DFC e DVA

77
  DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Transcript of DFC e DVA

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 1/77

 

 DEMONSTRAÇÃO DO

FLUXO DE CAIXA

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 2/77

 

Demonstração do Fluxo de Caixa

A Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC surgiu através daNBC T 3.8 do CFC, da NPC 20 do IBRACON e pela NIC 7 doIASB, e tem como finalidade:

a) propiciar informações relevantes sobre as movimentações deentradas e saídas de caixa da entidade num determinado

período;

b) apresentar conciliação entre o resultado e o fluxo de caixagerado pelas atividades operacionais, bem como trazerinformações sobre os efeitos destas transações operacionaise de outros eventos sobre o resultado;

c) refletir as transações de caixa oriundas das atividades:operacionais, de investimentos e de financiamentos.

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 3/77

 

Demonstração do Fluxo de Caixa

As informações contidas nesta demonstração, em conjuntocom as demais Demonstrações Contábeis, destinam-se aajudar seus usuários a:

a) avaliar a geração de caixa para pagamento de suas obrigações;

b) identificar necessidades de financiamento;

c) identificar razões para as diferenças entre o resultado e o fluxode caixa originado das atividades operacionais da Entidade; e

d) identificar o efeito das transações de investimentos efinanciamentos sobre a posição financeira. 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 4/77

 

Demonstração do Fluxo de Caixa

“As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis, também, por proporcionar aos usuários das 

demonstrações contábeis uma base para determinar a capacidade da entidade para gerar dinheiro e equivalentes, e de suprir as necessidades da entidade ao utilizar esses fluxos de caixa gerados.”  

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 5/77

 

NIC 7  – Demonstração do Fluxo de Caixa

A Norma Internacional exige que as entidadesforneçam informações referentes aos movimentoshistóricos das suas disponibilidades e equivalentes

de caixa, mediante a apresentação daDemonstração do Fluxo de Caixa, classificadossegundo sua procedência, ou seja, se sãoresultantes da exploração/atividade fim da entidade,

de investimentos ou de financiamentos. 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 6/77

 

NBC T 3.8  – Demonstração do Fluxo de Caixa

3.8.5.1 A Demonstração do Fluxo de Caixa deve serapresentada de forma comparativa mediante a divulgaçãosimultânea de informações do período atual e anterior.

3.8.5.2 A demonstração referida no item anterior, quando

divulgada, deve ser efetuada como informação complementaràs Demonstrações Contábeis, não se confundindo com notasexplicativas. (OPCIONAL)

3.8.5.3 A Demonstração do Fluxo de Caixa deve ser objeto de

revisão ou auditoria se a entidade possuir auditoresindependentes que revisem ou auditem suas DemonstraçõesContábeis.

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 7/77

Definições Importantes 

• Disponibilidades: compreendem os valores no caixa,depósitos à vista em bancos, os equivalentesrepresentados por investimentos de curto prazo e grandeliquidez, ou seja, facilmente conversíveis em moeda, comriscos de mudança de valor pouco significativos.

• Fluxo de Caixa: é o conjunto de ingressos e desembolsosde numerário ao longo de um período. Consiste narepresentação dinâmica da situação financeira de uma

entidade, considerando todas as fontes de recursos etodas as aplicações em itens de ativo.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 8/77

Definições Importantes

• Caixa: compreende numerário em mãos e depósitosbancários disponíveis.

• Equivalentes de Caixa: são investimentos de curto

prazo, de alta liquidez, que são prontamenteconversíveis em valores de caixa e que estão sujeitos aum insignificante risco de mudança de valor.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 9/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

O fluxo de caixa deve informar acerca dos fluxos derecursos havidos durante o exercício, classificando-os emtrês categorias: atividades operacionais ou de exploração,de investimento e de financiamento.

A apresentação desses fluxos separadamente proporcionaa obtenção de informações sobre o impacto de cadaatividade na situação financeira da entidade, bem como a

comparabilidade entre elas.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 10/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades operacionais ou de exploração:São as principais atividades geradoras de receita paraa entidade.

