Cusco3

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É Carnaval, ninguém leva a mal EDITORIAL Num número dedicado principalmente ao Carna- val, os leitores podem encontrar ainda textos dos mais variados temas. Uma vez que o mês de Fevereiro foi curto, mas muito agitado aqui pela escola, com as mais diver- sas actividades, tentámos fazer chegar a todos um pequeno resumo de tudo o que aconteceu. Os traba- lhos dos alunos tentam ilus- trar de forma expressiva os projectos desenvolvidos neste período. Continuamos à espera de sugestões e trabalhos. Os Editores NESTA EDIÇÃO : É Carnaval 2 Os Nossos Projectos 4 Nós Por Cás 7 Eco-Escola 8 Estórias com História 9 Trabalhar para o boneco 10 Ecos 12 Fevereiro 2010 Terceiro número do Jornal O Cusco Beatriz, 1º1ª “ O Carnaval foi divertido. Brincámos muito!” Verónica, 1º1ª “ Tirámos muitas fotos e mascarei-me de rainha. Fizemos um lanche da tarde na sala da profª Rita “ Catarina, 2º2ª “Fizemos um desfile na rua depois do almoço” Verónica, 2º2ª “ Este Carnaval foi muito divertido. Na biblioteca pintámos a cara” Alguns testemunhos MÁSCARAS DA EB 2/3

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3ªedição CUSCO

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É C a r n a v a l , n i n g u é m l e v a

a m a l

E D I T O R I A L

Num número dedicado

principalmente ao Carna-val, os leitores podem

encontrar ainda textos dos

mais variados temas. Uma vez que o mês de

Fevereiro foi curto, mas

muito agitado aqui pela

escola, com as mais diver-sas actividades, tentámos

fazer chegar a todos um

pequeno resumo de tudo o que aconteceu. Os traba-

lhos dos alunos tentam ilus-

trar de forma expressiva os projectos desenvolvidos

neste período.

Continuamos à espera de

sugestões e trabalhos.

Os Editores

N E S T A

E D I Ç Ã O :

É Carnaval 2

Os Nossos Projectos 4

Nós Por Cás 7

Eco-Escola 8

Estórias com História 9

Trabalhar para o

boneco 10

Ecos 12

Fevereiro 2010 Terceiro número do Jornal O Cusco

Beatriz, 1º1ª

“ O Carnaval foi divertido. Brincámos

muito!”

Verónica, 1º1ª

“ Tirámos muitas fotos e mascarei-me de

rainha. Fizemos um lanche da tarde na

sala da profª Rita “

Catarina, 2º2ª

“Fizemos um desfile na rua depois do almoço”

Verónica, 2º2ª

“ Este Carnaval foi muito divertido. Na biblioteca pintámos a cara”

Alguns testemunhos

MÁSCARAS DA EB 2/3

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Na nossa escola não comemorámos o Carnaval com desfiles nem bailes de máscaras, como costuma ser habi-tual noutras escolas. Contudo, esta data não passou desapercebida, a Ludoteca ofereceu-nos várias actividades

para podermos comemorar esta época.

Fizemos máscaras, palhaços e enchemos balões para decorar a Ludoteca, no placar também esteve um papel de cenário para nós pintarmos livremente.

Este ano tivemos um palhaço fotogénico, este palhaço foi reutilizado, era uma personagem de história e nós

aproveitámos e fizemos as roupas e um chapéu fantástico, e ainda lhe colocámos uma cabeleira fantástica. Este

palhaço tinha como objectivo os alunos tirarem fotografias e ao tirar a foto podíamos também pôr um nariz ver-melho. Foi muito divertido pois ficou giro vermos a nossa cara num palhaço como este.

No último dia de aulas, a Maria e Professora Conceição Marques fizeram-nos pinturas faciais, piratas, borbole-

tas, flores, cisnes, leões entre outras. Os alunos das turmas do 6º1ª, 6º2ª e 6º3ª, nas aulas de E.V.T com a professora Albertina e o professor Pedro

Marques, pintaram máscaras e tiveram a oportunidade de as colocar na cara no último dia de aulas.

O carnaval foi comemorado de uma forma muito calma mas divertida, gostámos muito.

