DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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ZONEAMENTO ECONÔMICO AMBIENTAL E CULTURAL (ZEAS) – DIAGNÓSTICO DOS PÓLOS AGROFLORESTAIS Junho de 2008

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ZONEAMENTO ECONÔMICO AMBIENTAL E CULTURAL (ZEAS) – DIAGNÓSTICO DOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

Junho de 2008

Coordenação: Doutor Raimundo Cláudio Gomes Maciel

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Realização e Execução:

- Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Eixo Sócioeconômico

Equipe do ZEAS - SocioeconomiaNOME FORMAÇÃO FUNÇÃO ÓRGÃO

Raimundo Cláudio G. Maciel

Economista/Dr. Coordenador UFAC

José F. do Rêgo Economista/Msc Consultor PMRB

Amanda Leão Economista Entrevistadora UFAC/Economia

Ana Claudia Felix Rossetto Graduanda Bolsista/Entrevistadora

UFAC/Economia

Francisco de Assis Medeiros Junior

Graduando Bolsista/Entrevistador UFAC/Economia

Keyze Pritih da Costa Campos

Graduanda Bolsista/Entrevistadora

UFAC/Economia

Machael Bezerra de Lima Graduando Bolsista/Entrevistador UFAC/Economia

Plínio Mendonça Alexandrino

Graduando Bolsista/Entrevistador UFAC/Economia

Rosimeire Pacheco Cientista Social Entrevistadora UNINORTE/Ciências Sociais

Saulo Alberto Santo de Araújo

Graduando Bolsista/Entrevistador UFAC/Economia

Sidney M. de Azevedo Graduando Entrevistador UFAC/Economia

Valcimar Meireles da Costa Economista Entrevistador UFAC/Economia

Valdeci A. Gusmão Junior Graduando Bolsista UFAC/ Sist. de Inf.

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LISTA DE GRÁFICOSLISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - População do município de Rio Branco-AC, 2002 – 2006...........................18Gráfico 2 – Composição das famílias por faixa etária, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil..33Gráfico 3 – Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................35Gráfico 4 – Educação Formal por faixa etária, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil..............36Gráfico 5 – Percentual de famílias que tem algum membro que recebeu treinamentos e capacitações, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................37Gráfico 6 – Ocorrência de doenças por UPFs (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil........39Gráfico 7 – Principais doenças comuns relatadas nos Pólos Agroflorestais, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................40Gráfico 8 – Ocorrência de doenças crônicas por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................40Gráfico 9 – Principais doenças crônicas relatadas nos Pólos Agroflorestais, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................41Gráfico 10 – Situação do Desenvolvimento Infantil por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................42Gráfico 11 – Principais destinos do esgoto, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................43Gráfico 12 – Principais tratamentos da água consumida, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................44Gráfico 13 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................45Gráfico 14 – Principais formas de acesso a terra, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil..........46Gráfico 15 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................47Gráfico 16 – Índice mediano de Capitalização (IK) das UPFs, Pólos, 2005/2006, Acre, Brasil................................................................................................................................48Gráfico 17 – Principais componentes do Custo Total (CT) mediano, por UPF, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................49Gráfico 18 – Percentual de ocorrência dos tipos de capital fixo – benfeitorias, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................50Gráfico 19 – Percentual de ocorrência dos tipos de capital fixo – máquinas, equipamentos e ferramentas, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil..........................................51Gráfico 20 – Percentual de ocorrência dos principais tipos de capital fixo – animais de trabalho, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................51Gráfico 21 – Percentual de ocorrência dos tipos de capital circulante – insumos, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................52Gráfico 22 – Percentual de UPFs que pegaram algum tipo de crédito bancário, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................53Gráfico 23 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil.............................................53Gráfico 24 – Principais linhas de exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................54Gráfico 25 - Relação entre Renda Bruta Total, Custo Total, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................55

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Gráfico 26 - Ocorrência dos tipos de renda por UPFs (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................56Gráfico 27 - Percentual de ocupação da força de trabalho familiar, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................57Gráfico 28 – Percentual de famílias que tiveram algum membro se assalariando fora da UPF, Pólos, 2005/2006, Acre, Brasil..............................................................................58Gráfico 29 - Linha de Dependência do Mercado, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil..........59Gráfico 30 - Composição da Linha de Dependência do Mercado, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................60Gráfico 31 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil............................61Gráfico 32 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil........................................................................................66Gráfico 33 – Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................67Gráfico 34 – Percentual de UPFs que têm o dobro de vantagens em relação às desvantagens de ativos e capacitações competitivas, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil....68Gráfico 35 – Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................69Gráfico 36 – Principais Vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................69Gráfico 37 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................72Gráfico 38 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................73Gráfico 39 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................73Gráfico 40 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................74Gráfico 41 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................74Gráfico 42 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................75Gráfico 43 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................75Gráfico 44 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................76Gráfico 45 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................76Gráfico 46 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................77Gráfico 47 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................77Gráfico 48 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................78Gráfico 49 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................78

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Gráfico 50 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................79Gráfico 51 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil.79Gráfico 52 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................80Gráfico 53 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................80Gráfico 54 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................81Gráfico 55 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................81Gráfico 56 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................82Gráfico 57 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................83Gráfico 58 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil.............................................................................84Gráfico 59 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................84Gráfico 60 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................85Gráfico 61 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................85Gráfico 62 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil............................................................86Gráfico 63 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................86Gráfico 64 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil...............................................................87Gráfico 65 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................................................87Gráfico 66 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................88Gráfico 67 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................88Gráfico 68 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................89Gráfico 69 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................89Gráfico 70 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................90Gráfico 71 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................90Gráfico 72 - Principais doenças relatadas, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil.........91Gráfico 73 - Principais doenças relatadas, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................91Gráfico 74 - Principais doenças relatadas, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................92

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Gráfico 75 - Principais doenças relatadas, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................92Gráfico 76 - Principais doenças relatadas, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................93Gráfico 77 - Principais doenças relatadas, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................93Gráfico 78 - Principais doenças relatadas, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................94Gráfico 79 – Principais doenças crônicas, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil.........94Gráfico 80 – Principais doenças crônicas, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................95Gráfico 81 – Principais doenças crônicas, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................95Gráfico 82 – Principais doenças crônicas, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................96Gráfico 83 – Principais doenças crônicas, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................96Gráfico 84 – Principais doenças crônicas, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................97Gráfico 85 – Principais doenças crônicas, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................97Gráfico 86 - Local de tratamento de doenças, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil. . .98Gráfico 87 - Local de tratamento de doenças, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................98Gráfico 88 - Local de tratamento de doenças, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................99Gráfico 89 - Local de tratamento de doenças, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................100Gráfico 90 - Local de tratamento de doenças, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................100Gráfico 91 - Local de tratamento de doenças, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................101Gráfico 92 - Local de tratamento de doenças, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................102Gráfico 93 – Principais origens da água consumida, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil.......................................................................................102Gráfico 94 – Principais origens da água consumida, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................103Gráfico 95 – Principais origens da água consumida, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................103Gráfico 96 – Principais origens da água consumida, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................104Gráfico 97 – Principais origens da água consumida, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................104Gráfico 98 – Principais origens da água consumida, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................105Gráfico 99 – Principais origens da água consumida, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................105

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Gráfico 100 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................106Gráfico 101 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil...........................................................106Gráfico 102 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil...........................................................107Gráfico 103 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil...........................................................107Gráfico 104 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil...........................................................108Gráfico 105 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil...........................................................108Gráfico 106 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil...........................................................109Gráfico 107 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................109Gráfico 108 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................110Gráfico 109 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................110Gráfico 110 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................111Gráfico 111 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................111Gráfico 112 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................112Gráfico 113 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil.....................................................................113Gráfico 114 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil.......................................................................................................................................113Gráfico 115 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................114Gráfico 116 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................115Gráfico 117 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................115Gráfico 118 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................116Gráfico 119 – Principais formas de acesso a terra, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................116Gráfico 120 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................117Gráfico 121 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................117Gráfico 122 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................118Gráfico 123 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................118

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Gráfico 124 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................119Gráfico 125 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................119Gráfico 126 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................120Gráfico 127 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................120Gráfico 128- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil........................................121Gráfico 129- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil....................................121Gráfico 130 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil.....................122Gráfico 131- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil.........................122Gráfico 132 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...............123Gráfico 133- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil.............................123Gráfico 134- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil.....................................................................124Gráfico 135 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................124Gráfico 136 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................125Gráfico 137 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................126Gráfico 138 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................127Gráfico 139 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...............127Gráfico 140 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................128Gráfico 141 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................129Gráfico 142 - Percentual de ocorrência de animais de trabalho, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...............................................129Gráfico 143 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil...............................130Gráfico 144 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil...................130

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Gráfico 145 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil.....................131Gráfico 146 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil.................131Gráfico 147 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...............132Gráfico 148 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil.....................132Gráfico 149- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil..................133Gráfico 150 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil...............................133Gráfico 151 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil...................134Gráfico 152 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil.....................134Gráfico153 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil................135Gráfico 154 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...............135Gráfico 155 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil.....................136Gráfico 156 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil.................136Gráfico 157 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil..........................................137Gráfico 158– Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil..........................................137Gráfico 159 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil................................138Gráfico 160 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil...........................138Gráfico 161 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil.........................139Gráfico 162 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil...............................139Gráfico 163 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil............................140Gráfico 164 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil.......................................................................................................................................140Gráfico 165 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................141Gráfico 166 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................141Gráfico 167 – Linha de Dependência do Mercado, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................142Gráfico 168 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................143

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Gráfico 169 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................143Gráfico 170 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................................................................144Gráfico 171 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil...144Gráfico 172 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................145Gráfico 173 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................145Gráfico 174 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................146Gráfico 175 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................146Gráfico 176 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................147Gráfico 177 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................................................................................147Gráfico 178 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil...........................................................................148Gráfico 179 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................148Gráfico 180 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................149Gráfico 181 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil............................................................149Gráfico 182 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil..........................................................150Gráfico 183 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................150Gráfico 184 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil..............................................................151Gráfico 185 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................151Gráfico 186 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................152Gráfico 187 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................152Gráfico 188 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil....................................................................153Gráfico 189 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................153

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Gráfico 190 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................154Gráfico 191 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................154Gráfico 192 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil.................................................................................................155Gráfico 193 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil......................................................................................155Gráfico 194 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................156Gráfico 195 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................156Gráfico 196 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................157Gráfico 197 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................157Gráfico 198 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................................................158

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LISTA DE FIGURASLISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Mapa do Acre com destaque para o município de Rio Branco......................17

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LISTA DE TABELASLISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Distribuição % da população por situação de domicílio - Acre - 2000..........18Tabela 2 - Distribuição de domicílios por classe de salário mínimo - Acre - 2000........18Tabela 3 - Distribuição (%) de domicílios por tipo de esgotamento sanitário Acre - 2000.........................................................................................................................................19Tabela 4- Produto Interno Bruto, por setor econômico, Acre, 2002-2005......................20Tabela 5 – Principais produtos por valor da produção, Rio Branco, 1996-2006, Ac-Brasil, (valores em R$1.000,00)......................................................................................21Tabela 6 - Número de estabelecimentos e área dos estabelecimentos agropecuários por utilização das terras, Acre, 1996 e 2006..........................................................................22Tabela 7 - Número de estabelecimentos agropecuários e efetivo de animais por espécie de efetivo, 1996 e 2006...................................................................................................23Tabela 8 – Caracterização da População e Amostra pesquisadas nos Pólos Agroflorestais de Rio Branco, 2005/2006, Acre-Brasil..................................................32Tabela 12 – Evolução da Geração de Renda Bruta por linha de exploração, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil...................................................................................................62Tabela 13 – Desempenho econômico dos principais produtos, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil................................................................................................................................63Tabela 14 – Desempenho Econômico mediano por UPF, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil.........................................................................................................................................64

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RESUMO DAS CONDIÇÕES DE VIDA E PRODUÇÃORESUMO DAS CONDIÇÕES DE VIDA E PRODUÇÃO NO VALE DO ACRENO VALE DO ACREIndicador Dados Período Tendência Situação Página

