Descrição completa theobroma speciosum cacauí

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PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”. BANCO DE DADOS “NON WOOD” NOME CIENTÍFICO: Theobroma speciosum Willd. ex Spreng. FAMÍLIA: Sterculiaceae NOMES VULGARES: Brasil: cacao azul, cacau, caca-y (Amazonas); cacau-da-mata (Maranhão); cacao, cacau- de-macaco, cacaueiro, cacaueiroí, cacauí, cacaurana, cacauú, chocolate. Outros Países: cacao sasha, chocolate de la sierra; chocolatillo (Espanhol); wild cacao (EUA); cacao forastero, cacaoyer, criollo, kakao, sacha copoasu. Kaka-ran-i (Ka’apor); mura cuat’re (Tacana). Descrição botânica Árvore de porte pequeno a mediano, raramente atingindo os 15m, de tronco ramificado a pequena altura e copa muito frondosa e dotada de ramos curtos. Folhas de pecíolo longo, limbo coriáceo, oblongo, ovado ou elíptico (20-25 x 6-12cm), nervuras secundárias fazendo com a nervura principal um ângulo muito agudo, luzídio na página superior e ferrugíneo na página inferior. Flores com cálice e corola pentâmeros, pétalas vermelho-escuro, 5 estaminódios alternando com outros tantos estames. Fruto baga sub- esférica ou sub-pentagonal em corte transversal, com cerca de 10-12cm de comprimento, de casca aveludada e amarela na altura da maturação. Sementes envolvidas numa polpa esbranquiçada praticamente inodora (Ferrão, 2001). _______________________________________ Informações adicionais A planta é cauliflora, isto é, as flores aparecem ao longo do tronco e ramos mais grossos (Ferrão, 2001). De acordo com Cavalcante (1974) e Silva et al. (1977), as flores vermelho-escuras cheiram a capim santo ou capim-de-cheiro. Distribuição A sua distribuição abrange a Amazônia, estendendo-se daí para o nordeste até a parte sul da América Central. Também foi observada no norte do Tocantins (Cavalcante, 1991). _______________________________________ Informações adicionais Conforme Porto (1936) as árvores da espécie plantadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro em 1923, floresceram bem, em abril, mas não haviam frutificado até então.

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PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.

BANCO DE DADOS “NON WOOD” NOME CIENTÍFICO: Theobroma speciosum Willd. ex Spreng. FAMÍLIA: Sterculiaceae NOMES VULGARES: Brasil: cacao azul, cacau, caca-y (Amazonas); cacau-da-mata (Maranhão); cacao, cacau-de-macaco, cacaueiro, cacaueiroí, cacauí, cacaurana, cacauú, chocolate. Outros Países: cacao sasha, chocolate de la sierra; chocolatillo (Espanhol); wild cacao (EUA); cacao forastero, cacaoyer, criollo, kakao, sacha copoasu. Kaka-ran-i (Ka’apor); mura cuat’re (Tacana). Descrição botânica

Árvore de porte pequeno a mediano, raramente atingindo os 15m, de tronco ramificado a pequena altura e copa muito frondosa e dotada de ramos curtos. Folhas de pecíolo longo, limbo coriáceo, oblongo, ovado ou elíptico (20-25 x 6-12cm), nervuras secundárias fazendo com a nervura principal um ângulo muito agudo, luzídio na página superior e ferrugíneo na página inferior. Flores com cálice e corola pentâmeros, pétalas vermelho-escuro, 5 estaminódios alternando com outros tantos estames. Fruto baga sub-esférica ou sub-pentagonal em corte transversal, com cerca de 10-12cm de comprimento, de casca aveludada e amarela na altura da maturação. Sementes envolvidas numa polpa esbranquiçada praticamente inodora (Ferrão, 2001). _______________________________________

Informações adicionais A planta é cauliflora, isto é, as flores aparecem ao longo do tronco e ramos mais

grossos (Ferrão, 2001). De acordo com Cavalcante (1974) e Silva et al. (1977), as flores vermelho-escuras cheiram a capim santo ou capim-de-cheiro. Distribuição

A sua distribuição abrange a Amazônia, estendendo-se daí para o nordeste até a parte sul da América Central. Também foi observada no norte do Tocantins (Cavalcante, 1991).

