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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO TÍTULO DO PROJETO: Políticas do Governo Lula para a Educação a Distância:
O Projeto Escola Técnica Aberta do Brasil - e-Tec Brasil/Paraná
Entidade Proponente: Grupo de Pesquisa: Estado e Políticas Educacionais do
Programa Stricto Sensu mestrado e doutorado em Educação da Universidade Tuiuti do Paraná – (UTP)
Coordenador: Maria de Fátima Rodrigues Pereira Endereço: Rua Padre Anchieta, 2204. apart. 503. Curitiba/ 80730-000/PR E-mail: [email protected] Telefone: (41) 35386830
EQUIPE TÉCNICA E QUALIFICAÇÃO Anita Helena Schlesener - Professora de Filosofia da UFPR (aposentada);
professora do Programa Mestrado e Doutorado em Educação da UTP (PPGED);
líder do Grupo de Estudos e Pesquisa Estado e Políticas Educacionais, proponente
deste projeto.
Maria de Fátima Rodrigues Pereira – Professora do Programa, Mestrado e
Doutorado em Educação da UTP (PPGED) e vice - líder do Grupo de Estudos e
Pesquisa Estado e Políticas Educacionais. Coordenadora da Linha de Políticas
Públicas e Gestão da Educação do PPGED/ UTP.
Adriana de Fátima Franco - Professora do Programa Mestrado e Doutorado em
Educação da UTP (PPGED); membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Estado e
Políticas Educacionais.
Cristhiane Ramos Haddad - Mestranda do PPGED/ UTP, Professora do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Paraná (Campus Curitiba),
Coordenadora Pedagógica (EaD) da Secretaria de Educação do Estado do Paraná
(SEED/ Paraná).
Cristina Maria Ayroza - Mestranda do PPGED/ UTP, Professora do Instituto
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Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Paraná (Campus Curitiba),
Coordenadora Pedagógica dos cursos Técnicos na Modalidade a Distância do
Programa e-Tec Brasil - MEC. Orientada da professora líder do Grupo de Estudos e
Pesquisa Estado e Políticas Educacionais, proponente deste projeto.
Daniel Weigert Cavagnari – Mestre em educação pelo PPGED/UTP, Professor da
graduação e Assistente Técnico da Coordenadoria de Ensino a Distância (CEAD) na
Universidade Tuiuti do Paraná; Professor-tutor na Fundação Getúlio Vargas-RJ
(FGV online); produziu a pesquisa: Formação e trabalho do professor-tutor:
autonomia e/ou heteronomia, com a orientação da professora coordenadora deste
projeto.
Elza Margarida de Mendonça Peixoto - Professora do Programa Mestrado e
Doutorado Conveniado em Educação Física entre Universidade Estadual de
Londrina e Universidade Estadual de Maringá (UEL/ UEM), líder do Grupo de
Estudos e Pesquisa MHTLE (UEL); membro do Grupo de Estudos e Pesquisa
Estado e Políticas Educacionais.
Felipe Pêgo de Camargos - Estudante do curso de História da UTP, bolsista de
iniciação científica com a orientação da professora coordenadora deste projeto
Luis Fernando Lopes - Mestrando do PPGED/UTP; pesquisa: Políticas públicas
para formação continuada de professores, modalidade EaD, no Estado do Paraná,
com a orientação da professora coordenadora deste projeto, é bolsista CNPq.
Márcia Denise G. M. Carlini – Mestranda do PPGED/ UTP/ Paraná, professora do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Paraná (Campus Curitiba),
Coordenadora do Curso Técnico em Serviços Públicos na Modalidade a distância do
Programa e-Tec Brasil – MEC, com a orientação da professora coordenadora deste
projeto
Marcos Vinicius Pansardi - Professor do Programa, Mestrado e Doutorado em
Educação da UTP (PPGED), membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Estado e
Políticas Educacionais.
Maria Helena V. Bezerra - Mestranda do PPGED/UTP/ Paraná, professora do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Paraná (Campus Curitiba),
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Coordenadora Geral de Estágios do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia – Paraná.
Marinêz Menoncin Pacheco – Mestranda do PPGED/UTP/Paraná, professora do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Paraná (Campus Curitiba),
Coordenadora do Curso Técnico em Secretariado na Modalidade a Distância do
Programa e-Tec Brasil – MEC, com a orientação da professora coordenadora deste
projeto.
Marli Turetti Rabelo Andrade - Mestranda do PPGED/UTP; pesquisa Formação de
professor- tutor em EAD
Marcia Denise Gomes Machado Carlin - Mestranda no PPGED/ Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, professora do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia - Paraná (Campus Curitiba), Diretora do Ensino à Distância
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Paraná.
Osvaldo Alves dos Santos Júnior – Estudante do Curso de Educação Física da
Universidade Estadual de Londrina (UEL) com orientação da professora Elza
Margarida de Mendonça Peixoto.
Rodrigo Fornaloski - Mestrando do PPGED/ UTP, pesquisa Formação com TICS
dos professores de nível superior, com a orientação da professora coordenadora
deste projeto.
Vanessa da Silva Guilherme - Mestranda do Programa Mestrado e Doutorado
Conveniado em Educação Física entre Universidade Estadual de Londrina e
Universidade Estadual de Maringá (UEL/UEM), com orientação da Professora Elza
Margarida de Mendonça Peixoto
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RESUMO Com este projeto, uma equipe de 18 professores pesquisadores, composta por
doutores, mestrandos e estudantes de graduação, propõe pesquisa dos Cursos -
Secretariado e em Gestão Pública do Programa e-TEC Brasil, ofertados a distância
pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Paraná. O Programa e –
TEC Brasil, compõe o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em
24 de abril de 2007 pelo Ministério da Educação (MEC) que contou com grande
apoio da sociedade civil. A pesquisa, ora proposta, será levada a cabo, num trabalho
em parceria do Grupo de Estudos e Pesquisas Estado e Políticas Educacionais do
Programa de Mestrado da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, instituição que oferta os cursos,
Universidade Estadual de Londrina (UEL) pela participação de pesquisadores do
Grupo de Estudos e Pesquisas Marxismo, Tempo Livre e Educação (MHTLE) e
Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED). Metolologicamente
fundamentado em uma abordagem interdisciplinar, lançando mão de fontes
documentais, empíricas e bibliográficas, este projeto de pesquisa objetiva: estudar,
explicitar e divulgar o sentido que estes cursos, ofertados a distância, têm para
trabalhadores de outras regiões que não os centros de conhecimento das grandes
cidades do Brasil, o aprender e o titular-se. Recorrendo a um lógica indutiva
pretende-se, também, concorrer para o estudo das políticas de Educação a
Distância (EaD) do Governo Lula.
