Diário do Comércio - 08/09/2014

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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.202 R$ 1,40 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 2 0 2 Desfiles da Pátria De azul, com a faixa presidencial, Dilma era a bandeira ao ordenar o início do 7 de Setembro em Brasília. Foi vaiada e aplaudida. "Excluídos" marcharam em SP (à dir.) e Rio, onde confrontaram a PM. Rafael Neddermeyer/Estadão Conteúdo-02/04/02 Marco Ambrósio/Etadão Conteúdo Thiago Bernardes/Ag. O Globo Luiz Claudio Barbosa/Estadão Conteúdo JuanJo Martín/Efe Ueslei Marcelino/Reuters Os sem-terra de José Rainha (acima) ocuparam quatro usinas de cana-de- açúcar no Pontal, para marcar a Independência. Pág. 5 Incorporação no Morumbi. De sem-teto. Dezenas de famílias do MTST ocuparam um grande terreno vizinho ao cemitério Gethsemani. A área, uma Zona Especial de Interesse Social, é da Secretaria Municipal da Habitação, mas uma parte seria particular. Pág.9 A seleção bateu os argentinos (85 a 65), o que não acontecia em Copa do Mundo desde 1967, e se classificou para as quartas de final. Pág. 12 Brasil enterra Argentina Final feliz, mas... Pato deixou sua marca nos 2 a 0 sobre o Sport no fim do 1º turno do Brasileirão. A vitória deixou o São Paulo mais perto do líder Cruzeiro, cuja campanha o põe como candidatíssimo a bicampeão. Pág. 12 Dilma: ninguém suspeito no governo. Aécio: o governo do PT patrocinou assalto à Petrobras. Carvalho: vazar para influenciar eleição. Marina: devagar com o andor. Segundo Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Pretrobras, três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados receberam propina. Pág. 6

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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.202R$ 1,40

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24202

Desfilesda Pátria

De azul, com a faixa presidencial,Dilma era a bandeira ao ordenar o

início do 7 de Setembro em Brasília.Foi vaiada e aplaudida. "Excluídos"

marcharam em SP (à dir.) e Rio,onde confrontaram a PM.

Rafa

el N

edde

rmey

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údo-

02/0

4/02

Marco Ambrósio/Etadão Conteúdo

Thiago Bernardes/Ag. O GloboLuiz Claudio Barbosa/Estadão Conteúdo

JuanJo Martín/Efe

Ues

lei M

arce

lino/

Reut

ers

Os sem-terra de JoséRainha (acima)ocuparam quatrousinas de cana-de-açúcar no Pontal,para marcar aIndependência.Pág.5

Incorporaçãono Morumbi.De sem-teto.

Dezenas de famílias do MTSTocuparam um grande terreno vizinhoao cemitério Gethsemani. A área, umaZona Especial de Interesse Social, é da

Secretaria Municipal da Habitação,mas uma parte seria particular. Pág. 9

A seleção bateu os argentinos (85 a 65), o quenão acontecia em Copa do Mundo desde 1967, e se

classificou para as quartas de final. Pág. 12

Brasil enterra Argentina

Finalfeliz,

mas...Pato deixou sua marca nos

2 a 0 sobre o Sport no fimdo 1º turno do Brasileirão.

A vitória deixou o SãoPaulo mais perto do líder

Cruzeiro, cuja campanha opõe como candidatíssimo

a bicampeão. Pág. 12

Dilma:ninguém

suspeito nogover no.

Aécio:o governo

do PTpatr ocinouassalto à

Petr obras.

Car valho:vazar parainfluenciar

eleição.

Marina:devagarcom oa n d o r.

SegundoPaulo

Rober toCosta,

ex-diretor daPretrobras, trêsgovernadores,

seis senadores, umministro e pelo menos

25 deputadosreceberam propina.

Pág. 6

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

CUIDADO COMAS PROMESSAS

Na Russia, uma fase de burocracia entediante é substituída por uma de caos e de violência.Sergey Kuznetsov

ENTRE O TÉDIOE O SANGUE

O caos nas fronteiras podefortalecer o sistema repressivo,mas ele tem de elevar a apostapara se manter. Agora a zona

de ilegalidade é a maior de todas.

SERGEY KUZNETSOV

Nasci na Rússia no co-

meço da era Brezh-

nev , e B rezhnev

morreu quando eu

estava no terceiro ano do ensi-

no médio. Na época, a Rússia e

a Ucrânia eram partes do mes-

mo país. A guerra entre os dois

era inimaginável. Meus ami-

gos e eu líamos livros sobre os

secretos combatentes antina-

zistas da Ucrânia como garoti-

nhos liam sobre cavaleiros ou

piratas. Todas as guerras sem-

pre eram "lá fora" – há muito

tempo ou muito, muito longe.

O mundo da minha infância

foi tranquilo e seguro. Não ha-

via desemprego, mendigos ou

moradores de rua. Não existia

Coca-Cola ou McDonald's –

mas ninguém passava fome. É

claro, a TV e os jornais eram

cheios da propaganda estatal,

mas a ignorávamos, da mes-

ma forma que nossos filhos ig-

noram os chatos comerciais.

Omundo da minha in-

fância soviética não

parecia uma distopia

totalitária e nem o limite de um

gulag. Era apenas entediante.

Ir à escola. Frequentar a uni-

versidade. Conseguir um em-

prego seguro. Aposentar-se.

Morrer. Sem desafios, sem

surpresas. Era difícil virar um

derrotado, e impossível ser

um vencedor. Chato

Na verdade, eu odiava tudo

aquilo. Eu tinha a sensação de

uma grande mentira, a certe-

za de que havia terror abaixo

da superfície da vida cotidia-

na. Tinha de haver zonas de

violência e de caos – eu sabia

disso antes de ouvir falar dos

campos de detenção e prisão

e da repressão política.

E então Brezhnev morreu e

o caos que eu sempre suspei-

tei existir veio à tona. A União

Soviética desabou, e os anos

90 se tornaram uma década

assustadora de gângsteres,

da corrupção e da pobreza.

Mas fui um vencedor; em rela-

ção ao caos e à violência, eu

estava certo o tempo todo.

Minha geração, que es-

tava a caminho de vi-

ver as vidas chatas

dos funcionários estatais, fi-

cou encantada. Um grupo

punk cantava: "Deixamos a

nossa melancolia no passado

para transformar Moscou em

Beirute". Um jovem jornalista,

comentando os conflitos de

outubro de 1993, logo após a

tentativa de Yeltsin de dissol-

ver o poder legislativo, mara-

vilhou-se, "Nunca imaginei

ver tanques russos atirando

no Parlamento russo".

Nos anos 90, descobrimos

que a história russa é cíclica.

Uma fase de burocracia ente-

diante é substituída por uma

de caos e de violência. Assim,

Stálin chegou ao poder após a

Guerra Civil Russa, e os anos

70 chatos de Brezhnev substi-

tuíram os dramáticos anos 60.

A burocracia promete poder

imperial e uma vida estável. O

custo é a repressão e as men-

tiras. A anarquia promete li-

berdade e oportunidade. O

custo é a violência e o medo.

No fim dos anos 90, mui-

tos de nós lamentáva-

mos a empolgação que

sentíramos. Todos estavam

cansados da anarquia. Essa

disposição ajudou Putin a che-

gar ao poder no Kremlin. Ele

ressuscitou a cultura soviética

de nossas infâncias, com ve-

lhos hinos e a propaganda es-

tatal na TV. Claro que a repres-

são e a perseguição política lo-

go seguiram.

Brezhnev tinha sido o chefe

da União Soviética por 18

anos. Putin governa a Rússia

por quase 15. É hora de girar a

roda da história russa mais

uma vez. As passeatas anti-

Putin de 2011 e 2012 foram o

primeiro lembrete disso; a re-

volução ucraniana de 2014 foi

o segundo. Acho que o verda-

deiro medo que Putin tem des-

se ciclo é uma das razões para

a guerra atual.

Como qualquer regime re-

pressivo, Putin sabe como

criar zonas autônomas de vio-

lência. A principal zona sem lei

durante seu reinado tem sido

o Cáucaso, especialmente, a

Tchetchênia, onde civis, jorna-

listas e defensores dos direi-

tos humanos têm sido seques-

trados e mortos nos últimos 20

anos. Putin usou qualquer ma-

nifestação de violência para

fortalecer o seu próprio poder.

Assim, após o atentado terro-

rista em Beslan em 2004, ele

eliminou as eleições diretas

para o cargo de governador

(inclusive para governador de

Moscou), essencialmente

dando-lhe controle sobre as

nomeações.

O caos nas fronteiras pode

fortalecer o sistema repressi-

vo. Contudo, o sistema tem de

aumentar a aposta a fim de se

manter. Desta vez, a zona de

ilegalidade é a maior de todas.

Em lugar de correr o risco de

sua própria revolução na Pra-

ça Vermelha, Putin exportou o

caos à moda tchetchena da

Rússia para o sudeste da Ucrâ-

nia, transformando Donbass

em Beirute ou em Gaza. Todos

aqueles que desejam ação e

violência agora têm um lugar

para matar e morrer.

Talvez o povo de Don-

bass, os membros das

forças militares ucrania-

nas e mesmo os passageiros

do Voo 17 da Malaysia Airlines

tenham sido mortos para pou-

par a Rússia de Putin de uma

nova fase da anarquia.

É fácil imaginar um garoto

adolescente de hoje que odeia

as mentiras oficiais e o tédio

como eu odiava. Ele assiste à

TV e lê sobre os rebeldes rus-

sos heroicos na internet, e fica

empolgado. Ele tem a visão

dos desafios e das surpresas

de uma nova realidade.

Agora repito, assim como o

jornalista maravilhado em

1993: "Eu nunca imaginei ver

um foguete russo atingindo

um avião da Malásia no espa-

ço aéreo de Donbass". Contu-

do, só lamento. Esse novo giro

da roda não me empolga. Uma

vez já foi suficiente.

Hoje vejo que a escolha en-

tre o tédio e o caos é apenas

uma ferramenta que os gover-

nos corruptos utilizam para

salvar os seus regimes. Espe-

ro que a Rússia possa escapar

desse ciclo mortal a tempo de

evitar o surgimento de novas

vítimas, internas ou externas.

SERGEY KU Z N E T S OV VIVE EM PARIS

E É AU TO R DO RO M A N C E " BU T T E R F LY

SKIN" ("PELE DE BO R B O L E TA ")THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

ARISTÓTELES

DRUMMOND

Um dos problemas

das campanhas

eleitorais em

nossos dias, tanto aqui

como em nações de

povos com melhor nível

cultural, é que a

massificação leva os

candidatos ao mesmo

discurso, às mesmas

evasivas. Cabe ao eleitor

perceber, intuitivamente,

quando o candidato diz

que é a favor, mas na

verdade é contra.

Todos ficam cheios de

dedos para não cair na

má vontade dos ativistas,

geralmente defensores

de programas alheios aos

anseios da maioria.

Percebe-se, pelo que se

assiste na televisão, que

nem um orçamento em

dobro seria capaz de

suportar as promessas

feitas. Logo, o desafio

será adivinhar quem

pode governar pensando

no País, no futuro, e quem

o fará no atendimento

imediato, provocando

grandes problemas mais

adiante em troca de uma

popularidade efêmera.

Éclaro que a

legislação trabalhista

e a regulamentação

das greves devem sofrer

alterações, para que

o país não fique à

margem dos

investimentos fixos das

grandes corporações.

Não se trata de tirar os

direitos adquiridos

legítimos, como décimo

terceiro salário, multa

sobre o FGTS, horas

extras e outras, mas

sim de conter exigências

que matam a pequena

empresa e afastam

a grande.

Um pente fino nas leis

trabalhistas será questão

de bom senso, caso o

governo a ser empossado

em janeiro queira atrair

investidores. Como

também se impõe uma

simplificação tributária –

mesmo que mantendo

esta carga indecente.

É preciso modernizá-la,

deixando-a mais

clara, com menos

controvérsias, para

dar segurança ao

empreendedor. E há de

se usar mais a

informática para a

cobrança e controle

dos impostos, como já

ocorre nas economias

mais adiantadas,

para aumentar a base

de contribuintes e

arrecadar mais.

Sejam quais forem os

eleitos, para o Planalto

ou nos estados, estes

deverão assegurar maior

segurança à população

e ordem nas ruas.

E promover também

uma mudança no Código

Penal, que retire da

legislação os dispositivos

que permitem a um

condenado cumprir

menos de um quinto da

pena recebida. A Justiça

precisa também de

um controle quanto aos

prazos, pois os

infratores que podem

pagar advogados

influentes acabam por se

livrar das penalidades

pela via das prescrições.

Exemplo maior da

proteção aos crimes do

colarinho branco é a

impunidade das

quadrilhas que se

especializaram em

saquear os fundos de

pensão de entidades

públicas: todas impunes.

Há processos parados

por mais de dez

anos, estelionatários

soltos, e repetição dos

mesmos delitos, que

podem ser constatados

numa consulta simples

ao Google, perdidos na

burocracia do Ministério

Público, na PREVIC e na

Receita Federal. Alguém

tem de assumir o

compromisso de dar um

basta na impunidade ,

que leva intranquilidade

a milhões de famílias,

que formam o universo

dos atendidos pelos

fundos fechados de

suplementação

p re v i d e n c i á r i a .

Do modo como andam

as coisas, quem prometer

mais austeridade leva

vantagem nos junto aos

formadores de opinião.

Mas talvez isso não

seja suficiente. Isso é

muito preocupante e é

preciso que cada eleitor

leve a sério a escolha que

fará na hora de votar.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO

COMERCIAL/RJ

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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SXC

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

A verdade sobre a síndrome de Down

" DELENDA MARINA"

DADOS INDICAM QUE PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN SOFREM MENOS DO QUE SE PENSA.

Estudos indicaramque crianças comSíndrome deDown têm níveisde bem-estarmais altos do queos das famíliascom outrosproblemas dedesenvolvimento.

A tentativa de detonar a

credibilidade de Marina

Silva vem do desespero

do PT com a

possibilidade de ter de

deixar o poder, ao qual

tanto se aferra etudo

faz para manter.

PAULO SAAB

JAMIE EDGIN E FABIAN FERNANDEZ

Obiólogo Richard

Dawkins criou re-

centemente uma

polêmica quando,

ao responder a uma pergunta

hipotética de uma mulher , se

ela deveria gerar uma criança

com síndrome de Down, ele

escreveu no twitter: "Aborte e

tente novamente. Seria imo-

ral trazê-lo ao mundo se você

tem escolha". Em declarações

posteriores, Dawkins sugeriu

que sua opinião foi fundamen-

tada no princípio moral de re-

duzir o sofrimento geral sem-

pre que possível – nesse caso,

o das pessoas que nascem

com a síndrome de Down e o

sofrimento das famílias.

Porém, o argumento de

Dawkins é falho. Não porque o

raciocínio moral esteja errado

necessariamente (essa é uma

questão para outro momen-

to), mas porque o seu entendi-

mento dos fatos está equivo-

cado. Pesquisas recentes indi-

cam que os portadores da sín-

drome de Down podem ter

mais felicidade e potencial de

sucesso do que Dawkins pare-

ce reconhecer.

Existem, é claro, muitos

desafios para as famí-

l i a s q u e c u i d a m d e

crianças com a síndrome de

Down, inclusive uma alta pro-

babilidade de que a criança

passe por cirurgia na infância

e tenha a doença de Alzheimer

quando adulto. Mas, ao mes-

mo tempo, estudos indicaram

que essas crianças apresen-

tam níveis de bem-estar que,

quase sempre, são mais altos

do que os das famílias com ou-

tros problemas de desenvolvi-

mento, e, às vezes, equivalen-

tes aos das famílias com filhos

sem deficiências. Esses efei-

tos são tão prevalecentes que

foram cunhados de a "vanta-

gem da síndrome de Down".

Em 2010, os pesquisadores

divulgaram que os pais de

crianças com idade pré-esco-

lar portadoras da síndrome de

Down tinham níveis mais bai-

xos de estresse do que os pais

com crianças com autismo na

idade pré-escolar. Em 2007,

os pesquisadores descobri-

ram que o índice de divórcio

nas famílias com uma criança

portadora da síndrome de

Down era menor do que nas fa-

mílias com outras anomalias

congênitas e nas famílias com

uma criança sem deficiência.

Em outro estudo, 88 %

dos irmãos relataram

que eles se tornaram

pessoas melhores por terem

um irmão menor com a síndro-

me de Down; e dos 284 partici-

pantes da pesquisa dos porta-

dores da síndrome de Down

acima da idade de 12 anos,

99% afirmaram que eles esta-

vam pessoalmente felizes

com as suas vidas.

Os pesquisadores (inclusi-

ve um dos autores deste arti-

go) descobriram que as crian-

ças e jovens com síndrome de

Down têm habil idades de

"adaptação" significante-

mente mais altas do que as

pontuações baixas no QI po-

dem indicar. O comportamen-

to de adaptação é uma medi-

da do quão bem as pessoas es-

tão funcionando em seu am-

biente, tal como a qualidade

da vida cotidiana e as habilida-

des no trabalho.

Um estudo publicado há al-

gumas semanas na RevistaAmericana Sobre as Deficiên-cias Intelectuais e de Desenvol-vi men to sugere que a vanta-

gem da síndrome de Down po-

de aparecer a partir dessas ha-

b i l i d a d e s d e a d a p t a ç ã o

relativamente fortes.

Um trabalho recente

também indica que a

deficiência cognitiva,

que é uma marca da síndrome

de Down, possa por fim ser ge-

renciada por intervenções

médicas. Em um artigo publi-

cado em 2007 na revista Natu-re Neuroscience, um de nós e

um colega divulgamos um re-

gime de medicação que rever-

tia as deficiências no aprendi-

zado e na memória de um ca-

SXC

mundongo modelo com a sín-

drome de Down. Hoje, esse

medicamento e numerosos

outros estão passando por en-

saios clínicos.

As intervenções médicas

prometem melhorar a quali-

dade de vida dos portadores

da síndrome de Down de ou-

tras maneiras também. Por

exemplo, as crianças e os

adultos com a síndrome so-

frem com o alto índice de ap-

neia obstrutiva do sono (o tra-

balho conduzido em um de

nossos laboratórios este ano

identificou a apneia obstruti-

va do sono em 61% de uma

amostra de crianças na idade

escolar com a síndrome de

Down). Contudo, isso é uma

questão médica gerenciável,

e a intervenção apropriada

(como a pressão positiva das

vias aéreas) tem o potencial

de melhorar os resultados de

desenvolvimento no curso de

vida de uma pessoa quando

iniciada bem cedo.

Outra área de pesquisa

preocupa-se com a de-

mência relacionada à

doença de Alzheimer. Pratica-

mente todos os portadores da

síndrome de Down apresen-

tam a neuropatologia de Al-

zheimer por volta dos 40 anos,

embora nem todos desenvol-

vam os sintomas clínicos da

doença completa. Estudos es-

tão em andamento para exa-

minar os fundamentos neu-

rais da doença de Alzheimer

nessas fases iniciais, na espe-

rança de criar tratamentos

preventivos para os portado-

res da síndrome de Down.

Os dados indicam, por fim,

que os portadores da síndro-

me de Down e as famílias que

cuidam deles sofrem menos

do que se imagina. E onde a

síndrome de Down de fato re-

presenta desafios incontestá-

veis, a pesquisa sobre as op-

ções de tratamento indica que

existem fundamentos para o

otimismo cauteloso. Indepen-

dente de qual cálculo moral

Dawkins e outros possam de-

sejar fazer, esses fatos mere-

cem receber a importância in-

tegral que lhes cabe.

JAMIE EDGIN É P RO F E S S O R AU X I L I A R

DE PSICOLOGIA DA UN I V E R S I DA D E DO

ARIZONA. FABIAN FERNANDEZ É

P E S QU I S A D O R ASSOCIADO DA

ESCOLA DE MEDICINA DA

UN I V E R S I DA D E JOHNS HOPKINS.THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

Agora a palavra de

ordem nos comitês

de Dilma e Aécio é

destruir Marina. Ou, para

ser mais preciso no linguajar

político atual e ao gosto

especialmente do PT,

"desconstruir Marina".

A atual presidente, em

busca da reeleição, mandou

na sexta-feira mais três

ministros para a campanha,

dando-lhes, ao menos na

retórica, licença de suas

funções para se incumbirem

de achar "podres" da

sucessora na campanha de

Eduardo Campos.

É uma licença pró-forma,

porque no ninho petista

todos sabem que ocupantes

de cargos do governo usam o

tempo todo suas posições

(pagas com dinheiro público)

para fazer campanha

eleitoral. No caso de Aécio,

a tentativa é impedir que

votos do mineiro fujam para

Marina, como as pesquisas

indicam estar correndo.

Poucos parecem

perceber que por mais

que as pedras rolem,

elas estão sempre onde

estiveram e o fato de Marina

ter hoje condições de

vencer Dilma no segundo

turno é apenas o reflexo da

maioria dos brasileiros.

Com a possibilidade mais

clara de se impedir a

reeleição de Dilma, cujo

governo tem estuprado

o bom senso, a lógica e as

regras básicas do livre

mercado, consagradas na

Constituição, através do

aparecimento da

candidatura de Marina,

decorrente da tragédia da

morte de Eduardo Campos,

petista e tucanos fingem não

perceber que a migração de

votos para a ex-senadora

se dá muito mais pelo

desejo de expelir Dilma,

Lula e adjacentes do poder

do que entregá-los ao

candidato dos sonhos.

Aécio não perde votos

para Marina. Quem está

apoiando agora a candidata

deseja apenas e tão

somente uma espécie de

faxina geral no Planalto.

Fosse (e ainda pode ser)

Aécio o candidato em

melhores condições de

passar a vassoura no Poder

Executivo e ele seria o

beneficiário do crescimento

nas pesquisas.

Certamente Marina Silva

não é a opção principal,

talvez nem a segunda ou

terceira de parte importante

do eleitorado, que só

quer se ver livre do câncer

instalado na gestão do País

com a chegada de Lula,

Dilma e adjacências ao

trono. De onde, aliás, eles

não esperam sair .Até que

o "fenômeno" Marina

pegou-os de surpresa.

O fato é que não

imaginavam, do alto de sua

jactância, que algo poderia

vir a desestabilizar a

bilionária campanha petista,

somada ao uso deslavado da

máquina pública em favor da

candidata à reeleição.

Como mencionei,

as pedras rolam, mas não

saíram de onde sempre

estiveram, com o PT

querendo se eternizar no

poder para, como

beneficiário da democracia,

destruí-la no país. E usam

sem constrangimento tudo

que está à disposição para

se manter no poder.

Por isso, acautele-se,

leitor, com essa fase de

"desconstrução "de Marina.

Muita água suja vai passar

sob a ponte, poluída ou não

de forma artificial. Para o

PSDB a mesma coisa. Aécio

e os tucanos nunca fizeram

oposição de verdade.

Nunca puseram as mãos na

massa para combater os

descalabros petistas.

Ficaram e ficam no discurso

bonitinho, politicamente

correto, embevecidos com

seus próprios encantos,

esperando que um dia o

eleitorado lhes devolva

os votos que no plano

federal já tiveram.

E Marina, ressurgida das

cinzas, literalmente, do

avião de Eduardo Campos

(onde ela, por desejo do

destino, não estava),

encarnou , na comoção do

acidente, a via mais rápida

para desalojar do Planalto,

do Alvorada, da Petrobras

e por aí afora, as quadrilhas

que se instalaram sob o

manto do PT para esvaziar

o País e fortalecer o partido.

O resto é necessidade de

preenchimento de espaço

e de papel na mídia e

nos partidos. E com todo o

dinheiro (público) que

o PT amealhou para fazer

campanhas trilionárias e

mais o peso do estado

aparelhado a seu favor, a

candidatura Dilma foi

abalada, imagine-se como

não cresceu no País o

sentimento de repulsa aos

métodos petistas. Se

Marina é "confiável " ou

não (no sentido dos que

querem que ela governe

conforme os desejos deles)

já é outra conversa.

Quando a palavra de

ordem passa a ser

"delenda Marina", buscando

destruí-la na credibilidade

pública, a tarefa de

recolocar o país nos trilhos

divide-se em duas etapas. A

primeira, esforço total para

tirar o PT do governo. Isto

feito, metade da lição está

cumprida. Depois, como

será o novo governo, o que

dele esperar e o bem ou o

mal que fará ao Brasil

estará no contexto de outra

luta a se iniciar.

O eleitor consciente,

aquele que não depende

de favores, de bolsas e de

empregos públicos, não saiu

de Aécio para Marina. Nem

saiu de Dilma para Marina.

Saiu de sua capacidade de

perceber que o Brasil não

suportará mais quatro anos

de governo medíocre,

tacanho, desorientado,

autoritário, incorreto.

Apareceu Marina no meio

do caminho. Vai levar o voto

útil e disputar com a

máquina fantástica de

corromper do governo.

Aécio, se tiver ainda

pretensão de ser importante

neste jogo, precisa esquecer

Marina e fazer oposição

pesada ao PT – como o PT,

aliás, sempre fez ao PSDB.

PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R

SXC

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

[email protected] 33333 33333

kkkkk

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: já foram vendidos30 mil ingressos para oevento, que acontece em2015, antes de seremanunciadas as atrações.

MISTURA FINA

Fotos: Paula Lima

20minutosfatais

SempreKate

333 Kate Moss, 40 anos, umdos maiores ícones da modadas últimas décadas, acaba deganhar uma edição da revistaAnOther, só para ela, com quatro

capas e quatro ensaios diferentes, onde veste de Dior aComme des Garçons. E exibe novidades da fashionmania:entre elas, casacos com respingos de tinta e blusas comuma grande mistura de desenhos do gênero tatoo. Numadas fotos, Kate vai além e enverga um par de colossaisbrincos com pedras brilhantes. Em outra, posa de cócoras.

Vôo de reconhecimento333 Não é por nada, não: é apenas umaquestão de zelo, no caso de ser surpreendido,até o final do ano, com algum sonhado convite.Um dos coordenadores da campanha deMarina Silva, Walter Feldman, tem guardadotodo o mapa da Casa Civil no Planalto,quantas salas existem, gabinetes, quantas

subchefias, volume de assessores, elevadores disponíveis, vagasnas garagens e especialmente sistema de comunicação, da área detecnologia a telefones diretos e celulares com criptografia, se quiser.

Noitesde moda

No próximo dia 26, naTimes Square, em NovaYork, será lançado o Rockin Rio Las Vegas, comshow de Ivete Sangalo.

333 A revista The Economistdesta semana resume a ópera:chama Marina Silva de “outsider,emocionante, mas obscura” eque sabe pouco sobre econo-

mia. Mais: “No momento, há muito pouca substância e muitaconversa sonhadora sobre nova política”. Do lado de cá, oprograma de governo da candidata do PSB vai se revelandofrágil, pouco prático, sem dados e muito sonhático, a se usaruma palavra da moda entre as legiões de marineiros. Noveentre dez mais veteranos e experimentados analistas políticosapostam que ela não conseguirá se sustentar em 20 minutospor dia, (10 minutos de manhã, 10 á noite), num provávelsegundo turno, só com “democracia de alta intensidade”.

A filha de Chico Mendes333333333333333 O PT mandou um jornalista e uma fotógrafa ao Acre paraproduzir a matéria na qual Angela Maria Feitosa Mendes, afilha de Chico Mendes, declarava seu apoio à reeleição deDilma Rousseff. O seringueiro e Marina Silva eram amigos emilitaram muito tempo juntos no Estado. Ela é técnica em gestãoambiental, vive em Rio Branco e a Agência PT tratou de distribuira reportagem para páginas petistas de todo o país, mais notasenviadas com antecedência aos chamados blogs chapa branca.

“Vai ser um sossego para a Dilma. Imagina o que é acordar tododia com uma base no Congresso chantageando.”

333 A 4ª edição da promoçãoFashion Night Out, iniciativada Vogue America que, hoje,alcança 19 países e 30 capitaisde quatro continentes, acaba de

dar sua largada entre nós, no Village Mall, no Rio. Dia 11,será em Curitiba, dia 16 em São Paulo e dia 9 de outubro, emVitória. A idéia é promover a moda em premières, coquetéis,palestras, tudo para incentivar vendas. No primeiro evento,entre tantos, da primeira foto à esquerda para a direita,Marina Rui Barbosa, Giovanna Ewbank, Flávia Alessandra,Fernanda Motta e – quem diria – até Zeca Pagodinho,ao lado de Narcisa Tamborindeguy.

Recordista333 Guido Mantega, quecomeça a ser usado comobode expiatório no fracasso dapolítica econômica do país, éum recordista de permanênciano Ministério da Fazenda, ondeestá há oito anos. É também umrecordista de pitos públicosdetonados por Dilma Rousseffem sua direção – e sem direitoa quaisquer comentários.No atual governo, Mantegaigualmente coleciona o maiorvolume de nomes cogitados,quase que mensalmente, parao seu lugar e carrega grandequantidade de malabarismosfiscais, na velha tentativa detentar enganar muitos durantealgum tempo – e em todos oscasos, sem sucesso. Em 2003,ele foi o quarto nome convida-do para o Planejamento, depoisda recusa dos três primeirose em 2002, a seis meses daseleições, defendia o calote.

EM COMUM333333333333333 Quando o pessoal quetenta desconstruir Marina Silvafala que ela não entende nadade economia e que, até háalguns dias, não tinha a mínimaidéia do que era spreadbancário, outros, lembramque, na campanha de 2002e nos primeiros tempos noPlanalto, Lula não era muitodiferente. Guido Manteganão conseguia lhe passar obásico e, vira e mexe, elerecorria a Delfim Netto. Sóque foi entender melhor deeconomia com seu primeiroministro da Fazenda, AntonioPalocci. Médico, por sinal.

Frases de efeito333 O ministro Luis RobertoBarroso, do Supremo TribunalFederal, que já disse, em palestrana OAB, que pertencer à Alta Corteé “como estar mais perto do céu”,na semana passada, em outrapalestra na Faculdade de Direitoda USP, em São Paulo, provo-cou risos quando afirmouque “a Constituição brasileirasó não traz a pessoa amadaem três dias, mas, fora isso,quase tudo está lá”.

NATORCIDA333333333333333 Para quem tem melhormemória, a afirmação dobanqueiro Roberto Setubal, nafesta dos 90 anos do ItaúUnibanco, em São Paulo, deque a candidata Marina Silvachegando ao Planalto seria“uma evolução natural”, nãochega a surpreender. Duranteos oito anos de governo Lula,Setubal nunca escondeu suaadmiração por ele e, nosprimeiros tempos de DilmaRousseff, chegou a comentarque sentia “saudades” e oconsiderava “o melhor presi-dente” que o país já tivera. Ouseja: o irmão de Neca Setubal,gostaria mesmo de ver Dilmase despedindo do Planalto.

Tudo de novo333 Na última semana do mêspassado, o TSE resolveu abrira contagem para o MinistérioPúblico se manifestar sobre arelatoria do processo de criaçãoda Rede Sustentabilidade.Estava tudo parado desde o anopassado, quando o registrofoi rejeitado e o TSE resol-veu se mexer agora porqueMarina Silva virou candidataao Planalto. Deverá serindicado novo relator (a ministraLaurita Vaz deixou o TSE) que,se quiser e o Ministério Públicotambém quiser – surpresa –Marina poderá ser obrigada acomeçar a coletar assinaturas,começando do zero.

SEM GELO333333333333333 O senador e candidato àreeleição Eduardo MatarazzoSuplicy (PT) já tomou umbanho com balde de gelo nacampanha mundial que chamaa atenção para a escleroselateral amiotrófica (ELA) eresolveu desafiar o tambémcandidato ao Senado peloPSDB, José Serra. O tucano játirou o corpo fora e lembraque, durante sua gestão naSaúde, assegurou a oferta demedicamentos para a doençadegenerativa na rede do SUS.

MARINA SILVA // já achando que a presidente não emplaca um segundo mandato.

