendo-lhe variaes qualitativas e/ou quantitativas. Quase sempre (e no obrigatoriamente) provm de uma ao da gesto.

    4.3.2 Supervenincias e insubsistncias

    So as ocorrncias havidas no patrimnio, trazendo-lhes variaes quantitativas, e que independem dos atos da gesto, tais variaes patrimoniais so resultantes de fatos contingentes, impre-vistos ou fortuitos.

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    4.4 CLASSIFICAO DOS FATOS CONTBEIS

    4.4.1 Fato contbil permutativo (ou compensativo)

    So os que no provocam alteraes no valor do Patrimnio Lquido (PL) ou na Situao Lquida (SL), mas podem modificar a composi9o dos demais elementos patrimoniais, determinam uma variao especfica do patrimnio (VARIAAO PATRIMONIAL QUALITATIVA).

    4.4.2 Fato contbil modificativo

    So os que provocam alteraes no valor do Patrimnio Lquido (PL) ou Situao Lquida (SL), determinando uma

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    variao quantitativa do patrimnio (VARIAO PATRIMONIAL QUANTITATIVA).

    Pode ser: diminutivo aumentativo.

    4.4.3 Fato contbil misto (ou composto)

    So os que combinam fatos permutativos com fatos modificativos, determinando variao qualitativa e quantitativa do patrimnio, ou VARIAO PATRIMONIAL MISTA.

    4.5. SUPERVENINCIA E INSUBSISTNCIA

    4.5.1 Conceito

    Eventuais alteraes positivas ou negativas da Situao Lquida, independentes de interveno da gesto.

    4.5.1.1 Supervenincia

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    Provocam aumento e pode ser:

    a. SUPERVENINCIA ATIVA

    Aumento do ativo (variao patrimonial ativa).

    Ex: Recebimento de valores provenientes de prmios, loterias, herana ou legado doao.

    b. SUPERVENIENCIA PASSIVA

    Aumento do passivo (variao patrimnio passiva)

    Ex: Reconhecimento de dvidas anteriormente no registradas no passivo, provenientes de deciso judicial ou de outros casos fortuitos.

    4.5.1.2 Insubsistncia

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    Provocam diminuio e pode ser:

    a. INSUBSISTNCIA DO ATIVO diminui o ativo (variao patrimonial passiva)

    Ex: Ocorrncia de incndio, furto, perda de rebanho por morte.

    b. INSUBSISTNCIA DO PASSIVO diminui o passivo (variao patrimonial ativa).

    Ex: Reduo no valor das obrigaes por motivo de prescrio ou baixa da dvida correspondente

    4.5.2 Efeitos no Patrimnio Lquido

    4.5.2.1 Supervenincia ativa Aumenta o patrimnio lquido (receita).

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    4.5.2.2 Supervenincia passiva Diminui o patrimnio lquido (despesa).

    4.5.2.3 Insubsistncia do ativo Diminui o patrimnio lquido (despesa). Tambm denominada de lnsubsistncia Passiva.

    4.5.2.4 Insubsistncia do passivo Aumenta o patrimnio lquido (receita). Tambm denominada de Insubsistncia Ativa.

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    001. (ESAF-MPU/93) O pagamento, com desconto, de uma duplicata registrada no Passivo:

    a. Altera, para menos, a situao lquida negativa b. Altera, para mais, a situao lquida negativa c. Altera, pare menos, a situao lquida positiva d. No altera a situao lquida positiva e. No altera a situao lquida negativa

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    002. (MTb/94) A operao que caracteriza um fato contbil permutativo e o(a):

    a. Execuo de servios a terceiros para pagamento a prazo b. Recebimento de doao, por uma empresa estatal c. Aumento de capital com a utilizao de lucros acumulados e de reservas legais d. Apurao do resultado de correo monetria de Ativo Permanente do Patrimnio Liquido e. Aumento de capital com nova subscrio dos scios

    003. (ESAF) O Lanamento Contbil:

    Contas a Receber a Receita de Juros

    Serve para registrar corretamente uma operao que:

    a. Afeta a situao liquida da empresa, porque ha apropriao de novas receitas b. No afeta a situao liquida da empresa, porque no ha o efetivo recebimento dos juros c. Afeta a situao lquida da empresa d. No afeta o patrimnio da empresa, porque o fato e apenas permutativo e. Afeta o patrimnio da empresa, porque ha aumento do valor do Ativo e do Passivo

