Curso Pc e Mama-coren-2012

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Enfermagem na Saúde da mulher: aspectos preventivos do câncer ginecológico e detecção precoce do câncer de mama. INSTRUTORA: DRA. MITZ MARIA FEITOSA GERMANO COSTA

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Enfermagem na Saúde da mulher:

aspectos preventivos do câncer

ginecológico e detecção precoce do

câncer de mama.

INSTRUTORA:

DRA. MITZ MARIA FEITOSA GERMANO COSTA

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“Art. 5º -................. omissis............

II- Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.

XIII - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.”

Constituição Federal

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Lei Nº 5.905, de 12 de Julho de 1973

“Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e

Regionais de Enfermagem e dá outras providências.”

(Ass.) Emílio G. Médici, Presidente da República, e Júlio Barata, Ministro do Trabalho e Previdência Social.

Lei Nº 7.498, de 25 de Junho de 1986

“Dispõe sobre a regulamentação do Exercício da Enfermagem e dá outras providências.”

JOSÉ SARNEYAlmir Pazzianotto Pinto

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Lei 7.498/86 Lei 7.498/86 –– Art. 11 II cArt. 11 II cArt. 11 – O Enfermeiro exerce todas as

atividades de Enfermagem, cabendo-lhe:

II – como integrante da equipe de saúde:

C – prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

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Decreto 94.406/87 Decreto 94.406/87 –– Art.8 II cArt.8 II c

Art. 8 – Ao Enfermeiro incumbe:

II – como integrante da equipe de saúde:

C- prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

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RESOLURESOLUÇÇÃO COFEN 159/93ÃO COFEN 159/93

• Dispõe sobre a Consulta de Enfermagem

Art. 1º - Em todos os níveis de assistência àsaúde, seja em instituição pública ou privada, a consulta de Enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na Assistência de Enfermagem.

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ResoluResoluçção COFEN 381/2011ão COFEN 381/2011Art. 1º No âmbito da equipe de Enfermagem, a

coleta de material para colpocitologia oncótica pelo

método de Papanicolaou é privativa do

Enfermeiro, observadas as disposições legais da

profissão.

•Parágrafo único: O Enfermeiro deverá estar dotado

dos conhecimentos, competências e habilidades que

garantam rigor técnico-científico ao procedimento,

atentando para a capacitação contínua necessária à

sua realização.

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ATENATENÇÇÃOÃO

•COFEN 385/2011 – que altera a data da vigência da anterior.

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Portaria de Fortaleza Portaria de Fortaleza –– 145/2012145/2012

• Art. 1° - Normatizar a prescrição/transcrição de medicamentos e a solicitação de exames complementares e de rotina, no âmbito da Secretaria de Saúde do Município de Fortaleza, pelos enfermeiros integrantes de equipes de saúde, em nível ambulatorial, nos casos de pacientes com patologias específicas dos Programas de Saúde Pública executados pela Secretaria Municipal de Saúde.

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DetecDetecçção precoce do câncer de ão precoce do câncer de colo de colo de úútero tero

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DIRETRIZES TECNICAS DO RASTREAMENTO

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CONSULTA DE ENFERMAGEMCONSULTA DE ENFERMAGEM

Respaldada na Lei NRespaldada na Lei Nºº 7.498/86 do 7.498/86 do ExercExercíício Profissional e Resolucio Profissional e Resoluçção ão

COFEN159/93COFEN159/93. .

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CONSIDERACONSIDERAÇÇÕESÕESA consulta ginecológica é uma atividade que proporciona ao enfermeiro, condições para atuar de forma direta e independente com o cliente, caracterizando dessa forma, sua autonomia profissional e favorecendo subsídios para a determinação do diagnostico de enfermagem e elaboração do plano assistencial, servindo como meio para documentar sua pratica.

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SISTEMATIZASISTEMATIZAÇÇÃO ÃO • Estabelecer condições favoráveis de

confiança e privacidade;• Aproveitar a oportunidade para orientar os

processos fisiológicos normais e os aspectos íntimos;

• Respeitar seus valores evitando atitudes preconceituosas;

• Incentivar a participação da cliente no atendimento.

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OBJETIVOSOBJETIVOS

• Tratamento precoce das patologias do sistema reprodutor feminino para evitar complicações;

• Educação e Saúde, para economizar nas ações de tratamento de média e alta complexidade;

• Proporcionar maior qualidade de vida para a mulher e sua família.

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CONSULTA DE ENFERMAGEMCONSULTA DE ENFERMAGEM

• Anamnese• Queixas Principais• História da Doença Atual - (H.D.A)• Antecedentes Familiares• Antecedentes Pessoais• Exame Fisíco Geral

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ANAMNESEIdentificação: Deve constar o nome completo, idade, cor, nacionalidade, estado civil, profissão e endereço. Pela idade podemos avaliar em que período de vida fisiológica encontra-se a cliente, pois certos afecções ginecológicas são mais comuns em determinados grupos etários. O câncer de colo uterino é mais comum entre 35 a 50 anos, enquanto o de endométrio é mais freqüente em mulheres acima de 55 anos.

Preencher todos os campos do prontuário

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Queixas Principais: Se registra o sintoma motivador da consulta. É preciso transcrever fielmente a expressão usada pela paciente. Precisamos ouvi-la com paciência. Múltiplas queixas podem ser manifestações diferentes de uma única doença, ou elas podem se originar de mais de uma doença orgânica ou funcional, último exame ginecológico.

História da Doença Atual - (H.D.A): Investigar o relato da cliente no que diz respeito ao aparecimento de queixa e sua evolução.

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Antecedentes ginecolAntecedentes ginecolóógicosgicos• DUM, Ciclo Menstrual (duração, intervalo,

regularidade, dismenorréia) ; • Uso de MAC (Método Anticoncepcional) por

auto-medicação ou prescrição médica, tipo e tempo de uso. Avaliação do método;

• Citologia oncótica anterior; • Exame de mamas ;

• Menarca, IVS, dispareunia, sinusorragia;• Número de parceiros

• DST

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Antecedentes Obstétricos: Idade da primeira gestação a termo é importante. óbitos neonatais e má-formações congênitas; algumas literaturas relatam que mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram o primeiro filho após os 30 anos de idade tem um risco levemente superior de câncer de mama.

Investigar antecedentes Familiares: Pesquisar carcinoma de mama e eventual associação com ovários e colon, inclusive na família paterna. Verificar a idade e a ocorrência de bilateralidade. Investigar o uso de bebidas alcoólicas e tabagismos. Indagar sobre as doenças mais comuns na família. É importante saber se parceiro,tem antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis.

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EXAME FEXAME FÍÍSICOSICO

• Peso/altura . • Dados vitais: PA, pulso, temperatura,

respiração. • Exame céfalo-caudal. • Inspeção de pele, anexos, mucosas e

boca. • Palpação de cadeias ganglionares.

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• Mamas: volume, apresentação (flácidas,firmes,...), simetria, aspecto da pele (coloração, presença de lesões ou retrações), aspecto dos mamilos.

• Palpação das mamas: região axilar e supra clavicular, observando nódulos, endurações, alterações em geral, expressão bilateral de mamilos: descarga papilar uni ou bilateral, características (consistência, cor).

• Colher material e preencher impresso próprio.

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• Ausculta pulmonar e cardíaca; • Exame de abdome - palpação, percussão e MMII; • Genitais externos: inspeção da região pubiana e vulva: coloração, lesões, aspecto. • Exame especular: características vaginais (elasticidade, presença de lesões ou anormalidades), conteúdo vaginal e aspectos do colo.

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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

Definido de acordo com as necessidades básicas alteradas.

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CONDUTACONDUTA• Coleta de material para Citologia Oncótica

no momento do exame especular; • Realização do teste de Schiller; • Solicitação de exames complementares;• Indicação de tratamentos padronizados e

controle, segundo o caso; • Conforme diagnóstico de enfermagem

definido; • Agendamento de consultas subsequentes; • Encaminhamentos necessários.

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REGISTROREGISTRO• Registro dos achados, observações,

diagnóstico de enfermagem e condutas ; • Preenchimento de impressos próprios -

solicitações de exames laboratoriais e de exames citopatológicos;

• Registro de procedimentos realizados ; • Preenchimento de fichas padronizada, do

cartão de gestante, e anotações na evolução do prontuário individual, para gestantes.

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VIDA SAUDVIDA SAUDÁÁVELVEL• Atividade física - o importante é a

regularidade• Alimentação - vale o equilíbrio e o

cuidado• Cuide da sua higiene• Não fume• Evite álcool• Faça exames regulares

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Nós não fazemos as coisas crescerem na natureza. Nosso criador ainda é o único que sabe como uma pequena semente se transforma num formoso carvalho. O melhor que podemos fazer é criar condições adequadas para que o crescimento se dê.

Fonte: Livro O Monge e o Executivo.James C. Hunter

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PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

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INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO• O câncer de colo de útero:� Importante problema de saúde pública;

�Regiões mais pobres do mundo:�América Latina e Caribe, partes da África, Sul e

Leste da Ásia (MARTINS, VALENTE & THULER, 2009);

�Segundo lugar em número de casos de câncer nas mulheres, com incidência aproximada de 500.000 casos por ano (GARCIA, 2010).

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INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

• Brasil segundo o INCA :� 4.691 óbitos em 2007 �Foram estimados 18.430 novos casos para

2010

• Ceará :�Taxa estimada de 19,38 casos para cada

100.000 mulheres

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INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

• Rastreamento:

� Exame de colpocitologia oncológica, também conhecido como Papanicolaou .

• O Ministério da Saúde preconiza que esse exame deve ser realizado periodicamente por mulheres que já tenham iniciado sua vida sexual, principalmente as que estão entre 25 e 64 anos de idade.