Analfabetismo 7,52% 2006/2007 – – 36

Percentual de Analfabetos

Dificuldades de Acesso a Escola 0,76% 2006/2007 – – 42Percentual de crianças fora da escola

Conhecimento Profissional e Tradicional 62,78% 2006/2007 – – 37

Percentual da população total

Doenças Crônicas 42,48% 2006/2007 – – 40

Percentual da população total

Assalariamento fora da Unidade Produtiva 51,13% 2006/2007 – – 58Percentual de famílias que tiveram algum membro se assalariando fora da UPF

Transferência de Renda 54,19% 2006/2007 – – 61Percentual de famílias que recebem algum benefício governamental

Margem Bruta Familiar Mensal R$ 346,37 2006/2007 – – 59 e 64Valor Mediano

Gastos com Consumo no Mercado 22,64% 2006/2007 – – 60Percentual de Famílias Satisfeitas em suas necessidades

Vantagens Competitivas 39,44% 2006/2007 – – 68Percentual de Famílias com o dobro de vantagens em relação às desvantagens em ativos e capacitações

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SUMÁRIOSUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................162. RIO BRANCO – SOBRE A REGIÃO....................................................................173. PRODUTO INTERNO BRUTO..............................................................................204. RIO BRANCO – AC – VALOR DA PRODUÇÃO................................................215. ESTADO DO ACRE – CENSO AGROPECUÁRIO..............................................216. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO....................................................................247. PRINCIPAIS MEDIDAS DE DESEMPENHO ECONÔMICO.............................278. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR RURAL – IDF-R....................309. AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA..............................................................................3110. AMOSTRA DA PESQUISA................................................................................3211. DADOS GERAIS DAS FAMÍLIAS PESQUISADAS........................................3312. VULNERABILIDADE DAS FAMÍLIAS...........................................................3513. EDUCAÇÃO FORMAL......................................................................................3614. CONHECIMENTO PROFISSIONAL E TRADICIONAL.................................3715. SAÚDE.................................................................................................................3916. DESENVOLVIMENTO INFANTIL...................................................................4217. CONDIÇÕES AMBIENTAIS..............................................................................4318. CONDIÇÕES HABITACIONAIS.......................................................................4519. ACESSO AOS RECURSOS NATURAIS...........................................................4620. CAPITAL DAS UNIDADES PRODUTIVAS FAMILIARES...........................4821. RENDA BRUTA TOTAL vs. CUSTO TOTAL..................................................5522. OCUPAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO......................................................5723. LINHA DE DEPENDÊNCIA DO MERCADO...................................................5924. RENDA BRUTA TOTAL vs. LINHA DE DEPENDÊNCIA DO MERCADO..6125. GERAÇÃO DE RENDA BRUTA.......................................................................6226. DESEMPENHO ECONÔMICO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS...................6327. DESEMPENHO ECONÔMICO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO..............6428. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR RURAL (IDF-R).................6629. AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA - RESULTADOS.............................................6630. VANTAGENS E DESVANTAGENS COMPETITIVAS...................................6831. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................7032. ANEXOS..............................................................................................................7233. BIBLIOGRAFIA BÁSICA...............................................................................159

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1.1. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Devido à falência do sistema extrativista e, conseqüentemente, dos seringais acreanos, no início da década de 70, uma nova política de desenvolvimento econômico foi implantada na região amazônica, em particular no Acre, com grandes incentivos para o desenvolvimento da agropecuária. Com a implantação desta política, muitas famílias foram pressionadas pelos grandes fazendeiros, que por essas terras se instalaram, a saírem de suas terras, num processo de expulsão para as cidades, acarretando imensos conflitos pela posse da terra.

O resultado desta migração campo-cidade foi o inchaço populacional ocorrido em Rio Branco, em que o número de habitantes salta de menos de 50.000 na década de 70 para cerca de 200.000 na década de 90. Outro grande problema que ocorreu em virtude desse processo é que a cidade não tinha as devidas estruturas para receber tamanho contingente populacional. Assim sendo, esse crescimento irracional e desordenado ocasionou a formação de muitos bairros carentes de serviços essenciais e com problemas comuns à maioria das cidades brasileira.

Diante desta situação fez-se necessária a criação de uma política pública que atendesse as necessidades destas famílias de ex-seringueiros e agricultores. Foi então que, no ano de 1993, o prefeito Jorge Viana lançou a proposta de criação dos Pólos Agroflorestais. Esta proposta visava assentar as famílias de ex-seringueiros e agricultores, que moravam nas periferias das cidades, em áreas irregulares ou de risco de alagamentos, entre outros, bem como desempregados, que estivessem dispostas a voltar a produzir no meio rural, em áreas desapropriadas nas proximidades das vias de circulação com fácil trafegabilidade (rodovias federais e estaduais).

Este novo modo de reforma agrária implantado em Rio Branco apresenta-se como uma forma viável de sustentabilidade, uma vez que tanto o aspecto sócio-econômico quanto o ambiental foram beneficiados com a introdução desta política de assentamento.

No tocante ao aspecto sócio-econômico há uma visível melhoria na qualidade de vida das famílias assentadas. Estas famílias, que antes residiam na área periférica da cidade, passaram a habitar o meio rural e voltaram às atividades produtivas a que estavam acostumadas.

Com relação ao aspecto ambiental, pode-se dizer que este também foi beneficiado, pois as áreas em que foram implantados os Pólos Agroflorestais eram antigas pastagens em estado de degradação, porém com a inserção dos consórcios previstos nos sistemas agroflorestais foram recuperadas e utilizadas em diversos tipos de cultivos.

Com o Zoneamento Econômico, Ambiental, Social e Cultural do Município de Rio Branco, busca-se priorizar essas áreas a partir da identificação das potencialidades e fragilidades que se apresentam a essa população assentada, tendo em vista o aumento e consolidação da qualidade de vida da produção familiar da região de estudo.

Assim, apresenta-se no presente estudo um diagnóstico sócio-econômico dos sete pólos agroflorestais de Rio Branco que sevirá como referência aos gestores públicos e para a própria comunidade no sentido de caminhar para um efetivo desenvolvimento sustentável.

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2.2. RIO BRANCO – SOBRE A REGIÃORIO BRANCO – SOBRE A REGIÃO

De acordo com o Sistema Estadual de Informações Ambientais (SEIAM, 2008), o município de Rio Branco, capital do Estado do Acre, foi criado em 13 de junho de 1909, localiza-se na Região do Vale do Acre, tendo como limites os municípios de Sena Madureira, Bujari, Plácido de Castro, Senador Guiomard, Capixaba, Porto Acre e Xapuri. Possui uma área territorial de 9.223 km². O clima é quente com período chuvoso de 4 meses – dezembro a março. A temperatura média anual gira em torno de 25,5ºC. O Acesso rodoviário ocorre pela rodovia BR-364, vindo de Porto Velho (RO) e de Cruzeiro do Sul (AC) e pela rodovia BR-317 vindo deAssis Brasil. A população estimada do município de Rio Branco, conforme a contagem populacional do IBGE é de 290.639 habitantes, referente ao ano de 2007, entretanto, a prefeitura conseguiu judicialmente manter a estimativa anterior do próprio IBGE, cujo contigente populacional estaria em torno de 314.000 habitantes. Assim, a densidade demográfica gira em torno de 34,05 hab./Km². Vale notar, no Gráfico 1, o crescimento populacional entre os períodos de 2002 a 2006, cuja população cresceu cerca de 14%.

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Figura 1 – Mapa do Acre com destaque para o município de Rio BrancoFonte: SEIAM (2008)

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Gráfico 1 - População do município de Rio Branco-AC, 2002 – 2006

De acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2000), quase 90% da população do município de Rio Branco reside no meio urbano, bem superior ao restante do Estado que gira em torno de 66% (ver Tabela 1).

Tabela 1 - Distribuição % da população por situação de domicílio - Acre - 2000

Município Urbana RuralAcre 66% 34%Rio Branco 89% 11%Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.

Com relação à distribuição de renda, Rio Branco apresenta 28% da população recebendo até ½ salário mínimo mensal, abaixo da média ocorrida no resto do Estado. Considerando que no resto do Estado cerca de 41% da população aufere renda de até ½ salário mínimo tem-se que a mão-de-obra na capital é mais bem remunerada.

Tabela 2 - Distribuição de domicílios por classe de salário mínimo - Acre - 2000Município Até 1/4 De 1/4 a 1/2 De 1/2 a 1 De 1 a 2 De 2 a 3 > de 3Acre 21,2 19,9 24,2 18,4 6,0 10,3Rio Branco 12 16,0 25,7 22,3 8,1 15,9Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.

O município de Rio Branco se sobressai em relação à situação média do Estado quando considerado o esgotamento sanitário, tendo em vista que cerca de 70% dos domicílios tem acesso a este serviço, contra pouco mais de 50% do Estado, conforme tabela 3.

Tabela 3 - Distribuição (%) de domicílios por tipo de esgotamento sanitário Acre – 2000

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Fonte: IBGE (2008)

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Municípo Rede geralFossa séptica

Outra forma

Sem instalaçãosanitária (%)

Acre 0,1 6,2 44,4 49,4Rio Branco 0,3 11,7 57,6 30,5

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.

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3.3. PRODUTO INTERNO BRUTOPRODUTO INTERNO BRUTO

A estrutura do Produto Interno Bruto (PIB) de Rio Branco, capital do Estado, difere principalmente no setor agropecuário, conforme tabela 4.

Tabela 4- Produto Interno Bruto, por setor econômico, Acre, 2002-2005

Ano Agropecuário % Indústria % Serviço % Impostos % PIB PopulaçãoPIB per

capita

Acr

e

2002 450.16

5 16

279.628

10

1.919.182

66

219.476

8

2.868.451 609.351

87.824

2003 599.11

1 18

282.640

9

2.159.650

65

263.370

8

3.304.771 626.167

105.589

2004 665.91

4 17

526.298

13

2.433.471

62

314.633

8

3.940.315 630.328

125.167

2005 822.20

2 18

473.245

11

2.811.122

63

375.179

8

4.481.747 669.736

137.835

Rio

Bra

nco-

AC 2002

67.602

4

197.893

13

1.131.344

72

166.105

11

1.562.944 278.927

5.603

2003 71.71

7 5

199.386

11

1.273.448

73

197.449

11

1.741.999 287.318

6.063

2004 75.35

7 4

366.525

17

1.449.289

68

236.968

11

2.128.140 286.082

7.439

2005 90.28

4 4

336.240

14

1.664.739

70

280.043

12

2.371.307 305.731

7.756

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2006.

Esta diferença refere-se ao fato do restante dos municípios concentrarem suas atividades produtivas no setor rural, sempre seguido pelo setor de serviços, sendo que a indústria paulatinamente está se instalando na região.

Em Rio Branco, o setor de serviços tem participação preponderante no PIB e na indústria, que também aos poucos se instala na região, tem produto interno é superior ao do setor agropecuário, o qual apenas marginalmente integra a riqueza gerada no município.

Importante ressaltar que o produto gerado no município de Rio Branco tem maior valor agregado, tendo em vista que os impostos incidentes sobre as atividades produtivas geram aproximadamente 70% da arrecadação tributária do Estado.

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4.4. RIO BRANCO – AC – VALOR DA PRODUÇÃORIO BRANCO – AC – VALOR DA PRODUÇÃO

De acordo com tabela 5, os principais produtos do município de Rio Branco têm baixo valor agregado, isto é, quando da elaboração do produto é acrescido a este um baixo valor.

