Demografia – Parte 02

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1 POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA (PIA) – para o IBGE, instituição oficial que acompanha os índices adotados por organizações internacionais, a população em idade ativa é a que tem entre 15 e 65 anos de idade. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define a PEA como a mão de obra com a qual o setor produtivo pode contar, ou seja, é o número de habitantes em idade e condições físicas para exercer algum ofício no mercado de trabalho. População desocupada (ou desempregada) - para a metodologia do IBGE, são aquelas que não tem nenhum trabalho, mas o procuram, tomando providências efetivas em busca de emprego, como consulta a classificados, envio de currículos, cadastro em empresas de recrutamento, entre outros. Demografia – Parte 02 POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA PEA População ocupada População desocupada Desemprego Estrutural Conjuntural Tecnologia Crises - cíclico Friccional

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POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA (PIA) – para o IBGE, instituição oficial que acompanha os índices adotados por organizações internacionais, a população em idade ativa é a que tem entre 15 e 65 anos de idade.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define a PEA como a mão de obra com a qual o setor produtivo pode contar, ou seja, é o número de habitantes em idade e condições físicas para exercer algum ofício no mercado de trabalho.

População desocupada (ou desempregada) - para a metodologia do IBGE, são aquelas que não tem nenhum trabalho, mas o procuram, tomando providências efetivas em busca de emprego, como consulta a classificados, envio de currículos, cadastro em empresas de recrutamento, entre outros.

Demografia – Parte 02

POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA

PEA População ocupada

População desocupada

Desemprego Estrutural

Conjuntural

Tecnologia

Crises - cíclico

Friccional

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População brasileira, de acordo com as divisões do mercado de trabalho, 4º trimestre – 2020 (IBGE)

SETORES DA ECONOMIA

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O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é

uma das 23 agências especializadas.

Para a ONU, melhorar os níveis de desenvolvimento humano, principal mandato do PNUD, é elemento-chave na criação de condições para a paz e segurança internacional.

IDH

SAÚDE

EDUCAÇÃO

RENDA

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Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida.

O acesso ao conhecimento (educação) é medido por:

I) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos;

II) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar.

SAÚDE

EDUCAÇÃO

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E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP).

RENDA

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Meio Ambiente:

Em 2020, o Pnud apresenta uma variante experimental do IDH para incorporar dois outros elementos - emissões de dióxido de carbono e quantidade de recursos naturais utilizados nas cadeias produtivas dos países, proporcionalmente às suas populações.

O novo indicador é chamado de Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões Planetárias (IDHP). Considerando os ajustes ao considerar as pressões ao planeta (IDHP), o Brasil fica na 74ª posição. No caso da Noruega, que lidera a lista com IDH em 0,957, ao fazer o ajuste para o IDHP, o país perde 15 posições. Estados Unidos caem 45 posições e a Alemanha, apenas uma. Por outro lado, países como Costa Rica, Moldávia e Panamá subiram pelo menos 30 posições. Fonte: Agência Brasil

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O Coeficiente de Gini (Índice de Gini) – é um dado estatístico utilizado para avaliar a distribuição das riquezas de um determinado lugar. O indicador foi criado pelo estatístico italiano Corrado Gini em 1912.

Brasil é nono país mais desigual do mundo, diz IBGE

Distribuição de renda continua concentrada e aumentou frente a 2015, quando o indicador de desigualdade chegou ao menor patamar.

Publicado em: 12/11/2020

A desigualdade brasileira continua a ocupar os primeiros lugares no ranking mundial. O IBGE mostrou nesta quinta-feira que o país é o novo mais desigual do mundo, usando dados do Banco Mundial. O Brasil está pior inclusive que Botsuana. O mais desigual é a África do Sul e a Bélgica é o mais igualitário.

Fonte: El País

COMO AVALIAR A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA?

0,0 - 1,0

0 (zero) representa um lugar totalmente igualitário – isto é, em que toda a sua população possui a

mesma renda

1 (um) representa um lugar totalmente desigual, em que apenas um indivíduo ou

uma parcela muito restrita de pessoas concentra toda a renda existente.

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O Índice de Gini, que mede a concentração de rendimentos e quanto mais perto de um, pior a distribuição, ficou em 0,543 em 2019, pelos dados da Síntese dos Indicadores, uma leve queda em relação a 2018, mas perdemos terreno. Em 2012, esse mesmo índice era de 0,540. Chegamos a 0,523 em 2015, mas a recessão entre 2015 e 2016 e a recuperação seguinte mais forte para a camada mais rica da população pioraram a distribuição de renda no Brasil.

https://exame.com/economia/brasil-e-nono-pais-mais-desigual-do-mundo-diz-ibge/

(Uer

j 201

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(CFT

MG 2

017)

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Brasil é o 7º país mais desigual do mundo 09/12/2019

A desigualdade de renda no Brasil é um dos destaques de um relatório de desenvolvimento humano divulgado hoje pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

O levantamento tem como base o coeficiente Gini, que mede desigualdade e distribuição de renda. Segundo o Pnud, para esse indicador, zero representa igualdade absoluta e 100 representa desigualdade absoluta.

