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“Do Disclosure à Ação” Sumário Executivo CDP Brasil 2012 Em nome de 655 investidores com ativos de US$ 78 trilhões Reporter Writer Patronos CDP_Sumário_Brasil_port.indd 1 10/10/12 19:26

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“Do Disclosure à Ação”

Sumário Executivo CDP Brasil 2012

Em nome de 655 investidorescom ativos de US$ 78 trilhões

Reporter Writer Patronos

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Carta do CEO – Paul Simpson 3Carta dos Patronos 4Prefácio 5Investidores Signatários 6Principais Resultados 7Pontuação das respostas 11Tendências 13Tabela-Resumo de Resultados das Empresas Brasileiras 14

Índice

Agradecimentos e Apoiadores

O sucesso da edição brasileira do CDP Investors 2012 foi possível graças ao apoio de organizações e pessoas-chave, aos quais expressamos nosso agradecimento:

• Patronos Abrapp e Santander Brasil, com o nosso espe-cial reconhecimento para Devanir Silva, Antonio Sena, Ivan Corrêa Filho, Maria Luiza de Oliveira Pinto e Paiva, Carolina Learth, Guilherme Piffer e Linda Murasawa.

• Signatários do CDP no Brasil e empresas respondentes.

• Conselheiros do CDP Latin America.

• Equipe da PwC pelo trabalho realizado na pontuação (scoring) das respostas no Brasil (Carlos Rossin, Flávia Takeuchi, Gabriela Antoniol, Nathalia Ruegger).

• Equipe da WayCarbon pela análise dos dados da edição de 2012 (Iris Gercov, Fabio Bicalho, Felipe Bittencourt, Isa-bela de Almeida, Henrique Pereira, Marco Antonio Fujihara).

• Equipe da The Media Group pela diagramação do rela-

tório (Alexandre Germani, Fabio Bazanelli, Paulo Teixeira, Rebeca Barcelos, Roberto Gonzalez).

• Equipe que liderou o contato e apoio às empresas res-pondentes (Giane Silvestre e Leopoldo Nieto).

• Equipe do CDP Latin America (Andreia Banhe, Diana Sanchez, Fernando Eliezer Figueiredo, Joana Ribas e Juliana Lopes).

• Time global do CDP (Alyssa Heath, Elina Rolfe, James Howard, Ji Yeon Kim, Sarah Robertson).

• Apoiadores institucionais do CDP no Brasil (lista ao lado).

ELETROS – Fundação Eletrobras de Seguridade Social

FACHESF – Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social

FAPES – Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES

FORLUZ – Fundação Forluminas de Seguridade Social

INFRAPREV – Instituto Infraero de Seguridade Social

Fundação Itaubanco

PETROS – Fundação Petrobras de Seguridade Social

POSTALIS – Instituto de Seguridade Social

PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

SERPROS – Fundo Multipatrocinado

Fundação Sistel de Seguridade Social

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Carta do CEO

Há uma pressão crescente para que as organizações cons-truam a resiliência dos seus negócios no longo prazo. A crise de dívidas sem precedentes, que atingiu diversas partes do mundo, motivou a compreensão de que o pensamento de curto prazo pode levar um sistema econômico estável ao seu ponto de ruptura. Com algumas economias destruídas nos últimos meses, somos lembrados de que o sistema natural está ameaçado pelo esgotamento de recursos finitos e o aumento das emissões de gases de efeito estufa.

Globalmente, negócios e economias já foram impactados por eventos climáticos extremos de maior frequência e severida-de, que os cientistas estão cada vez mais associando às mu-danças climáticas1. Safras ruins por causa do clima incomum abalaram a indústria agrícola neste ano, com o preço do mi-lho em grão, feijão e soja alcançando seu pico o tempo todo. No ano passado, a Intel perdeu US$ 1 bilhão em receita e a indústria automotiva japonesa, US$ 450 milhões em lucros, como resultado da interrupção dos negócios causada pelas enchentes que atingiram fornecedores sediados na Tailândia.

É vital que incorporemos, nas decisões de hoje, custos de danos ambientais futuros, colocando um preço efetivo no carbono. Embora a regulamentação seja lenta, um número crescente de jurisdições já estão estabelecendo um pre-ço para o carbono por meio de impostos para atividades intensivas ou esquemas de captura e comércio de emissões. Os mais consagrados permanecem no Regime Comunitário de Comércio de Emissões Europeu, mas movimentos estão ocorrendo também na Austrália, Califórnia, China, Coreia do Sul, entre outros.

Trabalhamos para acelerar a ação sobre a mudança climática, por meio da divulgação de dados nessa área e, mais recente-mente, pelo Programa Carbon Action. Em nome dos investido-res signatários dessa iniciativa, o CDP engajou 205 empresas do Global 500 em 2012, solicitando que definissem uma meta de redução de emissões; 61 delas já o fizeram.

O CDP continua evoluindo a fim de responder às necessida-des do mercado. Neste ano, anunciou que o Forest Footprint Disclosure Project, do Global Canopy Program, vai fundir-se com o CDP ao longo dos próximos dois anos. Ao trazer ao seu sistema de reporte as florestas, que estão criticamente relacionadas tanto com a segurança do clima quanto da água, o CDP proporciona às empresas e aos investidores uma fonte confiável de dados para esse conjunto de ques-tões inter-relacionadas.

Considerar e valorizar o capital natural do mundo é funda-mental para a construção da estabilidade econômica e da prosperidade. As empresas que trabalham para dissociar o aumento de emissões de gases de efeito estufa do cresci-mento têm o potencial de redução de custos tanto de curto como de longo prazo, uma geração de receita sustentável e um futuro mais resiliente.

Paul SimpsonCEO Carbon Disclosure Project

1 Relatório “Estado do Clima em 2011”, conduzido pela National Oceanographic and

Atmospheric Administration (NOAA) nos Estados Unidos e publicado como parte

do Bulletin of the American Meteorological Society (BAMS).

“O CDP foi pioneiro na construção de um sistema global único que coleta informações a respeito do comportamento das empresas sobre a mudança climática e a escassez de água, em nome das forças de mercado, incluindo acionistas e compradores.”

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Carta dos Patronos É com satisfação que observamos o quanto a discussão sobre as mudanças climáticas vem evoluindo desde que o Carbon Disclosure Project foi lançado no Brasil em 2006. Dia a dia, cresce a percepção de que não é possível planejar o futuro sem considerar o quanto o clima pode influenciar os negócios, os projetos e as atividades das organizações nos setores privado e público.

