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  • Clarissa Schroder

    Karina de Lima Witasiak

    Kathyuska Mielnik de Souza

    Leticia Andreatta da Silva

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN

    2009

    DEPRESSO

    INFANTIL

  • Pg

    SUMRIO

    O que depresso infantil? .................................. 04

    Sintomas e preveno .......................................... 06

    Pais e professores fiquem atentos ................................ 07

    Passatempo .................................................................. 12

    Curiosidades ................................................................ 13

    Referncias .................................................................. 15

    Locais de apoio ............................................................ 16

    Indicaes .................................................................... 17

    Ol querido professor!

    Voc j ouviu falar em depresso infantil?

    O senso comum prega que criana feliz, ingnua e sem problemas. Pode ser que boa parte delas seja caracterizada dessa forma, mas no generalize. Existe uma parcela de crianas cujo perfil no se enquadra num cenrio colorido tpico das temticas infantis. So os pequenos que sofrem de depresso. Estou aqui para ajudar a esclarecer dvidas a respeito deste transtorno e como voc pode ajudar os pais destas crianas.

  • O transtorno depressivo infantil um transtorno do humor capaz de comprometer o desenvolvimento da criana ou do adolescente e interferir com seu processo de maturidade psicolgica e social. So diferentes as manifestaes da depresso infantil e dos adultos, possivelmente devido ao processo de desenvolvimento que existem na infncia e na adolescncia.

    Atualmente, no se questiona o fato de que crianas podem ser diagnosticadas com transtornos do humor, principalmente desordem de depresso maior e desordem bipolar.

    De modo geral, so duas principais vertentes de fatores ou causas atribudas depresso: genticos e/ou biolgicos e ambientais

    Em relao depresso infantil, as crianas podem possuir desordem em sua confeco biolgica, algo que herdado e que as predispe depresso.

    Deste modo, a depresso pode ser resultado de fatores ambientais e/ou biolgicos. Frequentemente ocorre uma combinao entre esses fatores para que a depresso ocorra. Mesmo para casos de forte proponente gentico, os fatores ambientais so extremamente importantes na determinao da doena.

    O QUE DEPRESSO INFANTIL?

    Alguns aspectos do comportamento infantil podem revelar que a depresso est instalada. Por natureza, a criana est sempre em atividade, explorando o ambiente, querendo descobrir coisas novas. Quando se sente insegura, retrai-se e o desejo de explorao do ambiente desaparece.

    O que se tem percebido nos ltimos anos que a depresso, na infncia, caracteriza-se pela associao de vrios sintomas que vo alm da ansiedade de separao manifesta quando a criana comea a freqentar a escola, por exemplo, e incluem at de medo de comer e a escolha dos alimentos passa a ser seletiva.

    Portanto, se a ansiedade de separao perdurar e a criana reclamar o tempo todo de dores de cabea ou de barriga e nunca demonstrar que est bem so sinal de que pode estar com depresso.

  • Quais so os sinais de Depresso Infantil que pais e professores devem estar/ficar atentos?

    Bebs:

    - Muito choro

    - Muito sono

    - Pouco desenvolvimento

    Crianas de 2 a 8 anos

    - Irritabilidade

    - Falta de apetite.

    - Choros e gritos sem razo

    - Sono e ansiedade freqente

    Crianas de 8 a 14 anos

    - Baixa estima

    - Culpa, presso

    - Cefalia

    - Insatisfao escolar

    - Falta de apetite

    O que fazer para prevenir?

    A DI s se evita e/ou vence com remdios que no se pagam : o amor, carinho e ateno . A pouca participao e muitos limites so prejudiciais para os menores. A famlia e a escola tm papel fundamental na melhoria do quadro de sade das crianas e em casos mais avanados o acompanhamento de um especialista o aconselhvel.

    A depresso infantil difcil de ser detectada devido s peculiaridades da idade. Como a criana ainda no sabe nomear as emoes que sente, tende a somatizar o sofrimento e queixar-se de problemas fsicos, como dor de barriga, de cabea, etc.

    A doena apresenta muitos sintomas que podem ser confundidos com hiperatividade, agressividade e dficit de ateno. Entretanto, especialistas alertam que o maior sinal da doena a retrao, a apatia e a perda de interesse pelas atividades caractersticas da idade.

    Saiba que a violncia intrafamiliar (agresses psicolgicas e fsicas), a rejeio pelos amigos, a cobrana exagerada em relao escola e a problemas econmicos dos pais tambm influenciam o problema. Mas a mudana inesperada de rotina (como a separao dos pais) fator principal.

    .

    Sintomas e preveno

    PAIS E PROFESSORES, FIQUEM ATENTOS!

  • PAIS

    necessrio dosar as atividades com horas de lazer para as crianas! Todas essas atividades, que incluem danas, aulas de idiomas e at esportes, acontecem, na maioria das vezes, no tempo em que os pais ficam fora de casa.

    PROFESSORES

    Um dos fatores mais crticos, indicando que a criana comea a manifestar sinais de depresso quando seu rendimento escolar cai e passa a no apresentar resultados satisfatrios dentro de sala de aula; principalmente quanto disciplina de matemtica, que exige do aluno mais ateno, concentrao e memorizao. E so essas habilidades as mais prejudiciais na criana quando inicia um quadro crtico de depresso.

