defeitosemsoldagem

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1/56 Cleber Granato de Faria Engenharia Mecânica UNA Barreiro

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Cleber Granato de Faria

Engenharia Mecânica UNA Barreiro

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Uma descontinuidade pode ser considerada como prejudicial

para a utilização futura das junta, constituindo-se, desta forma,

em um defeito e exigindo ações corretivas.

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Distorção

Dimensões incorretas da solda

Perfil incorreto da solda

Formato incorreto da junta. Porosidades

Inclusões de Tungstênio

Falta de Fusão

Falta de Penetração

Mordedura

Trincas

Outros. Propriedades mecânicas

Propriedades químicas outras

Outras

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Distorção

São alterações de forma e dimensões como resultado de deformações plásticas devidas

ao aquecimento não uniforme e localizado durante a soldagem.

Causas práticas

Soldagem em excesso, soldagem em

juntas livres, seleção incorreta do

chanfro e da sequencia de soldagem.(a) (b)

(c)Medidas corretivas

A distorção pode ser reduzida durante a soldagem, diminuindo-se a quantidade de

calor e metal depositado, pela utilização de dispositivos de fixação, pelo martelamento

entre passes, escolha correta do chanfro e da sequência de soldagem. A correção da

distorção em soldas prontas exige medidas, em geral onerosas, como desempenamento

mecânico ou térmico, remoção da solda e ressoldagem.

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Dimensões incorretas da solda

Perfil incorreto da solda

Dimensões fora das tolerâncias admissíveis, uma vez que a solda deixa de atender os

requisitos para que ela foi feita. As dimensões são verificadas, em geral, numa inspeção

visual, com o auxílio de gabaritos.

Este deve ser considerado, na medida em que variações geométricas bruscas abem

como concentradores de tensões, facilitando a formação e a propagação de trincas..

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Formato incorreto da junta.

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São descontinuidade na micro ou macroestrutura na região da solda, associadas à falta

de material ou à presença de material estranho em quantidades apreciáveis.

Porosidades

Bolhas de gás podem ser aprisionadas pelo metal solidificado.

Vazão inadequada de gás

Superfície e arame de

solda c/ impurezas (tinta,

óleo, graxa, umidade, etc.)

Corrente ou tensão de

soldagem excessivas

Corrente de ar durante a

soldagem.

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Porosidades Aglomerada

Sistema de alimentação do gás está defeituoso: o bocal pode

estar entupido pelos respingos, uma mangueira pode estar

dobrada.

Umidade no gás de proteção.

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Inclusão de escória

Superfície com carepa ou

oxidação excessiva.

Escória nos cantos da

cordões de solda mito

convexos.

Falta de limpeza entre

passes.

Ângulo ou tamanho do

eletrodo incorreto.

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Inclusão de tungstênio

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Falta de fusão

Cordão muito convexo – solda multipasse.

Baixa energia de soldagem.

Junta inadequada.

Manuseio inadequado do eletrodo.

Superfície com sujeira (graxa, poeira,

carepa).

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Falta de Penetração

Corrente/energia muito baixa.

Diâmetro do Eletrodo muito

grande.

Abertura de raiz insuficiente.

Velocidade alta.

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Excesso de Penetração

Amperagem muito alta.

Grande abertura de raiz.

Não utilização de mata-junta (cobre ou cerâmico).

Baixa velocidade de avanço.

Pouco movimento oscilante da tocha.

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Mordeduras

Mordedura

externa

Mordedura

interna

Alta velocidade de soldagem

Alta voltagem-comprimento do arco.

Manipulação incorreta do eletrodo.

Amperagem excessiva.

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Reforço

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Trincas

Trinca superficial observada de cima

em um cordão TIG em aço inoxidável.

Trinca interna em uma solda unindo

peças de aços de baixo e médio teores

de carbono.

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Trincas

Microtrincas de solidificação na ZF.

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Trincas

Metal base com alto teor de impurezas.

Incorretos procedimentos e técnicas de soldagem.

Pouco reforço na cratera.

Junta com alto grau de restrição (solda pequena em relação as

partes soldadas).

Eletrodo molhado ou úmido.

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Trincas

Formação de trincas a quente favorecida pelo formato do cordão (a) cordões

côncavos em soldas de filete, (b) cordões côncavos em passe de raiz, (c)

soldas de topo com elevada razão penetração largura e (d) em condão em

forma de sino.

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Trincas

Trinca de fadiga formada a partir de um entalhe na raiz soldada

(seta). A junta era parte de um braço de escavadeira que falhou

em serviço.

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Trincas de hidrogênio (a) aspecto macrográfico, (b) aspecto micrográfico

obtido por microscopia ótica.

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Trincas

Classificação das trincas de soldagem de acordo com a sua localização (1)

trinca de cratera, (2) trinca transversal na ZF, (3) trinca transversal na ZTA,

(4) trinca longitudinal na AF, (5) trinca na margem da solda, (6) trinca sob o

cordão, (7) trinca na linha de fusão e (8) trinca na raiz da solda.

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Restrição da Junta

Nível de restrição em função (a) das dimensões da solda em relação à junta e

(b) da rigidez da montagem.