O amadurecimento das discussões vem provocando uma importante mudança na maneira como o tema é tratado nas grandes empresas. O que era um problema começa a ser convertido em oportunidades para novos negócios e gestão de riscos. É claro que ainda engatinhamos diante dos de-safios da economia de baixo carbono, mas sabemos que o caminho é integrar a questão às estratégias e à governança.

O momento é de quebra de paradigmas, uma vez que a crise instalada nas economias dos países centrais, de um lado, e a queda dos juros, de outro, retiram os investidores da zona de conforto, antes proporcionada pela renda fixa, e os obrigam a buscar opções de investimento que combinam chances maiores de retorno com riscos nem sempre fáceis de medir. Essa medição, entretanto, com certeza tenderá a ser mais favorável se o foco for uma organização sustentável em seus vários aspectos: do respeito ao meio ambiente à governança transparente e confiável, passando pela ges-tão qualificada e responsável, o que torna o apelo do CDP ainda mais oportuno. Empresas com tal perfil serão muito provavelmente mais previsíveis e capazes de sustentar bons resultados sem sustos nem comportamentos erráticos.

O CDP tem ajudado a construir, globalmente, essa visão. No ano em que chegou ao Brasil (2006), endereçou o pedido de informações, de 225 investidores globais com ativos de US$ 31 trilhões, para 1,8 mil empresas em todo o mundo. Em 2012, o projeto é subscrito por 655 investidores que adminis-tram US$ 78 trilhões em ativos financeiros e se dirige a mais de 10.000 mil empresas de capital aberto em 72 países.

Assim, no lugar de temer os novos cenários, os vemos como aliados no cumprimento de uma missão que os fun-dos de pensão brasileiros assumem com cada vez mais convicção. A circunstância deste ser o sétimo relatório produzido com o apoio de nossas organizações é a con-firmação do quanto esse compromisso é sério e o quanto os objetivos propostos estão sendo alcançados.

Como patronos do CDP, desde que ele foi lançado no Bra-sil, temos orgulho de acompanhar essa evolução. O projeto ganha um papel ainda mais relevante na orientação de de-cisões e na disseminação de boas práticas nos negócios.

José de Souza Mendonça Diretor-Presidente da ABRAPP

Maria Luiza de Oliveira Pinto e Paiva Diretora de Sustentabilidade do Santander Brasil

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Prefácio

Ao longo dos seus 12 anos de existência, o CDP colecio-nou histórias de sucesso de negócios que se reinventaram diante do desafio das mudanças climáticas, a ponto de hoje contar com massa crítica suficiente para olhar além da divulgação de dados.

A escolha do tema “Do Disclosure à Ação” para este rela-tório reflete a urgência do momento no qual vivemos. Hoje existe um grau elevado de consenso entre os cientistas de que os padrões atuais de produção e consumo se mostra-rão insustentáveis nos próximos 15 ou 20 anos.

Diante desse cenário a “descarbonização” não é só um caminho sensato a seguir, mas também a única forma de assegurar a perenidade dos negócios no médio e longo prazos. Provavelmente, bem antes de se completarem os próximos 10 anos, operações e produtos com alto teor de carbono enfrentarão graves barreiras especialmente nos mercados globais1.

Atentas a esse cenário, 21% das empresas respondentes ao CDP Investors em 2012 dispõem de um orçamento dedicado à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de baixo carbono. Vale destacar também que 21 companhias (40%) contam com metas de redução de emissões; no total, foram relatadas 334 iniciativas de redução.

A preocupação com a resiliência climática também vem se tornando importante corrente de pensamento na área de Investimentos. Cientes de que o risco ambiental pode comprometer significativamente seus ganhos, os investi-dores já começam a excluir de seus portfólios empresas que não possuem uma estratégia clara diante das mudan-ças climáticas. Em pesquisa realizada pelo CDP com seus signatários no Brasil, 50% dos respondentes apontaram o banco de dados da organização como principal ferramen-ta para gestão de riscos climáticos.

A fim de oferecer subsídios, tanto para que empresas quanto investidores conduzam sua estratégia rumo à economia de baixo carbono, o CDP passou a implemen-tar a sua metodologia de pontuação (scoring) de respos-tas no Brasil a partir do ano passado. Este é o primeiro relatório do CDP Brasil, cuja análise integra também as pontuações das empresas nos quesitos de Disclosure e Performance. Neste ano, somente as empresas terão acesso as suas notas individualmente, bem como os in-vestidores signatários do CDP. Neste relatório, encontram--se as 10 melhores respostas em ordem alfabética nos dois quesitos citados acima.

Todo o esforço de coleta e compilação de dados só faz sentido se ele de fato consistir em fonte de informação re-levante para investidores e empresas. Com esse objetivo, realizamos mudanças na estrutura e no formato do rela-tório, que também estará disponível em sua versão para tablet, tecnologia desenvolvida pela The Media Group.

Um fator para encorajar os investidores brasileiros a en-gajarem empresas na gestão, no reporte e na redução de emissões é o fato de que os investimentos responsáveis já apresentam vantagem em relação aos tradicionais. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), do início do ano até agosto, fundos de ações da categoria sustentabilidade e governança renderam, em média, 13,69%, acima dos grupos Ibovespa Ativo (5,55%) e IBrX Ativo (7,81%).

Além disso, carteiras de investimento responsável apre-sentam uma melhor relação risco-retorno. É o que mostra a análise histórica do Índice de Sustentabilidade Empresa-rial (ISE) da BM&FBovespa. Desde 30 de novembro de 2005, quando foi criado, o ISE avançou 137%. O Ibovespa, 85,24%. Observando a volatilidade, o ISE também demonstrou comportamento melhor que o índice das ações mais negociadas na bolsa.

Isso mostra que os investidores não precisam abrir mão da sua rentabilidade para investir em empresas mais sau-dáveis não só do ponto de vista econômico mas também ambiental e social.