Palavras - chave: e-TEC Brasil, políticas públicas em educação, educação a
distância, Plano de Desenvolvimento da Educação.
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1. APRESENTAÇÃO
Este projeto propõe pesquisa dos Cursos - Secretariado e em Gestão
Pública do Programa e-TEC Brasil, ofertados a distância pelo Instituto Federal de
Educação Ciência e Tecnologia do Paraná.
O Programa E- TEC Brasil faz parte do PDE e das Políticas Públicas de
Educação a Distancia (EaD) do Governo Lula.
Esta proposta inscreve-se num trabalho coordenado pelo Grupo de Estudos
e Pesquisas Estado e Políticas Educacionais do Programa de Mestrado da
Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e conta com parceria das seguintes instituições
do Estado do Paraná: Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), sede do Grupo
proponente, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná,
instituição que ofertar os cursos, Universidade Estadual de Londrina (UEL) pela
participação de pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas Marxismo, Tempo
Livre e Educação, MHTLE, Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED) .
Elaborado para ser desenvolvido em 24 meses, pretende trazer efetivas
contribuições à qualificação do debate sobre as Políticas EaD, modalidade que
tantas interrogações suscita.
A obtenção dos recursos solicitados irá beneficiar, também, pesquisadores e
estudantes vinculados a outros projetos de pesquisa em EaD, que estão sendo
desenvolvidos nas instituições às quais pertencem os membros da equipe que ora
se responsabiliza pelo Projeto, conforme a apresentação a cima.
Mas, o que são políticas? Marilena Chauí diz-nos: “O historiador helenista
Moses Finley estudando as sociedades grega e romana, concluiu que o que
chamamos de política foi inventada pelos gregos e romanos” (Chauí, 1995, p.370). A
palavra política tem sua etimologia em polis – cidade – em grego, a política entre os
gregos designava “Os negócios públicos dirigidos pelos cidadãos: costumes, leis,
erário público, organização da defesa e da guerra, administração dos serviços
públicos (abertura de ruas, estradas e portos, construção de templos e fortificações,
obras de irrigação, etc.) e de atividades econômicas da Cidade (moeda, impostos e
tributos, tratados comerciais, etc.)” (Idem, p. 371). A finalidade da política era a
justiça, exigia as leis, o debate e a força para o consenso, o poder de intenção e de
ação.
As sociedades modernas (século XVI para cá), após a concepção teológica
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medieval do poder, reinventaram a política como ação dos homens organizados em
estados nacionais, depois em blocos e organismos mundiais. Estas ações e visões
foram elaboradas em pensamento por importantes pensadores cujos trabalhos
compõe o pensamento político moderno - Maquiavel (1469-1527), More (1478-
1535), Bodin (1530-1596), Hobbes (1588-1679), Locke (1630- 1704), Espinosa
(1632-1677), Montesquieu (1689- 1755), Rousseau (1712- 1778), Saint Simon
(1760-1825), Stuart Mill (1806-1873), Hegel (1770-1831), Marx (1817-1883) Engels
(1830-1895), Lênin (1870-1924), Rosa Luxemburgo (1870-1919), Trotsky (1879-
1940), Gramsci (1891 a 1937), Weber (1864-1920), entre outros.
Para um autor contemporâneo, como Max Weber, política seria “o conjunto
dos esforços feitos com vistas a participar do poder ou influenciar a divisão do poder,
seja entre Estados, seja no interior de um único Estado (Weber, 2000, p. 56).Então,
a política que aqui consideramos diz respeito as ações dos Estados.
No conjunto dos autores citados encontramos, em pólos opostos,
basicamente duas concepções de Estado: 1.a liberal, que pressupõem o Estado
como um agente político situado acima dos conflitos sociais, e que tem como função
garantir a liberdade individual e o bem comum (contemporaneamente traduzido pelo
conceito de equidade social), e, 2. a teoria crítica que entende que “o Estado surge
precisamente onde, quando e na medida em que as contradições de classe não
podem ser conciliadas. E inversamente: a existência do Estado prova que as
contradições de classe não podem ser conciliadas” ( Lênin, 1980, p.227). Ao pensar
as políticas públicas o pensamento crítico, na visão de um dos seus principais
autores no século XX, Antonio Gramsci, teria uma dupla função: primeiramente,
construção do equilíbrio político entre as classes sociais, que significa um
compromisso em que a classe dominante se propõe a atender algumas demandas
econômico-corporativas dos setores dominados/aliados. E, em um segundo
momento, ações que visam o processo de desenvolvimento da produção e
reprodução do capital. O Estado teria um papel “formativo e educativo”, de adaptar
permanente a massa de trabalhadores as novas necessidades da civilização
capitalista (Gramsci, 1975).
A inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho, depende
essencialmente dos projetos, das escolhas, das estratégias de hegemonia
construídas pelas suas classes dominantes. Seu projeto deve incluir as classes
subalternas, elas devem vir a reboque, devem ser aliadas, devem ser a base de
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sustentação desse projeto. O “nacionalismo” deve ser também um projeto “para” as
classes populares, mas não um projeto “das” classes populares. No sucesso de uma
ação reformista, das estratégias de conciliação de classe, esta a chave para um
projeto de hegemonia interna e também externa.
Nesta perspectiva consideramos que o governo Lula, vem construindo um
projeto reformista com ampla base popular, no qual as políticas públicas
educacionais desempenham um papel fundamental, e entre elas, as políticas para a
educação a distância se destacam. Assim, este projeto de pesquisa interroga o
Programa Escola Técnica Aberta do Brasil - e-Tec Brasil/Paraná que se inscreve nas
políticas públicas do Governo Lula de EaD para o ensino de nível subseqüente-
médio, a fim de contribuir para a análise e explicitação dos resultados das políticas
públicas de Educação na modalidade a distância no governo Lula.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
As recentes políticas do Governo Federal de ampliação da Educação,
modalidade a distância, vêm suscitando interrogações e debates. Requerem,
portanto, pesquisas empíricas e teóricas que visem explicitar os resultados que
começam a se apresentar a partir das experiências já desenvolvidas ou em
andamento, que já acumularam dados e dúvidas, com o caso dos cursos em pauta
do Programa e- TEC Brasil.
Estes cursos fazem parte de uma política mais ampla do governo Lula de
Educação, modalidade a distância.
Os Cursos Secretariado e em Gestão Pública do Programa e-TEC Brasil,
ofertados a distância pelo Instituto Federal Educação Ciência e Tecnologia do
Paraná inscrevem-se na formação tecnológica de nível médio.
