DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL · 1.8 Demonstração do resultado do exercício na...
Transcript of DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL · 1.8 Demonstração do resultado do exercício na...
1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE UMA PEQUENA EMPRESA
Gisele Gama da Silva Oliveira
ORIENTADOR: Prof. Antônio Medina
Rio de Janeiro 2016
DOCUMENTO
PROTE
GIDO P
ELA LE
IDE D
IREITO
AUTO
RAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Gestão Gestão Empresarial
Por: Gisele Gama da Silva Oliveira
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE UMA PEQUENA EMPRESA
Rio de Janeiro 2016
3
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a Deus, por todos os passos
dado até hoje.
A minha mãe, por sempre ser o meu alicerce.
Ao meu irmão, e sua visão empreendedora.
Meu filho, por me apoiar nas minhas decisões.
Aos meus amigos e proprietários de pequenos
empreendimentos, que me ajudaram contribuindo
com suas experiências adquiridas no dia-a-dia.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família, que estão
sempre a meu lado dando apoio ao que for
necessário.
5
RESUMO
Atualmente as empresas vêm procurando se expandir no mercado competitivo, mas para tanto é necessário que as mesmas possuam pleno conhecimento sobre sua gestão financeira, para não incidir em erros. Deste modo, a rotina no departamento financeiro é primordial. Assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar as questões financeiras de uma pequena empresa.
PALAVRAS – CHAVES: Contas, Departamento;
Financeiro; Empresa
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................7 CAPÍTULO I – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.................................8 1.1 Micro e Pequena Empresa..........................................................................10 1.2 Planejamento Estratégico na Economia......................................................11 1.3 Principais Controles Financeiros.................................................................17 1.4 Custos Presentes nas Instituições...............................................................21 1.5 As Fontes de Recursos................................................................................22 1.6 Demosntrações Financeiras nas Pequenas Empresas...............................23 1.7 O Balanço Patrimonial das Pequenas Empresas........................................26 1.8 Demonstração do resultado do exercício na pequena empresa.................27 1.9 Opções Gerenciais......................................................................................29 1.10 Fusões e Aquisições..................................................................................30 1.11 Diversificação Empresarial........................................................................32 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................34 REFERÊNCIAS.................................................................................................36
7
INTRODUÇÃO
A adoção de procedimentos financeiros mostra-se necessária para a
geração de vantagem competitiva para as pequenas e micro empresas. O nível
de exigência dos mercados cresce e impõe novos requisitos para a solução
dos problemas no cotidiano das organizações. O sucesso de um negócio está
baseado na criação de valor e de riqueza para as pessoas. Isto significa
assumir riscos, abandonar hábitos que não dão resultados e inovar sempre.
Estas decisões são as verdadeiras tarefas dos administradores que queiram
estar à frente de qualquer empresa.
Em mercados globalizados e competitivos como os atuais, qualquer
ação administrativa tem que ser conduzida de forma profissional e eficaz. O
domínio de informações e o conhecimento técnico sobre as ações que se
pretende estabelecer são condições essenciais para o sucesso de qualquer
atividade. Ter uma gestão estratégica vai permitir que as empresas atuem não
apenas dentro das fronteiras dos setores existentes, mas também para criar a
estrutura dos setores futuros, adaptando-se aos benefícios que os clientes irão
exigir e às novas competências que as organizações empresariais precisarão
desenvolver ou adquirir.
A metodologia da pesquisa se orienta em pressupostos teóricos de
autores com base em pesquisa bibliográfica e exploratória para a análise e
interpretação crítica sobre o tema.
O processo de pesquisa é desenvolvido a partir de material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora
em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta
natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes
bibliográficas.
A monografia está formada por um único capítulo e as
considerações finais. A parte introdutória apresenta uma visão geral do
8
tema, enfocando os objetivos do estudo, a problemática, a justificativa do
assunto nos dias atuais. E por fim apresenta-se através das considerações
finais uma síntese analítica pessoal da pesquisa.
CAPÍTULO I – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A economia é definida por Samuelson (1975) como “estudo de como
homens e a sociedade decidem, com ou sem a utilização do dinheiro,
empregar recursos produtivos [...]”. Face ao exposto, a economia traria
para a sociedade a via de aproveitar os recursos básicos e aplicá-los como
investimentos alternativos.
De acordo com Say (1983) a face política da economia torna riqueza
o que a produção em potencial, deduzindo os meios pelos quais a riqueza
pode se formar. Há uma ordem de consumo após esse planejamento.
Segundo Marshall (1890) a economia “é a ciência que examina a
atividades individual e social” e, para isso, busca meios materiais e
condições para a promoção do bem-estar.”
Dialogando com Marshall (1890) a economia é a ciência que, além
de propiciar o bem-estar e condições materiais, estuda o comportamento
humano resultante das relações propiciadoras dessas vias de acesso.
O referencial de evolução do pensamento econômico é de diversas
procedências e categorias e abrange universos que consolidam a
formação do ambiente conceitual.
Ao se preocupar com o investimento projetado, identifica-se o uso de
capital e de inversões fixas e financeiras para que a abordagem econômica
vista acima relacione-se com as projeções instituídas no financiamento.
(Soares, 1999: 196)
9
A essência das fontes de capital dependem do tipo da sociedade
administrativa e essa projeção financeira pode ser, segundo Soares (1999)
de fontes internas – endógenas – referentes às receitas em caixa que são
geradas, ou externas – exógenas – originadas do capital acumulado de
empréstimos e campanhas, novos investimentos, aplicações de mercados
de capitais, dentre outros recurso que uma projeção financeira nas
pequenas empresas pode originar.
As origens internas são relacionadas aos empreendimentos internos
da sociedade administrativa relacionadas à ampliação, modernização ou
relocalização de empresas pré-existentes (Soares, op.cit., 197). Essas
origens são oriundas de lucros, reservas e depreciação do todo de fundos
contábeis.