  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos 004. (ESAF-AFC/93) Em 30 de dezembro do ano 2, a Comercial Santa Clara S.A. pagou a quantia de $ 3.000.000 referente a uma duplicata (emitida por fornecedor) com vencimento em igual data. A operao realizada:

    a. Aumentou o ativo e diminuiu o passivo b. Diminuiu o ativo e diminuiu o passivo c. Aumentou o passivo e diminuiu o ativo d. Aumentou o ativo e aumentou o passivo e. Diminuiu o ativo e diminuiu o disponvel 005. (ESAF) O pagamento, atravs de cheque, de uma obrigao contrada pela compra de mercadorias a prazo um fato administrativo que afeta o patrimnio da forma seguinte:

    a. Aumenta o Ativo e diminui o Passivo b. Diminui o Patrimnio Lquido e aumenta o Ativo c. Diminui o Ativo e diminui o Passivo d. Aumenta o Passivo e aumenta Ativo e. Diminui o Ativo e diminui o Patrimnio Lquido

    006. (ESAF) A venda vista, por 2.000, de mercadoria adquiridas a prazo, por 1.600, representa fato:

    a. Modificativo, porque modificou tambm o Ativo quanto o Passivo b. Permutativo, porque permutou mercadorias adquiridas a prazo por dinheiro c. Modificativo, porque as mercadorias foram convertidas em dinheiro d. Permutativo, porque houve diminuio do saldo da conta Mercadorias e aumento do Passivo e. Misto, porque modificou o Ativo e a Situao Lquida. 007. (ESAF) O lanamento correspondente a um cheque sacado junto ao banco onde a empresa mantm depsito, para suprimento do caixa:

    a. Altera a situao lquida b. No altera o ativo circulante c. Altera o ativo

  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos circulante

    d. Reduz o passivo circulante e. Aumenta o ativo realizvel a longo prazo 008. (ESAF-AFC/92) Numa empresa, o recebimento de juros (sobre adiantamento feito a empregado) sem o recebimento do principal correspondente e um fato contbil:

    a. Misto aumentativo b. Modificativo aumentativo c. Permutativo d. Misto diminutivo e. Modificativo diminutivo 009. (ESAF)

    Caixa a Juros 100

    O lanamento acima, apresentado de forma sinttica, e exemplo de fato contbil:

    a. Modificativo aumentativo b. Modificativo diminutivo c. Permutativo ativo d. Misto ou composto e. Permutativo Passivo 009. (ESAF-MPU/93) Em 20 de dezembro do ano 2 foi pago a Cia. Area Aeroporto o bilhete de passagem de viagem do seu diretor, a ser realizada em 10 de janeiro do ano 3, a servio. Considerando que a empresa encerrou seu exerccio social em 31 de dezembro do ano 2, o registro contbil da aquisio da passagem, no referido exerccio:

    a. Reduziu o Patrimnio Lquido b. Elevou o Patrimnio Liquido c. No afetou o Patrimnio Liquido d. Elevou o Passivo e. Reduziu o Passivo

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    5.1 CONCEITO

    Normas que orientam o controle e o re-gistro dos fatos patrimoniais.

    5.2 ESPCIES

    5.2.1 Regime de Caixa

    Considere no registro contbil do paga-mento ou recebimento no momento de sua

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    efetivao, no importando a que perodo se refere o fato.

    5.2.2 Regime de Competncia

    Determina que as receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resul-tado do perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlaciona-rem, independentemente de recebimento ou pagamento.

    5.2.3 Regime Misto

    Consiste no registro das despesas quan-do incorridas independentemente de esta-rem pagas ou no, e o registro das receitas somente quando efetivamente recebidas.

    5.3 ADOO DO REGIME DE COMPE-TNCIA

    5.3.1 Receitas do Exerccio

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    So aquelas ganhas (geradas, realiza-das) nesse perodo, no importando se te-nham sido recebidas ou no.

    5.3.2 Despesas do Exerccio

    So aquelas incorridas (materializadas, concretizadas, consumidas, utilizadas) nes-se perodo, no importando se tenham sido pagas ou no.

    5.4 FATOS GERADORES DO REGIME DE COMPETNCIA

    5.4.1 Despesas a Pagar

    aquela incorrida (o fato gerador ocor-reu) dentro do perodo contbil, mas ainda no paga.

    5.4.2 Receitas a Receber

    So aquelas ganhas (o fato gerador o-correu) dentro do perodo contbil, mas a-inda no recebidas.