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Informações adicionais Conforme Porto (1936) as árvores da espécie plantadas no Jardim Botânico do Rio

de Janeiro em 1923, floresceram bem, em abril, mas não haviam frutificado até então.

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Aspectos ecológicos

Espécie perenifólia, clímax, de luz difusa. Ocorre como parte do sub-bosque

(Lorenzi, 1998). Conforme Fróes (1959) os indivíduos, normalmente, ficam entre o terceiro e quarto andares da floresta de mata virgem.

É espontânea na Amazônia (Gomes, 1977), onde é muito comum e de grande

ocorrência (Fróes, 1959). Cresce preferencialmente na mata de terra firme não inundável, sendo bastante dispersa, não freqüente e pouco cultivada (Cavalcante, 1991; Zoghbi et al., 2000). Revilla (2002) menciona que a espécie habita áreas de terra firme em bosque primário e Ducke (1953) cita ainda a ocorrência em capoeiras ao redor dos povoados.

A floração ocorre durante os meses de agosto a outubro, com os frutos

amadurecendo entre fevereiro e abril (Lorenzi, 1998; Zoghbi et al., 2000). Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, disseminadas pela fauna em geral (Lorenzi, 1998). Ratos roem a casca do fruto, retiram as sementes para o exterior e consomem a polpa, abandonando as sementes que são amargas (Ferrão, 2001). Segundo Souza (1996), na Floresta Estadual do Antimari (Acre), o fruto maduro serve de alimento para a caça.

O cacauí possui síndrome floral adequada à polinização por dípteros saprófagos. Os insetos polinizadores de T. speciosum foram avaliados em duas áreas de preservação (a primeira in situ e a segunda ex situ) e constatou-se que os insetos da família Drosophilidae e Phoridae visitam as flores no horário de maior receptividade floral, carreando pólen em seus corpos e apresentando comportamento característico de polinizadores. As guildas das duas famílias, comparadas nas duas áreas de preservação, apresentaram-se distintas e mais diversas na área de preservação in situ. Neste estudo não foi observada a ausência de frutificação na área de preservação ex situ, apesar da perda de diversidade e alteração na composição da guilda de polinizadores entre as duas áreas. Drosophila sp.foi o principal polinizador (Martins & Silva, 2003).

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Informações adicionais O trabalho de Martins & Silva (2003) foi realizado na coleção de germoplasma do

Centro de Pesquisa do Trópico Úmido da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA/CPATU), localizada em Belém (PA) e na área de mata primária na Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn/MPEG), no município de Melgaço (PA). Procurou-se caracterizar e comparar a guilda de polinizadores da espécie nas duas áreas distintas de preservação contribuindo assim para estratégias de conservação naqueles locais.

Crinipellis perniciosa (vassoura-de-bruxa) e Micropeltis theobromae var. pentaseptata são fungos que podem ser encontrados no cacauí (Mendes et al., 1998)

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T. speciosum está entre as espécies ecologicamente mais importantes, segundo o trabalho de Balée (1994), executado no Posto Indígena Awá, ocupados pelos Guajá, na Reserva Indígena Caru, na Amazônia. Cultivo e manejo

Apesar de silvestre, T. speciosum é deliberadamente plantado em quintais (Balée, 1994). Propaga-se por sementes, sendo que um quilograma contém cerca de 380 unidades (Lorenzi, 1998).

As sementes apresentam comportamento recalcitrante quanto ao armazenamento

(Carvalho et al., 2001). Os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando adquirem coloração amarela e as sementes devem ser colocadas para germinar logo após a colheita, diretamente em embalagens individuais contendo substrato organo-arenoso e depois são deixadas em ambiente sombreado. A emergência ocorre em 15-25 dias, com uma taxa baixa de germinação (Lorenzi, 1998). Índios plantam as sementes apenas quando o exocarpo do fruto torna-se amarelo, de outra forma as sementes estão em estágio inviável (Balée, 1994). As mudas devem ser transplantadas no local definitivo em 6-7 meses. No campo o desenvolvimento é lento, com as mudas atingindo 1,5m de altura aos 2 anos de idade (Lorenzi, 1998). _______________________________________

Informações adicionais T. speciosum consta do grupo das principais espécies utilizadas em um modelo empírico de crescimento de florestas de terra firme no Jarí e Tapajós, na Amazônia, realizado por Alder & Silva (2000). Silva et al. (2004) caracterizaram híbridos inter-específicos do gênero Theobroma L.. Verificaram que o híbrido entre T. sylvestre x T. speciosum é muito similar à espécie parental, produzindo flores no tronco. Utilização

A espécie é empregada como alimento humano, cosmético, para fins medicinais e ornamentais.

