DOSSIER ADDP

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Dossier de apresentação do projeto À DIREITA DE DEUS PAI - Uma Desgarrada em Dois Atos Uma produção O Teatrão e Trincheira Teatro, no âmbito da PLATAFORMA T2, incubadora artística d' O Teatrão

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PLATAFORMA T2 | À DIREITA DE DEUS PAI

PLATAFORMA T2 – A INCUBADORA ARTÍSTICA

Como tornar um território vivo, seja ele um bairro, uma aldeia, uma cidade ou um país? Que massa crítica

se mobiliza ou se ajuda a criar? E como se potencia o valor das pessoas que crescem e estudam nesse

território, como se aproveita a sua aprendizagem e se lhes dá oportunidade de aplicar o conhecimento e,

dessa forma, contribuir para a evolução desse mesmo território?

Estas são questões sobre as quais O Teatrão tem vindo a refletir há bastante tempo. Uma reflexão que vem

da própria formação da sua equipa, da sua experiência artística e da criação e desenvolvimento de um

reconhecido Projeto Pedagógico. Face a este percurso, tornou-se muito claro para O Teatrão que cabe às

novas gerações inovar, propor, experimentar a criação artística de acordo com a sua idade e o tempo-

espaço que habitam, ao mesmo tempo que absorvem o que já existe, num diálogo permanente entre saber

e experimentação. Paralelamente, é certo que as estruturas já implantadas, como é o caso d'O Teatrão,

têm condições para apoiar esses projetos emergentes, dar-lhes meios para nascer e serem apresentados ao

mundo.

No momento em que celebra 20 anos de atividade, O Teatrão lança, por isso, a PLATAFORMA T2 - uma

incubadora para jovens licenciados e profissionais de teatro que tenham projetos que queiram tornar

realidade. São objetivos da PT2 não só fazer nascer novos projetos dentro do próprio projeto d'O Teatrão

(como já tem vindo a ser feito com as Classes de Teatro e os projetos comunitários), aproveitando os

recursos humanos e materiais já existentes, como também apoiar quem está agora a começar um percurso

profissional. Esta incubadora é, assim, uma oportunidade para quem tem vontade de aprofundar o que

aprendeu e também de experimentar novos caminhos estéticos e artísticos.

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Um tempo feliz

A vida tem destas coisas, de nos surpreender de tempos a tempos com um período feliz. E quando, num

momento em que a desesperança reina, damos de caras com um tempo destes, gravamo-lo ainda mais

fundo nas nossas peles e memórias, pois ele age sobre nós como a fonte de água que devolve ao viajante a

força para seguir caminho, apesar da tempestade de areia que o ameaça quebrar. Este é para nós um

desses tempos: raro, feliz, e tão cheio de coisas para celebrar.

Antes de mais, pelo ambiente fértil em que o espetáculo foi levantado: em plena Oficina Municipal do

Teatro, onde se preparavam além deste mais três espetáculos (O Contrabaixo, O Alvazil de Coimbra e Eu +

1). A força vital que brota de um teatro com uma taxa de ocupação destas é imensa. Um teatro assim,

aberto e fervilhante, é uma prova dada de que é possível uma outra maneira de trabalhar, paredes meias

com o outro, em prol de um mesmo objetivo comum: juntar gente. Um objetivo que O Teatrão nunca

deixou cair em toda a sua história, mesmo nos tempos mais conturbados. E isto é preciso celebrar.

Reconhecer e celebrar.

Carrasquilla, de quem partimos para esta aventura, não poderia prever que, mais de um século depois, um

grupo de atores “desocupados” se propusesse a apresentar deste lado do Atlântico as peripécias que o

generoso camponês Peralta atravessa. Digo “desocupados” pois o grupo, formado quase por defeito, dá

resposta a uma voz pessoal interior que, maldita ou bendita, não nos deixa desistir da nossa arte, do nosso

ofício, ainda que isso nos obrigue a uma vida dupla, ou tripla nalguns casos. O Teatrão lançou o desafio

com a Plataforma T2; nós respondemos com uma Trincheira. E também isto é preciso celebrar.

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Quando em 1958 Enrique Buenaventura levou à cena a sua versão de À direita de Deus Pai, chamou-lhe

“um folguedo em dois atos”. Esta versão é de longe a adaptação teatral mais citada e feita no mundo deste

conto, que já em si é uma manta de retalhos de outros contos populares. E pelo nome de folguedo

podemos nós, agora a 8000km e a 56 anos de distância, supor que o espetáculo do Teatro Experimental de

Cali traria ao público um divertimento teatral popular, bem-humorado, com um forte compromisso em

juntar numa mesma noite gente de um mesmo povo. Uma noite generosa.

Por cima disto, nós, que quisemos a nossa À Direita de Deus Pai, decidimos que devia haver maneira de em

cena nos juntarmos a elenco local da terra onde nos apresentássemos. Em Coimbra, fomos mais que felizes,

integrando no espetáculo cinco jovens estudantes de teatro, futuros companheiros, gente boa. Com eles,

somos catorze em cena. E isto também é preciso celebrar.

Tanta coisa para celebrar conduziu-nos à desgarrada, cheia de jogos corais e canções. Jogamo-la à maneira

da antiga comédia latina, onde o profano e o sagrado se misturam sem dó nem pudor, onde o roteiro joga

incessantemente com o universo referencial do público, e a fábula - a história de Peralta - é a linha que une

essa manta de retalhos coletivos, comuns tanto à plateia como aos atores.

Este espetáculo nasce porque quisemos celebrar, antes de tudo isto, o facto de, nem que seja por uma

noite, ainda nos podermos juntar a outros da nossa terra e rir. E, quem sabe? talvez assim, juntos,

consigamos encontrar o caminho dessa noite generosa, noite tão especial, noite de Teatro.

Pedro Lamas

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À DIREITA DE DEUS PAI – uma desgarrada em dois atos

Este projeto tem como eixos fundamentais a conceção, montagem e apresentação de um espetáculo bem

como a conceção e emparelhamento de Oficinas de Expressão Dramática às temporadas e digressão do

espetáculo, que podem ou funcionar como ações de sensibilização para o espetáculo ou, mediante as

circunstâncias, permitir a integração no mesmo de elenco local. A obra que dá o título ao projeto, À

DIREITA DE DEUS PAI, é o conto de Tomás Carrasquilla (1858-1940) publicado em 1908, e na sua adaptação

fomos bastante sensíveis à versão cénica que Enrique Buenaventura (1925-2003) estreou em 1958 pelo

Teatro Experimental de Cali.

SINOPSE

Jesus e São Pedro descem à terra e disfarçam-se de peregrinos para poderem testar a caridade de Peralta,

camponês que, mesmo não tendo um tostão, tem coração para dar e vender. Habituado a partilhar tudo o

que tem com os seus próximos, o honesto Peralta supera a prova celestial com distinção e vê-se premiado

com um monte de patacas de ouro e cinco desejos à sua escolha. No entanto, os seus pedidos são tão

estrambólicos que vêm abalar a ordem natural das coisas, e até a Morte e o próprio Diabo vêm dar um ar

da sua graça nesta comédia cheia de peripécias.

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FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Título: À Direita de Deus Pai, uma desgarrada em dois atos

Dramaturgia: do grupo, a partir de Tomás Carrasquilla Naranjo

Com: Celso Pedro, Diogo Binnema, Filipe de Góis, Marta Nogueira, Miguel Lança, Natália Cardoso, Pedro

Lamas, Telmo Ferreira e Vânia Fernandes

Elenco Convidado: Carolina Carvalhais, Daniela Cardoso, João Amorim , João Alves, Rafael Cid

Consultoria Artística: O Teatrão | Plataforma T2

Direção: Pedro Lamas

Desenho de Luz: Jonathan de Azevedo

Consultoria de Cenografia e Figurinos: Filipa Malva

Guarda Roupa: Marta Nogueira | Trincheira Teatro

Apoio à construção de cenário: Diogo Pinho | Teatro em Caixa

Apoio Musical: Nuno Gomes

Grafismo: Unit.Lab (O Teatrão)

Fotografia: Carlos Gomes (O Teatrão)

Vídeo: Tiago Campos

Produção Executiva: Celso Pedro | Trincheira Teatro

Comunicação: Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, Margarida Sousa (O Teatrão) e Pedro Lamas

Apoio à divulgação on-line: Creativus ADDAC, Crl

Direção Técnica: João Castro Gomes (O Teatrão)

Equipa Técnica: Alexandre Mestre, Rui Capitão, João Castro Gomes (O Teatrão)

Apoio Técnico e Logístico: O Teatrão

Direção de Produção: Cátia Oliveira (O Teatrão)

Entidades parceiras: Creativus ADDAC, Crl | Sótão do Vizinho

Produção: Plataforma T2 | O Teatrão 2014

Classificação etária: Maiores de 12 anos

Duração: aprox. 75 min

Agradecimentos: Cintafina Ortopédia, Consertos Rápidos Mayflower, Fernando Marques, Gonçalo

Bernardes, Guilherme Lima, Graça Binnema, Hugo Inácio, João Castro Gomes, João Melo, João Paiva, José

Quinteiro, Juliana Santos, Mariana Matos, Mariana Nunes, Mariana Sá, Nádia Oliveira, Nuno Carvalho,

Sara Vitália, Teresa Sá

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CONDIÇÕES LOGÍSTICAS, FINANCEIRAS E TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO

O espetáculo viaja com uma equipa mínima de dez pessoas (9 atores e 1 responsável técnico).

A Entidade de Acolhimento deverá providenciar camarins com água corrente, luz, WC, uma palete de águas

ou fonte de água, espelho, 1 tábua de passar a ferro, 1 chariot.

Opção ESTA DESGARRADA É NOSSA

Como referido acima, este projeto foi concebido de forma a permitir a integração de elenco local

no espetáculo, através de sessões prévias de trabalho . Sempre que esta opção for ativada, a

Entidade de Acolhimento deverá providenciar as condições físicas e materiais para que as sessões

ocorram, bem como catering ou alimentação para o elenco local.

O número total de sessões e de participantes locais será sempre acordado entre a Trincheira Teatro

e a Entidade de Acolhimento, de forma a preservar a integridade artística do espetáculo.

As repercussões desta opção nas condições financeiras estão sempre sujeitas a negociações entre a

Trincheira Teatro e a Entidade de Acolhimento.

CONDIÇÕES FINANCEIRAS

Disponibilizamos 2 opções gerais de condições financeiras, ambas sujeitas a negociação:

Opção 1: Cachet + Despesas de deslocação

Opção 2: 80% da receita de bilheteira (um valor mínimo será sempre calculado mediante a

capacidade da sala e o preço médio das entradas) + Despesas de deslocação e transporte +

Alimentação e estadia para a equipa

REQUISITOS TÉCNICOS

O espetáculo apresenta duas versões possíveis (sala e exterior), sendo que as seguintes informações dizem

respeito à versão de sala.

CENOGRAFIA

Área mínima de cena: 8m boca x 6,5m profundidade

1 praticável (tipo ROSCO) 1m x 2m

Montagem: 45min

Desmontagem: 30min

1 ponto de luz no palco

LUZ

A Entidade de Acolhimento deverá providenciar equipa técnica para a montagem.

Montagem e afinação: 4h

Desenho e Rider são fornecidos no seguimento do primeiro contacto

NOTA: Na eventualidade dos requisitos de Luz e Cenografia não poderem ser cumpridos, a Entidade de

Acolhimento deverá providenciar uma planta e rider técnico do espaço em questão, de forma a poder ser

estudada uma adaptação que não prejudique a integridade artística do espetáculo.

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CONTACTOS

TRINCHEIRA TEATRO

934191618

[email protected]

www.facebook.com/trincheirateatro

PLATAFORMA T2

O Teatrão

Oficina Municipal do Teatro

Rua pedro Nunes, Qta da Nora

239714013

912511302

[email protected]

oteatrao.com

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IMPRENSA

Diário As Beiras, 30 setembro 2014

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Diário de Coimbra, 8 outubro 2014

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NOTAS BIOGRÁFICAS

TOMÁS CARRASQUILLA NARANJO nasceu a 17 de janeiro de 1858 em Santo Domingo, Antioquia, Colômbia. Trabalhou como alfaiate, secretário do tribunal e juiz. Assinando por vezes com o pseudônimo de Carlos Malaquita, destaca-se no jornalismo, poesia, crítica literária, conto e romance. Defensor da não-ficção, era participante muito ativo na em tertúlias locais e em toda a vida literária da sua região, apesar de ser inválido. Em 1904, a falência do Banco Popular de Medellín deixou-o na ruína. De acordo com Kurt Levy, esta falência obrigou-o a procurar trabalho, tendo-se tornado despenseiro na mina de San Andres em Sonsón, onde viveu três anos. A 14 de dezembro de 1940, foi internado no Hospital São Vicente de Medellín com gangrena, foi-lhe amputada uma perna e morreu a 19 de dezembro de 1940. Entre as suas muitas obras destacam-se: Frutos da Home (1896), En La Diestra de Dios Padre (1908), Grandeur (1910), La Marquise de Yolombó (1928), Memórias de Eloy Gamboa (1935-1936). Os seus contos foram amplamente difundidos em publicações conhecidas como "novelas semanais": Luterito, Salve, Regina, Entrañas de niño e El Zarco.

