Dermatofilose dermatofitose e feridas
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INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADACURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CLÍNICA DE EQUINOS
Prof: Paulo Henrique
JOSÉ MARCÍLIO ARAUJO
Dermatofitose, Dermatofilose
e Feridas de Equinos
SOBRAL 2015
A microbiota normal dos grandes, a pele e o pelame
Dentre os fungos já isolados da superfície
Os fungos - Absiclia spp, Acremonium spp, Alternaria spp,
Aspergillus spp, Aureobasidium spp, Candida spp etc.
(Scott et al. 1988)
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
É uma dermatite superficial
Ela e ramificante e filamentosa, denominada Bactéria
Dermatophilus congolensis
Esta acomete animais e humanos,
Sua forma dermatológica causa epidermite exsudativa
É uma enfermidade infecto-contagiosa, de caráter zoonótico
(White, 2006).
DERMATOFILOSE
Dermatophilus congolensis
A principal espécie é a Bacteria Dermatophilus
congolensis, sendo gram positiva e agente etiológico
dermatofilose.
Esta enfermidade acomete
Apresenta distribuição mundial
O microrganismo podem viver nas crostas por até 3 a 4m
Na dermatofilose, morbidade é variável 10 e 20%.
Em áreas endêmicas, a morbidade mais de 50%
Áreas úmidas
(Radostitis et al., 2000a). (Fraser et al., 1991). (BURD et al. 2007),
PATOGENIA
DERMATOFILOSE
DERMATOFILOSE
DERMATOFILOSE
DERMATOFILOSE
EPIDEMIOLOGIA
As condições climáticas, geográficas
A dermatofitose dos equinos constituem ergodermatoses e
antropozoonoses
Nos prados e vilas hípicas “prurido do jóquei”
Scott 1989
DERMATOFILOSE
TRANSMISSÃO
Contato direto de animal para animal
Fomites de animais contaminados
Moscas que entrarem em contato com a pele contaminada
ou por ectoparasitas e insetos sugadores
DERMATOFILOSE
DIAGNOSTICO
Coletar as crosta para exame microbiológico
Cresce em ágar sangue e cultura microbiológica
As colônias estarão visíveis em 24-48 horas
Após 3-4 dias colônias de superfície enrugada com
pigmentação amarelo ouro
DERMATOFILOSE
DERMATOFILOSE
Usar somente tratamento tópico não é recomendado
O ideal é associar o tratamento tópico com parenteral.
Inclui banhos com xampu à base de iodo Povidona,
Ou solução de clorexidina diariamente, por sete dias.
A Pode-se preconizar a limpeza da pele, lavada diariamente com
solução anti-séptica à base de iodo PVPI (polivinilpirrolidona-iodo
(PVPI) e iodo a 2%
TRATAMENTO
DERMATOFILOSE
Segundo Alvarez (1994
DERMATOFITOSE
INTRODUÇÃO
A “tinha cutânea” pele por fungos dermatófitos.
Dermatofitose , infecções dos tecidos ceratinizados da pele.
Classificam-se em três gêneros: Epidermophyton, Microsporum e
Trichophyton,
E uma enfermidade cutânea contagiosa mais comum de equino
As espécie isolada foram T. equinum, T. mentagrophytes, M. gypseum e
M. um canis,
( BLOOD, 1991)
DERMATOFITOSE
INTRODUÇÃO
A infecção não se dissemina para estruturas mais profundas da
pele
São dois tipos de crescimento: artrósporos ectotrix,
Os esporos podem ser mecanicamente removidos
Ou ainda permanecem na pelagem em estado dormente
Muitas das dermatofitoses são zoonoses
Infecção ocorre tanto pelo contato direto
Animais assintomáticos da dermatofitose
(SOUZA JUNIOR, 1999).
DERMATOFITOSE
Os microrganismos são antropofílicos, zoofílicos. geofílicos, são
sobretudo saprófitas ( JONES et al, 2000 ; FRASER, 19 )
Fungo zoofílico: Trichophton equimum
Fungo geofílico: Microsporum gypseum
Fungo antrofílico: Microsporum audoinii
A infecção não se dissemina para estruturas mais profundas
- resistentes ao ambiente e aos desinfetantes,
permanecendo endêmicos nas criações,
ETIOLOGIA
CORRÊA & CORRÊA, 1992
DERMATOFITOSE
As espécies de dermatófitos mais adaptadas a uma ou mais espécies
de animais. (CORRÊA & CORRÊA,
ETIOLOGIA
DERMATOFITOSE
EPIDEMIOLOGIA
Segundo BLOOD (1991), a maior incidência de casos clínicos
inverno, primavera.
SMITH ( 1994 ) Diminui resistência, A má nutrição, o uso prévio
de medicamentos imunossupressivos.