Portanto os fluxos de caixa das atividades operacionaissão basicamente derivados de transações e eventosgeradores de receita para a entidade e que entram naapuração do resultado.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 11/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades de exploração ou operacionais:A importância do fluxo de caixa da exploração é “chave”, pois nos informa em que medida estas atividades geraramfundos líquidos suficientes para pagamento de

empréstimos, manter a capacidade de exploração erealizar novos investimentos sem recorrer a fontesexternas de financiamento.

O fluxo de caixa procedente das atividades de exploraçãoderiva-se fundamentalmente das transações queconstituem a principal fonte de receitas operacionais daentidade.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 12/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades de exploração ou operacionais:Exemplos:

a) recebimentos em dinheiro de vendas de bens e serviços;b) recebimentos procedentes de comissões e outras receitas

operacionais;c) pagamentos a fornecedores;d) recebimentos e pagamentos a empresas de seguros;e) pagamento de salários e encargos.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 13/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades de Investimento:São aquisições e vendas de ativos de longo prazo eoutros investimentos que representam gastosdestinados a gerar receitas e fluxos de caixa futuros eque não estão inclusos nos equivalentes de caixa.

A apresentação em separado dos fluxos de caixaprovenientes de atividades de investimento representa amedida dos desembolsos feitos por causa dos recursos

econômicos que irão produzir receitas e fluxos de caixano futuro.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 14/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades de investimento:Exemplos:a) os valores pagos na aquisição de imobilizados de uso e

outros ativos de longo prazo incluindo os pagamentos

referentes aos custos de desenvolvimento e a trabalhosrealizados pela entidade para seu imobilizado tangível;b) receitas por venda de ativo imobilizado tangível, intangível

e outros ativos de longo prazo;c) adiantamentos e empréstimos a terceiros;

d) receitas derivadas do reembolso de adiantamento eempréstimos a terceiros.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 15/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades de investimento:O fluxo de caixa dos investimentos se mostra relevante,uma vez que detalha o destino dado pela entidade aosseus investimentos: na própria entidade, em aquisições

de outras entidades ou no mercado financeiro.

A geração de resultado e, por conseguinte, de caixa nofuturo dependerá desses investimentos atuais.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 16/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades de financiamento:São atividades que resultam em mudanças no tamanhoe na composição do patrimônio líquido e empréstimos apagar da Entidade.

Representam, portanto, as exigências impostas afuturos fluxos de caixa para pagamento dosfornecedores de capital à entidade.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 17/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades de financiamento:É importante a apresentação separada dos fluxos decaixa procedentes de atividades de financiamento, umavez que são úteis para realizar as predições de

necessidades de caixa para cobrir os compromissoscom os que fornecem capital para a entidade.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 18/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

Atividades de financiamento:

Exemplos:a) Pagamento de obrigações, empréstimos e outros fundos

tomados em empréstimo, sejam de longo ou curto prazo;

b) Tomada de empréstimos; e

c) pagamentos de arrendamentos (leasing).

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 19/77

Apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa

A entidade deve apresentar os fluxos de caixa da exploraçãoutilizando um dos seguintes métodos:

• Método Direto: onde as principais classes de recebimentos e

desembolsos brutos são divulgadas;

• Método Indireto: onde o superávit ou déficit líquido é ajustadopelos efeitos das transações que não envolvem dinheiro,quaisquer diferimento ou provisões de recebimentos ou

pagamentos operacionais passados ou futuros e itens dareceita ou da despesa relativa a fluxos de caixa de atividadesde investimento ou de financiamento.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 20/77

DFC pelo Método Direto

A Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Diretocaracteriza-se por apresentar os componentes dosfluxos por seus valores brutos, ao menos para os itensmais significativos de recebimentos e de pagamentos,ou seja, faz a descrição das entradas e saídas brutas de

dinheiro no disponível durante o exercício. O saldo finaldas operações informa o valor líquido do caixa providoou consumido durante esse período.