Alimento humano Os frutos quando maduros podem ser encontrados em feiras (Cavalcante,

1974,1991). A polpa açucarada é consumida in natura, chupando-a, mas também pode ser retirada para confeccionar refrescos, geléias (Ferrão, 2001), doces e sorvetes (Saddi, 1977).

As sementes são amplamente utilizadas na confecção de chocolates, bombons e

bebidas (vinhos, licores, vinagres etc.) (Saddi, 1977). Quando descascadas, contêm 27% de

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óleo branco, pouco consistente, que com a refinação deveria tornar-se comestível, mas não é muito interessante. Quando secas (42% de umidade), as sementes possuem um peso médio de 1,5g, compostas de casca (30%) e amêndoas (70%) (Pesce, 1941). A amêndoa é rica em diversos alcalóides, cafeína e teobromina e serve para fabricar manteiga de cacau (Saddi, 1977).

Em seu trabalho sobre o aproveitamento da sabedoria feminina com os recursos

florísticos em Reservas Extrativistas no Acre, Kainer & Duryea (1992) identificaram que T. speciosum é utilizado como alimento. Da mesma maneira, Balée (1994) detectou o uso alimentício pelos Ka’apor e Dewalt et al. (1999) pelos Tacana (Bolívia).

Cosmético

A casca do fruto associada à cinza da madeira é designada para a produção de um

sabão artesanal, usado no interior da Amazônia como excelente desodorante (Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002).

Medicinal

A infusão das folhas e da casca serve para tratar brotoejas na pele. A folha em

cataplasma ameniza dores de cabeça. Estas informações foram obtidas a partir do trabalho de etnobotânica realizado por Dewalt et al. (1999), com os índios Tacana, na Bolívia. Para tratar infecções da garganta, as folhas, após a secagem, devem ser colocadas na região afetada (Di Stasi et al., 1989; Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002).

Ornamental

Empregada esporadicamente em jardins e arruamentos por causa do seu efeito

ornamental, pois na altura da floração fica muito vistosa em conseqüência da floração abundante distribuída pelo tronco e ramos grossos (Ferrão, 2001).

Cavalcante (1991) acrescenta ainda que a mais notável característica desta espécie

diz respeito à posição de suas flores, distribuídas ao longo do tronco, desde a base até o alto e, com a sua cor vermelha-púrpura, oferece um belo efeito decorativo, adequado para logradouros públicos. _______________________________________

Informações adicionais Madeira pesada, com densidade de 0,79g/cm3, macia, textura fina, indicada para

construções rústicas, lenha e carvão (Lorenzi, 1998). Os índios Tacana, na Bolívia, utilizam a madeira em construções (vigas de casas) e para lenha. A madeira queimada é útil no preparo do “piti”, um aditivo da coca (Dewalt et al., 1999).

Assim como no cupuaçu (T. grandiflorum), esta espécie possui ácido 1,3,7,9-

tetrametilúrico (Di Stasi et al., 1989; Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002). Além de açúcares

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totais, ácido lático, ácido cítrico, taninos teobromina, gorduras, taninos condensados, (-)-epicatequina, (+)-catequina e antocianinas, estão presentes nas sementes de T. speciosum. Essas duas últimas substâncias atuam contra o fitopatógeno Crinipellis perniciosa (Vassoura-de-bruxa). Cafeína e teobromina são os alcalóides purínicos encontrados nas sementes da espécie (Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002).

Quanto à composição química das flores podem ser citados, dentre outros (%): 2-heptanol (3,8), linalol (1,7), citronelal (0,3), α-terpineol (3,9), biciclogermacreno (1,4), butanoato de geranila (1,4), metilbutanoato de linalila (1,6), (Z-Z)-farnesol (2,7), 2-metilpropanoato de geranila (3,1), (E,Z)-farnesol (3,9), ácido mirístico (1,1), ácido palmítico (3,1), ácido oleito (1,0) (Zoghbi et al., 2000).