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    5.4.3 Despesas Antecipadas

    So aquelas despesas pagas (ou a pa-gar) pela empresa e o fato gerador ainda no ocorreu. So despesas pagas (ou a pagar) em um perodo e que correspondem a perodo(s) seguinte(s).

    5.4.4 Despesas Diferidas

    Despesas pagas (ou a pagar), incorridas, mas com benefcios ao longo do tempo.

    5.4.5 Receitas Diferidas

    Representam recebimentos adiantados que vo gerar um passivo para uma presta-o de servio futuro, ou a entrega posteri-or de bens.

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    5.4.6 Resultados de Exerccios Futuros

    Representa uma apurao antecipada de resultados que devero ocorrer futuramen-te. Podero ser classificados, neste grupo, os recebimentos perfeitamente caracteriza-dos como receita e em que no se exija, sob hiptese alguma, devoluo da impor-tncia recebida antecipadamente, ou a o-brigao de entregar bens ou servios em exerccios futuros.

    5.4.7 Consumo de Ativos Permanentes

    Os ativos permanentes, constituindo-se em inverses permanentes, so adquiridos para servirem a empresa em vrios pero-dos de sua existncia, no sendo objeto de compra e venda.

    Como estas inverses permanentes iro servir a empresa por vrios exerccios, no correto apropriar como despesa a totali-dade de seu valor no momento da aquisi-o.

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    A distribuio da despesa por vrios pe-rodos contbeis, do valor do ativo fixo, feita atravs do procedimento contbil de-nominado de depreciao, amortizao e exausto.

    5.4.8 Estoque de Produtos e outros Ma-teriais

    Os estoques de produtos e mercadorias que figuram no ativo de uma empresa transformam-se em despesas quando a-queles bens forem vendidos, pois so com-ponentes do custo das vendas.

    Os materiais adquiridos em quantidades suficientes pare serem utilizados as vezes em mas de um perodo contbil so regis-trados, por ocasio da compra, em conta de ativo tomando-se despesas ou custos, quando consumidos.

    5.5 QUADRO SINTICO DO REGIME DE COMPETNCIA

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    Ocor-rncia

    Vista A Prazo De-mons-traes

    1. Des-pesa Atual

    Des-pesas A Caixa

    Des-pesas A Des-pesa a Pagar

    Resul-tado do Exerc-cio

    2. Re-ceita Atual

    Caixa A Recei-ta

    Recei-tas a Receber a Recei-tas

    Resul-tado do Exerc-cio

    3. Des-pesa Futura

    Despe-sas An-tecipa-das A Caixa

    Des-pesa Anteci-pada a Des-pesa a Pagar

    Balano Patri-monial

    4. Re-ceita Futura

    Caixa A Recei-ta Ante-cipada

    Valo-res a Receber a Recei-

    Balano Patri-monial

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    ta Ante-cipada

    5.6 TERMINOLOGIA CONTBIL

    Considerando que a utilizao de uma terminologia homognea simplifica o enten-dimento e facilita a comunicao, iremos definir a seguir alguns termos contbeis.

    5.6.1 Gasto Sacrifcio financeiro com que a entidade arca para a obteno de um produto ou servio qualquer, sacrifcio esse represen-tado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente em dinheiro).

    5.6.2 Desembolso

    Pagamento resultante da aquisio do bem ou servio. Pode ocorrer antes, duran-te ou aps a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou no do gasto.

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    5.6.3 Investimento

    Gasto ativado em funo da vida til do bem adquirido ou dos benefcios que pode-r gerar no futuro.

    5.6.4 Despesa

    Bem ou servio consumidos direta ou in-diretamente pare a obteno de receitas.

    Classificam-se em operacionais e no-operacionais.

    5.6.4.1 Despesas Operacionais

    So os gastos necessrios manuten-o da atividade da empresa.

    5.6.4.2 Despesas No-Operacionais

    So as decorrentes das transaes no includas nas atividades principais ou aces-srias da empresa.

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    5.6.5 Receita

    Entrada de elementos pare o ativo sob a forma de dinheiro ou de direitos a receber, correspondente normalmente a venda de bens ou servios.

    Classificam-se em operacionais e no-operacionais.

    5.6.5.1 Receitas Operacionais

    So as receitas provenientes do objeto de explorao da empresa, e classificam-se em: Receita da Atividade Tcnica ou Prin-cipal e Receita Acessria ou Complemen-tar.

    a. Receita Tcnica ou Principal

    Diz respeito atividade principal da empresa como, por exemplo, a venda produtos, mercadorias ou servios.

    b. Receita Acessria ou Complementar

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    Normalmente decorrem da receita da atividade principal, e representam ren-dimentos complementares.