Márcia 5º 3ª

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O DESFILE DE CARNAVAL NA ESCOLA DO CHAFARIZ

No dia 12 de Fevereiro realizámos a nossa festa de Carnaval na escola. Ao longo do dia fizemos pinturas faciais

na biblioteca e, mais tarde, demos as boas vindas ao sol, desfilando no pátio da escola.

Todos os meninos vinham mascarados e cada turma deu o “ar de sua graça”no desfile. Princesas, espanholas e

super heróis brincaram alegremente no Carnaval e quando a fome já apertava, dirigimo-nos à sala da professora

Rita onde encontrámos uma mesa recheada de bolinhos e doces e mais uns quantos mascarados. De barriga

cheia, voltámos para a rua e brincámos no recreio da escola.

O dia terminou com cor, alegria e muito divertimento!

Alunos do 2º2ª e Animadora Marisa

O carnaval da nossa escola foi muito

divertido. Adorei ver as máscaras

dos alunos desta escola e também

gostei de ver os professores com as

suas máscaras. Nós mandámos pape-linhos, serpentinas, ouvimos música

e foi uma festa. A festa passou-se no

polivalente. Márcia 4º 2ª

Eu gosto do Carnaval, porque vamos para a escola e há palhaços.

Yara

O carnaval foi giro porque vestimos os fatos de Homem-Aranha, Zorro,

cowboy, princesa, palhaço e domador. Filipe

O carnaval de 2010 foi muito divertido,

até teve júris. No outro ano a nossa sala

ganhou e este ano ficou em segundo

lugar. Este ano teve mais coisas que no

ano passado, foi só mandar confetis pelo ar. Eu mascarei-me em agente

secreto e ganhei o lugar para ir ao des-

file, mas na hora de almoço o meu

colega José veio mascarado de Mickael

Jackson e eu dei-lhe o meu lugar para

ir ao desfile, porque toda a gente estava

a correr atrás dele.

Mas a minha sala não ganhou, foi a

sala 4 do 4º ano. Nuno 4º 2ª

PALHAÇOS E CONFETIS NA EB1/JI DO MONTE DE CAPARICA

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A Ludoteca preparou uma actividade para o dia de São Valen-

tim, esta actividade designa-se “Amigo Secreto” todos os que estão inscritos têm um amigo e têm de escrever para ele, mas

não podem dizer nas cartas quem são. Pois o objectivo é em

cada carta que escrevem darem pistas de quem são, para o

amigo tentar descobrir de quem recebe cartas. No dia em que

soubemos quem era o amigo para quem tínhamos que escre-

ver foi muito divertido. Pois foi giro ver as caras dos colegas

a ler o nome do amigo, como ainda foram alguns os partici-

pantes e nem todos se conheciam. Esta actividade ainda conti-

nua a decorrer, e quando terminar nós vamos oferecer uma

lembrancinha ao nosso amigo, e esse dia será muito giro, por-

que podemos ter um amigo que não imaginávamos. Para além desta actividade também houve um concurso “ A

Cantar nós Encantamos”, decorreu também na Ludoteca, nes-

te concurso formámos equipas e tínhamos que cantar a músi-

ca que nos saísse à sorte, por vezes também cantámos todos

juntos. O momento mais emocionante do concurso foi quando

cantámos o Hino Nacional, a Maria fez-nos levantar e por a

mão no peito. Também tivemos a presença da professora Inês

que também cantou connosco e deu-nos dicas para cantarmos

melhor. No final não houve vencedores, todas as equipas

empataram e a Maria ofereceu a todos um certificado de parti-

cipação.

Gostei muito desta actividade e todos nos divertimos muito, pois gostamos muito de cantar, mesmo que não cantemos

muito bem.

Realizámos ateliês de corações e borboletas para decorar a

Ludoteca e ainda realizámos actividades de pintura e de dese-

nhos alusivos a este dia.

Cátia Lopes, 8º2

A HISTÓRIA DO LOGÓTIPO “8º 3ª”

Era uma vez um miúdo chamado Oito. Ele estava sempre triste e a toda hora ele chorava. Um dia, ele caminhava e de repen-

te encontrou duas peças no chão. Pegou nas suas duas peças e pensou:

- “se eu juntasse estas duas peças dava um três.” E ele juntou as duas peças e por incrível que pareça o Três disse-lhe:

- Muito obrigado por me teres salvado e podermos ser amigos! E o oito respondeu :

- Sim! E assim eles ficaram amigos e o oito nunca mais ficou triste.