ENRIQUE BUENAVENTURA foi um encenador e teatrólogo colombiano. Nasceu na cidade de Cali a 19 de Fevereiro de 1925. Estudou Artes Plásticas e Filosofia na Universidade Nacional de Bogotá. Viajou pelo Brasil, onde trabalhou como professor de literatura, actor, e director do Teatro do Estudante de Hermilo Borba Filho. Trabalhou também como cozinheiro, pintor de paredes, desenhista de letras, actor e director de cena no Rio de Janeiro, Buenos Aires e Santiago do Chile. Em 1955, fundou e passou a dirigir a Escola de teatro da cidade de Cali, em 1960, ganhou vários prémios que lhe valeram o convite do Teatro das Nações de Paris para representar a Colômbia com o espectáculo À direita de Deus Pai. Em 1963, fundou o Teatro Experimental de Cali. Foi sistematizador do Método de Criação Colectiva para o teatro. Faleceu a 31 de Dezembro de 2003, aos 78 anos, na mesma cidade. Da sua vasta obra, destacam-se: Réquiem pelo padre de las casas (1963), Soldados e Os papéis do inferno (1968), O conversível vermelho (1970), A denúncia (1971), O menu (1974), História de uma bala de prata (1976), A grande farsa dos Equívocos (1984), Projecto piloto (1989), O dragão dos mares (1993) e Paulina (1995).

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PEDRO LAMAS é actor e professor de teatro. Tem a licenciatura em Teatro e Educação pela Escola Superior de Educação de Coimbra (2006). Trabalhou com os encenadores Luis Miguel Cintra, Christine Laurent (Teatro da Cornucópia); Jorge Silva Melo (Artistas Unidos); Antonio Mercado, Marco Antonio Rodrigues, Ricardo Correia, Isabel Craveiro, Jorge Louraço Figueira, Deolindo Pessoa (O Teatrão); José Mora Ramos (E.S.E.C.); Norberto Barroca (T.E.P); Lígia Lebreiro (Cia. Persona); Renata Portas (Público Reservado); Ricardo Gageiro (Ana Pereira.Pedro Gil); John Romão (Colectivo 84). No Cinema participou em A Zona (O Som e a Fúria), de Sandro Aguilar, e Raízes (Red Desert), de Carlos Ruiz.

CELSO PEDRO é actor e professor de teatro. Tem a licenciatura em Teatro e Educação pela Escola Superior

de Educação de Coimbra. Trabalhou com o encenador Antonio Mercado no espectáculo Os Iks, a partir de

O Povo da Montanha de Collin Turnbull, com o encenador Gustavo Trestini em Santa Joana dos

Matadouros, de Bertolt Brecht, com Clovis Levi em Yerma, de Federico Garcia Lorca e no espectáculo

Cahahahahabaret. No Leirena Teatro integrou o elenco de Corre, Mãe! Corre !, criação colectiva da

companhia fundada e dirigida por Frédéric Pires.

DIOGO BINNEMA é actor e professor de teatro. Tem a licenciatura em Teatro e Educação pela Escola

Superior de Educação de Coimbra. Trabalhou com o encenador António Fonseca no espetáculo Perdidos na

Casa de Partida, colagem de textos a partir de Vermelhos, Negros e Ignorantes de Edward Bond, e com o

encenador Antonio Mercado em Os Iks, a partir de O Povo da Montanha de Collin Turnbull, e em Cândido,

adaptação teatral da obra Candide, de Voltaire. Trabalhou com companhia de teatro Viv’Arte (Oliveira do

Bairro), e colabora com a projecto ANYMAMUNDY (Matosinhos).

