Doença Ovariana Policística

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Doença ovariana policística Onde estamos?

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Doença ovariana policística

Onde estamos?

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O início de tudo….

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FisiopatologiaSecreção alterada de gonadotrofinas: GnRH

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FisiopatologiaOlhem que interesante…..

IMC

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Colesterol

Androstenediona Testosterona

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FisiopatologiaVamos nos aprofundar ainda mais…

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FisiopatologiaVamos nos aprofundar ainda mais…

ACO

Queda na secreção de GnRH/LH

Diminuir a concentração de receptores hipotalâmincos para estrógeno e progesterona

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FisiopatologiaPara concluir esta primeira parte da fisiopatologia…

Aumento na secreção de GnRH/LH

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FisiopatologiaSecreção alterada de gonadotrofinas

HIPERINSULINISMO

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FisiopatologiaSecreção alterada de gonadotrofinas

HIPERINSULINISMO

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GLICOSE

Aumento da glicemia

Pancrêas

Aumenta a secreção de insulina

Célula tecalAumenta produção

de andrógenos

FÍGADO

Diminui SBHG

Aumenta androgênios livre

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Célula Tecal( P citocromo 17 alfa )

LH

INSULINA

ANDRÓGENOS

Fígado

INSULINA

ANDRÓGENOS

SBHG

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GLICOSE

Normal PCOS

Fosforilação da tirosina

3 fosfatil inositol quinase e AKT

Transporta o GLUT 4 do meio intracelular para a membrana plasmática, aumentando a captação de glicose

Fosforilação da SERINA

3 fosfatil inositol quinase e AKT

ÁCIDOS GRAXOS LIVRES

ELEVADOS

Ativação da P citocromo 17 alfa

Aumenta a produção de androstenediona e testosterona

Ligação e ativação

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CONCLUSÃO

A hiperinsulinemia indubitavelmente é uma parte importante

da fisiopatologia da PCOS, mas é importante enfatizar que 25

– 50% das mulheres com PCOS não têm resistência insulínica

demonstrável. Portanto, a hiperinsulinemia não é a causa

primária em todas as pacientes com PCOS.

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INTOLERÂNCIA A CARBOIDRATOS

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DIABETES MELLITUS TIPO 2

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SÍNDROME METABÓLICA

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OVÁRIO ADRENAL

Testosterona

Androstenediona

ADRENALAndrostenediona

DHEA

S DHEA

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Vejam que slide interessante..

ANDRÓGENOS OVARIANOS

Andrógenos

5-alfa-andrógenos

Estrógenos

Aromatização

5 Alfa redutase

Teoria duas células – dois hormônios

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Altas concentrações de andrógenos dentro do ovário convertem se em andrógenos mais potentes, inibem a atividade da aromatase e o aparecimento de receptores para LH nas células da granulosa. Estas células da granulosa, são sensíveis ao FSH, mas não podem gerar um meio estrogênico sustentável e os estágios de desenvolvimento folicular mais avançados não podem ocorrer. Assim, novos folículos iniciam seu crescimento mas param antes de tornarem se maduros. O resultado é este que vocês estão vendo…

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Quem se habilita a dar o diagnóstico de PCOS ?

1 - NICHD – Instituto Nacional de saúde da criança e do desenvolvimento Humano

Hiperandrogenismo e/ou hiperandrogenemia Oligomenorréia ou amenorréia Exclusão de outros distúrbios endócrinos

2003 – ASRM/ESHRE Critérios de Rotterdam (Holanda)

Oligomenorréia ou amenorréiaHiperandrogenismo clínico e/ou hiperandrogenemiaOvários policísticos ao US

2006 – AE – PCOS Society

Hiperandrogenismo – hirsutismo e/ou hiperandrogenemiaDisfunção ovariana – oligomenorréia e/ou ovários policísticos

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Mas o que é hiperandrogenemia?

A testosterona é o mais importante andrógeno produzido pelo ovário e o

mais comumente solicitado. Os outros incluem: androstenediona, DHEA e

SDHEA.

Bioavaible Testosterone calculator - APP store

Albumina – 4,5 g/dlSBHG – 25NMOL/LTESTOSTERONA – 300 ng/dl

Calculate: free testosterone 6,72ng/dl = 2,24% Bioavaible testosterone 164,6 ng/dl = 54,9%

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Mas o que é hiperandrogenemia?

Como proposta clínica, medir ou calcular a testosterona

livre ou até mesmo medir a testosterona total é

USUALMENTE DESNECESSÁRIO. Na maioria dos casos. O

hirsutismo providencia ampla evidência do

hiperandrogenismo que se não é de início súbito,

rapidamente progressivo ou associado com virilização

clara, não existem razões para nos preocuparmos com os

tumores produtores de andrógenos.