“NBC  T 3.8.3.2 A Demonstração do Fluxo de Caixa pode ser 

elaborada pelos métodos direto ou indireto, sendo incentivada a elaboração pelo método direto.”  

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 21/77

DFC pelo Método Direto

A informação referente às principais categorias derecebimentos e pagamentos em termos brutos pode ser obtidamediante um dos seguintes procedimentos:

a) utilizando-se os registros contábeis da entidade; ou

b) ajustando-se as vendas e os custos das vendas, e outros itensde resultado por:i) as mudanças havidas durante o exercício nos estoques e

nas contas a receber e a pagar derivadas de atividades daexploração;

ii) outros itens sem reflexo no disponível; eiii) outros itens cujos fluxos de caixa são considerados

provenientes de investimentos ou de financiamento.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 22/77

DFC pelo Método Direto

Neste método, devem ser apresentados, no mínimo, osseguintes tipos de recebimentos e pagamentosrelacionados às operações:

Recebimento de clientes; Juros recebidos; Pagamentos a fornecedores e a empregados; Juros pagos;

Impostos Pagos; Outros recebimentos e pagamentos.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 23/77

Roteiro Básico de Elaboração da DFC peloMétodo Direto

1. Ingressos (entradas de recursos)Recebimentos de clientes(+) Recebimento de empréstimos de CP

(-) Pagamento a fornecedores(-) Impostos, Encargos e contribuições pagos(-) Pagamentos de despesas operacionais (despesas

antecipadas)

(=) Recursos derivados das operações

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 24/77

Roteiro Básico de Elaboração da DFCpelo Método Direto

(+) Recebimentos por venda de bens imobilizados(+) Resgate de aplicações de liquidez imediata(+) Ingresso de novos empréstimos

(+) Ingressos de outros recursos(=) Total das entradas de recursos

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 25/77

Roteiro Básico de Elaboração da DFCpelo Método Direto

2. Aplicações de Recursos(+) Aplicações no Ativo Imobilizado Tangível e

Intangível(+) Pagamento de empréstimos a longo prazo

(+) Outros pagamentos

3. Variação líquida do disponível (1-2)4. (+) Saldo inicial do disponível

5. (=) Saldo final do disponível (3+4)

Estrutura sugerida pela NIC e NBC 

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 26/77

Divulgações Adicionais Exigidaspelo Método Direto

A Entidade deverá divulgar, ainda, informaçõessobre a demonstração dos fluxos de caixareferentes à conciliação do resultado do exercíciocom o valor das disponibilidades líquidas geradasou utilizadas nas atividades operacionais, comoexemplificado a seguir:

Divulgações Adicionais 

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 27/77

Vantagens do Método Direto

É o mais aconselhado a usar, pois proporcionainformações que o método indireto não disponibiliza,como estimar futuros fluxos de caixa;

Permite gerar informações com base em critériostécnicos, eliminando qualquer interferência da legislaçãofiscal;

Permite que a cultura de administrar pelo caixa sejaintroduzida mais rapidamente nas entidades;

As informações do caixa podem estar disponíveisdiariamente.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 28/77

Desvantagens do Método Direto

O custo adicional para classificar os recebimentos epagamentos pelo valor bruto;

A falta de experiência dos profissionais nas áreas

atingidas em usar as partidas dobradas paraclassificar os recebimentos e pagamentos.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 29/77

DFC pelo Método Indireto

A Demonstração do Fluxo de Caixa pelo MétodoIndireto faz a conciliação entre o superávit líquido eo caixa gerado pelas operações, corrigindo o

resultado líquido, pelos efeitos de:

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 30/77

DFC pelo Método Indireto

a) mudanças havidas nos estoques, contas a pagar e areceber durante o exercício, e que sejam oriundas deatividades da exploração;

b) itens sem reflexo no disponível, tais comodepreciações, provisões, impostos diferidos;

c) quaisquer outros itens cujos efeitos monetários sejam

considerados fluxos de caixa de financiamento ouinvestimento.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 31/77

