DROGAS Psicoativas

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UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DROGAS PSICOATIVAS E ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA

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UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

DROGAS PSICOATIVAS E ALTERAÇÃO DE

CONSCIÊNCIA

BAURU

2010

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UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

DANILO DE PAIVA NEGRAO

DROGAS PSICOATIVAS E ALTERAÇÃO DE

CONSCIÊNCIA

Trabalho apresentado à disciplina

de Fenômenos Psicológicos da

Universidade do Sagrado Coração –

USC, Bauru; organizado pela Profª.

Drª. Maria de Fátima Balancieri.

BAURU

2010

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SUMÁRIO

1. DROGAS.........................................................................................4

a. O QUE SÃO?.........................................................................4

b. CATEGORIAS........................................................................5

i. ESTIMULANTES...........................................................5

ii. DEPRESSORES...........................................................6

iii. PERTURBADORES......................................................7

c. DANOS...................................................................................8

d. TRATAMENTO.......................................................................9

2. ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA.................................................11

a. O QUE É CONSCIÊNCIA?...................................................12

b. FENÔMENOS DE ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA..........12

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1. DROGAS

A existência das chamadas drogas data desde o antigo Egito,

passando pelas mais diversas civilizações de todos os tempos; no entanto, a

polêmica que circunda o assunto retrata a drogadição, que inevitavelmente leva ao

comprometimento de uma parcela da renda com a compra do vicio. A escassez do

dinheiro obriga o viciado a buscar novos meios de alcançar às drogas, podendo

ingressá-lo ao furto, ao tráfico, etc.

Essas atitudes que buscam as drogas por meios ilícitos comprometem

a organização social, democrática e capitalista; por essa razão o Estado intervém no

uso de drogas por meio da legislação e da fiscalização.

Comprometem a organização por interferirem no direito à propriedade

privada (ao motivar ao furto) e à liberdade (ao determinar o vício, e os fenômenos

psicológicos), por exemplo.

Mas afinal, o que são as drogas e como elas agem em nosso

organismo?

Essas questões serão respondidas no decorrer do artigo, assim como

outras tantas. O que o trabalho propõe é familiarizar-vos com o tema, explicando e

discutindo conceitos e funcionalidades das drogas.

a. O QUE SÃO?

De acordo com a enciclopédia Oxford (1999) considera-se droga a

“substância que, sendo ou não medicamento, é utilizada com a intenção de atuar

sobre o sistema nervoso central para conseguir um maior rendimento (físico ou

mental) ou para experimentar novas sensações, ou com a finalidade de melhorar o

estado psíquico do individuo.”

Existe uma enorme diversidade de drogas separadas por categorias,

estas geralmente se constituem por características em comum, como por exemplo,

se causam efeitos semelhantes. Atentaremos-nos às categorias das drogas

psicotrópicas.

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“As drogas psicotrópicas, também chamadas de psicoativas,

são substancias químicas que modificam o funcionamento

mental, emocional ou comportamental.” (WEITEN, p.149)

b. CATEGORIAS.

Com frequência encontramos as seguintes categorias para drogas

psicotrópicas, que é a que nos interessa: estimulantes, depressores e perturbadores.

As seguintes informações foram retiradas do arquivo sobre drogas do departamento

de psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, cujo link segue

nas referências.

i. Estimulantes: são drogas que aceleram o funcionamento

cerebral e a atividade comportamental. A exemplo deste grupo temos as

anfetaminas, a cocaína e a cafeína.

1. Anfetaminas: são drogas sintéticas produzidas em 1928.

Inicialmente utilizadas no tratamento da depressão e na diminuição do apetite. As

anfetaminas interferem na dopamina e na noradrenalina no Sistema Nervoso

Central, incitando sua produção e inibindo a recaptação.

2. Cocaína: proveniente da coca. Inibe a recaptação de

noradrenalina e dopamina, permitindo a amplificação dos efeitos desses

neurotransmissores. Incita uma sensação de euforia e prazer. Ela produz aumento

das atividades motoras e intelectuais, perda da sensação de cansaço, falta de

apetite, insônia.