Já as fontes externas (Soares, 1999) são oriundas de implantação
são provenientes de recursos variados, a saber:
- venda de ações no mercado de capitais;
- Bens monetários em títulos e depósitos resultantes de aplicações
financeiras;
- Investimento de novos sócios;
- Empréstimos de médio e longo prazos;
- Crédito de fornecedores;
- Créditos de longo prazos tais como debêntures.
As empresas que forma sociedade anônima limitam-se às ações
ordinárias que proporcionam ao seu possuidor as ações nos lucros da
empresa. Referidos títulos podem receber a designação de ação
nominativa ao possuidor em caso de transação. (Soares, 1999:197).
10
Quando se dá a disponibilidade financeira sob a forma de certificado
de depósito bancário e demais fundos de aplicações as atividades
comerciais já existentes na empresa são comprovadas pelo empresário do
grupo empreendedor. (Soares, 1999:198).
Já o aporte de capital sob a tutela de novos investimentos
procedentes de novos sócios nas pequenas empresas ficam sob
responsabilidade limitada, efetuada por aditivos contratuais.
Na prática, projetar o financiamento, como supradito, depende de
suas fontes – recursos internos e internos. Há de se submeter À
mobilização de capital e lucro relacionados ao empresários ou grupo
empreendedor no mercado nacional.
1.1 Micro e Pequena Empresas
Consideram-se como microempresas ou empresas de pequeno
porte, segundo o materializado no Código Civil “a sociedade empresária, a
sociedade simples e o empresário inscrito no registro de empresas
mercantis ou no registro civil de pessoas jurídicas e que se enquadrem
dentro dos limites de receita bruta previstos na legislação”
(LC10.406/2002).
Segundo a referida legislação
(...) considera-se receita bruta, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos (LC 123/2006, art.3º, § 1º).
11
Portanto, a Lei Complementar nº123/06 (alterada pela LC 139/2011)
em seu art.3º acaba por materializar o que venha a ser microempresas e
empresas de pequeno porte:
I - no caso da microempresa aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte aufira, em cada anocalendário,
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Nota: A empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2011 que durante o ano-calendário de 2011auferir receita bruta total anual entre R$ 2.400.000,01 (dois milhões, quatrocentos mil reais e um centavo) e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.
Assim, verifica-se que as empresas obrigadas a optar pelo Simples
Nacional são: Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte. Importante
salientar que não são todas as Microempresas ou Empresas de Pequeno
Porte que podem realmente optar pelo regime tributário Simples Nacional,
em razão de estas desenvolverem uma atividade impeditiva da opção (LC
nº 123/2006).
1.2Planejamento Estratégico na Economia
Observamos que o desenvolvimento econômico está aproximando a
fim de que essa precaução sistemática da tática seja uma atividade muito
vantajosa. Porque as empresas pequenas, de médio porte e grandes,
distribuidores e fabricantes, bancos e instituições sem intenção de lucro,
todos os tipos de coordenação necessita determinar a direção que sejam
mais apropriadas aos seus negócios.
12
Os motivos dessa atenção crescente da tática empresarial são
muitos, evidências que mostram. Dentre as causas mais admiráveis do
crescimento presente do Planejamento Estratégico, pode fazer referência
no lugar de todas as empresas praticamente mudam com admirável
agilidade (CAVALCANTE, 2008)
Essas mudanças ocorrem nos ambientes econômico, social,
tecnológico e político. A empresa simplesmente poderá desenvolver e
avançar se obtiver à conjuntura, e o Planejamento Estratégico é um
procedimento explanado para que tais acordos sejam exercitados com
inteligência.
Trata-se de trabalho mais flexível que do que o popular
planejamento a longo prazo. Um elemento-chave da estratégia é a
preferência somente determinadas características e grau a serem
apreciada. É um instrumento que força, ou pelo exceto excita, os
administradores a refletir em termos do que é extraordinário ou
relativamente espantoso, e, além disso, a se unificar sobre situação de
grande valor. (SLACK, 1997).
O mais extraordinário no uso do Planejamento Estratégico é a sua
estreita ligadura com a administração ardilosa na acomodação. Não se
pode aproximar-se isoladamente o planejamento estratégico sem ingressar
no processo estratégico, fornecendo assim de maneira mais dinâmico com
a gestão dos administradores na aquisição dos seus efeitos.
De acordo com Mansfield (1995, p. 254) com a modificação estável
dos cenários econômicos no mundo, até mesmo no Brasil, passam a existir
alguns fatores negativos sobre os quais necessitará se empregar a atenção
dos administradores. Assunto reduzido como crescimento econômico,
mundo globalizado, lei governamental, altivez, ausência de determinado
recursos, alto custo do petróleo e protecionismo para o emprego e
aprimoramento desse plano.
13
O Planejamento Estratégico é regressado para apreciação do
ambiente externo, e não exclusivamente, na organização. Aparece como
um caráter de reduzir riscos amanhã, considerar admissível impactos que
apropriadas situação teria na disposição e guiando a tomada de decisões
no moderno.
Na metade da década de 1960, vária empresa americana defrontou-se com semelhança intrigante que não podiam diminuir imediatamente pelas técnicas administrativas disponíveis, e que não apresenta assunto prévio em experiências atual. (CLEMEN, 1996, p. 87)
O planejamento estratégico é um método gerencial que autoriza ao
administrador constituir a direção a ser acompanhada pela empresa, com
vistas a alcançar uma condição de otimização na inclusão da empresa com
o espaço.