Aumentam a oportunidades de novas infecções, Umidade
crônica por transpiração
A transmissão : fômites , instrumentos , celas arreios
O período de incubação pode variar entre 1 a 6 semanas,
a infecção entre 1 e 4 meses.
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DERMATOFITOSE
PATOGENIA
Os fungos atacam principalmente os tecidos ceratinizados,
Exsudação oriunda das camadas epiteliais invadidas,
As hifas produzem as crostas secas
As lesões progridem quando há condições ambientais favoráveis
Tais fungos, são aeróbios estritos
Os animais que se recuperam de uma infecção
DERMATOFITOSE
STEPHEN & BAYLY, 2000
SINTOMATOLOGIA CLINICA
O grau de prurido é variável, é brando ou está ausente.
lesão clássica é uma área circular de alopecia
Podem observar-se eritema e hiperpigmentação
Em cavalos e bovinos, as lesões comumente se localizam
Os pêlos nas regiões afetadas permanecendo eretos.
As Áreas são definidamente demarcadas de perda de pêlos
Macroscópica -áreas arredondadas, alopécicas,
Infecção secundária quase sempre devida a S. aureus.
(CORRÊA & CORRÊA, 1992 )
DERMATOFITOSE
Trichophton equimum
DIAGNOSTICOS Lesões características e na presença de micélios ou esporos
E o uso de culturas fúngicas.
Pêlos quebrados ao lado da lesão, grandes crostas,
Dermatofitose é diagnosticada pela histopatológica
Os achados histológicos incluem foliculite, perifoliculite e dermatite.
O exame direto do pêlo e da escama é útil, mas requer treinamento
especial.
Os testes mais seguros são cultura fúngica e biopsia de pele.
O exame de raspado de pele e para distinguir as tinhas de sarnas e de
infecções cutâneas mistas.
( BLOOD, 1991; THOMASSIAN, 1990 )
SMITH ( 1994 )
DERMATOFITOSE
DERMATOFITOSE
Placa de petrim culturas fúngicas
DERMATOFITOSE
TRATAMENT
O Tópicos ou sistêmicos ,
Recomenda o tratamento sistêmico.
Para aplicação tópica, as crostas devem ser removidas
Remover o material raspado e queimá-lo.
solução fraca de iodo, unguento de mercúrio amoniacal a 10%
Os unguentos que contêm os ácidos propiônico e undecilênico
Bons resultados com pomadas de iodo-povidona, tiabendazol e
captano.
SMITH ( 1994 ),
DERMATOFITOSE
FERIDAS
INTRODUÇÃO
Respondem ao perigo com o “fight-or-flight”
São presas no seu habitat natural
Uma, senão várias, feridas
O tipo de trabalho e perfil desportivo
(Paganela et al, 2009).
FERIDAS
INTRODUÇÃO
Os traumas que resultam na lesão
As feridas nos membros distais
A pele constitui a cobertura natural do corpo
Importante papel na termorregulação
(Paganela et al, 2009).
FERIDAS
INTRODUÇÃO
A ferida é uma lesão pela ruptura da pele
Produzida pela ação traumática externa
(Pavletic et al, 2003).
FERIDAS
FERIDAS
SUPERFICIAIS
SIMPLES
Bordas regulares
sem lesão vascular ou nervosa
PROFUNDAS
COMPOSTAS
Comprometido variosplanos
Atinge musculo tendão
Nervose ossos
FERIDAS
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TIPO DE LESÃO
PERFURANTE INCISA CONTUSAS
FERIDAS
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FERIDAS
PRESENÇA DE MICROORGANISMO
ASSEPTICAS CONTAMINADAS INFECTADAS
FERIDAS
OU
TR
A F
OR
MA SUBSTANCIAS
QUÍMICAS
RADIAÇÃO
TERMICA
PRIMARIOS LOCAIS
Separação dos lábios das feridas, hemorragia
e dor
PRIMARIOS A DISTÂNCIAS
Trombose, estão comprometidas as estruturas
tedinosas
PRIMARIOS GERAIS
Hipertermia, feridas infectadas, choque na
hemorragia
SECUNDARIOS
Fases de reparação e cicatrização
FENOMENOS
FASES DA CICATRIZAÇÃO
FASE I
FASE II
FASE III
E o momento do sangramento da ferida
Vasoconstrição e deposição de plaquetas
E a fase proliferativa, aumento de macro-fagos
e fibroblasto
A ferida tem um aspecto róseo claro
E a fase fibroblastica, aumento de colágeno
Tem granulação mais firme
Inicia a epitelização
FERIDAS
TRATAMENTO???
FERIDAS
Após sete dias do atendimento inicial o animal apresentou
necrose cutânea e muscular associada à deiscência dos pontos.
FISIOTERAPIA CINESIOTERAPIA