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1.TERRITÓRIO BRASILEIRO (EXPANSÃO) 1.1.LIMITES GEOGRÁFICOS ATUAIS O Brasil limita-se ao norte com a Guiana Francesa, o Suriname, Venezuela; a noroeste, com a Colômbia; a oeste, com o Peru e a Bolí com o Paraguai e a rgentina; ao sul, com o !ruguai e a leste com o Os $ontos e%tremos do territ&rio brasileiro s'o( o norte, a nascente do )io il', no *onte Caburaí, +stado /01 de latitude norte2, na 3ronteira com a Guiana; o sul, o rroio C4uí no )io Grande do Sul 55. 6 1 de lati com o !ruguai; O e%tremo leste da $arte contígua do Brasil 7 a Ponta do Sei Pessoa, na Paraíba 56. 691 de longitude oeste2; $or7m, as i de Fernando de :oron4a, tol das )ocas, ar ui$7lago de S'o Paulo, <rindade e *artim Vaz 3icam ainda mais a leste, sendo leste absoluto sub-mainland insular2 do territ&rio brasilei nome na =l4a do Sul do ar ui$7lago de *artim Vaz, a cerca d longitude oeste; oeste, a serra da Contamana ou do ivisor, no cre 95. oeste2, na 3ronteira com o Peru# 2.BRASIL E O MERCADO INTERNACIONAL

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Trabalho de Geografia

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Elastec - Cadaros Elsticos

Territrio Brasileiro (Expanso)

Limites geogrficos atuais

O Brasil limita-se ao norte com a Guiana Francesa, o Suriname, a Guiana e a Venezuela; a noroeste, com a Colmbia; a oeste, com o Peru e a Bolvia; a sudoeste, com o Paraguai e a Argentina; ao sul, com o Uruguai e a leste com o Oceano Atlntico.Os pontos extremos do territrio brasileiro so: Ao norte, a nascente do Rio Ail, no Monte Cabura, Estado de Roraima (5 16' de latitude norte), na fronteira com a Guiana; Ao sul, o Arroio Chu no Rio Grande do Sul (33 45' de latitude sul), fronteira com o Uruguai; O extremo leste da parte contgua do Brasil a Ponta do Seixas, em Joo Pessoa, na Paraba (34 47' de longitude oeste); porm, as ilhas ocenicas de Fernando de Noronha, Atol das Rocas, arquiplago de So Pedro e So Paulo, Trindade e Martim Vaz ficam ainda mais a leste, sendo o extremo leste absoluto (sub-mainland insular) do territrio brasileiro uma ponta sem nome na Ilha do Sul do arquiplago de Martim Vaz, a cerca de 28 50' de longitude oeste; A oeste, a serra da Contamana ou do Divisor, no Acre (73 59' de longitude oeste), na fronteira com o Peru.

Brasil e o Mercado Internacional

O Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso pas vende e compra produtos de diversos tipos para diversas naes. Fazer parte da globalizao econmica apresenta vantagens e desvantagens.

As vantagens o acesso aos produtos internacionais, muitas vezes mais baratos ou melhores do que os fabricados no Brasil. Por outro lado, estes produtos, muitas vezes, entram no mercado brasileiro com preos muitos baixos, provocando uma competio injusta com os produtos nacionais e levando empresas falncia e gerando desemprego em nosso pas. Isso vem ocorrendo atualmente com a grande quantidade de produtos chineses (brinquedos, calados, tecidos, eletrnicos) que entram no Brasil com preos muito baixos.

Outra questo importante no aspecto econmico a integrao do Brasil no mercado financeiro internacional. Investidores estrangeiros passam a investir no Brasil, principalmente atravs da Bolsa de Valores, trazendo capitais para o pas. Porm, quando ocorre uma crise mundial, o Brasil diretamente afetado, pois tem sua economia muito ligada ao mundo financeiro internacional. muito comum, em momentos de crise econmica mundial, os investidores estrangeiros retirarem dinheiro do Brasil, provocando queda nos valores das aes e diminuio de capitais para investimentos.