    5.6.5.2 Receita No-Operacionais

    So ingressos provenientes de transa-es (atpicas ou extraordinrias) no inclu-das nas atividades principais ou acessrias da empresa.

    5.6.6 Perda

    Consumo de bens ou servios de forma anormal e/ou involuntria. Pode, tambm, ser entendida como o resultado lquido des-favorvel resultante de transaes ou even-

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    tos no relacionados as operaes normais da empresa.

    5.6.7 Ganho

    Resultado liquido favorvel resultante de transaes ou eventos no relacionados as operaes normais da entidade.

    5.4.8.8 Lucro/Prejuzo

    Diferena positiva negativa entre receita e despesa ganhas e perdas.

    5.4.8.9 Custeio

    Mtodos para a apropriao dos custos ao produto.

    5.4.8.10 Custo

    Gasto relativo a bem ou servio utilizado (consumido) na produo de outros bens ou servios.

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    5.5 QUADRO SINTICO DE CLASSIFI-CAO DE DESPESAS E RECEITAS

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    OBSERVAES

    Des-pesas

    No Incorridas e Pagas = Ati-vo Despesa Antecipada Incorridas e No Pagas = Passivo Despesas a Pagar Incorridas, Pagas, Benefcio Futuro = Ativo Desp. Diferi-da Incorridas e Pagas = Conta de Resultado Despesa Pa-ga

    Re-ceitas

    No Ganhas e Recebidas = Passivo Pc/Pelp - Rec. Re-cebida Antec. No Ganhas e Recebidas = Passivo Res. Exerc. Futu-ros Ganhas e No Recebidas = Ativo Receitas a Receber Ganhas e Recebidas = Conta de Resultado Rec. Recebi-da

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    Escreva V para as alternativas que conside-rar verdadeiras e F para as falsas:

    Questo no 01 Um aumento de capital no valor de $ 60.000, realizado mediante dinheiro $ 10.000, $ 15.000 em cheques e $ 35.000 mediante transferncia de saldo em Conta-Corrente de Scios (referente a em-prstimos que os Scios haviam feito empresa), provoca: a. ( ) aumento do ativo de $ 60.000 b. ( ) aumento do passivo de $ 35.000 c. ( ) aumento do patrimnio lquido de $ 25.000 d. ( ) aumento do patrimnio lquido de $ 35.000 e. ( ) reduo do passivo de $ 35.000 f. ( ) aumento do ativo de $ 25.000 Questo no 02 O recebimento de $ 10.000 por conta de servios a serem executados em outro perodo provoca, no perodo atual: a. ( ) aumento do lucro ou reduo do prejuzo b. ( ) aumento do ativo e do passivo c. ( ) aumento do prejuzo ou reduo do lucro d. ( ) reduo do ativo e do passivo e. ( ) aumento do ativo e reduo do passivo Questo no 03 Os trabalhadores da Cia. ABC trabalharam normalmente na empresa durante o ms de maro do ano 4. Eles receberam seu pagamento no dia 5 de abril do mesmo ano. Qual a conseqncia de a empresa registrar esse fato com base no Regime de Caixa, ao invs de no Regime de Competncia, nas demonstraes contbeis elaboradas em maro do ano 4? a. ( ) aumento do passivo b. ( ) aumento do ativo c. ( ) reduo do passivo d. ( ) aumento das despesas e. ( ) reduo das despesas

  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos f. ( ) aumento no lucro ou reduo do prejuzo Questo no 04 Caso a Cia. ABC tivesse observado o Regime de Competncia, o pagamento efetuado em abril dos salrios acima referidos provocaria: a. ( ) aumento das despesas de salrios b. ( ) reduo das despesas de salrios c. ( ) aumento do ativo e reduo do passivo d. ( ) aumento do passivo e reduo do ativo e. ( ) reduo do ativo e do passivo

    Questo no 05 A Comercial de Brinquedos Brink Sempre Ltda. fez assinatura de jornais e revistas pelo perodo de 1 ano, tendo pago no ato (10 de maio do ano 2) o valor de $ 3.000. A conseqncia dessa operao, por ocasio do encerramento do exerccio, em 31 de dezembro do ano 2, : a. ( ) uma despesa de $ 3.000 b. ( ) uma despesa de $ 2.000 c. ( ) uma exigibilidade (Passivo) de $ 1.000 d. ( ) uma despesa antecipada (Ativo) de $ 1.000 e. ( ) uma despesa antecipada (Ativo) de $ 3.000 Questo no 06 A empresa Confeces Veste-Bem Ltda., realizou as seguintes operaes durante determinado perodo:

