Diário do Comércio - 10/09/2014
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Página 4
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24204
São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.204R$ 1,40
Saco de pancadasO escândalo do Petrolão, que só faz aumentar, afunda
ainda mais a imagem do País, condenado pela ONU pelacrise hídrica e ameaçado de rebaixamento pela Moody's.
Fechar empresa vai ficarfácil: a Secretaria da Micro e
Pequena Empresa queracabar com a exigência das
certidões negativas para darbaixa no CNPJ. Pág. 11
A beleza em alta,sem maquiagem.A Beauty Fair faz seu balanço em tempode crise econômica. Varejo do setor vai venderaté 9% a mais este ano, mas abaixo dos doisdígitos dos anos anteriores. Pág. 15
Paulo Pampolin/Hype
N ovo stempos da
AppleUm relógio inteligente e duas
novas versões do iPhone foramlançados em megaevento. A
empresa de Steve Jobs acredita teriniciando uma nova era. Pág. 18
Jim Wilson/The New York Times
Ex-campeão de F-1deixa hospital na Suíçae vai para casa. Pág. 10
Schummicorre pela vida.Em casa.
Valdrin Xhemaj/Efe-30/08/12
NOVAS PESQUISASIBOPE CNTEm SP, Marina tem 38%e Dilma, 25%. No RJ, apetista lidera com 37%e a socialista tem 34%.SÃO PAULO: GeraldoAlckmin com 48%;Paulo Skaf, 18%; eAlexandre Padilha, 8%.
Dilma aparece com38,1% (subiu 4 pontos);Marina, com 33,5%(subiu 5); e Aécio, com14,7% (caiu 1,3). No2º turno, a socialistatem 45,5% contra42,7% da petista.
Não tenhobanqueiro mesustentando
DILMA
Dilma criouo 'Bolsa
Banqueiro'
MARINA
A candidataMar inaé o PT 2
AÉCIO
Páginas 5, 6, 8 e 13
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Tentar circunscrever a história da Petrobras somente ao caso dos nomes é fugir do cerne da questão.José Márcio Mendonça
CANDIDATOS "FIM DE FEIRA"
PETROBRAS ASSOMBRA O GOVERNO
Se ninguémdo governoestá envolvido,não tem sentidoa presidentedizer que tomará"providênciascabíveis"
Nossos quadros
partidários estão
viciados e deixam muito
a desejar em matéria de
valores moraise de
preparo intelectual.
JOSÉ MARCIO MENDONÇA
As duas sondagens de
opinião dadas a co-
nhecer ontem –aliás,
diga-se que vivemos
hoje, com em nenhuma outra
eleição, uma inflação de pes-
quisas eleitorais – não permi-
te, com alguma segurança,
aferir se as novas revelações
sobre os maus negócios da Pe-
trobrás – conhecidas pelo va-
zamento de parcela da dela-
ção premiada do ex-diretor da
empresa, Paulo Roberto Costa
– vão influenciar ou não o voto
do eleitor – e, em caso positi-
vo, em que possível direção.
Alguma consequência cer-
tamente haverá, mas vai de-
pender das repercussões, das
ondas que, formadas pela pe-
dra atirada no meio da lagoa
atingirem a orla, ou de novos
vazamentos, o que não pode
de todo ser descartado.
O argumento, cômodo para
quem está no olho do furacão,
de que o assunto "corrupção"
não comove o votante co-
mum, é válido apenas em te-
se. Um caso envolvendo a
maior empresa estatal brasi-
leira, um símbolo do naciona-
lismo brasileiro, que foi usada
mais de uma vez para "demo-
nizar" adversários do PT pode,
sim, fazer barulho.
Tanto é assim que o go-
verno, o PT e os aliados
estão pisando em ovos
para abordar o tema. Um dos
mais conhecidos argumentos
é o inevitável "eu não sabia"
(da presidente). Outro é dizer
que faltam mais informações
para o Palácio do Planalto agir.
Outro ainda (aplicado pelo se-
cretário-geral da Presidência
da República, Gilberto Carva-
lho), é desqualificar a mensa-
gem e concentrar-se no men-
sageiro – quem vazou e a im-
prensa que publicou, a come-
çar pela revista Ve j a , que deu
nomes à boiada.
Uma linha, também de voz
da própria presidente Dilma , é
dizer que o vazamento não
atinge o Planalto, porque os
nomes conhecidos de possí-
veis beneficiários envolvem
gente do PT, do PMDB e de par-
tidos aliados, ninguém direta-
mente no governo.
Écontrafação pura, pois o
ministro das Minas e
Energia, Edison Lobão, a
quem, em tese, a Petrobrás é
subordinada, está na lista à
qual Ve j a teve acesso. E se não
há ninguém do "governo" não
tem sentido a presidente Dil-
ma dizer que tomará as "provi-
dências cabíveis" quando es-
tiver bem informada. Caso só
esses nomes apareçam, a
questão passa a ser da polícia,
da Justiça e do Congresso.
Tentar circunscrever a his-
tória somente ao caso dos no-
mes é fugir do cerne da ques-
tão. E o fulcro de todas as reve-
lações é a Petrobrás, naquilo
em que a empresa foi transfor-
mada nos últimos anos, em
duas dimensões.
De um lado, virou linha auxi-
liar da política econômica e da
política industrial da "nova
matriz macroeconômica" do
petismo, o que levou a estatal
à difícil situação financeira em
se encontra. De outro, a ocu-
pação político-partidária da
empresa, o foco que gerou tu-
do o que a Polícia Federal, o Tri-
bunal de Contas da União e o
Ministério Público estão inves-
tigando, cujo véu foi mais uma
vez levantado pelas revela-
ções de Paulo Roberto Costa.
Ahistória do mau – ou se-
ria péssimo? – ne gócio
da compra da Refinaria
de Pasadena, nos EUA, e dos
custos estratosféricos (mais
de dez vezes a previsão inicial)
e "quase secretos" da Refina-
ria Abreu e Lima, já frequen-
tam os bancos policiais e de
PAULO SAAB
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
tribunal há algum tempo. Não
é preciso delação premiada de
um prestigiado (de 2004 a
2012) diretor da companhia
para se começar a agir.
A revelação dos nomes de-
ve ser vista com cautela, até
que o Supremo Tribunal Fede-
ral avalie as provas apresenta-
das por Paulo Roberto Costa. A
"sangria" (na expressão da
própria presidente, segunda-
feira, na sabatina promovida
pelo jornal O Estado de S. Paulo)
já é fato que só falta ser passa-
do em julgado. Misturar as
duas coisas é tentar jogar o li-
xo atômico para debaixo de al-
gum tapete persa.
Pode até funcionar eleito-
ralmente, nunca se sa-
be; mas continuará a as-
sombrar quem, de uma forma
ou de outra, direta ou indireta-
mente, tinha poder de influên-
cia e de decisão na estatal.
Instituições como a PF, o MP
e o TCU –e uma tantas outras –
estão desgarradas do gover-
no; operam, como é praxe nas
boas democracias, como insti-
tuições do Estado. E tentar
contê-las será um retrocesso.
O processo está em marcha.
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É
J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO
Aqualidade de
nossos candidatos
a cargos públicos
e das milionárias
assessorias que os cercam
têm deixado a desejar.
Nem falo só de postulantes
a cargos legislativos que
envergonham a
representação popular com
figuras exóticas, ridículas,
eróticas, patéticas, que
no fundo representam o
corte da atual sociedade
brasileira.
Diante do gravíssimo
episódio de corrupção
na Petrobras – que só se
acentua, com as pegadas
deixadas pelo petismo e
adesistas – a presidente
Dilma, se vale da regra
lulista do "eu não sabia de
nada" e esbofeteia a
Nação com caras & bocas
de suposta indignação,
quando se sabe que ela foi
a comandante-em-chefe da
outrora poderosa Petrobras
para abastecer os partidos
políticos, empresários
e políticos corruptos.
Ocandidato tucano
Aécio Neves sai-se
com um novo Mensalão,
esquecendo do episódio
mineiro, assim apelidado.
Falta-lhe saber ser oposição.
Marina Silva faz suas
críticas, mas poupa Dilma.
Também lhe falta saber ser
o p o s i ç ã o.
Tanto material na mão e
não sabem usá-lo...
Pareceria tudo
jogo de cena se não
soubéssemos que o butim
em jogo, o Tesouro público,
é insuficiente para acalmar
a todos os interessados e
ainda gerir os desafios do
País. Então, é preciso ganhar
a eleição para ter a chave
do cofre. O PT a tomou e
transformou em sua
propriedade particular. Os
sucessivos e nunca findos
desmandos que sangram
hoje as veias do País com
a cor negra do petróleo
que escorre lixo afora,
não enrubescem mais
os dirigentes petistas e seus
aliados e parecem ter
anestesiado também a
mídia e as oposições.
A situação desvendada
no caso Petrobras é tão
estarrecedora que deveria,
imediatamente, provocar
demissões, pedidos de
afastamento, renúncias
a cargos e candidaturas.
Como nosso povo é meio
desligado – sim, fui delicado
– fica tudo como está na
maior cara de pau do
mundo e o governo ainda
aparece como salvador da
pátria. A mesma que ele
afunda há doze anos.
Fico, como cidadão,
me questionando se Dilma,
Aécio e Marina são de
fato o que de melhor o
processo político brasileiro
pode apurar para colocar
na disputa do cargo mais
poderoso do País – o que já é
um erro, porque deveria ser
tão importante como, por
exemplo, o do presidente
do Senado, do presidente
da Câmara Federal, que
são, quem mesmo? Ah,
sim... Renan Calheiros e
Henrique Alves, claro que
presentes nas denúncias de
favorecimento nos
escândalos da Petrobras.
Ocoitado do brasileiro
que vai votar pela
primeira vez na vida deve se
perguntar: Meu Deus, essas
são as opções para
presidir o país? Quem vai
votar já readaptado ao
processo democrático,
como eu, desde 1989 para
cá, estando portanto na
sétima votação para
presidente, se pergunta:
Meu Deus, só sobrou isso
para a gente votar?
A pobreza dos elencos
dos partidos políticos
brasileiros lembra um
cachorro correndo atrás do
rabo. Ou a pergunta sobre
quem nasceu primeiro,
o ovo ou a galinha. Ou seja:
os partidos são tão fracos
de quadros porque são
reflexo da população,
ou a população é
intelectualmente fraca
e por isso temos partidos
à sua semelhança?
Opoder público (mais
precisamente os
governantes) deveria
implantar na administração
pública os critérios e
condições gerais de gestão
da administração particular.
As empresas procuram
ser competitivas, lucrativas,
investem em formação de
pessoas, em tecnologia,
e nelas prevalece o
critério da qualificação
na contratação e a
meritocracia na promoção.
No governo é tudo ao
contrário. Aliás, no poder
público em geral.
A vida política e pública
nacional se tornou viciada.
E perdeu muita qualidade.
Hoje em dia, já de alguns
anos para cá, poucos
são entre seus membros
pessoas de qualificação
intelectual, moral ou
social mais elaborada.
Viramos um país tosco.
A presidente da
República exige ser
chamada de presidenta e
fala "para mim fazer". É o
reflexo maldito da maldita
baixa educação que
permeia o povo tupiniquim.
No meio desse tormento,
com o País sendo roubado
de todas as formas por
quem deveria defendê-lo,
protegê-lo, fazê-lo crescer
na hora de escolher os
governantes e quem vai
cuidar do cofre, acabamos
num festival de mentiras,
s e m -v e rg o n h i c e s ,
aleivosias, transformadas
em promessas ou falsas
informações. Tudo isso
para se chegar na hora da
urna e as opções concretas
serem Aécio, sem dúvida o
menos ruim, Marina e Dilma.
Já começa errado daí, O
elenco de alternativas
postas em campanha é
fraco. Com tanta gente
competente, graduada,
séria, numa população de
mais de 200 milhões de
pessoas, o que sobra nas
peneiras como oferta ao
eleitor para escolher é
o rebotalho do fim de feira.
Com raras exceções.
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R
quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Coma induzido
A FONTE DA G R A N DE Z A DE NOVA YORKBrendan McDermid /Reuters
ECONOMIA ESTÁ NA UTI, ESPERANDO POR UM TRATAMENTO QUE DEMORA A SER RECEITADO.
Com a políticaeconômica na UTI,a presidente DilmaRousseff tratou derifar o "médico"responsávelpelo tratamento.
RUSSELL SHORTO
MANUELITO MAGALHÃES
JÚNIOR
Em artigo publicado re-
centemente nesta co-
luna ("A Caminho da
UTI", 29 de julho) fize-
mos uma analogia entre saú-
de e a política econômica do
governo. Sublinhamos que a
política econômica estava
sendo transferida para a UTI,
uma vez que os remédios que
o governo empregava para re-
cuperar sua vitalidade não
mais surtiam efeito e o estado
da política econômica inspira-
va cuidados intensivos.
Pois bem, a insistir nessa
analogia, podemos dizer, da-
dos os péssimos resultados
desde então, que a economia
está em coma induzido, espe-
rando o processo eleitoral pa-
ra se avaliar um novo trata-
mento. Principal sintoma? O
quadro de "recessão técnica",
explicitado a partir da divulga-
ção do PIB (Produto Interno
Bruto) do segundo trimestre,
com crescimento negativo de
0,6%, em relação ao trimestre
anterior. Como o crescimento
foi negativo também no pri-
meiro trimestre (-0,2%), a se-
gunda e sucessiva queda sina-
lizou a temida recessão.
Eufemismos à parte, os
números do IBGE trou-
xeram notícias nada
alentadoras sobre os indica-
dores da economia nacional.
Visto por setores, o único a ter
desempenho positivo foi a
agricultura, com crescimento
de 0,2%. O "pibinho" ficou
apenas no setor primário. O
setor de serviços caiu 0,5% e a
indústria levou tombo de
1,5%. A taxa de investimento
do segundo trimestre despen-
cou 11,2% em relação a igual
período de 2013.
Comparado com o resto do
mundo, o desempenho brasi-
leiro é um fiasco. Segundo a
consultoria Austin Rating, que
preparou uma lista das 37
mais importantes economias
globais, com base em dados
obtidos nos bancos centrais e
no Banco Mundial, o Brasil
ocupa a 36ª colocação, só à
frente da Ucrânia, que vive à
beira de uma guerra civil. Da
lista, constam países euro-
peus há pouco tempo tidos co-
mo quebrados, caso de Espa-
nha e Portugal.
Abalança comercial teve
um agosto com o pior
resultado desde 2001,
mesmo com a distorção pro-
vocada por mais uma exporta-
ção fictícia de plataforma de
petróleo, desta vez para uma
subsidiária da Petrobras em
Singapura, embora a platafor-
ma permaneça operando na
costa brasileira. Tal operação
permitiu um superávit comer-
cial de pouco mais de um bi-
lhão de dólares.
No acumulado de 2014, a si-
tuação está relativamente es-
tável, com pequeno superávit
de cerca de 250 milhões de dó-
lares. Um detalhe chama a
atenção: as exportações de
veículos caíram 50%, se com-
parado agosto de 2014 com o
mesmo mês do ano passado,
em linha com a redução supe-
rior a 22% na produção de veí-
culos automotores.
Para o lado das contas do
governo também não há
o que ser comemorado.
O superávit primário de 2014
está em apenas 0,84% do PIB.
No mesmo período, janeiro a
julho de 2013, o superávit es-
tava em cerca de 2% do PIB.
SXC
Na visão oficial, o grande vi-
lão da economia foi o mês de
julho, por causa da... adivi-
nhem? Exatamente. Por cau-
sa da Copa do Mundo! Ela mes-
mo, a que foi vendida nos últi-
mos anos como a grande pa-
naceia, a grande cura de todos
os males, a mola do investi-
mento nacional, nunca antes
visto na história deste país.
Pois bem, segundo os arautos
do "otimismo sem resulta-
dos", a diminuição dos dias
úteis – provocada pela Copa –
e a falta de compradores para
nossos produtos exportados
respondem pelo mau desem-
penho da economia.
Chega a ser patético alegar-
se "faltar mercado" para justi-
ficar as baixas exportações de
produtos brasileiros. Faltam
compradores por quê? Algu-
ma vez ouvimos explicação
semelhante da boca de algu-
ma autoridade chinesa, co-
reana, japonesa, americana
ou alemã para justificar assim
um mau desempenho de suas
ex p o r t a ç õ e s ?
Em meio a tanta notícia
ruim, é difícil escolher a pior.
Mas, se preciso, optaria por
aquela que nos deu a variação
do IPCA, índice que o governo
utiliza para medir a inflação.
Em agosto passado, o IPCA su-
biu 0,25%, suficiente para co-
locar o acumulado nos últimos
doze meses acima do teto da
meta da inflação: 6,51%.
Com esse anúncio, o go-
verno Dilma alcançou a
façanha de, completa-
dos 44 meses de mandato, em
doze deles – um ano inteiro – a
inflação ficou acima do teto da
meta (6,5%), impactando di-
retamente o bolso do cidadão
às vésperas da eleição.
E não é só isso que atinge o
nosso bolso. A arrecadação
não para de crescer. O Impos-
tômetro atingiu no início deste
mês a marca de R$ 1,1 trilhão
em impostos arrecadados. Em
2014, essa marca foi alcança-
da vinte dias antes do que no
ano passado, evidenciando
que a carga tributária conti-
nua em expansão, já que não
encontramos motivação no
desempenho econômico.
Exemplo disso é o comporta-
mento do IOF (Imposto sobre
Operações Financeiras), tri-
buto que incide nas operações
financeiras e de câmbio, com
cartões de crédito e financia-
mentos: entre 2002 e 2013,
receita do IOF cresceu 228% e
atingiu, em 2013, mais de 29
bilhões de reais.
Premida pelo calendário
eleitoral e com a política
econômica numa maca
de UTI, em coma induzido, a
presidente Dilma Rousseff tra-
tou de rifar o "médico" respon-
sável pelo tratamento, anun-
ciando, tal qual um presidente
de clube de futebol, em que o
técnico é demitido ao fim do
campeonato. Ou seja, a auto-
ridade da Fazenda não perma-
necerá na equipe em um pró-
ximo mandato. Resta saber o
que a torcida achará do atra-
sado e oportunista anúncio.
MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S
JÚNIOR É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA
CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO
BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO PAU L O
(SABESP). FOI PRESIDENTE DA
EMPRESA PAU L I S TA DE
PL A N E JA M E N TO ME T RO P O L I TA N O
(EMPLASA) E SECRETÁRIO
DE PL A N E JA M E N TO DA C I DA D E
DE SÃO PAU L O.
Nova York acaba de fazer aniversário:
há 350 anos, em 8 de setembro
de 1664, os soldados ingleses
assumiram o controle da cidade holandesa
de Nova Amsterdã, na Ilha de Manhattan.
Eles a batizaram em homenagem ao
Duque de York, irmão do Rei Carlos II.
Tais comemorações podem
interessar apenas aos antiquários, mas
o evento ressoa tão claramente em
contraste com o pano de fundo dos últimos
acontecimentos – a ampla divisão na
política americana, a intolerância religiosa
e racial doméstica e internacional – que
refletir sobre o assunto pode fornecer uma
perspectiva útil sobre os princípios que
fizeram de nós o que somos hoje.
A partir do momento em que foi assim
denominada, a cidade de Nova York
começou sua ascensão como expansão do
império da Inglaterra. Então, novamente,
dizer que hoje é o aniversário de Nova York
é um equívoco, pois ela se tornou um
lugar exclusivamente dinâmico, o modelo
de uma cidade moderna, por causa do que
havia sido antes dos ingleses assumirem.
Ao fundar Nova Amsterdã na década
de 1620, os holandeses plantaram
as sementes do extraordinário
florescimento da cidade. Especificamente,
os holandeses trouxeram dois conceitos
que se tornaram parte do fundamento
de Nova York: a tolerância às
diferenças religiosas e uma cultura
empresarial do livre-comércio.
No século 17, em toda a Europa, quando
se acreditava universalmente que uma
sociedade forte exigia intolerância como
política oficial, a República Holandesa era
um caldeirão de culturas. Os holandeses
codificaram o conceito de tolerância
às diferenças religiosas, construíram um
vasto império comercial e geraram uma
idade áurea da ciência e da arte, ao
transformar o "problema" da sociedade
miscigenada em uma vantagem. A
tolerância holandesa foi transferida para
Manhattan: eles foram tão receptivos
que, ao que consta, falavam-se 18 línguas
na Nova Amsterdã na época em que a sua
população tinha apenas 500 habitantes.
Embora muitas economias em toda a
Europa fossem feudais, os holandeses
foram os pioneiros de um sistema baseado
na posse individual de imóveis. Isso
aconteceu porque as províncias holandesas
ocupavam um grande delta do rio, no qual
a terra ficava no nível ou abaixo do nível do
mar e, portanto, em constante ameaça.
As pessoas dessas comunidades
se reuniram para construir represas
e diques e para a recuperar a terra.
A nova terra não era posse de um rei ou
da Igreja. Em vez disso, as pessoas que
haviam criado e dividido a terra
começaram a comprar e a vender terrenos.
Isso estimulou toda uma sociedade,
fomentou o crescimento de um império,
tornou os holandeses em empresários
e fez deles a inveja de outros europeus.
Essa nova mentalidade econômica
foi igualmente transferida a Nova
Amsterdã, onde todos eram comerciantes
e empresários. O porto ficou tão eficiente
que até mesmo os arqui-inimigos
da colônia inglesa na Virgínia enviavam
mercadorias para a Europa através
do que se tornaria o porto de Nova York.
Os não aristocratas e igualitários entre os
holandeses também deram à sociedade de
Manhattan uma natureza exclusivamente
ascendente, distinta da natureza
de, digamos, Boston. Quem você era
tinha menos importância do que
o que você conseguia fazer.
Dito isso, provavelmente foi um supremo
golpe de sorte a invasão inglesa em
um belo dia de setembro há três séculos
e meio. Caso a cidade permanecesse como
Nova Amsterdã, é provável que tivesse
perdido a vitalidade. Oito anos após
o controle inglês, a República Holandesa
sofreu uma derrota militar devastadora
nas mãos da França e da Inglaterra, o que
marcou o começo do fim do seu império.
Mas a Inglaterra estava em ascensão.
As pessoas que tomaram o controle
de Manhattan perceberam rapidamente
que uma sociedade única se formara ali, e
mantiveram suas características.
Como parte de um império comercial
recém-renovado que viria a se espalhar
pelo globo, Nova York, com a sua sociedade
pluralista, com experiência comercial
e com mobilidade ascendente,
elevou-se a alturas inimagináveis.
Os dois conceitos, de tolerância
e de livre-comércio, tinham a ver com uma
nova apreciação dos indivíduos. Nova York
nasceu ao lado da força histórica mundial do
liberalismo, uma filosofia que valorizava
a liberdade individual acima de qualquer
coisa. O que é pouco apreciado, no
entanto, é o fundamento do individualismo
no coletivismo. Foi o acordo holandês de
trabalhar em conjunto para o bem comum
de segurar o mar que permitiu o aumento
da prosperidade e de uma sociedade
baseada em conquistas especiais.
Os holandeses mantiveram o equilíbrio
entre o individual e o coletivo pela
necessidade, pois o gerenciamento
das águas continuou – e continua até hoje –
sendo vital à proteção do país.
Curiosamente, por causa da alteração
climática, todos nós estamos na mesma
situação hoje. Não apenas precisamos
reconstruir a infraestrutura para
nos proteger contra os alagamentos:
precisamos abraçar os conceitos como
planejamento regional, reconhecer que
existem problemas nos quais a autonomia
individual e mesmo municipal precisam
ser sacrificadas em prol do bem maior.
Acultura política americana está
mais dividida do que nunca nessas
questões, com o papel do governo e a
liberdade individual quase sempre
retratados como conceitos que se excluem
mutuamente. As tensões raciais e religiosas
passam por uma crise tanto interna quanto
no exterior. A comemoração do nascimento
de Nova York – ou melhor, do seu rebatismo
– é uma ocasião para lembrar que a
tolerância às diferenças e uma mistura
iluminada de individualismo e coletivismo
formaram um novo tipo de sociedade em
uma ilha chamada Manhattan, o que ajudou
a dar forma à cultura americana. Em uma
época de caos e de confusão, seria bom
que nos comprometêssemos novamente
com a noção de que tal mistura de
forças ainda é o melhor caminho a seguir.
