Cursos no C.E.I.C. Editorial Educação e...

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XV - Edição 164 - JUNHO / 2017 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: Depois da Morte). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Curso de Orientação Mediúnica e Passes. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). • Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos. Cursos no C.E.I.C. pág. 5 pág. 2 pág. 3 pág. 14 Estudando as Obras de Léon Denis: A Lei Circular Cenas da Vida: O Porteiro e o Almirante pág. 15 Estudando a Gênese: A Vida Universal pág. 11 Céu e Inferno - Esperanças e Consolações: As Atribuições dos Espíritos Semeando o Evangelho de Jesus: A Melancolia Instruções de Além-túmulo: Página de Fé Nesta Edição : Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Editorial Educação e Felicidade “Eduquem os meninos e não será preciso castigar os homens”. (Pitá- goras). Como podemos observar, na antiguidade se tinha a ideia da impor- tância da educação para alcançar o progresso do homem e, consequen- temente, o progresso da Humanidade. “Só a educação poderá reformar os homens”. (¹). Dentre os grandes educadores, podemos citar Pestalozzi que, numa visão ampliada, estabeleceu uma educação baseada na afetividade. Sua meta principal foi, antes de tudo, tornar as crianças irmãs. E foi bem su- cedido nesse intuito. O homem integralmente educado caminha equilibradamente, sem desrespeitar a Lei de Deus, a única lei capaz de tornar o homem feliz. A educação integral se completa em consequência da lei da reencar- nação. “Todo ser já existiu; renasce e sobe, evolve assim em uma espiral, cujas órbitas vão aumentando cada vez mais...”. (²). Estudando, à luz da grande lei da reencarnação, as idades da vida humana – “a mocidade, a idade madura, a velhice, sendo a morte sua coroação e apoteose” –, compreenderemos o mistério do ser e do destino. Leia, nesta edição, o desenvolvimento de tudo o que aqui foi mencio- nado. E, para finalizar, citaremos a frase que consta no túmulo de Kardec: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre; tal é a Lei”. Paz para todos nós! (¹) O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 796. (²) O Grande Enigma, Léon Denis.

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XV - Edição 164 - JUNHO / 2017

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: Depois da Morte).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Curso de Orientação Mediúnica e Passes.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).• Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos.

Cursos no C.E.I.C.

pág. 5

pág. 2

pág. 3

pág. 14

Estudando as Obras de Léon Denis:A Lei Circular

Cenas da Vida:O Porteiro e o Almirante

pág. 15

Estudando a Gênese:A Vida Universal

pág. 11Céu e Inferno - Esperanças e Consolações:As Atribuições dos Espíritos

Semeando o Evangelho de Jesus:A Melancolia

Instruções de Além-túmulo:Página de Fé

Nesta Edição :

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Editorial

Educação e Felicidade“Eduquem os meninos e não será preciso castigar os homens”. (Pitá-goras).

Como podemos observar, na antiguidade já se tinha a ideia da impor-tância da educação para alcançar o progresso do homem e, consequen-temente, o progresso da Humanidade.

“Só a educação poderá reformar os homens”. (¹).Dentre os grandes educadores, podemos citar Pestalozzi que, numa

visão ampliada, estabeleceu uma educação baseada na afetividade. Sua meta principal foi, antes de tudo, tornar as crianças irmãs. E foi bem su-cedido nesse intuito.

O homem integralmente educado caminha equilibradamente, sem desrespeitar a Lei de Deus, a única lei capaz de tornar o homem feliz.

A educação integral se completa em consequência da lei da reencar-nação. “Todo ser já existiu; renasce e sobe, evolve assim em uma espiral, cujas órbitas vão aumentando cada vez mais...”. (²).

Estudando, à luz da grande lei da reencarnação, as idades da vida humana – “a mocidade, a idade madura, a velhice, sendo a morte sua coroação e apoteose” –, compreenderemos o mistério do ser e do destino.

Leia, nesta edição, o desenvolvimento de tudo o que aqui foi mencio-nado.

E, para finalizar, citaremos a frase que consta no túmulo de Kardec: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre; tal é a Lei”.

Paz para todos nós!

(¹) O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 796.(²) O Grande Enigma, Léon Denis.

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Clareando / Ano XV / Edição 164 / Junho . 2017 - Pág . 2

Deus – Causa Primeira

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

A Justiça de Deus

Conviver e Melhorar, Espíritos Batuíra e Lourdes CatherinePsicografia de Francisco do Espírito Santo Neto, Editora Boa Nova.

Muitas vezes o homem indaga como pode acontecer uma prova-ção, atingindo um ser, uma família, uma coletividade. Outras vezes, a indagação é dirigida a nós como se fosse um verdadeiro ato de re-clamar diante de um acontecimen-to que perturba, fere e emociona. Os homens ainda nos perguntam: “Como podem acontecer certos fatos, se eles são capazes de per-turbar a vida de muitos outros?” E há também os que dizem: “Como se entrega, inerme, à luta ou ao so-frimento o coração que é tão bom, tão hábil em raciocínio, tão capaz de superar suas próprias dificulda-des?”.

Para essas indagações, única é a resposta: a justiça de Deus. Com efeito, a justiça de Deus deseja para todos os seus filhos a recuperação, a redenção, o reequilíbrio. Muitos choram e sofrem, outros não che-gam a chorar, nem a sofrer para corrigirem-se, para reequilibrarem--se; passam por uma primeira fase do processo de recuperação, de reeducação, tomam contato com a Lei. Mas chega o dia em que o homem já está preparado para de-

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

monstrar que aprendeu, que está apto a passar pelas mesmas expe-riências por que fez outros passa-rem. Então a Lei se cumpre... na-tural, enérgica, embora amorosa, mas natural e enérgica. (...).

Vivendo as experiências de cada dia, saibamos reconhecer na Lei de Deus, a lei verdadeira e úni-ca que há de conduzir o homem e reger suas provações, sem a dure-za da legislação terrena, que ainda não se pauta no amor da legislação divina. (...).

Diante da dor que vemos passar,

indaguemos a nós mesmos em que caso estaremos, em que artigo da Lei de Deus estaremos incluídos. (...).

Dr. Hermann

(Mensagem recebida em 04/02/ 1989).

Fonte: Palavras do Coração, psi-cografia de Altivo Carissimi Pam-phiro, volume 1, lição 20, Edições Léon Denis.

