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A Revista do Consulado da Mulher é umapublicacão bimestral do Instituto Consulado da Mulher.
Coordenação da Publicação: Alexandra Ebert,Inês Meneguelli Acosta, Paula Santis e Valéria Café
Conselho Editorial: Anna Paula Colacino, CéliaRegina Lara, Christiano Basile, Silvana S. Nascimento,
Valdirene Daufemback e voluntários(as) dos Conselhos Locais
Projeto Editorial e Gráfico: CONG Comunicação e Eventos S/C Ltda.
Jornalista Responsável: Ana Augusta Rocha (mtb 25.815)
Tiragem: 2.000 exemplares
Instituto Consulado da Mulher: São Paulo: (11) 5586-6183 Rio Claro: (19) 3532-4446 Joinville: (47) 433-3773
www.consuladodamulher.com.br
O Instituto Consulado da Mulher pôde imprimir estapublicação em papel reciclato devido ao apoio da São Rafael
Gráfica e Editora Ltda.
REVISTA DO CONSULADO DA MULHER
RETRATOS DANOSSA VIDA:
VOLUNTARIADO,PRODUTOS,
RESULTADOS
SENAI
DE RIO CLARO
EM BUSCA DE
ALUNAS
TODA MULHERGOSTA DERENDA
TODA MULHERGOSTA DERENDA
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3UMA HISTÓRIA DE FELICIDADE
Quando ela chegou aoConsulado tinha medo deolhar as pessoas de frente.Não queria que vissem suafragilidade. Mas isso era qua-se impossível de não se ver.Seu pai a acompanhava até aporta e pacientemente espe-rava os poucos minutos queela conseguia ficar dentro deuma oficina para logo sair cor-rendo, quase sem ar... O cha-mado da depressão era maisforte e a arrastava para forado convívio com as pessoas.Mas ela insistia.
Primeiro foi uma oficinade sabonetes artesanais. De-pois outra de culinária. Cada
dia, surpreso, seu pai tinhaque ficar esperando mais umpouquinho. Ele lá fora, pen-sando na filha, ela lá dentro,transformando a sua vida.Pois por incrível que pareça,foi através da transformaçãodos materiais que Ana PaulaAbud viu que poderia daruma nova forma para suaprópria vida.
Um dia Ana Paula – que sur-presa! – parou e demorada-mente olhou-se no espelho.Percebeu que nem se reco-nhecia mais. Belinha, voluntáriadas Oficinas do Espaço da Be-leza já havia cortado seu cabe-lo e feito um tingimento. Ela se
Com a vida nas mãos2
EDITORIAL
“A vida pede constante renovação. Podemos verisso no nosso dia-a-dia e no próprio Consulado daMulher: recentemente nos tornamos um instituto,temos nosso novo informativo, estamos construindonovas oficinas... O novo bate a nossa porta e nosconvida a uma evolução constante.”
É muito bom – e estimulante –ver como toda a equipe do Ins-tituto Consulado da Mulher seesforça para combater as resis-tências a mudança presentes emcada ser humano e secompromete com onovo a partir do co-nhecimento sobrepor que é precisomudar. Abre-se àsnovidades do nos-so dia-a-dia, semprecom interesse, sem-pre com vontadede ir além. Cria e de-senvolve tudo o queacontece nos Con-sulados!
Nossas voluntárias e voluntá-rios e participantes estão sem-pre numa dinâmica que gerauma força incrível em nós.
O fato de poucas instituiçõessociais no Brasil se voltarem ex-clusivamente à mulher e às ques-tões de gênero talvez seja umadas principais razões que nosmotiva tanto a desenvolver oConsulado da Mulher e, ao mes-
mo tempo, nos responsabilizaquanto à qualidade das ativida-des realizadas e seu impacto navida das pessoas que nos pro-curam. Mas creio que é mais
que isso: também é anossa crença no poderde transformação quetem o ser humano.Transformação da pró-pria vida e também dasrealidades à nossa vol-ta. Ver este poder detransformação diaria-mente acontecendo no
escritório central, nasequipes dos Consula-dos de Joinville e RioClaro, e também nos
voluntários internos (os Gruposde Ação Local) das fábricas deSão Paulo e Manaus, além dodo Centro Administrativo daMultibrás, é muito gratificante.
Por isso, escolhemos paraeste informativo o nome de“Revista do Consulado daMulher” porque o Consuladosomos todas e todos nós.
