Dr Wagner sindrome de hiperestimulação ovariana IIsapientiae.org.br/arq_pos/1322.pdf · PROTOCOLO...

28
12/06/2012 1 JORNADA DE MEDICINA FETAL JORNADA DE MEDICINA FETAL Santa Joana Santa Joana – Pró Pró-Matre Paulista Matre Paulista Conduta Clínica e Ultra Conduta Clínica e Ultra-sonográfica na sonográfica na Sindrome de Hiperestímulo Sindrome de Hiperestímulo. Dr. Wagner de C. Penteado Busato Dr. Wagner de C. Penteado Busato Conceito Conceito A Síndrome de Hiperestimulação Ovariana A Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO SHO) representa o conjunto de sinais e ) representa o conjunto de sinais e sintomas decorrentes de resposta sintomas decorrentes de resposta suprafisiológica dos ovários, que ocorrem na suprafisiológica dos ovários, que ocorrem na fase lútea ou gestação inicial; em raras condições fase lútea ou gestação inicial; em raras condições de causa natural ou, mais freqüentemente, de causa natural ou, mais freqüentemente, associada a hiperestimulação medicamentosa associada a hiperestimulação medicamentosa dos ovários, em técnicas de reprodução assistida, dos ovários, em técnicas de reprodução assistida, portanto de causa iatrogênica. portanto de causa iatrogênica.

Transcript of Dr Wagner sindrome de hiperestimulação ovariana IIsapientiae.org.br/arq_pos/1322.pdf · PROTOCOLO...

12/06/2012

1

JORNADA DE MEDICINA FETALJORNADA DE MEDICINA FETAL

Santa Joana Santa Joana –– PróPró--Matre Paulista Matre Paulista

Conduta Clínica e UltraConduta Clínica e Ultra--sonográfica na sonográfica na Sindrome de HiperestímuloSindrome de Hiperestímulo..

Dr. Wagner de C. Penteado BusatoDr. Wagner de C. Penteado Busato

ConceitoConceito

A Síndrome de Hiperestimulação Ovariana A Síndrome de Hiperestimulação Ovariana ((SHOSHO) representa o conjunto de sinais e ) representa o conjunto de sinais e sintomas decorrentes de resposta sintomas decorrentes de resposta suprafisiológica dos ovários, que ocorrem na suprafisiológica dos ovários, que ocorrem na fase lútea ou gestação inicial; em raras condições fase lútea ou gestação inicial; em raras condições de causa natural ou, mais freqüentemente, de causa natural ou, mais freqüentemente, associada a hiperestimulação medicamentosa associada a hiperestimulação medicamentosa dos ovários, em técnicas de reprodução assistida, dos ovários, em técnicas de reprodução assistida, portanto de causa iatrogênica.portanto de causa iatrogênica.

12/06/2012

2

A A SHOSHO ocorre na falha dos mecanismos ocorre na falha dos mecanismos protetores regulares do organismo feminino que protetores regulares do organismo feminino que evitam a resposta suprafisiológica dos ovários, evitam a resposta suprafisiológica dos ovários, com o desencadeamento pouco comum d’uma com o desencadeamento pouco comum d’uma série de manifestações clinicas e alterações série de manifestações clinicas e alterações laboratoriais, que podem se expressar de forma laboratoriais, que podem se expressar de forma leve até crítica, trazendo risco de vida à paciente.leve até crítica, trazendo risco de vida à paciente.

ConceitoConceito

ULTRAULTRA--SONOGRAFIA NA SHOSONOGRAFIA NA SHO

�� HISTÓRICOHISTÓRICO�� IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA�� TÉCNICATÉCNICA�� VALOR PREDITIVOVALOR PREDITIVO�� DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO �� SEGUIMENTO E TRATAMENTOSEGUIMENTO E TRATAMENTO�� PROGNÓSTICOPROGNÓSTICO�� PERSPECTIVAS FUTURAS. PERSPECTIVAS FUTURAS.

12/06/2012

3

FoliculogêneseFoliculogênese

FoliculogêneseFoliculogênese

12/06/2012

4

Recrutamento – Seleção - Dominância

Atresia

Dia 7

6.6

3.0

LimiarTamanho Folículo

(mm)

Conc.FSH

(Menstr.)