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Clareando / Ano XV / Edição 165 / Junho . 2017 - Pág . 3

A Melancolia

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Venha estudar conosco O Livro

dos Espíritos Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

ConviteVenha estudar conosco

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Allan KardecProcure a

Secretaria de Cursos para informações

ConviteVenha estudar conosco

A Gênese Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Convite

Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que vosso Espíri-to, aspirando à felicidade e à liber-dade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhe-cendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassi-dão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes. Cre-de-me, resisti com energia a essas

impressões que vos enfraque-cem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as bus-queis neste mundo e, agora, quan-do Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos man-têm cativo o Espírito. Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo

“...resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São

inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que

lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai

pacientemente o anjo da libertação,...”

na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa famí-lia, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. Se, no curso desse degredo prova-ção, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribula-ções, sede fortes e corajosos para

suportá-los. Afrontai-os re-solutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estende-rão os braços, a fim de guiar--vos a uma região inacessível às aflições da Terra.

François de Genève- (Bordéus)

Fonte: O Evangelho Se-gundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo V, item 25, Editora FEB.

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Estudando Sobre Mediunidade

Fraudes Espíritas

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Dia: 11/06/2017 - 16 horasCulto no Lar deSuzana Aquino

Atividades Doutrinárias

Acesse oBoletim Clareando

através do site www.irmaoclarencio.org.br

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informativo do CeiC

Os que não admitem a realida-de das manifestações físicas geral-mente atribuem à fraude os efeitos produzidos. Fundam-se em que os prestidigitadores hábeis fazem coi-sas que parecem prodígios, para quem não lhes conhece os segre-dos; donde concluem que os mé-diuns não passam de escamotea-dores. Já refutamos este argumento, ou, antes, esta opinião, notada-mente nos nossos artigos sobre o Sr. Home e nos números da Revue (¹) de janeiro e fevereiro de 1858. Aqui, pois, não diremos mais do que algumas palavras, antes de fa-larmos de coisa mais séria. Há, em suma, uma consideração que não escapará a quem quer que reflita um pouco. Existem, sem dúvida, prestidigitadores de prodigiosa ha-bilidade, mas são raros. Se todos os médiuns praticassem a escamo-teação, forçoso seria reconhecer que esta arte fez, em pouco tempo, inauditos progressos e se tornou de súbito vulgaríssima, apresentando--se inata em pessoas que dela nem suspeitavam e, até, em crianças. Do fato de haver charlatães que preco-nizam drogas nas praças públicas, mesmo de haver médicos que, sem irem à praça pública, iludem a con-fiança dos seus clientes, seguir-se-á que todos os médicos são charla-tães e que a classe médica haja per-dido a consideração que merece? De haver indivíduos que vendem tintura por vinho, segue-se que to-

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”.

Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”)

dos os negociantes de vinho são falsificadores e que não há vinho puro? De tudo se abusa, mesmo das coisas mais respeitáveis e bem se pode dizer que também a frau-de tem o seu gênio. Mas, a fraude sempre visa um fim, um interesse material qualquer; onde nada haja a ganhar, nenhum interesse há em enganar. Por isso foi que dissemos, falando dos médiuns mercenários, que a melhor de todas as garantias é o desinteresse absoluto.

(¹) Revista Espírita, Allan Kardec.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 314, Editora FEB.

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Instruções de Além-tumulo

Página de FéNa reunião da noite de 19 de agosto de 1954, em rematando as nossas tarefas, tivemos a visita do Espírito Célia Xavier, que ocupou as faculdades psicofônicas do mé-dium, oferecendo-nos expressiva página de fé. Célia Xavier é abne-gada servidora espiritual do Evan-gelho num dos templos espíritas de Belo Horizonte.

À frente do ataúde ou perante o sepulcro aberto, clama o homem desesperado:

– Maldita seja a morte que nos impõe a separação para sempre...

Não suspeita de que os seus entes amados, na vanguarda do além, prosseguem evoluindo entre a alegria e a dor, compartilhando-lhe esperanças e ansiedades. E não se apercebe de que ele mesmo atravessará, um dia, aflito e espantado, o portal de pó e cinza para colher o que semeou. No entanto, somos hoje, os espíritas e os Espíritos, batedores da Era Nova e servos da Nova Luz. Unidos, estamos construindo

“São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado...”

(E.S.E., capítulo I, item 8).

o túnel da grande revelação, pela qual se expressará, enfim, a vida plena e vitoriosa. Conhecemos de perto vosso combate, vossa tarefa, vossa fadiga... A Verdade, que pediu outrora o martírio aos pioneiros da fé cristã, atualmente vos reclama o sacrifício por norma de triunfo. Antigamente, era a perseguição exterior, através dos circos de sangue ou das fogueiras cruéis. Agora, é a batalha íntima com os monstros da sombra a se aninharem, sutis, em nosso próprio coração, declarando oculta guerra ao nosso idealismo superior. Ontem, poderia ser mais fácil morrer, de um átimo, sob o cutelo da flagelação física. Hoje, porém, é muito difícil sofrer, pouco a pouco, o assalto das trevas, sustentando suprema fidelidade à glória do espírito. Entretanto, não podemos trair a excelsitude do mandato que nos foi confiado. Somos lidadores da renovação e arautos da luz, a quem incumbe a obrigação de acendê-la na própria alma, para que o nosso mundo

suba no céu para o esplendor de céus mais altos. É preciso não temer as serpes do caminho, nem recear os fantasmas da noite. Nosso programa essencial na luta é o aprimoramento próprio, a fim de que o mundo, em torno de nós, também se aperfeiçoe. Aprendendo e ensinando, lembremo-nos, pois, de que o nosso amanhã será a projeção do nosso hoje e, elegendo no bem o sistema invariável de nosso reto pensamento e de nossa reta conduta, continuemos unidos na cruzada contra a morte, esforçando-nos para que o homem compreenda que o amor e a justiça regem a vida no Universo e que o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.

Célia Xavier Fonte: Instruções Psicofônicas, Espíritos Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 24, Editora FEB.

“Deve o Médium ser humilde o suficiente para reconhecer as suas fragilidades, mas ser forte o bastante para não se deixar abater pelas mesmas. Recusar os recursos ou abandonar as oportunidades, alegando fraqueza, é atrasar-se na caminhada evolutiva, caminhada esta que, se abandonada, ninguém poderá dizer quantos séculos levará para ser retomada”.

Yvonne

Fonte: Aos Médiuns, com Carinho, Espíritos Diversos, Médiuns Diversos,lição 33, Editora Léon Denis.