RUSSELL SH O RTO É AC A D Ê M I C O SÊNIOR DO IN S T I T U TO
NOVA HO L A N DA E AU TO R DE "THE ISLAND AT THE
CENTER OF THE WORLD: THE EPIC STO RY OF DUTCH
MA N H AT TA N AND THE FO R G OT T E N COLONY TH AT
SHAPED AMERICA" ("A ILHA NO CE N T RO DO MUNDO:A HISTÓRIA ÉPICA DA MA N H AT TA N HOLANDESA E A
COLÔNIA ES QU E C I DA QU E DEU FORMA À AMÉRICA")THE NOVA YORK TIMES NEWS SE RV I C E /SY N D I C AT E
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: e garante que foramconseguidos graças aintervenção do entãopresidente Lula, com o qualCosta tinha linha direta.
MISTURA FINA
Fotos: Paula Lima
Quemmanda
Leandra,modelo
333 A atriz Leandra Leal viroumodelo da campanha de verão2015 da Liquido, marca demoda praia, fitness e casual,posando para o fotografo
Roberto Schenck. A idéia era não ter modelo de passarela,mas alguém com perfil carismático e inteligente, “uma mulherque sabe o que quer”. Leandra atravessa boa fase de suacarreira: é protagonista da novela Império e casada com AlêYoussef, político do PV e um dos criadores do famoso StudioSP, casa de shows na região do Baixo Augusta, em São Paulo.
Coroa e manto333 Há dias, Lula (no traço de
Miguel) mandou um aviso geral:“Em 2018, estarei com 72 anos”.Ou seja: poderá se candidatar
novamente ao Planalto edependendo, concorrer à suareeleição, chegando ao final
de dois mandatos com 80anos. O ex-presidente sempre
comenta que muitos chefes deEstado da Europa estavam
ainda no po- der com essa idade. Dia desses, mesmo comvisível inapetência diante da campanha de Dilma, brincou: “Eusonhei que era rei e tudo ficava mais fácil”. Os cumpanherosderam risada e Lula: “Já pensaram? Eu, de coroa e manto? Eo manto vermelho e o cetro com uma estrela na ponta, claro!”
Citiesof love
No depoimento de PauloRoberto Costa, ele cita oscontratos que Antônio,irmão de Eduardo Cam-pos, tem com a Petrobras.
333 Essa novela eleitoral de trocados responsáveis pela políticaeconômica do país feita por DilmaRousseff, caso vença, é para boidormir. Quem resiste a abrir mão
do comando da economia é a própria presidente que sempredeterminou a Guido Mantega o que fazer. Quando queria trocaropiniões convocava Nelson Barbosa, na época que ocupava asecretaria-executiva da Fazenda, Alexandre Tombini, do BC e maisrecentemente, até Arno Augustin, do Tesouro Nacional. E todas asvezes que convocava um deles, passava por cima de Mantega.
Louca por bacon333333333333333 Uma das modelos mais em evidencia no fashionworld, a britânica Cara Delevingne é apaixonada por carnese, especialmente bacon: tanto que resolveu tatuar o nomede seu alimento favorito na sola do pé. Ela já tem um leãotatuado num dedo da mão, um coração em outro e suasiniciais na mão. Seu tatuador é Keith McCurdy, do estúdioBang Bang NY, em Manhattan, também responsável portatuagens de Rihanna, Lenny Kravitz e outros famosos.
“Minha mulher me disse que mais um mandato e eu estou fora de casa.”
333 Dentro da franquia Citiesof Love, que já teve filmes comhistórias sobre Nova York eParis, Rio, Eu Te Amo ganhoupremière no Rio de Janeiro:
nele, os episódios são dirigidos por Carlos Saldanha, JoséPadilha, Andrucha Waddington, Fernando Meirelles e JohnTurturro, entre outros. E na sessão especial, protagonistasde várias histórias deram o ar da graça: da esquerda paraa direita, Débora Nascimento, Claudia Abreu, FernandaMontenegro, Bruna Lizmeyer e Roberta Rodrigues.
SUS no Guinness333 O Brasil ainda pode figurarno Guinness, o livro mundialdos recordes e por um motivonem um pouco nobre. A Socie-dade Brasileira de AnálisesClinica está reunindo documen-tos e provas de que a Tabela doSUS para esses exames é a queficou mais tempo, em todo oplaneta, sem reajuste, desde1994. Aí, sofrem pequenos emédios laboratórios do interiorque, devido à inexistência delaboratórios públicos, fazem oatendimento de até 70% deexames laboratoriais locais.Com os preços congeladoshá vinte anos, muitos nãoresistem e fecham as portas.
DUPLO EFEITO333333333333333 Os ministros do Supre-mo estão mais do que confian-tes que seus salários passa-rão para R$ 35,9 mil mensaisa partir de janeiro. RenanCalheiros, presidente doSenado e um dos citados nodepoimento de Paulo RobertoCosta, já se comprometeu naaprovação da proposta, oque ajudará na sua reeleiçãoao cargo que ocupa no anoque vem. Os vencimentosdos congressistas acompa-nharão o aumento dosministros do STF. Enquantoisso, Marina Silva repete que,se eleita, não governará com“Sarney, Collor e Renan”.
Estilo game333 A campanha de AécioNeves acaba de lançar um vídeoinspirado no game Super MárioBros. Chama-se O jogo da vidade Aécio Neves e mostra pontosda carreira do tucano, a partir desua entrada na política “comobraço direito do avô TancredoNeves”, quando os dois derrotam“o mostro da ditadura”. Voandoem cima de um tucano, Aéciose desvia de “monstrinhos dacorrupção”, ultrapassa obstá-culos, enquanto mostra suasconquistas no Congresso e nogoverno de Minas Gerais. Nofinal, ele enfrenta um dragãovermelho que se transformanuma estrela vermelha rachada,alusão ao símbolo petista. Nofinal, ganha beijo da mulherLetícia com os filhos.
LUZ PRÓPRIA333333333333333 Dilma Rousseff nãopode anunciar, agora, umnovo nome para comandara economia, num eventualsegundo mandato: pode seruma alternativa que feche asportas, definitivamente, domundo empresarial para suareeleição. A única soluçãoseria um nome com luz própriae projeção internacional e, nocaso, só Henrique Meirellesteria esse fôlego – e ela nãoquer se comprometer como ex-presidente do BC – emesmo sem saber seconsegue se reeleger.
Super-munição333 Enquanto o doleiro AlbertoYousseff manda dizer que nãotem nada a ver com o esquemacriminoso de Paulo RobertoCosta e toparia até umaacareação com ele, circulano Congresso que a dela-ção premiada do ex-diretorda estatal seria muito maiscabeluda do que se imagina.Além de depoimentos gravadosem vídeo, há provas materiais,como extratos bancários,contratos, ligações telefônicas eoutros documentos que compro-meteriam todos os suspeitos dereceberem propina. Durantemais de oito anos, Costaprevenido, foi acumulandomateriais comprobatórios.
SUBSTITUIÇÃO333333333333333 Bateu desespero nocomando da campanha deAlexandre Padilha ao governode São Paulo. Grande bloco doPT paulista já cogita a substi-tuição do ex-ministro da Saúdecomo candidato. O problemaé que não tem nenhum nomepara entrar no lugar. EduardoMatarazzo Suplicy é consi-derado forte, mas disputasua reeleição no Senado.Sua ex-mulher, MartaSuplicy não pode porque éministra da Cultura e o prazode desincompatibilizaçãovenceu em abril.
GUIDO MANTEGA // pedindo demissão da Fazenda, depois de tersido demitido por Dilma Rousseff pelos jornais.
333 PAULO Bernardo, oficial-mente, saiu de férias doMinistério das Comunicações:na verdade, vai tentar turbinar acampanha de sua mulher GleisiHoffmann ao governo do Paraná,onde ocupa o terceiro lugar naspesquisas, atrás de Beto Richae Roberto Requião. Para oPlanalto, um alivio devido a suasrelações com João Bringel,flagrado em relacionamento como doleiro paranaense AlbertoYousseff na Operação Lava Jato.
333 ESTA SEMANA, MarinaSilva foi ao Jornal da Recordpara uma entrevista de maisde 10 minutos: deu novepontos de audiência, empa-tando com Chiquititas noSBT. O Jornal Nacional,agora antecipado por contado horário eleitoral, registra-va 18 pontos de audiência.
333 DILMA Rousseff faz umapausa no governo e em suacampanha hoje, quando voa paraPorto Alegre: seu neto Gabrielfesteja quatro anos de idade.
333 O TÉCNICO Joel Santanareassumiu o Vasco da Gamadepois de nove anos, com amissão de devolver o clube àPrimeira Divisão. Era um desejoantigo do presidente RobertoDinamite. Papai Joel, como écarinhosamente chamado pelosjogadores, foi revelado pelopróprio Vasco, como zagueiro,nos anos 70. Nos últimos anos,virou figura do folclore nacionale até participou de comerciais,em auto-gozação. Detalhe: noprimeiro treino, Joel exercitavaseu inglês e ordenava a seuscomandos: “Play!”
333 A SONY quer competirno mercado de óculos inteligen-tes e está desenvolvendo umproduto que irá disputar comos consumidores do GoogleGlass. Os óculos da Sony terãointegração com smartphones,sendo possível ver informaçõesdo celular através das lentes.
IN OUTh
h
Lenços na cabeça.Lenço na cintura.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
PESQUISA CNT/MDA
Diretor da CNT diz não enxergar mais 'tendência de crescimento' de Marina
Acandidata à reelei-
ção pelo PT, Dilma
Rousseff, aparece
isolada no 1º turno
das eleições presidenciais,
com quase cinco pontos à
frente da candidata do PSB,
Marina Silva de acordo com
pesquisa divulgada ontem pe-
la Confederação Nacional do
Transporte (CNT) em parceria
com o Instituto MDA. No 2º tur-
no, elas aparecem tecnica-
mente empatadas. A margem
de erro do levantamento é de
2,2 pontos percentuais.
No 1º turno Dilma aparece
com 38,1% das intenções de
voto e Marina com 33,5% –
embora a petista tenha tido
um crescimento menor do que
o que teve a candidata do PSB
em relação à pesquisa ante-
rior, de dia 27 de agosto.
A petista subiu quatro pon-
tos, de 34,2% para 38,1%, en-
quanto Marina subiu cinco, foi
de 28,2% para 33,5%.
Em outras pesquisas reali-
zadas nas últimas duas sema-
nas pelo Ibope e pelo Instituto
Datafolha, Dilma e Marina
apareciam tecnicamente em-
patadas no 1º turno.
Já o candidato do PSB, Aécio
Neves continua caindo. Na
pesquisa anterior, o tucano
marcava 16%, agora, 14,7%.
O Pastor Everaldo, do PSC, re-
gistrou 1% .
O levantamento da CNT uti-
lizou três cenários de 2º turno.
O de PSB x PT, a candidata do
PSB ganharia com 45,5% con-
tra 42,7% da candidata do PT.
Em uma disputa entre Aécio
Neves e Dilma , a presidente
seria reeleita por 47,5% a
33,7%. Já no cenário entre Ma-
rina e Aécio, a ex-senadora ga-
nharia num placar de 52,2%
contra 26,7% dos votos.
Marina é que tem o menor
índice de rejeição dentre os
três candidatos, mas Dilma,
vê sua rejeição caindo desde
agosto e, de acordo com a pes-
quisa de ontem, a rejeição da
petista é menor do que a de
Aécio. Dos 2.002 entrevista-
dos em 137 municípios de 25
unidades da federação das
cinco regiões entre os dias 5 e
7 de setembro, 41,7% disse-
ram "não votar de jeito ne-
nhum" em Dilma, 43,5% não
votariam em Aécio e 31% não
votariam em Marina.
Os entrevistados também
forma questionados se gosta-
riam de uma mudança na for-
ma de atuar do próximo presi-
dente. A maioria (37,7%) pre-
fere que o próximo presidente
mude "a maioria das ações"
do atual governo, comandado
por Dilma, e 28,4% dizem que-
rer que ele "mude totalmente
a forma atual de governar".
Para o diretor do MDA, Mar-
celo Souza, as intenções de
voto em Marina não devem
aumentar. "Uma tendência de
crescimento não enxergamos
porque, nas simulações de 2º
turno, notamos uma diferença
entre as intenções de voto: a
diferença da Marina para a Dil-
ma era maior na última pes-
quisa do que nessa", afirmou.
O crescimento de Dilma é
atribuído a um "bom progra-
ma eleitoral". Mesmo tendo si-
do concluída neste final de se-
mana, a avaliação é de que a
pesquisa não captou os efei-
tos da revelação da delação
premiada do ex-diretor da Pe-
trobras Paulo Roberto Costa,
que envolveu importantes
aliados do governo Dilma nu-
ma suspeita de pagamento de
propina em contratos.
O levantamento foi regis-
trado no TSE sob o protocolo
BR-00574/2014. (EC)
Vanessa Carvalho/ Estadão Conteúdo
Dilma Rousseff enumera críticas à rival do PSB dizendo que Marina dará 'poder do povo' ao setor financeiro.
Instituto diz queMarina estacionou
Uma tendência decrescimento nãoenxergamos porquenas simulações de 2ºturno a diferença daMarina para a Dilmaera maior na últimapesquisaMAR CELO SOUZ A, D I R E TO R DO MDA 'Eu não tenho banqueiro me
sustentando', alfineta petista.
Apresidente Dilma
Rousseff (PT),
candidata à reeleição,
rebateu ontem de forma dura
as declarações da candidata
Marina Silva (PSB) de que
teria criado o "bolsa-
banqueiro". "Não adianta
querer falar que eu fiz bolsa-
banqueiro. Eu não tenho
banqueiro me apoiando. Eu
não tenho banqueiro, você
entende, me sustentando",
disse Dilma, em referência à
acionista e herdeira do banco
Itaú, Maria Alice Setúbal,
conhecida como Neca, que
integra a coordenação de
campanha de Marina.
De acordo com o jornal
Folha de S. Paulo, Neca doou
cerca de R$ 1 milhão em 2013
para a empresa que Marina
fundou para desenvolver
projetos de sustentabilidade.
A presidente e candidata
do PT à reeleição voltou a
comentar a defesa de
autonomia do Banco Central
(BC), proposta defendida pela
oposição. "O Banco Central,
como qualquer outra
instituição, não é eleito por
tecnocrata, nem por
banqueiros. O Banco Central
é indicado por quem tem voto
direto", disse.
Perguntada se a posição
contrária à autonomia da
instituição significava que
existe por parte do governo
alguma interferência na
autoridade monetária, Dilma
não respondeu. Ela disse, no
entanto, que o Congresso
"chama" o BC e o faz "prestar
contas". De acordo com a
presidente e candidata do PT,
a independência do BC
representa que o banco
definirá de forma direta a
política econômica.
"Representa uma coisa muito
simples (a autonomia). Vão
definir a taxa de juros, as
condições de política de
crédito, serão definidas
automaticamente, sem
prestar contas ao Executivo
nem sequer ao Legislativo",
afirmou. A campanha petista
começou a veicular inserções
publicitárias dizendo que,
com a proposta de dar
autonomia formal ao Banco
Central, Marina Silva quer dar
aos bancos "um poder que é
do presidente e do
Congresso". (EC)
Economistas do PSB saem a campoCampanha de Marina Silva cria grupo de 'vocalizadores' para explicar programa em agenda paralela a dela.
Amenos de um mês
da eleição, os
apoiadores da
campanha
presidencial de Marina Silva
(PSB) criaram uma agenda
paralela para divulgar o
programa de governo e
quebrar as resistências em
relação à candidata.
Chamados de
"vocalizadores", os "porta-
vozes" de Marina estão há
pelo menos 10 dias
participando de eventos com
diversos setores da
sociedade.
O último evento reuniu 532
clientes da Bank of America
Merrill Lynch e surpreendeu a
campanha pelo número de
participantes. O encontro
aconteceu na última
segunda-feira em um hotel
de São Paulo e foi liderado
pelo vice da chapa, deputado
Beto Albuquerque (PSB-RS).
Sem a presença de Marina, os
economistas André Lara
Resende e Alexandre Rands,
além dos coordenadores
Walter Feldman, Maurício
Rands, Bazileu Margarido e
João Paulo Capobianco,
fizeram uma apresentação
aprofundada das propostas
contidas no programa de
governo do PSB para a área
econômica. "O medo dos
investidores está
diminuindo", comemorou
Alexandre Rands. Ontem foi a
vez da apresentação ser feita
para convidados da
Associação dos Lojistas dos
Jardins, em São Paulo. Na
próxima segunda-feira (15),
será na Câmara Americana
de Comércio (Amcham).
O objetivo dos "porta-
vozes" é fazer contato com os
mais variados segmentos,
como serviços, comércio,
indústria, financeiro,
construção civil,
agronegócio, social e
petróleo e gás. A campanha
faz uma agenda a partir dos
convites recebidos para
apresentação do programa
de governo. Dependendo do
tema do evento, os
coordenadores se dividem
para as apresentações.
"Estamos fazendo conversas
com todos os setores que
querem entender detalhes do
programa",diz Capobianco.
No caso da Merryl Lynch, o
convite veio do banco e não
previa mais que 200 pessoas.
Com a demanda em alta para
mais apresentações, a
agenda será intensificada.
"Estamos mostrando que o
governo pode produzir
estabilidade e confiança.
Agora não é mais resistência,
é empolgação", diz Feldman.
Os coordenadores dizem
que o objetivo primordial dos
encontros não é alavancar a
arrecadação da campanha,
mas sim detalhar as
propostas de Marina. Mas
eles admitem que já sentem
um aumento no volume de
doações. (EC)
Marina rebate: setorlucrou muito com Dilma.
No meio de uma praci-
nha em Betim (região
metropolitana de BH), fa-
lando ao microfone no chão
e cercada por cerca de 200
pessoas, Marina contra-
atacou e disse que foi Dilma
quem beneficiou bancos
em sua gestão.
"Ela [Dilma] disse que ia
ganhar para baixar os ju-
ros. Nunca os banqueiros
ganharam tanto como no
seu governo. E, agora, eles
que fizeram o 'bolsa em-
presário', o 'bolsa banquei-
ro', a 'bolsa juros altos', es-
tão querendo nos acusar de
forma injusta em seus pro-
gramas eleitorais", afir-
mou, repetindo a expres-
são ("bolsa banqueiro")
que era usada pelo candi-
dato do PSOL à Presidência
em 2010, Plínio de Arruda
Sampaio (1930-2014).
Marina reagiu sem men-
cionar o tema da autono-
mia do Banco Central. Dis-
se ser atacada por propos-
tas enquanto Dilma e Aécio
ainda não apresentaram
programas de governo.
A cand ida ta ped iu o
apoio da população para
"falar a verdade", na inter-
net, sobre os ataques que
ela vem sofrendo na rede.
Apontou a existência de um
"batalhão de gente paga,
de aloprados" para difamá-
la." (Agências)
'Ela não tinha vocação para ser freira'É o que conta ex-diretora do colégio onde Marina estudou durante a adolescência, já voltada para a religião.
Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
Reproducao da foto de 1983, de Marina, então no Colégio Imaculada Conceição.
Maria Cláudia Barbosa da
Silva, a irmã Cláudia, de
83 anos, não parece muito fe-
liz quando questionada sobre
a fé evangélica da presiden-
ciável do PSB, Marina Silva.
Irmã Cláudia é uma das
mais antigas freiras na Escola
e Convento Imaculada Con-
ceição, um colégio de classe
média em um bairro de classe
média baixa, em Rio Branco,
na capital do Acre.
Foi ali que Marina fez o giná-
sio, quando pretendia ser frei-
ra. Isso foi aos 16
anos, quando,
com hepatite, foi
à capital em bus-
ca de tratamen-
to médico logo
depois da morte
da mãe. Com a
pe rm i s são do
pai, aproveitou
para também es-
t u d a r.
"Claro que to-
do mundo tem o
direito de procu-
rar outra religião
se não est iver
bem onde está",
diz Irmã Cláudia,
que era a direto-
ra da Esco la e
Convento Ima-
culada Concei-
ção quando Ma-
rina atuava ali como professo-
ra. "Era muito séria, tinha óti-
mo controle do assunto e da
turma. Quando se tem contro-
le da turma, os alunos conse-
guem se desenvolver".
QUASE -FREIRA"Minha avó dizia: 'Minha fi-
lha, freira não pode ser analfa-
beta'", lembra a candidata.
Irmã Cláudia conta que a
candidata logo se deu conta
de que não tinha vocação para
a vida eclesiástica."Eu a tenho
como uma pessoa muito res-
ponsável. Logo que percebeu
que aquilo não era para ela,
saiu." Indagada sobre o moti-
vo, a freira diz: "É uma vida
muito difícil. É preciso acordar
às 5h30, fazer as orações na
hora certa e estar aberta para
ajudar a população."
Ao se despedir, irmã Cláudia
diz com certa reverência: "Es-
pero que Deus a abençoe no go-
verno, mesmo ela tendo muda-
do de religião." (Agências)
Aécio Neves: 'Ex-senadoratambém diz inverdades'.
Em terceiro lugar nas
pesquisas de intenção de
voto, o candidato à
Presidência da República,
Aécio Neves (PSDB), subiu o
tom contra a presidenciável
Marina Silva (PSB) ontem. Ele
acusou a socialista de
disseminar inverdades.
"Acho muito curioso a Marina
se sentir horrorizada e
ofendida porque algumas
pessoas disseram a ela que o
PT estava disseminando uma
inverdade de que ela
acabaria com o programa
Bolsa Família e com outros
programas de transferência
de renda se ela vencesse as
eleições", provocou o tucano.
"Quero saber onde estava a
Marina quando o PT dela fazia
isso conosco. Isso é uma
prática costumeira do PT e da
própria Marina", atacou.
Aécio tem repetido que
Marina representa o 'PT 2'.
"Ela está sendo fiel às
origens. É bom que o povo
saiba que a eleição da Marina
significa o retorno de boa
parte do PT ao governo."
Indagado se as críticas
contundentes à Marina não
inviabilizariam um apoio a ela
em um 2º turno, disse: "Não,
acho que não".
O tucano também atacou o
partido de Dilma, dizendo
que ele se "apropriou
da Petrobras."
"A gente começou a
denunciar irregularidades na
estatal e o governo dizia que
a gente queria denegrir a
imagem da principal empresa
pública brasileira. Hoje
vemos que um grupo político
se apropriou da Petrobras
para fazer negócios, que
tinham como consequência
manter o PT no governo. Isso
precisa ser investigado",
afirmou. (Agências)
Tucano criticou Marina sobre 'passado petista'
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014
CGU pede acesso aodepoimento de Costa
Acusações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa envolvendo políticos agita Brasília
Não é um caso, são muitos, não é uma prática, é uma constante.Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente (PSDB).
Oministro-chefe da
Controladoria- Ge-
ral da União (CGU),
Jorge Hage, enviou
ontem ofício ao Procurador-
Geral da República, Rodrigo
Janot, pedindo acesso aos de-
poimentos que o ex-diretor de
abastecimento e refino da Pe-
trobras Paulo Roberto Costa
prestou à Polícia Federal e ao
Ministério Público Federal.
Em nota, a CGU cita que "o
teor das declarações, a se con-
firmar o que vem sendo divul-
gado pela imprensa, poderá
auxiliar nas investigações em
andamento pela CGU, nas
suas diversas frentes de atua-
ção relativas à Petrobras".
No ofício encaminhado, Ha-
ge argumentou que a CGU já
tinha obtido autorização judi-
cial do Juiz Sérgio Moro para o
compartilhamento de infor-
mações do inquérito da Ope-
ração Lava Jato.
Agora, no entanto, como se
trata de depoimento com pos-
sível acordo de delação pre-
miada e submetido a rigoroso
sigilo legal, faz-se necessária
autorização específica.
A CGU argumenta que suas
diversas frentes de atuação re-
lativas à estatal incluem audi-
torias e trabalhos correcionais
relativos à aquisição de ativos
tanto no exterior - como Pasa-
dena (Texas) e Okinawa (Japão)
– quanto no Brasil, como no ca-
so de usinas de biocombustível.