DFC pelo Método Indireto

Resumindo, o Método Indireto caracteriza-se por apresentar ofluxo de caixa líquido oriundo da:

Movimentação líquida das contas que influenciam nadeterminação do fluxo de caixa das atividades operacionais, tais

como estoques, contas a receber e contas a pagar; Movimentação líquida das contas que influenciam na

determinação do fluxo de caixa das atividades de investimentose de financiamentos, a partir das disponibilidades geradas pelasatividades operacionais, ajustadas pelas movimentações dos

itens que não geram caixa, tais como: depreciação,amortização, baixas de itens do ativo permanente, etc.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 32/77

DFC pelo Método Indireto

Este método permite evidenciar que muitasvariações de caixa podem se dar por modificaçõesnos prazos de recebimentos e pagamentos.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 33/77

Roteiro Básico de elaboração da DFCpelo Método Indireto

Antes da elaboração é necessário:

remover do lucro líquido, os diferimentos detransações que aconteceram no caixa passado

(gastos antecipados) e todas as alocações deeventos que podem ser caixa no futuro;

remover do lucro líquido, as alocações ao períododo consumo de ativos de longo prazo e aquelesitens cujos efeitos no caixa sejam classificadoscomo atividades de investimento ou financiamento(depreciação, amortização).

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 34/77

Roteiro Básico de elaboração da DFCpelo Método Indireto

I  – Origens dos Recursos

a) das Operações

(+/-) Resultado Líquido do Exercício(+-) Ajustes (ex.: depreciação)(=) Resultado Líquido Ajustado(+) Aumentos Líquidos nas contas do Passivo

Circulante(-) Aumentos Líquidos nas contas do Ativo Circulante

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 35/77

Roteiro Básico de elaboração da DFCpelo Método Indireto

b) de Investimentos(-) Compras de Imobilizado(+) Recebimentos por venda de Imobilizado

c) de Financiamento(+/-) Empréstimos Tomados/Pagos(+/-) Juros Recebidos/PagosII  – Aplicações dos Recursos (igual DOAR)

III  – Variação Líquida do Disponível (I-II)IV  – Saldo Inicial do DisponívelV - Saldo Final do Disponível (III + IV)

Estrutura sugerida pela NIC e NBC  

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 36/77

Vantagens do Método Indireto

A utilização desse método propicia ao usuário avaliar oquanto do superávit do período foi transformado em caixa,desde que sejam ajustados os eventuais recebimentos epagamentos do período, decorrentes de eventos queafetaram o resultado no passado ou o afetarão no futuro;

Apresenta baixo custo. Basta utilizar dois BalançosPatrimoniais (início e fim do exercício), a Demonstração deSuperávit ou Déficit do Exercício e algumas informações

adicionais obtidas na contabilidade;

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 37/77

Vantagens do Método Indireto

Concilia o superávit contábil com fluxo de caixaoperacional líquido, mostrando como se compõe adiferença;

Permite que o usuário avalie quanto do superávit está setransformando em caixa em cada período.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 38/77

Desvantagens do Método Indireto

O tempo despendido para gerar informaçõespelo regime de competência e só depoisconvertê-las para o regime de caixa;

Se há interferência da legislação fiscal nacontabilidade, o método indireto irá eliminarsomente parte dessas distorções.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 39/77

Considerações Importantes

• Apresentação em Termos Líquidos:A entidade deve informar por separado sobre asprincipais categorias de recebimentos e pagamentosbrutos procedentes de atividades de investimento oufinanciamento, exceto pelos descritos a seguir, os quais

podem ser incluídos em forma líquida: – recebimentos e pagamentos por conta de clientes,

desde que os fluxos de caixa reflitam a atividade docliente da melhor forma; e

 – recebimentos e pagamentos provenientes de itenscuja rotação é elevada, os valores forem altos e osvencimentos próximos.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 40/77

