Dilema Moral a Vida Com o Meu Mr Big

7/24/2019 Dilema Moral a Vida Com o Meu Mr Big

1/11

EXERCCIO Dilema Moral

Mr. Big

.... A vida com o meu Mr BIG, corre bem...melhora diariamente...aos poucos

e poucos, sem presses, sem planos...e com muita pacincia, para que abagagem emocional no contamine tudo o que h! de novo e de bom...

" como di# a minha amiga $andra, %um dia de cada ve#, no queiras vivertudo de uma s& ve#, tens de ter pacincia%....e eu sou muito bem mandada,at' porque de psicologias percebe ela... a vida tem corrido... uns diasmelhores que outros... por enquanto todos com saldo positivo.

Agora deparo(me com um dilema moral... emocional...e mais uma serie decategorias...' um dilema transversal...

)omo di#er a algu'm que neste momento me olha como %* an+o%... que mevou embora de ortugal.... e tudo a correr bem...nos pr&-imos dois meses...

A carreira no corre bem e a alternativa ' sair de ortugal... dia / possodar os primeiros passos rumo 0 1ronteira...$e tivesse novamente 2 anos, 1aria como 3# quando o namorei pelaprimeira ve# ...que desisti da minha entrada directa em psicologia em)oimbra por )omunica4o $ocial em 5isboa ... aos quase 67 anos...parece(me quase hol89oodesco deparar(me com semelhante dilema...

assados todos estes anos, no posso basear uma op4o de carreira emtempos de crise, em sentimentos...nem a rela4o sobreviveria a talpresso...

Mas o que mais me custa ' pensar o quo desorientado poder!( ou no (3car com a minha partida por tempo inde3nido...

:abiscada por )arrie Bradsha9


2/11


O comboio descontrolado

;m comboio vai atingir < pessoas que trabalham desprevenidas sobre alinha. Mas voc tem a hip&tese de evitar a trag'dia acionando umaalavanca que leva o trem para outra linha, onde ele atingir! apenas umapessoa. =oc mudaria o tra+eto, salvando as < e matando >

? @ Mudaria? @ o mudaria


3/11


O comboio descontrolado (2)

Imagine a mesma situa4o anterior um comboio descontrolado ir! atingir

? @ Impediria? @ o impediria


7/11


Maria

. a turma da Maria, os alunos e-ercem di1erentes cargos. )adasemana, as responsabilidades so trocadas. ;ma semana, tm deapagar o quadro, ou distribuir e cuidar do material, ou regar asplantas, ou outras coisas parecidas. )oube esta semana a Maria dar

de comer aos animais do quintal. a quinta(1eira, a pro1essora d!(seconta de que a maioria dos animais est! morta e pergunta sobre oque aconteceu com eles. Maria sabe que esto mortos porque seesqueceu de lhes dar comida. Huando a pro1essora pergunta, nosabe se con1essa ou no. ensa que a castigaro.( * que voc acha que Maria deveria 1a#er> or qu>( Huais os motivos que pode evocar para con1essar> " para nocon1essar>Imagine que a Maria no con1essou. A pro1essora est! muitoaborrecida porque no sabe o motivo da morte dos animais e decide

castigar toda a turma se no 1or esclarecido o que aconteceu. Mariano di# nada, mas Koo, que ' um grande amigo seu, sabe a verdade.$abe que a culpa ' de Maria, por ela no ter alimentado os animais.( Acha que o Koo deveria contar 0 pro1essora> or qu>( Deve permitir que toda a classe se+a castigada> or qu>( $e o Koo e a Maria no 1ossem to amigos, o que ele deveria 1a#er>or qu>

E. ;m +ovem casal previne(se, sempre, nas suas rela4es se-uais, mas a

rapariga acaba por engravidarL eles no tm condi4es materiais nemmesmo emocionais de educar o 3lho. Diante disso, deve(se ou no 1a#er umaborto>

6. ;m parente querido est! muito doente e s& se mant'm vivo por estarligado a aparelhosL no h! possibilidades de que ele volte a viver bem e oso1rimento de todos ' muito grande. Devem(se desligar os aparelhos ouno>

7. ;m che1e de 1amClia desempregado v seu 3lho adoecer e no temdinheiro para comprar os rem'dios para cur!(loL ao passar por uma


8/11

1arm!cia, v v!rios deles e-postos. Deve se arriscar e 1urtar uma cai-a ouno>

;ma deciso assim sustentou regimes totalit!rios dos'culo ER que desgra4aram, em nome da maioria, uma minoria to inocentequanto o homem so#inho no trilho. Al'm disso, o ato de matar para salvar< ' o oposto do espCrito dos direitos humanos, segundo o qual cada vidatem um valor inestim!vel em si e no nos cabe usar valores racionais aolidar com esse tema.