O trabalho também abrange os
contratos com a SBM Offshore
(Holanda); contratos de segu-
rança, meio ambiente e saúde
com a Odebrecht; e, ainda, con-
tratos de afretamento de na-
vios; entre outros. A CGU diz
que está perto de concluir o re-
latório preliminar em relação à
compra da refinaria de Pasade-
na, no Texas.
Ontem, o líder do PMDB na
Câmara, Eduardo Cunha (RJ),
defendeu que a CPMI da Petro-
bras tenha acesso a íntegra da
delação premiada de Costa.
Costa citou pelo menos 32
parlamentares envolvidos em
suspeitas de recebimento de
propina sobre contratos com a
estatal. Entre os citados estão
importantes parlamentares,
como os presidentes da Câ-
mara, Henrique Eduardo Al-
ves (RN), e do Senado, Renan
Calheiros (AL).
Cunha vai participar da reu-
nião convocada hoje pela ma-
nhã pelo presidente da CPMI,
senador Vital do Rêgo (PMDB-
PB), para definir o que a comis-
são vai fazer em relação à Cos-
ta. À tarde, a CPMI vai ouvir
Nestor Cerveró, o responsável
pelo resumo executivo que
embasou a decisão do Conse-
lho de Administração em favor
da compra de Pasadena. (EC)
FHC sobre Dilma: 'Não éuma gerente competente'.
Em Nova York, o ex-
presidente Fernando
Henrique Cardoso disse
que o suposto esquema de
desvios bilionários na
Petrobras revelou que a
corrupção no governo do PT
"é quase uma regra". Após a
apresentação de um novo
relatório da Comissão Global
de Políticas sobre Drogas, da
qual é presidente, ele que
repetiu as palavras do
presidenciável Aécio Neves
(PSDB) ao considerar o
episódio "uma outra forma de
Mensalão", afirmou que a
estatal "caiu nas mãos da
política partidária".
"A presidente Dilma disse
que não viu nada, acredito,
mas então ela não é uma
gerente competente. Não é
um caso, são muitos, não é
uma prática, é uma constante,
não é um desvio, é quase que
uma regra, e eu acho que ela
precisa dar explicações mais
consistentes".
"O que estamos vendo é
que a Petrobras caiu nas
mãos da política partidária.
Não digo nas suas
orientações gerais, mas na
sua efetivação do dia a dia. A
Petrobras é a empresa mais
importante do Brasil e está se
vendo que houve uma
ocupação política".
Sobre os rumos da
campanha à presidência, FHC
evitou especulações a partir
das revelações do ex-diretor
Paulo Roberto Costa. "Não sei
se muda a campanha, mas
torna outra vez tema de
campanha a ética. Nem é
ética no sentido filosófico, é a
decência do cumprimento da
regra. Não vejo que os
candidatos têm
responsabilidade direta nessa
questão, é muito mais atitude,
temos que ser mais
restritivos, não aceitar tanta
leniência. ... (...) Eu não sou
precipitado (...) mas está visto
desde já que se trata de um
escândalo de grandes
p ro p o rç õ e s " .
FHC, que integrou a
Comissão de Estudos e Defesa
do Petróleo, diz: "O que eu
sempre quis é que a Petrobras
fosse uma empresa e não uma
repartição pública, por isso
achei que era importante
quebrar o monopólio para ter
competição, para ela poder
aparecer como uma empresa
e não estar nas mãos de
política partidária. Política de
Estado sim, mas não política
partidária. E isso deu margem
a essa corrupção que é
inaceitável, e acho que
precisamos ir mais fundo".
(Agência O Globo)
Marcos de Paula/Estadão Conteúdo - 19/08/2014
FHC: "Dilma disse que não viu nada. Então não é gerente competente".
Tucano quer dar nomes aos boisDeputado tucano defende divulgação de nomes de parlamentares delatados à PF por diretor da Petrobras
Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Sampaio: de olho na delação.
Oc o o rd e n a d o r
jurídico da
campanha
presidencial do
PSDB, deputado Carlos
Sampaio (PSDB-SP),
defendeu ontem a divulgação
pela Justiça Federal dos
nomes dos parlamentares
citados em delação feita pelo
ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa.
"O eleitor precisa saber
quem são os parlamentares
transvertidos de marginais
que estão envolvidos. A coisa
é séria. Vamos mostrar para o
Brasil quem são os
envolvidos", disse o tucano.
Hoje, o presidente da CPMI
da Petrobras, senador Vital do
Rêgo (PMDB-PB), deve se
reunir com líderes partidários
para discutir o andamento
das atividades na comissão.
"Vou propor irmos até o
Paraná para pedir ao juiz o
acesso a esses documentos",
ressaltou Sampaio. Outro
membro da CPMI que integra
a oposição, o deputado Izalci
Lucas (PSDB-DF), também
adotou a mesma linha do
colega de partido.
"A população tem que
tomar conhecimento antes
das eleições de quem está
envolvido. Esse esquema é o
mesmo que o Mensalão; o
que mudou é o foco: ao invés
de o alvo ser empresa de
publicidade, passou a ser a
Petrobras", disse.
As declarações dos tucanos
ocorrem após virem a público
alguns nomes de
parlamentares citados pelo
delator Paulo Roberto Costa,
Nogueira se demite se houver provas contra ele'Perplexo', o senador Ciro Nogueira exonera seu assessor e avisa que, se ficar provado qualquer vínculo seu com irregularidades, ele deixa o posto imediatamente.
Odoleiro Alberto
Youssef pagou as
passagens de
assessores dos
senadores Ciro Nogueira (PP-
PI) e Cícero Lucena (PSDB-PB)
de Brasília a São Paulo. O
jornal O Estado de S. Pauloteve acesso ao recibo da
compra dos bilhetes aéreos,
ida e volta, da companhia
TAM no valor de R$ 3 543,25.
É o primeiro documento que
liga diretamente o gabinete
de parlamentares ao doleiro.
Os assessores Mauro
Conde Soares, que trabalha
com Ciro Nogueira desde o
início de seu mandato, e Luiz
Paulo Gonçalves de Oliveira,
que assessora Lucena há 8
anos, saíram de Brasília no
dia 4 de janeiro de 2012,
desembarcaram em
Congonhas e retornaram a
Brasília na mesma data. O
boleto foi faturado pela Arbor
Contábil, empresa da
contadora do doleiro Youssef,
Meire Poza.
Nogueira convocou o
funcionário para uma
conversa e permitiu que o
jornal a acompanhasse pelo
viva-voz. Soares admitiu que
viajou para São Paulo com as
despesas pagas pelo grupo
de Youssef, mas afirmou que
o fez sem o conhecimento do
senador. Foi demitido pelo
senador ontem mesmo.
Não satisfeito, Nogueira
prometeu renunciar ao
mandato se ficar comprovado
qualquer vínculo seu com o
ex-diretor ou com as
irregularidades na estatal.
Em carta encaminhada ao
juiz Sérgio Fernando Moro, da
13ª. Vara Criminal de Curitiba
Moreira Mariz/Agência Senado
Ciro Nogueiradiz que sai se
houverregistros de"conversa
imprópria doponto de vistaético" entre ele
e Costa ouqualquer outrodo esquema de
corrupção".
(PR), que investiga o caso,
Nogueira se diz "perplexo"
com as acusações que ligam
o seu nome à Operação Lava
Jato, da PF, que descobriu o
esquema de lavagem de
dinheiro na estatal.
Nogueira diz, na carta, que
vai renunciar ao mandato se
houver registros financeiros
vinculados às confissões do
ex-diretor da Petrobras ou se
surgirem áudios e vídeos ou
"qualquer conversa
imprópria do ponto de vista
ético" entre ele e Costa ou
qualquer outro integrante do
esquema de corrupção.
Ele também está disposto a
abrir mão de sua cadeira no
Senado se houver transações
que beneficiem a ele ou suas
empresas, ou se houver
"qualquer comprovação de
vínculo financeiro ilegal ou
impróprio, também no
contexto dos temas tratados
pelo senhor Paulo Roberto".
Em entrevista no Senado,
Nogueira disse: "Não tenho
procuração para defender
ninguém. Como presidente
de partido, não vou tentar
execrar nenhum inocente,
mas também não vou usar o
partido de forma nenhuma
para defender nenhum
c u l p a d o. " (Agências)
Advogado de ex-diretor renuncia
Oadvogado Cássio
Quirino Norberto, que
integrava o núcleo de
defesa de Paulo Roberto
Costa, renunciou à causa.
Alegando "motivos de foro
íntimo", Norberto deixou a
defesa do ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras
nos autos da Operação Lava
Jato na sexta-feira passada–
mesmo dia em que a
imprensa divulgou detalhes
do acordo de delação
premiada de Costa, no qual o
ex-diretor apontou nomes de
pelo menos 32 deputados e
senadores, de um
governador e de cinco
partidos políticos, entre os
quais o PT, o PMDB e o PP, que
teriam sido contemplados
com propinas de empreiteiras
contratadas pela estatal
p e t ro l í f e r a .
"Passei a noite (de quinta-
feira para sexta) pensando
muito, mas prefiro não falar
nada agora (sobre os motivos
da renúncia)", disse
Norberto, no dia em que
renunciou. "No momento
oportuno vou me
m a n i f e s t a r. "
Norberto atuava nos autos
da Lava Jato, representando o
ex-executivo da Petrobras,
desde o início da investigação
deflagrada pela Polícia
Federal (PF). Pelo fato de
declarar residência fixa em
Curitiba, os primeiros
advogados de Costa
substabeleceram procuração
para que Norberto pudesse
acompanhar pessoalmente
todos os atos processuais
relativos às ações penais
abertas contra o ex-diretor da
estatal, inclusive os
depoimentos.
Em agosto, Costa decidiu
fazer delação premiada e
contratou a criminalista
Beatriz Catta Preta, com
ampla experiência nesse tipo
de procedimento. Norberto
continuou trabalhando no
caso ainda por alguns dias.
A contadora Meire Poza
declarou à Justiça Federal que
Costa fazia reuniões com o
doleiro Alberto Youssef na
sede da GFD Investimentos –
empresa de fachada por meio
da qual, segundo a Polícia
Federal, Youssef direcionava
o pagamento de propinas a
políticos e fazia remessas de
valores para o exterior. "O
comentário na GFD era que o
Alberto ganhava muito
dinheiro a partir dessa
relação com Paulo Roberto",
disse a ex-contadora do
doleiro, que está colaborando
com as investigações.
Meire depôs na semana
passada como testemunha
em uma das ações penais
contra Costa. Questionada se
ele ia à GFD, disse: "Eu o vi.
Na maioria das vezes quando
ele estava lá, não sei precisar
quantas,ficava com Alberto.
A gente não tinha contato
com ele na GFD". (EC)
Ibope SP: Alckmin continuana liderança e Skaf cai.
Ogovernador de São
Paulo e candidato à
reeleição Geraldo
Alckmin (PSDB) continua na
liderança na corrida ao
Palácio dos Bandeirantes,
com 48% das intenções de
voto, segundo pesquisa
Ibope divulgada ontem pela
TV Globo. No levantamento
anterior, divulgado em 2 de
setembro, ele tinha 47%. O
candidato do PMDB Paulo
Skaf caiu de 23% para 18% e
o petista Alexandre Padilha
oscilou de 7% para 8%.
Os candidatos Gilberto
Natalini (PV), Raimundo Sena
(PCO) e Laércio Benko (PHS)
têm 1% cada. Walter Ciglioni
(PRTB), Wagner Farias (PCB) e
Gilberto Maringoni (PSol) não
pontuaram. Os votos brancos
e nulos são 11% e indecisos
também 11%. No
levantamento anterior,
brancos e nulos eram 8% e
indecisos, 11%.
Em simulação de 2º turno,
Alckmin venceria Skaf por
53% a 26%. Os brancos
somariam 14% e 'não sabe ou
não respondeu', 8%.
A pesquisa Ibope ainda
pesquisou o índice de
rejeição dos candidatos.
Padilha tem o maior
porcentual: 26%. Alckmin
tem 18%; Skaf, 16%;
Maringoni, 8%; Sena, 8%;
Benko, 8%; Ciglioni, 7%;
Natalini, 7%; e Farias,7%.
Avaliação do governo
Alckmin: 42% a consideram
'boa ou ótima', mesmo
patamar anterior. A avaliação
'regular' se manteve em 35%
e a 'ruim ou péssima' oscilou
de 20% para 18%.
O Ibope também pesquisou
em SP a Presidência. A
candidata do PSB à
Presidência, Marina Silva em
SP tem 38% e na pesquisa
anterior, de 30 de agosto a 1º
de setembro, tinha 39%.
A presidente e candidata à
reeleição Dilma Rousseff (PT)
oscilou de 23% para 25%.
Aécio Neves (PSDB) oscilou
de 17% para 15%. Pastor
Everaldo (PSC), Eduardo
Jorge (PV) e Luciana Genro
(PSOL) têm 1% cada. Os
demais ficaram com menos
de 1%. Votos brancos e nulos:
10% e 9% 'não sabe/não
re s p o n d e u ' .
A pesquisa, registrada no
TRE-SP sob o número
00028/2014 e no TSE sob o
número 00568/2014, ouviu
2.002 eleitores em 97
municípios, entre 5 e 8 de
setembro. O nível de
confiança é de 95% e a
margem de erro, de 2 pontos
porcentuais. (EC)
ex-diretor de Abastecimento
da Petrobras em depoimento
prestado junto a Justiça
Federal, no Paraná.
Paulo Roberto Costa teria
informado a participação
num suposto esquema de
pagamento de propina de ao
menos 32 deputados e
senadores, um governador e
um ministro. De acordo com
as informações preliminares,
os políticos são de cinco
partidos, incluindo o PT e o
PMDB, os dois maiores do
Congresso, como supostos
beneficiários de um esquema
de propinas na estatal.
Ele afirmou que as maiores
empreiteiras do País – das
quais revelou os nomes,
inclusive de diretores–,
formaram um cartel dentro
da Petrobras e contou que os
políticos e as agremiações
recebiam o equivalente a 3%
de comissão sobre o valor de
cada contrato firmado
durante sua passagem pela
estatal (2004 a 2012).
(Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
C U BAEmbargo de 55anos dos EUA jáprovocou prejuízode US$116,8 bi
SUCESSORDalai Lama dizque tibetanos nãoprecisam maisde um líder
Objeto agressornão identificado
Relatório diz que avião da Malaysia Airlinesfoi derrubado no leste da Ucrânia por
'fatores externos', sem apontar responsáveis.
Ovoo MH17 da Malay-
sia Airlines foi atin-
gido por múltiplos
"objetos altamente
energéticos fora do avião", o
que levou à queda da aerona-
ve no leste da Ucrânia, infor-
mou a Agência de Segurança
Holandesa, ontem, em um re-
latório preliminar consistente
com a teoria de que a aerona-
ve foi abatida por um míssil.
O acidente sobre território
controlado por separatistas
pró-Rússia no leste da Ucrâ-
nia, em 17 de julho passado,
matou 298 pessoas, dois ter-
ços das quais holandesas.
O relatório, publicado ontem,
diz que o MH17 caiu devido à
penetração de objetos exter-
nos na fuselagem. "Não há indi-
cações de que a queda do MH17
tenha sido causada por uma fa-
lha técnica ou por ações da tri-
pulação", diz o texto.
E m b o r a o
do cume n to
n ã o t e n h a
m en ci on ad o
um míssi l , o
impacto com
uma grande
quantidade de
f ra gm en to s
ser ia condi-
zente com a
" prox im id a-
d e " d e u m a
ogiva projeta-
da para explo-
dir no ar e lançar estilhaços con-
tra seu alvo, disse Tim Ripley,
um analista de defesa para a re-
vista Jane's Defence Weekly.
Tais ogivas podem ser aco-
pladas a vários tipos de mísseis,
incluindo o míssil russo terra-ar
BUK que a Ucrânia e aliados oci-
dentais, entre eles os Estados
Unidos, dizem ter sido lançado
pelos separatistas, alvejando o
Boeing 777-200 provavelmen-
te por engano.
O primeiro-ministro da Malá-
sia, Najib Razak, recebeu bem
o relatório, afirmando em um
pronunciamento que sua con-
clusão central "leva à forte sus-
peita que um míssil terra-ar
atingiu o MH17, mas que mais
investigações são necessárias
antes de termos certeza".
O relatório completo é espe-
rado até o final do ano.
Devido ao conflito entre re-
beldes pró-Rússia e forças ucra-
nianas, os investigadores ho-
landeses não visitaram o local
Reuters - 22/07/14
no leste da Ucrânia onde o
avião caiu, o que contribuiu pa-
ra a precaução da agência na
avaliação do que aconteceu.
Já o primeiro-ministro ho-
landês, Mark Rutte, disse que
a equipe de seu país iria à
Ucrânia hoje para recuperar
corpos e pertences das víti-
mas e que outros investigado-
res estavam prontos para vol-
tar à cena da queda assim que
fosse seguro.
Investigadores até agora
analisaram fotografias do lo-
cal da queda, dados de rada-
res e informações colhidas das
caixas-pretas do avião, in-
cluindo gravações de voz da
cabine e informações do voo.
Os rebeldes entregaram os
gravadores após encontrá-las
entre os destroços.
Reação - Os separatistas pró-
Rússia negam oficialmente que
tenham atirado no avião e man-
Investigador malaio inspeciona destroços da aeronave da Malaysia Airlines que caiu perto do vilarejo de Grabovo, palco de conflitos entre separatistas e forças do governo no leste da Ucrânia.
tiveram essa posição ontem.
"Eu só posso dizer uma coi-
sa: nós não temos armamento
para derrubar um Boeing de
passageiros, como o avião
malaio", disse Aleksandr
Zakharchenko, líder da auto-
proclamada República Popu-
lar de Donetsk, à agência rus-
sa Interfax.
Por sua vez, Piotr Deinekin,
representante do Conselho
Público da agência federal de
aviação russa disse estar "as-
sombrado" pelas conclusões
das autoridades holandesas.
Na opinião de Deinekin, a
"Holanda atua de maneira
pouco sólida, tirando conclu-
sões sem investigar os destro-
ços do avião".
"A comissão atua claramen-
te sob a pressão de algum tipo
de força que tenta ocultar as
autênticas razões da tragé-
dia", disse o representante,
que denunciou tentativas de
culpar a Rússia. (Agências)
Marko Djurica/Reuters
O acidente matou todos as 298 pessoas a bordo
Lixeiras somem do metrô no ChileIniciativa faz parte de medidas de segurança após atentado terrorista que feriu 14 pessoas
Apresidente do Chile,
Michelle Bachelet,
a n u n c i o u o n t e m
uma série de refor-
mas legais para fortalecer a
polícia e o Ministério Público
na luta contra o terrorismo,
após o atentado ocorrido na
segunda-feira em uma esta-
ção do metrô de Santiago, que
deixou 14 pessoas feridas,
duas delas em estado grave.
"Nossas mãos não vão estre-
mecer. Não vamos permitir que
um pequeno grupo de terroris-
tas e covardes afetem a vida da
maioria dos homens e mulhe-
res que querem viver em paz",
disse ela, ontem, depois de
uma reunião do Comitê de Se-
gurança realizada no Palácio de
la Moneda, sede do Executivo.
Após pedir unidade de todo
país e solicitar que os chilenos
fiquem atentos às situações
que despertam suspeita, a
mandatária anunciou a refor-
ma das leis antiterroristas e de
inteligência. O governo alterou
também a legislação de armas
e explosivos, e disse que forta-
lecerá o Ministério Público.
Ontem, as ruas de Santiago
amanheceram com maior pre-
sença policial, e o metrô desati-
vou as lixeiras nas estações co-
mo medida preventiva.
Bombeiros afirmaram que os
ferimentos da explosão foram
aparentemente provocados
por estilhaços de um extintor
de incêndio cheio de pólvora,
que foi detonado numa lixeira.
Promotores examinam um
vídeo que mostra um homem,
usando um boné, colocando al-
go numa cesta de lixo da esta-
ção antes de a bomba explodir.
Nenhum grupo havia assu-
mido a autoria da ação.
Guillermo Holzmann, cientis-
ta policial da Universidade de
Valparaíso, disse que os res-
ponsáveis são provavelmente
anarquistas ou membros de
movimentos contrários ao sis-
tema. "Eles são contra os parti-
dos políticos e consideram que
a estrutura do Estado do Chile
deve ser radicalmente alterada
e o fato de isso não acontecer
legitima o uso de ações violen-
tas", declarou.
Segundo ele, os grupos anar-
quistas são pequenos e tem en-
tre oito e 15 membros, geral-
mente jovens, e os líderes têm
entre 25 e 35 anos. "Eles sabem
como trabalhar sem ser detec-
tados", afirmou.
Holzmann disse que os ata-
ques no passado tinham como
alvo principalmente delega-
cias, bancos e outras empre-
sas. O ataque de segunda-feira,
porém, foi o primeiro, aparen-
temente, a ter como alvo pes-
soas inocentes. (Agências)
Ivan Alvarado/Reuters
As ruas de Santiago foram reforçadas com maior presença policial após ataque de segunda-feira
Uma rainhaacima
da política
Um porta-voz do Palácio
de Buckingham disse
ontem que a rainha
Elizabeth II mantém uma
postura de
"imparcialidade" em
relação ao plebiscito sobre
a independência da
Escócia, que será realizado
no próximo dia 18. Ontem,
duas pesquisas mostraram
empate técnico, mas a
tendência de alta continua
em favor da separação
(à dir., simpatizantes emEdimburgo). (EFE)
Russell Cheyne/Reuters
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014
ONU isenta São Pedro da falta de águaRelatora da ONU culpa os governantes brasileiros pela crise hídrica em São Paulo e outras partes do País. Entidade alerta para a falta de investimentos da Sabesp.
Oracionamento de
água em São Paulo
não é culpa de São
Pedro, mas, sim, das
autoridades, da Companhia de
Saneamento Básico do Estado
de São Paulo (Sabesp) e da falta
de investimentos. Quem faz o
alerta é a relatora da Organiza-
ção das Nações Unidas (ONU)
para o direito à água, a portu-
guesa Catarina Albuquerque,
que apresentou ontem, diante
da entidade, um informe em
que acusa o governo brasileiro
de não estar cumprindo seu de-
ver de garantir o acesso à água
à totalidade da população.
"O culpado parece ser sem-
pre São Pedro", ironizou Catari-
na. "Concordo que a seca pode
ser importante. Mas o raciona-
mento de água precisa ser pre-
visto e os investimentos neces-
sários precisam ser feitos", dis-
se. "A responsabilidade é do Es-
tado, que precisa garantir
investimentos em momentos
de abundância", insistiu.
Segundo ela, o racionamen-
to, de fato, pode ser necessá-
rio em algumas situações.
"Mas apenas como última op-
ção e depois que as demais op-
ções tenham sido esgotadas",
alertou.
Para a relatora da ONU, não
faz sentido a Sabesp ter suas
ações comercializadas na Bol-
sa de Nova York e na Bolsa de
Valores de São Paulo (Boves-
pa), enquanto a capital paulis-
ta e a região metropolitana
convive com problemas. "An-
tes de repartir lucros, a empre-
sa precisa investir para garan-
tir que todos tenham acesso à
água", declarou.
"O número de pessoas vi-
vendo sem acesso à água e sa-
neamento às sombras de uma
sociedade que se desenvolve
rapidamente ainda é enorme",
declarou a relatora, em seu dis-
curso na ONU, em Genebra.
Segundo seu informe, um
abastecimento de água regu-
lar e de qualidade ainda é uma
realidade distante para 77 mi-
lhões de brasileiros, uma po-
pulação equivalente a todos
os habitantes da Alemanha.
Saneamento
A ONU ainda aponta que 60%
da população – 114 milhões de
pessoas – "não tem uma solu-
ção sanitária apropriada". Os
dados revelam que oito mi-
lhões de brasileiros ainda preci-
sam fazer suas necessidades
ao ar livre todos os dias.
Reportagem do jornal O Es-tado de S. Paulo revelou, em
junho de 2013, que a repre-
sentante das Nações Unidas
teve sua primeira inspeção
para realizar o levantamento
vetada pelo governo.
A visita estava programada
para ocorrer em julho do ano
passado. "O governo apenas
explicou que, por motivos im-
previstos, a missão não pode-
ria mais ocorrer", declarou Ca-
tarina, na época.