Considerações Importantes

• Itens Extraordinários:Os fluxos de caixa associados a itens extraordináriosdevem ser classificados, segundo sua origem, ematividades de exploração, de investimentos ou de

financiamentos e apresentados separadamente dentrodesses grupos na Demonstração do Fluxo de Caixa,permitindo que o usuário entenda sua natureza e osefeitos sobre os fluxos de caixa presentes e futuros da

entidade.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 41/77

Considerações Importantes

• Juros e dividendos recebidos:Os fluxos de caixa correspondentes aos juros recebidos e/oupagos, bem como os dividendos efetivamente recebidos,devem ser revelados separadamente nos respectivos gruposde atividades da exploração, investimento ou financiamento.

Todavia, não há consenso no tocante à classificação que asentidades devem dar a estas operações: os dividendosrecebidos e os juros recebidos/pagos podem ser classificadoscomo procedentes das atividades de exploração, ou,alternativamente, os juros pagos podem ser considerados

operações de financiamento, e os juros e dividendosrecebidos, podem ser considerados como operações deinvestimento.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 42/77

Considerações Importantes

• Transações não monetárias:As operações de investimento ou financiamento que não suponhamutilização de efetivo serão excluídas do fluxo de caixa. Todaviaestas transações deverão ser informadas, em qualquer outra partedentro das demonstrações contábeis, de tal forma que forneçamtoda a informação relevante referente a tais atividades deinvestimento ou financiamento.

Ex.: compra de imobilizado mediante financiamento direto, leasing, etc.

Muitas atividades de investimento e financiamento não incluemcaixa e nem equivalentes de caixa, mas, mesmo assim, afetam o

ativo e o patrimônio da entidade, como, por exemplo, a aquisição deativo mediante leasing ou empréstimo.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 43/77

Considerações Importantes

• Componentes das operações de caixa e/ouequivalentes:A entidade deve revelar os componentes das operaçõesde caixa e/ou equivalentes, e deve apresentar aconciliação dos saldos que aparecem no fluxo de caixa

com os equivalentes no balanço patrimonial.

A entidade deve divulgar a política que adota nadeterminação da composição do caixa e equivalente decaixa. Caso acorra alguma mudança na classificação de

instrumentos financeiros.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 44/77

DEMONSTRAÇÃO DO

VALOR ADICIONADO

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 45/77

Demonstração do Valor Adicionado

É a demonstração contábil destinada a evidenciar, deforma concisa, a riqueza gerada pela Entidade em

determinado período, bem como a sua distribuição (NBC T 3.7.1.2, art. 188 da Lei 11.638/07)

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 46/77

Ou seja… 

…o quanto de valor a Entidade adiciona aos insumosque adquire, bem como sua distribuição aos elementos

que contribuíram para essa adição.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 47/77

Mas o que é Valor Adicionado?

É a diferença entre o valor bruto dos bens e serviços finaisproduzidos dos consumos intermediários nessa etapa, ou

seja, corresponde ao quanto a Entidade acrescenta devalor sobre o que é pago para terceiros.

Este acréscimo/adição representa um “bônus” pago pelo

mercado pelo que ela (Entidade) produziu numdeterminado período.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 48/77

Exemplificando… 

Uma Entidade apresenta os seguintes totais:

 – Vendas Brutas R$ 1.000,00

 – Insumos adquiridos de outras empresas R$ 600,00

 – Mão-de-obra utilizada R$ 100,00

 – Impostos, taxas e contribuições R$ 300,00

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 49/77

O Valor Adicionado é… 

Produto = Valor Adicionado 

Venda Bruta 1.000,00(-)Insumos adquiridos (600,00)

Valor Adicionado 400,00

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 50/77

Mas e os R$ 400,00?

Representa o “bônus” pago pelo mercado, ou seja,quanto foi adicionado de valor ao total pago às outrasempresas (consumo intermediário).