No aspecto cultural os pontos so mais positivos do que negativos. Com a globalizao, os brasileiros podem ter acesso ao que ocorre no mundo das artes, cinema, msica, etc. Atravs da televiso, internet, rdio, cinema e intercmbios culturais, podemos ficar conectados ao mundo cultural internacional. Conhecimentos cientficos, artsticos e tecnolgicos chegam ao Brasil e tornam nossa cultura mais dinmica e completa.

Por outro lado, a cultura brasileira sofre com essa influncia musical e comportamental macia, principalmente originria dos Estados Unidos. As msicas, os seriados e os filmes da indstria cultural norte-americana vo espalhando comportamentos e gostos que acabam diminuindo, principalmente entre os jovens, o interesse pela cultura brasileira

Espao Industrial e Agropecurio

espao industrial

H tempos, as indstrias vm conquistando o seu espao no Brasil, tornando-se um dos elementos mais bsicos de uma determinada regio. Trazendo consigo, sempre uma caracterstica marcante, a MUDANA, seja ela qual for, tanto na cultura como na economia ou at mesmo no espao que ela ocupa e no impacto que ela causar em seu ambiente.

Um pouco mais sobre essas indstrias, como e porqu, que um lugar que comporta uma ou vrias indstrias se modifica, e modifica a vida de sua populao; como os meios de transporte e comunicao podem influenciar para a industrializao de uma determinada regio.

espao agropecurio

A transio do modelo econmico do pais de agroexportador para subdesenvolvido industrializado. Conforme a indstria se tornava o eixo principal da economia brasileira processo consolidado na dcada de 1950, quando a economia do pais era cada vez mais controlada pelas transnacionais, a agricultura ficava mais dependente e subordinada indstria e aos interesses econmicos de grupos brasileiros e internacionais.

Podemos afirmar que a agricultura brasileira atual apresenta as seguintes caractersticas: - Predomnio da agricultura extensiva. Explorao de grandes extenses de terra, concentradas nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O uso reduzido de capital, mquinas, adubos e fertilizantes gera baixa produtividade agrcola. - Subutilizao do espao agrcola. Menos de 10% do espao geogrfico brasileiro aproveitado economicamente no cultivo de lavouras-permanentes (que durante muitos anos oferecem vrias colheitas), como as de caf e banana, e de lavouras temporrias (que oferecem uma nica safra e por isso so cultivadas anualmente), como as de milho e cana-de-acar.

Como voc pode observar, nossos principais produtos agrcolas para exportao so a soja, a cana-de-acar e a laranja. Essas lavouras ocupam nossos mais frteis solos cultivveis, so dotadas das mais modernas mquinas do setor e beneficiadas por avanados estudos no campo biotecnolgico.

" No Brasil, verificou-se, at fins dos anos 80, um enorme crescimento da rea cultivadas com produtos agroindustriais de exportao em detrimento de cultivos voltados ao abastecimento interno. Atualmente, produtos do mercado interno apresentam grande aumento de produo. Isso se explica pela pratica da associao de culturas em grandes propriedades."

Rede e Hierarquia Urbana

As cidades so espaos onde h intensa troca de mercadorias, bens e servios. So lugares dinmicos em que se polarizam diversas atividades econmicas, tais como a indstria e o comrcio. Assim, h trocas materiais (mercadorias, fluxo de pessoas, etc.) e imateriais (fluxo de informaes) entre as cidades. Essas trocas e relaes formam a chamada Rede Urbana, que o conjunto de cidades de um determinado territrio.

Nessas trocas, cada cidade tem um poder diferente de influncia sobre a outra localidade. De acordo com sua importncia econmica e poltica, e na oferta de equipamentos pblicos e servios para a populao, ela ir ocupar o seu espao na chamada Hierarquia Urbana.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) realizou um estudo denominado de REGIC Rede de Influncia de Cidades, que mostra como est estruturada a hierarquia e a rede urbana brasileira. Dessa maneira, o IBGE classificou as cidades em 5 nveis, sendo que alguns tm subdivises. Vamos a eles:

1) Metrpoles So cidades que tm forte poder de influncia sobre uma escala maior de cidades, alm de suas fronteiras estaduais. So reconhecidas 12 metrpoles, sendo as mesmas dividas em trs subnveis:

a) Grande Metrpole Nacional: A cidade de So Paulo nica nesse nvel.

b) Metrpole Nacional: Rio de Janeiro e Braslia so as cidades que fazem parte desse nvel.

c) Metrpole: So 9 cidades nesse nvel, sendo elas Manaus, Belm, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goinia e Porto Alegre.