    Adiantamentos recebidos de clientes, com clusula de devoluo, por parte do recebedor da importncia, referentes a servios a serem prestados, $ 8.500

    Servios executados e entregues, por conta dos recebimentos antecipados, $ 5.000

    Servios executados e entregues, mediante recebimento vista, $ 12.000

    Servios executados e entregues, para recebimento a prazo, $ 8.000

  • Curso de Contabilidade Geral para Concursos Pblicos O efeito dessas operaes, no encerramento do exerccio, de: a. ( ) um aumento nas disponibilidades (Ativo) de $ 20.500 b. ( ) receitas de servios no valor de $ 25.500 c. ( ) receitas de servios no valor de $ 25.000 d. ( ) uma exigibilidade (Passivo) de $ 8.500 e. ( ) uma exigibilidade (Passivo) de $ 3.500 Questo no 07 A Transportadora J-Vai Ltda. adquiriu um caminho para utilizar em suas atividades, por $ 180.000, tendo pago no ato (10 de outubro do ano 4) $ 60.000 e emitido quatro Notas Promissrias com vencimento no final de cada trimestre, de $ 30.000 cada uma. Considerando-se que a vida til estimada do caminho de cinco anos, o efeito dessa operao, nas demonstraes contbeis de 31 de dezembro do ano 4, : a. ( ) uma despesa de depreciao de $ 9.000 b. ( ) uma reduo nas disponibilidades de $ 90.000 c. ( ) uma exigibilidade (Passivo) de $ 90.000 d. ( ) um aumento no Ativo Permanente de $ 180.000 e. ( ) um aumento no Ativo Permanente de $ 171.000 Questo no 08 A empresa Comercial SILPA Ltda., teve o seguinte fluxo de liquidao de receitas e despesas (em R$):

    Despesas relativas a: dezembro do ano 8, pagas em dezembro do ano 8 90.000,00 janeiro do ano 9, pagas em dezembro do ano 8 108.000,00 dezembro do ano 8, pagas em janeiro ao

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    ano 9 72.000,00

    Receitas relativas a: dezembro do ano 8, recebidas em janeiro do ano 9 54.000,00 janeiro do ano 9, recebidas em dezembro do ano 8 126.000,00 dezembro do ano 8, recebidas em dezembro do ano 8 102.000,00 Com base apenas nessas informaes, pode-se dizer que a empresa obteve, respectivamente, pelo Regime de Caixa e pelo Regime de Competncia, os seguintes resultados, no ano 8: a. prejuzo de $ 6.000,00 e lucro de $ 12.000,00 b. lucro de $ 30.000,00 e prejuzo de $ 6.000,00 c. lucro de $ 12.000,00 e prejuzo de $ 6.000,00 d. lucro de $ 30.000,00 e lucro de $ 30.000,00 e. prejuzo de $ 6.000,00 e lucro de $ 30.000,00

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    6.1 EQUAES BSICAS

    6.1.1 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)

    CMV = Estoque Inicial (EI) + Compras Lquidas (CL) Estoque Final (EF)

    6.1.2 Compras Lquidas (CL)

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    CL = Compras Brutas (CB) + Frete sobre Compras (FSC) + Seguros sobre Com-pras (SSC) Compras Anuladas (CA) Abatimentos sobre Compras (ASC) Descontos Incondicionais sobre Com-pras (DISC)

    Obs.: O elemento compras brutas j dever estar sem os impostos recuperveis

    6.1.3 Resultado com Mercadorias (RCM)

    RCM = Vendas Lquidas (VL) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)

    6.1.4 Vendas Lquidas (VL)

    VL = Vendas Brutas (VB) Vendas Anu-ladas (VA) Abatimentos sobre Vendas (ASV) Descontos Incondicionais sobre Vendas (DISV) Impostos Incidentes sobre Vendas (IISV)

    6.2 INVENTRIOS

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    6.2.1 Peridico

    Ocorre quando os estoques existentes so avaliados na data de encerramento do balano, atravs da contagem fsica.

    Optando pelo inventrio peridico, a con-tabilizao das operaes que envolvem mercadorias pode ser efetuada utilizando a Conta Mercadorias Mista ou a Conta Mer-cadoria Desdobrada.

