Depressão infantil 2014

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Docente: André Valécio Discente: Camila Santos Curso: Psicologia semestre/ matutino. Disciplina: Trabalho Interdisciplinar Dirigido IV e Métodos e Técnicas de pesquisa

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Docente: André Valécio

Discente: Camila Santos

Curso: Psicologia 4º semestre/ matutino.

Disciplina: Trabalho Interdisciplinar Dirigido IV

e Métodos e Técnicas de pesquisa

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Depressão Infantil

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Qualquer pessoa vive momentos de alegria e de

tristeza na vida principalmente as crianças. É preciso

informar e refletir sobre a magnitude do transtorno

depressivo na infância.

"[...] há não muito tempo psiquiatras discordavam se as crianças poderiam de fato ficar depressivas. Hoje, no entanto, todos concordam que a depressão pode ocorrer em qualquer idade".

(Schor, 1995)

JUSTIFICATIVA

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• Geral:

Conhecer a sintomatologia da depressão infantil e saber como se desenvolve a psicoterapia na abordagem cognitiva.

• Específicos: Descrever como se dá o desenvolvimento cognitivo

e social da criança com depressão; Explicar como a abordagem cognitiva cuida da

criança com depressão; Mostrar como é a interação do tratamento

farmacológico e psicoterápico.

OBJETIVOS

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É um transtorno afetivo, caracterizado fundamentalmente pelo

humor deprimido ou pela perda de prazer, persistentes por semanas.

Incluem também pensamentos depressivos como pessimismo com

relação ao futuro ou ideações suicidas, e sintomas biológicos como

acordar muito cedo, ter apetite reduzido e perda de peso. Em

crianças, a irritabilidade pode substituir o humor deprimido, e outros

sintomas também são relevantes como as queixas somáticas e o

retraimento social.

Transtornos depressivos DSM-IV

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A depressão é um abatimento geral físico, emocional e intelectual, vivenciado pelas crianças, em situações ligadas à perda de algo que amam ou de alguém de que têm necessidade.

(Grunspun,1980)

DEFINIÇÃO DA DEPRESSÃO INFANTIL

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SINAIS:

Os estados depressivos em crianças podem ser observados a

partir de um ano e meio em diante, aparecem de forma lenta e marcante através da falta de interesse por brinquedos e outras atividades e nas crianças que costumam ser muito exigente e dependente no ambiente familiar.

(Pioli; Azevedo,2001)

SINAIS E SINTOMAS

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DSM-IV

• Humor deprimido ou irritável;• Diminuição de interesse ou

prazer nas atividades diárias;• Alteração de peso ou apetite;• Insônia ou aumento de sono;• Agitação ou retardo psicomotor;• Fadiga ou perda de energia;• Sentimentos de desvalia ou

culpa excessiva;• Diminuição da capacidade de

pensar e se concentrar;• Idéias recorrentes de morte e

suicídio.

 

PSICOPATOLOGIA (manifestação por meio de distúrbios psicossomáticos)

• Sistema respiratório;• Sistema digestivo;• Sistema dermatológico;• Sistema geniturinário (órgãos

envolvidos na produção e excreção da urina e reprodução);

• Sistema cardiovascular;• Sistema neuromuscular; • Sistema glandular;• Sistema dos órgãos dos

sentidos.

SINTOMAS:

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• Genéticos e Biológicos:

A maioria dos estudiosos sobre a depressão afirma que ela tem um

componente genético, mas vários genes podem estar envolvidos em

sua coerência e, apesar das muitas pesquisas estes genes ainda

não foram classificados de forma conclusiva.

(Miller, 2003)

Alguns estudiosos acreditam que fatores genéticos contribuem para baixar o nível de serotonina e noradrenalina que podem causar a depressão, mas não se sabe ainda como isso ocorre.

(Holmes, 1997)

OS FATORES

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• Fatores ambientais:

Um ambiente familiar problemático, instável, inseguro pode causar prejuízo para o desenvolvimento da criança

(Calderaro e Carvalho, 2005)

[...] que crianças que são agredidas fisicamente são levadas por seus pais a um aprendizado de desesperança, facilmente se isolam, evitam contato no meio social, apresentam auto-estima reduzida e não conseguem ter prazer em atividades que normalmente lhes causariam prazer, enquanto que crianças que sofrem agressão sexual geralmente se sentem culpadas, envergonhadas, demonstram ansiedade e têm uma propensão a se tornarem agressivas; estes sintomas ocorrem em concomitância com sintomas depressivos.

(Lima, 2004)

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"O maior envolvimento dos pais facilita a integração

escolar dos filhos, contribuindo para aumentar o seu

rendimento escolar e a valorização da escola,

aumentando os incentivos e os apoios dados aos

filhos e as perspectivas de escolarização destes,

contribuindo igualmente para o aumento das

expectativas dos professores face a esses alunos".