Tabela 5 – Principais produtos por valor da produção, Rio Branco, 1996-2006, Ac-Brasil, (valores em R$1.000,00)

Rio

Bra

nco

- A

C

Tipo de Produto1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Extrativismo VegetalMadeira em tora 1.200 1.084 1.103 1.155 1.253 1.352 2.102 1.323 2.276 2.280 1.853

Castanha-do-Pará145 131 110 127 152 159 284 277 499 3.896 3.438

Borrachas 111 107 84 95 165 290 356 449 761 484 510Pecuária

Leite - - - - - - 3.171 4.173 6.018 6.418 5.590

Ovos de galinha - - - - - - 1.136 1.351 785 775 568

Agricultura (Lavoura Permanente)Banana 1.506 1.192 1.192 662 1.390 432 2.715 2.570 1.124 844 1.196Café (beneficiado) 29 29 26 34 36 101 20 10 107 98 86

Laranja 118 124 147 150 165 170 255 252 336 174 120

Mamão 46 28 90 108 130 108 65 75 106 83 77

Borracha (látex coagulado) - - - - - - 52 62 116 68 84

Tangerina 100 131 117 122 113 118 125 120 142 79 60

Agricultura (Lavoura Temporária)Mandioca 1.868 928 2.295 4.793 3.595 3.420 8.151 4.396 2.764 3.931 3.948

Milho (em grão) 617 586 770 801 822 400 844 491 405 378 525

Arroz (em casca) 346 363 308 861 854 206 660 928 856 485 655

Fonte: SIDRA/IBGE (2007)

Exemplo do baixo valor agregado dos produtos é a atividade extrativista que tem na comercialização da madeira em tora sua principal fonte geradora de renda. Este produto teria melhor valor caso se transformasse em madeira beneficiada ou em móveis de madeira, o que propulsionaria a setor industrial.

Outro exemplo a ser salientado refere-se à lavoura permanente que tem na banana seu principal produto e o café (beneficiado) – com maior valor agregado - surge apenas num segundo lugar bastante distante.

Desta forma, o valor da produção é caracterizada pelo baixo valor agregado em seus produtos.

5.5. ESTADO DO ACRE – CENSO AGROPECUÁRIOESTADO DO ACRE – CENSO AGROPECUÁRIO

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De acordo com a tabela 6, entre 1996 e 2006 no município de Rio Branco a área de pastagens cresceu em 12%, sendo que no Vale do Acre as pastagens cresceram 25%. Por outro lado, as lavouras e as matas e florestas em Rio Branco têm decrescido em 27% e 10%, respectivamente, observando-se uma clara orientação para a criação de gado, notadamente o bovino (tabela 7), tendo em vista o aumento das pastagens.

Tabela 6 - Número de estabelecimentos e área dos estabelecimentos agropecuários por utilização das terras, Acre, 1996 e 2006

Mesorregião Geográfica

Utilização das terras

AnoVar (%)

1996 2006

Vale do Acre – AC

Total 35.906 46428 29%Lavouras 11.881 17.568 48%Pastagens 11.583 14.535 25%Matas e florestas 12.442 14.325 15%

Rio Branco – AC

Total 8.439 7.335 -13%Lavouras 4.098 2.972 -27%Pastagens 2.062 2.315 12%Matas e florestas 2.279 2.048 -10%

Fonte: SIDRA/IBGE (2007)

Considerando o efetivo de animais nos estabelecimentos agropecuários entre os anos de 1996 a 2006 tem-se que houve um crescimento considerável das criações, com destaque para os bovinos tanto em Rio Branco quanto no Vale do Acre (ver tabela 7)

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Tabela 7 - Número de estabelecimentos agropecuários e efetivo de animais por espécie de efetivo, 1996 e 2006

Mesorregião Geográfica

Espécie de efetivo

AnoVar (%)

1996 2006

Vale do Acre – AC

Total 1.676.946 2.652.031 58%Bovinos 736.496 1.559.539 112%Bubalinos 140 467 234%Caprinos 3.804 5.836 53%Ovinos 30.409 34.293 13%Suínos 78.711 69.530 -12%Aves 827.386 982.366 19%

Rio Branco – AC

Total 381.862 526.181 38%Bovinos 158.398 454.728 187%Bubalinos 22 408 1755%Caprinos 476 1.729 263%Ovinos 5.212 9.539 83%Suínos 12.642 13.534 7%Aves 205.112 46.243 -77%

Fonte: SIDRA/IBGE (2007)

Por outro lado, destaca-se a queda na criação de aves registrada em Rio Branco, em cerca de 77%, demonstrando as dificuldades de produção nesse setor, principalmente em relação aos preços relativos dos principais insumos. Contudo, no Vale do Acre a criação cresceu em 19%. Porém, vale notar que a produção de aves no estado é eminentemente rudimentar, bem como a criação de porcos, que não são criados como suínos.

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6.6. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDOCARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO

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Utiliza-se como referência para o levantamento das informações, o calendário agrícola da região, definido conjuntamente com as próprias comunidades estudadas, que refere-se ao período de maio de um ano a abril do ano seguinte, que engloba o conjunto de atividades econômicas produtivas das famílias.

Utiliza-se como referência para o levantamento das informações, o calendário agrícola da região, definido conjuntamente com as próprias comunidades estudadas, que refere-se ao período de maio de um ano a abril do ano seguinte, que engloba o conjunto de atividades econômicas produtivas das famílias.

Produção Familiar

É uma forma de organização

social da produção na qual a própria família tem a posse dos

meios de produção, além de engendrar o

processo produtivo.

Produção Familiar

É uma forma de organização

social da produção na qual a própria família tem a posse dos

meios de produção, além de engendrar o

processo produtivo.

Participação Comunitária

Todo o processo de pesquisa empreendido pelo projeto ASPF tem como caráter dominante a combinação do conhecimento científico com o conhecimento tradicional dos produtores rurais, tendo como principal exemplo a elaboração do questionário, que expressa a metodologia acadêmica desenvolvida, bem como as discussões feitas com o próprio público-alvo das pesquisas.

Participação Comunitária

Todo o processo de pesquisa empreendido pelo projeto ASPF tem como caráter dominante a combinação do conhecimento científico com o conhecimento tradicional dos produtores rurais, tendo como principal exemplo a elaboração do questionário, que expressa a metodologia acadêmica desenvolvida, bem como as discussões feitas com o próprio público-alvo das pesquisas.

Objeto do Estudo - O objeto

da presente pesquisa é a

produção familiar Rural em áreas

representativas da realidade sócio-

econômica de Rio Branco Acre.

Objeto do Estudo - O objeto

da presente pesquisa é a

produção familiar Rural em áreas

representativas da realidade sócio-

econômica de Rio Branco Acre.

Objetivos:Realizar o diagnóstico sócio-

econômico da produção rural de Rio Branco, em particular nas áreas prioritárias da produção familiar, notadamente, nos pólos agroflorestais e na região do seringal São Francisco do Espalha, nas Bacias do Riozinho do Rola e Igarapé São Francisco;

Planejar o desenvolvimento sócio-econômico das diversas áreas rurais, obviamente incluídas a população rural que nelas se encontram; Elaborar Mapa de Gestão das áreas rurais

de Rio Branco.

Objetivos:Realizar o diagnóstico sócio-

econômico da produção rural de Rio Branco, em particular nas áreas prioritárias da produção familiar, notadamente, nos pólos agroflorestais e na região do seringal São Francisco do Espalha, nas Bacias do Riozinho do Rola e Igarapé São Francisco;

Planejar o desenvolvimento sócio-econômico das diversas áreas rurais, obviamente incluídas a população rural que nelas se encontram; Elaborar Mapa de Gestão das áreas rurais

de Rio Branco.

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SISTEMA DE PRODUÇÃO SISTEMA AGROFLORESTALL Compreende a associação de culturas perenes (espécies frutíferas nativas) e espécies florestais, constituindo um sistema do tipo silvoagrícola consorciado, com a intercalação eventual de culturas anuais alimentares e complementado ocasionalmente pela criação de animais. Neste sistema observa-se uma riqueza e diversidade maior da comunidade de espécies do que nos sistemas de produção agrícola, porém menor que nos sistemas extrativistas. Supõe, portanto, alteração menos profunda na estrutura do sistema ecológico original do que nos sistemas agrícolas. O plano de manejo é muito simples e o processo técnico-material de produção compreende a transformação principalmente de entradas naturais (energia solar, água da chuva e nutrientes resultantes da decomposição de restos vegetais depositados na superfície do solo) e da energia humana em frutas regionais destinadas ao mercado.

SISTEMA DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA – Consiste numa combinação de culturas anuais alimentares (arroz, feijão, milho e mandioca) com a criação de animais, principalmente bovinos, podendo ser caracterizado como um sistema de cultivo múltiplo.Nesse sistema de produção a funcionalidade é especificada por uma pequena entrada de insumos modernos, expressa no uso de defensivos e fertilizantes inorgânicos e pela contribuição dominante da energia humana. Estes inputs associados às entradas naturais de energia solar, água das chuvas e nutrientes das cinzas, resultantes das queimadas, propicia a produção de grãos, raízes, leite e carne. Aqui a riqueza e diversidade da comunidade de espécies são inferiores em relação aos outros sistemas (extrativista e Sistema Agroflorestall).Organizado na forma de produção familiar, o sistema de produção agrícola caracteriza-se por um grande dispêndio de força de trabalho humana, pelo uso ainda limitado de insumos modernos e baixa eficiência econômica. O plano de manejo é, por conseqüência, bastante simplificado. Além disso, este é o sistema que mais altera a estrutura do sistema ecológico.

SISTEMA DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA – Consiste numa combinação de culturas anuais alimentares (arroz, feijão, milho e mandioca) com a criação de animais, principalmente bovinos, podendo ser caracterizado como um sistema de cultivo múltiplo.Nesse sistema de produção a funcionalidade é especificada por uma pequena entrada de insumos modernos, expressa no uso de defensivos e fertilizantes inorgânicos e pela contribuição dominante da energia humana. Estes inputs associados às entradas naturais de energia solar, água das chuvas e nutrientes das cinzas, resultantes das queimadas, propicia a produção de grãos, raízes, leite e carne. Aqui a riqueza e diversidade da comunidade de espécies são inferiores em relação aos outros sistemas (extrativista e Sistema Agroflorestall).Organizado na forma de produção familiar, o sistema de produção agrícola caracteriza-se por um grande dispêndio de força de trabalho humana, pelo uso ainda limitado de insumos modernos e baixa eficiência econômica. O plano de manejo é, por conseqüência, bastante simplificado. Além disso, este é o sistema que mais altera a estrutura do sistema ecológico.

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Linha Mínima de Dependência do Mercado

A produção familiar rural depende parcialmente do mercado para a aquisição de produtos ou bens e serviços necessários à sua manutenção, especialmente biológica, pois parte de suas necessidades de consumo são satisfeitas com o Autoconsumo e o restante é comprado no mercado.Assim, define-se como linha mínima de dependência do mercado os valores medianos gastos com o consumo no mercado, adicionados das compras relacionadas à reposição do capital fixo (máquinas, equipamentos, ferramentas, benfeitorias etc.) disponível para a manutenção dos meios de produção existentes.

Linha Mínima de Dependência do Mercado

A produção familiar rural depende parcialmente do mercado para a aquisição de produtos ou bens e serviços necessários à sua manutenção, especialmente biológica, pois parte de suas necessidades de consumo são satisfeitas com o Autoconsumo e o restante é comprado no mercado.Assim, define-se como linha mínima de dependência do mercado os valores medianos gastos com o consumo no mercado, adicionados das compras relacionadas à reposição do capital fixo (máquinas, equipamentos, ferramentas, benfeitorias etc.) disponível para a manutenção dos meios de produção existentes.

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METODOLOGIA

Para fazer a avaliação socioeconômica da produção familiar rural da região de estudo, trabalha-se com uma metodologia adequada e específica a este tipo de produção, que está sendo consolidada nos últimos 11 anos pelo projeto de pesquisa denominado “Análise Econômica de Sistemas de Produção Familiar Rural no Estado do Acre” - ASPF.

Assim, para a consecução dos objetivos da pesquisa, buscou-se trabalhar a metodologia a partir de indicadores e índices socioeconômicos que, por um lado, levem em consideração as peculiaridades da região de estudo e, por outro, sirvam como parâmetros para relacionar as diversas regiões e determinadas formas de organização produtiva dos produtos comercializados, comparando-as entre si e indicando as prioridades de atuação para um efetivo desenvolvimento socioeconômico sustentável.