Partindo do singular e por raciocínio indutivo interrogam - se as Políticas de
Educação, modalidade a Distância, para sabermos a que se propõem. Sabemos que
o PDE, do qual faz parte o Programa e-Tec levantou, publicamente, com apoio de
amplos setores da sociedade civil, a questão da qualidade de ensino.
Os Cursos Secretariado e em Gestão Pública do Programa e-TEC Brasil,
ofertados a distância pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Paraná, vêm garantindo uma formação de qualidade?
Segundo Moore e Kearsley (2008) a educação a distância passou, no total,
por cinco gerações. A última conta com a rede mundial de computadores, a internet
com a convergência de ferramentas da própria Web que possibilitavam texto, áudio
e vídeo em uma única plataforma de comunicação (CAVAGNARI, 2010, p. 35).
No quadro que segue apresentamos, sinteticamente a história da rede
internet que está na base da quinta geração da educação a distância.
QUADRO 1: HISTÓRIA DA REDE MUNDIAL (INTERNET)
1957
A fim de estabelecer a liderança dos Estados Unidos em tecnologia militar, inicia-se uma pequena rede experimental de computadores pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos que permitia a interação de recursos computacionais (bancos de dados, textos, imagens, etc.), entre os pesquisadores e fornecedores contratados pelo Departamento. Logo ela passou a ser usada também como meio de cooperação entre os participantes do projeto, possibilitando até o uso de correio eletrônico.
1962
A força aérea norte americana requisitou um estudo sobre como ela poderia manter controle sobre mísseis e bombardeiros, após um possível ataque nuclear. O resultado era uma rede de computadores descentralizada (independentes), de modo que se qualquer localização nos EUA fosse atacada, o resto continuaria a operar.
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1969
A rede de computadores descentralizada da força aérea norte americana foi fisicamente construída e recebeu o nome de ARPANET. Era composta por apenas quatro servidores, na Universidade da Califórnia em Los Angeles, Stanford, Universidade da Califórnia em Santa Barbara e Universidade de Utah.
1972 Criado o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail) e a rede já tinha 23 servidores.
1973 Criado o protocolo de comunicações usado até hoje na Internet, o TCP/IP, que permite a diversas redes se interconectarem e se comunicarem.
1974 O Termo Internet foi usado pela primeira vez.
1979 Foi criada a USENET, uma rede de grupos de discussões descentralizada dentro da ARPANET, dirigida a pesquisadores militares. Nessa época a rede já usava comunicações por satélite e tinha mais de 111 servidores.
1981 A NSF (National Science Foundation) cria um backbone
1 para instituições sem acesso
à ARPANET, como universidades e centros de pesquisa não ligados à área militar.
1983 Criado o sistema DNS (Domain Name System), que permitia o acesso aos servidores da rede através de nomes (como acessado hoje, por exemplo: www.dominio.com.br) ao invés de números (códigos).
1985 A NSF começou a desenvolver linhas de alta velocidade. Já havia quase 2.000 servidores ligados à rede.
1987 Mais de 10.000 servidores já estavam ligados à rede.
1989 Mais de 100.000 servidores ligados à rede.
1990 A ARPANET, que então era somente uma pequena parte da enorme quantidade de redes na Internet, é desativada.
1991 617.000 servidores ligados a NSF passaram a permitir o uso da Internet por associações comerciais.
1992 Em 1992 (1.136.000 servidores) foi inventada a WWW, World-Wide Web, que permitia a junção de textos, imagens e hipertextos, a internet tal qual conhecemos hoje.
1993 2.056.000 servidores ligados a Rede, foi criado o Mosaic, o primeiro browser da web.
1994 Com 3.864.000 servidores na Rede, a Pizza Hut começou a oferecer um serviço de entrega através de sua página na internet.
1995 Em 1995 o número de servidores pulou para 6.642.000.
1996 Já havia mais de 15 milhões de servidores e os rendimentos da publicidade na Internet totalizaram cerca de 227 milhões de dólares. Mais de 1 milhão de empregos foram criados pela Internet ao redor do mundo.
1997 A Internet já é famosa no mundo todo. As maiores empresas do mundo passam a encarar a Internet com seriedade e apostar no mundo virtual da mesma forma que no mundo real.
FONTE: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). http://www.fafich.ufmg.br/~subcom/textos. “Breve histórico da Internet“.
As políticas do governo Lula para a educação a distância, inscrevem-se na
quinta geração, incorporam as novas tecnologias de informação e comunicação
(TICs).
A educação a distância com TICS ganhou força, como se pode ver,
sobretudo, a partir da década de 1970, não por acaso e sim porque também a partir
de então, as TICs foram associadas ao processo produtivo que compreende a
transição de um trabalho sob a gerencia fordista para o toyotismo. Se, sob o
fordismo as relações de trabalho se caracterizavam pelo caráter parcelar,
fragmentado, da indústria seriada, da produção em série e rígida. “No binômio
1 Backbone: Rede de computadores capaz de transmitir e processar dados em alta velocidade,
responsável por garantir o tráfego de informações entre redes menores a ela ligadas (AURÉLIO, 1999).
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taylorismo/fordismo, a concepção e a elaboração são responsabilidade da gerência
científica, a execução (manual) é responsabilidade dos trabalhadores” (ANTUNES,
2009). Mas, o toyotismo introduz a flexibilização, a desregulamentação, a
polivalência na organização do trabalho, realizado com a presença da internet que
em tempo real, junta a concepção com a produção e a venda de mercadorias.
Estas mudanças na base produtiva, do mundo da “empresa flexível, como
diz o capital, ou do mundo da acumulação liofilizada, não alteram a forma de ser do
capital” (ANTUNES, 2009), mas alteram, em muito, o que se pede à educação. A
educação a distância faz parte destas mudanças.
A reestruturação produtiva fez exigências, por um lado, às agências de
pesquisa, por outro à educação.
A educação a distância passa a ser considerada como uma nova forma de
disseminar e até de estimular formas mais "rápidas", "precisas", “mais ampliadas”
democráticas, a “custos menores”. Diz-se que a educação pode alcançar pessoas
em lugares recônditos onde não há escola, nem professores.
Neste contexto mundial e brasileiro que se estrutura desde a década de
1970, caracterizado pela reestruturação produtiva, expandiu-se o acesso à rede
mundial de computadores, pois, passou a contar com uma facilidade maior de
conexões dado a entrada de computadores e softwares mais baratos e de
telecomunicações com novos investimentos na infraestrutura.
GRÁFICO 1: EVOLUÇÃO DE PREÇOS DO MICRO PADRÃO – VALORES EM US$
$4.000
$2.000
$1.000$500
0
1000
2000
3000
4000
1991 A T 386 1995 A T 486 1998 P entium 2002 P entium
4
P r e ç o e m US $
Fonte: Kei Marcos Tanaami e Ernesto Yoshida, Exame Edição Especial – 15-Maio-2002.
