CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 5 e 6: a estrutura do ato analítico

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O que faz o psicanalista ? Tema: a estrutura do ato analítico Coordenação Alexandre Simões ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados .

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O que faz o psicanalista ?

Tema:

a estrutura do ato analítico

Coordenação Alexandre SimõesALEXANDRE SIMÕES

® Todos os direitos de

autor reservados.

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Que antes renuncie a isso [a psicanálise], portanto, quem não

conseguir alcançar em seu horizonte a subjetividade de sua época. Jacques Lacan, Discurso de Roma, p. 322

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Quanto mais houver a exclusão do sujeito, mais

a Psicanálise se fará necessária

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A partir de Lacan, sobretudo, o psicanalista não é mais um

posicionamento assegurado por um Outro institucional, porém, uma função e sem

lugar ( -> atopia da Psicanálise)

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Só há como saber o que a Psicanálise oferece quando se está diante de um psicanalista

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A explicação ou a decifração não cabem ao psicanalista, pois elas pressupõe que o significante abarca o gozo

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O ato analítico se ampara nesta não redução do gozo ao significante

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O que seria o ato, segundo Lacan?

No Seminário sobre o Ato analítico (1967/68), Lacan se refere a um fato histórico: a travessia do rio Rubicão, feita por Júlio César (em 49 a.C.).

Esta travessia, propõe Lacan, não foi uma ação e sim um ato, na medida em que atravessar o Rubicão seria ultrapassar as Leis de Roma.

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Júlio César, não pensa; apenas

atravessa a linha, proferindo as palavras ‘Alea jacta est!’ : a

sorte está lançada!

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Temos aí, ao ver de Jacques Lacan, as características do ato: a inscrição significante; o

caráter inaugural de uma experiência; e o sentido de atravessamento

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Prosseguiremos no próximo encontro ainda com o tema

a estrutura do ato analítico(com a exibição do filme Encontro com Lacan, de Gérard

Miller)

Até lá!

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