Diário do Comércio - 10/09/2014

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Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 2 0 4 São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2014 Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.204 R$ 1,40 Saco de pancadas O escândalo do Petrolão, que só faz aumentar, afunda ainda mais a imagem do País, condenado pela ONU pela crise hídrica e ameaçado de rebaixamento pela Moody's. Fechar empresa vai ficar fácil: a Secretaria da Micro e Pequena Empresa quer acabar com a exigência das certidões negativas para dar baixa no CNPJ. Pág. 11 A beleza em alta, sem maquiagem. A Beauty Fair faz seu balanço em tempo de crise econômica. Varejo do setor vai vender até 9% a mais este ano, mas abaixo dos dois dígitos dos anos anteriores. Pág. 15 Paulo Pampolin/Hype Novos tempos da Apple Um relógio inteligente e duas novas versões do iPhone foram lançados em megaevento. A empresa de Steve Jobs acredita ter iniciando uma nova era. Pág. 18 Jim Wilson/The New York Times Ex-campeão de F-1 deixa hospital na Suíça e vai para casa. Pág. 10 Schummi corre pela vida. Em casa. Valdrin Xhemaj/Efe-30/08/12 NOVAS PESQUISAS IBOPE CNT Em SP, Marina tem 38% e Dilma, 25%. No RJ, a petista lidera com 37% e a socialista tem 34%. SÃO PAULO: Geraldo Alckmin com 48%; Paulo Skaf, 18%; e Alexandre Padilha, 8%. Dilma aparece com 38,1% (subiu 4 pontos); Marina, com 33,5% (subiu 5); e Aécio, com 14,7% (caiu 1,3). No 2º turno, a socialista tem 45,5% contra 42,7% da petista. Não tenho banqueiro me sustentando DILMA Dilma criou o 'Bolsa Banqueiro' MARINA A candidata Marina é o PT 2 AÉCIO Páginas 5, 6, 8 e 13

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Ano 91 - Nº 24.204 - São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2014

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Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24204

São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.204R$ 1,40

Saco de pancadasO escândalo do Petrolão, que só faz aumentar, afunda

ainda mais a imagem do País, condenado pela ONU pelacrise hídrica e ameaçado de rebaixamento pela Moody's.

Fechar empresa vai ficarfácil: a Secretaria da Micro e

Pequena Empresa queracabar com a exigência das

certidões negativas para darbaixa no CNPJ. Pág. 11

A beleza em alta,sem maquiagem.A Beauty Fair faz seu balanço em tempode crise econômica. Varejo do setor vai venderaté 9% a mais este ano, mas abaixo dos doisdígitos dos anos anteriores. Pág. 15

Paulo Pampolin/Hype

N ovo stempos da

AppleUm relógio inteligente e duas

novas versões do iPhone foramlançados em megaevento. A

empresa de Steve Jobs acredita teriniciando uma nova era. Pág. 18

Jim Wilson/The New York Times

Ex-campeão de F-1deixa hospital na Suíçae vai para casa. Pág. 10

Schummicorre pela vida.Em casa.

Valdrin Xhemaj/Efe-30/08/12

NOVAS PESQUISASIBOPE CNTEm SP, Marina tem 38%e Dilma, 25%. No RJ, apetista lidera com 37%e a socialista tem 34%.SÃO PAULO: GeraldoAlckmin com 48%;Paulo Skaf, 18%; eAlexandre Padilha, 8%.

Dilma aparece com38,1% (subiu 4 pontos);Marina, com 33,5%(subiu 5); e Aécio, com14,7% (caiu 1,3). No2º turno, a socialistatem 45,5% contra42,7% da petista.

Não tenhobanqueiro mesustentando

DILMA

Dilma criouo 'Bolsa

Banqueiro'

MARINA

A candidataMar inaé o PT 2

AÉCIO

Páginas 5, 6, 8 e 13

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Tentar circunscrever a história da Petrobras somente ao caso dos nomes é fugir do cerne da questão.José Márcio Mendonça

CANDIDATOS "FIM DE FEIRA"

PETROBRAS ASSOMBRA O GOVERNO

Se ninguémdo governoestá envolvido,não tem sentidoa presidentedizer que tomará"providênciascabíveis"

Nossos quadros

partidários estão

viciados e deixam muito

a desejar em matéria de

valores moraise de

preparo intelectual.

JOSÉ MARCIO MENDONÇA

As duas sondagens de

opinião dadas a co-

nhecer ontem –aliás,

diga-se que vivemos

hoje, com em nenhuma outra

eleição, uma inflação de pes-

quisas eleitorais – não permi-

te, com alguma segurança,

aferir se as novas revelações

sobre os maus negócios da Pe-

trobrás – conhecidas pelo va-

zamento de parcela da dela-

ção premiada do ex-diretor da

empresa, Paulo Roberto Costa

– vão influenciar ou não o voto

do eleitor – e, em caso positi-

vo, em que possível direção.

Alguma consequência cer-

tamente haverá, mas vai de-

pender das repercussões, das

ondas que, formadas pela pe-

dra atirada no meio da lagoa

atingirem a orla, ou de novos

vazamentos, o que não pode

de todo ser descartado.

O argumento, cômodo para

quem está no olho do furacão,

de que o assunto "corrupção"

não comove o votante co-

mum, é válido apenas em te-

se. Um caso envolvendo a

maior empresa estatal brasi-

leira, um símbolo do naciona-

lismo brasileiro, que foi usada

mais de uma vez para "demo-

nizar" adversários do PT pode,

sim, fazer barulho.

Tanto é assim que o go-

verno, o PT e os aliados

estão pisando em ovos

para abordar o tema. Um dos

mais conhecidos argumentos

é o inevitável "eu não sabia"

(da presidente). Outro é dizer

que faltam mais informações

para o Palácio do Planalto agir.

Outro ainda (aplicado pelo se-

cretário-geral da Presidência

da República, Gilberto Carva-

lho), é desqualificar a mensa-

gem e concentrar-se no men-

sageiro – quem vazou e a im-

prensa que publicou, a come-

çar pela revista Ve j a , que deu

nomes à boiada.

Uma linha, também de voz

da própria presidente Dilma , é

dizer que o vazamento não

atinge o Planalto, porque os

nomes conhecidos de possí-

veis beneficiários envolvem

gente do PT, do PMDB e de par-

tidos aliados, ninguém direta-

mente no governo.

Écontrafação pura, pois o

ministro das Minas e

Energia, Edison Lobão, a

quem, em tese, a Petrobrás é

subordinada, está na lista à

qual Ve j a teve acesso. E se não

há ninguém do "governo" não

tem sentido a presidente Dil-

ma dizer que tomará as "provi-

dências cabíveis" quando es-

tiver bem informada. Caso só

esses nomes apareçam, a

questão passa a ser da polícia,

da Justiça e do Congresso.

Tentar circunscrever a his-

tória somente ao caso dos no-

mes é fugir do cerne da ques-

tão. E o fulcro de todas as reve-

lações é a Petrobrás, naquilo

em que a empresa foi transfor-

mada nos últimos anos, em

duas dimensões.

De um lado, virou linha auxi-

liar da política econômica e da

política industrial da "nova

matriz macroeconômica" do

petismo, o que levou a estatal

à difícil situação financeira em

se encontra. De outro, a ocu-

pação político-partidária da

empresa, o foco que gerou tu-

do o que a Polícia Federal, o Tri-

bunal de Contas da União e o

Ministério Público estão inves-

tigando, cujo véu foi mais uma

vez levantado pelas revela-

ções de Paulo Roberto Costa.

Ahistória do mau – ou se-

ria péssimo? – ne gócio

da compra da Refinaria

de Pasadena, nos EUA, e dos

custos estratosféricos (mais

de dez vezes a previsão inicial)

e "quase secretos" da Refina-

ria Abreu e Lima, já frequen-

tam os bancos policiais e de

PAULO SAAB

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

SXC

tribunal há algum tempo. Não

é preciso delação premiada de

um prestigiado (de 2004 a

2012) diretor da companhia

para se começar a agir.

A revelação dos nomes de-

ve ser vista com cautela, até

que o Supremo Tribunal Fede-

ral avalie as provas apresenta-

das por Paulo Roberto Costa. A

"sangria" (na expressão da

própria presidente, segunda-

feira, na sabatina promovida

pelo jornal O Estado de S. Paulo)

já é fato que só falta ser passa-

do em julgado. Misturar as

duas coisas é tentar jogar o li-

xo atômico para debaixo de al-

gum tapete persa.

Pode até funcionar eleito-

ralmente, nunca se sa-

be; mas continuará a as-

sombrar quem, de uma forma

ou de outra, direta ou indireta-

mente, tinha poder de influên-

cia e de decisão na estatal.

Instituições como a PF, o MP

e o TCU –e uma tantas outras –

estão desgarradas do gover-

no; operam, como é praxe nas

boas democracias, como insti-

tuições do Estado. E tentar

contê-las será um retrocesso.

O processo está em marcha.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Aqualidade de

nossos candidatos

a cargos públicos

e das milionárias

assessorias que os cercam

têm deixado a desejar.

Nem falo só de postulantes

a cargos legislativos que

envergonham a

representação popular com

figuras exóticas, ridículas,

eróticas, patéticas, que

no fundo representam o

corte da atual sociedade

brasileira.

Diante do gravíssimo

episódio de corrupção

na Petrobras – que só se

acentua, com as pegadas

deixadas pelo petismo e

adesistas – a presidente

Dilma, se vale da regra

lulista do "eu não sabia de

nada" e esbofeteia a

Nação com caras & bocas

de suposta indignação,

quando se sabe que ela foi

a comandante-em-chefe da

outrora poderosa Petrobras

para abastecer os partidos

políticos, empresários

e políticos corruptos.

Ocandidato tucano

Aécio Neves sai-se

com um novo Mensalão,

esquecendo do episódio

mineiro, assim apelidado.

Falta-lhe saber ser oposição.

Marina Silva faz suas

críticas, mas poupa Dilma.

Também lhe falta saber ser

o p o s i ç ã o.

Tanto material na mão e

não sabem usá-lo...

Pareceria tudo

jogo de cena se não

soubéssemos que o butim

em jogo, o Tesouro público,

é insuficiente para acalmar

a todos os interessados e

ainda gerir os desafios do

País. Então, é preciso ganhar

a eleição para ter a chave

do cofre. O PT a tomou e

transformou em sua

propriedade particular. Os

sucessivos e nunca findos

desmandos que sangram

hoje as veias do País com

a cor negra do petróleo

que escorre lixo afora,

não enrubescem mais

os dirigentes petistas e seus

aliados e parecem ter

anestesiado também a

mídia e as oposições.

A situação desvendada

no caso Petrobras é tão

estarrecedora que deveria,

imediatamente, provocar

demissões, pedidos de

afastamento, renúncias

a cargos e candidaturas.

Como nosso povo é meio

desligado – sim, fui delicado

– fica tudo como está na

maior cara de pau do

mundo e o governo ainda

aparece como salvador da

pátria. A mesma que ele

afunda há doze anos.

Fico, como cidadão,

me questionando se Dilma,

Aécio e Marina são de

fato o que de melhor o

processo político brasileiro

pode apurar para colocar

na disputa do cargo mais

poderoso do País – o que já é

um erro, porque deveria ser

tão importante como, por

exemplo, o do presidente

do Senado, do presidente

da Câmara Federal, que

são, quem mesmo? Ah,

sim... Renan Calheiros e

Henrique Alves, claro que

presentes nas denúncias de

favorecimento nos

escândalos da Petrobras.

Ocoitado do brasileiro

que vai votar pela

primeira vez na vida deve se

perguntar: Meu Deus, essas

são as opções para

presidir o país? Quem vai

votar já readaptado ao

processo democrático,

como eu, desde 1989 para

cá, estando portanto na

sétima votação para

presidente, se pergunta:

Meu Deus, só sobrou isso

para a gente votar?

A pobreza dos elencos

dos partidos políticos

brasileiros lembra um

cachorro correndo atrás do

rabo. Ou a pergunta sobre

quem nasceu primeiro,

o ovo ou a galinha. Ou seja:

os partidos são tão fracos

de quadros porque são

reflexo da população,

ou a população é

intelectualmente fraca

e por isso temos partidos

à sua semelhança?

Opoder público (mais

precisamente os

governantes) deveria

implantar na administração

pública os critérios e

condições gerais de gestão

da administração particular.

As empresas procuram

ser competitivas, lucrativas,

investem em formação de

pessoas, em tecnologia,

e nelas prevalece o

critério da qualificação

na contratação e a

meritocracia na promoção.

No governo é tudo ao

contrário. Aliás, no poder

público em geral.

A vida política e pública

nacional se tornou viciada.

E perdeu muita qualidade.

Hoje em dia, já de alguns

anos para cá, poucos

são entre seus membros

pessoas de qualificação

intelectual, moral ou

social mais elaborada.

Viramos um país tosco.

A presidente da

República exige ser

chamada de presidenta e

fala "para mim fazer". É o

reflexo maldito da maldita

baixa educação que

permeia o povo tupiniquim.

No meio desse tormento,

com o País sendo roubado

de todas as formas por

quem deveria defendê-lo,

protegê-lo, fazê-lo crescer

na hora de escolher os

governantes e quem vai

cuidar do cofre, acabamos

num festival de mentiras,

s e m -v e rg o n h i c e s ,

aleivosias, transformadas

em promessas ou falsas

informações. Tudo isso

para se chegar na hora da

urna e as opções concretas

serem Aécio, sem dúvida o

menos ruim, Marina e Dilma.

Já começa errado daí, O

elenco de alternativas

postas em campanha é

fraco. Com tanta gente

competente, graduada,

séria, numa população de

mais de 200 milhões de

pessoas, o que sobra nas

peneiras como oferta ao

eleitor para escolher é

o rebotalho do fim de feira.

Com raras exceções.

PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R

quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Coma induzido

A FONTE DA G R A N DE Z A DE NOVA YORKBrendan McDermid /Reuters

ECONOMIA ESTÁ NA UTI, ESPERANDO POR UM TRATAMENTO QUE DEMORA A SER RECEITADO.

Com a políticaeconômica na UTI,a presidente DilmaRousseff tratou derifar o "médico"responsávelpelo tratamento.

RUSSELL SHORTO

MANUELITO MAGALHÃES

JÚNIOR

Em artigo publicado re-

centemente nesta co-

luna ("A Caminho da

UTI", 29 de julho) fize-

mos uma analogia entre saú-

de e a política econômica do

governo. Sublinhamos que a

política econômica estava

sendo transferida para a UTI,

uma vez que os remédios que

o governo empregava para re-

cuperar sua vitalidade não

mais surtiam efeito e o estado

da política econômica inspira-

va cuidados intensivos.

Pois bem, a insistir nessa

analogia, podemos dizer, da-

dos os péssimos resultados

desde então, que a economia

está em coma induzido, espe-

rando o processo eleitoral pa-

ra se avaliar um novo trata-

mento. Principal sintoma? O

quadro de "recessão técnica",

explicitado a partir da divulga-

ção do PIB (Produto Interno

Bruto) do segundo trimestre,

com crescimento negativo de

0,6%, em relação ao trimestre

anterior. Como o crescimento

foi negativo também no pri-

meiro trimestre (-0,2%), a se-

gunda e sucessiva queda sina-

lizou a temida recessão.

Eufemismos à parte, os

números do IBGE trou-

xeram notícias nada

alentadoras sobre os indica-

dores da economia nacional.

Visto por setores, o único a ter

desempenho positivo foi a

agricultura, com crescimento

de 0,2%. O "pibinho" ficou

apenas no setor primário. O

setor de serviços caiu 0,5% e a

indústria levou tombo de

1,5%. A taxa de investimento

do segundo trimestre despen-

cou 11,2% em relação a igual

período de 2013.

Comparado com o resto do

mundo, o desempenho brasi-

leiro é um fiasco. Segundo a

consultoria Austin Rating, que

preparou uma lista das 37

mais importantes economias

globais, com base em dados

obtidos nos bancos centrais e

no Banco Mundial, o Brasil

ocupa a 36ª colocação, só à

frente da Ucrânia, que vive à

beira de uma guerra civil. Da

lista, constam países euro-

peus há pouco tempo tidos co-

mo quebrados, caso de Espa-

nha e Portugal.

Abalança comercial teve

um agosto com o pior

resultado desde 2001,

mesmo com a distorção pro-

vocada por mais uma exporta-

ção fictícia de plataforma de

petróleo, desta vez para uma

subsidiária da Petrobras em

Singapura, embora a platafor-

ma permaneça operando na

costa brasileira. Tal operação

permitiu um superávit comer-

cial de pouco mais de um bi-

lhão de dólares.

No acumulado de 2014, a si-

tuação está relativamente es-

tável, com pequeno superávit

de cerca de 250 milhões de dó-

lares. Um detalhe chama a

atenção: as exportações de

veículos caíram 50%, se com-

parado agosto de 2014 com o

mesmo mês do ano passado,

em linha com a redução supe-

rior a 22% na produção de veí-

culos automotores.

Para o lado das contas do

governo também não há

o que ser comemorado.

O superávit primário de 2014

está em apenas 0,84% do PIB.

No mesmo período, janeiro a

julho de 2013, o superávit es-

tava em cerca de 2% do PIB.

SXC

Na visão oficial, o grande vi-

lão da economia foi o mês de

julho, por causa da... adivi-

nhem? Exatamente. Por cau-

sa da Copa do Mundo! Ela mes-

mo, a que foi vendida nos últi-

mos anos como a grande pa-

naceia, a grande cura de todos

os males, a mola do investi-

mento nacional, nunca antes

visto na história deste país.

Pois bem, segundo os arautos

do "otimismo sem resulta-

dos", a diminuição dos dias

úteis – provocada pela Copa –

e a falta de compradores para

nossos produtos exportados

respondem pelo mau desem-

penho da economia.

Chega a ser patético alegar-

se "faltar mercado" para justi-

ficar as baixas exportações de

produtos brasileiros. Faltam

compradores por quê? Algu-

ma vez ouvimos explicação

semelhante da boca de algu-

ma autoridade chinesa, co-

reana, japonesa, americana

ou alemã para justificar assim

um mau desempenho de suas

ex p o r t a ç õ e s ?

Em meio a tanta notícia

ruim, é difícil escolher a pior.

Mas, se preciso, optaria por

aquela que nos deu a variação

do IPCA, índice que o governo

utiliza para medir a inflação.

Em agosto passado, o IPCA su-

biu 0,25%, suficiente para co-

locar o acumulado nos últimos

doze meses acima do teto da

meta da inflação: 6,51%.

Com esse anúncio, o go-

verno Dilma alcançou a

façanha de, completa-

dos 44 meses de mandato, em

doze deles – um ano inteiro – a

inflação ficou acima do teto da

meta (6,5%), impactando di-

retamente o bolso do cidadão

às vésperas da eleição.

E não é só isso que atinge o

nosso bolso. A arrecadação

não para de crescer. O Impos-

tômetro atingiu no início deste

mês a marca de R$ 1,1 trilhão

em impostos arrecadados. Em

2014, essa marca foi alcança-

da vinte dias antes do que no

ano passado, evidenciando

que a carga tributária conti-

nua em expansão, já que não

encontramos motivação no

desempenho econômico.

Exemplo disso é o comporta-

mento do IOF (Imposto sobre

Operações Financeiras), tri-

buto que incide nas operações

financeiras e de câmbio, com

cartões de crédito e financia-

mentos: entre 2002 e 2013,

receita do IOF cresceu 228% e

atingiu, em 2013, mais de 29

bilhões de reais.

Premida pelo calendário

eleitoral e com a política

econômica numa maca

de UTI, em coma induzido, a

presidente Dilma Rousseff tra-

tou de rifar o "médico" respon-

sável pelo tratamento, anun-

ciando, tal qual um presidente

de clube de futebol, em que o

técnico é demitido ao fim do

campeonato. Ou seja, a auto-

ridade da Fazenda não perma-

necerá na equipe em um pró-

ximo mandato. Resta saber o

que a torcida achará do atra-

sado e oportunista anúncio.

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S

JÚNIOR É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO

BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO PAU L O

(SABESP). FOI PRESIDENTE DA

EMPRESA PAU L I S TA DE

PL A N E JA M E N TO ME T RO P O L I TA N O

(EMPLASA) E SECRETÁRIO

DE PL A N E JA M E N TO DA C I DA D E

DE SÃO PAU L O.

Nova York acaba de fazer aniversário:

há 350 anos, em 8 de setembro

de 1664, os soldados ingleses

assumiram o controle da cidade holandesa

de Nova Amsterdã, na Ilha de Manhattan.

Eles a batizaram em homenagem ao

Duque de York, irmão do Rei Carlos II.

Tais comemorações podem

interessar apenas aos antiquários, mas

o evento ressoa tão claramente em

contraste com o pano de fundo dos últimos

acontecimentos – a ampla divisão na

política americana, a intolerância religiosa

e racial doméstica e internacional – que

refletir sobre o assunto pode fornecer uma

perspectiva útil sobre os princípios que

fizeram de nós o que somos hoje.

A partir do momento em que foi assim

denominada, a cidade de Nova York

começou sua ascensão como expansão do

império da Inglaterra. Então, novamente,

dizer que hoje é o aniversário de Nova York

é um equívoco, pois ela se tornou um

lugar exclusivamente dinâmico, o modelo

de uma cidade moderna, por causa do que

havia sido antes dos ingleses assumirem.

Ao fundar Nova Amsterdã na década

de 1620, os holandeses plantaram

as sementes do extraordinário

florescimento da cidade. Especificamente,

os holandeses trouxeram dois conceitos

que se tornaram parte do fundamento

de Nova York: a tolerância às

diferenças religiosas e uma cultura

empresarial do livre-comércio.

No século 17, em toda a Europa, quando

se acreditava universalmente que uma

sociedade forte exigia intolerância como

política oficial, a República Holandesa era

um caldeirão de culturas. Os holandeses

codificaram o conceito de tolerância

às diferenças religiosas, construíram um

vasto império comercial e geraram uma

idade áurea da ciência e da arte, ao

transformar o "problema" da sociedade

miscigenada em uma vantagem. A

tolerância holandesa foi transferida para

Manhattan: eles foram tão receptivos

que, ao que consta, falavam-se 18 línguas

na Nova Amsterdã na época em que a sua

população tinha apenas 500 habitantes.

Embora muitas economias em toda a

Europa fossem feudais, os holandeses

foram os pioneiros de um sistema baseado

na posse individual de imóveis. Isso

aconteceu porque as províncias holandesas

ocupavam um grande delta do rio, no qual

a terra ficava no nível ou abaixo do nível do

mar e, portanto, em constante ameaça.

As pessoas dessas comunidades

se reuniram para construir represas

e diques e para a recuperar a terra.

A nova terra não era posse de um rei ou

da Igreja. Em vez disso, as pessoas que

haviam criado e dividido a terra

começaram a comprar e a vender terrenos.

Isso estimulou toda uma sociedade,

fomentou o crescimento de um império,

tornou os holandeses em empresários

e fez deles a inveja de outros europeus.

Essa nova mentalidade econômica

foi igualmente transferida a Nova

Amsterdã, onde todos eram comerciantes

e empresários. O porto ficou tão eficiente

que até mesmo os arqui-inimigos

da colônia inglesa na Virgínia enviavam

mercadorias para a Europa através

do que se tornaria o porto de Nova York.

Os não aristocratas e igualitários entre os

holandeses também deram à sociedade de

Manhattan uma natureza exclusivamente

ascendente, distinta da natureza

de, digamos, Boston. Quem você era

tinha menos importância do que

o que você conseguia fazer.

Dito isso, provavelmente foi um supremo

golpe de sorte a invasão inglesa em

um belo dia de setembro há três séculos

e meio. Caso a cidade permanecesse como

Nova Amsterdã, é provável que tivesse

perdido a vitalidade. Oito anos após

o controle inglês, a República Holandesa

sofreu uma derrota militar devastadora

nas mãos da França e da Inglaterra, o que

marcou o começo do fim do seu império.

Mas a Inglaterra estava em ascensão.

As pessoas que tomaram o controle

de Manhattan perceberam rapidamente

que uma sociedade única se formara ali, e

mantiveram suas características.

Como parte de um império comercial

recém-renovado que viria a se espalhar

pelo globo, Nova York, com a sua sociedade

pluralista, com experiência comercial

e com mobilidade ascendente,

elevou-se a alturas inimagináveis.

