Design Grafico Digital Parte01
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DISCIPLINA DE DESIGN GRÁFICO E
DIGITAL PARTE 01: DESIGN GRÁFICO, ELEMENTOS,
CONCEITOS E ANÁLISES
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO
CURSO DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO
FONOGRÁFICA
Renata Oliveira Garcez
Publicitária, Pós-graduada em Marketing,
Professora UCPel, Mestre em Educação
Pelotas, 2012

1. Design Gráfico
Breve histórico, definição e conceito; Aspectos básicos do design
gráfico; Equilíbrio e harmonia; Elementos da comunicação
visual; A cor; Tipografia; Imagem: fotografia e ilustração;
Análise conceitual de peças gráficas; Peças gráficas relativas
à produção fonográfica; Cartazes; Flyers.
2. Design de capas de discos
Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
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Profª Renata Oliveira Garcez
AGENDA – Parte 01

Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
O design gráfico é uma das mais primitivas formas de comunicação,
desde o tempo das cavernas.
A utilização do design gráfico para fins
comerciais, entretanto, remonta à
Revolução Industrial.
O design gráfico seguiu as tendências dos
diversos movimentos da história da arte que se ocorreram desde
a Revolução Industrial.
Estes, por sua vez, eram um reflexo do que acontecia com a
sociedade no momento.
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DESIGN GRÁFICO

Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Assim, as características visuais do design gráfico acompanharam
aquelas presentes nesses movimentos artísticos.
ART NOUVEAU (Arte Nova):
Esse estilo vem pra mostrar todas as contradições
da era moderna, tendo suas características
formais associadas com o organicismo e a
sinuosidade de formas botânicas, motivos
florais e femininos, formas curvilíneas e
sinuosas, curvas assimétricas e cores vivas.
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ART NOUVEAU (Arte Nova):
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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
ART DÉCO
O Art Déco, por sua vez caracterizado como mais geométrico e
construtivo, mais uma sobreposição de planos, mais mecânico e menos
orgânico.

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Design Gráfico: breve histórico, definição
e conceito
CUBISMO
Foi o movimento sucessor, tendo como
principal característica o abandono da
ilusão tridimensional e a recolocação do
plano bidimensional na pintura.
Entre seus principais nomes estão Pablo
Picasso, Georges Braque e Marcel
Duchamp. Georges Braque

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Design Gráfico: breve histórico, definição
e conceito
CUBISMO: PICASSO

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Design Gráfico: breve histórico, definição
e conceito
CUBISMO: DUCHAMP

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
FUTURISMO
No início da Primeira Guerra Mundial surgiu o Futurismo, movimento
que propunha um novo uso da tipografia, de forma dinâmica, dando
a idéia de som e movimento. As palavras e as letras eram
manipuladas como imagens visuais.
Balla
Boccio
Saverini

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
FUTURISMO
Foi importante por ter rompido com padrões tradicionais, deixando
de lado o design simétrico da página impressa e abrindo caminho
para inovações, como o Dadaísmo na Alemanha, que defende o
absurdo a incoerência. O movimento durou pouco tempo de 1915 -
1921.
Carra
Marcel Duchamp
Hans Arp

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Arte contemporânea inspirada em dadaísmo

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Esses movimentos vinham para estabelecer o ideal estético e serviam
como parâmetro para a produção artística. A maior e mais profunda
influência das vanguardas artísticas se deu na área do design
gráfico.
Os fundadores do design gráfico moderno surgiram, oriundos do Construtivismo
Russo, do movimento De Stijl na Holanda e da Bauhaus na Alemanha, tais como
Alexander Rodchenko, El Lissitzky, Jan Tschichold e Laszlo Moholy-Nagy.
Principais características: uso de formas simples, como figuras geométricas
euclidianas, uma reduzida gama de cores (em geral o azul, o vermelho e o
amarelo), fontes tipográficas sem serifa e a quase ausência de elementos de
pontuação.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Construtivismo Russo De Stijl

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Bauhaus: “a forma segue a função”

