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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XV - Edição 167 - SETEMBRO / 2017 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio pág. 6 pág. 2 pág. 3 pág. 14 Reflexão: Na Seara do Cristo Medicina Espiritual: A Cura Real pág. 18 Do outro Lado da Vida: Adélaide - Maquerite Gosse pág. 10 Deus Causa Primeira: O Momento de Deus Semeando o Evangelho de Jesus: Dar-se-á àquele que tem A Família na Visão Espírita: Sociedade e Família Nesta Edição : Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) “O homem, inquestionavelmente, é um ser gregário, organizado pela emoção para a vida em sociedade”. (¹) Vamos refletir: É da Lei Maior a vida em sociedade, porém, precisamos saber “conviver em sociedade”. Todos temos direitos e deveres a serem respeitados nessa convivên- cia. Como diz o ditado: “Nosso direito e nosso dever terminam onde começam os do outro”. É bem sabido que a maior parte das misérias da vida tem origem no egoísmo dos homens”. (²) “Para que os homens vivam na Terra como irmãos, não basta se lhes deem lições de moral; importa destruir as causas de antagonismo, atacar a raiz do mal: o orgulho e o egoísmo”. (²) O orgulho e o egoísmo -- duas chagas da Humanidade — geram conflitos sociais, pro- vocando intranquilidade e, como consequência, não há Paz em nossa vida. E o que é a Paz? “É indispensável não confundir a Paz do mundo com a Paz do Cristo”. (³) “Não te esqueças, contudo, de que a Paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma”. (³) Podemos dizer que a Paz provém da ação no bem. Sigamos os bons exemplos dos grandes vultos da Humanidade que se empenham em agir no bem, aliviando as dores dos semelhantes e iluminando suas mentes, levando-os à compreensão do verdadeiro objetivo da vida. Trazemos, nesta edição, algumas palavras sobre Albert Schweitzer. O Dr. Albert Schweitzer era, enquanto encarnado, e muito mais deve sê-lo como desencarnado, um Espírito profundamente sensível ao sofrimento dos seus irmãos”. (¹¹) Que Jesus nos sustente na busca da verdadeira Paz. (¹) Joanna de Ângelis, Leis Morais da Vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco. (Nes- ta edição). (²) Allan Kardec, Obras Póstumas. (Nesta edição). (³) Emmanuel, Pão Nosso, psicografia de Francisco Cândido Xavier. (Nesta edição). (¹¹) O Amor está entre Nós, Luiz Gonzaga Pinheiro. (Nesta edição). SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: Depois da Morte). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Curso de Orientação Mediúnica e Passes. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). • Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos. Cursos no C.E.I.C. Caminho para a Paz Editorial

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XV - Edição 167 - SETEMBRO / 2017

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

pág. 6

pág. 2

pág. 3 pág. 14

Reflexão:Na Seara do Cristo

Medicina Espiritual:A Cura Real

pág. 18

Do outro Lado da Vida:Adélaide - Maquerite Gosse

pág. 10Deus Causa Primeira:O Momento de Deus

Semeando o Evangelho de Jesus:Dar-se-á àquele que tem

A Família na Visão Espírita:Sociedade e Família

Nesta Edição :

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

“O homem, inquestionavelmente, é um ser gregário, organizado pela emoção para a vida em sociedade”. (¹)Vamos refletir: É da Lei Maior a vida em sociedade, porém, precisamos saber “conviver em sociedade”. Todos temos direitos e deveres a serem respeitados nessa convivên-cia. Como diz o ditado: “Nosso direito e nosso dever terminam onde começam os do outro”.“É bem sabido que a maior parte das misérias da vida tem origem no egoísmo dos homens”. (²)“Para que os homens vivam na Terra como irmãos, não basta se lhes deem lições de moral; importa destruir as causas de antagonismo, atacar a raiz do mal: o orgulho e o egoísmo”. (²)O orgulho e o egoísmo -- duas chagas da Humanidade — geram conflitos sociais, pro-vocando intranquilidade e, como consequência, não há Paz em nossa vida.E o que é a Paz?“É indispensável não confundir a Paz do mundo com a Paz do Cristo”. (³)“Não te esqueças, contudo, de que a Paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma”. (³)Podemos dizer que a Paz provém da ação no bem. Sigamos os bons exemplos dos grandes vultos da Humanidade que se empenham em agir no bem, aliviando as dores dos semelhantes e iluminando suas mentes, levando-os à compreensão do verdadeiro objetivo da vida.Trazemos, nesta edição, algumas palavras sobre Albert Schweitzer.“O Dr. Albert Schweitzer era, enquanto encarnado, e muito mais deve sê-lo como desencarnado, um Espírito profundamente sensível ao sofrimento dos seus irmãos”. (¹¹)Que Jesus nos sustente na busca da verdadeira Paz.

(¹) Joanna de Ângelis, Leis Morais da Vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco. (Nes-ta edição).(²) Allan Kardec, Obras Póstumas. (Nesta edição).(³) Emmanuel, Pão Nosso, psicografia de Francisco Cândido Xavier. (Nesta edição).(¹¹) O Amor está entre Nós, Luiz Gonzaga Pinheiro. (Nesta edição).

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: Depois da Morte).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Curso de Orientação Mediúnica e Passes.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).• Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos.

Cursos no C.E.I.C.

Caminho para a PazEditorial

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 2

Deus – Causa Primeira

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

O Momento de Deus

Ícaro Redimido, Adamastor,Psicografia de Gilson Teixeira Freire, Editora: INEDE

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão respon-derá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Passará talvez despercebido para nós, contudo, ele existe no tempo, o momento de Deus. Es-falfamo-nos, bastas vezes, trans-figurando os valores da atenção nos desperdícios da inquietação, diligenciando impor a fé religiosa naqueles que amamos, esqueci-dos de que o Criador lhes consa-gra mais amor que nós mesmos.

Deus espera. Por que desa-nimar, de nossa parte, quando a edificação espiritual se nos afigu-ra tardia?

Com isso, não desejamos dizer que somente nos resta abando-nar ao vento da provação aque-les entes queridos para os quais aspiramos o entendimento maior. Reflitamos que se a Divina Provi-dência no-los confiou, decerto as-sim procedeu, através das pessoas e circunstâncias que nos rodeiam, aguardando algo de nossa coope-ração no amparo a eles.

Em tempo algum, ser-nos-á lí-cito relegar para Deus as obriga-ções que nos competem, o que nos constrange igualmente a veri-ficar que existe a “parte de Deus” em cada realização, cujo âmbito

nos é defeso a qualquer exigência. Não conseguimos antepormo-

-nos, de maneira alguma, ao mo-mento de Deus e nem fazer o que lhe cabe realizar, todavia, somos convidados a preparar-lhe as con-dições adequadas ao surgimento vitorioso.

À medida que se nos intensifica a madureza de espírito, categorizamo-nos à conta de semeadores nas almas.

Nesse sentido, recordemos os cultivadores da gleba que sus-tentam a civilização e asseguram a vida. Nenhum deles, por mais sábio, logra desentranhar com as próprias mãos, os princípios da semente, cujo embrião possui um instante próprio a fim de desacol-chetar envoltórios e desabrochar à plena luz.

Ainda assim, patrocinam a exatidão da leira, administram adubos, dosam a rega, garantem a defesa da planta e efetuam en-xertias, quando enxertias se fa-çam necessárias ao rendimento da produção.

Se há imperscrutável serviço divino na intimidade dos pro-

cessos da natureza, há inadiável serviço do homem na esfera da natureza para que a natureza cor-responda intensamente ao toque divino.

Os estatutos da Criação não permitem à criatura relegar para o Criador a obrigação que lhe com-pete.

Ama, pois, teus pais, filhos, irmãos, amigos e companheiros tais quais são por agora, sem te esqueceres de ajudá-los com sim-patia, cooperação, fraternidade e bons exemplos, a se exprimirem por valioso auxílio prévio.