Os dois conceitos, de tolerância

e de livre-comércio, tinham a ver com uma

nova apreciação dos indivíduos. Nova York

nasceu ao lado da força histórica mundial do

liberalismo, uma filosofia que valorizava

a liberdade individual acima de qualquer

coisa. O que é pouco apreciado, no

entanto, é o fundamento do individualismo

no coletivismo. Foi o acordo holandês de

trabalhar em conjunto para o bem comum

de segurar o mar que permitiu o aumento

da prosperidade e de uma sociedade

baseada em conquistas especiais.

Os holandeses mantiveram o equilíbrio

entre o individual e o coletivo pela

necessidade, pois o gerenciamento

das águas continuou – e continua até hoje –

sendo vital à proteção do país.

Curiosamente, por causa da alteração

climática, todos nós estamos na mesma

situação hoje. Não apenas precisamos

reconstruir a infraestrutura para

nos proteger contra os alagamentos:

precisamos abraçar os conceitos como

planejamento regional, reconhecer que

existem problemas nos quais a autonomia

individual e mesmo municipal precisam

ser sacrificadas em prol do bem maior.

Acultura política americana está

mais dividida do que nunca nessas

questões, com o papel do governo e a

liberdade individual quase sempre

retratados como conceitos que se excluem

mutuamente. As tensões raciais e religiosas

passam por uma crise tanto interna quanto

no exterior. A comemoração do nascimento

de Nova York – ou melhor, do seu rebatismo

– é uma ocasião para lembrar que a

tolerância às diferenças e uma mistura

iluminada de individualismo e coletivismo

formaram um novo tipo de sociedade em

uma ilha chamada Manhattan, o que ajudou

a dar forma à cultura americana. Em uma

época de caos e de confusão, seria bom

que nos comprometêssemos novamente

com a noção de que tal mistura de

forças ainda é o melhor caminho a seguir.

RUSSELL SH O RTO É AC A D Ê M I C O SÊNIOR DO IN S T I T U TO

NOVA HO L A N DA E AU TO R DE "THE ISLAND AT THE

CENTER OF THE WORLD: THE EPIC STO RY OF DUTCH

MA N H AT TA N AND THE FO R G OT T E N COLONY TH AT

SHAPED AMERICA" ("A ILHA NO CE N T RO DO MUNDO:A HISTÓRIA ÉPICA DA MA N H AT TA N HOLANDESA E A

COLÔNIA ES QU E C I DA QU E DEU FORMA À AMÉRICA")THE NOVA YORK TIMES NEWS SE RV I C E /SY N D I C AT E

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

[email protected] 33333 33333

kkkkk

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: e garante que foramconseguidos graças aintervenção do entãopresidente Lula, com o qualCosta tinha linha direta.

MISTURA FINA

Fotos: Paula Lima

Quemmanda

Leandra,modelo

333 A atriz Leandra Leal viroumodelo da campanha de verão2015 da Liquido, marca demoda praia, fitness e casual,posando para o fotografo

Roberto Schenck. A idéia era não ter modelo de passarela,mas alguém com perfil carismático e inteligente, “uma mulherque sabe o que quer”. Leandra atravessa boa fase de suacarreira: é protagonista da novela Império e casada com AlêYoussef, político do PV e um dos criadores do famoso StudioSP, casa de shows na região do Baixo Augusta, em São Paulo.

Coroa e manto333 Há dias, Lula (no traço de

Miguel) mandou um aviso geral:“Em 2018, estarei com 72 anos”.Ou seja: poderá se candidatar

novamente ao Planalto edependendo, concorrer à suareeleição, chegando ao final

de dois mandatos com 80anos. O ex-presidente sempre

comenta que muitos chefes deEstado da Europa estavam

ainda no po- der com essa idade. Dia desses, mesmo comvisível inapetência diante da campanha de Dilma, brincou: “Eusonhei que era rei e tudo ficava mais fácil”. Os cumpanherosderam risada e Lula: “Já pensaram? Eu, de coroa e manto? Eo manto vermelho e o cetro com uma estrela na ponta, claro!”

Citiesof love

No depoimento de PauloRoberto Costa, ele cita oscontratos que Antônio,irmão de Eduardo Cam-pos, tem com a Petrobras.

333 Essa novela eleitoral de trocados responsáveis pela políticaeconômica do país feita por DilmaRousseff, caso vença, é para boidormir. Quem resiste a abrir mão

do comando da economia é a própria presidente que sempredeterminou a Guido Mantega o que fazer. Quando queria trocaropiniões convocava Nelson Barbosa, na época que ocupava asecretaria-executiva da Fazenda, Alexandre Tombini, do BC e maisrecentemente, até Arno Augustin, do Tesouro Nacional. E todas asvezes que convocava um deles, passava por cima de Mantega.

Louca por bacon333333333333333 Uma das modelos mais em evidencia no fashionworld, a britânica Cara Delevingne é apaixonada por carnese, especialmente bacon: tanto que resolveu tatuar o nomede seu alimento favorito na sola do pé. Ela já tem um leãotatuado num dedo da mão, um coração em outro e suasiniciais na mão. Seu tatuador é Keith McCurdy, do estúdioBang Bang NY, em Manhattan, também responsável portatuagens de Rihanna, Lenny Kravitz e outros famosos.

“Minha mulher me disse que mais um mandato e eu estou fora de casa.”

333 Dentro da franquia Citiesof Love, que já teve filmes comhistórias sobre Nova York eParis, Rio, Eu Te Amo ganhoupremière no Rio de Janeiro:

nele, os episódios são dirigidos por Carlos Saldanha, JoséPadilha, Andrucha Waddington, Fernando Meirelles e JohnTurturro, entre outros. E na sessão especial, protagonistasde várias histórias deram o ar da graça: da esquerda paraa direita, Débora Nascimento, Claudia Abreu, FernandaMontenegro, Bruna Lizmeyer e Roberta Rodrigues.

SUS no Guinness333 O Brasil ainda pode figurarno Guinness, o livro mundialdos recordes e por um motivonem um pouco nobre. A Socie-dade Brasileira de AnálisesClinica está reunindo documen-tos e provas de que a Tabela doSUS para esses exames é a queficou mais tempo, em todo oplaneta, sem reajuste, desde1994. Aí, sofrem pequenos emédios laboratórios do interiorque, devido à inexistência delaboratórios públicos, fazem oatendimento de até 70% deexames laboratoriais locais.Com os preços congeladoshá vinte anos, muitos nãoresistem e fecham as portas.

DUPLO EFEITO333333333333333 Os ministros do Supre-mo estão mais do que confian-tes que seus salários passa-rão para R$ 35,9 mil mensaisa partir de janeiro. RenanCalheiros, presidente doSenado e um dos citados nodepoimento de Paulo RobertoCosta, já se comprometeu naaprovação da proposta, oque ajudará na sua reeleiçãoao cargo que ocupa no anoque vem. Os vencimentosdos congressistas acompa-nharão o aumento dosministros do STF. Enquantoisso, Marina Silva repete que,se eleita, não governará com“Sarney, Collor e Renan”.

Estilo game333 A campanha de AécioNeves acaba de lançar um vídeoinspirado no game Super MárioBros. Chama-se O jogo da vidade Aécio Neves e mostra pontosda carreira do tucano, a partir desua entrada na política “comobraço direito do avô TancredoNeves”, quando os dois derrotam“o mostro da ditadura”. Voandoem cima de um tucano, Aéciose desvia de “monstrinhos dacorrupção”, ultrapassa obstá-culos, enquanto mostra suasconquistas no Congresso e nogoverno de Minas Gerais. Nofinal, ele enfrenta um dragãovermelho que se transformanuma estrela vermelha rachada,alusão ao símbolo petista. Nofinal, ganha beijo da mulherLetícia com os filhos.

LUZ PRÓPRIA333333333333333 Dilma Rousseff nãopode anunciar, agora, umnovo nome para comandara economia, num eventualsegundo mandato: pode seruma alternativa que feche asportas, definitivamente, domundo empresarial para suareeleição. A única soluçãoseria um nome com luz própriae projeção internacional e, nocaso, só Henrique Meirellesteria esse fôlego – e ela nãoquer se comprometer como ex-presidente do BC – emesmo sem saber seconsegue se reeleger.

Super-munição333 Enquanto o doleiro AlbertoYousseff manda dizer que nãotem nada a ver com o esquemacriminoso de Paulo RobertoCosta e toparia até umaacareação com ele, circulano Congresso que a dela-ção premiada do ex-diretorda estatal seria muito maiscabeluda do que se imagina.Além de depoimentos gravadosem vídeo, há provas materiais,como extratos bancários,contratos, ligações telefônicas eoutros documentos que compro-meteriam todos os suspeitos dereceberem propina. Durantemais de oito anos, Costaprevenido, foi acumulandomateriais comprobatórios.

SUBSTITUIÇÃO333333333333333 Bateu desespero nocomando da campanha deAlexandre Padilha ao governode São Paulo. Grande bloco doPT paulista já cogita a substi-tuição do ex-ministro da Saúdecomo candidato. O problemaé que não tem nenhum nomepara entrar no lugar. EduardoMatarazzo Suplicy é consi-derado forte, mas disputasua reeleição no Senado.Sua ex-mulher, MartaSuplicy não pode porque éministra da Cultura e o prazode desincompatibilizaçãovenceu em abril.

GUIDO MANTEGA // pedindo demissão da Fazenda, depois de tersido demitido por Dilma Rousseff pelos jornais.

333 PAULO Bernardo, oficial-mente, saiu de férias doMinistério das Comunicações:na verdade, vai tentar turbinar acampanha de sua mulher GleisiHoffmann ao governo do Paraná,onde ocupa o terceiro lugar naspesquisas, atrás de Beto Richae Roberto Requião. Para oPlanalto, um alivio devido a suasrelações com João Bringel,flagrado em relacionamento como doleiro paranaense AlbertoYousseff na Operação Lava Jato.

333 ESTA SEMANA, MarinaSilva foi ao Jornal da Recordpara uma entrevista de maisde 10 minutos: deu novepontos de audiência, empa-tando com Chiquititas noSBT. O Jornal Nacional,agora antecipado por contado horário eleitoral, registra-va 18 pontos de audiência.

333 DILMA Rousseff faz umapausa no governo e em suacampanha hoje, quando voa paraPorto Alegre: seu neto Gabrielfesteja quatro anos de idade.

333 O TÉCNICO Joel Santanareassumiu o Vasco da Gamadepois de nove anos, com amissão de devolver o clube àPrimeira Divisão. Era um desejoantigo do presidente RobertoDinamite. Papai Joel, como écarinhosamente chamado pelosjogadores, foi revelado pelopróprio Vasco, como zagueiro,nos anos 70. Nos últimos anos,virou figura do folclore nacionale até participou de comerciais,em auto-gozação. Detalhe: noprimeiro treino, Joel exercitavaseu inglês e ordenava a seuscomandos: “Play!”

333 A SONY quer competirno mercado de óculos inteligen-tes e está desenvolvendo umproduto que irá disputar comos consumidores do GoogleGlass. Os óculos da Sony terãointegração com smartphones,sendo possível ver informaçõesdo celular através das lentes.

IN OUTh

h

Lenços na cabeça.Lenço na cintura.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

PESQUISA CNT/MDA

Diretor da CNT diz não enxergar mais 'tendência de crescimento' de Marina

Acandidata à reelei-

ção pelo PT, Dilma

Rousseff, aparece

isolada no 1º turno

das eleições presidenciais,

com quase cinco pontos à

frente da candidata do PSB,

Marina Silva de acordo com

pesquisa divulgada ontem pe-

la Confederação Nacional do

Transporte (CNT) em parceria

com o Instituto MDA. No 2º tur-

no, elas aparecem tecnica-

mente empatadas. A margem

de erro do levantamento é de

2,2 pontos percentuais.

No 1º turno Dilma aparece

com 38,1% das intenções de

voto e Marina com 33,5% –

embora a petista tenha tido

um crescimento menor do que

o que teve a candidata do PSB

em relação à pesquisa ante-

rior, de dia 27 de agosto.

A petista subiu quatro pon-

tos, de 34,2% para 38,1%, en-

quanto Marina subiu cinco, foi

de 28,2% para 33,5%.

Em outras pesquisas reali-

zadas nas últimas duas sema-

nas pelo Ibope e pelo Instituto

Datafolha, Dilma e Marina

apareciam tecnicamente em-

patadas no 1º turno.

Já o candidato do PSB, Aécio

Neves continua caindo. Na

pesquisa anterior, o tucano

marcava 16%, agora, 14,7%.

O Pastor Everaldo, do PSC, re-

gistrou 1% .

O levantamento da CNT uti-

lizou três cenários de 2º turno.

O de PSB x PT, a candidata do

PSB ganharia com 45,5% con-

tra 42,7% da candidata do PT.

Em uma disputa entre Aécio

Neves e Dilma , a presidente

seria reeleita por 47,5% a

33,7%. Já no cenário entre Ma-

rina e Aécio, a ex-senadora ga-

nharia num placar de 52,2%

contra 26,7% dos votos.

Marina é que tem o menor

índice de rejeição dentre os

três candidatos, mas Dilma,

vê sua rejeição caindo desde

agosto e, de acordo com a pes-

quisa de ontem, a rejeição da

petista é menor do que a de

Aécio. Dos 2.002 entrevista-

dos em 137 municípios de 25

unidades da federação das

cinco regiões entre os dias 5 e

7 de setembro, 41,7% disse-

ram "não votar de jeito ne-

nhum" em Dilma, 43,5% não

votariam em Aécio e 31% não

votariam em Marina.

Os entrevistados também

forma questionados se gosta-

riam de uma mudança na for-

ma de atuar do próximo presi-

dente. A maioria (37,7%) pre-

fere que o próximo presidente

mude "a maioria das ações"

do atual governo, comandado

por Dilma, e 28,4% dizem que-

rer que ele "mude totalmente

a forma atual de governar".

Para o diretor do MDA, Mar-

celo Souza, as intenções de

voto em Marina não devem

aumentar. "Uma tendência de

crescimento não enxergamos

porque, nas simulações de 2º

turno, notamos uma diferença

entre as intenções de voto: a

diferença da Marina para a Dil-

ma era maior na última pes-

quisa do que nessa", afirmou.

O crescimento de Dilma é

atribuído a um "bom progra-

ma eleitoral". Mesmo tendo si-

do concluída neste final de se-

mana, a avaliação é de que a

pesquisa não captou os efei-

tos da revelação da delação

premiada do ex-diretor da Pe-

trobras Paulo Roberto Costa,

que envolveu importantes

aliados do governo Dilma nu-

ma suspeita de pagamento de

propina em contratos.

O levantamento foi regis-

trado no TSE sob o protocolo

BR-00574/2014. (EC)

Vanessa Carvalho/ Estadão Conteúdo

Dilma Rousseff enumera críticas à rival do PSB dizendo que Marina dará 'poder do povo' ao setor financeiro.

Instituto diz queMarina estacionou

Uma tendência decrescimento nãoenxergamos porquenas simulações de 2ºturno a diferença daMarina para a Dilmaera maior na últimapesquisaMAR CELO SOUZ A, D I R E TO R DO MDA 'Eu não tenho banqueiro me

sustentando', alfineta petista.

Apresidente Dilma

Rousseff (PT),

candidata à reeleição,

rebateu ontem de forma dura

as declarações da candidata

Marina Silva (PSB) de que

teria criado o "bolsa-

banqueiro". "Não adianta

querer falar que eu fiz bolsa-

banqueiro. Eu não tenho

banqueiro me apoiando. Eu

não tenho banqueiro, você

entende, me sustentando",

disse Dilma, em referência à

acionista e herdeira do banco

Itaú, Maria Alice Setúbal,

conhecida como Neca, que

integra a coordenação de

campanha de Marina.

De acordo com o jornal

Folha de S. Paulo, Neca doou

cerca de R$ 1 milhão em 2013

para a empresa que Marina

fundou para desenvolver

projetos de sustentabilidade.

A presidente e candidata

do PT à reeleição voltou a

comentar a defesa de

autonomia do Banco Central

(BC), proposta defendida pela

oposição. "O Banco Central,

como qualquer outra

instituição, não é eleito por

tecnocrata, nem por

banqueiros. O Banco Central

é indicado por quem tem voto

direto", disse.

Perguntada se a posição

contrária à autonomia da

instituição significava que

existe por parte do governo

alguma interferência na

autoridade monetária, Dilma

não respondeu. Ela disse, no

entanto, que o Congresso

"chama" o BC e o faz "prestar

contas". De acordo com a

presidente e candidata do PT,

a independência do BC

representa que o banco

definirá de forma direta a

política econômica.

"Representa uma coisa muito

simples (a autonomia). Vão

definir a taxa de juros, as

condições de política de

crédito, serão definidas

automaticamente, sem

prestar contas ao Executivo

nem sequer ao Legislativo",

afirmou. A campanha petista

começou a veicular inserções

publicitárias dizendo que,

com a proposta de dar

autonomia formal ao Banco

Central, Marina Silva quer dar

aos bancos "um poder que é

do presidente e do

Congresso". (EC)

Economistas do PSB saem a campoCampanha de Marina Silva cria grupo de 'vocalizadores' para explicar programa em agenda paralela a dela.

Amenos de um mês

da eleição, os

apoiadores da

campanha

presidencial de Marina Silva

(PSB) criaram uma agenda

paralela para divulgar o

programa de governo e

quebrar as resistências em

relação à candidata.

Chamados de

"vocalizadores", os "porta-

vozes" de Marina estão há

pelo menos 10 dias

participando de eventos com

diversos setores da

sociedade.

O último evento reuniu 532

clientes da Bank of America

Merrill Lynch e surpreendeu a

campanha pelo número de

participantes. O encontro

aconteceu na última

segunda-feira em um hotel

de São Paulo e foi liderado

pelo vice da chapa, deputado

Beto Albuquerque (PSB-RS).

Sem a presença de Marina, os

economistas André Lara

Resende e Alexandre Rands,

além dos coordenadores

Walter Feldman, Maurício

Rands, Bazileu Margarido e

João Paulo Capobianco,

fizeram uma apresentação

aprofundada das propostas

contidas no programa de

governo do PSB para a área

econômica. "O medo dos

investidores está

diminuindo", comemorou

Alexandre Rands. Ontem foi a

vez da apresentação ser feita

para convidados da

Associação dos Lojistas dos

Jardins, em São Paulo. Na

próxima segunda-feira (15),

será na Câmara Americana

de Comércio (Amcham).

O objetivo dos "porta-

vozes" é fazer contato com os

mais variados segmentos,

como serviços, comércio,

indústria, financeiro,

construção civil,

agronegócio, social e

petróleo e gás. A campanha

faz uma agenda a partir dos

convites recebidos para

apresentação do programa

de governo. Dependendo do

tema do evento, os

coordenadores se dividem

para as apresentações.

"Estamos fazendo conversas

com todos os setores que

querem entender detalhes do

programa",diz Capobianco.

No caso da Merryl Lynch, o

convite veio do banco e não

previa mais que 200 pessoas.

Com a demanda em alta para

mais apresentações, a

agenda será intensificada.

"Estamos mostrando que o

governo pode produzir

estabilidade e confiança.

Agora não é mais resistência,

é empolgação", diz Feldman.

Os coordenadores dizem

que o objetivo primordial dos

encontros não é alavancar a

arrecadação da campanha,

mas sim detalhar as

propostas de Marina. Mas

eles admitem que já sentem

um aumento no volume de

doações. (EC)

Marina rebate: setorlucrou muito com Dilma.

No meio de uma praci-

nha em Betim (região

metropolitana de BH), fa-

lando ao microfone no chão

e cercada por cerca de 200

pessoas, Marina contra-

atacou e disse que foi Dilma

quem beneficiou bancos

em sua gestão.

"Ela [Dilma] disse que ia

ganhar para baixar os ju-

ros. Nunca os banqueiros

ganharam tanto como no

seu governo. E, agora, eles

que fizeram o 'bolsa em-

presário', o 'bolsa banquei-

ro', a 'bolsa juros altos', es-

tão querendo nos acusar de

forma injusta em seus pro-

gramas eleitorais", afir-

mou, repetindo a expres-

são ("bolsa banqueiro")

que era usada pelo candi-

dato do PSOL à Presidência

em 2010, Plínio de Arruda

Sampaio (1930-2014).

Marina reagiu sem men-

cionar o tema da autono-

mia do Banco Central. Dis-

se ser atacada por propos-

tas enquanto Dilma e Aécio

ainda não apresentaram

programas de governo.

A cand ida ta ped iu o

apoio da população para

"falar a verdade", na inter-

net, sobre os ataques que

ela vem sofrendo na rede.

Apontou a existência de um

"batalhão de gente paga,

de aloprados" para difamá-

la." (Agências)

'Ela não tinha vocação para ser freira'É o que conta ex-diretora do colégio onde Marina estudou durante a adolescência, já voltada para a religião.

Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo

Reproducao da foto de 1983, de Marina, então no Colégio Imaculada Conceição.

Maria Cláudia Barbosa da

Silva, a irmã Cláudia, de

83 anos, não parece muito fe-

liz quando questionada sobre

a fé evangélica da presiden-

ciável do PSB, Marina Silva.

Irmã Cláudia é uma das

mais antigas freiras na Escola

e Convento Imaculada Con-

ceição, um colégio de classe

média em um bairro de classe

média baixa, em Rio Branco,

na capital do Acre.

Foi ali que Marina fez o giná-

sio, quando pretendia ser frei-

ra. Isso foi aos 16

anos, quando,

com hepatite, foi

à capital em bus-

ca de tratamen-

to médico logo

depois da morte

da mãe. Com a

pe rm i s são do

pai, aproveitou

para também es-

t u d a r.

"Claro que to-

do mundo tem o

direito de procu-

rar outra religião

se não est iver

bem onde está",

diz Irmã Cláudia,

que era a direto-

ra da Esco la e

Convento Ima-

culada Concei-

ção quando Ma-

rina atuava ali como professo-

ra. "Era muito séria, tinha óti-

mo controle do assunto e da

turma. Quando se tem contro-

le da turma, os alunos conse-

guem se desenvolver".

QUASE -FREIRA"Minha avó dizia: 'Minha fi-

lha, freira não pode ser analfa-

beta'", lembra a candidata.

Irmã Cláudia conta que a

candidata logo se deu conta

de que não tinha vocação para

a vida eclesiástica."Eu a tenho

como uma pessoa muito res-

ponsável. Logo que percebeu

que aquilo não era para ela,

saiu." Indagada sobre o moti-

vo, a freira diz: "É uma vida

muito difícil. É preciso acordar

às 5h30, fazer as orações na

hora certa e estar aberta para

ajudar a população."

Ao se despedir, irmã Cláudia

diz com certa reverência: "Es-

pero que Deus a abençoe no go-

verno, mesmo ela tendo muda-

do de religião." (Agências)

Aécio Neves: 'Ex-senadoratambém diz inverdades'.

Em terceiro lugar nas

pesquisas de intenção de

voto, o candidato à

Presidência da República,

Aécio Neves (PSDB), subiu o

tom contra a presidenciável

Marina Silva (PSB) ontem. Ele

acusou a socialista de

disseminar inverdades.

"Acho muito curioso a Marina

se sentir horrorizada e

ofendida porque algumas

pessoas disseram a ela que o

PT estava disseminando uma

inverdade de que ela

acabaria com o programa

Bolsa Família e com outros

programas de transferência

de renda se ela vencesse as

eleições", provocou o tucano.

"Quero saber onde estava a

Marina quando o PT dela fazia

isso conosco. Isso é uma

prática costumeira do PT e da

própria Marina", atacou.

Aécio tem repetido que

Marina representa o 'PT 2'.

"Ela está sendo fiel às

origens. É bom que o povo

saiba que a eleição da Marina

significa o retorno de boa

parte do PT ao governo."

Indagado se as críticas

contundentes à Marina não

inviabilizariam um apoio a ela

em um 2º turno, disse: "Não,

acho que não".

O tucano também atacou o

partido de Dilma, dizendo

que ele se "apropriou

da Petrobras."

"A gente começou a

denunciar irregularidades na

estatal e o governo dizia que

a gente queria denegrir a

imagem da principal empresa

pública brasileira. Hoje

vemos que um grupo político

se apropriou da Petrobras

para fazer negócios, que

tinham como consequência

manter o PT no governo. Isso

precisa ser investigado",

afirmou. (Agências)

Tucano criticou Marina sobre 'passado petista'

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

CGU pede acesso aodepoimento de Costa

Acusações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa envolvendo políticos agita Brasília

Não é um caso, são muitos, não é uma prática, é uma constante.Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente (PSDB).