Boa leitura!
A voz do Consulado
Inês Meneguelli AcostaDiretora Executiva
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Foto: Kiko Ferrite
5UMA HISTÓRIA DE FELICIDADE
INSPIRACIONAL
4UMA HISTÓRIA DE FELICIDADE
prio Consulado de Rio Claro.De participante a voluntária,com muito orgulho!
“O Consulado foi a minhaescola de vida. Tudo o que eutenho hoje, a minha força devontade, descobri ali, naquelacasa de janelas azuis, tão aco-lhedora. Hoje, cada pedra nocaminho eu contorno, pulo,dou a volta por cima. E é essatambém a visão que eu pre-tendo estimular em minhasnovas alunas: a de que a gen-te consegue segurar a vidanas mãos, ser independentee se gostar”.
Ana Paula Abud será até ofinal deste ano uma das vo-luntárias no Espaço da Bele-za, onde continuará com cer-teza mostrando como fazermãos, amigas e, é claro,transformações.
Conte você também asua história de felicidade.Escreva em cinco linhas oresumo de sua históriarelativa ao Consulado daMulher e entregue na re-cepção da casa, com seucontato telefônico.
Nas nossas mãos a capacidade de transformar as pedras do caminho empedrarias coloridas numa obra que é amais pura arte
Bolsa-mosaico.Pedacinhos devida com alegria,bordados na Usina do Traba-lho em Rio Claro.
achou bonita e interessante enesse dia resolveu contribuir eajudar a fazer, ela também, aspessoas mais bonitas.
“Cheguei ao Consuladoquase sem vida e cada mês alieu sentia que subia um de-grau. Quando ergui de novoa cabeça, tinhauma profissão nasmãos, uma profis-são que eu gosta-va”, conta hojebem falante, Ana.“No Espaço da Be-leza, descobri aoficina de manicure e pedicu-re, vi que tinha habilidade. Aprimeira mão que eu fiz, alimesmo no Consulado, medeixou tão feliz! Eu olhavapara as mãos da moça e dizialá dentro de mim: fui eu! Fui euquem fez!”.
Logo que terminou a ofici-na no Consulado, Ana Paulacolocou um anúncio no jornalda cidade. Rápido ligou a pri-meira cliente. E a segunda e aterceira e muitas delas desdeentão. E com a autoconfiançaveio, forte, uma voz agora dedentro, que a convidava a es-tudar novamente e completaro colegial que deixara delado havia muitos anos.
Na escola, sua história ins-pirou a todos e a direção aconvidou a ser professora demanicure e pedicure para alu-nas que procuravam uma op-ção de profissão.
“Sabe qual foi o momentomais emocionante com mi-
nhas alunas?Quando eu assi-nei o diplomadelas, na conclu-são do curso. Euentendi o quan-to eu havia sidonecessária para
elas: sem a minha assinatura odiploma nem existiria! Todasnos dedicamos muito e o cur-so foi um sucesso: ganheicinco novas amigas”, contaAna Paula.
Agora, sua nova históriade felicidade é ter organiza-do uma oficina de capacita-ção para manicures no pró-
“O consuladofoi a minha
escola de vida”
Ana PaulaAbud,
voluntária dasOficinas doEspaço da
Beleza.
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Foto: Kiko Ferrite
76Rosquinha de NataIngredientes:
Preparo:Misture bem os ingredientes, menos o ovo. Junte a clara batidaem neve misturada à gema e amasse bem. Descanse a massana geladeira por no mínimo 3 horas. Faça rolinhos de 0,5 cm deespessura e após una as pontas formando uma rosquinha. Leveao forno moderado ( 180 graus), pré-aquecido e asse por 20minutos até a base da rosquinha começar a dourar. Use formauntada e polvilhada.
Jeca de GoiabaIngredientes:
Preparo:Junte todos os ingredientes formando uma bola de massa.Deixe descansar na geladeira por 2 horas. Modele pequenasbolinhas e com o auxílio de um cabo de colher de pau, faça umadepressão no centro de cada bolinha. Recheie com um pedacinhode goiabada. Use forma untada e polvilhada.
Voluntária: Alexandra LavrattiConsulado da Mulher Joinville
UMA HISTÓRIA DE FELICIDADEMÃO NO SONHOEDITORIAL
Alexandra Lavratti nãodeixa por menos em suasoficinas de culinária emJoinville. Não mostra umaou duas receitas. Ensina logoumas 20: fartura de criativida-de e disposição.