333 PELA segunda vez, AndréEsteves, do BTG Pactual, estáfazendo nova oferta para levara participação da família deAntonio Erminio de Moraesno Banco Votorantim. Selevar, vira sócio do Banco doBrasil que, há cinco anos,comprou 49,99% das açõesordinárias do Votorantim e50,01% das preferências porR$ 4,2 bilhões – e nãoexerce controle acionário.

333 PESQUISA telefônica feitapelo pessoal que cuida dacampanha de Geraldo Alckminacaba de detectar, em todo oEstado, uma primeira quedanas intenções de voto paraMarina Silva em São Paulo.Marcio França, tesoureiro doPSB e candidato a vice nachapa do tucano, acha normal,devido à ascensão muito veloze estima que também possaocorrer em outras regiões.Nada, contudo, que tire osono dos marineiros.

333 TRADICIONAL em NovaYork e em outras tantas cidadesamericanas, a moda dos foodtrucks (nos Estados Unidos,seus sanduiches e pratos atéparticipam de programas deTV de gastronomia) aumenta acada dia em São Paulo, emboraainda não tenha nenhumaregulamentação aprovada.No Rio de Janeiro, a iniciati-va ainda é lenta, especialmen-te diante da resistência dainfinidade de quiosques quefuncionam em toda a orla – enão querem nenhuma concor-rência por perto.

333 DIRETORES de emissorasde rádio estão desapontados:queriam transmitir ao vivo osdebates da televisão entre ospresidenciáveis, mas nãotiveram permissão. O problemanão foi gerado pelas emisso-ras: a culpa é do governo.Dilma Rousseff teria debaixar uma MP flexibilizandoo horário da Voz do Brasilpara esse episódio, o quenão aconteceu até agora.

IN OUTh

h

Rasteirinhas.Super-plataformas.

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Vo c êeleger

umapresidente com

20 deputadosfederais em 513 e que

não vai conversar com oCongresso? Você dizer que

vai governar sozinho?Quem sabe Hitler poderiadizer isso, Mussolini, Stalin.

Paulo Maluf,deputado federal (PP-SP).

Se você não tem número suficiente dedeputados, você não aprova nenhum projeto.

Presidente Dilma Rousseff, ao explicaro porquê de ter comparado Marina aos ex-presidentes

Fernando Collor e Jânio Quadros.

Não tem como separar vida cristã denossas atitudes no trabalho, política,

família e etc. Ou agradamos a Deus ouagradamos o mundo. ESCOLHA!!!

Pastor Silas Malafaia, dirigindo-se à sua fiel MarinaSilva, que acabou

alterando texto de seuprograma de governoque tinha como ponto

de destaque a defesados direitos doshomossexuais.

Essa pergunta é feita a mim porque souevangélica, nunca vi ninguém fazendo

essa pergunta a um líder católico ou a uma pessoaque não tenha crença.

Marina Silva, candidata doPSB à Presidência, ao ser questionada sobre

a influência de sua fé em suas decisões.

Combater ainflação

com um choqueprimário podeser temerário eparalisar aatividadeeconômica.Inflação se

combate com firmeza, como nós temos feito.Guido Mantega, ministro da Fazenda de Dilma,

ao criticar as propostas econômica de Marina Silva.

No dia 5 de outubro, prevalecerá a razão, ocoração e o reconhecimento do povo brasileiro.

Ex-presidente Lula

Marina esconde debaixodo xale o que tem de

mais conservador que existeno País. Não podemos darum salto no escurorumo ao precipício.

Humberto Costa (PE),líder do PT no Senado.

Marina Silva, a nova candidata carismática daconcorrida campanha eleitoral do Brasil, ficou

sob o fogo feroz de seus rivais no segundo debatepresidencial diante das pesquisas que mostram queela é a favorita para vencer as eleições de outubro.

Jornal britânico Financial Times.

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André Dusek/Estadão Conteúdo

De um lado, um governo (...) que vai perder aseleições. Do outro, uma candidatura que mais

se assemelha a umametamor foseambulante (MarinaSilva), que altera suasconvicções ao sabordas circunstâncias.

Aécio Neves, candidatodo PSDB à Presidência.

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Rainha em campo abertoGeraldo Ataíde/Estadão Conteúdo-21/05/04

Dilma em carro abertoFernando Bizerra Jr./Efe

Em Brasília, Dilmaabre, de Rolss-Royce,o desfile oficial; fiéislotam Santuário de

Aparecida, na versãolocal do Grito dos

(esq.), com tumulto eprisões no Rio einterdição de

avenidas em SP(abaixo, a Paulista).

Inteira vestida de azul, for-

mando – com a faixa presi-

dencial – as cores da ban-

deira nacional, a presidente

Dilma Rousseff chegou ao

desfile, em Brasília, em come-

moração pelos 192 anos da

Proclamação da Independên-

cia. Em pé, dentro do luxuoso

carro inglês Rolls-Royce, a

presidente se dirigiu até o pa-

lanque lotado por governado-

res, ministros, militares, den-

tre outros convidados e foi re-

cebida pelo ministro Celso

Amorim (Defesa) e pelo go-

vernador do Distrito Federal,

o petista Agnelo Queiroz.

Quando o nome de Dilma foi

anunciado, parte da plateia

vaiou a presidente, mas a

maioria a aplaudiu. O Hino Na-

cional, no entanto, foi o mais

aplaudido. A presidente deu a

ordem para o início do desfile

ao Comandante Militar do Pla-

nalto, general Racine Bezerra.

Longe de Brasília, o dia não foi

só de desfiles oficiais nem de

discursos verde oliva. Em al-

gumas das principais capitais

do País, protestos queimando

bandeiras e policiais com

spray de pimenta marcaram

as comemorações.

Em São Paulo, mil pessoas,

de acordo com a Polícia Militar

(PM), participaram da 20º edi-

ção da Marcha dos Excluídos.

Já, segundo os organizado-

res, foram 4,5 mil. A passeata

foi pacífica, ao contrário da

carioca, que contou com pou-

co mais de 30 pessoas e spray

de pimenta da PM. Os mani-

festantes, que caminhavam

próximos ao desfile militar,

foram atacados com golpes

de cassetete pelos policiais

logo após uma bandeira na-

cional ser queimada. A Mar-

cha dos Excluídos aconteceu

também na cidade de Apare-

cida. O Santuário Nacional re-

gistrou a entrada de mais de

130 mil visitantes com a 27ª

Romaria dos Trabalhadores e

o 20º Grito dos Excluídos. A

Igreja Católica aproveitou o

grande movimento para mo-

bilizar os fiéis a cobrar as pro-

messas dos políticos.

SÃO PAULOCerca de mil manifestantes

participaram da 20ª edição da

Marcha Grito dos Excluídos no

centro de São Paulo ontem, se-

gundo a Polícia Militar. Já de

acordo com os organizadores,

foram cerca de 4,5 mil pes-

soas. Desde 1995, o protesto

Queremos quea dívida sejaexecutada edestinadaà aquisição deterras para areforma agráriaJOSÉ RAINHA JÚNIOR,LÍDER DO M S T.

Quatro usinas de cana-

de-açúcar foram ocu-

padas ontem por mili-

tantes da Frente Nacional de

Luta Campo de Cidade (FNL),

no Pontal do Paranapanema,

extremo oeste do Estado de

São Paulo. A ação faz parte do

Grito dos Excluídos, agenda

de protestos dos movimentos

sociais contra a política agrá-

ria do governo federal no Dia

da Independência. As unida-

des estão em processo de fa-

lência, recuperação judicial

ou têm dívidas com a União,

segundo a Frente.

Em grupos de 60 a 100 inte-

grantes, os sem-terra entra-

ram nas usinas Dracena, no

município do mesmo nome;

Decasa, em Marabá Paulista;

Alvorada, em Santo Anastá-

cio, e Laranja Doce, em Regen-

te Feijó. A ocupação da usina

Pau d'Alho, em Ibirarema,

também anunciada pelo mo-

vimento, foi adiada para hoje.

As ações foram coordenadas

pelo líder sem-terra José Rai-

nha Júnior, do MST da Base,

dissidência do Movimento dos

Sem-Terra (MST) e articulador

da Frente, que inclui outros

três movimentos sociais.

De acordo com Rainha, as

usinas ocupadas foram insta-

ladas ou ampliadas com finan-

ciamento público, por meio do

Banco Nacional de Desenvol-

vimento Econômico e Social

(BNDES), mas os débitos não

foram pagos. "Queremos que

a dívida seja executada e des-

tinada à aquisição de terras

para a reforma agrária."

Na invasão da Usina Drace-

na, cerca de 60 integrantes

abordaram os funcionários

da portaria e ingressaram

nas instalações. Acionada, a

Polícia Militar registrou a in-

vasão. O advogado da usina,

Rafael Ferreira, informou que

vai entrar com ação de rein-

tegração de posse na segun-

da-feira, 8. O coordenador do

grupo, Antonio Carlos Mas-

suia, disse que o movimento

é pacífico e vai acatar even-

tual ordem de desocupação.

A ocupação da Usina Deca-

sa reuniu 80 integrantes da

frente. De acordo com o líder

João Batista da Silva, a ação

busca agilizar a reforma agrá-

ria na região. A unidade está

em recuperação judicial des-

de 2012. O advogado da usi-

na, Milton Armelin, informou

que vai pedir a reintegração

de posse. As outras unidades

foram tomadas sem resistên-

cia. Os responsáveis pelas usi-

nas Laranja Doce e Alvorada

não foram localizados. A Polí-

cia Militar registrou as inva-

sões. (Estadão Conteúdo)

A presidente Dilma chegou ao desfile oficial do Sete de Setembro dentro de um luxuoso Rolls-Royce. Com ela, surgiram aplausos e vaias que se estenderam até os protestos, em São Paulo e

no Rio. Cartazes "Fora, Dilma!" e contra a corrupção eram vistos desfilando. Assim como a PM, quedistribuía spray de pimenta. No extremo do Estado paulista, o MST também fez sua comemoração.

Sob a batuta de Zé Rainha os sem terra invadiram quatro usinas de cana-de-açúc a r.

acontece tradicionalmente

em várias cidades no 7 de Se-

tembro. O lema deste ano foi

"Ocupar ruas e praças por li-

berdade e direitos", em refe-

rência às manifestações po-

pulares de junho de 2013.

O Grito dos Excluídos con-

grega diversos movimentos

sociais. Na capital, o grupo se

concentrou na Praça Oswaldo

Cruz, no Paraíso, desde às 9h

e, com faixas e bandeiras, pe-

diu reforma política e "padrão

Fifa" para direitos básicos da

população de baixa renda.

"Falta de água é desgoverno

dos tucanos", dizia um dos

cartazes. "Constituinte já",

pedia outro. O protesto foi pa-

cífico e interditou vias como a

Avenida Paulista.

Outro núcleo, com cerca de

300 pessoas segundo os orga-

nizadores, ficou concentrado

até o início da tarde na Praça

da Sé, na região central, mas

não saiu em passeata.

RIO DE JANEIROAgentes da Polícia Militar

dispersaram um grupo de cer-

ca de 30 manifestantes que

participavam de um protesto,

ontem perto do desfile militar

do Dia da Independência, no

centro do Rio. Pelo menos dois

manifestantes foram detidos

após rápido confronto com po-

liciais do Batalhão de Choque

da PM. A polícia atacou os ma-

nifestantes com golpes de

cassetete e spray de pimenta.

A confusão ocorreu na Aveni-

da Presidente Vargas, na altu-

ra do Comando Militar do Les-

te, logo após uma bandeira do

Brasil ser queimada por al-

guns manifestantes, mas não

ficou claro o motivo que levou

os policiais a intervirem.

Nos momentos mais ten-

sos, houve empurra-empurra.

Militantes do PSTU e do PSol se

concentravam entre outro

grupo de manifestantes, na

Avenida Getúlio Vargas. Eles

levavam cartazes contra a

corrupção política e com dize-

res "Fora, Dilma". Não houve

registro de tumulto neste se-

gundo grupo. (Agências)

Cassio Roosevelt/Reuters

Marco Ambrósio/Estadão Conteúdo

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

A Associação Comercial de São Paulo, por seu Conselho de

Infraestrutura, sob a coordenação do Vice-presidente

Luiz Gonzaga Bertelli, convida para o Seminário

“O desenvolvimento e utilização da energia solar”

Programação:

9h30 Recepção, entrega de material informativo e café da manhã.

9h45 Abertura

Pronunciamento do Dr. Rogério Pinto Coelho AmatoPresidente da Associação Comercial de São Paulo – ACSP e

Federação das Associações Comerciais de São Paulo – FACESP

10h00 Apresentação do Dr. Carlos Mathias Aloysius Becker NetoPresidente da Renova Energia

10h30 Apresentação do Dr. Nelson Côrtes da Silveira Diretor Presidente da Brasil Solair

11h00 Apresentação do Dr. Gustavo Malagoli Buiatti Diretor Técnico Operacional da ALSOL Energias Renováveis

11h30 Conclusões e encerramento

Data: 10 de setembro de 2014 (quarta-feira)

Local: Associação Comercial de São Paulo

Rua Boa Vista, 51 – 9º andar – Sala Plenária

Inscrições gratuitas!Confi rme sua presença pelo telefone (11) 3180-3310

ou pelo e-mail [email protected]

Dilma: ninguémdo governofoi acusado.

Em meio à repercussão

das revelações feitas

pe lo ex -d i re to r de

Abastecimento da Petrobras

Paulo Roberto Costa, a presi-

dente Dilma Rousseff disse

ontem que a lista de nomes

apresentada por Costa "não

lança suspeita nenhuma so-

bre o governo, na medida em

que ninguém do governo foi

oficialmente acusado". Dil-

ma indicou, porém, que po-

derá tomar medidas "mais

fortes" imediatamente, caso

as denúncias sejam compro-

vadas.

No depoimento de delação

premiada, Paulo Roberto

Costa citou o ministro das Mi-

nas e Energia, Edison Lobão;

os presidentes da Câmara,

Henrique Eduardo Alves, e

do Senado, Renan Calheiros

– todos do PMDB –, além do

ex-governador de Pernam-

buco Eduardo Campos, mor-

to em acidente aéreo em

agosto. Reportagem da edi-

ção deste final de semana da

revista Ve j a afirma que, ao to-

do, foram três governadores,

seis senadores, um ministro

e pelo menos 25 deputados

federais beneficiados com

pagamentos de propinas

oriundas de contratos com

f o rn e c e d o re s .

"Meu querido, eu acho que

(o nome de Lobão aparecer

no depoimento de Paulo Ro-

berto Costa) não lança sus-

peita nenhuma sobre o go-

verno, na medida em que

ninguém do governo foi ofi-

cialmente acusado", comen-

tou Dilma ao ser questionada

sobre o assunto em coletiva

de imprensa concedida no

Palácio da Alvorada ontem.

Questionada sobre a per-

manência de Lobão no go-

verno, após a revelação da

revista Veja, Dilma disse que

não pode tomar "nenhuma

providência" enquanto não

tiver "todos os dados oficial-

mente entregues". "Não

acredito que os dados que a

imprensa tem fornecido são

oficiais. Ao ter os dados, to-

marei todas as providências

cabíveis, todas as medidas

inclusive se tiver de tomar

medidas mais

fortes", ressal-

tou.

AC U S A Ç Ã ODilma disse a jor-

nalistas que não con-

versou com o ministro Lo-

bão nos últimos dias. "Nem

ele sabe do que é acusado,

porque não está na matéria

(da revista Veja). Ninguém

sabe. Não pode ser assim o

Brasil", observou. "E quero

dizer mais: o governo tem ti-

do em relação a essa questão

(investigação da Petrobras)

uma posição extremamente

clara. Aliás, foram órgãos do

governo que levaram a essa

investigação. Foi a Polícia Fe-

deral, não caiu do céu. O go-

verno está investigando es-

sa questão."

Ex-ministra da Casa Civil e

também de Minas e Energia,

Dilma presidiu o Conselho de

Administração da Petrobras

na época da compra da refi-

naria de Pasadena (EUA). À

PF, Costa disse que houve pa-

gamento de propina nesse

negócio, que causou prejuízo

de US$ 792 milhões à empre-

sa, de acordo com o Tribunal

de Contas da União.

VAZAMENTO DESESPERADOO vazamento "parcial" dos

depoimentos de Costa à Polí-

cia Federal e ao Ministério Pú-

blico, são "um pouco de de-

sespero para mudar o rumo

da campanha", disse ontem

o ministro-chefe da Secreta-

ria Geral da Presidência da

República, Gilberto Carva-

lho, após o encerramento do

desfile de Sete de Setembro,

Dia da Independência.

"Vazamento sempre é con-

denável porque pode ter sido

feito por advogado de réu pa-

ra protegê-lo", disse. Ele

acrescentou que o governo

não pode agir em cima de

"boataria" e "denúncia que

no momento é sem compro-

vação, sem fundamento".

"Ninguém tem de ficar muito

preocupado enquanto não ti-

ver acesso ao inteiro teor

dessa dita denúncia", mini-

mizou. (Estadão Conteúdo)

Marina: emdefesa

de Campos.

Acandidata do PSB à Pre-

sidência, Marina Silva,

disse ontem que PT e

PSDB, partidos dos seus prin-

cipais adversários na eleição

presidencial, se uniram, em

uma "campanha desleal", pa-

ra atacá-la. A ex-senadora

acusou as campanhas de Dil-

ma Rousseff e Aécio Neves de

estarem recorrendo à "calú-

nia" e "difamação" para tentar

desconstruir a imagem dela.

"Eu encontrei no interior da

Bahia, no Rio Grande do Sul,

no Acre e em qualquer lugar

desse país: PT e o PSDB juntos,

numa campanha desleal, que

afronta a inteligência da so-

ciedade brasileira, fazendo to-

do o tipo de difamação, de ca-

lúnia, de desconstrução do

nosso projeto político e até

mesmo da minha pessoa", cri-

ticou Marina, durante coletiva

na sede de seu comitê de cam-

panha, em São Paulo.

De acordo com a presiden-

ciável do PSB, os "boatos" lan-

çados contra ela por adversá-

rios, em diversos pontos do

País, visam a provocar nos

eleitores dúvidas sobre suas

condições de garantir a gover-

nabilidade, caso ela seja elei-

ta, e também sobre a manu-

tenção, durante seu eventual

governo, de programas so-

ciais como o Bolsa Família.

M A N I F E S TOAntes de conceder entrevis-

ta, Marina leu um manifesto

de seis páginas em comemo-

ração ao Dia da Independên-

cia. No documento, ela tam-

bém criticou o PT e o PSDB por,

segundo ela, recorrerem a ca-

lúnias para atacá-la. O texto

apresentado pela ex-senado-

ra afirma que os adversários

estão incomodados com a

possibilidade de ver a polari-

zação entre os dois partidos

ser quebrada.

"Tanto representamos a

mudança que a sociedade

brasileira está assistindo um

degradante espetáculo políti-

co inédito: PT e PSDB irmana-

dos na determinação de nos

destruir, não importam os

meios. Desde o falso respeito

e admiração no início da cam-

panha até os ataques calunio-

sos diretamente proferidos

pela nossa adversária do PT

[Dilma] em sua propaganda

na TV e a impressionante mo-

bilização de exército de propa-

gadores de calúnias, mentiras

e distorções nas redes so-

ciais", diz o manifesto.

"Não se conformam de ver a

sua bem treinada e confortá-

vel polarização ser quebrada

pela primeira vez em déca-

das", completa o texto.

LU L AMarina também rebateu de-

clarações feitas nos últimos

dias pelo ex-presidente Luiz

Inácio Lula da Silva, que apoia

a reeleição de Dilma. A candi-

data do PSB diz que está sendo

vítima do mesmo tipo de "pre-

conceito e discriminação" so-

fridos por Lula.

"Nesse momento, estão

usando os mesmos preconcei-

tos contra mim. Talvez pelo fa-

to de ser uma pessoa de ori-

gem humilde, filha de serin-

gueiro, negra, tendo sido anal-

fabeta até os 16 anos, uma

pessoa que tem uma trajetó-

ria de vida que permite àque-

les que usam do conceito co-

mo ferramenta política fazer a

desqualificação", disse ela.

CORRUPÇÃO NA PETROBRASMarina e o seu vice, Beto Al-

buquerque, saíram novamen-

te em defesa de Eduardo Cam-

pos, morto em um acidente

aéreo no dia 13 de agosto, e

que, segundo reportagem pu-

blicada na edição deste fim de

semana da revista "Veja", foi

citado pelo ex-diretor de Refi-

no e Abastecimento da Petro-

bras Paulo Roberto Costa, em

depoimento à Polícia Federal,

entre os beneficiários de es-

quema de pagamento de pro-

pina envolvendo fornecedo-

res da estatal.

Ao ser questionada sobre

um eventual impacto na cam-

panha, Marina disse não temer

que a verdade venha à tona.

"A verdade jamais atrapa-

lhará uma campanha que se

dispõe a passar o Brasil a limpo.

Nós queremos as investiga-

ções. Nós não queremos é que

prevaleça a estratégia leviana

de que, antes que se tenha as

informações e as apurações, já

faça essa associação [com

Eduardo Campos], esquecen-

do a grande quantidade de en-

volvidos que estão aí muito vi-

vos e muito aptos para atuar

destruindo e dilapidando o pa-

trimônio público", declarou.

Segundo Beto Albuquer-

que, o PSB já requereu acesso

ao depoimento de Costa. "A

gente lamenta o lançamento

de um nome que não está mais

aqui para se defender", disse.

Aécioenvolve apr esidente

Ocandidato do PSDB

à Presidência da

República, Aécio

Neves, afirmou ontem

durante

e n c o n t ro

com

evangélicos

em São

Gonçalo (RJ),

na região

m e t ro p o l i t a n a

do Rio de Janeiro, que não

dá para dizer que a

presidente Dilma Rousseff

"não sabia" de suposto

esquema de pagamento

de propinas oriundas de

contratos com

fornecedores da Petrobras.

O presidenciável tucano

ressaltou que o

"aparelhamento do

Estado" se tornou marca

dos governos petistas.

"Não dá pra dizer que

(Dilma) não sabia de nada.

Esse é o resultado mais

perverso daquela que,

para mim, é a pior das

marcas do governo do PT, o

aparelhamento do Estado

Brasileiro. O PT, para se

manter no poder,

esqueceu aquilo que

pregava e até as boas

intenções que

provavelmente já teve em

algum momento", disse o

candidato do PSDB no ato

político em São Gonçalo.

MENSALÃO Nº 2Aécio voltou a chamar o

caso, como fez no último

sábado, de "Mensalão 2".

Segundo ele, empresas

públicas se submeteram

ao projeto político do PT.

"O que estamos

assistindo a partir dessas

denúncias, e aguardamos

que outras informações

possam vir, mas essas

denúncias mostram que o

Mensalão não acabou, ou

pelo menos se criou o

Mensalão 2 durante todo

esse período de governo

do PT. As empresas

públicas se submeteram a

um projeto de poder",

declarou o tucano.

Neves afirmou durante

entrevista coletiva, ver

com "cautela" as

denúncias envolvendo a

estatal do petróleo e

defendeu a apuração das

informações apresentadas

por Paulo Roberto Costa ao

MPF. O candidato do PSDB

sugeriu também que o ex-

diretor volte a prestar

depoimento à CPI instalada

no Congresso para dizer,

"de forma muito clara",

como funcionava o

suposto esquema.

"Não condeno

previamente ninguém,

mas que existia, segundo

o diretor mais importante

da empresa, uma

organização criminosa

funcionando dentro dela

durante todo esse

período de governo, isso

parece que é, segundo

a Polícia Federal, um

fato inquestionável. E é

uma empresa que teve

sempre atenção muito

próxima da presidente

da República", disse.

Segundo a Ve j a , na

delação do ex-diretor da

Petrobrás, aparecem a

governadora Roseana

Sarney (Maranhão) e dos

ex-governadores Sérgio

Cabral (Rio) e Eduardo

Campos (Pernambuco); do

ministro de Minas e

Energia, Edison Lobão; dos

senadores Renan Calheiros

(PMDB), Romero Jucá

(PMDB) e Ciro Nogueira

(PP); e dos deputados

Henrique Eduardo Alves

(PMDB), Cândido

Vacarezza (PT), Mário

Negromonte (PP) e João

Pizzolatti (PP). (Agências)

Paulo Roberto Costa, ex-diretor daPetrobras, teria citado ministro,

governadores, senadores e deputadoscomo recebedores de propinas.

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

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CAVALOS AO RELENTO

Por Bob Jungmann

Assustado

com os

efeitos

contrários, o

senador

Eduardo Suplicy

(PT) pediu aos

c o o rd e n a d o re s

da equipe de

sua candidata

oficial, Dilma

Rousseff, uma

revisão na tática

do medo,

colocada em prática pelo PT contra a ascensão

de Marina Silva, a exemplo da investida tucana

contra Lula, então protagonizada pela atriz

Regina Duarte, que não deu em nada. Para o

senador, em vez de criticar e desqualificar a

pessedista, o partido deveria se concentrar em

outra alternativa. "O melhor será mostrar aquilo

que temos feito de melhor e aquilo que vamos

fazer ainda melhor".

Suplicy discursou durante um aparte do

senador peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE),

para quem falar mal da adversária não trará

vantagem nenhuma para Dilma. "Em épocas de

desespero, o PT não poupa nem seus aliados (...)

Nada, absolutamente nada, vai impedir os

brasileiros e brasileiras de mandarem Dilma, o

PT e seus aliados para a oposição".

MINISTERIÁVEIS

Mesmo sem nenhuma definição no pleito

presidencial, na última quinta-feira, já era

dada como muito provável a indicação de

Suplicy como ministro dos Direitos Humanos

num eventual governo de Marina Silva. Numa

sondagem informal entre aliados dela, revelada

pela jornalista Mônica Bergamo, como uma

forma de aposta, figurariam ainda José Serra

(PSDB) como ministro da Saúde; Walter Feldman

(Rede), na Casa Civil; Cristovam Buarque (PDT-

DF) na Educação; Sérgio Xavier (PV-PE) no Meio

Ambiente, João Paulo Capobianco (Rede), em

Cidades; Eduardo Giannetti na Fazenda, Miro

Teixeira (PROS-RJ) nas Comunicações; Neca

Setúbal (Rede) na Cultura; Luiza Erundina (PSB)

no Desenvolvimento Social; Roberto Freire (PPS)

na Justiça; e Pedro Simon (PMDB-RS) na pasta

das Relações Exteriores.

O comentário de Mônica: "O lado bom: ganha

a opinião pública. O lado ruim: perde o

Congresso Nacional".

Nos Estados, segundo pesquisa Datafolha, os postulantes

ao governo que já se consideravam instalados em seus

gabinetes deixaram, igualmente, a zona de conforto em que

estavam até há pouco. À exceção do tucano Geraldo

Alckmin, que conta com 53% na preferência dos eleitores

ante o peemedebista Paulo Skaf, que saltou para 22% mas

ainda está distante

de uma

polarização, os

pretendentes ao

poder passaram a

trafegar em

cenários hostis. No

Rio, diz o instituto,

Luiz Fernando

Pezão (PMDB)

pulou de 16% para

23%, encostando

em Anthony

Garotinho, que

tem 28%. Em

Minas Gerais, o

tucano Pimenta da Veiga chegou a 24%, aproximando-se do

petista Fernando Pimentel. E em Pernambuco, a maior

surpresa: o petebista Armando Monteiro, que contava com

47%, caiu para 36%, empatando no mesmo porcentual com

Paulo Câmara, do PSB, que tinha apenas 13% – no que os

oponentes chamam de "Efeito Eduardo Campos".

Na web, ativistas defensores de mudanças equiparam a

política a uma tevê sem controle remoto: se o eleitor não

levantar para mudar o canal...

OREMOS, IRMÃOS

Quem não quer o apoio das

igrejas? Até mesmo o

governador Geraldo Alckmin,

que lidera com folga as

preferências dos eleitores rumo

à reeleição e sempre se mostrou

um católico fervoroso, com

presença garantida nas missas

dominicais. O tucano rendeu-se

às bênçãos do apóstolo Agenor

Duque e de sua mulher, a bispa

Ingrid Duque, da Igreja

Apostólica Plenitude do Trono de

Deus. Não se sabe se durante a

unção, de joelhos, orou por

chuvas fartas no Estado, mas foi

nisso que a mídia acreditou, ao

postar a foto do acontecimento.

DOCE MEL

Deu no Facebook: Elisa

Quadros, a badalada ativista

Sininho, que já foi presa por

danos e estragos provocados em

prédios públicos e comerciais no

Rio de Janeiro pelos black blocks,

colocou à venda frascos de mel,

cuja venda será revertida ao

pagamento de advogados que

atuam na defesa de

manifestantes detidos. "Ajudem,

divulguem, comprem!", pede

ela, lembrando que o gesto seria

em favor do que considera uma

boa causa: "pagar as dívidas do

processo fascista dos 23

ativistas".

Quem esperava vitórias

nas disputas

presidenciais ou regionais já

no 1º turno pode ir tirando o

cavalo da chuva e levá-lo

para algum lugar bem seco –

como o sistema Cantareira,

em São Paulo, por exemplo.

O recado veio não dos

pretendentes aos cargos em

disputa, que sempre

cantam o êxito antes do

tempo, mas dos institutos

de pesquisa, que não

costumam errar feio em

seus levantamentos. E soou

forte nos comitês, agora em

um clima misto de

desespero e fé. Vale para

todos. No caso da corrida

pela gestão do País,

evidentemente, o

acirramento é maior,

beirando a histeria, mas os

números estão aí, para a

leitura atenta dos eleitores e

estudo mais refinado dos

analistas que compõem as

tropas federais e rebeldes. A

culpa é da Osmarina.

Maria Osmarina Silva Vaz

de Lima – ou Marina Silva,

para os mais chegados – já

despontava como o cavalo

azarão antes da

precipitação atmosférica

dos últimos levantamentos,

mas reduziu o galope

triunfal, pelo menos no

páreo inicial. Manteve-se

nos 34%, garante o

Datafolha, enquanto Dilma

Rousseff recuperou-se e

chegou a 35%. Era um

empate de fato, agora é

empate técnico, no linguajar

cauteloso dos tabuladores

de enquetes. Mas é um

dado a se considerar

com cuidado.

Em exame apressado – e

de certa forma coerente, já

que guerra é guerra – os

internautas atribuem a

desaceleração da ex-

ministra a vários fatores,

mas principalmente à falta

de firmeza nas convicções

da ambientalista. O que era

isso virou aquilo e vice-

versa, e nesse vaivém se

evidenciou a força malafaia

de um pastor evangélico,

entre outras. "Dono" de um

cobiçado manancial de

votos no seu rebanho, ele

teria sido decisivo para que

ela recuasse na questão do

apoio à causa gay em seu

programa de governo. Entre

perder votos na comunidade

homossexual ou na das

fileiras religiosas da qual faz

parte, Osmarina preferiu a

primeira opção.

Há uma estratégia

eleitoral aí, no entanto. O

próprio Datafolha constatou

que ela tem 8% do seu

eleitorado entre evangélicos

pentecostais, 3% entre os

não pentecostais, 1% entre

os espíritas kardecistas e 3%

dos que não professam

nenhuma religião. E como

ela já se dissera favorável à

união civil entre pessoas do

mesmo sexo, a dubiedade

poderia favorecê-la também

entre essas. O raciocínio

funcionaria como algo

assim: caiu na rede é peixe.

Na Rede dela, é óbvio.

É temeroso supor, da

mesma forma, que a

comparação da ex-ministra

com o ex-presidente

Fernando Collor de Mello,

em sua aventura de buscar

governar sem respaldo no

Congresso, tenha

influenciado tanto a decisão

do eleitorado. Muito mais

porque outro ex-presidente,

Luiz Inácio Lula da Silva, de

quem se afastou quando

ainda integrava o corpo

ministerial dele, já havia

feito a mesma coisa em

relação a Fernando

Henrique Cardoso, a José

Serra, em eleições

passadas, e ao próprio

Eduardo Campos, este ano.

Um marinista até brincou,

no Facebook: "Isso

não Colla mais".

