DESPERTAR O PRAZER PELA LEITURA - NEAD-IFRS Campus...

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – SEED/MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA MÍDIAS NA EDUCAÇÃO DESPERTAR O PRAZER PELA LEITURA MARIA UMBELINA SANTOS DE SOUZA CABRAL PATRÍCIA PRUDÊNCIO DE SOUZA SORAIA DA SILVA MEDEIROS MARIA GORETE DE SOUZA LEMONJE JAGUARUNA, 10 DE ABRIL DE 2009

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – SEED/MECUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADAMÍDIAS NA EDUCAÇÃO

DESPERTAR O PRAZER PELA LEITURA

MARIA UMBELINA SANTOS DE SOUZA CABRAL PATRÍCIA PRUDÊNCIO DE SOUZA

SORAIA DA SILVA MEDEIROS

MARIA GORETE DE SOUZA LEMONJE

JAGUARUNA, 10 DE ABRIL DE 2009

SUMÁRIO

RESUMO................................................................................................................................... 2

1 - Introdução........................................................................................................................... 3

2 - Objetivos............................................................................................................................. 5

2.1 - Objetivo Geral....................................................................................................... 5

2.2 - Objetivos Específico............................................................................................. 5

3 - Justificativa.......................................................................................................................... 6

4 - A leitura na Família e na Escola.......................................................................................... 7

5 - Metodologia........................................................................................................................ 15

5.1 - Ações................................................................................................................... 15

6 - Cronologia........................................................................................................................... 18

7 - Resultados esperados e obtidos........................................................................................... 19

8 - Conclusão............................................................................................................................ 20

9 - Referências Bibliográfica.................................................................................................... 22

RESUMO

Este trabalho tem como título “DESPERTAR O PRAZER PELA LEITURA”, e faz

analise da forma em que a prática do professor e o contato familiar, frente à literatura,

influenciará no processo de aprendizagem e no desenvolvimento integral do nosso aluno.

Discute-se a questão de como despertar nas crianças e jovens o gosto pela leitura e repensa-se

a prática de leitura, desde o convívio com a família, mesmo antes de a criança entrar para a

escola. Aborda-se a questão da formação de uma nova mentalidade: a leitura vista como

problema pelos pais e pela escola passa a fazer parte da vida diária de todos os envolvidos no

processo ensino aprendizagem da criança e do jovem. Por meio de atividades práticas e de

diferentes recursos tecnológicos o professor torna a leitura sua aliada no desempenho de suas

tarefas escolares diárias. A transmissão cultural é intensa, manifestando-se no

desenvolvimento psicológico da criança, pois no decorrer de uma história ela vai aprendendo

formas de resolver as várias situações que se apresentam ou surgirão. Conclui-se com a

certeza de que ler ou contar histórias é uma atividade duplamente educativa e que por meio da

leitura tem-se a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer nosso cotidiano, bem

como construir o conhecimento.

Palavras-chave: literatura; escola; leitura.

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1 – INTRODUÇÃO

O Projeto “Despertar o Prazer Pela Leitura” faz uma análise de que forma a prática

do professor frente à leitura influencia no processo de aprendizagem, onde a criança e o

jovem são o alvo principal e a leitura um mundo de diversão e informação.

Primeiramente construiu-se um marco teórico “A leitura na família e na escola” que

serviu como base para o projeto. Este trabalho desenvolveu-se na Escola Básica Municipal

Professora Dalcy Ávila de Souza, atende aproximadamente 600 alunos e está localizada no

Bairro Beija Flor, Rua Audi Emílio Souza, s/nº, Jaguaruna – SC. Com a participação dos

alunos e professores além dos profissionais ligados diretamente a estes.

Para tanto, escolheu-se como tema Despertar o Prazer pela Leitura porque

constantemente se tem deparado com situações em que o educador trabalha com textos,

exclusivamente didáticos, onde o aluno interage de forma mecânica e artificial, não por

prazer. Nosso profissional precisa ser lembrado de que existem outras fontes de leitura bem

como meios atrativos para se alcançar o objetivo.

Contar histórias é um ato de amor, um momento de intimidade entre o adulto e a

criança, e por isso pode ajudar no relacionamento professor aluno ou pais e filhos. São

eficientes para ensinar, justamente, porque encantam as crianças, pois a literatura tem como

matéria-prima, a emoção.

Hoje temos recursos tecnológicos a disposição de nossos alunos e professores na

busca de leituras que atendam ao gosto de cada um. Os educadores tem oportunidade de

conhecer ou criar atividades diferenciadas que facilitam e motivam o professor na sua

prática pedagógica e consequentemente o aluno também é favorecido.