Janela

RecrutamentoSeleção Dominância

12/06/2012

5

1612840

Dia do ciclo

FSH

LH

E2recrutamento

ovulação

seleção

Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadal

Teoria das Duas Células – Duas Gonadotrofinas

12/06/2012

6

FoliculogêneseFoliculogênese

12/06/2012

7

CONSIDERAÇÕES ULTRACONSIDERAÇÕES ULTRA--SONOGRÁFICAS NA SHOSONOGRÁFICAS NA SHO

�� EXAME BASALEXAME BASAL�� FASE DE ESTIMULAÇÃO OVARIANAFASE DE ESTIMULAÇÃO OVARIANA�� DIA DO hCGDIA DO hCG�� DIA DA PUNÇÃO FOLICULARDIA DA PUNÇÃO FOLICULAR�� TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIATRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA�� FORMA PRECOCEFORMA PRECOCE�� FORMA TARDIAFORMA TARDIA�� SEGUIMENTO OBSTÉTRICO INICIALSEGUIMENTO OBSTÉTRICO INICIAL�� SEGUIMENTO OBSTÉTRICO TARDIOSEGUIMENTO OBSTÉTRICO TARDIO�� SEGUIMENTO NEONATAL SEGUIMENTO NEONATAL

QUADRO CLINICO DA SHO:QUADRO CLINICO DA SHO:�� Forma precoce Forma precoce –– 3 á 7 dias (Lyons et als 3 á 7 dias (Lyons et als -- 1994)1994)�� Forma tardia Forma tardia –– 12 á 17 dias12 á 17 dias

�� Aumento do volume dos ováriosAumento do volume dos ovários�� Ascite, derrame pleural e pericárdicoAscite, derrame pleural e pericárdico�� Dor e distensão abdominalDor e distensão abdominal�� Dificuldade respiratória e dor torácicaDificuldade respiratória e dor torácica�� Oligúria Oligúria �� Hipotensão arterial e taquicardiaHipotensão arterial e taquicardia�� Fenômenos tromboembólicos Fenômenos tromboembólicos �� Disfunção hepáticaDisfunção hepática�� Morbidade febril (SIRS) Morbidade febril (SIRS) �� Infecções secundárias (fenômeno de propagação)Infecções secundárias (fenômeno de propagação)�� Edema e anasarca Edema e anasarca

12/06/2012

8

QUADRO LABORATORIAL NA SHO:QUADRO LABORATORIAL NA SHO:�� Hemoconcentração Hemoconcentração �� Aumento do fibrinogênio, diminuição da protrombina Aumento do fibrinogênio, diminuição da protrombina

III e da atividade fibrinolitica III e da atividade fibrinolitica �� Hipoalbuminemia Hipoalbuminemia �� HiponatremiaHiponatremia�� HipercalemiaHipercalemia�� Leucocitose e alterações dos mediadores inflamatórios Leucocitose e alterações dos mediadores inflamatórios

sistêmicossistêmicos�� Níveis altos de estradiol e progesteronaNíveis altos de estradiol e progesterona�� ββ hCG em elevação hCG em elevação �� Alterações das funções hepáticas, renais e respiratóriasAlterações das funções hepáticas, renais e respiratórias

12/06/2012

9

CLASSIFICAÇÃO DA SHO:CLASSIFICAÇÃO DA SHO:

�� RABAU & COLS RABAU & COLS –– 1967:1967: PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO.PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO.

�� SCHENKER & WEISTEIN SCHENKER & WEISTEIN –– 1978:1978: SUBSUB--DIVISÕES COM DIVISÕES COM

PARÂMETROS DESNECESSÁRIOS.PARÂMETROS DESNECESSÁRIOS.

�� GOLAN & COLS GOLAN & COLS --1989:1989: SISTEMA SIMPLIFICADO COM DADOS SISTEMA SIMPLIFICADO COM DADOS

CLINICOS, LABORATORIAIS E ULTRACLINICOS, LABORATORIAIS E ULTRA--SONOGRAFICOS.SONOGRAFICOS.

�� NAVOT & COLS NAVOT & COLS –– 1992:1992: INTRODUZIDA A FORMA CRÍTICA.INTRODUZIDA A FORMA CRÍTICA.

�� RIZK & ALBOUGHAR RIZK & ALBOUGHAR --1999:1999: RETIRADA A FORMA LEVE, RETIRADA A FORMA LEVE,

REDISTRIBUIÇÃO DA FORMA GRAVE EM TRÊS NIVEIS.REDISTRIBUIÇÃO DA FORMA GRAVE EM TRÊS NIVEIS.