Lembrete Carinhoso aos Médiuns

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Revista Espírita

O Tempo Presente

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

"”O homem precisa acionar os mecanismos de fé existentes em seu coração para enfrentar as vicissitudes e os problemas que lhe envolvem constantemente. Dia após dia, com dificuldades recentes, vê-se o homem a braços com problemas aparentemente insolúveis que somente com uma poderosa fé, conseguirá vencer, ultrapassar."

Sois guiados pelo verdadeiro Gênio do Cristianismo. É que o próprio Cristo pre-side aos trabalhos de toda natureza que estão em via de rea-lização, para abrir-se a era de renovação e de aperfeiçoamento que predizem vos-sos guias espirituais. Com efeito, se lan-çardes os olhos, fora das manifestações es-píritas, sobre os acontecimentos contemporâneos, reconhecereis sem nenhuma hesitação os sinais precursores que vos provarão de maneira incontestável que os tempos preditos são chegados. Es-tabelecendo-se entre todos os po-vos, as comunicações derrubam as barreiras materiais; os obstá-culos morais que se opõem à sua união, os preconceitos políticos e religiosos apagar-se-ão rapida-

“Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu-nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propagação no século dezenove”.

(Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).

Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35-4º: “Va-riada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (*), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

(*) O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º.

mente e o reino da fraternidade finalmente se estabelecerá, de ma-neira sólida e durável. Observai, desde agora, os próprios sobera-nos, impelidos por mão invisível, tomar – coisa incrível para vós – a iniciativa das reformas; e as refor-mas que espontaneamente partem do alto são muito mais rápidas e duradouras do que as que proce-dem de baixo e são arrancadas à força. Apesar dos preconceitos da

infância e da edu-cação, em que pese o culto da saudade, pressenti a época atual. Estou feliz por isto e mais feliz ainda por vir dizer-vos: Ir-mãos, coragem! Tra-balhai por vós e pelo futuro dos vossos; tra-balhai, sobretudo, por vosso melhoramento pessoal e fruireis, na vossa próxima exis-tência, de uma felici-

dade que vos é tão difícil imagi-nar, quanto a mim de vo-la fazer compreender.

Chateaubriand

(Sociedade Espírita de Paris, 20 de janeiro de 1860).

Fonte: Revista Espírita, Allan Kar-dec, fevereiro de 1860, Editora FEB.

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A Família na Visão Espírita

Conflitos Domésticos

Aviso Importante Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das

Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Não nos reportamos ao divór-cio para te dizer que essa medida é impraticável.

Existem problemas tão profun-dos, nas resoluções de caráter ex-tremamente particular, que só o entendimento entre a criatura e o Criador, através da reflexão e da prece, consegue resolver.

Todavia, se conflitos caseiros te atormentam a vida, faze o pos-sível por salvar a nave doméstica de soçobro e per-turbação.

Talvez a com-panheira te haja desconsiderado ou ferido... Pro-vável que o com-panheiro te haja imposto agravo ou desapreço. Tudo terá começado num peque-no gesto de intolerância. A miga-lha de amargura imitou a bola de neve, convertendo-se em mura-lha de fel. Antes, porém, que a réstia de sombra se transforme em nevoeiro, compadece-te e

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

procura compreender o outro co-ração que se te associa no lar.

Quem sabe se a intransigên-cia, a infidelidade, a irritação ou a secura com que te defrontas serão frutos de tua própria frieza, menosprezo, violência ou ingra-tidão?

Pára e pensa.

Medita na ternura e no apoio que esperas receber em casa, a fim de que te não faltem forças na execução dos próprios deve-res, no dia a dia. Perceberás que a indulgência e a bondade criam bondade e indulgência, onde

“Mudemos a nós mesmos para melhor e aqueles que nos

compartilham a estrada não se deterão insensíveis.

Planta de novo a alegria e o bem, para que obtenhas o bem e a alegria

novamente.Dá e receberás.”

surjam.Mudemos a nós mesmos para

melhor e aqueles que nos com-partilham a estrada não se dete-rão insensíveis.

Planta de novo a alegria e o bem, para que obtenhas o bem e a alegria novamente.

Dá e receberás.Ninguém se agrega com

alguém, nas tarefas de bu-rilamento e de amor, sem motivos justos. E nós que aprendemos a salvar o tri-go e a batata, os campos e as fontes, saibamos preser-var a nossa união também. Nesse sentido, entretanto, não exija dos outros a ini-ciativa para as realizações da harmonia e da seguran-ça. Dá o primeiro passo e os outros te seguirão.

Emmanuel

Fonte: Chico Xavier Pede Licen-ça, Herculano Pires (autor), Chi-co Xavier (médium), Diversos Es-píritos, Editora GEEM.

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Clareando as Ideias com Kardec

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

240 enContro espírIta

soBre medIunIdade

data: 25/06/2017

Em Junho

240 enContro espírIta soBre FamílIa

data: 23/07/2017

Em Julho

Progresso da Legislação Humana

Eventos Em JunhoCarlInhos ConCeIção

data: 18/06/2017 - às 17h

Casa de Festas FlamBoyants

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Poderia a sociedade reger-se uni-camente pelas leis naturais, sem o concurso das leis humanas?

“Poderia, se todos as compreen-dessem bem. Se os homens as qui-sessem praticar, elas bastariam. A sociedade, porém, tem suas exigên-cias. São-lhe necessá-rias leis especiais.”

Qual a causa da ins-tabilidade das leis hu-manas?

“Nas épocas de bar-baria, foram os mais fortes que fizeram as leis e eles as fizeram para si. À proporção que os homens foram compreendendo me-lhor a justiça, indispen-sável se tornou a modi-ficação delas. Quanto mais se aproximam da vera justiça, tanto me-nos instáveis são as leis humanas, isto é, tanto mais estáveis se vão tornando, conforme vão sen-do feitas para todos e se identificam com a lei natural.”

Nota de Kardec - A civilização criou necessidades novas para o

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espíri-to imortal, a caminho da perfeição.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32)

homem, necessidades relativas à posição social que ele ocupe. Tem--se, então, que regular, por meio de leis humanas, os direitos e deveres dessa posição. Mas, influenciado pelas suas paixões, ele não raro há criado direitos e deveres imaginá-

rios que a lei natural condena e que os povos riscam de seus códigos à medida que progridem. A lei natural é imutável e a mesma para todos; a lei humana é variável e progressiva. Na infância das sociedades, só esta

pode consagrar o direito do mais forte.