Oministro-chefe da

Controladoria- Ge-

ral da União (CGU),

Jorge Hage, enviou

ontem ofício ao Procurador-

Geral da República, Rodrigo

Janot, pedindo acesso aos de-

poimentos que o ex-diretor de

abastecimento e refino da Pe-

trobras Paulo Roberto Costa

prestou à Polícia Federal e ao

Ministério Público Federal.

Em nota, a CGU cita que "o

teor das declarações, a se con-

firmar o que vem sendo divul-

gado pela imprensa, poderá

auxiliar nas investigações em

andamento pela CGU, nas

suas diversas frentes de atua-

ção relativas à Petrobras".

No ofício encaminhado, Ha-

ge argumentou que a CGU já

tinha obtido autorização judi-

cial do Juiz Sérgio Moro para o

compartilhamento de infor-

mações do inquérito da Ope-

ração Lava Jato.

Agora, no entanto, como se

trata de depoimento com pos-

sível acordo de delação pre-

miada e submetido a rigoroso

sigilo legal, faz-se necessária

autorização específica.

A CGU argumenta que suas

diversas frentes de atuação re-

lativas à estatal incluem audi-

torias e trabalhos correcionais

relativos à aquisição de ativos

tanto no exterior - como Pasa-

dena (Texas) e Okinawa (Japão)

– quanto no Brasil, como no ca-

so de usinas de biocombustível.

O trabalho também abrange os

contratos com a SBM Offshore

(Holanda); contratos de segu-

rança, meio ambiente e saúde

com a Odebrecht; e, ainda, con-

tratos de afretamento de na-

vios; entre outros. A CGU diz

que está perto de concluir o re-

latório preliminar em relação à

compra da refinaria de Pasade-

na, no Texas.

Ontem, o líder do PMDB na

Câmara, Eduardo Cunha (RJ),

defendeu que a CPMI da Petro-

bras tenha acesso a íntegra da

delação premiada de Costa.

Costa citou pelo menos 32

parlamentares envolvidos em

suspeitas de recebimento de

propina sobre contratos com a

estatal. Entre os citados estão

importantes parlamentares,

como os presidentes da Câ-

mara, Henrique Eduardo Al-

ves (RN), e do Senado, Renan

Calheiros (AL).

Cunha vai participar da reu-

nião convocada hoje pela ma-

nhã pelo presidente da CPMI,

senador Vital do Rêgo (PMDB-

PB), para definir o que a comis-

são vai fazer em relação à Cos-

ta. À tarde, a CPMI vai ouvir

Nestor Cerveró, o responsável

pelo resumo executivo que

embasou a decisão do Conse-

lho de Administração em favor

da compra de Pasadena. (EC)

FHC sobre Dilma: 'Não éuma gerente competente'.

Em Nova York, o ex-

presidente Fernando

Henrique Cardoso disse

que o suposto esquema de

desvios bilionários na

Petrobras revelou que a

corrupção no governo do PT

"é quase uma regra". Após a

apresentação de um novo

relatório da Comissão Global

de Políticas sobre Drogas, da

qual é presidente, ele que

repetiu as palavras do

presidenciável Aécio Neves

(PSDB) ao considerar o

episódio "uma outra forma de

Mensalão", afirmou que a

estatal "caiu nas mãos da

política partidária".

"A presidente Dilma disse

que não viu nada, acredito,

mas então ela não é uma

gerente competente. Não é

um caso, são muitos, não é

uma prática, é uma constante,

não é um desvio, é quase que

uma regra, e eu acho que ela

precisa dar explicações mais

consistentes".

"O que estamos vendo é

que a Petrobras caiu nas

mãos da política partidária.

Não digo nas suas

orientações gerais, mas na

sua efetivação do dia a dia. A

Petrobras é a empresa mais

importante do Brasil e está se

vendo que houve uma

ocupação política".

Sobre os rumos da

campanha à presidência, FHC

evitou especulações a partir

das revelações do ex-diretor

Paulo Roberto Costa. "Não sei

se muda a campanha, mas

torna outra vez tema de

campanha a ética. Nem é

ética no sentido filosófico, é a

decência do cumprimento da

regra. Não vejo que os

candidatos têm

responsabilidade direta nessa

questão, é muito mais atitude,

temos que ser mais

restritivos, não aceitar tanta

leniência. ... (...) Eu não sou

precipitado (...) mas está visto

desde já que se trata de um

escândalo de grandes

p ro p o rç õ e s " .

FHC, que integrou a

Comissão de Estudos e Defesa

do Petróleo, diz: "O que eu

sempre quis é que a Petrobras

fosse uma empresa e não uma

repartição pública, por isso

achei que era importante

quebrar o monopólio para ter

competição, para ela poder

aparecer como uma empresa

e não estar nas mãos de

política partidária. Política de

Estado sim, mas não política

partidária. E isso deu margem

a essa corrupção que é

inaceitável, e acho que

precisamos ir mais fundo".

(Agência O Globo)

Marcos de Paula/Estadão Conteúdo - 19/08/2014

FHC: "Dilma disse que não viu nada. Então não é gerente competente".

Tucano quer dar nomes aos boisDeputado tucano defende divulgação de nomes de parlamentares delatados à PF por diretor da Petrobras

Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados

Sampaio: de olho na delação.

Oc o o rd e n a d o r

jurídico da

campanha

presidencial do

PSDB, deputado Carlos

Sampaio (PSDB-SP),

defendeu ontem a divulgação

pela Justiça Federal dos

nomes dos parlamentares

citados em delação feita pelo

ex-diretor da Petrobras Paulo

Roberto Costa.

"O eleitor precisa saber

quem são os parlamentares

transvertidos de marginais

que estão envolvidos. A coisa

é séria. Vamos mostrar para o

Brasil quem são os

envolvidos", disse o tucano.

Hoje, o presidente da CPMI

da Petrobras, senador Vital do

Rêgo (PMDB-PB), deve se

reunir com líderes partidários

para discutir o andamento

das atividades na comissão.

"Vou propor irmos até o

Paraná para pedir ao juiz o

acesso a esses documentos",

ressaltou Sampaio. Outro

membro da CPMI que integra

a oposição, o deputado Izalci

Lucas (PSDB-DF), também

adotou a mesma linha do

colega de partido.

"A população tem que

tomar conhecimento antes

das eleições de quem está

envolvido. Esse esquema é o

mesmo que o Mensalão; o

que mudou é o foco: ao invés

de o alvo ser empresa de

publicidade, passou a ser a

Petrobras", disse.

As declarações dos tucanos

ocorrem após virem a público

alguns nomes de

parlamentares citados pelo

delator Paulo Roberto Costa,

Nogueira se demite se houver provas contra ele'Perplexo', o senador Ciro Nogueira exonera seu assessor e avisa que, se ficar provado qualquer vínculo seu com irregularidades, ele deixa o posto imediatamente.

Odoleiro Alberto

Youssef pagou as

passagens de

assessores dos

senadores Ciro Nogueira (PP-

PI) e Cícero Lucena (PSDB-PB)

de Brasília a São Paulo. O

jornal O Estado de S. Pauloteve acesso ao recibo da

compra dos bilhetes aéreos,

ida e volta, da companhia

TAM no valor de R$ 3 543,25.

É o primeiro documento que

liga diretamente o gabinete

de parlamentares ao doleiro.

Os assessores Mauro

Conde Soares, que trabalha

com Ciro Nogueira desde o

início de seu mandato, e Luiz

Paulo Gonçalves de Oliveira,

que assessora Lucena há 8

anos, saíram de Brasília no

dia 4 de janeiro de 2012,

desembarcaram em

Congonhas e retornaram a

Brasília na mesma data. O

boleto foi faturado pela Arbor

Contábil, empresa da

contadora do doleiro Youssef,

Meire Poza.

Nogueira convocou o

funcionário para uma

conversa e permitiu que o

jornal a acompanhasse pelo

viva-voz. Soares admitiu que

viajou para São Paulo com as

despesas pagas pelo grupo

de Youssef, mas afirmou que

o fez sem o conhecimento do

senador. Foi demitido pelo

senador ontem mesmo.

Não satisfeito, Nogueira

prometeu renunciar ao

mandato se ficar comprovado

qualquer vínculo seu com o

ex-diretor ou com as

irregularidades na estatal.

Em carta encaminhada ao

juiz Sérgio Fernando Moro, da

13ª. Vara Criminal de Curitiba

Moreira Mariz/Agência Senado

Ciro Nogueiradiz que sai se

houverregistros de"conversa

imprópria doponto de vistaético" entre ele

e Costa ouqualquer outrodo esquema de

corrupção".

(PR), que investiga o caso,

Nogueira se diz "perplexo"

com as acusações que ligam

o seu nome à Operação Lava

Jato, da PF, que descobriu o

esquema de lavagem de

dinheiro na estatal.

Nogueira diz, na carta, que

vai renunciar ao mandato se

houver registros financeiros

vinculados às confissões do

ex-diretor da Petrobras ou se

surgirem áudios e vídeos ou

"qualquer conversa

imprópria do ponto de vista

ético" entre ele e Costa ou

qualquer outro integrante do

esquema de corrupção.

Ele também está disposto a

abrir mão de sua cadeira no

Senado se houver transações

que beneficiem a ele ou suas

empresas, ou se houver

"qualquer comprovação de

vínculo financeiro ilegal ou

impróprio, também no

contexto dos temas tratados

pelo senhor Paulo Roberto".

Em entrevista no Senado,

Nogueira disse: "Não tenho

procuração para defender

ninguém. Como presidente

de partido, não vou tentar

execrar nenhum inocente,

mas também não vou usar o

partido de forma nenhuma

para defender nenhum

c u l p a d o. " (Agências)

Advogado de ex-diretor renuncia

Oadvogado Cássio

Quirino Norberto, que

integrava o núcleo de

defesa de Paulo Roberto

Costa, renunciou à causa.

Alegando "motivos de foro

íntimo", Norberto deixou a

defesa do ex-diretor de

Abastecimento da Petrobras

nos autos da Operação Lava

Jato na sexta-feira passada–

mesmo dia em que a

imprensa divulgou detalhes

do acordo de delação

premiada de Costa, no qual o

ex-diretor apontou nomes de

pelo menos 32 deputados e

senadores, de um

governador e de cinco

partidos políticos, entre os

quais o PT, o PMDB e o PP, que

teriam sido contemplados

com propinas de empreiteiras

contratadas pela estatal

p e t ro l í f e r a .

"Passei a noite (de quinta-

feira para sexta) pensando

muito, mas prefiro não falar

nada agora (sobre os motivos

da renúncia)", disse

Norberto, no dia em que

renunciou. "No momento

oportuno vou me

m a n i f e s t a r. "

Norberto atuava nos autos

da Lava Jato, representando o

ex-executivo da Petrobras,

desde o início da investigação

deflagrada pela Polícia

Federal (PF). Pelo fato de

declarar residência fixa em

Curitiba, os primeiros

advogados de Costa

substabeleceram procuração

para que Norberto pudesse

acompanhar pessoalmente

todos os atos processuais

relativos às ações penais

abertas contra o ex-diretor da

estatal, inclusive os

depoimentos.

Em agosto, Costa decidiu

fazer delação premiada e

contratou a criminalista

Beatriz Catta Preta, com

ampla experiência nesse tipo

de procedimento. Norberto

continuou trabalhando no

caso ainda por alguns dias.

A contadora Meire Poza

declarou à Justiça Federal que

Costa fazia reuniões com o

doleiro Alberto Youssef na

sede da GFD Investimentos –

empresa de fachada por meio

da qual, segundo a Polícia

Federal, Youssef direcionava

o pagamento de propinas a

políticos e fazia remessas de

valores para o exterior. "O

comentário na GFD era que o

Alberto ganhava muito

dinheiro a partir dessa

relação com Paulo Roberto",

disse a ex-contadora do

doleiro, que está colaborando

com as investigações.

Meire depôs na semana

passada como testemunha

em uma das ações penais

contra Costa. Questionada se

ele ia à GFD, disse: "Eu o vi.

Na maioria das vezes quando

ele estava lá, não sei precisar

quantas,ficava com Alberto.

A gente não tinha contato

com ele na GFD". (EC)

Ibope SP: Alckmin continuana liderança e Skaf cai.

Ogovernador de São

Paulo e candidato à

reeleição Geraldo

Alckmin (PSDB) continua na

liderança na corrida ao

Palácio dos Bandeirantes,

com 48% das intenções de

voto, segundo pesquisa

Ibope divulgada ontem pela

TV Globo. No levantamento

anterior, divulgado em 2 de

setembro, ele tinha 47%. O

candidato do PMDB Paulo

Skaf caiu de 23% para 18% e

o petista Alexandre Padilha

oscilou de 7% para 8%.

Os candidatos Gilberto

Natalini (PV), Raimundo Sena

(PCO) e Laércio Benko (PHS)

têm 1% cada. Walter Ciglioni

(PRTB), Wagner Farias (PCB) e

Gilberto Maringoni (PSol) não

pontuaram. Os votos brancos

e nulos são 11% e indecisos

também 11%. No

levantamento anterior,

brancos e nulos eram 8% e

indecisos, 11%.

Em simulação de 2º turno,

Alckmin venceria Skaf por

53% a 26%. Os brancos

somariam 14% e 'não sabe ou

não respondeu', 8%.

A pesquisa Ibope ainda

pesquisou o índice de

rejeição dos candidatos.

Padilha tem o maior

porcentual: 26%. Alckmin

tem 18%; Skaf, 16%;

Maringoni, 8%; Sena, 8%;

Benko, 8%; Ciglioni, 7%;

Natalini, 7%; e Farias,7%.

Avaliação do governo

Alckmin: 42% a consideram

'boa ou ótima', mesmo

patamar anterior. A avaliação

'regular' se manteve em 35%

e a 'ruim ou péssima' oscilou

de 20% para 18%.

O Ibope também pesquisou

em SP a Presidência. A

candidata do PSB à

Presidência, Marina Silva em

SP tem 38% e na pesquisa

anterior, de 30 de agosto a 1º

de setembro, tinha 39%.

A presidente e candidata à

reeleição Dilma Rousseff (PT)

oscilou de 23% para 25%.

Aécio Neves (PSDB) oscilou

de 17% para 15%. Pastor

Everaldo (PSC), Eduardo

Jorge (PV) e Luciana Genro

(PSOL) têm 1% cada. Os

demais ficaram com menos

de 1%. Votos brancos e nulos:

10% e 9% 'não sabe/não

re s p o n d e u ' .

A pesquisa, registrada no

TRE-SP sob o número

00028/2014 e no TSE sob o

número 00568/2014, ouviu

2.002 eleitores em 97

municípios, entre 5 e 8 de

setembro. O nível de

confiança é de 95% e a

margem de erro, de 2 pontos

porcentuais. (EC)

ex-diretor de Abastecimento

da Petrobras em depoimento

prestado junto a Justiça

Federal, no Paraná.

Paulo Roberto Costa teria

informado a participação

num suposto esquema de

pagamento de propina de ao

menos 32 deputados e

senadores, um governador e

um ministro. De acordo com

as informações preliminares,

os políticos são de cinco

partidos, incluindo o PT e o

PMDB, os dois maiores do

Congresso, como supostos

beneficiários de um esquema

de propinas na estatal.

Ele afirmou que as maiores

empreiteiras do País – das

quais revelou os nomes,

inclusive de diretores–,

formaram um cartel dentro

da Petrobras e contou que os

políticos e as agremiações

recebiam o equivalente a 3%

de comissão sobre o valor de

cada contrato firmado

durante sua passagem pela

estatal (2004 a 2012).

(Estadão Conteúdo)

quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

C U BAEmbargo de 55anos dos EUA jáprovocou prejuízode US$116,8 bi

SUCESSORDalai Lama dizque tibetanos nãoprecisam maisde um líder

Objeto agressornão identificado

Relatório diz que avião da Malaysia Airlinesfoi derrubado no leste da Ucrânia por

'fatores externos', sem apontar responsáveis.

Ovoo MH17 da Malay-

sia Airlines foi atin-

gido por múltiplos

"objetos altamente

energéticos fora do avião", o

que levou à queda da aerona-

ve no leste da Ucrânia, infor-

mou a Agência de Segurança

Holandesa, ontem, em um re-

latório preliminar consistente

com a teoria de que a aerona-

ve foi abatida por um míssil.

O acidente sobre território

controlado por separatistas

pró-Rússia no leste da Ucrâ-

nia, em 17 de julho passado,

matou 298 pessoas, dois ter-

ços das quais holandesas.

O relatório, publicado ontem,

diz que o MH17 caiu devido à

penetração de objetos exter-

nos na fuselagem. "Não há indi-

cações de que a queda do MH17

tenha sido causada por uma fa-

lha técnica ou por ações da tri-

pulação", diz o texto.

E m b o r a o

do cume n to

n ã o t e n h a

m en ci on ad o

um míssi l , o

impacto com

uma grande

quantidade de

f ra gm en to s

ser ia condi-

zente com a

" prox im id a-

d e " d e u m a

ogiva projeta-

da para explo-

dir no ar e lançar estilhaços con-

tra seu alvo, disse Tim Ripley,

um analista de defesa para a re-

vista Jane's Defence Weekly.

Tais ogivas podem ser aco-

pladas a vários tipos de mísseis,

incluindo o míssil russo terra-ar

BUK que a Ucrânia e aliados oci-

dentais, entre eles os Estados

Unidos, dizem ter sido lançado

pelos separatistas, alvejando o

Boeing 777-200 provavelmen-

te por engano.

O primeiro-ministro da Malá-

sia, Najib Razak, recebeu bem

o relatório, afirmando em um

pronunciamento que sua con-

clusão central "leva à forte sus-

peita que um míssil terra-ar

atingiu o MH17, mas que mais

investigações são necessárias

antes de termos certeza".

O relatório completo é espe-

rado até o final do ano.

Devido ao conflito entre re-

beldes pró-Rússia e forças ucra-

nianas, os investigadores ho-

landeses não visitaram o local

Reuters - 22/07/14

no leste da Ucrânia onde o

avião caiu, o que contribuiu pa-

ra a precaução da agência na

avaliação do que aconteceu.

Já o primeiro-ministro ho-

landês, Mark Rutte, disse que

a equipe de seu país iria à

Ucrânia hoje para recuperar

corpos e pertences das víti-

mas e que outros investigado-

res estavam prontos para vol-

tar à cena da queda assim que

fosse seguro.

Investigadores até agora

analisaram fotografias do lo-

cal da queda, dados de rada-

res e informações colhidas das

caixas-pretas do avião, in-

cluindo gravações de voz da

cabine e informações do voo.

Os rebeldes entregaram os

gravadores após encontrá-las

entre os destroços.

Reação - Os separatistas pró-

Rússia negam oficialmente que

tenham atirado no avião e man-

Investigador malaio inspeciona destroços da aeronave da Malaysia Airlines que caiu perto do vilarejo de Grabovo, palco de conflitos entre separatistas e forças do governo no leste da Ucrânia.

tiveram essa posição ontem.

"Eu só posso dizer uma coi-

sa: nós não temos armamento

para derrubar um Boeing de

passageiros, como o avião

malaio", disse Aleksandr

Zakharchenko, líder da auto-

proclamada República Popu-

lar de Donetsk, à agência rus-

sa Interfax.

Por sua vez, Piotr Deinekin,

representante do Conselho

Público da agência federal de

aviação russa disse estar "as-

sombrado" pelas conclusões

das autoridades holandesas.

Na opinião de Deinekin, a

"Holanda atua de maneira

pouco sólida, tirando conclu-

sões sem investigar os destro-

ços do avião".

"A comissão atua claramen-

te sob a pressão de algum tipo

de força que tenta ocultar as

autênticas razões da tragé-

dia", disse o representante,

que denunciou tentativas de

culpar a Rússia. (Agências)

Marko Djurica/Reuters

O acidente matou todos as 298 pessoas a bordo

Lixeiras somem do metrô no ChileIniciativa faz parte de medidas de segurança após atentado terrorista que feriu 14 pessoas

Apresidente do Chile,

Michelle Bachelet,

a n u n c i o u o n t e m

uma série de refor-

mas legais para fortalecer a

polícia e o Ministério Público

na luta contra o terrorismo,

após o atentado ocorrido na

segunda-feira em uma esta-

ção do metrô de Santiago, que

deixou 14 pessoas feridas,

duas delas em estado grave.

"Nossas mãos não vão estre-

mecer. Não vamos permitir que

um pequeno grupo de terroris-

tas e covardes afetem a vida da

maioria dos homens e mulhe-

res que querem viver em paz",

disse ela, ontem, depois de

uma reunião do Comitê de Se-

gurança realizada no Palácio de

la Moneda, sede do Executivo.

Após pedir unidade de todo

país e solicitar que os chilenos

fiquem atentos às situações

que despertam suspeita, a

mandatária anunciou a refor-

ma das leis antiterroristas e de

inteligência. O governo alterou

também a legislação de armas

e explosivos, e disse que forta-

lecerá o Ministério Público.

Ontem, as ruas de Santiago

amanheceram com maior pre-

sença policial, e o metrô desati-

vou as lixeiras nas estações co-

mo medida preventiva.

Bombeiros afirmaram que os

ferimentos da explosão foram

aparentemente provocados

por estilhaços de um extintor

de incêndio cheio de pólvora,

que foi detonado numa lixeira.

Promotores examinam um

vídeo que mostra um homem,

usando um boné, colocando al-

go numa cesta de lixo da esta-

ção antes de a bomba explodir.

Nenhum grupo havia assu-

mido a autoria da ação.

Guillermo Holzmann, cientis-

ta policial da Universidade de

Valparaíso, disse que os res-

ponsáveis são provavelmente

anarquistas ou membros de

movimentos contrários ao sis-

tema. "Eles são contra os parti-

dos políticos e consideram que

a estrutura do Estado do Chile

deve ser radicalmente alterada

e o fato de isso não acontecer

legitima o uso de ações violen-

tas", declarou.

Segundo ele, os grupos anar-

quistas são pequenos e tem en-

tre oito e 15 membros, geral-

mente jovens, e os líderes têm

entre 25 e 35 anos. "Eles sabem

como trabalhar sem ser detec-

tados", afirmou.

Holzmann disse que os ata-

ques no passado tinham como

alvo principalmente delega-

cias, bancos e outras empre-

sas. O ataque de segunda-feira,

porém, foi o primeiro, aparen-

temente, a ter como alvo pes-

soas inocentes. (Agências)

Ivan Alvarado/Reuters

As ruas de Santiago foram reforçadas com maior presença policial após ataque de segunda-feira

Uma rainhaacima

da política

Um porta-voz do Palácio

de Buckingham disse

ontem que a rainha

Elizabeth II mantém uma

postura de

"imparcialidade" em

relação ao plebiscito sobre

a independência da

Escócia, que será realizado

no próximo dia 18. Ontem,

duas pesquisas mostraram

empate técnico, mas a

tendência de alta continua

em favor da separação

(à dir., simpatizantes emEdimburgo). (EFE)

Russell Cheyne/Reuters

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

ONU isenta São Pedro da falta de águaRelatora da ONU culpa os governantes brasileiros pela crise hídrica em São Paulo e outras partes do País. Entidade alerta para a falta de investimentos da Sabesp.

Oracionamento de

água em São Paulo

não é culpa de São

Pedro, mas, sim, das

autoridades, da Companhia de

Saneamento Básico do Estado

de São Paulo (Sabesp) e da falta

de investimentos. Quem faz o

alerta é a relatora da Organiza-

ção das Nações Unidas (ONU)

para o direito à água, a portu-

guesa Catarina Albuquerque,

que apresentou ontem, diante

da entidade, um informe em

que acusa o governo brasileiro

de não estar cumprindo seu de-

ver de garantir o acesso à água

à totalidade da população.

"O culpado parece ser sem-

pre São Pedro", ironizou Catari-

na. "Concordo que a seca pode

ser importante. Mas o raciona-

mento de água precisa ser pre-

visto e os investimentos neces-

sários precisam ser feitos", dis-

se. "A responsabilidade é do Es-

tado, que precisa garantir

investimentos em momentos

de abundância", insistiu.

Segundo ela, o racionamen-

to, de fato, pode ser necessá-

rio em algumas situações.

"Mas apenas como última op-

ção e depois que as demais op-

ções tenham sido esgotadas",

alertou.

Para a relatora da ONU, não

faz sentido a Sabesp ter suas

ações comercializadas na Bol-

sa de Nova York e na Bolsa de

Valores de São Paulo (Boves-

pa), enquanto a capital paulis-

ta e a região metropolitana

convive com problemas. "An-

tes de repartir lucros, a empre-

sa precisa investir para garan-

tir que todos tenham acesso à

água", declarou.