    6.2.2 Permanente

    aquele em que h um controle de for-ma contnua do estoque, pois d-se a baixa do custo das mercadorias vendidas a cada operao de venda. A conta Mercadorias, a qualquer momento, reflete o valor das mer-cadorias que se encontram em estoque.

    No Inventrio Permanente, indispens-vel a utilizao de um instrumento extracon-tbil, a Ficha de Controle e Avaliao de Estoque, tambm chamada de Ficha de Es-

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    toque. Por meio da Ficha de Estoque, a-companha-se a movimentao fsica e con-tbil das mercadorias.

    6.3 INVENTRIO PERIDICO

    6.3.1 Conta Mista de Mercadorias

    Existe apenas uma nica conta, a de Mercadorias, que registra todos os fatos pertinentes ao RCM: Vendas, Compras, Estoque e CMV. denominada conta mis-ta, pois mescia em seu interior contas pa-trimoniais (estoque) e de resultado (RCM).

    6.3.2 Conta Mercadorias Desdobrada

    Nesta forma de registrar os fatos que en-volvem mercadorias, cinco contas so utili-zadas para se registrarem as operaes que envolvem mercadorias.

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    Deste modo, so utilizadas as contas Mercadorias, Compras, Vendas, CMV e RCM.

    6.4 INVENTRIO PERMANENTE

    6.4.1 Registro das Operaes de Com-pras

    Na Ficha de Controle de Estoque, o valor das compras deve ser efetuado na coluna Entradas.

    Na escriturao contbil, debita-se uma conta representativa de Mercadorias, credi-ta-se Caixa, Bancos Conta Movimento ou Fornecedores.

    6.4.2 Registro das Operaes de Ven-das

    O preo pelo qual as mercadorias foram vendidas levado a registro na escritura-o contbil, mediante dbito da conta Cai-

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    xa, Bancos Conta Movimento ou Duplicatas a Receber, creditando-se a conta Receita de Vendas.

    O preo pago pelas mercadorias vendi-das (preo de custo) dever ser registrado na coluna de sadas da Ficha de Controle de Estoque, ensejando, na escriturao contbil, o seguinte lanamento: dbito da conta Custo das Mercadorias Vendidas, creditando-se a conta representativa dos estoques (Mercadorias em Estoque).

    6.4.3 Sistemas Bsicos de Avaliao dos Estoques

    6.4.3.1 Preo Especfico

    Significa valorizar cada unidade de esto-que ao preo efetivamente pago para cada item especificamente identificado.

    usado somente quando possvel fa-zer determinao do preo especfico de cada unidade em estoque, mediante identi-

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    ficao fsica, como no caso de revenda de automveis usados, por exemplo.

    6.4.3.2 PEPS primeiro a entrar, pri-meiro a sair

    Avalia o estoque final pelas aquisies mais recentes e o custo das mercadorias vendidas pelas aquisies antigas.

    6.4.3.3 UEPS ltimo a entrar, primei-ro a sair

    Avalia o estoque final pelas aquisies mais antigas e o custo das mercadorias vendidas pelas aquisies mais recentes.

    6.4.3.4 Custo Mdio Ponderado

    Avalia tanto o estoque final quanto o cus-to das mercadorias vendidas pela mdia entre as primeiras e as ltimas aquisies.

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    6.4.3.5 Alteraes do Valor das Com-pras

    6.4.3.5.1 Fretes e Seguros sobre Compras

    Quando uma empresa adquire mercado-rias para revenda, podem acontecer certos fatos que resultam num custo de aquisio diferente do valor pago ao fornecedor, co-mo, por exemplo, os fretes e seguros.

    Se o transporte das mercadorias adquiri-das fica sob a responsabilidade da empresa compradora, os gastos com fretes e segu-ros devem ser acrescidos ao custo das mercadorias adquiridas, no podendo ser considerados como despesas.

    6.4.3.5.2 Descontos Incondicionais Sobre Compras

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    So descontos obtidos no momento da compra de mercadorias, e destacados na respectiva nota fiscal.

    O saldo da conta Descontos Incondicio-nais sobre Compras dever ser encerrado a crdito da conta Compras, obtendo-se, as-sim, o valor lquido destas.

    6.4.3.5.3 Descontos Financeiros Ob-tidos

    So os descontos obtidos na liquidao antecipada de obrigaes. uma Receita Financeira, no provocando alterao no Resultado com Mercadorias.