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design
Foi durante a Primeira Guerra Mundial que o design visual teve sua
importância estabelecida.
As informações e instruções eram transmitidas através de
diagramas, ilustrações e legendas.
As identificações eram feitas em signos
e símbolos, compreendidos de imediato.
SIGNO
Núvem carregada=
chuva
SIÍMBOLO=
bandeira, placa de
localização

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Design Gráfico: breve histórico,
definição e conceito
Evolução do design
Com a crise de depressão econômica
devido à quebra da bolsa de Nova York
em 1929, o consumidor não possuía mais
o mesmo poder de compra, logo, as
empresas tinham que usar de artifícios
para que pudessem vender seus
produtos, investindo então em
publicidade e design.
Propagandas da
Coca-Cola e da
Brahma, da
década de 20

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Em uma época em que o Estado encabeçava
grandes embates ideológicos, a propaganda
política passou a ser uma das importantes
áreas de atuação do designer, sendo os
cartazes políticos e propagandísticos, obras
que até hoje são tidas como referência, como
peças soviéticas caracterizadas pelo
construtivismo russo e o clássico cartaz do Tio
Sam convocando os soldados americanos para a
guerra.
Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design
Entre as décadas de 1920 e 1940 a indústria passou por
transformações importantes, pois surgiam novas tecnologias e
materiais, popularizando novos produtos, como o automóvel, o rádio
e outros eletrodomésticos.

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Design Gráfico: breve histórico,
definição e conceito
Evolução do design
Uma ampla área de atuação para
o designer veio junto a essas
novidades, já que novas culturas
como o rádio e o cinema
proporcionavam a confecção de
capas de discos e cartazes de
filmes.

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Design Gráfico: breve histórico,
definição e conceito
Evolução do design
A década de 50 ficou marcada pelo
American way of life ou estilo de
vida americano. Os artigos se
tornaram produtos descartáveis, e isso
se tornou a principal idéia da indústria
americana, que já possuíam inclusive
uma política de obsolescência
programada.

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DESIGN GRÁFICO Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design
A chamada ‘escola suíça’, que se refere aos trabalhos de designers
como Jan Tschichold e Adrian Frütiger, foi onde mais se manifestou
o Estilo Internacional no design gráfico.

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DESIGN GRÁFICO Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Estilo Internacional no design gráfico, tratado de forma rígida,
impunha o grid como parâmetro construtivo.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design: o Psicodelismo
Durante a década de 60 houve uma
mudança de atitude e comportamento
que questionava os valores da cultura
da época, como o consumismo
desenfreado e o estilo de
vida americano.
Logo vieram as críticas e
a formação de uma contracultura.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e
conceito
Evolução do design: o Psicodelismo
A rebeldia dos anos 60 culminou em 1968. O
movimento estudantil explodiu e tomou conta das
ruas em diversas partes do mundo e contestava a
sociedade, seus sistemas de ensino e a cultura em
diversos aspectos, como a sexualidade,
os costumes, a moral e a estética.

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Design Gráfico: breve histórico,
definição e conceito
Evolução do design: o Psicodelismo
Os personagens que os jovens transformaram em
ídolos (dos Beatles a Che Guevara), justamente
porque tinham contestado o sistema, lhes foram
devolvidos, comercializados: moda Mao, camisas
com o rosto de Che, posters dos Beatles. O consumo
transformava a contestação a ele, num rendoso
produto de consumo.
Mao Tse Tung, por Andy Warhol

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design: o psicodelismo
A arte expressava sua crítica através da Pop-Art, movimento que
utilizava o humor como protesto às
visões geométricas, funcionalistas
e racionalistas da estética moderna.
Um dos grandes ícones da época é o
artista Andy Warhol.
Ele cunha a famosa e profética frase, hoje amplamente
divulgada: "In the future everyone will be famous for
fifteen minutes". (No futuro qualquer um será famoso por
quinze minutos).

