Depressão – O Silêncio da Alma

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Depressão, o silêncio da alma é um manual prático repleto de informações objetivas sobre como enfrentar determinados conflitos pessoais. Com abordagem simples, sem o peso técnico dos conceitos de psicologia, este livro busca aflorar a capacidade de encontrar, na própria estrutura humana, todos os recursos necessários para a superação de crises emocionais. Um caminho de restauração está preparado e aqueles que o trilharem, terão a oportunidade de conhecer o profundo amor de Deus pela vida humana. Sabemos da dificuldade dos que estão em estado de depressão em realizar qualquer tarefa, mas as poucas linhas deste livro o ajudarão a perceber, muito mais que uma leitura, uma luz no fim do túnel. Deus o abençoe!

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Cláudio Oliveira da Silva

São Paulo 2012

Depressãoo silêncio da Alma

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produção editorial equipe Ágape

Diagramação Claudio Braghini Junior

Capa Adriano de souza

revisão regina oliveira

2012publicado com autorização. Nenhuma parte desta publicação pode ser

reproduzida sem a devida autorização da editora.eDITorA ÁGApe

Al. Araguaia, 2190 - 11º andar - sala 1112Cep 06455-000 - Barueri - sp

Tel. (11) 2321-5080 – Fax (11) 2321-5099www.editoraagape.com.br

Apresentação

A depressão é um dos males mais perturbadores que assolam a alma. ela tira nossa força de vida, nos isola, de-bilita nossa capacidade de reagir e coloca um gosto amar-go em nossa boca e coração.

Um pessoa deprimida se torna pessimista, medrosa e fechada para um balanço onde só consegue contabilizar as perdas.

Quando li este livro pela primeira vez, disse comi-go mesmo: “estava mais do que na hora de recebermos orientação segura para escapar desta terrível arapuca”.

Cláudio, depois de ver sua família escapar desta prisão, tem autoridade para falar sobre o assunto como alguém que colocou este inimigo debaixo de seus pés.

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Quem pode apontar o caminho da cura senão aque-le que conhece o coração humano como ninguém? esta pessoa é Deus e ele colocou nas páginas da Bíblia a rota de escape deste buraco terrível.

Conheça você também este caminho.

Ubirajara Crespo

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Introdução

este livro é um sonho antigo, o qual se torna reali-dade agora, pois meu objetivo é repassar informações que são muito importantes em minha vida e que nos motivaram (minha esposa e eu) a organizar seminários com o único pro-pósito de contribuir para o fortalecimento da igreja de Jesus.

Nossa história

No ano de 1992, quando eu estava no segundo ano de um seminário teológico, deparei-me com um quadro terrível que veio sobre a vida de Ivonete, minha esposa. era algo que até então não vivenciáramos: a depressão.

Aquela situação nos trazia um temor que aumentava a cada dia. Éramos crentes fiéis, eu estava cursando teologia em

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um seminário, e queríamos ser pastores quando algo que não conhecíamos nos destruía aos poucos. Meu casamento era uma preocupação para todos os meus amigos; havia muitas orações, muitas perguntas, e nada de resposta. Cada dia a situação da minha esposa se agravava. passamos por duas tentativas de suicídio e momentos de frieza total. Des-sa maneira, ficamos conhecendo bem de perto a depressão.

o meu maior tormento era que a igreja onde nos apoiávamos não sabia lidar com o nosso sofrimento. Co-mecei a procurar livros a respeito do assunto e me dediquei a entender mais o problema. Com o tempo, descobri, por intermédio da palavra de Deus e de aplicados estudos, que a depressão tem cura e que a igreja pode ajudar no processo.

Desde então (1995), temos ajudado e atendido a muitas pessoas. A partir do ano 2000, o senhor nos deu conteúdo pragmático e teológico relacionado a assuntos sobre os quais ministramos em seminários. Desta forma procuramos atender à necessidade da igreja que, até hoje, tem tido grandes dificuldades para ministrar àqueles que sofrem da alma.

sou o pastor-presidente da Igreja do Ágape, na ci-dade de serra, espírito santo, diretor e professor da eTC (escola de Treinamento Cristão), e estudante de pós-gra-duação em psicanálise clínica.