As constantes químicas do óleo do cacauí são: densidade a 100ºC de 0,8580; acidez de 5,55%; índice de saponificação de 189; índice refratométrico (Zeiss a 40ºC) de 1,4565 (Pesce, 1941). Informações econômicas

Da mesma forma que outras espécies do gênero Theobroma, T. speciosum tem sido utilizado em estudos para o aproveitamento das sementes como cacau comercial. Algumas pesquisas concentram-se na produção de uma gordura sucedânea à manteiga de cacau e outras se preocupam com o emprego das sementes na fabricação de chocolates. Mesmo não sendo muito animadores, os resultados obtidos ainda não permitiram obter um produto de grande circulação no mercado internacional (Ferrão, 2001). Saddi (1977) ressaltou, na década de 1970, que os frutos possuíam larga aplicação na economia nacional. Por outro lado, Pesce (1941) mencionou que o rendimento em óleo da semente e a pouca importância de sua colheita, não a tornava interessante para a indústria. Quadro resumo de usos Quadro resumo de usos de Theobroma speciosum Willd. ex Spreng.:

Parte da planta Forma

Categoria do uso Uso

Caule Infusão Medicinal A infusão da casca para tratar brotoejas na pele. Folha

-

Medicinal

Após secagem, devem ser colocadas na região afetada da garganta para tratar infecções desse tipo.

Folha Cataplasma Medicinal Ameniza dores de cabeça. Folha Infusão Medicinal Tratar brotoejas na pele. Fruto

Polpa

Alimento humano

A polpa serve para doces, sorvetes, refrescos e geléias.

Fruto

In natura

Alimento humano

A polpa açucarada é consumida in natura.

Fruto

-

Cosmético

A casca do fruto associada à cinza da madeira é designada para a produção de um sabão artesanal.

Inteira Integral Ornamental Com potencial ornamental. Semente

-

Alimento humano

Confecção de chocolates, bombons, bebidas (vinhos, licores, vinagres etc.); serve para fabricar manteiga de

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cacau. Links com imagens 1. Missouri Botanical Garden - MBG. MOBOT. W3TROPICOS. 2. Field Museum.Chicago, USA. Neotropical Herbarium Specimens. Bibliografia ALDER, D.; SILVA, J.N.M. An empirical cohort model for management of Terra Firme forests in the Brazilian Amazon. Forest Ecology and Management, v.130, p.141-157, 2000. BALÉE, W. Footprints of the Forest – Ka’apor ethnobotany – the historical ecology of Plant Utilization by an Amazonian people. New York: Columbia University Press, 1994. 369p. CARVALHO, J.E.U. de; MÜLLER, C.H.; NASCIMENTO, W.M.O. do. Classificação de sementes de espécies frutíferas nativas da Amazônia de acordo com o comportamento de armazenamento. Belém: EMBRAPA-CPATU, 2001. 4p. (Embrapa-CPATU. Comunicado Técnico, 60). CAVALCANTE, P.B. Frutas comestíveis da Amazônia. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1974. 73p. (Publicações avulsas, 27). CAVALCANTE, P.B. Frutas comestíveis da Amazônia. Belém: CEJUP/CNPq/Museu Paraense Emílio Goeldi, 1991. (Coleção Adolfo Ducke). DEWALT, S.J.; BOURDY, G.; MICHEL, L.R.C. de; QUENEVO, C. Ethnobotany of the Tacana: quantitative inventories of two permanent plots of northwestern Bolivia. Economic Botany, v.53, n.3, p.237-260, 1999. DI STASI, L.C.; HIRUMA-LIMA, C.A. Plantas medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. 2.ed. São Paulo: UNESP, 2002. 604p. DI STASI, L.C.; SANTOS, E.M.G.; SANTOS, C.M. dos; HIRUMA, C.A.; SANTALUCIA, M.; PUPO, A.S. Plantas medicinais da Amazônia. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1989. 194p. DUCKE, A. As espécies brasileiras de cacau (gênero Theobroma L.), na botânica sistemática e geográfica. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v.4, n.13, p.265-276, dez./mar. 1940. DUCKE, A. As espécies brasileiras do gênero Theobroma L. Belém: Instituto Agronômico do Norte, 1953. 89p. (Boletim Técnico, 28).

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