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Design Gráfico: breve histórico,
definição e conceito
Evolução do design: o psicodelismo
Warhol usava imagens repetidas de
símbolos populares da cultura norte-
americana em seus quadros, como as latas
de sopa Campbell, Elvis Presley e Marilyn
Monroe. A Op Art (abreviatura de optical
art, corrente de arte abstrata que explora
fenômenos ópticos) também fez parte
dessa época e estava presente em
estampas de tecidos.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design: o Psicodelismo
Uma busca desesperada de afirmação para fazer valer a sua
negação passava a ser realizada em todos os campos - na moda, na
pintura, no cinema e, sobretudo, na música. As suas cores gritavam
tanto quanto o seu som, agressivo e agônico.
O psicodelismo foi um caminho que grande parte da juventude estava
escolhendo ou iria escolher nos anos 60, dentro do contexto da
contracultura. Teve vida curta, mas foi de grande influência e
incandescência.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design: o Psicodelismo
Os designers psicodélicos da
época rejeitavam o modernismo
como algo fora de moda.
Enquanto os modernistas
olhavam apenas para o futuro
em busca de inspiração, o
psicodelismo olhava para todos
os lugares, muitas vezes através
das alucinações provocadas por
drogas alucinógenas.

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Design Gráfico: breve histórico, definição
e conceito
Evolução do design: o Psicodelismo
Um dos designers mais famosos desse período foi
Wes Wilson, destacando-se na produção de peças
gráficas para shows de rock. Victor Moscoso
também realizou trabalhos notáveis, e era o único
com formação em artes. Estudou cores em Yale com
Josef Albers, ex-professor da Bauhaus.
Pôster de Wes Wilson para os shows de The Grateful Dead,
Junior Wells ans his Chicago Blues Band e The Doors. – 1967
Pôster de Victor Moscoso
produzido para o show de
The Steve Miller Blues Band.
– 1967

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design:
Em fins dos anos 60 e início da década de 70, as preocupações
com relação ao meio ambiente, à contracultura e à autonomia
política de países do terceiro
mundo levaram à construção
de uma nova consciência
mundial a respeito do design
e da tecnologia.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design
Desde os inícios dos anos 70 que o design era repensado em termos
de responsabilidade social. A agitação do final da década
anterior, a estratégia do refreamento do perigo nuclear, a escalada
do consumismo, os perigos ecológicos resultantes da delapidação
dos recursos naturais eram pontos decisivos de referência.
As novas tecnologias alimentaram formas arquitetônicas,
recorrendo à cor e ao realce das superfícies, reinterpretando a
aparência dos objetos em relação à sua utilidade.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design
Começaram a ser divulgadas idéias como ecologia
humana, responsabilidade social do designer e
estratégias alternativas para o uso da tecnologia.

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Design Gráfico: breve histórico,
definição e conceito
Evolução do design: o pós moderno
Ao longo das décadas de 1970 e 1980
se deu o processo de transição para o
ingresso no período pós-moderno.
O design atravesse um período livre da
rigidez do modernismo e de grandes
esperanças e excitamento.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design: o pós-moderno
A principal característica do pós-modernismo é o pluralismo, ou
seja, não existe mais uma só forma correta de agir ou fazer as
coisas, tampouco se pretende encontrá-la.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design:o pós moderno
O final do século XX tem sido marcado pela saturação das
imagens, pelo apelo bombardeado da publicidade, pela poluição
visual e pelo consumo através dos olhos.
Nos últimos quinze ou vinte anos vêm sendo experimentadas novas
maneiras e iniciativas de trabalhar a imagem, ousando em aplicar a
desordem, o ruído e a poluição visuais em seus projetos.

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Design Gráfico: breve histórico, definição
e conceito
Evolução do design: o pós moderno
Neville Brody e David Carson são nomes
importantes desses movimentos pós-
modernistas, os quais definem um novo
paradigma de estilo no design gráfico.

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Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Evolução do design
Com o aparecimento de plataformas operacionais como os
sistemas Macintosh (introduzido pela Apple em 1984) e Windows
(introduzido pela Microsoft para concorrer com o primeiro), tornou-
se não somente possível como simples e barato manipular fontes,
espacejamento, entrelinhamento e uma série de outros elementos
gráficos que antes eram domínio quase exclusivo do tipógrafo
profissional.
Como conseqüência, o exercício do design gráfico foi
democratizado de modo radical.