É comum depararmos com colegas professores dizendo que seus alunos não gostam

de ler, não sabem interpretar, como também dos pais que não entendem o desinteresse dos

filhos pelos estudos e pelos livros em geral.

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Torna-se urgentemente necessário refletir sobre o sistema de leitura e as técnicas de

leitura oferecida pelos professores e pelos profissionais que atuam nas bibliotecas e salas

informatizadas.

Assim, diante destas informações, temos os seguintes questionamentos:

1. De que maneira poderíamos incentivar e motivar os alunos ao hábito de ler com prazer?

2. Que mecanismos e recursos poderiam utilizar para que o aluno desperte seu interesse

para leitura, tornando-se um leitor competente, convertendo a leitura em objeto de

aprendizagem, que faça sentido para o aluno?

A maioria dos alunos vem de família com poucos esclarecimentos, e que não

possuem o hábito da leitura e assim sendo, não valorizam os momentos tão agradáveis e

aconchegantes, que é a leitura seja ela, individual ou partilhada com seus filhos. Sabendo

da importância da leitura na vida da criança e do jovem a escola deve buscar alternativas

para suprir a falta da leitura nas crianças.

Com este projeto o profissional da Escola tem a oportunidade de desenvolver e

aplicar atividades de leitura, seja na biblioteca ou na internet, em casa ou em qualquer

espaço da escola, fazendo uso de diferentes recursos tecnológicos para despertar no

educando o prazer em ler. Também destaca-se a importância da família e do professor

nessa busca pela motivação do aluno em fazer da leitura sua fonte de inspiração.

Nosso trabalho vem ajudar nessa gratificante tarefa de abrir portas e janelas, de

mostrar caminhos, de incentivar a leitura.

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2 – OBJETIVOS

2.1 – OBJETIVO GERAL

Desenvolver atividades de incentivo a leitura seja na biblioteca da escola, na sala de

aula com ou sem ajuda do microfone, no pátio, no laboratório informática, ou em casa,

sensibilizando e proporcionando ao aluno o gosto pela leitura, tendo em vista, a formação

do caráter do leitor contribuindo assim, para uma melhor qualidade de ensino aprendizagem

e desenvolvimento social e cultural da comunidade.

2.2– OBJETIVO ESPECÍFICO

1. Incentivar coletivamente atividades pedagógicas para execução do projeto

DESPERTAR O PRAZER PELA LEITURA;

2. Destacar a importância da leitura, atendendo ao gosto do leitor;

3. Estimular no jovem o hábito da leitura e da pesquisa, destacando o profissional da

biblioteca e da sala informatizada como orientadores e estimuladores da

aprendizagem;

4. Tornar o aluno capaz de ler e interpretar o que leu, com suas próprias palavras ou

com qualquer outra forma de expressão: desenho, pintura, modelagem, mímica,

teatro;

5. Fazer uso integrado de várias linguagens de comunicação: sonoras, visuais,

audiovisuais, informáticas, destacando suas utilidades ao processo de ensino

e aprendizagem.

53 - JUSTIFICATIVA

Há pouco tempo haviam pessoas que contavam histórias e até “causos” para os

filhos, amigos e enfim alunos, entretanto, atualmente esses contadores de histórias não

existem mais, ou pouco se sabe sobre os mesmos.

É por essa razão que acreditamos que chegou a hora da escola interpretar esse papel,

pois só assim, contribuiremos para garantir aos alunos a oportunidade de viajarem na

imaginação, produzirem seus textos, interpretá-los e de escolherem suas próprias leituras.

Ao utilizar os diferentes recursos tecnológicos, o professor estará criando um espaço

para o enriquecimento das atividades curriculares, oportunizando ao aluno criar,

redescobrir, estimular e organizar seu pensamento. E desta forma, as aulas podem ser mais

produtivas e estimulantes ao educador e atrativas ao aluno.

Um grande problema que a escola vem enfrentando, apesar de discutido inúmeras

vezes, e que continua desafiando a competência e a criatividade dos professores é conseguir

fazer com que os alunos aprendam não somente a ler, mas principalmente a compreender o

que leem. A ansiedade que envolve os docentes no decorrer das discussões é bastante

compreensível, pois dessa compreensão depende o agir seguro em uma sociedade onde o

domínio da leitura e da escrita são critérios de classificação, de status intelectual,

principalmente.

O ensino da leitura exige bastante cuidado, e quanto melhor a criança estiver lendo,

mais fácil será para ela aprender arte, português, ciências, história, geografia e outras

disciplinas.

Além disso, do hábito de leitura dependem outros elos no processo de educação.

Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, não sabe resumir, nem resgatar a idéia principal do

texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se.

Nesse sentido o presente projeto tem a finalidade de propiciar ao educando

momentos que possam despertar nele o gosto pela leitura; de amor ao livro; da consciência

da importância de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é o

instrumento chave para alcançar as competências necessárias e uma vida de qualidade,

produtividade e realização.

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4 – A LEITURA NA FAMÍLIA E NA ESCOLA

Os pais são os primeiros educadores da criança e também os primeiros a

oportunizarem o contato com a leitura. Mesmo que esta, seja feita por outra pessoa,

estamos preparando-as para o mundo da leitura e a gostar de ler. Abramovich (1997, p. 27)

ressalta que, o ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o

pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver livro, o escrever, o querer ouvir de novo.

Afinal tudo pode nascer dum texto!

Para os pequeninos, seja em casa ou na escola, é bom deixar os livros ao alcance da

mão, para que brinquem, manuseiem e folheiem. Esse contato oferece familiarização com a

escrita.

O dramaturgo francês Francis de Croisset (1877-1937) disse certa vez que a leitura

é a viagem dos que não podem tomar o trem. A leitura nos oferece a possibilidade de

viajar, em qualquer meio de transporte, e para qualquer lugar, basta ler... Como na história

de O Livro das Palavras (Editora do Brasil), de Ricardo Azevedo. Nele, um dicionário

descobre que não basta saber o significado das palavras. Precisou sair pela vida para escutar

o apito do guarda-noturno, ver o azul do mar, entender o amor pela poesia de Camões. E

dando esta chance à criança, quem sabe seu filho - e até você - possa criar uma relação com

o livro como a da Júlia que com de 10 anos de idade e de uma sabedoria ímpar, já define

tão bem. Quando a gente lê, consegue imaginar as coisas, sonhar e aprender sobre o

mundo.

A leitura nos possibilita viajar num mundo repleto de surpresas, risos e até mesmo

de informações. A família é a principal incentivadora da leitura, mas os professores

exercem forte influência na aquisição do gosto e do prazer em ler. Muitos em casa não tem

o contato com a leitura, mas na escola temos. O professor com seu hábito ou não de ler é

um forte motivador da leitura.

A leitura deve dar prazer à criança, como assistir à TV, falar no MSN, ouvir iPod ou

jogar no computador, e não uma obrigação. Se as crianças fossem obrigadas a comer

chocolate, jogar futebol, dançar, sorrir, brincar...

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A criança ainda antes da alfabetização recebe os primeiros incentivos, o contar

histórias ainda é a melhor forma. Quando a criança ouve histórias, descobre que o mundo

dos livros é interessantíssimo, e ela entende muito mais do que pode ler com os olhos, vai

além da imaginação, lê com o coração.

Para ter prazer, pelas coisas, precisamos ter acesso, provar e gostar. A leitura dá

abrigo, refúgio, medo, conforto, mais dúvidas, novidades, frio na barriga... O mundo da

leitura é tão rico que as crianças, quando motivadas e incentivadas, vão querer ler tudo e

ficar com gostinho de 'quero mais'. Devemos ter em mente que nunca é tarde para começar.

Temos como ex. Dona Maria que se alfabetizou pelo EJA e com brilho no olhar nos disse

que ”minha maior felicidade obtive hoje quando cheguei no BB e a moça veio com a

almofada para mim carimbar meu dedo, como sempre fazia, e eu lhe disse: não precisa já

sei escrever meu nome. E ainda consegui ler o que estava escrito abaixo da linha onde eu

assinei”.

Ao ler por obrigação, só para cumprir um dever escolar, nosso aluno está longe de

se tornar leitor, podendo até bloquear o hábito de ler. Isso também acontece com os

professores ao pesquisar as ferramentas certas para preparar sua aula e com os adultos que

buscam aperfeiçoamento depende do grau de intimidade que cada um tem com o livro e a

leitura.

Muitos não veem a leitura com prazer e nem identificam o caráter formador que só

ela oferece. Os leitores com hábito e gosto adquiridos ainda na educação fundamental, terão

muito menos dificuldades em selecionar e se aproveitar do saber que está nos livros, nas

revistas, na internet; caso contrário, será para eles um grande sacrifício consultar a

bibliografia e fogem através da informação oral, da internet ou de cópias xerográficas,

resumindo buscarão alternativas mais “fáceis”. Através da leitura identificamos inúmeras

possibilidades de aprendizagem. Entre elas estão os valores apontados no texto, que

possibilitam a reflexão e o diálogo oportunizando a troca de opiniões e o desenvolvimento

de sua capacidade de expressão. Experiências felizes com a literatura, em sala de aula, são

aquelas em que o aluno interage com os diversos textos trabalhados, de tal forma que viva e

que construa, aos poucos, seu próprio conhecimento.