O resultado desse acesso a produtos mais baratos não só facilitou como
pressionou o governo Lula à formulação e implementação das polítias de EAD.
Efetivamente, se na década de 1990, as políticas do governo brasileiro para
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a EAD se caracterizavam por incentivar, autorizar, na década de 2000 passou a
intervir, a implantar as políticas de EAD. Em 1992 o MEC criou a Coordenadoria
Nacional de Educação a Distancia, e, em 1995 a Secretaria de Educação a
Distancia (SEED); em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional abriu
novas possibilidades de desenvolvimento da EAD no país, estabelecendo em seu
art. 80, que “o Poder Público incentivará o desenvolvimento e a vinculação de
programas de ensino a distância em todos os níveis e nas modalidades de ensino, e
de educação continuada”.
De 1997, é o Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo -
vinculado à SEED, que possibilitou a implementação, até ao final de 1998, de 119
Núcleos de Tecnologia de Informação (NTE) em 27 Estados e capacitou cerca de
1.419 professores para atuarem nos NTEs. Ainda em 1997 a SEED/MEC, através do
Fundo de Fortalecimento da Educação (FUDESCOLA) e Secretarias municipais,
propôs o Programa Proformação - Programa de Formação de Professores em
Exercício para Habilitação de Professores - que contou com financiamento do Banco
Mundial e parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD). Em 2002 passou a ter financiamento do Fundo Nacional de
Desenvolvimento (FNDE), que de 1999 a 2004 habilitou aproximadamente 30.000
professores nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Em 1998, os participantes da Conferência Mundial sobre Ensino Superior,
convocada pela UNESCO, entendiam que as dificuldades de acesso à educação
podiam ser equacionadas mediante a utilização das tecnologias de informação e
comunicação (TICs), o que possibilitaria a democratiz ação desse nível de ensino e
a custos menores.
No mesmo ano da Conferência, o Ministério da Educação promoveu a
regulamentação de EAD por meio dos Decretos ns. 2.494/98 (BRASIL,1998a) e
2561/98 (Brasil, 1998b) e a portaria n. 301/98 ( Brasil. MEC, 1998). Esta última
normalizou os processos de credenciamento de instituições que se propunham a
oferecer cursos de graduação e educação profissional tecnológica a distância,
abrindo a possibilidade de parcerias e convênios entre instituições. O MEC também
se apressou, em 1998, a publicar o documento - Indicadores de Qualidade para
Cursos de Graduação a Distância, visando orientar as instituições proponentes dos
cursos de EAD. Destaque-se o caráter somente orientador, sem força de lei. Nestas
condições é que foi oferecido o Telecurso 2000, criado em 1994.
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Embora tendo criado a Secretaria, o governo apenas se atribui, por
enquanto, predominantemente, a política de autorização e de apoio a projetos que
lhe eram encaminhados, de educação a distancia, a exemplo do Telecurso 2000.
Em 1999, um grupo de aproximadamente 50 universidades federais
decidiram criar a Unirede, um consórcio virtual de universidades para desenvolver
programas de graduação e pós-graduação stricto sensu e lato sensu. Em 3 e 4 de
Dezembro de 1999, ocorreu um Seminário das Universidades Brasileiras Virtuais
para discutirem sobre como promover os projetos de EAD e cursos on-line. Em
processo contínuo, em 2000, foram formados quatro grupos de trabalho para
prepararem a estrutura organizacional, a tecnológica e mídia interativa, o apoio
operacional e o produto da Unirede Virtual. Em 12 de abril de 2000 o Ministro da
Ciência e Tecnologia indicou um grupo de trabalho para elaborar o projeto de
infraestrutura para estabelecer a Universidade Virtual Pública Brasileira UNIREDE.
De 9 a 14 de julho deu-se a realização da Primeira Exposição de Educação a
Distância da UNIREDE, durante a 52ª Reunião da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC). E, em 2001, foram criados dois Consórcios: UVB -
Universidade Virtual do Brasil e a RICESU - Rede de Instituições Católicas de
Ensino Superior, integrado por oito universidades consorciadas. Em 2001 deu-se o
lançamento da Revista Col@bora, durante o Congresso Abed de Educação a
Distancia. Em 2001 a UFMT, UFSC, UFPE, UNICAMP, UFPR já se apresentavam
fortemente envolvidas com a educação a distância. O MEC, em 2001, pela Portaria
2.253/2001, abriu a possibilidade da oferta de cursos com carga horária de até 20%
da carga total, na modalidade não-presencial. No mesmo ano, o Plano Nacional de
Educação, Lei n. 10.172/2001, reiterou a importância da EAD nas políticas de
educação; estabeleceu diretrizes, objetivos e metas para sua implementação; apoio
financeiro às pesquisas sobre EAD. As críticas aos Referenciais de Qualidade de
1998 provocaram alterações.
Em 2003 foram formulados novos referenciais que orientavam (1) critérios
de credenciamento das instituições; (2) mecanismos para coibir abusos; (3)
padronização das normas e procedimentos entre os Conselhos Estaduais de
Educação e o Conselho Nacional de Educação; (4) atendimento às pessoas com
necessidades especiais, indicações sobre aspectos pedagógicos, (5) recursos
humanos, (6) infraestrutura a ser observada pelos cursos, contemplando:
compromisso dos gestores; desenho do projeto; transparência nas informações;
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equipe profissional multidisciplinar; comunicação/ interação entre os agentes,
recursos educacionais, infraestrutura de apoio, avaliação contínua e abrangente,
convênios e parcerias, e sustentabilidade financeira. A Portaria 4.059/04 de 2004,
face aos abusos, esclareceu que os 20% da carga horária se referiam ao total da
carga horária do curso.
Com o edital 001/2004, elaborado com base nos dados do Censo de
Profissionais do Magistério de 2003 que apontavam déficits de professores no
ensino médio e de docentes com formação específica em 5ª e 6ª séries, o MEC
convocou as universidades públicas a oferecerem cursos de licenciatura em
Pedagogia, Física, Química, Biologia e Matemática. Foram selecionados oito
consórcios, totalizando 39 IES, que ofereceram 19 cursos em todas as regiões do
país para atender a 17. 585 alunos (GATTI, 2009, p.97).
A SEED institui uma comissão de acompanhamento das instituições
consorciadas com a finalidade de ampliar o número de oferta de vagas e atender o
Programa Pró-Licenciatura da Secretaria da Educação Básica. Por sua vez, o
consórcio UniRede enviou ao MEC documento com medidas necessárias à
consolidação da educação a distância.