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DESIGN GRÁFICO
Trabalho em grupo
Grupos de 3 ou 4 pessoas
Sortear um período/movimento.
Desenvolver um cartaz tamanho A3 com referências do
período/movimento sorteado, utilizando para isso recortes e
colagens de revistas.
PESO: 3,0
FINALIZAÇÃO E ENTREGA: 30/08

Design Gráfico: breve histórico, definição e conceito
Segundo Hollis (2000), o design gráfico possui três funções
principais: a primeira é identificar; a segunda é informar e
instruir; e a terceira é apresentar e promover.
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Identificar:
é considerada a principal função por indicar
a natureza de determinada coisa e sua
procedência. Nesse caso enquadram-se os
logotipos, letreiros, brasões, rótulos e toda
espécie de peça gráfica que apresente
certo produto, serviço ou idéia.

Informar ou instruir
diz respeito ao design de informação, ou seja, possui a função
de orientar em relação à direção, posição e escala, como os
mapas e diagramas.
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Apresentar e promover
é a função que deve prender a atenção do público e tornar seu
conteúdo inesquecível, como anúncios publicitários e cartazes, por
exemplo.
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DESIGN GRÁFICO

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Forma, Equilíbrio e harmonia
Nas primeiras manifestações conhecidas de comunicação visual há uma predileção
natural pela simetria da natureza.
Com a emergência da civilização grega, o sentido da forma era
baseado na divisão de uma linha em duas partes, e constituiu
a base das principais medidas do Partenon.
Da mesma forma como nossa visão não pode reagir de uma maneira precisa,
previsível ou estruturada, não podemos solucionar todos os nossos problemas
de criação de design por meio de uma teoria da estrutura.
A maioria das ideias inovadoras do design nasceu com absoluta independência
em relação a tais regras e normas.
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Forma, Equilíbrio e harmonia
Simetria
A principal preocupação dos mestres impressores de
Veneza, que foram os pioneiros do design gráfico, era
o equilíbrio simétrico. Tal preocupação teve origem nas
antigas culturas mediterrâneas, desde as esculturas até
a arquitetura.
Simetria é uma formulação visual em que cada
unidade situada de um lado de uma linha central é
rigorosamente repetida do outro. Baseia-se na lógica
e simplicidade.
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Forma, Equilíbrio e harmonia
Simetria
O equilíbrio simétrico já produziu páginas de rara
beleza, e as premissas estéticas que inspiraram o design
clássico continuaram a servir de padrão a uma ampla
parcela do design contemporâneo.
Somente no século XX é que a assimetria começou a ser
apreciada como uma força alternativa no design gráfico
e arquitetônico. Isso, todavia, não diminui a importância
da simetria como conceito criador em relação à forma.
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Forma, Equilíbrio e harmonia
Assimetria
Os japoneses tiveram uma visão da arquitetura diferente
dos ocidentais. Mais preocupados com o inter-
relacionamento com a natureza o resultado foi uma
estrutura formal deliberada e cuidadosamente baseada
num design assimétrico.
Enquanto o design ocidental era lastreado no eixo
central e na divisão áurea, as construções japonesas
eram feitas a partir de sistemas modulares.
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Forma, Equilíbrio e harmonia
Assimetria
Frank Lloyd Wright na arquitetura e Mondrian
na pintura trouxeram essa referência japonesa
para a cultura ocidental.
Mondrian, inclusive, tem grande infuência
no design gráfco, pela pureza e
simplicidade com que ele tratou a
superfície bidimensional de suas pinturas.
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Forma, Equilíbrio e harmonia
Equilíbrio
O equilíbrio é uma condição humana fundamental. Em design,
o equilíbrio é o elemento-chave do sucesso, seja ele simétrico ou
assimétrico.
No estilo simétrico, é fácil entender o equilíbrio formal de um
layout – com a página dividida uniformemente dos dois lados.
Trata-se, normalmente, de um equilíbrio estático.
Já no design assimétrico as múltiplas opções e tensões
provocadas pela inexistência de um centro definido requerem
considerável habilidade. É o chamado equilíbrio dinâmico.
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Forma, Equilíbrio e harmonia
Equilíbrio
O equilíbrio não pode ser expresso simplesmente como um cálculo matemático.
O modo mais satisfatório de combinar os elementos de um cenário teatral, de uma