Comboio 2

Avaliando pela l&gica pura, esse dilema no tem di1eren4a em rela4o aoanterior. )ontinua sendo uma questo de trocar indivCduo por


9/11

conseguiam se segurar conquistavam amigos e prote4o, transmitindo seusgenes para o 1uturo. Assim, ao longo dos milnios, criamos instintos sociaisque nos re1reiam na hora de matar algu'm.

Acontece que, na maior parte do tempo da nossa evolu4o, vivemos emcavernas e com lan4as na mo, e no operando m!quinas, botes ou

alavancas. Isso 1a# com que nossos instintos sociais no relacionem o ato deapertar um boto ou pu-ar uma alavanca com o de +ogar algu'm para amorte ' por esse motivo que, para Koshua Greene, tanta gente mudaria aalavanca na situa4o anterior, mas no e-ecutaria o homem neste segundodilema. *s instintos sociais reTetem o ambiente nos quais eles evoluCram,no o ambiente modernoF, a3rma o cientista.

"le d! outro e-emplo. Achamos um absurdo no prestar socorro a algu'mque so1reu um acidente na estrada, mas nos esquecemos rapidinho quemilhares de pessoas morrem de 1ome na U1rica. ara Greene, o motivo

dessa disparidade tamb'm est! nos instintos. ossos ancestrais noevoluCram num ambiente em que poderiam salvar vidas do outro lado domundo. Da 1orma como nosso c'rebro ' construCdo, pessoas pr&-imasativam o nosso boto emocional, enquanto as distantes desaparecem namente.F

ara Greene, a di1eren4a de atitudes mostra que os 3l&so1os que lidam coma moral devem levar mais em conta a nature#a do homem no paraagirmos con1orme a nature#a, mas para super!(la. endo conscincia de quenossos instintos nos tornam capa#es de matar 1riamente por meio de uma

alavanca ou de ignorar genocCdios distantes, temos mais poder para decidiro que ' ou no correto.

Tortura

:ecentemente, Israel e os ";A 1oram duramente criticados pela pr!tica detortura de terroristas !rabes em prises e pelas tentativas de legali#!(la em1orma de presso psicol&gicaF ou presso 1Csica moderadaF. a de1esa, ospaCses usaram dilemas como esse. $e voc achar que o correto ' torturar oprisioneiro, vai legitimar carceragens sangrentas. or outro lado, caso serecusasse a tortur!(lo, poder! dei-ar inocentes morrer.

"ssa situa4o tamb'm se parece com as anteriores pela ra#o pura, trata(se de salvar o maior nVmero de vidas. Mas por que, ento, ' to di1Cciltomar a deciso de torturar o homem> Al'm do instinto b!sico de no(agresso apontado pelo cientista Koshua Greene, somos movidos por outraemo4o primitiva o no+o. O isso aC, o mesmo no+o que 1a# voc ter umaJnsia de vWmito ao olhar um esgoto. Acreditamos que a averso moral 'no+o mesmo, e no apenas uma met!1oraF, di# o psic&logo Konathan Naidt,da ;niversidade da =irgCnia. "m uma de suas pesquisas, Naidt mostrouvCdeos de neona#istas a seus volunt!rios, monitorando a atividade cerebral

deles. )oncluiu que sentiam no+o, e no uma reprova4o racional. O por issoque, em casos que provocam asco, como a tortura, costumamos agircon1orme o absolutismo moral as regras no devem ser transgredidas nem


10/11

para salvar inocentes. Ainda mais se lembrarmos que os paCses que queremlegali#ar o m'todo geralmente se valem de dilemas como esse parasitua4es mais leves, em que a tortura no vai resultar em vidas salvas.

"romessa

* antrop&logo holands on# rompenaars reali#ou pesquisas em diversospaCses com dilemas como esse. * mais interessante ' que as respostasvariaram de acordo com o povo. A maioria dos russos acusaria o amigo nalata. *utros mentiriam para proteg(lo, dando dicas ambCguas 0 polCcia,como os americanos. K! os brasileiros inventariam hist&rias malucas paradi#er que a culpa no era do amigo, mas do pedestre, que era um suicida.

*s gregos antigos +! tinham conscincia de que cada cultura tem no4esdi1erentes sobre o que ' certo ou errado di#iam que havia tantas moraisquanto povos no mundo. A princCpio, saber que a moral muda de acordocom a cultura ' importante para no +ulgarmos costumes de um povo comose 1ossem os nossos, descobrindo suas ra#es particulares. oi o que propWso antrop&logo ran# Boas ?X


11/11

Dilema Moral a Vida Com o Meu Mr Big

Documents

Transcript of Dilema Moral a Vida Com o Meu Mr Big