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INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

• Inicialmente, o câncer do colo uterino apresenta-se:

�Lesão pré-invasiva (carcinoma in situ),potencialmente curável em 100% dos casos;

�Neoplasia intra-epitelial cervical (NIC), que pode ser dividida em lesões de graus I, II e III.

• NICs II e III: lesões escamosas de alto grau

� Lesões precursoras não invasivas, originadas a partir de uma “zona de transformação” com características incomuns.

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INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

• A detecção e o tratamento precoces das lesões de alto grau são extremamente importantes

• Em boa parte dos casos são elas que dão origem ao carcinoma invasor do colo do útero (NEVES, FONSECA & MENDONÇA, 2005)

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INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO• SISCOLO:� No Ceará, o banco de dados é mantido e alimentado

pelo Instituto de Prevenção do Câncer (IPC)� Principal instrumento para a criação de estratégias de

controle do câncer de colo do útero� Permite a realização de ações como busca ativa das

mulheres para tratamento e monitoramento dos laboratórios credenciados (DATASUS, 2011).

• O IPC encaminha, mensalmente, para os municípios do estado, relatórios de todas as mulheres com exame alterado.

• As informações de seguimento devem ser devolvidas ao IPC.

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INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

Apesar dos avanços nos programas de rastreamento implantados em nosso país:

�A incidência do câncer de colo uterino não estáapresentando o declínio esperado

�Dúvida quanto à qualidade das medidas diagnósticas e terapêuticas adotadas

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FATORES DE RISCO

- Início da atividade sexual em idade precoce;

- Pluralidade de parceiros sexuais;

- História de DSTs, principalmente, o HPV e Herpes vírus tipo 2;

- Baixo nível sócio-econômico;

- Carências nutricionais.

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PRINCIPAIS BARREIRAS IDENTIFICADAS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME:

- Desconhecimento das mulheres sobre o câncer do colo do útero;

- Limitações culturais e financeiras;

- Vergonha de fazer o exame;

- Medo do exame e dos resultados;

- Dificuldades de acesso aos serviços de saúde;

- Problemas relacionados à qualidade do atendimento nos serviços de saúde;

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SINAIS E SINTOMAS

- Sangramento após o coito;

- Corrimento aquoso e com mau cheiro;

- Dores no baixo ventre;

- Perda de Peso;

- Falta de Apetite;

- Edema nos M.M.I.Is (doença avançada).

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E X A M E P A P A N I C O LAO U

É um método realizado ao microscópio, que permite a identificação de alterações celulares sugestivas de pré-invasão, através de coloração multicrômica de lâminas contendo células cervicais esfoliadas.

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A colheita citológica de Papanicolaou éreconhecida mundialmente como uma estratégia segura, eficiente, indolor, de baixo custo e eficaz, podendo ser realizado em infra-estrutura simples. Sua realização tem modificado as taxas de incidência e mortalidade. No entanto, deve-se investir na educação em saúde, abordando a importância de realizá-lo.

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• Tomar banho antes do exame.

• Evitar relação sexual nas 24h antecedentes

• Não empoar com talco a parte externa da genitália.

• Não utilizar medicamentos, como cremes vaginais durante 8 dias que anteceder o exame.

• Não estar menstruada.

RECOMENDAÇÕES ANTES DO EXAME

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INSPEINSPEÇÇÃO DA GENITÃO DA GENITÁÁLIALIA

• A anamnese sexual e reprodutora fornecerá sugestões para o tamanho do espéculo a ser utilizado

• Estar em posição ginecológica• Pesquisar sinais de DST ( verrugas,

feridas, bolhas, hiperemia, secreções,etc)• Observar: grandes e pequenos lábios,

clitoris, períneo, etc

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• Espéculos de vários tamanhos no. (1, 2 e 3);

• Pinças de Cherron;

• Algodão e Gaze esterilizados;

• 04 Cubas redondas para colocar bolinhas de algodão e gaze

• Ácido acético e lugol; Ácido acético a 5%*

• Álcool etílico a 95% ou fixador Polietilenoglicol;

• Tubos de boca larga para acondicionamento da lâmina;

MATERIAL UTILIZADO NA COLHEITA

CITOLOGICA (GAMA & RIEPER, 1984):

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Material para colheitaMaterial para colheita• Lâminas de vidro com extremidades foscas para

microscopia;

• Ligas de borrachas; Lápis; Borracha;

• Luvas de procedimentos;

• Espátulas de AYRE ou de Aylesbury;

• Escova para colheita de material endocervical, de no mínimo de 18 cm com cerdas de 2 cm;

OBS: Atualmente o ácido acético a 5%, vem sendo utilizado nos ambulatórios de ginecologia, uma vez que possibilita a visualização de lesões no colo uterino.