Trabalha e prepara com eles e junto deles o futuro melhor, na convicção de que, em matéria de compreensão e penetração nos reinos do espírito, os mais eleva-dos anseios humanos são compe-lidos a esperar pelo momento de Deus.

André Luiz

Fonte: Sol nas Almas, psicografia de Waldo Vieira, lição 23, Editora CEC.

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 3

Dar-se-á àquele que tem

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

13. Aproximando-se dele, seus dis-cípulos lhe disseram: Por que lhes falas por parábolas? Respondendo, disse-lhes ele: É porque, a vós ou-tros, vos foi dado conhecer os mis-térios do reino dos céus, ao passo que a eles isso não foi dado. - Por-que, àquele que já tem, mais se lhe dará e ele ficará na abundância; àquele, entretanto, que não tem, mesmo o que tem se lhe tirará. - Por isso é que lhes falo por pará-bolas: porque, vendo, nada veem e, ouvindo, nada entendem, nem compreendem. - Neles se cumpre a profecia de Isaías, quando diz: Ouvireis com os vossos ouvidos e nada entendereis, olhareis com os vossos olhos e nada vereis. (S. Ma-teus, cap. XIII, vv. 10 a 14.)

15. “Dá-se ao que já tem e tira--se ao que não tem.” Meditai esses grandes ensinamentos que se vos hão por vezes afigurado parado-xais. Aquele que recebeu é o que possui o sentido da palavra divina; recebeu unicamente porque tentou tornar-se digno dela e porque o Se-nhor, em seu amor misericordioso, anima os esforços que tendem para o bem. Aturados, perseverantes, es-ses esforços atraem as graças do Se-nhor; são um ímã que chama a si o que é progressivamente melhor, as graças copiosas que vos fazem for-tes para galgar a montanha santa,

em cujo cume está o repouso após o labor.

“Tira-se ao que não tem, ou tem pouco.” Tomai isso como uma antítese figurada. Deus não reti-ra das suas criaturas o bem que se haja dignado de fazer--lhes. Homens cegos e surdos! Abri as vossas inteligências e os vossos corações; vede pelo vosso espírito; ouvi pela vossa alma e não inter-preteis de modo tão grosseiramente injusto as palavras daquele que fez resplandecesse aos vossos olhos a justiça do Senhor. Não é Deus quem retira daquele que pouco recebera: é o próprio Espírito que, por pródigo e descuidado, não sabe conservar o que tem e aumen-tar, fecundando-o, o óbolo que lhe caiu no coração.

Aquele que não cultiva o campo que o trabalho de seu pai lhe gran-jeou, e que lhe coube em herança, o vê cobrir-se de ervas parasitas. É seu pai quem lhe tira as colheitas que ele não quis preparar? Se, à fal-ta de cuidado, deixou fenecessem as sementes destinadas a produzir nesse campo, é a seu pai que lhe cabe acusar por nada produzirem elas? Não e não. Em vez de acusar aquele que tudo lhe preparara, de criticar as doações que recebera, queixe-se do verdadeiro autor de

suas misérias e, arrependido e ope-roso, meta, corajoso, mãos à obra; arroteie o solo ingrato com o esfor-ço de sua vontade; lavre-o fundo com auxílio do arrependimento e da esperança; lance nele, confian-te, a semente que haja separado, por boa, dentre as más; regue-o com o seu amor e a sua caridade, e Deus, o Deus de amor e de cari-dade, dará àquele que já recebera. Verá ele, então, coroados de êxito os seus esforços e um grão produzir cem e outro mil. Ânimo, trabalha-dores! Tomai dos vossos arados e das vossas charruas; lavrai os vos-sos corações; arrancai deles a ci-zânia; semeai a boa semente que o Senhor vos confia e o orvalho do amor lhe fará produzir frutos de ca-ridade.

Um Espírito amigo. (Bordéus, 1862.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Editora FEB, capítulo XVIII, Editora FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“D eus não pune ninguém, mas tem Leis estabelecidas que, uma vez descrumpridas ou atingidas, por qualquer ato de nossa parte, provocam um retorno que significa a recuperação daquele que fez o mal. Isso deve ser analisado e encarado com equilíbrio, com muita força íntima, com espírito de aprendizado e porque não dizer com Humildade”.

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 4

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Dia: 10/09/2017 - 16 horasCulto no Lar de

Vilma R. Tavares (In Memoriam)

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

Céu e Inferno - Esperanças e Consolações

Os Limbos8. - É verdade que a Igreja admi-

te uma posição especial em casos particulares. As crianças falecidas em tenra idade, sem fazer mal al-gum, não podem ser condenadas ao fogo eterno. Mas, também, não tendo feito bem, não lhes assiste direito à felicidade suprema. Fi-cam nos limbos, diz-nos a Igreja, nessa situação jamais definida, na qual, se não sofrem, também não gozam da bem-aventurança. Esta, sendo tal sorte irrevogavelmente fixada, fica-lhes defesa para sem-pre. Tal privação importa, assim, um suplício eterno e tanto mais imerecido, quanto é certo não ter dependido dessas almas que as coi-sas assim sucedessem. O mesmo se dá quanto ao selvagem que, não tendo recebido a graça do batis-

A obra O Céu e o Inferno, Allan Kardec, “objetiva demonstrar a imortalidade do Espírito e a condição que ele usufruirá no mundo espiritual, como consequência de seus próprios atos”.

(O Céu e o Inferno, capa, 61ª edição, Editora FEB).E assim, reencarnando e desencarnando, o Espírito prossegue em sua jornada em busca da perfeição, sendo herdeiro de si mesmo.

mo e as luzes da religião, peca por ignorância, entregue aos instintos naturais. Certo, este não tem a res-ponsabilidade e o mérito cabíveis ao que procede com conhecimento de causa. A simples lógica repele tal doutrina em nome da justiça de Deus, que se contém integralmente nestas palavras do Cristo: “A cada um, segundo as suas obras”.

Obras, sim, boas ou más, porém praticadas voluntária e livremente, únicas que comportam responsabi-lidade. Neste caso não podem estar a criança, o selvagem e tampouco aquele que não foi esclarecido.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 1ª parte, capítulo IV, edi-tora FEB.

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 5

Venha estudar conosco O Livro

dos Espíritos Allan Kardec

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O Evangelho Segundo o Espiritismo

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A Gênese Allan Kardec

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Convite

264. A bondade e a afabilidade são atributos essenciais dos Espíritos de-purados. Não têm ódio, nem aos homens, nem aos outros Espíritos. Lamentam as fraquezas, criticam os erros, mas sempre com moderação, sem fel e sem animosidade. Admita-se que os Espíritos verdadeiramente bons não podem querer senão o bem e di-zer senão coisas boas e se concluirá que tudo o que denote, na linguagem dos Espíritos, falta de bondade e de benignidade não pode provir de um bom Espírito.

265. A inteligência longe está de constituir um indício certo de supe-rioridade, porquanto a inteligência e a moral nem sempre andam emparelha-das. Pode um Espírito ser bom, afável, e ter conhecimentos limitados, ao pas-so que outro, inteligente e instruído, pode ser muito inferior em moralidade. É crença bastante generalizada que, interrogando-se o Espírito de um ho-mem que, na Terra, foi sábio em certa especialidade, com mais segurança se obterá a verdade. Isto é lógico; entre-tanto, nem sempre é o que se dá. A experiência demonstra que os sábios, tanto quanto os demais homens, sobre-

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”. Cairbar Schutel

(Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

tudo os desencarnados de pouco tem-po, ainda se acham sob o império dos preconceitos da vida corpórea; eles não se despojam imediatamente do espírito de sistema. Pode pois, aconte-cer que, sob a influência das ideias que esposaram em vida e das quais fizeram para si um título de glória, vejam com menos clareza do que supomos. Não apresentamos este princípio como re-gra; longe disso. Dizemos apenas que o fato se dá e que, por conseguinte, a ciência humana que eles possuem não constitui sempre uma prova da sua in-falibilidade, como Espíritos.