A metodologia completa está disponível no site: <http://www.ufac.br/projetos/aspf/index.htm>.

A ANÁLISE ECONÔMICA compreende a determinação de custos e de resultados econômicos (medidas de resultado econômico: resultados brutos, resultados líquidos e medidas de eficiência ou de relação) de cada sistema de produção no ciclo da produção (o chamado "ano agrícola"), a interpretação dos resultados, a identificação das causas de insuficiências de desempenho e a proposta de correções.

A ANÁLISE ECONÔMICA compreende a determinação de custos e de resultados econômicos (medidas de resultado econômico: resultados brutos, resultados líquidos e medidas de eficiência ou de relação) de cada sistema de produção no ciclo da produção (o chamado "ano agrícola"), a interpretação dos resultados, a identificação das causas de insuficiências de desempenho e a proposta de correções.

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7.7. PRINCIPAIS MEDIDAS DE DESEMPENHO PRINCIPAIS MEDIDAS DE DESEMPENHO ECONÔMICOECONÔMICO

Renda Bruta (RB): valor da produção destinada ao mercado.

Renda Bruta Total (RBT): somatório da renda Bruta (RB) da produção com a renda oriunda das transferências de renda (bolsa escola, família etc.) e do assalariamento fora da UPF. A RBT é calculada para o conjunto da UPF e dos membros da família.

Renda Líquida (RL): é o valor excedente apropriado pela unidade de produção familiar, ou seja, a parte do valor do produto que fica com a unidade de produção familiar depois de serem repostos os valores dos meios de produção, dos meios de consumo e dos serviços (inclusive salários) prestados à produção. A renda líquida é o primeiro indicador de eficiência econômica e das possibilidades de reprodução da unidade de produção familiar. Se RL 0 a unidade de produção familiar se reproduz sem afetar o seu patrimônio. Se RL < 0 a unidade de produção familiar só se reproduz com perda de patrimônio.

Lucro da Exploração (LE): é o chamado lucro puro. É a fração da renda bruta que

fica disponível depois de o produtor pagou todos os custos reais, de ter atribuído as remunerações julgadas normais (custos de oportunidade) aos fatores utilizados, mas não pagos: o seu próprio trabalho (executivo e gerencial), o trabalho familiar, os seus próprios capitais; e de ter reservado determinada quantia para fazer frente a prováveis riscos. Indica as possibilidades de acumulação da unidade de produção familiar.

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CUSTOS TOTAIS DE PRODUÇÃO (CT), são todos os encargos ou sacrifícios econômicos suportados pelo produtor para criar o valor total do produto. Referidos a um sistema de produção, os custos eqüivalem ao valor monetário das entradas econômicas do sistema. Os custos totais compreendem a soma dos custos fixos (CF) e dos custos variáveis (CV). Os primeiros têm a sua magnitude independente do volume da produção, os segundos variam com o volume da produção.

CUSTOS TOTAIS DE PRODUÇÃO (CT), são todos os encargos ou sacrifícios econômicos suportados pelo produtor para criar o valor total do produto. Referidos a um sistema de produção, os custos eqüivalem ao valor monetário das entradas econômicas do sistema. Os custos totais compreendem a soma dos custos fixos (CF) e dos custos variáveis (CV). Os primeiros têm a sua magnitude independente do volume da produção, os segundos variam com o volume da produção.

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Margem Bruta Familiar (MBF): é o resultado líquido específico e próprio para indicar o valor monetário disponível para a subsistência da família, inclusive uma eventual elevação do nível de vida, se o montante for suficiente. Em situações favoráveis, poderá ser suficiente para ressarcir custos fixos, especialmente a exigência mínima de reposição do patrimônio. Cumpridas estas funções, a disponibilidade restante pode ser usada como capital de giro.

Nível de Vida (NV): é a totalidade do valor apropriado pelo produtor familiar, inclusive valores imputados, deduzidas as obrigações financeiras com empréstimos. É, portanto, o valor que determina o padrão de vida da família.

Índice de Eficiência Econômica (IEE): é a relação que indica a capacidade de a unidade de produção familiar gerar valor por unidade de custo. É um indicador de benefício/custo do conjunto da unidade de produção. IEE > 1, a situação é de lucro; IEE < 1, a situação é de prejuízo; IEE = 1, a situação é de equilíbrio.

Relação MBF/RB: é a relação mais apropriada para medir a eficiência econômica da produção familiar, pois mostra que proporção de valor a unidade de produção tornará disponível para a família por cada unidade de valor produzido. Uma relação superior a 50% é considerada favorável.

Relação MBF/Qh/d: é o índice de remuneração da força de trabalho familiar. Mostra a quantia de margem bruta gerada por unidade de trabalho familiar (1 h/d = 1 jornada de trabalho). O valor deve ser comparado com o preço de mercado da força de trabalho. Qh/d = quantidade de força de trabalho utilizada no ciclo produtivo da linha de exploração ou a quantidade total anual de força de trabalho familiar utilizada pela unidade de produção.

Termos de Intercâmbio (TI): é a relação entre o valor dos bens de consumo comprados e o valor total da produção. Indica qual a proporção da renda bruta, em bens de consumo, precisa ser gasta para gerar o valor total da produção. Essa relação revela, aproximadamente, em que medida o excedente produzido pelo pequeno produtor está sendo apropriado na circulação, isto é, a montante e a jusante do processo de produção.

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Índice de Trabalho Familiar (ITF): é a participação da força de trabalho familiar no trabalho total. É considerada unidade de produção familiar aquela que apresenta ITF > 50%.

Índice de Capitalização (IK): é a relação que indica a intensidade de capital. Assim, um IK > 1 significa que gasta-se no processo produtivo mais com capital fixo e circulante do que com força de trabalho, familiar ou contratada.

Índice de Assalariamento (IA): é a proporção da força de trabalho familiar que se assalaria fora da unidade de produção.

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IDF-R = (IV+IE+IC+IT+IR+ID+IH+IA)/8

Sendo,IV – Índice de ausência de vulnerabilidade:

fecundidade, idosos, dependência econômica, presença dos pais;

IE – Índice de acesso ao ensino: analfabetismo e escolaridade;

IC – Índice de acesso ao conhecimento profissional e tradicional: qualificação profissional e habilidade especial;

IT – Índice de acesso ao trabalho: disponibilidade de trabalho;

IR – Índice de disponibilidade de recursos: pobreza e capacidade de geração de renda;

ID – Índice de desenvolvimento infantil: trabalho precoce, acesso e progresso escolar, mortalidade infantil;

IH – Índice de condições habitacionais: domicílio, acesso a água, esgoto, energia e bens duráveis;

IA – Índice de Condições Ambientais: recursos hídricos, qualidade da água e destino de lixo e esgoto;

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8.8. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR RURAL – IDF-RRURAL – IDF-R

No tocante ao desenvolvimento humano, trabalha-se com um indicador sintético, denominado Índice de Desenvolvimento da Família (IDF), originalmente desenvolvido pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada), mais adequado às diversas situações sociais, buscando superar algumas das principais limitações do IDH, especialmente, no tocante à quantidade de indicadores considerados na construção do índice, além do levantamento de informações em nível familiar.

Como o próprio título do índice propõe, a unidade de análise é a Unidade de Produção Familiar Rural (UPF), cuja composição é realizada pela agregação das informações dos integrantes da família que moram na UPF.

O IDF-R varia entre 0 e 1, o que significa que quanto mais próximo de 1, melhores serão as condições de vida de família.

O IDF original considera seis dimensões básicas das condições de vida, compreendendo um total de 48 indicadores, sendo adotado um sistema de pesos neutros na composição dos indicadores. Na construção do IDF-R, uma das dimensões originais (acesso ao conhecimento) foi transformada em duas (acesso ao ensino escolar e acesso ao conhecimento profissional e tradicional). Ademais, foi acrescentada uma nova dimensão relacionadas às condições ambientais, perfazendo um total de sete dimensões consideradas. Além disso, alguns indicadores foram ajustados ao contexto rural. A neutralidade dos pesos é mantida, ou seja, a síntese dos indicadores de cada dimensão, bem como o IDF-R – resultado da síntese das dimensões –, será constituída pela média aritmética simples dos referidos indicadores.

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Classificação utilizada para avaliação do IDF-R

Ruim – 0 < IDF-R ≤ 0,25Regular – 0,25 < IDF-R ≤ 0,50Bom – 0,50 < IDF-R ≤ 0,75Ótimo – 0,75 < IDF-R ≤ 1

Classificação utilizada para avaliação do IDF-R

Ruim – 0 < IDF-R ≤ 0,25Regular – 0,25 < IDF-R ≤ 0,50Bom – 0,50 < IDF-R ≤ 0,75Ótimo – 0,75 < IDF-R ≤ 1

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9.9. AVALIAÇÃO ESTRATÉGICAAVALIAÇÃO ESTRATÉGICA

A sustentabilidade dos resultados econômicos da produção familiar rural, além das alternativas produtivas a serem introduzidas nesse ambiente, depende de uma correta avaliação das estratégias competitivas utilizadas pelos produtores, pois a manutenção e/ou implementação das alternativas produtivas dependem do fortalecimento dos recursos humanos, físicos, financeiros, além dos ativos intangíveis como, por exemplo, a reputação, e das capacitações ou habilidades/serviços oriundos da combinação de tais ativos.

A presente pesquisa busca realizar uma avaliação estratégica dos ativos e capacitações disponíveis aos produtores rurais familiares estudados, como forma de identificar os possíveis gargalos que possam impactar na sustentabilidade das

estratégias competitivas promovidas nesse ambiente de estudo, no sentido de orientar os gestores dos empreendimentos acerca dos itens que precisam de uma maior atenção.

Assim, conforme literatura pertinente, utiliza-se indicadores que categorizam os ativos e habilidades das famílias, que possam ser identificados como fonte de vantagens competitivas sustentáveis, além de avaliar o desempenho de tais ativos e habilidades, bem como das estratégias competitivas, agrupando-os em três grupos estratégicos: inovação, qualidade e liderança de custos.

No primeiro grupo se encontram itens, tais como, habilidade em marketing, desenvolvimento de novos produtos/processos, novas formas de comercialização etc. Os itens classificados em relação à qualidade são: habilidade gerencial, pessoas treinadas para o processo produtivo e em oferecer serviços de alta qualidade aos consumidores etc. Com relação à liderança de custos, os itens constantes são: disponibilidade de capital, liderança em plantas e equipamentos, acesso a matéria-prima de baixo custo, acesso a trabalho de baixo custo etc.