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Para que uma história prenda a atenção do aluno, deve envolvê-lo e despertar sua

curiosidade. Mas, para enriquecer sua vida deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-lo a

desenvolver seu intelecto e a deixar clara suas emoções, aspirações e ao mesmo tempo,

sugerir soluções para seus conflitos.

Para uma criança gostar de ler devemos ler para ela. Quando nos deparamos com

alguém às gargalhadas com um livro nas mãos, na frente do computador ou tão concentrada

que não quer ser interrompida, imediatamente temos vontade de ler o que ela está lendo.

Imagine se isso acontecer com uma criança! Através da relação prazerosa com o livro

infantil o pequeno leitor é conquistado.

[...] é ouvindo histórias que se pode sentir (também emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve – com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas fez (ou não) brotar... Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário! (ABRAMOVICH, 1995, P. 17).

Escutar ou ler histórias é o ponto principal para tornar-se um leitor, um inventor, um

criador, feliz e bem resolvido, pois através delas descobre-se palavras novas, entra-se em

contato com fatos históricos e geográficos; trabalha-se com melodia, ritmo, expressão,

oralidade, e tantas outras formas interdisciplinares de socialização e aprendizado. Ao contar

uma história tem-se a oportunidade de compartilhar emoções, o hábito de contar histórias

constrói um precioso instrumento para o relacionamento [...], trata-se de um momento de

aproximação, descontração e trocas, como ensina Terêzia Dias. Constitui-se um

importante momento de integração a ser destacado (DRAGO apud REVISTA DO

PROFESSOR, 1998, p. 10).A leitura é um fator indispensável de estímulo à aprendizagem

através desta estimula-se a criatividade, o enriquecimento de experiências e o

desenvolvimento da percepção. A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por

incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.

http.www.pensador.info/autor/carlos_drummond_de_andrade/

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A criança, o jovem que estuda - e também o adulto - todos gostam de ler e lêem razoavelmente. Mas, salvo exceções, não suportam ler na escola, já que os textos que lhes são propostos quase nunca despertam, mesmo sendo textos considerados clássicos, o necessário prazer que deve presidir toda a atividade do leitor. Lêem mais por exigência de uma avaliação, muitas vezes, draconiana; lêem para poderem responder às questões pouco interessantes e unidirecionais dos livros didáticos e cujas respostas são exigidas e avaliadas pelo professor. Quase nunca a leitura vem ligada à satisfação. Quase nunca a leitura corre em um espaço socializado e aberto. Maria Thereza Fraga Rocco - em seu artigo:A Importância da Leitura na Sociedade Contemporânea e o Papel da Escola Nesse Contexto. Publicação: Série Idéias n.13. São Paulo: FDE, 1994.Páginas: 37-42.

Ler é uma das atividades mais importantes a ser trabalhada com o aluno e lemos

pouco e mal. Precisamos ir além de identificar as palavras, mas fazê-las ter sentido,

compreender, interpretar, relacionar e reter o que for mais importante.

Para Rocha (apud REVISTA NOVA ESCOLA, 1998, p. 11), autora de Marcelo,

Marmelo, Martelo, e outros sucessos da Literatura Infantil, muita gente “entra na

universidade sem saber ler”. Ela se refere às pessoas que leem por obrigação,

mecanicamente, sem verdadeiramente “saber ler”. Segundo Rocha (1998, p. 11), há uma

espécie de zona cinzenta entre o analfabetismo e o saber ler. Saber ler significa para ela

decodificar, ou seja, compreender o texto em primeiro lugar. Segundo a autora, é preciso

ler com certa rapidez essa que leva a fluência e fruição do livro, em qualquer idade.

Em casas onde fontes de leitura estão à disposição, sendo valorizada como objetivo

de prazer e de conhecimento, e os pais têm o hábito da leitura, os filhos geralmente, leem

com a mesma naturalidade.

Quanto mais ricas forem as experiências que a família proporcionar mais motivada

estará a criança para continuar aprendendo. Desde cedo os pais devem ser exemplos, ao

serem vistos lendo estão incentivando o filho ao hábito da leitura. Assim como os adultos,

ao final do dia, chegando em casa, gostam de comentar os fatos que ocorreram, narrando

os acontecimentos, de acordo com seu ponto de vista, as crianças também gostam de fazer

comentários após a narrativa (BARCELLOS, 1995, p. 35). Assim como os pais, os

professores devem aproveitar esses momentos que são preciosos para o desenvolvimento da

aprendizagem.