2) Capital Regional Neste nvel, so 70 cidades em que a escala de influncia restringe-se somente ao mbito regional e estadual. Esse nvel tambm possui trs subdivises:

a) Capital Regional A: nvel constitudo por 11 cidades brasileiras, com uma populao mdia de 955 mil habitantes.

b) Capital Regional B: constitudo por 20 cidades, com uma mdia de populao de 435 mil habitantes.

c) Capital Regional C: constitudo por 39 cidades, com uma mdia populacional de 250 mil habitantes.

3) Centro sub-regional: So 164 cidades que compem esse nvel, sendo que a escala de influncia delas gira em torno da escala regional, geralmente nos municpios circunvizinhos. Esse nvel possui duas subdivises:

a) Centro sub-regional A: so 85 cidades, com uma mdia populacional de 95 mil habitantes.

b) Centro sub-regional B: constitudo por 79 cidades, com uma populao mdia de 71 mil habitantes.

4) Centro de zona um nvel hierrquico composto por 556 cidades de pequeno porte, com um poder de influncia bem restrito a municpios prximos, subdividindo-se em:

a) Centro de Zona A: formado por 192 cidades, com mdia populacional de 45 mil habitantes.

b) Centro de Zona B: composto por 364 cidades, com a populao estando numa mdia de 23 mil habitantes.

5) Centro local formado pelas demais 4473 cidades brasileiras, com um poder de influncia que no extrapola seus limites municipais, com a populao sempre abaixo de 10 mil habitantes.

Dinmicas Demogrficas

Densidade Demogrfica

O Brasil apresenta uma baixa densidade demogrfica apenas 22,43 hab./km4 , inferior mdia do planeta e bem menor que a de pases intensamente povoados, como a Blgica (342 hab./km) e o Japo (337 hab./km).O estudo da populao apoia-se em alguns fatores demogrficos fundamentais, que influenciam o crescimento populacional.

Taxa de Mortalidade

O Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, tambm comum em pases subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as naes mais vitimadas por molstias infecciosas e parasitrias, praticamente inexistentes no mundo desenvolvido.

Desde 1940, a taxa de mortalidade brasileira tambm vem caindo, como reflexo de uma progressiva popularizao de medidas de higiene, principalmente aps a Segunda Guerra Mundial; da ampliao das condies de atendimento mdico e abertura de postos de sade em reas mais distantes; das campanhas de vacinao; e do aumento quantitativo da assistncia mdica e do atendimento hospitalar.

Taxa de Mortalidade Infantil

O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 21,17 mortes em cada 1.000 nascimentos5 (estimativa para 2010). No entanto, h variaes nessa taxa segundo as regies e as camadas populacionais. O Norte e o Nordeste tm os maiores ndices de mortalidade infantil, que diminuem na regio Sul. Com relao s condies de vida, pode-se dizer que a mortalidade infantil menor entre a populao de maiores redimentos, sendo provocada sobretudo por fatores endgenos. J a populao brasileira de menor renda apresenta as caractersticas tpicas da mortalidade infantil tardia.

Expectativa de Vida

No Brasil, a expectativa de vida est em torno de 76 anos para os homens e 78 para as mulheres,6 conforme estimativas para 2010. Dessa forma, esse pas se distncia das naes pauprrimas, em que essa expectativa no alcana 50 anos (Mauritnia, Guin, Nger e outras), mas ainda no alcana o patamar das naes desenvolvidas, onde a expectativa de vida ultrapassa os 80 anos (Noruega, Sucia e outras).A expectativa de vida varia na razo inversa da taxa de mortalidade, ou seja, so ndices inversamente proporcionais. Assim no Brasil, paralelamente ao decrscimo da mortalidade, ocorre uma elevao da expectativa de vida.

Dinmicas Sociais

Distribuio Populacional

A distribuio populacional no Brasil bastante desigual, havendo concentrao da populao nas zonas litorneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro ncleo importante a regio Sul. As reas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte.

Taxa de Natalidade

At recentemente, as taxas de natalidade no Brasil foram elevadas, em patamar similar a de outros pases subdesenvolvidos. Contudo, houve sensvel diminuio nos ltimos anos, que pode ser explicada pelo aumento da populao urbana j que a natalidade bem menor nas cidades, em consequncia da progressiva integrao da mulher no mercado de trabalho e da difuso do controle de natalidade. Alm disso, o custo social da manuteno e educao dos filhos bastante elevado, sobretudo no entorno urbano.

IDH

ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) uma medida comparativa usada para classificar os pases pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os pases como desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano mdio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). O IDH Brasileiro de 0,744.

Relevo Brasileiro

A formao do relevo brasileiro decorre da ao de diversos elementos, como a estrutura geolgica do territrio, os agentes internos, o tectonismo e o vulcanismo, e os agentes externos: as guas correntes e o intemperismo.Entre as principais caractersticas do nosso relevo, destaca-se o predomnio das formaes sedimentares recentes, que ocupam 64% da superfcie. Tais formaes se sobrepem aos terrenos pr-cambrianos, mais antigos, que formam o embasamento de nosso relevo, de origem cristalina, e que afloram em 36% do territrio. Como reflexo dessa estrutura geolgica, de base sedimentar, a altimetria de do relevo brasileiro vai caracterizar-se pelo predomnio das baixas e mdias altitudes.

Classificao do Relevo Brasileiro

Planaltos

Os planaltos, tambm chamados de plats, so reas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfcie rebaixada. Os planaltos so originrios das eroses provocadas por gua ou vento. Os cumes dos planaltos so ligeiramente niveladosOs planaltos brasileiros so:

Planalto da Amaznia Oriental Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaba Planaltos e Chapadas da Bacia do Paran Planalto e Chapada dos Parecis Planaltos Residuais Norte-Amaznicos Planaltos Residuais Sul-Amaznicos Planaltos e Serras do Atlntico Leste e Sudeste Planaltos Serras de Gois-Minas Serras e Residuais do Alto Paraguai Planalto da Borborema Planalto Sul-rio-grandense

Depresses

As depresses so regies geogrficas mais baixas do que as reas em sua volta. Quando esta regio situa-se numa altitude abaixo do nvel do mar, ela chamada de depresso absoluta. Quando so apenas mais baixas do que as reas ao redor, so chamadas de depresses relativas. As crateras de vulces desativados so consideradas depresses. comum a formao de lagos nas depresses. Algumas depresses brasileiros:

Depresso da Amaznia Ocidental Depresso Marginal Norte Amaznia Depresso Marginal Sul Amaznia Depresso do Araguaia Depresso Cuiabana Depresso do Alto Paraguai-Guapor Depresso do Miranda Depresso Sertaneja e do So Francisco Depresso do Tocantins Depresso Perifrica da Borda Leste da Bacia do Paran Depresso Perifricas sul-rio-grandense Plancies

uma rea geogrfica caracterizada por superfcie relativamente plana (pouca ou nenhuma variao de altitude). So encontradas, na maioria das vezes, em regies de baixas altitudes. As plancies so formadas por rochas sedimentares. Nestas reas, ocorre o acmulo de sedimentos. Plancies brasileiras:

7.1.1.12 Plancies do Rio Amazonas7.1.1.13 Plancie do Rio Araguaia7.1.1.14 Plancie e Pantanal do Rio Guapor7.1.1.15 Plancie e Pantanal Mato-grossense7.1.1.16 Plancie da Lagoa dos Patos e Mirim7.1.1.17 Plancies e Tabuleiros Litorneos