Formei-me em Teologia pelo seminário evangélico Betânia, em MG, em 1996. Ivonete e eu temos três fi-lhos: Aline (19), sara (8) e emannuel (4).

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Temos atuado diretamente com aconselhamento nas áreas de cura interior e libertação.

Muitos são os textos da Bíblia que revelam as ações de Jesus e que mostram o seu cuidado com a vida huma-na. somente Jesus é capaz de produzir vida em quem está desistindo de praticamente tudo, até de viver.

Diante de tantos momentos restauradores pro-porcionados pelo senhor, quero me deter no caso es-pecífico da mulher samaritana, relatado no evangelho de João, capítulo 4. essa passagem bíblica, para mim, não é apenas uma escolha, mas um texto maravilho-so, por me ter proporcionado uma satisfação extraor-dinária, acima de qualquer palavra, quando consegui perceber a profundidade do amor de Deus no seu cui-dado com alguém.

o texto aponta para um momento na vida de Jesus em que a Bíblia descreve o seu cansaço proveniente da grande caminhada que empreendera vindo de Jerusalém. Neste caminho, ele encontrou uma fonte de água, um poço, que era um convite ao descanso. Jesus parece de-monstrar claramente sua humanidade. e o mais interes-sante de tudo: teve a “coragem” de parar ao perceber que o cansaço finalmente chegara, revelando de muitas formas os motivos pelos quais temos a impressão que admitir o cansaço é uma atitude pouco espiritual e, se cansarmos, é proibido descansar. As atividades podem ser muitas e os compromissos desgastantes.

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Será que crentes sinceros não se desgastam?

Jesus sabia que, andando em linha reta era, neces-sário atravessar samaria para chegar à Galileia, lugar que os judeus preferiam contornar (Jo 4:4). Assentara-se Jesus junto à fonte (Jo 4:6). No que diz respeito a descansar, é preferível fazê-lo junto às fontes. Temos tudo ali, sombra e água fresca, um abrigo seguro e certo contra o calor causticante do sol do meio-dia.

Jesus ainda desfrutava daquele lugar tranquilo, quando surgiu uma mulher, no texto chamada de “sama-ritana”, que neste exato momento viera também buscar água na fonte. sem maiores delongas, Jesus disse: “Dá--me de beber”. Talvez esse fosse o caminho para o início de uma conversa bem longa e com propósitos definidos. A introdução soou estranha aos ouvidos daquela mulher. era uma prática incomum os judeus, que se considera-vam uma raça mais pura, conversar com samaritanos, uma casta tida como desprezível. entendemos que, neste exato momento, Jesus está dando começo ao seu processo de restauração na vida dessa simples mulher, que por uma questão de necessidade estava na fonte.

Fonte de Jacó. É interessante que as fontes eram mui-to comuns naquelas regiões, em virtude da escassez de água. Mas essa fonte, em especial, só é mencionada aqui neste texto.

A mulher samaritana, uma pessoa marcada pelo des-prezo, sozinha, trazia um imenso conceito negativo de si mesma: “Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim...”.

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Com sede, Jesus enfrenta as mais difíceis circuns-tâncias para buscar um pouco de água.

Jesus não poderia perder a oportunidade de ver uma vida sendo restaurada e acrescenta: “se me conhecesses me pedirias, e eu te daria água viva”. A obra de Jesus também não foi fácil, porque sua grande tarefa consistia inicial-mente em mudar os preconceitos e a incapacidade huma-na de entender as coisas espirituais e a grandeza de Deus. percebe-se que a mulher samaritana estava tão presa às ex-periências desta vida e apegada às suas necessidades físicas imediatas, que não compreendeu o uso da figura da água comum, como ponto de apoio para o Mestre falar da água da vida. ela não conseguia abrir mão dos assuntos corri-queiros para alcançar as grandes mudanças que estavam sendo preparadas, e toda ação de Jesus foi no sentido de levá-la a compreender que havia algo a mais.