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A criança ao chegar à escola, quando estimulada pela família, traz consigo uma

bagagem de conhecimentos literários e o professor deve aproveitar essa bagagem

respeitando-a e conduzindo-a, ainda mais para o prazer da leitura. A escola concorre com

estímulos e obstáculos que o aluno trás em sua bagagem tornando a aprendizagem difícil de

ser alcançada se o professor não for criativo e atento aos fatos para aproveitar no dia-a-dia

escolar.

A criança e o jovem gostam de desafios. Para conquistar a capacidade de ler,

traduzir, aprender, criticar, e ter prazer a cada livro manuseado os educadores não podem

esquecer-se deste detalhe, isso os estimula para despertá-lo a uma boa leitura.

Entre as diversas formas de estimular a leitura os professores e bibliotecários podem

desenvolver junto a seus usuários a hora do conto, onde grupos de alunos param para ouvir

e assistir a dramatização.

Ouvir histórias é um momento de gostosura, de prazer... É encantamento, seleção... o livro da criança que ainda não lê é a história contada. E ela é (ou pode ser) ampliadora de referenciais... Contar histórias é uma arte... é tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem

remotamente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz (BARCELLOS, 1995, p. 16).

Através do conto, o professor faz com que a criança tenha contato com livros desde

cedo, intrínseco a seu mundo, ou integrado aos seus brinquedos preferidos, tornando-o tão

especial quanto boneca, bola, bicicleta, carrinho, computador ou vídeo-game. Através da

narração de histórias, da participação da criança nas mesmas, possibilita-se o trânsito entre

a fantasia e a realidade. Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir

muita, muitas histórias... escutá-las é o início para a aprendizagem para ser um leitor, e

ser leitores é ter um caminho absolutamente infinitivo de descoberta e compreensão do

mundo [...] (ABRAMOVICH, 1995, p. 16).

Para que a criança aprecie o momento de sentar para ouvir histórias o professor,

enquanto leitor, precisa ler a história com antecedência, criando um ambiente agradável e

propicio a escuta atenta, utilizando de recursos para prender a atenção e permitir a

participação ativa da criança.

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Para se contar bem uma história é preciso possuir habilidade, conhecimento técnico

e valorização desta atividade, pois os valores que serão transmitidos dependem da arte do

narrador.

A criança pode participar da leitura, principalmente nos momentos da história que

se repetem (estribilhos, alguns episódios, fala do personagem, etc) e, ela os memoriza

facilmente ficando na expectativa para participar junto com o professor, interpretando

oralmente algumas partes da história.

Recontar histórias é outra atividade que pode ser desenvolvida pela criança. Para

isso, o professor deverá ler a história tal qual está escrita, dando à criança a idéia de que ler

significa atribuir significado ao texto e compreendê-lo. Ao término da leitura, o professor

poderá questionar e induzir o aluno a destacar a moral da história ou a mensagem que ela

contém, evitando fornecer tais informações.

Ao incentivar os comentários da criança e/ou do jovem, o professor oportunizará

que expresse seus sentimentos, em relação ao que foi narrado, além de contribuir para o

desenvolvimento da linguagem oral e da liberdade de expressão.

O contato com a leitura desperta em nosso aluno seu lado criativo e dinâmico

nascendo um leitor entusiasmado. Acredita-se que a história seja o mais importante

alimento do incentivo a leitura e também do imaginário.

A criança que ainda não sabe ler sozinha pode fazê-lo por meio da escuta de outra

pessoa, talvez o professor, ainda que não consiga decifrar todas as palavras. Ouvir um texto

já é uma forma de leitura.

É de grande importância o acesso, por meio da leitura pelo professor, a diversos tipos de materiais escritos, uma vez que isso possibilita ás crianças o contato com práticas culturais mediadas pela escrita. Comunicar práticas de leitura permite colocar as crianças no papel de “leitoras”, que podem relacionar a linguagem com os textos, os gêneros e os portadores sobre os quais eles se apresentam: livros, bilhetes, revistas, cartas, jornais, etc (BRASIL, 1998, p. 141).

Além de ler para o aluno, o professor pode organizar várias situações de leitura:

Utilizar

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textos adequados (quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções que focalizem a

sonoridade da linguagem/rimas, repetições), para que memorize o texto e localize

determinadas palavras. Também existem situações em que o aluno precisa descobrir o

sentido do texto, e as figuras podem servir de apoio nesta atividade.