"O número de pessoas vi-

vendo sem acesso à água e sa-

neamento às sombras de uma

sociedade que se desenvolve

rapidamente ainda é enorme",

declarou a relatora, em seu dis-

curso na ONU, em Genebra.

Segundo seu informe, um

abastecimento de água regu-

lar e de qualidade ainda é uma

realidade distante para 77 mi-

lhões de brasileiros, uma po-

pulação equivalente a todos

os habitantes da Alemanha.

Saneamento

A ONU ainda aponta que 60%

da população – 114 milhões de

pessoas – "não tem uma solu-

ção sanitária apropriada". Os

dados revelam que oito mi-

lhões de brasileiros ainda preci-

sam fazer suas necessidades

ao ar livre todos os dias.

Reportagem do jornal O Es-tado de S. Paulo revelou, em

junho de 2013, que a repre-

sentante das Nações Unidas

teve sua primeira inspeção

para realizar o levantamento

vetada pelo governo.

A visita estava programada

para ocorrer em julho do ano

passado. "O governo apenas

explicou que, por motivos im-

previstos, a missão não pode-

ria mais ocorrer", declarou Ca-

tarina, na época.

Internamente, a ONU consi-

derou que o veto tinha uma re-

lação direta com os protestos

que, em 2013, marcaram as

cidades brasileiras.

A viagem só aconteceria em

Luis Moura/Estadão Conteúdo

dezembro de 2013, o que im-

pediria que o informe produzi-

do fosse apresentado aos de-

mais governos da ONU e à so-

ciedade civil antes da Copa do

M u n d o.

Agora, o raio X reflete uma

crise que vive o País no que se

refere ao acesso à água e ao

saneamento. "Milhões de pes-

soas continuam vivendo em

ambientes insalubres, sem

acesso à água e ao saneamen-

to", indicou o informe, apon-

tando que o maior problema

estaria nas favelas e nas zonas

rurais.

Pr i o r i d a d e

O governo brasileiro indicou

que o acesso à água e ao sa-

neamento é "uma prioridade",

que a população mais pobre

recebe uma atenção especial

e que o governo tem "aumen-

tado de forma significativa os

investimentos em saneamen-

to ao transferir recursos para

Estados e municípios".

"Houve um aumento nos or-

çamentos de fundos especiais

para promover investimentos

em infraestrutura de água e

saneamento", indicou a em-

baixadora do Brasil na ONU,

Regina Dunlop.

"Temos um compromisso

com a eliminação de desigual-

dades, dando prioridades pa-

ra os mais vulneráveis", insis-

tiu a diplomata, indicando que

as populações das favelas não

são esquecidas.

Entre as medidas, a diplo-

mata aponta investimentos

de R$ 21,5 bilhões pelo gover-

no em moradia, acesso à

água, serviços de esgoto e re-

vitalização urbana.

O governo federal também

sugere que a relatora fizesse

uma viagem mais ampla ao

Brasil e alerta para a dimen-

são do território nacional. (Es-tadão Conteúdo)

Represa praticamente seca do Sistema Cantareira, que ontem chegou a 10% de capacidade: forte estiagem não é a única culpada, diz a ONU.

Concordo que aseca pode serimportante. Masos investimentosnecessáriosprecisam serfeitos.CATA R I N A ALBUQUER QUE

Ciclovia da Paulista chega sem debatePrefeitura anuncia início das obras para janeiro de 2015, mas não apresenta projeto para a sociedade.

As obras para a cons-

trução da ciclovia da

Avenida Paulista co-

meçam em janeiro e

devem durar seis meses, in-

formou ontem o secretário

municipal dos Transportes, Jil-

mar Tatto. Além da via, a Ave-

nida Bernardino de Campos,

que é continuação da Paulista,

ganhará o dispositivo no can-

teiro central, além de receber

uma requalificação urbanísti-

ca no "padrão Paulista", com

enterramento da fiação, ilumi-

nação reforçada no canteiro

central e reforma nas calça-

das. Ao todo, esse eixo terá 3,8

km de ciclovias.

De acordo com Tatto, o en-

torno da Paulista também ga-

nhará ciclovias nos próximos

meses, em ruas como Haddo-

ck Lobo, Bela Cintra, Frei Cane-

ca, Pamplona, Abílio Soares e

Honduras. "A hora que chegar

a ciclovia na Paulista, no ano

que vem, já haverá cone-

xões", afirmou o dirigente. Es-

ses trechos, porém, serão im-

plantados na direita ou na es-

querda das vias, no mesmo ní-

vel da rua, separadas das

faixas dos carros por tachões e

b a l i z a d o re s .

Plantas–Contudo, na Paulis-

ta, a ciclovia ficará no canteiro

central, que será alargado pa-

ra 4 metros, 18 centímetros

mais alta que as faixas de rola-

mento dos lados. Os relógios

de rua e os tanques com plan-

tas que hoje ocupam esses es-

paços serão removidos.

No total, as obras do eixo do

espigão Paulista-Bernardino

de Campos custarão R$ 15 mi-

lhões. Durante a execução,

uma faixa de rolamento dos

carros ficará interditada em

cada sentido. Quando a ciclo-

via estiver inaugurada, cada

faixa de automóveis da Paulis-

ta (existem três por sentido)

passará a ter 2,8 metros de lar-

gura, ante os 3 metros atuais.

Já as de ônibus (uma por senti-

do) serão diminuídas de 3,5

metros para 3,3 metros.

O diretor de Planejamento

da Companhia de Engenharia

de Tráfego (CET), Tadeu Leite

Duarte, diz que a Prefeitura es-

colherá um desvio de trânsito

que provoque o menor impac-

to possível na fluidez. No tre-

cho da Paulista entre as ruas da

Consolação e Haddock Lobo,

sentido Paraíso, a CET irá supri-

mir uma faixa de rolamento.

AC S P –A instalação de parte

das ciclovias na cidade vem

gerando conflito com a socie-

dade. Para Antonio Carlos Pe-

la, vice-presidente da Asso-

ciação Comercial de São Paulo

(ACSP) e coordenador do Con-

selho de Política Urbana (CPU)

da entidade, faltou debate e

estudos detalhados para a im-

plantação do projeto.

"A iniciativa é bem vinda e o

aproveitamento pode ser inte-

ressante, mas houve imposi-

ção na implantação. O projeto

sem discussão com a socieda-

de não traz os benefícios espe-

rados", disse o vice-presiden-

te. "No caso na Paulista, que

aparentemente terá poucas

modificações no tráfego, com

instalação no canteiro central,

a ciclovia não deve causar

grandes problemas."

Antônio Carlos Pela ressaltou

que São Paulo não pode ser tra-

tada como cidades europeias

por conta de sua topografia,

temperaturas elevadas e falta

de infraestrutura. "Acho difícil

que a população troque o meio

de transporte atual pela ciclo-

via. Defendo que o Executivo

estabeleça diálogo com os

usuários locais para entender

cada ponto da cidade em sua

particularidade. É inaceitável

impor condições", observou.

Antonio Carlos Franchini,

presidente da Associação

Paulista Viva, concorda com

Pela. Para ele, o projeto da ci-

clovia deveria ser mais discu-

tido com a sociedade. "São

400 mil pessoas que circulam

pela Paulista todos os dias",

disse Franchini. (Mariana Mis-siaggia e Agências)

Clayton de Souza/EC

O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, durante anúncio dos novos trechos de ciclovias.

Onúmero de formandos noensino superior caiu pela

primeira vez nos últimos 10anos. A redução, de 5,6%,aconteceu especialmente entrealunos de instituições privadase em cursos a distância. Osdados do Censo da EducaçãoSuperior, divulgado ontem peloMinistério da Educação (MEC),mostram que o número deformandos no ano passado foide 991.010, 59,4 mil a menos doque em 2012.

O ministro da Educação,Henrique Paim, afirmou que aqueda nos programas de ensinoa distância são compreensíveis."Foram turmas específicas,criadas para uma determinadaformação. Quando o cursoacabou elas não foramrenovadas", disse. (EC)

FORMANDOS

Omenino Vrajamany Rocha,de 11 anos, que teve o

braço direito arrancado por umtigre no zoológico de Cascavel,no Paraná, ganha esperança deter uma vida próxima donormal. O empresário NelsonNolé, dono de empresa depróteses ortopédicas emSorocaba, ofereceu ao garotouma prótese articulada. Omenino esteve na cidade, aolado da mãe, para fornecer asmedidas para o equipamento. Aprótese será feita em fibra decarbono, com luvas de silicone.O cotovelo será articulado paraajudar no equilíbrio do corpo.

"Como o braço sofreuamputação total, não serápossível instalar a prótesebiônica, ativada pelo comandocerebral, mas vamos compensarisso caprichando na parteestética", disse. Segundo Nolé, obraço mecânico é necessáriopara fazer o balanceamento docorpo e evitar danos na coluna.A peça será trocada todo anoaté a fase adulta. O atendimentoé gratuito. (EC)

BRAÇO ARTICULADO

.Ó..R B I TA

Renato S. Cerqueira/EC

QUE CALOR!! – Embora ainda dentro da estação de inverno,os termômetros dos relógios da Avenida Paulista indicaram ontema temperatura de 32 °C. A previsão da Climatempo para hoje éde máxima de 31°C na cidade de São Paulo.

Elza Fiúza / Agência Brasil

quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

RESTAURANT WEEK: CONTAGEM REGRESSIVA.Começa na segunda-feira e vai até o dia 28 a 15ª edição da São Paulo Restaurant Week. Esta é a segunda edição de 2014

do evento que traz menus de 200 restaurantes da Cidade com preços que cabem no bolso: R$ 37,90 no almoço; e R$ 49,90 no jantar.

Marcus Lopes

Houveum tempo em que o dinheiro, literalmente, dava

em árvores. Foi no século 16, quando o conquistador

Hernán Cortés levou para a Europa um tesouro des-

coberto com os astecas: o chocolate. O cacau, até então des-

conhecido na Europa, tornou-se tão cobiçado por causa do

chocolate que suas sementes passaram a ser tratadas como

moedas, tal o seu valor.

Assim como o chocolate, muitas outras delícias possuem his-

tórias –perdoem o trocadilho –deliciosas. E elas foram reunidas

pelo escritor e crítico gastronômico inglês William Sitwell em AHistória da Culinária em 100 Receitas (Publifolha, 356 páginas, R$

70). Amparado em antigos livros de receitas e livros sobre cu-

linária, Sitwell resolveu não só contar a história da comida e dos

pratos, mas como prepará-los em sua receita original.

"Este livro não promete uma culinária prática, mas espero

que encontre uma leitura saborosa", antecipa o autor, que

resgata a trajetória da gastronomia desde os tempos bíblicos.

Depois, passa pelos vikings e seus peixes secos e a importân-

cia do pão durante a Idade Média.

Ao folhear a obra, o leitor tamém descobre que o sanduíche,

desde a sua origem, era a comida dos apressados. Em certo

dia de 1762, o conde de Sandwich se envolveu em um jogo de

cartas com duração de 24 horas. Como não queria parar nem

para comer, ordenou aos criados que trouxessem fatias de

carne no meio do pão, para conseguir comer enquanto segu-

rava as cartas. Quase um século depois, na Filadélfia, nos Es-

tados Unidos, uma professora de etiqueta durona, teimosa,

arrogante e muito correta inventou uma receita fofa que nada

tinha a ver com sua personalidade um tanto quanto militar: o

cupcake. A história de outro símbolo norte-americano, a sopa

enlatada Campbell's, também mereceu atenção no livro.

Em sua viagem histórico-gastronômica, William Sitwell

passa pelo Brasil e seu prato mais tradicional: a feijoada. Pri-

meiro, ele derruba o mito de que o prato nasceu a partir de res-

tos de carne de porco atirados aos escravos.

Na verdade, sua origem está muito mais ligada ao cassou-

let francês do que às senzalas. Em 1840, o Hotel Théâtre, um

dos mais sofisticados de Recife, anunciava a fina iguaria no

cardápio de seu restaurante. Ora, um prato feito para escra-

vos obviamente não poderia estar no menu do local, frequen-

tado pela elite pernambucana.

O prato era tão famoso que, devido à sua lenta digestão,

chegou a despertar a raiva do respeitado padre Miguel do Sa-

cramento Lopes Gama. Conhecido como padre Carapuceiro,

Gama desancou a feijuca em sua coluna no Diário de Pernam-buco: "Nas famílias que não estão acostumadas com a verda-

deira gastronomia, é uma prática normal fazer feijoada com

as sobras do jantar do dia anterior. Eles chamam isso de en-

terro dos ossos, e com muita razão, porque essas feijoadas

costumam ser precursoras de enterros."

Uma parte da obra é dedicada aos utensílios domésticos e

seus criadores. "Se eu não tivesse mergulhado nesse tema, nun-

ca teria conhecido alguns heróis esquecidos da gastronomia. O

francês Denis Papin, por exemplo, inventou a panela de pressão

na década de 1680, mas foi ignorado por todos e morreu na po-

breza. Logo após sua morte, outros descobriram sua invenção

patentearam o projeto e fizeram fortuna", resume Sitwell.

LEITURA

Gastronomiatemperada

com história

A sopaCampbell's

tornou-se umícone

americanoem todo omundo

Bar Originalcomemora maioridadecom festival de pastel

O Bar Original comemora até sexta-feira (12) seus

18 anos de um jeito, digamos, bem... original! Chefs

famosos fritam suas versões do salgado – e as

criações são bem inusitadas. Hoje, é a vez de

Rodrigo Oliveira (Mocotó) que apresenta seu pastel

de carne de sol. Amanhã, a argentina Paola

Carosella (Arturito) assina o recheio de pêra com

queijo da Serra da Canastra. Na sexta, Benny Novak

(Ici Bistrô) faz o pastel de rillette de porco.

Eles chamamisso de enterro dosossos, e com muitarazão, porque essasfeijoadas costumamser precursorasde enterros.

Padre Carapuceiro

A panela depressão foi

inventada porDenis Papinno século 17,

mas só foipopularizada nadécada de 1970.

Ilustração de umacozinha típica da Idade Média, onde a

cozinheira prova a sopa.

La CuisinièreCordon Bleu,

revista deculinária

lançada naFrança no fimdo século 19.

Gerald Wilson O músico de jazz, lendário trompetista, arranjador, compositor e band leader, morreu2ª-feira, aos 96 anos, em sua casa, em Los Angeles, em consequência de uma pneumonia.

Wilson começou no final dos anos 1930 como trompetista da banda de Jimmy Lunceford. Em 1944, montou sua bigband. Ele tocou e trabalhou como compositor e arranjador para nomes como Duke Ellington, Count Basie, BennyCarter e Dizzy Gillespie. Também fez arranjos para Ella Fitzgerald, Ray Charles, Sarah Vaughan e Carmen McRae.

Foto

s: R

epro

duçã

o

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

.M..ÚSICA

U2 e Apple lançamdisco de graça

Na apresentação do

iPhone 6 e do iWatch,

ontem, a Apple e o U2

lançaram de graça para

500 milhões de usuários

do iTunes o novo disco

da banda. O CD está

disponível em 119

países até 13 de

o u t u b ro.

w w w. a p p l e . c o m / b r / U 2

.T..ECNOLOGIA

.C..ONSUMO

Twitter inicia testescom botão 'comprar'

O Twitter começou a

testar um novo sistema

com um pequeno grupo de

usuários dos EUA que

permitirá realizar compras

diretamente a partir de um

tuíte, graças a um botão

"comprar" que estará

incluído nas mensagens.

"Este é um passo inicial

para permitir que as

compras através dos

dispositivos móveis sejam

fáceis, convenientes e

esperamos que inclusive

divertidas", anunciou a

companhia. A ideia é que

os tuítes tragam ofertas e

produtos que não poderão

ser comprados de

nenhuma outra forma.

.I..NTERNET

120 mil querem queGoogle os 'esqueça'

O Google recebeu 120

mil pedidos de cidadãos

europeus que desejam

exercer seu "direito ao

esquecimento", anunciou

a companhia. O Tribunal de

Justiça da União Europeia

reconheceu no início deste

ano que as pessoas têm

direito de ser "esquecidas"

na internet e pedir que

sites com ferramentas de

buscas retirem links com

informações sobre elas. De

maio a 1º de setembro, o

Google recebeu 120 mil

solicitações referentes a

475 mil links. A eliminação

dos links só se aplica a

europeus e a buscas feitas

por nome e sobrenome.

.L..OTERIAS

Concurso 1314 da DUPLA-SENA

Segundo sorteio

08 25 29 36 39 47

Concurso 3583 da QUINA

23 39 44 54 57

.E..SPOR TES

Schumacher deixa hospitalM

ichael Schumacher dei-

xou o hospital para conti-

nuar a recuperação em sua ca-

sa, na pequena cidade suíça

de Gland, mas o ex-piloto sete

vezes campeão de Fórmula 1

ainda deve enfrentar "uma

longa e difícil estrada adiante"

após sofrer um acidente de es-

qui no ano passado, informou

ontem sua empresária por

meio de comunicado.

"Daqui em diante, a reabili-

tação de Michael vai ser feita

em sua casa. Considerando as

graves lesões sofridas por ele,

houve algum progresso nas úl-

timas semanas e meses", dis-

se Sabine Kehm no texto. "Há

ainda, no entanto, uma longa e

difícil estrada adiante".

Um porta-voz do hospital

universitário de Lausane con-

firmou que o ex-piloto alemão

de 45 anos deixou o local.

Schumacher sofreu uma

grave lesão na cabeça em um

acidente de esqui nos Alpes

Franceses no fim de dezembro

de 2013 e foi transferido para

Lausane, na Suíça, em junho,

após sair do coma. Ele foi sub-

metido a estímulos dos senti-

dos em uma área ao ar livre do

hospital, escondida da visão

de curiosos. (Reuters)

Chr

istia

n H

artm

ann/

Reut

ers

PARIS SUBTERRÂNEA - Reservoir Montsouris, sistema de distribuição de água potável do

14º distrito de Paris, construído no século XIX com capacidade para 203 mil m3. O reservatório

será aberto ao público em 20 e 21 de setembro, em evento sobre o patrimônio histórico europeu.

s

s

.D..ESCOBER TA

Reut

ers

Exploradores canadenses encontraram os destroços de um

dos dois navios da expedição Franklin que naufragaram no

Ártico em 1845. Os naufrágios são um enigma histórico e

agora os cientistas esperam desvendá-lo.

.F..E S TA

Contratam-se monstrosHomem fantasiado

participa de uma seleção

para contratação de

figurantes para o papel de

monstros em shows de

Halloween em um parque

temático de Potsdam,

Alemanha.

Belezaousada

Fo t o g r a f i a

antiga mostra a

atriz francesa

Catherine

Denueve

usando um par

de brincos

desenhados

pelo artista

norte-

americano Man

Ray. A

Sotherby's de

Paris realizará

em 15 de

novembro um

leilão de peças

do famoso

c r i a d o r.

Cores e formasdo tempo

As esculturas criadas

pela designer gráfica

Yulia Brodskaya

exploram diversas

técnicas para dar forma

ao papel e também a

diversidade de cores

vivas do material. A

artista escolheu esse

tipo de material para

criar obras inspiradas

em seu interesse pelas

vidas e trajetórias de

pessoas idosas. O

resultado são retratos

delicados e detalhistas.

www.ar tyulia.com

A escova que faz selfiesSelfie Brush é

só uma escova

de cabelo, mas

depois de se

pentear você faz

seu selfie e

posta nas redes

sociais. Na

verdade, ela é

uma capa para

iPhone 5 e, em

breve, para

outros celulares.

www.selfiebr ush.com

Primeiro sorteio

13 16 24 25 41 49

Para Brodskaya, opapel possui uma

maleabilidade idealpara reproduzir a

textura e ascaracterísticas da

pele humanamarcada pela

pessagem do tempo.

Reuters

EFE

quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

EMPREGO EM CRISEO Banco Mundial alerta que o mundo enfrenta uma crise de

emprego e que será necessário criar 600 milhões de postos detrabalho em 2030 para fazer frente ao aumento da população.

Brasil e África do Sul são elogiados por “avanços realizados”.

Fechar empresavai ficar fácil

Silvia Pimentel

Marcelo Camargo/ABr

A exigência das certidões negativas para dar baixano CNPJ deve acabar com uma medida elaboradapela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que

também deve acelerar aberturas e fusões.

ASecretaria da Micro e

Pequena Empresa

(SMPE) prepara uma

norma que vai aca-

bar com a exigência de certi-

dões negativas requeridas

nos processos de abertura, fu-

são ou fechamento de empre-

sas. “Com essa medida, que

deverá ser publicada na próxi-

ma semana, será possível dar

baixa no CNPJ na hora”, afir-

mou o ministro Guilherme Afif

Domingos. O ato normativo é

resultado da regulamentação

da Lei Complementar 147,

que atualizou a legislação do

Simples Nacional, sancionada

em agosto, depois de aprova-

ção por unanimidade no Con-

gresso Nacional.

Na última segunda-feira, o

Comitê Gestor do Simples Na-

cional (CGSN) publicou a reso-

lução nº 115 com os primeiros

itens da regulamentação da

LC 147, que permite o acesso

de empresas no Simples Na-

cional a partir de janeiro de

2015 desde que tenham um

faturamento anual de até

R$ 3,6 milhões, independente

do ramo de atividade. Com is-

so, a legislação vai beneficiar

mais de 140 atividades que

antes eram impedidas de en-

trar no regime tributário dife-

renciado. “Até janeiro do próxi-

mo ano, toda a regulamenta-

ção estará publicada”, disse o

m i n i s t ro.

Uma das normas publica-

das deve aumentar a seguran-

ça jurídica de empresas que

contratam Microempreende-

dores Individuais (MEIs), be-

neficiando as duas partes,

pois esclarece que o recolhi-

mento da cota patronal de

20% só é devido nos casos de

contratações de serviços de

hidráulica, eletricidade, pin-

tura, alvenaria e reparo de veí-

culos. De acordo com Afif, nu-

ma das alterações feitas na le-

gislação que criou a figura do

MEI, foi extraída do texto de

um dispositivo que tratava do

assunto a palavra “exc lu s iv a-

m en te ”, o que abriu espaço

para a interpretação de que

todos os tipos de serviços ge-

rassem o recolhimento da co-

ta patronal. “Isso criou uma

celeuma no mercado, princi-

palmente no setor cultural,

que agora foi corrigido”, expli-

cou o ministro.

Ta b e l a s – Na próxima sema-

na, o ministro tem encontro

com representantes da FGV-RJ

para tratar de um estudo das

tabelas de tributação do Sim-

ples, que vai subsidiar projeto

de lei a ser encaminhado até o

final do ano ao Congresso Na-

cional. A proposta vai ampliar

as faixas de faturamento e

criar sub faixas para evitar au-

mento brusco de tributação

quando uma empresa ultra-

passar determinada faixa de

receita bruta. Além da FGV-RJ,

equipes do Sebrae, Fipe, Fun-

dação Dom Cabral e Insper

Com essa medida,que deverá serpublicada napróxima semana,será possível darbaixa no CNPJ nahoraAF I F, MINISTR O DA SMP E

preparam estudos semelhan-

tes, com simulações dos im-

pactos das mudanças na arre-

cadação. O prazo para a apre-

sentação da proposta expira

em 7 de novembro, quando

deverá ser apresentado ao

Congresso. Na opinião do mi-

nistro, o projeto deve passar

pelo crivo do Congresso com

facilidade. “As mudanças vão

estimular o processo de for-

malização, neutralizando pos-

síveis perdas de arrecada-

ç ã o”, disse o ministro.

De acordo com o CGSN, os

próximos itens da legislação

que atualizou o Simples Nacio-

nal a serem regulamentados

vão tratar do limite para ex-

portação de serviços e das no-

vas regras para a aplicação da

substituição tributária do Im-

posto sobre Mercadorias e

Serviços (ICMS). A partir de

2015, o limite extra para que

as empresas de pequeno por-

te tenham incentivos para ex-

portar vai abranger mercado-

rias e serviços. Assim, as em-

presas poderão auferir receita

bruta anual de até R$ 7,2 mi-

lhões, sendo metade prove-

niente de transações no mer-

cado interno e a outra metade

de exportações de mercado-

rias e serviços. As mudanças

relativas à substituição tribu-

tária, entretanto, entrarão em

vigor a partir de 2016.