Água viva era como Jesus se oferecia para o mo-mento, assim como houve outras situações em que ele se mostrava como o pão da vida (Jo 6:48) para os famintos; era a Luz do mundo (Jo 8:12) para os que estavam na es-curidão; era a porta (Jo 10:9) para aqueles que estão sem saída; é o caminho (Jo 14:6) para quem não sabe aonde ir.

A promessa de jesus à mulher era:

Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar pela vida eterna. (Jo 4:14).

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Jesus estava junto à fonte com uma mulher sedenta de duas águas, a natural e a água da vida, e ele deu início a um processo de restauração e cura interior.

o confronto se dá no campo da necessidade pes-soal, (água para beber), nas questões familiares, na vida moral dessa mulher marcada pelo adultério e prostituição e convivendo com a solidão: Não tenho marido (Jo 4:17).

Jesus conhece bem a vida da mulher, porém a ou-viu atentamente. ela levanta questões raciais e espirituais, talvez pensando em mudar o teor da conversa, mas Jesus também a confronta em sua ignorância. Quando havia um preconceito estabelecido até mesmo com respeito ao lugar onde se deveria adorar a Deus, ela demonstra resis-tência para quebrar com esses paradigmas, mas Jesus com muita decisão vai eliminando passo a passo sua objeção natural. Nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis ao Pai (Jo 4:21).

Com isto os argumentos vão dando lugar ao nada, para que possa nascer o novo que Jesus está gerando na vida dessa mulher; é terrível quando desmorona aquilo que cremos a vida inteira, quando alguém diz: “Nem isto nem aquilo têm real valor...”

Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores... (Jo 4:23).

Duas verdades são trabalhadas forte e decididamen-te: “Vem a hora e já chegou”. seria como Jesus dizer a você que chegou o seu tempo – tempo de mudar, de toda

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a condição em que você vive – agora não, você não tem para onde fugir.

A segunda verdade é a verdade do adorador. Com esta afirmação do Mestre, toda mentira que conduzia a vida dessa mulher até aqui estava sendo confrontada com a verdade espiritual. estavam sendo cancelados os enganos até no que diz respeito ao verdadeiro sentido da adoração, quando ela pensava que estava perto de Deus, que fazia a coisa certa, e de repente muitas verdades que ela acreditava vão se desmanchando uma a uma com a palavra restauradora de Jesus.

o último confronto aparece para desmanchar o engano do saber humano. No versículo 25 ela diz: “eu sei...”. É difícil ajudarmos a alguém que já sabe de tudo. porém, o que ela conhecia até aquele exato momento não tinha promovido nenhuma mudança em sua vida.

Jesus aparece como o fez para Moisés, dizendo: Eu o sou, eu que falo contigo (Jo 4:26).

Neste momento, esta declaração soa como uma declaração de amor e cuidado divinal a uma mulher, prostituta e sozinha: “eu sempre estive contigo. Quan-do seus maridos não estavam, eu estava contigo. Quan-do não tinha ninguém para acompanhá-la até o poço, eu estava contigo”.

os discípulos chegaram com os alimentos e tam-bém estranharam a atitude de Jesus. A conversa com a mulher samaritana foi como que cortada ao meio,

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mas tudo o que aquela mulher recebera tinha sido o suficiente, para ela tomar uma atitude: Deixou o seu cântaro (Jo 4:28).

Com essa postura, Jesus permite que a samaritana dê o primeiro passo para adquirir tudo o que realmente buscou sem, contudo, ter encontrado. o cântaro com água não tinha mais utilidade naquele momento. Quan-do ela experimenta um pouco da água viva – esta água começa a inundá-la, e ela sai como que correndo para esvaziar o cântaro da sua alma que estava cheio. Diante do vazio que foi o tempo vivido, em que carregou um cântaro comum, mas sem poder saciá-la, agora tudo o que essa mulher recebe é muita coisa. ela viveu a vida inteira praticamente nos seus limites e reservas e diante do término da sua provisão, era costume estar na fonte, com seu cântaro nos ombros, buscando um pouco mais de água para amenizar a sede. Agora ela tem uma fonte jorrando dentro de si. esta é a grande obra de Jesus, que em pouco tempo transforma um estado miserável de vida para uma excelência de ser. Aquela mulher que não poderia oferecer nada a ninguém, agora tem um poder de influência muito grande, capaz de convencer toda uma cidade a experimentar aquilo que ela acabara de experimentar.