Nas redes sociais, onde

hoje se trava de fato a luta

cruel pelos votos, Marina

Silva também é contestada

por ter resistido com fervor

contra a liberação dos grãos

transgênicos e, na condição

de presidenciável, ter

adotado um discurso

simpático aos produtores

rurais, o que configuraria um

claro oportunismo eleitoral.

Muitos outros ataques

acontecem, e serão mais

contundentes ainda daqui

para frente, mas o fato real é

que as enquetes apontam

numa única direção: os

equinos devem ser retirados

da ameaça pluviométrica

até o dia 5 de outubro.

MENOS, POR FAVOR. SEM CONTROLE

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS, SMS-3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃOELETRÔNICO282/2014-SMS.G,processo2014-0.210.569-6,destinadoaoregistro de preços para o FORNECIMENTO DE ANTI-INFECCIOSOS VIII, para aDivisão Técnica de Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/ÁreaTécnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessãopública de pregão ocorrerá a partir das 09 horas do dia 19 de setembro de 2014,pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 5ª Comissão Permanente deLicitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃOELETRÔNICO280/2014-SMS.G,processo2014-0.169.318-7, destinadoaoregistro de preço para o fornecimento de MATERIAL ODONTOLÓGICO: LIMASKERR 25 MM DE 1ª E 2ª SÉRIE, para a DivisãoTécnica de Suprimentos, SMS.3/GrupoTécnico de Compras - GTC/Área Técnica de Odontologia, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia22 de setembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da2ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃOELETRÔNICO281/2014-SMS.G,processo2014-0.190.734-9,destinadoaoregistrodepreçosparao fornecimentodeAGULHASPARACANETADEINSULINA,para Atendimento de Determinações do Poder Judiciário, Ministério Públicoe Conselhos Tutelares - Ações Judiciais, para a Divisão Técnica de Suprimentos,SMS-3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Ação Judicial, do tipomenor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das09 horas do dia 22 de setembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br,acargoda5ªComissãoPermanentedeLicitaçõesdaSecretariaMunicipaldaSaúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na RuaGeneralJardim,36 -3ºandar -VilaBuarque-SãoPaulo/SP-CEP01223-010,medianteo recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP,Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

Como evitarum novo

11 de setembro

Reuters - 11/09/01

Na véspera do aniversário dos atentados de 11 de setembro de

2001, o presidente norte-americano, Barack Obama, planeja

apresentar seu plano de ação para "começar uma ofensiva"

contra os militantes extremistas do Estado Islâmico (EI), que ele

disse que podem eventualmente se tornar uma ameaça para os

Estados Unidos.

Obama afirmou que é o momento de os EUA assumirem a

"ofensiva" contra o grupo jihadista, que continua ganhando no-

vos recrutas e avançando na Síria e no Iraque para criar um ca-

lifado religioso sem fronteiras.

"O que eu quero é que as pessoas entendam que, durante os

próximos meses, não só vamos ser capazes de parar o avanço

do EI. Vamos destruir de forma sistemática suas capacidades",

disse Obama em uma entrevista para o programa "Meet the

Press", da emissora NBC , que foi ao ar ontem. A entrevista foi

realizada em Washington, no sábado. "Vamos reduzir o territó-

rio controlado pelo EI e, finalmente, vamos derrotá-los", acres-

centou o mandatário norte-americano.

Obama, que fez campanha para tirar as tropas norte-america-

nas do Iraque, tem lutado para esclarecer como quer lidar com o

Estado Islâmico. No mês passado ele havia dito a jornalistas que

ainda não havia uma estratégia para lidar com o grupo, o que

gerou várias críticas dos republicanos que o acusaram de não

assumir um papel claro de liderança contra os avanços dos mi-

litantes no Oriente Médio.

Na entrevista, Obama deixou claro que busca apoio dos parla-

mentares para usar ativos militares e de inteligência a fim de

ajudar aliados na região a confrontar os militantes. "Eu pedirei

ao Congresso para garantir que eles entendam e apoiem o nos-

so plano", afirmou.

No entanto, o presidente deixou claro que ainda não tem inten-

ção de enviar tropas norte-americanas para a região. Em vez

disso, ele está tentando organizar uma resposta internacional

em que os EUA continuariam promovendo ataques aéreos para

apoiar as tropas iraquianas e curdas, ajudando a montar a es-

tratégia militar e a equilibrar as diferenças étnicas, religiosas e

políticas entre seus aliados.

"As botas no chão têm que ser iraquianas", disse Obama, ar-

gumentando que não faz sentido que as Forças Armadas norte-

americanas "ocupem serialmente vários países do Oriente Mé-

dio." E acrescentou: "Nós não temos tais recursos. Isso coloca

enormes pressões sobre nos-

sos militares."

Não será o "equivalente" do

Iraque, assegurou, em refe-

rência à operação militar lan-

çada por seu antecessor,

George W. Bush, e que Obama

finalizou com a saída das últi-

mas tropas em 2011.

"Será similar às campanhas de

combate ao terrorismo em que

estivemos envolvidos por repe-

tidas ocasiões nos últimos seis,

sete anos. Acredito que uma

ampla aliança regional e inter-

nacional será capaz de lidar

com o problema", acrescentou.

Na semana passada, Obama

participou da cúpula da Organi-

zação do Tratado do Atlântico

Norte (Otan), no País de Gales, e

iniciou a organização de uma

aliança internacional para en-

frentar a ameaça dos extremis-

tas do EI. Os EUA conseguiram o

apoio de nove países, entre elas França, Reino Unido e Turquia.

Ontem, os ministros das Relações Exteriores árabes, reunidos

no Cairo, concordaram com a necessidade de adotar medidas

conjuntas contra o Estado Islâmico e outros grupos militantes

que colocam em perigo a segurança na região.

Vários representantes árabes falaram sobre a gravidade do

desafio imposto pelo EI ao Iraque, assim como sobre a violência

que tomou conta da Líbia e outras regiões.

"(Os ministros) decidiram considerar que qualquer ataque arma-

do contra um país árabe é um ataque contra todos os países ára-

bes", garantiu o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi.

Segundo o secretário-geral, essa decisão tem o objetivo de "pro-

teger a segurança árabe para repelir os sistemas radicais que

ameaçam a pátria árabe, incluído o grupo Estado Islâmico".

Atentados - O discurso de Obama está previsto para quarta-fei-

ra, um dia antes do aniversário dos ataques de 11 de setembro

de 2001, quando militantes da

Al-Qaeda lançaram aviões

contra as torres gêmeas do

World Trade Center, em Nova

York, e o Pentágono, matando

quase 3 mil pessoas (foto).

O presidente garantiu que

não viu nenhuma "informação

de inteligência imediata" que

sugira que o Estado Islâmico

possa realizar um ataque ter-

rorista em solo norte-america-

no, mas afirmou que um dos

objetivos de qualquer inter-

venção militar seria evitar que

o EI se torne grande demais e

convoque recrutas com capa-

cidade de promover um ata-

que em território doméstico.

De acordo com Obama, o gru-

po atraiu combatentes estran-

geiros de países ocidentais que

podem viajar para os EUA "sem

problemas". "Com o tempo, is-

so pode se tornar um perigo sé-

rio ao nosso país", alertou.

Nova estratégia- Desde o início

de agosto, os EUA já realizaram

mais de 135 ataques aéreos

contra diferentes posições do

Estado Islâmico no norte do Ira-

que, todos eles concentrados

em torno de Mosul e Erbil, a ca-

pital do Curdistão.

Ontem, as Forças Armadas

norte-americanas iniciaram

uma nova fase da campanha

contra os militantes, ao realizar

bombardeios perto de Bagdá.

Aviões norte-americanos

atingiram combatentes do grupo perto da barragem de Hadi-

tha, um local estratégico no reduto sunita a noroeste de Bagdá,

de acordo com o contra-almirante John Kirby,porta-voz do Pen-

tágono. As Forças Armadas dos EUA disseram que os ataques

destruíram cinco jipes e veículos blindados e um posto de con-

trole do Estado Islâmico perto da barragem, a segunda maior

usina hidrelétrica do Iraque, que também fornece água a mi-

lhões de pessoas.

"A perda do controle da represa ou qualquer falha catastrófica

nela - e as inundações que poderia causar - ameaçariam tanto o

pessoal e as propriedades dos EUA em Bagdá e seus arredores,

como milhares de cidadãos iraquianos", declarou Kirby.

O ataque aéreo expulsou os militantes extremistas da represa,

de acordo com uma autoridade do serviço de inteligência da po-

lícia da região da província ocidental de Anbar, um reduto da in-

surgência islâmica. (Agências)

A pazdistante na

Ucrânia

Maxim Shemetov/Reuters

Um civil foi morto em um

bombardeio na cidade portuá-

ria ucraniana de Mariupol e ex-

plosões foram ouvidas perto

do aeroporto de Donetsk, na

manhã de ontem, intensifi-

cando temores de que um ces-

sar-fogo assinado na semana

passada por Ucrânia, Rússia e

separatistas pró-russos está à

beira de um colapso.

As explosões na área perto do

aeroporto foram fortes o sufi-

ciente para serem ouvidas no

centro de Donetsk, a principal

cidade controlada pelos rebel-

des no leste da Ucrânia (acima,separatista observa pelo binócu-lo os arredores de Donetsk) .Um porta-voz do Conselho de

Segurança Nacional da Ucrâ-

nia, Volodymyr Polyovyi, de-

clarou em Kiev que os rebel-

des aparentemente tentaram

atacar o aeroporto, que está

sob o controle das tropas do

governo desde maio.

Bombas também foram lan-

çadas nos arredores da cidade

portuária de Mariupol, onde tro-

pas ucranianas mantêm linhas

de defesa contra os rebeldes. O

órgão legislativo da cidade in-

formou que um civil foi morto e

um soldado ficou ferido.

A trégua é um dos 12 pontos

que fazem parte do Protocolo

de Minsk, que ainda prevê o

controle internacional do fim

das hostilidades e da fronteira

russo-ucraniana, a troca de

prisioneiros e a abertura de

corredores humanitários.

A j ud a - Yuri Lytsenko, um im-

portante assessor do presiden-

te da Ucrânia, disse ontem no

Facebook que Kiev acertou du-

rante a cúpula da Organização

do Tratado do Atlântico Norte

(Otan), no País de Gales, na se-

mana passada, o recebimento

de armas e especialistas milita-

res de cinco países membros da

aliança: Estados Unidos, Fran-

ça, Itália, Polônia e Noruega.No

entanto, representantes dos

países negaram ter planos de

fornecer armas. (Agências)

A rebelião escocesaA menos de duas semanas do

plebiscito sobre a indepen-

dência da Escócia, pesquisa

divulgada ontem mostra uma

virada das intenções de voto,

levando o governo britânico a

prometer mais autonomia em

áreas como impostos, gastos

públicos e benefícios sociais

se os escoceses optarem por

permanecer no Reino Unido.

Levantamento feito pelo insti-

tuto YouGov para o jornal The Ti-mes indica que 47% dos entre-

vistados votariam "sim" à inde-

pendência", enquanto 45% vo-

tariam "não". Os demais se

disseram indecisos ou afirma-

ram que não votarão no refe-

rendo do dia 18. (Agências)

Palestinos tentamsalvar governo

de unidadeO presidente da Autoridade

Nacional Palestina (ANP), Mah-

moud Abbas, ameaçou deixar

de cooperar com o Hamas, que

controla a Faixa de Gaza, se o

grupo militante não mudar sua

atitude e aceitar o novo gover-

no de unidade palestino.

Abbas, que governa a Cisjor-

dânia, disse a repórteres no Cai-

ro, na noite de sábado, que não

pode admitir a situação atual

em Gaza. Segundo ele, se o Ha-

mas não aceitar uma autorida-

de central, "não iremos aceitar

uma parceria com ele".

O Hamas controla Gaza desde

que derrotou as forças de Ab-

bas em 2007. Isolado interna-

cionalmente, o Hamas concor-

dou com a formação de um go-

verno de unidade com a Fatah,

de Abbas, em junho. Mas ainda

não cedeu o poder, mesmo

após uma guerra contra Israel.

O porta-voz do Hamas, Sami

Abu Zuhri, disse em comunica-

do que Abbas deveria continuar

o diálogo frente a frente com o

grupo em vez de fazer isso por

meio da imprensa.

"Os comentários de Abbas

contra nosso movimento e con-

tra a resistência são injustifica-

dos... Estamos de acordo em

realizar uma reunião entre Fa-

tah e Hamas para continuar o

diálogo", assegurou. "Instamos

que pare o diálogo por meio da

imprensa e dê uma oportunida-

de ao diálogo entre os dois mo-

vimentos", disse. (Agências)

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

Guarapiranga, a centenáriaFundação Energia e Saneamento lança livro com a

história da represa da zona sul da Capital. Ela oferecelazer e abastece de água milhões de casas.

Mariana Missiaggia

Em meio à pior crise de

abastecimento de

água vivida pela cida-

de de São Paulo, a

Fundação Energia e Sanea-

mento lança o livro "Guarapi-

ranga 100 anos", uma referên-

cia ao centenário da represa

comemorado há cinco anos.

Repleto de fotos inéditas, a pu-

blicação traz curiosidades e

uma evolução bem detalhada

da região e do reservatório,

que é responsável pelo forne-

cimento de água a quatro mi-

lhões de pessoas no Estado de

São Paulo.

Inicialmente conhecida co-

mo represa de Santo Amaro e

cons t ru ída

pela compa-

nhia Light &

Power com fi-

nalidade de

p r o d u z i r

energia, a re-

presa de Gua-

rapiranga se

formou com o

re p re s a m e n-

to do Rio Gua-

r a p i r a n g a .

Em 1906 começava a constru-

ção, que à época era conside-

rada a maior obra de barra-

gem no hemisfério sul.

Tratava-se de uma barra-

gem de 1,5 quilômetro de

comprimento e 19 metros de

altura com capacidade para

armazenar 200 milhões de

metros cúbicos de água. Fo-

ram três anos para regularizar

a vazão do rio Tietê, garantin-

do fluxo necessário de água

para alimentar a Usina Hidroe-

létrica de Parnaíba com a liga-

ção entre o r io Pinheiros,

afluente do rio Tietê, e a repre-

sa de Guarapiranga.

Mesmo com a população lo-

cal crescendo, a represa ainda

era um ponto distante em São

Paulo. Em 1913, tomava-se

um bonde no bairro da Liber-

dade, na região central, para

se percorrer cerca de 15 quilô-

metros e chegar a Santo Ama-

ro e ao Largo do Socorro, na zo-

na sul. De lá, a viagem seguia a

pé. Ao longo do tempo, muitos

clubes foram se estabelecen-

do na orla da represa e, em

1917, fundaram o São Paulo

Sailing Club – hoje, São Paulo

Yatch Club (SPYC).

Riviera Paulista – Desde en-

tão, além de sua função princi-

pal, o reservatório da Guarapi-

ranga passou a ser utilizado

como área de lazer e até praia,

recebendo, inclusive, o nome

de Riviera Paulista.

Assim como neste ano, São

Paulo já passou por diversas ad-

versidades. Em 1924, a cidade

sofreu uma seca dramática e,

em 1929, enfrentou a maior en-

chente de que se tem registro

do rio Tietê. Finalmente, em

1928, quatro metros cúbicos

por segundo

de água eram

retirados da

Gu ara pi ran ga

para o abaste-

cimento da ci-

dade. Com o

c re s c i m e n t o

da população,

o volume reti-

rado se tornou

insuficiente e,

em 1958, o re-

servatório passou a atender ex-

clusivamente o fornecimento

de água da cidade –colocando a

produção de energia fora da

prioridade.

Fo tog raf ias – Entre 1985 e

1986, a represa enfrentou

uma forte estiagem e seu vo-

lume chegou a apenas 7% da

capacidade da reserva. Foram

dois meses de racionamento

até a represa retomar seu ní-

vel mínimo ideal. Além de nar-

rados, todos esses episódios

estão ilustrados no livro gra-

ças a famílias moradoras do

entorno da represa que doa-

ram os registros fotográficos.

Muitas das imagens retrata-

das no livro estão também na

memória do comerciante Jeo-

vá Jacinto Novaes, 56 anos. A

relação dele com a represa

Guarapiranga começou em

1981, quando Novaes ainda

era garçom no restaurante Mil

Milhas, localizado à beira da re-

presa em Interlagos, na zona

sul, do qual ele é proprietário

atualmente. A crise de 1986,

por exemplo, ainda é nítida na

memória de Novaes. Ele recor-

da que na época, a estiagem foi

tamanha que se tornou possí-

vel chegar de carro a uma ilho-

ta, a um quilômetro do restau-

rante e que anteriormente era

completamente submersa – e

que hoje já está bem aparente.

"Ninguém mais andava de bar-

co e a preocupação contagiava

cada cliente que chegava ao

restaurante", lembra Novaes.

Quase 28 anos depois, a his-

tória começa a se repetir. Há

dois meses, Novaes e seu sócio

João Batista dos Santos, 34

anos, vêm observando o nível

de água da represa recuar a ca-

da dia, ou seja está cada vez

mais distante do restaurante.

Junto com a água vão embora

também alguns clientes do es-

tabelecimento. "Perdemos

cerca de 20% do turismo com

essa situação porque os barcos

não fazem mais os passeios e

as chamadas praias vão se tor-

nando inacessíveis", disse o

c o m e rc i a n t e .

Lições–Hoje, o sistema Gua-

rapiranga é responsável por

20% do abastecimento de

água da região metropolitana

de São Paulo atendendo as zo-

nas sul, oeste e região central.

Para Ricardo Araújo, autor do

livro, o resgate desta história

ganha ainda mais importância

neste momento de crise hídri-

ca e traz lições que devem ser

sempre lembradas.

"O livro também tem sua im-

portância porque o setor de sa-

neamento é pobre em biblio-

grafia e a preservação dessa

história é fundamental. Ajuda a

conscientizar a todos sobre o

que foi feito de certo e de errado

nestes anos todos. É uma opor-

tunidade para a população co-

nhecer um pouco mais da bele-

za teimosa da represa", disse.

Fotos de Fábio H. Mendes/Hype

Barragem no rio: no início do século passado, a represa foi construída pela companhia Light & Power com finalidade de produzir energia.

praia paulistana.

SSERVIÇOERVIÇOO livro "Guarapiranga 100 anos" está à venda na Rede Museu de

Energia por R$ 60, e também está disponível para consulta gratuitano Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Energia e

Saneamento. A obra pode ser adquirida por meio de pedidos pelo e-mail [email protected]. Neste caso, será

enviada pelo correio. O título é patrocinado pelas seguintes empresas:AESABESP, Cobrape, Hagaplan, JNS Engenharia, Consultoria e

Gerenciamento e Sabesp.

Reprodução

Represa já era local de lazer em meados do século passado.

Jeová Novaes e João Batista dos Santos, proprietários do Bar e Restaurante Mil Milhas: perdas com a seca. Em tempos de estiagem, o nível da represa Guarapiranga baixou drasticamente.

Sem-teto recebidos a tirosdurante invasão no Morumbi

Dezenas de famílias, in-

tegrantes do Movi-

mento dos Trabalha-

dores Sem-Teto (MTST) ocu-

param um grande terreno na

Praça da Ressurreição, ao la-

do do cemitério Gethsemani,

na região do Morumbi, na zo-

na sul de São Paulo (veja fotoao lado).

O terreno tem cerca de 30

mil metros quadrados e é

uma área de Zona Especial de

Interesse Social (Zeis), de

acordo com o Plano Diretor do

município aprovado recente-

mente pela gestão do prefei-

to Fernando Haddad (PT).

A proposta do Movimento é

garantir a destinação do ter-

reno para Habitação Popular

e atender as famílias ocupan-

tes nos programas existen-

tes. O terreno pertence à Se-

cretaria Municipal da Habita-

ção, mas uma parte da área,

localizada em uma região no-

bre, seria particular.

Os sem-teto afirmam que,

durante a invasão do terreno,

no sábado, foram recebidos

por tiros ao alto que teriam si-

do disparados por pessoas

dos prédios vizinhos.

Os ocupantes do terrenos

também afirmam que mora-

dores dos prédios vizinhos jo-

garam lixo pelas sacadas. A

Prefeitura afirmou que só te-

ria mais detalhes sobre a pro-

priedade do terreno hoje.

(Agências)

Luiz Claudio Barbosa/Estadão Conteúdo

10 -.DI S T R I TA I S DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

www.contabilidade11deabril.net

C O N T A B I L I D A D E

Tel.: 11 2225-2283 • Cel.: 11 98336-8277Rua Serra de Bragança, 623 - Tatuapé - São Paulo/SP [email protected]

Segurança: “Essa Ideia eu Pratico”

EM LIVROBaseada em livro

homônimo, a mostraficará em cartaz até o

dia 17 de outubro.

BELEZA TOMBADACom textos explicativos e belas imagens, a exposição "Patrimônio Paulista: Litoral e Vale do Paraíba", na Praia Grande, mostra como estão os imóveis tombados.

Sandra Manfredini

Em Iguape, a tradição

religiosa permanente

por três séculos é pa-

trimônio imaterial

significativo e os cantos e dan-

ças populares configuram es-

petáculos e devoção. Este tex-

to acompanha a foto do centro

histórico de Iguape (acima),

integrante de um recorte da

exposição "Patrimônio Paulis-

ta: Litoral e Vale do Paraíba"

que chega à Praia Grande, no

litoral paulista. São belas fo-

tos, acompanhadas de textos

explicativos, sobre o patrimô-

nio histórico daquelas cida-

des, tombado pelo Conde-

phaat (Conselho de Defesa do

Patrimônio Histórico, Arqueo-

lógico, Artístico e Turístico).

"Patrimônio Paulista: Litoral

e Vale do Paraíba" reúne foto-

grafias de Iatã Cannabrava e

textos da cientista social Mar-

garida Cintra Gordinho, que

podem ser vistas e lidos tam-

bém no livro homônimo, que

originou a mostra.

As imagens mostrarão ao

visitante a situação atual dos

bens tombados nas cidades

do Vale do Paraíba e da faixa li-

torânea do Estado, salientan-

do a importância de sua pre-

servação. "O importante é fa-

zer com que as pessoas reco-

nheçam o patrimônio das

cidades, que os descubram.

Despertar o interesse para

que possam ser visitados",

disse Margarida Cintra Gordi-

nho, autora dos textos.

MEMÓRIA

A mostra traz antigas vilas,

que foram amplamente explo-

radas pelos portugueses nos

séculos 16 e 17, e cidades co-

mo Santos, Iguape, Cananéia

e Jacareí que até hoje guar-

Iatã Cannabrava

dam memória da cultura ma-

terial de seu passado, assim

como marcos de arquitetura

contemporânea. Os casarões

na avenida Beira Mar de Igua-

pe, por exemplo, chamam a

atenção pelo seu colorido e,

certamente, pouca gente sa-

be que são tombados.

"Já no litoral norte, Ilhabela

e Ubatuba preservam edifica-

ções que testemunham a ri-

queza que a cana-de-açúcar e

a navegação de cabotagem

geraram para a região", expli-

cou Margarida. Ainda segundo

a cientista social São Sebas-

tião, por suas atividades por-

tuárias contemporâneas, tor-

nou-se um município estraté-

gico e que guarda um Centro

Histórico significativo.

Referentes à cidade de Uba-

tuba, podem ser vistas ainda

imagens das ruínas em pedra

e cal da Lagoinha, que foram

parte de um antigo engenho

da Fazenda Bom Retiro, cons-

truído, provavelmente, em

1820. Há também o Sobrado

do Porto, o último remanes-

cente dos tempos áureos da

cafeicultura na região. Funcio-

nava como entreposto comer-

cial e foi erguido em pedra e

cal com divisórias de pau a pi-

que. Fica em frente ao porto, já

foi hospedagem e necessita

de restauro.

"Em Santos, o Centro Histó-

rico e a área portuária são tes-

temunhos da pujança do café,

que séculos mais tarde trans-

formaria a cidade numa das

mais prósperas do País, com

seu porto e seus negócios de

exportação", disse a autora.

Da cidade, podem ser vistas

na exposição fotos da Bolsa do

Café, por exemplo, que abriga

obras de Benedito Calixto.

De Taubaté, a primeira po-

voação do Vale do Paraíba a re-

ceber o foro de vila, em 1645, e

terra natal de Monteiro Loba-

to, está lá a foto da Chácara do

Visconde. E da cidade de Apa-

recida, a imagem é da Basíli-

ca, não aquela grandiosa e co-

nhecida mundialmente, mas a

antiga, pequena e rica em de-

talhes, inaugurada em 1745 e

tombada em 1982.

APOIO

Tanto o livro quanto a expo-

sição despertaram o interesse

de Eliseu Chagas, vice-presi-

dente da Federação das Asso-

ciações Comerciais do Estado

de São Paulo (Facesp) RA 5,

que abrange as cidades do li-

toral sul paulista. Na sua opi-

nião, o tombamento de bens

históricos e culturais, em qual-

quer esfera de governo, auxi-

lia os municípios na conserva-

ção. "A manutenção tem um

custo elevado e a preservação

do patrimônio fomenta o turis-

mo, uma importante fonte de

desenvolvimento econômico

para as cidades", afirmou.

O recorte da exposição

"Patrimônio Paulista: Litoral

e Vale do Paraíba" segue até o

dia 17 de outubro na Galeria

Nilton Zanotti e faz parte de

um projeto de itinerância de

mostras, fruto de parceria fir-

mada entre o Museu da Casa

Brasileira, da Secretaria da

Cultura do Estado de São Pau-

lo, e o Sistema Estadual de

Museus (Sisem-SP).

A galeria integra o complexo

cultural Palácio das Artes e fica

na avenida Presidente Costa e

Silva, 1600, no Boqueirão. A vi-

sitação pode ser feita de terça a

domingo, das 10h às 18h. Os in-

gressos custam R$ 4 e R$ 2

(meia). Aos sábados, domingos

e feriados é grátis. Há acesso

para pessoas com deficiência,

bicicletário com 40 vagas e es-

tacionamento pago.

Iatã Cannabrava

Galeria Experiência Galeria Experiência

Leo Caobelli - Garapa Coletivo M

Galeria Experiência

Praça Matriz de Iguape com a Basílica do Senhor Bom Jesus: a parte tombada do centro histórico tem casas simples, geminadas, construídas em pedra e cal e no alinhamento da rua.

Casarões coloridos na avenida Beira Mar, em Cananéia. Quase na divisa com o Paraná, é uma das cidades mais antigas do Brasil e por ali passava a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas.

O sobrado do Porto, em Ubatuba, é o último remanescente dos tempos da cafeicultura.

De cima para baixo, Chácara doVisconde, em Taubaté, Basílica deAparecida, e ruínas do Engenho

da Lagoinha, em Ubatuba.

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO DI S T R I TA I S - 11

SEM VAGASA reclamação dos

comerciantes se refereà diminuição das vagas

para estacionar.

Tem de tudo na ciclovia. Até bicicleta.Paulistanos tentam se adaptar às novas faixas exclusivas implantadas no Centro da cidade. A iniciativa da Prefeitura ainda divide opiniões.

André de Almeida

As novas ciclovias da

cidade, principal-

mente as implanta-

das na área central,

dividem as opiniões e ainda

não entraram de vez no coti-

diano dos paulistanos. São pe-

destres, comerciantes, moto-

ristas e ciclistas tentando se

adaptar à novidade. Por elas

se encontra de tudo: carros

atravessados tentando entrar

nos estacionamentos, portas

de táxis abertas, invadindo a

faixa exclusiva, skatistas, tri-

ciclos de entregadores e mui-

tos pedestres. Bicicletas mes-

mo ainda são poucas.

Enquanto ambientalistas e

cicloativistas defendem a me-

dida, os motoristas reclamam

da diminuição do espaço para

circular e para estacionar, difi-

cultando ainda mais o trânsi-

to. Na opinião de alguns co-

merciantes, as ciclovias redu-

zem o potencial de clientes,

principalmente pela falta de

vagas para estacionar. E como

foram instaladas junto às cal-

çadas, dificultam o trabalho

de carga e descarga e de em-

barque e desembarque.

De acordo com o empresá-

rio Wilson José Bento, sócio de

uma loja de automóveis na rua

Guaianazes, perto da avenida

Duque de Caxias, desde que a

ciclovia foi implantada, há

quase dois meses, o movi-

mento caiu cerca de 50%. "A

faixa inibe a vinda de novos

clientes, que desistem de vir

por causa da dificuldade para

estacionar", afirma.

Na mesma via, o despa-

chante Aldo Bernardino de

Seixas, no local há 45 anos, te-

ve que adaptar a maneira de

trabalhar. Antes da ciclovia,

segundo ele, os clientes esta-

cionavam e iam ao escritório

para levar ou retirar documen-

tos. "Agora, assim que eu os

vejo do outro lado da rua, saio

correndo. Atendimento é feito

dentro dos carros, já que ape-

nas ônibus podem parar", diz.

LO G Í S T I C A

Um dos maiores problemas

gerados pelas ciclovias na re-

gião, segundo o superinten-

dente da Associação Viva o

Centro, Marco Antonio Ra-

mos de Almeida, refere-se à

logística de carga, descarga e

entrega. O calçadão do Cen-

tro Velho – no perímetro for-

mado pelas ruas Boa Vista, Lí-

bero Badaró, Quintino Bo-

caiúva e lateral da Praça da

Sé –, com uma área de 180 mil

metros qua-

d rados , e ra

pratic amente

ocupado por

pontos de tá-

x is , bo lsões

para motos e

zonas de esta-

c io na me nt o

p a r a c a m i-

nhões.

"Com a c i-

clovia, os 1,8

mil metros li-

n e a r e s d e

a co s t am e nt o

do lado interno deste anel fo-

ram sumariamente elimina-

dos", afirma. "Assim, cargas,

entregas e passageiros fica-

ram comprimidos do lado ex-

terno, em uma única calçada",

afirma. Consequentemente,

de acordo com ele, os passa-

geiros não têm onde descer

dos táxis e os usuários de ôni-

bus enfrentam congestiona-

mentos ainda maiores. "Den-

tro da proposta da ciclovia, de

complementar outros mo-

dais, é preciso que sejam

construídos grandes bicicle-

tários", diz.

Construir bicicletários,

aliás, é uma das próximas me-

tas da Prefeitura. De acordo

com a supervisora de planeja-

mento cicloviário da CET, Su-

zana Nogueira, eles serão im-

plantados nos principais ter-

minais de ônibus da região,

entre eles o Parque D. Pedro II.

Além disso, a CET está desen-

volvendo um projeto para ilu-

minar a ciclovia do Centro. "A

proposta é que a ciclovia seja

um dos instrumentos para re-

vitalizar a região", afirma.

A gestão do prefeito Fer-

nando Haddad já implantou

16,4 quilôme-

tros de ciclo-

vias no Cen-

tro. A meta da

prefeitura é

de que, até o

final de 2015,

s e j a m 4 0 0

qu i l ôme tros

de vias exclu-

sivas para bi-

c i c l e t a s n a

cidade.

C o m re l a-

ção às críticas

d e q u e n ã o

ouve ao comércio e à popula-

ção sobre a implantação das

ciclovias e de que não há um

estudo de demanda ou im-

pacto, Suzana explica que a

Prefeitura apenas cumpre as

diretrizes da Política Nacional

de Mobil idade Urbana. "É

obrigação da gestão pública

fomentar o desenvolvimento

e o equilíbrio de todos os mo-

dais", diz.

Outro ponto polêmico se re-

fere à quantidade, ainda pe-

quena, de ciclistas que usam

as vias exclusivas. Segundo

Suzana, a CET ainda não tem

um levantamento. "A adesão

virá com o tempo", afirma.

C A M I N H A DA

Quinta-feira, por volta das

15h, a reportagem do Diário do

Comércio percorreu a pé as

principais vias do Centro que

agora têm ciclovias. Na rua Boa

Vista, por exemplo, em 15 mi-

nutos passaram nove ciclistas.

Um deles foi o produtor de fil-

mes Cleisson Vidal, de 40 anos,

que no seu trajeto teve de des-

viar de alguns obstáculo.

