Curso Três Ensaios Sobre a Teoria Sexual - Conclusão

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Curso Três Ensaios sobre a Teoria Sexual Por Felipe de Souza – www.psicologiamsn.com

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Aula de Conclusão do Curso em Vídeo sobre a obra de Freud Três Ensaios sobre a Teoria Sexual. Por Felipe de Souza, do site www.psicologiamsn.com

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Curso Três Ensaios sobre a Teoria Sexual

Por Felipe de Souza – www.psicologiamsn.com

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Conclusão

1) neurose é como que o negativo das perversões

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2) Na infância, portanto, a pulsão sexual não está centrada e é, a princípio, desprovida de objeto, ou seja, auto-erótica e perverso-polimorfa

Numa primeira fase, muito precoce, o erotismo oral fica em primeiro plano; uma segunda dessas organizações “pré-genitais” caracteriza-se pela predominância do sadismo e do erotismo anal; somente numa terceira fase (desenvolvida na criança apenas até a primazia do falo) é que a vida sexual passa a ser determinada pela contribuição das zonas genitais propriamente ditas.

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2) Na infância, portanto, a pulsão sexual não está centrada e é, a princípio, desprovida de objeto, ou seja, auto-erótica e perverso-polimorfa

Numa primeira fase, muito precoce, o erotismo oral fica em primeiro plano; uma segunda dessas organizações “pré-genitais” caracteriza-se pela predominância do sadismo e do erotismo anal; somente numa terceira fase (desenvolvida na criança apenas até a primazia do falo) é que a vida sexual passa a ser determinada pela contribuição das zonas genitais propriamente ditas.

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3) Puberdade. A subordinação de todas as outras fontes de excitação sexual ao primado das zonas genitais e o processo do encontro do objeto

Pela barreira do incesto erigida nesse meio-tempo, orienta-se para outras que se assemelhem a elas.

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4) três desfechos diferentes:a) perversãob) neurosec) sublimação

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a) Quando todas as disposições se mantêm em sua proporção relativa, considerada anormal, e são reforçadas com o amadurecimento, o desfecho só pode ser uma vida sexual perversa.[Quando a zona genital é fraca,] essa conjugação exigida na puberdade está fadada a fracassar, e o mais forte dentre os demais componentes da sexualidade impõe sua prática como uma perversão.

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b) Produz-se um desfecho diferente quando, no curso do desenvolvimento, alguns componentes que tinham força excessiva na disposição passam pelo processo de recalcamento, sobre o qual devemos insistir em que não é equivalente a uma supressão. 

Nesse caso, as excitações correspondentes continuam a ser produzidas como antes, mas são impedidas por um obstáculo psíquico de atingir seu alvo e empurradas para muitos outros caminhos, até que se consigam expressar como sintomas. 

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c) O terceiro desfecho da disposição constitucional anormal é possibilitado pelo processo de “sublimação”, no qual as excitações hiperintensas provenientes das diversas fontes da sexualidade encontram escoamento e emprego em outros campos, de modo que de uma disposição em si perigosa resulta um aumento nada insignificante da eficiência psíquica.

a disposição sexual universalmente perversa da infância pode ser considerada como a fonte de uma série de nossas virtudes, na medida em que, através da formação reativa, impulsiona a criação delas.

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Constitucional x adquirido

Na teoria, sempre se tende a superestimar os primeiros; a prática terapêutica destaca a importância dos últimos. Mas em nenhum caso se deve esquecer que existe entre ambos uma relação de cooperação, e não de exclusão. O fator constitucional tem de aguardar experiências que o ponham em vigor; o acidental precisa apoiar-se na constituição para ter efeito.

A série etiológica única decompõe-se então em duas, que podem ser chamadas de disposicional e definitiva.

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Fatores que verificamos serem influentes no desenvolvimento sexual

Precocidade

Manifesta-se na interrupção, encurtamento ou encerramento do período infantil de latência, c converte-se em causa de perturbações por ocasionar manifestações sexuais que, pelo estado incompleto das inibições sexuais, de um lado, e por ainda não estar desenvolvido o sistema genital, de outro, só podem trazer em si o caráter de perversões. 

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Adesividade [Haftbarkeit] ou fixabilidade dessas impressões da vida sexual, que é preciso admitir, para a complementação dos fatos, nas pessoas que depois se tornarão neuróticas ou perversas, já que as mesmas manifestações sexuais prematuras em outras pessoas não conseguem gravar-se de maneira tão profunda, a ponto de produzirem uma repetição convulsiva e poderem prescrever por toda a vida os caminhos da pulsão sexual.

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