No estado atual da sociedade, a severidade das leis penais não cons-titui uma necessidade?

“Uma sociedade depravada certa-mente precisa de leis severas. Infeliz-

mente, essas leis mais se destinam a punir o mal depois de feito, do que a lhe secar a fonte. Só a educação poderá refor-mar os homens, que, en-tão, não precisarão mais de leis tão rigorosas.”

Como poderá o ho-mem ser levado a refor-mar suas leis?

“Isso ocorre natural-mente pela força mesma das coisas e da influên-cia das pessoas que o guiam na senda do pro-gresso. Muitas já ele re-formou e muitas outras

reformará. Espera!”

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 794 a 797, Editora FEB.

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Educação e Afetividade(*)

Educação – Senda de Luz

CURSOS E PATRONOS ESPIRITUAIS “O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”.

(O Livro dos Espíritos,Allan Kardec, Introdução VIII, 2º §)Nossa gratidão aos Patronos Espirituais dos Cursos pelo amparo e incentivo aos estudos.

• Patrono: André Luiz (pseudônimo de um médico cujo nome não foi revelado)Curso: Obras de André Luiz

• Patrono : Franz Anton Mesmer (23/05/1734 – 05/03/1926)Curso: Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual (COTTE)

“Pestalozzi definiu a educação como sendo o desenvolvimento harmônico de todas as potenciali-dades do ser, considerando como elementos latentes básicos no in-terior da criatura humana a inteli-gência, o sentimento e a vontade”. Para ele, essa tríade, sintetizada em educar a cabeça, o coração e as mãos, ganhava uma amplitude incomensurável quando se cria a relação de Amor entre educador e educando.

Johann Heinrich Pestalozzi, sem dúvida, foi o educador do Amor. A ele devemos o mérito indiscutível de estabelecer as linhas afetivas da educação em maior proporção que outros pedagogos, demonstrando na sua própria vivência a eficácia de conduzir o processo educacio-nal em elos de afeto.

Assinalamos em suas palavras na “Carta de Stans” a grandeza de suas concepções, como segue:

‘Minha meta principal direcio-nou-se, antes de mais nada, a tor-nar as crianças irmãs, cultivando os primeiros sentimentos da vida em comum e desenvolvendo suas primeiras faculdades nesse senti-do. Com isso, minha intenção era fundir a casa no Espírito simples de

“A Educação consiste na arte de formar os caracteres, incutir hábitos (...). Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável”. (LE, q. 685- nota de Kardec).

“Só a Educação poderá reformar os homens”. (LE, q. 796)

uma grande comunidade familiar e, sobre a base de tal relaciona-mento e da predisposição por ele gerada, suscitar em todos um senti-mento de justiça e moralidade.

Atingi meu objetivo com ra-zoável sucesso. Em breve, viam-se

setenta crianças mendigas embru-tecidas viverem juntas numa paz, num Amor, numa atenção recípro-ca e cordial que raramente se en-contram entre irmãos de uma mes-ma família.

Minha ação, nessas circunstân-cias, partia do seguinte princípio: procura em primeiro lugar fazer

tuas crianças generosas. Pela satis-fação diária de suas necessidades, impregnarás sua sensibilidade, sua experiência e sua ação de Amor e de caridade, que se estabelecerão e se consolidarão em seu íntimo. Depois, acostuma-as às práticas em que poderão exercitar e espa-lhar seguramente a benevolência em seu próprio círculo’.

A grande conquista da educa-ção, segundo o mestre suíço, é a autonomia do homem pela maturi-dade de suas potências morais, que já se encontram em gérmen em seu mundo íntimo ao nascer. (...)

A visão ‘Pestaloziana’ de edu-car, além de precursora, é perfei-tamente compatível com a meta maior do Espiritismo, ou seja, o melhoramento moral da humani-dade, a educação integral do ho-mem biopsíquicoespiritual.”.

(*) Título criado para esta parte do texto cujo título é “Pestalozzi e a Educação do Coração”.

Fonte: Laços de Afeto, Ermance Dufaux, pelo médium Wanderley S. de Oliveira, capítulo 3, Editora Dufaux.

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Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Gotas de Luz

“Todas as vezes que nos questionamos se devemos obedecer ou não a uma ordem, a um apelo, a um convite, imaginamo-nos do outro lado da estrada. Certamente, que, quando estamos em posição de doar, temos ocasião para refletir, para questionar, até mesmo para rejeitar. No entanto, na condição de solicitador, de doente, de necessitado, o nosso sentimento é outro."

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Emmanuel Responde

FísicaExistem Espíritos especialmente en-carregados da execução das leis físi-cas no planeta terrestre?

Essa verdade é incontestável e o homem poderá examinar e estudar constantemente, auferindo o melhor proveito na sua rotina de esforços perseverantes; porém, todas as defi-nições do materialismo serão inúteis em face da realidade irrefutável dos fatores transcendentais, em todos os grandes fenômenos físicos da Natu-reza.

As novas revelações científicas positivadas pelos professores Thom-son, Rutherford, Ramsay e Soddy, entre outros, no campo da Física, sobre os átomos e os elétrons, são possíveis de fornecer o exato conhe-cimento de todas as etapas da evolu-ção anímica?

A ciência, propriamente humana, poderá estabelecer bases convencio-nais, mas não a sabe legítima, em sua origem divina, porquanto os átomos e os elétrons são fases de caracteri-zação da matéria, sem constituírem o princípio nessa escala sem fim, que se verifica, igualmente, para o plano dos infinitamente pequenos.

Como são considerados, no plano espiritual, os conhecimentos atuais da Física na Terra?

As noções modernas da Física aproximam-se, cada vez mais, do conhecimento das leis universais, em cujo ápice repousa a diretriz divina que governa todos os mundos.

Os sistemas antigos envelhece-ram. As concepções de ontem deram

lugar a novas deduções. Estudos re-centes da matéria vos fazem conhe-cer que os seus elementos se disso-ciam pela análise, que o átomo não é indivisível, que toda expressão ma-terial pode ser convertida em força e que toda energia volta ao reservató-rio do éter universal. Com o tempo, as fórmulas acadêmicas se renovarão em outros conceitos da realidade transcendente e os físicos da Terra não poderão dispensar Deus nas suas ilações, reintegrando a Natureza na sua posição de campo passivo, onde a inteligência divina se manifesta.

Onde o ponto imediato de obser-vação para que a Física reconheça a existência de Deus?

Desde o ponto inicial de suas ob-servações, a Física é obrigada a reco-nhecer a existência de Deus em seus divinos atributos. Para demonstrar o sistema do mundo, o cientista não recorreu ao chamado “eixo imaginá-rio”? Basta essa incógnita para que o homem seja conduzido a ilações

mais altas, no domínio do transcen-dente.

A mecânica celeste prova a irre-futabilidade da teoria do movimento. O planeta move-se na imensidade. A matéria vibra nas suas mais diversifi-cadas expressões.

Quem gerou o movimento? Quem forneceu o primeiro impulso vibrató-rio no organismo universal?

A Ciência esclarece que a energia faz o movimento, mas a força é cega e a matéria não tem características de espontaneidade.

Só na inteligência divina encontramos a origem de toda coordenação e de todo equilíbrio, razão pela qual, nas suas questões mais íntimas, a Física da Terra não poderá prescindir da lógica com Deus.

Fonte: O Consolador, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xa-vier, questões 15 a 18, Editora FEB.

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Esta obra “tem por objetivo o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comen-tados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas”.

(A Gênese, Introdução).

Estudando a Gênese

A Vida UniversalEssa imortalidade das almas, tendo por base o sistema do mundo físico, pareceu imaginá-ria a certos pensadores preve-nidos; qualificaram-na ironica-mente de imortalidade viajora e não compreenderam que só ela é verdadeira ante o espetáculo da criação. Entretanto, pode-se tornar compreensível toda a sua grandeza, quase diríamos: toda a sua perfeição.

Que as obras de Deus sejam criadas para o pensamento e a inteligência; que os mundos sejam moradas de seres que as contemplam e lhes descobrem, sob o véu, o poder e a sabedo-ria daquele que as formou, são questões que já nos não ofere-cem dúvida; mas, que sejam so-lidárias as almas que as povoam, é o que importa saber.

Com efeito, a inteligência humana encontra dificulda-de em considerar esses globos radiosos que cintilam na am-plidão como simples massas de matéria inerte e sem vida. Custa-lhe a pensar que não haja, nessas regiões distantes, magníficos crepúsculos e noi-

tes esplendorosas, sóis fecun-dos e dias transbordantes de luz, vales e montanhas, onde as produções múltiplas da Na-tureza desenvolvam toda a sua luxuriante pompa. Custa-lhe imaginar, digo, que o espetácu-lo divino em que a alma pode retemperar-se como em sua própria vida, seja baldo da exis-tência e carente de qualquer ser pensante que o possa conhecer.

Mas, a essa ideia eminente-mente justa da criação, faz-se mister acrescentar a da huma-nidade solidária e é nisso que consiste o mistério da eternida-de futura. Uma mesma família humana foi criada na universa-lidade dos mundos e os laços de uma fraternidade que ainda não sabeis apreciar foram postos a esses mundos. Se os astros que se harmonizam em seus vastos sistemas são habitados por in-teligências, não o são por seres desconhecidos uns dos outros, mas, ao contrário, por seres que trazem marcado na fronte o mesmo destino, que se hão de encontrar temporariamente, se-gundo suas funções de vida, e

encontrar de novo, segundo suas mútuas simpatias. É a grande fa-mília dos Espíritos que povoam as terras celestes; é a grande ir-radiação do Espírito divino que abrange a extensão dos céus e que permanece como tipo pri-mitivo e final da perfeição espi-ritual.

Por que singular aberração se há podido crer fosse mister negar à imortalidade as vastas regiões do éter, quando a encer-ravam dentro de um limite inad-missível e de uma dualidade ab-soluta? O verdadeiro sistema do mundo deveria, então, preceder à verdadeira doutrina dogmáti-ca e a Ciência preceder à Teo-logia? Esta se transviará tanto que irá colocar sua base sobre a Metafísica? A resposta é fácil e mostra que a nova filosofia se sentará triunfante nas ruínas da antiga, porque sua base se terá erguido vitoriosa sobre os anti-gos erros.

Fonte: A Gênese, Allan Kardec, capítulo VI, itens 53 a 57, Edi-tora FEB.

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O livro Obras Póstumas “representa o testamento doutrinário de Allan Kardec. Reúne os seus derra-deiros escritos e anotações íntimas, destinados a servir, mais tarde, para a elaboração da História do Espiritismo que ele não pôde realizar. (...) Essa obra nos desvenda os segredos de uma vida missio-nária. Quanto à grandeza, basta vermos o que os Espíritos Superiores dizem em suas comunicações aqui (neste livro) reproduzidas”.

(J. Herculano Pires, Introdução do livro Obras Póstumas, 8ª edição, 1987, Editora LAKE).

Todas as faculdades, todas as ap-tidões se encontram em gérmen no Espírito, desde a sua criação, mas em estado rudimentar, como todos os órgãos no primeiro filete do feto informe, como todas as partes da árvore na semente. O selvagem que mais tarde se tornará homem civili-zado possui, pois, em si os germens que, um dia, farão dele um sábio, um grande artista, ou um grande filósofo.

À medida que esses germens chegam à maturidade, a Providência lhes dá, para a vida terrestre, um corpo apropriado às suas novas aptidões. É assim que o cérebro de um europeu é organizado de modo mais completo, provido de maior número de teclas, do que o do selvagem. Para a vida espiritual, dá-lhes um corpo fluídico, ou perispírito, mais sutil e impressionável por novas sensações. À proporção que o Espírito se engrandece, a natureza o provê dos instrumentos que lhe são necessários.

No sentido de desorganização, de desagregação das partes, de dis-persão dos elementos, não há mor-te, senão para o invólucro material e o invólucro fluídico; mas, quanto

à alma, ou Espírito, esse não pode morrer para progredir; de outro modo, ele perderia a sua individua-lidade, o que equivaleria ao nada. No sentido de transformação, rege-neração, pode dizer-se que o Espí-rito morre a cada encarnação, para ressuscitar com atributos novos, sem deixar de ser o eu que era. Tal, por exemplo, um camponês que enriquece e se torna importan-te senhor. Trocou a choupana por um palácio, as roupas modestas por vestuários de brocado. Todos os seus hábitos mudaram, seus gostos, sua linguagem, até o seu caráter. Numa palavra, o campo-nês morreu, enterrou as vestes de grosseiro estofo, para renascer ho-mem de sociedade, sendo sempre, no entanto, o mesmo indivíduo, porém transformado.