No livro A revolução decisiva, Peter Senge e seus colegas dão o tom do desafio que está por vir. Para eles, a susten-tabilidade está longe de ser um modismo e é improvável que leve séculos para amadurecer e se espalhar, pelo sim-ples fato de que, no mundo contemporâneo, totalmente interconectado, “os problemas são globais e as mudanças também o serão”. A análise é seguida da indagação, bas-tante propícia para a discussão levantada neste relatório: “Vamos proteger os modos do passado ou nos associar à criação de um futuro diferente?” A resposta, diante das evidências que muitos ainda se recusam a perceber, é ine-quívoca: “Não há caminho que não leve em consideração a necessidade das gerações futuras.”2

Fernando Eliezer Figueiredo e Juliana LopesDiretores do CDP Latin America

1 ABRANCHES, Sérgio. “Agenda climática, sustentabilidade e desafio competitivo”. Artigo publicado no livro “Sustentabilidade e Geração de Valor”. Campus Elsivier (2010)2 SENGE, Peter. A revolução decisiva. Ed. Campus/Elsevier (2009). 5

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Investidores Signatários

Abaixo a relação de investidores signatários no Brasil e América Latina. Destacados em azul encontram-se aqueles que são signatários do CDP Investors e Water Disclosure Project.

Instituição PaísABRAPP – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar Brasil

ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais Brasil

AFP Integra PeruAntera Gestão de Recursos S.A. BrasilASM Administradora de Recursos S.A. BrasilBanco Bradesco S.A. BrasilBanco de Crédito del Perú BCP PeruBanco de Galicia y Buenos Aires S.A. ArgentinaBanco do Brasil S.A. BrasilBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Brasil

Banesprev – Fundo Banespa de Seguridade Social Brasil

BASF Sociedade de Previdência Complementar BrasilBioFinance Administração de Recursos de Terceiros Ltda. Brasil

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. BrasilCaixa Beneficente dos Empregados da Companhia Siderúrgica Nacional – CBS Brasil

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (CAPEF) Brasil

Caixa Econômica Federal BrasilCAPESESP BrasilCERES – Fundação de Seguridade Social (Investor CDP 2012) Brasil

ELETRA – Fundação Celg de Seguros e Previdência Brasil

ELETROS – Fundação Eletrobras de Seguridade Social Brasil

FACEB – Fundação de Previdência dos Empregados da CEB Brasil

FACHESF – Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social Brasil

FAELCE – Fundação Coelce de Seguridade Social Brasil

FAPERS – Fundação Assistencial e Previdenciária da Extensão Rural do Rio Grande do Sul Brasil

FAPES – Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES Brasil

FASERN – Fundação COSERN de Previdência Complementar Brasil

FIPECq – Fundação de Previdência Complementar dos Empregados e Servidores da FINEP, do IPEA, do CNPq

Brasil

FIRA – Banco de México MéxicoFORLUZ – Fundação Forluminas de Seguridade Social Brasil

FUNCEF – Fundação dos Economiários Federais BrasilFundação AMPLA de Seguridade Social – Brasiletros Brasil

Instituição PaísFundação Atlântico de Seguridade Social BrasilFundação Attilio Francisco Xavier Fontana BrasilFundação Banrisul de Seguridade Social BrasilFundação BRDE de Previdência Complementar – ISBRE Brasil

Fundação Corsan – dos Funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento Brasil

Fundação Itaipu – de Previdência e Assistência Social Brasil

Fundação Itaubanco BrasilFundação Itaúsa Industrial BrasilFundação Promon de Previdência Social BrasilFundação Sistel de Seguridade Social BrasilFUNDIÁGUA – Fundação de Previdência Complementar da CAESB Brasil

FUSAN – Fundação SANEPAR de Previdência e Assistência Social Brasil

GEAP Fundação de Seguridade Social BrasilGrupo Financeiro Banorte SAB de CV MéxicoGrupo Santander Brasil BrasilINFRAPREV – Instituto Infraero de Seguridade Social Brasil

Itaú Asset Management BrasilItaú Unibanco Holding S.A. BrasilJohnson&Johnson Sociedade Previdenciária BrasilMendesprev Sociedade Previdenciária BrasilMetrus – Instituto de Seguridade Social BrasilMongeral Aegon Seguros e Previdência S.A. BrasilPETROS – Fundação Petrobras de Seguridade Social Brasil

Porto Seguro S.A. BrasilPOSTALIS – Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos Brasil

PREVHAB Previdência Complementar BrasilPREVI Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Brasil

PREVIG Sociedade de Previdência Complementar Brasil

Real Grandeza Fundação de Previdência e Assistência Social Brasil

REFER – Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social Brasil

Santa Fé Portfólios Ltda. BrasilSEBRAEPREV – Instituto Sebrae de Seguridade Social Brasil

SERPROS – Fundo Multipatrocinado BrasilSociedade de Previdência Complementar da Dataprev – Prevdata Brasil

Stratus Group BrasilVALIA – Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social Brasil

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Principais Resultados

O Carbon Disclosure Project (CDP) é uma organiza-ção independente, sem fins lucrativos e que detém o maior banco de dados globais sobre impacto climático corporativo. Criado em 2000, seu primeiro questionário foi enviado às 500 maiores empresas do mundo, com a finalidade de acelerar a criação de soluções e mitigar os efeitos do aquecimento global por meio da divulgação de informações relevantes aos negócios, às políticas e às decisões de investimento. Passados 12 anos des-de a sua criação, o CDP conta hoje com mais de 655 signatários que, juntos, administram US$ 78 trilhões em ativos financeiros.

Diante das evidências das ameaças das mudanças climá-ticas, cresce a pressão da sociedade civil organizada e a regulamentação governamental sobre o mercado empre-sarial, tornando fundamental a implementação de estraté-gias corporativas de mitigação, adaptação e compensa-ção de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Além disso, a demanda dos investidores por uma economia responsável e sustentável aumenta o distanciamento entre as empresas que mantêm uma estratégia agressiva de competição por recursos e as empresas que reconhecem a necessidade de adaptar suas atividades às exigências de um planeta com recursos limitados.

A implementação efetiva de estratégias de combate à mudança do clima demanda atenção a diversos aspectos da gestão empresarial, exigindo comprometimento da alta direção e ampla atuação para integrar as mudanças climáticas ao centro da estratégia de negócio. O reporte ao Carbon Disclosure Project (CDP) mostra-se útil no auxílio à estruturação dessas estratégias, na medida em que o questionário é estruturado com base nos fatores críticos ao sucesso de uma estratégia em mudanças climáticas.

Em 2012, 80 companhias no Brasil foram convidadas a re-latar suas emissões e políticas de combate às mudanças climáticas de 2011. Dessas empresas, 65% responderam ao CDP 2012 (52 em 80, contra 54 em 2011): 22 empresas (28%) declinaram ao convite de responder ao questionário e 5 outras 4 (7%) das empresas não forneceram ao CDP qualquer resposta ao convite.