CLASSIFICAÇÃO DA SHO:CLASSIFICAÇÃO DA SHO:

�� Forma Leve :Forma Leve :

1_ Distensão abdominal / desconforto pélvico, ovários até 5cm no 1_ Distensão abdominal / desconforto pélvico, ovários até 5cm no maior diâmetro.maior diâmetro.2 _ Característica 1 + náuseas, vômitos e / ou diarréia, ovários 2 _ Característica 1 + náuseas, vômitos e / ou diarréia, ovários entre 5 a 12cm de diâmetro.entre 5 a 12cm de diâmetro.

�� Forma Moderada :Forma Moderada :

3 3 –– Característica forma leve + evidência Característica forma leve + evidência de ascite ao US.de ascite ao US.

12/06/2012

10

12/06/2012

11

CLASSIFICAÇÃO DA SHO:CLASSIFICAÇÃO DA SHO:�� Forma Grave:Forma Grave:

4 4 -- Características da forma moderada + evidências Características da forma moderada + evidências clínicas de ascite ou insuficiência respiratória .clínicas de ascite ou insuficiência respiratória .

5 5 -- Todas as características anteriores + alteração de Todas as características anteriores + alteração de volemia, aumento progressivo da viscosidade sangüínea por volemia, aumento progressivo da viscosidade sangüínea por hemoconcentração, anormalidades da coagulação, diminuição da hemoconcentração, anormalidades da coagulação, diminuição da perfusão e função renal.perfusão e função renal.

12/06/2012

12

12/06/2012

13

Formas leve/ mod Formas leve/ mod Forma GraveForma Grave CríticaCrítica

HtcHtc <45%<45% > 45%> 45% > 55%> 55%

LeucócitosLeucócitos <15.000<15.000 > 15.000> 15.000 >25.000>25.000

TransaminasesTransaminases nlnl elevadaselevadas elevadaselevadas

CreatininaCreatinina < 1.0 mg/dl< 1.0 mg/dl 1.0 a 1,5mg/dl1.0 a 1,5mg/dl > 1,6mg/dl> 1,6mg/dl

ClearenceClearence > 100 ml/min> 100 ml/min 50 a 100ml/min50 a 100ml/min < 50ml/min< 50ml/min

AsciteAscite -- maciça + hidrotóraxmaciça + hidrotórax = grave + derrame = grave + derrame pericárdicopericárdico

AnasarcaAnasarca -- -- ++

Função RenalFunção Renal -- oligúriaoligúria oligúriaoligúria

Disf. HepáticaDisf. Hepática -- ++ ++

Fenômenos Fenômenos TromboembolicosTromboembolicos

-- -- ++

SARASARA -- -- ++

Classificação da SHOClassificação da SHO

INCIDÊNCIA DA SHOINCIDÊNCIA DA SHO

FORMAS LEVES: de 33 A 20% FORMAS LEVES: de 33 A 20%

(dos casos submetidos a estimulação ovariana)(dos casos submetidos a estimulação ovariana)..

FORMAS MODERADAS: de 7 A 0,005% .FORMAS MODERADAS: de 7 A 0,005% .

FORMAS GRAVES: de 2 A 0,008%.FORMAS GRAVES: de 2 A 0,008%.

12/06/2012

14

FISIOPATOLOGIA DA SHOFISIOPATOLOGIA DA SHO

Aumento da permeabilidade capilarAumento da permeabilidade capilar

Passagem de fluido para o extravascularPassagem de fluido para o extravascular

Alterações hemodinâmicas e hemoconcentraçãoAlterações hemodinâmicas e hemoconcentração

FISIOPATOLOGIA DA SHO:FISIOPATOLOGIA DA SHO:

�� SISTEMA RENINASISTEMA RENINA--ANGIOTENSINA OVARIANOANGIOTENSINA OVARIANO

�� SISTEMA CININASISTEMA CININA--CALICREINA OVARIANOCALICREINA OVARIANO

�� MEDIADORES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIAMEDIADORES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA::

