A Fiat está de volta ao futebol de Minas Gerais. A empresa, que já esteve no patrocínio máster de Atlético, América e Cruzeiro em anos anteriores, acertou um novo acordo com as três maiores equipes do Estado. Mas,

dessa vez, a estratégia é diferente, sem exposição da marca no uniforme.O acordo foi apresentado oficialmente na última sexta-feira (24), em Betim, onde

fica a fábrica da companhia no Brasil. O contrato será válido até o fim desta tem-porada e está centrado em ações de relacionamento com os sócios-torcedores.

Com o vínculo acertado com as três equipes, a Fiat fará promoções que en-volvam os sócios dos times; Atlético, América e Cruzeiro somam quase 200 mil inscritos em seus respectivos programas. Além disso, a marca cederá veículos aos

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Focada em venda, Fiat volta ao futebol de MG

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N Ú M E R O D O D I A

de dólares é o valor de mercado do Manchester United na Bolsa de Nova York; o valor é recorde para o time, cujas ações valorizaram 14% em julho4bi

EDIÇÃO 1072 - SEGUNDA-FEIRA, 27 / AGOSTO / 2018

clubes para que eles possam realizar sorteios aos associados.O foco das ações da Fiat está no carro de entrada da marca, o Mobi. Lançado

em 2016, ele apareceu para ser o veículo mais barato da empresa italiana no Bra-sil, mas não conseguiu ser um sucesso de venda. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, o Mobi foi apenas o 14º mais vendido do país, atrás de concorrentes diretos como o Volkswagen Gol e o Renault Kwid.

Mais do que isso, a Fiat tem sofrido no mercado brasileiro desde que o número de emplacamentos no país começou a cair. Em 2013, puxado pelo Palio, a empresa mantinha a liderança na participação do mercado. Nos últimos anos, a companhia foi ultrapassada pela Chevrolet e pela Volkswagen. A marca americana também assumiu o posto de carro mais vendido, com o Onix, algo que os italianos têm tentado recuperar desde o ano passado com o lançamento do Argo.

Na apresentação em Betim, a diretoria da Fiat foi genérica ao abordar a nova estratégia da empresa, mas reforçou que este seria um patrocínio para os torcedo-res. “Estamos apoiando os clubes de Minas Gerais e suas torcidas. Com isto, que-remos destacar o futebol como elemento que une as pessoas e o torcedor como a razão de ser de todo este espetáculo”, comentou o diretor de comunicação e marketing da empresa, João Batista Ciaco, em nota oficial.

A Fiat esteve nas camisas dos times mineiros ao longo deste século, mas o últi-mo aporte a clube de futebol havia sido no Flamengo, com a marca da Jeep, do mesmo grupo. Na época, também houve ações com sócios-torcedores, mas o foco central era tornar a marca mais conhecida entre o público brasileiro.

I M A G E M D A S E M A N A

NIKE PUBLICA RESPOSTA À ROLAND GARROS

“Você pode tirar a fantasia do super-

herói, mas você não pode nunca tirar

seus superpoderes”. Com a frase, a Nike respondeu à organização de

Roland Garros, que falou que irá vetar o uniforme da tenista, inspirado no Pantera

Negra, em 2019.

O P I N I Ã O

Por que games são tão fortes no Brasil?

Os games ganharam o mundo numa velocidade sem precedentes. O Brasil acompanha este ritmo e se destaca no cenário global, sendo o principal mercado latino-americano e top 3 mundial em consumo de

conteúdo relacionado aos games, segundo a Newzoo. A principal alavanca disso é a conectividade, favorecida por uma banda larga de maior qualidade e cada vez mais acessível. Também temos um traço cultural muito favorável: a socialização. O brasi-leiro é um povo com alto engajamento digital e, quando falamos de games, falamos essencialmente de interação humana. Hoje somos mais de 75 milhões de gamers no Brasil, incluindo uma grande massa de jogadores casuais, mais de 1/3 da população.

Não tem mais tribo, gênero ou idade. Qualquer tempo livre é uma oportunidade para sacar o celular para jogar alguma coisa. Mobile games são os grandes impulsio-

nadores do crescimento da indústria, com aumento de 25% em receita ao ano. Con-tudo, também observamos crescimento nos consoles, como Xbox e Playstation e nos PCs. Faz tempo que a indústria de games ultrapassou as indústrias do cinema e da música. Essa é hoje a maior fonte de entretenimento do mundo.

Mais do que uma gigantesca comuni-dade, games hoje são cultura, parte do li-festyle das pessoas. O YouTube foi a plata-forma social que mais cresceu nos últimos

5 anos. Hoje, de cada 100 canais buscados por lá, 17 são de games. Observando essa cena cultural, existe um espaço enorme para a produção de conteúdo inspirado no contexto social atual, estabelecendo conexões mais fortes e próximas com as pessoas. Nem jogador de futebol nem ator de Hollywood, os novos avatares de admiração são os gamers profissionais, desenvolvedores de games e youtubers.

Iniciativas como o Final Level, projeto idealizado pela Go4it e Take4content, que estreia nesta quarta-feira (29/8), dia internacional do gamer, prometem ser o ponto de encontro dos fãs de games. O trailer de sua pré-estreia publicado no último sábado já atraiu mais de 300 mil inscritos para o canal, um recorde mundial no universo de games. Com um desenho de super-produção de conteúdo incomum no segmento nacional, a direção do Final Level partiu para soluções inovadoras e originais.