"Fiz o trecho de Higienópolis

ao Pátio do Colégio em 10 minu-

tos. A ciclovia é bem segura e si-

nalizada. Só faltam mesmo lu-

gares para estacionar as bici-

cletas". Continuando o percur-

so, pela rua Líbero Badaró e

pelo Viaduto do Chá passaram

dois ciclistas. Já na rua Xavier de

Toledo, quatro bicicletas utiliza-

vam a faixa exclusiva.

E X PA N S Ã O

De acordo com Suzana,

dentro do que foi proposto,

agora a implantação seguirá

em direção aos bairros". Um

dos locais prioritários para a

prefeitura é a avenida Paulis-

ta. A construção da ciclovia co-

meçará em janeiro, para que

as obras não interfiram nas

festas de fim de ano. O cantei-

ro central da avenida será

alargado em 25 centímetros

em cada lado para dar lugar à

passagem das bicicletas.

Para o superintendente da

Distrital Centro da Associação

C o m e rc i a l d e S ã o Pa u l o

(ACSP), Luiz Alberto Pereira da

Silva, é fundamental que o

projeto de expansão, antes de

sua implantação, seja discuti-

do com a sociedade, inclusive

com os comerciantes que es-

tão instalados nos trechos on-

de passará a ciclovia.

"O assunto merece ser me-

lhor debatido. Não adianta na-

da construir ciclovias aleatoria-

mente para só depois verificar

se elas funcionam ou não, as-

sim como aconteceu com as

faixas exclusivas para ônibus",

conclui Antônio Carlos Pela, vi-

ce-presidente da ACSP e coor-

denador do Conselho de Políti-

ca Urbana (CPU) da entidade.

Fotos: Paulo Pampolin/ Hype

Poucas bicicletas: Cleysson, na rua Boa Vista, desvia de carro; abaixo, na Xavier de Toledo, porta aberta de táxi invade a faixa e skatista aproveita o espaço.

Agendas da Associaçãoe das distritais

Amanhãn Centro – Às 18h30,

palestra "Gestão

Empresarial Eficaz - Com

foco nos Resultados

Comerciais", com Waldir

Ciszevski. Informações e

inscrições: 3208-5753 ou

no [email protected].

Auditório da distrital, rua

Galvão Bueno, 83,

L i b e rd a d e .

Por falta de vagas paraestacionar, o despachante

Aldo Bernardino agoraatende clientes nos carros.

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

TOQUE RÁPIDO

Neste domingo, dia 7, aNFL viu, pela primeira

vez na história, um jogadorbrasileiro em campo: C a i roSantos, kicker do KansasCity Chiefs, estreou naderrota para o TennesseeTitans por 26 a 10.

Confirmado como pilotoda Williams também em

2015, Felipe Massa subiufinalmente ao pódio nestatemporada da F-1. Terceirocolocado em Monza, obrasileiro chegou a 55pontos, mas continua emnono lugar no campeonatoliderado por Nico Rosberg,com 238. Lewis Hamilton,vencedor do GP da Itália evice-líder do campeonato depilotos, tem 216 pontos.

Na segunda-feira, dia 1º,um grupinho se reuniu

diante do Parque São Jorge,durante a festa de aniversáriode 104 anos do Corinthians,para protestar contra o altopreço dos ingressos noItaquerão. O grupinhoprotestou com faixas - e umadelas dizia: "Aqui não temburguês". Será?

Amais recente pesquisado Ibope, publicada

pelo Lance há duassemanas, revelou umacuriosa: o Corinthians é oclube brasileiro com maistorcedores entre os ricos doBrasil. Dos torcedores queganham mais de 10 saláriosmínimos,17,6% sãocorintianos. O segundoqueridinho dos ricos é oFlamengo, com 10,9%.

Nesta terça-feira, dia 9,Muricy Ramalho

completará um ano detrabalho como técnico doSão Paulo. De todos ostécnicos da Série A doBrasileirão, somente MarceloOliveira está há mais tempono emprego - um ano, novemeses e nove dias nocomando do Cruzeiro.

Dorival Júnior, doPalmeiras, Gilmar Dal

Pozzo, do Criciúma,Marquinhos Santos, doCoritiba,Claudinei Oliveira,do Atlético Paranaense,NeyFranco, do Vitória, e GilsonKleina, do Bahia, estão noprimeiro mês de trabalho.

Luiz Felipe Scolari, doGrêmio, Argel Fucks, do

Figueirense, e VanderleiLuxemburgo, do Flamengo,ainda não completaramdois meses no emprego.

Após 16 mesesdesempregado, Joel

Santana voltou a trabalhar ,assumindo pela quinta vez navida o comando técnico doVasco. "Joel aceitou umsalário modesto:aproximadamente R$ 200mil" - informa o UOL.

Ronaldinho Gaúchoassinou contrato para

jogar os próximos dois anospelo Q u e r é t a ro , que estáde volta à Primeira Divisão doMéxico. E, depois deesnobar o Palmeiras, o manoAssis dizia que o maninho sójogaria por uma equipe quedisputasse títulos!

Do senegalês Gor guiDieng, uma das

sensações do Mundial debasquete disputado naEspanha, a Mariana Bastos,na Folha de sábado, dia 6:"Adoro o futebol brasileiro.Ronaldinho é o meu jogadorpreferido de todos ostempos". O pivô, quedefende o MinnesotaTimberwoles na NBA, torcepelo Barcelona e também éfã de Neymar.

ATENÇÃO, ATENÇÃO: A PRIMEIRA RODADA DO RETURNO TEM JOGOS NA QUARTA E NA QUINTA

TUDOAZUL

Roberto Benevides

Éverdade que, ao ven-

cer o Sport por 2 a 0, o

São Pau lo chegou

mais perto , mas o

Cruzeiro, mesmo empatando

com o Fluminense por 3 a 3 no

Rio, fecha em festa o primeiro

turno do Campeonato Brasi-

leiro. O empate com o tricolor

de lá deixa o tricolor de cá a se-

te pontos de distância. Mais do

que campeão moral do turno,

o Cruzeiro é, a cada rodada

que passa, desde a sexta, líder

absoluto e candidatíssimo ao

bi, com números que dão inve-

ja a todos os outros 19 concor-

rentes - como você pode con-

ferir na tabela ao lado. E nin-

guém esqueça que o time de

Marcelo Oliveira foi ao Mara-

canã sem Everton Ribeiro e Ri-

cardo Goulart e outros titula-

res menos estrelados.

Aúltima rodada do tur-

no foi melhor ainda

para o São Paulo do

quarteto Ganso, Ka-

ká, Alexandre Pato e Alan Kar-

dec que, jogando junto pela

quinta vez, colheu em casa

sua quinta vitória e ainda pode

comemorar, além do empate

de Flu e Cruzeiro, a queda do

Inter diante do Figueirense no

Beira-Rio por 2 a 3 e o 0 a 0 en-

tre Corinthians e Criciúma em

Santa Catarina.

Tirar, nas próximas 19 roda-

das. a diferença de sete pon-

tos que o separa do líder não

seria uma tarefa tão complica-

da se o Cruzeiro não fosse in-

discutivelmente o melhor do

campeonato. Invicto desde a

13ª rodada, o time de Muricy

Ramalho tem a lamentar, de lá

para cá, os empates com Fi-

gueirense e Criciúma que lhe

roubaram quatro preciosos

pontinhos na perseguição ao

líder. O Cruzeiro não perde um

jogo há 11 rodadas - com três

empates nesta trajetória, to-

dos na casa do adversário.

OBrasileirão que se

desenha em azul

está tão distante,

pelo menos nume-

ricamente, do sonho são-pau-

lino de conquistá-lo quanto da

ambição santista de ainda

chegar ao G-4 e, portanto,

conseguir uma vaga na Liber-

tadores de 2015. Animica-

mente, a distância é bem

maior pois, enquanto o São

Paulo vai ganhando consis-

tência e regularidade, o San-

tos tem enorme dificuldade

para repetir bons resultados e

não fez mais do que a obriga-

ção, nesta 19ª rodada, ao der-

rotar o lanterninha Vitória por

3 a 1 no Pacaembu.

Pior só o Palmeiras, que fe-

chou o turno com um bem-vin-

do 1 a 1 com o Atlético no Para-

ná, mas precisa encontrar o

caminho das vitórias se quiser

mesmo se desgrudar do Z-4.

Há palmeirense acreditando

que tudo vai começar na quar-

ta-feira. Se o Criciúma concor-

dar, é claro.

Ide Gomes/EC

Ao empatarpor 3 a 3 com oFlu no Rio, oCruzeiro doar tilheiroMarceloMoreno vira oturno com jeitode bicampeão

UM PARCEIRO PARA NEYMAR

Não dá para falar em

renovação. Os

velhinhos foram a

maior novidade no

time titular: o goleiro

Jefferson, que fez 31 anos em

janeiro; o zagueiro Miranda,

que festejou seus 30 anos

neste domingo, 7de

setembro; o lateral Filipe Luís,

com 29 anos completados em

agosto; o atacante Diego

Tardelli, que tem 29 anos

desde maio.

Mesmo assim, a Seleção

abriu a nova era Dunga com

um futebol mais moderno do

que o mostrado na Copa do

Mundo. Um pouco mais

moderno, sublinhe-se,

basicamente porque trocou a

tentativa de ligação direta

entre defesa e ataque pelo

toque de bola e tentou se

movimentar em bloco por

todo o campo.

O 1 a 0 da sexta-feira sobre

a Colômbia, em Miami, mais

uma vez graças a Neymar, dá

uma relativa tranquilidade a

Dunga para tocar em frente o

trabalho de renovação do

padrão tático do time que,

num primeiro momento,

aspira apenas à reconquista

da confiança do torcedor

b r a s i l e i ro.

Foi um jogo muito, muito

pegado, beirando a violência,

com excessivas reclamações

dos jogadores contra o

confuso árbitro canadense,

que distribuiu sete cartões

amarelos e um vermelho.

Nem parecia amistoso. Ritmo

intenso, qualidade técnica

mediana.

Se acompanhou o jogo,

Paulo Henrique Ganso terá

sacado que chegou a sua

hora. O meia do São Paulo é o

jogador certo para

acrescentar a este meio de

campo um tanto óbvio a

criatividade que lhe faltam.

Precisa, porém, se dispor a

jogar no ritmo intenso que

certamente continuará sendo

a marca desta Seleção.

Ganso terá de se adaptar

em campo às exigências

táticas de Dunga e, fora, à

linha dura imposta aos

jogadores pela nova

comissão técnica, algo que

Maicon, o primeiro veterano

defenestrado do grupo,

parece não ter entendido, o

que abriu mais uma vaga

para a juventude: chamado

às pressas para substituí-lo,

Fabinho, lateral do Monaco

que vai fazer 21 anos em 23

de outubro, está

desembarcando em Nova

Jersey para reforçar o grupo

no amistoso desta terça, às

22 horas (de Brasília), contra

o Equador.

O Brasil torce para que a

próxima novidade da Seleção

seja Paulo Henrique Ganso,

que fará 25 anos em outubro.

Mais uma vez, ogaroto Neymarfoi o destaque daSeleção. O 1 a 0sobre a Colômbiamostrou que elemerece Gansocomo parceiro.

ENFIM,BRASIL!

Obasquete brasileiro

quebrou neste domin-

go, em Madri, um tabu

que se mantinha desde 1967:

ao vencer a Argentina por 85 a

65, classificou-se para as

quartas de final da Copa do

Mundo. Além de não vencer os

rivais num Mundial desde a

década de 60 do século passa-

do, o Brasil amargava duas eli-

minações recentes - nas quar-

tas de final de 2002 e nas oita-

vas em 2010. Isso sem falar na

derrota por 82 a 77 nas quar-

tas da Olimpíada de Londres,

em 2012.

Agora, feitas as pazes com a

vitória e comandada pelo téc-

nico argentino Rúben Magna-

no, a seleção brasileira dispu-

tará com a Sérvia na quarta-

feira, às 13 horas (de Brasília),

uma vaga nas semifinais.

Um dos destaques do Brasil

na vitória sobre os argentinos,

ao lado de Anderson Varejão e

Marquinhos, o cestinha Raul-

zinho, saído do banco de re-

servas para marcar 21 pontos

nos 24 minutos que ficou na

quadra, não se limitou a come-

morar: "É muita felicidade pe-

la vitória, mas acho que nosso

objetivo é maior", disse, em

entrevista ao SporTV.. A gente

não veio para ganhar da Ar-

gentina. Vamos chegar ao

mais alto possível".

Na verdade, os brasileiros

sonham com uma medalha no

Mundial disputado na Espa-

nha. Para tal, terão de passar

pela Sérvia - que se classificou

ao derrotar a Grécia nas oita-

vas por 90 a 72 e, na primeira

fase, tinha sido vencida pelo

Brasil por 81 a 73 - e vencer o

jogo da semifinal, provavel-

mente contra a favoritíssima

Espanha, ou a disputa pelo

bronze, provavelmente con-

tra a França.

Além de Brasil x Sérvia, as

quartas de final terão os se-

guintes jogos: Lituânia x Tur-

quia; Eslovênia x Estados Uni-

dos; França x Espanha.

BRASIL,COMO SEMPRE

Ajovem seleção cubana

chegou a assustar, co-

mo tanto prevenira Ber-

nardinho, e venceu por 25 a 22

o primeiro set . E ainda deu um

sufoco em boa parte do segun-

do, mas o Brasil começou a

reagir com a entrada de Lipe,

Vissotto e Bruninho, virou o set

e acabou por virar o jogo, ven-

cendo por 3 a 1, o que garantiu

a classificação em primeiro lu-

gar no grupo B, de forma invic-

ta, do Mundial de Vôlei mascu-

lino disputado na Polônia.

Os anfitirões, no grupo A, e a

Rússia, no grupo C, também

venceram todos os seus jogos

da primeira fase. Apenas a

França, que liderou o grupo D,

perdeu um dos jogos na fase

de classificação.

A próxima fase do Mundial,

após dois dias de descanso,

começará na quarta-feira, dia

10, reunindo 16 das 24 equi-

pes que disputaram a fase de

classificação, agora assim di-

vididas em dois grupos: Polô-

nia, França, Sérvia, Irã, Esta-

dos Unidos, Argentina, Itália

Austrália no grupo E; Brasil,

Rússia, Alemanha, Canadá,

Bulgária, Finlândia, Cuba e

China no grupo F.

Os confrontos diretos da pri-

meira fase não se repetem

nesta. Os resultados da pri-

meira são s implesmente

transferidos para a segunda.

Assim, Polônia e Brasil, por

exemplo, largam na frente na

ordem de classificação. Cada

uma destas seleções já tem 9

pontos ganhos. Nesta segun-

da etapa do Mundial, classifi-

cam-se os três primeiros colo-

cados de cada grupo para dis-

putar os dois triangulares que

apontarão os semifinalistas. O

campeão de um trinagular en-

frentará, então, o vice do outro

nos jogos que definirão os fi-

nalistas. O Brasil de Bernardi-

nho espera estar na final pela

quarta vez consecutiva. E, pe-

la quarta vez, conquistar o tí-

tulo mundial de vôlei.

Rafael Ribeiro/Divulgação

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Aquiles Rique Reis

CDUm músico e compositor de categoria

A música instrumental de qualida-

de não para de surpreender quem

consegue ter acesso aos discos do gê-

nero. Mas, afinal, o que impede que o

público curta a música instrumental

brasileira? Resumidamente: as rádios

não tocam porque os jornais não co-

mentam; os jornais não comentam

porque as rádios não tocam; as televi-

sões não programam porque não toca

nas rádios; os jornais não comentam

porque as televisões não mostram; as

televisões não mostram porque a mú-

sica não toca nas rádios e nem apare-

cem nos jornais... é o “cachorro corren-

do atrás do rabo”.

Lançado recentemente, S olar ( i n-

dependente) é o primeiro e ótimo dis-

co instrumental do guitarrista e com-

positor Daniel Oliva. O álbum conta

com um pequeno mas eficiente grupo

de instrumentistas, bem como com

um seleto time de intérpretes. No pri-

meiro grupo estão Sidiel Vieira (baixo

acústico), Vitor Cabral (bateria), Pepe

Cisneros (piano e teclado), Luís Cabre-

ra (sax tenor) e Eduardo Espasande

(percussão); no segundo grupo, Mari-

na de la Riva, Giana Viscardi, António

Azambujo, Luciana Alves e Bruna Ca-

ram. Aí está a verdade.

Daniel é guitarrista, mas o seu CD re-

vela que é também um bom composi-

tor. Seja criando temas instrumentais,

com ricos fios melódicos, seja dividin-

do sua música com parceiros letristas,

o conjunto de sua obra é de se prestar

atenção. Músico com maturidade na

criação de harmonias, na escolha das

melodias ou na definição dos gêneros

rítmicos, suas composições têm o valor

de mostrar que é plausível prever algo

ainda melhor nos próximos trabalhos.

O convite para Ricardo Mosca pro-

duzir S olar definiu a concepção musi-

cal de Daniel: todos os músicos, instru-

mentistas e cantores no estúdio, to-

cando e gravando como se fosse "ao

vivo" seis temas instrumentais e cinco

cantados. Mesmo correndo o risco de

imprecisão, foi o primeiro passo para

dar vida às músicas e à mestria dos

par ticipantes.

Onze faixas no CD, dez de autoria de

Daniel (algumas com par-

ceiros, outras só dele) e

uma de Shakira, Mebarak

e A n t o n i o P i n t o, H a y

A mores. A esta, Marina

de la Riva acrescenta

fervor vocal, tornando-

a ainda mais linda. Ou-

tro momento espe-

c ia l , ta lvez um dos

mais belos, é quando o cantor por-

tuguês António Zambujo canta Ab ra ç o

D istante (Daniel Oliva e Rafael Oliva)

com voz límpida. Meu Deus!

Em Primeiro Voo, tema instrumental

que abre o CD, bateria, percussão e baixo

acústico dão bom suporte ao sax e à gui-

tarra que se lançam em improvisos ins-

Aliás, a guitarra de

Daniel Oliva, bem co-

m o a s s u a s co m p o s i-

ções, têm finura. Seus

improvisos têm riqueza

de detalhes, detalhes que

nunca são excessivos, os

acordes têm sempre a digi-

tação mais compatível, sua

mão direita dá suingue cer-

teiro às levadas...

Enfim, um músico da mais

fina categoria.

Co nt ato : d a n i e l - o l i va @ u o l . co m . b r

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

Laura M. HolsonThe New York Times

Na década de 80, havia

poucos jornalistas de

celebridades que viviam

de forma tão extravagante

quanto Kevin Sessums, da Va n i t yFa i r . Ele fumou um baseado com

Heath Ledger em Praga.

Entrevistou Courtney Love

enquanto ela estava de molho

na banheira. Deitou-se na

cama com Cher.

Durante aqueles anos

intoxicantes das revistas chiques

em ascensão – antes de a fama

ser desvalorizada pelos astros de

reality shows e do selfie

obscurecer o glamour das

sessões de fotografia – Sessums

oferecia ao público e aos astros

do cinema o que eles queriam:

um ao outro. Ele integrava o

círculo social de jornalistas que

cobriam Hollywood e recorriam

ao encanto, à coragem e a

contatos impressionantes não

apenas para escrever a respeito

da cultura de celebridades,

mas para vivenciá-la.

Ele também era tratado

como igual. Barry Diller e Diane

von Furstenberg deram uma

festa para Sessums no

Indochina quando ele publicou

suas memórias em 2007,

Mississippi Sissy.

Os jornalistas da Vanity Fairtinham vida confortável durante

as chefias de Tina Brown e,

posteriormente, Graydon Carter.

Brown costumava distribuir

contratos de seis dígitos para

quem considerava um repórter

astro, incluindo Sessums.

Quando não estava no Chateau

Marmont em West Hollywood,

Sessums residia num loft

alugado de 186 metros

quadrados em Manhattan. Era

um belo cenário para um

jornalista, mas à medida que

celebridades passaram a confiar

a construção de suas

personalidades públicas a

divulgadores, à mídia social e à

reality TV, Sessums, de 58 anos,

achou difícil se ajustar.

E, então, tudo veio abaixo:

uma desavença com Brown,

uma recaída no abuso de drogas,

seguidos pelo desemprego e

uma temporada vivendo da

assistência social.

Hoje, Sessums está tentando

realizar algo parecido com um

regresso. Agora sóbrio, assumiu

no ano passado o cargo de

redator-chefe da Fo u r Tw o N i n e ,nova revista refinada publicada

em São Francisco pela rede

social profissional para gays e

lésbicas, dot429.com. Executivos

afirmam que a revista é uma

maneira de arrecadar

publicidade online e ajudar a

construir público para o site.

Para Sessums, é uma

oportunidade de tirar proveito

de uma carreira de 30 anos.

Em sua primeira edição, botou

na capa os velhos amigos Sarah

Jessica Parker, de Hollywood,

e Andy Cohen, do canal Bravo.

E requisitou Courtney Love

para uma futura edição; ela

estará nua novamente.

Sessums

descreveu a

Fo u r Tw o N i n ecomo "o filho

bicha que

nasceu do

e n c o n t ro

secreto entre

Interview, de

Andy Warhol, e

The NewYo r k e r ' ". Porém,

o futuro de

Sessums na

publicação de

re v i s t a s

depende do

sucesso de

uma startup

enxuta, algo bem distante do

mundo luxuoso que já habitou.

"Encaro a cultura de startups

como encaro a sobriedade",

ele disse, enquanto olhava

pela janela do pequeno

apartamento em Telegraph Hill.

"É um dia de cada vez".

Como muitas das melhores

histórias de Hollywood, esta

começa com um rompimento.

Durante quase 15 anos como

editor colaborador, Sessums

escreveu 27 perfis de capa para a

Vanity Fair, antes de romper em

2004 com a revista que o definiu

como jornalista. "Quando se está

num lugar como a Vanity Fair,você termina identificado com

ela". Depois, "é como uma

decepção amorosa, e é preciso

achar uma identidade que não

se baseie em um emprego".

Brown o trouxera da Interviewpara editar a seção Fanfair e

escrever perfis. "Eu o notei de

imediato e nunca me arrependi."

Suas reportagens eram tanto

sobre ele quanto sobre seus

entrevistados, estilo que ela

incentivava. "Para mim, já que

vão colocar seu nome na capa de

uma revista e impulsioná-lo, é

melhor também se colocar na

reportagem", contou Sessums.

Em 1992, Brown saiu para ser

editora da New Yorker. Poucos

astros criados por ela foram

convidados a acompanhá-la.

"A Vanity Fair era vista como

revista de fofocas mesmo

contando com grandes

reportagens", afirmou George

Hodgman, editor de revistas e

livros que trabalhou com

Sessums e, posteriormente,

Brown, que, segundo ele, "não

queria muitos jornalistas com

passagem pela Vanity Fair".

Durante um tempo, Sessums

continuou em alta na Va n i t yFa i r , mas ele e Carter, que

sucedeu Brown, tinham

diferenças estilísticas. "Kevin

produzia um tipo de reportagem

muito pessoal", afirmou Carter.

"Não faz meu estilo".

Com o passar do tempo, ele

recebeu menos pautas. Carter

descreveu o rompimento como

um "lento afastamento".

Mais ou menos na mesma

época, Sessums ficou sabendo

que era HIV positivo, resultado

de sexo casual e do uso de

drogas. Decidiu escrever um

livro de memórias sobre a

infância problemática no

Mississippi, enquanto

continuava a escrever para

revistas. Porém, o jornalismo

de celebridades amadureceu.

Os divulgadores de Hollywood

exerciam um poder enorme

restringindo o acesso. A

fofoca de celebridades virou

uma commodity.

Em 2008, Brown reentrou em

sua vida profissional. Ela se

associou a Barry Diller,

presidente da empresa de mídia

e internet IAC/InterActiveCorp,

para fundar o site The DailyBeast. Logo, Sessums era

freelancer da antiga chefa,

escrevendo colunas com

perguntas e respostas

sobre celebridades, que

demandavam menos tempo,

mas também pagavam menos.

Em 2010, Brown se tornou

redatora-chefe da Newsweekapós a fusão de suas operações

com a IAC. Sessums torcia por

um emprego em tempo integral

em Los Angeles no recém-

batizado The Newsweek DailyBeast. Só que o emprego nunca

apareceu, segundo pessoas

inteiradas dessas conversas,

porque Sessums queria carro,

pagamento de despesas e

aumento de salário.

Segundo Brown, ela disse a

Sessums: "Essa época já

terminou, Kevin".

Sessums chamou de "mal-

entendido".

Em 2011, ele começou a

aplicar metanfetamina na veia.

"Ainda tenho uma cicatriz

aqui", contou, arregaçando a

manga esquerda da camisa

para mostrar uma listra de

cinco centímetros. No final

daquele ano, deixou Nova York

e passou a morar numa pensão

em Provincetown, em

Massachusetts, onde

participou de reuniões dos

12 passos e foi voluntário

num local que preparava

refeições para necessitados.

Seis meses depois, Sessums

sofreu uma recaída e foi expulso

da casa de um amigo. Ele foi

forçado a deixar os dois

cachorros, Archie e Teddy, num

abrigo provisório nos arredores

Redençãode um

jornalista decelebridades

Fotos: Matt Edge/The New York Times

de Boston. Ao ir embora,

Sessums viu Archie latindo sem

parar, arranhando a porta de

vidro. "Eu perdi a cabeça e

comecei a soluçar. Meu amigo

me abraçou e disse:

'A sobriedade é assim'".

Sem ter onde morar, Sessums

voltou a Nova York e outro amigo

o acolheu. Ele regressou a

Provincetown em outubro de

2012 e, seis meses depois,

estava começando a retomar

a vida antiga. O jornalista

terminou a primeira versão

do novo livro de memórias,

I Left It on the Mountain (a ser

lançado em fevereiro pela St.

Martin's Press), tirou os

cachorros do abrigo e vasculhou

o site Mediasbistro.com em

busca de um emprego.

Um chamou seu interesse:

redator-chefe de uma nova

revista com sede em São

Francisco. A publicação,

Fo u r Tw o N i n e (os números

formam a palavra "gay" no

teclado de celular), é cria de

Richard Klein, empreendedor

que fundou a revista

Surface em 1993.

Klein viu as postagens de

Sessums no Facebook, onde o

jornalista tem apoiadores

solidários. Ele o convidou para

almoçar no Fairmont Copley

Plaza em Boston. A Fo u r Tw o N i n eprecisava de alguém com os

contatos de Sessums. "E ele

necessitava dessa oportunidade

tanto quanto a revista."

Um ano atrás, Sessums se

mudou para São Francisco e a

primeira edição foi lançada em

outubro do ano passado com

tiragem de 85 mil exemplares e

valor de capa de US$ 12,99.

A revista vem recebendo

críticas promissoras, inclusive

de um antigo chefe. "É uma

publicação muito segura de si

mesma com tão pouco tempo

de vida", avaliou Carter.

Sessums declarou estar

trabalhando com mais afinco

do que nunca. Ele mantém

no bolso a ficha de dois anos

de sobriedade e uma

pequena imagem da deidade

hindu Ganesha, geralmente

chamado senhor dos

obstáculos. Sessums se

disse "abençoado por ter tido

uma segunda chance".

pirados e dividem a melodia e os

i n te r m ez zo s .

Já Acolhida – para Pancho in memo-

ri am , um tema lírico, tem apenas a gui-

tarra de Daniel, que soa belamente,

apoiada por baixo e bateria.

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

.M..EIO AMBIENTE

Califórnia proíbe usode sacolas plásticas

O Estado da Califórnia

será o primeiro nos EUA a

proibir o uso de sacolas

plásticas descartáveis.

A lei, já aprovada, entrará

em vigor de modo gradual.

As sacolas serão proibidas

em lojas de alimentos

e farmácias a partir de

julho de 2015 e em

supermercados e lojas de

bebidas em julho de 2016.

.C..HINA

Contra a censura ao Google

.U..RBANISMO

Fechar rua em SP? Nem pensar.A

Just iça proib iu que

ruas sem saída e vilas

de São Paulo sejam fe-

chadas por portões como se

fossem "condomínios" em

espaço público. Os desem-

bargadores do Órgão Espe-

cial do Tribunal de Justiça de-

cidiram, em 30 de julho, que o

decreto municipal de 2010

que criou regras para o fecha-

mento de vias é inconstitu-

cional. Segundo o relator do

acórdão, Arantes Theodoro,

a medida foi proposta pelo

Poder Legislativo, quando o

correto seria uma lei criada

pelo Executivo. Vilas e ruas

sem saída que têm portões

desde antes da decisão con-

tinuam com o acesso restrito.

No entanto, novos pedidos

feitos à Prefeitura serão ne-

gados. Ruas que já tinham os

equipamentos antes da deci-

são do TJ podem continuar

restringindo a entrada de

carros, afirmou em nota o de-

sembargador Theodoro.

A Procuradoria-Geral de

Justiça entrou com um embar-

go de declaração para tentar

modificar a decisão do Tribu-

nal de Justiça. O órgão quer

que a proibição tenha valida-

de não só para os novos pedi-

dos como também nas ruas já

fechadas. Caso consiga re-

Tars

o Sa

rraf/

Esta

dão

Con

teúd

o

SELFIE – Participante dos IV Jogos Tradicionais Indígenas do Pará tira uma foto após prova de

remo. A competição, iniciada na sexta-feira, reúne 13 tribos do Estado, além das etnias Pataxó e

Xerente, convidadas para representar a Bahia e o Tocantins. O encerramento será na 4ª-feira.

s.T..ECNOLOGIA

Um teclado para vários gadgetsO teclado K480 pode ser conectado via

Bluetooth a até três gadgets de uma só vez.

E você pode digitar em todos eles ao

mesmo tempo, trocando de um para o

outro com um simples giro de botão.

http://goo.gl/iecNDJ

Vela com fósforoUma vela com um fósforo na ponta

embalada em uma caixa com lateral

áspera para acendê-la. Foi assim que

um grupo de designers chineses

reinventou um velho conceito.

h t t p : / / g o o . g l / P r J Tr A

Carro que voaAeromobil é um veículo que

combina carro compacto

com avião. Criado na

Eslováquia, tem asas retráteis

e utiliza combustível comum.

Veja o vídeo no site.

w w w. a e r o m o b i l . c o m

Olhares selvagensDepois de passar 12

anos fotografando os

mundos das modas, das

artes e das celebridades, o

fotógrafo Brad Wilson

decidiu fotografar animais

selvagens em zoológicos,

parques e santuários pelo

mundo. O resultado são

fotos de impressionante

beleza, como as que você

vê nesta página. Veja

outras imagens no link.

w w w. b r a d w i l s o n . c o m

O jovem chinês Wang

Long, de 25 anos, foi à

Justiça para garantir seu

direito de acessar o

Google. Wang Long entrou

com um processo contra a

empresa estatal China

Unicom na localidade de

Shenzhen. Ele acusa a

empresa, que é uma

operadora do setor de

telecomunicações, de

bloquear o acesso ao site

de buscas norte-

americano Google. Em

audiência realizada na

semana passada, o juiz

perguntou ao advogado da

companhia: "O Google é

acessível normalmente?"

O advogado, segundo

relato de Wang Long,

respondeu que "não

estava certo de poder

responder", o que gerou

as risadas do público.

O juiz, então, pediu que

fosse anotado que Google

não era acessível. Com o

processo, o jovem fez vir

a público a discussão sobre

o sistema de censura,

chamado de "Grande

Muralha informática",

que bloqueia na China

sites e redes sociais como

Twitter, facebook e

YouTube. O Google era

considerado um site

tolerado pelo sistema.

A sentença deve ser

divulgada ainda este mês.

verter a situação, os morado-

res desses locais terão de

abrir os portões e cancelas

para qualquer veículo, assim

como para pedestres.

A Procuradoria da Câmara

Municipal de São Paulo disse

que também "pretende recor-

rer da decisão". A Prefeitura

afirmou que estuda o assunto

na Procuradoria-geral do Muni-

cípio. Ainda não há uma defini-

ção se o Executivo vai elaborar

uma nova lei sobre o assunto.