    Estudos nas reas mostram que tanto professores quanto pais de alunos revelam dificuldades (ou desconhecem a questo por completo) para identificar de maneira precoce, quando uma criana apresenta problemas que possam se caracterizar um processo de depresso infantil, em casa ou na escola em que estuda. Quase sempre, pais e professores confundem com outros tipos de anomalias, e tambm, com dificuldades normais para estudar, para aprender determinada matria, com a depresso infantil no seu mais verdadeiro sentido.

  • Redobrar a ateno quando a criana estiver atravessando situao de risco: mudanas, separaes dos pais, morte na famlia, chegada de um novo irmozinho, etc.

    Se a criana apresentou uma mudana sbita de comportamento (agressividade, agitaes ou desinteresse), alteraes no apetite (tem dificuldade para ganhar peso) ou no padro do sono (sofre de pesadelos e terrores noturnos), baixa auto estima ( vive dizendo todo mundo me odeia) ou dificuldade de concentrao ( como queda no rendimento escolar), leve-a para ser avaliada por um profissional de sade capacitado. Quanto mais cedo o diagnstico, mais fcil e bem sucedido ser o tratamento.

    Uma criana sadia, que cresce sombra de uma orientao afetuosa e honesta, dificilmente desenvolver um distrbio depressivo. Por isso, demonstre sempre seu amor na mesma proporo em que cobra disciplina.

    Se voc quer evitar que a Depresso ameace seu filho ou seu aluno lembre-se:

    CUIDADO: A criana deprimida, se no for devidamente tratada sofrer uma alterao da percepo que tem do mundo e de si mesma, e corre o risco de acostumar-se com esta viso distorcida da realidade. Na escola, h uma dificuldade muito intensa de ateno, agravada pelo sentimento de que vai fracassar. O distrbio pode avanar pela adolescncia e chegar fase adulta.

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    PASSATEMPO

    APRENDA BRINCANDO

    ESSES SO OS SINTOMAS DA DEPRESSO INFANTIL QUE VOC DEVER ACHAR ABAIXO:

    Insatisfao escolar; irritabilidade; choro; sono; ansiedade; culpa; falta de apetite.

  • Embora a palavra depresso seja empregada como sinnimo de tristeza, tem pouco a ver com esse sentimento.Depresso uma doena grave e, se no for tratada adequadamente, interfere no dia-a-dia das pessoas e compromete a qualidade de vida. Nos adultos, mais fcil de ser diagnosticada. Eles se queixam e, mesmo que no o faam, suas atitudes revelam que no se sentem bem e a famlia percebe que algo de errado est acontecendo. Com as crianas, diferente. Elas aceitam a depresso como fato natural, prprio de seu jeito de ser. Embora estejam sofrendo, no sabem que aqueles sintomas so resultado de uma doena e que podem ser aliviados. Sendo que os professores e os pais, de modo geral, custam a dar conta de que a criana precisa de ajuda.

    Espero que esse manual possa ter lhe ajudado, professor, a compreender um pouco sobre este transtorno cada vez mais presente nas crianas de hoje, pois a infncia a base de toda uma vida ou seja, uma criana feliz tm maiores chances de se tornar um adulto feliz.

    Referncias

    HYPERLINK "http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/dpinfantil.asp" http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/dpinfantil.asp

    HYPERLINK "http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/depinfantil.html" http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/depinfantil.html

    HYPERLINK "http://www.webartigos.com/articles/3798/1/depressao-infantil/pagina1.html" http://www.webartigos.com/articles/3798/1/depressao-infantil/pagina1.html

    HYPERLINK "http://www.minhavida.com.br/conteudo/1734-Depressao-infantil.htm" http://www.minhavida.com.br/conteudo/1734-Depressao-infantil.htm

    HYPERLINK "http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp hoje/jornal PDF/ 224 pag 04" http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp hoje/jornal PDF/ 224 pag 04

  • Locais de Apoio

    Coordenao de Sade Mental do Ministrio da Sade

    Cristina Hoffman psicloga e assessora tcnica

    (61) 3223-1113 Assessoria de Imprensa

    Associao Brasileira de Psiquiatria (ABP)

    Lcio Simes vice coordenador do Departamento de Infncia e Adolescncia

    (11) 2512-0257

    Conselho Federal de Psicologia

    Laura Coelho psicloga infantil especializada em psicometria pela Universidade de Braslia

    (61) 3203-3616

    Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

    Vernica Cavalcante presidente do Departamento de Sade Mental

    Daniel Paes assessor de imprensa

    (21) 2236-6856

    (21) 2548-1999

    Universidade de So Paulo (USP)

    Lee Fu I coordenadora do Departamento de psiquiatria Infantil

    (11) 3069-7801 Assessoria de Imprensa

    Ana Olmos neuropsicloga de infncia e adolescncia pela Faculdade de Medicina da USP

    (11) 3845-3555

    (11) 3663-4478

  • A cada dia que vivo, mais me conveno de que o desperdcio da vida est no amor que no damos, nas foras que no usamos, na prudncia egosta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos tambm a felicidade.

    A dor inevitvel.O sofrimento opcional....

    Carlos Drummond Andrade