266. Em se submetendo todas as co-municações a um exame escrupuloso, em se lhes perscrutando e analisando o pensamento e as expressões, como é de uso fazer-se quando se trata de julgar uma obra literária, rejeitando-se, sem hesitação, tudo o que peque contra a lógica e o bom-senso, tudo o que des-minta o caráter do Espírito que se supõe ser o que se está manifestando, leva-se o desânimo aos Espíritos mentirosos, que acabam por se retirar, uma vez fiquem bem convencidos de que não lograrão iludir. Repetimos: este meio é único, mas é infalível, porque não há

comunicação má que resista a uma crí-tica rigorosa. Os bons espíritos nunca se ofendem com esta, pois que eles pró-prios a aconselham e porque nada têm que temer do exame. Apenas os maus se formalizam e procuram evitá-lo, por-que tudo têm a perder. Só com isso pro-vam o que são.

Eis aqui o conselho que a tal res-peito nos deu São Luís:

“Qualquer que seja a confiança legítima que vos inspirem os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, uma recomendação há que nunca será demais repetir e que deveríeis ter presente sempre na vossa lembrança, quando vos entregais aos vossos es-tudos: é a de pesar e meditar, é a de submeter ao cadinho da razão mais se-vera todas as comunicações que rece-berdes; é a de não deixardes de pedir as explicações necessárias a formardes opinião segura, desde que um ponto vos pareça suspeito, duvidoso ou obs-curo.”

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kar-dec, capítulo XXIV, itens 264 a 266, Editora FEB.

Estudando Sobre Mediunidade

Modos de se Distinguirem os Bons dos Maus Espíritos

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 6

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Lentamente, paulatinamente, a criatura vai vencendo seus problemas, superando suas dificuldades até atingir o estágio da paz. Quando chega a esse momento, quando chega a segurança da paz, obtida por ter perseverado no bem, o homem, então, descansa, dizendo a si mesmo: “Oh! alma, descansa; tem paz; vence a ti mesmo; caminha; não deixes jamais que qualquer atitude tire a tua dignidade!”

A Família na Visão Espírita

Sociedade e Família“Sociedade é uma relação

ecológica em que os integrantes devem trabalhar para o bem co-mum da coletividade”.

Vivem em sociedade as abelhas, as formigas e o homem. Entretanto, quando observamos o comporta-mento deste último, nem sempre o é em benefício do bem comum.

Na vida cotidiana e através dos tempos, o homem tem sido o maior inimigo do próprio homem, en-gendrando guerras, guerrilhas, ter-rorismo, governos autoritários, as-sassinatos e roubos, fora os atos de violência, que, na maioria das ve-zes, não chegam ao conhecimento das autoridades, da Justiça ou dos meios de comunicação em massa.

Ora, se os insetos conseguem viver organizadamente em socie-dade, por puro instinto, por que os homens, sendo “os seres inteli-gentes do universo”, não o conse-guem?

Allan Kardec, pseudônimo do professor e pedagogo francês Hi-ppolyte Léon Denizard Rivail, no século passado, em sua genialida-de, ao comentar a resposta dada

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

pelos Espíritos Superiores à questão 685 de “O Livro dos Espíritos”, nos apontava a causa dessa dificulda-de, ao registrar o seguinte: “Consi-derando-se a aluvião de indivíduos que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princí-pios, sem freios e entregues a seus próprios instintos, serão de espantar as consequências desastrosas que daí decorrem?”

Ao se analisar a nota do Codifi-cador em sua totalidade, vamos en-contrar alguns pontos importantes, para nossa reflexão, a saber:

1º - Se os indivíduos chegam à sociedade sem princípios, sem freios e entregues aos seus próprios instin-tos é que assim saem de seus lares.

2º - Só a educação moral, capaz de criar hábitos, poderá resolver as questões sociais da humanidade.

3º - A educação é o conjunto de hábitos (positivos) adquiridos.

Entendendo-se a família como “célula mater da sociedade”, pode-remos concluir que, se esta se encon-tra desestruturada é porque os lares não estão conseguindo substituir os hábitos de seus filhos: os velhos e vi-

ciosos por novos e educativos, ou seja, de transformar as paixões em virtudes, através do freio da disci-plina, que é o que está faltando na maioria das pessoas hoje em dia.

Esse trabalho deve começar o mais cedo possível, pois, se-gundo ainda a resposta dada pe-los Luminares da Espiritualidade, na questão 383 do citado livro, “Encarnando, como objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, duran-te esse período (infância) é mais acessível às impressões que rece-be, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de edu-cá-lo.”

É esse o trabalho que falta para que o homem possa, realmente, formar a geração intelecto-moral, base da fase de regeneração do nosso planeta.

Lydienio Barreto de Menezes

Fonte: Revista de Estudos Espíritas, ano II, número 13, janeiro/1998, Editora Léon Denis.

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 7

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Não se esqueça da bondade como forma de comportamento, como forma de conduta, como forma de atividade contínua. A bondade, aliada à caridade, é a força que todos precisamos ter como viga forte, capaz de ajudar ao progresso coletivo. Estudo e bondade, para, em seguida, partirmos para as realizações.”

“O objetivo de nossa missão é o vosso melhoramento moral e o vosso dever é igualmente de vos melhorardes. Mas não espereis

melhora de qualquer sorte sem a caridade.”

Os Médiuns e os Espíritos

Revista Espírita

Ninguém poderá tornar-se bom médium se não conseguir despojar--se dos vícios que degradam a Hu-manidade. Todos esses vícios têm sua origem no egoísmo; e, como a negação do egoísmo é o amor, toda virtude se resume nesta palavra: ca-ridade.

A caridade ensinada por este preceito: Quod tibi non vis, etc. Deus não só a gravou de modo indelével no coração do homem, como a sancio-nou por seu próprio fato, dando-nos o seu Filho por modelo de caridade e de abnegação. Se ela deve ser o guia de cada um, seja qual for a sua condição social, é, sobretudo, a condição sine qua non de todo bom médium.

Qualquer homem pode tornar--se médium. Mas a questão não é ser médium; trata-se de ser bom médium, o que depende das qua-lidades morais. É verdade que os Espíritos se comunicam com os

“Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu-nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propagação no século dezenove”.

(Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).

Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35-4º: “Variada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (*), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

(*) O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º.

homens em todas as condições, mas com a missão de aperfeiçoá--los, se suas qualidades forem boas. Eles operam esse aperfeiçoamento submetendo-os às mais duras pro-vas para purificá-los, provas que o homem de bem suporta sem des-

mentir o sentimento moral de sua consciência e sem se deixar desviar do bom caminho pela tentação. Àqueles cujas qualidades são más, os Espíritos se comunicam para guiá-los pela mão e os levar a uma conduta mais conforme a razão e mais em harmonia com o objetivo para o qual deve tender todo ho-

mem persuadido de que sua exis-tência neste mundo não passa de uma expiação. Quando há uma mistura do bem e do mal, os Espí-ritos provocam a melhora por pro-cessos intermediários.

Muitos serão abandonados por seus Espíritos, por não quererem compreender que a caridade é o único meio de progredir. E, en-tão, infeliz daquele que não tiver querido ouvir a voz da verdade! Deus perdoa o ignorante, mas não o que faz o mal cons-cientemente. O objetivo de nossa missão é o vosso melhoramento moral e o

vosso dever é igualmente de vos me-lhorardes. Mas não espereis melhora de qualquer sorte sem a caridade.

Allan Kardec

Fonte: Revista Espírita, Allan Kar-dec, julho de 1863, Editora FEB.

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 8

“Antes de aderires ao entusiasmo reinante para a limitação da pro-le, reparte com o outro cônjuge as tuas preocupações, discute o problema à luz da reencarnação.Evita engajar-se na moda, só porque as opiniões gerais são favorá-veis à medida.Não o faças, simplesmente, considerando os fatores econômicos, os da superpopulação...O Senhor dispõe de recursos inimagináveis.Confia a Ele as tuas dificuldades e entrega-te consciente, devotada-mente”.

Fonte: Leis Morais da Vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 14, Editora LEAL.

Ampliando o entendimento com Joanna de Ângelis:

Clareando as Ideias com Kardec

Obstáculos à Reprodução693 - São contrários à lei da Na-tureza as leis e os costumes huma-nos que têm por fim ou por efeito criar obstáculos à reprodução?“Tudo o que embaraça a Nature-za em sua marcha é contrário à lei geral.”a) - Entretanto, há espécies de se-res vivos, animais e plantas, cuja reprodução indefinida seria noci-va a outras espécies e das quais o próprio homem acabaria por ser vítima. Pratica ele ato repreensí-vel, impedindo essa reprodução?“Deus concedeu ao homem, so-bre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a reprodução, de acordo com as necessidades. A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, por-que ele obra com conhecimento de causa. Mas, os mesmos animais também concorrem para a exis-tência desse equilíbrio, porquanto

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Jesus, (João, 8:32)

o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria conservação, obstem ao desenvolvimento excessivo, quiçá perigoso, das espécies animais e vegetais de que se alimentam.”694. Que se deve pensar dos usos, cujo efeito consiste em obstar à reprodução, para satisfação da

sensualidade?“Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o ho-mem é material.”

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 693 e 694, Edito-ra FEB.

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários280 enContro espírIta

soBre Bezerra de menezes

data: 03/09/201720 semInárIo oBras manoel p. de mIranda

data: 17/09/2017240 enContro soBre Jesus

data: 24/09/2017

Em Setembro Em Outubro280 enContro de medICIna espIrItual

seção doutrInárIa data: 08/10/2017manhã de estudos Com andré trIgueIro

data: 15/10/2017semInárIo soBre meImeI - gaedata: 22/10/2017

Chá Fraterno dançante

data: 24/09/2017

Eventos em Setembro rodízIo de pIzzas

data: 29/09/2017

Eventos em Outubro

fatima
Nota
Data: 29/10/2017

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 9

Estudando a Gênese

8. - Entre os despojos de vegetais e animais, alguns há que se mos-tram penetrados em todos os pon-tos de sua substância, sem que isso lhes alterasse a forma, de matérias silicosas ou calcáreas que os trans-formaram em pedras, algumas das quais apresentam a dureza do már-more. São as petrificações propria-mente ditas. Outros foram apenas envolvidos pela matéria no estado de flacidez; são encontrados in-tactos e, alguns, inteiros, nas mais duras pedras. Outros, finalmente, apenas deixaram marcas, mas de uma nitidez e uma delicadeza per-feitas. No interior de certas pedras, encontraram-se até marcas de pas-sos e, pela forma do pé, dos dedos e das unhas, chegou-se a reconhe-cer a espécie animal a que perten-ceram.

9. - Os fósseis de animais ab-solutamente não contêm, e isso é fácil de conceber-se, senão as par-tes sólidas e resistentes, isto é, as ossaturas, as escamas e os cornos; são, não raro, esqueletos comple-tos; as mais das vezes, no entan-to, são apenas partes destacadas, mas cuja procedência facilmente se reconhece. Examinando-se uma queixada, um dente, logo se vê se pertence a um animal herbívoro, ou carnívoro. Como todas as partes do animal guardam necessária cor-relação, a forma da cabeça, de uma omoplata, de um osso da perna, de um pé, basta para determinar o por-te, a forma geral, o gênero de vida do animal (¹). Os animais terrestres têm uma organização que não per-mite sejam confundidos com os animais aquáticos. São extrema-mente numerosos os peixes e os moluscos testáceos fósseis; só estes últimos formam, às vezes, bancos inteiros de grande espessura. Pela

Esta obra “tem por objetivo o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comen-tados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas”.

(A Gênese, Introdução).

natureza deles, verifica-se sem di-ficuldade se são animais marinhos ou de água doce.

10. - Os seixos rolados, que em certos lugares formam rochas for-midáveis, constituem inequívoco indício da origem deles. São ar-redondados como os calhaus de beira-mar, sinal certo do atrito que sofreram, por efeito das águas. As regiões onde eles se encontram en-terrados, em massas consideráveis, foram incontestavelmente ocupa-das pelo oceano, ou, durante longo tempo, por outras águas movedi-ças, ou violentamente agitadas.

11. - Além disso, os terrenos das diversas formações se caracterizam pela natureza mesma dos fósseis que encerram. As mais antigas contêm espécies animais ou vegetais que desapareceram inteiramente da superfície do planeta. Também desapareceram algumas espécies mais recentes; conservaram-se, porém, outras análogas, que apenas diferem daquelas pelo porte e por alguns matizes de forma. Outras, finalmente, cujos últimos representantes ainda

vemos, tendem evidentemente a desaparecer em futuro mais ou me-nos próximo, tais como os elefan-tes, os rinocerontes, os hipopóta-mos, etc. Assim à medida que as camadas terrestres se aproximam da nossa época, as espécies ani-mais e vegetais também se aproxi-mam das que hoje existem. As per-turbações, os cataclismos que se produziram na Terra, desde a sua origem, lhe mudaram as condições de aptidão para entretenimento da vida e fizeram desaparecessem ge-rações inteiras de seres vivos.

(¹) No ponto a que Jorge Cuvier levou a ciência paleontológica, um só osso basta frequentemente para determinar o gênero, a espécie, a forma de um animal, seus hábitos, e para reconstruí-lo todo inteiro.

Obs.: Daremos continuidade no Boletim de outubro.

Fonte: A Gênese, Allan Kardec, ca-pítulo VII, Editora FEB.

Período Geológico da Terra (continuação)

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 10

Era uma humilde e pobre criada, de Harfleur, Normandia. Aos 11 anos en-trou para o serviço de uns horticulto-res ricos, da sua terra. Um ano depois, uma inundação do Sena arrebatava--lhes, afogando-os, todos os animais! Ainda por outras desgraças superve-nientes, os patrões da rapariga caíram na miséria! Adélaide reuniu-se-lhes no infortúnio, abafou a voz do egoísmo e, só ouvindo o generoso coração, obri-gou-os a aceitarem quinhentos francos de suas economias, continuando a ser-vi-los independentemente de salário. Depois da morte dos patrões, passou a dedicar-se a uma filha que deixaram viúva e sem recursos. Mourejava pelos campos, recolhia o produto, e, casan-do-se, reuniu os seus esforços aos do marido, para manterem juntos a pobre mulher, a quem continuou a chamar sua patroa! Cerca de meio século du-rou esta abnegação sublime. A Socie-dade de emulação, de Rouen, não deixou no esquecimento essa mulher digna de tanto respeito e admiração, porquanto lhe decretou uma meda-lha de honra e uma recompensa em dinheiro; a este testemunho associa-ram-se as lojas maçônicas do Havre, oferecendo-lhe uma pequena soma destinada ao seu bem estar. Finalmen-te, a administração local também se interessou por ela, delicadamente, de modo a não lhe ferir a suscetibilidade. Este anjo de bondade foi arrebatado da Terra, instantânea e suavemente,

em consequência de um ataque de paralisia. Singelas, porém decentes, foram as últimas homenagens presta-das à sua memória. O secretário da municipalidade foi à frente do cortejo fúnebre.

(Sociedade de Paris - 27 de dezem-bro de 1861)

Evocação. -Ao Deus Onipotente rogamos nos

permita a comunicação do Espírito de Marguerite Gosse.

