Transferência de energia no corpo Anahy Wilde R1 medicina esportiva FMUSP
Dr. Renato Ferreira Estrella R1 _Medicina Esportiva.
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Hérnia do Esporte
Dr. Renato Ferreira Estrella
R1 _Medicina Esportiva
Protusão anormal de um saco de peritônio através do plano músculo-aponeurótico do abdome.
São mais comuns à direita e em homens
• A hérnia inguinal representa 69% da doença herniária do adulto
• A distribuição segundo o sexo estabelece 80% dos casos atingindo homens e 20% mulheres
Hérnia :
Anatomia da região inguinal
• Anél interno : é uma abertura da fascia transversalis lateral aos vasos epigátricos
• Anél Externo : abertura da aponeurose do m. oblíquo externo
• Canal inguinal : comunicação entre o anél inguinal externo e interno
Pontos Anatômicos
• Ligamento Inguinal : parede inferior . Porção inferior da aponeurose do oblíquo externo
• Triangulo de Hesselbach : parede posterior do canal inguinal borda lateral do reto (medial) , ligamento inguinal (inferior) vasos epigastricos (lateral)
• Ligamento de Cooper : periósteo e condesações faciais do ramo superior do púbis
Tipos de Hérnia :
• Inguinais indiretas
persistência do conduto peritônio vaginal
lateral aos vasos epigástricos
dentro do canal inguinal, podendo chegar à bolsa escrotal
Tipos de Hérnia :
• Inguinais diretas
medial aos vasos epigástricos
nascem no triangulo de Hesselbach
enfraquecimento da parede posterior (fascia tranversalis )
Inguinal direta Inguinal indireta
Hérnia do Esporte
• Pubalgia
• Síndrome de dor pélvica crônica em atletas
Hérnia do Esporte
• INCIDÊNCIA 6%
• MOVIMENTOS RÁPIDOS E REPETITIVOS
• ACELERACÃO E DESACELERAÇÃO
• HOMEM 90%
Hérnia do Esporte • Movimentos da coxa de adução, abdução, flexão, extensão que geram movimento pélvico
• cruzamento de forças através da sínfise púbica
• estresse da musculatura da parede inguinal perpendicular às fibras das fáscias e músculos
• anormalidades na inserção do músculo reto do abdome junto ao púbis ou avulsão de parte das fibras do músculo obliquo interno junto ao tubérculo púbico.
• enfraquecimento ou ruptura da fáscia transversalis
Hérnia do Esporte • A tração do adutor da coxa contra uma extremidade inferior
• Outros esportes : Hóquei , Rugby , corridas de longa distância
Futebol
Hérnia do Esporte História e Exame Clínico
• Dor crônica unilateral na região inguinal, de início insidioso
• Associada a atividade fisica que alivia ao repouso
• A dor pode irradiar para abdome inferior , perineo e escroto
• Piora com movimentos súbitos repentinos e acelerações
• Não há abaulamento visível ou palpável
• Dilatação do anel inguinal superficial perceptível ao toque do canal inguinal
e sensibilidade que piora com o ato de sentar sob resistência à partir do
decúbito dorsal.
• Sinal do anel inguinal interno : Dor a palpação entre a crista ilíaca
ântero-superior e o tubérculo púbico
Hérnia do Esporte
Diagnóstico diferencial
• osteíte do púbis
• bursite
•síndrome de estresse
• osteoartrite
• anormalidades da coluna lombar
•neuropatias de compressão
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Exames complementares
• Ecografia da região inguinal
• Rx simples de pelve : fraturas , calcificações e artroses
•RNM: pubeíte
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Ecografia da região inguinal em manobra de Valsavia
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Terapuetica Clínica
• Suspensão das atividades
• Anti-inflamatórios
• Fisioterapia – Estabilização da musculatura pélvica
•Ultrasom
•Compressas de gelo
Hérnia do Esporte
Após 4 a 6 semanas deve- se voltar gradualmente as atividades esportivas especificas toleradas.
Porém a maioria das hérnia esportivas devidamentes diagnosticadas Vão necessitar de intervenção cirugica
Hérnia do Esporte
Aproximação com sutura do músculo oblíquo interno, do arco aponeurótico do músculo transverso e da fáscia transversalis ao trato ilio-púbico e ligamento inguinal
Tratamento Cirurgico : Técnica de Bassini
Retorno as atividades esportivas após cirurgia é variável : 2 semanas a 3 meses de maneira gradual