Ainda que o número de respondentes tenha sido reduzido com relação ao ano anterior, nota-se uma evolução nas respostas do questionário. As exceções a tal tendência concentram-se em duas questões: a identificação de outras oportunidades (que não físicas e regulatórias) e o envolvimento em projetos de créditos de carbono. A tabela 1 exibe a porcentagem de empresas que respon-deram positivamente à cada questão mencionada.

Questão 2008 2009 2010 2011 2012

Indicou nível hierárquico elevado para as mudanças climáticas? 60% 49% 67% 85% 92%

Oferece incentivos para os responsáveis pelo tema? - - 33% 44% 54%

As mudanças climáticas estão inseridas na estratégia de negócios? - - - 76% 81%

Está engajada com formuladores de políticas para mitigação/adaptação? - 49% 63% 69% 79%

Possuía uma meta de redução de emissão que estivesse em vigor? - - 22% 31% 40%

Os produtos/serviços permitem redução de emissão por terceiros? - - - 54% 73%

Possui iniciativas de redução de emissão que estavam ativas? 37% 61% 56% 80% 83%

Publicou sobre mudanças climáticas e emissões de GEE além de no CDP? - - - 83% 92%

Riscos relacionados à regulamentação 43% 61% 63% 74% 83%

Riscos relacionados às mudanças físicas 63% 73% 81% 76% 79%

Oportunidades relacionadas à regulamentação 63% 73% 80% 80% 81%

Oportunidades relacionadas às mudanças físicas 45% 53% 59% 52% 60%

Reportou emissões do Escopo 1? 52% 61% 72% 93% 94%

Reportou emissões do Escopo 2? 52% 55% 69% 93% 98%

Reportou emissões do Escopo 3?1 - - - 81% 88%

Esteve envolvido em algum projeto de “créditos de carbono”? 45% 25% 24% 33% 27%

1 Evolução das Respostas do CDP

1 Foram consideradas aqui as empresas que relataram as emissões de ao menos uma fonte relevante de escopo 3, apresentando a metodologia utilizada para contabilização. 7

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A avaliação das respostas demonstra um envolvimento direto da alta administração das empresas no tema das mudanças climáticas. A maioria das respondentes indicou que o maior nível hierárquico responsável por mudanças climáticas se encontram ligado ao Conselho Administra-tivo, em especial por meio de comitês de sustentabilida-de de caráter consultivo. O potencial de efetividade da governança também é destacado pelos incentivos para a gestão de assuntos relacionados ao clima, geralmente monetários e determinadas pelo bom desempenho de indicadores ambientais gerais. Dessa forma, 35% das em-presas apresentam incentivos diretamente relacionados à gestão de GEE, incluindo reduções e reporte de emissões.

Os processos descritos de gestão de riscos demonstram atri-buir baixa priorização dos riscos ligados às mudanças climáti-cas em relação aos demais riscos corporativos. A exceção se dá em cujo negócio está ligado ao clima e às que deverão se submeter a regulamentações setoriais de redução de emis-sões envolvendo alto investimento. Ainda que a maioria das empresas (81%) tenha declarado que as mudanças climáticas estão integradas à sua estratégia de negócio, as decisões cor-porativas relevantes só apresentam influência significativa do tema para 19% delas. Além disso, a percepção das empresas no que concerne às vantagens competitivas obtidas pelas mudanças do clima ainda não atinge 48%.

O gráfico 1 indica os cinco riscos mais relatados pelas empresas respondentes, informando a porcentagem que foi relatada. Destaca-se ainda que, para quase todas as empresas, os aspectos financeiros dos riscos, tais como custo relacionados as sua gestão e potencial impacto financeiro, ainda não são claros.

Os riscos provenientes de potenciais exigências legais ligadas às mudanças climáticas levam a um alto nível de engajamento das empresas com formuladores de políticas. Riscos regulató-rios foram relatados especialmente em razão das novas legis-lações brasileiras que estabelecem metas setoriais de redução de emissões e às discussões envolvendo a continuidade do Protocolo de Quioto e seu segundo período de compromisso.

Entre os riscos físicos, nota-se grande preocupação com extremos de precipitação e seca. Essa preocupação é inerente a empresas que dependem diretamente do clima, além de trazer para os demais negócios impactos como enchentes, que prejudicam instalações, e secas, que preju-dicam os fornecimentos de água e energia.

Os demais riscos envolvem especialmente a reputação corporativa. De forma geral, as empresas acreditam que perderão uma parcela de seus consumidores e investido-res caso não cumpram as demandas do mercado, como leis ambientais e melhores práticas. De forma geral, as

6 Medidas utilizadas para redução de emissões

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Eficiência Energética: Processo Eficiência Energética: Estrutura Outros Redução das emissões no processo de manufatura Instalação de energia de baixo teor de carbono Transporte: Utilização Mudança de Comportamento Transporte: Frota Reduções de emissões fugitivas Design de produto Compra de energia de baixo teor de carbono

3 Empresas que reportaram metas de redução

Não implementado A ser implementado Fase de investigação Implementação iniciada Implementado

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iniciativas tomadas consistem no relato de informações em plataformas públicas, como o CDP.

O gráfico 2 indica as cinco oportunidades mais relatadas pelas empresas respondentes. Nota-se que as oportuni-dades identificadas estão mais concentradas nas reputa-cionais ou de ordem social, seguidas das oportunidades de ordem regulatória. As oportunidades físicas são mais direcionadas às empresas cujos negócios se relacionam diretamente ao clima e que se encontram em localizações privilegiadas. Da mesma forma que na avaliação de riscos, os custos e benefícios financeiros advindos das oportuni-dades não são claros para quase todas as respondentes.

As oportunidades ligadas às mudanças climáticas con-centram-se nas de ordem social. Visto que as empresas respondentes do CDP tendem a assumir papéis de lideran-ça em seus setores, a procura crescente dos consumidores por empresas ambientalmente responsáveis as coloca em papel de destaque. As medidas para gestão de tais oportu-nidades estão relacionadas ao reporte público em platafor-mas reconhecidas internacionalmente e ao desenvolvimen-to de linhas “verdes” de produtos e serviços.

As oportunidades regulatórias consistem com mais fre-quência nas relacionadas aos mercados de carbono, às metas de redução e ao reporte de emissões. O impacto

mais identificado consiste na posição de liderança seto-rial. As empresas acreditam que assumir a liderança em desempenho ambiental nos seus setores pode favorecê-las na iminência de novas regulações. A maioria das empresas apresentou medidas para gestão de tais oportunidades, especialmente ações preventivas aos regulamentos, aos in-vestimentos em tecnologias de bom desempenho ambien-tal e às discussões com formuladores de políticas.