- P. Felizes nos consideramos em poder testemunhar-vos a nossa admi-ração pela vossa conduta na Terra, e esperamos que tanta abnegação te-nha recebido a sua recompensa.

- R. Sim, Deus foi bom e miseri-cordioso para com a sua serva. Tudo quanto fiz, e louvável vos parece, era natural.

- P. Podereis dizer-nos, para edifi-cação nossa, qual a causa da humilda-de de vossa condição terrena?

- R. Em duas encarnações suces-sivas ocupei posição assaz elevada, sendo-me fácil a prática do bem, que fazia sem sacrifício, sendo, como era, rica. Pareceu-me, porém, que me adiantava lentamente, e por isso pedi para voltar em condições mesquinhas, nas quais houvesse mesmo de lutar com as privações. Para isso me prepa-rei durante longo tempo, e Deus man-teve-me a coragem, de modo a poder atingir o fim a que me propusera.

- P. Já tornastes a ver os antigos pa-

trões? Dizei-nos qual a vossa posição perante eles, e se ainda vos conside-rais deles subalterna?

- R. Vi-os, pois, quando cheguei a este mundo, já aqui estavam. Humil-demente vos confesso que me consi-deram como lhes sendo superior.

- P. Tínheis qualquer motivo de afeição para com eles, de preferência a outros quaisquer?

- R. Obrigatório, nenhum, visto que em qualquer parte conseguiria o meu objetivo. Escolhi-os, no entanto, para retribuir uma dívida de reconhe-cimento. É que outrora haviam sido benévolos para comigo, prestando-me serviços.

- P. Que futuro julgais que vos aguarde?

- R. Espero a reencarnação em um mundo onde se não conheçam dores. Talvez me julgueis muito presunçosa, porém eu vos falo com a vivacidade própria do meu caráter. Além disso, submeto-me à vontade de Deus.

- P. Gratos à vossa presença, não duvidamos que Deus vos cumule de benefícios.

- R. Obrigada. Assim Deus vos abençoe a todos, para que possais, quando desencarnados, gozar das pu-ras alegrias que a mim me foram con-cedidas.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kar-dec, 2ª parte, capítulo VIII, Editora FEB.

Aviso Importante Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões

Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Do Outro Lado da Vida

Adélaide - Maguerite Gosse

A vida do Espírito é imortal; a vida do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, o Espírito retoma a vida imortal, conservando sua individualidade, não perdendo seu corpo espiritual, ou seja, seu perispírito.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 153, 150 e 150-a).

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 11

CURSOS E PATRONOS ESPIRITUAIS

Semeadores do Bem

O Respeito pela VidaO Dr. Albert Schweitzer era, en-quanto encarnado, e muito mais deve sê-lo como desencarnado, um Espírito profundamente sensível ao sofrimento dos seus irmãos. O grande doutor ou feiticeiro branco, como era chamado na África, nas-ceu na Alsácia (Alemanha), e de lá saiu para criar um dos mais famo-sos empreendimentos missionários do planeta, o Hospital da Selva, em plena mata africana.

A lista de atividades e de realiza-ções desse missionário impressiona pela sua diversidade e quantidade, com destaque para a Teologia, a Filosofia, a Música e a Medicina. Além de pastor, como escritor, es-creveu uma série de livros na área dos estudos bíblicos e evangélicos, inclusive um deles sobre Jesus Cris-to.

No campo da música destacou--se como autoridade mundial na construção de órgãos, bem como organista de renome na Europa, principalmente na execução das obras de Johann Sebastian Bach. Além desse talento nato para a mú-sica, Schweitzer praticava muito bem os ofícios de carpinteiro, pe-dreiro, veterinário, construtor de

barcos, dentista, desenhista, mecâ-nico, farmacêutico, jardineiro, den-tre outros.

Os trinta primeiros anos de sua vida foram dedicados ao apren-dizado filosófico, capacitando-se com sólida cultura, prometendo a si mesmo devotar sua vida, dali por diante, a serviço da humanidade. Entendia, como os espíritas, que o espírito necessita de duas possan-tes asas para alçar o grande voo da evolução, capacitando-o a aden-trar o reino de paz prometido por Jesus aos seus seguidores sinceros: o amor e a instrução.

Esse sonho, o de se tornar ins-trumento útil nas mãos do Senhor, foi aos poucos sendo trabalhado em tentativas frustradas de auxiliar crianças abandonadas, famílias po-bres, vagabundos e ex-presidiários. Certa manhã do ano de 1904, ao abrir uma revista da Sociedade Missionária de Paris e ver o artigo intitulado As Necessidades da Mis-são do Congo, enfatizando a falta de pessoas na missão para levar avante a obra em Gabum, sentiu que aquela era a oportunidade que procurava. Eis o final do artigo: A Igreja preci-sa de homens que respondam sim-

plesmente ao aceno do Mestre com estas palavras: Senhor, ponho-me a caminho! A sua busca estava termi-nada. (...).

Por 50 anos o grande doutor tratou os africanos de moléstias va-riadas, da lepra à elefantíase, das verminoses à tuberculose. O feiti-ceiro branco foi a esperança que Deus enviou a África para suavizar o choro abafado dos negros. (...).

Fonte: O Amor Está entre Nós, Luiz Gonzaga Pinheiro, Editora EME.

“Fora da caridade não há salvação”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XV, item 5).

Albert Schweitzer

“O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Introdução VIII, 2º §).

Nossa gratidão aos Patronos Espirituais dos Cursos pelo amparo e incentivo aos estudos.

Patrono: Irmão Clarêncio Este Espírito desempenha o trabalho de Ministro do Auxílio na Colônia Nosso Lar.

Ele se fez presente ao socorro de André Luiz, ajudando-o a se libertar da região do Umbral.É o Patrono Espiritual da nossa Casa Espírita.

Cursos: COTSE (Curso de Orientação e Treinamento para Serviços Específicos)

COTAF (Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno).

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 12

Obras Póstumas – Derradeiros Escritos

O Egoísmo e O OrgulhoÉ bem sabido que a maior parte das misérias da vida tem origem no egoísmo dos homens. Desde que cada um pensa em si antes de pen-sar nos outros e cogita antes de tudo de satisfazer aos seus desejos, cada um naturalmente cui-da de proporcionar a si mesmo essa satis-fação, a todo custo, e sacrifica sem es-crúpulo os interesses alheios, assim nas mais insignifican-tes coisas, como nas maiores, tanto de or-dem moral, quanto de ordem material. Daí todos os antago-nismos sociais, todas as lutas, todos os con-flitos e todas as misérias, visto que cada um só trata de despojar o seu próximo.

O egoísmo, por sua vez, se ori-gina do orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a con-siderar-se acima dos outros. Julgan-do-se com direitos superiores, me-lindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta.

O egoísmo e o orgulho nascem de um sentimento natural: o instin-to de conservação. Todos os instin-tos têm sua razão de ser e sua uti-lidade, porquanto Deus nada pode ter feito inútil. Ele não criou o mal; o homem é quem o produz, abu-sando dos dons de Deus, em virtu-de do seu livre arbítrio. Contido em justos limites, aquele sentimento é bom em si mesmo. A exageração é

o que o torna mau e pernicioso. O mesmo acontece com todas as paixões que o homem frequen-temente desvia do seu objetivo providencial. Ele não foi criado egoísta, nem orgulhoso por Deus,

que o criou simples e ignorante; o homem é que se fez egoísta e orgulhoso, exagerando o instinto que Deus lhe outorgou para sua conservação.

Não podem os homens ser fe-lizes, se não viverem em paz, isto é, se não os animar um sentimento de benevolência, de indulgência e de condescendência recíprocas; numa palavra: enquanto procura-rem esmagar-se uns aos outros. A caridade e a fraternidade resumem todas as condições e todos os de-veres sociais; uma e outra, porém, pressupõem a abnegação. Ora, a abnegação é incompatível com o egoísmo e o orgulho; logo, com es-ses vícios, não é possível a verda-deira fraternidade, nem, por conse-guinte, igualdade, nem liberdade, dado que o egoísta e o orgulhoso querem tudo para si.