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ATIVOS E CAPACITAÇÕES PESQUISADOS

1. Disponibilidade de capital (Próprio)2. Disponibilidade de capital (Crédito)3. Liderança em Espaço

físico/equipamentos/facilidade de produção4. Assistência técnica5. Infra-estrutura (ramais, rio etc.)6. Acesso a canais de distribuição de baixo

custo7. Acesso a trabalho de baixo custo8. Flexibilidade para adaptar a novas

tendências do mercado e da indústria9. Pessoas treinadas/capacitadas para a

produção dos produtos10. Pessoas treinadas/capacitadas para a

comercialização dos produtos11. Reputação pela qualidade12. Diversificação de produtos13. Característica do produto/diferenciação14. Conhecimento do negócio15. Pioneirismo16. Localização17. Acesso aos insumos 18. Participação em associações ou

cooperativas

ATIVOS E CAPACITAÇÕES PESQUISADOS

1. Disponibilidade de capital (Próprio)2. Disponibilidade de capital (Crédito)3. Liderança em Espaço

físico/equipamentos/facilidade de produção4. Assistência técnica5. Infra-estrutura (ramais, rio etc.)6. Acesso a canais de distribuição de baixo

custo7. Acesso a trabalho de baixo custo8. Flexibilidade para adaptar a novas

tendências do mercado e da indústria9. Pessoas treinadas/capacitadas para a

produção dos produtos10. Pessoas treinadas/capacitadas para a

comercialização dos produtos11. Reputação pela qualidade12. Diversificação de produtos13. Característica do produto/diferenciação14. Conhecimento do negócio15. Pioneirismo16. Localização17. Acesso aos insumos 18. Participação em associações ou

cooperativas

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10.10. AMOSTRA DA PESQUISAAMOSTRA DA PESQUISA

Tabela 8 – Caracterização da População e Amostra pesquisadas nos Pólos Agroflorestais de Rio Branco, 2005/2006, Acre-Brasil

Sistema de Produção Local Município Amostra

Famílias Assentadas Área (ha)

Data da Criação

Agroflorestal

Pólo Agroflorestal Geraldo Mesquita

Rio Branco 60 54 2.162,576 2/12/2002

Pólo Agroflorestal Custódio Freire

Rio Branco 17 20 40, 2068 2/12/2002

Pólo Agroflorestal Hélio Pimenta

Rio Branco 37 34 1.384,742 2/12/2002

Pólo Agroflorestal BenficaRio Branco 40 43 1.540,425 2/12/2002

Pólo Agroflorestal Wilson Pinheiro

Rio Branco 46  

Pólo Agroflorestal Dom Joaquim

Rio Branco 11  

Pólo Agroflorestal Geraldo Fleming

Rio Branco 57 60 300 2/12/2002

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Page 34: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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11.11. DADOS GERAIS DAS FAMÍLIAS DADOS GERAIS DAS FAMÍLIAS PESQUISADASPESQUISADAS

Realizou-se no entorno do Município de Rio Branco pesquisa sócio-econômica em 7 (sete) Pólos Agroflorestais quais são: Pólo Benfica, Pólo Custódio Freire, Pólo Dom Joaquim, Pólo Geraldo Fleming, Pólo Geraldo Mesquita, Pólo Hélio Pimenta e Pólo Wilson Pinheiro.

Um quadro geral da composição famíliar nas áreas pesquisadas aponta para uma população jovem em que 1/3 de seus membros, formada por crianças e os adultos, representam metade da população sem substanciais diferenças entre homens e mulheres (gráfico 2).

Gráfico 2 – Composição das famílias por faixa etária, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Observando a composição familiar nos Pólos, ressaltam-se os casos dos Pólos Dom Joaquim e Wilson Pinheiro ao diferenciar-se demasiadamente do quadro geral.

No primeiro, é preponderante a população de homens jovens aproximando-se de 1/3 da população, refletindo a redução da força de trabalho na região tanto por ser uma população jovem quanto por, proporcionalmente, ser menor a relação entre homens e mulheres. (gráfico 39)

Na prática significa que as mulheres são mais requisitadas nas atividades produtivas, o que pode tornar mais vulnerável a estabilidade familiar tendo em vista que

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as crianças, que são numerosas nos pólos, demandam atenção materna para seu adequado desenvolvimento.

Já o Pólo Wilson Pinheiro tem uma composição familiar bastante vulnerável pelo fato da população adulta representar menos da metade da população total e ser um dos Pólos com maior proporção de crianças. Na prática, cada vez mais se tem a necessidade de reforçar a força de trabalho familiar com crianças e jovens. (gráfico 43)

Problema:Reduzida força de trabalho disponível nos Pólos

Prioridades/ Implicações:Desenvolvimento de atividades produtivas eficientes economicamente e pouco intensivas em mão-de-obra.

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12.12. VULNERABILIDADE DAS FAMÍLIAS VULNERABILIDADE DAS FAMÍLIAS

A principal vulnerabilidade a que estão sujeitas as famílias dos Pólos Agroflorestais é a dependência econômica motivada pela composição familiar. De acordo com o gráfico 3, cerca de 80% das famílias que residem nos Pólos possuem mais da metade de seus membros fora da idade economicamente ativa, seguido pela presença de crianças (0 a 6 anos) em mais de 50% das famílias.

Gráfico 3 – Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Evidencia-se os casos dos Pólos Hélio Pimenta e Dom Joaquim por estarem em lados opostos. O primeiro, possui o maior nível de dependência econômica, aproximadamente 92%, e o segundo o menor cerca de 64%. O que causa esta diferença é a maior presença de idosos, deficientes e gestantes no Pólo Hélio Pimenta e a menor presença destes no Pólo Dom Joaquim. (gráficos 46 e 49)

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13.13. EDUCAÇÃO FORMAL EDUCAÇÃO FORMAL

Ao avaliar a educação formal nos Pólos pesquisados constatou-se: a) que em todos há boa participação escolar, particularmente, na faixa etária de crianças (7 a 12 anos) e jovens (13 a 17 anos); b) em geral, há a defasagem escolar na faixa etária dos jovens, contudo, a maioria freqüenta regularmente a escola; c) Em média 18% dos adultos são analfabetos (ver gráfico 4).

Gráfico 4 – Educação Formal por faixa etária, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

A defasagem escolar entre os jovens é preponderante nos Pólos Geraldo Mesquita e Custódio Freire com respectivamente 30% e 25% dos jovens cursando o ensino fundamental incompleto (1º a 4º série). Por outro lado, todas as crianças e jovens freqüentam a escola com exceção dos Pólos Wilson Pinheiro e Geraldo Fleming. (gráficos 52, 54, 55 e 57)

Aspecto positivo referente à educação formal a ser destacado é o rendimento escolar de crianças e jovens no Pólo Benfica, aonde são compatíveis a idade com série freqüentada e há menor proporção de adultos analfabetos, comparando-o com os demais. (gráfico 51)

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14.14. CONHECIMENTO PROFISSIONAL ECONHECIMENTO PROFISSIONAL E TRADICIONALTRADICIONAL

Observando o gráfico 5, percebe-se que nos Pólos pesquisados mais da metade das famílias residentes possuem algum tipo de treinamento com exceção do Pólo Custódio Freire em que aproximadamente 36% dos moradores tiveram acesso a treinamentos e capacitações (ver gráfico5)

Gráfico 5 – Percentual de famílias que tem algum membro que recebeu treinamentos e capacitações, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Entre os Pólos mais próximos da cidade ressaltam-se os casos do Benfica e Custódio Freire. Apesar de ambos localizarem-se nas proximidades da cidade, o Pólo Benfica goza de melhores condições de acessso e também a maior participação em cursos/ treinamentos ao contrário do que ocorre com o Custódio Freire. (gráficos 58 e 59)

Este fato pode ser explicado ao relacionar a facilitada ligação entre Pólo e cidade que não limita os moradores a participarem apenas dos cursos oferecidos nas áreas, fazendo com que haja mais famílias com pelo menos um membro capacitado em relação aos demais Pólos.

É válido mencionar que as capacitações realizadas no Benfica, além de serem mais pulverizadas, ainda desviaram-se das atividades produtivas. Já no Custódio Freire as capacitações foram menos pulverizadas e com melhor participação de cursos focados na produção.

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Problema:Reduzida oferta de cursos/treinamentos nos Pólos Agroflorestais e aqueles que são realizados foram pulverizados, desfocando a produção.

Prioridades/Implicações:Definição de política públicas de capacitação e treinamentos para os Pólos visando aumentar a sua oferta e contemplando não apenas a atividade produtiva, mas sim, a atividade produtiva rentável.

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15.15. SAÚDESAÚDE

De acordo com o gráfico 6, verifica-se que dentre as áreas pesquisadas, o Pólo Dom Joaquim apresenta a menor incidência de doenças, ocorridas em aproximadamente 28% das famílias, enquanto que a maior ocorrência é detectada no Pólo Custódio Freire com cerca de 65% das famílias. No entanto, considerando todos os Pólos nota-se que em aproximadamente 48% das UPFs ocorreu algum tipo de doença no período pesquisado.

Gráfico 6 – Ocorrência de doenças por UPFs (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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No gráfico 7 são apresentadas as principais doenças comuns ocorridas nos Pólos, em que a gripe apresenta a maior incidência, cerca de 56%.

Gráfico 7 – Principais doenças comuns relatadas nos Pólos Agroflorestais, 2005/2006, Acre-Brasil

Ao observar as ocorrências de doenças crônicas (gráfico 8) e as doenças comuns (gráfico 6) que acometeram os moradores dos Pólos pesquisados verifica-se que ocupam a mesma posição. Gráfico 8 – Ocorrência de doenças crônicas por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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Das doenças classificadas como crônicas pelo Ministério da Saúde, verifica-se que as mais relatadas nos Pólos foram hipertensão, problemas na coluna e diabetes, com ocorrência de aproximadamente 24%, 12% e 10%, respectivamente. Ressalta-se que tais tipos de doenças, como hipertensão e diabetes normalmente acontecem em áreas urbanas, em particular tendo em vista o estilo de vida e alimentação. Isso é preocupante quando se verifica em áreas rurais.

Gráfico 9 – Principais doenças crônicas relatadas nos Pólos Agroflorestais, 2005/2006, Acre-Brasil

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16.16. DESENVOLVIMENTO INFANTILDESENVOLVIMENTO INFANTIL

Os melhores resultados em termos de desenvolvimento infantil encontram-se nos Pólos Custódio Freire e Dom Joaquim, pois estes pólos tiveram aproveitamento total nos critérios de avaliação do desenvolvimento infantil (ver gráfico 10).

Já os Pólos Hélio Pimenta e Benfica apresentaram bastante dificuldade nos critérios mortalidade infantil e trabalho precoce, respectivamente.

Gráfico 10 – Situação do Desenvolvimento Infantil por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

No quadro da educação formal mencionou-se o destaque do Pólo Benfica com relação ao aproveitamento escolar, em que a crianças tem idade compatíveis com a série frequentada. Contudo, também neste Pólo verificou-se o trabalho precoce.

A provável razão para a co-existência desses dois fatos reside na facilidade de acesso à escola, possibilitando o trabalho na área e a frequência na escola.

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17.17. CONDIÇÕES AMBIENTAIS CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Como pode se observar no gráfico 11, predomina nos Pólos pesquisados como o principal destino do esgoto a fossa negra (privada), em cerca de 45% das UPFs, mesmo que essa não seja a condição sanitária adequada é menos prejudicial do que se lançado a céu aberto.

Gráfico 11 – Principais destinos do esgoto, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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Analisando o gráfico 12 constata-se que mais de 86% das UPFs tratam a água consumida, prevalecendo como forma de tratamento a cloração, em torno de 66%. Salienta-se que pode ocorrer mais de uma forma de tratamento por família.

Gráfico 12 – Principais tratamentos da água consumida, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

O Pólo Dom Joaquim constitui-se como um caso particular pois 100% das UPFs utilizam o cloreto de sódio (cloro) para o tratamento da água consumida. Em contrapartida, o Pólo Benfica apresentou um dos maiores índices de não tratamento da água, o que pode decorrer do fato de estar localizado numa área onde existem várias fontes de água mineral. (gráficos 100 e 102)

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18.18. CONDIÇÕES HABITACIONAIS CONDIÇÕES HABITACIONAIS

O acesso a energia elétrica convencional está presente em 100% das UPFs pesquisadas, gerando uma tendência de consumo de bens duráveis, conforme o gráfico 13.

Gráfico 13 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Questão:Como transformar o acesso à energia elétrica em diferencial para os Pólos Agroflorestais?

Prioridades/Implicações:Faz-se necessário planejamento produtivo em que se prospectam possíveis produtos compatíveis com a estrutura produtiva das UPFs dos Pólos Agroflorestais que, por um lado, sejam eficientes economicamente e, por outro lado, sejam objeto de nichos de mercado.

Desta forma, os diferenciais poderão ser explorados adequadamente. Estas ações podem e devem ser complementadas por uma correta política de treinamento/capacitações não só para o processo produtivo, mas também, para a administração do negócio.