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MATERIAL UTILIZADO NA COLHEITA

CITOLOGICA (GAMA & RIEPER, 1984)

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KIT INDIVIDUALKIT INDIVIDUAL

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COLOCAÇÃO DO ESPÉCULO, INSPEÇÃO DA CÉRVIX, VAGINA E COLHEITA CITOLÓGICA

Colocar o espéculo suavemente, sem lubrificar, pressionar a parede posterior da vagina usando o dedo indicador e médio para expor o intróito vaginal, introduzir o espéculo fechado formandoum ângulo de 75º com o meato uretral e abrir depois de introduzido.

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COLOCAÇÃO DO ESPÉCULO, INSPEÇÃO DA CÉRVIX, VAGINA E COLHEITA CITOLÓGICA

Colher material da ectocérvice com a extremidade denteada da espátula de Ayre: colocar a extremidade maior no orifício do colo, fixar e girar 360º.

Colher material do canal cervical com escovinha endo-cervical fazendo movimento rotatório de 360º.

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ESFREGAESFREGAÇÇO CITOLO CITOLÓÓGICOGICO

• Identificar a lâmina;• Colher o material com espátula e escova;• Espalhar o material sobre a lâmina;• Colocar a lâmina no tubo com álcool

(utilizar 15 segundos no máximo );• Enviar ao laboratório juntamente com a

requisição do exame com todas as informações necessárias e assinada pelo profissional.

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Espátulas e escovinha

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Colheita com espátula de Ayre

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Colheita endocervical

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Espalhando sobre a lâminaEspalhando sobre a lâmina

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Colheita do CanalColheita do Canal

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• Imediata;

• Objetivo é preservar o estado morfológico das células;

• Evitar dessecação que deforma as células e altera suas afinidades tintoriais ;

• Fixador não deve ser tóxico ou volátil e ter peçorazoável;

• O álcool a 95% e o fixador de escolha

FIXAÇÃO DA LÂMINA E FIXADORES

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OBSERVAÇÃO DO COLO

Aspecto do muco cervical, coloração de mucosas, secreções, tumoração, ulcerações. O aspecto do conteúdo vaginal, ajuda no diagnóstico.

-

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Corrimento abundante, bolhoso, fétido, homogêneo e amarelo-esverdeado

Trichomoníase

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Colpite difusa e focal Trichomonas

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Candidíase

• Corrimento:– Branco– Abundante– Grumoso– Placas

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Candidíase vulvar (Edema)

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ChlamydiaCorrimento purulento

Colo avermelhado, sangra facilmente

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COLO COM MVPO

Zona vermelha periorificial. A congestão localizada do tecido conjuntivo sob a lesão

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Após ácido acético : zona branca superposta àzona vermelha. O ácido acético coagula as proteínas da lesão epitelial. A congestão do tecido conjuntivo estáescondida.

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O Teste de Schiller permite diferenciar as alterações da mucosa do colo uterino, devido a propriedade que tem as células de se impregnarem com a solução de lugol, corando-se em grau variado conforme teor de glicogênio. A interpretação do Teste de Schiller é feita com base no grau de fixação de iodo pelas células. Torna o epitélio castanho escuro, que pode significar um epitélio sem patologia. Quando existe alguma lesão no colo uterino, como leucoplasias, epitélio branco, a impregnação pelo lugol não se fez, neste caso diz-se que o iodo estánegativo e o Teste de Schiller é positivo.

TESTE DE SCHILLER

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Após teste de SchillerZona iodo-negativa superposta àzona vermelha e à zona branca.

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ÁÁREA IODO NEGATIVA DO REA IODO NEGATIVA DO COLO UTERINOCOLO UTERINO

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VARIAVARIAÇÇÕES DO TESTE DE SCHILLERÕES DO TESTE DE SCHILLER

IMAGEM INTERPRETAÇÃO

IODO CENTRO CLARO / MVPO SCHILLER NEGATIVO

IODO POSITIVO COM ÁREA NEGATIVA LA 12 HORAS

SCHILLE R POSITIVO

MVPO EXTENSA SCHILLER NEGATIVO

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RESUMINDO: LAUDO CITOLOGICO

Dentro da normalidade

Alterações celulares benignas

Amostra

Insatisfatória

Atipias indeterminadas

HPV

NIC I

NIC II

NIC III

Ca escamoso

AdenoCa in situ

AdenoCa invasivo

Depois de 2 exames anuais

normais

Repetir exame após 3 anos

Repetir exame imediatamente, caso seja purulento tratar sindromicamente antes de repetir colheita citológica

Repetir c/ 6M

Encaminhar p/ Colposcopia

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TIPOS DE CONDUTATIPOS DE CONDUTA

• Diatermo Coagulação ( DC )

• Biópsia Dirigida

• Biópsia em Cone

• Curetagem Endocervical

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BIBIÓÓPSIA DIRIGIDAPSIA DIRIGIDA

• Biópsia de colo de útero é a retirada de um fragmento que será enviado para exame.

• Pode ser feita no consultório e é um procedimento praticamente indolor.