Eles serão sempre os vermes

roedores de todas as instituições progressistas; enquanto dominarem, ruirão aos seus golpes os mais ge-nerosos sistemas sociais, os mais sa-biamente combinados. É belo, sem dúvida, proclamar-se o reinado da

fraternidade, mas, para que fazê-lo, se uma causa destrutiva existe? É edificar em terreno movediço; o mesmo fora decretar a saúde numa região malsã. Em tal região, para que os homens passem bem, não bastará se mandem médicos, pois que estes morrerão como os outros; insta des-truir as causas da

insalubridade. Para que os homens vivam na Terra como irmãos, não basta se lhes deem lições de moral; importa destruir as causas de anta-gonismo, atacar a raiz do mal: o or-gulho e o egoísmo.

Essa a chaga sobre a qual deve concentrar-se toda a atenção dos que desejem seriamente o bem da Humanidade. Enquanto subsistir semelhante obstáculo, eles verão paralisados todos os seus esfor-ços, não só por uma resistência de inércia, como também por uma força ativa que trabalhará inces-santemente no sentido de destruir a obra que empreendam, por isso que toda ideia grande, generosa e emancipadora arruína as preten-sões pessoais. (...).

Fonte: Obras Póstumas, Allan Kar-dec, 1ª parte, Editora FEB.

O livro Obras Póstumas “representa o testamento doutrinário de Allan Kardec. Reúne os seus derradeiros escritos e anotações íntimas, destinados a servir, mais tarde, para a elaboração da História do Espiritismo que ele não pôde realizar. (...) Essa obra nos desvenda os segredos de uma vida missionária. Quanto à grandeza, basta vermos o que os Espíritos Superiores dizem em suas comunicações aqui (neste livro) reproduzidas”.

(J. Herculano Pires, Introdução do livro Obras Póstumas, 8ª edição, 1987, Editora LAKE).

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 13

Espiritismo e Ciência

Como terei de estudar os fenômenos que tendem a firmar a realidade das existências anteriores na Humanidade, e como esta demonstração repousa, em parte, na ressurreição das lembran-ças do passado, parece-me indispen-sável estabelecer que a memória não é uma faculdade simplesmente orgâ-nica, ligadas à substância do cérebro, mas que reside, ao contrário, nessa parte indestrutível, a que os espiritistas chamam perispírito. Se isto é certo, a alma, reencarnando-se, traz consigo, de forma latente, todas as lembranças de suas vidas anteriores, e, então, ser--lhe-á possível, por vezes e excepcio-nalmente, ter reminiscências do seu antigo passado.

Assim como, em certas pessoas con-segue-se fazer renascer a memória de acontecimentos de sua vida atual, intei-ramente desaparecidos da consciência normal, do mesmo modo poder-se-á, por vezes, penetrar até as profundezas desses arquivos ancestrais, que, a justo título, será possível qualificar de me-mória integral.

Não se trata de fazer aqui um estu-do completo da memória, (...). Bastar--me-á assinalar alguns fenômenos im-portantes, que demonstrarão, segundo penso, com evidência, que tudo o que age sobre o ser humano, nele se grava de maneira indelével; que esta conser-vação não reside, como ensina a Psico-logia oficial, nos centros nervosos, mas nessa parte imperecível do ser, que o individualiza, e do qual é inseparável.

Para que tal afirmação não pareça excessiva, é preciso lembrar que as aparições materializadas, reconstituin-do temporariamente o antigo corpo material que tinham na Terra, com to-dos os seus caracteres anatômicos, pro-vam que elas têm sempre o poder or-ganizador, que dá ao invólucro carnal sua forma e suas propriedades; e todas as faculdades intelectuais são igual-

mente reconstituídas, quando o Espíri-to se torna completamente senhor do processo de materialização, porque, muitas vezes, o fantasma fala, escreve, e seu estilo, assim como sua grafia, são idênticos aos que possuía quando vivo. Assim, pois, a memória e o mecanismo ideomotor da escrita se conservam de-pois da morte, prestes a manifestar-se de novo, fisicamente, quando as cir-cunstâncias o permitem.

Não é somente, portanto, no sistema nervoso, que se registram todas essas aquisições, porque a morte o destrói, e o ser que sobrevive traz consigo suas associações dinâmicas e suas recordações. O caso de Estela Li-vermore (¹), que escreveu, sob os olhos do marido, mais de duzentas mensa-gens, depois de sua morte, mostra, com evidência, não só a conservação de sua personalidade, mas também que as lembranças nada perderam de sua in-tegridade, pois que, apesar de america-na, ela conservou, depois da morte, o conhecimento da língua francesa, que possuía em vida, e as mensagens são autógrafos inteiramente idênticos à sua escrita, quando viva.

Este fato é confirmado por muitos outros obtidos, ou por médiuns me-cânicos, ou pela escrita direta entre ardósias, de sorte que podemos, nós, espiritistas, afirmar que todas as aqui-

sições espirituais, feitas durante a vida, não estão localizadas no encéfalo, mas no duplo fluídico, que é o verdadeiro corpo da alma.

Assim sendo, qual o papel do siste-ma nervoso, durante a vida?

É incontestável que a integridade da memória está ligada ao bom funcionamento do cérebro, porque muitas moléstias que atingem esse órgão têm como resultado enfraquecer e mesmo suprimir, completamente, a memória dos acontecimentos recentes, em totalidade ou em parte.

Parece, pois, evidente, que durante a vida o cérebro é uma condição indis-pensável da memória. Mas aqui inter-vém uma segunda consideração, que me parece também da mais alta im-portância. É que o esquecimento que se verifica durante o curso da vida, ou depois das desordens orgânicas, não é fundamental, irredutível, mas aparente, visto que, por meio de diversos proces-sos, é possível, por vezes, fazer renas-cerem essas lembranças, que pareciam aniquiladas para sempre. (...).

(¹) Ver Apparitions Mat. Dês Vivants et des Morts, t. II, página 422.

Fonte: A Reencarnação, Gabriel De-lanne, capítulo VI, Editora FEB.

“A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se”.

(O Evangelho Segundo o Espiritísmo, capítulo I, item 8).

A Memória Integral

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 14

Quase todo esquizofrênico é uma criatura que tem a ver com problemas de multidão, multidões grandes ou pequenas, mas sempre com muitas pessoas. Comprome-timento com grupos, isso porque eles julgavam poder manipular aquelas pessoas. Entendeu? Nesse caso, ele tem o comprometimento geral, que é aquele estado de lou-cura, de ansiedade, de desarmo-nia psíquica e falta de equilíbrio, e essa falta de equilíbrio provoca nele um estado geral desarmôni-co. E quando ele apresenta uma tendência marcante você pode, na grande maioria dos casos, dizer: “O erro está aí”.

Então, como você vai tratar? Se você descobre a causa do erro, tem uma linguagem própria para aqui-lo. Como psiquiatra, você não vai se limitar a dar remédios antipsi-cóticos (neurolépticos). Você fará uma análise mais profunda do tipo de personalidade dele, porque an-tes de você se limitar apenas a dis-tribuir o produto químico, você há

de captar alguma coisa. Se você for um médico que apenas quer inibir as crises e quer resolver o assunto de imediato, você dá um inibidor para ele e dá por terminada a con-sulta; mas, se você tiver o mínimo de interesse nele, você irá ouvir a história e acrescentar algumas pa-lavras de estímulo ao seu espírito. Não é assim que se passa com vo-cês?

Olhando desse modo, pode-se fazer essa análise mais profunda, sabendo que os pontos afetados são os pontos onde ele falhou. Na-queles pontos onde ele falhou, ele provoca nos neurônios, nos nervos correspondentes, a própria castra-ção, não tem outro termo; é castra-ção mesmo. Ele provoca cortes... Um bloqueio material.