3. Cafeína: Ela é encontrada nos grãos de café, folhas de

chá e de mate, nas sementes de cacau e em várias partes do guaraná. Possui

efeitos terapêuticos importantes como dilatação dos brônquios, estimulação do

coração e aumento da excreção urinária. No cérebro, ela alivia dores de cabeça. Ela

possui também efeitos prejudiciais, provoca aumento da secreção gástrica,

agravando  sintomas de gastrite e úlcera.

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ii. Depressores: diminuem a velocidade de funcionamento

cerebral. A exemplo temos o álcool, hipnóticos não barbitúricos, barbitúricos,

ansiolíticos, narcóticos, solventes e opiáceos.

1. Álcool: O álcool contido nas bebidas é cientificamente

conhecido como etanol, e é produzido através de fermentação ou destilação de

vegetais como a cana-de-açúcar, frutas e grãos. O uso do álcool causa desde uma

sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool

atinge no sangue. Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool pode-se

destacar doenças do fígado, coração e do sistema digestivo. Secundariamente ao

uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas,

impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.

2. Hipnóticos não barbitúricos: Incluem-se nesse grupo

agentes, que em certos casos, substituíram os barbitúricos, ou que apesar de terem

uso restrito ainda são utilizados na medicina atual. Esses compostos foram

introduzidos devido à necessidade de sedativos e hipnóticos "não barbitúricos". No

entanto, tornaram-se drogas de significante uso abusivo. As drogas que podem ser

assim classificadas são: benzodiazepínicos, paraldeídos e brometos.

3. Barbitúricos: Os barbitúricos (ou derivados do ácido

barbitúrico) foram por muito tempo, a droga de escolha para o tratamento da insônia.

O declínio de seu uso deu-se por vários motivos como: mortes por ingestão

acidental,  o uso em homicídios e suicídios, e principalmente pelo aparecimento de

novas drogas como os benzodiazepínicos. Hoje em dia, os barbitúricos ainda são

utilizados no tratamento de distúrbios convulsivos e na indução da anestesia geral. A

principal ação do barbitúrico é sobre o Sistema Nervoso Central. Eles podem causar

depressão profunda, mesmo em doses que não têm efeito sobre outros órgãos. A

depressão pode variar sendo desde um efeito sedativo, anestésico cirúrgico, ou até

a morte.

4. Ansiolíticos: são drogas sintéticas usadas para diminuir

a ansiedade e a tensão. Afetam áreas do cérebro que controlam a ansiedade e o

estado de alerta, relaxando os músculos.

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5. Narcóticos: refere-se a uma variedade de substâncias

que fazem adormecer, reduzem ou eliminam a sensibilidade/dor (chama-se a esse

estado narcose). Em termos técnicos na medicina, designa apenas o ópio, os

derivados do ópio e os seus substitutos sintéticos ou semissintéticos (opióides).

6. Opiáceos: Os opiáceos são substâncias derivadas da

papoula. A codeína e a morfina são derivadas do ópio, e a partir destas produz-se a

heroína. Logo após a injeção de opióides, o usuário experimenta um "rush", uma

"onda de prazer". Isso ocorre devido à rápida estimulação de centros cerebrais

superiores, que pode ser seguido de depressão do sistema nervoso central. A dose

necessária para causar esses efeitos pode também causar agitação, náuseas e

vômitos. Com o aumento da dose, há a sensação de calor no corpo, boca seca,

mãos e pés pesados, e um estado em que o "mundo é esquecido".

iii. Perturbadores: são drogas que alteram o funcionamento

cerebral. A exemplos temos os alucinógenos primários sintéticos (LSD-25, êxtase) e

naturais (derivados indólicos, da maconha, do peioto) e os alucinógenos secundários

(anticolinérgicos e outros).