(Silva, 1993)

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• Psicoterápico:

Se a depressão for leve, apenas este tipo de tratamento pode ser eficiente, pois uma abordagem com encontros regulares, através de sessões de psicoterapia com a criança e sessões de orientação aos pais, para dar apoio e encorajamento pode ter bons efeitos neste nível de comprometimento, mas; se for maior, a psicoterapia fará parte de um programa de tratamento.

(Maj e Sartorius, 2005)

TRATAMENTO

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A terapia cognitiva é uma abordagem estruturada,

diretiva, ativa, de prazo limitado, usada para tratar uma

variedade de transtornos psiquiátricos, entre eles a

depressão. Ela está fundamentada na racionalidade

teórica subjacente de que o afeto e o comportamento de

um indivíduo são em grande parte determinados pelo

modo como ele estrutura o mundo. Suas cognições

baseiam-se em atitudes ou pressuposições

desenvolvidas a partir de experiências anteriores.

(Beck, et al. 1997).

ABORDAGEM COGNITIVA

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• Entrevista com os pais ou responsáveis da criança

Histórico da criança; Desenvolvimento: familiar, acadêmico e social da mesma;

Vínculo de trabalho em equipe com os pais.

• Conversa com a criança:

Ouve-se a criança as primeiras queixas (da família, escola) suas dificuldades;

Cria um ambiente seguro e propício para estabelecimento do vínculo psicólogo e criança.

• Ajuda a criança a identificar o problema e solucionar;

COMO SE DESENVOLVE

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• É importante estar atento ao nível do desenvolvimento cognitivo da criança ao desenvolver o plano de tratamento;

• A criança deve ter participação ativa no processo terapêutico;

• Deve sempre dá o feedback para se certificar que a criança está entendendo o que você está dizendo.

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• Farmacológico:

“O tratamento farmacológico seria alternativa posterior à abordagem psicoterápica, reservado a casos mais graves e persistentes (...) sendo administrado por cuidadosa monitoração, por tempo limitado e combinação com psicoterapia”.

(Wannmacher, 2004, P.4)

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São os inibidores seletivos da recaptação da serotonina

(ISRSs).Os efeitos colaterais dos ISRSs observados

clinicamente são: gastrointestinais (náuseas, vômitos),

cefaléia, agitação, irritabilidade e insônia. Também

tem a fluoxetina é o único aprovado pela Food and Drug

Administration (FDA) para uso na depressão em

crianças apartir de 8 anos de idade. È considerada a

medicação de primeira escolha para tratar crianças e

adolescentes com depressão por sua eficácia e sua

segurança comprovadas.

(Wong, 2004)

ANTIDEPRESSIVOS MAIS UTILIZADOS

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Vários fatores podem desencadear a depressão em crianças, o diagnóstico deve ser realizado mais precocemente possível para que possa reduzir os possíveis danos que venha a surgir. A depressão infantil prejudica diversas áreas do desenvolvimento da criança e é um assunto pouco abordado, sendo assim fica mais difícil fornecer essa ajuda aos pequenos e sua família.

CONCLUSÃO

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• AVANCI, Joviana Quintes; ASSIS, Simone Gonçalves; PESCE, Renata Pires. Depressão em crianças. Rio de Janeiro. Fio Cruz/Ensp/Claves/Cnpq. 2008;

• SILVEIRA, da Mota Borba Katia; GRINFELD, Sara. Depressão Infantil: Um breve estudo. International Journal of Dentistry. Recife. Julho, 2004;

• BARBOSA, Genário Alves; LUCENA, Aline. Depressão Infantil. Revista neuropsiquiatria da infância e adolescência. 1995;

• FERNANDES, Andreia Mara; MILANI, Rute Grossi. A etiologia e o tratamento da depressão infantil: Uma revisão da literatura. Paraná, 2008;

• CURATOLO, Eliana; BRASIL, Heloisa. Depressão na infância: peculiaridades no diagnóstico e tratamento farmacológico. Conferência clinica na UFRJ. 2005;

• PIRES, Ana Rosa. Lagrimas na inocência: hospitalização e depressão infantil no hospital de Santa Maria. 2004; Trabalho final de licenciatura;

REFERÊNCIAS

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• COSTA, Liziane Paz. Depressão infantil: uma discussão do tratamento cognitivo comportamental. 2003. Trabalho de conclusão de curso. Faculdade de Ciências da Saúde do Centro Universitário de Brasília;

• BORBA, Lucimar Alves de. Doença da contemporaneidade: depressão infantil. Revista cientifica eletrônica de ciências sociais aplicada da EDUVALE. Mato Grosso, 2012;

• COSTA, Sonia Marisa Brandão da. Atitudes dos pais e professores face de depressão infantil. 2012. Mestrado em ciências da educação na especialidade em domínio cognitivo-motor. Escola Superior de Educação João de Deus, Lisboa;

• NAKAMURA, Eunice. A noção de depressão infantil: uma construção sociocultural de adultos sobre a infância. Instituto de Saúde e Sociedade- UNIFESP.