Internamente, a ONU consi-
derou que o veto tinha uma re-
lação direta com os protestos
que, em 2013, marcaram as
cidades brasileiras.
A viagem só aconteceria em
Luis Moura/Estadão Conteúdo
dezembro de 2013, o que im-
pediria que o informe produzi-
do fosse apresentado aos de-
mais governos da ONU e à so-
ciedade civil antes da Copa do
M u n d o.
Agora, o raio X reflete uma
crise que vive o País no que se
refere ao acesso à água e ao
saneamento. "Milhões de pes-
soas continuam vivendo em
ambientes insalubres, sem
acesso à água e ao saneamen-
to", indicou o informe, apon-
tando que o maior problema
estaria nas favelas e nas zonas
rurais.
Pr i o r i d a d e
O governo brasileiro indicou
que o acesso à água e ao sa-
neamento é "uma prioridade",
que a população mais pobre
recebe uma atenção especial
e que o governo tem "aumen-
tado de forma significativa os
investimentos em saneamen-
to ao transferir recursos para
Estados e municípios".
"Houve um aumento nos or-
çamentos de fundos especiais
para promover investimentos
em infraestrutura de água e
saneamento", indicou a em-
baixadora do Brasil na ONU,
Regina Dunlop.
"Temos um compromisso
com a eliminação de desigual-
dades, dando prioridades pa-
ra os mais vulneráveis", insis-
tiu a diplomata, indicando que
as populações das favelas não
são esquecidas.
Entre as medidas, a diplo-
mata aponta investimentos
de R$ 21,5 bilhões pelo gover-
no em moradia, acesso à
água, serviços de esgoto e re-
vitalização urbana.
O governo federal também
sugere que a relatora fizesse
uma viagem mais ampla ao
Brasil e alerta para a dimen-
são do território nacional. (Es-tadão Conteúdo)
Represa praticamente seca do Sistema Cantareira, que ontem chegou a 10% de capacidade: forte estiagem não é a única culpada, diz a ONU.
Concordo que aseca pode serimportante. Masos investimentosnecessáriosprecisam serfeitos.CATA R I N A ALBUQUER QUE
Ciclovia da Paulista chega sem debatePrefeitura anuncia início das obras para janeiro de 2015, mas não apresenta projeto para a sociedade.
As obras para a cons-
trução da ciclovia da
Avenida Paulista co-
meçam em janeiro e
devem durar seis meses, in-
formou ontem o secretário
municipal dos Transportes, Jil-
mar Tatto. Além da via, a Ave-
nida Bernardino de Campos,
que é continuação da Paulista,
ganhará o dispositivo no can-
teiro central, além de receber
uma requalificação urbanísti-
ca no "padrão Paulista", com
enterramento da fiação, ilumi-
nação reforçada no canteiro
central e reforma nas calça-
das. Ao todo, esse eixo terá 3,8
km de ciclovias.
De acordo com Tatto, o en-
torno da Paulista também ga-
nhará ciclovias nos próximos
meses, em ruas como Haddo-
ck Lobo, Bela Cintra, Frei Cane-
ca, Pamplona, Abílio Soares e
Honduras. "A hora que chegar
a ciclovia na Paulista, no ano
que vem, já haverá cone-
xões", afirmou o dirigente. Es-
ses trechos, porém, serão im-
plantados na direita ou na es-
querda das vias, no mesmo ní-
vel da rua, separadas das
faixas dos carros por tachões e
b a l i z a d o re s .
Plantas–Contudo, na Paulis-
ta, a ciclovia ficará no canteiro
central, que será alargado pa-
ra 4 metros, 18 centímetros
mais alta que as faixas de rola-
mento dos lados. Os relógios
de rua e os tanques com plan-
tas que hoje ocupam esses es-
paços serão removidos.
No total, as obras do eixo do
espigão Paulista-Bernardino
de Campos custarão R$ 15 mi-
lhões. Durante a execução,
uma faixa de rolamento dos
carros ficará interditada em
cada sentido. Quando a ciclo-
via estiver inaugurada, cada
faixa de automóveis da Paulis-
ta (existem três por sentido)
passará a ter 2,8 metros de lar-
gura, ante os 3 metros atuais.
Já as de ônibus (uma por senti-
do) serão diminuídas de 3,5
metros para 3,3 metros.
O diretor de Planejamento
da Companhia de Engenharia
de Tráfego (CET), Tadeu Leite
Duarte, diz que a Prefeitura es-
colherá um desvio de trânsito
que provoque o menor impac-
to possível na fluidez. No tre-
cho da Paulista entre as ruas da
Consolação e Haddock Lobo,
sentido Paraíso, a CET irá supri-
mir uma faixa de rolamento.
AC S P –A instalação de parte
das ciclovias na cidade vem
gerando conflito com a socie-
dade. Para Antonio Carlos Pe-
la, vice-presidente da Asso-
ciação Comercial de São Paulo
(ACSP) e coordenador do Con-
selho de Política Urbana (CPU)
da entidade, faltou debate e
estudos detalhados para a im-
plantação do projeto.
"A iniciativa é bem vinda e o
aproveitamento pode ser inte-
ressante, mas houve imposi-
ção na implantação. O projeto
sem discussão com a socieda-
de não traz os benefícios espe-
rados", disse o vice-presiden-
te. "No caso na Paulista, que
aparentemente terá poucas
modificações no tráfego, com
instalação no canteiro central,
a ciclovia não deve causar
grandes problemas."
Antônio Carlos Pela ressaltou
que São Paulo não pode ser tra-
tada como cidades europeias
por conta de sua topografia,
temperaturas elevadas e falta
de infraestrutura. "Acho difícil
que a população troque o meio
de transporte atual pela ciclo-
via. Defendo que o Executivo
estabeleça diálogo com os
usuários locais para entender
cada ponto da cidade em sua
particularidade. É inaceitável
impor condições", observou.
Antonio Carlos Franchini,
presidente da Associação
Paulista Viva, concorda com
Pela. Para ele, o projeto da ci-
clovia deveria ser mais discu-
tido com a sociedade. "São
400 mil pessoas que circulam
pela Paulista todos os dias",
disse Franchini. (Mariana Mis-siaggia e Agências)
Clayton de Souza/EC
O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, durante anúncio dos novos trechos de ciclovias.
Onúmero de formandos noensino superior caiu pela
primeira vez nos últimos 10anos. A redução, de 5,6%,aconteceu especialmente entrealunos de instituições privadase em cursos a distância. Osdados do Censo da EducaçãoSuperior, divulgado ontem peloMinistério da Educação (MEC),mostram que o número deformandos no ano passado foide 991.010, 59,4 mil a menos doque em 2012.
O ministro da Educação,Henrique Paim, afirmou que aqueda nos programas de ensinoa distância são compreensíveis."Foram turmas específicas,criadas para uma determinadaformação. Quando o cursoacabou elas não foramrenovadas", disse. (EC)
FORMANDOS
Omenino Vrajamany Rocha,de 11 anos, que teve o
braço direito arrancado por umtigre no zoológico de Cascavel,no Paraná, ganha esperança deter uma vida próxima donormal. O empresário NelsonNolé, dono de empresa depróteses ortopédicas emSorocaba, ofereceu ao garotouma prótese articulada. Omenino esteve na cidade, aolado da mãe, para fornecer asmedidas para o equipamento. Aprótese será feita em fibra decarbono, com luvas de silicone.O cotovelo será articulado paraajudar no equilíbrio do corpo.
"Como o braço sofreuamputação total, não serápossível instalar a prótesebiônica, ativada pelo comandocerebral, mas vamos compensarisso caprichando na parteestética", disse. Segundo Nolé, obraço mecânico é necessáriopara fazer o balanceamento docorpo e evitar danos na coluna.A peça será trocada todo anoaté a fase adulta. O atendimentoé gratuito. (EC)
BRAÇO ARTICULADO
.Ó..R B I TA
Renato S. Cerqueira/EC
QUE CALOR!! – Embora ainda dentro da estação de inverno,os termômetros dos relógios da Avenida Paulista indicaram ontema temperatura de 32 °C. A previsão da Climatempo para hoje éde máxima de 31°C na cidade de São Paulo.
Elza Fiúza / Agência Brasil
quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
RESTAURANT WEEK: CONTAGEM REGRESSIVA.Começa na segunda-feira e vai até o dia 28 a 15ª edição da São Paulo Restaurant Week. Esta é a segunda edição de 2014
do evento que traz menus de 200 restaurantes da Cidade com preços que cabem no bolso: R$ 37,90 no almoço; e R$ 49,90 no jantar.
Marcus Lopes
Houveum tempo em que o dinheiro, literalmente, dava
em árvores. Foi no século 16, quando o conquistador
Hernán Cortés levou para a Europa um tesouro des-
coberto com os astecas: o chocolate. O cacau, até então des-
conhecido na Europa, tornou-se tão cobiçado por causa do
chocolate que suas sementes passaram a ser tratadas como
moedas, tal o seu valor.
Assim como o chocolate, muitas outras delícias possuem his-
tórias –perdoem o trocadilho –deliciosas. E elas foram reunidas
pelo escritor e crítico gastronômico inglês William Sitwell em AHistória da Culinária em 100 Receitas (Publifolha, 356 páginas, R$
70). Amparado em antigos livros de receitas e livros sobre cu-
linária, Sitwell resolveu não só contar a história da comida e dos
pratos, mas como prepará-los em sua receita original.
"Este livro não promete uma culinária prática, mas espero
que encontre uma leitura saborosa", antecipa o autor, que
resgata a trajetória da gastronomia desde os tempos bíblicos.
Depois, passa pelos vikings e seus peixes secos e a importân-
cia do pão durante a Idade Média.
Ao folhear a obra, o leitor tamém descobre que o sanduíche,
desde a sua origem, era a comida dos apressados. Em certo
dia de 1762, o conde de Sandwich se envolveu em um jogo de
cartas com duração de 24 horas. Como não queria parar nem
para comer, ordenou aos criados que trouxessem fatias de
carne no meio do pão, para conseguir comer enquanto segu-
rava as cartas. Quase um século depois, na Filadélfia, nos Es-
tados Unidos, uma professora de etiqueta durona, teimosa,
arrogante e muito correta inventou uma receita fofa que nada
tinha a ver com sua personalidade um tanto quanto militar: o
cupcake. A história de outro símbolo norte-americano, a sopa
enlatada Campbell's, também mereceu atenção no livro.
Em sua viagem histórico-gastronômica, William Sitwell
passa pelo Brasil e seu prato mais tradicional: a feijoada. Pri-
meiro, ele derruba o mito de que o prato nasceu a partir de res-
tos de carne de porco atirados aos escravos.
Na verdade, sua origem está muito mais ligada ao cassou-
let francês do que às senzalas. Em 1840, o Hotel Théâtre, um
dos mais sofisticados de Recife, anunciava a fina iguaria no
cardápio de seu restaurante. Ora, um prato feito para escra-
vos obviamente não poderia estar no menu do local, frequen-
tado pela elite pernambucana.
O prato era tão famoso que, devido à sua lenta digestão,
chegou a despertar a raiva do respeitado padre Miguel do Sa-
cramento Lopes Gama. Conhecido como padre Carapuceiro,
Gama desancou a feijuca em sua coluna no Diário de Pernam-buco: "Nas famílias que não estão acostumadas com a verda-
deira gastronomia, é uma prática normal fazer feijoada com
as sobras do jantar do dia anterior. Eles chamam isso de en-
terro dos ossos, e com muita razão, porque essas feijoadas
costumam ser precursoras de enterros."
Uma parte da obra é dedicada aos utensílios domésticos e
seus criadores. "Se eu não tivesse mergulhado nesse tema, nun-
ca teria conhecido alguns heróis esquecidos da gastronomia. O
francês Denis Papin, por exemplo, inventou a panela de pressão
na década de 1680, mas foi ignorado por todos e morreu na po-
breza. Logo após sua morte, outros descobriram sua invenção
patentearam o projeto e fizeram fortuna", resume Sitwell.
LEITURA
Gastronomiatemperada
com história
A sopaCampbell's
tornou-se umícone
americanoem todo omundo
Bar Originalcomemora maioridadecom festival de pastel
O Bar Original comemora até sexta-feira (12) seus
18 anos de um jeito, digamos, bem... original! Chefs
famosos fritam suas versões do salgado – e as
criações são bem inusitadas. Hoje, é a vez de
Rodrigo Oliveira (Mocotó) que apresenta seu pastel
de carne de sol. Amanhã, a argentina Paola
Carosella (Arturito) assina o recheio de pêra com
queijo da Serra da Canastra. Na sexta, Benny Novak
(Ici Bistrô) faz o pastel de rillette de porco.
Eles chamamisso de enterro dosossos, e com muitarazão, porque essasfeijoadas costumamser precursorasde enterros.
Padre Carapuceiro
A panela depressão foi
inventada porDenis Papinno século 17,
mas só foipopularizada nadécada de 1970.
Ilustração de umacozinha típica da Idade Média, onde a
cozinheira prova a sopa.
La CuisinièreCordon Bleu,
revista deculinária
lançada naFrança no fimdo século 19.
Gerald Wilson O músico de jazz, lendário trompetista, arranjador, compositor e band leader, morreu2ª-feira, aos 96 anos, em sua casa, em Los Angeles, em consequência de uma pneumonia.
Wilson começou no final dos anos 1930 como trompetista da banda de Jimmy Lunceford. Em 1944, montou sua bigband. Ele tocou e trabalhou como compositor e arranjador para nomes como Duke Ellington, Count Basie, BennyCarter e Dizzy Gillespie. Também fez arranjos para Ella Fitzgerald, Ray Charles, Sarah Vaughan e Carmen McRae.
Foto
s: R
epro
duçã
o
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014
.M..ÚSICA
U2 e Apple lançamdisco de graça
Na apresentação do
iPhone 6 e do iWatch,
ontem, a Apple e o U2
lançaram de graça para
500 milhões de usuários
do iTunes o novo disco
da banda. O CD está
disponível em 119
países até 13 de
o u t u b ro.
w w w. a p p l e . c o m / b r / U 2
.T..ECNOLOGIA
.C..ONSUMO
Twitter inicia testescom botão 'comprar'
O Twitter começou a
testar um novo sistema
com um pequeno grupo de
usuários dos EUA que
permitirá realizar compras
diretamente a partir de um
tuíte, graças a um botão
"comprar" que estará
incluído nas mensagens.
"Este é um passo inicial
para permitir que as
compras através dos
dispositivos móveis sejam
fáceis, convenientes e
esperamos que inclusive
divertidas", anunciou a
companhia. A ideia é que
os tuítes tragam ofertas e
produtos que não poderão
ser comprados de
nenhuma outra forma.
.I..NTERNET
120 mil querem queGoogle os 'esqueça'
O Google recebeu 120
mil pedidos de cidadãos
europeus que desejam
exercer seu "direito ao
esquecimento", anunciou
a companhia. O Tribunal de
Justiça da União Europeia
reconheceu no início deste
ano que as pessoas têm
direito de ser "esquecidas"
na internet e pedir que
sites com ferramentas de
buscas retirem links com
informações sobre elas. De
maio a 1º de setembro, o
Google recebeu 120 mil
solicitações referentes a
475 mil links. A eliminação
dos links só se aplica a
europeus e a buscas feitas
por nome e sobrenome.
.L..OTERIAS
Concurso 1314 da DUPLA-SENA
Segundo sorteio
08 25 29 36 39 47
Concurso 3583 da QUINA
23 39 44 54 57
.E..SPOR TES
Schumacher deixa hospitalM
ichael Schumacher dei-
xou o hospital para conti-
nuar a recuperação em sua ca-
sa, na pequena cidade suíça
de Gland, mas o ex-piloto sete
vezes campeão de Fórmula 1
ainda deve enfrentar "uma
longa e difícil estrada adiante"
após sofrer um acidente de es-
qui no ano passado, informou
ontem sua empresária por
meio de comunicado.
"Daqui em diante, a reabili-
tação de Michael vai ser feita
em sua casa. Considerando as
graves lesões sofridas por ele,
houve algum progresso nas úl-
timas semanas e meses", dis-
se Sabine Kehm no texto. "Há
ainda, no entanto, uma longa e
difícil estrada adiante".
Um porta-voz do hospital
universitário de Lausane con-
firmou que o ex-piloto alemão
de 45 anos deixou o local.
Schumacher sofreu uma
grave lesão na cabeça em um
acidente de esqui nos Alpes
Franceses no fim de dezembro
de 2013 e foi transferido para
Lausane, na Suíça, em junho,
após sair do coma. Ele foi sub-
metido a estímulos dos senti-
dos em uma área ao ar livre do
hospital, escondida da visão
de curiosos. (Reuters)
Chr
istia
n H
artm
ann/
Reut
ers
PARIS SUBTERRÂNEA - Reservoir Montsouris, sistema de distribuição de água potável do
14º distrito de Paris, construído no século XIX com capacidade para 203 mil m3. O reservatório
será aberto ao público em 20 e 21 de setembro, em evento sobre o patrimônio histórico europeu.
s
s
.D..ESCOBER TA
Reut
ers
Exploradores canadenses encontraram os destroços de um
dos dois navios da expedição Franklin que naufragaram no
Ártico em 1845. Os naufrágios são um enigma histórico e
agora os cientistas esperam desvendá-lo.
.F..E S TA
Contratam-se monstrosHomem fantasiado
participa de uma seleção
para contratação de
figurantes para o papel de
monstros em shows de
Halloween em um parque
temático de Potsdam,
Alemanha.
Belezaousada
Fo t o g r a f i a
antiga mostra a
atriz francesa
Catherine
Denueve
usando um par
de brincos
desenhados
pelo artista
norte-
americano Man
Ray. A
Sotherby's de
Paris realizará
em 15 de
novembro um
leilão de peças
do famoso
c r i a d o r.
Cores e formasdo tempo
As esculturas criadas
pela designer gráfica
Yulia Brodskaya
exploram diversas
técnicas para dar forma
ao papel e também a
diversidade de cores
vivas do material. A
artista escolheu esse
tipo de material para
criar obras inspiradas
em seu interesse pelas
vidas e trajetórias de
pessoas idosas. O
resultado são retratos
delicados e detalhistas.
www.ar tyulia.com
A escova que faz selfiesSelfie Brush é
só uma escova
de cabelo, mas
depois de se
pentear você faz
seu selfie e
posta nas redes
sociais. Na
verdade, ela é
uma capa para
iPhone 5 e, em
breve, para
outros celulares.
www.selfiebr ush.com
Primeiro sorteio
13 16 24 25 41 49
Para Brodskaya, opapel possui uma
maleabilidade idealpara reproduzir a
textura e ascaracterísticas da
pele humanamarcada pela
pessagem do tempo.
Reuters
EFE
quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
EMPREGO EM CRISEO Banco Mundial alerta que o mundo enfrenta uma crise de
emprego e que será necessário criar 600 milhões de postos detrabalho em 2030 para fazer frente ao aumento da população.
Brasil e África do Sul são elogiados por “avanços realizados”.
Fechar empresavai ficar fácil
Silvia Pimentel
Marcelo Camargo/ABr
A exigência das certidões negativas para dar baixano CNPJ deve acabar com uma medida elaboradapela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que
também deve acelerar aberturas e fusões.
ASecretaria da Micro e
Pequena Empresa
(SMPE) prepara uma
norma que vai aca-
bar com a exigência de certi-
dões negativas requeridas
nos processos de abertura, fu-
são ou fechamento de empre-
sas. “Com essa medida, que
deverá ser publicada na próxi-
ma semana, será possível dar
baixa no CNPJ na hora”, afir-
mou o ministro Guilherme Afif
Domingos. O ato normativo é
resultado da regulamentação
da Lei Complementar 147,
que atualizou a legislação do
Simples Nacional, sancionada
em agosto, depois de aprova-
ção por unanimidade no Con-
gresso Nacional.
Na última segunda-feira, o
Comitê Gestor do Simples Na-
cional (CGSN) publicou a reso-
lução nº 115 com os primeiros
itens da regulamentação da
LC 147, que permite o acesso
de empresas no Simples Na-
cional a partir de janeiro de
2015 desde que tenham um
faturamento anual de até
R$ 3,6 milhões, independente
do ramo de atividade. Com is-
so, a legislação vai beneficiar
mais de 140 atividades que
antes eram impedidas de en-
trar no regime tributário dife-
renciado. “Até janeiro do próxi-
mo ano, toda a regulamenta-
ção estará publicada”, disse o
m i n i s t ro.
Uma das normas publica-
das deve aumentar a seguran-
ça jurídica de empresas que
contratam Microempreende-
dores Individuais (MEIs), be-
neficiando as duas partes,
pois esclarece que o recolhi-
mento da cota patronal de
20% só é devido nos casos de
contratações de serviços de
hidráulica, eletricidade, pin-
tura, alvenaria e reparo de veí-
culos. De acordo com Afif, nu-
ma das alterações feitas na le-
gislação que criou a figura do
MEI, foi extraída do texto de
um dispositivo que tratava do
assunto a palavra “exc lu s iv a-
m en te ”, o que abriu espaço
para a interpretação de que
todos os tipos de serviços ge-
rassem o recolhimento da co-
ta patronal. “Isso criou uma
celeuma no mercado, princi-
palmente no setor cultural,
que agora foi corrigido”, expli-
cou o ministro.
Ta b e l a s – Na próxima sema-
na, o ministro tem encontro
com representantes da FGV-RJ
para tratar de um estudo das
tabelas de tributação do Sim-
ples, que vai subsidiar projeto
de lei a ser encaminhado até o
final do ano ao Congresso Na-
cional. A proposta vai ampliar
as faixas de faturamento e
criar sub faixas para evitar au-
mento brusco de tributação
quando uma empresa ultra-
passar determinada faixa de
receita bruta. Além da FGV-RJ,
equipes do Sebrae, Fipe, Fun-
dação Dom Cabral e Insper
Com essa medida,que deverá serpublicada napróxima semana,será possível darbaixa no CNPJ nahoraAF I F, MINISTR O DA SMP E
preparam estudos semelhan-
tes, com simulações dos im-
pactos das mudanças na arre-
cadação. O prazo para a apre-
sentação da proposta expira
em 7 de novembro, quando
deverá ser apresentado ao
Congresso. Na opinião do mi-
nistro, o projeto deve passar
pelo crivo do Congresso com
facilidade. “As mudanças vão
estimular o processo de for-
malização, neutralizando pos-
síveis perdas de arrecada-
ç ã o”, disse o ministro.
De acordo com o CGSN, os
próximos itens da legislação
que atualizou o Simples Nacio-
nal a serem regulamentados
vão tratar do limite para ex-
portação de serviços e das no-
vas regras para a aplicação da
substituição tributária do Im-
posto sobre Mercadorias e
Serviços (ICMS). A partir de
2015, o limite extra para que
as empresas de pequeno por-
te tenham incentivos para ex-
portar vai abranger mercado-
rias e serviços. Assim, as em-
presas poderão auferir receita
bruta anual de até R$ 7,2 mi-
lhões, sendo metade prove-
niente de transações no mer-
cado interno e a outra metade
de exportações de mercado-
rias e serviços. As mudanças
relativas à substituição tribu-
tária, entretanto, entrarão em
vigor a partir de 2016.
Medo de indenizações freiacontratação de terceirizados
Contratantes esperam decisão do STF sobre súmula 331, que proíbe a terceirização da atividade-fim.
Alex Silva/EC
Gr andes compa-
nhias têm reduzi-
do o ritmo de con-
tratação de mão
de obra terceirizada com re-
ceio de condenações bilioná-
rias na Justiça do Trabalho ou
até que o Supremo Tribunal
Federal (STF) decida sobre a
validade da súmula 331, que
proíbe a terceirização da ati-
vidade-fim das empresas – a
utilização de pessoal terceiri-
zado na finalidade principal
do negócio. A análise do as-
sunto na última instância da
Justiça deve ocorrer ainda
neste ano e, segundo espe-
cialistas, é um dos julgamen-
tos mais aguardados no meio
e m p re s a r i a l .
A Vale é uma das compa-
nhias que reduziram esse ti-
po de contratação por ser al-
vo de reclamações trabalhis-
tas. A estratégia de terceiri-
z a r s e r v i ç o s é t a m b é m
largamente usada nos seto-
res de papel e celulose, petro-
químico, Tecnologia da Infor-
mação (TI), elétrico, entre di-
versos outros.