1. LSD-25: Ela foi utilizada para o tratamento de doenças

mentais, mas hoje em dia sabe-se que ela  não tem utilidade médica. Ela é talvez a

substância mais ativa que age no cérebro. Pequenas doses já produzem grandes

alterações. provoca alterações no funcionamento do cérebro, causando fenômenos

psíquicos como alucinações, delírios e ilusões. Essa substância contém em sua

estrutura o núcleo indol, que também está presente em um neurotransmissor do

cérebro, a serotonina. Por esta característica, essa droga interfere no mecanismo de

ação da serotonina. O LSD-25 é um alucinógeno primário, porque seus efeitos

ocorrem principalmente no cérebro. As sensações podem ser agradáveis como a

observação de cores brilhantes e a audição de sons incomuns. Pode ocorrer

também ilusões e alucinações. Em outros casos as alterações são desagradáveis.

Algumas pessoas observam visões terríveis e sensações de deformidade externa do

próprio corpo. Já foi descrito o efeito de flashback , isto é, semanas ou meses após

o uso da droga os sintomas mentais podem voltar, mesmo que a pessoa não tenha

mais consumido a droga.

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2.   Êxtase: A sigla MDMA é a abreviação do nome

Metilena-DioxiMetaAnfetamina, conhecida popularmente com o nome de extase. Ela

é uma droga sintética que surgiu recentemente e é quase inexistente no Brasil. Ela é

uma droga que além de produzir alucinações provoca também um estado de

excitação. A droga interfere no sistema nervoso agindo nos neurotransmissores

dopamina e noradrenalina.

3. Maconha: A palavra maconha provém de cânhamo

(Cannabis sativa), que é um arbusto de cerca de dois metros de altura, que cresce

em zonas tropicais e temperadas. O princípio ativo da planta é o THC (tetra hidro

canabinol), sendo ele o responsável pelos efeitos que a droga causa no organismo.

Os efeitos psíquicos agudos dependem muito do estado de espírito do usuário e das

expectativas do seu uso. Em algumas pessoas pode provocar euforia e hilaridade,

em outras causa sonolência ou diminuição da tensão. Podem surgir também os

efeitos de ilusões, delírios e alucinações. Ocorre também uma perda da noção de

tempo e espaço e diminuição da memória. Quanto aos efeitos psíquicos crônicos

não existem certezas somente suposições. Possivelmente, ocorra a chamada

Síndrome amotivacional, em que as pessoas perdem o interesse  pelos objetivos

comuns, em prol do uso da droga do seu uso.

4. Anticolinérgicos: Essas substâncias têm a capacidade

de bloquear (antagonismo competitivo) os receptores onde o neurotransmissor,

acetilcolina, age. Os anticolinesterásicos, como a atropina e a escopolamina, agem

mais especificamente em receptores chamados muscarínicos. Os seus efeitos,

como a pupila dilatada, ocorrem devido ao bloqueio desse tipo de receptor. Os

efeitos no sistema nervoso central são os de um processo alucinatório, podendo

durar de um a três dias. As visões são geralmente de cenas horripilantes (animais,

plantas, cadáveres). Visões agradáveis são raras.

c. DANOS

À medida que uso das drogas torna-se frequente o organismo “adapta-

se” e os efeitos diminuem. A tolerância constitui um fator crucial ao vício, também

chamado de drogadição; e se dá em dois níveis – a dependência pode ser física

e/ou psicológica.

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1. Dependência Física

A dependência física caracteriza-se pela constante necessidade

fisiológica, que torna impossível a suspensão brusca das drogas. A chamada “crise

de abstinência” é derivada da ausência da droga. A dependência física é resultado

da adaptação do organismo, independente da vontade do individuo. A dependência

física e a tolerância podem manifestarem-se isoladamente ou associadas, somando-

se a dependência psicológica. A suspensão da droga provoca múltiplas alterações

somáticas, causando a dramática situação do “delirium tremens”.

Isso significa que o corpo não suporta a síndrome da abstinência,

entrando em estado de pânico. Sob os efeitos físicos da droga, o organismo não tem

um bom desenvolvimento.