�� HISTAMINAHISTAMINA

�� PROSTAGLANDINASPROSTAGLANDINAS

�� CITOQUINAS: ILCITOQUINAS: IL--1; IL1; IL--2; IL2; IL--6; IL6; IL--8; IL8; IL--18; FNT18; FNT-- alfaalfa

�� FATOR DE CRESCIMENTO ENDOTELIAL VASCULARFATOR DE CRESCIMENTO ENDOTELIAL VASCULAR

�� ENDOTELINAENDOTELINA

12/06/2012

15

FATORES DE RISCO PARA SHOFATORES DE RISCO PARA SHO

�� PERFILPERFIL:: IDADE ; PESO ; HIPERSENSIBILIDADE IDADE ; PESO ; HIPERSENSIBILIDADE IMUNOLÓGICA ; HISTÓRICO DE SHO ; SOPIMUNOLÓGICA ; HISTÓRICO DE SHO ; SOP..

�� SINAIS DE EVIDÊNCIASINAIS DE EVIDÊNCIA:: Nº FOLICULOS Nº FOLICULOS RECRUTADOS ; ELEVAÇÃO RÁPIDA DO E2 ; SINAIS DE RECRUTADOS ; ELEVAÇÃO RÁPIDA DO E2 ; SINAIS DE ASCITE AO US ; VOMITOS OU DIARRÉIA 48 HORAS ASCITE AO US ; VOMITOS OU DIARRÉIA 48 HORAS ANTES DO hCG .ANTES DO hCG .

�� FATORES AGRAVANTESFATORES AGRAVANTES:: PROTOCOLO DE PROTOCOLO DE INDUÇÃO ; Nº DE FOLICULOS PUNCIONADOS ; Nº DE INDUÇÃO ; Nº DE FOLICULOS PUNCIONADOS ; Nº DE EMBRIÕES TRANSFERIDOS ; DOSAGEM DE EMBRIÕES TRANSFERIDOS ; DOSAGEM DE ββhCG .hCG .

Sindrome dos Ovários Policisticos

12/06/2012

16

PREVENÇÃO DA SHO:

1 ) Identificação da paciente com perfil de risco, antes do início indução da ovulação.

2 ) Após bloqueio com agonista GnRH, pacientes com perfil de risco, doses menores reajustadas conforme controle US e dosagem de E2.

3 ) Sintomas precoces de SHO, reduzir doses para níveis adequados de E2 ou “coasting”.

Se sinais de SHO antes de folículos com 14 mm, suspensão do ciclo.

PREVENÇÃO DA SHO:

4) Sinais de S.H.O grau 1 após folículos > que 14 mm, com “coasting ”; dose menor de hCG para maturação e suporte de 2ª fase apenas c/ progesterona.

Sinais de S.H.O grau 2 no final do ciclo, não administrar hCG em qualquer fase; aspirar folículos rigorosamente.Maturação oocitária “ in vitro” se o hCG não for administrado.

12/06/2012

17

PREVENÇÃO DA SHO:

5) Utilizar infusão de albumina humana na punção folicular em pacientes com quadro clínico de S.H.O, ou sinais e sintomas de SHO durante o ciclo ou pacientes com S.H.O prévia.

6) Criopreservação de embriões resultantes de ciclos com SHO instalado no momento da transferência.

Transferir na 2ª fase de ciclo subseqüente.

Ambulatorial:Grau Leve 1 :

Disponibilidade para reavaliações periódicas

Evitar exercícios extenuantes

Uso de Acetaminofem para desconforto pélvico

Orientação para sinais e sintomas de complicações.

Tratamento da SHOTratamento da SHO

12/06/2012

18

Ambulatorial:Grau Leve 2 :

Exame físico rigoroso

Exame de eletrólitos, hematócrito e US

Restrição de atividades físicas

Ingestão líquida em grande quantidade

Controle de diurese : Total > 1 litro/dia.

Piora dos sinais e sintomas / piora dos resultados laboratoriais / ganho ponderal > 1 kg/dia.