E durante uma aula de Design Gráfico aconteceu….. Wilson Varela 8º3ª

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O BARBEIRO DE SEVILHA

No dia 11 de Fevereiro deste ano, as turmas do 6º 4, 5 e 6 foram a um passeio em Almada, ao teatro. Quando entrámos fomos

conhecer algumas coisas que lá existem. Fomos à galeria, ao palco do teatro e em seguida fomos assistir à peça “ O Barbeiro de

Sevilha”.

Foi muito divertido, as personagens eram a Rosina, Figaró Lidnónio e Lipnonio.

Eles tinham umas vozes inesquecíveis e extraordinárias. O Lidnónio era o amor de Rosina. Eles os dois amavam-se, mas era

triste porque os pais de Rosina morreram e ela não tinha irmãos e estava sempre fechada em casa. A Rosina nunca saía por causa

do mau do Lipnónio, que queria casar com ela para ficar com a sua fortuna.

No final da peça a Rosina casou com o seu grande amor, foram felizes para sempre, e o Lipnónio foi para a prisão.

Adorei o teatro foi muito giro. Espero ver mais peças de teatro como esta.

No fim ainda andámos a fazer uma guerra de almofadas!

Jéssica Moreno nº 10 6º 4ª

No dia 23 fui ver a peça que se chama “O Auto da Barca do

Inferno”. Vou contar-vos como foi: havia duas barcas, a do Infer-

no e a da Glória. Infelizmente, a do Inferno tinha mais passagei-

ros, porque havia muita gente má. Só no fim é que apareceu um grupo de nobres cruzados que entrou na Barca da Glória e foi

para o Paraíso.

A minha personagem preferida foi o diabo, porque castigou todos

os que não se portaram bem em vida.

Dizem que hoje ainda existe a Barca o Inferno, porque continua a

haver muita gente a fazer o que não deve e a aproveitar-se dos

outros.

Eu gostei muito do teatro e espero poder ir a mais iguais a este.

Maria João, 6º4ª

Beatriz Tavares 6º 4ª

Cláudio 6º 4ª

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Ainda o “Auto da Barca”

Bem, meus caros leitores, cá está a Teresa novamente. Hoje, vou falar-vos de um passeio organizado pela professora

Maria da Luz. Neste momento, estamos no autocarro com as professoras Ema Algarvio, Graça Valdevino, Marta Pereira

e Vanda Tomás para nos levar para assistir a uma peça de teatro “ O Auto da Barca do Inferno”. Sabem quem foi o escri-tor que escreveu esta peça há 500 anos atrás? Foi Gil Vicente.

Assim que entrámos no autocarro foi uma grande festa. As turmas que lá estavam eram a turma do 6º 5ª e o 6º 6ª e mais

alguns colegas convidados pela professora Maria da Luz, inclusive as colegas que fizeram a peça de teatro de Natal.

Alguns alunos ouviam música e cantavam, mas nós, os alunos do 6º 6ª nós divertimo-nos a falar e a brincar uns com os

outros e com a nossa Directora de Turma, Ema Algarvio.

Quando chegámos, o autocarro deixou-nos mesmo junto à porta do colégio. O colégio tinha muitos alunos de outras

escolas que também iam assistir à peça.

O colégio era enorme, tinha espaços verdes, uma piscina, um refeitório e um anfiteatro muito grande e bonito.

Logo de seguida entrámos para assistir ao teatro, um senhor pediu que desligássemos os telemóveis, as luzes apagaram-se

e começou a peça com a estátua de Gil Vicente.

Gil Vicente falava de como ele era importante no seu tempo e como se apresentava nas cortes para o rei. Na parede tinha

um projector que mostrava o que acontecia nos bastidores. O repórter dos bastidores era o filho de Gil Vicente. O Luís Vicente mostrou-nos as vestes das personagens e principalmente a do diabo.

Agora sim, começa a peça, com o Fidalgo D. Anrique a ter relações sexuais com uma senhora. A sua esposa vê-os, ele

tem um ataque de coração, morre e vai ter que apanhar uma das barcas (A do Inferno ou a da Glória). Aparece o diabo,

fala com ele, que se recusa a ir para o inferno, logo no mesmo instante aparece o anjo, mas nega-se a levar o fidalgo com

ele.