Foi assim em suas últimasoficinas de biscoitos, ondetrabalhou com as participan-tes as muitas formas que po-dem assumir estes quitutes.O final dos encontros eraaguardado com ansiedadepor todos que estavam noConsulado: tinha biscoito lin-do e gostoso de todos os“modelos” e origens. Quempoderia resistir?
Algumas participantes,animadas com a diversidade,se dizem com vontade deproduzir os biscoitos paravender na cidade. Aliás, Ale-
xandra lembra às participan-tes e colegas de Consuladoque durante muitos anos desua vida, quando os filhoseram pequenos, ela comple-mentava seus rendimentosvendendo biscoitos e bola-chas dos mais diversos. Paraquem gosta de alimentar aspessoas e os relacionamen-tos, será um prato cheio. Dedoces delícias.
MÃO NO SONHO
Sabor de sucesso
100 g de manteiga1/3 de xícara de açúcar1 xícara de trigo1/3 de xícara de maisena1 colher de chá de baunilha
1 colher de chá de raspas de limão1 pitada de sal100 g de goiabada cascão
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Fotos: Consulado da Mulher de Joinville
Da esquerda para a direita, na frente:Margrith Elisa dos Reis, IsneldaWodthe e Odavia da Silva; atrás,Alexandra Lavratti, Clarice Rios e LigiaFernanda Richa.
1 xícara de nata ou creme de leite fresco1 e 1/4 de xícara de farinha de trigo2 xícaras de açúcar3 xícaras de maisena
1⁄2 xícara de margarina (100 g)1 pitada de sal1 colher de sopade fermento1 ovo1 xícara de côco ralado
EXPRESSÃO DE CIDADANIA
Aprendemos a ver ascoisas que acontecem anossa volta e que nos cer-cam, de modo diferente.Aprendemos a olhar a so-ciedade com outros olhose entender certas coisas.
Aprendemos que épossível fazer parte de umprocesso de mudança, enão só ficarmos como es-pectadores, lamentando asituação.
Lá na favela, no bairrocarente, não moram so-mente pessoas que estãoem situação difícil porqueassim o querem. Nessesbairros mora gente digna,que quer trabalhar, quer irem frente, mas por alguma
razão da vida não teve afelicidade que nós tive-mos de poder estudar, dese qualificar. Não por op-ção, mas por imposição.
Aprendemos que elestambém têm muita coisa anos ensinar. Aprendemosa fazer as coisas “COM”eles, e não “PARA” eles.
Fazer as coisas “COM”é mais complicado. É quan-do você tem que apoiar oprocesso de transforma-ção das pessoas. E trans-formação não acontece deuma hora para a outra. Temde ter paciência, persistên-cia. Tem de resgatar a dig-nidade das pessoas.
98EDITORIAL
Paulo Dalfovo Neto évoluntário do Consuladoda Mulher de Joinvilledesde o início do projeto,em 2002. Participou a partirdo embrião, ajudando na pre-paração da casa e na sensibili-zação dos colaboradores daMultibrás, além de ter sido umdos criadores do site do Con-sulado. Foi voluntário em mui-tas oficinas desde então, ten-do se concentrado mais re-centemente no programa deGeração de Trabalho e Renda(GTR). Hoje, atua lado a ladocom os integrantes da Coo-
perante (Cooperativa Amigado Meio Ambiente), uma coo-perativa nascida no bairro deEstêvão de Mattos. Com ou-tros voluntários, Paulo realizacapacitações e desenvolvepotenciais, que estão agorafazendo nascer uma horta or-gânica com produção de ali-mentos e renda, a partir deagosto.
Paulo também é o autordo texto que publicamosabaixo. E que traz com tantapropriedade o significado dapalavra “voluntário”: umapessoa cheia de vontade. Decontribuir.
EXPRESSÃO DE CIDADANIA
Palavras de um voluntário
Ser voluntário é fácil,quando se é voluntáriopor hobby, quando não setem compromisso, nemcom o trabalho que se as-sume, nem com as pesso-as envolvidas. Ser voluntá-rio no Consulado, no GTR,não é tão fácil. Ser voluntá-rio no GTR é assumir res-ponsabilidades, é muitasvezes privar-se de momen-tos com seus familiares,com seus amigos para fir-
mar um compromisso comas pessoas e com um idealde mudança.