De acordo com o gerente
jurídico da Vale, Rafael Gras-
si, atualmente o número de
processos judiciais movidos
por funcionários terceiriza-
dos supera a quantidade de
ações provenientes de traba-
lhadores próprios. Em 2007,
metade dos funcionários da
empresa era terceirizada.
Hoje, a proporção caiu para
um terço. “Diversificar, às ve-
zes, é uma necessidade. Não
há como uma empresa fazer
tudo sozinha. Temos que ter-
ceirizar porque não dá para
se especializar em tudo”, dis-
se o executivo, durante o se-
minário "Terceirização e o
STF: o que esperar?",
Uma das atividades tercei-
rizadas pela Vale, que têm si-
do questionada na Justiça, se
refere à movimentação de
cargas, que envolve equipa-
mentos de alto custo e a ne-
cessidade de especialização
no manuseio desses equipa-
mentos. A companhia foi con-
denada em Minas Gerais, re-
correu e aguarda decisão do
Tribunal Superior do Trabalho
(TST). O Ministério Público do
Trabalho também questiona
o contrato firmado com uma
empresa chilena, especiali-
zada em pesquisas com ex-
plosivos, que presta serviços
de detonação e mapeamento
de áreas. “É uma atividade de
alto risco e só uma empresa
especializada pode realizá-la
com a devida segurança”, ex-
plicou Grassi.
A presidente executiva da
Ibá, associação que reúne
empresas da indústria de
plantação de pinus e eucalip-
to, Elisabeth Carvalhares,
afirmou que se a regulamen-
tação da terceirização no Bra-
sil não sair do papel, parte dos
investimentos previstos pelo
setor, de US$ 23 bilhões, será
p o s t e rg a d a .
“A terceirização é vital para
a atividade”, afirmou Elisabe-
th, ao explicar que a base da
indústria florestal é formada
essencialmente por empre-
sas de serviços especializa-
dos, que agrupam as várias
fases do processo.
Para José Pastore, defensor
da terceirização desde que
feita com regras claras para
evitar a precarização do tra-
balho, é grande a expectativa
em torno do julgamento do
STF. Os ministros devem defi-
nir se a Súmula 331, do TST,
tem ou não força de lei. Como
não existe uma legislação es-
pecífica sobre esse assunto,
os juízes trabalhistas usam a
súmula para guiarem suas
decisões.
Pelo texto trazido pela sú-
mula 331, somente os servi-
ços relativos à atividade-
meio da contratante – qu e
não é inerente ao objetivo
principal de uma empresa –
podem ser terceirizados. E
existem divergências sobre a
definição dos termos “at ivi-
dade-fim e atividade-meio”.
O grande volume de ações
que tramitam na Justiça levou
o relator da matéria, ministro
Luiz Fux, a considerar a súmu-
la como de “repercussão ge-
ral”. Ou seja, a decisão da
Corte terá de ser seguida por
todo o Poder Judiciário.
“É difícil antecipar o desfe-
cho do processo. É possível
que o STF coloque restrições
ao uso da Súmula por impedir
a liberdade de contratação,
garantida pelo pr incípio
Constitucional da livre inicia-
tiva”, conclui Pastore. (SP)
É possível que o STFcoloque restriçõesao uso da Súmulapor impedir aliberdade decontratação.JOSÉ PA S TO R E, ESP ECIALISTA EM RE-L AÇÕES DO TR ABALHO
quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Confirmada a safra recordeProdução brasileira de grãos está estimada em 193,6 milhões de toneladas pelo IBGE e em 195,5 milhões pela Conab
OInstituto Brasileiro
de Geografia e Es-
tatística (IBGE) e a
Companhia Nacio-
nal de Abastecimento (Conab)
confirmaram ontem: o Brasil
está para colher mais uma sa-
fra recorde. A produção brasi-
leira de grãos está estimada
em 193,6 milhões de tonela-
das pelo IBGE e em 195,5 mi-
lhões de toneladas pela Co-
nab. A discrepância de núme-
ros se deve ao fato de o institu-
to ana l i sar a co lhe i ta de
janeiro a dezembro, enquanto
a Conab se baseia no ano-sa-
fra, que vai de agosto a julho.
De um ou outro modo, contu-
do, a colheita será superior à
de 2013, que foi de 188,2 mi-
lhões de toneladas.
O número trazido pelo IBGE
neste último balanço repre-
senta alta de 0,2% (ou 0,4 mi-
lhão de tonelada) sobre o le-
vantamento de julho. Os agri-
cultores brasileiros devem co-
lher uma área de 56,2 milhões
de hectares em 2014, um au-
mento de 6,4% em relação à
área colhida em 2013 (52,8
milhões de hectares). Em rela-
ção à estimativa anterior, de
julho (56,2 milhões de hecta-
res), praticamente não houve
alteração, segundo o IBGE.
Arroz, milho e soja, três prin-
cipais produtos, representa-
ram juntos 91,2% da estimati-
va da produção (projetada em
193,6 milhões de toneladas) e
por 85,1% da área a ser colhi-
da. Em relação a 2013, espera-
se aumento de 0,3% na área
para o arroz, 8,6% para a soja e
decréscimo de 0,5% na área a
ser colhida com milho.
Em relação à produção, a
estimativa é de expansão de
3,6% para o arroz e de 6% para
a soja. Para o milho, a previsão
é redução de 3,7%, em relação
a 2013.
Conab – Já os 195,5 milhões
de toneladas previstos pela
Conab representam um cres-
cimento de 6,80 milhões de to-
neladas, ou 3,6% mais que em
2012/13. Na comparação com
o levantamento anterior, o vo-
lume cresceu quase 2 milhões
de toneladas. No mês passa-
do, a previsão era de uma co-
lheita de 193,47 milhões de to-
neladas.
Segundo a companhia, a co-
lheita de soja cresceu 4,62 mi-
lhões de toneladas ou 5,7% e
somou 86,12 milhões de tone-
ladas. O volume produzido de
trigo deve atingir 7,66 milhões
de toneladas, acréscimo de
2,14 milhões de toneladas, ou
38,7%, puxado pela expansão
da área do cereal, de 21,4%. A
produção de milho total (pri-
meira e segunda safras) teve
queda de 1,6 milhão de tone-
ladas, o que equivale a 2%,
passando de 81,5 milhões pa-
ra 79,9 milhões de toneladas.
O feijão teve incremento de
637,8 mil toneladas ou o equi-
valente a 22,7%, totalizando
3,44 milhões de toneladas.
A área plantada em 2013/14
soma 56,93 milhões de hecta-
res, aponta a Conab, avanço
de 6,3% sobre os 53,6 milhões
de hectares cultivados em
2012/2013. A soja teve cresci-
mento de 8,8%, passando de
27,7 milhões para 30,2 mi-
lhões de hectares, enquanto o
trigo apresentou crescimento
de 21,4%, subindo de 2,21 mi-
lhões de hectares para 2,68
milhões de hectares. O feijão
ocupou área 8,4% maior e
atingiu 3,33 milhões de hecta-
res. (Agências)
Fernando Dias/Seapa
Os agricultoresb r a s i l e i ro s
devem colheruma área de56,2 milhões
de hectares em2014, um
aumento de6,4% ante aárea colhida
em 2013.
Moody's ameaçarebaixar rating
brasileiroPerspectiva caiu de "estável" para "negativa"
Aagência de classifica-
ção de risco Moody's al-
terou ontem a perspec-
tiva de rating soberano do Bra-
sil de "estável" para "negati-
va", ameaçando rebaixar a
nota do País por ver maior ris-
co do crescimento continuar
baixo e de piora nas métricas
de dívida. A mudança se aplica
a todas as classes de ratings
do governo brasileiro, ou seja,
ratings de emissor, ratings de
títulos do governo e "shelf" ra-
tings. O teto soberano em
moeda estrangeira e moeda
local permanece inalterado. A
agência reafirmou o rating
brasileiro em "Baa2", a segun-
da menor classificação dentro
da faixa considerada como
grau de investimento.
Foi a segunda vez em me-
nos de um ano que a Moody's
piorou a perspectiva da nota
soberana do Brasil: no começo
de outubro do ano passado, a
agência já tinha mudado a si-
nalização de "positiva" para
"estável". A piora na perspec-
tiva reflete uma economia
com poucos sinais de retorno
no curto prazo ao potencial de
crescimento de 3%, informou
a Moody's, que prevê expan-
são para o Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro de me-
nos de 1% este ano e abaixo de
2% em 2015.
Em nota, o Ministério da Fa-
zenda disse que a decisão da
agência reflete fatores con-
junturais que afetaram o cres-
cimento econômico do País no
primeiro semestre. Para a pas-
ta, a revisão da perspectiva
para o Brasil não condiz, no en-
tanto, com a evolução do se-
gundo semestre. A avaliação é
de que os problemas que leva-
ram a percepção pior da agên-
cia estão sendo superados.
A Fazenda listou a recupera-
ção internacional mais lenta,
problemas climáticos e a me-
nor quantidade de dias úteis
como motivos para o baixo
crescimento e para a revisão
de perspectiva. "A demora na
recuperação internacional,
com a maioria dos países em
marcha lenta, combinada a
uma das secas mais intensas
da história recente e à menor
quantidade de dias úteis no
primeiro semestre, resultou
num crescimento menor do
que o esperado no período",
argumentou a Fazenda.
A Moody's também citou a
deterioração acentuada no
sentimento do investidor, que
tem afetado negativamente a
formação bruta de capital fixo,
e os desafios fiscais que estes
obstáculos econômicos im-
põem, impedindo a reversão
da tendência de elevação nos
indicadores da dívida do go-
verno. O Ministério da Fazenda
reforçou, na nota, que o Brasil
é uma economia sólida e que,
já no segundo semestre, ini-
ciou uma trajetória de "gra-
dual recuperação".
O entendimento da Fazenda
é de que essa retomada terá
continuidade ao longo do pró-
ximo ano. Segundo o comuni-
cado, reforçam essa visão in-
dicadores econômicos recen-
tes apontando queda na infla-
ção, aumento da produção
industrial, além de um maior
número de dias úteis e a pers-
pectiva de recuperação da
economia mundial.
"Cabe destacar ainda que a
última emissão soberana do
Tesouro Nacional é uma evi-
dência de que o Brasil conti-
nua contando com a confiança
dos investidores internacio-
nais", disse o Ministério. A pas-
ta ainda destacou o ingresso
de Investimento Estrangeiro
Direto (IED) como indicador da
solidez e confiança dos merca-
dos internacionais no Brasil,
recursos esses classificados
na nota como elevados.
Brendan McDermid/Reuters
Para a agência, o PIB cresce menos de 1% neste ano.
A gr o n e g ó c i oexporta 12,5%menos em agostoA
s exportações do agronegócio
brasileiro caíram 12,5% em
agosto em relação a igual mês de
2013, para US$ 8,89 bilhões, com a
redução sendo puxada por soja,
milho, açúcar e etanol, informou
ontem o Ministério da Agricultura. O
faturamento do complexo soja caiu
14% na comparação anual, enquanto
o complexo sucroalcooleiro recuou
41%, e a exportação de milho caiu
33%.
As perdas de faturamento
acompanham um recuo nos preços
internacionais destas commodities,
em meio a uma grande oferta global
após safras abundantes, e também
uma queda nos volumes embarcados
pelo Brasil. Entre as importações, o
trigo subiu 25% em agosto ante o
mesmo mês de 2013, para US$ 222
milhões.
As exportações do agronegócio
responderam por 43,5% das
realizadas pelo Brasil no mês,
perdendo participação ante agosto de
2013, quando representaram 47,4%
do faturamento brasileiro com vendas
ao exterior. No acumulado de janeiro a
agosto, o agronegócio brasileiro
faturou US$ 67,61 bilhões com
exportações, queda de 2,1% ante
2013.
Já as importações de produtos
agropecuários, como cereais, papel e
celulose, ficaram praticamente
estáveis no acumulado de 2014,
caindo 0,4%, para US$ 11,252 bilhões.
A balança comercial dos oito
primeiros meses do País teve seu
pequeno superávit, de R$ 249
milhões, garantido pelo agronegócio,
segundo dados do ministério.
O saldo da balança comercial do
agronegócio ficou positivo em R$
56,36 bilhões no período, ante um
déficit de R$ 56,11 bilhões dos outros
setores da economia, segundo o
Ministério. ((Reuters)
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Voo livre
Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]
A ditadura daconexão
Em tempos de mobilida-
de, conforme os telefo-
nes fixos vão se tor-
nando peças de museu, a co-
nexão com a internet, por re-
d e o u W i - Fi , t o r n o u - s e
mandatória. Mas de que
adianta um arsenal de tecno-
logia de ponta de bagagem
se aeroportos ou hotéis não
dispõem ou cobram o olho da
cara pelo acesso à internet?
Mesmo o moderno terminal 3
do Aeroporto Internacional
de Guarulhos, em São Paulo,
hoje dá com uma mão de gra-
ça 30 minutos pelo serviço e
tira com outra uma taxa para
uso de minutos adicionais.
Não contar com a internet
em qualquer lugar e a qual-
quer momento 24 x 7, tor-
nou-se um martírio, princi-
palmente para o viajante de
negócios. Corresponde a ani-
versário sem bolo ou casa-
mento sem vestido de noiva.
Assim, estabeleceu-se uma
relação direta entre a lealda-
de a um hotel e a sua capaci-
dade de oferecer conexão wi-
reless de qualidade com o
mundo. De preferência, am-
pla, gratuita e irrestrita –sem
malandragens observadas
como incluir nas diárias uma
internet com velocidade ridí-
cula e precária tendo como
alternativa pagar para obter
um Wi-Fi decente.
No entanto, faltava con-
quistar um último bastião de
resistência à conexão wire-
less, principalmente o de alta
velocidade: os aviões. Pois os
dias estão contados. De olho
numa renda potencial de um
público cativo, ocioso e com
poder aquisitivo sentado a
35 mil pés de altura, a indús-
tria se prepara para conquis-
tar o último território inex-
plorado. Baseia-se em estu-
dos globais como o da Ho-
neywel l Aerospace, que
revelou que nove entre dez
passageiros trocariam refei-
ções, drinques e entreteni-
mento de bordo pela cone-
xão de alta velocidade para
seus smartphones, laptops e
tablets. Os mais ansiosos,
como 13% dos americanos,
17% dos britânicos e 22%
dos singapurianos pesquisa-
dos, disseram que preferem
esta modalidade que ba-
nheiros nas aeronaves.
Diante disto, a Honeywell
se juntou à AT&T para equi-
par aeronaves com antenas
capazes de captar sinais 4G
de bases em terra, ou banda
larga do satélite da inglesa
Inmarsat. Mas ainda há mui-
tas barreiras pela frente para
aperfeiçoar o “escritório do
ar ”, e nem sempre de ordem
tecnológica. Uma delas é de
tarifas: conforme os aviões
cruzam fronteiras, os preços
das conexões tendem a au-
m e n t a r.
Não só passageiros se be-
neficiam de uma internet
mais ágil nos céus. Os pilotos
podem obter informações
instantâneas sobre as condi-
ções de navegação, tornan-
do obsoletas previsões de
tempo geradas apenas an-
tes do voo. As operações de
terra e manutenção também
ganham. Diagnósticos de
equipamentos mecânicos e
elétricos podem ser realiza-
dos no ar, evitando atrasos
em terra e aumentando a se-
gurança de voo.
Nem trens e automóveis
escapam desta atração irre-
sistível pelo Wi-Fi. Enquanto
redes ferroviárias como a
Amtrak, nos Estados Unidos,
Deutsche Bahn e Eurostar na
Europa também investem na
conectividade a bordo, loca-
doras como a Avis, Europcar
e Hertz estão instalando
hotspots de Wi-Fi para aten-
der suas frotas em vários
mercados. No admirável
mundo novo, é conexão na
veia para todos!
Enquanto as autoridades
resvalam nas
estatísticas confiáveis e na
capacidade de atrair de
maneira sistemática
estrangeiros ao País, que
patinam na faixa dos 6
milhões de visitantes há
anos, o Trip Advisor traz uma
informação relevante. Com
base nas buscas de
viajantes do site, descobriu,
em comparação anual, que
os japoneses, seguidos dos
chineses e australianos, são
os mais interessados em
viajar para o Brasil. (Ressaca
da Copa do Mundo?) Outra
informação curiosa: os
próprios brasileiros, assim
como os americanos e
argentinos, são os que mais
viajam dentro de seus
próprios países.
Quem quer vir ao Brasil?
Setor audiovisual está em expansão, mas ainda tem poucas salas de exibição no País.
Primeiro estudo sobre o
impacto econômico
do setor audiovisual
no Brasil, a pesquisa
"Contribuição econômica do
setor audiovisual brasileiro"
foi divulgada ontem pela Mo-
tion Picture Association na
América Latina (MPA-AL) em
parceria com o Sindicato Inte-
restadual da Indústria do Au-
diovisual. A pesquisa mostra
que a indústria cinematográfi-
ca injeta mais de R$ 19 bilhões
por ano na economia brasilei-
ra, com um faturamento bruto
anual de R$ 42,8 bilhões.
Somente em 2012, diz o es-
tudo, o setor foi responsável
pela criação de 110 mil empre-
gos diretos e 120 mil indiretos.
Para cada emprego direto no
setor, pelo menos mais uma
vaga indireta é criada.
"O audiovisual já gera mais
emprego do que o turismo no
Brasil", afirmou o diretor da
MPA-AL, o português Ricardo
Castanheira, lamentando o fa-
to de os dados sobre o setor no
país serem dispersos. É o pri-
meiro estudo de impacto so-
bre o setor audiovisual no Bra-
sil. Além de gerarmos cada
vez mais empregos, pagamos
melhores salários do que ou-
tros setores da chamada "eco-
nomia criativa". A indústria
audiovisual tem um potencial
de crescimento acima dos ou-
tros setores da economia por
estar associada à criativida-
de, traço da personalidade
brasileira.
A pesquisa foi realizada a
partir de dados do IBGE e da
própria indústria – que, além
da produção de conteúdo, en-
globa a distribuição em diver-
sos meios, como salas de cine-
ma e festivais; a exibição em
TV aberta e paga, e a venda e
locação em mídia física. Se-
gundo o estudo, a arrecada-
ção direta de impostos foi de
R$ 1,6 bilhão em 2009, saltan-
do para R$ 2,1 bilhões em
2013. Em 2012, o audiovisual
gerou uma massa salarial de
R$ 4,2 bilhões, com um cresci-
mento de 37% nos últimos
anos (R$ 3 bilhões em 2007),
ou 2,6 vezes o que foi gerado
pelo turismo.
Com base na última Pesqui-
sa de Orçamentos Familiares
de 2008-2009 do IBGE, a aná-
lise indica ainda que a família
brasileira gasta cerca 5% de
sua renda para atividades cul-
turais. Em lares com renda su-
perior a R$ 6.225, esses gas-
tos aumentam para 6,3%,
diante de 3,6% dos com renda
inferior a R$ 830. E o cresci-
mento da despesa com cultu-
ra é proporcionalmente supe-
rior ao incremento na renda.
Apesar dos números positi-
vos, o estudo também aponta
uma série de deficiências: os
filmes brasileiros têm baixa
penetração no mercado inter-
nacional; ainda há poucas sa-
las de exibição no País, con-
centradas em grandes cida-
des e pouco digitalizadas –en-
q u a n t o a m é d i a d e
digitalização no mundo é de
75%, no Brasil é de 31%.
"É muito importante haver
um debate sobre isso. Se
criassem mecanismos que
ampliassem a sinergia entre
produtores nacionais e inter-
nacionais, de proteção à obra
autoral, ou um marco regula-
tório eficiente, o setor poderia
crescer mais", diz Castanhei-
ra, que mora no Brasil há pou-
co mais de um ano para dirigir
a entidade que representa os
estúdios Disney, Paramount,
Sony Pictures, Twentieth Cen-
tury Fox, Universal e Warner
Bros. "Três questões nos sur-
preenderam: o potencial de
criação de riqueza e empre-
gos; o efeito multiplicador
deste impacto na economia; e
a importância que um marco
regulatório pode ter." (AG )
quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00028/14/05 - OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONJUNTO DE ALUNO TAMANHO3 - CJA-03, TAMANHO 4 - CJA-04, TAMANHO 6 - CJA-06 E CONJUNTO PARA PROFESSOR CJP-01. A FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisiçãode Conjunto de Aluno Tamanho 3 - CJA-03, Tamanho 4 - CJA -04, Tamanho 6 - CJA -06 e Conjunto para Professor CJP-01.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 10/09/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP,de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço:http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br, no dia 23/09/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio,designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostasdeverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico,após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamentecadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 10/09/2014, até o momento anteriorao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE PORTARIA FDE Nº 138/2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 175/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 175/14, referente à “Aquisição de fragmentadora de papel,projetor multimídia e tela de projeção”, com encerramento dia 22/09/14, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 09 de setembro de 2014.
EXTRATO DE PUBLICAÇÃOSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS.EDITAL DE LICITAÇÃO Nº 61/2014 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 6555/2014
PREGÃO PRESENCIAL - REGISTRO DE PREÇOS Nº 39/2014A Prefeitura do Município de Ibiúna, por ordem do Senhor Prefeito nos autos do Processoadministrativo de nº 6555/2014, torna pública que se acha aberta licitação na modalidade dePregão Presencial de nº 39/2014, do tipo menor preço global, nos termos do Edital de nº 61/2014e seus anexos: OBJETO: Registro de Preços visando AQUISIÇÃO DE RAÇÃO PARA CÃESADULTOS E FILHOTES DESTINADOS AOS ANIMAIS DO SETOR DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Ç Ç
E CONTROLE DE ZOONOSE, em conformidade com o estabelecido no anexo 01 – Termo deReferencia deste Edital. DATA/HORA/LOCAL DA SESSÃO PÚBLICA: Dia 23/09/2014 as09h30min, na Sala de Abertura de Procedimentos Licitatórios, Paço Municipal de Ibiúna, Av.Capitão Manoel de Oliveira Carvalho, 51 – Centro – Ibiúna, São Paulo.UNIDADE REQUISITANTE: SECRETARIA DE SAÚDE. A pasta contendo o Edital e os respectivosanexos do pregão poderão ser retirados junto ao Departamento de Licitações e ContratosAdministrativos desta Prefeitura Municipal, no horário compreendido das 09h00 as 16h00 deSegunda a Sexta-Feira, mediante o pagamento do custo de reprodução no importe de R$ 15,00(quinze reais). Informações sobre esta licitação poderá ser obtida, pelos telefones (15) 32489905/ (15)3248 9914. Extrato de Publicação, Jornal de grande circulação (Diário de São Paulo) –Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE IBIÚNA PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE SÃO PAULO/SP
17ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL
EDITAL DE CITAÇÃOProcesso nº 0947112-05.1998.8.26.0100 (583.00.1998.947112-1)Natureza: Execução de Título ExtrajudicialRequerente: Petrobras Distribuidora S.a.Advogado Requerente: Thomas Benes FelsbergRequerido: Pedreira Dutra Ltda. e Jurandir da Paixão de Campos Freire FilhoAdvogado Requerido: JOSE DE ARIMATHEA ALMEIDA PAIVAJuiz (a): Excel. Dr. Renato de Abreu PerinePrazo de dilação do edital: 20 diasPrazo entre publicações: 15 diasMinuta do edital:O Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito, da 17ª Vara Cível Central da Comarca deSão Paulo/SP, nos usos de sua atribuição, FAZ SABER a todos os que o presenteedital virem ou dele tiverem conhecimento, que cita o requerido Jurandir daPaixão de Campos Freire Filho, portador do CPF/MF nº 007.773.698-26, o qualora encontra-se em lugar incerto e não sabido para todos os termos, até o finalda sentença, da ação acima especificada, que se processa perante este Juízo.E, para que no futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente,que será publicado, tendo sido afixado uma via deste no placar do fórum local,nos termos da lei. Dando-lhe ciência de que se não contestado, presumir-se-ãoaceitos pelo Requerido, como verdadeiros os fatos articulados pela Requerente.