Assim o relacionamento da organização, em consentimento com o
meio no que está implantado; constituir coragem e sugestão a longo prazo;
precisar do abarcamento de todos os administrantes da organização; ter
conflito sobre toda a disposição; preocupar-se com a demarcação dos fins
organizacionais, bem como os meios para atingi-los, através de estrutura
(CAVALCANTE, 2008)
De acordo com Freeman (1997, p. 138) No planejamento é
imprescindível determinar a posição estratégica da organização. Este
análise recente necessita divulgar cinco elementos:
� Objetivos e metas;
� Clientes e mercados;
� Produtos e serviços;
� Vantagens;
14
� Competitivas e performance.
Outra fase do planejamento estratégico é a apreciação do ambiente.
Esta tática busca determinar o assunto em que a disposição está
implantada, adaptando ao meio. Precisam também ser decididos os
obstáculos ambientais, que podem beneficiar na empresa.
O planejamento estratégico não lança ações, nem modificações
concretas na empresa. Para executar as mudanças a empresa precisa de
competência apropriada e administradores treinados e originada,
conhecimento, estratégica, sistemas e composição rígidos e com
disposição a serem abrangente.
No Brasil, muitas empresas estão empregando o procedimento do Planejamento Estratégico, mesmo aparecendo desconfiança sobre o que verdadeiramente este surge a ser e como necessita ser estabelecido. O maior receio disso é a gravidade de uma definição de convergência para o emprego dos termos Planejamento Estratégica e Planejamento a Longo Prazo como se partisse de um sinônimo. (ARCHIBUGI, 1993, p. 76)
Apenas um número abatido de empresas emprega o adequado
Planejamento Estratégico. A maior parte das organizações permanece
utilizando a pré-história de especialista do Planejamento a Longo Prazo,
que se aperfeiçoa em extrapolação das ocasiões atravessada.
Entende-se por plano estratégico a consignação de um conjunto de
fornecimento a serem adotadas pelo administrador, correspondentes à
ocasião em que o destino acercar-se a consistir em passado. Por isso, a
disposição tem qualidade e meios de atuar sobre as modificáveis e fatores
de modo que pode desempenhar alguma distância e controle sobre seu
episódio.
É um método consecutivo, um treinamento intelectual que é
executado pela organização, independente do anseio característico do
15
gerenciador. O projeto implica a precisão de um processo decisório que
ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração e implementação na
organização (CHIAVENATO, 1999)
Esse processo de tomada de decisões na organização deve criar
ainda ocasião, com os elementos particulares e organizacionais. A batalha
por meio dois níveis pode ser orientada de tal maneira a garantir uma
confluência de interesses dos diversos fatores alocados no ambiente da
organização. (COELHO, 2000)
O processo de esquematizar invade, conseqüentemente, uma
maneira de submergir o questionamento sobre o que será feito, como
quando, quanto e para quem será feito. Desse modo, a idealização é o
método de situar objetivo e série de ação apropriada para que se possam
alcançá-los.
O processo de planejamento é inerente ao funcionamento das
organizações, podendo dar-se de atitude simples ou estabelecer um anexo
formal e estruturado de atividades seqüenciais. O planejamento ardiloso,
como vários planos da empresa, necessita de uma estrutura metodológica
para seu desenvolvimento e implementação (BEUREN, 1994)
Planejamento Estratégico é a metodologia gerencial que permite
estabelecer a direção a ser seguida pela empresa, visando maior grau de
interações com o ambiente. Portanto, o Planejamento Estratégico
necessita querer a empresa como qualquer um, e não somente uma de
seus elementos. É considerado inadequado falar-se em planejamento
estratégico de marketing, planejamento estratégico de recursos humanos
entre outros.
De Acordo com Cury (1983, p. 46) o foco da estratégia determinada
é o controle, quando se procura certificar a atuação realizadora das
finalidades gerenciais, e o foco da tática emergente, a prática, o pacto das
ações atravé de sua efetivação, delineadas pelas finalidades. Disso
16
procede que o controle de gasto constitui-se em atividade que oferecerá
assistência ao Planejamento Estratégico.
As estratégias se ocasionam em planos desenvolvidos
permanecendo desígnio que são formuladas e articuladas por uma
liderança central, sustentada por influência desenvolvida para cobrir uma
prática livre de surpresas em ambiente benigno, controlável ou previsível.
(PISANO, 1997)
As estratégias se originam na visão central; as intenções existem
como visão pessoal de um único líder e, assim, são adaptáveis a novas
oportunidades; a coordenação sob o governo individual do chefe é
encontrada em um nicho protegido no ambiente; estratégias vastamente
determinada, mas podem surgir em essência, mesmo na orientação.
(PISANO, 1997)
Mesmo com esta distinção entre estratégias deliberadas e
emergentes, percebe-se que a segunda tende a se regressar a inicial,
consecutivamente que é analisada, mesmo que a organização se
apresenta com uma informação desigual, ela necessita incorporá-la à
estratégia determinada da empresa, ou facilmente descartá-la.
Os planejadores sempre impressionam com essas cautelas assim
como, não podem controlar o ambiente, a inaptidão para presumir a
incapacidade para esquematizar. Vários anos tornaram-se particularmente
visível a constituição de panorama, com o desígnio de considerar estados
rotativos da ocasião futura de uma organização (BARROS, 2003)
O processo de planejamento estratégico não procura achar a
estratégia, mas sim o auxilia a ministrar para operacionalizar as tática por
ele criadas. Portanto, planejamento e pensamento estratégicos são
necessários e complementares.
A gestão financeira é considerada como um conjunto de ações, bem
como, procedimentos administrativos voltados para o planejamento,
17
análise e conseqüente controle de todas as atividades financeiras da
organização, tendo como objetivo a maximização os resultados
econômicos-financeiros, sendo estes advindos das atividades
operacionais.
Assim, torna-se necessário compreender que a gestão financeira
deve ser considerada, segundo Atkinson et. al. (2000, p. 36) um
(...) processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos das empresas. (...) A informação (...) é uma das fontes informacionais primárias para a tomada de decisão e controle nas empresas. Sistemas gerenciais (...) produzem informações que ajudam funcionários, gerentes e executivos a tomar melhores decisões e a aperfeiçoar os processos e desempenhos de suas empresas.