    6.4.3.5.4 Abatimentos Sobre Com-pras

    So parcelas redutoras dos preos de compra em funo de eventos ocorridos aps tais operaes.

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    Ensejam os abatimentos sobre compras: diferena de tipo, qualidade, quantidade, peso ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fis-cal de compra.

    Contabilmente, o abatimento sobre com-pra conta retificadora de compra.

    6.4.3.5.5 Impostos Incidentes Sobre Compras

    Na compra de mercadorias para reven-da, o ICMS e o IPI incidem sobre as com-pras, porm apenas o ICMS incidir sobre as futuras vendas. Portanto, recupera-se o ICMS, mas o IPI no recupervel.

    Na compra de matrias-primas para in-dustrializao, tanto o ICMS como o IPI so recuperveis, porque haver incidncia destes impostos quando da venda dos pro-dutos industrializados.

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    Os impostos recuperveis so registra-dos em contas representativas de direitos realizveis, enquanto os no recuperveis integram o custo dos bens adquiridos.

    6.4.3.5.6 Devolues de Compras

    Correspondem a valores registrados an-teriormente como compras. Ou seja, cor-respondem a devolues de mercadorias adquiridas para revenda, resultando na di-minuio das compras realizadas. Podem ser contabilizadas como Devoluo de Compras ou Compras Canceladas.

    6.4.3.6 Alteraes do Valor das Ven-das

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    6.4.3.6.1 Fretes e Seguros sobre Vendas

    Quando o comerciante entrega as mer-cadorias vendidas, incorrendo nos gastos com frete e seguros, estas operaes no alteram vendas porque so consideradas como despesas operacionais.

    6.4.3.6.2 Descontos Incondicionais sobre Vendas

    So os descontos concedidos no mo-mento da venda de mercadorias, e desta-cados na respectiva nota fiscal.

    O desconto incondicional, quando desta-cado na respectiva nota fiscal de venda, poder, a critrio da empresa, ser registra-do em conta especfica, redutora de venda, ou ento, registra-se a venda pelo valor da operao sem o destaque contbil do des-conto concedido.

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    6.4.3.6.3 Descontos Financeiros Concedidos

    So os descontos concedidos no rece-bimento antecipado de direitos. uma Despesa Financeira, no provocando alte-rao no Resultado com Mercadorias.

    6.4.3.6.4 Abatimentos sobre Vendas

    So parcelas redutoras dos preos de vendas em funo de eventos ocorridos aps tais operaes.

    Ensejam os abatimentos sobre vendas: diferena de tipo, qualidade, quantidade, peso ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fis-cal de venda.

    6.4.3.6.5 Impostos Incidentes sobre Vendas

    So os que guardam proporcionalidade com o preo da venda ou dos servios,

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    mesmo quando o respectivo montante inte-gre esse preo.

    Os impostos incidentes sobre vendas so registrados, obrigatoriamente, em con-tas especficas redutoras de vendas, tendo como contrapartida crditos em contas do passivo Tributos e Contribuies a Reco-lher.

    Tais impostos so contas redutoras da receita bruta das vendas e servios. So ela ICMS, ISS, IE, COFINS, PIS e taxas que guardam proporcionalidade com o pre-o de venda e a quota de contribuio, ou reteno cambial, devida na exportao.

    6.4.3.6.6 Devolues de Vendas

    Tambm conhecidas como vendas anu-ladas ou vendas canceladas, as devolues de vendas correspondem s mercadorias recebidas em devoluo pelos mais diver-sos motivos, como atraso na entrega ou di-

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    ferenas de qualidade, quantidade ou pre-o.

    Correspondem anulao de valores re-gistrados como receita bruta no prprio pe-rodo-base. As vendas canceladas de per-odos-base anteriores devero ser registra-das como Despesas de Vendas (Despesas Operacionais).

    EXERCCIO

    Com os dados abaixo, preencha a ficha de controle de estoque adotando o critrio de avaliao FIFO (PEPS), faa os lanamen-tos em razonetes pelo sistema de trs con-tas e determine o Lucro Bruto:

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    A Estoque inicial de mercadorias: 10 unidades a $ 500 cada B Compra vista de 5 unidades a $ 550 cada C Pagamento de frete e seguro sobre a compra acima: $ 100 D Devoluo de uma (1) unidade com-prada E Abatimento recebido sobre as unida-des restantes: $ 200 F Venda de 3 unidades vista por $ 2.100 G Recebimento em devoluo de uma (1) unidade H Abatimento concedido sobre a ven-da: $ 300 I Venda de trs (3) unidades a prazo: $ 2.100 J Compra a prazo de 10 unidades a $ 600 cada L Venda de 10 unidades a prazo: $ 7.000 M Pagamento de frete sobre as ven-das: $ 100

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    6.5 TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE COMPRAS E VENDAS

    Neste item, estudaremos especificamen-te os Tributos Incidentes sobre Compras e Vendas.