Medo de indenizações freiacontratação de terceirizados

Contratantes esperam decisão do STF sobre súmula 331, que proíbe a terceirização da atividade-fim.

Alex Silva/EC

Gr andes compa-

nhias têm reduzi-

do o ritmo de con-

tratação de mão

de obra terceirizada com re-

ceio de condenações bilioná-

rias na Justiça do Trabalho ou

até que o Supremo Tribunal

Federal (STF) decida sobre a

validade da súmula 331, que

proíbe a terceirização da ati-

vidade-fim das empresas – a

utilização de pessoal terceiri-

zado na finalidade principal

do negócio. A análise do as-

sunto na última instância da

Justiça deve ocorrer ainda

neste ano e, segundo espe-

cialistas, é um dos julgamen-

tos mais aguardados no meio

e m p re s a r i a l .

A Vale é uma das compa-

nhias que reduziram esse ti-

po de contratação por ser al-

vo de reclamações trabalhis-

tas. A estratégia de terceiri-

z a r s e r v i ç o s é t a m b é m

largamente usada nos seto-

res de papel e celulose, petro-

químico, Tecnologia da Infor-

mação (TI), elétrico, entre di-

versos outros.

De acordo com o gerente

jurídico da Vale, Rafael Gras-

si, atualmente o número de

processos judiciais movidos

por funcionários terceiriza-

dos supera a quantidade de

ações provenientes de traba-

lhadores próprios. Em 2007,

metade dos funcionários da

empresa era terceirizada.

Hoje, a proporção caiu para

um terço. “Diversificar, às ve-

zes, é uma necessidade. Não

há como uma empresa fazer

tudo sozinha. Temos que ter-

ceirizar porque não dá para

se especializar em tudo”, dis-

se o executivo, durante o se-

minário "Terceirização e o

STF: o que esperar?",

Uma das atividades tercei-

rizadas pela Vale, que têm si-

do questionada na Justiça, se

refere à movimentação de

cargas, que envolve equipa-

mentos de alto custo e a ne-

cessidade de especialização

no manuseio desses equipa-

mentos. A companhia foi con-

denada em Minas Gerais, re-

correu e aguarda decisão do

Tribunal Superior do Trabalho

(TST). O Ministério Público do

Trabalho também questiona

o contrato firmado com uma

empresa chilena, especiali-

zada em pesquisas com ex-

plosivos, que presta serviços

de detonação e mapeamento

de áreas. “É uma atividade de

alto risco e só uma empresa

especializada pode realizá-la

com a devida segurança”, ex-

plicou Grassi.

A presidente executiva da

Ibá, associação que reúne

empresas da indústria de

plantação de pinus e eucalip-

to, Elisabeth Carvalhares,

afirmou que se a regulamen-

tação da terceirização no Bra-

sil não sair do papel, parte dos

investimentos previstos pelo

setor, de US$ 23 bilhões, será

p o s t e rg a d a .

“A terceirização é vital para

a atividade”, afirmou Elisabe-

th, ao explicar que a base da

indústria florestal é formada

essencialmente por empre-

sas de serviços especializa-

dos, que agrupam as várias

fases do processo.

Para José Pastore, defensor

da terceirização desde que

feita com regras claras para

evitar a precarização do tra-

balho, é grande a expectativa

em torno do julgamento do

STF. Os ministros devem defi-

nir se a Súmula 331, do TST,

tem ou não força de lei. Como

não existe uma legislação es-

pecífica sobre esse assunto,

os juízes trabalhistas usam a

súmula para guiarem suas

decisões.

Pelo texto trazido pela sú-

mula 331, somente os servi-

ços relativos à atividade-

meio da contratante – qu e

não é inerente ao objetivo

principal de uma empresa –

podem ser terceirizados. E

existem divergências sobre a

definição dos termos “at ivi-

dade-fim e atividade-meio”.

O grande volume de ações

que tramitam na Justiça levou

o relator da matéria, ministro

Luiz Fux, a considerar a súmu-

la como de “repercussão ge-

ral”. Ou seja, a decisão da

Corte terá de ser seguida por

todo o Poder Judiciário.

“É difícil antecipar o desfe-

cho do processo. É possível

que o STF coloque restrições

ao uso da Súmula por impedir

a liberdade de contratação,

garantida pelo pr incípio

Constitucional da livre inicia-

tiva”, conclui Pastore. (SP)

É possível que o STFcoloque restriçõesao uso da Súmulapor impedir aliberdade decontratação.JOSÉ PA S TO R E, ESP ECIALISTA EM RE-L AÇÕES DO TR ABALHO

12 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Confirmada a safra recordeProdução brasileira de grãos está estimada em 193,6 milhões de toneladas pelo IBGE e em 195,5 milhões pela Conab

OInstituto Brasileiro

de Geografia e Es-

tatística (IBGE) e a

Companhia Nacio-

nal de Abastecimento (Conab)

confirmaram ontem: o Brasil

está para colher mais uma sa-

fra recorde. A produção brasi-

leira de grãos está estimada

em 193,6 milhões de tonela-

das pelo IBGE e em 195,5 mi-

lhões de toneladas pela Co-

nab. A discrepância de núme-

ros se deve ao fato de o institu-

to ana l i sar a co lhe i ta de

janeiro a dezembro, enquanto

a Conab se baseia no ano-sa-

fra, que vai de agosto a julho.

De um ou outro modo, contu-

do, a colheita será superior à

de 2013, que foi de 188,2 mi-

lhões de toneladas.

O número trazido pelo IBGE

neste último balanço repre-

senta alta de 0,2% (ou 0,4 mi-

lhão de tonelada) sobre o le-

vantamento de julho. Os agri-

cultores brasileiros devem co-

lher uma área de 56,2 milhões

de hectares em 2014, um au-

mento de 6,4% em relação à

área colhida em 2013 (52,8

milhões de hectares). Em rela-

ção à estimativa anterior, de

julho (56,2 milhões de hecta-

res), praticamente não houve

alteração, segundo o IBGE.

Arroz, milho e soja, três prin-

cipais produtos, representa-

ram juntos 91,2% da estimati-

va da produção (projetada em

193,6 milhões de toneladas) e

por 85,1% da área a ser colhi-

da. Em relação a 2013, espera-

se aumento de 0,3% na área

para o arroz, 8,6% para a soja e

decréscimo de 0,5% na área a

ser colhida com milho.

Em relação à produção, a

estimativa é de expansão de

3,6% para o arroz e de 6% para

a soja. Para o milho, a previsão

é redução de 3,7%, em relação

a 2013.

Conab – Já os 195,5 milhões

de toneladas previstos pela

Conab representam um cres-

cimento de 6,80 milhões de to-

neladas, ou 3,6% mais que em

2012/13. Na comparação com

o levantamento anterior, o vo-

lume cresceu quase 2 milhões

de toneladas. No mês passa-

do, a previsão era de uma co-

lheita de 193,47 milhões de to-

neladas.

Segundo a companhia, a co-

lheita de soja cresceu 4,62 mi-

lhões de toneladas ou 5,7% e

somou 86,12 milhões de tone-

ladas. O volume produzido de

trigo deve atingir 7,66 milhões

de toneladas, acréscimo de

2,14 milhões de toneladas, ou

38,7%, puxado pela expansão

da área do cereal, de 21,4%. A

produção de milho total (pri-

meira e segunda safras) teve

queda de 1,6 milhão de tone-

ladas, o que equivale a 2%,

passando de 81,5 milhões pa-

ra 79,9 milhões de toneladas.

O feijão teve incremento de

637,8 mil toneladas ou o equi-

valente a 22,7%, totalizando

3,44 milhões de toneladas.

A área plantada em 2013/14

soma 56,93 milhões de hecta-

res, aponta a Conab, avanço

de 6,3% sobre os 53,6 milhões

de hectares cultivados em

2012/2013. A soja teve cresci-

mento de 8,8%, passando de

27,7 milhões para 30,2 mi-

lhões de hectares, enquanto o

trigo apresentou crescimento

de 21,4%, subindo de 2,21 mi-

lhões de hectares para 2,68

milhões de hectares. O feijão

ocupou área 8,4% maior e

atingiu 3,33 milhões de hecta-

res. (Agências)

Fernando Dias/Seapa

Os agricultoresb r a s i l e i ro s

devem colheruma área de56,2 milhões

de hectares em2014, um

aumento de6,4% ante aárea colhida

em 2013.

Moody's ameaçarebaixar rating

brasileiroPerspectiva caiu de "estável" para "negativa"

Aagência de classifica-

ção de risco Moody's al-

terou ontem a perspec-

tiva de rating soberano do Bra-

sil de "estável" para "negati-

va", ameaçando rebaixar a

nota do País por ver maior ris-

co do crescimento continuar

baixo e de piora nas métricas

de dívida. A mudança se aplica

a todas as classes de ratings

do governo brasileiro, ou seja,

ratings de emissor, ratings de

títulos do governo e "shelf" ra-

tings. O teto soberano em

moeda estrangeira e moeda

local permanece inalterado. A

agência reafirmou o rating

brasileiro em "Baa2", a segun-

da menor classificação dentro

da faixa considerada como

grau de investimento.

Foi a segunda vez em me-

nos de um ano que a Moody's

piorou a perspectiva da nota

soberana do Brasil: no começo

de outubro do ano passado, a

agência já tinha mudado a si-

nalização de "positiva" para

"estável". A piora na perspec-

tiva reflete uma economia

com poucos sinais de retorno

no curto prazo ao potencial de

crescimento de 3%, informou

a Moody's, que prevê expan-

são para o Produto Interno

Bruto (PIB) brasileiro de me-

nos de 1% este ano e abaixo de

2% em 2015.

Em nota, o Ministério da Fa-

zenda disse que a decisão da

agência reflete fatores con-

junturais que afetaram o cres-

cimento econômico do País no

primeiro semestre. Para a pas-

ta, a revisão da perspectiva

para o Brasil não condiz, no en-

tanto, com a evolução do se-

gundo semestre. A avaliação é

de que os problemas que leva-

ram a percepção pior da agên-

cia estão sendo superados.

A Fazenda listou a recupera-

ção internacional mais lenta,

problemas climáticos e a me-

nor quantidade de dias úteis

como motivos para o baixo

crescimento e para a revisão

de perspectiva. "A demora na

recuperação internacional,

com a maioria dos países em

marcha lenta, combinada a

uma das secas mais intensas

da história recente e à menor

quantidade de dias úteis no

primeiro semestre, resultou

num crescimento menor do

que o esperado no período",

argumentou a Fazenda.

A Moody's também citou a

deterioração acentuada no

sentimento do investidor, que

tem afetado negativamente a

formação bruta de capital fixo,

e os desafios fiscais que estes

obstáculos econômicos im-

põem, impedindo a reversão

da tendência de elevação nos

indicadores da dívida do go-

verno. O Ministério da Fazenda

reforçou, na nota, que o Brasil

é uma economia sólida e que,

já no segundo semestre, ini-

ciou uma trajetória de "gra-

dual recuperação".

O entendimento da Fazenda

é de que essa retomada terá

continuidade ao longo do pró-

ximo ano. Segundo o comuni-

cado, reforçam essa visão in-

dicadores econômicos recen-

tes apontando queda na infla-

ção, aumento da produção

industrial, além de um maior

número de dias úteis e a pers-

pectiva de recuperação da

economia mundial.

"Cabe destacar ainda que a

última emissão soberana do

Tesouro Nacional é uma evi-

dência de que o Brasil conti-

nua contando com a confiança

dos investidores internacio-

nais", disse o Ministério. A pas-

ta ainda destacou o ingresso

de Investimento Estrangeiro

Direto (IED) como indicador da

solidez e confiança dos merca-

dos internacionais no Brasil,

recursos esses classificados

na nota como elevados.

Brendan McDermid/Reuters

Para a agência, o PIB cresce menos de 1% neste ano.

A gr o n e g ó c i oexporta 12,5%menos em agostoA

s exportações do agronegócio

brasileiro caíram 12,5% em

agosto em relação a igual mês de

2013, para US$ 8,89 bilhões, com a

redução sendo puxada por soja,

milho, açúcar e etanol, informou

ontem o Ministério da Agricultura. O

faturamento do complexo soja caiu

14% na comparação anual, enquanto

o complexo sucroalcooleiro recuou

41%, e a exportação de milho caiu

33%.

As perdas de faturamento

acompanham um recuo nos preços

internacionais destas commodities,

em meio a uma grande oferta global

após safras abundantes, e também

uma queda nos volumes embarcados

pelo Brasil. Entre as importações, o

trigo subiu 25% em agosto ante o

mesmo mês de 2013, para US$ 222

milhões.

As exportações do agronegócio

responderam por 43,5% das

realizadas pelo Brasil no mês,

perdendo participação ante agosto de

2013, quando representaram 47,4%

do faturamento brasileiro com vendas

ao exterior. No acumulado de janeiro a

agosto, o agronegócio brasileiro

faturou US$ 67,61 bilhões com

exportações, queda de 2,1% ante

2013.

Já as importações de produtos

agropecuários, como cereais, papel e

celulose, ficaram praticamente

estáveis no acumulado de 2014,

caindo 0,4%, para US$ 11,252 bilhões.

A balança comercial dos oito

primeiros meses do País teve seu

pequeno superávit, de R$ 249

milhões, garantido pelo agronegócio,

segundo dados do ministério.

O saldo da balança comercial do

agronegócio ficou positivo em R$

56,36 bilhões no período, ante um

déficit de R$ 56,11 bilhões dos outros

setores da economia, segundo o

Ministério. ((Reuters)

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Voo livre

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

A ditadura daconexão

Em tempos de mobilida-

de, conforme os telefo-

nes fixos vão se tor-

nando peças de museu, a co-

nexão com a internet, por re-

d e o u W i - Fi , t o r n o u - s e

mandatória. Mas de que

adianta um arsenal de tecno-

logia de ponta de bagagem

se aeroportos ou hotéis não

dispõem ou cobram o olho da

cara pelo acesso à internet?

Mesmo o moderno terminal 3

do Aeroporto Internacional

de Guarulhos, em São Paulo,

hoje dá com uma mão de gra-

ça 30 minutos pelo serviço e

tira com outra uma taxa para

uso de minutos adicionais.

Não contar com a internet

em qualquer lugar e a qual-

quer momento 24 x 7, tor-

nou-se um martírio, princi-

palmente para o viajante de

negócios. Corresponde a ani-

versário sem bolo ou casa-

mento sem vestido de noiva.

Assim, estabeleceu-se uma

relação direta entre a lealda-

de a um hotel e a sua capaci-

dade de oferecer conexão wi-

reless de qualidade com o

mundo. De preferência, am-

pla, gratuita e irrestrita –sem

malandragens observadas

como incluir nas diárias uma

internet com velocidade ridí-

cula e precária tendo como

alternativa pagar para obter

um Wi-Fi decente.

No entanto, faltava con-

quistar um último bastião de

resistência à conexão wire-

less, principalmente o de alta

velocidade: os aviões. Pois os

dias estão contados. De olho

numa renda potencial de um

público cativo, ocioso e com

poder aquisitivo sentado a

35 mil pés de altura, a indús-

tria se prepara para conquis-

tar o último território inex-

plorado. Baseia-se em estu-

dos globais como o da Ho-

neywel l Aerospace, que

revelou que nove entre dez

passageiros trocariam refei-

ções, drinques e entreteni-

mento de bordo pela cone-

xão de alta velocidade para

seus smartphones, laptops e

tablets. Os mais ansiosos,

como 13% dos americanos,

17% dos britânicos e 22%

dos singapurianos pesquisa-

dos, disseram que preferem

esta modalidade que ba-

nheiros nas aeronaves.

Diante disto, a Honeywell

se juntou à AT&T para equi-

par aeronaves com antenas

capazes de captar sinais 4G

de bases em terra, ou banda

larga do satélite da inglesa

Inmarsat. Mas ainda há mui-

tas barreiras pela frente para

aperfeiçoar o “escritório do

ar ”, e nem sempre de ordem

tecnológica. Uma delas é de

tarifas: conforme os aviões

cruzam fronteiras, os preços

das conexões tendem a au-

m e n t a r.

Não só passageiros se be-

neficiam de uma internet

mais ágil nos céus. Os pilotos

podem obter informações

instantâneas sobre as condi-

ções de navegação, tornan-

do obsoletas previsões de

tempo geradas apenas an-

tes do voo. As operações de

terra e manutenção também

ganham. Diagnósticos de

equipamentos mecânicos e

elétricos podem ser realiza-

dos no ar, evitando atrasos

em terra e aumentando a se-

gurança de voo.

Nem trens e automóveis

escapam desta atração irre-

sistível pelo Wi-Fi. Enquanto

redes ferroviárias como a

Amtrak, nos Estados Unidos,

Deutsche Bahn e Eurostar na

Europa também investem na

conectividade a bordo, loca-

doras como a Avis, Europcar

e Hertz estão instalando

hotspots de Wi-Fi para aten-

der suas frotas em vários

mercados. No admirável

mundo novo, é conexão na

veia para todos!

Enquanto as autoridades

resvalam nas

estatísticas confiáveis e na

capacidade de atrair de

maneira sistemática

estrangeiros ao País, que

patinam na faixa dos 6

milhões de visitantes há

anos, o Trip Advisor traz uma

informação relevante. Com

base nas buscas de

viajantes do site, descobriu,

em comparação anual, que

os japoneses, seguidos dos

chineses e australianos, são

os mais interessados em

viajar para o Brasil. (Ressaca

da Copa do Mundo?) Outra

informação curiosa: os

próprios brasileiros, assim

como os americanos e

argentinos, são os que mais

viajam dentro de seus

próprios países.

Quem quer vir ao Brasil?

Setor audiovisual está em expansão, mas ainda tem poucas salas de exibição no País.

Primeiro estudo sobre o

impacto econômico

do setor audiovisual

no Brasil, a pesquisa

"Contribuição econômica do

setor audiovisual brasileiro"

foi divulgada ontem pela Mo-

tion Picture Association na

América Latina (MPA-AL) em

parceria com o Sindicato Inte-

restadual da Indústria do Au-

diovisual. A pesquisa mostra

que a indústria cinematográfi-

ca injeta mais de R$ 19 bilhões

por ano na economia brasilei-

ra, com um faturamento bruto

anual de R$ 42,8 bilhões.

Somente em 2012, diz o es-

tudo, o setor foi responsável

pela criação de 110 mil empre-

gos diretos e 120 mil indiretos.

Para cada emprego direto no

setor, pelo menos mais uma

vaga indireta é criada.

"O audiovisual já gera mais

emprego do que o turismo no

Brasil", afirmou o diretor da

MPA-AL, o português Ricardo

Castanheira, lamentando o fa-

to de os dados sobre o setor no

país serem dispersos. É o pri-

meiro estudo de impacto so-

bre o setor audiovisual no Bra-

sil. Além de gerarmos cada

vez mais empregos, pagamos

melhores salários do que ou-

tros setores da chamada "eco-

nomia criativa". A indústria

audiovisual tem um potencial

de crescimento acima dos ou-

tros setores da economia por

estar associada à criativida-

de, traço da personalidade

brasileira.

A pesquisa foi realizada a

partir de dados do IBGE e da

própria indústria – que, além

da produção de conteúdo, en-

globa a distribuição em diver-

sos meios, como salas de cine-

ma e festivais; a exibição em

TV aberta e paga, e a venda e

locação em mídia física. Se-

gundo o estudo, a arrecada-

ção direta de impostos foi de

R$ 1,6 bilhão em 2009, saltan-

do para R$ 2,1 bilhões em

2013. Em 2012, o audiovisual

gerou uma massa salarial de

R$ 4,2 bilhões, com um cresci-

mento de 37% nos últimos

anos (R$ 3 bilhões em 2007),

ou 2,6 vezes o que foi gerado

pelo turismo.

Com base na última Pesqui-

sa de Orçamentos Familiares

de 2008-2009 do IBGE, a aná-

lise indica ainda que a família

brasileira gasta cerca 5% de

sua renda para atividades cul-

turais. Em lares com renda su-

perior a R$ 6.225, esses gas-

tos aumentam para 6,3%,

diante de 3,6% dos com renda

inferior a R$ 830. E o cresci-

mento da despesa com cultu-

ra é proporcionalmente supe-

rior ao incremento na renda.

Apesar dos números positi-

vos, o estudo também aponta

uma série de deficiências: os

filmes brasileiros têm baixa

penetração no mercado inter-

nacional; ainda há poucas sa-

las de exibição no País, con-

centradas em grandes cida-

des e pouco digitalizadas –en-

q u a n t o a m é d i a d e

digitalização no mundo é de

75%, no Brasil é de 31%.

"É muito importante haver

um debate sobre isso. Se

criassem mecanismos que

ampliassem a sinergia entre

produtores nacionais e inter-

nacionais, de proteção à obra

autoral, ou um marco regula-

tório eficiente, o setor poderia

crescer mais", diz Castanhei-

ra, que mora no Brasil há pou-

co mais de um ano para dirigir

a entidade que representa os

estúdios Disney, Paramount,

Sony Pictures, Twentieth Cen-

tury Fox, Universal e Warner

Bros. "Três questões nos sur-

preenderam: o potencial de

criação de riqueza e empre-

gos; o efeito multiplicador

deste impacto na economia; e

a importância que um marco

regulatório pode ter." (AG )

quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00028/14/05 - OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONJUNTO DE ALUNO TAMANHO3 - CJA-03, TAMANHO 4 - CJA-04, TAMANHO 6 - CJA-06 E CONJUNTO PARA PROFESSOR CJP-01. A FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisiçãode Conjunto de Aluno Tamanho 3 - CJA-03, Tamanho 4 - CJA -04, Tamanho 6 - CJA -06 e Conjunto para Professor CJP-01.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 10/09/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP,de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço:http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br, no dia 23/09/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio,designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostasdeverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico,após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamentecadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 10/09/2014, até o momento anteriorao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE PORTARIA FDE Nº 138/2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 175/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 175/14, referente à “Aquisição de fragmentadora de papel,projetor multimídia e tela de projeção”, com encerramento dia 22/09/14, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 09 de setembro de 2014.

EXTRATO DE PUBLICAÇÃOSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS.EDITAL DE LICITAÇÃO Nº 61/2014 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 6555/2014

PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇOS Nº 39/2014A Prefeitura do Município de Ibiúna, por ordem do Senhor Prefeito nos autos do Processoadministrativo de nº 6555/2014, torna pública que se acha aberta licitação na modalidade dePregão Presencial de nº 39/2014, do tipo menor preço global, nos termos do Edital de nº 61/2014e seus anexos: OBJETO: Registro de Preços visando AQUISIÇÃO DE RAÇÃO PARA CÃESADULTOS E FILHOTES DESTINADOS AOS ANIMAIS DO SETOR DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Ç Ç

E CONTROLE DE ZOONOSE, em conformidade com o estabelecido no anexo 01 – Termo deReferencia deste Edital. DATA/HORA/LOCAL DA SESSÃO PÚBLICA: Dia 23/09/2014 as09h30min, na Sala de Abertura de Procedimentos Licitatórios, Paço Municipal de Ibiúna, Av.Capitão Manoel de Oliveira Carvalho, 51 – Centro – Ibiúna, São Paulo.UNIDADE REQUISITANTE: SECRETARIA DE SAÚDE. A pasta contendo o Edital e os respectivosanexos do pregão poderão ser retirados junto ao Departamento de Licitações e ContratosAdministrativos desta Prefeitura Municipal, no horário compreendido das 09h00 as 16h00 deSegunda a Sexta-Feira, mediante o pagamento do custo de reprodução no importe de R$ 15,00(quinze reais). Informações sobre esta licitação poderá ser obtida, pelos telefones (15) 32489905/ (15)3248 9914. Extrato de Publicação, Jornal de grande circulação (Diário de São Paulo) –Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE IBIÚNA PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE SÃO PAULO/SP

17ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL

EDITAL DE CITAÇÃOProcesso nº 0947112-05.1998.8.26.0100 (583.00.1998.947112-1)Natureza: Execução de Título ExtrajudicialRequerente: Petrobras Distribuidora S.a.Advogado Requerente: Thomas Benes FelsbergRequerido: Pedreira Dutra Ltda. e Jurandir da Paixão de Campos Freire FilhoAdvogado Requerido: JOSE DE ARIMATHEA ALMEIDA PAIVAJuiz (a): Excel. Dr. Renato de Abreu PerinePrazo de dilação do edital: 20 diasPrazo entre publicações: 15 diasMinuta do edital:O Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito, da 17ª Vara Cível Central da Comarca deSão Paulo/SP, nos usos de sua atribuição, FAZ SABER a todos os que o presenteedital virem ou dele tiverem conhecimento, que cita o requerido Jurandir daPaixão de Campos Freire Filho, portador do CPF/MF nº 007.773.698-26, o qualora encontra-se em lugar incerto e não sabido para todos os termos, até o finalda sentença, da ação acima especificada, que se processa perante este Juízo.E, para que no futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente,que será publicado, tendo sido afixado uma via deste no placar do fórum local,nos termos da lei. Dando-lhe ciência de que se não contestado, presumir-se-ãoaceitos pelo Requerido, como verdadeiros os fatos articulados pela Requerente.