De um modo geral, a gestão financeira tornou-se mais
abrangente, principalmente no que diz respeito às informações
operacionais ou físicas, e, não se abrangendo a qualidade e tempo de
processamento, bem como, informações mais subjetivas, como, por
exemplo, a mensuração do nível de satisfação dos clientes, capacitação
dos funcionários, entre outros itens.
1.3 Principais controles financeiros
Para o orçamento de uma empresa, necessário primeiramente
analisar o seu plano de atividades, sempre com um objetivo determinado.
Assim, o planejamento é considerado como uma ferramenta essencial para
a organização se inserir no caminho certo para a execução de sua missão,
e se preparar para qualquer eventualidade. Deste modo, sem a realização
de um planejamento, a empresa deverá sempre grandes dificuldades para
gerir os seus negócios.
18
Não restam dúvidas de que um planejamento sem controle não
produz eficácia, pois, o planejar é na realidade conhecer o que cerca a
empresa, possibilitando a organização conhecer rapidamente as
divergências, bem como, suas origens, e, assim, pode tomar as medidas
corretas para a sua perfeita correção.
Deste modo, a ligação entre planejamento e controle é de extrema
importância para a condução da empresa à eficácia.
Neste contexto, verifica-se que o macro (planejamento e controle), e
o orçamento (planejamento e controle financeiro), são tidos como parte de
extrema importância no ciclo de planejamento, principalmente para a
execução e controle da organização como um todo.
Welsch (1983, p.21) retrata que o planejamento, bem como, o
controle financeiro podem ser definidos da seguinte forma:
Um enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de planejamento, coordenação e controle da administração. Especificamente, envolvem a preparação e utilização de (1) objetivos globais e de longo prazo da empresa; (2) um plano de resultados a longo prazo, desenvolvido em termos gerais; (3) um plano de resultados a curto prazo detalhado de acordo com diferentes níveis relevantes de responsabilidade (divisões, produtos, projetos etc.); e (4) um sistema de relatórios periódicos de desempenho, mais uma vez para os vários níveis de responsabilidade.
Assim, por meio de um levantamento dos dados da empresa, o
controle financeiro acaba por projetar todos os aspectos futuros da
empresa. Neste contexto, Tung (1994, p.34) retrata que os principais
motivos que levam a empresa a utilizarem o controle financeiro são:
As estruturas empresariais passaram a alcançar graus de complexidade cada dia maior;
Os dirigentes empresariais tomaram consciência da necessidade de utilizar métodos objetivos de planejamento;
19
Aumentou o grau de incerteza das atividades sujeitas às mudanças tecnológicas;
Aumentou a consciência da necessidade do controle efetivo das bases em que se assentam as previsões feitas;
Houve um aumento considerável no tempo e nos recursos investidos, decorrendo daí o aumento do risco envolvido em qualquer empreendimento empresarial;
As flutuações econômicas constantes que caracterizam a economia brasileira fazem com que, sem um orçamento coordenado, as empresas se privem de meios para prever e avaliar o rumo de seus negócios.
Assim, verifica-se que em razão dos motivos retratados por Tung
(1994) as empresas passaram a necessitar de um plano que demonstre
todas as limitações, bem como, as oportunidades apresentadas pelos
recursos da organização, pois, estes se baseiam nos padrões de
desempenho ou mesmo alvos de atuações tidos como desejáveis pelos
gestores e também pelos proprietários. Diante disto, o controle surge como
um instrumento para o caminho empresarial.
Ao se elaborar um controle financeiro, necessário analisar os
diversos aspectos a serem contemplados. Assim, existem várias formas de
se elaborar um controle financeiro em uma empresa, sendo, que segundo
Welsch (1983 apud Nakayasu, 2003, p.04) as principais etapas são:
- Planejamento e controle de vendas;
- Planejamento da produção;
- Planejamento e controle da utilização e das compras de matérias-
prima;
- Planejamento e controle de custo de mão-de-obra direta;
- Planejamento de despesas – custos indiretos de produção,
despesas de vendas e administrativas;
- Preparação e utilização de orçamentos variáveis de despesas;
20
- Planejamento e controle de disponibilidades;
- Conclusão e utilização do plano de resultados
Assim, os gestores acabam por utilizar-se do controle financeiro para
a formulação de um planejamento, buscando sempre contemplar os
principais aspectos de um negocio. Mas é importante salientar que cada
empresa tem suas particularidades, sendo, necessário que os
responsáveis acabem adotando as suas próprias diretrizes para uma
correta elaboração do controle financeiro.
Deste modo, em um controle financeiro é sempre importante que
todos os objetivos, bem como, as metas almejadas estejam sempre de
acordo com os recursos da organização. Assim, os resultados projetados
que não estejam de acordo com a capacidade da empresa acabam por
desencorajar qualquer tipo de tentativa para a realização daqueles.
Neste contexto, os objetivos subestimados acabam fazendo com que
os responsáveis não venham a exercer o máximo de si mesmos para um
resultado melhor. Deste modo, torna-se fundamental uma questão de
equilíbrio para que a empresa alcance o seu sucesso.
Verifica-se que cada organização é formada por ferramentas
específicas voltadas para a análise do seu desempenho financeiro,
procurando sempre avaliar se o que fora planejado está realmente de
acordo com os resultados atingidos.
Nos dias atuais as empresas estão adotando o controle financeiro
para alcançar resultados positivos para o crescimento organizacional.
21
1.4 Custos presentes nas instituições
O objetivo de qualquer sistema de custo1 é na realidade determinar
um custo presente no processo de produção, sendo que pode envolver os
bens, bem como a prestação de serviços. Assim, um sistema acaba por
informar sobre os gastos presentes nos diversos departamentos que
compõem a estrutura de um escritório de projetos, possibilitando a
identificação do responsável pelo consumo dos gastos e facilitando o
controle gerencial e a elaboração de orçamentos.