A Ação Direita de Inconsti-

tucionalidade foi colocada

pela Procuradoria-Geral de

Justiça do Ministério Público

de São Paulo. No pedido, o ór-

gão alegou que o fechamento

de ruas é inconstitucional,

porque desrespeita a circula-

ção livre, "usufruto dos bens

públicos de uso comum" e

que a elaboração da lei não te-

ve participação popular.

No entanto, os desembarga-

dores que decidiram por tornar

ilegal o fechamento de ruas

concordaram apenas com a ir-

regularidade na forma como a

lei foi elaborada. A Constituição

do Estado de São Paulo diz que

esse tipo de medida deve ser

elaborado pelo Executivo e não

pelo Legislativo, como é o caso

da lei julgada como inconstitu-

cional. (Estadão Conteúdo)

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 15

CAIXA 1O seu consultor financeiro

Dois anos após mudança no setor,elétricas são puxadas por eleições

Ações não recuperaram prejuízo desde a MP 579, mas sobem quando pesquisa indica troca de governo. Investidor deve ser seletivo.

Rejane Tamoto

"MP não éculpada de

todos osproblemas do

setor"A mudança que a MP trouxe ao

setor de energia elétrica foiestrutural e permanente. O

problema enfrentado pelo setor,desde o ano passado, pela falta

de chuva (e que encareceu opreço da energia) é conjuntural.

"As pessoas confundem as duascoisas e parece que tudo é culpa

da MP", disse MaurícioTolmasquim, presidente da

Empresa de Pesquisa Energética(EPE), durante seminário sobre

as perspectivas para o setor,promovido pela BM&FBovespa e

Apimec (Associação dosAnalistas e Profissionais deInvestimento do Mercado deCapitais), no mês passado.Segundo Tolmasquim, que

defendeu a a mudança, a MP teveo objetivo de mudar a estrutura e

reduzir o preço da energiapermanentemente, com a

redução de encargos que asempresas pagavam.

"Substituímos energia de altocusto pela de menor custo e isso

foi apoiado por setores dasociedade, como a indústria",

ex p l i c o u .Por outro lado, a tarifa está

sendo afetada por um problemaconjuntural, que é a condição

hidrológica desfavorável, o quefez com que as distribuidoras

tivessem de arcar com o custo daenergia de usinas térmicas,

desde o ano passado. "A tarifacobria parte desse custo maior e

a outra parte seria repassadapara a distribuidora no reajuste

anual. O alto custo da energiatérmica criou um problema de

fluxo de caixa e afetou a liquidezdas empresas. Mas isso não foi

causado pela MP", defendeuTolmasquim. Ele ressaltou que asdistribuidoras ficariam expostasà compra de energia no mercadoà vista com ou sem as mudançasimplementadas pelo governo. Osetor precisou de um aporte de

R$ 21 bilhões da União,referentes ao período de 2013 e

de 2014, em função dasmudanças estruturais da MP.

Outro aporte do Tesouro, de R$10,7 bilhões será compensado

em cotas da CDE (Conta deDesenvolvimento Energético). "O

que será repassado na tarifa aoconsumidor até novembro de

2015 será o empréstimo dosbancos às distribuidoras, novalor de R$ 17,8 bilhões, pelo

problema conjuntural, que a faltade chuvas e a contratação de

térmicas", explicou. Ele disse queo Brasil será cada vez mais

parecido com os paísesdesenvolvidos e deve contratar15% de energia de térmicas nos

próximos dez anos. "Algunsreservatórios serão construídos,mas não vai mais ser como foi no

passado. Nosso bônus estáacabando", concluiu. ( RT )

Quinta, dia 11 de setembro, é aniver-

sário de dois anos da entrada em vi-

gor da Medida Provisória (MP) 579,

que mudou completamente o perfil

de lucro das empresas do setor de energia elé-

trica. O objetivo do governo era aproveitar o fim

dos contratos de concessão e, ao diminuir en-

cargos, reduzir a tarifa de energia permanente-

mente. A mudança estabeleceu novas regras

nos leilões e diminuiu o lucro das empresas que

aceitaram as condições. Antes queridinhas

dos investidores, por devolver altos dividen-

dos, essas empresas passaram a ser vistas

com um olhar de pessimismo crescente. Dois

anos depois daquele tombo, e ainda enfrentan-

do um período de seca que aumenta os custos

pela contratação de energia de usinas térmi-

cas, algumas companhias voltaram ao radar

dos investidores, alimentados pela expectati-

va de que haja um novo governo em 2015.

Expectativa eleitoral valoriza papéis

O movimento fez com que alguns papéis, de

empresas com problemas ou não, subissem

neste ano. No entanto, elas não recuperaram as

perdas que tiveram desde setembro de 2012

(veja arte). Uma das que surfaram nesta onda de

esperança foi a Eletrobras, que valorizou-se nes-

te ano, mesmo passando por problemas de cai-

xa. Outra empresa que subiu no ano é a Cemig.

A avaliação de analistas é que algumas com-

panhias estão subindo só por causa da expec-

tativa de mudança para um governo pró-mer-

cado, do que pela situação atual delas. "As elei-

ções não deixam de ser um fundamento impor-

tante para olhar para essas empresas. O

mercado olha para as expectativas de geração

de caixa no futuro, e calcula o que pode melho-

rar. A decisão do investidor é baseada em ex-

pectativa. O que eu digo é que ele deve ser se-

letivo na escolha das empresas", afirma Felipe

Rocha, analista da Guide Investimentos.

A questão que fica é até que ponto um novo

governo pode contribuir para uma recupera-

ção de um setor que, na definição do governo,

passou por uma mudança estrutural com a MP.

"O desempenho dessas ações tem sido positi-

vo porque o investidor fica mais propenso a

olhar para elas com carinho com a possibilida-

de da candidata Marina vencer. Ainda que ela

tenha dado dito ser a favor da energia limpa e

renovável, fica uma dúvida como se dará o re-

lacionamento dela com o público e privado. E

as coisas começam a ficar no campo da espe-

culação. A Eletrobrás absorveu a maior parte

das mazelas da MP e não faz parte do nosso

portfólio", diz Bruno Piagentini, analista da

C o i n v a l o re s .

Empresas que não foram afetadas na carteira

Para fugir desse efeito de curto prazo, Pia-

gentini diz que continua recomendando aos

clientes empresas geradoras e transmissoras

de energia que não foram tão afetadas pela MP,

por causa dos prazos de suas concessões.

Exemplos, na opinião do analista, são as ações

da CPFL, AES Tietê e Transmissão Paulista. "A

CPFL não foi afetada pela MP porque suas con-

cessões vencem depois do prazo determinado

pelo governo. O retorno de dividendo da em-

presa foi de 4,8% em 12 meses. A AES Tietê con-

tinua com dividendo elevado por causa de seu

contrato com a Eletropaulo, na faixa de 11,2%

no mesmo intervalo de tempo. A questão é que

o contrato vence em 2015. Então, o papel é de-

fensivo e bom no curto prazo. A Transmissão

Paulista fica blindada na conjuntura mais nega-

tiva porque não depende do volume e sim de

disponibilidade de redes", explica.

Piagentini diz que acompanha a ação da ge-

radora de energia Tractebel, que não foi afeta-

da pela MP. No entanto, o analista não reco-

menda porque o cenário para a companhia fi-

cou um pouco mais incerto por causa da falta

de chuvas. "As geradoras tiveram problema

com as más condições hidrológicas, pois dei-

xam as distribuidoras expostas ao fornecimen-

to de energia aos consumidores. As empresas

tiveram de recorrer ao mercado de energia à

vista, a um preço maior", ressalta.

Incerteza faz escolha de papéis ser dinâmica

Rocha, da Guide Investimentos, diz que o pro-

cesso de análise e escolha de ações de elétricas

está muito dinâmico. Isso porque há muita in-

certeza e faltam muitas definições no setor, por

causa dos baixos níveis dos reservatórios, mes-

mo após as eleições. "Nossa recomendação é

dinâmica e não mantivemos nenhuma desde a

MP. Os papéis que estão na nossa carteira de di-

videndos agora são os da CPFL e Alupar, para os

quais vemos um potencial de valorização no

longo prazo. Até o mês passado tínhamos a Tae-

sa, que saiu por realização de lucro", afirma. En-

tre as ações que continuam pagando bons divi-

dendos, ele destacou a da Alupar (10% em 12

meses) e Taesa (10%).

O analista da Guide diz que vê uma recupe-

ração da Cemig e avalia que a empresa conti-

nuou sendo boa geradora de caixa por causa de

sua participação na Light e Renova. Já Lucas

Marins, analista da Ativa Corretora, diz que

adota uma postura mais conservadora em re-

lação à Cemig. "Não colocamos na carteira por-

que disputa com o governo na Justiça a conces-

são de usinas e não queremos ficar expostos à

volatilidade. A empresa recuperou o parque

gerador, mas qualquer revés pode impactá-la

negativamente", afirma Marins.

Ele diz que a corretora vê com bons olhos a

Equatorial Energia, que não está no Ibovespa,

mas vem apresentando melhorias na rede dis-

tribuidora. "Mas não faz parte da nossa carteira

de dividendos", pondera. Nesse quesito, ele diz

que manteve as ações da Light, que considera

ter atingido um preço elevado, e da Tractebel.

"Desde a MP ficamos céticos com as geradoras,

mas o setor como um todo tem se beneficiado

da corrida eleitoral", completa.

16 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

Processo de modernização da marca Riachuelo começou há cerca de dez anos.A empresa tem a espanhola Zara como referência de sucesso no fast fashion.

A rede que quer ser

A tradicional Riachueloaposta em um ousado

projeto de modernização.Mudam lojas e logotipos.

Rejane Aguiar

Fotos: Divulgação

Exemplos da nova imagem da Riachuelo nas lojas daOscar Freire e da Paulista: ares de modernidade, conforto

para compras e sugestões de combinação de peças.

FA S H I O N

Azul e verde são cores fortemente relacionadas ao uni-

verso masculino, dizem os especialistas em marketing

e design. O que, então, elas estariam fazendo no logo-

tipo e na identidade visual de uma rede de lojas voltada

para as mulheres? Foi essa uma das perguntas que os executi-

vos da tradicional Riachuelo se fizeram há cerca de dez anos,

quando começou um processo de revitalização de marca que

culminou com o desenvolvimento de uma nova identidade vi-

sual e de um logotipo mais moderno. Quem hoje entra em uma

das lojas já atualizadas da Riachuelo tem a exata sensação do

principal objetivo da empresa com a mudança: ser identificada

como rede de fast fashion, com roupas e acessórios coloridos e

joviais, desenhados conforme as últimas tendências da moda

das passarelas e das ruas – tudo com o preço acessível que nor-

malmente caracteriza as redes internacionais de fast fashion.

Os novos logos deixam tudo mais claro. O RCHLO que está em

destaque em campanhas publicitárias, fachadas, totens e sa-

colas tenta remeter o consumidor às abreviações a que já está

habituado no mundo virtual. Esse logotipo reduzido convive

agora com a marca Riachuelo em preto com fundo branco, es-

crito em uma fonte mais moderna.

A percepção de que a marca Riachuelo, no mercado desde

1947, precisava de modernização coincidiu com o ganho de po-

der de compra da chamada nova classe média brasileira, inten-

so no período de 2004 a 2010. O diagnóstico dos executivos da

empresa era simples. Aquela mulher que antes mal tinha recur-

sos para adquirir o básico para a casa, para e para os filhos, às

vezes para o marido, e que só comprava para ela mesma quan-

do sobrava dinheiro passou a querer mais: roupas modernas e

“antenadas”, condizentes com sua nova situação financeira.

Com uma rede de centenas de lojas (hoje são 223) e fabricação

própria da maior parte dos produtos (são inacreditáveis 250 mil

peças fabricadas por dia), a Riachuelo tinha plenas condições de

atender a essa demanda. Do diagnóstico à prática e ao resultado,

no entanto, o processo foi longo e complexo. Como faz parte de

um grupo que inclui, além do varejo, duas grandes fábricas (Gua-

rarapes), uma transportadora (Casa Verde) e uma financeira

(Midway), a Riachuelo enfrentou resistências culturais dentro da

própria organização para levar adiante o processo de moderni-

zação que começaria a transformá-la em uma fast fashion nacio-

nal. Um bom exemplo envolve a transportadora. Os executivos

tiveram de convencer os funcionários dessa área do grupo de

que um caminhão cheio de mercadorias novas não poderia pas-

sar um fim de semana inteiro esperando para levar a coleção às

lojas. Aos poucos, mostraram que, com campanha publicitária

na praça (entenda-se por praça TVs, revistas, blogs e mídias so-

ciais, tudo muito rápido e repetido), as consumidoras em pouco

tempo correm às lojas para comprar as novidades. Uma opera-

ção ineficiente na área de logística poderia frustrar essas clien-

tes – tudo o que a Riachuelo quer evitar, ainda mais consideran-

do a forte concorrência no varejo de moda brasileiro. As maiores

empresas do setor –além de Riachuelo, C&A, Renner e Marisa –

têm faturamento na casa de bilhões de reais, centenas de lojas

e um posicionamento que também tende ao fast fashion. Frus-

trada ao não encontrar uma peça-desejo na loja, a consumido-

ra tem onde encontrar o que procura em outras redes.

Paralelamente ao trabalho de desenvolvimento de nova

identidade visual, a Riachuelo apostou forte, nos últimos

anos, nas famosas parcerias com estilistas consagrados, de

forma a levar às araras peças com design apurado confeccio-

nadas em tecidos menos nobres (o que garante os preços

acessíveis à mulher da classe C). A empresa também inves-

tiu em um trabalho com celebridades, como a cantora Ivete

Sangalo. Em 2010 saiu a coleção Ivete-Riachuelo, que inicia-

va o caminho de consolidação da rede como sinônimo de

moda. Desde então, as parcerias se sucederam (desenha-

ram para a Riachuelo estilistas como Oskar Metsavaht, da

Osklen, e Cris Barros). Em uma das iniciativas mais bem su-

cedidas, a marca selecionou cinco estilistas para a campa-

nha conjunta Fashion Five. A expectativa, agora, é da che-

gada às lojas de uma coleção em parceria com a grife ita-

liana Versace. Essa estratégia funciona principalmente

porque as mulheres que compram na Riachuelo querem

se sentir valorizadas com as roupas que usam.

Na extensa rede de lojas, as mudanças da marca se-

rão graduais. O marco da primeira fase desse processo foi a

inauguração, no fim do ano passado, da loja conceito na Rua Os-

car Freire, em São Paulo. A unidade, com mil metros quadrados

em três andares, tem realmente um visual muito diferente da

“antiga” Riachuelo: não faltam telões com imagens sugestivas

das campanhas (atualmente aparecem nesses telões belas

imagens da coleção inspirada na Riviera Francesa), prateleiras

e mesas de madeira muito bem arrumadas e manequins com

sugestões de combinações de peças, além de mensagens ins-

piradoras nas paredes). Segundo a empresa, as coleções que

estão na loja da Oscar Freire são as mesmas encontradas em ou-

tras unidades ainda não reformadas – a impressão que se tem

em uma breve visita, no entanto, é de que se trata de uma marca

diferente. Atmosfera semelhante tem a nova loja da Avenida

Paulista. Essas duas lojas reúnem as características que a Ria-

chuelo quer reforçar para suas clientes: cor, jovialidade, moder-

nidade e dinamismo. Se conseguir fazer isso, terá alcançado o

objetivo já declarado do presidente da empresa, Flavio Rocha:

ser a Zara brasileira, numa referência a uma das mais bem su-

cedidas operações de varejo de vestuário do mundo, a marca

espanhola do grupo Inditex.

18 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

Europa pedala com menor esforçoAs vendas de bicicletas elétricas crescem em boa parte do continente. Ciclistas, que querem fugir do trânsito sem suar, e empresas de entrega apostaram na ideia.

Danny HakimThe New York Times

Acompanhada por um

fraco zumbido elétri-

co, Iris Marossek pe-

dala sua bicicleta en-

tre os blocos de apartamento

no centro da velha Berlim

Oriental, entregando cartas

para 1.500 pessoas por dia.

Pintada de amarelo e preto co-

mo uma abelha, sua bicicleta

aponta para o passado e o fu-

turo. Ela é curvada como a

imagem escura de um chifre

retorcido, de volta aos séculos

passados, quando os carteiros

alemães avisavam todos de

sua chegada. Porém, as bate-

rias colocadas sob o selim re-

velavam que aquela era mais

do que uma bicicleta normal.

Marossek pedalava uma das

6.200 bicicletas elétricas a ser-

viço do Deutsche Post, o servi-

ço postal alemão. As bicicletas

elétricas contam com motores

que ajudam o ciclista a pedalar

e têm se tornado populares em

países com muitos ciclistas,

como a Alemanha, atraindo

usuários mais velhos, empre-

sas de entrega e ciclistas que

não querem suar. "Elas real-

mente são boas e só estão me-

lhorando", afirmou Marossek.

"Você não fica tão exausto

quanto ficaria se estivesse em

uma bicicleta convencional".

Com dezenas de milhares

de bicicletas rodando nas ruas

da China, as vendas também

crescem na Europa, especial-

mente nos países do norte, on-

de a tradição do ciclismo é an-

tiga. Em alguns mercados, as

bicicletas elétricas são as úni-

cas cujas vendas não param

de crescer.

Há cerca de 250.000 nas

ruas da Suíça, de acordo com a

Federação Europeia dos Ci-

clistas. Na Alemanha, a venda

de bicicletas caiu 5,5% no ano

passado, mas a venda de bici-

cletas elétrica –muito mais ca-

ras – cresceu quase 8% e ago-

ra corresponde a 11% do mer-

cado. Na Holanda, que conta

com o maior número de bici-

cletas per capita da Europa, o

mercado das unidades tradi-

cionais caiu um pouco no ano

passado, mas as vendas de bi-

cicletas elétricas cresceram

mais de 9%.

TRADIÇÃOAté o momento, o cresci-

mento parece estar circuns-

crito a países com uma longa

tradição ciclística. Na China,

os consumidores frequente-

mente utilizam bicicletas elé-

tricas com baterias automoti-

vas – um crime para os am-

bientalistas – ao invés de mo-

biletes, e também fizeram

manchete por aumentarem o

número de acidentes no país,

famoso por suas ruas perigo-

sas. Na Europa, as bicicletas

elétricas são mais caras e fa-

zem parte de uma evolução do

mercado tradicional.

Em outras áreas, elas ainda

representam um nicho. Os Es-

tados Unidos ainda estão lon-

ge de adotarem as bicicletas

elétricas, e no estado de Nova

York, elas ainda são regula-

mentadas como motocicle-

tas, o que dificulta a adoção

em massa.

Com o mercado evoluindo

rapidamente, vários fabrican-

tes – empresas que vão da eu-

ropeia Accell Group, a expor-

tadoras chinesas e até mesmo

gigantes do automobilismo –

começaram a competir. A

marca Smart, da Daimler ofe-

rece financiamento a zero por

cento para a compra de sua bi-

cicleta elétrica de US$ 3 mil na

Inglaterra, ao passo que a

BMW apresentou este ano sua

bicicleta elétrica por US$ 3,6

mil.

As margens de lucro mais al-

tas salvaram muitas lojas de

bicicletas nos últimos anos.

Uma bicicleta elétrica típica é

vendida por cerca de US$ 2,7

mil na Europa, afirmam vare-

jistas. O preço médio das bici-

cletas, que pode subir caso

elas contem com motores,

chega a US$ 1,3 mil, de acordo

com a federação. "As vendas

cresceram de verdade nos úl-

timos seis ou sete anos", afir-

mou Lars van der Wansem, ge-

rente de produtos da revista

Bike Europe, acrescentando

que "Holanda, Dinamarca, e

norte da Alemanha" estão na

vanguarda das vendas.

Na Alemanha, onde são es-

pecialmente populares, os

correios costumam utilizá-las

em rotas mais longas ou íngre-

mes. Elas também facilitam o

trabalho dos funcionários

mais velhos. "Notamos que al-

guns dos nossos funcionários

não estavam ficando mais jo-

vens, e nos perguntamos co-

mo poderíamos facilitar a vida

deles", afirmou Frank Kolac-

zinsky, chefe de Marossek.

"Eles também suam", afir-

mou Marossek com um sorriso

franco, em pé ao lado de sua

bicicleta, próxima a uma clíni-

ca de saúde em sua rota.

Hotéis chiques como o Hotel

New York, em Rotterdam, alu-

gam pequenas frotas de bici-

cletas elétricas. Na Au Guidon

Vert, uma pequena bicicleta-

ria no bairro de Etterbeek, em

Bruxelas, o dono, Nicolas De

Keghel, afirmou que agora,

uma em cada quatro bicicle-

tas que vende é elétrica, o que

representa metade de seu fa-

t u r a m e n t o.

C O M O D I DA D EUma bicicleta elétrica feita

pela Velo de Ville, uma marca

alemã, estava em promoção

por 2.150 euros, ao lado de

uma bicicleta comum da mes-

ma empresa que era vendida

por US$ 940. Um motor circu-

lar feito pela Bosch, a gigante

das peças automotivas, foi co-

locada entre os pedais.

Para os compradores que

usam a bicicleta para ir ao tra-

balho, não precisar suar é um

fator muito importante.

Noel Regan, um dos clientes

de De Keghel, comprou uma

bicicleta elétrica da Velo de

Ville há cerca de um ano. Re-

gan, de 35 anos, é irlandês e

trabalha para uma associação

da indústria energética em

B r u xe l a s .

"Eu tenho uma bicicleta co-

mum", afirmou Regan, que

pagou cerca de 4 mil euros

pela bicicleta elétrica. "Mas

queria um meio de transpor-

te que pudesse me levar para

o trabalho sem que eu che-

gasse todo suado".

Sua bicicleta demora cerca

de uma hora para recarregar e

ele consegue fazer o trajeto

quatro vezes antes de precisar

de recarga. "Comprei uma

bem cara, mas acho que valeu

a pena", afirmou. "Ela faz com

que eu volte para casa mais

animado".

Outros veem a bicicleta elé-

trica como uma forma de fugir

do trânsito.

David Stellini comprou a sua

recentemente, com espaço

para levar seus dois filhos pe-

quenos para passear. Ele é

porta-voz do Partido Popular

Europeu, o maior partido de

centro-direita no parlamento,

e costumava ir de carro até o

t r a b a l h o.

O trânsito causado pela re-

cente visita do presidente Ba-

rack Obama fez Stellini, de 37

anos, mudar de ideia. Ir ao tra-

balho "levava umas duas ho-

ras, duras horas e meia, embo-

ra eu viva a apenas 20 minutos

do Parlamento", afirmou.

"Quando você compra uma

bicicleta de carga, sabe que

vai precisar de um motor, es-

pecialmente para enfrentar o

terreno acidentado de Bruxe-

las", afirmou. "Eu poderia ter

comprado uma bicicleta de

carga que não fosse elétrica,

mas tentei usar a minha com a

Gordon Welters/NYT

eletricidade desligada, e é

muito mais difícil".

DESEMPENHONa Europa, elas são o último

sinal da divergência entre o

norte e o sul, já que os merca-

dos fragilizados do sul reagi-

ram com frieza às bicicletas

elétricas por conta dos preços

altos, afirmam executivos. O

setor não foi para a frente em

países como a Itália e a Espa-

nha, ao passo que na França, as

vendas de bicicletas eletrôni-

cas cresceram mais de 17% no

ano passado, embora o ponto

de partida não fosse expressi-

vo; as vendas chegaram a

56.000 bicicletas elétricas,

comparadas a 410.000 vendi-

das na Alemanha.

"Ir para a Itália para estabe-

lecer o setor das bicicletas elé-

tricas, além de suas cidades

mais ricas, como Milão, seria

loucura", afirmou Kevin May-

ne, diretor de desenvolvimen-

to da federação de ciclistas.

"Na Holanda, ou na Alema-

nha, as pessoas estão acostu-

madas a pagar 600, 700, 800

euros por uma bicicleta do dia a

dia", afirmou. "Em muitos ou-

tros países, estaríamos falando

de uma bicicleta de 100 euros

comprada no supermercado".

A União Europeia limita a ve-

locidade das bicicletas elétri-

cas a 25 quilômetros por hora.

Se elas andarem mais rápido

que isso, são enquadradas co-

mo motocicletas, exigindo

que os ciclistas usem capace-

te e os fabricantes tenham au-

torizações especiais.

Ainda assim, bicicletas mais

velozes estão se tornando co-

muns na Alemanha, afirmou

Hielke H. Sybesma, CFO do Ac-

cell Group, uma das maiores

fabricantes de bicicletas elé-

tricas da Europa.

"Na Alemanha já vemos bi-

cicletas elétricas de alto de-

sempenho", afirmou. "A mé-

dia de idade dos usuários está

caindo, especialmente no ca-

so das bicicletas elétricas de

alta performance".

A bicicleta usada por Maros-

sek no trabalho tem um acele-

rador, diferentemente da

maioria das bicicletas elétri-

cas vendidas no varejo, mas

sua velocidade é limitada a 21

quilômetros por hora.

Ela é conhecida como salta-

dora, e muda de rota depen-

dendo do dia. Algumas vezes

vai de bicicleta elétrica, outros

de bicicleta convencional. Co-

mo tem que transportar caixas

pesadas, ela afirmou que "al-

gumas vezes, enfrentar uma

subida pode ser exaustivo".

"As outras bicicletas geral-

mente fazem você se cansar",

afirmou. "Notei a diferença por-

que às vezes sou obrigada a pe-

dalar uma bicicleta comum”.

Não que não existam gran-

des desvantagens. Ela abriu

um sorriso enquanto pedalava

a bicicleta elétrica. "Essa aqui

não nos mantém em forma".

Iris Marossek em uma das 6,2 mil bicicletas elétricas em uso pelo serviço postal alemão.Ela, que antes usava modelo convencional, diz que o trabalho agora ficou menos exaustivo.

Reuters

Na China as bicicletas são usadas nas mais variadas situações.Mas os acidentes crescentes preocupam.

Bèrto 'DSèra/Wikimedia Commons

Na Holanda, com o maior número de bicicletas per capita da Europa, o modelo elétrico cresce 9% ao ano.

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19

Santamalia SaúdeS.A.CNPJ/MF 61.922.845/0001-29 -NIRE 35.300.183.312Ata daAssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária

Local, Data e Hora:Na sede social da Companhia, localizada em São Paulo/SP, na Rua Hermínio Lemos, 385, dia 13/05/2014,às 10 horas. Convocação e Presença:Convocação dispensada, em face da presença de acionistas representando a totalidadedo capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença deAcionistas.Mesa: Presidente:WalterDuarte Rodrigues; Secretário: José Carlos Fusco. Ordem do Dia: a) Aprovar a criação do Conselho de Administração daCompanhia;b) Eleger osmembros do Conselho deAdministração da Companhia;c)Aprovação e fixação da remuneração globalanual da administração da Companhia; e d) Aprovar a nova redação consolidada do Estatuto Social da Companhia.Deliberações tomadas por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas: a) Registrar que a ata que se refere aesta AGE será lavrada em forma de sumário, nos termos do Artigo 130, § 1º, da Lei 6.404/76; b) Aprovar a criação de umConselho deAdministração da Companhia, a ser composto por 7membros efetivos, eleitos e destituíveis, a qualquer tempo, pelaAssembleia Geral; c) Em função da deliberação aprovada no item (b) acima, eleger as pessoas a seguir indicadas para compor oConselho deAdministração da Companhia,as quais serão investidas nos respectivos cargosmediante a assinatura dos termos deposse no livro próprio: (a) Walter Duarte Rodrigues, brasileiro, casado, médico, RG 3392-3 SSP/SP, CPF 061.405.568-72,residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Cipriano Barata, 926, apartamento 204, Torre Duquesa, Ipiranga, comoPresidente do Conselho de Administração; (b) Sebastião Sérgio de Oliveira, brasileiro, casado, médico, RG 2.072.120-1SSP/SP, CPF 219.316.588-20, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Tabor, 647, apartamento 32A, Ipiranga, comoVice-Presidente do Conselho de Administração; (c) José Carlos Fusco, brasileiro, casado, médico, RG 2809815-8 Barretos/SP,CPF 042.800.758-91, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua SampaioViana, 456, apartamento 51, Paraíso; (d)DirceBoniVitari, brasileira, viúva, empresária, RG 2.493.627,CPF 292.753.288-54, residente e domiciliada em São Paulo/SP, na RuaDemostenes, 1.322, Campo Belo; (e) Antonio Abel Pierre Pauperio, brasileiro, divorciado, médico, RG 3443563-9Botucatu/SP, CPF 585.725.898-72, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na RuaVeiga Filho, 567, 9 º andar, Santa Cecília; (f)Reinaldo Rubens de Barros, brasileiro, casado,médico, RG 3171929-6 SSP/SP,CPF 330.933.348-53, residente e domiciliadoem São Paulo/SP, na Rua ProfofessorAlexandre Correia, 219, apartamento 2; e (g)Maria Luiza Cardieri Martinez, brasileira,viúva, empresária, RG 3.278.757-1, CPF 151.954.688-26, residente e domiciliada na Alameda Tietê, 342, apartamento 92,Cerqueira César, São Paulo/SP, todos para o cargo de membros efetivos do Conselho deAdministração. O prazo de mandato dosmembros efetivos do Conselho deAdministração será de 2 anos;d)Registrar a declaração dos conselheiros ora eleitos no sentidode que (a) não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos, como previsto no § 1º do artigo 147 da Lei 6.404/76; (b) atendem ao requisito dereputação ilibada estabelecido pelo §3º do artigo 147 da Lei 6.404/76; (c) não ocupam cargo em sociedade que possa serconsiderada concorrente da Companhia, e não têm, nem representam, interesse conflitante com o da Companhia, na forma dosincisos I e II do §3º do artigo 147 da Lei 6.404/76; e (d) indicaram,quando aplicável, seu representante para fins do §2º do artigo146 da Lei 6.404/76; e) Aprovar e fixar a remuneração global anual da administração da Companhia em até R$ 300.000,00 omontante global anual a ser distribuído entre os administradores da Companhia a título de remuneração, incluindo benefícios dequalquer natureza e verbas de representação, sendo que caberá aoConselho deAdministração definir osmontantes individuais aserem atribuídos a cada administrador da Companhia, tendo em conta suas responsabilidades, sua competência e reputaçãoprofissional e o valor de seus serviços no mercado; e f) aprovar o novo estatuto social da Companhia, contemplando asdeliberações ora tomadas, o qual vigorará na forma do Anexo 1 à Ata da presente Assembleia. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada pelos membros da Mesa e pelos acionistaspresentes à Assembleia. São Paulo, 13/05/2014. Assinaturas: Walter Duarte Rodrigues, Maria Luiza Cardieri Martinez,Sebastião Sérgio de Oliveira, Antonio Carlos Vitari (falecido - representado pela inventariante - Dirce Boni Vitari), José CarlosFusco, Antonio Abel Pierre Paupério e Reinaldo Rubens de Barros. José Carlos Fusco - Secretário. JUCESP 323.904/14-2 em18/08/14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral. Estatuto Social: I. Da Denominação, Sede, Foro, Área de Atuação,Prazo eAno Social: Artigo 1º: Santamália Saúde S.A. é uma sociedade anônima, que se regerá pelos presentes Estatutos,pela Lei 6.404/76, com asmodificações posteriores, e pelas disposições legais e regulamentares que lhe foram aplicáveis.Artigo2º: A sociedade tem sede e foro sito na Rua Hermínio Lemos, 385, Cambuci, São Paulo/SP, podendo, a qualquer tempo, criar,manter e extinguir filiais, estabelecimentos, hospitais, postos de atendimento, ambulatórios, pronto socorros e postos de vendasde plano de saúde, depósitos e escritórios em todos os pontos do território nacional ou no exterior, a critério da Diretoria.§Único:Área de atuação: todo o território Nacional.Artigo 3º:A sociedade iniciou suas atividades em15/12/1967 e terá prazode duração indeterminado. II. Dos Objetivos Sociais: Artigo 4º: A sociedade tem por objetivo social a operação de planosprivados de assistência à saúde, prestação de serviços médico-hospitalares, intermediação por recursos próprios ou contratadose plano privado de assistência odontológico. § Único: Nomeação de Responsável Técnico pela área de serviços odontológicos,perante o Conselho Regional de Odontologia e Agência Nacional de Saúde Suplementar, que será o cirurgião-dentista, PauloSérgio Cardieri Martinez, brasileiro, cirurgião-dentista, CROSP 46.135, RG 184.612.834 e CPF 113.845.378-13, residente edomiciliado na Rua Pereira da Nóbrega, 324, apartamento 11, Vila Monumento, São Paulo/SP, contratado para o cargo,atendendo as normas do Conselho Federal de Odontologia e da Agência Nacional de Saúde Suplementar, especificamente asdisposições da RN 11 da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ou outra que venha substitui-la. O cirurgião-dentista, jáqualificado,preenche as condições previstas na RN11,de 22/07/2002,para o cargo de Responsável pela área técnica de serviçosodontológicos, em conformidade com o disposto no §2º do artigo 1º da referida Resolução. III.Do Capital:Artigo 5º:O capitalsocial é de 14.637.501,00, representado por 14.637.501 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmentesubscritas e integralizadas neste ato, em moeda corrente do país, sendo facultada a emissão de títulos múltiplos. Artigo 6º:A sociedade poderá emitir títulos múltiplos ou cautelas representativas das ações, satisfeitas as prescrições legais, sendo que oscertificados de títulos múltiplos, as cautelas e as próprias ações, além de conter os requisitos legais e estatutários, deverão sersempre assinados por dois diretores indistintamente.Artigo 7º:As ações são livremente negociáveis, resguardados os direitosde prioridade dos Acionistas em subscrever as ações negociadas, na mesma proporção às ações possuídas, observadas asdisposições legais.Artigo 8º: Cada ação ordinária nominativa dará direito a um voto nas deliberações dasAssembleias Gerais.Artigo 9º:As ações preferenciais terão um dividendo fixo de 6% ao ano, não cumulativo. IV - Da Administração: Seção I -Normas Gerais:Artigo 10º:AAdministração da sociedade será exercida pelo Conselho deAdministração e por uma Diretoria,ambos eleitos pelaAssembleia Geral.§ 1º:Os administradores serão investidos em seus cargosmediante assinatura de termo deposse no livro próprio, dentro dos 30 dias que se seguirem à sua eleição, e ficam dispensados de prestar caução para garantia desua gestão. § 2º: Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria estão obrigados, sem prejuízo dos deveres eresponsabilidades a eles atribuídos por lei, a manter reserva sobre todos os negócios da Companhia, devendo tratar comosigilosas todas as informações a que tenham acesso e que digam respeito à Companhia, seus negócios, funcionários,administradores, acionistas ou contratados e prestadores de serviços, obrigando-se a usar tais informações no exclusivo emelhorinteresse da Companhia.Seção II - Da Diretoria:Artigo 11º:ADiretoria é órgão de execução, sendo privativa dos Diretores arepresentação ativa e passiva da sociedade.Artigo 12º:ADiretoria será composta de 06membros,acionistas ou não, residentesno país, eleitos e destituíveis a qualquer tempo, por maioria simples de votos, da Assembleia Geral. § 1º: A Diretoria terá aseguinte composição: Diretor Presidente; Diretor 1º Vice-Presidente; Diretor 2º Vice-Presidente; Diretor 3° Vice-Presidente;Diretor Secretário; DiretorAdjunto.§ 2º: OsDiretores serão eleitos por 3 anos, permitida a reeleição;§ 3º: Os Diretores ficamdispensados de prestar caução; § 4º: Ocorrendo vaga em cargo da Diretoria, a AGE elegerá o substituto, o qual completará aprazo de gestão doDiretor substituído;§ 5º:ADiretoria terá sua remuneração fixada anual e globalmente pelaAssembleiaGeral.Artigo 13º:Compete à Diretoria a execução de todas as atividades necessárias ao bomdesempenho da sociedade e a prática detodos os atos necessários ao seu regular funcionamento, sendo privativa dos seus membros a representação ativa e passiva dasociedade, para as quais ficam investidos de plenos poderes de direção. § 1º: Para a consecução dos fins sociais, a Diretoriapoderá realizar convênios e ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, desde que permitidas por lei epelo Estatuto Social; § 2º: A Diretoria poderá autorizar a alienação de bens sociais do Ativo Permanente, alienar e hipotecarimóveis, constituir sobre os mesmos ônus reais, hipotecários e outros, prestar garantias a obrigações de terceiros sob penhor;desde que haja autorização para tanto por maioria simples de votos decidida emAssembleia Geral. § 3º: Todos os documentosque criem responsabilidades e obrigações para a sociedade serão sempre assinados por dois diretores, ou por um diretorjuntamente com um procurador com poderes específicos. § 4º: A sociedade poderá constituir procuradores medianteinstrumento público ou particular, assinado por dois Diretores Executivos. § 5º: A Diretoria elegerá entre seus membros o seupresidente, o qual terá como função presidir as reuniões da Diretoria.§ 6º: Cabe ao presidente o voto de qualidade, em caso deempate na votação. § 7º: Cabe ao presidente fazer cumprir as determinações da Assembleia Geral e da Diretoria.Artigo 14º:As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria simples de votos lançados no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria.Artigo 15º: Compete ao Diretor Presidente: a) Representar a sociedade ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele, e nas suasrelações com terceiros; b) Convocar e presidir as Reuniões da Diretoria Executiva; c) Cuidar dos negócios e interesses gerais desociedade, das decisões administrativas gerais, legais e outras; d) Supervisionar os serviços da Tesouraria e Caixa da Sociedade,bem como os serviços contábeis em geral; e) Autorizar os pagamentos devidos pela sociedade; f) Prover os fundos necessáriospara atender aos encargos financeiros; g) Decidir a contratação, estabelecer o quadro e a política salarial dos empregados; h)Apresentar o relatório econômico e financeiro; i) Supervisionar os serviços administrativos da sociedade; j) Indicar os DiretoresTécnicos das UnidadesOperacionais (ambulatórios e hospitais).Artigo 16º:Compete aoDiretor 1ºVice-Presidente:a) Substituiro Diretor Presidente nas suas ausências ou impedimentos; b) Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo 17º: Compete ao Diretor 2º Vice-Presidente: a) Substituir o 1º Vice-Presidente nas suas ausências ou impedimentos; b)Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo 18º: Compete ao Diretor 3ºVice-Presidente: a) Substituir o2ºVice-Presidente nas suas ausências ou impedimentos; b) Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo19º: Compete ao Diretor Secretário: a) Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo 20º: Compete aoDiretor Adjunto: a) Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo 21º:A remuneração dos membros daDiretoria será fixada pela Assembleia Geral. Seção III - Do Conselho de Administração: Artigo 22º: O Conselho deAdministração, eleito pelaAssembleia Geral, será composto de, 7 membros efetivos, pessoas naturais e acionistas, residentes ounão no País, com mandato unificado de 2 anos, podendo ser reeleitos, tendo um Presidente, um Vice-Presidente e os demaisConselheiros, sem designação específica, eleitos em Assembleia Geral. Artigo 23º: Em caso de vacância no cargo deconselheiro, será convocadaAssembleia Geral dentro de 10 dias a partir da vacância no cargo de Conselheiro, com a finalidadede escolher o substituto,que assumirá o cargo pelo tempo remanescente domandato do Conselheiro substituído semprejuízo dese deliberar pela manutenção da vacância no cargo até a nova eleição geral do Conselho deAdministração, hipótese em que asatribuições do cargo vacante ficarão sob responsabilidade do Presidente doConselho deAdministração.Artigo 24º:As reuniõesdo Conselho de Administração serão realizadas trimestralmente ou sempre que necessário, por convocação de seu Presidente,seu Vice-Presidente ou de quaisquer 3 de seus membros, sendo necessária, para sua realização, a presença de, no mínimo, 4 deseus membros, através de carta, telegrama, fax, correio eletrônico, ou outro meio de comunicação com comprovante derecebimento, com antecedência mínima de 5 dias, podendo tal convocação ser dispensada se presente a totalidade dosconselheiros.Artigo 25º:As deliberações do Conselho deAdministração serão tomadas por maioria dos conselheiros presentesà reunião. Cabe ao Presidente do Conselho deAdministração, além de seu voto pessoal, o voto de qualidade no caso de empate.§ 1º: Os Conselheiros poderão participar das reuniões do Conselho deAdministração por intermédio de conferência telefônica,vídeo-conferência ou por qualquer outro meio de comunicação eletrônico, sendo considerados presentes à reunião e devendoconfirmar seu voto através de declaração por escrito encaminhada ao Presidente do Conselho por carta, fax ou correio eletrônicologo após o término da reunião.Uma vez recebida a declaração,o Presidente doConselho ficará investido de plenos poderes paraassinar a ata da reunião em nome do Conselheiro.§ 2º: Das reuniões do Conselho deAdministração serão lavradas atas no livropróprio, tornando-se efetivas com a assinatura de tantos membros quanto bastem para constituir o quorum requerido parainstalação e deliberação.Artigo 26º: Findo o mandato, os membros do Conselho deAdministração permanecerão no exercíciodos cargos até a investidura dos novos conselheiros eleitos. Artigo 27º: O Conselho de Administração poderá determinar acriação de comitês de assessoramento destinados a auxiliar os respectivos membros do Conselho deAdministração, bem como adefinir a respectiva composição e atribuições específicas. Artigo 28º: Sem prejuízo das competências atribuídas por lei aoConselho de Administração, compete a este: i) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; ii) eleger e destituir osDiretores, bem como fixar as suas atribuições e distribuir a remuneração fixada pela Assembleia Geral entre os administradoresda Companhia, bem como atribuir aos membros da Administração a sua parcela de participação nos lucros apurados embalanços levantados pela Companhia, inclusive intermediários; iii) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinando, a qualquertempo, os livros e papéis da Companhia e solicitando informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração equaisquer outros atos; iv) convocar Assembleias Gerais quando julgar conveniente ou por exigência legal ou estatutária;v) manifestar-se previamente sobre o Relatório da Administração, as contas da Diretoria, as Demonstrações Financeiras doexercício e examinar os balancetesmensais; vi) autorizar a distribuição de dividendos intermediários e intercalares; vii) aprovar osorçamentos anuais e plurianuais, os planos estratégicos, os projetos de expansão e os programas de investimento daCompanhia; viii) escolher e destituir os auditores independentes da Companhia, convocando-os a prestar esclarecimentossempre que necessário; ix) aprovar a participação da Companhia no capital de outras sociedades assim como a disposição oualienação dessa participação, no País ou no exterior; x) deliberar sobre a emissão de bônus de subscrição e debênturesconversíveis em ações de emissão da Companhia; xi) outorgar, de acordo com plano aprovado pelaAssembleia Geral, opção decompra de ações de emissão da Companhia a seus administradores e empregados; xii) tomar decisões relativas à estrutura decapital da Companhia; xiii) deliberar sobre a aquisição pela Companhia de ações de sua própria emissão, para manutenção emtesouraria e/ou posterior cancelamento ou alienação; xiv) dispor, observadas as normas deste Estatuto Social e da legislaçãovigente, sobre a ordem de seus trabalhos e adotar ou baixar normas regimentais para seu funcionamento; xv) fixar critérios geraisde remuneração e política de benefícios (benefícios indiretos, participação no lucro e/ou nas vendas) da Administração e dosfuncionários de escalão superior (como tal entendidos os gerentes ou ocupantes de cargos de direção equivalentes) daCompanhia; e xvi) decidir sobre qualquer assunto que não se compreenda na competência privativa daAssembleia Geral ou daDiretoria, conforme previsto em Lei ou neste Estatuto Social. V - Da Assembleia Geral: Artigo 29º: A AGO reunir-se-áordinariamente nos 04 primeiros meses após o término do exercício social e extraordinariamente sempre que os interessessociais o exigirem. § Único: As decisões da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos, ressalvadas as exceçõeslegais.VI - Do Conselho Fiscal:Artigo 30º: O Conselho Fiscal, de caráter não permanente, é facultativo; quando solicitado,será composto de 3 membros efetivos e igual número de suplentes, permitida a reeleição. § Único:

,O Conselho Fiscal, quando

instalado, terá as atribuições que a lei lhe confere e a remuneração que for estabelecida pelaAssembleia Geral que o eleger.VII - DoExercício Social: Artigo 31º: O exercício social coincidirá com o ano civil, devendo ser levantado o balanço geral em 31 dedezembro de cada ano. § Único: Do lucro líquido apurado em cada balanço, serão destinados: a) 5% serão aplicados, antes dequalquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social; b) o saldo, se houver, terá adestinação que a Assembleia Geral estabelecer. VIII - Da Liquidação:Artigo 32º:A sociedade entrará em liquidação nos casosprevistos em lei, observadas as normas legais pertinentes. IX - Das Disposições Legais: Artigo 33º: Os casos omissos nestesEstatutos serão resolvidosdeacordocomaLei6.404/76,edemais legislaçõesaplicáveis.SP,13/05/14.JoséCarlosFusco -Secretário.

Santamalia SaúdeS.A.CNPJ/MF 61.922.845/0001-29 -NIRE 35.300.183.312Ata daAssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária

Local, Data e Hora: Na sede social da Companhia, localizada em São Paulo/SP, na Rua Hermínio Lemos, 385, no dia14/04/2014, às 10 horas. Convocação e Presença: Convocação dispensada, em face da presença de acionistas representando atotalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença deAcionistas.Mesa: Presidente:Walter Duarte Rodrigues; Secretário: José Carlos Fusco. Ordem do Dia: a) Incluir novos CNAEs no objeto social da matriz daCompanhia; b) Convalidação de filiais da Companhia; c) Retificação do objeto social de diversas filiais; d) Abertura de filial daCompanhia para o desenvolvimento de atividademédica ambulatorial;e) Reeleição dos Diretores da Companhia; f) Substituição doDiretor Dr. Antonio Carlos Vitari; e g) Aprovação e fixação da remuneração global anual da administração da Companhia.Deliberações tomadas por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas: a) Registrar que a ata que se refere a estaAGO/E será lavrada em forma de sumário, nos termos doArtigo 130, § 1º, da Lei 6.404/76; b) Incluir no objeto social da matriz daCompanhia, CNPJ 61.922.845/0001-29, estabelecida na Rua Hermínio Lemos, 385, Bairro Cambuci, São Paulo/SP, (NIRE35.300.183.312), os CNAEs 8640-2/08 (audiometria), 86.30-5-99 (atividades de atenção ambulatorial não especificadasanteriormente), 8690-9/03 (acupuntura), 8640-2/02 (laboratórios clínicos), 8650-0/06 (fonoaudiologia) e 8650-0/04 (fisioterapia),todos correspondentes aos CNAEs secundários das filiais abaixo, e mantendo-se todos os demais CNAES anteriormente registradosna matriz, sendo a atividade principal da matriz constante do CNAE principal 65.50-2-00 (Planos de Saúde); c) Convalidar asseguintes filiais daCompanhia,comaconsequente identificaçãode seusobjetos sociais deacordo comos respectivosCNAEs,a saber:i. Foi deliberada pelos acionistas a convalidação da filial CNPJ 61.922.845/0005-52, estabelecida naAvenida Dom Pedro II, 2.213,Bairro Campestre, SantoAndré/SP, que terá como o CNAE principal - 86.30-5-02 (atividade médica ambulatorial com recursos pararealização de exames complementares) e como CNAEs secundários 86.30-5-99 (atividades de atenção ambulatorial nãoespecificadas anteriormente), 8640-2/08 (audiometria), 8690-9/03 (acupuntura), 8640-2/02 (laboratórios clínicos), 8650-0/06(fonoaudiologia); ii. Foi deliberada pelos acionistas a convalidação da filial CNPJ 61.922.845/0006-33,estabelecida naAvenidaDomPedro I, 959,Bairro Ipiranga, São Paulo/SP, que terá como CNAE principal - 86.30-5-02 (atividademédica ambulatorial com recursospara realização de exames complementares) e como CNAEs secundários 86.30-5-99 (atividades de atenção ambulatorial nãoespecificadas anteriormente), 8640-2/08 (audiometria), 8690-9/03 (acupuntura), 8640-2/02 (laboratórios clínicos), 8650-0/06(fonoaudiologia) e 8650-0/04 (fisioterapia); e iii. Foi deliberada pelos acionistas a convalidação da filial CNPJ 61.922.845/ 0007-14,estabelecida na Avenida Dom Pedro I, 372, Bairro Ipiranga, São Paulo/SP, que terá como CNAE principal - 86.30-5-02 (atividademédica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares) e como CNAE secundário 86.30-5-99 (atividades deatençãoambulatorial nãoespecificadasanteriormente).d)Alterar oobjeto social da filialCNPJ61.922.845/0017-96,estabelecidanaRuaConselheiro Justino,354,BairroCampestre,SantoAndré/SP, (NIRE35.903.232.781),que temcomoCNAEprincipal - 86.30-5-02(atividademédicaambulatorial comrecursospara realizaçãodeexames complementares),para inserir osCNAEs secundários8690-9/03(acupuntura) e 8640-2/02 (laboratórios clínicos); e) Alterar o objeto social da filial CNPJ 61.922.845/0012-81, estabelecida naAvenidaAntônio Piranga, 867, Centro, Diadema/SP, (NIRE 35902863729), para excluir o CNAE 86.30-5-03 e incluir como atividadeprincipal oCNAE8630.5-02 (atividadeambulatorial comrecursoparaexamescomplementares) e,comoCNAEssecundários,8630-5/99(atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente), 8690-9/03 (acupuntura), 8640-2/02 (laboratórios clínicos) e8650-0/06 (fonoaudiologia). Os demais CNAEs secundários já registrados nesta filial permanecem inalterados; f) Alterar o objetosocial da filial CNPJ 61.922.845/ 0021-72, estabelecida na Rua Stella Bruna Cechi Nardelli, 146, Centro, Ribeirão Pires/SP, (NIRE35903438037), para excluir o CNAE 86.10-1-02 e incluir, como atividade principal, o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial comrecurso para exames complementares) e, como CNAE secundário, 8630-5/99 (atividades de atenção ambulatorial não especificadasanteriormente);g) Alterar o objeto social da filial CNPJ 61.922.845/0016-05, estabelecida na RuaTimor, 56/66, Jardim doMar, SãoBernardo doCampo/SP, (NIRE 35903202009),para incluir, como atividade principal,o CNAE8630.5-02 (atividade ambulatorial comrecursoparaexamescomplementares) e,comoCNAEs secundários,8630-5/99 (atividadesdeatençãoambulatorial nãoespecificadasanteriormente), 8640-2/08 (audiometria), 8650-0/06 (fonoaudiologia) e 8650-0/04 (fisioterapia); h) Alterar o objeto social da filialCNPJ 61.922.845/0019-58, estabelecida na Avenida Armando Salles de Oliveira, 120, São Bernardo do Campo (Ferrazópolis)/SP,(NIRE 35903270951), que tem como atividade principal o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial com recurso para examescomplementares), para incluir como atividade secundária o CNAE secundário 8630-5/99 (atividades de atenção ambulatorial nãoespecificadas anteriormente); i) Alterar o objeto social da filial CNPJ 61.922.845/0009-86, estabelecida naAvenida Indico, 465, SãoBernardo do Campo/SP, (NIRE 35902530908), para incluir como atividade principal o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial comrecursoparaexames complementares) e,comoCNAEs secundários,8630-5/99 (atividadesdeatençãoambulatorial nãoespecificadasanteriormente) e 8640-2/02 (laboratórios clínicos); j) Alterar o objeto social da filial CNPJ 61.922.845/0010-10, estabelecida naAvenida Bosque da Saúde, 1.546, São Paulo/SP,(NIRE 35902566805),para incluir o CNAE 8640-2/02 (laboratórios clínicos). Osdemais CNAEs secundários já registrados nesta filial permanecem inalterados; k) Alterar o objeto social da filial CNPJ61.922.845/0011-09,estabelecidanaAvenida Icem,48,Tatuapé,SãoPaulo/SP,(NIRE35902790811),para incluir oCNAE8640-2/02(laboratórios clínicos). Os demais CNAEs secundários já registrados nesta filial permanecem inalterados; l)Alterar o objeto social dafilial CNPJ 61.922.845/0018-77,estabelecida naAvenidaAfonso Zampol,50 Ribeirão Pires/SP, (NIRE 35903266317),que tem comoatividade principal o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial com recurso para exames complementares), para incluir comoatividades secundárias os CNAEs secundários 8630-5/99 (atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente) e8640-2/02 (laboratórios clínicos);m)Alterar oobjeto social da filial CNPJ61.922.845/0023-34,estabelecidanaRuadoComércio,21,Mauá/SP, (NIRE 35904160644), que tem como atividade principal o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial com recurso paraexames complementares), para incluir como atividades secundárias os CNAEs secundários 8630-5/99 (atividades de atençãoambulatorial nãoespecificadasanteriormente) e8640-2/02 (laboratórios clínicos);n)Criar uma filial daCompanhia,comendereçonaRua Hermínio Lemos, 385, Conjunto 01, Bairro Cambuci, São Paulo/SP, que terá como objeto social exclusivo o desenvolvimento deatividade médica ambulatorial, com CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial com recurso para exames complementares);o) Renovar, por mais 2 anos, os mandatos dos atuais Diretores da Companhia, a saber: (a)Walter Duarte Rodrigues, brasileiro,casado, médico, RG 3392-3 SSP/SP, CPF 061.405.568-72, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Cipriano Barata, 926,apartamento204,TorreDuquesa, Ipiranga,parao cargodeDiretor Presidente, (b)SebastiãoSergiodeOliveira,brasileiro,casado,médico, RG 2.072.120-1 SSP/SP, CPF 219.316.588-20, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Tabor, 647, apartamento32A, Ipiranga,para o cargo de 1ºVice-Presidente, (c) José Carlos Fusco, brasileiro, casado,médico,RG2809815-8 Barretos/SP,CPF042.800.758-91, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Sampaio Viana, 456, apartamento 51, Paraíso, para o cargo de2º Vice-Presidente, (d) Reinaldo Rubens de Barros, brasileiro, casado, médico, RG 3171929-6 SSP/SP, CPF 330.933.348-53,residente e domiciliado emSão Paulo/SP,na Rua Prof.Alexandre Correia,219,apartamento 2,para o cargo deDiretor Secretário,e (e)Antonio Abel Pierre Pauperio, brasileiro, divorciado, médico, RG 3443563-9 Botucatu/SP, CPF 585.725.898-72, residente edomiciliado em São Paulo/SP, na Rua Veiga Filho, 567, 9 º andar, Santa Cecília, para o cargo de Diretor Adjunto; p) Em razão dofalecimentodoDiretorDr.AntonioCarlosVitari,os acionistasporunanimidadeaprovaramsuasubstituiçãonaDiretoriadaCompanhiapelaDirce BoniVitari, brasileira, viúva, empresária,RG 2.493.627,CPF 292.753.288-54, residente e domiciliada em São Paulo/SP,na RuaDemostenes,1.322,CampoBelo,para o cargo de 3ªVice-Presidente daCompanhia;q) Em função das eleições aprovadas nositens “h” e “i” acima, registrar que todos os Diretores, presentes a estaAssembleia, declararam, sob as penas da lei, que não estãoimpedidos, por lei especial, de exercer a administração da Companhia e nem condenados ou sob efeitos de condenação, a pena quevede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra asrelações de consumo, a fé pública ou a propriedade, sendo desde logo investidos nos cargos para os quais foram eleitos, medianteassinatura do correspondente termo de posse, lavrado no livro próprio; e r) Aprovar e fixar a remuneração global anual daadministração daCompanhia ematé R$ 300.000,00,a ser distribuída entre os seusmembros na forma prevista no Estatuto Social daCompanhia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada pelosmembros daMesa e pelos acionistas presentes àAssembleia. São Paulo, 14/04/2014.Assinaturas:Walter Duarte Rodrigues,MariaLuiza Cardieri Martinez, Sebastião Sérgio de Oliveira, Antonio Carlos Vitari (falecido - representado pela inventariante - Dirce BoniVitari), José Carlos Fusco, Antonio Abel Pierre Paupério e Reinaldo Rubens de Barros. José Carlos Fusco - Secretário. JUCESP323.903/14-9em18/08/14.FláviaReginaBritto - SecretáriaGeral.

EDITALO Secretário do Verde e do Meio Ambiente do Municípiode São Paulo, Presidente do Conselho Municipal do MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentável - CADES convidapara a Audiência Pública, com o objetivo de discutir questõesrelacionadas ao licenciamento ambiental do Sistema ViárioSul - Tramo Sul (R. Agamenon Pereira da Silva, Estr. daBaronesa, Av. Guarapiranga e Estr. Guavirutuba), bemcomo obter novos subsídios para a análise do EIA/RIMA,oportunidade em que ele será apresentado e debatido, eque serão prestados esclarecimentos e colhidas sugestões.Data: 24 de setembro de 2014 - Horário: 18 horas.Local: Auditório CEU Guarapiranga.Endereço: Estrada da Baronesa, 1120, Jardim Ângela,São Paulo - SP.O RIMA está disponível para consulta, no horário das10:00 às 16:00 horas, nos dias úteis, no CADES, à Rua doParaíso, 387, 1º andar, telefone: 3266-7141 ou no site daPMSP/SVMA/CADES.

VERDE E MEIO AMBIENTE

PREFEITURA DE

EBES Sistemas de Energia S.A.CNPJ/MF Nº 12.194.903/0001-30 - NIRE 35.300.392.434

Ata da RCA, realizada em 27 de Janeiro de 2014Sumário: Data: 27/1/14. Horário: 16 horas. Local: Na sede, Diadema/SP, Rua Neuza, 433, Quadra F, Lote 21, JardimCanhema. Convocação e presença: dispensada, em vista da presença da totalidade. Composição da mesa: Presidente- Paulo Roberto Bellotti; Secretário - Guilherme José Mendes de Araújo. Deliberações confirme a ordem do dia: Osmembros do Conselho de Administração elegem como membros da Diretoria da Companhia, para mandato de 1 ano: (a)Diretor Geral e Diretor Administrativo Financeiro, Miguel Saramago da Costa Diogo, RG nº V954548-Z SSP-SP e CPF/MFnº 236.619.368-83; e (b) Diretor Técnico, Francisco Maiello Neto, RG nº 18.144.855 SSP-SP e CPF/MF nº 134.162.758-61.Declaração de desimpedimento: Os membros da Diretoria ora eleitos aceitaram a nomeação e declararam, nos termos doartigo 147 da Lei das S.A., não estarem impedidos de exercer atividadesmercantis, por lei especial; em virtude de condenaçãocriminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela; em virtude de pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economiapopular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo,fé pública, ou a propriedade. Encerramento: Nada mais. Paulo Roberto Bellotti - Presidente; Guilherme José Mendes deAraújo - Secretário; Eduardo Bomeisel, Guilherme José Mendes de Araújo, Paulo Roberto Bellotti e Blas Ramón CandiaAvendaño - Conselheiros.SP, 27/1/14.Jucesp nº 189.121/14-2 em 13/05/14.Flávia Regina Britto-Secretária Geral emExercício.

EBES Sistemas de Energia S.A. - CNPJ/MF Nº 12.194.903/0001-30 – NIRE:35.300.392.434Ata da RCA, Realizada em 03 Março de 2012

Aos 03/03/2012, na sede, Diadema/SP, RuaNeuza, 433, Quadra F, Lote 21, JardimCanhema.Convocação e presença: dispensada,em vista da presença da totalidade. Composição da mesa: Presidente: Eduardo Bomeisel; Secretário: Paulo Roberto Bellotti. Dadeliberação sobre as contas e relatório da diretoria.Foi realizada reunião em AGO, a qual compareceram os seguintes Acionistasabaixo relacionados, paradeliberaremsobreas contasdaDiretoria referente aoexercício doanode2011.OSecretário realizoua leiturado balanço, da demonstração de lucros e perdas apresentados pela Diretoria, relativo ao exercício com término no dia 31/12/2011, oqual apresentouumprejuízo contábil da ordemdeR$463.186,06, que será transferido para oexercício seguinte soba rubrica “prejuízosacumulados”.Logoapós foramos referidos documentos postos emvotaçãoeaprovadospor unanimidade.Encerramento:Nadamais.EduardoBomeisel -Presidente;PauloRobertoBellotti -Secretário.Acionistaspresentes:GefapEmpreendimentoseParticipaçõesLtda; Ecos Inversiones Uruguay, S.A, Akka Fundo de Investimento e Participações; Pyxis Fundo de Investimentos em Participações;Urbis Fundo de Investimentos em Participações; José Guimarães Monforte; Eduardo Bomeisel; Guilherme José Mendes de Araújo;PauloRoberto Bellotti, Salvador Escobedo.Jucesp nº 217.108/14-3 em04/06/2014.FláviaReginaBritto-SecretáriaGeral emExercício.