Requerente: Têxtil MN Comércio de Tecidos e Confecções Ltda. Requerido: Cazajeira Confecções de Roupas Ltda. – EPP. Rua Oriente, 222 – Brás – 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia

09 de setembro de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação

extrajudicial e recuperação judicial:

Um segundo semestre melhor

Quem também experi-

mentou uma queda no

movimento, mas está

otimista com este segundo se-

mestre, é a esteticista Elaine

Silva, que está estruturando

uma microempresa e investiu

na compra de uma sala comer-

cial para abrir seu próprio ne-

gócio entre o final deste ano e

início de 2015. “No período de

Copa, o movimento caiu 60%.

Hoje ainda atendo clientes na

minha casa e em domicílio,

mas ainda acho que depois

das eleições tudo voltará ao

n o rm al ”, afirma. A esteticista

diz que declinou da idéia de

ser MEI porque quer ter um es-

paço de beleza terapêutico

com muitos funcionários e

serviços, como os de cromote-

rapia, acupuntura e massa-

gem. Acredito nesse mercado

porque as pessoas querem ser

não só bonitas, mas também

saudáveis”, conta.

Elaine faz parte de um gru-

po do Programa Empreender,

na Distrital Norte da Associa-

ção Comercial de São Paulo

(ACSP). Ela diz que o grupo es-

tá ajudando, por meio de di-

versas análises, a tomar as

melhores decisões sobre a

abertura de sua empresa. “E

vai ser bom também depois,

quando precisarei de orienta-

ções na parte administrativa”,

completa.

André Furkin, agente do Pro-

grama Empreender, diz que

além da zona norte, o projeto

orienta mais três grupos na zo-

na sul, dois deles ligados à be-

leza. “A maior demanda de dú-

vidas dos empreendedores é

por gestão de Recursos Huma-

nos e temas ligados a finanças

e parte jurídica. Oferecemos a

orientação que eles preci-

s a m”, afirma Furkin. O estan-

de da ACSP na Beauty Fair, se-

gundo ele, recebeu mais de

três mil visitas de empreende-

dores que buscavam suporte

e orientações para melhorar

seus negócios. (RT)

Empresas colhem dividendos da belezaA edição deste ano da principal feira do setor recebeu 145 mil visitantes e pode ter movimentado até R$ 480 milhões em novos negócios.

Rejane Tamoto

Adesaceleração da

economia brasileira

bateu a porta do setor

de beleza, especial-

mente do comércio varejista, e

pegou de relance os serviços.

Tanto que a estimativa é que o

setor como um todo tenha um

incremento nas vendas de 8% a

9% neste ano, próximo, mas

abaixo dos dois dígitos alcança-

dos nos anos anteriores (média

de 10% a 12% ao ano), embora

ainda superior ao avanço esti-

mado do Produto Interno Bruto

(PIB). “Os dois meses de Copa

do Mundo, com muitos feria-

dos, afetou principalmente o

comércio. Além disso, com uma

economia menos aquecida a

consumidora trocou a marca do

xampu por outra de menor pre-

ço, mas não deixou de ir à cabe-

leireira de confiança para fazer

uma coloração ou tratamento

químico. Por isso, os serviços

não foram tão afetados”, expli-

ca Marcelo Mattos, gerente de

projetos da Beauty Fair.

A décima edi-

ção da feira, que

terminou ontem

e reuniu toda a

cadeia do setor

( i ndús t r i a , co-

mérc io e serv i-

ços), refletiu uma

expectativa mais

animadora para o

segundo semes-

tre. “Nossa previ-

são de 145 mil vi-

sitantes se con-

c re t i zou nes ta

e d i ç ã o , o q u e

conf i rmou que

ainda existe de-

manda e consu-

mo. Mantivemos

a nossa expecta-

tiva de concreti-

zação de R$ 480

milhões em novos negócios

nos quatro dias de feira para

este ano. No ano passado, es-

se número foi de R$ 450 mi-

lhões”, afirma Mattos.

Segundo ele, o Brasil é o ter-

ceiro maior mercado de bele-

za do mundo, posição que de-

verá ser mantida mesmo em

um ano mais fraco. “A consu-

midora não abre mão de algo

que traz bem estar e auto-es-

tima. Mais do que fazer bem

para a parte estética, faz bem

para o interior da pessoa”,

afirma o gerente.

Ele diz que a indústria de be-

leza manteve o ritmo de cres-

cimento e, segundo dados de

2013, faturou R$ 32 bilhões no

ano passado, dentro de um fa-

turamento total do setor (que

inclui comércio e serviços) de

R$ 85 bilhões no mesmo ano e

considerando os preços ao

consumidor. “A indústria só

não cresce mais por causa da

alta carga tributária, já que

muitos produtos são tributa-

dos em 25% de ICMS (Imposto

sobre Circulação de Mercado-

rias e Serviços) por serem con-

siderados supérfluos, como é

o caso de cosméticos para a

pele que também fazem bem

para a saúde, por ter protetor

solar em sua composição. Já

os produtos de higiene pes-

soal tiveram este imposto re-

duzido e até mesmo zerado”,

comenta.

A fabricante de secadores e

chapinhas italiana GA.MA diz

que sua estratégia para fugir

da crise neste ano foi aumen-

tar a exposição dos produtos

nos pontos de venda e ampliar

o treinamento de vendedores

e balconistas. “A nossa meta é

vender 140 milhões de unida-

des neste ano, um incremento

de 20% sobre o ano passado.

Apostamos alto neste fim de

ano e no lançamento de novos

produtos com tecnologia

avançada”, afirma Greice Cu-

ry, gerente de marketing da

GA.MA Italy.

Segundo Mattos, nos últi-

mos três anos houve aumento

da busca por qualificação pro-

fissional e especialização em

beleza por pessoas de outros

segmentos, como do setor de

saúde. “Observamos a migra-

ção de dentistas, por exem-

p l o”, completa.

Euforia sem fim

O que leva tanta euforia pa-

ra o mercado de beleza é o fato

de ele ser descolado da econo-

mia. Mattos lembra que uma

pessoa bem cuidada e elegan-

te tem chances 30% maiores

de ser contratada no mercado

de trabalho.

Para Elderci Garcia, consulto-

ra do Sebrae-SP, o crescimento

desse setor foi alavancado pe-

las classes C e D e pela inserção

da mulher no mercado de tra-

balho. “Apesar da crise, conti-

nua crescendo e vai continuar.

Porque isso, no Brasil, não é vis-

to como gasto e sim como in-

vestimento. Uma pessoa bem

cuidada e bem vestida tem

mais oportunidades mesmo”,

diz a consultora.

É, pelo menos, o que leva a

um crescimento de profissio-

nais interessados em tirar

uma lasca desse sucesso. Se-

gundo dados levantados pelo

próprio Sebrae, em 2013 o se-

tor gerou 5,6 milhões de opor-

tunidades de trabalho, das

quais 80% preenchidas pelas

mulheres. Do total, 4,1 mi-

lhões foram para a venda dire-

ta e 1,2 milhões para os salões

de beleza. Em São Paulo, fo-

ram abertos 125 mil MEIs (Mi-

croempreendedores Indivi-

duais) como cabeleireiros e

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

outras atividades na área de

beleza. Outros 124 mil MEIs

estão no setor de comércio va-

rejista de cosméticos e perfu-

maria, segundo dados de

agosto do Portal do Empreen-

dedor. De acordo com o Se-

brae, a cada mês sete mil no-

vos salões de beleza são aber-

tos no Brasil, sendo quatro mil

formais e três mil informais.

Neste ano, o Sebrae ofere-

ceu tours, nos quais foi possí-

vel ao empreendedor tirar dú-

vidas e fazer cursos em seus

estandes. O foco, segundo El-

derci, foram as explicações

sobre normas técnicas para o

setor e como implementar

processos nas empresas.

Exemplos de processos im-

portantes, e que ajudam no

controle de custos, são como

evitar o desperdício de produ-

tos químicos no salão e au-

mentar a produtividade, aten-

dendo mais clientes. “A b o rd a -

mos também a questão da

economia de água e de ener-

gia nos estabelecimentos,

considerando que em São

Paulo o tema está na pauta do

d ia ”, diz a con-

sultora. Segun-

do ela, mil pes-

soas passaram

pelos tours.

Neste ano, a

entidade tam-

bém subsidiou

em 50% o valor

de estandes pa-

ra 11 empresas

que já passaram

por todos os cur-

sos e atividades.

Uma delas foi a

Bothanica Mine-

r a l , e m p re s a

paulista que fa-

brica cosméti-

cos ortomolecu-

lares para trata-

mentos estéti-

c o s ( c o m o

contra a celulite), de saúde e

beleza.

Segundo Alexandre Bussa-

de, gestor da empresa, o princí-

pio do produto ortomolecular é

retirar os radicais livres (metais

pesados) do organismo e oxi-

gená-lo. Ele conta que a visibili-

dade no evento foi positiva,

principalmente em um ano em

que planeja ampliar a força de

vendas, por meio de novos ca-

nais de distribuição para seus

clientes, que são clínicas de es-

tética e bem estar, massotera-

peutas e consumidor final. Bus-

sade tem uma expectativa me-

lhor para o fim de ano e diz que,

em setembro, o mercado está

tendo um recomeço depois dos

meses de maio, junho e julho,

quando as vendas caíram 30%.

“Hoje, 10% de nossa produção

é exportada para os Estados

Unidos e Suíça. Pretendemos

ampliar a força de vendas no

Brasil em 50% porque existe

uma demanda represada”, afir-

ma o empresário.

O Brasil é o terceiro maior mercado do mundo e a perspectiva é que essa posição seja mantida mesmo com a economia mais fraca.

BE AU T Y FAIR

Elderci, do Sebrae-SP: classes C e D tem impulsionado o segmento. Bussade, da Bothanica Mineral: demanda represada no Brasil.

A sessão de bronzeamento artificial foi uma das atrações da feira

16 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17

PRODÍGIO PRODUÇÕES EM CINE E VÍDEO LTDA., CNPJ 07.961.560/0001-51, CCM3.514.168-9, comunica o extravio de notas fiscais de 001 a 100. Usadas e em branco. AIDF 978

TTBRASILESTRUTURAS METÁLICASS.A.CNPJ/MFNº10.435.862/0001-09 -NIRE35300375122

AVISOAOSACIONISTASEm cumprimento ao disposto no artigo 133 da Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, aAdministração daTTBra-silEstruturasMetálicasS.A. ("Companhia")comunicaqueosdocumentosaquesereferemos incisos Ia IVdorefe-rido artigo, relativos aos exercícios sociais encerrados nos anos de 2011, 2012 e 2013, encontram-se à disposiçãodos senhores acionistas na sede da Companhia, naAlameda dos Jurupis nº 455, 10º andar, parte, bairro Moema,Cep04.088-001,emSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo.SãoPaulo,09desetembrode2014.ADIRETORIA.

C&A Modas Ltda, CNPJ n° 45.242.914/0159-86 e IE n° 149.246.477.110, estabelecida a Av. Giovanni Gronchi, 5819,LUC 001, Vila Andrade, São Paulo/SP, declara para os devidos fins de direito e conforme Boletim de Ocorrências n°7693/2014 emitido em 02.09.14 que extraviou de sua loja os equipamentos PDVs n° 2, 4 e 6 das marcas Itautec e ZPM,n° de fabricação IP030800000000000656, IP030800000000000233 e ZP040713874, respectivamente.

Edital de CitaçãoProcesso Físico nº 0003861-54.2011.8.26.0116. Classe – Assunto: Usucapião – Usucapião Extraordinária.

Requerente: Serveng Transportes Ltda.. Edital de Citação – Prazo de 30 dias, expedido nos autos da Ação de Usucapião,Processo nº 0003861-54.2011.8.26.0116 Ordem 1105/2011

O Doutor Mateus Veloso Rodrigues Filho, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara, do Foro de Campos do Jordão, do Estado de SãoPaulo, na forma da Lei, etc. Faz Saber ao Expresso Zefir S/A,NIRE 35.300.239.814, na pessoa do(s) representante(s) legal(is),ou na pessoa de Jayme de Castro (Diretor Superintendente), ou Walter de Castro (Diretor Gerente), ou Francisco de Castro(Diretor Técnico), ou Wanda de Castro Galvão (Diretora Administrativa), que em 03/11/2011, foram distribuídos, perante a2ª Vara da Comarca de Campos do Jordão/SP, os autos de nº 1105/2011 (0003861-54.2011.8.26.0116), de Usucapião,requerido por Serveng Transportes Ltda., CNPJ nº 08.969.988/0001-03, com endereço na Rua Deputado Vicente Penido, nº255,Vila Maria, São Paulo-SP, cujo valor dado à causa foi de R$ 37.071.01.A Requerente é possuidora do imóvel localizadona Avenida Macedo Soares, nº 166,Vila Capivari em Campos do Jordão-SP, desde idos de 1985, o qual está inscrito no CRIlocal sob nº 24620, assim descrito: Uma loja comercial sob nº 166, localizada na Avenida Macedo Soares, com uma áreade construção de 46,40m² e um área útil de 41,13m², e que faz frente para a Avenida Macedo Soares, onde mede 4,00m; do lado direito confronta com a loja nº 164, onde mede 11,60m; do lado esquerdo, confronta com a loja nº 170, ondemede 11,60m, e nos fundos confronta com a propriedade de Osório Pinto de Oliveira, onde mede 4,00m, cabendo-lheuma parte ideal no terreno e nas coisas comuns e inalienáveis, correspondente a 464/2.208 avos. O imóvel que era daExpresso Zefir S/A, foi explorado como bilheteria na Empresa Expresso da Mantiqueira Ltda, desde o fim da década do 70.Em 1967 a Zefir transferiu as concessões das linhas de ônibus à Mantiqueira como também a venda do material rodante eoutros bens e equipamentos pertencentes à sociedade [Mantiqueira]. Em 1973 a Mantiqueira cadastrou esse imóvel comoestabelecimento comercial e filial perante a Receita Federal, com o seguinte descrito de atividades; Agências de Turismo eAgência de Viagens e recebeu um CNPJ próprio, 61.732.004/0017-16, o qual se encontra baixado atualmente. Em 1985,os sócios da Mantiqueira transferiram a totalidade de suas cotas à Empresa de Ônibus Pássaro Marron, e outras duaspessoas físicas, Srs. Pelerson eThadeu.Desde então, a autora, na qualidade de sócia cotista da Mantiqueira, vem exercendoa posse com animus domini do referido imóvel, mantendo-o em locação comercial à Sra. Oriete Elias Luz, conforme dáprova os contratos de locação firmados nos anos de 1985, 1987, 1989, 1990, 1992, 1994, 1995, 1996 (indeterminado),2002 a 2007, 2009 e 2011. Finalmente, em 2006, ocorreu a incorporação da Mantiqueira pela Pássaro Marron, ora autora,nos termos da reunião dos sócios quotistas da Mantiqueira, realizada em 12/12/2006 e da 9ª alteração do contrato socialda autora datado de 12/12/2006. Assim, o imóvel usucapiendo, encontra-se na posse mansa, ininterrupta e pacífica daautora desde 13/02/1985, data em que esta se tornou sócia cotista da empresa Expresso da Mantiqueira Ltda. A Empresavem honrando o pagamento do IPTU por meio de sua locatária, conforme recibos de quitação de imposto referentes aosanos de 1992 a 1998, de 2004 a 2009. Continua a autora na posse mansa, pacífica e ininterrupta do imóvel e, tendo sidoultrapassada a barreira dos 15 anos da usucapião extraordinária, encontram-se preenchidos os requisitos legais dessaespécie de usucapião. Diante disso, estão plenamente configurados os requisitos para o reconhecimento do usucapião,razão pela qual postula seja declarado o domínio sobre o imóvel objeto da presente. Estando em termos, expede-se opresente edital para citação do supramencionado para, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 30 dias,contestem o feito, sob a pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Será o presenteedital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. Campos do Jordão, 29 de agosto de 2014. Eu, (Marcia Candido daSilva), digitei e providenciei a impressão. Eu (José Antonio da Silva), Diretor, o conferi e assinei por determinação judicial.

Auto Posto GFM Ltda, torna público que requereu da CETESB a Licença Prévia , paraComércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito á Avenida WaldemarCarlos Pereira,1455 - Vila Talarico - São Paulo-SP

VOTORANTIM PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 61.082.582/0001-97 - NIRE Nº 35.3.0002371.4

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 20141. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 21 de julho de 2014, às 10:00 horas, na sede social, na Rua Amauri, nº 255, 10º andar, nesta Capital. 2.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidadedo capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Raul Calfat, Presidente; Antonio J.Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA - Aprovar a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 102.804.600,00 (cento e doismilhões, oitocentos e quatro mil e seiscentos reais). 6. DELIBERAÇÕES – a

p ç) Foi aprovada a distribuição de dividendos adicionais à acionista

HEJOASSU ADMINISTRAÇÃO S/A no valor de R$ 102.804.600,00 (cento e dois milhões, oitocentos e quatro mil e seiscentos reais), relativosde parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, a serem pagos a partir da data da presente deliberação. b) Ficaa Diretoria, na forma do Estatuto Social, autorizada a assinar todos os documentos e tomar as providências necessárias ao cumprimentoda presente deliberação. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhumamanifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada peloPresidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Raul Calfat, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; p. HejoassuAdministração S.A., Antonio J. Ferreira Custódio e José Luiz Gimenes Caiafa, acionista. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada nolivro próprio. São Paulo, 21 de julho de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO– JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 348.158/14-2 em 03.09.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

Odebrecht TransPort Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.143.462/0001-11 – NIRE 35.300.358.091

Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoRealizada em 28 de agosto de 2014

Data, hora e local: No dia 28 de agosto de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizadana Rua Lemos de Monteiro, nº 120, 8º andar, Parte B, Butantã, São Paulo, SP, CEP 05501-050.Presença: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração da Companhia: Srs.:Benedicto Barbosa da Silva Junior, Mauricio Roberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim,Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Daniel Bezerra Villar. Mesa: BenedictoBarbosa da Silva Júnior – Presidente; e Adriano Sa de Seixas Maia – Secretário. Ordem do dia: I)Matérias para deliberação: Foi aprovado, nos termos das PD.CA - OTP 05/14, pela unanimidadedos presentes e sem quaisquer restrições, o quanto segue: 1) Ratificação da concessão de aval pelaCompanhia em favor da Concessionária Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A., sociedade com sede naRua Heitor dos Prazeres, nº 320, Vila Sônia, inscrita no CNPJ sob o nº 07.682.638/0001-07 (“Linha 4”),limitado ao percentual de 15% (quinze por cento), correspondente à participação acionária detida pelaCompanhia na Linha 4, não solidário aos demais acionistas, em Notas Promissórias emitidas comocontra garantias à emissão das seguintes fianças bancárias em favor da Linha 4: (i) fiança no valorde US$ 8.458.000,00 (oito milhões, quatrocentos e cinquenta e oito mil dólares); e (ii) fiança no valorde US$ 23.100.000,00 (vinte e três milhões e cem mil dólares), ambas com prazo para pagamento de12 (doze) meses a contar da data da emissão das respectivas fianças, podendo ser prolongado pormais 12 (doze) meses caso não haja notificação da Linha 4, no sentido contrário, aos seus fiadores; e2) A autorização para que a Diretoria implemente a deliberação acima, respeitando o Estatuto Socialda Companhia. II) Matérias para conhecimento: Nada a registrar. III) Matérias de interesse dacompanhia: Nada a registrar. IV) Encerramento da ata: Nada mais havendo a tratar, foi lavradaa presente ata, a qual lida, discutida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. SãoPaulo/SP, 28 de agosto de 2014. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior – Presidente; Adriano Sade Seixas Maia – Secretário. Conselheiros: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Mauricio Robertode Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim, Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida DrehmerAndrade, Daniel Bezerra Villar. Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo/SP, 28 de agosto de 2014. Adriano Sa de Seixas Maia, Secretário. Junta Comercial doEstado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 349.734/14-8, em 05.09.2014. Flávia ReginaBritto, Secretária-Geral em Exercício.

VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35300313216

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 01 DE JULHO DE 2014.1. HORÁRIO E LOCAL – às 11:30 horas, na sede social localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Conjunto “A”, na cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo. 2. PRESENÇA – acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas nolivro “Presença de Acionistas”. 3. MESA DIRIGENTE – João Carvalho de Miranda, Presidente e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Secretário. 4.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 5. ORDEM DO DIA – (i) examinar e deliberar sobre ostermos e condições do Protocolo e Justificação de Incorporação da Votorantim Metais Investimentos Ltda. datado de 01 de Julho de 2014;(ii) ratificar a aprovação prévia efetuada pelos administradores da Companhia, dos peritos responsáveis pela elaboração do competente laudode avaliação; (iii) examinar e deliberar sobre o laudo de avaliação apresentado; (iv) aprovar e declarar efetivada a operação de incorporação;(v) autorizar os administradores da Companhia a praticarem todos os atos decorrentes da operação ora aprovada. 6. DELIBERAÇÕES:submetidos os referidos documentos a exame e discussão e, logo depois, à votação, os presentes, sem o voto dos legalmente impedidos, àunanimidade, deliberaram: (i) aprovar todos os termos e condições do Protocolo e Justificação de Incorporação, firmado entre esta Companhia,na qualidade de incorporadora e a VOTORANTIM METAIS INVESTIMENTOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com sede na AvenidaEusébio Matoso, nº 1375, 12º andar, Sala “A”, conjunto 1001, Pinheiros, CEP: 05423-180, Município de São Paulo, Estado de São Paulo,inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.007.929/0001-17, NIRE 35221521827, na qualidade de incorporada, o qual regula a presente incorporação,mediante versão do patrimônio liquido da incorporada para incorporadora, bem como os demais atos relativos a operação de incorporação. OProtocolo é parte deste documento como Anexo I (“Protocolo de Justificação e Incorpoação”) (ANEXO I); (ii) ratificar a nomeação dos peritoscontábeis (a) Sergio Rodrigo Machado de Medeiros, brasileiro, casado, contador, domiciliado em Curitiba – a Rua Capitão João Ribasde Oliveira, 415, portador da Carteira de Identidade RG sob n.º 8.048.120-9 e registro no Conselho Regional de Contabilidade do ParanáCRCPR sob n.º PR-055771/O-7; (b) Rafael Reva, brasileiro, casado, contador, domiciliado em Campo Magro – a Avenida Norte Sul, 471 – A,portador da Carteira de Identidade RG sob n.º 7.955.992-0, e registro no Conselho Regional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob n.ºPR-053271/O-0; e (c) Brayan Machado, brasileiro, solteiro, contador, domiciliado em Curitiba – a Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 327,Apartamento 204, portador da Carteira de Identidade RG sob n.º 5.138.126-2, e registro no Conselho Regional de Contabilidade do ParanáCRCPR sob n.º PR-047832/O, que procederam à avaliação do patrimônio da incorporada e elaboração do laudo de avaliação, com base nobalanço patrimonial da incorporada, com data base de 30 de Junho de 2014, a ser totalmente incorporada pela VID, e que integra a presenteata como Anexo II (“Laudo de Avaliação”) ANEXO II; (iii) – aprovar, sem ressalvas, o Laudo de Avaliação datado de 01 de Julho de 2014, tudoem conformidade com o respectivo Balanço Patrimonial da Sociedade, datado de 30 de Junho de 2014, que serviu de base para a operaçãode incorporação, tendo como resultado um patrimônio Líquido de R$ 2.391.739,31 (dois milhões, trezentos e noventa e um mil, setecentos etrinta e nove reais e trinta e um centavos), que será vertido para esta Companhia, com o consequente cancelamento das quotas da Sociedadeincorporada; (iv) – aprovar e declarar efetivada a incorporação da VOTORANTIM METAIS INVESTIMENTOS LTDA com a sua consequenteextinção, mediante absorção de seu ativo, passivo e patrimônio líquido por esta Companhia a qual lhe sucederá em todos os seus bens, direitose obrigações, assumindo integral e irrestrita responsabilidade por todas as obrigações judiciais, fiscais, trabalhistas, contratuais, comerciaisou de qualquer outra natureza acaso existentes e atinentes ou de responsabilidade da empresa incorporada, nas quais a incorporadora sesub-roga para todos os fins.Tendo em vista que a incorporadora é titular da totalidade do capital social da incorporada, essas mesmas quotasserão extintas, não gerando aumento de capital na incorporada, ocorrendo, tão somente a substituição, em seu ativo, do valor correspondentea essas quotas pelo valor patrimonial avaliado; (v) autorizar os administradores da Companhia a praticarem todos os atos decorrentes daoperação ora aprovada, inclusive a promover o arquivamento e/ou comunicação nos registros e órgãos públicos competentes e a publicaçãona imprensa, dos atos da incorporação, bem como cumprir as formalidades necessárias à transmissão dos bens, direitos e obrigações para onome da incorporadora. 7. INFORMAÇÕES: a) nenhum credor será prejudicado em seus direitos, que continuarão até o pagamento integralde seus créditos, com as mesmas garantias que lhes eram asseguradas pela incorporada; b) a sociedade incorporada realizou sua respectivaReunião Extraordinária de Sócios, nesta data, aprovando sua incorporação por esta Companhia e autorizando os administradores a promo-verem todos os atos úteis e necessários a efetivação da operação. 8. ENCERRAMENTO: nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presenteata, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. João Carvalho de Miranda, Presidente e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Secretário. PelaSócia Votorantim Participações S.A., Antonio Joaquim Ferreira Custódio e José Luiz Gimenes Caiafa; José Roberto Ermírio de Moraes,acionista.A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo, 01 de Julho de 2014.JOÃO CARVALHO DE MIRANDA -Presidente- LUIZ MARCELO PINHEIRO FINS - Secretário.Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência eTecnologia - Junta Comercialdo Estado de São Paulo - Certidão - Certifico o Registro sob nº 324.352/14-1 em 19.08.2014 (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral.