o segredo de toda essa obra foi: “deixar o cântaro”, aquilo que nos apegamos na conduta de nossa vida e que nos garante pelo menos não morrermos na miséria, mas também não sacia o íntimo. esta é a obra de Jesus, ele não

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quer apenas fazer o milagre de nos dar água, mas ele quer que tenhamos a condição de uma vida saudável, e para isto só tendo a fonte de água viva dentro do coração. Nes-te livro, prezado leitor, você encontrará muitas oportuni-dades geradas pela palavra para construir um caminho de restauração. Que o senhor Jesus o abençoe nesta leitura!

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As Marcas da Depressão

Durante um de nossos seminários, em uma igreja na cidade de Vila Velha, no espírito santo, me surpreen-di com o questionamento de uma adolescente. Naquele momento falávamos sobre a depressão e a Bíblia e co-mentávamos que muitos homens de Deus enfrentaram este problema, inclusive Jesus, pois, quando ele estava no Getsêmani, a Bíblia diz que ele “angustiou-se até a morte, sua alma estava triste até a morte”. Apresentei a angústia como um dos componentes do quadro depressivo e falei que ele (Jesus) sabe o que é depressão, pois em todas as coisas ele foi tentado, mas sem pecado (Hb 4:15).

Assim, discorríamos a respeito desse assunto quan-do repentinamente a adolescente se levanta no meio do auditório, meio que indignada, dizendo não aceitar este

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ensino, porque ela não conseguia ver Jesus com depres-são, pois convivia com sua mãe em constantes estados de depressão e a via trancada durante dias num quarto, sem querer ver ninguém. ela relatou que sua mãe chorava ter-rivelmente, falando e procurando meios de acabar com a vida. por presenciar esse quadro vivido por sua mãe, ela não aceitava a ideia que Jesus também tivesse enfrentado a depressão. Naquele exato momento, fiquei sem resposta e saí daquele lugar com um sentimento de não a ter aju-dado em nada. Mas meu maior desejo era parar tudo o que estava fazendo e dar um abraço naquela adolescente, pois o sofrimento da mãe era maior que a possibilidade de encontrar alguém que pudesse fazer alguma coisa.

A depressão é um quadro terrível, principalmente por não possibilitar a visão de uma saída em nada nem em ninguém. eu podia entender aquela menina convivendo de perto com tal sofrimento, pois eu também convivi com este cenário de horror que é um estado de depressão.

Mas hoje tenho certeza de que Jesus experimentou a depressão. o texto do profeta Isaías, no Antigo Testa-mento, capítulo 53, versículo 3, diz:

Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto.

sabemos, com toda a certeza, que Jesus venceu a depressão; e, prezado leitor, com certeza você também vencerá. Creia nisto, confiando em Jesus.

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A oferta de caim

Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura des-te. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao pas-so que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado? e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. (Gn 4:3-7).

o texto descreve, além de outras coisas, o primei-ro momento declarado de algo tão lindo e espiritual que é providenciar uma oferta ao senhor. o pano de fundo deste texto é a preparação desta oferta e ainda a observa-ção de Deus aos agentes da oferta, Caim e Abel.

Ao longo da vida ouvi muitas mensagens sobre este texto, e, na maioria das vezes, o que era levado em consi-deração era que Deus não aceitara a oferta de Caim pela mesma não conter “sangue”, pois esta oferta era apenas de verduras e legumes. Mas diante de uma análise do texto, bem como por uma atenção melhor aos acontecimentos, algo me chamou atenção e percebi que a grande razão da não aceitação da oferta de Caim não era pela oferta em si, mas pelo ofertante. o versículo 5 diz: Ao passo que de

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