Por fim, as oportunidades relacionadas aos impactos físicos das mudanças climáticas são direcionadas a certos setores e regiões. No setor financeiro, espera-se aumento na demanda por seguros e linhas de crédito. Para o setor Agroflorestal, há benefícios de aumento na produtividade. Empresas de outros setores relataram benefícios advindos de sua menor vulnerabilidade aos efeitos dos impactos físicos da mudança do clima.

GESTãO DE EMISSõESA quase totalidade das respondentes relatou suas emis-sões, apresentando maior dificuldade no relato do escopo 3. Verifica-se a predominância da abordagem de consoli-dação das emissões por controle operacional. No entan-to, metade das empresas afirmou que algumas de suas fontes de emissões não foram incluídas, ainda que façam parte dos limites. As metodologias mais utilizadas consis-tem no Programa Brasileiro do GHG Protocol (69% das

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4 Riscos mais Reportados

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5 Oportunidades mais Reportadas

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empresas), GHG Protocol (33%) e ISO 14064-1 (25%), e boa parte das empresas utiliza mais de uma metodologia para contabilização. Cerca de 60% das empresas realiza-ram verificação de seus inventários, especialmente pela ISO 14.064-3 e ISAE 3000.

As reduções de emissões podem ser classificadas como absolutas e de intensidade. Reduções absolutas descre-vem uma redução das emissões reais em um dado ano, quando comparadas a um ano-base. As reduções de intensidade (ou indicadores) descrevem uma redução das emissões normalizadas para uma métrica de negócios (e.g. toneladas de CO2 por unidade de receita). A maioria das empresas relatou um decréscimo de suas emissões absolutas combinadas dos escopos 1 e 2 no ano passa-do e, entre elas, apenas oito atribuíram esse decréscimo a atividades voltadas para a redução de emissões. Além disso, a maior parte das respondentes relatou redução nos indicadores de emissões: as emissões dos escopos 1 e 2 por receita caíram para 60% das empresas, e as emissões por funcionários equivalentes em tempo integral caíram para 42%.

Embora o envolvimento das empresas respondentes em projetos de créditos de carbono seja mais relevante, ape-nas cinco empresas afirmaram participar de algum regime de comércio de emissões de GEE (o EU ETS para todas), e 11 preveem participar de um esquema de comércio de emissões nos próximos dois anos.

A definição de metas de redução de emissões foi apontada por 40% das respondentes. Além disso, foram reportadas 334 iniciativas de redução. Entre as empresas que detalha-ram as suas iniciativas, somente 15% mencionaram que são inovadoras e 21% possuem orçamento dedicado a P&D de baixo carbono. O gráfico 3 indica a porcentagem das iniciativas alocada em cada categoria, na qual grande parte dos projetos enquadrados na categoria “Outros” refere-se à geração de energia renovável e à troca de combustível.

O questionário do CDP pode ser utilizado como referência para o desenvolvimento da gestão corporativa das mudan-ças climáticas. Com base nessa característica do CDP, foi elaborado um roteiro indicando seus estágios principais de desenvolvimento e as questões referentes a cada etapa.

7 Roteiro para Construir uma Gestão de Emissões Eficiente

ESTáGIO 1 ESTáGIO 2 ESTáGIO 3

Elaboração de Inventário de GEE (Q8.1-8.4/9/10/11.5)

Relatórios corporativos e plataformas

simples (GHG Protocol) (Q4)

Criação de comitês e política no tema e

gestão de risco e oportunida-des (Q1.1/2.1/2.3/5/6)

Identificação de oportunida-des de redução de emis-

sões e criação de indicado-res (Q13.2-13.4/14)

Ampliação de Escopo 3 e verificação externa do in-ventário (Q8.6/8.7/15.2)

Relatórios corportivos sob GRI e relato em plataformas

complexas (CDP) (Q4)

Estabelecimento de metas e incentivos para gestão do

tema (Q1.2)

Criação de cenários de redução de emissões e

engajamento com fornece-dores (Q3.2)

Certificação na NBR ISO 14.064 – Parte 1 (Q7/8.5)

Bom desempenho em to-dos meios de relato (Q4)

Integração completa do tema nas decisões estraté-

gicas (Q2.2)

Seleção e implementação de metas e medidas de

redução de emissões (Q3)

Mensuração de Emissões

Comunicação

Governança e Estratégia

Redução de Emissões

Fonte: WayCarbon10

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Pontuação das Respostas

Como forma de estimular as empresas a aprimorar a sua governança climática e os investidores a integrar o tema à sua tomada de decisão, o CDP criou - com o apoio da PwC, sua parceira global - uma metodologia para pontua-ção (scoring) das respostas.

Por esse trabalho, o CDP foi reconhecido como a organi-zação mais confiável pelo “Rate the Raters 2012”, pes-quisa realizada pela Globescan e SustainAbility que avalia rankings internacionais de sustentabilidade.

Essa metodologia passou a ser implementada no Brasil a partir do ano passado, com o apoio da PwC. Este é o primeiro rela-tório, cuja análise integra também essas pontuações. Em 2012, somente as companhias terão acesso as suas notas indivi-dualmente, bem como os investidores signatários do CDP. Nas páginas a seguir, encontram-se as 10 melhores respostas em ordem alfabética nos quesitos de Disclosure e Performance.

Parabenizamos as empresas que figuraram entre as me-lhores pontuações em ambos os quesitos, com destaque a Vale, a melhor pontuação de Disclosure, e a Itaúsa, a melhor pontuação de Performance.

A seguir, a explicação resumida sobre como são com-postas as notas. No site do CDP, podem ser encontradas informações mais detalhadas, bem como treinamentos e a metodologia completa.

METODOLOGIA DE PONTUAÇãO

DISCLOSUREUma pontuação elevada nesse quesito de carbono indica uma resposta completa e abrangente. A resposta deve mostrar claramente os riscos e as oportunidades rela-cionados às mudanças climáticas específicos a seus negócios e também uma boa prática de gerenciamento para avaliação e entendimento das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

É importante salientar que a pontuação de disclosure não é uma métrica de desempenho relacionada ao gerencia-mento das mudanças climáticas, porque essa pontuação não leva em consideração nenhuma atividade de mitiga-ção. A pontuação de disclosure das companhias é basea-da somente nas informações relatadas nas respostas ao CDP Investor.