Em 2017, o índice do Brasil foi de 53,3. O mesmo valor foi registrado por Botsuana.

https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2019/12/09/brasil-e-o-7-mais-desigual-do-mundo-melhor-apenas-do-que-africanos.htm

Os 20 países mais desiguais do mundo

1. África do Sul - 63

2. Namíbia - 59,1

3. Zâmbia - 57,1

4. República Centro-Africana - 56,2

5. Lesoto - 54,2

6. Moçambique – 54

7. Brasil - 53,3

8. Botsuana - 53,3

9. Suazilândia - 51,5

10. Santa Lúcia - 51,2

11. Guiné Bissau - 50,7

12. Honduras - 50,5

13. Panamá - 49,9

14. Colômbia - 49,7

15. Congo - 48,9

16. Paraguai - 48,8

17. Costa Rica - 48,3

18. Guatemala - 48,3

19. Benin - 47,8

20. Cabo Verde - 47,2.

Brasil tem 2ª maior concentração de renda do mundo, diz relatório da ONU

O 1% mais rico concentra 28,3% da renda total do país, conforme ranking sobre o desenvolvimento humano. Brasil perde apenas para o Catar em desigualdade de renda, onde 1% mais rico concentra 29% da renda.

09/12/2019

ÁFRICA – 12 PAÍSES AMÉRICA LATINA – 8 PAÍSES

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No Brasil, o 1% mais rico concentra 28,3% da renda total do país (no Catar essa proporção é de 29%). Ou seja, quase um terço da renda está nas mãos dos mais ricos. Já os 10% mais ricos no Brasil concentram 41,9% da renda total.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/09/brasil-tem-segunda-maior-concentracao-de-renda-do-mundo-diz-relatorio-da-onu.ghtml

(Uni

cam

p 20

21)

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Pobreza extrema aumenta pela primeira vez em 20 anos, diz Banco Mundial

O Banco Mundial divulgou nesta quarta-feira que, em 2020, a extrema pobreza global deverá aumentar pela primeira vez em mais de duas décadas. Extrema pobreza significa viver com menos de US$ 1,90 por dia.

Além disso, até 2021, a Covid-19 e a recessão global podem fazer com que até 150 milhões de pessoas caiam na pobreza extrema. Isso representa cerca de 1,4% da população mundial.

Até 2021, 150 milhões de pessoas devem cair na extrema pobreza devido à Covid-19, recessão, conflitos e mudanças climáticas, segundo novo estudo; economias de médio rendimento terão 82% dos novos pobres do mundo.

7 outubro 2020

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O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI) lançaram na semana passada o relatório sobre o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) global de 2019, mostrando que o conceito tradicional de pobreza precisa ser atualizado e ampliado. Definir os domicílios como ricos ou pobres apenas com base na renda é uma simplificação excessiva.

Definição:

A pobreza multidimensional, diferente da pobreza calculada pela renda, usa como indicadores a saúde, educação e o padrão de vida da população. Aqueles que sofrem privações em pelo menos um desses três indicadores se enquadram na categoria de multidimensionalmente pobre.

ÍNDICE DE POBREZA MULTIDIMENSIONAL - IPM

IPM

SAÚDE Desnutrição

Mortalidade infantil

EDUCAÇÃO

Anos de estudo Criança não matriculada

PADRÃO DE VIDA

Eletricidade Água tratada Saneamento básico Piso adequado (moradia)

Combustível para cozinhar Bens materiais

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Espírito Santo - 7,8

Amapá - 22,6

MORTALIDADE INFANTIL

BRASIL - IBGE

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Taxa de mortalidade antes de um ano de vida é de 11,9 óbitos por mil nascimentos

Entre 1940 e 2019 a mortalidade infantil apresentou declínio da ordem de 91,9%, sendo que a taxa de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%. Neste período foram poupadas aproximadamente 135 vidas de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidas vivas e 198 vidas de crianças de até 5 anos. Em 1940, a taxa de mortalidade na infância (crianças de até 5 anos) era de aproximadamente 212,1 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2019, a taxa foi de 14,0 por mil.

IBGE

Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever

É o que mostram dados da Pnad Contínua Educação, divulgados hoje

Publicado em 15/07/2020 - 10:02 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada hoje (15). Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-analfabetos#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Sul%20e%20Sudeste,analfabetos%2C%2013%2C9%25.

Desigualdades

Além das diferenças entre as idades, o levantamento mostra que existem desigualdades raciais e regionais na alfabetização no Brasil. Em relação aos brancos, a taxa de analfabetismo é 3,6% entre aqueles com 15 anos ou mais. No que se refere à população preta e parda, segundo os critérios do IBGE, essa taxa é 8,9%. A diferença aumenta entre aqueles com 60 anos ou mais. Enquanto 9,5% dos brancos não sabem ler ou escrever, entre os pretos e pardos, esse percentual é cerca de três vezes maior: 27,1%.

TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (%)

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As regiões Sul e Sudeste têm as menores taxa de analfabetismo, 3,3% entre os que têm 15 anos ou mais. Na Região Centro-Oeste a taxa é 4,9% e na Região Norte, 7,6%. O Nordeste tem o maior percentual de analfabetos, 13,9%.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-analfabetos#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Sul%20e%20Sudeste,analfabetos%2C%2013%2C9%25.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/07/15/ibge-analfabetismo-cai-no-pas-mas-fica-estagnado-no-nordeste.ghtml

Anotações: