Doenças Gestacionais

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE Creistion Silva Flaviane Montaldi Julie Anne Buch Pedro Henrique Kaminski Rangel Hanze Sthephany Sprenger Prof ª Ms. Simone Cosmo

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁUNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDESETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE

Creistion SilvaFlaviane Montaldi

Julie Anne BuchPedro Henrique Kaminski

Rangel HanzeSthephany Sprenger

Prof ª Ms. Simone Cosmo

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É a gestação que ocorre quando existe qualquer doença materna ou condição sócio-biológica que pode prejudicar a sua boa evolução.

Na gestação de alto risco existe risco maior para a saúde da mãe e/ou do feto.

O importante para se ter uma gestação saudável e, conseqüentemente, um recém-nascido saudável, é a mulher manter o equilíbrio físico e emocional.

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O risco gestacional é avaliado pela ocorrência de doenças ou

circunstâncias divididas em grupos:

1) Doenças  que podem comprometer as trocas materno-fetais, causar crescimento fetal inadequado, afetar a vitalidade fetal e a sobrevivência materna. Exemplos: diabetes, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, hipertensão crônica, cardiopatias, ruptura prematura de membranas, hemorragias no terceiro trimestre da gravidez, gemelaridade, isoimunização Rh, infecções congênitas como sífilis, rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e outras.

2) Doenças sobrepostas à gravidez e que podem ter sua evolução agravada por esta ou vice-versa. Exemplos: colagenoses, tuberculose, psicopatias, endocrinopatias, nefropatias, hepatite, neuropatias, câncer, doenças genéticas, vasculopatias, outras.

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3) Condições obstétricas, ginecológicas e sociais que acompanham maior morbidade materno-infantil. Exemplos: abortamentos anteriores, cesáreas prévias, miomas, endometriose, síndrome de ovários policísticos, recém-nascido de baixo peso e ruptura prematura de membranas antes da 34º semana de gestação.

4) Alterações genéticas, nutricionais (desnutrição, obesidade), infecciosas (sífilis, rubéola, toxoplasmose, hepatite, AIDS e outras).

5) Condições ambientais:Exemplos: estresse, fumo, álcool, drogas lícitas e ilícitas, e atividade física.

6) Risco durante o parto:Exemplos: abortamentos  distócia funcional, ruptura uterina, descolamento prematuro da placenta, eclâmpsia, sofrimento fetal, parto prolongado, anóxia fetal e outras. 

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Diabetes mellitus gestacional

O que é: alteração nas taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gestação. Pode persistir ou não depois do nascimento do bebê.Por que surge na gravidez: ainda não há um consenso. Dentre os fatores de risco estão histórico familiar de diabete em parentes de primeiro grau, obesidade ou excesso de peso na gravidez, ter dado à luz a um bebê com peso acima de 4 kg ou com deformação congênita, hipertensão e idade superior a 35 anos.Sintomas: sede, aumento na quantidade de urina, náusea, vômito, infecções freqüentes, visão embaçada.Tratamento: dieta adequada e, eventualmente, injeções de insulina.Prevenção: controle do peso e exames de sangue.

“Quando descompensado, o diabetes gestacional pode antecipar o parto ou até mesmo provocar a morte do feto”, diz Rosa Maria Neme.

O exame para detectar o diabetes gestacional deve ser feito entre a 24ª e a 28ª semana

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Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia

O que é: é caracterizada por tensão arterial elevada (hipertensão) acompanhada pela eliminação de proteínas pela urina (proteinúria) ou de retenção de líquidos (edema) que ocorre entre a 20.ª semana de gravidez e o final da primeira semana depois do parto. A eclampsia é uma forma de pré-eclampsia mais grave, que provoca convulsões ou coma. Por que surge na gravidez: ainda não se sabe, mas está relacionada a uma alteração na formação da placenta. Sintomas:inchaço, espuma na urina, dor de cabeça e de estômago, convulsão, dores abdominais, vista embaralhada, visão de pontos luminosos. Tratamento: repouso, controle da pressão, medicamento e dieta com pouco sal. Prevenção: acompanhamento pré-natal, principalmente no final da gestação. Nos casos mais graves, que podem evoluir para a eclampsia (com convulsão e risco de morte para a mãe e o bebê), o médico pode antecipar o parto.