O sistema de custo possibilita por meio da descrição de processos,
funções, atividades, tarefas, e operações identificar as atividades que não
agregam valor, qual o custo de participação no custo dos produtos e quais
as ferramentas gerenciais que podem ser implementadas para sua
eliminação.
O custo dos produtos é a apropriação dos custos à produção ou aos
serviços prestados no período, por meio da utilização da estrutura
organizacional do escritório de projetos.
Uma empresa através da gestão de preços (fixação e administração
de preços), garante sua saúde econômico-financeira e sua posição no
mercado. Há gestão de preços interagem variáveis internas (condições
gerais da empresa) variáveis externas (condições gerais de mercado).
São executores da gestão de preços o gestor econômico-financeiro
de preços, com ponderações de ordem interna e o gestor mercadológico de
caráter externo.
1 Custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços.
22
O gestor econômico-financeiro de preços, visando á aperfeiçoar sua
participação na administração de preços, deve suportá-la com sistema
gerencial de custeio calcado em princípios de agilidade e confiabilidade.
Neste contexto, verifica-se que o sistema de custo é uma maneira ou
mesmo uma nova forma de registrar os custos, como: Custo Histórico e
Custo Padrão. Assim, os sistemas de custeio acabam por serem utilizados
por todos os sistemas de acumulação e com qualquer método de custeio.
1.5 As fontes de recursos
A captação de capital no mercado nacional para a formação das
pequenas e microempresas, ultimamente, tem sancionado políticas
facilitadoras para a abertura de pequenos negócios. Formar recursos
próprios são origem de criação interna. Segundo Soares (1999:199)
Em empresas de pequeno porte, às vezes, de médio porte, a composição desses recursos próprios se fundamenta nos referidos haveres monetários. A origem destes últimos recursos financeiros faz parte dos relatórios de elaboração de anaálise de projetos, exigindo-se da pessoa física ou jurídica proponente do empréstimo a devida comprovação da disponibilidade e imediata liquidez financeira. (Soares, 1999:199)
Quando os recursos terceirizados compõem o crédito fornecido –
debêntures. Outra informação são os programas de investimento nacional
do BNDES2 cuja ação é promovida por todo o território nacional e incentiva
o plano de projeção financeira nas pequenas empresas. Segundo Soares
(1999) as finalidades desses projetos, são:
- Implantar, modernizar, ampliar empresas;
2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
23
- Reestruturar empresarial compreendendo fusão e incorporação
entre empresas;
- Atualização e capacitação tecnológica;
- Desenvolvimento de técnicas gerenciais e capacitação no meio
corporativo;
- Adoção de sistemas de qualidade;
- Inserção em programas ambientais.
É de se relevar que todos os programas nacionais promovidos pela
instituição estão sujeitos à alterações normativas, parciais ou totais, por
políticas atuantes e responsáveis pelo fluxo das normas monetários do
país de das diretrizes internas estabelecidas pelas entidades financeiras.
(Soares, 1999:201).
1.6 Demonstrações financeiras nas pequenas
empresas
Denomina-se de relatório contábil a exposição de dados sobre a
empresa de forma resumida, com as devidas demonstrações financeiras
solicitantes em um demonstrativo. A constituição objetiva desse trabalho é
demonstrar em sua dimensão o relato às pessoas que utilizam os dados
contábeis, o registro da empresa nos meses ou espaços e recortes
temporais precisos para a análise do balanço. Esses dados são priorizados
também, com técnicas de balanço das empresas brasileiras (Marion, 1986,
p.51). as tipificações dos relatórios são enquadradas em regimentos
legislativos e não-legislativos, ou seja, não são obrigatórios para a
empresa.
24
Segundo Martins & Assaf Neto (1986) e Marion (1986) os
demonstrativos obrigatórios transcorrem para elaborar e publicar
juntamente com a complementação dos seguintes adendos prescritos no
regimento legislativo para as empresas necessariamente apresentarem à
sociedade que a constitui. A saber Marion (1986) relata alguns dos
adendos precisos:
- Balanço Patrimonial;
- Demonstração do Resultado do Exercício;
- Demonstração de Origens e Aplicações de Resultados ou
Recursos;
- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Mutações do
Patrimônio Líquido. (Marion 1986)
Para que de delineie o estudo de planejamento financeiro há de se
discriminar os pontos cabíveis, supracitados, pois fazem parte do projeto
econômico da pequena empresa e também compõe o relatório. (Marion
1986). As maiores importâncias nesses trabalhos serão dadas nos dois
primeiros itens: no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado
no tempo determinado. Há evidências compatíveis com todos os adendos,
contudo a forma objetiva a situação financeira e econômica da empresa
referentes ao recorte do tempo delimitado para a apresentação do
demonstrativo, são também direcionados para os demais adendos
relacionados nos itens acima, não concluindo que eles sejam descartados
nesta análise. (Marion 1986).
Já os demonstrativos não obrigatórios pelo regimento financeiro são
e nem por isso menos necessários:
- a demonstração do fluxo de caixa;
- os orçamentos (financeiro, operacional e de capital) e outros de
menor importância.
25
A demonstração do fluxo e caixa é necessária em qualquer empresa
para que o planejamento da empresa torne-se um demonstrativo específico
a cada recorte de tempo e constitua, em longo prazo, as representações do
fluxo da empresa como histórico efetivo. (Marion, 1986).
Segundo Gitman (1987), o Fluxo de Fundos possibilita a análise
financeira de acordo com as origens e aplicações históricas de Recursos
da empresa, incluindo as previsões dos recortes temporais anteriores. Sua
maior vantagem.