Quando iniciamos noConsulado da Mulher, tí-nhamos a idéia de que servoluntário era ser alguémque doa, que entrega, queensina. Mas percebemos evimos que muito se recebe,muito se aprende. Apren-demos a olhar as pessoasde modo diferente.
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11UMA HISTÓRIA DE FELICIDADEEDITORIAL SÓ PARA VOCÊ
Respiração, fonte de energiaO ar é alimento para o
corpo. Com ele, através denossos pulmões, oxigena-mos o sangue que por suavez renova as células em to-dos os órgãos estimulando-os a eliminar toxinas. Respirarcorretamente, portanto, écontribuir para a saúde epara a longevidade.
“Estar consciente decomo respiramos – respira-ção curta ou profunda, rápidaou tranqüila e pausada – é es-sencial para que conquiste-mos uma consciência corpo-ral”, dizem os instrutores datécnica do Yôga, um sistemade exercícios e meditaçãomilenar criado na Índia.
A respiração curta e rápi-
da demonstra ansiedade e ocorpo não se oxigena comodeveria. Em longo prazo po-dem começar a surgir pro-blemas de saúde. Já uma res-piração longa e pausada,além de saudável, acalma,atuando diretamente no siste-ma nervoso. Pode testar:quanto mais respiramos pro-fundamente, mais nossa men-te relaxa.
Hoje em dia, as academiasestão prestando grande aten-ção no modo como respira-mos: pesquisas provaramque exercícios físicos feitosem combinação com um res-pirar consciente e focado fa-zem surtir mais efeitos: osmúsculos doem menos e osresultados vêm mais rápido!
EXPRESSÃO DE CIDADANIA
Tem de ouvir tambémo que eles sabem, poissabem muito. Quandovocê descobre isso, per-ceba: você também estásendo transformado. E oseu jeito de agir com aspessoas, em casa, no tra-balho, na rua já não serámais o mesmo. Fatalmen-te você deixará de recla-mar do que você não teme acabará valorizandoaquilo que já tem.
É gratificante quandovocê chega no lugar dotrabalho voluntário e aspessoas o recebem comcarinho, com um sorriso.Dizem que estavam com
saudades. É mais que grati-ficante quando lhe dizem:“eu rezei por você”.
E é por ser tão gratifican-te, que eu sou voluntário.Penso nisto e agradeçotodos os dias.
Amo vocês pela opor-tunidade que me deramde ser voluntário do GTR.
Conte você também asua história comovoluntário. Escreva emcinco linhas o resumode sua história relativaao Consulado da Mu-lher e entregue na re-cepção da casa, comseu contato telefônico.
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Cooperante (Cooperativa Amiga do Meio Ambiente) recebe o apoio de Dalfovo.
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Gregos e Romanos: asubmissão das mulheres.
Próximo ao início da eracristã, os guerreiros passa-ram a ser valorizados –aqueles que conseguiam ani-quilar a vida mais do quequem gerava a vida. As deu-sas foram sumindo dos alta-res e pouco a pouco sendosubstituídas pelos deusesmasculinos. Nessa época, asmulheres passaram a vivermais submissas aos seus ma-ridos e familiares homens.Quem não selembrada mú-sica deC h i c o vBuarque: AsMulheres deAtenas?
ACONTECEU NO MUNDO
Dois momentos do feminino
O início das civilizações:um mundo de Deusas.Apesar de estarem bem dis-tantes no tempo e de não te-rem deixado muitos registroshistóricos (dando por issomargem a diversas interpre-tações), sabemos que porvolta de 3 a 5 mil anos atrás jáhaviam civilizações no mun-do como a Pérsia e a Meso-potâmia. Como eram povosque viviam marcadamenteda agricultura, a fertilidadeera muito valorizada e comela, as deusas do amor e dalua faziam parte do panteãosagrado. Alguns estudiososacreditam que, nesse contex-to, a mulher e o femininoeram endeusados...
Este quadro começou amudar com o fortalecimentodos povos guerreiros que,ao invés de cultivar a terra,queriam conquistar mais terri-tórios por meio de guerras edo uso da força.