Cada existência corpórea é, pois, para o Espírito, um meio de progredir mais ou menos sensi-velmente. De volta ao mundo dos Espíritos, leva para lá novas ideias; um horizonte moral mais dilatado; percepções mais agudas, mais de-licadas. Vê e compreende o que antes não via, nem compreendia;

sua visão que, a princípio, não ia além da última existência que tive-ra, passa a abranger sucessivamente as suas existências pretéritas, como o homem que sobe uma montanha e para quem o nevoeiro se vai dis-sipando, abrange com o olhar um horizonte cada vez mais vasto.

A cada novo estágio na errati-cidade, novas maravilhas do mun-do invisível se desdobram diante do seu olhar, porque, em cada um desses estágios, um véu se rasga. Ao mesmo tempo, seu envoltório fluídico se depura; torna-se mais leve, mais brilhante e mais tarde resplandecerá. É quase um novo Espírito; é o camponês desbastado e transformado. Morreu o Espírito velho, mas o eu é sempre o mes-mo.

É assim, cremos, que convém se entenda a morte espiritual.

Obs.: Apresentamos um pequeno trecho do texto. Recomendamos a leitura do texto na íntegra.

Fonte: Obras Póstumas Allan Kar-dec, 1ª parte, Editora FEB.

A Morte Espiritual

Obras Póstumas – Derradeiros Escritos

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

"”A vida nos convoca para um trabalho maior, o trabalho da renovação com Deus. Assim sendo, busquemos a Deus e a Jesus; busquemos as forças do bem para que entesourados nesses valores elevados possamos combater, em nós, a indiferença, a descrença, o desajuste."

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Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

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Céu e Inferno – Esperanças e Consolações

As Atribuições dos Espíritos(*)

As atribuições dos Espí-ritos são proporcionadas ao seu progresso, às luzes que possuem, às suas ca-pacidades, experiência e grau de confiança inspira-da ao Senhor soberano.

Nem favores, nem pri-vilégios que não sejam o prêmio ao mérito; tudo são medido e pesado na balança da estrita justiça. As missões mais importan-tes são confiadas somente àqueles que Deus julga capazes de cumpri-las e incapa-zes de desfalecimento ou com-prometimento. E enquanto que os mais dignos compõem o supremo conselho, sob as vistas de Deus, a chefes superiores é cometida a direção de turbilhões planetários, e a outros conferida a de mundos especiais. Vêm, depois, pela or-dem de adiantamento e subordi-nação hierárquica, as atribuições mais restritas dos prepostos ao progresso dos povos, à proteção

“Por mim mesmo juro – disse o Senhor Deus – que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva”.

(Ezequiel, 33:11)

das famílias e indivíduos, ao im-pulso de cada ramo de progresso, às diversas operações da Natureza até aos mais ínfimos pormenores da Criação. Neste vasto e harmô-nico conjunto há ocupações para todas as capacidades, aptidões e esforços; ocupações aceitas com júbilo, solicitadas com ardor, por serem um meio de adiantamento para os Espíritos que ao progresso aspiram.

Ao lado das grandes missões

confiadas aos Espíritos superiores, há outras de importância relativa em todos os graus, concedidas a Espíritos de todas as ca-tegorias, podendo afirmar--se que cada encarnado tem a sua, isto é, deveres a preencher a bem dos seus semelhantes, desde o chefe de família, a quem incumbe o progresso dos filhos, até o homem de gênio que lança às socie-dades novos germens de

progresso. São nessas missões secundárias que se verificam des-falecimentos, prevaricações e re-núncias que prejudicam o indiví-duo sem afetar o todo.

(*) Título criado para esta parte do texto cujo título é “O Céu”.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 1ª parte, capítulo III, itens 13 e 14, Editora FEB.

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Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Gotas de Luz

“Para realizarmos alguma coisa, é preciso que haja vontade; mas para realizarmos grandes coisas, como a prática da caridade, precisa-se acrescentar a fé. Sem a fé, o homem não consegue criar as condições de trabalho perfeitas. Cria condições de trabalho factíveis, muitas vezes; mas são limitadas as suas ações; é limitado o poder que possui.Já nas ações feitas com fé, o homem coloca sua posição, seu trabalho, sua determinação, sob o amparo de Deus, o que lhe dará uma visão mais ampla, um poder de ação maior e uma vontade superior.”

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Cenas da Vida

O Porteiro e o AlmiranteO Almirante Francisco Vieira Paim Pamplona, que foi Presi-dente da Federação Espírita Bra-sileira e espírita dos mais abne-gados, no Rio dirigia o “Asilo de Órfãos Anália Franco” e era ali muito procurado. Homem de muitas atribuições, compadecia-se daqueles com-panheiros aos quais não podia ceder maior atenção.

Pensando sanar o problema, tomou a cooperação de um con-frade desempregado que lhe pe-dira auxílio.

Até que lhe arranjasse colo-cação, o moço ficaria junto à instituição, atendendo às visitas inesperadas.

Conversaria pacientemente. Trataria a todos com carida-

de. Indicaria o horário certo em

que ele pudesse ser encontrado, sem prejuízo do trabalho.

E ele, o Almirante, pagaria modesta remuneração do pró-prio bolso.

O amigo aceitou, contente.

“Sim, em toda parte e em todos os dias, há desfile de almas. A vida garante a exibição. E cada pedaço do mundo é recanto de passarela por onde transitam as criaturas, dando mos-tras de si mesmas”. Hilário Silva

Fonte: Almas em Desfile, Introdução.

No vigésimo dia de serviço, porém, Paim Pamplona teve responsabilidades mais graves e por lá ficou, até muito tarde, sem que o homem soubesse de sua presença, em sala próxima.

Em certa hora, ouviu altas vo-zes.

Aguçou o ouvido e escutou. O moço gritava para pobre

mulher: – Safe-se daqui! “Sua” velha-

ca! A senhora acha que pode pedir ao Almirante uma coisa dessas?

Espiritismo não é feitiçaria. Se a senhora voltar aqui com este assunto de homem fugido, bato a porta em sua cara! Compreen-deu? Rua! Vá para a rua! O Almi-rante não esteve, não está e nem estará. Suma de minha vista!

– Desculpe! Desculpe! – ro-gava a pobre.

Mas o improvisado porteiro gritava:

– Rua, antes que eu chame a polícia! Rua, antes que eu cha-me a polícia!

A senhora saiu correndo. O Almirante chegou calmo e

ainda encontrou o moço fulo de cólera.

– Há quantos dias você está trabalhando? – falou Paim Pam-plona, sem alterar-se.