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 51/77

Destino do Valor Adicionado… 

Renda = Destinação do Valor Adicionado 

Salários 100,00Impostos 300,00

Valor Adicionado 400,00

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 52/77

Porque… 

Da riqueza gerada ou adicionada, parte foi para remunerara mão de obra e outra parte fora destinada ao governo,através do pagamento de impostos.

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 53/77

O que diz a Norma Contábil?

As informações a serem utilizadas na elaboração daDVA devem ser extraídas da contabilidade e os valores

informados devem ter como base o Princípio Contábil daCompetência.

 

O C á ?

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 54/77

O que diz a Norma Contábil?

A apresentação do DVA deve ser comparativa, mediantea divulgação simultânea de informações do períodoatual e do anterior.

 

O di N C ábil?

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 55/77

O que diz a Norma Contábil?

Se a entidade elabora Demonstrações ContábeisConsolidadas, a DVA deve ser elaborada com base nasdemonstrações consolidadas, e não pelo somatório dasDVA individuais.

 

O di N C ábil?

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 56/77

O que diz a Norma Contábil?

A DVA deve ser objeto de revisão ou auditoria se aEntidade possuir auditores externos independentes querevisem ou auditem suas Demonstrações Contábeis.

 

A ã !!!

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 57/77

Atenção!!!

A DVA quando divulgada, deve ser efetuada comoinformação complementar às Demonstrações Contábeis.

Não faz parte das Notas Explicativas.

 

P t t

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 58/77

...fica evidente que a apuração contábil do valor adicionadodeve contemplar todas as formas de receitas, despesas ecustos, perfeitamente identificadas e que permitam condições

para conciliação com a Demonstração do Superávit e Déficitdo Exercício.

Portanto… 

 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 59/77

... a segregação dos itens componentes dos custos e dasdespesas e sua identificação por origem (interno ou externo),através de um detalhamento do plano de contas da Entidade,pode facilmente permitir a elaboração da DVA.

Vale ressaltar que… 

 

El b ã d DVA

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 60/77

Elaboração da DVA

De acordo com a NBC T 3.7.2.3 a DVA deve conteros seguintes componentes:

a) a receita bruta e outras receitas;

b) os insumos adquiridos de terceiros;c) os valores retidos pela entidade;d) os valores adicionados recebidos (dados) em

transferência a outras entidades;e) o valor total adicionado a distribuir;

f) a distribuição do valor adicionado.

 

R it B t O t R it

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 61/77

Receita Bruta e Outras Receitas

- vendas de mercadorias, produtos e serviços (incluindoos tributos s/receitas), ou seja, o valor da receita brutacom suas deduções, abatimentos, cancelamentos,devoluções;

- outras receitas decorrentes das atividades fins nãorelacionadas acima;

 

R it B t O t R it

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 62/77

Receita Bruta e Outras Receitas

- os valores relativos à constituição (reversão) da provisãopara devedores duvidosos;

- os resultados não decorrentes da atividades-fim, como:

ganhos/perdas na baixa de imobilizado, investimentos.

 

I Ad i id d T i

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 63/77

Insumos Adquiridos de Terceiros

- materiais consumidos incluídos no custo dos produtos,mercadorias e serviços vendidos; (***)

- demais custo dos produtos, mercadorias e serviços,exceto gastos com material próprio e depreciações,amortizações e exaustões; (***)

 

I Ad i id d T i

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 64/77

Insumos Adquiridos de Terceiros

- despesas operacionais incorridas com terceiros, como:material de consumo, telefone, água, serviço deterceiros, energia; (***)

- valores relativos a perdas no ativo como perdas noestoque e investimentos.

***devem ser considerados todos os tributos incluídos na 

aquisição, recuperáveis ou não.

 

V l Adi i d B t

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 65/77

 É a diferença entre as Receitas e os Insumos Adquiridos deTerceiros, o que representa o valor adicionado oriundo daatividade produtiva da Entidade.