página de um livro ou de um cartaz – todas essas coisas são, essencialmente, uma
questão de sensibilidade.
A força do design assimétrico é a possibilidade,
sempre presente, de fracassar, de cair.
O equilíbrio e o ritmo trabalham juntos para
criar designs que pulsem com vida, atingindo
estabilidade e surpresa, resultando em HARMONIA.
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Elementos da comunicação visual;
*ponto:
– unidade mais simples e irredutível,
– formulação mais comum, pois em estado natural a reta ou o quadrado são uma
raridade,
– tem grande poder de atração visual sobre o olho,
– quando vistos, os pontos se ligam, sendo capazes de dirigir o olhar,
– em grande número, ou justapostos, criam a ilusão de tom ou cor. ex: quadros
pontilhistas de Seurat.
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Elementos da comunicação visual;
*linha:
– quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identifcá-
los individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se
transforma em outro elemento visual: a linha,
– também podemos definir a linha como um ponto em movimento,
– nas artes visuais, a linha tem uma enorme energia, mas apesar de sua
fexibilidade e liberdade, ela não é vaga, é decisiva: vai para algum lugar,
– é o elemento essencial do desenho, podendo assumir formas diversas: imprecisa e
indisciplinada, como nos esboços; delicada e ondulada, ou nítida e grosseira, nas
mãos de um artista; hesitante e indecisa, quando se trata de uma exploração
visual; pessoal como um manuscrito, etc,
– raramente existe na natureza, mas aparece no meio ambiente: na rachadura de
uma calçada, nos fos telefônicos, nos cabos de uma ponte, nos ramos secos de uma
árvore.
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Elementos da comunicação visual;
*forma:
– a linha descreve uma forma. na linguagem das artes visuais, existem três formas
básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero.
– cada uma das formas básicas tem suas características específcas, e a cada uma
se atribui uma grande quantidade de signifcados:
– quadrado: enfado, honestidade, retidão, esmero,
– triângulo: ação, confito, tensão,
– círculo: infnitude, calidez, proteção,
– a partir de combinações e variações infnitas dessas três formas básicas,
derivamos todas as formas físicas da natureza e da imaginação humana.
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A COR
Diretamente ligada às emoções, constitui uma fonte de valor inestimável para os
comunicadores visuais.
A formação das cores se dá por dois processos: o aditivo (cor luz) e o subtrativo
(cor pigmento).
*Processo aditivo das cores:
A luz branca pode ser decomposta em 7 cores: azul-violeta, azul-cian, azul-anil,
verde, amarelo, vermelho-alaranjado e vermelho-magenta.
Nesse processo, as cores básicas são o vermelho, o verde e o
azul (RGB – Red, Green, Blue). Na luz branca estão todas
as outras. O sistema RGB de cores é aquele presente nos
monitores de vídeo e TV, logo, será utilizado somente para
criações em vídeo, não para trabalhos impressos.
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*Processo subtrativo das cores:
Nesse processo, a cor é determinada pelos pigmentos.
As cores são determinadas pela maior ou menor quantidade de pigmento das
tonalidades vermelho, amarelo e azul, que são as cores primárias. Daí criou-se o
sistema CMYK, usado pelas gráficas, pelas empresas de fotolitos e pelas
impressoras de nossos computadores. Esse sistema baseia-se nas três cores
primárias: Cian (azul), Magenta
(vermelho) e Yellow (amarelo),
que adicionadas ao K (preto)
eproduzem uma infinidade
de cores.
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A COR

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Classificação das cores:
Primárias - as cores básicas que permitem a formação de todas as outras: azul,
amarelo e vermelho (magenta)
Secundárias - combinando as cores primárias em proporções iguais, de duas em
duas, teremos as
cores secundárias: verde, vermelho-alaranjado, azul-violeta.
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A COR

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Classificação das cores:
Terciárias: mistura das primárias em proporções diferentes.
Cores complementares: o complemento de uma cor primária
com a secundária. Ao somar duas cores primárias, por
exemplo, o amarelo e o cian, obtém-se a cor verde, que é
secundária. O vermelho (cor primária que não foi adicionada
é o complemento dessa cor secundária (verde).
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A COR