Requerente: Têxtil MN Comércio de Tecidos e Confecções Ltda. Requerido: Cazajeira Confecções de Roupas Ltda. – EPP. Rua Oriente, 222 – Brás – 2ª Vara de Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia
09 de setembro de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação
extrajudicial e recuperação judicial:
Um segundo semestre melhor
Quem também experi-
mentou uma queda no
movimento, mas está
otimista com este segundo se-
mestre, é a esteticista Elaine
Silva, que está estruturando
uma microempresa e investiu
na compra de uma sala comer-
cial para abrir seu próprio ne-
gócio entre o final deste ano e
início de 2015. “No período de
Copa, o movimento caiu 60%.
Hoje ainda atendo clientes na
minha casa e em domicílio,
mas ainda acho que depois
das eleições tudo voltará ao
n o rm al ”, afirma. A esteticista
diz que declinou da idéia de
ser MEI porque quer ter um es-
paço de beleza terapêutico
com muitos funcionários e
serviços, como os de cromote-
rapia, acupuntura e massa-
gem. Acredito nesse mercado
porque as pessoas querem ser
não só bonitas, mas também
saudáveis”, conta.
Elaine faz parte de um gru-
po do Programa Empreender,
na Distrital Norte da Associa-
ção Comercial de São Paulo
(ACSP). Ela diz que o grupo es-
tá ajudando, por meio de di-
versas análises, a tomar as
melhores decisões sobre a
abertura de sua empresa. “E
vai ser bom também depois,
quando precisarei de orienta-
ções na parte administrativa”,
completa.
André Furkin, agente do Pro-
grama Empreender, diz que
além da zona norte, o projeto
orienta mais três grupos na zo-
na sul, dois deles ligados à be-
leza. “A maior demanda de dú-
vidas dos empreendedores é
por gestão de Recursos Huma-
nos e temas ligados a finanças
e parte jurídica. Oferecemos a
orientação que eles preci-
s a m”, afirma Furkin. O estan-
de da ACSP na Beauty Fair, se-
gundo ele, recebeu mais de
três mil visitas de empreende-
dores que buscavam suporte
e orientações para melhorar
seus negócios. (RT)
Empresas colhem dividendos da belezaA edição deste ano da principal feira do setor recebeu 145 mil visitantes e pode ter movimentado até R$ 480 milhões em novos negócios.
Rejane Tamoto
Adesaceleração da
economia brasileira
bateu a porta do setor
de beleza, especial-
mente do comércio varejista, e
pegou de relance os serviços.
Tanto que a estimativa é que o
setor como um todo tenha um
incremento nas vendas de 8% a
9% neste ano, próximo, mas
abaixo dos dois dígitos alcança-
dos nos anos anteriores (média
de 10% a 12% ao ano), embora
ainda superior ao avanço esti-
mado do Produto Interno Bruto
(PIB). “Os dois meses de Copa
do Mundo, com muitos feria-
dos, afetou principalmente o
comércio. Além disso, com uma
economia menos aquecida a
consumidora trocou a marca do
xampu por outra de menor pre-
ço, mas não deixou de ir à cabe-
leireira de confiança para fazer
uma coloração ou tratamento
químico. Por isso, os serviços
não foram tão afetados”, expli-
ca Marcelo Mattos, gerente de
projetos da Beauty Fair.
A décima edi-
ção da feira, que
terminou ontem
e reuniu toda a
cadeia do setor
( i ndús t r i a , co-
mérc io e serv i-
ços), refletiu uma
expectativa mais
animadora para o
segundo semes-
tre. “Nossa previ-
são de 145 mil vi-
sitantes se con-
c re t i zou nes ta
e d i ç ã o , o q u e
conf i rmou que
ainda existe de-
manda e consu-
mo. Mantivemos
a nossa expecta-
tiva de concreti-
zação de R$ 480
milhões em novos negócios
nos quatro dias de feira para
este ano. No ano passado, es-
se número foi de R$ 450 mi-
lhões”, afirma Mattos.
Segundo ele, o Brasil é o ter-
ceiro maior mercado de bele-
za do mundo, posição que de-
verá ser mantida mesmo em
um ano mais fraco. “A consu-
midora não abre mão de algo
que traz bem estar e auto-es-
tima. Mais do que fazer bem
para a parte estética, faz bem
para o interior da pessoa”,
afirma o gerente.
Ele diz que a indústria de be-
leza manteve o ritmo de cres-
cimento e, segundo dados de
2013, faturou R$ 32 bilhões no
ano passado, dentro de um fa-
turamento total do setor (que
inclui comércio e serviços) de
R$ 85 bilhões no mesmo ano e
considerando os preços ao
consumidor. “A indústria só
não cresce mais por causa da
alta carga tributária, já que
muitos produtos são tributa-
dos em 25% de ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercado-
rias e Serviços) por serem con-
siderados supérfluos, como é
o caso de cosméticos para a
pele que também fazem bem
para a saúde, por ter protetor
solar em sua composição. Já
os produtos de higiene pes-
soal tiveram este imposto re-
duzido e até mesmo zerado”,
comenta.
A fabricante de secadores e
chapinhas italiana GA.MA diz
que sua estratégia para fugir
da crise neste ano foi aumen-
tar a exposição dos produtos
nos pontos de venda e ampliar
o treinamento de vendedores
e balconistas. “A nossa meta é
vender 140 milhões de unida-
des neste ano, um incremento
de 20% sobre o ano passado.
Apostamos alto neste fim de
ano e no lançamento de novos
produtos com tecnologia
avançada”, afirma Greice Cu-
ry, gerente de marketing da
GA.MA Italy.
Segundo Mattos, nos últi-
mos três anos houve aumento
da busca por qualificação pro-
fissional e especialização em
beleza por pessoas de outros
segmentos, como do setor de
saúde. “Observamos a migra-
ção de dentistas, por exem-
p l o”, completa.
Euforia sem fim
O que leva tanta euforia pa-
ra o mercado de beleza é o fato
de ele ser descolado da econo-
mia. Mattos lembra que uma
pessoa bem cuidada e elegan-
te tem chances 30% maiores
de ser contratada no mercado
de trabalho.
Para Elderci Garcia, consulto-
ra do Sebrae-SP, o crescimento
desse setor foi alavancado pe-
las classes C e D e pela inserção
da mulher no mercado de tra-
balho. “Apesar da crise, conti-
nua crescendo e vai continuar.
Porque isso, no Brasil, não é vis-
to como gasto e sim como in-
vestimento. Uma pessoa bem
cuidada e bem vestida tem
mais oportunidades mesmo”,
diz a consultora.
É, pelo menos, o que leva a
um crescimento de profissio-
nais interessados em tirar
uma lasca desse sucesso. Se-
gundo dados levantados pelo
próprio Sebrae, em 2013 o se-
tor gerou 5,6 milhões de opor-
tunidades de trabalho, das
quais 80% preenchidas pelas
mulheres. Do total, 4,1 mi-
lhões foram para a venda dire-
ta e 1,2 milhões para os salões
de beleza. Em São Paulo, fo-
ram abertos 125 mil MEIs (Mi-
croempreendedores Indivi-
duais) como cabeleireiros e
Fotos: Paulo Pampolin/Hype
outras atividades na área de
beleza. Outros 124 mil MEIs
estão no setor de comércio va-
rejista de cosméticos e perfu-
maria, segundo dados de
agosto do Portal do Empreen-
dedor. De acordo com o Se-
brae, a cada mês sete mil no-
vos salões de beleza são aber-
tos no Brasil, sendo quatro mil
formais e três mil informais.
Neste ano, o Sebrae ofere-
ceu tours, nos quais foi possí-
vel ao empreendedor tirar dú-
vidas e fazer cursos em seus
estandes. O foco, segundo El-
derci, foram as explicações
sobre normas técnicas para o
setor e como implementar
processos nas empresas.
Exemplos de processos im-
portantes, e que ajudam no
controle de custos, são como
evitar o desperdício de produ-
tos químicos no salão e au-
mentar a produtividade, aten-
dendo mais clientes. “A b o rd a -
mos também a questão da
economia de água e de ener-
gia nos estabelecimentos,
considerando que em São
Paulo o tema está na pauta do
d ia ”, diz a con-
sultora. Segun-
do ela, mil pes-
soas passaram
pelos tours.
Neste ano, a
entidade tam-
bém subsidiou
em 50% o valor
de estandes pa-
ra 11 empresas
que já passaram
por todos os cur-
sos e atividades.
Uma delas foi a
Bothanica Mine-
r a l , e m p re s a
paulista que fa-
brica cosméti-
cos ortomolecu-
lares para trata-
mentos estéti-
c o s ( c o m o
contra a celulite), de saúde e
beleza.
Segundo Alexandre Bussa-
de, gestor da empresa, o princí-
pio do produto ortomolecular é
retirar os radicais livres (metais
pesados) do organismo e oxi-
gená-lo. Ele conta que a visibili-
dade no evento foi positiva,
principalmente em um ano em
que planeja ampliar a força de
vendas, por meio de novos ca-
nais de distribuição para seus
clientes, que são clínicas de es-
tética e bem estar, massotera-
peutas e consumidor final. Bus-
sade tem uma expectativa me-
lhor para o fim de ano e diz que,
em setembro, o mercado está
tendo um recomeço depois dos
meses de maio, junho e julho,
quando as vendas caíram 30%.
“Hoje, 10% de nossa produção
é exportada para os Estados
Unidos e Suíça. Pretendemos
ampliar a força de vendas no
Brasil em 50% porque existe
uma demanda represada”, afir-
ma o empresário.
O Brasil é o terceiro maior mercado do mundo e a perspectiva é que essa posição seja mantida mesmo com a economia mais fraca.
BE AU T Y FAIR
Elderci, do Sebrae-SP: classes C e D tem impulsionado o segmento. Bussade, da Bothanica Mineral: demanda represada no Brasil.
A sessão de bronzeamento artificial foi uma das atrações da feira
quarta-feira, 10 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
PRODÍGIO PRODUÇÕES EM CINE E VÍDEO LTDA., CNPJ 07.961.560/0001-51, CCM3.514.168-9, comunica o extravio de notas fiscais de 001 a 100. Usadas e em branco. AIDF 978
TTBRASILESTRUTURAS METÁLICASS.A.CNPJ/MFNº10.435.862/0001-09 -NIRE35300375122
AVISOAOSACIONISTASEm cumprimento ao disposto no artigo 133 da Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, aAdministração daTTBra-silEstruturasMetálicasS.A. ("Companhia")comunicaqueosdocumentosaquesereferemos incisos Ia IVdorefe-rido artigo, relativos aos exercícios sociais encerrados nos anos de 2011, 2012 e 2013, encontram-se à disposiçãodos senhores acionistas na sede da Companhia, naAlameda dos Jurupis nº 455, 10º andar, parte, bairro Moema,Cep04.088-001,emSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo.SãoPaulo,09desetembrode2014.ADIRETORIA.
C&A Modas Ltda, CNPJ n° 45.242.914/0159-86 e IE n° 149.246.477.110, estabelecida a Av. Giovanni Gronchi, 5819,LUC 001, Vila Andrade, São Paulo/SP, declara para os devidos fins de direito e conforme Boletim de Ocorrências n°7693/2014 emitido em 02.09.14 que extraviou de sua loja os equipamentos PDVs n° 2, 4 e 6 das marcas Itautec e ZPM,n° de fabricação IP030800000000000656, IP030800000000000233 e ZP040713874, respectivamente.
Edital de CitaçãoProcesso Físico nº 0003861-54.2011.8.26.0116. Classe – Assunto: Usucapião – Usucapião Extraordinária.
Requerente: Serveng Transportes Ltda.. Edital de Citação – Prazo de 30 dias, expedido nos autos da Ação de Usucapião,Processo nº 0003861-54.2011.8.26.0116 Ordem 1105/2011
O Doutor Mateus Veloso Rodrigues Filho, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara, do Foro de Campos do Jordão, do Estado de SãoPaulo, na forma da Lei, etc. Faz Saber ao Expresso Zefir S/A,NIRE 35.300.239.814, na pessoa do(s) representante(s) legal(is),ou na pessoa de Jayme de Castro (Diretor Superintendente), ou Walter de Castro (Diretor Gerente), ou Francisco de Castro(Diretor Técnico), ou Wanda de Castro Galvão (Diretora Administrativa), que em 03/11/2011, foram distribuídos, perante a2ª Vara da Comarca de Campos do Jordão/SP, os autos de nº 1105/2011 (0003861-54.2011.8.26.0116), de Usucapião,requerido por Serveng Transportes Ltda., CNPJ nº 08.969.988/0001-03, com endereço na Rua Deputado Vicente Penido, nº255,Vila Maria, São Paulo-SP, cujo valor dado à causa foi de R$ 37.071.01.A Requerente é possuidora do imóvel localizadona Avenida Macedo Soares, nº 166,Vila Capivari em Campos do Jordão-SP, desde idos de 1985, o qual está inscrito no CRIlocal sob nº 24620, assim descrito: Uma loja comercial sob nº 166, localizada na Avenida Macedo Soares, com uma áreade construção de 46,40m² e um área útil de 41,13m², e que faz frente para a Avenida Macedo Soares, onde mede 4,00m; do lado direito confronta com a loja nº 164, onde mede 11,60m; do lado esquerdo, confronta com a loja nº 170, ondemede 11,60m, e nos fundos confronta com a propriedade de Osório Pinto de Oliveira, onde mede 4,00m, cabendo-lheuma parte ideal no terreno e nas coisas comuns e inalienáveis, correspondente a 464/2.208 avos. O imóvel que era daExpresso Zefir S/A, foi explorado como bilheteria na Empresa Expresso da Mantiqueira Ltda, desde o fim da década do 70.Em 1967 a Zefir transferiu as concessões das linhas de ônibus à Mantiqueira como também a venda do material rodante eoutros bens e equipamentos pertencentes à sociedade [Mantiqueira]. Em 1973 a Mantiqueira cadastrou esse imóvel comoestabelecimento comercial e filial perante a Receita Federal, com o seguinte descrito de atividades; Agências de Turismo eAgência de Viagens e recebeu um CNPJ próprio, 61.732.004/0017-16, o qual se encontra baixado atualmente. Em 1985,os sócios da Mantiqueira transferiram a totalidade de suas cotas à Empresa de Ônibus Pássaro Marron, e outras duaspessoas físicas, Srs. Pelerson eThadeu.Desde então, a autora, na qualidade de sócia cotista da Mantiqueira, vem exercendoa posse com animus domini do referido imóvel, mantendo-o em locação comercial à Sra. Oriete Elias Luz, conforme dáprova os contratos de locação firmados nos anos de 1985, 1987, 1989, 1990, 1992, 1994, 1995, 1996 (indeterminado),2002 a 2007, 2009 e 2011. Finalmente, em 2006, ocorreu a incorporação da Mantiqueira pela Pássaro Marron, ora autora,nos termos da reunião dos sócios quotistas da Mantiqueira, realizada em 12/12/2006 e da 9ª alteração do contrato socialda autora datado de 12/12/2006. Assim, o imóvel usucapiendo, encontra-se na posse mansa, ininterrupta e pacífica daautora desde 13/02/1985, data em que esta se tornou sócia cotista da empresa Expresso da Mantiqueira Ltda. A Empresavem honrando o pagamento do IPTU por meio de sua locatária, conforme recibos de quitação de imposto referentes aosanos de 1992 a 1998, de 2004 a 2009. Continua a autora na posse mansa, pacífica e ininterrupta do imóvel e, tendo sidoultrapassada a barreira dos 15 anos da usucapião extraordinária, encontram-se preenchidos os requisitos legais dessaespécie de usucapião. Diante disso, estão plenamente configurados os requisitos para o reconhecimento do usucapião,razão pela qual postula seja declarado o domínio sobre o imóvel objeto da presente. Estando em termos, expede-se opresente edital para citação do supramencionado para, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 30 dias,contestem o feito, sob a pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Será o presenteedital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. Campos do Jordão, 29 de agosto de 2014. Eu, (Marcia Candido daSilva), digitei e providenciei a impressão. Eu (José Antonio da Silva), Diretor, o conferi e assinei por determinação judicial.
Auto Posto GFM Ltda, torna público que requereu da CETESB a Licença Prévia , paraComércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito á Avenida WaldemarCarlos Pereira,1455 - Vila Talarico - São Paulo-SP
VOTORANTIM PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 61.082.582/0001-97 - NIRE Nº 35.3.0002371.4
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 20141. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 21 de julho de 2014, às 10:00 horas, na sede social, na Rua Amauri, nº 255, 10º andar, nesta Capital. 2.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidadedo capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Raul Calfat, Presidente; Antonio J.Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA - Aprovar a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 102.804.600,00 (cento e doismilhões, oitocentos e quatro mil e seiscentos reais). 6. DELIBERAÇÕES – a
p ç) Foi aprovada a distribuição de dividendos adicionais à acionista
HEJOASSU ADMINISTRAÇÃO S/A no valor de R$ 102.804.600,00 (cento e dois milhões, oitocentos e quatro mil e seiscentos reais), relativosde parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, a serem pagos a partir da data da presente deliberação. b) Ficaa Diretoria, na forma do Estatuto Social, autorizada a assinar todos os documentos e tomar as providências necessárias ao cumprimentoda presente deliberação. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhumamanifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada peloPresidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Raul Calfat, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; p. HejoassuAdministração S.A., Antonio J. Ferreira Custódio e José Luiz Gimenes Caiafa, acionista. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada nolivro próprio. São Paulo, 21 de julho de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO– JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 348.158/14-2 em 03.09.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.
Odebrecht TransPort Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.143.462/0001-11 – NIRE 35.300.358.091
Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoRealizada em 28 de agosto de 2014
Data, hora e local: No dia 28 de agosto de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizadana Rua Lemos de Monteiro, nº 120, 8º andar, Parte B, Butantã, São Paulo, SP, CEP 05501-050.Presença: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração da Companhia: Srs.:Benedicto Barbosa da Silva Junior, Mauricio Roberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim,Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Daniel Bezerra Villar. Mesa: BenedictoBarbosa da Silva Júnior – Presidente; e Adriano Sa de Seixas Maia – Secretário. Ordem do dia: I)Matérias para deliberação: Foi aprovado, nos termos das PD.CA - OTP 05/14, pela unanimidadedos presentes e sem quaisquer restrições, o quanto segue: 1) Ratificação da concessão de aval pelaCompanhia em favor da Concessionária Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A., sociedade com sede naRua Heitor dos Prazeres, nº 320, Vila Sônia, inscrita no CNPJ sob o nº 07.682.638/0001-07 (“Linha 4”),limitado ao percentual de 15% (quinze por cento), correspondente à participação acionária detida pelaCompanhia na Linha 4, não solidário aos demais acionistas, em Notas Promissórias emitidas comocontra garantias à emissão das seguintes fianças bancárias em favor da Linha 4: (i) fiança no valorde US$ 8.458.000,00 (oito milhões, quatrocentos e cinquenta e oito mil dólares); e (ii) fiança no valorde US$ 23.100.000,00 (vinte e três milhões e cem mil dólares), ambas com prazo para pagamento de12 (doze) meses a contar da data da emissão das respectivas fianças, podendo ser prolongado pormais 12 (doze) meses caso não haja notificação da Linha 4, no sentido contrário, aos seus fiadores; e2) A autorização para que a Diretoria implemente a deliberação acima, respeitando o Estatuto Socialda Companhia. II) Matérias para conhecimento: Nada a registrar. III) Matérias de interesse dacompanhia: Nada a registrar. IV) Encerramento da ata: Nada mais havendo a tratar, foi lavradaa presente ata, a qual lida, discutida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. SãoPaulo/SP, 28 de agosto de 2014. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior – Presidente; Adriano Sade Seixas Maia – Secretário. Conselheiros: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Mauricio Robertode Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim, Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida DrehmerAndrade, Daniel Bezerra Villar. Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo/SP, 28 de agosto de 2014. Adriano Sa de Seixas Maia, Secretário. Junta Comercial doEstado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 349.734/14-8, em 05.09.2014. Flávia ReginaBritto, Secretária-Geral em Exercício.
VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35300313216
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 01 DE JULHO DE 2014.1. HORÁRIO E LOCAL – às 11:30 horas, na sede social localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Conjunto “A”, na cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo. 2. PRESENÇA – acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas nolivro “Presença de Acionistas”. 3. MESA DIRIGENTE – João Carvalho de Miranda, Presidente e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Secretário. 4.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 5. ORDEM DO DIA – (i) examinar e deliberar sobre ostermos e condições do Protocolo e Justificação de Incorporação da Votorantim Metais Investimentos Ltda. datado de 01 de Julho de 2014;(ii) ratificar a aprovação prévia efetuada pelos administradores da Companhia, dos peritos responsáveis pela elaboração do competente laudode avaliação; (iii) examinar e deliberar sobre o laudo de avaliação apresentado; (iv) aprovar e declarar efetivada a operação de incorporação;(v) autorizar os administradores da Companhia a praticarem todos os atos decorrentes da operação ora aprovada. 6. DELIBERAÇÕES:submetidos os referidos documentos a exame e discussão e, logo depois, à votação, os presentes, sem o voto dos legalmente impedidos, àunanimidade, deliberaram: (i) aprovar todos os termos e condições do Protocolo e Justificação de Incorporação, firmado entre esta Companhia,na qualidade de incorporadora e a VOTORANTIM METAIS INVESTIMENTOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com sede na AvenidaEusébio Matoso, nº 1375, 12º andar, Sala “A”, conjunto 1001, Pinheiros, CEP: 05423-180, Município de São Paulo, Estado de São Paulo,inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.007.929/0001-17, NIRE 35221521827, na qualidade de incorporada, o qual regula a presente incorporação,mediante versão do patrimônio liquido da incorporada para incorporadora, bem como os demais atos relativos a operação de incorporação. OProtocolo é parte deste documento como Anexo I (“Protocolo de Justificação e Incorpoação”) (ANEXO I); (ii) ratificar a nomeação dos peritoscontábeis (a) Sergio Rodrigo Machado de Medeiros, brasileiro, casado, contador, domiciliado em Curitiba – a Rua Capitão João Ribasde Oliveira, 415, portador da Carteira de Identidade RG sob n.º 8.048.120-9 e registro no Conselho Regional de Contabilidade do ParanáCRCPR sob n.º PR-055771/O-7; (b) Rafael Reva, brasileiro, casado, contador, domiciliado em Campo Magro – a Avenida Norte Sul, 471 – A,portador da Carteira de Identidade RG sob n.º 7.955.992-0, e registro no Conselho Regional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob n.ºPR-053271/O-0; e (c) Brayan Machado, brasileiro, solteiro, contador, domiciliado em Curitiba – a Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 327,Apartamento 204, portador da Carteira de Identidade RG sob n.º 5.138.126-2, e registro no Conselho Regional de Contabilidade do ParanáCRCPR sob n.º PR-047832/O, que procederam à avaliação do patrimônio da incorporada e elaboração do laudo de avaliação, com base nobalanço patrimonial da incorporada, com data base de 30 de Junho de 2014, a ser totalmente incorporada pela VID, e que integra a presenteata como Anexo II (“Laudo de Avaliação”) ANEXO II; (iii) – aprovar, sem ressalvas, o Laudo de Avaliação datado de 01 de Julho de 2014, tudoem conformidade com o respectivo Balanço Patrimonial da Sociedade, datado de 30 de Junho de 2014, que serviu de base para a operaçãode incorporação, tendo como resultado um patrimônio Líquido de R$ 2.391.739,31 (dois milhões, trezentos e noventa e um mil, setecentos etrinta e nove reais e trinta e um centavos), que será vertido para esta Companhia, com o consequente cancelamento das quotas da Sociedadeincorporada; (iv) – aprovar e declarar efetivada a incorporação da VOTORANTIM METAIS INVESTIMENTOS LTDA com a sua consequenteextinção, mediante absorção de seu ativo, passivo e patrimônio líquido por esta Companhia a qual lhe sucederá em todos os seus bens, direitose obrigações, assumindo integral e irrestrita responsabilidade por todas as obrigações judiciais, fiscais, trabalhistas, contratuais, comerciaisou de qualquer outra natureza acaso existentes e atinentes ou de responsabilidade da empresa incorporada, nas quais a incorporadora sesub-roga para todos os fins.Tendo em vista que a incorporadora é titular da totalidade do capital social da incorporada, essas mesmas quotasserão extintas, não gerando aumento de capital na incorporada, ocorrendo, tão somente a substituição, em seu ativo, do valor correspondentea essas quotas pelo valor patrimonial avaliado; (v) autorizar os administradores da Companhia a praticarem todos os atos decorrentes daoperação ora aprovada, inclusive a promover o arquivamento e/ou comunicação nos registros e órgãos públicos competentes e a publicaçãona imprensa, dos atos da incorporação, bem como cumprir as formalidades necessárias à transmissão dos bens, direitos e obrigações para onome da incorporadora. 7. INFORMAÇÕES: a) nenhum credor será prejudicado em seus direitos, que continuarão até o pagamento integralde seus créditos, com as mesmas garantias que lhes eram asseguradas pela incorporada; b) a sociedade incorporada realizou sua respectivaReunião Extraordinária de Sócios, nesta data, aprovando sua incorporação por esta Companhia e autorizando os administradores a promo-verem todos os atos úteis e necessários a efetivação da operação. 8. ENCERRAMENTO: nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presenteata, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. João Carvalho de Miranda, Presidente e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Secretário. PelaSócia Votorantim Participações S.A., Antonio Joaquim Ferreira Custódio e José Luiz Gimenes Caiafa; José Roberto Ermírio de Moraes,acionista.A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo, 01 de Julho de 2014.JOÃO CARVALHO DE MIRANDA -Presidente- LUIZ MARCELO PINHEIRO FINS - Secretário.Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência eTecnologia - Junta Comercialdo Estado de São Paulo - Certidão - Certifico o Registro sob nº 324.352/14-1 em 19.08.2014 (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral.