= Internação

Tratamento da SHOTratamento da SHO

Grau Moderado 3 :

Critérios de Internação:

1- História ou sintomas

a) Náuseas ou dor abdominal quecause intolerância alimentar

b)Vômitos ou diarréia precedendo48 hs o hCG

Tratamento da SHOTratamento da SHO

12/06/2012

19

Critérios de Internação:

2 - Sinais Físicos:

a) Hipotensão arterial relativa ao basal ou sinais

ou sintomas de hipotensão

b) Diminuição dos ruídos adventícios pulmonares (se achado + forma grave 4)

c) Aumento de tensão ou distensão abdominal ou outros sinais de ascite

d) Sinais de irritação peritonial (se achado + forma grave 4 )

Tratamento da SHOTratamento da SHO

Grau Moderado 3 :

3 - Exame de sangue :

a) Htc > 48%

b) Na+ < 135 mEq/l

c) K + > 5,0 mEq/l

d) Creatinina > 1,2 mg/dl

Tratamento da SHOTratamento da SHO

12/06/2012

20

Hematócrito cada 4 hs. Inicialmente, até controle da volemia.Raio-X tórax (proteção abdominal) e oximetro de pulso se sintomas respiratórios evidentes.US abdominal para avaliação ascite e possível paracentese.

Parâmetros de Avaliação:

Tratamento da SHOTratamento da SHO

Controle de Fluídos:

SF0,9% - 1000ml / 1h e reavaliar Htc e diurese.Se diurese normal e Htc nl, manter c/ SG5% -150

ml/h; com controle de balanço hídrico 4/4hs.Se diurese baixa ou Htc inalterado; suspender

cristalóide e (PROTOCOLO JOHN HOPKINS HOSPITAL) :

- Albumina humana 200ml em solução 25% - 50 ml/h, repetir Htc até 36 a 38 %.

- Furosemide 20mg se Htc < 38% e repetir Htc após 4hs.

Tratamento da SHOTratamento da SHO

12/06/2012

21

.

Continuar infusão Cristalóide / Albumina / Furosemide p/ manutenção da volemia.

Com volemia controlada + diurese espontânea adequada, diminuir infusão até zero e restrição hídrica oral 1L/dia.

Diurese espontânea deve ser controlada.

Controle de Fluídos:

Tratamento da SHOTratamento da SHO

Profilaxia trombose :Meias de alta compressãoSe acamado fisioterapia até deambulação.Heparina 5.000U SC 2 x dia durante toda

hospitalização, ou HBPM 40 mg / dia.

Antibióticoprofilaxia:Protocolo Hospitalar (Piperacilina+Tazobactam

sódicos).

Tratamento da SHOTratamento da SHO

12/06/2012

22

Indicação de Paracentese / Culdocentese :

1- Tensão e distensão abdominal causando desconforto ou dor severa.

2- Comprometimento pulmonar (taquipnéia persistente, oximetria de pulso baixa ou hidrotórax).

Tratamento da SHOTratamento da SHO

Indicação de Paracentese / Culdocentese :

3- Evidência de comprometimento renal que não responde ao controle hídrico ou tratamento medicamentoso (oligúria persistente; aumento de creatinina ou baixa de clearence).

4- Punção folicular residual e re-punção de cistos de corpo lúteos (luteólise).

Tratamento da SHOTratamento da SHO

12/06/2012

23

Culdocentese

12/06/2012

24

Culdocentese

12/06/2012

25

12/06/2012

26

Critérios para U.T.I :

Comprometimento renal que não melhora c/ medidas anteriores : se necessário Dopamina dose renal e possível diálise; instalação de PVC e cateter Swan –Gans.

Comprometimento pulmonar que não responde c/ diuréticos ou paracentese : controle gasometria, toraco--centese; ventilação assistida.

Considerar painel de perfusão/ventilação p/ embolo pulmonar.

Tratamento da SHOTratamento da SHO

Critérios para U.T.I :

Quadro infeccioso grave.

Controle hemodinâmico e hidroelétrolítico.

Pós-operatório de cirurgia ginecológica / obstétrica; paracentese / culdocentese com anestesia.

Fenômenos tromboembólicos: terapia anticoagulante.

Tratamento da SHOTratamento da SHO

12/06/2012

27

CONDIÇÕES CRÍTICAS:

Interrupção da gestação se condições críticas persistentes.

Cirurgia ginecológica.

Considerações anestésicas.

Tratamentos alternativos.

Obs: Implantação embrionária pode refazer quadro SHO.

Tratamento medicamentoso compatível e proteção radiológica se gestação confirmada

Tratamento da SHOTratamento da SHO

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA SHO:DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA SHO:

�� ABDOME AGUDO GINECOLÓGICO (HEMORRÁGICO, ABDOME AGUDO GINECOLÓGICO (HEMORRÁGICO, INFECCIOSO OU VASCULAR).INFECCIOSO OU VASCULAR).