EBES Sistemas de Energia S.A. - CNPJ/MF 12.194.903/0001-30 - NIRE 35.300.392.434Ata de AGE realizada em 5 de Dezembro de 2013

Data, hora e local: 5/12/2013, 10 horas, na sede.Convocação e Presença: Convocação dispensada, face à presença da totalidade.Mesa:Presidente:PauloRobertoBellotti;Secretário:GuilhermeJoséMendesdeAraújo.OrdemdoDia:Reduçãodocapitalsocialde formadesproporcional, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.Deliberação:Tomada pela unanimidade dos acionistas,conformesegue:Combasenosartigos173e174daLeinº6.404/76,edeacordocomascondições indicadasnosBoletinsdeSubscriçãoanexosàAtadeAGErealizadaem25/04/2013e registradanaJucespnº184.419/13-0,em17/05/2013 (Anexo I), osacionistasaprovamaredução do capital social.A redução é realizada em relação ao valor não integralizado do capital social, nomontante deR$1.100.000,00,passandodeR$5.170.284,17paraR$4.070.284,17.Emrazãodareduçãodecapital sãocanceladas22.010açõesordináriasnominativase sem valor nominal, todas não integralizadas, de titularidade dos acionistas abaixo indicados (a redução de capital é realizada de formadesproporcional, comoqueconcordamtodososacionistas):Acionistas -Ações:ECOSInversionesUruguayS.A.-11.005.AKKAFundode Investimento em Participações - 5.697. URBIS Fundo de Investimento em Participações - 3.473. PYXIS Fundo de Investimento emParticipações - 1.376. Julio Moura Neto - 459.Total - 22.010.Sendo a redução aprovada em relação às ações não integralizadas, nãohá que se falar em devolução de valores aos acionistas. Como resultado da redução de capital acima aprovada: (i) o quadro societárioda Companhia passará a ser conforme abaixo, ficando os Diretores da Companhia responsáveis pelos respectivos registros nos livrossocietários:Acionistas - Ações - Participação (%): ECOS Inversiones Uruguay S.A. - 53.261 - 35,49. AKKA Fundo de Investimentoem Participações - 26.915 - 17,94.URBIS Fundo de Investimento em Participações - 16.409 - 10,93.PYXIS Fundo de Investimento emParticipações -6.499-4,33.PauloRobertoBellotti -1.273-0,85.JulioMouraNeto -2.165-1,44.GEFAPEmpreendimentoseParticipaçõesLtda.- 15.170 -10,11.GuilhermeJoséMendesdeAraújo - 15.170 -10,11.FranciscoMaielloNeto - 13.203 -8,80.Total - 150.065 -100,00.Comoconsequência da reduçãodecapital, fica alteradooArtigo5º doEstatutoSocial, quepassaavigorar comaseguinte nova redação:“Artigo 5° -Ocapital social é de R$ 4.070.284,17, representado por 150.065 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.§1º -Ocapital social poderá ser aumentado até omontante de 9.865 ações ordinárias nominativas, independentemente de reforma estatutária,mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço de emissão e as demais condições da respectiva subscriçãoe integralização.§2º - As ações representativas do capital social são indivisíveis em relação à Companhia.Quando a ação pertencer amais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serão exercidos pelo representante do condomínio.§3º - Cada ação ordinária confereao seu proprietário o direito a um voto nas Assembleias Gerais.§4º -Nos termos do artigo 1º da Lei nº 6.404/76, a responsabilidade decadaacionistaé limitadaaopreçodeemissãodasaçõessubscritasouadquiridas.§5º -TodasasaçõesdeemissãodaCompanhia serãoescrituradasnos livrosprópriosdaCompanhia,emnomedosseus titulares.§6º -Nenhumatransferênciadeações terávalidadeoueficáciaperante aCompanhia ou quaisquer terceiros, nemserá reconhecida nos livros de registro e transferência de ações, se levada a efeito emviolação ao Acordo de Acionistas arquivado na sede social da Companhia, se houver.§7º -É vedada àCompanhia a emissão de partesbeneficiárias.”Encerramento: Nada mais.Assinaturas:Mesa: Presidente: Paulo Roberto Bellotti; Secretário: Guilherme José Mendesde Araújo. Acionistas: ECOS Inversiones Uruguay S.A. representado por Aurea d’Avila Mello Cotrim; AKKA Fundo de Investimento emParticipações, representado por PragmaGestão de Patrimônio Ltda., por sua vez representada por Alexandre Quintas da Rocha Bragae Luiz Francisco Guerra; URBIS Fundo de Investimento em Participações, representado por Pragma Gestão de Patrimônio Ltda., porsua vez representada por AlexandreQuintas daRochaBraga e Luiz FranciscoGuerra;PYXIS Fundo de Investimento emParticipações,representadoporPragmaGestãodePatrimônioLtda., por suavez representadaporAlexandreQuintasdaRochaBragaeLuizFranciscoGuerra;PauloRobertoBellotti;JulioMouraNeto;GEFAPEmpreendimentoseParticipaçõesLtda., representadaporMarcelaFreireRangel;GuilhermeJoséMendesdeAraújo;eFranciscoMaielloNeto.Diadema,5/12/2013.Mesa:PauloRobertoBellotti -PresidenteGuilhermeJoséMendes de Araújo - Secretário. Jucesp nº 67.699/14-5 em 13/02/14.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SPEXTRATO DO TERMOADITIVO Nº 001/2014 AO CONVÊNIO PMCB Nº 001/2014

MUNICÍPIO DE CAPÃO BONITOASSOCIAÇÃO DE PAIS EAMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE

FUNDAMENTO LEGAL: Lei Municipal nº 2.716/2005OBJETO: transferência de recursos financeiros estaduais à ENTIDADE para a execução de ações deProteção Social Especial de Média complexidade, de acordo com o Plano Municipal de AssistênciaSocial, Projeto “Inclusão Social – PCD”, sito à Rua Nove de Julho, s/nº, Centro, nesta cidade. DOVALOR E DO PERÍODO DE REPASSE. A PREFEITURA repassará subsídio financeiro (recursosfinanceiros cofinanciados pelo Estado), no valor mensal de R$ 1.337,50 (hum mil, trezentos e trintae sete reais e cinquenta centavos) à ENTIDADE, referentes ao Convênio nº 001/2014 (Estadual –Plano Municipal de Assistência Social/2014) - Proteção Social Especial de Média Complexidade, noperíodo de agosto a dezembro/2014, perfazendo o valor total do repasse de R$ 6.687,50 (seis mil,seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos). VIGÊNCIA: Agosto a Dezembro/2014. DATADEASSINATURA: 27/08/2014

RETIFICAÇÃO DE EDITALNa publicação datada de 29/08/2014. Onde se lê: PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DEPREÇOS Nº 95/2014. Leia–se: PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 100/2014.Capão Bonito, 01 de setembro de 2014.

RERRATIFICAÇÃO DE EDITALPREGÃO PRESENCIAL Nº 81/2014 - REGISTRO DE PREÇOS - Aquisição de equipamentoshospitalares, para a Secretaria Municipal de Saúde, conforme especificação constante do anexoI – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes) que seria realizado no dia 02/09/2014 às 09:00 hrs fica redesignado para adata de 23 de Setembro de 2014, às 14:00 horas.

ABERTURADE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 101/2014 – Aquisição de 06 (seis) veículos Zero Km, para transportede materiais, uso nas escolas municipais e atender os alunos com necessidades especiais (cadeirantes), para a Secretaria Municipal de Educação, conforme especificações constantes dosAnexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 23 de setembro, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 102/2014 – Aquisição de materiais parapintura e conservação, para diversas Secretarias, conforme especificações constantes dos Anexospertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dosenvelopes): 24 de setembro, às 09:00 horas.O Edital na íntegra poderá ser obtido ou consultado gratuitamente através do site www.capaobonito.sp.gov.br ou pelo Tel. (15) 3543-9900 – Ramal 9936 de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 11:30hs edas 13:00 às 17:00hs, no Setor de Licitações, sita o Paço Municipal localizado à Rua Nove de Julho,nº690, Centro. Capão Bonito-SP, 04 de setembro de 2014.

Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS- Prefeito Municipal –

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, o seguintecertame licitatório:TOMADA DE PREÇOS Nº 007/2014OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA CONSTRUÇÃO DE QUADRAE VESTIÁRIO NA ESCOLA MUNICIPAL - “PADRE DONATO VAGLIO” - DATA DA SESSÃO DEABERTURA: 26/SETEMBRO/2014, às 09h30min.O edital completo está disponível no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado e nositewww.braganca.sp.gov.br. As informações poderão ser obtidas na Divisão de Licitações, Compras eAlmoxarifado da Prefeitura Municipal, sita à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº 2.015, Centro ou pelotelefone (11) 4034-7100/7106/7047, em dias úteis das 09h00 às 16h00 horas.

Bragança Paulista, 05 de setembro de 2014.PATRÍCIA MARIA MACHADO SANTOS

Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃOAcha-se aberto, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, o seguinte

certame licitatório:PREGÃO PRESENCIAL n° 213/2014OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EMREALIZAÇÃO DE EXAMES DIVERSOS - DATA DE ABERTURA: 22/09/2014, às 14h00.Os editais completos estão disponíveis no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado,à Avenida Antônio Pires Pimentel, nº 2.015, Centro, em dias úteis das 09h00 às 16h00 horas, e nosite www.braganca.sp.gov.br. As informações deverão ser obtidas pessoalmente.

Bragança Paulista 05 de setembro de 2014.Patrícia Maria Machado Santos

Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

TAUBATÉ/SP

PREGÃO Nº 230-A/14A Prefeitura Municipal de Taubaté comunica que no pregão presencial nº 230-A/14, quecuida do Registro de Preços para eventual aquisição parcelada de pneus, por umperíodo de 12 (doze) meses, em despacho consubstanciado o Sr. Prefeito, recebeu portempestivo e formalmente correto, o recurso interposto pela empresa R.J. ComércioAtacadista e Varejista de Lubrificantes Eireli - EPP, dando-lhe provimento. Comunicaainda que o presente pregão terá prosseguimento no dia 24.09.14, às 08h30, nomesmo local já anteriormente informado.

Taubaté, 05 de setembro de 2014.JOSÉ BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JÚNIOR – Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE

TAUBATÉ/SPPREGÃO Nº 329/14

A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto o pregão presencial nº 329/14, que cuida do Registro de Preços para eventual prestação de serviço de manutenção econserto com fornecimento de peças e componentes dos equipamentos diversos pertencenteao quadro patrimonial desta Municipalidade por um período de 12 (doze) meses, comencerramento dia 19.09.14, às 14h30, junto ao respectivo Departamento de Compras.Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 – 1ºandar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h, sendo R$ 26,50 (Vintee Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O editaltambém estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br.

Taubaté, 05 de setembro de 2014.JOSÉ BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JÚNIOR – Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE

ALUMÍNIO/SPPREGÃO PRESENCIAL Nº 21/2014 - PROCESSO Nº 30/2014

Objeto: fornecimento de combustível (óleo diesel S10). Tipo: menor preço por item. Comunicamos aos interessados quese encontra aberto o pregão retro mencionado. Data de encerramento: 19/09/2014, às 9h30. O edital encontra-sedisponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa n° 100, Alumínio/SP,sob custas de R$ 13,60. Informações (11) 4715-5500 - ramal 5305 - Lais Dias Batista Comini- Pregoeira

PREGÃO PRESENCIAL P/REGISTRO DE PREÇOS Nº 24/2014 – PROCESSO Nº 33/2014Objeto: FORNECIMENTO DE PNEUS DE 1ª LINHA. Tipo: menor preço por item. Comunicamos aos interessados que seencontra aberto o pregão retro mencionado. Data de encerramento: 23/09/2014, às 9h30. O edital encontra-sedisponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa n° 100, Alumínio/SP,sob custas de R$ 12,80. Informações (11) 4715-5500 - ramal 5305 - Lais Dias Batista Comini - Pregoeira

CONCERT TECHNOLOGIES S/ACNPJ/MF n° 04.732.840/0001-08

NOTA DE AJUSTE DE PUBLICAÇÃO DE BALANÇOAjusta-se para fins de demonstrações financeiras da Concert Technologies S.A. CNPJ 04.732.840/0001-08 reclassificação da conta de Lucro do Exercício para Reserva de Lucros, ficando assim demonstrado no Balanço Patrimonial.

DIRETORIA Balanço Publicado Reclassificação Saldo ajustadoDescrição 31/12/2013 31/12/2013 31/12/2013Reserva de Lucros 1.322.508 1.304.261 2.626.769Lucro do exercício 1.304.261 (1.304.261) - 2.626.769 - 2.626.769

Balanço Publicado Reclassificação Saldo ajustadoDescrição 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012Reserva de Lucros 1.481.649 799.211 2.280.860Lucro do exercício 799.211 (799.211) - 2.280.860 - 2.280.860

CONCERT TECHNOLOGIES S.A.LEONARDO FARES MENHEM

DIRETOR PRESIDENTECPF:407.496.226-87

INTEGRIS CONTABILIDADE LTDA.CRC MG – 007065/O SP

RESPONSÁVEL TÉCNICOGIZELE MARTINS RAMOS

CONTADORA CRC MG 066.291/O – SPCPF: 901.253.636-72

EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPROEXTRATO DE AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO - (Pregão Presencial 016/2014)EXTRATO DE AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO - (Pregão Presencial 016/2014)

Torno sem efeito o extrato de Aviso de Licitação do Pregão Presencial no 016/2014, Processo no 022/2014,publicado no dia 05 de setembro de 2014, no Diário Oficial do Município e no Diário do Comércio.

São José do Rio Preto/SP, 05 de setembro de 2014.Lucia Maria Jorge Hirata – Diretora Presidente.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO

RERRATIFICAÇÃO DO EDITAL TOMADA DE PRECOS NO 10/2014De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Tomada de Preços no 10/2014, que tem como objeto fornecimento de Cestas Básicas de Alimentos para o Trabalhador de acordo com a Lei Municipal no 981/2005, para o exercício de 2014,no Município de Santa Maria da Serra, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal no 8.666/93, suas alterações e demais legislações expressas no item 5 deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Praça Santo Zani, no 30, nesta cidade, até as 10:00 horas,do dia 25 de setembro de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 10:30 horas, do dia 25 de setembro de 2014,na Sala de Abertura de Licitações, sita à Praca Santo Zani, no 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Compras, sito à Praça Santo Zani, no 30, Paço Municipal desta cidade,a qual será fornecida das 09:00 às 12:00 horas e das 13:00 às 16:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra,em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.Santa Maria da Serra, 05 de setembro de 2014. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal

Requerente: Amauri Gouveia. Requerido: Itajara Comércio de Carnes Ltda. Rua Jerônimo de Barros, 238 – Cidade Lider – 2ª Vara de Falências.Requerente: Gerdau Aços Longos S/A. Requerido: Torres Eólicas de Concreto Construções e Participações S/A. Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 598 – Conjunto 34 –Jdim Paulista – 1ª Vara de Falências.Requerente: Antonio Masao Ueda. Requerente: Neide Yoshie Matsuda. Requerente: Sadao Ueda. Requerido: H. Guedes Engenharia Ltda. Rua Quata, 930 – Vila Olímpia – 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 05 de setembro de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial

e recuperação judicial:

Cartão pré-pago ganha mercadoO

modelo de contas e

cartões pré-pagos

em reais – de insti-

tuições que podem

ou não ser bancos – vem se ex-

pandindo no País. Os pré-pagos

já existem há mais de três anos,

mas desde o fim de 2013 o vo-

lume de depósitos e de usuá-

rios vem crescendo mais forte-

mente segundo o Banco Cen-

tral. Esse meio de pagamento é

visto como uma alternativa pa-

ra inclusão de 55 milhões de

brasileiros que ainda estão fora

do sistema bancário.

Não há dados consolidados

do setor, mas na ContaSuper,

por exemplo, eram 100 mil

contas e 120 mil cartões em ja-

neiro – número que agora está

em 180 mil contas e 238 mil

cartões. O Zuum possui 290

mil usuários. Na Agillitas, são

mais 100 mil pré-pagos em

reais ativos entre pessoas físi-

cas. A previsão para o ano é

que os cartões movimentem

R$ 100 milhões na empresa.

"A perspectiva de crescimen-

to do segmento está em torno

de 30% ao ano", diz o CEO da

Agillitas, Roger Ades.

O aumento dos pré-pagos

está associado à facilidade. O

consumidor consegue adquirir

um cartão em algum emissor

ou mesmo em redes de varejos

e pontos de recarga de celular,

como farmácias e supermerca-

dos. E depois de realizar uma

carga, ele já pode ser utilizado

como se fosse um cartão de dé-

bito. "Para o público A e B serve

como um instrumento de con-

veniência em compras pela in-

ternet, também por controlar

melhor o que se gasta", comen-

ta o presidente de desenvolvi-

mento de negócios da Master-

Card, Alexandre Magnani.

Apesar das facilidades que o

pré-pago traz, ainda há barrei-

ras. Uma delas é o custo. Por ser

um produto que concorre com

os bancos, para realizar saques

em caixas eletrônicos as insti-

tuições cobram de R$ 2,90 a

R$ 7,90. "A tendência é come-

çar a expandir os canais de dis-

tribuição, fazendo com que o

cliente possa fazer saques fora

do ambiente financeiro", diz o

diretor de produtos pré-pagos

da Visa para América Latina e

Caribe, José Coronel. (EC)

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

Brilho no negócio da belezaSetor segue forte, crescendo quase dois dígitos ao ano. A Beauty Fair deve movimentar R$ 480 milhões em negócios na edição 2014.

Paula CunhaPaulo Pampolin/Hype

Osegmento de higie-

ne e beleza brasilei-

ro tem atravessado

os altos e baixos da

economia sem grandes sus-

tos. Ele cresce, em média,

9,8% ao ano nos últimos 18

anos. Não por acaso gigantes

como Boticário, Avon e Natura

tem intensificado seus inves-

timentos no País. Para este

ano, a perspectiva é que a evo-

lução desse mercado conti-

nue. A Beauty Fair, principal

evento do segmento, é um

bom termômetro dessa ex-

pansão. Para a décima edição

da feira, aberta no sábado e

que segue até amanhã no Ex-

po Center Norte, os organiza-

dores esperam elevação de

8% no volume de negócios fe-

chados no evento, o que deve

movimentar R$ 480 milhões.

A cifra é considerada ex-

pressiva e traduz, na opinião

dos especialistas do setor, a

escolha da maioria da popula-

ção brasileira em manter os

gastos com estes produtos,

pois eles estão diretamente

relacionados à manutenção

da auto-estima. Com os con-

sumidores dispostos a com-

prar, tanto a indústria quanto

o varejo os disputam apostan-

do em lançamentos e na ofer-

ta de serviços especializados

nos pontos de venda e em sa-

lões de beleza.

Essa edição da Beauty Fair

conta com 500 expositores de

cerca de mil marcas. A expec-

tativa de público é de 145 mil

visitantes. A feira é importan-

te tanto para a realização de

negócios quanto para formar

os profissionais que atuam no

segmento. Por isso, fóruns

abordam temas como um pa-

norama do varejo, do universo

dos distribuidores e da realiza-

ção de negócios. Além disso,

os workshops abordarão no-

vas técnicas nos campos de

coloração, penteado e gestão.

No campo da estética haverá

congressos sobre podologia,

depilação e massoterapia.

Marcelo Mattos, gerente de

projetos da Beauty Fair, acre-

dita que estas atividades são

importantes para aumentar o

grau de profissionalização do

segmento. "Para atender um

público mais exigente o varejo

tem investido na contratação

de profissionais especializa-

dos", diz.

A feira abriga 500 expositores de cerca de mil marcas. A expectativa de público é de 145 mil visitantes.

Antes de tudo,bonitas.

Estudo realizado pela Niel-

sen aponta que as brasilei-

ras estão mais dispostas a mu-

dar suas preferências alimen-

tares a trocar seus cosméti-

cos. A pesquisa, divulgada

durante a abertura da Beauty

Fair, na última sexta-feira, re-

vela que, enquanto 14% das

entrevistadas afirmaram ter

trocado seus produtos habi-

tuais de higiene e beleza por

outros mais baratos, 86% res-

ponderam que mantiveram o

nível das compras.

No caso dos alimentos, a

proporção é de 84% que man-

tiveram seus hábitos de con-

sumo contra 16% que opta-

ram por itens de menor valor e

qualidade. Para os produtos

de limpeza, 80% não altera-

ram sua cesta de compras e

20% passaram a escolher pro-

dutos de valor inferior.

O estudo ressalta que "o cui-

dado pessoal é, sobretudo,

uma questão de merecimento

e ralização que se fortifica em

cenários de tensão e incerteza

econômica". (PC)

sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21

DECLARAÇÃOÀPRAÇARogerio Martim Rodrigues Roupas ME, comsede naAvenida Rebouças,3.970,1º Piso/ Loja 212,Pinheiros, São Paulo/SP, CNPJ 06.894.130/0001-00e Inscrição Estadual 116.866.884.116 declara paraos devidos fins de direito que EXTRAVIOU os 4Talões modelo 2 - Nota Fiscal deVenda ao Consumi-dor Série D1, números 301 a 500. Ficando os mes-mos semefeito legal, fiscal ou comercial.

Opinião S/ACNPJ 03.729.970/0001-10 - NIRE 35.300.196.392

Edital de Convocação – AGOFicam convocados os acionistas a se reunirem em AGO a ser realizada às 10hs do dia 18.09.2014, na sedesocial, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) exame das demonstrações financeiras do exercíciofindo em 31.12.2013; b) destinação dos resultados; c) instalação do conselho fiscal; e d) eleição da diretoria efixação dos respectivos poderes, atribuições e remuneração para o presente exercício. São Paulo, 04.09.2014.A Diretoria (04, 05 e 06/09/2014)

CAFE BEACH CLUB SÃO PEDRO LTDA.CNPJ nº 11.711.798/0001-04 - NIRE 35223991979

Edital de Convocação - Reunião Geral ExtraordináriaFicam convocados os sócios da sociedade empresária limitada denominada CAFE BEACH CLUB SÃO PEDRO LTDA., ase reunirem em Reunião Geral Extraordinária na sede social da empresa, localizada na Estrada Guarujá-Bertioga km 15,Bairro Balneário Praia do Pereque, CEP 11446-002, Cidade do Guarujá, Estado de São Paulo, no dia 23 de setembro de2014, às 14:00h, em primeira convocação – com a presença de sócios representando 80% (oitenta por cento) do capitalsocial – , para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) análise e deliberação sobre proposta de exclusão da sóciaEABB Comércio, Promoções e Eventos Ltda.-ME, a teor do artigo 1.085 do Código Civil, conferindo-lhe, desde já, o plenoexercício do direito de defesa; 2) análise e deliberação sobre proposta de destituição de Eduardo Augusto Bianco Barbeirodo cargo de administrador da sociedade; 3) análise e deliberação sobre proposta de nomeação de perito para apuração econsequente pagamento dos haveres devidos à sócia excluída, apuração esta que deverá observar o contido no CapítuloVIII, do contrato social; 4) análise e deliberação sobre proposta de aquisição, pelos sócios remanescentes, na proporçãoda participação na sociedade, das quotas da sócia excluída; e, 5) análise e deliberação sobre proposta de alteração docontrato social. São Paulo, 02 de setembro de 2014. Álvaro Luiz Monteiro de Carvalho Garnero-sócio, Carlos EduardoPaes Pereira Sobrinho-sócio e Fábio Eduardo David Fronterotta-sócio e administrador. (05, 06 e 09/09/2014)

Dorris SP Participações S.A.CNPJ/MF nº 12.909.302/0001-66 - NIRE 35.3.00386809

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - AGO/E. Ficam os senhores acionistas daDorris SP Participações S.A. (“Companhia”) convocadospara reunirem-se, em AGO/E, a ser realizada no dia 15/09/2014, às 16:00 horas, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277,20º andar, conjuntos 203/204, Jardim Paulistano/SP, a fim de discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Em AGO: (i)Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras do exercício social encerradoem 31/12/2013, devidamente publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Jornal Diário do Comércio em23/05/2014; e (ii) Deliberar acerca do resultado do exercício social encerrado em31/12/2013. EmAGE: (i) Aumentar o capitalsocial da Companhia, em R$9.381.374,00, com a emissão de 18.762.748 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal,da Companhia, com preço de emissão de R$0,50 por ação, com base no valor do patrimônio líquido contábil, mediante aconversão de créditos em valor idêntico detidos pelos acionistas contra a Companhia, na proporção de suas respectivasparticipações acionárias, em decorrência de AFACs - Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital, devidamentecontabilizados na Companhia, em atendimento às regras do Acordo de Acionistas da Companhia celebrado em 30/08/2011,devidamente registrado na sede social da Companhia; (ii) Aumentar o capital social da Companhia, em R$23.000.000,00,com a emissão de 46.000.000 de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Companhia, com preçode emissão de R$0,50 por ação, com base no valor do patrimônio líquido contábil, com o objetivo de disponibilizar para aCompanhia os recursos necessários para garantir o desenvolvimento regular dos negócios da Companhia, em atendimentoàs disposições do seu Acordo de Acionistas, sendo que os respectivos valores subscritos no aumento de capital deverão serintegralizados pelos acionistas em prazo de até 12 meses, conforme necessidades da Companhia a serem demandadas pelaDiretoria da Companhia, por meio de chamadas de capital para integralização pelos acionistas; e (iii) Alterar a redação docaput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, de modo a refletir a modificação decorrente dos aumentos de capitaldeliberados nos itens (i) e (ii) acima. Orientações Gerais: 1. Os documentos pertinentes às matérias da ordem do dia estãodisponíveis para consulta, com a antecedência legalmente exigida, na sede da Companhia, na Avenida Brigadeiro Faria Lima,nº2.277, 20º andar, conjuntos203/204, JardimPaulistano/SP. 2. Apessoapresente àAssembleiaGeral deverá comprovar suaqualidade de acionista, de acordo com o artigo 126 da lei nº 6.404/76, bem como os documentos comprobatórios dos seusrespectivospoderesderepresentação(cópiadoEstatutoSocialouContratoSocialatualizadoeatoque investeorepresentantede poderes suficientes). 3. Omandato para representação na Assembleia deverá ter sido outorgado em conformidade comoartigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/1976, desde que a respectiva procuração, apresentada sempre emdocumento original, tenhasido regularmente depositada na sede social da Companhia com, no mínimo, 3 dias úteis de antecedência à realização daAssembleia. Juntamente comaprocuração, cada acionista que não for pessoa natural ou que nãotiver assinado a procuraçãoemseupróprionomedeverádepositarosdocumentos comprobatóriosdos seus respectivospoderesde representação (cópiado Estatuto Social ou Contrato Social atualizado e ato que investe o representante de poderes suficientes). SP, 4/09/2014.DORRIS SP PARTICIPAÇÕES S.A. - Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista, Raphael Baptista Netto.

COMUNICADOKoni Store Participações LTDA, CNPJ 09.298.259/0004-88, I.E: 148.377.249.110, na Rua JoaquimFloriano, 175 - Itaim Bibi, SP/SP, comunica que,após rever seus arquivos, identificou o extraviodos seguintes documentos fiscais: Marca DARU-MA AUTOMAÇÃO (autorização 103882790), Mod.FS600 Versão 01.05.00, ECF-IF, Nº FabricaçãoDR0209BR000000173896, Nº do caixa 01, MarcaBEMATECH (autorização 104347651), Mod. MP-4000 TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091010100010106698, Nº do caixa 02, Marca BE-MATECH (autorização 105076910), Mod. MP-4000TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091110100011310769, Nº do caixa 03 e MarcaBEMATECH (autorização 105076929), Mod. MP-4000 TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091110100011310770, Nº do caixa 04. Todas asReduções Z, Leitura X, MFD e Atestados de cessaçãodos equipamentos em questão. Data do extravio: 28de Agosto de 2014. Extravio: Emissores de cupomfiscais (ECFs).

Privet Auto Posto Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Operação,33005875, válida até 04/09/2019, para comércio varejista de combustíveis e lubrificantespara Veículos, sito à Rua Dr. Antonio Bento , 773- Santo Amaro - São Paulo-SP

ODEBRECHT AGROINDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF nº 08.636.745/0001-53 – NIRE 35.300.350.391

Edital de Convocação deAssembleia Geral Extraordinária

Ficam convocados os acionistas da Odebrecht Agroindustrial S.A. (a “Companhia”) para compareceremà Assembleia Geral Extraordinária que será realizada em 16 de setembro de 2014, às 14hs, na sededa Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 13° andar, Parte2, Butantã, CEP 05501-050, a fim de deliberar sobre (i) a proposta de aumento do capital social daCompanhia no valor de, no mínimo, R$ 820.000.000,00 (oitocentos e vinte milhões de reais) e, nomáximo, R$ 1.460.000.000,00 (um bilhão, quatrocentos e sessenta milhões de reais), mediante aemissão de novas ações ordinárias, sem valor nominal, ao preço emissão de R$ 0,01 (um centavo dereal) por lote de 1.000 (mil) ações, conforme proposta da Administração que se encontra à disposiçãodos acionistas na sede da Companhia. O preço de emissão por ação foi fixado com base no §1º, I,do artigo 170 da Lei 6.404/76; e (ii) a emissão privada, pela Companhia, de debêntures simples, nãoconversíveis em ações, da espécie com garantia flutuante, no montante de até R$ 2.000.000.000,00(dois bilhões de reais). São Paulo, 06 de setembro de 2014. Odebrecht Agroindustrial S.A. MarceloBahia Odebrecht, Presidente do Conselho de Administração.

Centro Automotivo Marechal Tito Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação daLicença de Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos,sito à Av. Marechal Tito, 3300- São Miguel - São Paulo-SP

Pregão Eletrônico nº 28/2014Processo nº 23477.001939/2014-02

AEmpresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede na cidadede Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, torna público querealizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO PARAREGISTRODE PREÇOS, sob o número 28/2014, do tipo MENOR PREÇO, Registro dePreços para eventual aquisição de materiais para o Serviço de Integração depessoas da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas, da Diretoria deGestão de Pessoas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH.A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista paraocorrer às 10:00 horas do dia 19/09/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITALse dará a partir do dia 08/09/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ouwww.ebserh.gov.br ou no endereço: Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C,Ed. Parque Cidade Corporate, Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200.

Brasília, 05 de Setembro de 2014Walmir Gomes de Sousa

Diretor Administrativo Financeiro

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

Pregão Eletrônico nº 25/2014Processo nº 23477.010187/2014-62

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede nacidade de Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, tornapúblico que realizará licitação, na modalidade de PREGÃOELETRÔNICO PARAREGISTRO DE PREÇOS, sob o número 25/2014, do tipo MENOR PREÇO,eventual aquisição de insumos para o Projeto Consultórios Itinerantes deOdontologia - distribuídos entre os Hospitais Universitários Federais – HUF’svinculados a Instituições Federais de Ensino Superior - IFES). A abertura dasessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 14:00horas do dia 19/09/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partirdo dia 08/09/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.gov.brou no endereço: Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque CidadeCorporate, Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200.

Brasília, 05 de Setembro de 2014Walmir Gomes de Sousa

Diretor Administrativo Financeiro

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

Pregão Eletrônico nº 43/2014 – UASG 113214Objeto: Contratação de empresa especializada para a prestação de serviçosde limpeza, conservação, higienização predial, com fornecimento de material,máquinas e equipamentos necessários à execução dos serviços, nas dependênciasda Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no Rio de Janeiro/RJ, conformeespecificações constantes no Termo de Referência, Anexo “A” deste Edital. Entregadas Propostas: a partir de 03/09/2014 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br.Abertura das Propostas: 16/09/2014 às 10h00 no site www.comprasnet.gov.br.