Para estimular a leitura nos jovens buscamos fontes de interesse destes que abordem

várias questões como poesias, trava-línguas, cartas, receitas, narrações, contos de fadas,

jornais, revistas, história em quadrinhos.

São várias as estratégias que o professor pode utilizar para enriquecer as atividades

de leitura, como: comentar previamente o assunto do qual trata o texto; fazer com que os

alunos levantem hipóteses sobre o tema a partir do título; oferecer informações que situem

a leitura; criar certo suspense; lembrar e comparar o texto lido com outros conhecidos;

dialogar com as crianças para compartilharem o efeito que a leitura produziu; trocar idéias,

etc. Os textos apresentados devem ser conhecidos pelo aluno, como: embalagens

comerciais, folhetos de propagandas, histórias em quadrinhos que possibilitam a dedução,

ou seja, a relação entre a imagem ou foto com o conteúdo.

As leituras de que os alunos gostam podem e devem servir como ponto de partida para a reflexão, análise e comparação com outros textos ( inclusive os produzidos pelos alunos), articuladas aos objetivos didático pedagógicos da série. Leitura e formação do gosto (por uma pedagogia do desafio do desejo) Maria do Rosário Mortatti Magnani. Série Idéias n.13. São Paulo: FDE, 1994. p.101-106.

Os estudantes precisam de alternativas de leituras e os professores ao invés de

obrigá-los a ler os títulos que irão ser cobrados no dia-a-dia, dar-lhes uma lista com alguns

títulos e permitir que eles escolham qual livro gostariam de ler. Entre os livros coloque

alternativa como Machado de Assis, William Shakespeare, Miguel de Cervantes, Carlos

Drummond de Andrade ou Lígia Fagundes Telles ao lado de autores que sejam populares

como Júlio Verne, Agatha Christie, Paulo Coelho, J. K. Rowling, Dan Brown ou Jô

Soares.

A leitura é uma rica fonte de aprendizagem. Um bom texto deve admitir várias e

individuais interpretações, deixando bem claro que ler não é somente extrair informação da

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escrita, é muito mais que isso. É ler com olhos de ver.

No mundo em vivemos a informação aliada à tecnologia usada pelas crianças e

jovens vem auxiliar enriquecendo e motivando para o hábito da leitura.

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5 – METODOLOGIA

O trabalho será desenvolvido com os alunos da educação infantil e ensino

fundamental iniciando em abril com término previsto para novembro do corrente ano,

atendendo todas as turmas da escola.

Desenvolver nos alunos o hábito da leitura. Formar bons leitores é enfeitiçá-los

com o poder que vem da leitura.

Mas isso não se consegue com obrigações, muito menos com trabalhos sistemáticos

de compreensão de textos. A leitura é sempre um meio, nunca um fim. Assim, nós

profissionais mostraremos diversas funções da leitura aos alunos: ler para se divertir, ler

para escrever, ler para estudar, ler para descobrir algo que deve ser feito, ler para saciar

nossa curiosidade.

Com o uso continuo da biblioteca e da internet o aluno passa a compreender a

importância da leitura como fonte de informação para a construção do conhecimento.

Desenvolve o comportamento adequado para pesquisar num local que exija silêncio,

organização, atenção, compreendendo que o livro e a internet são ferramentas fantástica

para abrir novos caminhos, para fazer inúmeras formas de contato com o mundo, mas essas

possibilidades só acontecem se na prática as pessoas estiverem atentas, preparadas,

motivadas para querer saber, aprofundar, avançar na pesquisa, na compreensão do mundo.

Quando se ensina ao aluno que ele tem o direito de ler, livre de interpretações e

lições, ele consegue mergulhar na leitura com o mesmo prazer com que assiste a um filme.

Para conquistar e motivar os alunos a lerem e a conhecerem as diferentes formas de

leitura que tem a disposição na biblioteca da escola e na internet o profissional da escola

desenvolverá dinâmicas que os levarão a construir hábitos de leitura.

Nossos livros serão colocados a disposição na biblioteca e serão indicados alguns

sites aos alunos divulgando assim a oportunidade de novas leituras.

Periodicamente os professores ou os alunos escolherão um livro dos já lidos e

anotados na ficha de controle para fazer a ficha de leitura da obra.