Ele provoca, por várias circuns-tâncias, o acidente que há de criar aquele tipo ou aquele nível de constrangimento orgânico; alguma coisa que lhe prejudique a função material orgânica... Nós mostramos a vocês aquele homem que, num

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

Procure aSecretaria de Cursos

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Venha estudar conosco as obras de

André Luiz

Convite

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

acidente doméstico, lesionou bas-tante os nervos do punho. Trazia marcas de muitos assassínios do passado.

Mas já havia nele o arrependi-mento como espírito. Acrescente a isso o perdão de Deus, o trabalho no bem. O bloqueio dele, o dese-jo dele de se autopunir seria justa-mente para perder o braço, mas ele já tem uma folha no bem. Então, ele provocou o bloqueio parcial de suas reações. É o trabalho no bem suavizando as expiações e provas. (...).

Dr. Hermann

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é Quistos Espiri-tuais (Reunião 1).

Fonte: Instruções dos Espíritos, psi-cofonia de Altivo Carissimi Pam-phiro, organizado por Mário Coe-lho, capítulo I, volume I, Editora CELD.

Medicina Espiritual - A Cura Real

“O Erro Está Aí”(*)

O corpo reflete o que há no Espírito. Sendo assim, o Espírito precisa ser curado primeiro. A Medicina Espiritual há de ser associada à Medicina Humana, em função de que uma vai cuidar do corpo e a outra, do Espírito”.

(Ignácio Bittencourt -19/04/1862 – 18/02/1943).

(Trecho da entrevista que o mentor espiritual Hermann deu para o grupo de planejamento e estudo sobre Medicina Espiritual, no CELD. Nesse grupo estavam presentes alguns médicos).

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 15

(...) Seja qual for a causa detectada pelos cientistas da Medicina, não podemos dissociar o paciente da sua enfermidade (...).

Somente uma visão holística na área médica, examinando o enfermo como um ser global – Espírito, peris-pírito e matéria – poderá ensejar-lhe uma terapia de profundidade, erradi-cando as causas preponderantes das enfermidades e dos transtornos de comportamento. O ser humano terá que ser estudado como um conjunto de vibrações que se apresentam su-tis, semimateriais e físicas. A análise de uma parte da sua constituição, como matéria ou como Espírito ape-

Visão Holística: Paciente e Enfermidade (*)

(Obs.: Ensinamentos do Instrutor a Manoel P. De Miranda).

nas, será sempre incompleta.Graças à Física Quântica, à Bio-

logia Molecular, à Psicobiofísica e outras modernas ciências que es-tudam o ser integral, vão tomban-do as muralhas do materialismo, que cede lugar ao espiritualismo. Diante do Universo desaparecem o observador e o obervado, con-forme a equívoca visão da Física newtoniana, já que aquele que observa é obsevado por sua vez. Um não está lá e outro cá. Todos fazem parte do mesmo conjunto, porquanto um somente passa a existir para o outro, quando é per-cebido por sua vez também.

A pouco e pouco, luz enten-dimento novo da realidade, e as concepções antigas de venerandas doutrinas espiritualistas de épocas recuadas são trazidas à atualidade, sendo aceitas sob modernas deno-minações. (...).

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é “Ensinamentos Preciosos”,

Fonte: Trilhas da Libertação, Ma-noel Philomeno de Miranda, psi-cografia de Divaldo Pereira Fran-co, Editora FEB.

Notas Espirituais – Obras de Manoel P. de Miranda

“O mundo corporal é plasmado pelo espiritual, onde a vida é pulsante, permanente, original”.“Na generalidade, tudo quanto sucede na esfera física tem origem na realidade espiritual, tornando-a um mundo de efeitos, no qual as ocorrências se desencadeiam sob as mais variadas injunções”.

Fonte: Trilhas da Libertação, Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Editora FEB.

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 16

Gotas de Luz

“Muitas vezes, os homens esquecem que os verdadeiros guardiães, os verdadeiros espíritos que nos auxiliam têm nomes simples. Guardam no coração a simplicidade e a honestidade de agir e procuram nos indicar caminhos e recursos para a vida vitoriosa que devemos ter.”

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Os equipamentos mentais ne-cessitam de lubrificantes especiais, a fim de funcionarem em ritmo de equilíbrio, sob impulsos de ordem.Areje, desse modo, a sua casa men-tal com as ondas de otimismo, em contínuo processo de renovação de ideias para o bem.

A ferrugem do pessimismo é de danosa consequência, quando se exterioriza nos delicados imple-mentos fomentadores das aspira-ções nobres.

O ácido corrosivo da amargura, derramado nos sutis veículos da vida pensante, desarticula toda a maquinaria do emocionante desa-fio que é a vida.

Os petardos da cólera sistemáti-ca bombardeiam as células nervo-sas encarregadas dos mecanismos físicos e psíquicos, arruinando-as sem qualquer oportunidade de re-fazimento.

Reestude o seu programa de ação e expulse, em definitivo, a poeira acumulada das paixões do-minantes nas peças da emoção, que desarvoram o ritmo das suas ações.

Respire a esperança e revigore as complexas equipagens da sua

cerebração, a fim de que a sua mente lhe proporcione paz.

Ninguém ascende no rumo de Deus, sem esforço sacrificial de si mesmo.

A marcha evolutiva é de todos, mas a opção da estrada é de cada um.

Sua mente --- sua vida.Não somatize imperfeições mo-

rais. Antes, subtraia delas as con-quistas do Espírito, armazenando alegrias.

Viver bem, em clima de harmo-nia, embora o tumulto e as situações surpreendentes da convivência com pessoas difíceis e perturbadas,

é a meta que você deve alcançar, mediante a remoção do mal e a fi-xação do bem.

Se, todavia, os problemas se lhe fizerem mais desafiadores e sem aparente solução, busque a bênção da prece, e, no intercâmbio com Deus você haurirá o fluido lubrifi-cador para manter o equilíbrio das engrenagens mentais que passarão, ajustadas, a produzir os estímulos de felicidade para uma vida sadia.

Marco Prisco

Fonte: Luz Viva, psicografia de Di-valdo Pereira Franco, Editora LEAL.

Vida – Dádiva de Deus

Vida Sadia

“A vida é um hino de louvor ao Pai Criador, que faculta aos Seus filhos os dons da imortalidade e da relativa perfeição que lhes cabe alcançar a esforço pessoal”.

Joanna de Ângelis - (Entrega-te a Deus, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 11).

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 17

alimentos não pereCíveis

para confecção de :Quentinhas (irmãos em situação de rua)Cestas Básicas (famílias carentes)

informações : seCretaria administrativa

Sua

sempre seráDoação

Bem-VinDa

“De todas as preces, é a que eles (os Espíritos) colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus, seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra prima de sublimidade na simplicidade”.

(O Evangelho Segundo o Espiritísmo, cap.XXVIII, item 2).