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Classificação das cores:
Cores frias: compreendem as tonalidades azuis e a passagem entre verde, azul e
violeta. São calmantes, às vezes melancólicas. Dizem que causam uma ligeira
queda na temperatura do corpo. Não transmitem euforia.
Cores quentes: ao contrário das frias, estimulam o observador. Causam uma
sensação de calor, aproximação, euforia. A temperatura do corpo é ligeiramente
aumentada. Suas tonalidades tendem para o amarelo e para a combinação dos
tons alaranjados e avermelhados, indo para o magenta.
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A COR

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Veja o vídeo abaixo sobre as mais comuns associações:
color in motion
http://www.mariaclaudiacortes.com/colors/Colors.html
DESIGN GRÁFICO
A COR

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Tipografia
Trabalhar a tipologia significa muito mais do que simplesmente
escolher letras em mostruários. É necessária uma reflexão cultural,
social e até ambiental, escolher a melhor opção.
Fonte: o conjunto completo de letras maiúsculas e minúsculas, sinais de
pontuação, números e espaços de um determinado tipo. Na
propaganda é um termo que significa a mesma coisa que tipo ou
tipologia. Na discussão de uma peça gráfica, é normal perguntarem
que fonte ou tipo será usado.
DESIGN GRÁFICO

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Tipografia
Família: variações que a tipologia oferece. Um mesmo tipo pode ser
italic (itálico), bold (negrito), normal, medium, extra bold, condensed
(condensada), etc. Essa variedade é conhecida como uma família de
tipos.
Caixa alta: termo usado para letras maiúsculas.
Caixa baixa: termo usado
para letras minúsculas.
Corpo: toda área ocupada pela matriz da letra; ou grossura dos
caracteres tipográficos, tamanho.
Ponto: unidade básica usada na composição para identificar o corpo, o
entrelinhamento, etc.
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Tipografia
DESIGN GRÁFICO

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Tipografia
DESIGN GRÁFICO
Embora nos dias de hoje o número de
fontes seja incontável, é possível, em
sua maioria, classificar os tipos por
categoria. Os principais grupos são:
1. antigo
2. moderno
3. com serifa
4. sem serifa
5. manuscritos
6. decorativos

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Tipografia: tipos
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antigo: tipos criados com base nos
traços das letras dos escrivães públicos
e letrados que usavam a pena como
ferramenta de trabalho. Possuem
pequena variação entre traços grossos e finos que são
característicos da pena, e essa característica os torna elegantes,
clássicos e eternos.
Outras coisas identificam um tipo antigo: eles sempre têm serifas.
As serifas são inclinadas na caixa baixa. São os melhores para a
utilização em textos longos, por serem mais confortáveis aos olhos.

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Tipografia: tipos
DESIGN GRÁFICO
moderno: com a evolução tecnológica,
os tipos acompanharam as mudanças,
tornando-se mais mecânicos, seja pelos próprios equipamentos de
impressão como pelos novos papéis que garantiam uma qualidade
de reprodução superior.
A serifa é mais delicada e possui os traços mais finos e retos. A
transição entre os traços finos e grossos é mais acentuada. Possuem
uma característica elegante, porém menos poética. Para longos
textos devem ser usados com moderação e cuidado, pois seus
traços grossos demais e serifas finas podem prejudicar a leitura.

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Tipografia: tipos
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sem serifa: se popularizaram no inicio do século xx. Seu desenho é
muito uniforme, a transição de traços finos e grossos praticamente
não existe. O peso da letra é um só.
Nem sempre os tipos sem serifas
são elegantes e bonitos, mas
uma boa solução é contrastar
os pesos.

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Tipografia: tipos
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manuscrito: embora desenhados no computador, imitam a escrita à
mão, das mais tradicionais às mais futuristas.
Não são bem-vindos para utilização em textos corridos, e
trabalhar com textos manuscritos em caixa alta é, normalmente,
desastroso.

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Tipografia: tipos
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decorativos: são os mais complicados de usar. são fantasiosos,
brincalhões, radicais, por isso mesmo o cuidado na escolha e na
combinação tem que ser o maior possível. Por outro lado, têm a
vantagem de causar uma identidade visual impar na peça gráfica.