De seguida, apareceu um tolo que estava muito aflito, foi “cagar”, morreu e apanhou a barca que ia para o céu.

O segundo que foi para o inferno foi um homem que cobrava impostos. De seguida, foi o sapateiro que enganava as pes-

soas, o juiz e um advogado, um enforcado, uma senhora que levava as rapariga para a prostituição. O diabo estava muito

contente porque tinha muito passageiros a bordo.

Meus queridos leitores desculpem eu saltei o padre que tinha uma amante e apostava dinheiro. É claro, foi para o inferno.

No fim os cruzados, que lutavam pela paz do País e por Deus, foram para o céu. Quando terminou o teatro a nossa escola saiu com grande estilo e os betinhos ficaram boquiabertos.

Teresa, 6º6

DIA INTERNACIONAL DA LÍNGUA MATERNA

Nos dias 24 e 25 de Fevereiro, quatro alunas do 8º2ª e uma aluna do 8º1ª

leram contos e provérbios em várias línguas, no Centro de Recursos da

EB2/3 do Monte de Caparica.

A actividade foi realizada no âmbito da comemoração do Dia Internacio-

nal da Língua Materna e do Projecto ALREP (Almada Referencial do

Ensino do Português), com o objectivo de chamar a atenção para a diver-

sidade de línguas e culturas existente na escola.

Foram lidos contos em Português, Crioulo de Cabo-Verde, São-Tomense

e em Português do Brasil. A aluna Cátia Lopes, nº3, do 8º2, leu, ainda, pro-

vérbios em São – Tomense para que os alunos que estavam na assistência

tentassem adivinhar o correspondente em Português. Dois alunos do 6º3ª

leram, também, dois poemas escritos pela turma.

Ana Oprea, 8º1; Cátia Lopes, Keila Silva, Miriam Santana, Mónica Duarte, 8º2

Jéssica Silvestre 6º 4ª

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O MEU BRASIL… “Governador Valadares” é o nome da cidade onde eu morava no Brasil. O clima lá é uma maravilha, podemos andar à vonta-

de de “bermuda”, “sainha”, “blusinha” e “chinelinho”. É uma cidade com grande privilégio pois tem muitas árvores e tudo é

muito verde.

Agora vou falar um pouco da escola que frequentava... A escola tinha muitas regras, todos os alunos tinham de usar unifor-

me, pois lá, todas as escolas têm algo que as identifique. As salas de aula são semelhantes às nossas, têm uma mesa e uma

cadeira para cada aluno, também têm ventiladores em todas as salas por causa do calor. Eu adorava os meus colegas pois

eram alegres e divertidos. As disciplinas de uma forma geral eram fáceis, contudo eu tinha alguma dificuldade em Ciências e

Português. Educação Física é bem diferente de Portugal é uma disciplina mais descontraída, fazendo parte dos objectivos da

disciplina conhecer melhor os colegas da sala de aula e quebrar barreiras existentes.

No Brasil eu tinha muitos amigos, eram amigos de verdade que estavam comigo em todas as horas, que me mostravam o

certo quando eu estava errada. Quando eu pensava em desistir e que já nada tinha solução faziam com que eu visse uma luzi-

nha para seguir em frente, eram eles que me davam força quando eu me sentia fraca. Os meus amigos eram o meu tudo, eram os companheiros nos dias bons e ruins.

Nos meus tempos livres eu juntava uma “galera” para irmos à “lanchonete” e ao cinema. Quando era pequena adorava juntar

um grupo de amigos e brincar ao “pique-pega” “esconde-esconde”, pique-bandeira. Tudo era fantástico, o único problema é

que eu tinha sempre alguma coisa para reclamar quando jogava.

Os pratos típicos da cidade onde vivia eram o arroz, o feijão, o frango frito e a banana frita.

No dia em que fiquei a saber que vinha para Portugal fiquei toda “boba” porque pensei que aqui era um lugar encantador,

mas afinal tudo é mais difícil do que julgava.

Neste momento, do Brasil, sinto falta das amizades que lá tinha, dos meus familiares e dos lugares que eu gostava de fre-

quentar. Mas apesar de tudo isto, não pretendo voltar tão cedo para o Brasil.