No sentido de regulamentação das Diretrizes dos Referenciais de Qualidade,
em 2005 foi publicado o Decreto 5.622/2005 que revê o Decreto 2.494/1998 e a
Portaria 3.001/1998. Se o foco pelo Decreto anterior estava nos recursos e suportes
de informação, neste a ênfase passa a ser a mediação didático-pedagógica. Avanço
em relação à tendência tecnicista anterior? O Decreto também define que, para
algumas áreas, os cursos devem ser submetidos aos Conselhos Regionais, que os
diplomas da EAD passam a ter a mesma validade dos diplomas presenciais.
Determina ainda que os Referenciais de Qualidade para a Educação a Distância,
definidos pelo MEC, devem pautar as regras para a regulação, supervisão, e
avaliação. Os referidos Referenciais estabelecem a preponderância da avaliação
presencial, maior explicitação dos critérios para credenciamento institucional,
sobretudo, no que se refere aos pólos descentralizados de apoio aos alunos,
mecanismos para coibir abusos, como a oferta desmesurada de vagas no ensino
superior, colaboração entre Conselhos de Educação, Secretarias e IES.
Ainda em 2005, o ministério inclui na sua agenda o Fórum pela Educação
com as Universidades Estatais, objetivo- a criação do sistema Universidade Aberta
do Brasil (UAB) para atuação na formação inicial e continuada de professores da
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educação básica com a utilização de metodologias de educação a distância. No ano
seguinte, pelo Decreto n. 5.800, o MEC instituiu o Sistema Universidade Aberta do
Brasil, ligada à Capes, em pareceria com a SEED. Com a articulação entre IES
públicas de ensino superior, estados e municípios, a UAB propõe-se a expandir e
levar aos interiores do Brasil cursos de educação superior pública, para gestores e
trabalhadores, educação básica e apoiar pesquisas sobre EAD. Ainda em 2007,
foram selecionados 27 polos para atenderem a 673 turmas e 32.880 vagas. No
mesmo ano esta política de formação a distância de professores foi fortalecida com
a atribuição à CAPES de coordenar o Sistema Nacional de Formação, ao INEP o
papel de acompanhar, e ao FNDE, de financiar; sobretudo, para a formação de
professores. No mesmo ano, o MEC, por meio da SEED estabeleceu novos
Referenciais de Qualidade para EAD, reforçando (1) a necessidade dos cursos a
distância se pautarem pelo Projeto Político Pedagógico, (2) a atenção que devem
merecer os estudantes, (3) a interação professor-aluno, coordenadores, equipe
administrativa, o material didático, instalações.
Em 2008, o governo do Estado de São Paulo lançou a Universidade Virtual
do Estado de São Paulo (UNIVESP). O MEC, pela Portaria n. 1.050 induziu a oferta
pública de cursos superiores a distância pelas instituições públicas de educação
superior no âmbito do Sistema UAB. Na Reunião Anual da ANPED/2008, Fernando
Haddad, ministro da Educação, comunicou a Criação da CAPES 2 e a inserção da
EAD como área de reconhecida importância no cenário educacional.
Neste processo político de expansão da EaD, o Ministério da Educação
lançou, para a educação profissional, com o Edital 01/2007/SEED/SETEC/MEC o
Programa Escola Técnica Aberta do Brasil – e -Tec Brasil, numa articulação entre a
Secretaria de Educação a Distância e a Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica (SETEC).
Cumpria-se, assim, uma política, enquanto intenção e ação do Plano de
Desenvolvimento da Educação.
Com o Programa e-Tec Brasil objetivava-se a expansão e interiorização da
oferta de educação profissional de nível médio, por meio da implementação e
fortalecimento das estratégias de educação a distância das escolas de ensino
técnico (municipais, estaduais, federais) e universidades.
Na justificativa do e -TEC Brasil encontramos: 1) a promoção da
democratização do acesso ao ensino técnico público; 2) a expansão através da
15
modalidade de educação à distância, de cursos técnicos a regiões longínquas das
instituições de ensino técnico como a periferia das grandes cidades brasileiras; o
incentivo aos jovens para se qualificarem. (MEC, 2007).
A parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)
com a Secretaria de Educação a Distância (Seed), com o e-Tec Brasil, propôs
implantar até 2010, cerca de mil pólos das escolas técnicas profissionalizantes (e-
Tec Brasil).
Inserido no e-TeC Brasil, o Instituto Tecnológico da Universidade Federal do
Paraná - ET/UFPR, em dezembro de 2008 implantou os cursos Técnicos em
Secretariado e em Gestão Pública. levados a cabo em parceria entre ET/UFPR , o
Ministério da Educação - MEC, através da Secretaria de Educação a Distância
(SEED) e a Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED/PR).
Nesse primeiro ano foram matriculados 6.400 alunos distribuídos em 126
pólos de atendimento.
Ao final de 2008 (29 de Dezembro) foi promulgada a Lei no 11.892 que
institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os
Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, uma política de educação
científica e tecnológica do governo do Governo Lula.
Ainda no mesmo ano a Escola Técnica da UFPR assume a identidade de
Instituto Federal do Paraná
Os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia destinam-se a ser
centros de excelência na formação de profissionais.
A proposta de uma excelência educacional do Instituto Federal Paraná
constituir-se-ia em credencial para um bom trabalho de educação profissional, agora
na modalidade a distância.
Nesse contexto, as políticas de Educação modalidade a distância são
apresentadas e justificadas para possibilitarem a expansão da oferta de ensino a
sujeitos que vivem em locais distantes das boas escolas, que a pessoas
interessadas nessa modalidade de ensino que tenham efetivamente acesso a essas
tecnologias, para a extensão das possibilidades de apropriação do conhecimento,
ofertada por parceiros em rede.
Cabe perguntar que sentido tem, para o trabalhador das regiões mais
distantes dos centros de conhecimento, das periferias das grandes cidades do
Brasil, o aprender e o titular-se por meio da educação a distância?
16
Os cursos do Programa e-TEC - Secretariado e em Gestão Pública
ofertados a distância pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Paraná têm atendido a que demandas por educação? Quantos alunos se
matricularam e quantos se formaram? Que regiões e municípios foram atingidos?
Qual a qualidade dessa formação? Qual a formação dos professores envolvidos
nestes cursos ofertados à distancia? Quais as relações professor aluno, que
instrumentos pedagógicos seriam utilizados? Que condições de estudo têm os
estudantes para a sua formação. Quais as parcerias IFPR e SEED/ Paraná?
17
3. JUSTIFICATIVA
As políticas para a EAD são um fato no Brasil e no mundo.