Valor Adicionado Bruto

 

Valores retidos pela Entidade

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 66/77

Valores retidos pela Entidade

- são representados pela depreciação, amortização eexaustão do período.

 

Valor Adicionado Líquido

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 67/77

 É o Valor Adicionado Bruto menos os valores retidos pela

Entidade.

Valor Adicionado LíquidoProduzido pela Entidade

 

Valores adicionados recebidos em

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 68/77

Valores adicionados recebidos emtransferência

- o resultado (+) ou (-) da equivalência patrimonial;

- valores registrados como dividendos relativos ainvestimentos avaliados pelo custo;

 

Valores adicionados recebidos em

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 69/77

Valores adicionados recebidos emtransferência

- valores registrados como receitas financeiras relativos aquaisquer operações com instituições financeiras,entidades do grupo ou terceiros;

- valores registrados como receitas de aluguéis, quandose tratar de entidade que não tenha por objeto essaatividade.

 

Valor Adicionado Total a

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 70/77

 É a soma do Valor Adicionado Líquido Produzido pela

Entidade e o Valor Adicionado Recebido em Transferência.

Valor Adicionado Total aDistribuir

 

Distribuição do Valor Adicionado

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 71/77

Distribuição do Valor Adicionado

Apresenta separadamente a parcela que se destina aremuneração de cada elemento que contribuiu para suaformação.

- empregados;- governo;- agentes financiadores;- Superávit ou déficit do Exercício.

 

Distribuição do Valor

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 72/77

•Empregados   –  Deverão ser incluídos os encargos comférias, 13º salário, FGTS, INSS, alimentação, transporte, etc.,apropriados ao custo do produto / serviço ou resultado do

período;

•Governo - Devem ser incluídos nesse item todos osimpostos federais, estaduais e municipais de responsabilidadede Entidade;

Financiadores  – remuneração pelos recursos emprestados;

Distribuição do ValorAdicionado

 

Distribuição do Valor

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 73/77

•Juros e Aluguéis  –  Devem ser consideradas as despesasfinanceiras e as de juros, relativas a quaisquer tipos deempréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras,empresas do grupo ou outras e os aluguéis (incluindo-se asdespesas com leasing) pagos ou creditados a terceiros;

•Superávit ou Déficit do Exercício - Devem ser incluídos ossuperávits do período destinados às reservas de lucro eeventuais parcelas ainda sem destinação específica.

Distribuição do ValorAdicionado

 

A i

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 74/77

 VALOR ADICIONADO

=DESTINAÇÃO DO VALOR

ADICIONADO

 Assim… 

 

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO  2008  %  2007  % 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 75/77

1) RECEITAS  - -

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 

1.2) Provisão para devedores duvidosos (reversão/constituição) 

1.3) Resultados não operacionais 

2) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS  - -

2.1) Materiais consumidos 

2.2) Outros custos de produtos e serviços vendidos 

2.3) Energia, serviços de terceiros e outros 

2.4) Perda na realização de Ativos 

3) VALOR ADICIONADO BRUTO  - -

4) RETENÇÕES  - -

4.1) Depreciação, amortização e exaustão 

5) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELAENTIDADE  - -

 

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO  2008  %  2007  % 

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 76/77

6) VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA  - -

6.1) Receitas financeiras 

6.2) Aluguéis

7) VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR  - 100%  - 100% 

8) DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 

8.1) Pessoal e Encargos 

8.2) Governo 

8.3) Financiadores (juros, aluguéis, etc) 

8.4) Superávit ou Déficit do exercício 

9) VALOR ADICIONADO TOTAL DISTRIBUIDO  - - 

Conclusão

5/16/2018 DFC e DVA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/dfc-e-dva 77/77

Conclusão

O custo adicional para a elaboração da DVA pelaEntidade é muito pequeno em relação aos benefíciosproporcionados pelas informações geradas. Asegregação dos itens componentes dos custos e

despesas através de um detalhamento do Plano decontas da Entidade, pode facilmente permitir aelaboração da DVA.