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19.19. ACESSO AOS RECURSOS NATURAISACESSO AOS RECURSOS NATURAIS

Por se tratar de áreas públicas em que os produtores pré-selecionados têm direito ao uso, a principal forma de acesso a terra nos Pólos Agroflorestais é a concessão de uso. Vale salientar, contudo, outras formas de acesso a terra não compatíveis com a proposta dos Pólos agroflorestais como, por exemplo: compra e troca (ver gráfico 14).

Gráfico 14 – Principais formas de acesso a terra, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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Quando observado os principais usos da terra nos Pólos Agroflorestais se confirma que em torno de 1/3 das áreas necessitam ser recuperadas para reinserí-las na atividade produtiva. Esta ação é essencial, principalmente, pelo reduzido tamanho dos lotes.

Gráfico 15 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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20.20. CAPITAL DAS UNIDADES PRODUTIVAS CAPITAL DAS UNIDADES PRODUTIVAS FAMILIARES FAMILIARES

De acordo com gráfico 16, a grande maioria dos Pólos pesquisados apresentou dificuldades na capitalização da UPF, contudo, apenas o Pólo Geraldo Mesquita alcançou índice de capitlização acima de 1, indicando que utiliza mais capital do que força de trabalho no processo produtivo.

Gráfico 16 – Índice mediano de Capitalização (IK) das UPFs, Pólos, 2005/2006, Acre, Brasil

Investigadas as causas do baixo nível de capitalização nos demais Pólos, constatou-se que as UPFs envolvidas na atividade agroflorestal apresentavam melhor rendimento no índice de capitalização.

Com o índice de capitalização maior tem-se que a atividade produtiva torna-se mais intensiva em capital ou, visto de outra maneira, que a força de trabalho requirido para tal atividade é menor. Isso significa, respectivamente, ou aumento de produtividade ou liberação da força de trabalho, a qual pode ser direcionada para outras atividades produtivas.

Os dois extremos, em termos de capitalização, são os Pólos Geraldo Mesquita e Custódio Freire. O primeiro tem o maior índice de capitalização (1,53) e o maior percentual de famílias inseridas na atividade de SAFs. O segundo tem o menor desempenho na capitalização em torno de 0,3 e apresenta uma das mais baixas adesões aos SAFs.

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De acordo com essa relação e verificando a composição dos custos totais, no gráfico 17, deduz-se que o índice de capitalização pode ser influenciado tanto pela quantidade de força de trabalho requerida para determinada atividade produtiva quanto pela participação de capital fixo nos custos totais. Ou seja, a quantidade de força familiar requerida por determinada atividade não influencia exclusivamente o IK. Gráfico 17 – Principais componentes do Custo Total (CT) mediano, por UPF, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

No primeiro, quando a necessidade de força de trabalho for menor o índice de capitalização se elevará, caso contrário se reduzirá. No segundo caso, o índice de capitalização pode ser reflexo do avolumado capital fixo que a unidade produtiva disponha.

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Obs.: CF – Custo Fixo; CV – Custo Variável

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Gráfico 18 – Percentual de ocorrência dos tipos de capital fixo – benfeitorias, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Ao analisar as benfeitorias, materiais de trabalho, animais de trabalho e insumos nos gráficos 18, 19, 20 e 21 verifica-se que os Pólos são semelhantes em termos de capital fixo, sugerindo que o diferencial em termos de capitalização é a quantidade de instrumentos/materiais de trabalho que cada Pólo acumula e o nível da força de trabalho requerida para o desempenho da atividade.

Ora, pode-se perceber claramente que os baixos níveis de capitalização estão associados essencialmente à rusticidade do processo produtivo nas UPFs, evidenciados pelos tipos de equipamentos predominantemente manuais, pela baixa utilização de insumos, principalmente os modernos, além da baixa utilização de tração animal.

Por outro lado, o pólo Geraldo Mesquita apresenta maior índice de capitalização que os demais em virtude da reduzida força de trabalho familiar utilizada no processo produtivo, além do alto índice de assalariamento fora da UPF que viabiliza a aquisição de máquinas e equipamentos, que nem sempre são utilizados.

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Gráfico 19 – Percentual de ocorrência dos tipos de capital fixo – máquinas, equipamentos e ferramentas, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 20 – Percentual de ocorrência dos principais tipos de capital fixo – animais de trabalho, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 21 – Percentual de ocorrência dos tipos de capital circulante – insumos, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Ao comparar o índice de capitalização com o percentual de UPFs que acessaram crédito nos Pólos verifica-se que nem sempre aquele que mais acessa crédito é o mais capitalizado. O Pólo Geraldo Mesquita que apresentou o melhor índice de capitalização teve cerca 19% de UPFs que acessaram o sistema bancário e em outros Pólos essa relação foi de 30% (ver gráfico 22). O baixo acesso a crédito é um dos principais motivos para o baixo nível de capitalização das UPFs, que interfere diretamente no nível de atividade produtiva das famílias.

Não obstante, mesmo para aquelas UPFs que acessaram algum tipo de crédito bancário, isso não significa que o recurso recebido vai ser canalizado para a aquisição de novos capitais e revigoramento produtivo, uma vez que observa-se que o destino dos recursos vai para uso comum (gráfico 24) e que, em muitos casos, são utilizados para diversos tipos de consumo das famílias.

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Gráfico 22 – Percentual de UPFs que pegaram algum tipo de crédito bancário, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 23 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 24 – Principais linhas de exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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21.21. RENDA BRUTA TOTAL RENDA BRUTA TOTAL vs. CUSTO TOTALvs. CUSTO TOTAL

De acordo com gráfico 24, nos Pólos de modo geral, verifica-se que os custos são maiores que a renda bruta proveniente da atividade produtiva, sendo necessária a complementação da renda com o assalariamento e as transferências para tornar as unidades produtivas viáveis.

Gráfico 25 - Relação entre Renda Bruta Total, Custo Total, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Os Pólos Benfica e Custódio Freire são exceções ao quadro geral, pois em ambos a renda bruta esteve significativamente acima dos custos associados à produção. Nestes a renda de assalariamento fora da UPF foi também significativa, mesmo assim não interferiu no desempenho das UPFs.

Por outro lado, os Pólos Geraldo Mesquita e Dom Joaquim obtiveram o pior desempenho econômico na atividade produtiva, sendo a renda de asssalariamento e transferências essenciais para viabilizar as unidades.

Verificou-se que no Geraldo Mesquita o assalariamento fora da unidade produtiva foi significativo em relação à renda bruta a despeito da semelhança entre o percentual de famílias envolvidas na atividade produtiva e das famílias que se assalariaram fora da unidade, de acordo com gráfico 25.

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Obs.: CT – Custo Total; RT – Renda de Transferências Governamentais; RA – Renda de Assalariamento; RB – Renda Bruta

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Com relação ao Pólo Dom Joaquim, o problema parece ter sido de outra ordem visto que a renda bruta mostrou-se maior, contudo o percentual de famílias envolvidas com a produção também é maior.

Gráfico 26 - Ocorrência dos tipos de renda por UPFs (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Questão:Em que ponto se esgotará o modelo de viabilização econômica das unidades produtivas via complementação da renda bruta por meio do assalariamento e transferências governamentais?

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Obs.: RB – Renda Bruta; RA – Renda de Assalariamento; RT – Renda de TransferênciasGovernamentais

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22.22. OCUPAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO OCUPAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

Conforme o gráfico 27, percebe-se que na média de todos os Pólos, apenas a metade da mão-de-obra familiar economicamente ativa está ocupada produtivamente, o que significa alto índice de desocupação entre as famílias pesquisadas.

Observa-se, ainda, que cerca de 15% das UPFs super-exploram a força de trabalho familiar, significando jornadas de trabalhos mais longas que as oito horas habituais, além da utilização da força de trabalho de crianças, jovens e idosos além de suas capacidades produtivas.

Gráfico 27 - Percentual de ocupação da força de trabalho familiar, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Individualmente, destaca-se o Pólo Custódio Freire que apresenta um bom nível de ocupação da mão-de-obra familiar, com aproximadamente 80% de ocupação produtiva. Pórem, também constata-se a ocorrência de um alto índice supre-exploração da força de trabalho familiar, em torno de 35% das UPFs. Por outro lado, os Pólos aonde têm um maior nível de desocupação são: Dom Joaquim, Geraldo Mesquita e Benfica, com percentuais acima de 60%.

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Obs.: FTFO – Força de Trabalho Familiar Ocupada; FTFO+ - Utilização da Força de Trabalho Familiar Além da Disponibilidade

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Considerando todos os Pólos pesquisados, de acordo com o gráfico 28,

verifica-se que há um alto índice de assalariamento fora da UPF, visto que em mais da metade das UPFs pesquisadas há algum membro da familia exercendo alguma atividade remunerada fora do lote.

Isto se relaciona diretamente com o nível de ocupação produtiva da força de trabalho familiar indicada no gráfico 27. Ou seja, demonstra uma busca de complementação da renda familiar tendo em vista o baixo nível de atividade produtiva evidenciado no nível de ocupação familiar. Essa asserção pode ser corroborada pelos resultados do Pólo Custódio Freire que apresenta o menor índice de assalariamento fora da UPF (35,29%).

Gráfico 28 – Percentual de famílias que tiveram algum membro se assalariando fora da UPF, Pólos, 2005/2006, Acre, Brasil

Questão:O que causa o redirecionamento da força de trabalho familiar das unidades de produção para empregá-la fora da unidade?

Implicações/prioridades:Uma das prováveis causas deste redirecionamento pode ser a inexistencia de atividade produtiva rentável. As implicações disso são, no mais das vezes, a mudança da condição do lote de unidade produtiva para simples residência, fugindo assim, do objetivo proposta pelo assentamento.

Além disso, torna os produtores dependentes da demanda de outras unidades de produção próximas, independente do tamanho ou tipo de atividades.

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23.23. LINHA DE DEPENDÊNCIA DO MERCADO LINHA DE DEPENDÊNCIA DO MERCADO

Em linhas gerais, após a dedução dos custos variáveis, nos Pólos Agroflorestais pesquisados, percebe-se que a apropriação de renda por parte das famílias, explicitada pela Margem Bruta Familiar (MBF), encontra-se aquém do necessário para a manutenção das famílias, conforme aponta a Linha de Dependência do Mercado (LDM) do gráfico 29.

Gráfico 29 - Linha de Dependência do Mercado, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

De acordo com a LDM, em torno de R$ 900,00/mês é a remuneração necessária para cobrir as necessidades das famílias tanto com reposição de capital fixo quanto com bens adquiridos no mercado.

No gráfico 29, observa-se também que apenas 20% das famílias auferiram renda igual ou superior a R$ 900,00/mês, ficando todo resto aquém do necessário. Constata-se também que em torno de 60% das famílias não alcançaram a metade da renda calculada para cobrir suas necessidades.

O gráfico 30 aponta a composição da LDM. Neste, constata-se que os gastos com mercadoriaS têm maior peso na LDM e, neste quesito, salienta-se os pólos Hélio Pimenta e Benfica

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Gráfico 30 - Composição da Linha de Dependência do Mercado, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

As mercadorias são as principais causas de dependência do mercado. Deduz-se que as famílias não produzem o suficiente para reduzir tal dependência, assim elas tendem adepender cada vez mai do mercado e não avançam em seu autoconsumo.

Questão:As unidades produtivas auferem baixo nível de renda e a direcionam, principalmente, para o consumo de produtos no mercado. O nível de gastos com mercadoria indica o baixo nível de autoconsumo observado nos Pólos.

Implicações/prioridades:Permanência no processo de dependência ao mercado, tendo em vista que os produtores, cada vez mais, se assalariam fora das unidades e o pouco que produzem em seus lotes é direcionamento à compra de mercadorias, fato agravado pela baixa produção de subsistência.

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Obs.: BCC-M – Bens Comprados no Mercado; BCC-S – Serviços Comprados no Mercado; CF – Custo Fixo

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24.24. RENDA BRUTA TOTAL vs. LINHA DERENDA BRUTA TOTAL vs. LINHA DE DEPENDÊNCIA DO MERCADODEPENDÊNCIA DO MERCADO

Do cenário apontado no gráfico 31, deduz-se que a renda bruta merece atenção redobrada. Com os custos de produção praticamente igualandos à renda bruta gerada, as famílias não obtiveram resultado positivo com a atividade produtiva, pelo contrário, os custos ficaram levemente superiores à renda.