O Censo da Educação Superior de 2006, divulgado pelo Instituto de
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), apontou que entre 2003 e 2006, (já
no primeiro governo Lula) os cursos a distância cresceram 571% e o número de
matrículas 315%.
Em 2007 o Jornal a Folha de São Paulo registrava: “Os resultados do Censo
da Educação Superior de 2006, divulgados nesta quarta-feira pelo Inep (instituto de
avaliação do Ministério da Educação) apontam um crescimento de 571% no número
de cursos de educação a distância. Os dados também mostram que o número de
matrículas cresceu 315%. Em 2005, os alunos de cursos a distância representavam
2,6% do universo dos estudantes. Em 2006 essa participação passou a ser de 4,4%”
(Folha de São Paulo, 19/12/2007).
O Censo da Educação Superior, de 2008, por sua vez, demonstrou essa
tendência de crescimento a que nos referíamos. O aumento de cursos em relação a
2007 foi de 58,6%, com a criação de 239 novos cursos foram ofertadas 158.419
novas vagas, ofertadas por 115 instituições, aumento de 10,3%, numa tendência
crescente desde o ano de 2003.
"Nesse período registrou-se uma variação de mais de 70 vezes no número
de vagas ofertadas. Outro aspecto que se destaca é a razão entre inscritos e vagas,
enquanto em 2007 foram registrados 0,35 candidatos para cada vaga, no ano
seguinte essa relação foi de 0,41" (Inep, Resumo técnico censo da educação
superior 2008, p. 29 e 30).
Estes dados já justificam o interesse dos pesquisadores pela EAD.
Para além disto, pode-se ainda justificar o interesse pela pesquisa de cursos
ofertados a distância porque ao mesmo tempo que a EaD recebe muitos apoios, é
cercada por muitas interrogações e dúvidas.
Os que apóiam a oferta de cursos na modalidade EaD apontando seu
potencial de promover cidadania, por (1) poderem atingir demandas de difícil
atendimento, (2) por possibilitarem encurtamento das distâncias, entre sujeitos e
informações, (PRADO, VALENTE, 2002), (3) porem em contato contextos distintos,
atuando em redes “configurando novos caminhos [...] por possibilitarem
compreensões sobre o mundo e sobre a cultura” (IDEM); (4) por tenderem a
18
fortalecer processos democráticos; (5) por as mídias favorecem uma formação
reflexiva contextualizada; (6) igualmente colaborarem na socialização dessas
práticas contextualizadas (7) favorecem múltiplas interações entre os participantes;
(8) possibilitarem interação com diferentes interlocutores; (9) ampliarem o escopo de
relações e de compreensão do educador-aluno, favorecendo a transcendência da
compreensão do local e universal.
Já os que cercam a EaD de dúvidas, que olham com desconfiança a sua
expansão e receptividade, ainda que reconheçam sua presença, fazem-lhe a crítica,
perguntam-se a que respondem, que tempos e que bens culturais põem em
movimento, que impactos terão na formação de gerações de brasileiros. Este
coletivo de professores pesquisadores que propõe e se responsabiliza pela
execução deste projeto considera que: diferentemente do que acontecia há uma
década atrás, não é mais possível desconsiderar a EaD dentro das políticas
públicas em educação instituídas pelo governo Lula. Reconhece, também, os
impactos da EAD, propõe - se a interrogar, a entender a EaD pesquisando o e-
TEC/ Paraná.
A compreensão da modalidade de educação a distância torna - se
absolutamente necessária para que se qualifique o debate e as políticas a respeito.
O coletivo de pesquisadores entende que é preciso adensar a pesquisa empírica
sobre os cursos ofertados na modalidade a distância, que, ao final, são a
manifestação de políticas de educação que tem nas novas tecnologias de
informação e comunicação (TICS) aportes importantes para expansão da formação
de qualidade. A pergunta que se deve colocar a partir da experiência já realizada
refere-se tanto as possibilidades de acesso que esta modalidade apresenta quanto
sobre a qualidade do ensino e os resultados que se evidenciam: como isto vem
acontecendo nos dois cursos do e-TEC/ Paraná?
19
4. OBJETIVOS E METAS A SEREM ALCANÇADAS
4.1. OBJETIVO GERAL
Compreendendo o crescente impacto das políticas educacionais da educação
a distância, este projeto de pesquisa objetiva investigar os dois Cursos do Programa
E- TEC/Paraná, Secretariado e em Gestão Pública ofertados a distancia pelo
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Paraná
Objetivo Geral: Perquirir que sentido tem, para o trabalhador das regiões
mais distantes dos centros de conhecimento, das periferias das grandes cidades do
Brasil, o aprender e o titular-se, no contexto da educação a distância?
Objetivos Específicos
Mapear regiões e municípios atingidos com os cursos de Secretariado e
Gestão Pública, ofertados a distância pelo Instituto Federal de Educação
Ciência e Tecnologia do Paraná.
Explicitar quais as instituições envolvidas (as redes de parceiros) e o
papel que desempenham na organização da oferta dos cursos;
Explicitar a que demandas têm atendido os cursos de Secretariado e
Gestão Pública, ofertados a distância pelo Instituto Federal de Educação
Ciência e Tecnologia do Paraná.
Evidenciar quantos alunos se matricularam e quantos se formaram, a fim
de conhecer se ocorre ou não evasão escolar;
Apontar os níveis de desistência dos alunos nos cursos de Secretariado
e Gestão Pública, ofertados a distância pelo Instituto Federal de
Educação Ciência e Tecnologia do Paraná.
Evidenciar qual a qualidade da formação atingida com os cursos de
Secretariado e Gestão Pública, ofertados a distância pelo Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Paraná;
Analisar a formação dos professores envolvidos nestes cursos ofertados
à distância;
Desvelar a organização do trabalho didático;
Estudar as relações professor aluno, e seus instrumentos pedagógicos;
20
Explicitar as condições de estudo dos estudantes para a sua formação;
Promover o debate qualificado sobre as políticas do governo Lula para a
EAD;
21
5. METODOLOGIA
Esta pesquisa ancora-se em uma abordagem interdisciplinar. Por
interdisciplinaridade entende-se o concurso, as contribuições das várias áreas do
conhecimento para com o objeto a ser desvelado, no caso os cursos de
Secretariado e Gestão Pública, ofertados a distância pelo Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná;
Para tal concorrem as contribuições da Ciência Política por se tratar de
investigação que se coloca no âmbito das políticas de EaD, também da ciência da
História porque todo a prática educativa e todos as políticas estão situadas no tempo
e no espaço e dizem respeito às relações sociais, ainda da Filosofia por se entender
que todo o fenômeno investigado merece o rigor e o aprofundamento que concerne
ao pensar filosófico da ciência.