Dá-nos o alimento indispensável à sustentação das forças do corpo; mas, dá-nos, também, o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espí-rito.O bruto encontra a sua pastagem; o homem, porém, deve o sustento à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criaste livre. Tu lhe hás dito: “Tirarás da terra o ali-mento com o suor da tua fronte.” Des-se modo, fizeste do trabalho, para ele, uma obrigação, a fim de que exercitasse a inteligência na procura dos meios de prover às suas necessidades e ao seu bem estar, uns mediante o labor ma-nual, outros pelo labor intelectual. Sem o trabalho, ele se conservaria estacio-nário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos superiores.Ajudas o homem de boa vontade que em ti confia, pelo que concerne ao ne-cessário; não, porém, àquele que se compraz na ociosidade e desejara tudo obter sem esforço, nem àquele que bus-ca o supérfluo. (Cap. XXV).Quantos e quantos sucumbem por cul-pa própria, pela sua incúria, pela sua imprevidência, ou pela sua ambição e por não terem querido contentar-se com o que lhes havias concedido! Esses são os artífices do seu infortúnio e care-cem do direito de queixar-se, pois que são punidos naquilo em que pecaram. Mas, nem a esses mesmos abandonas, porque és infinitamente misericordioso. As mãos lhes estendes para socorrê-los, desde que, como o filho pródigo, se vol-tem sinceramente para ti. (Cap. V, nº 4).Antes de nos queixarmos da sorte, in-quiramos de nós mesmos se ela não é obra nossa. A cada desgraça que nos chegue, cuidemos de saber se não teria estado em nossas mãos evitá-la. Con-sideremos também que Deus nos ou-torgou a inteligência para tirar-nos do lameiro, e que de nós depende o modo de a utilizarmos. Pois que à lei do trabalho se acha sub-metido o homem na Terra, dá-nos co-

Dá-nos o pão de cada dia.ragem e forças para obedecer a essa lei. Dá-nos também a prudência, a pre-vidência e a moderação, a fim de não perdermos o respectivo fruto. Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo. Se trabalhar nos é impossível, à tua di-vina providência nos confiamos. Se está nos teus desígnios experimentar--nos pelas mais duras provações, mau grado aos nossos esforços, aceitamo-las como justa expiação das faltas que te-nhamos cometido nesta existência, ou noutra anterior, porquanto és justo. Sa-bemos que não há penas imerecidas e que jamais castigas sem causa. Preserva-nos, ó meu Deus, de invejar os que possuem o que não temos, nem mesmo os que dispõem do supérfluo, ao passo que a nós nos falta o necessá-rio. Perdoa-lhes, se esquecem a lei de caridade e de amor do próximo, que lhes ensinaste. (Cap. XVI, nº 8.) Afasta, igualmente, do nosso espírito a ideia de negar a tua justiça, ao notarmos a pros-peridade do mau e a desgraça que cai por vezes sobre o homem de bem. Já sabemos, graças às novas luzes que te aprouve conceder-nos, que a tua justiça se cumpre sempre e a ninguém excetua; que a prosperidade material do mau é efêmera, quanto a sua existência corpó-rea, e que experimentará terríveis reve-ses, ao passo que eterno será o júbilo daquele que sofre resignado. (Cap. V, nº 7, nº 9, nº 12 e nº 18.).

Obs.: “Dominical” refere-se a “Senhor” (Dominus).

Publicaremos a cada mês, de junho a dezembro, uma frase do Pai Nosso, com o respectivo desenvolvimento, se-gundo Kardec, em O Evangelho Segun-do o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII.

“A emissora da Fraternidade”

Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

Visite o site e ouça a programação.

www.radioriodejaneiro.am.br

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Pai Nosso – Oração Dominical

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 18

“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

ConviteVenha estudar conosco

A Família na Visão Espírita

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Na Seara do CristoRealmente, a mediunidade, em maior ou menor grau, reside em nós todos, sejamos nós cultivadores da verdade, encarnados ou desencarna-dos; entretanto, muitos companhei-ros do progresso espiritual, acusam--se inaptos na construção do bem por não possuírem desenvolvimento mediúnico mais amplo.

Existem, todavia, vastas fieiras de obrigações a serem cumpridas, fora dos labores medianímicos propria-mente considerados.

No exame de semelhante asserti-

va, vejamos algumas de nossas atitu-des negativas para que nos seja possí-vel avaliar o acervo imenso de tarefas a que nos cabe atender.

Na condição de espíritas, esteja-mos ou não atrelados ao carro físico, muito frequentemente perpetramos erros clamorosos, como sejam:

– colocar Jesus em nossas palavras e não em nossas vidas;

– desertar da evangelização;– não dar importância à vida espi-

ritual;– desdenhar a prece;– recusar o estudo;– nunca encontrar tempo para as

boas obras;– não praticar todo o bem de que

sejamos capazes;– cair na indisciplina, a pretexto de

esposar uma doutrina de livre pensa-mento e fé raciocinada;

– deixar de considerar todas as criaturas como sendo criaturas irmãs perante Deus;

– não partilhar o sofrimento dos semelhantes, embora respeitando--lhes sempre a maneira de vida e o modo de ser;

– cultivar desafetos;– embrenhar-se na autodeter-

minação, desprezando os preceitos evangélicos que proclamamos respei-tar;

– não assumir responsabilidade, diante do bem de todos, atendendo a temores e preconceitos.

Fácil verificar que nem só de me-diunidade se alimenta a edificação de Jesus, na Casa Terrestre. Mais que isso, a obra do auxílio e educação para a vitória do Cristo de Deus é ini-maginável na grandeza e complexida-de com que se apresenta.

Não permaneças à margem. Tomemos posse do nosso privilé-

gio de aprender e servir.

Emmanuel

Fonte: No Portal da Luz, psicografia de Francisco Cândido Xavier

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

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Reflexão

Clareando / Ano XV / Edição 167 / Setembro . 2017 - Pág . 19

Suplemento Infantojuvenil

Uma Jovem Desiludida

“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”. (Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro infantil:a visita do amor

adeilson salles

editora: feB

livro Juvenil:o evangelho segundo um adolesCente, adeilson salles

editora: CeaC

1 - Eu estava noiva, casamento marcado. Meu noivo envolveu-se com outra mulher e desmanchou o com-promisso. Estou desiludida e infeliz. Como enfrentar o problema? Considere que a desilusão tem um as-pecto altamente positivo. Significa que você estava iludida quanto aos sentimentos de seu noivo. Melhor acontecer agora. Depois, com o casamento, filhos, vida em comum, seria bem pior. 2 - Mas sinto que ele é o homem de minha vida... Resp.: Esteja certa de que o «homem de sua vida” não a deixaria por outra. Afinal, com seu gesto ele deixou evidente que você não é a mulher da vida dele. 3 - E como explicar o extremado amor que lhe devo-to? Resp.: Amor extremado é paixão, péssima conse-lheira que sustenta rancores e mágoas que infernizam nossa existência. 4 - Não consigo imaginá-lo com outra. Tenho ganas de matá-lo. Resp.: Isso demonstra que efetivamente não o ama. Amar é querer o bem de alguém. Se o amasse de verdade respeitaria sua decisão, seu direito de decidir o próprio destino. 5 - Os criminosos não devem ser punidos? Resp.: A justiça é da competência de Deus. O que você pre-tende é vingança, algo fora de moda para aqueles que compreendem, com Jesus, que o perdão é o bálsamo

divino para todas as mágoas. 6 - Melhor seria morrer... Resp.: Realmente, a vida espiritual é mais agradável, segundo nos informam os Espíritos, mas apenas para aqueles que partem convo-cados por Deus, após uma existência em plenitude de trabalho e dedicação ao Bem. Você está apenas come-çando a jornada humana. 7 - Por três vezes tentei o suicídio. Não tive compe-tência nem para me matar... Resp.: Agradeça a Deus não ter consumado o suicídio. Trata-se de frustrante gesto de fuga. O suicida logo descobre que a morte não existe e colhe sofrimentos incomparavelmente maiores do que aqueles dos quais pretendeu fugir. 8 - Mas pesa-me a desilusão. Como conviver com ela? Resp.: Não conviva. A desilusão é o cadáver da ilusão. Logo cheira mal, odor de perturbação e dese-quilíbrio. Sepulte-o. Renove suas motivações existen-ciais, envolvendo profissão, estudo, amigos, religião. Experimente ajudar pessoas. Conhecendo as misérias humanas saberá que seu problema é bem menor do que supõe.

Fonte: Não Pise na Bola, Richard Simonetti, capítulo 5: Amor, Editora O Clarim.

Tema: Amor

“Amar não é olhar um para o outro; é olhar juntos na mesma direção”. Antoine de Saint-Exupéry.