• O material coletado é enviado para estudo anátomopatológico.

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ORIENTAORIENTAÇÇÕESÕES• Não usar duchas vaginais nem provocar

quaisquer atritos locais nos dois dias que se seguem ao exame;

• Não manter relações sexuais durante o mesmo período;

• Não fazer esforços excessivos logo após a biópsia;

• Procurar o serviço se ocorrer qualquer anormalidade.

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ELETROCOAGULAELETROCOAGULAÇÇÃO DIATÃO DIATÉÉRMICA RMICA (DC)(DC)

• Consiste na fulguração do epitélio anormal com eletrodos esféricos;

• Deve ser realizado por um especialista com controle colposcópio;

• A cliente deve ser acompanhada pelo Enfermeiro até receber a alta médica.

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Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

• Colocar espéculo com cuidado;• Observar a cicatrização;• Limpar com soro e com delicadeza;• Colocar Albocresil sol. em algodão e

aplicar no colo;• Observar sangramento;• Orientar quanto ao retorno da alta e

quanto a abstinência de relação sexual.

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CONIZAÇÃO

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CURETAGEMCURETAGEM

• Este exame permite recolher amostras do interior do útero.

• A curetagem, também conhecida por raspagem, é um exame complementar utilizado em ginecologia, quer para diagnóstico quer para tratamento.

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HISTEROSCOPIA

Histeroscopia é o exame endoscópico do útero que permite a visualização do canal endocervical e da cavidade uterina. É realizado com equipamento denominado histeroscópio, na paciente em posição de exame ginecológico.

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HISTEROSCOPIA

Cavidade Uterina

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VACINA HPV

Foi criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV.- Vacina Bivalente (Cervarix), também chamada de Vacina contra HPV oncogênico da GSK, protege contra os vírus 16 e 18.

- Quadrivalente (Gardasil) contra o HPV protege contra quatro tipos do vírus – 6, 11, 16 e 18

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VACINA HPV

• Vacinar mulheres entre 9 e 26;• É a DST mais frequente, cerca de 50% da

população sexualmente ativa vai entrar em contato com o HPV em algum momento da vida;

• Provavelmente 10 milhões de mulheres tenham lesões intra epiteliais de alto grau no colo uterino e 500 mil casos de câncer do colo uterino;

• Há uma centena de tipos de HPV, mas a maioria das infecções é causada por apenas quatro deles.

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CÂNCER CERVICALCÂNCER CERVICAL

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SSÍÍFILES + HPVFILES + HPV

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HPVHPV

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HPVHPV

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HPVHPV

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HPV + CA DE VULVAHPV + CA DE VULVA

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Casos ClCasos Clíínicosnicos1. Paciente com 36 anos G-05,P-04,A-01.

Exame:colo com zona vermelha, S(+)Iodo (-) em LA e LPCitologia: Inflamatório moderado e Gardenerella Varginalis.Conduta:

2. Paciente com 22 anos G-03,P-04, A-(0), usa A.C Oral.Exame:colo com extensa MVPO, S(+)Citologia: Inflamatório moderado e flora mista.Conduta:

3. Paciente com 60 anos G-08, P-07, A-01Exame:colo atrófico, S(iodo débil em todo o colo)Citologia: Inflamatório acentuado, flora cocácia e atrófico.

4. Paciente com 42 anos G-03, P-03, A-0.Exame:colo de aspécto normal, S(-)Citologia: Inflamatório acentuado ASCUS

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5- Paciente com 45 anos G-05,P-04, A-01Exame: colo hiperemiado, sangrante a colheita, S(claro)Citologia: Inflamatório acentuado. Gardenerella Varginalis.Conduta:

6- Paciente com 65 anos G-07, P-06, A-01.Exame: colo hiperemiado, sangrante a colheita, S(+)Citologia: NIC II ( LIE de alto grau )Conduta:

7- Paciente com 56 anos G-09, P-07, A-02Exame; colo hiperemiado e sangrante a colheita, S(+) I(-) em LA-12 hCitologia: compatível com Carcinoma Invasor.Conduta:

8- Paciente com 90 anos G-06,P-06,A-0, viúvaExame: colo não visualizado, Citologia- insatisfatória.Conduta:

9- Paciente com 18 anos G-0, nega relações sexual, vulva com laceração.

Conduta:

Page 99: Curso Pc e Mama-coren-2012

META a gente busca; META a gente busca; META a gente busca; META a gente busca; CAMINHO CAMINHO CAMINHO CAMINHO ---- a gente acha;a gente acha;a gente acha;a gente acha;

DESAFIO DESAFIO DESAFIO DESAFIO ---- a gente enfrenta;a gente enfrenta;a gente enfrenta;a gente enfrenta;VIDA VIDA VIDA VIDA ---- a gente inventa;a gente inventa;a gente inventa;a gente inventa;

SAUDADE SAUDADE SAUDADE SAUDADE ---- a gente mata; a gente mata; a gente mata; a gente mata; SONHO SONHO SONHO SONHO ---- a gente REALIZAa gente REALIZAa gente REALIZAa gente REALIZA

Page 100: Curso Pc e Mama-coren-2012

PATOLOGIAS BENPATOLOGIAS BENÍÍGNASGNASE MALE MALÍÍGNAS DA MAMAGNAS DA MAMA

Page 101: Curso Pc e Mama-coren-2012

Estruturas da mama

Page 102: Curso Pc e Mama-coren-2012

INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

• Provavelmente o mais temido pelas mulheres

• Alta freqüência • Efeitos psicológicos / Sexualidade

• Raro antes dos 35 anos, com incidência crescente e progressiva

• Nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência.

CÂNCER DE MAMA

Page 103: Curso Pc e Mama-coren-2012

AÇÕES DE CONTROLE DO

CANCER DE MAMA

• Auto exame das mamas;

• Exame clinico das mamas;

• Exames complementares.

Page 104: Curso Pc e Mama-coren-2012

O Objetivo da detecção precoce do câncer de mama é a cura e as

possibilidades de tratamento menos radical.

Page 105: Curso Pc e Mama-coren-2012

FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO

• Idade• Menarca precoce• Menopausa tardia• Nuliparidade• Idade da primeira gestação• Hiperplasia ductal atípica• Hiperplasia lobular atípica• Uso de contraceptivos • Uso regular de álcool• Exposição a radiações ionizantes

ANTECEDENTES PESSOAIS

Page 106: Curso Pc e Mama-coren-2012

INVESTIGAINVESTIGAÇÇÃOÃO• Auto-exame

• Anamnese

• Exame físico

• Exames complementares

Page 107: Curso Pc e Mama-coren-2012

Palpação Deitada

AUTO EXAME DAS MAMAS

Para realizar a palpação a mulher deve estar deitada com o ombro sobrelevado. Assim para examinar a mama direita, deve colocar sob o ombro direito um travesseiro ou toalha dobrada e, com a mão esquerda, realizar a palpação da mama e região axilar. Procedimento similar deve ser realizado na mama esquerda.

Page 108: Curso Pc e Mama-coren-2012

Inspeção Dinâmica em Frente ao Espelho

AUTO EXAME DAS MAMAS

Page 109: Curso Pc e Mama-coren-2012

Palpação Durante o Banho

AUTO EXAME DAS MAMAS

Pode ser efetuada de pé com o braço

elevado, realizar palpação da mama e

região axilar.

Page 110: Curso Pc e Mama-coren-2012

ANAMNESEANAMNESE

Objetivos:• Dados para o diagnóstico

• Identificar paciente de risco

Page 111: Curso Pc e Mama-coren-2012

ANAMNESEANAMNESE

Identificação– Sexo– Idade

História– Queixa principal– HDA– Antecedentes

Page 112: Curso Pc e Mama-coren-2012

ANAMNESEANAMNESE

Queixa principal

–Mastalgia–Nódulos–Descarga papilar

Page 113: Curso Pc e Mama-coren-2012

MASTALGIAMASTALGIA

• Psicogênica em 50% dos casos• Causas hormonais• Síndrome de Tietze• Vícios de postura• Nevralgia intercostal• Processos infecciosos• Nódulos

Page 114: Curso Pc e Mama-coren-2012

Queixa principal:

Dor (mastalgia) – queixa mais frequente pode ser dividida em: cíclica e acíclica.

Cíclica – causa hormonal, ocorre principalmente na fase pré-menstrual com melhora após este período, desaparecendo após a menopausa.

Acíclica – pode ser de origem:

- Músculo-esquelética;

- Processos infecciosos: é geralmente intensa e unilateral, com curto período de duração.

- Tumorais: as neoplasias benignas e malignas só produzem dor quando adquirem maior volume e comprimem ou invadem, os filetes nervosos da mama e da axila.

Page 115: Curso Pc e Mama-coren-2012

FLUXO PAPILARFLUXO PAPILAR

• Corresponde a 10 % das queixas• Excluir galactorréia (distúrbio

endócrino)MetoclopramidaReserpinaBenzodiazepínicosHormôniosMetildopaAntidepressivos tricíclicos

Page 116: Curso Pc e Mama-coren-2012

FLUXO PAPILARFLUXO PAPILAR

Podem ser:• Fisiológico• Papiloma ductal• Ectasia• Mastite puerperal• Câncer• Galactorréia

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Page 118: Curso Pc e Mama-coren-2012

NNÓÓDULODULO

• Maior motivo de consulta• Pode representar várias patologias:

AFBMDoença cística macroscópicaProcesso inflamatórioTumor filóidesNeoplasia maligna

Page 119: Curso Pc e Mama-coren-2012

EXAME FEXAME FÍÍSICOSICO

• Inspeção Estática• Inspeção Dinâmica• Palpação

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Palpação: Ombro elevado, palpar a mama em toda sua extensão, região axilar, fossa supra e infra clavicular. Atentar para a presença de nódulos e para a consistência e volume dos glânglios.

Sinais de Alerta na Palpação:

- Espessamento ou nódulo nas mamas;

- Saida e secreção espontânea pelos mamilos;

- Caroço duro na axila.

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EXAME CLEXAME CLÍÍNICO DAS MAMASNICO DAS MAMAS

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EXAME CLEXAME CLÍÍNICO DAS MAMASNICO DAS MAMAS

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EXAME CLEXAME CLÍÍNICO DAS MAMASNICO DAS MAMAS

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Page 132: Curso Pc e Mama-coren-2012

ORIENTE SUA PACIENTE

• Caroços ou deformações no formato da mama;

• Diferença no tamanho das mamas;

• Eczema em torno da aréola ou do mamilo;

• Secreção ou sangue saindo do mamilo;

• Caroço duro na axila.

Se ela encontrar:

Procure a Equipe de Saúde

Page 133: Curso Pc e Mama-coren-2012

O diagnostico das patologias da mama se estabelece pela:

• História Clínica

• Exame Físico

• Teste de Imagem

• Achados anátomo patológico

Page 134: Curso Pc e Mama-coren-2012

OBSERVAÇÕES

• As mamas nem sempre são rigorosamente iguais;

• O auto-exame não substitui o exame ginecológico de rotina;

• A presença de nódulo mamário não é

obrigatoriamente indicadora de neoplasia maligna;

• Em grande percentual dos casos, é a própria

mulher que descobre a sua patologia mamária.

Page 135: Curso Pc e Mama-coren-2012

EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES

• Técnicas sensíveis para o diagnóstico mastológico são importantes

• Diagnóstico e tratamento precoce aumentam a cura– Mamografia– Ultrasom– Citologia (PAAF)– Histologia (Agulhamento, Core biopsy, Mamotomia,

ROLL)

Page 136: Curso Pc e Mama-coren-2012

TÉCNICAS COMPLEMENTARES PARA O DIAGNOSTICO

O diagnóstico por imagem tem sido um grande aliado para alterar estes números, uma vez que aumenta a proporção de pacientes diagnosticados em fase inicial da doença.

Page 137: Curso Pc e Mama-coren-2012

MAMOGRAFIAMAMOGRAFIA

Funções:• Identificar lesões palpáveis e não

palpáveis• Definir extensão da lesão• Localização do tumor

Page 138: Curso Pc e Mama-coren-2012

MAMOGRAFIAMAMOGRAFIA

Indicação• Rastreamento das pacientes acima de

35 anos• A primeira mamografia deve ser

realizada entre 35 e 40 anos• Após 40 anos, realizar 1 a cada ano

Page 139: Curso Pc e Mama-coren-2012

MAMOGRAFIAMAMOGRAFIA

Achados mamográficos suspeitos de malignidade

• Massa irregular ou espiculada• Microcalcificações agrupadas• Nódulos sólidos com bordos mal definidos• Distorção arquitetural• Densidade focal assimétricaObs.: Falso negativo: 10 a 30%

Page 140: Curso Pc e Mama-coren-2012

O laudo mamográfico é codificado pelo sistema BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data System) normatizado pelo Colégio Americano de Radiologia. Indicação de exames por imagem e a classificação BI-RADS.BI-RADS 0 - necessita de estudos adicionais

BI-RADS 1 - negativa

BI-RADS 2 - achados benignos

BI-RADS 3 - achados provavelmente benignos, sugerido acompanhamento em curtos intervalos.

BI-RADS 4 - alteração suspeita. Biópsia deve ser considerada

BI-RADS 5 - altamente sugestiva de malignidade, conduta apropriada deve ser tomada.

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ULTRASOMULTRASOM

• Segundo método imaginológico em importância

• Nódulo sólido x nódulo cístico• Não serve como método de Screening• Mamas adiposas• Orienta punções e marcações

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ASPIRAASPIRAÇÇÃO POR AGULHAÃO POR AGULHA

• Seguro, simples e barato• Diferencia cisto de massa

sólida• Citologia: Só realizar se

líquido sanguinolento

Page 147: Curso Pc e Mama-coren-2012

CITOLOGIACITOLOGIA

PAAF:• Agulha calibre 20 a 25g com

seringa de 10 a 20 cm3

• Movimentos em leque• Indice de falso positivo 1 a 2% e

taxa de falso negativo até 15%

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HISTOPATOLHISTOPATOLÓÓGICOGICO

Core – biopsy• Procedimento simples, rápido e

ambulatorial• Fornece diagnóstico preciso• Vem substituindo antigos

procedimentos cirúrgicos (biopsia incisional, excisional)

Page 150: Curso Pc e Mama-coren-2012

CoreCore--biopsybiopsy

• Agulhas de 14 a 16g• Pistola automática com sistema de molas• Material fixado em formol• Abordagem horizontal • Anestesia local• Incisão cutânea• Investigar coagulopatia, cardiopatia e alergia• Lesões fibrosas esfoliam pouco material