2. Dependência Psicológica

Em estado de dependência psicológica, o individuo sente um impulso

irrefreável, tem que fazer uso das drogas a fim de evitar o mal-estar. A dependência

psicológica indica a existência de alterações psíquicas que favorece a aquisição do

habito. O habito é um dos aspectos importantes a ser considerado na taxicomania,

pois a dependência psíquica e a tolerância significam que a dose deverá ser ainda

aumentada para se obter os efeitos desejados. A tolerância é o fenômeno

responsável pela necessidade sempre presente que o viciado sente em aumentar o

uso da droga.

Em estado de dependência psíquica, o desejo de tomar outra dose ou

de se aplicar, transforma-se em necessidade, que se não satisfeita leva o individuo a

um profundo estado de angústia, (estado depressivo). Esse fenômeno não deverá

ser atribuído apenas às drogas que causam dependência psicológica. O estado de

angustia, por falta ou privação da droga é comum em quase todos os dependentes

viciados.

d. TRATAMENTO

Vejamos agora alguns princípios para o tratamento efetivo.

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Primeiramente, não existe tratamento único, que seja apropriado para

todos. É muito importante que haja uma combinação adequada entre o tipo de

ambiente, intervenções e serviços para cada problema e necessidade da pessoa,

contribuindo para o sucesso do tratamento e para o retorno a uma vida produtiva na

família, trabalho e sociedade. Outro ponto crucial é que o tratamento efetivo deve

contemplar as várias necessidades da pessoa, não somente o seu uso de drogas.

É imprescindível que o plano de tratamento seja continuamente

avaliado e, se for o caso, modificado para assegurar que se mantenha atualizado

com as mudanças nas necessidades da pessoa. Um paciente pode necessitar de

combinações de serviços que variam durante o tratamento e recuperação.

É importante que o paciente permaneça durante um período adequado

de tempo no tratamento. A duração apropriada do tratamento para uma pessoa

depende de seus problemas e necessidades. As investigações indicam que na

maioria das vezes, começa-se a se verificar uma melhoria significativa depois de

três meses de tratamento.

O aconselhamento (individual e/ou em grupo) e outros tipos de

psicoterapias comportamentais são componentes indispensáveis do tratamento

efetivo para a dependência.

Para muitos pacientes, a medicação é também um elemento

importante do tratamento, especialmente quando se combinam com os diferentes

tipos de terapia.

No caso de indivíduos com problemas de dependência ou abuso de

drogas que ao mesmo tempo apresentam outros transtornos mentais, deve-se tratar

os dois problemas de uma maneira integrada.

A desintoxicação medica é apenas a primeira etapa para a

dependência e, por si só, pouco faz para modificar o uso de drogas em longo prazo.

O tratamento não precisa ser voluntario para ser efetivo.

O uso de drogas durante o tratamento deve ser supervisionado

constantemente.

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Os exames de tratamento devem incluir exames para HIV/AIDS,

hepatite B e C, tuberculose e outras enfermidade infecciosas, conjuntamente com a

terapia necessária para ajudar aos pacientes a modificar ou substituir aqueles

comportamentos que os colocam a si e aos outros em risco de serem infectados.

A recuperação da dependência de drogas pode ser um processo em

longo prazo e frequentemente requer várias tentativas de tratamento.

1. Elementos da Avaliação

Uma  avaliação  psiquiátrica completa é essencial para

guiar o  tratamento. Esta avaliação pode incluir:

história atual e pregressa detalhada do uso de

substâncias e seus efeitos sobre o funcionamento

cognitivo, psicológico, comportamental e fisiológico

do paciente; 

exame e história médica geral e psiquiátrica; 

história dos tratamentos psiquiátricos prévios e seus

resultados; 

história familiar e social; 

testagem toxicológica de drogas de abuso; e 

outros exames laboratoriais para ajudar a confirmar

a presença ou ausência de comorbidades

frequentemente associadas com transtornos

relacionados a dependência de psicotrópicos.