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Precisamos solicitar então a dosagem da testosterona e dos outros andrógenos?

1 Androstenediona

3 DHEA

5 S DHEA

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O que seria, então, hiperandrogenismo clínico?

Andrógenos

Hirsutismo

Acne

Alopécia

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O que seria, então, hiperandrogenismo clínico?

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O que seria, então, hiperandrogenismo clínico?

Andrógenos

Hirsutismo

Acne

Alopécia

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O que seria, então, hiperandrogenismo clínico?

Andrógenos

Hirsutismo

Acne

Alopécia

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Como, então, poderíamos tratar o hiperandrogenismo?

1. ACO

• A mais amplamente forma de tratar o hirsutismo e/ou acne.• Preocupações existem com a diminuição na sensibilidade da insulina,

como mostra alguns estudos.• Sua forma de agir é diminuindo a hipersecreção de LH e a produção de

andrógenos dele recorrente. Estimulam também a produção de SBHG.

2. Anti andrógenos

• São efetivos mas deveriam ser usados combinados com os ACO, para potencializar efeito e evitar uma gravidez.

• As opções são a espinolactona – 50 a 100mg 2x ao dia, flutamida – 62,5mg ao dia e a ciproterona – 50 a 100mg/dia

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Como diagnostico a resistência insulínica, quem devo tratar e como tratar?

1. Clamp euglicêmico hiperinsulinêmico

2. Concentração de insulina em jejum.

3. Relação glicose/Insulina em jejum

4. HOMA – IR Glicose x Insulina/405

Estes testes pela ainda não uniformidade aceita não devem ser usados como “screening”para diagnosticar resistência insulínica.

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Como diagnostico a resistência insulínica, quem devo tratar e como tratar?

TTGO

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quem devo tratar e como tratar?Como diagnóstico a resistência insulínica

Obesidade

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quem devo tratar e como tratar?Como diagnostico a resistência insulínica

Alguns fatos que NÃO PODEM MAIS SER CONTESTADOS:

1. A maioria das pacientes magras e obesas com PCOS têm resistência a ação da insulina.

2. A prevalência de intolerância a glicose e DMNID esta elevada nas pacientes com PCOS.

3. Não existe dúvida que a RI em pacientes com PCOS predispõe a HAS, dislipidemias e a aumento no risco de DCV.

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quem devo tratar e como tratar?Como diagnostico a resistência insulínica

Alguns fatos NÃO PODEM MAIS SER CONTESTADOS:

1. RI e hiperisulinemia consequente leva a um estado de inflamação crônica.

2. A hiperinsulinemia leva a um quadro de aumento nos níveis tensionais e a um aumento

no inibidor do ativador do plasminogênio – PAI – 1, inibindo a fibrinólise.

3. A hiperandrogenemia leva a um aumento no LDL.

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quem devo tratar e como tratar?Como diagnóstico a resistência insulínica

Algumas dúvidas que nos pertubam….

1. Alterações na função vascular e endotelial e taxas mais altas de mortes por DCV tem sido relatadas em mulheres com história de menstruações irregulares.

2. Estudos de caso – controle observaram que os ACO estão associados com risco aumentado de infarto do miocárdio, mas os eventos são raros e este risco é quase inteiramente limitado as fumantes e hipertensas.

Portanto…

2.Preocupações de que os ACO pode possuir um maior risco de DCV existem, mas não existe ainda nenhuma evidência convincente de que eles fazem isso.

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quem devo tratar e como tratar?Como diagnostico a resistência insulínica

Algumas dúvidas que nos pertubam….

1. Alguns estudos mostram que os ACO diminuem a sensibilidade dos tecidos a insulina.

2. Tal fato varia em função da dose de etinilestradiol e da dose e do tipo de progestágenos usado.

Entretanto…

1. O ACO talvez até diminua a sensibilidade dos tecidos a insulina em alguma extensão, em algumas mulheres, mas as evidência não são fortes ainda o suficiente para alterar esta prática médica.

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quem devo tratar e como tratar?Como diagnóstico a resistência insulínica

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METFORMINA

Diminui a produção de glicose pelo fígado.

Diminui a absorção de glicose pelo intestino – edema intestinal

Aumenta a sensibilidade do receptor de insulina.

Inibe a lipólise, o que leva a uma diminuição na produção de ácidos graxos livres e posterior queda na gliconeogênese

Diminui IMC, pressão sanguinea e LDL

Diminui a PCR.

Melhora o fluxo das artérias coronárias..