O Fluxo de Fundos, além de juntar a análise do histórico de
aplicações empresarial formam o fluxo que tece o sistema financeiro das
entidades que têm fundos em excesso e daquelas que têm déficit.
Alguns fundos fluem das unidades superavitárias para as deficitárias
através dos indicativos dos intermediários financeiros presentes no
histórico, enquanto que alguns fundos fluem através das estruturas
financeiras mais estruturadas.
Considerando a análise funcional do fluxo de fundos e outros
motivos as instituições financeiras geralmente diferem de federação para
federação. Nesta pesquisa, considerar-se-á apenas os constituintes das
empresas nacionais. Algumas perspectivas funcionais dos fluxos de fundo
podem ser relacionadas:
As funções financeiras são mais estáveis que as instituições;
- A instituição segue a sua finalidade;
- O fluxo promove meios de transferir recursos econômicos através
do tempo;
- Promove meios de administrar o risco;
- Promove meios de compensar e facilitar a liquidação de
pagamentos e transações;
26
- Promove mecanismos para a fusão de interesses e para a
subdivisão entre instituições e outras empresas menores;
- Promove a formação de preços;
- Promove o incentivo, dentre outros. (MERTON, 1999, p. 46)
1.7 O balanço patrimonial das pequenas empresas
O balanço patrimonial é a demonstração que mostra todos os bens,
direitos e obrigações da empresa em determinada data ou o recorte de
tempo histórico cujos demonstrativos apontam a necessidade e/ou previsão
do registro. Mostra apenas os fatos registráveis, conforme os princípios
contábeis. Os fatos que demonstram a dimensão do fluxo e são
mensuráveis ao longo de todos os registros empresariais direcionam o
histórico da empresa. (Matarazzo, 1993).
O balanço mostra os seus ativos/passivos de um determinado ponto
da vida útil da empresa.
Segundo MERTON (1999) a diferença entre o ativo e o passivo
correspondem ao patrimônio líquido da pequena empresa e a situam no
patamar de pequena empresa, conforme estudado. Alguns teóricos
afirmam que o patrimônio histórico equivale ao patrimônio do proprietário
em uma pequena empresa.
27
1.8 Demonstração do resultado do exercício na
pequena empresa
A Demonstração do Resultado do Exercício é um resumo do
movimento de certas entradas e saídas no balanço, entre duas datas
(Matarazzo, 1993, p.52).
Segundo MERTON (1999) O Demonstrativo do Resultado do
Exercício resume a rentabilidade da firma durante um determinado período.
Partindo desse pressuposto, renda e lucro significariam a mesma coisa: a
diferença entre receitas e despesas que serão retratadas em tabela a
seguir. MERTON (1999) chama o evento de demonstração de lucros e
perdas.
As despesas – as perdas – estão dispostas em categorias:
- despesas gerais;
- administrativas;
- de vendas.
Há uma representação de rendas incorridas na contabilidade e no
projeto econômico da empresa. A diferença entre a margem bruta e as
despesas é chamada de lucro operacional, como representado na tabela 2.
As despesas financeiras – administrativas – decorrentes da despesa
descrita em longo prazo são deduzidas com juros com receitas sujeitas a
impostos. O Imposto de Renda - IR – também é incluso nas categorias de
despesas da pequena empresa e do mesmo modo é adicionado ao tributo
empresarial e respectivos demonstrativos. (MERTON, 1999).
28
Por outro lado, Marion (1986), define a Demonstração do Resultado
do Exercício como sendo um resumo anual de receitas. O demonstrativo
de 12 (doze) meses é apresentado com definições, previsões e
deduções, ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida,
indica-se o resultado (lucro ou prejuízo) (Marion, 1986).
Braga (1989) apresentam o Demonstrativo de acordo com a sua
natureza, engloba as receitas, despesas, ganhos, e perdas do exercício
social, apurados por regime de competência, independentes de seus
recebimentos e pagamentos.
"Nessa demonstração é evidenciada a formação do lucro ou prejuízo do exercício social mediante a confrontação das receitas realizadas e das despesas incorridas" (Braga, 1989, p.52).
Segundo Marion (1986) os relatórios ou demonstrativos podem ser
simples ou completos. Se o demonstrativo estiver preciso e com
detalhismo e todos os adendos obrigatórios ou não, eles serão completos.
Se consubstanciarem apenas o essencial e o taxativo passa a ser um
relatório demonstrativo simples.
Matarazzo (1993) diz ainda que em ambos casos passa a ser
considerado uma demonstração dos quantitativos causados no patrimônio
operacional da pequena empresa. Quando se aumenta o ativo na receita
certamente ocorre o aumento do patrimônio. Portanto, a finalidade da
Demonstração do Resultado do Exercício ou demonstrativos é transparecer
o resultado do período ou exercício social, bem como, de forma simples ou
detalhada. (Marion, 1986)
29
1.9 Opções gerenciais
Projetos de investimento são devidamente importantes ao se
considerar todos os itens estudados nos capítulo anteriores. O projeto
pode ser expandido, aplicado, reorientado, iniciado e retomado em novos
direcionamentos. As opções gerenciais submetem-se aos respectivos
analistas.
Quando se trata de projetos econômicos financeiros em pequenas
empresas há de se considerar alguns fatores de acordo com MERTON
(1999) que darão relevância à importância do estabelecimento e definição
de uma projeto financeiro adequado:
- Auxílio na estrutura e análise do projeto de investimento com
decisões gerenciais;
- Esclarecimento do papel de indefinição – quando não se gera o
projeto econômico;
- Estimativa de métodos referentes aos valores das opções do
projetos definidos. (MERTON, 1999, p. 386).
Todas as opções gerenciais envolvem um valor quantitativo como
componente do valor total a ser concebido na definição do projeto
econômico ou planejamento financeiro. Em empresas menores, há de se
considerar uma maior autonomia gerencial e arbitrariedade para
modificações de planos, uma vez que o mesmo tenha sido delineado.