�� ABDOME AGUDO OBSTÉTRICO (PRENHEZ ECTÓPICA, CISTO ABDOME AGUDO OBSTÉTRICO (PRENHEZ ECTÓPICA, CISTO OVARIANO COMPLICADO).OVARIANO COMPLICADO).

�� NEOPLASIA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL.NEOPLASIA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL.

�� ACIDENTES PÓSACIDENTES PÓS--PUNÇÃO (HEMATOMAS OU HEMOPERITÔNEO)PUNÇÃO (HEMATOMAS OU HEMOPERITÔNEO)

�� GESTAÇÃO I TRIMESTRE COM INTERCORRÊNCIAS (INF. GESTAÇÃO I TRIMESTRE COM INTERCORRÊNCIAS (INF. URINÁRIA OU SEPSIS, TROMBOFILIA).URINÁRIA OU SEPSIS, TROMBOFILIA).

12/06/2012

28

CIRURGIA NA SHO:CIRURGIA NA SHO:

�� PARACENTESE / CULDOCENTESE.PARACENTESE / CULDOCENTESE.

�� PUNÇÕES FOLICULARES.PUNÇÕES FOLICULARES.

�� VIDEOLAPAROSCOPIA / LAPAROTOMIA. VIDEOLAPAROSCOPIA / LAPAROTOMIA. (OOFORECTOMIA, OOFOROPLASTIA, OOFOROPEXIA, (OOFORECTOMIA, OOFOROPLASTIA, OOFOROPEXIA, CIR. DA PRENHEZ ECTÓPICA, ABDOME AGUDO).CIR. DA PRENHEZ ECTÓPICA, ABDOME AGUDO).

�� CURETAGEM PÓS ABORTAMENTO, REDUÇÃO CURETAGEM PÓS ABORTAMENTO, REDUÇÃO EMBRIONÁRIA.EMBRIONÁRIA.

�� CIRURGIAS VASCULARES PERIFÉRICAS, ABDOMINOCIRURGIAS VASCULARES PERIFÉRICAS, ABDOMINO--TORÁCICAS E EMBOLECTOMIAS POR CATETERISMO.TORÁCICAS E EMBOLECTOMIAS POR CATETERISMO.

CONSIDERAÇÕES PARA ANESTESIA NA SHO:CONSIDERAÇÕES PARA ANESTESIA NA SHO:

�� HIPOVOLEMIA.HIPOVOLEMIA.�� HEMOCONCENTRAÇÃO.HEMOCONCENTRAÇÃO.�� ANEMIAANEMIA�� DISTURBIOS HIDROELETROLITICOS E ÁCIDODISTURBIOS HIDROELETROLITICOS E ÁCIDO--BÁSICOS.BÁSICOS.�� HIPOCOAGULABILIDADE (HEPARINIZAÇÃO).HIPOCOAGULABILIDADE (HEPARINIZAÇÃO).�� INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA.INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA.�� INSUFICIÊNCIA RENAL.INSUFICIÊNCIA RENAL.�� DISFUNÇÕES HEPÁTICAS.DISFUNÇÕES HEPÁTICAS.�� IMUNODEPRESSÃO.IMUNODEPRESSÃO.�� ACÚMULO DE LIQUÍDO NO ESPAÇO EXTRAVASCULAR.ACÚMULO DE LIQUÍDO NO ESPAÇO EXTRAVASCULAR.�� AUMENTO DA PERMEABILIDADE CAPILAR.AUMENTO DA PERMEABILIDADE CAPILAR.�� AUMENTO DA PRESSÃO INTRAAUMENTO DA PRESSÃO INTRA--ABDOMINAL (SIND. ABDOMINAL (SIND.

COMPARTIMENTAL).COMPARTIMENTAL).�� FALÊNCIA MULTIPLA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS (FORMA FALÊNCIA MULTIPLA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS (FORMA

CRÍTICA).CRÍTICA).�� INFECÇÕES GRAVES (PROPAGAÇÃO).INFECÇÕES GRAVES (PROPAGAÇÃO).�� MORBIDADE FEBRIL (SIRS).MORBIDADE FEBRIL (SIRS).�� GESTAÇÃO INCIPIENTE.GESTAÇÃO INCIPIENTE.�� ASPECTOS ÉTICOASPECTOS ÉTICO--LEGAIS.LEGAIS.