Uma grande notícia aos fãs de games e amantes do entretenimento, que aguar-dam sua estréia, e também para as marcas que buscam plataformas de conteúdo bem produzidas para integrarem suas estratégias de conversa e engajamento com o jovem.

Games fazem parte do lifestyle das

pessoas, e ter uma plataforma geradora

de conteúdo auxilia aos fãs e às marcas

POR FERNANDA LOBÃO

diretora de planejamento e projetos proprietários da Go4It

F1 fecha com New Balance para

E-Sports

Espanha, Portugal e Marrocos deverão fazer, em breve, um anún-cio histórico: uma candidatura con-junta para que os três países sejam sedes da Copa do Mundo de 2030. Se confirmada, a tentativa seria a primeira da história a ter países de dois continentes diferentes. As in-formações são do canal de notícias marroquino Al Yaoum 24.

De acordo com a publicação, o Marrocos teria percebido que terá mais força no pleito ao se juntar a duas nações europeias. O país afri-cano já tentou ser sede de um Mun-dial por cinco vezes, a última delas para 2026, que perdeu para uma candidatura tripla formada por Es-tados Unidos, Canadá e México.

PA Í S E S S E U N E M PA R A R E C E B E R C O PA D O M U N D O D E 2 0 3 0

O Fluminense acertou um novo patrocínio para a temporada. O clube

carioca assinou com a empresa de desenvolvimento imobiliário STX. A

marca do parceiro ficará exposta na traseira do short do uniforme tri-

color até o fim do ano. A estreia da marca no time já aconteceu no último

sábado (26), no duelo entre Flumi-nense e Cruzeiro, pelo Campeonato

Brasileiro. Esse é o terceiro acordo fechado pelo clube nos últimos dias;

Yes e Zoom acertaram com o time.

FLUMINENSE ACERTA

PATROCÍNIO PARA CALÇÃO DO UNIFORME

POR REDAÇÃO

Após a DHL e a Fanatec, a Fórmula 1 anunciou nesta sex-ta-feira (24) a terceira parceria para sua competição de e--Sports. Dessa vez, a maior categoria do automobilismo mundial fechou patrocínio da New Balance. Os valores e a duração do acordo não foram divulgados.

Pelo contrato, a marca americana será o calçado oficial de todos os “pilotos” das equipes que disputam o F1 e-Sports Series. Além disso, a New Balance ainda terá direito a rea-lizar ativações em eventos da competição e ainda marcará presença em todo o conteúdo digital do esporte eletrônico.

“A New Balance é uma marca que transcende os esportes tradicionais. Estamos muito satisfeitos em incorporá-los em nossa primeira competição de e-Sports. Compartilhamos a mesma paixão pela velocidade e o desejo de alcançar novos públicos”, disse Chris Travers, diretor de patrocínio da F1.

“Na New Balance, acreditamos que nossas parcerias são um reflexo de nossos valores. A parceria com o F1 e-Sports Series exemplifica nosso compromisso com a inovação e o marketing, e cria conexões com consumidores que querem novas experiências em todo o mundo”, declarou Chris Davis, vice-presidente de marketing global da New Balance.

Vale lembrar que o F1 e-Sports Series será composto por três eventos com várias corridas a serem realizadas em Lon-dres, na Inglaterra, nos meses de outubro e novembro. Os pilotos acumularão pontos na Pro Series para ganhar os cam-peonatos, que acumulam US$ 200 mil em prêmios.

POR ERICH BETING

O presidente americano Donald Trump decidiu criar mais um capítulo na questão envolvendo o hino dos Estados Unidos e a NFL. Dessa vez, o mandatário pressionou publicamente a ESPN, detentora dos direitos de

transmissão dos jogos de segunda-feira à noite, o Monday Night, a exibir a apre-sentação do hino antes de todos os jogos semanalmente.

Para ajudar na pressão, Trump criou uma petição. Em um e-mail para os apoia-dores em que anuncia o documento, o presidente americano fala que a decisão da ESPN é “sem sentido”.

Em outros trechos da publicação, o mandatário pede que todos se juntem a ele (“Eu fui a primeira pessoa a assinar esta petição. Agora preciso que você siga meu exemplo e seja o segundo. Estou chamando você para se juntar a mim em denun-ciar esta rendição covarde para a multidão liberal politicamente correta”) e ainda fez uma pergunta (“Se a ‘América’ é muito ofensiva para qualquer um em nosso país, então o que eles estão fazendo na América?”).

Vale lembrar que a ESPN está retornando a uma antiga política da empresa de não televisionar o hino nacional, tendo mostrado o hino nacional apenas três vezes durante a temporada de 2017/2018.

Para a próxima temporada, de acordo com o site britânico SportsPro Media, ou-tras redes decidiram adotar uma política semelhante. A Fox Sports exibirá o hino apenas em transmissões especiais, enquanto a NBC aparentemente ainda não fi-nalizou seus planos, e a CBS Sports continuará sem mostrar o hino.

Trump critica ESPN por não exibir hino

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POR REDAÇÃO