A pontuação de disclosure de carbono é normatizada em uma escala de 100 pontos. Geralmente, a faixa na qual as companhias se enquadram sugere níveis de compro-metimento e experiência relacionados ao disclosure de carbono. Uma descrição de cada faixa pode ser encontra-da na figura a seguir:

8 FiGuRa 2

Alto (>70)• Entendimento de riscos e oportunidades.• Tema das mudanças climática integrado na

estratégia.• Mensuração da pegada de carbono e

reporte às partes interessadas.

Médio (50-70)• Maturidade e entendimento de riscos e

oportunidades em crescimento.• Habilidade de medir e gerenciar a pegada

de carbono nas operações.• Transparência.

Baixo (<50)• Entendimento em desenvolvimento de riscos

e oportunidades relacionado ao clima.• Relato limitado dos riscos e das

oportunidades.• Capacidade limitada de medir a pegada

de carbono e gerenciar emissões.• Relutância em fornecer informações requisi-

tadas, em razão da sensibilidade comercial.

10 melhores notas de Disclosure

Relação de empresas em ordem alfabética:• BM&F Bovespa• Braskem S.A.• CPFL Energia S.A.• EDP – Energias do Brasil S.A.• Itaúsa Investimentos – Itaú S.A.• JBS S.A.• Marfrig Alimentos S.A.• Petróleo Brasileira S.A. – Petrobras• Santander Brasil• Vale*

“Revisamos nossa missão, visão e valores, de modo a alinhá-los aos seus novos objetivos e orientações estratégicas. O resultado é que a sustentabilidade tornou-se um dos principais direcionadores da em-presa. Nossa nova missão é transformar recursos naturais (recursos minerais anteriormente) em riqueza e desenvolvimento sustentável. A política de mudanças climáticas global também foi revista, a fim de atualizar os compromissos da Vale sobre gestão de emissões de gases de efeito estufa dentro de seus processos e na cadeia de valor, incluindo o estabelecimento de uma meta de redução de emissões, aprovada recentemente pelo Conselho de Administração.” – Vale

* A Vale teve a melhor pontuação de Disclosure entre as empresas brasileiras

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PERFORMANCEA pontuação de performance de carbono é complementar a de disclosure e pode ser encarada como uma ferramen-ta para reconhecimento das empresas que estão tomando medidas positivas de mitigação de mudanças climáticas. A pontuação de performance provê uma perspectiva valiosa no que tange a faixa e qualidade das respostas ao requerimento de informações anual do CDP Investor.

É importante que os investidores tenham em mente que a performance de carbono do CDP Investor não é uma avaliação comparativa das atividades de redução da intensidade de carbono da companhia no setor, do quão relevante são as ações da companhia ou uma medida do quão “verde” ou baixo carbono a companhia é, mas sim um indicador do grau em que a companhia está tomando ações para o gerenciamento de seus impactos relaciona-dos às mudanças climáticas.

Para se qualificar a receber pontuação de performance, as companhias devem pontuar no mínimo 50 pontos para dis-closure. Pontuações de disclosure inferiores a 50 não ne-cessariamente indicam performance fraca, mas informação insuficiente para a avaliação da performance. A pontuação de performance de carbono é dada em bandas que são definidas pelas características descritas na figura 1.

Ban

da

de

Per

form

ance

(“A

” é

a m

aior

)

Pontuação de disclosure (máx. 100)

Limiar de disclosure para obter pontuação de performance (50%)

Banda E: Pouca evidência de iniciativas no gerenciamento de carbono possivelmente, pelo fato de a companhia estar apenas começando estão apenas começando

Banda D: Evidências de mitigação e adaptação limitadas e nenhuma/limitada estratégia em mudanças climáticas

De 21-40

≤20

De 41-60

De 61-80

>85

Banda C: Algumas atividades relacionadas às mudanças climáticas com níveis variados de integração dessas iniciativas na estratégia

Banda B: Integração das mudanças climáticas reconhecida às prioridade para a estratégia; nem todas as iniciativas estão completamente estabelecidas

Banda A/A-: Estratégia completamente integra-da, conduzindo maturidade em iniciativas de mudanças climáticas

Não é dada pontuação de performance abaixo da pontuação de 50% para disclosure

9 FiGuRa 1

10 melhores notas de Performance

Relação de empresas em ordem alfabética:• BM&F Bovespa• Cia Energética de São Paulo – CESP• Companhia Energética Minas Gerais – CEMIG• CPFL Energia S.A.• EDP - Energias do Brasil S.A.• Itaúsa Investimentos Itaú S.A.*• JBS S.A.• Marfrig Alimentos S.A.• Petróleo Brasileira S.A. – Petrobras• Santander Brasil

“A questão dos riscos e oportunidades decorrentes das mudanças climáticas é recorrentemente tratada na agenda de um grupo de gestão específico deno-minado Foco Estratégico em Riscos e Oportunidades Socioambientais. Também podemos mencionar um momento específico em que essa questão é avaliada de uma forma abrangente, incluindo desde riscos físicos, relacionados a impactos nas instalações de uma instituição financeira até riscos de reputação. Esta análise é realizada durante a avaliação do nosso desempenho em índices do mercado de sustentabi-lidade, cujo escopo inclui as mudanças climáticas, identificando claramente as nossas lacunas e pontos fortes, e os consequentes riscos e oportunidades, bem como a direção em que outras organizações estão se movendo a este respeito.” – Itaúsa

* A Itaúsa teve a melhor pontuação de Performance entre as empresas brasileiras

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Tendências

As respostas ao CDP Investor 2012 possibilitaram obter uma visão clara do atual posicionamento do mercado quanto às mudanças climáticas. A maior parte das ques-tões foi respondida por um número maior de empresas do que no ano passado, com exceção da identificação de outras oportunidades (que não físicas e regulatórias) e o envolvimento em projetos de créditos de carbono. A redução na participação em projetos desse tipo deve-se em parte às incertezas relacionadas às regulamentações sobre o assunto, incluindo o fim do primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto e as políticas de mudanças climáticas. Além disso, surgiram com o tempo novas linhas de financiamento para projetos de redução de emissões, bem como o aumento na percepção das empresas sobre a potencial redução de custos associada a esses projetos.