– Vinte dias, Almirante. O distinto oficial da Marinha

Brasileira enfiou a mão no bol-so, retirou a carteira, contou a importância e estendeu as cédu-las ao moço, dizendo-lhe:

– Bem, meu filho, de hoje em diante não se considere mais a meu serviço.

– Mas, por quê? – indagou o amigo desapontado.

E o Almirante sereno: – A cena que você acabou de

representar não condiz com o programa espírita desta Casa.

Fonte: Almas em Desfile, psi-cografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, 2ª parte, lição 5, Editora FEB.

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Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Gotas de Luz

"Estamos todos nós num processo de aprimoramento contínuo. Se somos pessoas capazes de levar aprimoramento a outras pessoas, saibamos ser cordatos, bondosos, generosos, ao ponto de mostrarmos que somos representantes de uma ideia superior.Assim fazendo, iremos transformar a nossa sociedade. Pouco a pouco, iremos estabelecendo conceitos sociais inteiramente novos, inteiramente felizes, pacificados. Melhoremos a nós mesmos, cultivando o amor e a paz, a genorosidade e a luz, se quisermos ser realmente felizes, socialmente falando."

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Estudando as Obras de Léon Denis

A Lei CircularA lei circular preside a todos os movimentos do mundo; rege as evoluções da Natureza, as da histó-ria da Humanidade. Cada ser gra-vita em um círculo, cada vida des-creve um circuito, toda a história humana se divi-de em ciclos.

Os dias, as horas, o ano e os séculos ro-lam na órbita do Espaço e do Tempo, e renas-cem, porque seu fim -- se há um fim-- é pre-cisamente o de voltar ao princí-pio. Os ventos, as nuvens, as águas, as flores e a luz seguem o mesmo destino. Os ventos voltam de novo, pelas mesmas órbitas, para as cavernas misteriosas donde procedem.

O vapor sobe para as alturas; forma nuvens, verdadeiros ocea-nos suspensos sobre nossas fron-tes. As nuvens que planam no espaço, mares imensos e móveis, fundem-se em chuvas e tornam a ser os rios e os regatos que já fo-

ram. Assim, o Ródano, o Reno, o Danúbio e o Volga já têm ro-lado acima de nossas cabeças antes de correr a nossos pés. É esta a lei, a lei da Natureza e da Humanidade.

Todo ser já existiu; renasce e sobe, evolve assim em uma es-piral, cujas órbitas vão aumen-tando cada vez mais, e é por isso que a História vai tomando um caráter universal: é o corso e ricorso de que fala o filósofo italiano, Vico de Ferrara.

Uma vez colocados esses princípios, consagremos esta meditação a estudar as idades

da vida humana: a mocidade, a idade madura, a velhice, à luz dessa grande lei, sendo a morte sua coroação e apoteose. Des-ses estudos surgirá o grande princípio espiritualista da reen-

carnação, o único que explica o mistério do ser e do seu destino.

É preci-so renascer – é esta a lei comum do destino hu-mano, que t a m b é m evolve em um círcu-lo do qual

Deus é o centro. “Ninguém – dizia Jesus a Ni-

codemos – ninguém verá o rei-no de Deus -- isto é, não com-preenderá a lei de seu destino – se não renascer da água e do espírito”.

Fonte: O Grande Enigma, Léon Denis, capítulo XV, Editora FEB.

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Obsessão – Estude e Liberte-se!

Obsessão

“A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exterio-res, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 81).

Esclarece Kardec: (...) “a obsessão decorre sempre de uma imperfei-ção moral, que dá ascendência a um Espírito mau”. (...). (1)

“Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e cuja origem fre-quentemente se encontra nas re-lações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência”. (Gênese, cap. XIV, item 46)

A obsessão, tanto vista do ân-gulo do obsidiado quanto do pris-ma do obsessor, somente ocorre porque os seres humanos ainda carregam em suas almas mais ele-vada taxa de sombras que de luz. Enquanto isso ocorrer, haverá ob-sessores e obsidiados: o domínio negativo de quem é mentalmente mais forte, sobre o mais fraco; do credor sobre o devedor. E haverá algozes e vítimas.

Tal estado de coisas unicamente se harmonizará quando existirem apenas irmãos que se amam.

“Perfeitamente discerníveis as

situações em que resvalamos, im-previdentemente, para o domínio da perturbação e da sombra.

Enumeremos algumas delas com as quais renteamos claramen-te, com o perigo da obsessão:

cabeça desocupada; mãos improdutivas; palavra irreverente; conversa inútil; queixa constante; opinião desrespeitosa; tempo indisciplinado; atitude insincera; observação pessimista; gesto impaciente; conduta agressiva; comportamento descaridoso;

apego demasiado; decisão facciosa; comodismo exagerado.Sempre que nós, os lidadores

encarnados e desencarnados com serviço na renovação espiritual, nos reconhecermos em semelhan-tes fronteiras do processo obses-sivo, proclamemos o estado de emergência no mundo íntimo e defendamo-nos contra o desequi-líbrio, recorrendo à profilaxia da prece”. (2)

Emmanuel

Fontes: (1) ObsessãO e DesObsessãO, Suely Caldas Schubert, Editora FEB, capítulo 3.(2) Estude e Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 29 (Emergência).

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Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Gotas de Luz

"N a progressão dos espíritos não nos esqueçamos em nenhum momento do nosso livre-arbítrio. O homem pode recalcitrar contra o bem, pode escolher a companhia dos maus ou, ainda pode dirigir seus pensamentos e atos para as áreas de inferioridade. Mas, um dia, ele terá que dar o passo definitivo na direção do bem e corrigir todos os erros cometidos em vidas anteriores."

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Pai Nosso – Oração Dominical

“A emissora da Fraternidade”

Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

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Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM

alimentos não pereCíveis para confecção de :

Quentinhas (irmãos em situação de rua)Cestas Básicas (famílias carentes)

informações : seCretaria administrativa

Sua

sempre seráDoação

Bem-VinDaPai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!

“Cremos em ti, Senhor, porque tudo revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo

dá testemunho de uma sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. Em todas as obras

da Criação, desde o raminho de erva minúscula e o pequenino inseto, até os astros que se movem no espaço, o nome se acha inscrito de um ser

soberanamente grande e sábio. Por toda a parte se nos depara a prova de paternal solicitude. Cego, portanto, é aquele que te não reconhece nas tuas

obras, orgulhoso aquele que te não glorifica e ingrato aquele que te não rende graças”

“De todas as preces, é a que eles (os Espíritos) colocam em pri-meiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus, seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe con-juguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra prima de sublimidade na simplicidade”.