FILIPE DE GÓIS é actor e professor de teatro. Licenciado em Teatro e Educação pela Escola Superior de

Educação de Coimbra, é técnico numa autarquia local. Trabalhou com os encenadores Antonio Mercado,

Marco Antonio Rodrigues, Dagoberto Feliz (O Teatrão); Clóvis Levi, José Mora Ramos (E.S.E.C.); Mário

Montenegro (Marionet). Assistente de encenação em Jogos de Amor, encenação de João Pedro Vaz

(T.E.U.C.). Operador de som em Yerma, encenação de Marco Antonio Rodrigues e em Resposta na Próxima

Paragem, encenação de António Fonseca (E.S.E.C./O Teatrão). No Cinema participou em Paloma (Caminhos

do Cinema Português), direcção de Nuno Portugal e produtor do documentário Gravuras de uma Vida –

Monsenhor Nunes Pereira, de Alexandre Mestre.

NATÁLIA CARDOSO é actriz e professora de teatro. Licenciada em Direito, trabalha como jurista numa

instituição de solidariedade social em Coimbra. Concluiu em 2005 a Licenciatura em Teatro e Educação, na

Escola Superior de Educação de Coimbra, onde desenvolveu diversos trabalhos artísticos e educativos.

Colaborou com professora de expressão dramática e como actriz com a companhia O Teatrão. Integrou o

projecto "A Viagem", uma encenação colectiva em conjunto com as actrizes Marta Filipe e Helena Freitas,

no Grupo "O Celeiro". Trabalhou com António Mercado, António Fonseca, Fernando Mora Ramos, Paulo

Alves Pereira, Clóvis Levi, Neyde Veneziano, Marco António Rodrigues, Leonor Barata.

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MARTA NOGUEIRA é actriz e professora de teatro. Tem a licenciatura em Teatro e Educação pela Escola

Superior de Coimbra. Trabalhou com o encenador Gustavo Trestini em Santa Joana dos Matadouros, de

Bertolt Brecht, coprodução ESEC/O Teatrão (Oficina Municipal do Teatro). Trabalhou como formadora,

actriz, cantora e bailarina na companhia de teatro Viv’Arte (Oliveira do Bairro); como coreógrafa, bailarina e

actriz no espectáculo Maio e Música (Associação Educativa e Recreativa de Góis). No cinema figura em

Fátima, argumento de Ennio De Concini, Mario Falcone e Paolo Festuccia e realização de Fabrizio Costa

(RTP/Animatógrafo/Lux Vide/Mediaset).

MIGUEL LANÇA é actor e professor de teatro. Tem a licenciatura em Teatro e Educação pela Escola

Superior de Educação de Coimbra. Trabalhou com os encenadores Antonio Mercado e Gustavo Trestini

(ESEC), António Augusto Barros (A Escola da Noite), Ricardo Correia (Casa da Esquina), Mário Montenegro

(Marionet), Ricardo Brito (ESTE) e Gil Salgueiro Nave. No Cinema trabalhou em vários filmes, dos quais se

destaca Embargo, argumento e realização de António Ferreira (PNG Pictures).

TELMO FERREIRA é actor e professor de teatro. Tem a licenciatura em Teatro e Educação pela Escola

Superior de Educação de Coimbra. Trabalhou com o encenador António Fonseca no espetáculo Perdidos na

Casa de Partida, colagem de textos a partir de Vermelhos, Negros e Ignorantes de Edward Bond, e com o

encenador Antonio Mercado em Cândido, adaptação teatral da obra Candide, de Voltaire. Desenvolveu um

atelier de Teatro do Departamento Lúdico-Terapêutico do Espaço t no Porto, e é colaborador-estagiário na

Creativus - Apoio e Desenvolvimento da Arte, Cultura e Criatividade, Crl, organização cooperativa sediada

em Santa Maria da Feira.

VÂNIA FERNANDES é actriz e professora de teatro. Tem a licenciatura em Teatro e Educação pela Escola

Superior de Educação de Coimbra, onde trabalhou com os encenadores Antonio Mercado, António Fonseca,

Simone Bóer, Cristina Bizarro e Clóvis Levi em textos de Brecht, Martin Crimp, Carlo Goldoni e David Hare.

No Teatro das Beiras trabalhou com a encenadora Isabel Bilou em O Rei Menino, a partir de António

Torrado, e com o encenador Gil Salgueiro Nave em Provavelmente Uma Pessoa, de Abel Neves. No Leirena

Teatro integrou os elencos de Tudo Baila em Seu Redor e Corre, Mãe! Corre !, duas criações colectivas da

companhia fundada e dirigida por Frédéric Pires (Leiria).