Apesar de tal evolução, a avaliação do desempenho e das tendências do mercado fica comprometida por deficiên-cias no relato em si. A elaboração das respostas sem o auxílio das diretrizes oferecidas pelo CDP (Orientação para as empresas respondentes - 2012) tende a demandar um maior esforço por parte das empresas, além de criar a possibilidade de respostas incompletas ou fora do escopo definido. Desse modo, a observação atenta das orien-tações do CDP é recomendável, pois elas auxiliam não apenas a avaliação do mercado pelo CDP e uma maior pontuação às empresas, mas também são importantes para a reflexão interna no que se refere às mudanças climáticas. Dessa forma, o questionário do CDP foi elabo-rado com o objetivo de auxiliar as empresas na implemen-tação efetiva de uma gestão corporativa do clima, o que pode ser evidenciado em parte pelo roteiro apresentado na seção anterior.

As oportunidades regulatórias relatadas incluem especial-mente os regimes de Captura e Comércio de Emissões (Cap and Trade), que fornecem benefícios financeiros para empresas com iniciativas de redução de emissões. Le-vando em conta as incertezas relacionadas às regulações futuras sobre o clima e a grande quantidade de oportu-nidades que podem gerar, o engajamento das empresas com os formuladores de políticas torna-se fundamental. As empresas devem sinalizar que aspiram uma econo-mia de baixo carbono e devem participar ativamente da construção dessas novas regulações, de forma que os objetivos estabelecidos sejam realistas, viáveis e facilitem o crescimento dos negócios que cumprirem com os com-promissos ambientais estabelecidos.

Já, as oportunidades relacionadas aos impactos físicos das alterações climáticas são relatadas em especial por empresas ligadas ao clima e em locais privilegiados. Os eventos extremos de precipitação e secas representam

a maior oportunidade e o maior risco simultaneamente, tendo sido relatados como oportunidade por mais de 20% das empresas e como risco por mais de 50% delas.

A quase totalidade das respondentes relatou suas emis-sões no questionário 2012, apresentando maior dificul-dade no relato do escopo 3. Essas informações permi-tem concluir que os inventários têm sido amplamente desenvolvidos, o que pode auxiliar as empresas a trazer melhorias para toda a gestão corporativa de GEE. Só se gerencia o que se mede, portanto desenvolver um inven-tário de emissões de GEE é passo inicial para a gestão do carbono pela organização.

Investir em procedimentos para conhecer, entender e mensurar emissões traz inúmeros benefícios para a organização, auxiliando-a a identificar oportunidades de redução de emissões eficientes e a cumprir legislações futuras. Seguindo tendências mundiais, quantificar as emissões corporativas de GEE está tornando-se manda-tório em alguns estados brasileiros. Com a realização do inventário, a empresa pode iniciar a inserção da variável clima no seu planejamento estratégico, mediante avalia-ção de riscos e oportunidades, participação em relatórios públicos e programas de GEE e participação em merca-dos de GEE (CNI, 2011).

A importância dos inventários reflete-se no grande número de iniciativas de redução de emissões (334), relatadas pela maioria das respondentes (40%). Tais iniciativas concentram-se principalmente em medidas de eficiência energética. No entanto, a definição de metas de redução de emissões ainda atinge menos da metade das respon-dentes, e os detalhes das iniciativas são pouco relatados, especialmente no que se refere a aspectos financeiros.

As empresas brasileiras podem e devem assumir com-promissos mais ambiciosos de redução, desvinculando o crescimento da geração de emissões. O Brasil de-tém condições ótimas para forjar esse novo modelo de desenvolvimento sustentável, com incontáveis casos de sucesso. Adiar a transição para uma economia de baixo carbono não significa apenas perder novos mercados mas também subjugar o papel protagonista do Brasil nessa nova conjuntura.

E enquanto a regulação global não vem, os negócios precisam continuar avançando na inovação e na busca de oportunidades para fazer mais com menos. As decisões que perpetuam uma economia legítima, de baixo carbono e de alto crescimento vão trazer valor considerável para aqueles que tiverem a visão de futuro para tomá-las. Es-peramos que as informações contidas neste relatório e as respostas das empresas auxiliem a iluminar esse caminho.

* Leia o relatório completo do CDP Brasil 2012 (disponível para download no site: www.cdproject.net/br). Conheça também a versão para tablet do relatório. 13

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Tabela-Resumo Empresas Brasileiras

Nome 2012 2011 2010 2009 2008 2007AES Tietê N S N N N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuAll América Latina Logística

N N S S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Declinou

Ambev - Cia. de Bebidas das Américas

S N S N N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Amil Participações N N N S N N Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaAnhanguera Educacional Participações

N S N S N NNão respondeu

Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída

Banco Bradesco S S S S S S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuBanco do Brasil N S S S S S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuBanco do Estado do Rio Grande do Sul

N N N N N N Declinou Declinou Declinou Declinou Não incluída Não incluída

BM&F Bovespa N N S S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Não incluída Não incluídaBR Properties N N N S N N Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaBradespar N N S S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuBrasil Telecom S N N N N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Braskem S S S S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuNão Res-pondeu

BRF Brasil Foods S S S S N S Respondeu Respondeu Respondeu Não incluída Não incluída Não incluídaBRMALLS Participações N N S S N N Declinou Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluídaCemig S S S S S N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuCetip N N N S N N Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaCia. Brasileira de Distribuição (CBD) Grupo Pão de Açúcar

S N N S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Cia. de Saneamento Basico do Estado de Sao Paulo - SABESP

S S N S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Cia. Energética de São Paulo - CESP

N S N S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Cia. Hering N N N S N N Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaCia. Paranaense de Energia - COPEL

S S N S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuForneceu informações

Cia. Siderúrgica Nacional - CSN

S N N N N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Declinou Declinou

Cielo S.A. N N S S N S Respondeu Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaCompanhia de Conces-sões Rodoviárias - CCR

N S S S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Copasa N S N S N N Respondeu Respondeu Respondeu Não incluída Não incluída Não incluída

Cosan S N S S N NNão respondeu

Declinou Declinou Respondeu Respondeu Declinou

CPFL Energia S S N S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuCTEEP Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista

N N N N N N Declinou Declinou Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Cyrela Brazil Realty N N N S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu DeclinouDiagnósticos da América - DASA

N N N S N N Declinou Declinou Declinou Declinou Declinou Declinou

Duratex N S N S S N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuEcorodovias Infraestrutu-ra e Logística

N S N S N S Respondeu Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída

EDP - Energias do Brasil N S N S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuEletrobras S S N S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuEletropaulo Metropolita-na Eletricidade de São Paulo

N S S S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Embraer S S N S S N Respondeu Respondeu Respondeu Não incluída Não incluída Não incluída