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MAMOTOMIAMAMOTOMIA

• Introdução de uma agulha• Guiada por ultrasom e/ou

esteriotaxia• Sistema rotatório de aspiração a

vácuo• Lesões < 1cm podem ser retiradas

completamente • Problema gerado: hematoma

Page 154: Curso Pc e Mama-coren-2012

ROLLROLL

• Localização de lesão oculta radioguiada

• Isótopo radioativo (tecnécio)• Localização através do probe• Parece permitir exérese de lesão

com margens mais simétricas

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EstereotaxiaEstereotaxia

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PATOLOGIA MAMPATOLOGIA MAMÁÁRIARIA

• Anomalias do desenvolvimento

• Processos Inflamatórios

• Doenças Fibrocísticas

• Tumores de Mama

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PATOLOGIAS DO PATOLOGIAS DO DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

• Amastia• Hipomastia ou hipotrofia• Hipermastia• Assimetria – desenvolvimento desigual• Atrofia Mamária• Mama acessória – supranumerária ou

extranumerária

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PROCESSOS PROCESSOS INFLAMATINFLAMATÓÓRIOSRIOS

• Mastite Aguda – área endurecida e dolorosa, com área sensível a palpação, sintomas locais, edema, hipertermia e calafrios.

• Mastite Crônica – abscesso subareolar crônico recidivante, frequentemente encontrado em fumantes crônicas.

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DOENDOENÇÇA FIBROCA FIBROCÍÍSTICASTICA

• ALTERAÇÃO FUNCIONAL BENÍGNA DA MAMA – AFBM

Conjunto de alterações estruturais benígnas da mama, que não são inflamatórias e nem tumorais. Tem relação com disfunção hormonal. Tem maior incidência acima de 35 anos.

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TUMORES BENTUMORES BENÍÍGNOSGNOS

Deve ter um tamanho limitado a 3 cm, limites bem definidos, consistência firme-elástica e móvel em relação ao tecido adjacente. Faze-se necessário uma avaliação tríplice, que constitui o exame-clínico, a mamografia e a citologia de aspiração.

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TIPOS DE TUMORES BENTIPOS DE TUMORES BENÍÍGNOSGNOS

• FIBROADENOMA – doença macrocística

• TUMOR FILODES

• GALACTOCELE

• LIPOMA

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FIBROADENOMAFIBROADENOMA

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TUMORES MALIGNOSTUMORES MALIGNOS

• Nódulos de limites não bem definidos, raramente acompanhado de dor;

• Derrame papilar sanguinolento;

• Pele da mama infiltrada por edema, finamente enrugada com aspécto de casca de laranja;

• Observar lesão tipo eczematosa na auréola

• Retração papilar • Normalmente palpável a partir de 1 cm.

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TRATAMENTOTRATAMENTO

• CIRURGIA• QUIMIOTERAPIA• RADIOTERAPIA• HORMONIOTERAPIA• IMUNOTERAPIA

CÂNCER DE MAMA

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TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO

Continua sendo o “padrão ouro”• Tipos:

–Mastectomia–Quadrantectomia–Setorectomia

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É importante ressaltar que o diagnostico do câncer tem acompanhado o desenvolvimento tecnológico do século, no entanto, as instituições de saúde pouco tem feito para enfrentar os problemas sociais e emocionais ocasionados pela doença e seus efeitos sobre o doente e a família.

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ESTUDOS DE CASOS DE MAMA.

1. Paciente com 23 anos referindo dor mamária em pontada com inchaço na menstruação e após a menstruação

Conduta:2.Paciente com 40 anos menstruada, referindo área endurecida no quadrante superior

externo da mama direita.Conduta:3.Paciente com 25 anos, com área endurecida no quadrante inferior interno da mama

esquerda, com bordos nítidos à palpação.Sugestivo de ? Conduta:4.Paciente fumante com 35 anos apresentando lesão exudativa no mamilo da mama

direita.Sugestivo de ? Conduta:5- Paciente com 46 anos com extensa área endurecida sem bordos palpáveis,

retração mamilar.Sugestivo de ? Conduta:6.Paciente com 30 anos com derrame papilar branco.Conduta:7.Paciente com 30 anos, com derrame papilar sanguinolento.Conduta:

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8.Paciente com mamas volumosas apresentando dores intensas nas mamas direita e esquerda independente da menstruação.Conduta:9.Paciente com dores no QSE da ME, apresentando áreas endurecidas à palpação sem a presença de nódulos palpáveis.Sugestivo de ? Conduta:10.Paciente com área avermelhada, quente, dolorosa àpalpação.Sugestivo de ? Conduta:11.Paciente com área endurecida com pele em forma de casca de laranja e área de retração.Sugestivo de ? Conduta: 12.Paciente apresentando aumento na área das axilas, dolorosas na menstruação.Conduta:

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