Josimara Rodrigues 8º2ª

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Sabes separar os resíduos para o

ecoponto?

Toma atenção a estas informações

Azul ____________________________________________

Depositar (colocar): Embalagens de cartão liso/

compacto e canelado, jornais e revistas, sacos e papel de embalagem.

Não Depositar: Embalagens de agentes químicos, fral-das, pacotes de batatas fritas e aperitivos, guardanapos

e papel de cozinha.

Verde ______________________________________

Depositar: Garrafas de vidro, frasco e boiões

de vidro.

Não Depositar: Loiças, espelhos, lâmpadas e cristal,

tampas, rolhas, embalagens de cosméticos e perfumes.

Amarelo ___________________________________

Depositar: Água, garrafas de plástico, sacos,

embalagens de metal, esferovite limpa.

Não Depositar: embalagens que tenham contido gordu-

ra ou produtos tóxicos, pilhas e baterias, electrodomésti-

cos, objectos de metal que não sejam embalagens.

Bruna Neves, Tatiana Binda – 5ª5º

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Depois da criação do Céu e da Terra, chegou ao nosso mundo o Titã Prome-

teu, descendente da antiga raça de deuses destronada por Zeus. O gigante

sabia que na terra estava adormecida a semente dos céus. Por isso apanhou

um bocado de argila e molhou-a com um pouco de água de um rio. Com

essa matéria fez o homem, à semelhança dos deuses, para que fosse o senhor da terra. Tirou das almas dos animais características boas e más,

animando assim a sua criatura. E Atena, deusa da sabedoria, admirou a cria-

ção do filho dos Titãs e insuflou naquela imagem de argila o espírito com o

sopro divino.

Foi assim que surgiram os primeiros seres humanos, que logo povoaram a

terra. Mas faltavam-lhes conhecimentos sobre os assuntos da terra e do céu.

Vagueavam sem saber a arte da construção, da agricultura, da filosofia. Não

sabiam caçar ou pescar - e nada sabiam sobre a sua origem divina.

Prometeu aproximou-se e ensinou às suas criaturas todos esses segredos.

Inventou o arado para o homem poder plantar, a cunhagem das moedas para

que houvesse o comércio, a escrita e a extracção do minério. Ensinou-lhes a

arte da profecia e da astronomia, enfim todas as artes necessárias ao desen-volvimento da humanidade.

No entanto faltava-lhes ainda um último dom para se puderem manter vivos

- o fogo. Este dom, entretanto, havia sido negado à humanidade pelo grande

Zeus. Porém, Prometeu apanhou um caule, aproximou-se da carruagem de

Febo (o Sol) e incendiou-o. Com esta tocha, Prometeu entregou o fogo à

humanidade, o que lhe dava a possibilidade de dominar o mundo e os seus

habitantes.

Zeus, porém, irritou-se ao ver que o homem possuíra o fogo e que a sua

vontade tinha sido contrariada. Por isso tramou no Olimpo a sua vingança.

Mandou que Hefesto fizesse uma estátua de uma linda donzela, a que cha-

mou Pandora - "a que possui todos os dons",(uma vez que cada um dos deu-ses deu à donzela um dom). Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da

fala, Apólo, a música. Vários outros encantos foram concedidos à criatura

pelos deuses.

Zeus pediu ainda que cada imortal reservasse um malefício para a humani-

dade. Esses presentes maléficos foram guardados numa caixa, que a donzela

levava nas mãos. Pandora, então, desceu à terra, conduzida por Hermes, e

aproximou-se de Epimeteu - "o que pensa depois", o irmão de Prometeu -

"aquele que pensa antes" e diante dele abriu a tampa do presente de Zeus.

Foi então que a humanidade, que até aquele momento havia habitado num

mundo sem doenças ou sofrimentos, se viu assaltada por inúmeros malefí-

cios. Pandora tornou a fechar a caixa rapidamente, antes que o único benefí-

cio que havia na caixa escapasse - a esperança. Zeus dirigiu então a sua fúria contra o próprio Prometeu, mandando que

Hefesto acorrentasse o Titã a um penhasco do monte Cáucaso. Mandou ain-

da uma águia devorar diariamente o fígado de Prometeu que, por ser ele um

Titã, se regenerava.