O aporte interdisciplinar aqui apresentado tem a finalidade de levantar as
contribuições que essas áreas podem oferecer para a compreensão da realidade
político e educacional brasileira no atual contexto histórico e para promover uma
interlocução que possibilite ainda a enriquecer o debate na área da educação,
entendendo que esta não se restringe aos limites da escola. Embora a escola seja a
referência central da aprendizagem, a noção de educação que pretendemos
aprofundar envolve a vida do indivíduo e sua inserção no contexto social e histórico,
no qual a escola se apresenta como uma das instâncias educativas. Privilegiando o
olhar interdisciplinar, a análise detalhada de documentos, bem como da experiência
concreta até o momento construída, bem como da contextualização histórica da
educação em EaD e o levantamento de dados específicos poderemos contribuir com
a explicitação dos elementos constitutivos dessa prática.
O encaminhamento da pesquisa visa a cumprir os objetivos propostos por
este projeto, a fim de evidenciar e analisar os resultados da experiência de EaD
desenvolvida pelo e-TEC- Paraná, nos cursos de Secretariado e Gestão Pública, os
quais concluem dois anos de atividades e oferecem os elementos para o processo
de uma avaliação acima proposto.
Assim, essa abordagem interdisciplinar propõe-se:
Na 1ª Etapa - nos primeiros 8 meses de execução do projeto proceder:
a) à compilação da documentação do Programa e -TEC Barsil/
Paraná;
22
b) à revisão de literatura sobre EaD,
c) à coleta dados referentes às regiões às quais foram ofertados os
cursos,
d) à coleta de dados de matrículas e formação de alunos,
e) à realização de um primeiro Seminário para formulação de
subsídios teóricos e aportes conceituais para o desenvolvimento do
projeto de pesquisa, nomeadamente para as definições de
qualidade de formação e definição dos instrumentos de aferição
dessa variável; a esse seminário pretende-se trazer a contribuição
de um pesquisador nacional e um internacional para enriquecer o
debate e construção do subsídios teóricos e aportes conceituais
para o desenvolvimento do projeto de pesquisa, nomeadamente
para as definições de qualidade de formação e definição dos
instrumentos de aferição dessa variável.
f) A partir dos resultados do Seminário, coleta do primeiro material
para a composição do livro.
Na 2ª. Etapa - entre o oitavo e 12º mês de execução do projeto propõe-se:
a) continuação do trabalho iniciado na primeira etapa;
b) levantamento dos dados sobre a formação dos professores
responsáveis pelos cursos;
c) estudo da organização do trabalho didático;
d) levantamento das condições de estudo dos estudantes;
participação em eventos acadêmicos sobre EaD.
Na 3ª. Etapa - do 12º ao 18º mês dar continuidade aos trabalhos, proceder à
revisão da coleta de dados e da literatura. Do 18º ao 24º, dar continuidade aos
trabalhos anteriores, realizar o segundo Seminário, produzir o Relatório final e
encaminhar a publicação de um livro - coletânea de artigos- sobre os cursos de
Secretariado e Gestão Pública, e-TEC Paraná, ofertados a distância pelo Instituto
Federal do Paraná em parceria com o MEC e SEED/Paraná
23
6. METAS DO PROJETO EM GERAL
Primeira Etapa – primeiros 8 meses
Coletar os dados literatura, realizar do primeiro Seminário, para formulação
de subsídios teóricos, aportes conceituais para o desenvolvimento do projeto de
pesquisa, nomeadamente, de qualidade de formação, definição dos instrumentos de
coleta de dados empíricos, sua organização. Produzir o primeiro relatório parcial.
Participar de eventos acadêmicos para ser feito o debate qualificado.
Segunda Etapa – quatro meses, do 8º ao 12º
Intensificar a elaboração teórica e a coleta de dados empíricos, continuar a
análise detalhada do material empírico e teórico recolhido, por meio de reuniões do
grupo para, produzir artigos e envio a Revistas Qualis da área.
Terceira etapa – seis meses, do 12º ao 24º.
A continuar os trabalhos de pesquisa, organizar e revisar os dados coletados,
concluir a coleta e organização dos dados, revisão da literatura, intensificar a análise
e produção sobre as políticas de educação do governo Lula na modalidade a
distância. Realizar o segundo seminário para fazer o debate sobre a pesquisa e a
produção já feita, elaborar o relatório final e encaminhá-lo ao CNPq.
24
7. ORÇAMENTO DETALHADO
RUBRICA UNIDADE VALOR
UNITÁRIO
12 PRIMEIROS
MESES
12 ÚLTIMOS MESES
VALOR TOTAL
Material Permanente/Equipamentos
Computador Notebook LG 14" com Windows 7 Home Premium
6 2.500,00 15.000,00 - 15.000,00
Software Microsoft Office 2007 Home & Student em Português (3 licenças)
2 210,00 420,00 - 420,00
Impressora Multifuncional Epson Stylus TX220 2 400,00 800,00 - 800,00
Máquina filmadora digital Panasonic Full HD 16GB – HDCTA20PUK – LCD2.7
1 1.999,00 1.999,00 - 1.999,00
Estabilizador 2 50,00 100,00 - 100,00
SUB-TOTAL MATERIAL PERMANENTE 18.319,00 - 18.319,00
Material de Consumo
Resmas de papel ofício A4 10 15,00 75,00 75,00 150,00
Cartuchos para impressora Epson Stylus TX220 (conjunto com 4: 1 preto + 3 coloridos)
14 104,00 728,00 728,00 1.456,00
Envelopes Grandes (pacote) 120 0,30 36,00 - 36,00
Cola (1 litro) 5 10,00 25,00 25,00 50,00
Pasta para arquivo 20 6,00 60,00 60,00 120,00
Organizador de Gavetas em Acrílico 977 1 60,00 60,00 - 60,00
Tesoura c/Cabo Emborrachado 22cm 1 15,00 15,00 - 15,00
CD regravável 20 3,00 60,00 - 60,00
DVD regravável 5 20,00 100,00 - 100,00
Crachás, certificados e pastas 1.000 2,10 1.050,00 1.050,00 2.100,00
SUB-TOTAL CONSUMO 2.209,00 1.938,00 4.147,00
Seminários da Pesquisa
Passagens Áéreas Trecho Londrina-Curitiba/Curitiba- Londrina
6 459,00 1.377,00 1.377,00 2.754,00
Passagens Áéreas Trecho Paris-Curitiba/ Curitiba - Paris 2 2.560,00 5.120,00 - 5.120,00
Diárias 26 180,00 2.340,00 2.340,00 4.680,00
SUB-TOTAL Seminários da Pesquisa 8.837,00 3.717,00 12.554,00
Passagens e Diárias para visitas aos polos que efetivam os cursos
Passagens terrestres Curitiba/ Londrina 8 80,00 - 640,00 640,00
Diárias 8 180,00 - 1.440,00 1.440,00
SUB-TOTAL PASSAGENS TERRESTRES E DIARIAS - 2.080,00 2.080,00
ACERVO BIBLIOGRÁFICO 215 60,00 6.450,00 6.450,00 12.900,00
TOTAL GERAL 35.815,00 14.185,00 50.000,00
Nota: Valores expressos em R$ (Real).