5.1 - AÇÕES

1. Abertura oficial do projeto: Os alunos receberam doação livros (Fundação educar);

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2. Cada sala de aula do jardim à 4ª serie deverá ter o cantinho da leitura;

3. Apresentação de teatros dentro e fora da escola;

4. Ler em voz alta para os alunos, textos diferentes e atraentes;

5. Usar a literatura como forma de recreação, prêmio e descontração;

6. Acostumar os alunos a ler silenciosamente todos ao dias, seja em casa ou na escola,

pelo menos 15 minutos;

7. Criar pequenos vídeos com as apresentações teatrais das obras de Machado de Assis

e Monteiro Lobato, já lidos em livros ou no PC através da Internet;

8. Os vídeos serão posteriormente apresentados aos alunos de outras turmas da escola;

9. Levar algumas poesias até a rádio local para divulgar na mesma;

10. Para os pequeninos, é bom deixar os livros ao alcance da mão, para que brinquem,

manuseiem e folheiem. Esse é o primeiro passo para se tornar um leitor.

11. Criar jornais, publicações, murais, avisos e recados, frases;

12. Interligar os hábitos de ler, ouvir, falar e escrever;

13. Promover dentro da sala de aula o leitor do dia, podendo o aluno estudar em casa o

texto para ler aos colegas;

14. Leituras feitas pelo microfone;

15. Escrever cartas, ofícios e email, feitos pelos alunos às editoras para a aquisição de

livros;

16. Criar espaços na sala de aula, na biblioteca ou no laboratório de informática onde os

alunos, após as atividades propostas terminadas, possam explorar diferentes tipos de

leituras;

17. Reunir pais e escola para conscientizar sobre a grande importância de despertar

alunos e pessoas para o gosto pela leitura;

18. Criar livros (sejam individuais ou coletivos);

19. Destacar livros recomendados e seus analisadores;

20. Concurso de frases;

21. Trazer pais e/ou pessoas da comunidade para resgatar histórias do passado;

22. Fazer um cenário adequado no pátio para que possam ser apresentadas peças

teatrais;

23. Um ritual de leitura na rotina da família:

24. Criar rituais de leitura reservando um tempo e lugar para curtir histórias sem

interrupções;

16

25. Aconchego é bom pra reforçar a sensação de segurança e eliminar o estresse (que

segundo os cientistas é capaz de bloquear a aprendizagem);

26. Criar efeitos sonoros para captar a atenção;

27. Fazer conexões entre a palavra falada e a palavra escrita, pois ouvir os sons em

palavras é uma habilidade básica para a leitura;

28. Falar sobre a história para reforçar a compreensão e a memorização;

29. Leia de novo, e de novo, e mais uma vez, quando pedirem: a repetição ajuda a

reconhecer e a se lembrar das palavras, e também a construir o pensamento

seqüencial;

30. Respeitar o ritmo de seus alunos, sem forçá-los a lerem mais do que podem (isso

pode esfriar o entusiasmo);

31. Criar a biblioteca da fama ou lista dos campeões (sugira que cada aluno cite seu

livro preferido) – monte a biblioteca ou se não for possível um cartaz com os títulos;

32. Divulgar aos colegas pela internet os livros lidos e um rápido resumo dos mesmos;

33. Criação de um blog da escola.

176 - CRONOGRAMA

187 – RESULTADOS ESPERADOS E OBTIDOS

Consideramos bastante proveitoso os trabalhos feitos até o momento. Já temos

livrinhos feitos com as produções dos alunos da 4ª série, as poesias dos alunos da 7ª série

referente aos pontos turísticos ficaram muito boas, as apresentações teatrais envolvendo os

alunos da 7ª e 8ª série documentados em vídeo e fotos, apresentações referentes às datas

ETAPAS 2009

ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOVELABORAÇÃO DO PROJETO xDESENVOLVIMENTO DO PROJETO x x x x x x x xPESQUISA E MONTAGEM DO PROJETO xATIVIDADES TEATRAIS x x x x xFICHAS DE LEITURA x x x xCONFECÇÃO DE LIVROS x xPRODUÇÃO DE PEQUENOS VÍDEOS x xVISITA NA BIBLIOTECA x x x x x x xPESQUISA NA INTERNET x x x x x x xSOCIALIZAÇÃO DOS TRABALHOS x x XCRIAÇÃO DO BLOG DA ESCOLA x x

comemorativas pelos alunos das séries iniciais, fichas de leitura e um blog

(www.escoladalcyavila.blogspot.com).

É notório o interesse dos alunos na busca de livros na biblioteca e na internet, bem

como o interesse do professor em realizar atividades que despertam os alunos para o prazer

de ler.

Nos próximos meses outras atividades serão desenvolvidas junto dos alunos e

esperamos que os profissionais também apresentem sua leitura, isto é, repassem para o

grupo em uma reunião o resumo da bibliografia que leram. Esse é nosso grande desafio ao

professor.