As questões de gênero já passaram por váriase diferentes fases na história do mundo. Veja só:
Para saber mais leia: Amor e Erotismo, a dupla chama davida. Octavio Paz. Ed. Siciliano; Os Mistérios da Mulher.Esther Harding. Ed. Paullus; A Mulher no Terceiro Milênio.Rose Marie Muraro, Ed. Rosa dos Tempos, RJ, 2002.
12EDITORIAL
Mas como saber se a nos-sa respiração está correta?
Tente seguir estes passosbásicos: • Procure inspirar profunda-mente sempre pelo nariz, ex-pandindo o diafragma (mús-culo na altura da boca do es-tômago), soltando o ar pelaboca.• Ao respirar, sinta seu tóraxse alargando e o músculo doabdome se movendo.• Conte quantas vezes vocêrespira por minuto. Acima de20 respirações, saiba que aansiedade está grande e arespiração não está se dando
em todo seu potencial. Abai-xo de 8, parabéns: você éuma pessoa calma que en-che os pulmões para respirar.
SÓ PARA VOCÊ
No Consulado da Mulherde Rio Claro, a voluntáriaNadia Maria MonteiroRodrigues de Carvalhodá oficinas de Yôga. Node Joinville, a WilsaMachado Brosig mostracomo manter o estressesob controle. Tudo, é cla-ro, com o auxílio de téc-nicas de respiração.
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caça-palavrasZGAFÇOPTEICG
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CQCIDADANIAL
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IAMDJQPAYRÃP
OAYPMVBHDGZA
EGHAADFAPCÊI
OÊUTÃRTLCEIB
PNLDEKTMNAJC
PEROMDGIERXG
PRYAÇQLZLCHG
HOZUGFMDGHBM
OÃSULCNIÃTAA
OAYEBATYFMXR
Encontre 4 palavrasdo nosso dia-a-dia.
Resposta: acolher,cidadania,compartilhar,gênero,inclusão.
ACONTECEU NO CONSULADO
formados é ainda mais alto.
O trabalho feminino nas in-dústrias é uma realidade cres-cente no Brasil. Através daqualificação dessa mão-de-
obra, este trabalho pode setornar mais prazeroso e maisbem remunerado. Mais infor-mações no Senai pelo e-mail:[email protected] outelefone: (19) 3524-2197.
1514ACONTECEU NO CONSULADO
“Será que as adoles-centes e suas famíliasaqui de Rio Claro vêm noSenai uma escola somen-te para rapazes e homens,uma escola masculina?”Os números do Senai apon-tam para um imenso SIM!!!Dos 290 adolescentes que secapacitam hoje nos cursos deAprendizado Industrial so-mente 7 são moças. Menosde 0,5%!
Talvez você esteja pensan-do agora: “bem, isto faz senti-do, pois o Senai é uma esco-la que prepara para trabalharna indústria e...” E, nada. As in-dústrias estão cheias de mo-ças e mulheres, com um se-não: essas moças e mulheresestão às vezes em cargoscom tarefas mais pesadas ede menor remuneração queas dos homens.
“Isso quase sempre acon-
tece por falta de capacitação”,esclarece o professor ÁlvaroRodrigues Gaspar, coordena-dor pedagógico do Senai deRio Claro. “As moças poderi-am estar em ocupações demelhor valor se tivessem agre-gado esse valor através decursos de formação.”
Por isso, neste maio último,a convite do próprio Senai, acoordenadora do Consuladode Rio Claro, Célia ReginaLara, abriu as festas da institui-ção em comemoração ao Diadas Mães com uma palestrasobre o Consulado e a ques-tão da igualdade entre os gê-neros, que inclui a igualdadede oportunidades no merca-do de trabalho.
Um dado interessante so-bre os cursos para adolescen-tes do Senai: 42% dos alunosatuais já estão empregadosnas indústrias da cidade. O ín-dice de admissão depois de
Senai e Consulado da Mulher se unem paraincentivar a igualdade de oportunidades e deremuneração para as adolescentes
Vagas para moças...
Rio Claro Joinville TotalAtendimentos 2.443 2.487 4.930Voluntários 77 97 174Oficinas 126 115 241
Da esquerda para a direita: Ana Carolina Nascimento (profª do Senai); CéliaRegina Lara (coordenadora do Consulado da Mulher de Rio Claro); Marfília
Rodrigues (profª do Senai); Álvaro Rodrigues Gaspar (coordenadorpedagógico do Senai) e Paulo Roberto Neves (diretor do Senai).
Resultados do Consulado1º trimestre 2005
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