(MERTON, 1999).
Segundo Gitman (1987) o Planejamento Financeiro é importante
para a empresa poder atingir seus objetivos e a partir do momento em que
o planejamento é definido e o gerente arbitra a favor da execução com uma
margem mais densa de efetivação de seus planejamentos há de se
transcorrer conforme as expectativas de uma pequena empresa.
30
1.10 Fusões e aquisições
A pequena empresa tem pode propriedade física o poder de se
aglutinar a outras empresas menores ou maiores como sucursal, de acordo
com os projetos e planejamentos implantados. Caso ela se submeta com o
controle dos seus acionistas ela passa pelo processo aquisitivo; em outras
constituições, ao se unir a outra empresa de menor ou médio porte para
maximizar a riqueza dos acionistas ela passa pelo processo de fusão.
(MERTON, 1999).
A sinergia de uma empresa é definida pela combinação, pelos seus
valores ativos operacionais e pelos excedentes desses mesmos valores a
contar pela separação dos demonstrativos das empresas em processo de
fusão. (MARION, 1986). A sinergia ocorre de acordo com a produção das
sociedades envolvidas e, por conseguinte, pela distribuição dos produtos
em escala. Consubstancialmente, entre ambas empresas o valor dos ativos
certamente aumenta e são organizados em empresas conjuntas.
Segundo Brealey & Myers (1992, p. 79):
O planejamento financeiro é necessário porque as decisões de investimento e de financiamento são interdependentes e não devem ser tomadas isoladamente. Em outras palavras, o todo pode ser maior ou menor do que a soma das partes. (Brealey & Myers, 1992, p. 79)
Segundo Brealey & Myers (1992, p.79) ressaltam que o resultado
final do processo de planejamento financeiro é o plano financeiro. O plano
financeiro de uma pequena empresa contém os mesmos elementos de uma
grande empresa, porém, menos pormenorizadas e documentadas podendo
estar totalmente na cabeça do proprietário. O plano apresenta balanços,
31
demonstrações de resultados, demonstrativos de origens e aplicações de
recursos. Neste estudo, cabe a descrição e análise de um projeto
econômico.
As fusões motivadas por sinergia são reorganizações motivadas pelo
reducionismo de impostos que em nada contribuem para a sociedade ou
não entram nos demonstrativos dos registros empresariais obrigatórios.
Mesmo na ausência de oportunidades de redução de custos através das
sinergias operacionais, visto que a fusão poderá ser legalmente efetivada e
acarretará na redução dos impostos dúbios para a compensação do
trabalho em apenas uma empresa. Caso uma empresa lucrativa adquira
uma empresa lucrativa ao reduzir impostos, explora-se a parcela de
prejuízos passíveis de compensação com os lucros dos exercícios futuros.
(MERTON, 1999).
Inicia-se o processo de planejamento financeiro com a elaboração
dos planos financeiros em longo prazo que ditam os parâmetros gerais do
fusionismo e aquisição refletidos nos planos e orçamentos em curto prazo.
De modo geral, os planos financeiros em longo prazo refletem o impacto
antecipado da implementação de ações planejadas sobre a situação
financeira da empresa. (Gitman, 1987).
Reorganizações motivadas por reduções de impostos seja fusão ou
aquisição podem contribuir com valor adicional na empresa ou não. O valor
de mercado de uma empresa reflete o seu valor para o setor em que ela
está inserida. Quando a empresa liquida seus impostos não há um valor
adicional da mesma com a sociedade na forma de valor atual de seus
pagamentos de impostos. A soma do valor de mercado no setor privado e
esse valor desconhecido é o valor total da firma para a sociedade.
(MERTON, 1999).
O valor da empresa para a sociedade na qual está inserida é
aumentado correspondente tanto no mercado como nos valores sociais da
empresa. Entretanto, quando a redução de impostos é o único motivo de
uma fusão, o valor da empresa conjugada é simplesmente igual à soma
32
dos valores da sociedade das duas empresas. A combinação não aumenta
o valor total da sociedade, porém, redistribui o total entre os acionistas das
empresas e o público contribuinte. (Gitman, 1987).
Por outro lado, o processo de planejamento financeiro a curto prazo,
reflete os resultados esperados de ações a curto prazo. Porém estes
planos financeiros normalmente cobrem um período de um ou dois anos.
Os principais resultados incluem inúmeros orçamentos operacionais, o
orçamento de caixa e demonstrações financeiras projetadas. A previsão de
vendas é um insumo básico para o orçamento de caixa e para o
desenvolvimento das demonstrações projetadas. (Brealey & Myers, 1992)
Segundo os mesmos autores, Brealey & Myers (1992) os diferentes
tipos de planejamento da seguinte maneira: no planejamento em curto
prazo, o horizonte de planejamento é de 1 ano. No planejamento em longo
prazo, o horizonte habitual é de 5 anos, embora seja utilizado por algumas
empresas para 10 anos ou mais.
Essa vida útil das pequenas empresas concorre com a mobilização
processada pelo fusionismo e aquisição conforme afirma MERTON (1999).
Essencialmente, tirar proveito do reducionismo de impostos é angariar
vantagens. Se a empresa incorporada tiver um valor de mercado menor
que o seu valor habitual refletido socialmente a administração da empresa
incorporadora, ao adquiri-la, poderá aumentar a riqueza da sociedade
recém-formada. (MERTON, 1999).
1.11 Diversificação empresarial
O valor de mercado conjunto de duas empresas que se fundem unicamente com o intuito de conseguirem a diversificação dos riscos é menor que a soma dos valores de mercado das suas empresas separadamente. (MERTON, 1999, p. 389)
33
A diversificação empresarial é, muitas vezes, é apresentado pela
analogia dos acionistas para os quais a diversificação e bastante
importante. Esse tipo de argumentação, introdutória neste subitem, ilustra
o quanto uma pequena empresa pode estar em condição instável, como se
vivesse em condição familiar, de acordo com as próprias preferências e
não com organizações destinadas a atender às funções econômicas e
específicas. (MERTON, 1999).