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Tipografia
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Aspectos importantes na escolha e na composição com tipos:
Legibilidade: a facilidade com que se lê uma determinada fonte
(depende da forma, do corpo, do entrelinhamento, etc) .
Visibilidade: a facilidade com que a fonte é vista no
espaço/página impresso.
Contraste: imprescindível para atrair o leitor. Pode se dar em
relação ao tamanho, ao peso, à estrutura, à forma, à direção ou à
cor do tipo utilizado.
Ex.....

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Tipografia
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Uso da tipografia na música.
http://www.youtube.com/watch?v=BOdmf4N5aPE&feature=feedf
http://www.youtube.com/watch?v=OehxXNCYvTM&feature=mh_lo
lz&list=LLjY3fwiN9V18aL8ZGVp_pNw
http://www.youtube.com/watch?v=CAV0XrbEwNc&feature=BFa&li
st=LLjY3fwiN9V18aL8ZGVp_pNw&lf=mh_lolz
Outras coisas legais
http://www.plasmosis.com/
http://rodrigopia.wordpress.com/category/tipografia/
http://www.flickr.com/photos/tiposestranhos/

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Imagem: fotografia e ilustração
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ILUSTRAÇÃO: VETOR
Vetor - gráficos criados em programas como o
CorelDraw, onde as formas são representadas
por linhas e curvas. Baseados em objetos ou
linha artística.
Isso contrasta com os gráficos bitmap, que são
criados pixel por pixel em programas de pintura
e por digitalizadores.

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Imagem: fotografia e ilustração
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FOTOGRAFIA: BITMAP
No que se refere à bitmaps, bits e pixels correspondem às unidades de uma imagem. Um pixel consiste em um quadrado digital simples que é organizado juntamente com outros em grades. Essas grades se combinam formando a imagem.

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Imagem: fotografia e ilustração
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vetor, as formas são representadas por linhas e curvas Ex: desenhos
bitmap, que são criados pixel por pixel em programas de pintura e por digitalizadores. Ex: fotos

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Imagem: fotografia e ilustração
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EXTENSÕES
Arquivos vetorizados possuem extensão em:
.cdr (CorelDraw);
.ai (Adobe Illustrator), etc.
Arquivos em bitmap possuem extensão em:
.jpg
.tiff
.psd
.bmp
.gif, etc

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Imagem: fotografia e ilustração
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Como vetorizar um bitmap?
Basicamente, vetorizar é transformar uma imagem bitmap em vetor. Em grosso modo, uma “foto” para “desenho”.
O processo de vetorização normalmente é realizado quando precisamos ter uma qualidade melhor de visualização e impressão de um determinado objeto.
Imagem em
bitmap
Imagem
vetorizada
A vantagem dessa transformação, é poder redimensionar a imagem vetorizada sem perder a qualidade.

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Análise conceitual de peças gráficas - AVALIAÇÃO
1) Movimento artístico que se adapta mais a esta peça? Art Nouveau, Art Deco,
Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Bauhaus, Pop-Art? Justifique sua resposta.
2) Qual a função básica desta peça gráfica? Identificar, informar/instruir ou
promover/apresentar? Justifique sua resposta.
3) Existe simetria ou assimetria na peça gráfica? Por que? Quais elementos
justificam sua resposta?
4) Em relação as cores, o grupo considera que existe predominância de cores
quentes ou frias? Por que, na opinião do grupo, estão sendo usadas essas
cores?
5) A tipografia usada é do grupo: antigo, moderno, com serifa, sem serifa,
manuscritos ou decorativos? Por que, na opinião do grupo, estão sendo usadas
essas fontes?
6) São usadas ilustrações em vetor ou em bitmap? Quais?
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DESIGN DE CAPAS DE DISCOS
Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
A evolução do disco, através de seu
formato e modelos, entre outros
fatores, influenciou na composição
das capas de discos.
Inicialmente, as capas eram
envelopes padronizados com o
nome da gravadora, que serviam
apenas para proteger os discos.