198 – CONCLUSÃO

O processo de ensino aprendizagem se constitui de um conjunto de ferramentas que

nos possibilitam a organização e as várias formas de interação. Vimos que para o professor

ensinar a gostar de ler é necessário entusiasmo e paixão. Para a criança é importante que

escolha sua leitura, devendo o professor ou família ficar atento se a mesma é adequada a

sua faixa etária e/ou ao tema proposto pelo professor.

Acreditamos que, quem forma leitores, forma cidadãos e que por meio da leitura se

tem acesso à cidadania, a melhores colocações no mercado de trabalho e à construção de

uma personalidade mais crítica. Numa época em que se disputa tanto o conhecimento, é

necessário pensar que para formar leitores, devemos ter paixão pela leitura, devemos

entender a leitura como fonte de prazer e sabedoria. Os professores que leem regularmente

tem seus conhecimentos e práticas pedagógicas atualizados e torna-se fonte de inspiração

para seus alunos.

Em geral, quem escreve bem é bom leitor, e não consegue viver sem mergulhar na

palavra escrita em livros, jornais, revistas, internet... e até nos rótulos das embalagens que

povoam nosso dia-a-dia. Uma leitura pode fazer rir, comover, espantar, acelerar o coração,

acalmar, encantar, emocionar, dar vontade de abraçar quem escreveu, de revoltar, de

consolar...

Os pais e os professores precisam não apenas ler as histórias dos livrinhos ou

indicar sites de leituras via internet, como também dar vida as leituras, interpretando-as e

dramatizando-as, destacando os diferentes personagens e situações relatadas. As crianças

são motivadas a falarem sobre o tema ouvido, desenhando e relendo a história, seja

individualmente ou em grupo. A família e a escola precisam estar unidas na educação e

principalmente no incentivo ao hábito de ler.

Além das bibliografias comuns (contos de fada e romances) e ao uso da internet na

busca de leituras, os alunos devem se motivados a leitura de histórias em quadrinhos, de

notícias sobre futebol, a atualização através de revistas e jornais, enfim de fontes que lhes

dê prazer em ler.

Conclui-se que o professor deve estabelecer metodologias que conduzam a uma

nova linha referente à leitura, que saia de atividades mecânicas e passivas de um currículo,

e passe a trabalhar de forma diversificada atento ao ritmo e gosto de seus alunos, sendo o

mediador no

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processo de ensino-aprendizagem e na conquista do gosto pela leitura.

Não podemos esquecer nem comparar a nossa infância à infância das crianças de

hoje. Podemos sim transmitir as boas recordações que ficaram em nós dos momentos de

leitura vividos, onde a única fonte era a palavra escrita em jornais, livros e revistas.

Destacamos a eles a importância do PC e a Internet como meio de informação e

conhecimento se usados inteligentemente.

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9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1995. (Pensamento e ação no magistério).

BARCELLOS, Gládis Maria Ferrão; NEVES, Iara Conceição Bittencourt. A hora do conto da fantasia ao prazer de ler. São Paulo: Sagra-Luzzatto, 1995.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil: conhecimento do mundo. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3.ELHO, Nelly Novaes.Literatura infantil teoria, análise, didática. 6. ed. São Paulo: Ática, 1997.

CROISSET,Francis de .1877-1937.

DRAGO, Rogério. História infantil. Revista do Professor. Porto Alegre, v. 14, p. 9-11, out./dez. 1998.

FERREIRA, Maria Betânia. Brincar de Ler. Passaporte da Leitura. Instituto Ecofuturo. Programa Ler é Preciso. São Paulo.Páginas 7, 14, 22, 23.

MAGNANI, Maria do Rosário Mortatti.Série Idéias n.13.São Paulo:FDE,1994:p.101-106

ROCHA, Ruth. Revista Nova Escola. São Paulo, p. 11, nov. 1998.

ROCCO,Maria Thereza Fraga. A Importância da Leitura na Sociedade Contemporânea e o Papel da Escola Nesse Contexto. Publicação:Série Idéias,n.13.São Paulo:FDE,1994.páginas:37-42.

SECCO, Patrícia Engel. Amigos Livros. Gráfica Editora Modelo Ltda. 2ª edição. 2007. Campinas - SP.

Anais Eletrônicos. Disponíveis em <http://www.pensador.info/autor/carlos_drummond_de_andrade/2/>Acesso em 02/jul/2009.

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Ferreira, Maria Betânia. Passaporte da leitura. Anais eletrônicos. São Paulo. Anais eletrônicos. Disponível em

<http://www.ecofuturo.com.br/comunicacao/publicacoes/BrincarDeLer_download.pdf> Acesso em 01/jul/2009.

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