OAS Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 – NIRE 35.3.0036333-7
Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 14/07/20141. Data, hora e local: Em 14/07/2014, às 12 horas, na sede, localizada na Avenida Angélica nº 2.220, 7º andar, Parte,Consolação, SP/SP (“Companhia”).2. Convocação e Presença:Convocação dispensada nos termos do artigo 124, §4º, daLei 6.404/76 (“LSA”), em face da presença de acionista representando a totalidade do capital social, conforme assinaturasno Livro de Presença dos Acionistas. 3. Mesa:Presidente: Mateus Coutinho de Sá Oliveira; Secretário: Fabio HoriYonamine4. Ordem do Dia e Deliberações Tomadas: Instalada a Assembleia, foram apreciadas as matérias constantes da ordemdo dia e tomadas as seguintes deliberações pelo único acionista da Companhia: 4.1. Conhecer a renúncia da Sra. MarianaSanta BarbaraVissirini ao cargo demembro titular do Conselho de Administração da Companhia. 4.2.Em virtude da renúnciaacima, eleger para o cargo de membro titular do Conselho de Administração, em substituição ao cargo antes ocupado pelaconselheira Sra.Mariana Santa Barbara Vissirini, com mandato até 25/04/14, Max Mauran Pantoja da Costa, RG nº 541.574SSP/DF, CPF/MF nº 221.107.201-15. 4.2.1. O membro do Conselho de Administração ora eleito tomará posse mediantea assinatura de termo de posse lavrado no livro de atas de reunião do conselho de administração da Companhia, dentrodo prazo legal, onde deverá prestar as declarações de desimpedimento, dispensada a garantia de gestão. 4.3. Permanececomo suplente ao cargo de membro de titular do Conselho de Administração da Companhia ocupado pelo Senhor MaxMauran Pantoja da Costa, acima qualificado, a Senhora Mariana Fernandes Pontes, RG nº 2.605.723 SSP/DF, CPF/MFnº 036.380.101-47, eleita para referido cargo na AGOE da Companhia, realizada em 25/04/2014. 4.4. Assim, o Conselhode Administração da Companhia fica composto pelos seguintes membros efetivos: (i) Mateus Coutinho de Sá Oliveira, RGnº 07474088-15 SSP/BA, CPF/MF nº 784.015.265-15, como Presidente do Conselho de Administração, tendo como seusuplente, com igual prazo de mandato, Mariela Theodora Borges de Mesquita, RG nº 10080367 SSP/MG e CPF/MF sob o nº054.609.816-97; (ii) Joilson Santos Góes, RG nº 81828250 SSP/BA, CPF/MF nº 101.769.935-68, como Vice-Presidente doConselho de Administração, tendo como seu suplente, com igual prazo demandato, Carlos Joaquim de Carvalho, identidade0735727309 SSP/BA, CPF/MF nº 81331576504; (iii) Renato Fermiano Tavares, RG nº 28.202.035-4 SSP/SP, CPF/MF nº281.000.898-17, comomembro titular do Conselho de Administração, tendo como seu suplente, com igual prazo demandato,Flávio Augusto Carvalho da Fonseca Rossini, RG nº 28.531.267-4 SSP/SP e CPF/MF nº 324.071.338-11; (iv) Maria FernandaRamos Coelho, RG nº 1817752 SSP/PE, CPF/MF nº 318.455.334-53, como membro titular do Conselho de Administração,tendo como sua suplente, com igual prazo de mandato, Deusdina dos Reis Pereira, RG nº 2.931.438 SSP/DF, CPF/MF sobo nº 539.512.396-20; e (v) Max Mauran Pantoja da Costa, RG nº 541.574 SSP/DF, CPF/MF sob o nº 221.107.201-15, comomembro efetivo do Conselho de Administração, tendo como seu suplente, com igual prazo de mandato, Mariana FernandesPontes, RG nº 2.605.723 SSP/DF, CPF/MF nº 036.380.101-47. 5. Encerramento:Após lavrada, lida e aprovada, a presenteata foi assinada pelos presentes.6.Assinaturas:Mateus Coutinho de SáOliveira (Presidente daMesa); Fabio HoriYonamine(Secretário da Mesa); Fundo de Investimento em Participações OAS Empreendimentos (Acionista). SP, 14/07/2014 Jucespnº 319.134/14-3 em 14/08/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
Harpia Ômega Participações S.A.CNPJ/MF nº 13.407.573/0001-86 – NIRE nº 35.300.391.942
Ata de RCA, Realizada em 16 de Julho de 20141. Data, horário e local: 16/07/2014, iniciada às 15 horas, na sede da Harpia Ômega Participações S.A. (“Companhia”) emSP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3477, 14º andar, parte, Itaim Bibi.2.Presença:Compareceram todos osmembrosdo Conselho de Administração da Companhia. 3. Mesa: Roberto Martins de Souza - Presidente, Edwyn Neves - Secretário4. Ordem do dia: (i) apreciar a renúncia do Rafael Baldi de Moraes Horta do cargo de Diretor Presidente da Companhiae eleger o novo membro da Diretoria da Companhia; e (ii) reeleger o Senhor Edwin Neves como Diretor da Companhia. 5.Deliberações: Foram aprovadas, por unanimidade de votos, as seguintes deliberações: (i) O Senhor Rafael Baldi de MoraesHorta neste ato apresentou aos acionistas da Companhia sua renúncia ao cargo de Diretor Presidente, outorgando-lhe amais ampla, plena, rasa, geral, irrestrita, irretratável e irrevogável quitação, declarando nada mais haver ou reclamar daCompanhia. Os Conselheiros apreciaram a renúncia apresentada pelo referido Diretor e elegeram como novo membro daDiretoria da Companhia, para o cargo de Diretor Presidente e para um mandato de 3 anos o Senhor Pedro Jereissati, RGnº 16.226.645-5, expedida pela SSP/SP, CPF/MF sob nº 273.475.308-14, para ocupar o cargo de Diretor Presidente daCompanhia (ii) Resolvem, aprovar a reeleição do para o mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição, do Senhor EdwynNeves, identidade n.º 8.062.080-2, expedida pelo SSP/PR e CPF/MF n.º 041.251.829-57. (iii) O Diretor ora eleito declara nãoestar impedido, por lei especial ou condenado por pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;ou por processo falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra osistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou apropriedade. (iv) O Diretor ora eleito fará jus à remuneração individual fixada na assembleia geral da Companhia. 6. Encer-ramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada esta Reunião do Conselho de Administração, da qual foi lavradaesta ata, que, após lida e achada conforme, foi assinada por todos os membros presentes do conselho de administração.(Assinaturas) Roberto Martins de Souza - Presidente do Conselho de Administração, Edwin Neves - Secretário, e o SenhorRodrigo Cury Sampaio de Miranda Pavan. São Paulo, 16 de julho de 2014. Jucesp nº 349.863/14-3 em 05/09/2014. FláviaRegina Britto-Secretária Geral em Exercício.
Harpia Ômega Participações S.A.CNPJ/MF nº 13.407.573/0001-86 – NIRE nº 35.300.391.942
Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 16/07/20141. Data, horário e local: Realizada no dia 16/07/2014, às 10:30 horas, na sede social da Harpia Ômega Participações S.A.(“Companhia”), emSP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, CEP 04538-133.2.Convocaçãoe presenças:Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme se verificou pelas assinaturasconstantes do Livro de Presença de Acionistas. Dispensada a publicação de Editais de Convocação, conforme o dispostono artigo 124, §4º da Lei nº. 6.404/76 (“Lei n.º 6.404/76”). 3. Mesa: Bruno Duque Horta Nogueira - Presidente, Guilherme KiLee - Secretário 4.1. Aprovação, pela unanimidade dos presentes, da reeleição dos membros do Conselho de Administraçãoda Companhia, todos com mandatos de 03 anos, permitida a reeleição, ou até a posse dos membros que forem eleitos naAGO de 2017, os Srs: (i)Roberto Martins De Souza, RG n.º 066770066, expedida pela DIC/RJ, CPF/MF n.º 828.893.507-97,para o cargo de Presidente do Conselho de Administração; e (ii) Edwyn Neves, identidade n.º 8.062.080-2, expedida peloSSP/PR e CPF/MF n.º 041.251.829-57, para o cargo de membros efetivos do Conselho de Administração. Aprovação, ainda,pela unanimidade dos presentes, da eleição para o Conselho de Administração da Companhia, com mandato de 03 anos,permitida a reeleição, ou até a posse dos membros que forem eleitos na AGO de 2017, do Sr. Rodrigo Cury Sampaio deMiranda Pavan, RG n.º 442.902.741 expedido pela SSP/SP e CPF/MF n.º 354.277.468-54, para o cargo de membro efetivodo Conselho de Administração, que toma posse na sede da Companhia, nesta data, de seu cargo. 4.1.1 Fica consignado, queuma vez eleitos osmembros indicados no item 4.1 acima, permanecem vagos os demais cargos do Conselho de Administração.4.1.2. Adicionalmente, neste ato, declaram os membros eleitos do Conselho de Administração, nos termos e para os fins daLei n.º 6.404/76, e da Instrução CVM n.º 367, de 29/05/2002, que: (i) não estão impedidos por lei especial, ou condenadospor crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou apropriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, como previsto no § 1º doartigo 147 da Lei n.º 6.404/76; (ii) atendem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo § 3º do artigo 147 da Lei n.º6.404/76; e (iii) não ocupam cargos em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia, e não tem, nemrepresentam, interesse conflitante com o da Companhia, na forma dos incisos I e II do § 3º do art. 147 da Lei n.º 6.404/76. 5.Encerramento: Nada mais havendo a se tratar, foi encerrada esta Assembleia Geral Extraordinária, da qual foi lavrada estaata, que, após lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. 6. Assinaturas: Bruno Duque Horta Nogueira- Presidente, Guilherme Ki Lee - Secretário; BTG Pactual Stigma LLC, neste ato representada por seus procuradores BrunoDuque Horta Nogueira e Carolina Cury Maia Costa. SP, 16/07/2014. Jucesp nº 349.862/14-0 em 05/09/2014. Flávia ReginaBritto-Secretária Geral em Exercício.
Auto Posto Ninja LTDA, torna publico que requereu da CETESB a Licença deOperação, para Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes Sito à RuaEstrada de Itaquera-Guaianazes, 1.130 - Par. XV de Novembro - São Paulo/SP
PPX Participações S.A.CNPJ/MF nº 11.425.560/0001-04 - NIRE 35.300.435.443 - Ata de Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária
Data: 07 de agosto de 2014, às 11:00 horas. Local: Sede social no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na RuaJoaquim Floriano, nº 1120, 14º andar, Itaim Bibi, CEP 04534-004. Convocação: Em razão da presença dos acionistas repre-sentando a totalidade do capital social, ficam dispensadas as publicações do edital de convocação, bem como a publicação dosanúncios e o cumprimento dos prazos estabelecidos no artigo 133 da Lei 6.404/76, tudo em conformidade com o que dispõe o§4º, Artigo 124 e o §4º do Artigo 133, ambos da Lei nº 6.404/76. Presença: Acionistas representando a totalidade do capitalsocial com direito a voto, conforme assinaturas do Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Foi aclamado para presidir os traba-lhos o Sr. Sergio Macedo Facchini, que convidou o Sr. Ricardo Macedo Facchini, para exercer o cargo de secretário, ficando,assim, constituída a mesa. Ordem do Dia: em sede de Assembleia Geral Ordinária, a) Examinar, discutir e aprovar os Relatóri-os de Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Companhia e NotasExplicativas, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013; b) Deliberar sobre a destinação do lucrolíquido do exercício e a distribuição de dividendos; c) Reeleição da Diretoria; e; em sede de Assembleia Geral Extraordinária, a)Deliberar sobre a alteração do endereço da sede social da Companhia; e b) Em virtude da proposta de alteração da sede socialda Companhia, deliberar sobre a consolidação do Estatuto Social. Deliberações Tomadas: após análise e discussões relacio-nadas às matérias constantes da Ordem do Dia, os acionistas aprovaram, por unanimidade, sem quaisquer ressalvas:Assembleia Geral Ordinária: (a) Os Relatórios de Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstra-ções Financeiras da Companhia, todos publicados em 31/07/2014 no DOESP e no Diário do Comércio, referente ao exercícioencerrado em 31 de dezembro de 2013, que depois de lidos e analisados por todos, foram aprovados por atenderem a todos osrequisitos legais; (b) A não distribuição de dividendos, tendo em vista o prejuízo apurado pela Companhia no exercício socialencerrado em 31 de dezembro de 2013; (c) Reeleição dos atuais Diretores da Companhia, com mandato unificado de 3 (três)anos, encerrando-se com a Assembleia Geral Ordinária do ano-calendário de 2017, sendo: Diretor Presidente o Sr. SérgioMacedo Facchini, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.812.577 SSP/SP, inscrito noCPF/MF sob o nº 298.449.168-87, residente e domiciliado nesta capital, com endereço comercial na Rua Joaquim Floriano, nº1120, 4º andar, sala 42-A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04534-004; e para os demais cargos de Diretor osSrs. Ricardo Macedo Facchini, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.472.761 SSP/SP, devidamente inscrito no CPF/MF nº 638.708.198-04, residente e domiciliado nesta capital, com endereço comercial na RuaJoaquim Floriano, nº 1120, 4º andar, sala 42-A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04534-004; Gerson Aguiar DeBrito Vianna, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.386.464 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 640.711.118-87, residente e domiciliado nesta capital, com endereço comercial na Rua Joaquim Floriano, nº 1120,4º andar, sala 42-A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04534-004; e Arlindo Virgílio Machado Moura, brasileiro,casado, engenheiro mecânico, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.252.403 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº214.353.328-49, residente e domiciliado nesta capital, com endereço comercial na Rua Joaquim Floriano, nº 1120, 4º andar,sala 42-A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04534-004, os quais presentes, aceitaram as respectivas nomea-ções, tomaram posse imediata mediante assinatura de termo lavrado no Livro de Registro de Atas de Reunião da Diretoria, edeclararam, sob as penas da lei, que (i) não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevarica-ção ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede,ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, como previsto no §1º do artigo 147 da Lei nº 6.404/76; (ii) atendem aorequisito de reputação ilibada, estabelecido pelo §3º do artigo 147 da Lei nº 6.404/76; e (iii) não ocupam cargo em sociedadeque possa ser considerada concorrente da companhia, e não têm, nem representam, interesses conflitantes com os da compa-nhia, na forma do artigo 147 da Lei nº 6.404/76, não estando incursos em qualquer restrição legal, inclusive criminal, que osimpeça de exercer atividades mercantis. Assembleia Geral Extraordinária: (a) A alteração do endereço da sede social da Com-panhia, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, da Rua Joaquim Floriano, nº 1120, 14º andar, Itaim Bibi, CEP 04534-004,para Rua Joaquim Floriano, nº 1120, 4º andar, sala 42-A, Itaim Bibi, CEP 04534-004; (b) Em vista a alteração do endereço dasede social da Companhia aprovada, alterar a redação do artigo 2º, Capítulo I - �Denominação, Sede, Foro, Objeto Social ePrazo de Duração� do Estatuto Social da Companhia, que passa a ter a seguinte redação: �Artigo 2º - A Companhia tem sede nacidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Joaquim Floriano, nº 1120, 4º andar, sala 42-A, Itaim Bibi, CEP 04534-004 epoderá abrir e fechar filiais em qualquer parte do Território Brasileiro�; com a conseqüente alteração e consolidação do EstatutoSocial da Companhia, que segue anexo à presente. Encerramento: Sem mais, o Sr. Presidente procedeu à leitura da presenteata aos acionistas, que a aprovaram por unanimidade, sem restrições. A seguir, a Assembléia autorizou a Diretoria, em conjunto ouseparadamente, a realizar todos os atos complementares do registro e publicidade da presente ata, bem como a tomar, com osmais amplos poderes, todas as providências que se tornarem necessárias para o cabal cumprimento do que ora ficou resolvido edo mais que seja determinado pelas leis que regem a matéria, em especial aqueles atos perante a Junta Comercial do Estado deSão Paulo - JUCESP, refletindo-os integralmente na contabilidade e livros da Companhia. Nada mais havendo a ser tratado, o Sr.Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram suspensos os trabalhos pelotempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, a qual, reaberta a sessão, foi lida em voz alta e, tendo sido aprovada, foiassinada por todos os presentes. São Paulo, 07 de agosto de 2014. Presidente: Sergio Macedo Facchini, Secretário: RicardoMacedo Facchini. Diretores: Sergio Macedo Facchini, Ricardo Macedo Facchini, Gerson Aguiar de Brito Vianna, Arlindo VirgílioMachado Moura. Acionistas: Sergio Macedo Facchini, Ricardo Macedo Facchini, Gerson Aguiar de Brito Vianna, AV2M Participa-ções Ltda., (pelo seu administrador Arlindo Virgílio Machado Moura). Visto: Carlos Eduardo V. Montenegro - OAB/RJ nº 98.981 -OAB/SP nº 209.701. Jucesp nº 348.954/14-1 em 04/09/14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
SV HOLDING INDUSTRIAL S.A.C.N.P.J./M.F. Nº 12.112.243/0001-09 - N.I.R.E.: 35.300.380.401
Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 30 de abril de 2014Data, Hora e Local: Realizada em 30 de abril de 2014, às 14:00 horas, na sede social da SV Holding Industrial S.A. (�Compa-nhia�), na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi, nº 448, 9º andar, conjunto 901, Itaim Bibi, CEP 01451-010. Convocação: Dispensada na forma do artigo 124, parágrafo 4º, da Lei nº 6.404/76. Quorum de Instalação e Presença:Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas daCompanhia. Mesa: Presidente: Aurélio de Almeida Prado Cidade; Secretário: Luis Roberto Souto Vidigal. Ordem do Dia: Dis-cussão e votação sobre a transformação da Companhia em uma Sociedade Limitada. Deliberações: Deliberações tomadaspor unanimidade de votos dos acionistas presentes: a) a aprovação da transformação da Companhia em uma sociedade limita-da, com a adoção da denominação SV Holding Industrial Ltda.; b) a aprovação do texto do Contrato Social, conforme Anexo àpresente ata, que doravante, passa a reger todos os direitos e obrigações dos sócios e da sociedade perante terceiros, sendo oreferido Contrato Social assinado pelas sócios. Os atuais acionistas têm na sociedade limitada a mesma participação que pos-suíam no capital da sociedade anônima; c) os acionistas declaram formalmente a concretização da transformação da Compa-nhia em sociedade limitada, que é, para todos os fins de direito, uma continuação da sociedade anônima, assumindo-lhe todoativo e passivo, sem interrupção de continuidade de sua existência jurídica. Encerramento: Os acionistas aprovaram alavratura da presente ata na forma prevista no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei nº 6.404/76 e, nada mais havendo a tratar, foi apresente lavrada, lida, aprovada e assinada por todos os presentes. A presente é cópia fiel do que consta da ata lavrada no livropróprio da Companhia. São Paulo, 30 de abril de 2014. Mesa: Aurélio de Almeida Prado Cidade - Presidente, Luis RobertoSouto Vidigal - Secretário. Acionistas: Lígia Souto Vidigal, Regina Vidigal Guarita, Gastão Augusto Souto de Bueno Vidigal,Dario Ferreira Guarita Filho, Eduardo Vidigal Andrade Gonçalves, Guilherme Vidigal Andrade Gonçalves, Luis Vidigal AndradeGonçalves, Heloisa Vidigal Guarita Padilha, Teresa Guarita Grynberg, Dario Ferreira Guarita Neto, Maria Helena de BuenoVidigal Chagas, Maria Isabel Pacheco Fernandes de Bueno Vidigal, Maria Luiza Pacheco Fernandes de Bueno Vidigal, MariaAugusta de Bueno Vidigal Lerro, Mahil Participações e Empreendimentos Ltda, p. Gastão Augusto Souto de Bueno Vidigal.Jucesp sob NIRE nº 3522866473-9, Registro nº 348.950/14-7 em 04/09/14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35300313216
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE MAIO DE 2014.1. HORÁRIO E LOCAL – às 10h30min horas, na sede social localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Conjunto “A”, na cidade de São Paulo, Estadode São Paulo 2. PRESENÇA – acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”.3. MESA DIRIGENTE – João Carvalho de Miranda, Presidente e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Secretário. 4. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude dapresença da totalidade dos acionistas. 5. ORDEM DO DIA – (i) examinar e deliberar sobre os termos e condições do “Protocolo e Justificação de CisãoParcial desproporcional com Incorporação da Parcela Cindida”; (ii) ratificar a nomeação prévia dos peritos responsáveis pela avaliação do patrimôniolíquido e elaboração do competente Laudo de Avaliação; (iii) examinar e deliberar sobre o Laudo de Avaliação; (iv) aprovar e declarar efetivado orecebimento pela Companha do Acervo Líquido cindido, comporto pelas participações societárias descritas no acervo líquido cindido, de acordo comos termos do protocolo de Cisão e laudo de Avaliação; (v) autorizar à Diretoria da Sociedade a praticar todos os atos necessários à implementação daoperação referida nos itens, na forma de seu Contrato Social, autorizada a assinar toda documentação necessária para efetivação do acima deliberado.6. DELIBERAÇÕES: submetidos os referidos documentos a exame e discussão e, logo depois, à votação, os presentes, sem o voto dos legalmenteimpedidos, à unanimidade, deliberaram: (i) aprovar todos os termos e condições do “Protocolo e Justificação de Cisão Parcial Desproporcional comIncorporação de Parcela Cindida” datado de 30 de maio de 2014, firmado entre esta Sociedade, e VOTORANTIM METAIS PARTICIPAÇÕES LTDA“(VMPAR)” inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 01.580.746/0001-84, com sede na cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Eusébio Matoso, nº 1375,10º andar, sala “A”. O Protocolo e Justificação constitui o Anexo I a presente ata; (ii) ratificar a nomeação prévia dos peritos contábeis: (a) PauloCesar Santos, brasileiro, casado, contador, domiciliado em Curitiba – na Rua Prosdócimo Lago, 1281, portador da Carteira de Identidade RG sobn.º 3.497.093-9 e registro no Conselho Regional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob n.º PR-024439/O-8; (b) Rafael Reva, brasileiro, casado,contador, domiciliado em Campo Magro, na Avenida Norte Sul, 471 – A, portador da Carteira de Identidade RG sob n.º 7.955.992-0, e registro noConselho Regional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob n.º PR-053271/O-0; e (c) Monica Cristina de Oliveira Karas, brasileira, casada, contadora,domiciliada em Curitiba, na Rua Pedro Gusso, 870, bloco 7 apto 405, portadora da Carteira de Identidade RG sob n.º 6.302.891-3 e registro no ConselhoRegional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob n.º 063003/0-3 realizaram a avaliação da parcela cindida da VMPAR a ser vertida para a Sociedadecom base no balanço patrimonial de 30 de maio de 2014 e elaborou o respectivo Laudo de Avaliação que, ora apresentado, passa a integrar apresente ata como Anexo II; (iii) aprovar, sem ressalvas, o referido Laudo de Avaliação apresentado pelos peritos nomeados, em conformidade como respectivo balanço patrimonial da VMPAR, datado de 30 de maio de 2014 que serviu como base para operação de cisão parcial desproporcionalseguida de incorporação, tendo como resultado um patrimônio líquido cindido total de R$ 2.172.703.647,97 (dois bilhões cento e setenta e dois milhões,setecentos e três mil, seiscentos e quarenta e sete reais e noventa e sete centavos); (iv) aprovar a incorporação da parcela cindida pela Companhiaque passa a suceder a VMPAR exclusivamente em todos os bens, direitos e obrigações que integram o acervo liquido objeto da cisão. A Incorporadoranão fará emissão de novas ações ou aumento de capital, pois passará a deter diretamente as participações societárias relacionadas na descrição daparcela cindida do Laudo de Avaliação da Sociedade antes detidas pela cindida; (v) autorizar os administradores a praticar todos os atos necessáriasa implementação e formalização da operação ora aprovada, inclusive a promover o arquivamento e/ou comunicação nos registros e órgãos públicoscompetentes e a publicação na imprensa, bem como cumprir as formalidades necessárias.8. ENCERRAMENTO: nada mais havendo a tratar, foi lavradaa presente ata, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. João Carvalho de Miranda, Presidente e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Secretário. Pelaacionista Votorantim Participações S.A., Antonio Joaquim Ferreira Custódio e José Luiz Gimenes Caiafa; José Roberto Ermírio de Moraes, acionista.A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30 de maio de 2014. João Carvalho de Miranda - Presidente - Luiz MarceloPinheiro Fins - Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certidão -Certifico o Registro sob nº 291.729/14-9 em 30.07.2014 (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral.