OAS Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 – NIRE 35.3.0036333-7

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 14/07/20141. Data, hora e local: Em 14/07/2014, às 12 horas, na sede, localizada na Avenida Angélica nº 2.220, 7º andar, Parte,Consolação, SP/SP (“Companhia”).2. Convocação e Presença:Convocação dispensada nos termos do artigo 124, §4º, daLei 6.404/76 (“LSA”), em face da presença de acionista representando a totalidade do capital social, conforme assinaturasno Livro de Presença dos Acionistas. 3. Mesa:Presidente: Mateus Coutinho de Sá Oliveira; Secretário: Fabio HoriYonamine4. Ordem do Dia e Deliberações Tomadas: Instalada a Assembleia, foram apreciadas as matérias constantes da ordemdo dia e tomadas as seguintes deliberações pelo único acionista da Companhia: 4.1. Conhecer a renúncia da Sra. MarianaSanta BarbaraVissirini ao cargo demembro titular do Conselho de Administração da Companhia. 4.2.Em virtude da renúnciaacima, eleger para o cargo de membro titular do Conselho de Administração, em substituição ao cargo antes ocupado pelaconselheira Sra.Mariana Santa Barbara Vissirini, com mandato até 25/04/14, Max Mauran Pantoja da Costa, RG nº 541.574SSP/DF, CPF/MF nº 221.107.201-15. 4.2.1. O membro do Conselho de Administração ora eleito tomará posse mediantea assinatura de termo de posse lavrado no livro de atas de reunião do conselho de administração da Companhia, dentrodo prazo legal, onde deverá prestar as declarações de desimpedimento, dispensada a garantia de gestão. 4.3. Permanececomo suplente ao cargo de membro de titular do Conselho de Administração da Companhia ocupado pelo Senhor MaxMauran Pantoja da Costa, acima qualificado, a Senhora Mariana Fernandes Pontes, RG nº 2.605.723 SSP/DF, CPF/MFnº 036.380.101-47, eleita para referido cargo na AGOE da Companhia, realizada em 25/04/2014. 4.4. Assim, o Conselhode Administração da Companhia fica composto pelos seguintes membros efetivos: (i) Mateus Coutinho de Sá Oliveira, RGnº 07474088-15 SSP/BA, CPF/MF nº 784.015.265-15, como Presidente do Conselho de Administração, tendo como seusuplente, com igual prazo de mandato, Mariela Theodora Borges de Mesquita, RG nº 10080367 SSP/MG e CPF/MF sob o nº054.609.816-97; (ii) Joilson Santos Góes, RG nº 81828250 SSP/BA, CPF/MF nº 101.769.935-68, como Vice-Presidente doConselho de Administração, tendo como seu suplente, com igual prazo demandato, Carlos Joaquim de Carvalho, identidade0735727309 SSP/BA, CPF/MF nº 81331576504; (iii) Renato Fermiano Tavares, RG nº 28.202.035-4 SSP/SP, CPF/MF nº281.000.898-17, comomembro titular do Conselho de Administração, tendo como seu suplente, com igual prazo demandato,Flávio Augusto Carvalho da Fonseca Rossini, RG nº 28.531.267-4 SSP/SP e CPF/MF nº 324.071.338-11; (iv) Maria FernandaRamos Coelho, RG nº 1817752 SSP/PE, CPF/MF nº 318.455.334-53, como membro titular do Conselho de Administração,tendo como sua suplente, com igual prazo de mandato, Deusdina dos Reis Pereira, RG nº 2.931.438 SSP/DF, CPF/MF sobo nº 539.512.396-20; e (v) Max Mauran Pantoja da Costa, RG nº 541.574 SSP/DF, CPF/MF sob o nº 221.107.201-15, comomembro efetivo do Conselho de Administração, tendo como seu suplente, com igual prazo de mandato, Mariana FernandesPontes, RG nº 2.605.723 SSP/DF, CPF/MF nº 036.380.101-47. 5. Encerramento:Após lavrada, lida e aprovada, a presenteata foi assinada pelos presentes.6.Assinaturas:Mateus Coutinho de SáOliveira (Presidente daMesa); Fabio HoriYonamine(Secretário da Mesa); Fundo de Investimento em Participações OAS Empreendimentos (Acionista). SP, 14/07/2014 Jucespnº 319.134/14-3 em 14/08/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Harpia Ômega Participações S.A.CNPJ/MF nº 13.407.573/0001-86 – NIRE nº 35.300.391.942

Ata de RCA, Realizada em 16 de Julho de 20141. Data, horário e local: 16/07/2014, iniciada às 15 horas, na sede da Harpia Ômega Participações S.A. (“Companhia”) emSP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3477, 14º andar, parte, Itaim Bibi.2.Presença:Compareceram todos osmembrosdo Conselho de Administração da Companhia. 3. Mesa: Roberto Martins de Souza - Presidente, Edwyn Neves - Secretário4. Ordem do dia: (i) apreciar a renúncia do Rafael Baldi de Moraes Horta do cargo de Diretor Presidente da Companhiae eleger o novo membro da Diretoria da Companhia; e (ii) reeleger o Senhor Edwin Neves como Diretor da Companhia. 5.Deliberações: Foram aprovadas, por unanimidade de votos, as seguintes deliberações: (i) O Senhor Rafael Baldi de MoraesHorta neste ato apresentou aos acionistas da Companhia sua renúncia ao cargo de Diretor Presidente, outorgando-lhe amais ampla, plena, rasa, geral, irrestrita, irretratável e irrevogável quitação, declarando nada mais haver ou reclamar daCompanhia. Os Conselheiros apreciaram a renúncia apresentada pelo referido Diretor e elegeram como novo membro daDiretoria da Companhia, para o cargo de Diretor Presidente e para um mandato de 3 anos o Senhor Pedro Jereissati, RGnº 16.226.645-5, expedida pela SSP/SP, CPF/MF sob nº 273.475.308-14, para ocupar o cargo de Diretor Presidente daCompanhia (ii) Resolvem, aprovar a reeleição do para o mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição, do Senhor EdwynNeves, identidade n.º 8.062.080-2, expedida pelo SSP/PR e CPF/MF n.º 041.251.829-57. (iii) O Diretor ora eleito declara nãoestar impedido, por lei especial ou condenado por pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;ou por processo falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra osistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou apropriedade. (iv) O Diretor ora eleito fará jus à remuneração individual fixada na assembleia geral da Companhia. 6. Encer-ramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada esta Reunião do Conselho de Administração, da qual foi lavradaesta ata, que, após lida e achada conforme, foi assinada por todos os membros presentes do conselho de administração.(Assinaturas) Roberto Martins de Souza - Presidente do Conselho de Administração, Edwin Neves - Secretário, e o SenhorRodrigo Cury Sampaio de Miranda Pavan. São Paulo, 16 de julho de 2014. Jucesp nº 349.863/14-3 em 05/09/2014. FláviaRegina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Harpia Ômega Participações S.A.CNPJ/MF nº 13.407.573/0001-86 – NIRE nº 35.300.391.942

Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 16/07/20141. Data, horário e local: Realizada no dia 16/07/2014, às 10:30 horas, na sede social da Harpia Ômega Participações S.A.(“Companhia”), emSP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, CEP 04538-133.2.Convocaçãoe presenças:Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme se verificou pelas assinaturasconstantes do Livro de Presença de Acionistas. Dispensada a publicação de Editais de Convocação, conforme o dispostono artigo 124, §4º da Lei nº. 6.404/76 (“Lei n.º 6.404/76”). 3. Mesa: Bruno Duque Horta Nogueira - Presidente, Guilherme KiLee - Secretário 4.1. Aprovação, pela unanimidade dos presentes, da reeleição dos membros do Conselho de Administraçãoda Companhia, todos com mandatos de 03 anos, permitida a reeleição, ou até a posse dos membros que forem eleitos naAGO de 2017, os Srs: (i)Roberto Martins De Souza, RG n.º 066770066, expedida pela DIC/RJ, CPF/MF n.º 828.893.507-97,para o cargo de Presidente do Conselho de Administração; e (ii) Edwyn Neves, identidade n.º 8.062.080-2, expedida peloSSP/PR e CPF/MF n.º 041.251.829-57, para o cargo de membros efetivos do Conselho de Administração. Aprovação, ainda,pela unanimidade dos presentes, da eleição para o Conselho de Administração da Companhia, com mandato de 03 anos,permitida a reeleição, ou até a posse dos membros que forem eleitos na AGO de 2017, do Sr. Rodrigo Cury Sampaio deMiranda Pavan, RG n.º 442.902.741 expedido pela SSP/SP e CPF/MF n.º 354.277.468-54, para o cargo de membro efetivodo Conselho de Administração, que toma posse na sede da Companhia, nesta data, de seu cargo. 4.1.1 Fica consignado, queuma vez eleitos osmembros indicados no item 4.1 acima, permanecem vagos os demais cargos do Conselho de Administração.4.1.2. Adicionalmente, neste ato, declaram os membros eleitos do Conselho de Administração, nos termos e para os fins daLei n.º 6.404/76, e da Instrução CVM n.º 367, de 29/05/2002, que: (i) não estão impedidos por lei especial, ou condenadospor crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou apropriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, como previsto no § 1º doartigo 147 da Lei n.º 6.404/76; (ii) atendem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo § 3º do artigo 147 da Lei n.º6.404/76; e (iii) não ocupam cargos em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia, e não tem, nemrepresentam, interesse conflitante com o da Companhia, na forma dos incisos I e II do § 3º do art. 147 da Lei n.º 6.404/76. 5.Encerramento: Nada mais havendo a se tratar, foi encerrada esta Assembleia Geral Extraordinária, da qual foi lavrada estaata, que, após lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. 6. Assinaturas: Bruno Duque Horta Nogueira- Presidente, Guilherme Ki Lee - Secretário; BTG Pactual Stigma LLC, neste ato representada por seus procuradores BrunoDuque Horta Nogueira e Carolina Cury Maia Costa. SP, 16/07/2014. Jucesp nº 349.862/14-0 em 05/09/2014. Flávia ReginaBritto-Secretária Geral em Exercício.

Auto Posto Ninja LTDA, torna publico que requereu da CETESB a Licença deOperação, para Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes Sito à RuaEstrada de Itaquera-Guaianazes, 1.130 - Par. XV de Novembro - São Paulo/SP

PPX Participações S.A.CNPJ/MF nº 11.425.560/0001-04 - NIRE 35.300.435.443 - Ata de Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária

Data: 07 de agosto de 2014, às 11:00 horas. Local: Sede social no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na RuaJoaquim Floriano, nº 1120, 14º andar, Itaim Bibi, CEP 04534-004. Convocação: Em razão da presença dos acionistas repre-sentando a totalidade do capital social, ficam dispensadas as publicações do edital de convocação, bem como a publicação dosanúncios e o cumprimento dos prazos estabelecidos no artigo 133 da Lei 6.404/76, tudo em conformidade com o que dispõe o§4º, Artigo 124 e o §4º do Artigo 133, ambos da Lei nº 6.404/76. Presença: Acionistas representando a totalidade do capitalsocial com direito a voto, conforme assinaturas do Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Foi aclamado para presidir os traba-lhos o Sr. Sergio Macedo Facchini, que convidou o Sr. Ricardo Macedo Facchini, para exercer o cargo de secretário, ficando,assim, constituída a mesa. Ordem do Dia: em sede de Assembleia Geral Ordinária, a) Examinar, discutir e aprovar os Relatóri-os de Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Companhia e NotasExplicativas, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013; b) Deliberar sobre a destinação do lucrolíquido do exercício e a distribuição de dividendos; c) Reeleição da Diretoria; e; em sede de Assembleia Geral Extraordinária, a)Deliberar sobre a alteração do endereço da sede social da Companhia; e b) Em virtude da proposta de alteração da sede socialda Companhia, deliberar sobre a consolidação do Estatuto Social. Deliberações Tomadas: após análise e discussões relacio-nadas às matérias constantes da Ordem do Dia, os acionistas aprovaram, por unanimidade, sem quaisquer ressalvas:Assembleia Geral Ordinária: (a) Os Relatórios de Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstra-ções Financeiras da Companhia, todos publicados em 31/07/2014 no DOESP e no Diário do Comércio, referente ao exercícioencerrado em 31 de dezembro de 2013, que depois de lidos e analisados por todos, foram aprovados por atenderem a todos osrequisitos legais; (b) A não distribuição de dividendos, tendo em vista o prejuízo apurado pela Companhia no exercício socialencerrado em 31 de dezembro de 2013; (c) Reeleição dos atuais Diretores da Companhia, com mandato unificado de 3 (três)anos, encerrando-se com a Assembleia Geral Ordinária do ano-calendário de 2017, sendo: Diretor Presidente o Sr. SérgioMacedo Facchini, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.812.577 SSP/SP, inscrito noCPF/MF sob o nº 298.449.168-87, residente e domiciliado nesta capital, com endereço comercial na Rua Joaquim Floriano, nº1120, 4º andar, sala 42-A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04534-004; e para os demais cargos de Diretor osSrs. Ricardo Macedo Facchini, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.472.761 SSP/SP, devidamente inscrito no CPF/MF nº 638.708.198-04, residente e domiciliado nesta capital, com endereço comercial na RuaJoaquim Floriano, nº 1120, 4º andar, sala 42-A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04534-004; Gerson Aguiar DeBrito Vianna, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.386.464 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 640.711.118-87, residente e domiciliado nesta capital, com endereço comercial na Rua Joaquim Floriano, nº 1120,4º andar, sala 42-A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04534-004; e Arlindo Virgílio Machado Moura, brasileiro,casado, engenheiro mecânico, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.252.403 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº214.353.328-49, residente e domiciliado nesta capital, com endereço comercial na Rua Joaquim Floriano, nº 1120, 4º andar,sala 42-A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04534-004, os quais presentes, aceitaram as respectivas nomea-ções, tomaram posse imediata mediante assinatura de termo lavrado no Livro de Registro de Atas de Reunião da Diretoria, edeclararam, sob as penas da lei, que (i) não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevarica-ção ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede,ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, como previsto no §1º do artigo 147 da Lei nº 6.404/76; (ii) atendem aorequisito de reputação ilibada, estabelecido pelo §3º do artigo 147 da Lei nº 6.404/76; e (iii) não ocupam cargo em sociedadeque possa ser considerada concorrente da companhia, e não têm, nem representam, interesses conflitantes com os da compa-nhia, na forma do artigo 147 da Lei nº 6.404/76, não estando incursos em qualquer restrição legal, inclusive criminal, que osimpeça de exercer atividades mercantis. Assembleia Geral Extraordinária: (a) A alteração do endereço da sede social da Com-panhia, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, da Rua Joaquim Floriano, nº 1120, 14º andar, Itaim Bibi, CEP 04534-004,para Rua Joaquim Floriano, nº 1120, 4º andar, sala 42-A, Itaim Bibi, CEP 04534-004; (b) Em vista a alteração do endereço dasede social da Companhia aprovada, alterar a redação do artigo 2º, Capítulo I - �Denominação, Sede, Foro, Objeto Social ePrazo de Duração� do Estatuto Social da Companhia, que passa a ter a seguinte redação: �Artigo 2º - A Companhia tem sede nacidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Joaquim Floriano, nº 1120, 4º andar, sala 42-A, Itaim Bibi, CEP 04534-004 epoderá abrir e fechar filiais em qualquer parte do Território Brasileiro�; com a conseqüente alteração e consolidação do EstatutoSocial da Companhia, que segue anexo à presente. Encerramento: Sem mais, o Sr. Presidente procedeu à leitura da presenteata aos acionistas, que a aprovaram por unanimidade, sem restrições. A seguir, a Assembléia autorizou a Diretoria, em conjunto ouseparadamente, a realizar todos os atos complementares do registro e publicidade da presente ata, bem como a tomar, com osmais amplos poderes, todas as providências que se tornarem necessárias para o cabal cumprimento do que ora ficou resolvido edo mais que seja determinado pelas leis que regem a matéria, em especial aqueles atos perante a Junta Comercial do Estado deSão Paulo - JUCESP, refletindo-os integralmente na contabilidade e livros da Companhia. Nada mais havendo a ser tratado, o Sr.Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram suspensos os trabalhos pelotempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, a qual, reaberta a sessão, foi lida em voz alta e, tendo sido aprovada, foiassinada por todos os presentes. São Paulo, 07 de agosto de 2014. Presidente: Sergio Macedo Facchini, Secretário: RicardoMacedo Facchini. Diretores: Sergio Macedo Facchini, Ricardo Macedo Facchini, Gerson Aguiar de Brito Vianna, Arlindo VirgílioMachado Moura. Acionistas: Sergio Macedo Facchini, Ricardo Macedo Facchini, Gerson Aguiar de Brito Vianna, AV2M Participa-ções Ltda., (pelo seu administrador Arlindo Virgílio Machado Moura). Visto: Carlos Eduardo V. Montenegro - OAB/RJ nº 98.981 -OAB/SP nº 209.701. Jucesp nº 348.954/14-1 em 04/09/14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

SV HOLDING INDUSTRIAL S.A.C.N.P.J./M.F. Nº 12.112.243/0001-09 - N.I.R.E.: 35.300.380.401

Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 30 de abril de 2014Data, Hora e Local: Realizada em 30 de abril de 2014, às 14:00 horas, na sede social da SV Holding Industrial S.A. (�Compa-nhia�), na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi, nº 448, 9º andar, conjunto 901, Itaim Bibi, CEP 01451-010. Convocação: Dispensada na forma do artigo 124, parágrafo 4º, da Lei nº 6.404/76. Quorum de Instalação e Presença:Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas daCompanhia. Mesa: Presidente: Aurélio de Almeida Prado Cidade; Secretário: Luis Roberto Souto Vidigal. Ordem do Dia: Dis-cussão e votação sobre a transformação da Companhia em uma Sociedade Limitada. Deliberações: Deliberações tomadaspor unanimidade de votos dos acionistas presentes: a) a aprovação da transformação da Companhia em uma sociedade limita-da, com a adoção da denominação SV Holding Industrial Ltda.; b) a aprovação do texto do Contrato Social, conforme Anexo àpresente ata, que doravante, passa a reger todos os direitos e obrigações dos sócios e da sociedade perante terceiros, sendo oreferido Contrato Social assinado pelas sócios. Os atuais acionistas têm na sociedade limitada a mesma participação que pos-suíam no capital da sociedade anônima; c) os acionistas declaram formalmente a concretização da transformação da Compa-nhia em sociedade limitada, que é, para todos os fins de direito, uma continuação da sociedade anônima, assumindo-lhe todoativo e passivo, sem interrupção de continuidade de sua existência jurídica. Encerramento: Os acionistas aprovaram alavratura da presente ata na forma prevista no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei nº 6.404/76 e, nada mais havendo a tratar, foi apresente lavrada, lida, aprovada e assinada por todos os presentes. A presente é cópia fiel do que consta da ata lavrada no livropróprio da Companhia. São Paulo, 30 de abril de 2014. Mesa: Aurélio de Almeida Prado Cidade - Presidente, Luis RobertoSouto Vidigal - Secretário. Acionistas: Lígia Souto Vidigal, Regina Vidigal Guarita, Gastão Augusto Souto de Bueno Vidigal,Dario Ferreira Guarita Filho, Eduardo Vidigal Andrade Gonçalves, Guilherme Vidigal Andrade Gonçalves, Luis Vidigal AndradeGonçalves, Heloisa Vidigal Guarita Padilha, Teresa Guarita Grynberg, Dario Ferreira Guarita Neto, Maria Helena de BuenoVidigal Chagas, Maria Isabel Pacheco Fernandes de Bueno Vidigal, Maria Luiza Pacheco Fernandes de Bueno Vidigal, MariaAugusta de Bueno Vidigal Lerro, Mahil Participações e Empreendimentos Ltda, p. Gastão Augusto Souto de Bueno Vidigal.Jucesp sob NIRE nº 3522866473-9, Registro nº 348.950/14-7 em 04/09/14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35300313216

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE MAIO DE 2014.1. HORÁRIO E LOCAL – às 10h30min horas, na sede social localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Conjunto “A”, na cidade de São Paulo, Estadode São Paulo 2. PRESENÇA – acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”.3. MESA DIRIGENTE – João Carvalho de Miranda, Presidente e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Secretário. 4. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude dapresença da totalidade dos acionistas. 5. ORDEM DO DIA – (i) examinar e deliberar sobre os termos e condições do “Protocolo e Justificação de CisãoParcial desproporcional com Incorporação da Parcela Cindida”; (ii) ratificar a nomeação prévia dos peritos responsáveis pela avaliação do patrimôniolíquido e elaboração do competente Laudo de Avaliação; (iii) examinar e deliberar sobre o Laudo de Avaliação; (iv) aprovar e declarar efetivado orecebimento pela Companha do Acervo Líquido cindido, comporto pelas participações societárias descritas no acervo líquido cindido, de acordo comos termos do protocolo de Cisão e laudo de Avaliação; (v) autorizar à Diretoria da Sociedade a praticar todos os atos necessários à implementação daoperação referida nos itens, na forma de seu Contrato Social, autorizada a assinar toda documentação necessária para efetivação do acima deliberado.6. DELIBERAÇÕES: submetidos os referidos documentos a exame e discussão e, logo depois, à votação, os presentes, sem o voto dos legalmenteimpedidos, à unanimidade, deliberaram: (i) aprovar todos os termos e condições do “Protocolo e Justificação de Cisão Parcial Desproporcional comIncorporação de Parcela Cindida” datado de 30 de maio de 2014, firmado entre esta Sociedade, e VOTORANTIM METAIS PARTICIPAÇÕES LTDA“(VMPAR)” inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 01.580.746/0001-84, com sede na cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Eusébio Matoso, nº 1375,10º andar, sala “A”. O Protocolo e Justificação constitui o Anexo I a presente ata; (ii) ratificar a nomeação prévia dos peritos contábeis: (a) PauloCesar Santos, brasileiro, casado, contador, domiciliado em Curitiba – na Rua Prosdócimo Lago, 1281, portador da Carteira de Identidade RG sobn.º 3.497.093-9 e registro no Conselho Regional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob n.º PR-024439/O-8; (b) Rafael Reva, brasileiro, casado,contador, domiciliado em Campo Magro, na Avenida Norte Sul, 471 – A, portador da Carteira de Identidade RG sob n.º 7.955.992-0, e registro noConselho Regional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob n.º PR-053271/O-0; e (c) Monica Cristina de Oliveira Karas, brasileira, casada, contadora,domiciliada em Curitiba, na Rua Pedro Gusso, 870, bloco 7 apto 405, portadora da Carteira de Identidade RG sob n.º 6.302.891-3 e registro no ConselhoRegional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob n.º 063003/0-3 realizaram a avaliação da parcela cindida da VMPAR a ser vertida para a Sociedadecom base no balanço patrimonial de 30 de maio de 2014 e elaborou o respectivo Laudo de Avaliação que, ora apresentado, passa a integrar apresente ata como Anexo II; (iii) aprovar, sem ressalvas, o referido Laudo de Avaliação apresentado pelos peritos nomeados, em conformidade como respectivo balanço patrimonial da VMPAR, datado de 30 de maio de 2014 que serviu como base para operação de cisão parcial desproporcionalseguida de incorporação, tendo como resultado um patrimônio líquido cindido total de R$ 2.172.703.647,97 (dois bilhões cento e setenta e dois milhões,setecentos e três mil, seiscentos e quarenta e sete reais e noventa e sete centavos); (iv) aprovar a incorporação da parcela cindida pela Companhiaque passa a suceder a VMPAR exclusivamente em todos os bens, direitos e obrigações que integram o acervo liquido objeto da cisão. A Incorporadoranão fará emissão de novas ações ou aumento de capital, pois passará a deter diretamente as participações societárias relacionadas na descrição daparcela cindida do Laudo de Avaliação da Sociedade antes detidas pela cindida; (v) autorizar os administradores a praticar todos os atos necessáriasa implementação e formalização da operação ora aprovada, inclusive a promover o arquivamento e/ou comunicação nos registros e órgãos públicoscompetentes e a publicação na imprensa, bem como cumprir as formalidades necessárias.8. ENCERRAMENTO: nada mais havendo a tratar, foi lavradaa presente ata, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. João Carvalho de Miranda, Presidente e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Secretário. Pelaacionista Votorantim Participações S.A., Antonio Joaquim Ferreira Custódio e José Luiz Gimenes Caiafa; José Roberto Ermírio de Moraes, acionista.A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30 de maio de 2014. João Carvalho de Miranda - Presidente - Luiz MarceloPinheiro Fins - Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certidão -Certifico o Registro sob nº 291.729/14-9 em 30.07.2014 (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral.