Alterações hormonais e queda da imunidade são fatores que devem ser observados

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Hipertensão Crônica

O que é: aumento da pressão arterial no terceiro trimestre da gestação (essa elevação é restrita à gravidez, após o parto a pressão volta ao normal). Por que surge na gravidez: Ocorre quando a elevada pressão sangüínea já existia antes da gestação. Sintomas:dores de cabeça, problemas na vista, tonturas, fadiga,inquietação, zumbido no ouvido, sangramento no nariz, palpitações, etc. Tratamento:dietas e exercício físico.Prevenção:controlar o peso, monitorar e controlar a pressão arterial

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Isoimunização Rh/Eritroblastose Fetal/Doença Hemolítica do Récém-nascido

O que é:Quando uma pessoa sem o fator (Rh negativo) entra em contato com o fator (Rh positivo) passa a desenvolver uma reação de rejeição e a destruir as hemácias do outro. Daí o nome de doença hemolítica (destruição de sangue) do recém-nascido. Isoimunização porque ocorre o fenômeno de antígeno/anticorpo, ou seja, de ação e reação. Sintomas:a criança começa a apresentar uma coloração amarela dentro das primeiras 24 hras de vida. Além disto, o baço e o fígado apresentam tamanho superior ao normal. Tratamento:se o feto for maduro para sobreviver fora do útero materno, o melhor é antecipar o parto e trocar o sangue da criança. Se o feto for imaturo, pode ser feita a transfusão sem tirá-lo do útero.Prevenção:logo após uma mulher Rh- dar à luz um filho Rh+, injeta-se nela uma quantidade de anticorpos anti-Rh, imunoglobulina, cuja a função é destruir rapidamente as hemácias fetais Rh+ que penetram na circulação da mãe durante o parto, antes que elas sensibilizem a mulher, para que não haja problemas nas seguintes gestações.

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Infecções Congênitas

Sífilis:é o resultado da transmissão do Treponema pallidum, presente no sangue da gestante infectada, não tratada ou inadequadamente tratada, para o seu bebê, por via transplacentária. Rubéola:ocorre apenas quando as mulheres apresentam a infecção ativa durante a gestação. A síndrome completa da rubéola é mais provável quando a infecção materna ocorre nos primeiros dois meses de gestação. Citomegalovírus (CMV):é um vírus relacionado com o grupo dos vírus da herpes. O CMV tem a capacidade de atravessar a placenta,e quando a mãe é infectada durante a gravidez, pode ocorrer infecção do organismo ainda em desenvolvimento Toxoplasmose:ocorre apenas quando as mulheres apresentam a infecção ativa durante a gestação. Em geral, não há risco para o feto quando a infecção ocorre mais de 6 meses antes da gestação.

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Colagenoses:Doença caracterizada pela presença de degeneração colágena (lúpus eritematoso, dermatomiosite, esclerodermia). Psicopatias:efeitos do álcool na gestação por exemplo. Endocrinopatias:Alterações fisiológicas do sistema endócrino, alterações patológicas, incluindo redução e aumento da função das glândulas. Hipofunção de hipófise, adrenal e tiróide. Nefropatias:Insuficiência renal por exemploNeuropatias:afecções que acometem os nervos periféricos que se estendem da medula ou do tronco encefálico até as extremidades Hepatite:a maioria dos vírus da hepatite não atravessa a barreira placentária, e não existem riscos de malformações nem de parto prematuro.

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Câncer:Sessões de quimioterapia podem prejudicar o feto

Doenças Genéticas:anormalidade na composição genética (incluindo mutação no interior dos genes, a supressão de um gene específico, aberrações cromossômicas, ou outros fatores semelhantes) e é transmitida da mãe para a criança

Vasculopatias:refere-se a qualquer anormalidade vascular que não apresente necrose com inflamação dos vasos, tais como fibrose e hialinização da parede. Tuberculose: se não for tratada, pode aumentar em 4 vezes a mortalidade materna e em 9 vezes o parto pré-termo.

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