Os valores de mercado de duas empresas não serão aumentados
por uma fusão, nem sempre, mesmo que a empresa conjunta apresente um
risco total menor do que as empresas individualmente a fim de que os
acionistas estejam dispostos a pagar um preço mais alto pela empresa
conjugada do que estariam dispostos a pagar através do ato de combinar
as duas empresas as quais deve proporcionar um serviço aos investidores
que anteriormente não conseguiam obter. (Brealey & Myers, 1992).
O valor potencial é compartilhado entre os acionistas da empresa
adquirente e da adquirida e não pode ser determinado de uma forma geral,
mas como quase absoluta certeza de que o acionista da empresa adquirida
tem a autonomia para exigir alguma participação. A administração da
adquirente acredita ser o valor da empresa adquirida. (MERTON, 1999).
Se a diversificação for desejável incorrerá em três valores, portanto:
- Sinergia
- Impostos
- Acionismo.
34
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As organizações há muito vêm buscando um novo formato de gestão
totalmente diversificado, que permita a comercialização dos seus produtos
e serviços.
Assim, as empresas nos últimos anos estão em plena ascensão, se
destacada em relação à gestão financeira ora aplicada, pois, quando é
eficiente, a tendência é que a organização cresça no mercado econômico
em que se encontra inserida.
O que as organizações nos dias atuais procuram são modos de
continuarem no mercado competitivo, de modo a concorrer de igual com os
seus concorrentes, não perdendo seus clientes para eles, de modo a virem
não mais conseguir se estabilizar na competitividade.
Não restam duvidas que para as organizações se manterem no
mercado competitivo, imprescindível a presença da comunicação,
qualidade e também da produtividade organizacional, pois é por meio delas
que a instituição conseguirá realmente alcançar o seu crescimento, vindo a
se estabilizar no mercado.
Deste modo, as organizações devem procurar solucionar todos os
problemas que assolam a instituição, pois apenas deste modo conseguiram
utilizar-se de diversas estratégias, pois só assim as organizações
conseguirão realmente competir de forma igual com seus concorrentes.
De um modo geral, o que leva a organização a rapidamente falir são
os conseqüentes erros, pois quando os mesmos não são de forma rápida
solucionados acabam por fazer com que a instituição venha fechar.
35
É de fundamental importância à contribuição das rotinas do setor
administrativo-financeiro, pois é ele que demonstrará todas as informações
necessárias sobre o ativo e passivo da empresa.
Neste contexto, verifica-se que a empresa apenas crescerá por meio
do investimento, e, para tanto, torna-se necessário o capital de giro.
36
REFERÊNCIAS ABREU, Aline França. Gestão Tecnológica e Planejamento Estratégico. Florianópolis: Convênio UFSC/IDAQ, 1996 ASSAF NETO, Alexandre; e SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do capital de giro. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997. ATKINSON, Anthony A., BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S, e YOUNG, S. Mark. Contabilidade gerencial. Tradução de André Olímpio Mosselman e Du Chenoy Castro. São Paulo: Atlas, 2000. CAVALCANTI, M.; MELLO, A. A. A. Diagnóstico organizacional: uma metodologia para pequenas e médias empresas. São Paulo: Loyola, 1981. CHER, A. A Gerência das Pequenas e Médias Empresas. São Paulo: Maltese, 1990. DAVENPORT, Thomas. Conhecimento empresarial: como as organizações Gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1999 FUNDAÇÃO DOM CABRAL. “Internacionalização de empresas brasileiras”. Rio de Janeiro: Aulitimark, 1996. FRANCO, H. Contabilidade comercial. São Paulo: Atlas, 1991. FREZATTI, Fábio. Gestão do fluxo de caixa diário. São Paulo: Atlas, 1997. GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2001. LEMES JÚNIOR, Antônio Barbosa; RIGO, Cláudio Miessa; CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo. Administração Financeira: Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005 LEONE, N. A dimensão física das pequenas e médias empresas: a procura de um critério homegeneizador. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 31, n. 2, abr/jun, 1991. LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY, J. W. Administração de pequenas empresas: Ênfase na gerência empresarial. Tradução Maria L. G. L. Rosa e Sidney Stancatti. São Paulo: Makron Books, 1997. MALUCHE, M. A. Modelo de controle de gestão para a pequena empresa como garantia da qualidade. 2000. 247 f. Dissertação (Mestrado) – Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008
37
MEHTA, Dileep R. Administração do capital de giro. Tradução de Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1978. MONTAÑO, C. Microempresa na Era da Globalização: uma abordagem histórico-crítica. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001. SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira da pequena e média empresa. São Paulo: Atlas, 2001 SILVA, A. B. Gestão Empreendedora; uma alternativa para sustentação das pequenas e médias empresas no Brasil. Revista Brasileira de Administração (RBA), ano X, n. 29, jul. 2000. SILVA, José Pereira da. Análise financeira nas empresas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996. STONER, James. Administração. São Paulo: Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1988 SVEIBY, Karl Erik, A nova riqueza da organização – gerenciando e avaliando patrimônios do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 2000 TUNG, N. H. Orçamento empresarial e custo padrão. São Paulo : Universidade –Empresa, 1994. VARGAS, Milton. História da técnica e da tecnologia no Brasil. São Paulo: Unesp, 1994 VEIGA, P. M. e MARKWALD, R. A. "Micro, pequenas e médias empresas na exportação". Revista Brasileira de Comércio Exterior, N. 56, Jul/Set 1998. WELSCH, G. A. Orçamento empresarial. 4 ed. São Paulo : Atlas, 2010 WESTON, J. F., BRIGHAM, E. F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: MAKRON Books, 2000