(E.S.E., cap.XXVIII, item 2).

Obs.: “Dominical” refere-se a “Senhor” (Dominus).

Publicaremos a cada mês, de junho a dezembro, uma frase do Pai Nosso, com o respectivo desenvolvimento, segundo Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII.

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Clareando / Ano XV / Edição 164 / Junho . 2017 - Pág . 18

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

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Vozes do Grande Além

“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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A Família na Visão Espírita

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Na noite de 26 de janeiro de 1956, fomos agraciados com a visi-ta de nosso amigo espiritual André Luiz, que nos ofereceu à meditação a página simples e expressiva que ele próprio intitulou “Lição no apó-logo”.

Diante das perturbações e das lá-grimas que nos visitam cada noite o santuário de socorro espiritual, lem-braremos velho apólogo, dezenas de vezes repetido na crônica de vários países do mundo e que, por perten-cer à alma do povo, é também uma pérola da Filosofia a enriquecer-nos os corações.

Certo cavalheiro que possuía três amigos foi convocado a compare-cer no fórum, de modo a oferecer solução imediata aos problemas e enigmas que lhe manchavam a vida, porquanto já se achava na imi-nência de terrível condenação. Em meio das dificuldades de que se via objeto, procurou os seus três ben-feitores, suplicando-lhes proteção e conselho. Arrogante, replicou-lhe o primeiro:

- Mais não posso fazer por ti que obter-te uma roupa nova para que compareças dignamente diante do juiz.

Muito preocupado, disse-lhe o segundo:

- Não obstante devotar-te a mais profunda estima, posso apenas forta-lecer-te e acompanhar-te até a porta do tribunal.

O terceiro, porém, afirmou-lhe humilde:

- Irei contigo e falarei por ti. E esse último, estendendo-lhe

os braços, amparou-o em todos os lances da luta e falou com tanta se-gurança e com tanta eloquência em benefício dele, diante da justiça, que o mísero suspeito foi absolvido com a aprovação dos próprios acusado-res que lhe observavam o processo. Neste símbolo, temos a nossa pró-pria história à frente da morte. To-dos nós, diante do sepulcro, somos

Lição no Apólogo

chamados a exame na Contabilidade Divina. E todos recorremos àqueles que nos protegem. O primeiro ami-go, o doador de trajes novos, é o di-nheiro que nos garante as exéquias. O segundo, aquele que nos acom-panha até a porta do tribunal, é o mundo representado na pessoa dos nossos parentes ou na presença das nossas afeições mais queridas, que compungidamente nos seguem até a beira da sepultura. O terceiro, contu-do, é o bem que praticamos, a trans-formar-se em gênio tutelar de nossos destinos, e que, falando em nós e por nós, diante da justiça, consegue angariar-nos mais amplas oportuni-dades de serviço, quando não nos conquista a plena liberação do Espí-rito para a Vida Eterna. Atendamos assim ao bem, onde estivermos, ago-ra, hoje, amanhã e sempre, na certe-za de que o bem que realizamos é a única luz do caminho infinito e que jamais se apagará.

André Luiz

Fonte: Vozes do Grande Além, Espí-ritos Diversos, psicografia de Fran-cisco Cândido Xavier, lição 32, Edi-tora FEB.

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Clareando / Ano XV / Edição 165 / Junho . 2017 - Pág . 19

Suplemento Infantojuvenil

Esportes “Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro infantil:a desCoBerta dos dons, Karina piCon

editora Boa nova.

livro Juvenil:ainda existe esperança, luiz sérgio, psiCografia de adeilson salles

editora letra Jovem.

1 - Que espaço deve o esporte ocupar em nossa vida? É de Juvenal, poeta latino, a célebre frase: “Mens sana in corpore sano” (mente sã em corpo são), muito usa-da em promoções de educação física e prática espor-tiva. Está certo. Importante exercitar o corpo. Se é for-te e saudável fica mais fácil sustentar uma alma sã, embora devamos considerar que a recíproca merece maior atenção: uma alma sã é fundamental para que tenhamos um corpo sadio. 2 - Qualquer esporte? O bom senso nos diz que há determinados esportes que não interessam nem ao corpo nem ao Espírito. O boxe, por exemplo, lamentá-vel herança da época dos gladiadores que se matavam em espetáculos sangrentos. 3 - É saudável o desejo de vencer ou o importante é competir? O ideal olímpico é o da competição, no sen-tido de que as pessoas participem da atividade espor-tiva. Quando o atleta quer vencer a qualquer custo, o esporte deixa de beneficiá-lo, levando-o a excessos e ao cultivo de um comportamento passional. Isso ocorre invariavelmente quando se estabelece a pro-fissionalização do esporte e a vitória passa a ser uma obrigação. 4 - A preocupação com os primeiros lugares pode ser considerada uma aspiração egocêntrica do atleta? O desejo de vencer é motivador e a vitória é sempre uma gratificante realização pessoal. Mas se deslocamos o eixo esportivo da participação para a volúpia de ven-cer haverá sempre muita frustração para a maioria dos esportistas.

5 - Pelas paixões que suscita, pela violência que gera, envolvendo torcedores e atletas, podem os conside-rar o futebol um esporte inconveniente, incompatível com princípios religiosos? O futebol é um esporte ma-ravilhoso. Quando praticado com virtuosismo e res-peito às regras situa-se como verdadeira manifestação artística. O problema está na deseducação dos que o apreciam e praticam. 6 - Em face desse clima seria conveniente não parti-cipar? Se o jovem gosta, leva jeito, não há porque afastar-se. Que seja no jogo ou na torcida um exem-plo de desportista, capaz de vibrar com seu time, res-peitando os adversários e comportando-se com abso-luta lisura. 7 - O que não deve ser feito em relação ao esporte? Permitir que ocupe em nossa vida um espaço além do razoável. Há atividades mais importantes relacionadas com a economia de nossas almas. 8 - Deveríamos, nas atividades do Centro Espírita, mo-tivar os jovens para a formação de grupos para a prá-tica do esporte? O tempo de que dispomos no Cen-tro Espírita para programas doutrinários e assistenciais é reduzido. Conveniente não ocupá-lo com atividades que não lhe dizem respeito. Não obstante, nada impe-de que os jovens espíritas reúnam-se em suas horas de lazer para a prática de esportes.

Fonte: Não Pise na Bola, Richard Simonetti, Editora O Clarim.