2. ALTERAÇÕES DE CONSCIÊNCIA

As drogas citadas acima são exemplos de substâncias capazes de

alterar a consciência. Mas, afinal, o que são propriamente as alterações de

consciência?

Dizemos que há um estado alterado de consciência quando

percebemos estados notavelmente diferentes do estado de alerta comum. Tais

alterações podem ser causadas por drogas, traumas, cansaço, hipnose e deprivação

sensorial.

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Assim sendo, podemos classificar alguns eventos como parte da

categoria de estados alterados de consciência: Uma pessoa em coma, dormindo,

imobilizada por uma droga qualquer, meditação, etc. Os estados alterados de

consciência fazem parte de nosso dia a dia, não sendo, pois, uma alteridade a ser

discriminada.

a. O que é a consciência?

Willian James, em 1890, já dizia em seu Princípios de Psicologia que a

consciência era uma contínua corrente de sensações, imagens, pensamentos e

sentimentos. A conceituação prevalece até os dias atuais sendo, porém,

complementada. Uma visão biológica afirma que “a consciência em si diz respeito a

excitabilidade do sistema nervoso central aos estímulos externos sob o ponto de

vista quantitativo e, também, à capacidade de integração harmoniosa destes

estímulos internos-externos, passados e presentes, sob o ponto de vista qualitativo.”

(BALLONE, 2005).

b. Fenômenos de Alteração de Consciência.

Brevemente, vejamos alguns dos fenômenos de alteração de

consciência:

i. Sono

O sono é um estado facilmente reversível de reduzida

responsividade ao/e interação com o ambiente. Possui a característica de trabalhar

em ciclos, cuja especificidade refere-se ao tipo de ondas elétricas trabalhando no

momento. Não entraremos em detalhes aqui, mas a título de curiosidade

registramos duas características fundamentais: o sono pode ser classificado em

Não-REM e REM (REM para Rapid Eye Moviment); O sono Não-REM possui 4

estágios; enquanto o REM possui 1, característico pela ocorrência dos sonhos.

ii. Coma

“Coma é definido como a falta de reação não despertável. A

ausência de qualquer reação psicologicamente compreensível a estimulo

exteroceptivo ou necessidade interna. O estado de coma representa uma

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insuficiência cerebral, com falência dos mecanismos de manutenção da

consciência.” (MANREZA, sem data).

Assim sendo, o coma se apresenta como um estado alterado de

consciência ao termos que o sujeito não responde a estímulos; decorrente de uma

ausência de respostas elétricas organizadas a nível cerebral que favoreceria a

consciência. Perceba que o coma é um estado alterado e não ausência total de

consciência.

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REFERÊNCIAS:

OBSERVATÓRIO Brasileiro de Informações sobre drogas. Disponível em:

<http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php> Acessado dia 07 de

setembro de 2010.

Site Antidrogas. Disponível em: <http://www.antidrogas.com.br/> Acessado

dia 07 de setembro de 2010.

CASTRO, C. E. S. Consciência, atenção e orientação. Disponivel em:

<http://www.ccs.ufsc.br/psiquiatria/981-01.html> Acessado dia 08 de setembro de

2010.

DEPARTAMENTO de Psicobiologia. Drogas. Disponível em:

<http://www.unifesp.br/dpsicobio/drogas/drogas.htm> Acessado dia 07 de setembro

de 2010.

ENCICLOPÉDIA Oxford do Estudante. Espanha: Oxford University Press,

1998.

WEITEN, Wayne. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo:

Cengage Learning, 2008. 

BALLONE, G. J. Alterações da Consciência. In:______. PsiWeb, Internet.

Disponível em: <www.psiweb.med.br>, 2005. Acessado em 14 de setembro de

2010.

MANREZA, L. A. Coma. In:______. Lincx, Internet. Disponível em:

<http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/esp_medicas/coma.asp>. Acessado em 14

de setembro de 2010.

BEAR, M. F., et. al. Neurociências: desvendando o Sistema nervoso. 3 ed.

Porto Alegre: Artmed. 2008.