IGC

ICO

2

GH

G B

RA

SIL

ISE

DJS

I

NY

SE

14

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NY

SE

IGC

ICO

2

GH

G B

RA

SIL

ISE

DJS

I

Nome 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Fibria Celulose S S S S N N Respondeu Respondeu Respondeu Não incluída Não incluída Não incluída

Gerdau S S N S N NNão respondeu

Forneceu informações

Forneceu informações

Forneceu informações

Respondeu Respondeu

Gol Linhas Aéreas Inteligentes

S N S S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

HRT Participações em Petróleo

N N N S N NNão respondeu

Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída

Hypermarcas N N N S N N Declinou Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluídaItaú Unibanco Holding S S S S S N Respondeu Respondeu Respondeu Não incluída Não incluída Não incluídaItaúsa N S S S S N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuJBS N N S S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Não incluída Não incluídaKlabin N N N S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Light N S N S N N Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuNãorespondeu

Não incluída

Localiza Rent a Car N N N S N N Declinou Declinou Declinou Declinou Respondeu RespondeuLojas Americanas N N S N N S Respondeu Respondeu Respondeu Declinou Respondeu Não incluídaLojas Renner N N S S N S Respondeu Respondeu Declinou Declinou Declinou DeclinouMarcopolo N N N S N N Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaMarfrig Alimentos N N S S N S Respondeu Respondeu Respondeu Declinou Não incluída Não incluída

Metalúrgica Gerdau N N N S N NNão respondeu

Forneceu informações

Forneceu informações

Forneceu informações

Respondeu Respondeu

MMX Mineiração e Metálicos

N N S S N N Declinou Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluída

MPX Energia N N N S N N Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaMRV Engenharia e Participações

N N S S N NForneceu informações

Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluída

MULTIPLAN Empreendi-mentos Imobiliários

N N N S N N Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída

Multiplus N N N S N N Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaNatura Cosméticos N S S S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuOdontoprev N N N S N N Respondeu Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaOGX Petróleo e Gás Participações

N N S S N N Declinou Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluída

Oi S S S N N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuNão respondeu

PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações

N N S S N N Declinou Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuNão respondeu

Petrobras S N N N S S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuPorto Seguro N N N S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuQGEP Participações N N N S N N Respondeu Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaRaia Drogasil N N N S N N Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaRedecard N S S S S N Respondeu Respondeu Respondeu Declinou Não incluída Não incluídaSantander Brasil S S S S N S Respondeu Respondeu Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaSouza Cruz N N S N N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuSul América N S N S N N Declinou Declinou Declinou Não incluída Não incluída Não incluídaTAM S N N N N N Declinou Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuTelefonica Brasil S N S N N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuTim Participacões S S S S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuTotvs N N N S N N Declinou Não incluída Não incluída Não incluída Não incluída Não incluídaTractebel Energia N S N S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuUltrapar Participações N S N S N N Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu

Usiminas N N N S N N Declinou DeclinouForneceu informações

Forneceu informações

Declinou Respondeu

Vale S S S S N S Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu Respondeu RespondeuWeg N N N S N N Respondeu Respondeu Respondeu Declinou Declinou Respondeu

15

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CDP

Paul SimpsonChief Executive Officer

Sue HowellsCo-Chief Operating Officer Global Operations

Frances WayCo-Chief Operating Officer Programs

Fernando Eliezer FigueiredoDiretor Brasil

Juliana Campos LopesDiretora América Latina

Rua Dr. Nicolau de Souza Queiros, 199, casa 6, Vila Mariana São Paulo/SP – BrazilCEP: 04105-001Tel: +55 11 2305-6996Fax: +55 11 2305-6116www.cdproject.netwww.cdproject.net/br

WayCarbonConteúdo

Iris Gercov Coordenação

Henrique Pereira de Almeida

Felipe Bittencourt

ContatosTel: +55 31 3304.0577www.waycarbon.com

The Media GroupDiagramação

Fabio BazanelliCoordenação

Alexandre Germani

Roberto Gonzalez

Tel: +55 11 3254-6700www.mediagroup.com.br

PwC BrasilScorer

Flávia TakeuchiCoordenação

Carlos Rossin

Tel: +55 11 3674 2874 www.pwc.com.br

COMUNICADO IMPORTANTE:O conteúdo deste relatório poderá ser utilizado por qualquer pessoa, contanto que devidamente citada a fonte como “Carbon Disclosure Project 2012” (CDP). Isso não representa uma licença para republicar ou revender nenhuma das informações reportadas ao CDP e apresentadas nesta publi-cação. Para tanto, é preciso obter antes autorização expressa do CDP.

O CDP e seus parceiros prepararam as informações e análises deste re-latório baseados nas respostas à solicitação de informação do CDP 2012; portanto, não garantem a acurácia e completude dessa informação, bem como não se responsabilizam pela imparcialidade, exatidão ou integridade dos dados, nem por opiniões contidas neste relatório nem atitudes de terceiros no que diz respeito às informações prestadas. Tampouco arcarão com as consequências de decisões tomadas com base nas informações desta publicação. Não recomendamos o uso dos dados deste relatório sem a orientação de um profissional específico. Toda informação expressa aqui baseia-se na análise do período do relatório e está sujeita a mudanças sem aviso prévio em razão de fatores econômicos, políticos e industriais.

A publicação inclui depoimentos de convidados que refletem pontos de vista dos seus respectivos autores e sua inclusão não significa um endosso a essas opiniões.

Os autores, editores e suas empresas associadas – ou seus respec-tivos acionistas, diretores, gerentes e/ou funcionários – podem ter participação ou outros interesses relacionados aos investimentos aqui discutidos. As ações mencionadas neste documento podem não ser elegíveis para venda em alguns estados ou países, nem adequadas para todos os tipos de investidores; seu valor e a renda produzidas por elas poderão flutuar e/ou ser adversamente afetadas por mudanças nas taxas de câmbio.

“Carbon Disclosure Project” e “CDP” referem-se ao Carbon Disclosure Project, uma empresa limitada por garantia do Reino Unido (United Kingdom), registrada como uma charity (número 1122330).

Patronos

Abrapp – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar

Devanir Silva – Superintendente Antônio Sena - ControllerTel: +55 11 3043-8744 Tel: +55 11 3043-8753www.abrapp.org.br

Santander Brasil

Carolina Learth Linda Murasawa Tel: +55 11 3553-5371 Tel: +55 11 3553-5398www.santander.com.br

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