Embora os efeitos benéficos dos anticoncepcionais no tratamento da PCOS sejam

indiscutíveis, eles não corrigem as anormalidades metabólicas comumente observadas

nesta bela patologia.

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Quem mais se beneficia do uso da metformina?1. Mulheres com intolerância a carboidratos e ou DMNID2. Pacientes com óbvia evidência de resistência insulínica severa ( acantose

nigricans).3. Mulheres com sinais da Síndrome Metabólica – obesidade, dislipidemias e

HAS.

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quem devo tratar e como tratar?Como diagnóstico a resistência insulínica

SÍNDROME METABÓLICA

PA >= 130/85 mmHg

Triglicerídeos > 150 mg/dl

HDL < 50mg/dl

Glicose em jejum > = 100mg/dl

Circ. Abdominal > 88cm

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Quem mais se beneficia do uso da metformina?

1. Mulheres com intolerância a carboidratos e ou DMNID2. Pacientes com óbvia evidência de resistência insulínica severa ( acantose

nigricans).3. Mulheres com sinais da Síndrome Metabólica – obesidade, dislipidemias e

HAS.

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Vamos ousar um pouquinho…??!

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Tenho PCOS…tenho maior risco de ter câncer?

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Tenho PCOS…tenho maior risco de ter dislipidemia?

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Implicações para a prática:

Este estudo mostra que a PCOS deveria ser considerada como um fator de risco para DCV e mais

importanteo o risco é parcialmente independente do peso, embora a redução do IMC seja uma

medida demasiadamente importante.

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Tenho PCOS…tenho dificuldades para engravidar?

CITRATO DE CLOMIFENO

O que fazer com a paciente que não responde a esta primeira terapia?

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O que fazer com a paciente que não responde a esta primeira terapia?

Perda de peso

2 meses de MetforminaUS

Clomifeno 100mg3o ao 7o dia do ciclo

US 12o Relação sexual

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FSH r – 75 a 90UI/dia durante 7d

US

US

Aumento de 37,5 UI 18mm

US

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Esta na hora de concluir…a. Estas pacientes exibem um aumento nas concentrações de LH, baixos níveis de

FSH e um aumento na relação LH/FSH. O aumento na secreção de LH reflete o

padrão de secreção elevado do GnRH – frequûencia e amplitude. A diminuição

dos níveis de FSH resulta do padrão pulsátil do GnRH, da estrona elevada

cronicamente – derivada d conversão do tecido periférico e dos níveis elevados

da inibina B, derivada dos pequenos folículos.

c. RI e hiperinsulinemia compensatória são comuns fazendo com que até 35% das

pacientes sejam intolerantes aos carboidratos e até 10% diabéticas.

e. Aumento do LH e da insulina dirigem o ovário a produzir mais mais andrógenos e

andrógenos mais a insulina inibem a produção de SBHG pelo fígado, produzindo

mais andrógenos livres que agrava ainda mais a hiperinsulinemia.

g. Obesidade contribui para o desenvolvimento da síndrome e agrava mais ainda a

resistência a insulina.

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a. Hiperandrogenismo é o principal sinal da PCOS, resultando primariamente do excesso de produção pelos ovários e em menor extensão da adrenal. LH e insulina são os responsáveis.

c. O diagnóstico é ESSENCIALMENTE clínico, com base na história e exame físico. Os principais sinais clínicos são o hiperandrogenismo e a disfunção menstrual.

e. Embora presentes na maioria das mulheres com esta síndrome, os ovários policísticos ao ultra som não definem nem são requeridos para o diagnóstico desta síndrome.

g. Níveis de gonadotrofinas não são critérios confiáveis para o diagnóstico desta endocrinopatia.

i. Sérios problemas metabólicos estão associados a esta síndrome: intolerância a carboidratos, DMNID, Síndrome metabólica , dislipidemias, obesidade e DVC.

k. Existe um risco aumentado para hiperplasias e neoplasias endometriais.

Esta na hora de concluir…

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Esta na hora de concluir…

a. Determinados grupos de pacientes podem se beneficiar do uso da metformina: TTGO, DM e Síndrome metabólica.

c. Manifestações androgênicas são melhor tratadas com ACO e anti andrógenos.

e. Para infertilidade a droga de 1a escolha continua sendo o citrato de clomifeno.

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Um forte abraço!Muitíssimo obrigado pela paciência de me escutarem atá agora…

E van g e li s ta

T o rq u ato

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FisiopatologiaVamos nos aprofundar ainda mais…

INSULINA

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Uma proposta…

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FisiopatologiaVamos nos aprofundar ainda mais…

ESTRONA