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DESIGN DE CAPAS DE DISCOS
Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
Odesign gráfico brasileiro é bastante recente, no entanto, no design
de capas de discos, somos pioneiros ao lado dos EUA, Inglaterra e
França. Se a primeira capa de disco
long-play é produzida em 1948 por
Alex Steinweiss na recém criada Columbia
Records, já em 1951 Paulo Brèves desenha
a primeira capa de LP no Brasil para a
Sinter (distribuidora da Capitol). Mesmo
assim, são apenas 50 e poucos anos de
cultura visual do disco em nosso país.

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DESIGN DE CAPAS DE DISCOS
Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
Depois passaram a receber um
tratamento gráfico para
identificar a gravadora e o artista,
assim o desenvolvimento de uma
capa torna-se um projeto único.
Então, as capas de discos deixaram
de ser uma simples embalagem
para se tornar um objeto com valor
estético além do funcional.

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DESIGN DE CAPAS DE DISCOS
Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
A partir da década de 60, com o auge do psicodelismo no design,
o desenvolvimento de projetos tipográficos para as capas de disco
ganha maior destaque, também em virtude do desenvolvimento do
processo de fotocomposição, que ampliava as possibilidades de
novos recursos gráficos, repletos de cores vibrantes e distorcidas,
surrealismo e mensagens provocativas.

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DESIGN DE CAPAS DE DISCOS
Sargent Peppers,
Beatles, 1967 Trilha sonora
filme Hair, 1979

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Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
Na década de 70, o psicodelismo continua se
desenvolvendo, mas vai perdendo aos poucos seu
colorido, transformando-se em sombrio e surreal.
Com a aparição de alguns
novos movimentos de âmbito
social, surgiu o design punk,
propondo uma nova estética,
com ênfase na comunicação.

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DESIGN DE CAPAS DE DISCOS
The Clash
1977 Black Sabbath,
1970

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Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
Na década de 70, as
fontes tipográficas são
exploradas ainda mais,
sofrendo influência de
elementos geométricos, e
com intuito de transmitirem
mais do que sua
funcionalidade, gerando
assim, novos resultados
gráficos.

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DESIGN DE CAPAS DE DISCOS
Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
True Blue,
Madonna, 1986
Introspective,
PetShopBoys, 1982

A tipografia é de suma
importância na criação de uma
capa de disco, pois,
junto a outros elementos da peça
gráfica, possibilita a transmissão
de uma determinada mensagem,
geralmente identificando o artista
e o estilo musical, bem como
reconhecendo o período social e
cultural em que estes se inserem.
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Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos

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Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
O abandono das regras fixas e
universais e a busca pela
idiossincrasia, pela
identidade cultural presente
no âmbito gráfico foi possível
graças à desconstrução
pelos designers
contemporâneos das fórmulas
já consagradas no design
moderno.

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Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
Nunca mais veremos uma capa
como Milagre do Peixes, de
Milton Nascimento, que se abre
num poster de 90 cm com a
letra de cada música em papéis
coloridos independentes.
Ou a Blitz 3 com três versões de
capas impressas em cores
diferentes.

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Características históricos-culturais da produção visual
A evolução visual das capas de discos
Atualmente, para o designer, a
primeira vista, o espaço diminuiu.
Dos 31 x 31 cm do LP restaram
12 x 12 cm no CD; a distribuição
musical pela Internet e o iPod nos
levarão para caminhos ainda
insuspeitados...

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REFERÊNCIAS
Bibliografia Básica
JAVIER PEREZ, Royo. Design Digital. Rio de Janeiro: 2AB, 2008.
MEGGS, Philip B.. História do Design Gráfico. 1. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
Bibliografia Complementar
DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. 2. ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2004.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes , 2007.
Farina, Modesto. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. 6 ed, São Paulo: Blusher, 2011
HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 2002.
MCKNIGHT-TRONTZ, Jennifer; STEINWEISS, Alex; HELLER, Steven. For the record: the life and work of
Alex Steinweiss. New York: Princeton Architectural Press, 2000.
WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. 2. ed. São
Paulo: Callis, 2006.
Outros
http://tenhomaisdiscosqueamigos.virgula.uol.com.br/dicionario-do-vinil/