    6.5.1 Tributos Incidentes nas Opera-es com Mercadorias

    So os que guardam proporcionalidade com preo de venda ou dos servios, mes-mo quando o respectivo montante integre esse preo.

    So consideradas despesas operacio-nais, redutoras da Receita Bruta para fins de apurao da Receita Lquida, tais como:

    a. ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermu-nicipal e de Comunicaes;

    b. Imposto de Importao; c. Imposto de Exportao;

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    d. PIS Programa de Integrao Soci-al, na parcela incidente sobre a Receita Bruta de Vendas e Servios;

    e. COFINS Contribuio para o Fi-nanciamento da Seguridade Social, an-tigo FINSOCIAL (Fundo de Investimen-to Social).

    6.5.2 Recuperao de Impostos

    So compensveis/recuperveis os Im-postos que apesar de pagos pelo contribu-inte de direito, numa primeira etapa, podem ser compensados ou deduzidos do que ti-ver de ser pago pelo mesmo contribuinte, numa etapa seguinte, ou seja, quando haja incidncia desse tributo na sada das mer-cadorias ou produtos.

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    Exemplos:

    a. O IPI pago na aquisio de matria-prima pela indstria; b. O ICMS pago na aquisio de mat-ria-prima pela indstria; c. O ICMS pago na aquisio de mer-cadorias pelo comerciante.

    Os impostos compensveis/recuperveis so registrados em contas representativas de direitos realizveis, enquanto que os no recuperveis integram o custo das merca-dorias.

    6.5.2.1 Hipteses de Recuperao de Impostos

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    Natureza do Vendedor Destina-o do Material

    Industrial (IPI e ICMS)

    Comerciante (ICMS)

    Industriali-zao Comercia-lizao Imobiliza-do: Em Ge-ral Determ. Materiais Consumo

    Crdito do IPI e ICMS Crdito do ICMS Crdito do ICMS Crdito do ICMS Nenhum Crdito*

    Crdito do ICMS Crdito do ICMS Crdito do ICMS Crdito do ICMS Nenhum Crdito

    OBS.: De acordo com a Lei Complementar no 99/99, as mercadorias destinadas a consumo do estabelecimento, tero direito ao crdito do ICMS a partir de 01/01/2000.

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    6.5.2.2 Apurao do IPI ou ICMS a Recolher ou a Compensar/Recuperar

    Ao final de cada decnio (IPI) ou ms (ICMS), a empresa efetuar a apurao do imposto (a recolher ou a recuperar) nos Li-vros Fiscais denominados de Registro de Apurao do IPI e/ou Registro de Apurao do ICMS.

    Caso o montante do IPI ou ICMS sobre as vendas, registrados nas contas IPI ou ICMS a RECOLHER seja maior que o mon-tante do IPI ou ICMS sobre as compras, re-gistrado na conta IPI ou ICMS a RECUPERAR , a diferena significa SALDO a RECOLHER , que deve ficar evi-denciado no Passivo Circulante. Para tanto, o saldo devedor da conta ativa IPI ou ICMS a RECUPERAR deve ser transferido para dbito da conta passiva que se encerrar com o lanamento posterior do recolhimen-to.

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    Caso o montante do IPI ou ICMS sobre as vendas seja menor que o IPI ou ICMS sobre as compras, a diferena significa SALDO a COMPENSAR NO PERODO FISCAL SEGUINTE, que deve ficar regis-trado no Ativo Circulante. Assim, o saldo credor da conta passiva IPI ou ICMS a RECOLHER que deve ser transferido para crdito da conta ativa IPI ou ICMS a RECUPERAR.

    A transferncia sempre da conta que apresenta saldo menor para conta que a-presenta saldo maior.

    Exemplo 1:

    A companhia ABC adquiriu mercadorias conforme a nota fiscal abaixo Nota Fiscal de Compra a Prazo.

    Valor Bruto 100.000 (+) IPI 10% 10.000 Total da Nota Fiscal 110.000

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