LEANDRO BORGESALCANTARAPregoeiro

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério daDefesa

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL 18/2014Objeto: Pregão Presencial, visando o Registro de Preço objetivando a contratação de empresa para o fornecimento demedicamentos complementares a relação da farmácia básica, para atender o departamento de saúde, a vigorar peloprazo de 12 meses. Vencimento: dia 18 de setembro de 2014, às 9:00 (nove) horas. Edital completo e maioresinformações: Setor de Licitações da Prefeitura – Praça Domingos Sartori, 12, fone 14-33853200, Tejupá-SP.Tejupá/SP, 04 de setembro de 2014. Valdomiro José Mota - PREFEITO MUNICIPAL.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL 19/2014A PREFEITURA MUNICIPAL DE TEJUPÁ, Estado de São Paulo, faz saber que se acha aberta licitação pública tipo, PREGÃOPRESENCIAL com o objetivo de Registro de Preços, com validade para 06 (seis) meses, com a finalidade de aquisiçõesfuturas de gêneros alimentícios em geral. Vencimento: 19 de setembro de 2014, às 09:00 (nove) horas. Edital completoencontra-se à disposição na sala de licitações, à Praça Domingos Sartori 12, centro, Tejupá/SP. Tejupá/SP, 04 desetembro de 2014. VALDOMIRO JOSÉ MOTA - PREFEITO MUNICIPAL

PRODÍGIO PRODUÇÕES EM CINE E VÍDEO LTDA., CNPJ 07.961.560/0001-51, CCM 3.514.168-9, comunica o extravio de notas fi scais de 001 a 100. Usadas e em branco. AIDF 978

Mash Posto de Serviços Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação da Licençade Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos, sito à Av.Presidente Trancredo Neves, 1265- Vila Moinho Velho - São Paulo-SP

EBES SISTEMAS DE ENERGIA S.A.CNPJ/MF 12.194.903/0001-30 - NIRE 35.300.392.434Ata de AGERealizada em 20 de Dezembro de 2013

1.Data,horae local:20/12/2013,às11horas,nasededaCompanhia.2.ConvocaçãoePresença:Convocaçãodispensada,deacordocomoartigo 124, § 4º da Lei 6.404/76, face à presença da totalidade dos acionistas daCompanhia, conforme assinaturas lançadas emlivro próprio.3.Mesa:Presidente: Senhor Paulo Roberto Bellotti; Secretário: Senhor Guilherme José Mendes de Araújo.4. Ordem doDia: Aumento do capital social da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.5.Deliberação:Tomadapela unanimidade dos acionistas, conforme segue: Considerando que mais de 75% do capital social da Companhia está totalmenteintegralizado,osacionistasaprovamoaumentodocapital social daCompanhia,medianteaemissãode125.832novasaçõesordináriasnominativas, semvalor nominal.Estasnovasações têmopreçodeemissãodeR$10,1360por ação, totalizandoumaumentodecapitalno valor deR$ 1.275.433,15.O preço de emissão das novas ações foi calculado combase nas disposições ao artigo 170, § 1º, I e II daLei 6.404/76.As125.832novasaçõesordináriasnominativas sãonesteato subscritasdeacordocomosBoletinsdeSubscriçãoanexosa esta Ata (Anexos I-A, I-B, I-C, I-D, I-E, I-F e I-G) pelos acionistas ECOS Inversiones Uruguay S.A., AKKA Fundo de Investimento emParticipações,URBISFundode InvestimentoemParticipações,PYXISFundode InvestimentoemParticipações,JulioMouraNeto,PauloRoberto Bellotti e GEFAP Empreendimentos e Participações Ltda., e serão pagas conforme indicado nos Boletins de Subscrição.OsacionistasGuilhermeJoséMendesdeAraújo eFranciscoMaielloNeto renunciaramexpressamente aos seusdireitos depreferência nasubscriçãodasnovasaçõesemitidas.Considerandooacimadeliberado,ocapital socialdaCompanhiaéaumentadodeR$4.118.148,79para R$ 5.393.581,94.Como resultado do aumento de capital aqui aprovado, o Artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia é alterado epassaráavigorarcomaseguintenova redação:“Art.5° -Ocapital social daCompanhiaédeR$5.393.581,94, representadopor277.716ações ordinárias nominativas e semvalor nominal.§1º - O capital social daCompanhia poderá ser aumentado até omontante de 9.865ações ordinárias nominativas, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, quefixará o preço de emissão e as demais condições da respectiva subscrição e integralização.§2º - As ações representativas do capitalsocial são indivisíveis em relação à Companhia. Quando a ação pertencer a mais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serãoexercidos pelo representante do condomínio.§3º - Cada ação ordinária confere ao seu proprietário o direito a umvoto nasAssembleiasGerais.§4º -Nos termosdoartigo1ºdaLei n.º 6.404/76, a responsabilidadedecadaacionistaé limitadaaopreçodeemissãodasaçõessubscritasouadquiridas.§5º -TodasasaçõesdeemissãodaCompanhiaserãoescrituradasnos livrosprópriosdaCompanhia,emnomedos seus titulares. §6º - Nenhuma transferência de ações terá validade ou eficácia perante a Companhia ou quaisquer terceiros, nemserá reconhecida nos livros de registro e transferência de ações, se levada a efeito em violação ao Acordo de Acionistas arquivado nasedesocial daCompanhia, sehouver.§7º - É vedadaàCompanhia aemissãodepartes beneficiárias.”6.Encerramento:Nadamais.7.Assinaturas:Mesa:Presidente:SenhorPauloRobertoBellotti;Secretário:SenhorGuilhermeJoséMendesdeAraújo.Acionistas:ECOSInversionesUruguayS.A.representadoporAuread’AvilaMelloCotrim;AKKAFundode InvestimentoemParticipações, representadoporPragmaGestão dePatrimônio Ltda., por sua vez representada por AlexandreQuintas daRochaBraga e Luiz FranciscoGuerra;URBISFundode InvestimentoemParticipações, representadoporPragmaGestãodePatrimônioLtda.,porsuavez representadaporAlexandreQuintas da Rocha Braga e Luiz Francisco Guerra; PYXIS Fundo de Investimento em Participações, representado por PragmaGestãodePatrimônio Ltda., por sua vez representada porAlexandreQuintas daRochaBraga e Luiz FranciscoGuerra;JulioMouraNeto;PauloRoberto Bellotti; GEFAP Empreendimentos e Participações Ltda., representada por Marcela Freire Rangel; Guilherme José Mendesde Araújo; e Francisco Maiello Neto.Diadema, 20/12/2013.Mesa:Paulo Roberto Bellotti - Presidente;Guilherme José Mendes deAraújo - Secretário. Jucesp nº 89.982/14-9 em 10/03/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

CLUB ATHLETICO PAULISTANOEDITAL DE INTIMAÇÃO PARA CIÊNCIA DE EVENTUAIS INTERESSADOSEDITAL DE INTIMAÇÃO PARA CIÊNCIA DE EVENTUAIS INTERESSADOS

O CLUB ATHLETICO PAULISTANO, com sede nesta Capital à Rua Honduras nº 1.400, por seu Presidente e representantelegal (inciso I, do art. 93 do Estatuto Social), na forma e para os fins preconizados no art. 9º do Estatuto Social, já esgotadoo prazo estabelecido no parágrafo único do art. 42 do Estatuto Social, torna público que procederá a adjudicação dos títulossociais abaixo relacionados, cujos titulares foram eliminados por inadimplência. Para que produza os devidos e legais efeitos,em especial para que no futuro não se alegue ignorância, é publicado o presente edital. Títulos Sociais: 716; 3108; 3879 e7009. São Paulo, 4 de setembro de 2014. Paulo Cesar Mario Movizzo - Vice-Presidente, no exercício da Presidência

Pregão Eletrônico nº 36/2014 – MDSO objeto da presente licitação é a escolha da proposta mais vantajosa paraa contratação de empresa especializada para a prestação de serviços deimpressão, manuseio e postagem de correspondência padronizada, com dadosvariáveis, assumindo o formato de documentos de notificação, na modalidadeFranqueamento Autorizado de Cartas – FAC, conforme condições,quantidades e exigências estabelecidas no Edital e seus anexos. Entrega dasPropostas: a partir de 08/09/2014, no sítio www.comprasnet.gov.br. Abertura dasPropostas: 18/09/2014, às 09h00min. Esclarecimentos: [email protected].

Carlos André Martins SantosPregoeiro

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério doDesenvolvimento Social e

Combate à Fome

EBES SISTEMAS DE ENERGIA S.A.CNPJ/MF 12.194.903/0001-30 - NIRE 35.300.392.434Ata de AGE realizada em 10 de Dezembro de 2013

1.Data,hora e local:10/12/13, às 10 horas, na sededaCompanhia.2.ConvocaçãoePresença:Convocaçãodispensada, de acordocomoartigo 124, § 4º da Lei 6.404/76, face à presença da totalidade dos acionistas daCompanhia, conforme assinaturas lançadas emlivro próprio.3.Mesa:Presidente: Senhor Paulo Roberto Bellotti; Secretário: Senhor Guilherme José Mendes de Araújo.4. Ordem doDia: Aumento do capital social da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.5.Deliberação:Tomadapela unanimidade dos acionistas, conforme segue:Estando o capital social daCompanhia totalmente integralizado, e tendo a acionistaGEFAP Empreendimentos e Participações Ltda. (CNPJ/MF nº 13.210.520/00001-70 e NIRE JUCESP 35.225.083.956) manifestadointeresse em exercer o seu direito de subscrição de ações estabelecido no “Contrato de Opção de Subscrição de Ações” firmado em25/4/13 (conformecorrespondênciadoAnexo I), osacionistasaprovam,nesteato, oaumentodocapital social daCompanhia,mediantea emissão de 1.819 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. As novas ações são emitidas pelo preço de R$ 26,3137por ação, totalizando um aumento de capital no valor de R$ 47.864,62.O preço de emissão das novas ações foi calculado conforme oque foi acordado pelos acionistas da Companhia no “Contrato de Opção de Subscrição de Ações” firmado em 25/4/13, cláusula 3.As1.819novasaçõesordináriasnominativas sãonesteato totalmente subscritaspelaacionistaGEFAPEmpreendimentoseParticipaçõesLtda.de acordo com o Boletim de Subscrição, documento que também trata da forma e do prazo de integralização de referidas ações.Considerandooacimadeliberado,ocapitalsocialdaCompanhiaéaumentadodeR$4.070.284,17paraR$4.118.148,79.Comoresultadodo aumento de capital aqui aprovado, o Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia é alterado e passará a vigorar com a seguinte novaredação: “Artigo 5° - O capital social da Companhia é de R$ 4.118.148,79, representado por 151.884 ações ordinárias nominativas esem valor nominal.§1º - O capital social da Companhia poderá ser aumentado até omontante de 9.865 ações ordinárias nominativas,independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço de emissão e asdemais condições da respectiva subscrição e integralização.§2º - As ações representativas do capital social são indivisíveis em relaçãoà Companhia. Quando a ação pertencer a mais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serão exercidos pelo representante docondomínio. § 3º - Cada ação ordinária confere ao seu proprietário o direito a um voto nas Assembleias Gerais.§ 4º - Nos termos doartigo 1º da Lei n.º 6.404/76, a responsabilidade de cada acionista é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.§ 5º - Todas as ações de emissão da Companhia serão escrituradas nos livros próprios da Companhia, em nome dos seus titulares.§ 6º - Nenhuma transferência de ações terá validade ou eficácia perante a Companhia ou quaisquer terceiros, nem será reconhecidanos livros de registro e transferência de ações, se levada a efeito em violação ao Acordo de Acionistas arquivado na sede social daCompanhia, sehouver.§7º - É vedadaàCompanhia aemissãodepartes beneficiárias.”6.Encerramento:Nadamais.7.Assinaturas:Mesa:Presidente:Senhor PauloRoberto Bellotti;Secretário:SenhorGuilherme JoséMendes deAraújo.Acionistas:ECOS InversionesUruguay S.A. representado por Aurea d’Avila Mello Cotrim;AKKA Fundo de Investimento em Participações, representado por PragmaGestão de Patrimônio Ltda., por sua vez representada por Alexandre Quintas da Rocha Braga e Luiz Francisco Guerra;URBIS Fundode Investimento em Participações, representado por Pragma Gestão de Patrimônio Ltda., por sua vez representada por AlexandreQuintas da Rocha Braga e Luiz Francisco Guerra; PYXIS Fundo de Investimento em Participações, representado por PragmaGestãode Patrimônio Ltda., por sua vez representada por Alexandre Quintas da Rocha Braga e Luiz Francisco Guerra;Paulo Roberto Bellotti;Julio Moura Neto;GEFAP Empreendimentos e Participações Ltda., representada por Marcela Freire Rangel;Guilherme José Mendesde Araújo; e FranciscoMaiello Neto.Diadema, 10 de dezembro de 2013.Mesa:Paulo Roberto Bellotti -Presidente;Guilherme JoséMendes de Araújo - Secretário. Jucesp nº 89.981/14-5 em 10/03/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Extraordinária

Em 11/01/13, às 10 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio de Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco. Deliberações: a) Abertura de Filial em Diadema voltada a um depósito desuprimentosparaoHBS.Nadamais.SP,11/01/13. JUCESP068.720/13-0em06/02/13.Gisela SimiemaCeschin - SecretáriaGeral.

Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Extraordinária

Em 25/04/14, às 17 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio de Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco. Deliberações: I) Reeleição dos membros da diretoria para o mandato de3 anos a iniciar em 01/05/14: Diretor Presidente:Walter Duarte Rodrigues, RG 3.392 SSP/SP, CPF 061.405.568-72, domiciliadoem São Paulo/SP; Diretor Clínico: Sebastião Sérgio de Oliveira, RG 2.072.120 SSP/SP, CPF 219.316.588-20, domiciliado em SãoPaulo/SP; Diretor Técnico: Reinaldo Rubens de Barros, RG 3171929 SSP/SP, CPF 330.933.348-53, domiciliado em São Paulo/SP;Diretor Administrativo: José Carlos Fusco, RG 2.809.815 SSP/SP, CPF 042,800.758-91, domiciliado em São Paulo/SP.Os membros da Diretoria ora eleitos declararam, sob as penas da lei não estarem impedidos de exercerem suas atividades.Nadamais.São Paulo,25/04/14. JUCESP 316.939/14-6 em11/08/14.Flávia Regina Britto - Secretária Geral.

Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária

Em 05/05/14, às 10 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio deOliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações: 1)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/13; 2) Distribuição de dividendos até o montante dos LucrosAcumulados, bem como, pagar aos acionistas, juros sobre oCapital Próprio.Nadamais.São Paulo,05/05/14. JUCESP 334.588/14-5 em27/08/14.Flávia Regina Britto - Secretária Geral.

Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária

Em 18/04/12, às 17 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio de Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco. Deliberação: Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/11.Nadamais.São Paulo,18/04/12. JUCESP 239.342/12-4 em04/06/12.Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.

Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária

Em 26/04/12, às 17 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio de Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações: Distribuição de dividendos mensais ou trimestrais na forma deantecipação ou não durante o exercício de 2012, sem prejuízo do disposto na legislação da sociedade por ações na apuração dosresultados.Nadamais.São Paulo,26/04/12. JUCESP 529.261/12-1 em05/12/12.Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.

Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária

Em 27/07/10, às 14 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensadaapublicaçãodos Editais deConvocação,deacordo comoartigo124da Lei 6.404/76.Mesa:Presidente:Sebastião Sérgiode Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações: a)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/09;b) Aquisição de ações preferenciais pelo HBS S.A., dos acionistas interessados na alienação, devendo ser adotado instrumento decessãoeposterior alteraçãodeEstatuto emcasodealteraçãodanaturezadas ações e/ou redistribuiçãoentre os acionistas ordinários.Nadamais.SãoPaulo,27/07/10.JUCESP113.042/11-5em28/03/11.KátiaReginaBuenodeGodoy -SecretáriaGeral.

Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008

Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária e ExtraordináriaEm 26/04/11, às 17 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio deOliveira;Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações: a)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/10;b) Reeleição dosMembros da diretoria para omandato de 03 anos a iniciar em01/05/11, com a seguinte composição:Diretor Presidente: Walter Duarte Rodrigues, RG 3.392 SSP/SP, CPF 061.405.568-72, domiciliado em São Paulo/SP; DiretorClínico: Sebastião Sérgio de Oliveira, RG 2.072.120 SSP/SP, CPF 219.316.588-20, domiciliado em São Paulo/SP; Diretor Técnico:Reinaldo Rubens de Barros, RG 3171929 SSP/SP, CPF 330.933.348-53, domiciliado em São Paulo/SP; Diretor Administrativo:José Carlos Fusco, RG 2.809.815 SSP/SP, CPF 042,800.758-91, domiciliado em São Paulo/SP. Nada mais. São Paulo, 26/04/11.JUCESP 235.896/11-1 em21/06/11.Kátia Regina Bueno deGodoy - Secretária Geral.

Santamalia SaúdeS.A.CNPJ/MF 61.922.845/0001-29 -NIRE 35.300.183.312Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária

Em 17/04/14, às 10 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio deOliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações:1)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/13; 2) O restante do lucro do exercício, R$ 2.625.709,21, ficarão na conta de lucros acumulados, junto com os deexercícios anteriores, e serão reservados para futuro aumento de capital. Não serão distribuídos dividendos. Nada mais. SãoPaulo,17/04/14. JUCESP 334.586/14-8 em27/08/14.Flávia Regina Britto - Secretária Geral.

RB CapitalCompanhia de Securitização

CompanhiaAbertaCNPJ/MF - 02.773.542/0001-22 - NIRE 35.300.157.648

ERRATA - EDITAL DE CONVOCAÇÃONo Edital de Convocação publicado neste jornal, edição de05/09/2014, constou erroneamente no preâmbulo como RBCAPITAL SECURITIZADORA S.A., sendo o correto RBCAPITALCOMPANHIADESECURITIZAÇÃO. São Paulo,05.09.2014.RB Capital Companhia de Securitização.

MarceloMichaluáDiretor de Relações com Investidores

Qiwi Brasil Tecnologia S.A.CNPJ/MF nº 12.865.530/0001-81 - NIRE 35.300.459.431

Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 30.07.2014 às 11 horasData, Hora, Local: No dia 30.07.2014, às 11 horas, na sede da Companhia, em São Paulo/SP, Alameda Santos 2.326,conjuntos 111/112, Cerqueira César, CEP 01418-200.Convocação e Presença:Dispensada a publicação de anúncio deconvocação, nos termos doArtigo 124, §4º, Lei 6.404/76, em virtude da presença de acionistas representando a totalidadedo capital social da Companhia, conforme assinaturas apostas ao Livro de Registro de Presença de Acionistas. Mesa:Presidente: Sergey Terentyev, Secretário: Marina Heckmann. Ordem do Dia: (i) Aprovar e/ou ratificar a assinatura dosAditivos aos Contratos de Empréstimo que serão celebrados entre acionistas e a Companhia; (ii) Aprovar o aumento decapital social da Companhia; (iii) Alterar o Artigo 4º do Estatuto Social. Deliberações: Presente a totalidade dosacionistas da Companhia, foi instalada a assembleia, lida e discutida a ordem do dia, deliberando os acionistas, porunanimidade de votos: (i) Aprovar, em observância ao artigo 9º, (xxii) e (xxv), do Estatuto Social da Companhia, aassinatura dos Aditivos aos Contratos de Empréstimo (“Amendments to Loan Agreements”) que são celebrados entre asacionistas QIWI PLC e Hunterstone Group Limited e a Companhia, relativamente à conversão em investimento de partede determinados empréstimos. Caso os atos autorizados por este documento já tenham sido praticados, ficam elesdevidamente ratificados para todos os efeitos de direito; (ii) Depois de confirmar que mais de 3/4 do capital socialencontra-se integralizado, aprovar o aumento de capital social da Companhia, atualmente de R$ 3.571.428,00 para R$21.571.428,00, ou seja um aumento de capital de R$ 18.000.000,00, mediante a emissão de 18.000.000 de novas açõesordinárias, nominativas e com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, com preço de emissão de R$ 1,00 por ação, fixado deacordo com as disposições do Artigo 170, Lei 6.404/76, as quais são subscritas, neste ato, por todas as acionistas, naproporção de suas respectivas participações no capital social da Companhia, e parcialmente integralizadas nos termos econdições descritos no Boletim de Subscrição que constitui o Anexo I a esta ata; (iii) Alterar, em decorrência dasdeliberações anteriores, oArtigo 4º do Estatuto Social da Companhia, o qual passa a vigorar com a seguinte nova redação:“Artigo 4º.O capital social, totalmente subscrito, é de R$ 21.571.428,00, representado por 21.571.428 ações ordinárias,todas nominativas e com valor nominal de R$ 1,00 cada. § 1º. A titularidade das ações da Sociedade presumir-se-á pelainscrição do nome do acionista no livro de �Registro de Ações Nominativas� e a Sociedade somente emitirá certi�cadosde ações por requerimento do acionista, devendo ser cobrados deste os respectivos custos. § 2º. As ações da Sociedadesão indivisíveis e cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a um voto nas deliberações dasAssembleias Gerais”.Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata sob a forma de sumário, conferida, aprovada eassinada por todos os presentes, com autenticação e numeração pela Mesa do documento nela citado, que fica arquivadona sede da Companhia. São Paulo, 30.07.2014. Sergey Terentyev: Presidente, Marina Heckmann: Secretário. Acionistas:Qiwi PLC por Zilda Eugenia Ferreira; Hunterstone Group Limited por Sergey Terentyev. Maslow Participações Ltda. porGuido Verme. JUCESP nº 335.077/14-6 em 28.08.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

RB Capital Companhia de SecuritizaçãoCompanhia Aberta - CNPJ/MF - 02.773.542/0001-22 - NIRE 35.300.157.648

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL DE TITULARES DOS CERTIFICADOS DE RECEBÍVEISIMOBILIÁRIOS DA 69ª SÉRIE DA 1ª EMISSÃO DA RB CAPITAL COMPANHIA DE SECURITIZAÇÃO

RB Capital Companhia de Securitização (“Emissora”) e Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliá-rios, na qualidade, respectivamente, de emissora e agente fiduciário da 69ª série de Certificados de RecebíveisImobiliários (“CRI”) da 1ª emissão da Emissora, pelo presente edital de convocação, nos termos da Cláusula 12.4do Termo de Securitização dos créditos imobiliários que lastreiam os CRI, firmado em 29 de outubro de 2012(“Termo de Securitização”), convocam todos os titulares dos CRI (“Titulares de CRI”) a se reunirem em Assem-bleia Geral de Titulares de CRI, a ser realizada, em primeira convocação no dia 26 de setembro de 2014,às 09:00 horas, e em segunda convocação, às 9:30 horas, no mesmo dia, na sede da Companhia, loca-lizada na Rua Amauri, 255, 7º andar, parte, na Cidade e Estado de São Paulo, para, nos termos do artigo 16, inci-so V, da Instrução CVM 414, conforme alterada, deliberarem acerca do desdobramento dos CRI de maneira queseu valor nominal unitário passe a ser inferior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), bem como sobre a conse-quente celebração de toda a documentação necessária para implementar o desdobramento, se aprovado. Pode-rão tomar parte na Assembleia: a) os Titulares de CRI, mediante exibição de documento hábil de sua identidadee comprovação de que são titulares dos CRI; e b) os procuradores dos Titulares de CRI, com poderes específicospara representação na Assembleia, e demais representantes legais, mediante comprovação da legitimidade da re-presentação exercida. São Paulo, 05 de setembro de 2014. RB Capital Companhia de Securitização.

Marcelo Michaluá - Diretor de Relações com Investidores

Hospital Montemagno S.A.Hospital Montemagno S.A.CNPJ/MF 07.949.937/0001-57 -NIRE 35.300.330.218Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária

Em 06/05/14, às 10 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio deOliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações:1)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/13; 2) Distribuição de dividendos até o montante dos LucrosAcumulados, bem como, pagar aos acionistas, juros sobre oCapital Próprio.Nadamais. JUCESP 334.587/14-1 em27/08/14.Flávia Regina Britto - Secretária Geral.

22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014

FIQUE POR DENTRO

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail:[email protected]

Lei, decreto e resolução disciplinam a lista positiva

M U LTA S

As empresas Vivo Telefônica e Mapfre Vera Cruz Seguradora

foram autuadas pelo Procon-SP por cobrança mensal de

dois tipos de seguro (Seguro Conta Protegida e Seguro Residen-

cial) na fatura de telefone do consumidor, sem a prévia autori-

zação. O valor da penalidade de cada empresa é, respectiva-

mente, R$ 7.553.080,72 e R$ 3.541.573,33.

As empresas já haviam sido notificadas em junho para pres-

tarem esclarecimentos sobre denúncias de consumidores rela-

tivas a cobrança deste serviço.

MAIS MULTA

OProcon de Campinas (SP) multou em R$ 3,4 milhões a em-

presa Opção Mil Veículos após analisar 111 processos ad-

ministrativos individuais contra a loja de carros. Conforme o ór-

gão público de defesa do consumidor, em novembro do ano pas-

sado, foi aberto um inquérito pelo Ministério Público para ave-

riguação das queixas recebidas, após a empresa ser alvo de

diversas reclamações de clientes em decorrência de descum-

primento de oferta, vício de serviço e prática comercial abusiva,

como não entrega de documentos, financiamentos indevidos

em nome de terceiros e retenção de veículos deixados para ven-

da em consignação. Durante a análise dos processos ficou claro

o desrespeito da empresa aos direitos dos consumidores.

NACIONAL

Aplataforma consumidor.gov.br já está disponível para os

consumidores de todo Brasil. Lançada em 27 de junho pela

Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Se-

nacon-MJ), o serviço pela internet já conta com a adesão de 133

empresas. Outras 60 estão em fase de credenciamento. Pouco

mais de 22 mil consumidores estão cadastrados e mais de 13

mil já registraram suas reclamações.

Atualmente o consumidor.gov.br apresenta o perfil das em-

presas participantes, com informações atualizadas sobre a

quantidade de reclamações finalizadas por empresa, índice de

solução, de satisfação do consumidor com o atendimento rece-

bido, percentual e prazo médio de respostas.

O QUE DIZ O CDCArtigo 43O consumidor, sem prejuízo do disposto no artigo 86, terá

acesso às informações existentes em cadastros, fichas,

registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre

ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.

§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser

objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil

compreensão, não podendo conter informações negativas

referentes a período superior a cinco anos.

§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados

pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito

ao consumidor, quando não solicitada por ele.

§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão

nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata

correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias

úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários

das informações incorretas.

§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a

consumidores, os serviços de proteção ao crédito e

congêneres são considerados entidades de caráter

p ú b l i c o.

§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de

débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos

respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer

informações que possam impedir ou dificultar novo acesso

ao crédito junto aos fornecedores.

Artigo 72

Impedir ou dificultar o acesso do consumidor às

informações que sobre ele constem em cadastros, banco

de dados, fichas e registros:

Pena Detenção de seis meses a um ano ou multa.

Artigo 73

Deixar de corrigir imediatamente informação sobre

consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas

ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata:

Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

EX P E C TAT I VA DE

CONHECEDORES SOBRE O

ASSUNTO É QUE

PRECISAREMOS DE CINCO

ANOS PA R A QUE ELE VINGUE

Cadastro positivo nãodecola no primeiro ano

Em vigor há um ano, o

Cadastro Positivo ain-

da não decolou. Ha-

via a expectativa de

que até o fim deste ano gran-

de parte dos brasileiros já te-

ria aderido, mas, conforme

estimativa da PH3A, empresa

de tecnologia para o mercado

de cobrança, a adesão não de-

ve passar de 2 milhões de con-

sumidores, o que, na interpre-

tação de Paulo Cesar Costa,

CEO da PH3A, é muito pouco

ante os 200 milhões de CPFs

possíveis e 50 milhões com

crédito pré-aprovado. “Pa ra

que o Cadastro Positivo ganhe

mercado, são necessários o

apoio do governo na divulga-

ção de seus benefícios; o inte-

resse dos bancos em real-

mente reduzir os juros e lucrar

no volume de negócios e não

nas taxas ofertadas ao merca-

do; e o próprio consumidor

que aderiu ao sistema exigir

do banco uma condição dife-

rente na contratação de crédi-

t o”, completa Costa.

A percepção de que o Cadas-

tro Positivo não conquistou o

consumidor final se mostrou

fato a partir de uma enquete

realizada pelo Instituto de De-

fesa do Consumidor (Idec) no

início deste ano. Ela foi realiza-

da pelo portal da entidade e

respondida por 472 internau-

tas. Destes, 43% disseram não

saber do que se trata e apenas

5% afirmaram conhecer e ter

aderido. Para o instituto ficou

claro que poucos brasileiros

conhecem o que significa e

quais são os benefícios e male-

fícios desse cadastro.

Ou seja, conforme o Idec, fal-

ta clareza sobre o funciona-

mento do Cadastro Positivo.

Na época da divulgação dos re-

sultados da pesquisa, o institu-

to argumentou que “o princi-

pal atrativo – a redução das ta-

xas de juros para quem tomar

crédito – não é garantido pelas

principais empresas gestoras

deste banco de dados que

atuam no País”. Em decorrên-

cia, a instituição civil de defesa

do consumidor recomendou

que “o consumidor deveria es-

perar que as empresas expli-

cassem de forma mais trans-

parente como o cadastro fun-

ciona para aderir a ele”.

DIVULGAÇÃOA falta de divulgação sobre

o Cadastro Positivo também é

ponto pacífico entre os que

acreditam que ele é favorável

ao consumidor. “A falta de in-

formação sobre o seu funcio-

namento inibe a adesão”, diz

Paulo Costa. Mas ele credita

também o baixo número de

inscritos ao mercado financei-

ro, que, conforme suas pala-

vras, “não tem interesse de

baixar os juros”. Acrescenta

que, “felizmente, é um cami-

nho sem volta, mas que o país

precisará de uns cinco anos

para que a sociedade aceite

este mecanismo de conces-

são de crédito”.

A Boa Vista SCPC (Serviço

Central de Proteção ao Crédi-

to) também trabalha com

mais ou menos cinco anos pa-

ra a consolidação do Cadastro

Positivo no Brasil. Só que este

prazo já vem correndo há al-

gum tempo.

A justificativa, conforme

Dorival Dourado, presidente,

é em razão do modelo regula-

mentado no País, que precisa

da autorização do consumi-

dor. “Todo o processo do Ca-

dastro Positivo leva tempo pa-

ra amadurecimento, desde o

consumidor aceitar a mudan-

ça até entender a funcionali-

dade, a importância e os bene-

fícios desse cadastro na cons-

trução de sua reputação posi-

t i v a d e c r é d i t o . P e l a

relevância, amplitude e pro-

fundidade do que representa

em termos de mudança cultu-

ral, entendo que já tivemos

avanço em relação à aceita-

ção, mas ainda não chegamos

ao melhor nível de entendi-

mento e engajamento.”

Quanto às adesões, confor-

me a Boa Vista, estão dentro

das expectativas, consideran-

do essa circunstância de com-

plexidade de mudança que o

Cadastro Positivo traz. “Ma s

sem dúvida que a amplificação

das informações e oportunida-

des de esclarecimentos que pu-

derem ser viabilizadas, em to-

dos os segmentos, no sentido

de melhor se comunicar com o

consumidor sobre a importân-

cia e os benefícios do Cadastro

Positivo, poderão intensificar e

acelerar esse processo.”

ANTIFUMO

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Pau-

lo mostra que, em razão da Lei Antifumo paulista – comple-

tou cinco anos – foram aplicadas 2.854 autuações.

As regiões que tiveram maior número de infrações são a ca-

pital paulista, com 847 multas, Baixada Santista (327), Cam-

pinas (220), Grande ABC (206) e Franco da Rocha (129).

RECLAMAÇÕES

Osite Reclame Aqui, que divulga reclamações de consumi-

dores contra empresas, estima que o número de queixas

registradas neste ano deve triplicar em relação a 2013. Até o

fim de julho, o site contabilizou mais de 5,5 milhões de regis-

tros, superando todo o ano passado, quando atingiu 5,1 mi-

lhões.

Agência de viagens pagará indenização a casal deportado na lua de mel

A26ª Câmara de Direito

Privado do Tribunal de

Justiça de São Paulo

arbitrou em R$ 23.661,90 –

três vezes o valor pago pelo

pacote de viagem – o

montante a ser pago de

indenização

por dano moral e material a

um casal que foi deportado

de Paris por ausência de

reserva no hotel. Com esta

decisão, manteve a

sentença da Comarca de

Santo André que já havia

condenado a agência

de viagens.

Na ação aberta

pelo casal, eles

relataram que

receberam ordem

para retornar ao

Brasil assim que

d e s e m b a rc a r a m

em Paris, em lua de

mel, porque não foi

confirmada a

reserva de

hospedagem pelo hotel. Ao

procurarem a agência de

viagens, esta responsabilizou

o hotel pela não

reserva e se isentou

do dever de

indenizar os

clientes.

Como a agência

perdeu a ação em

Primeiro Grau,

recorreu ao Tribunal

de Justiça de São

Paulo. No entanto,

no julgamento, os

d e s e m b a rg a d o re s

ratificaram o entendimento

anterior. Para eles, “os danos

materiais e morais são

evidentes na medida em que

os reclamantes tiveram suas

expectativas de lazer

frustradas, principalmente

por tratar-se de viagem de

núpcias”.

Fonte: Tribunal de Justiça deSão Paulo (TJSP)

Aseção VI do Código de Defesa

do Consumidor (CDC) destaca

as responsabilidades dos ban-

cos de dados e cadastros de consumi-

dores. O artigo 43 determina que o

consumidor deve ter acesso às suas

informações existentes em cadas-

tros, fichas, registros e dados pes-

soais e de consumo, bem como sobre

as suas respectivas fontes. E sempre

que encontrar inexatidão de dados

tem o poder de exigir a imediata corre-

ção sob pena de a empresa que não a

fizer ter de pagar multa (artigo 73).

Impedir o acesso às informações tam-

bém tem consequências graves, co-

mo multa ou detenção do responsável

entre seis meses e um ano (artigo

72).

Como as normas do CDC foram redi-

gidas décadas antes da Lei Federal

12.414/11, do Decreto 7.829/12 e da

Resolução 4.172/12, esta última do

Conselho Monetário Nacional, todas

disciplinando o cadastro positivo, cabe

a consumidor autorizar ou não a inclu-

são de seu nome neste novo cadastro.

Os dados incluídos só poderão ser utili-

zados para a concessão de crédito ou

para realização de venda a prazo ou ou-

tras transações comerciais e empresa-

riais que impliquem risco financeiro.

Quem infringir essas normas estará

sujeito a penalidades. Conforme o Pro-

con-SP, o consumidor terá direito a

acessar gratuitamente as informações

dos últimos seis meses sobre ele que

estão sendo distribuídas ao mercado

assim como quem as solicitou. Se, por

acaso, constatar que uma empresa

com a qual não manteve nenhuma rela-

ção comercial consultou seus dados,

poderá acionar o Procon ou a Justiça e

pedir indenização por dano moral. Já o

órgão público de defesa do consumidor

poderá aplicar multa à empresa, que

pode chegar até a R$ 7,5 milhões se for

pelo Procon-SP.