Gráfico 31 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Mesmo ao somar a renda de assalariamento e a renda de transferência, em média, a renda total disponível manteve-se abaixo da remuneração ideal para a cobertura com os gastos no mercado.

Mais uma vez, é necesssário reforçar a atividade produtiva, melhorando a eficiência produtiva e de geração de renda.

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Obs.: LDM – Linha de Dependência do Mercado; CT – Custo Total; RT – Renda de Transferências Governamentais; RA – Renda de Assalariamento

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25.25. GERAÇÃO DE RENDA BRUTA GERAÇÃO DE RENDA BRUTA

Com relação à composição da renda bruta nos Pólos Agroflorestais, a agricultura e a atividade hortícula tiveram pesos próximos na geração de renda bruta com 47,28% e 39,12% respectivamente, de acordo com tabela 8.

Tabela 9 – Evolução da Geração de Renda Bruta por linha de exploração, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Linha de Exploração

Geração de Renda Bruta (%)

Geral BenficaCustódio

FreireDom

JoaquimGeraldo Fleming

Geraldo Mesquita

Hélio Pimenta

Wilson Pinheiro

Agricultura 47,28% 61,11% 9,70% 37,98% 51,53% 56,23% 23,21% 61,51%Macaxeira 15,65% 31,21% 0,88% 11,93% 18,29% 4,59% 5,04% 19,38%Banana 10,25% 4,49% 0,99% 9,79% 17,64% 14,79% 3,28% 16,30%Milho 2,60% 0,00% 0,27% 0,93% 5,85% 1,67% 0,00% 5,95%Cupuaçú 2,35% 6,95% 0,00% 0,00% 0,36% 2,34% 2,61% 0,48%Cana 2,35% 0,58% 0,00% 0,00% 0,09% 2,41% 0,03% 13,02%Outros 14,08% 17,88% 7,56% 15,32% 9,30% 30,43% 12,25% 6,38%Criações 13,55% 17,62% 1,34% 7,43% 15,76% 24,08% 6,63% 11,75%Criação de aves 11,12% 16,53% 1,34% 3,29% 13,46% 17,66% 3,77% 9,55%Criação de peixes 1,36% 1,05% 0,00% 4,13% 0,35% 3,28% 1,82% 1,93%Criação de bois 0,90% 0,00% 0,00% 0,00% 1,85% 2,23% 1,04% 0,00%Outros 0,17% 0,04% 0,00% 0,00% 0,10% 0,91% 0,00% 0,27%Extrativismo 0,05% 0,00% 0,00% 3,10% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Carvão 0,05% 0,00% 0,00% 3,10% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Hortaliças 39,12% 21,26% 88,96% 51,50% 32,71% 19,69% 70,16% 26,74%Alface 7,63% 1,84% 4,33% 10,10% 15,13% 4,34% 10,80% 4,04%Cebolinha 5,37% 0,29% 8,48% 1,24% 2,54% 4,48% 18,52% 1,48%Couve 4,57% 4,50% 9,33% 3,41% 3,43% 1,96% 6,79% 3,32%Coentro 4,11% 0,26% 11,79% 1,70% 3,51% 2,62% 10,00% 0,57%Pimenta de cheiro 3,65% 2,95% 10,19% 8,37% 2,59% 2,33% 2,67% 4,13%Maxixe 3,47% 1,74% 18,42% 2,77% 1,16% 0,40% 5,15% 1,29%Rúcula 2,56% 2,24% 7,15% 7,52% 0,19% 0,87% 4,34% 2,93%Cheiro verde 2,26% 5,38% 0,00% 8,37% 1,59% 0,44% 0,00% 5,71%Outros 5,51% 2,07% 19,27% 8,02% 2,57% 2,25% 11,88% 3,26%

Ainda de acordo com a referida tabela, observa-se que os Pólos Agroflorestais dividem-se em dois principais grupos: aqueles que se concentram na agricultura (Benfica, Geraldo Fleming, Geraldo Mesquita, Wilson Pinheiro) e aqueles concentrados na atividade hortícula (Custódio Freire, Dom Joaquim, Hélio Pimenta).

Analisando individualmente tais grupos nota-se que aqueles que se concentraram na agricultura também foram os que mais diversificaram a produção; e aqueles da atividade hortícula, concentraram-se de forma preponderante em tal atividade, a exceção de Dom Joaquim.

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26.26. DESEMPENHO ECONÔMICO DOS DESEMPENHO ECONÔMICO DOS PRINCIPAIS PRODUTOSPRINCIPAIS PRODUTOS

Conforme tabela 9, o desempenho econômico por linha de exploração indica que os Pólos que concentraram sua atuação na atividade hortícula obtiveram melhores resultados, tendo em vista que na grande maioria das respectivas linhas de exploração o Índice de Eficiência Econômica (IEE) mostrou-se acima de 1, cuja produção esteve acima da produção mínima requerida.

Tabela 10 – Desempenho econômico dos principais produtos, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Linha de Exploração

MBF/Qh/d (R$)

MBF/RB IEECusto

Unitário (R$)

Preço (R$)

Qtde PictProdutivid

ade

Macaxeira (S) 15,59 0,98 0,63 0,26 0,40 1.825 885,93 2.163,04Macaxeira (C) 43,41 0,97 1,24 0,32 0,40 2.000 1.930,38 1.294,06Macaxeira - Farinha (S) 50,06 0,87 1,41 0,67 0,80 2.550 2.056,96 -Macaxeira - Farinha (C) 24,68 0,92 0,89 0,90 0,80 2.400 1.819,79 -Banana 295,66 0,99 5,52 0,34 3,00 240 29,14 233,99Criação de aves 9,93 0,96 0,49 13,79 10,00 77 151,67 -Alface 40,29 0,96 1,05 0,36 0,50 2.400 1.624,06 8.351,04Cebolinha 41,04 0,95 1,20 0,21 0,25 4.170 3.925,03 12.963,20Couve 39,98 0,95 1,26 0,20 0,25 4.800 2.590,14 14.108,82Coentro 33,87 0,96 0,90 0,34 0,50 1.440 795,89 4.409,52Pimenta de cheiro 31,96 0,98 1,06 1,43 4,00 288 161,08 4.166,67Maxixe 31,73 0,97 1,20 0,20 0,25 1.920 1.055,21 7.283,34

Obs.: MBF/Qh/d - Remuneração diária da força de trabalho familiar; MBF - Margem Bruta Familiar; RB - Renda Bruta; IEE - Índice de Eficiência Econômica; Qtde – Quantidade; C - Consorciada; S – Solteira; Pict – Ponto de Igualação dos Custos Totais.

Ademais, vale notar a remuneração da força de trabalho familiar (MBF/Qh/d) a partir dos principais produtos dos pólos, que, com exceção das aves, proporcionaram um valor superior ao custo de oportunidade da região (em torno de R$ 20,00), destacando-se a remuneração da banana. Além, o índice MBF/RB indica que mais de 90% da renda bruta gerada por esses produtos é apropriada (embolsada) pelos produtores. Isto demonstra excelentes possibilidades para a incorporação de novas tecnologias aos processos produtivos vigentes.

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27.27. DESEMPENHO ECONÔMICO DAS DESEMPENHO ECONÔMICO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃOUNIDADES DE PRODUÇÃO

A situação geral dos Pólos Agroflorestais sob a ótica do índice de eficiência econômica (IEE) indica que as unidades são ineficientes, pois para cada R$ 1,00 de custo se gera em torno de R$ 0,82 de renda (ver tabela 14). No entanto, observando-se individualmente cada pólo, percebe-se que de forma geral, em termos medianos, as famílias têm o IEE próximo do equilíbrio, ou seja, ganham o que gastam produtivamente.

Tabela 11 – Desempenho Econômico mediano por UPF, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Indicadores Econômicos Unidade Geral Benfica

Custódio Freire

Dom Joaquim

Geraldo Fleming

Geraldo Mesquit

aHélio

PimentaWilson

PinheiroRB R$/mês 471,67 869,60 915,17 353,75 645,00 208,01 564,38 743,33

RL R$/mês 190,29 639,18 619,06 187,98 356,00 79,54 394,31 393,09

MBF R$/mês 346,37 775,27 820,91 285,40 550,07 165,95 494,33 532,81

AC R$/mês 47,85 65,65 49,93 64,02 50,43 40,83 39,75 44,43

NV R$/mês 357,83 803,29 781,84 394,73 576,94 212,51 547,10 548,24

IEE und. 0,82 1,33 1,65 0,79 1,05 0,53 1,00 1,15

MBF/RB und. 0,90 0,92 0,94 0,84 0,91 0,89 0,94 0,89

MBF/Qh/d R$/dia 49,10 76,70 46,06 31,80 67,11 35,32 52,76 38,15Obs.: Resultados medianos por UPF.

Assim, observa-se que nas UPFs convivem concomitantemente atividades produtivas rentáveis com outras ineficientes que, no final das contas, são financiadas pelas primeiras. Nesse sentido, cabe um minuncioso planejamento produtivo das UPFs em cada pólo para a resolução das ineficiências e fortalecimento das atividades rentáveis.

Não obstante, destaca-se que as atividades produtivas remuneram a força de trabalho familiar diariamente em cerca de R$ 49,10. Apesar de ser uma boa remuneração, tendo em vista a diária na região girar em torno de R$ 20,00, observou-se a relevância da remuneração fora da unidade produtiva para a reprodução da mesma, conforme apontado no gráfico 31, evidenciando a insuficiência da renda gerada produtivamente.

Ora, essa insuficiência de renda está estreitamente relacionada à dependência do mercado por parte das famílias nos gastos de consumo, uma vez que o autoconsumo em todos os pólos é extremamente baixo quando comparado com a região do Vale do Acre, já que representa apenas ¼ do autoconsumo auferido na referida região (ASPF 2007).

É importante ressaltar o desempenho econômico dos Pólos Custódio Freire e Benfica, que proporcionaram medianamente para as famílias uma apropriação (ver MBF) da renda gerada em mais de 2 salários mínimos (SM) mensais1, com excelente remuneração da força de trabalho, além de eficiência econômica favorável.

1 R$ 380,00 – até março de 2008.

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RB – Renda Bruta; RL – Renda Líquida; MBF – Margem Bruta Familiar; AC- Auto Consumo; NV – Nível de Vida; IEE – Índice de Eficiência Econômica;MBF/RB - MBF - Margem Bruta Familiar; RB - Renda Bruta; MBF/Qh/d - Remuneração diária da força de trabalho familiar;

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Também é importante salientar que esses resultados foram possíveis tendo em vista o tipo de produção predominante nesses pólos, ou seja, a horticultura, além do papel das políticas públicas na região, tais como, a compra antecipada da produção, bem como o programa Fome Zero.

Outro aspecto a ser observado é o nível de vida, em termos monetários das famílias assentadas nos pólos, em decorrência de suas atividades produtivas, uma vez que com exceção do pólo Geraldo Mesquita e Dom Joaquim, todos os outros pólos conseguiram rendimentos em dinheiro ou produtos de 1,5 a mais de 2 salários mínimos mensais. Ora, comparando com os rendimentos das famílias que vivem nas periferias urbanas mais que compensa continuar morando nos pólos agroflorestais, já que se pode ainda melhorar muito mais as condições de vida dessa população.

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28.28. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTOÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR RURAL (IDF-R) FAMILIAR RURAL (IDF-R)

O IDF-R nos Pólos Agroflorestais apresenta-se em um bom nível, pois está acima de 0,5, conforme apontado no gráfico 32.