O seu sofrimento durou por inúmeras eras, até que Hércules passou por ele e

viu o seu sofrimento. Abateu a gigantesca águia com uma flecha certeira e

libertou o cativo das suas correntes. Entretanto, para que a vontade de Zeus

fosse cumprida, o gigante passou a usar um anel com uma pedra retirada do

monte. Assim, Zeus sempre poderia afirmar que Prometeu se mantinha pre-

so ao Cáucaso.

O M i t o d e

P r o m e t e u

Josimara Rodrigues 8º2ª

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O MEU RITMO

Estava na janela e estava sentado,

Meio a dormir e meio acordado

Tinha um relógio que fazia magia,

Fiquei na varanda até ficar de dia.

Vi uma folha voando com o vento

Com o relógio estava a controlar o tempo

Vi uma mulher fiquei apaixonado

Fiquei tão cego, até o relógio ficou parado

Tinha 15 e ela 20 anos de idade

Estava a ver que aquilo

Era bom demais para ser verdade.

Ela olhou para mim e enfeitiçou-me

Desde que a vi o meu coração a

conquistou.

Isto passou-se eram três da manhã,

Olhei bem para a cara dela e era a minha irmã.

Fui para o quarto e comecei a pensar

Que até com tempo parado

As pessoas conseguem navegar,

Comecei a pensar, nas pessoas especiais,

Amigas, irmã e também os meus pais,

Tentei esquecer aquilo mas não estava a conse-

guir.

Boa noite pessoal, vou mas é dormir!

Nelson, CEF 1 - B

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Desafios

Uma questão de lógica...

CUIDADO COM OS QUILOS A MAIS!

Numa feira há uma balança de dois pratos, enor-

me! O André subiu para um dos pratos e o Tiago

para outro. Para equilibrar a balança foi preciso

colocar um peso de 12 kg no prato onde estava o

André. Em seguida subiram os dois para o mes-

mo prato e, no outro prato, foi preciso colocar 82

kg para equilibrar a balança.

Quanto pesa cada um dos rapazes?

FIND THE WAY

MOTS CROISÉS

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Equipa Técnica

UNIVERSO

Grande, profundo

e deslumbrante.

Um gigante misterioso

E solitário que nos

Cobre a toda a volta.

Nele habitam todo o Tipo de seres, grandes

Pequenos, animados e

Tristes.

É lá que vives

Não tentes olhar para

O fundo dele

Nunca o encontraras

Só virias os seus habitantes

Estrelas pobres e famosas

Um olho humano é cego para

Esse gigante pois não vê os

Vizinhos por isso o mistério É o que há mais, saber se

é mito ou a serio

Esse gigante

Chama-se Universo

Mas por dentro esconde-se

Um rapaz perverso

Cheio de surpresas

E incertezas

Para lhe dizeres olá

Olha para cima

Para as suas filhas

E suas senhoras. Rafael Silva, 5º4ª

2/3 Monte of Caparica School . It’s a big school with a very

large playground. In my school there are three buildings. Bloc

C, Bloc A and Bloc B. The music room is next to the library.

My school usually starts at half past eight and finishes at half

past seventeen. In my school there is a coffee bar next to the

canteen. The gym is between the football field and the library.

In the main building there is a school office. In my class there

are twenty-one pupils. The teachers are nice and I like this

school. My favourite subjects are Maths, PE, Portuguese and

English.

Denilson Dinis 6º 5ª

Alunos: Teresa Rodrigues 6º6ª Fang 7º1ª Carolina Santiago 7º 2ª Daniela Aguiar 7º 2ª Fátima Santos 7º 2ª Gabriel Pires 7º 2ª Irene Gonçalves 7º 2ª Inês Musca 7º2ª

Paula Morais Pedro Marques Sandra Franganito Sílvia Faim Coordenação: Conceição Marques Elisa Coelho Vanda Tomás

Professores: Albertina Carvalho Cláudia Rodrigues Cláudia Correia Ema Algarvio Isolina de Jesus Maria da Luz Vieira Miguel Duarte Nídia Cunha

Cláudio Luz 8º1ª Gonçalo Oliveira 8º1ª Cátia Lopes 8º2ª Contactos: [email protected]