[ii] justificativa para aquisição do Material Permanente/Equipamentos: Os materiais e
25
equipamentos serão adquiridos para: a) Computadores: Equipar a sala da equipe de pesquisa, esses equipamentos
serão utilizados pelos, estudantes e professores vinculados a este projeto pesquisa. Além disso, estes equipamentos serão indispensáveis para o levantamento de material de pesquisa via internet, além de possibilitar o intercâmbio entre pesquisadores e a aprendizagem de outras ferramentas de pesquisa.
b) Microsoft Office 2007: Necessário para equipar os computadores com aplicativos necessários à pesquisa, como Word, Excel e Powerpoint.
c) Impressoras Permitir a impressão em pequenas quantidades de material para as atividades da pesquisa; será fundamental também para o registro da memória administrativa e da coordenação da pesquisa; será utilizada para impressão de relatórios, artigos e outros documentos necessários. Também, por ser multifuncional, nos permitirá efetuar fotocópias e digitalizar documentos com mais agilidade sempre que necessário.
d) Máquina Filmadora: Permitir o registro das ações referentes ao objeto da pesquisa e o uso pelos estudantes e professores vinculados a outros projetos de pesquisa do Grupo.
[iii] justificativa para aquisição do Material de consumo: Eles serão utilizados para:
a) Resmas de papel ofício A4: Será utilizado para impressão de documentos necessários, assim como para reprodução.
b) Cartuchos para impressora: Será utilizado para impressão de documentos necessários, assim como para sua reprodução.
c) Envelopes Grandes: Postar documentos e organização administrativa da pesquisa.
d) Cola: Organização administrativa
e) Pasta para arquivo: Arquivar documentos.
f) Organizador de Gavetas: Organização administrativa
g) Tesoura c/Cabo: Organização administrativa
h) CD regravável: Arquivar documentos e memória da pesquisa
i) DVD regravável: Arquivar documentos e memória da pesquisa
j) Estabilizador: Garantir o funcionamento dos computadores e periféricos, precavendo-os de surtos elétricos que venham a danificá-los.
[iv] justificativa PARA passagens e diárias: Elas serão utilizados para:
a) 1. Passagens Aéreas Trecho Londrina – Curitiba/Londrina e Diárias (2X3X3=18 diárias): Promover o intercâmbio dos pesquisadores de Londrina com os de Curitiba, durante os dois Seminários.
b) 2. Passagens Aéreas Paris Curitiba/Curitiba - Paris (1X1 X8=8 diárias). Promover o intercâmbio, promover o debate, durante os Seminários.
1
8. CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO Valores em Real
ETAPA/ META
DESCRIÇÃO VALOR DO
ÍTEM 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 6º mês 5º mês 7º mês 8º mês
ETAPA 1
18.319,00
1.1 Prover dos recursos de custeio e de capital necessários à realização da pesquisa
18.319,00
1.2
Realização dos primeiros levantamentos de documentas e bibliografia sobre o tema da pesquisa.
1.3
Realização do Primeiro Seminário para levantamento de subsídios sobre tema da pesquisa, a partir do intercâmbio com outros pesquisadores especialistas no tema.
9.887,00 9.887,00
Definição dos instrumentos de pesquisa e coleta de dados. -
1.4 Coleta de dados.
1.5 Coleta e organização dos dados empíricos. -
1.6
Primeiras análises do material empírico e teórico recolhido, por meio de reuniões do grupo para a primeira formulação sistemática.
-
1.7 Continuação do trabalho anterior. Primeiras análise do material empírico e teórico recolhido, por
2
meio de reuniões do grupo para a primeira formulação sistemática.
1.8
Debate no seio da equipe responsável pelo projeto, atribuição de tarefas para a realização do primeiro relatório parcial.
-
1.9 Produção do primeiro relatório parcial da pesquisa e participação em eventos acadêmicos.
-
ETAPA/ META
DESCRIÇÃO VALOR DO
ÍTEM 9º mês 10º mês 11º mês 12º mês 13º mês 14º mês 15º mês 16º mês
ETAPA 2
2.1
Intensificação da elaboração teórica e da coleta de dados empíricos, visita aos pólos que ofertam os cursos pesquisados.
2.968,00 2.968,00
2.2
Intensificação da coleta de dados empíricos, continuação da análise detalhada do material empírico e teórico recolhido, por meio de reuniões do grupo para a primeira
formulação sistemática. Compra de
material de consumo
1.159,00 1.159,00
2.3
Compra de acervo bibliográfico. Elaboração de artigos sobre os dados coletados e enviá-los a Revistas Qualis.
6.450,00 6.450,00
3
ETAPA/ META
DESCRIÇÃO VALOR DO
ÍTEM 17º mês 18º mês 19º mês 20º mês 21º mês 22º mês 23º mês 24º mês
ETAPA 3
3.1 Conclusão da coleta dos dados
3.2 Compra de mais acervo bibliográfico.
6.450,00 6.450,00
3.3
Produção sobre as políticas de educação do governo Lula na modalidade a distância. Realizar o segundo seminário para fazer o debate sobre a pesquisa e a produção já feita, consolidar o debate.
3.4 Submeter os artigos a publicação em periódico nacional, conforme o sistema de qualificação Qualis
3.5 Realizar segundo Seminário sobre Educação a Distância.
4.767,00 4.767,00
3.6 Elaborar Relatório Final da Pesquisa, encaminhá-lo ao CNPq.
TOTAL 50.000,00
Nota: Valores expressos em R$ (Real).
4
9. INDICAÇÃO DE PARCERIAS
As parcerias entre docentes da Universidade Tuiuti do Paraná Universidade
- UTP;Universidade Estadual de Londrina - UEL; e Instituto Federal de Educação
Ciência e Tecnologia do Paraná; Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-
PR; Secretaria de Educação do Paraná - SEED.
10. DISPONIBILIDADE EFETIVA DE INFRA-ESTRUTURA
A UTP dispõe de infraestrutura para desenvolver o projeto e os professores
participantes dispõe de um horário especifico para a pesquisa, de modo que o
projeto apresenta viabilidade de execução .
5
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