Gráfico 32 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

29.29. AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA - AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA - RESULTADOSRESULTADOS

Este desempenho pode ser melhorado a partir do direcionamento de ações para todos os componentes do IDF-R, mostrado no gráfico 32. Evidencia-se a disponibilidade de rendimentos (IR) como uma das componentes do indicador que deve ser reforçada, tendo em vista que ela indica que a capacidade de geração de renda nos Pólos é apenas regular. Outras dimensões das condições de vida que necessitam de maior atenção são: o acesso ao conhecimento profissional e tradicional, relacionado essencialmente a treinamentos e capacitações; e acesso a educação formal.

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Obs.: ID – Índice de Desenvolvimento Infantil; IT – Índice de Acesso ao Trabalho; IV – Índice de Ausência de Vulnerabilidade; IH – Índice de Condições Habitacionais; IA – Índice de Condições Ambientais; IC - Índice de Acesso ao Conhecimento Profissional e Tradicional; IE – Índice de Acesso ao Ensino; IR - Índice de Disponibilidade de Recurso (Renda); IDF-R – Índice de Desenvolvimento Familiar Rural

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Particularmente, o Pólo Benfica é o que apresenta o maior IDF-R, contrário ao Pólo Hélio Pimenta que vem a ser o que tem o menor IDF-R, segundo o gráfico 33. Assim, tem-se uma clara hierarquização dos pólos que precisam de maior atenção, além claro, que dentro de cada se tem uma hierarquização de cada dimensão das condições de vida que deve ser priorizadas (ver gráficos 178 a 184).

Gráfico 33 – Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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30.30. VANTAGENS E DESVANTAGENS VANTAGENS E DESVANTAGENS COMPETITIVASCOMPETITIVAS

Do ponto de vista da disponibilidade de ativos e capacitações competitivas, segundo o gráfico 34, de forma geral os pólos pesquisados têm mais desvantagens do que vantagens competitivas, destacando-se negativamente o pólo Custódio Freire.

Gráfico 34 – Percentual de UPFs que têm o dobro de vantagens em relação às desvantagens de ativos e capacitações competitivas, Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

Entre as principais desvantagens relatadas pelos produtores estão a assistência técnica e disponibilidade de capital próprio e de crédito, além da infraestrutura, indicando claramente as dificuldades de geração de renda e incorporação de novas tecnologias. (gráfico 35)

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Gráfico 35 – Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

As principais vantages competitivas estão apresentadas no gráfico 36, identificadas com a localização das áreas, além da reputação pela qualidade dos produtos, bem como do conhecimento do negócio. Aqui se apresenta as principais fortalezas que devem ser potencializadas e, obviamente, relacionadas a possíveis reorientações produtivas.

Gráfico 36 – Principais Vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólos, 2005/2006, Acre-Brasil

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31.31. CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS

Os Pólos Agroflorestais surgiram em Rio Branco justamente como uma inovativa maneira de se realizar a reforma agrária, buscando uma alternativa factível aos diversos assentamentos capitaneados pelo INCRA. Um grande diferencial dessa alternativa é justamente o assentamento de antigos moradores de seringais e colonias que foram expulsas do campo e não encontravam ocupações nas cidades.

Ademais, a localização das áreas dos Pólos se tornou um grande atrativo para essas populações, haja vista a proximidade com o mercado, facilitando, dessa forma, o acesso a insumos e materiais, bem como o escoamento da produção.

Por outro lado, a preconização da implementação de sistemas agroflorestais acenava para uma inovativa atividade produtiva que, em última instância, otimizava os “pequenos” lotes disponibilizados.

O que se buscava e ainda se busca é justamente a melhoria das condições de vida da população rural a partir de atividades produtivas e todo o aparato institucional em torno desse empreendimento.

Entretanto, um passo decisivo na avaliação desse tipo de reforma agrária são instrumentos adequados para um efetivo diagnóstico e posterior monitoramento para a verificação das condições de vida das populações assentadas e os devidos (re) planejamento das áreas estudadas.

Assim, o ZEAS surge como um instrumento efetivo para tal intento, priorizando justamente essas áreas como referência para as políticas públicas municipais para esse tipo de produção.

Talvez uma primeira avaliação dos Pólos analisados pode ser explicitada pelos próprios moradores dessas áreas, aonde os mesmos identificam como a principal vantagem competitiva das UPFs a localização de seus lotes. Ora, esse era um dos principais objetivos desse tipo de assentamento.

Por outro lado, como principal desvantagem competitiva relatada está a assistência técnica, que teoricamente seria uma das vantagens dada a proximidade institucional.

Agora, do ponto de vista educacional, a proximidade de escolas e outros centros de ensino é uma vantagem para a população rural estudada. Pelo menos no quesito acesso a escola, pois com relação ao desempenho escolar as famílias ainda encontram dificuldades, principalmente em relação ao analfabetismo adulto.

Em relação ao ensino informal verificou-se uma pulverização dos tipos de treinamentos e capacitações e, o que é mais preocupante, em áreas completamente alheias ao ambiente produtivo rural.

Do ponto de vista das condições de saúde, a proximidade de hospitais e postos de saúde auxilia os assentados na cura de diversas doenças. Entretanto, foram relatadas algumas doenças crônicas, tais como hipertensão e diabetes, que são associadas ao ambiente urbano, em particular ao tipo de alimentação e estilo de vida.

Um aspecto que chama a atenção refere-se ao acesso a energia elétrica, uma vez que todas as famílias pesquisadas dispõem desse serviço. Talvez o que chama mais atenção é o fato que pouco se usa a energia do ponto de vista produtivo e esse serviço incentivou muito mais o consumo de bens duráveis, às vezes exagerado, aumentando a busca pela complementação de renda.

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Do ponto de vista produtivo, os Pólos foram criados para suprir as demandas da zona urbana em relação aos produtos hortifrutigranjeiros, além de produtos oriundos de sistemas agroflorestais, principalmente de frutíferas. Entretanto, o que se viu ao longo do tempo e no presente diagnóstico é que o caráter agroflorestal se transformou em consorciações de algumas culturas que servem, essencialmente, para subsistência em pequena escala. Isto se deve à carência de assistência técnica, além de questões mercadológicas, por exemplo, escala de produção, entre outros aspectos.

Atualmente, os principais produtos que geram renda têm origem agrícola e, principalmente, hortícola. No presente trabalho evidenciou-se que os produtos com melhores desempenhos econômicos foram justamente as hortaliças, além da produção de banana.

Por outro lado, as UPFs de forma geral tiveram desempenho econômico numa situação próxima do equilíbrio, com alguns Pólos que ficam quase dentro da zona urbana com baixos retornos econômicos, tendo alto índice de assalariamento fora da UPF, que, em muitos casos, serve apenas como residência no ambiente rural, desvirtuando totalmente a finalidade dessas áreas.

No entanto, considerando-se o nível de vida, em termos monetários, a maioria das famílias dos Pólos pesquisados obtém rendimentos (em dinheiro ou em produtos) mensais em torno de 1,5 salário mínimo, ou seja, mais do que muitas famílias que moram nas periferias urbanas.

Uma questão que se levanta é que a proximidade com o centro consumidor, juntamente com os hábitos de consumo que a maioria das famílias assentadas trouxeram da vida urbana anterior, faz com que a dependência dos gastos com a aquisição de bens e serviços no mercado se torne cada vez maior. Isso está diretamente relacionado com a evidência dos baixos níveis de produção para o autoconsumo nas UPFs.

Assim, não se pode negar que as condições de vida das famílias assentadas melhorou após o assentamento nos pólos, porém verificou-se que há muito o que ainda melhorar e, claro, (re)planejar. Mas, talvez mais importante ainda seja a própria conscientização desses resultados por parte da própria população envolvida, para que se possa alcançar resultados satisfatórios para a consecução de um verdadeiro e efetivo desenvolvimento sustentável.

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32.32. ANEXOSANEXOS

Gráfico 37 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 38 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 39 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 40 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 41 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 42 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 43 – Composição das famílias por faixa etária, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 44 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 45 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 46 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 47 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 48 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 49 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 50 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 51 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 52 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 53 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 54 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 55 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 56 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 57 - Educação Formal por faixa etária, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 58 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 59 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

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Gráfico 60 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 61 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

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87

Gráfico 62 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 63 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 64 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 65 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 89: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 66 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 67 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 68 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 69 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 91: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 70 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 71 – Principais profissões relatadas por UPF (%), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 72 - Principais doenças relatadas, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 73 - Principais doenças relatadas, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 93: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 74 - Principais doenças relatadas, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 75 - Principais doenças relatadas, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 94: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 76 - Principais doenças relatadas, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 77 - Principais doenças relatadas, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 95: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

95

Gráfico 78 - Principais doenças relatadas, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 79 – Principais doenças crônicas, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 96: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 80 – Principais doenças crônicas, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 81 – Principais doenças crônicas, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 97: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 82 – Principais doenças crônicas, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 83 – Principais doenças crônicas, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 98: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 84 – Principais doenças crônicas, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 85 – Principais doenças crônicas, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 99: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 86 - Local de tratamento de doenças, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 87 - Local de tratamento de doenças, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 100: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 88 - Local de tratamento de doenças, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 101: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

101

Gráfico 89 - Local de tratamento de doenças, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 90 - Local de tratamento de doenças, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 102: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 91 - Local de tratamento de doenças, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 103: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 92 - Local de tratamento de doenças, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 93 – Principais origens da água consumida, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 104: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 94 – Principais origens da água consumida, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 95 – Principais origens da água consumida, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 105: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 96 – Principais origens da água consumida, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 97 – Principais origens da água consumida, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 106: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 98 – Principais origens da água consumida, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 99 – Principais origens da água consumida, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 107: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 100 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 101 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 102 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 103 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 104 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 105 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 110: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 106 – Principais tratamentos da água consumida, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 107 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 111: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 108 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 109 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 112: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

112

Gráfico 110 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 111 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 113: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 112 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 114: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 113 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 114 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 115: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 115 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 116: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 116 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 117 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 117: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 118 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 119 – Principais formas de acesso a terra, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 118: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

118

Gráfico 120 – Principais formas de acesso à terra, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 121 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 119: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

119

Gráfico 122 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 123 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 120: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

120

Gráfico 124 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 125 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 121: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

121

Gráfico 126 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 127 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 122: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

122

Gráfico 128- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 129- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 123: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

123

Gráfico 130 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 131- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 124: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

124

Gráfico 132 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 133- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 125: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

125

Gráfico 134- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 135 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil.

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 126: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

126

Gráfico 136 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil.

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 127: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

127

Gráfico 137 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 128: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 138 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil.

Gráfico 139 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 129: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 140 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil.

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 130: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 141 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas, equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil.

Gráfico 142 - Percentual de ocorrência de animais de trabalho, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 131: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

131

Gráfico 143 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 144 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 132: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

132

Gráfico 145 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 146 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 133: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 147 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 148 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 134: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 149- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em mais da metade das UPFs, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 150 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 135: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 151 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 152 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 136: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico153 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 154 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 137: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 155 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 156 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas entre as UPFs financiadas, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 138: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 157 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 158– Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 139: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 159 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 160 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 140: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

140

Gráfico 161 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 162 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 141: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

141

Gráfico 163 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos pelas UPFs, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 164 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 142: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 165 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 166 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 167 – Linha de Dependência do Mercado, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 168 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 169 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 170 - Linha de Dependência do Mercado, Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 171 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 172 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 173 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 174 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 175 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 176 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 177 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha de Dependência do Mercado (LDM), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 178 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 179 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 180 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 181 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 182 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 183 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 152: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 184 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes, Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 185 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 153: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 186 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 187 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 154: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 188 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 189 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 155: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 190 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 191 - Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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Gráfico 192 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Benfica, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 193 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Custódio Freire, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 157: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 194 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Dom Joaquim, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 195 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Fleming, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 158: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 196 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Geraldo Mesquita, 2005/2006, Acre-Brasil

Gráfico 197 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Hélio Pimenta, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

Page 159: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NOS PÓLOS AGROFLORESTAIS

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Gráfico 198 - Principais vantagens competitivas relatadas por UPF (%), Pólo Wilson Pinheiro, 2005/2006, Acre-Brasil

Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco – Junho de 2008

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