AUTO POSTO NEEMIAS LTDA. torna público que REQUEREU da CETESB a LicençaPrévia para Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes, sito à Estrada dosAlvarengas n° 300 - São Bernardo do Campo - SP.
UNICA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ 10.288.359/0001-60
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL REALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - (Valores expressos em Reais)
ATIVO CIRCULANTE 2.095.102,69 DISPONIBILIDADES 1.074.424,80 BANCOS CONTA MOVIMENTO 150,00 Banco Itaú S/A - Agência 192 - CC 80058-9 150,00 APLICACAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA 1.074.274,80 Banco Itaú S/A - CDB 24.275,19 Banco Itaú S/A - Max DI 1.119.541,61 (-) Receitas a Apropriar 69.542,00- CRÉDITOS 1.020.677,89 EMPRÉSTIMOS PESSOAS FÍSICAS 217.000,00 Ana Helena Teixeira Berenhauser 217.000,00 EMPRÉSTIMOS PESSOAS JURÍDICAS 768.045,00 Morro das Pedras Ltda. 768.045,00 VALORES A COMPENSAR E RECUPERAR 35.632,89 IRPJ sobre aplicações fi nanceiras 35.632,89 NAO CIRCULANTE 3.053.412,50 INVESTIMENTOS 3.053.412,50 PARTICIPAÇÃO EMPRESAS AÇÕES DIVERSAS 3.053.412,50 (+/-) Equivalência Patrimonial - Morro das Pedras 736.812,50 Morro das Pedras Ltda 2.316.600,00
TOTAL DO ATIVO 5.148.515,19
PASSIVO CIRCULANTE 3.668,75 OBRIGAÇÕES DE FUNCIONAMENTO 3.668,75 OBRIGAÇÕES FISCAIS 257,15 Contribuição social a recolher 257,15 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 2.027,42 Pro Labore a retirar 2.027,42 OBRIGAÇÕES SOCIAIS 706,18 Previdência Social 706,18 OUTRAS OBRIGAÇÕES 678,00 Honorários Contábeis e Fiscais a Pagar 678,00NÃO CIRCULANTE 2.563.015,15 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.563.015,15 EMPRÉSTIMOS DE SÓCIOS 11.263,66 Empréstimos de Sócios 11.263,66 CONTAS-CORRENTES MÚTUO 2.551.751,49 Parte Relacionadas Sócios 2.551.751,49TOTAL DO PASSIVO 2.566.683,90PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL 2.317.600,00 CAPITAL SUBSCRITO 2.317.600,00 Capital integralizado 2.317.600,00 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 264.231,29 LUCROS ACUMULADOS 264.231,29 Lucros de Exercícios Anteriores 263.447,44 Lucros do Exercício 783,85TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.581.831,29TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.148.515,19
RECEITAS (=) RECEITA BRUTA DAS VENDAS E SERVIÇOS – IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS – DEDUÇÕES E ABATIMENTOS SOBRE AS VENDAS – (=) RECEITA LÍQUIDA – CUSTOS DOS BENS E SERVIÇOS – (=) LUCRO BRUTO – OUTRAS RECEITAS – (+) Receitas Financeiras 11.601,99 DESPESAS – (-) Despesas Administrativas Pessoal 32.803,20 (-) Despesas Administrativas Gerais 9.774,07 OUTRAS DESPESAS – (-) Despesas Financeiras 456,38 OUTRAS RECEITAS/OUTRAS DESPESAS – (+) Resultado da Equivalência Patrimonial 35.000,00 PARTICIPAÇOES E CONTRIBUIÇÕES (=) RESULTADO ANTES PROVISÃO CSLL E IRPJ 3.568,34 (-) Provisão Contribuição Social - CSLL 1.044,19 (-) Provisão Imposto de Renda - IRPJ 1.740,30 (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCICIO 783,85
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PERÍODO: 01/01/2013 A 31/12/2013(Valores expressos em Reais)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 01/01/2013 A 31/12/2013
Lucros ou Capital prejuízos integralizado acumulados TotaisSaldo inicial em 31/12/2012 2.317.600,00 320.840,75 2.638.440,75 Ajustes de exercícios anteriores (N.E) – (335,30) (335,30)Resultado Líquido do exercício – 783,85 783,85Distribuição Lucros/Dividendos – (57.058,01) (57.058,01)Saldo atual em 31/12/2013 2.317.600,00 264.231,29 2.581.831,29
Carlos José Botelho BerenhauserDiretor
Cássio SchappoContador
CRC: 1 SC-009547/O-2
BTG Pactual TTG Participações S.A.CNPJ/MF Nº. 17.825.436/0001-12 - NIRE 35.300.451.112
Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de Abril de 20141. Data, Hora e Local da Assembleia: 30/4/2014, às 14 horas, na sede, em SP/SP, Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477,14º - parte, Itaim Bibi, CEP 04538-133. 2. Presença e Convocação: Acionistas representando a totalidade. Dispensada apublicação de Editais de Convocação, conforme o disposto no artigo 124, §4º da Lei nº 6.404, de 15/12/76.3.Mesa:Presidente:Bruno Duque Horta Nogueira e Secretária: Fernanda Gama Moreira Jorge. 4. Ordem do Dia: (i) da falta de publicação dosanúncios referidos no artigo 133 da Lei nº 6.404/76; (ii) da lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos,tal como autoriza o Artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; e (iii) das matérias previstas no Artigo 132, I e II da Lei nº 6.404/76. 5.Deliberações: (i) Considerada sanada a falta de publicação dos anúncios referidos no artigo 133 da Lei nº 6.404/76, já quetal ausência não prejudicou os interesses dos acionistas nem os da Sociedade. (ii) Autorização, unânime, para a lavraturada presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como autoriza o Artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; e (iii) Emvirtude da deliberação acima, tomaram ciência do prejuízo de R$ 8.599.133,20 no exercício findo em 31/12/13, o qual foiinteiramente debitado da Conta dos Lucros Acumulados. 6. Encerramento: Nada mais. Após a lavratura da Ata da AGO, apresente Ata foi lida, conferida, achada conforme e aprovada, e, encerrados os trabalhos, foi então assinada por todos ospresentes. São Paulo, 30/4/2014. Fernanda Gama Moreira Jorge-Secretária. Jucesp nº 318.480/14-1 em 13/08/2014. FláviaRegina Britto-Secretária Geral em Exercício.
Ministério daCiência e Tecnologia
Contratação de serviços técnicos de engenharia para reforma e ampliação dasubestação e distribuição de energia elétrica, serviços de montagem e instalaçãode subestação elétrica de média para baixa tensão, bem como a instalação depainéis de média tensão em SF6 e painéis de baixa tensão.
Valor da contratação: R$ 1.402.074,21
DATA - 30/09/2014 às 10:00 horas
Local – Av. Venezuela, 82 – 7º and.
Praça Mauá – Rio de Janeiro - RJ
TOMADA DE PREÇOS 03/2014
INSTITUTO NACIONALDE TECNOLOGIA
Plutão Investimentos S.A. - CNPJ/MF nº 19.439.486/0001-97 - NIRE 35.300.462.106Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 08/08/2014
Data, hora e local: 08/08/2014, às 10 horas, na sede social, Rua Amauri, nº 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Marcelo Meth - Presidente eThiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: Redução docapital social, atualmente em R$10.520.001,00, por considerá-lo excessivo em relação as suas atividades, paraR$23.808,89, uma redução de R$10.496.192,11. Não haverá o cancelamento de ações por conta da reduçãode capital, a qual só se tornará efetiva, após o decurso do prazo de 60 dias da publicação desta ata de AGE,sendo certo que os valores devidos aos acionistas deverão ser pagos em moeda corrente nacional e/oumediante a conferência de bens, créditos e/ou ativos, até 31/12/2014, podendo, inclusive ser realizado mediantea entrega de cotas do RB Capital Desenvolvimento Residencial II Fundo de Investimento em Participações,CNPJ/MF nº 12.589.672/0001-63. Alterar o caput do Artigo 5º do Estatuto Social: “Artigo 5º: O capital social,totalmente subscrito e integralizado, é de R$23.808,89, dividido em 11.870.001 ações ordinárias, nominativase sem valor nominal”. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 08/08/2014. Mesa: MarceloMeth - Presidente; e Thiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário.
Majofil Empreendimentos e Participações S.A.CNPJ/MF nº 03.484.315/0001-40 - NIRE 35.300.456.432
Ata de Assemblela Geral OrdináriaData,Horário e Local:23/7/14, 10 horas, na sede.Convocação e Presença:Dispensada, tendo em vista o comparecimentoda totalidade do capital social.Mesa: Presidente: João Behisnelian; Secretário: João Carlos Behisnelian.Deliberações: (i)após examinadas as demonstrações financeiras, objeto de publicação nos jornais Diário do Comércio, e DOESP, ambosem 18/7/14, as quais foram retificadas, conforme publicação nos mesmo jornais, respectivamente, ambos em 22/7/14, e ascontas apresentadas pelos administradores, aprovar, sem ressalvas, as demonstrações financeiras relativas ao exercíciosocial findo em 31/12/13; (ii) eleger e nomear (ii.1.) João Behisnelian,RG nº 1.814.145 SSP-SP e CPF/MF nº 006.471.368-72, para ocupar o cargo de Diretor Presidente. (ii.2) George Behisnelian Neto, RG nº 10.186.228 SSP/SP e CPF/MF nº042.995.298-80, para ocupar o cargo de Diretor Operacional, (ii.3.) João Carlos Behisnelian,RG nº 14.230.161 SSP/SP eCPF/MF nº 023.501.828-78, para ocupar o cargo de Diretor Financeiro (ii.4.) Sérgio Behisnelian,RG nº 12.411.877-X SSP/SP e CPF/MF n° 083.936.858-50, para ocupar o cargo de Diretor Comercial, os quais permanecerão em seus respectivoscargos para ummandato de 01 ano ou até a próxima Assembleia que vier a substituí-los, nos termos do artigo 16 do EstatuloSocial. Os acionistas deciidem que o cargo de Diretor Vice Presidente permanecerá vago até a eleição do novo diretor paraocupá-lo, em futura Assembleia. Os Diretores ora nomeados declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos deexercer os cargos para os quais foram eleitos, seja por determinação de lei especial ou em virtude de condenação criminalou, ainda, por se encontrarem sob os efeitos de pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra osistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou apropriedade. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando,foi suspensa reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata. Mesa: Presidente: João Behisnelian e Secretário: JoãoCarlos Behisnelian.Diretores Eleitos: João Behisnelian-Diretor Presidente, George Behisnelian Neto-Diretor Operacional,João Carlos Behisnelian-Diretor Financeiro e Sérgio Behisnelian-Diretor Comercial. Jucesp nº 350.067/14-4 em 05/09/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
VCB Comunicações S.A.CNPJ/MF Nº 00.859.826/0001-00 - NIRE 35.300.175.603
Edital de Convocação - Assembléia Geral Ordinária e ExtraordináriaConvidamos os Acionistas a se reunirem emAGOE, que será realizada no dia 19/9/14, 11 horas, São José dosCampos/SP, RuaAlfredo IgnácioNogueiraPenido, 300, sala 45, JardimAquarius, para emmatéria deAGO:(i) tomar as contas dos administradores,examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras referente ao exercício social findo em 31/12/13;e (ii) analisar a propostade destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de dividendos, se houver; e em matéria de AGE: (i) a proposta deaumento de capital social em R$24.485.356,00 mediante a emissão de 24.485.356 novas ações ordinárias nominativas, semvalor nominal; (ii) a consequente reforma do Artigo 5º do Estatuto Social; (iii) a inclusão de novas atividades no objeto social daCompanhia; (iv) a consequente reforma do Artigo 3º do Estatuto Social; (v) o pedido de renúncia deValérioMachadoDallolio docargo deDiretorVice-Presidente; (vi) ratificar a eleição dos atuaismembros deDiretoria;e (vii) a consolidação doEstatuto Social.São José dos Campos, 10/09/2014. Leandro Salatti dos Santos - Diretor Presidente. (10, 11 e 12/09/2014)
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
Acha-se aberta no Gabinete do Secretário, da Secretaria do Meio Ambiente, a licitaçãona modalidade Pregão Eletrônico nº 01/2014/UGL, Processo nº 9.266/2013, destinadaà aquisição de veículos para o Comando de Policiamento Ambiental. A abertura daspropostas dar-se-á no dia 23/09/2014 às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br, através daOferta de Compra 260123000012014OC00001. As propostas serão recebidas no site apartir do dia 10/09/2014. Os interessados poderão consultar o Edital completo nos siteshttp://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: [email protected]
PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAEDITAL DEABERTURADA TOMADADE PREÇOS Nº 016/2014 - Processo nº 096/2014.
MODALIDADE: Tomada de Preços TIPO: menor preço global OBJETO: contratação de empresa especializadapara prestação de serviços de instalação de Sistema de proteção de Descargas Atmosféricas, neste municípiode Angatuba, conforme descriminado em memorial descritivo, planilha e cronograma anexo ao processo(Anexo I), NOS TERMOS DO CONVÊNIO N.º 700083/2088, CELEBRADO COM O FUNDO NACIONAL DEDESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE E O MUNICÍPIO DE ANGATUBA - PROINFÂNCIA. INICIODA SESSÃO: Os envelopes de participação deverão ser apresentados até o dia 26 de setembro de 2014,impreterivelmente até às 10:00 Horas, no Protocolo Geral da Prefeitura Municipal deAngatuba, com sede na RuaJoão Lopes Filho, nº 120 – Centro,Angatuba/SP, em 02 (dois) ENVELOPES, referente a “1- DOCUMENTAÇÃO”e “2 - PROPOSTA COMERCIAL”. A abertura do envelope “1 - Documentação” ocorrerá no mesmo dia 26 desetembro de 2014 as 10:15 horas na sala de Reuniões do Setor de Licitação da Prefeitura Municipal deAngatuba– térreo. Maiores informações através do telefone: (15) 3255-9500 – Ramal 503 e 514.Angatuba, 09 de setembrode 2014. CARLOSAUGUSTO RODRIGUES DE MORAIS TURELLI. Prefeito Municipal.
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Apple acertaos ponteiros
Com transmissão ao
vivo pela internet, a
Apple lançou ontem,
em grande evento,
seu relógio inteligente AppleWa t c h junto a dois novos iPho-
nes com telas maiores e de
maior definição, consideran-
do os aparelhos como novo ca-
pítulo da história da empresa.
Nas palavras do presidente
executivo da companhia, Tim
Cook, ontem foi "um dia chave
para a Apple". Ao mostrar o
smartwatch, ele utilizou a fa-
mosa frase que costumava ser
usada por Steve Jobs para
anunciar as novidades surpre-
sas da Apple : “One more
thing..." ("Uma coisa mais...")
“O Apple Watch foi o dispositi-
vo mais pessoal que já cria-
m o s”, resumiu, após aplaudir
a sua própria equipe.
A maior companhia de tec-
nologia do mundo ficou sob
pressão para impressionar em
seu "evento especial" realiza-
do no Flint Center for Perfor-
ming Arts, em Cupertino, Cali-
fórnia. A perspectiva do lança-
mento do relógio atraiu um pú-
blico mais amplo que o usual,
com celebridades, editores da
indústria de moda e até mes-
mo executivos de saúde entre
o público composto majorita-
riamente por profissionais de
tecnologia.
Em uma decisão não usual, a
festa de lançamento foi trans-
mitida pela internet, com tradu-
ção simultânea em chinês. Não
deu muito certo, pois a trans-
missão caiu para muitos usuá-
rios por cerca de meia hora, fa-
zendo muitos expressa-
rem sua frustração no
Tw i t t e r.
O relógio inteligente,
primeiro produto de-
senvolvido e introduzi-
do por Tim Cook desde
que assumiu o posto de
Steve Jobs, é um apare-
lho ligado ao iPhone
que combina acompa-
nhamento de saúde e
exercícios com comuni-
cações. Será vendido
pelo preço inicial de
US$ 349 e estará dispo-
nível no início de 2015.
Em formato quadra-
do, o relógio tem acaba-
mento em metal e terá dois ta-
manhos de tela: 1,5 e 1,65 po-
legadas, em variadas cores,
estilos, e suporte a diferentes
tipos de pulseiras. Sua coroa
(o botão que comanda um re-
lógio convencional) é um con-
trole denominado "coroa digi-
tal". Pode ser girada para fazer
"zoom in" e "zoom out" em um
mapa, ou rolar em uma lista.
Pressionando a coroa, volta-
se à tela home.
Dotado de uma tela de toque
de safira artificial, o aparelho
dispõe de sensores no painel
traseiro, a superfície que en-
costa no pulso do usuário. Co-
mo os outros smartwatches
compatíveis com o sistema An-
droid Wear, do Google, pode-se
usar a voz para ditar respostas a
mensagens. A tela de toque
permite o já consagrado gesto
swipe e é capaz de detectar di-
ferentes gradações de força, di-
ferenciando um gesto de toque
Fotos: Stephen Lam/Reuters
Tim Cook, frente a uma platéia de celebridades, editores de moda e até mesmo executivos de saúde: para ele, ontem foi "um dia chave para a Apple", para mostrar "o dispositivo mais pessoal que já criamos”.
Em megaevento, a empresa lança seu relógiointeligente e duas novas versões do iPhone. E acreditaestar iniciando um novo capítulo de sua história.
e de uma pressão mais forte pe-
lo usuário.
À prova d'água, o acessó-
rio também é equipado com
LEDs que pulsam de acordo
com os batimentos cardíacos
e, para localização, usa o GPS
do iPhone e é compatível com
a plataforma de pagamento
Apple Pay, também anuncia-
da ontem.
Apesar de não oferecer de-
talhes sobre a bateria dos seus
relógios, a Apple alega que ela
deverá ser capaz de durar um
dia inteiro.
SERVIÇO DE PAGAMENTOSA companhia lançou tam-
bém seu iPhone 6, de 4,7 po-
legadas, e o iPhone 6 Plus, de
5,5 polegadas. Eles poderão
operar com mais de 200 em-
presas de telecomunicações
em todo o mundo, incluindo
três na China, mercado-cha-
ve para a companhia. Os dois
modelos são visualmente se-
melhantes aos protótipos va-
zados nas últimas semanas e
meses, com bordas arredon-
dadas e o botão de ligar na la-
teral do dispositivo.
Os aparelhos também tra-
zem novidades na interface
com o usuário, funcionando
também na horizontal, de
forma semelhante ao iPad, e
apresentando um novo mo-
delo de teclado e recursos
que adequam o tamanho dos
aplicativos antigos às novas
re s o l u ç õ e s .
Os novos iPhones 6 che-
gam aos consumidores nos
EUA em 19 de setembro e po-
dem ser adquiridos em pré-
venda a partir da próxima
sexta-feira. As filas de inte-
ressados na porta da emble-
mática loja da Apple em Ma-
nhattan, Nova York, começa-
ram a se formar no dia 1º de
setembro. Enquanto o iPho-
ne 6 estará disponível por
US$ 199 (16GB), US$ 299
(64GB) e US$ 399 (128 GB), o
modelo Plus será vendido por
US$ 299, US$ 399 e US$ 499 –
os valores se referem aos
aparelhos comercializados
com contrato de dois anos.
Ainda não está claro se o
Brasil faz parte da lista de 115
países em que os aparelhos
estarão disponíveis até o final
do ano.
A empresa também intro-
duziu um novo serviço de pa-
gamentos móveis chamado
Apple Pay, que virá equipando
cada telefone que será vendi-
do nos Estados Unidos a partir
do mês que vem e pretende
substituir os cartões de crédi-
to ou débito. Para esse serviço,
o iPhone 6 adotou a tecnologia
Near Field Communications
(NFC), com a qual dois apare-
lhos próximos podem se co-
municar, enviando dados. O
uso mais corrente dessa tec-
nologia é em pagamentos:
quando se faz uma compra ou
se paga uma conta, basta en-
costar o celular em um termi-
nal apropriado, pois o apare-
lho armazena dados do cartão
de crédito do proprietário. A
suspeita de que a Apple adota-
ria a NFC surgiu pelo fato de a
companhia ter feito reuniões
com diversas bandeiras de
cartão para fazer parcerias.
Durante a apresentação,
Tim Cook afirmou ainda que a
última atualização do seu sis-
tema operacional para dispo-
sitivos móveis, o iOS 8, estará
disponível aos usuários de
iPhones e iPads no próximo dia
17 de setembro.
Adaptada ao iPhone 6, a pla-
taforma traz uma série de no-
vos recursos, entre eles a ca-
pacidade de permit ir aos
usuários compartilharem ar-
quivos, ligações e mensagens
SMS entre Macs e iPhones.
PARA VIRAR O JOGOComo é de praxe, o período
que antecedeu o lançamento
da Apple foi extremamente
movimentado, com centenas
de palpites pipocando por jor-
nais, revistas, sites e blogs es-
pecializados em tecnologia.
Esses rumores ecoaram fortes
na semana passada durante a
IFA Berlin – uma das maiores e
mais tradicionais feiras de ele-
trônicos do mundo. Foram lan-
çados ali relógio inteligente de
várias marcas: Asus – que es-
treou nesse mercado –, LG,
Samsung e Sony, esta com o
terceiro modelo de sua linha.
A expectativa maior desses
fabricantes era sobre a entra-
da da marca da maçã nesse ra-
mo dos smartwatches e ne-
nhum deles escondeu a espe-
rança de que a chegada da Ap-
ple vire o jogo desse mercado.
Essas empresas admitem ter
dificuldades em definir o ter-
mo "dispositivo vestível" e,
naturalmente, passar o con-
ceito ao público. A chegada do
"Apple Watch", acreditam, po-
deria trazer um modelo de
vendas para todas as compa-
nhias. "Se a Apple oferecer
seu próprio produto, ela am-
pliará o mercado", afirmou
Sung-jin Lee, diretor da equipe
de planejamento de relógios
da LG Electronics. "Isso é o que
queríamos", completou Sun-
ny Lee, presidente-executivo
do negócio europeu da Sam-
sung Electronics. (Agências)
O relógio é compatível com a plataforma depagamento Apple Pay, anunciada ontem.
Monica Davey/EFE
Modelo estará disponível no início de 2015 ao preço inicial de US$ 349
Carlo Allegri/Reuters
A pré-vendados novosiPhones 6 teráinício napróximasexta-feira; asfilas deconsumidorescomeçaram ase formar nodia 1º des e t e m b ro .