AUTO POSTO NEEMIAS LTDA. torna público que REQUEREU da CETESB a LicençaPrévia para Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes, sito à Estrada dosAlvarengas n° 300 - São Bernardo do Campo - SP.

UNICA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ 10.288.359/0001-60

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL REALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - (Valores expressos em Reais)

ATIVO CIRCULANTE 2.095.102,69 DISPONIBILIDADES 1.074.424,80 BANCOS CONTA MOVIMENTO 150,00 Banco Itaú S/A - Agência 192 - CC 80058-9 150,00 APLICACAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA 1.074.274,80 Banco Itaú S/A - CDB 24.275,19 Banco Itaú S/A - Max DI 1.119.541,61 (-) Receitas a Apropriar 69.542,00- CRÉDITOS 1.020.677,89 EMPRÉSTIMOS PESSOAS FÍSICAS 217.000,00 Ana Helena Teixeira Berenhauser 217.000,00 EMPRÉSTIMOS PESSOAS JURÍDICAS 768.045,00 Morro das Pedras Ltda. 768.045,00 VALORES A COMPENSAR E RECUPERAR 35.632,89 IRPJ sobre aplicações fi nanceiras 35.632,89 NAO CIRCULANTE 3.053.412,50 INVESTIMENTOS 3.053.412,50 PARTICIPAÇÃO EMPRESAS AÇÕES DIVERSAS 3.053.412,50 (+/-) Equivalência Patrimonial - Morro das Pedras 736.812,50 Morro das Pedras Ltda 2.316.600,00

TOTAL DO ATIVO 5.148.515,19

PASSIVO CIRCULANTE 3.668,75 OBRIGAÇÕES DE FUNCIONAMENTO 3.668,75 OBRIGAÇÕES FISCAIS 257,15 Contribuição social a recolher 257,15 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 2.027,42 Pro Labore a retirar 2.027,42 OBRIGAÇÕES SOCIAIS 706,18 Previdência Social 706,18 OUTRAS OBRIGAÇÕES 678,00 Honorários Contábeis e Fiscais a Pagar 678,00NÃO CIRCULANTE 2.563.015,15 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.563.015,15 EMPRÉSTIMOS DE SÓCIOS 11.263,66 Empréstimos de Sócios 11.263,66 CONTAS-CORRENTES MÚTUO 2.551.751,49 Parte Relacionadas Sócios 2.551.751,49TOTAL DO PASSIVO 2.566.683,90PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL 2.317.600,00 CAPITAL SUBSCRITO 2.317.600,00 Capital integralizado 2.317.600,00 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 264.231,29 LUCROS ACUMULADOS 264.231,29 Lucros de Exercícios Anteriores 263.447,44 Lucros do Exercício 783,85TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.581.831,29TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.148.515,19

RECEITAS (=) RECEITA BRUTA DAS VENDAS E SERVIÇOS – IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS – DEDUÇÕES E ABATIMENTOS SOBRE AS VENDAS – (=) RECEITA LÍQUIDA – CUSTOS DOS BENS E SERVIÇOS – (=) LUCRO BRUTO – OUTRAS RECEITAS – (+) Receitas Financeiras 11.601,99 DESPESAS – (-) Despesas Administrativas Pessoal 32.803,20 (-) Despesas Administrativas Gerais 9.774,07 OUTRAS DESPESAS – (-) Despesas Financeiras 456,38 OUTRAS RECEITAS/OUTRAS DESPESAS – (+) Resultado da Equivalência Patrimonial 35.000,00 PARTICIPAÇOES E CONTRIBUIÇÕES (=) RESULTADO ANTES PROVISÃO CSLL E IRPJ 3.568,34 (-) Provisão Contribuição Social - CSLL 1.044,19 (-) Provisão Imposto de Renda - IRPJ 1.740,30 (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCICIO 783,85

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PERÍODO: 01/01/2013 A 31/12/2013(Valores expressos em Reais)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 01/01/2013 A 31/12/2013

Lucros ou Capital prejuízos integralizado acumulados TotaisSaldo inicial em 31/12/2012 2.317.600,00 320.840,75 2.638.440,75 Ajustes de exercícios anteriores (N.E) – (335,30) (335,30)Resultado Líquido do exercício – 783,85 783,85Distribuição Lucros/Dividendos – (57.058,01) (57.058,01)Saldo atual em 31/12/2013 2.317.600,00 264.231,29 2.581.831,29

Carlos José Botelho BerenhauserDiretor

Cássio SchappoContador

CRC: 1 SC-009547/O-2

BTG Pactual TTG Participações S.A.CNPJ/MF Nº. 17.825.436/0001-12 - NIRE 35.300.451.112

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de Abril de 20141. Data, Hora e Local da Assembleia: 30/4/2014, às 14 horas, na sede, em SP/SP, Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477,14º - parte, Itaim Bibi, CEP 04538-133. 2. Presença e Convocação: Acionistas representando a totalidade. Dispensada apublicação de Editais de Convocação, conforme o disposto no artigo 124, §4º da Lei nº 6.404, de 15/12/76.3.Mesa:Presidente:Bruno Duque Horta Nogueira e Secretária: Fernanda Gama Moreira Jorge. 4. Ordem do Dia: (i) da falta de publicação dosanúncios referidos no artigo 133 da Lei nº 6.404/76; (ii) da lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos,tal como autoriza o Artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; e (iii) das matérias previstas no Artigo 132, I e II da Lei nº 6.404/76. 5.Deliberações: (i) Considerada sanada a falta de publicação dos anúncios referidos no artigo 133 da Lei nº 6.404/76, já quetal ausência não prejudicou os interesses dos acionistas nem os da Sociedade. (ii) Autorização, unânime, para a lavraturada presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como autoriza o Artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; e (iii) Emvirtude da deliberação acima, tomaram ciência do prejuízo de R$ 8.599.133,20 no exercício findo em 31/12/13, o qual foiinteiramente debitado da Conta dos Lucros Acumulados. 6. Encerramento: Nada mais. Após a lavratura da Ata da AGO, apresente Ata foi lida, conferida, achada conforme e aprovada, e, encerrados os trabalhos, foi então assinada por todos ospresentes. São Paulo, 30/4/2014. Fernanda Gama Moreira Jorge-Secretária. Jucesp nº 318.480/14-1 em 13/08/2014. FláviaRegina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Ministério daCiência e Tecnologia

Contratação de serviços técnicos de engenharia para reforma e ampliação dasubestação e distribuição de energia elétrica, serviços de montagem e instalaçãode subestação elétrica de média para baixa tensão, bem como a instalação depainéis de média tensão em SF6 e painéis de baixa tensão.

Valor da contratação: R$ 1.402.074,21

DATA - 30/09/2014 às 10:00 horas

Local – Av. Venezuela, 82 – 7º and.

Praça Mauá – Rio de Janeiro - RJ

TOMADA DE PREÇOS 03/2014

INSTITUTO NACIONALDE TECNOLOGIA

Plutão Investimentos S.A. - CNPJ/MF nº 19.439.486/0001-97 - NIRE 35.300.462.106Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 08/08/2014

Data, hora e local: 08/08/2014, às 10 horas, na sede social, Rua Amauri, nº 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Marcelo Meth - Presidente eThiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: Redução docapital social, atualmente em R$10.520.001,00, por considerá-lo excessivo em relação as suas atividades, paraR$23.808,89, uma redução de R$10.496.192,11. Não haverá o cancelamento de ações por conta da reduçãode capital, a qual só se tornará efetiva, após o decurso do prazo de 60 dias da publicação desta ata de AGE,sendo certo que os valores devidos aos acionistas deverão ser pagos em moeda corrente nacional e/oumediante a conferência de bens, créditos e/ou ativos, até 31/12/2014, podendo, inclusive ser realizado mediantea entrega de cotas do RB Capital Desenvolvimento Residencial II Fundo de Investimento em Participações,CNPJ/MF nº 12.589.672/0001-63. Alterar o caput do Artigo 5º do Estatuto Social: “Artigo 5º: O capital social,totalmente subscrito e integralizado, é de R$23.808,89, dividido em 11.870.001 ações ordinárias, nominativase sem valor nominal”. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 08/08/2014. Mesa: MarceloMeth - Presidente; e Thiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário.

Majofil Empreendimentos e Participações S.A.CNPJ/MF nº 03.484.315/0001-40 - NIRE 35.300.456.432

Ata de Assemblela Geral OrdináriaData,Horário e Local:23/7/14, 10 horas, na sede.Convocação e Presença:Dispensada, tendo em vista o comparecimentoda totalidade do capital social.Mesa: Presidente: João Behisnelian; Secretário: João Carlos Behisnelian.Deliberações: (i)após examinadas as demonstrações financeiras, objeto de publicação nos jornais Diário do Comércio, e DOESP, ambosem 18/7/14, as quais foram retificadas, conforme publicação nos mesmo jornais, respectivamente, ambos em 22/7/14, e ascontas apresentadas pelos administradores, aprovar, sem ressalvas, as demonstrações financeiras relativas ao exercíciosocial findo em 31/12/13; (ii) eleger e nomear (ii.1.) João Behisnelian,RG nº 1.814.145 SSP-SP e CPF/MF nº 006.471.368-72, para ocupar o cargo de Diretor Presidente. (ii.2) George Behisnelian Neto, RG nº 10.186.228 SSP/SP e CPF/MF nº042.995.298-80, para ocupar o cargo de Diretor Operacional, (ii.3.) João Carlos Behisnelian,RG nº 14.230.161 SSP/SP eCPF/MF nº 023.501.828-78, para ocupar o cargo de Diretor Financeiro (ii.4.) Sérgio Behisnelian,RG nº 12.411.877-X SSP/SP e CPF/MF n° 083.936.858-50, para ocupar o cargo de Diretor Comercial, os quais permanecerão em seus respectivoscargos para ummandato de 01 ano ou até a próxima Assembleia que vier a substituí-los, nos termos do artigo 16 do EstatuloSocial. Os acionistas deciidem que o cargo de Diretor Vice Presidente permanecerá vago até a eleição do novo diretor paraocupá-lo, em futura Assembleia. Os Diretores ora nomeados declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos deexercer os cargos para os quais foram eleitos, seja por determinação de lei especial ou em virtude de condenação criminalou, ainda, por se encontrarem sob os efeitos de pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra osistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou apropriedade. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando,foi suspensa reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata. Mesa: Presidente: João Behisnelian e Secretário: JoãoCarlos Behisnelian.Diretores Eleitos: João Behisnelian-Diretor Presidente, George Behisnelian Neto-Diretor Operacional,João Carlos Behisnelian-Diretor Financeiro e Sérgio Behisnelian-Diretor Comercial. Jucesp nº 350.067/14-4 em 05/09/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

VCB Comunicações S.A.CNPJ/MF Nº 00.859.826/0001-00 - NIRE 35.300.175.603

Edital de Convocação - Assembléia Geral Ordinária e ExtraordináriaConvidamos os Acionistas a se reunirem emAGOE, que será realizada no dia 19/9/14, 11 horas, São José dosCampos/SP, RuaAlfredo IgnácioNogueiraPenido, 300, sala 45, JardimAquarius, para emmatéria deAGO:(i) tomar as contas dos administradores,examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras referente ao exercício social findo em 31/12/13;e (ii) analisar a propostade destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de dividendos, se houver; e em matéria de AGE: (i) a proposta deaumento de capital social em R$24.485.356,00 mediante a emissão de 24.485.356 novas ações ordinárias nominativas, semvalor nominal; (ii) a consequente reforma do Artigo 5º do Estatuto Social; (iii) a inclusão de novas atividades no objeto social daCompanhia; (iv) a consequente reforma do Artigo 3º do Estatuto Social; (v) o pedido de renúncia deValérioMachadoDallolio docargo deDiretorVice-Presidente; (vi) ratificar a eleição dos atuaismembros deDiretoria;e (vii) a consolidação doEstatuto Social.São José dos Campos, 10/09/2014. Leandro Salatti dos Santos - Diretor Presidente. (10, 11 e 12/09/2014)

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

Acha-se aberta no Gabinete do Secretário, da Secretaria do Meio Ambiente, a licitaçãona modalidade Pregão Eletrônico nº 01/2014/UGL, Processo nº 9.266/2013, destinadaà aquisição de veículos para o Comando de Policiamento Ambiental. A abertura daspropostas dar-se-á no dia 23/09/2014 às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br, através daOferta de Compra 260123000012014OC00001. As propostas serão recebidas no site apartir do dia 10/09/2014. Os interessados poderão consultar o Edital completo nos siteshttp://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: [email protected]

PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAEDITAL DEABERTURADA TOMADADE PREÇOS Nº 016/2014 - Processo nº 096/2014.

MODALIDADE: Tomada de Preços TIPO: menor preço global OBJETO: contratação de empresa especializadapara prestação de serviços de instalação de Sistema de proteção de Descargas Atmosféricas, neste municípiode Angatuba, conforme descriminado em memorial descritivo, planilha e cronograma anexo ao processo(Anexo I), NOS TERMOS DO CONVÊNIO N.º 700083/2088, CELEBRADO COM O FUNDO NACIONAL DEDESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE E O MUNICÍPIO DE ANGATUBA - PROINFÂNCIA. INICIODA SESSÃO: Os envelopes de participação deverão ser apresentados até o dia 26 de setembro de 2014,impreterivelmente até às 10:00 Horas, no Protocolo Geral da Prefeitura Municipal deAngatuba, com sede na RuaJoão Lopes Filho, nº 120 – Centro,Angatuba/SP, em 02 (dois) ENVELOPES, referente a “1- DOCUMENTAÇÃO”e “2 - PROPOSTA COMERCIAL”. A abertura do envelope “1 - Documentação” ocorrerá no mesmo dia 26 desetembro de 2014 as 10:15 horas na sala de Reuniões do Setor de Licitação da Prefeitura Municipal deAngatuba– térreo. Maiores informações através do telefone: (15) 3255-9500 – Ramal 503 e 514.Angatuba, 09 de setembrode 2014. CARLOSAUGUSTO RODRIGUES DE MORAIS TURELLI. Prefeito Municipal.

18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Apple acertaos ponteiros

Com transmissão ao

vivo pela internet, a

Apple lançou ontem,

em grande evento,

seu relógio inteligente AppleWa t c h junto a dois novos iPho-

nes com telas maiores e de

maior definição, consideran-

do os aparelhos como novo ca-

pítulo da história da empresa.

Nas palavras do presidente

executivo da companhia, Tim

Cook, ontem foi "um dia chave

para a Apple". Ao mostrar o

smartwatch, ele utilizou a fa-

mosa frase que costumava ser

usada por Steve Jobs para

anunciar as novidades surpre-

sas da Apple : “One more

thing..." ("Uma coisa mais...")

“O Apple Watch foi o dispositi-

vo mais pessoal que já cria-

m o s”, resumiu, após aplaudir

a sua própria equipe.

A maior companhia de tec-

nologia do mundo ficou sob

pressão para impressionar em

seu "evento especial" realiza-

do no Flint Center for Perfor-

ming Arts, em Cupertino, Cali-

fórnia. A perspectiva do lança-

mento do relógio atraiu um pú-

blico mais amplo que o usual,

com celebridades, editores da

indústria de moda e até mes-

mo executivos de saúde entre

o público composto majorita-

riamente por profissionais de

tecnologia.

Em uma decisão não usual, a

festa de lançamento foi trans-

mitida pela internet, com tradu-

ção simultânea em chinês. Não

deu muito certo, pois a trans-

missão caiu para muitos usuá-

rios por cerca de meia hora, fa-

zendo muitos expressa-

rem sua frustração no

Tw i t t e r.

O relógio inteligente,

primeiro produto de-

senvolvido e introduzi-

do por Tim Cook desde

que assumiu o posto de

Steve Jobs, é um apare-

lho ligado ao iPhone

que combina acompa-

nhamento de saúde e

exercícios com comuni-

cações. Será vendido

pelo preço inicial de

US$ 349 e estará dispo-

nível no início de 2015.

Em formato quadra-

do, o relógio tem acaba-

mento em metal e terá dois ta-

manhos de tela: 1,5 e 1,65 po-

legadas, em variadas cores,

estilos, e suporte a diferentes

tipos de pulseiras. Sua coroa

(o botão que comanda um re-

lógio convencional) é um con-

trole denominado "coroa digi-

tal". Pode ser girada para fazer

"zoom in" e "zoom out" em um

mapa, ou rolar em uma lista.

Pressionando a coroa, volta-

se à tela home.

Dotado de uma tela de toque

de safira artificial, o aparelho

dispõe de sensores no painel

traseiro, a superfície que en-

costa no pulso do usuário. Co-

mo os outros smartwatches

compatíveis com o sistema An-

droid Wear, do Google, pode-se

usar a voz para ditar respostas a

mensagens. A tela de toque

permite o já consagrado gesto

swipe e é capaz de detectar di-

ferentes gradações de força, di-

ferenciando um gesto de toque

Fotos: Stephen Lam/Reuters

Tim Cook, frente a uma platéia de celebridades, editores de moda e até mesmo executivos de saúde: para ele, ontem foi "um dia chave para a Apple", para mostrar "o dispositivo mais pessoal que já criamos”.

Em megaevento, a empresa lança seu relógiointeligente e duas novas versões do iPhone. E acreditaestar iniciando um novo capítulo de sua história.

e de uma pressão mais forte pe-

lo usuário.

À prova d'água, o acessó-

rio também é equipado com

LEDs que pulsam de acordo

com os batimentos cardíacos

e, para localização, usa o GPS

do iPhone e é compatível com

a plataforma de pagamento

Apple Pay, também anuncia-

da ontem.

Apesar de não oferecer de-

talhes sobre a bateria dos seus

relógios, a Apple alega que ela

deverá ser capaz de durar um

dia inteiro.

SERVIÇO DE PAGAMENTOSA companhia lançou tam-

bém seu iPhone 6, de 4,7 po-

legadas, e o iPhone 6 Plus, de

5,5 polegadas. Eles poderão

operar com mais de 200 em-

presas de telecomunicações

em todo o mundo, incluindo

três na China, mercado-cha-

ve para a companhia. Os dois

modelos são visualmente se-

melhantes aos protótipos va-

zados nas últimas semanas e

meses, com bordas arredon-

dadas e o botão de ligar na la-

teral do dispositivo.

Os aparelhos também tra-

zem novidades na interface

com o usuário, funcionando

também na horizontal, de

forma semelhante ao iPad, e

apresentando um novo mo-

delo de teclado e recursos

que adequam o tamanho dos

aplicativos antigos às novas

re s o l u ç õ e s .

Os novos iPhones 6 che-

gam aos consumidores nos

EUA em 19 de setembro e po-

dem ser adquiridos em pré-

venda a partir da próxima

sexta-feira. As filas de inte-

ressados na porta da emble-

mática loja da Apple em Ma-

nhattan, Nova York, começa-

ram a se formar no dia 1º de

setembro. Enquanto o iPho-

ne 6 estará disponível por

US$ 199 (16GB), US$ 299

(64GB) e US$ 399 (128 GB), o

modelo Plus será vendido por

US$ 299, US$ 399 e US$ 499 –

os valores se referem aos

aparelhos comercializados

com contrato de dois anos.

Ainda não está claro se o

Brasil faz parte da lista de 115

países em que os aparelhos

estarão disponíveis até o final

do ano.

A empresa também intro-

duziu um novo serviço de pa-

gamentos móveis chamado

Apple Pay, que virá equipando

cada telefone que será vendi-

do nos Estados Unidos a partir

do mês que vem e pretende

substituir os cartões de crédi-

to ou débito. Para esse serviço,

o iPhone 6 adotou a tecnologia

Near Field Communications

(NFC), com a qual dois apare-

lhos próximos podem se co-

municar, enviando dados. O

uso mais corrente dessa tec-

nologia é em pagamentos:

quando se faz uma compra ou

se paga uma conta, basta en-

costar o celular em um termi-

nal apropriado, pois o apare-

lho armazena dados do cartão

de crédito do proprietário. A

suspeita de que a Apple adota-

ria a NFC surgiu pelo fato de a

companhia ter feito reuniões

com diversas bandeiras de

cartão para fazer parcerias.

Durante a apresentação,

Tim Cook afirmou ainda que a

última atualização do seu sis-

tema operacional para dispo-

sitivos móveis, o iOS 8, estará

disponível aos usuários de

iPhones e iPads no próximo dia

17 de setembro.

Adaptada ao iPhone 6, a pla-

taforma traz uma série de no-

vos recursos, entre eles a ca-

pacidade de permit ir aos

usuários compartilharem ar-

quivos, ligações e mensagens

SMS entre Macs e iPhones.

PARA VIRAR O JOGOComo é de praxe, o período

que antecedeu o lançamento

da Apple foi extremamente

movimentado, com centenas

de palpites pipocando por jor-

nais, revistas, sites e blogs es-

pecializados em tecnologia.

Esses rumores ecoaram fortes

na semana passada durante a

IFA Berlin – uma das maiores e

mais tradicionais feiras de ele-

trônicos do mundo. Foram lan-

çados ali relógio inteligente de

várias marcas: Asus – que es-

treou nesse mercado –, LG,

Samsung e Sony, esta com o

terceiro modelo de sua linha.

A expectativa maior desses

fabricantes era sobre a entra-

da da marca da maçã nesse ra-

mo dos smartwatches e ne-

nhum deles escondeu a espe-

rança de que a chegada da Ap-

ple vire o jogo desse mercado.

Essas empresas admitem ter

dificuldades em definir o ter-

mo "dispositivo vestível" e,

naturalmente, passar o con-

ceito ao público. A chegada do

"Apple Watch", acreditam, po-

deria trazer um modelo de

vendas para todas as compa-

nhias. "Se a Apple oferecer

seu próprio produto, ela am-

pliará o mercado", afirmou

Sung-jin Lee, diretor da equipe

de planejamento de relógios

da LG Electronics. "Isso é o que

queríamos", completou Sun-

ny Lee, presidente-executivo

do negócio europeu da Sam-

sung Electronics. (Agências)

O relógio é compatível com a plataforma depagamento Apple Pay, anunciada ontem.

Monica Davey/EFE

Modelo estará disponível no início de 2015 ao preço inicial de US$ 349

Carlo Allegri/Reuters

A pré-vendados novosiPhones 6 teráinício napróximasexta-feira; asfilas deconsumidorescomeçaram ase formar nodia 1º des e t e m b ro .