Dominios Morfoclimticos do BRasil

Os domnios morfoclimticos so divises que se baseiam nos diferentes tipos de relevos, resultantes das condies climticas atuais e do passado bem como na cobertura vegetal e nos tipos de solo.O Brasil um pas tropical de grande extenso territorial. Sua geografia marcada por grande diversidade. A interao e a interdependncia entre os diversos elementos de sua paisagem (relevo, clima, vegetao, hidrografia, solo, fauna etc.) explicam a existncia dos chamados domnios geoecolgicos.Os domnios geoecolgicos podem ser compreendidos como a combinao ou sntese dos diversos elementos da natureza, em uma determinada poro do territrio. Assim sendo, reconhecemos, no Brasil, a existncia de seis grandes paisagens naturais:

Domnio Amaznico

O Domnio Amaznico formado por terras baixas: depresses, plancies aluviais e planaltos, cobertos pela extensa floresta latifoliada equatorial Amaznica. banhado pela Bacia Amaznica, que se destaca pelo grande potencial hidreltrico. Apresenta grave problema de degradao ambiental, representado pelas queimadas e desmatamentos. Localiza-se na Regio Norte do Pas.

Domnio do Cerrado

Corresponde rea do Brasil Central e apresenta extensos chapades e chapadas, com domnio do clima tropical semi-mido e vegetao do cerrado. A vegetao do cerrado formada por arbustos com troncos e galhos retorcidos, recobertos por casca grossa. Os solos so pobres e cidos, mas com a utilizao do mtodo da calagem, colocando-se calcrio no solo, esto sendo aproveitados pelo setor agrcola, transformando-se na nova fronteira da agricultura, representada pela expanso do cultivo da soja, feijo, arroz e outros produtos. Nesse domnio esto as reas dispersoras da Bacia do Paran, do Paraguai, do Tocantins, do Madeira e outros rios destacveis. Localiza-se na Regio Central do Pas

Domnio de Mares de Morros

Esse domnio acompanha a faixa litornea do Brasil desde o Nordeste at o Sul do Pas. Caracteriza-se pelo relevo com topografia em "meia-laranja", mamelonares ou mares de morros, formados pela intensa ao erosiva na estrutura cristalina das Serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhao. Apresenta predominantemente clima tropical quente e mido, caracterizado pela floresta latifoliada tropical, que, na encosta da Serra do Mar, conhecida como Mata Atlntica. Essa paisagem sofreu grande degradao em consequncia da forte ocupao humana. Alm do desmatamento, esse domnio sofre intenso processo erosivo (relevo acidentado e clima mido), com deslizamentos frequentes e formao de voorocas. Este domnio estende-se do sul do Brasil at o Estado da Paraba.

Domnios de Caatinga

Corresponde regio da depresso sertaneja nordestina, com clima quente e semi-rido e tpica vegetao de caatinga formada por cactceas, bromeliceas e rvores. Destaca-se o extrativismo vegetal de fibras, como o caro, o sisal e a piaava. A bacia do So Francisco atravessa o domnio da caatinga e tem destaque pelo aproveitamento hidreltrico e pelos projetos de irrigao no seu vale, onde a produo de frutas (melo, manga, goiaba, uva) tem apresentado expanso. A tradicional ocupao da caatinga a pecuria extensiva de corte, com baixo aproveitamento. No domnio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanao em clima semirido. Situado no nordeste brasileiro.

Domnios das Araucrias

o domnio que ocupa o planalto da Bacia do Rio Paran, onde o clima subtropical est associado s mdias altitudes, entre 800 e 1300 metros. Nesse domnio aparecem reas com manchas de terra roxa, como no Paran. A floresta de araucria tambm conhecida como Mata dos Pinhais; homognea, aciculifoliada e tem grande aproveitamento de madeira e erva-mate. A intensa ocupao agrria (caf, soja) desse domnio a responsvel pela devastao dessa floresta. Encontrado desde o sul paulista at o norte gacho.

Domnios das Pradarias

Domnio representado pelo Pampa, ou Campanha Gacha, onde o relevo baixo, com suaves ondulaes (coxilhas) e coberto pela vegetao herbcea das pradarias (campos). A ocupao econmica desse domnio tem-se efetuado pela pecuria extensiva de corte, com gado tipo europeu, obtendo altos rendimentos e pela rizicultura irrigada. Situado ao extremo sul brasileiro.