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SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 30 DE NOVEMBRO DE 2015

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.659

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O potencial ambiental, agrícola, industrial, económico e turístico esteve, uma vez mais, em destaque na XVI Feira do Montado. Um território, cuja paisagem é marcada por uma extensa, senão uma das maiores manchas de montado de sobro e azinho da Península Ibérica, quis mostrar as

potencialidades existentes e que estão associadas a este ecossistema e conseguiu-o. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, José Manuel Grilo, foram muitos

os visitantes que escolheram o concelho para passear e foi, novamente, um ponto de encontro de todos os portelenses que “não esquecem as suas raízes”.

Produtosendógenos

atraem visitantesao Alentejo

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Certame

ElvasJóia da Coroade portas abertas

— Forte da Graça

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Nuno Mocinha, presidente da Câmara municipal de Elvas considera que esta “a obra-prima da arquitetura e engenharia militares do século XVIII recuperou a sua magnitude e magistralidade, através de um notável trabalho de recuperação aqui feito”.

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Selo da Unesco

Arte chocalheiravotada

na Namíbiaesta semana

2 Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015 diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: administracao@diariodosul.com.pt

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: redacao@diariodosul.com.pt

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

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Era previsível o regresso do dr. Capoulas Santos à pasta da Agricultura já que durante os seus mandatos se deram as grandes obras de Alqueva, Minutos e outras.

Profundo conhecedor da matéria a nível do País aliava ainda a circunstância dos trabalhos de grande importância de que foi incumbido a nível europeu quando estava em Bruxelas.

Mas o que nos leva a dar relevância ao assunto é saber-se que Capoulas Santos conhece como ninguém a problemática da Agricultura Alentejana o que será motivo para vir a completar o que falta nos empreendimentos agrícolas e no desenvolvimento que urge a juzante de Alqueva.

Mas acrescente-se também que o ministro Capoulas Santos é um defensor da Regionalização enquadrada em métodos inovadores e positivos e isso não pode ser esquecido.

O Alentejo precisa da presença de governantes que o conheçam e se preocupem com o futuro regional.

Capoulas Santos que já em cargos anteriores resolveu grandes problemas do sector fi cará agora e de novo responsabilizado por completar as obras que começou. É isso que o Alentejo espera de um ministro que aqui nasceu. Ele sabe.

(...)O Alentejo precisa da

presença de governantes que o conheçam e se

preocupem com o futuro

regional(...)

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

S

Projecto assinalou sexto aniversário

Universidade Popular Túlio Espancaenvolve mais de 1100 pessoasem educação não formal

ão mais de 1100 pessoas que estão envolvidas em

aprendizagem de natureza não formal através da Universidade Popular Túlio Espanca (UPTE). Estes dados foram avançados pelo diretor desta instituição, José Bravo Nico, durante a cerimónia

que assinalou o sexto aniversário deste projeto, no dia 18 de novembro.

A iniciativa teve lugar no auditório do Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora (UÉ), contando com a presença de participantes dos diferentes projetos educativos nos polos de Alandroal, Viana do Alentejo e Portel, bem como da Escola Comunitária de São Miguel de

Machede e do Bairro dos Canaviais.

A sessão de abertura fi cou marcada pelas intervenções de Bravo Nico; da Reitora da UÉ, Ana Costa Freitas; dos presidentes dos Municípios de Alandroal, Viana do Alentejo e Portel, Mariana Chilra, Bernardino Bengalinha Pinto e José Grilo, respetivamente; e ainda do presidente da Junta de Freguesia de Canaviais, Luís da Cruz.

A UPTE foi fundada pela UÉ em 2009 e desde então tem vindo a promover projetos e atividades de educação não formal dirigidas a toda a população do Alentejo.

À margem da sessão, José Bravo Nico salientou que “desde a sua fundação até hoje, a UPTE tem vindo a construir o seu projeto pedagógico e a alargar-se não só dentro da cidade de Évora, como para o restante território do Alentejo”.

Sublinhou ainda que “ao longo destes seis anos temos vindo a estabelecer pólos da UPTE em concelhos com os quais temos vindo a colaborar em parcerias protocoladas com as câmaras municipais, neste caso a de Alandroal, Portel e Viana do Alentejo”.

O diretor da UPTE realçou que “temos vindo a colaborar com a Junta de Freguesia de Canaviais no âmbito deste projeto e com a qual esperamos, no próximo ano, construir um polo na cidade de Évora, numa freguesia que é metade urbana, metade rural e que está disponível para cooperarmos e para criarmos também ali oportunidades de aprendizagem”.

Recordou também que “a Escola Comunitária de S. Miguel de Machede nasceu antes de tudo

isto, em 1998, mas tornou-se parceira da Túlio Espanca e como tal trabalhamos em cooperação”.

A esse respeito, Bravo Nico especifi cou que “S. Miguel de Machede é uma espécie de pequeno laboratório onde vamos fazendo os testes e se as coisas correrem bem, tentamos replicá-las, adaptadas ao contexto maior que é o caso da Túlio Espanca”.

De acordo com o mesmo responsável, “durante a cerimónia do sexto aniversário apresentámos alguns projetos, quer dos polos, quer o nosso próprio projeto, de que o grupo Diário do Sul é parceiro institucional, e que se chama Janelas Curriculares de Educação Popular no Ensino Superior Universitário”.

O diretor da UPTE explicou que “através deste projeto, a UÉ com os seus estudantes, professores, investigadores e funcionários, utilizando os seus recursos científi cos, tecnológicos e pedagógicos, organiza projetos de educação popular que disponibiliza à população do Alentejo, sempre que possível enquadrados e integrados em disciplinas dos cursos frequentados pelos estudantes, para que eles possam concretizar na prática as aprendizagens que realizam na academia e possam dar-lhes uma utilidade social”.

Segundo Bravo Nico, “é um projeto inédito no sistema de ensino superior em Portugal, fi nanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian”.

Ainda em relação à própria UPTE, adiantou que “já temos mais 1100 cidadãos envolvidos em aprendizagem de natureza não formal, contando com as

pessoas envolvidas na sede aqui em Évora, nos três polos, as que participam em S. Miguel de Machede e no Bairro dos Canaviais e ainda algumas que estão a participar no Bairro de Almeirim”.

Esclareceu também que, “enquanto nos polos as atividades são mais estruturadas, com aulas sobre determinadas áreas, em Évora não temos isso, até porque está muito bem servida com a Universidade Sénior de Évora, o que temos são atividades mais pontuais e de curta duração”.

A reitora da UÉ também evidenciou a importância da UPTE, lembrando que “havia uma parte da sociedade que era esquecida, os mais idosos, e que precisam, por um lado, de ter uma atividade diária e, por outro lado, deve haver ao longo de toda a vida oportunidade de continuar a absorver conhecimento, o que é sempre vantajoso”.

Na perspetiva de Ana Costa Freitas, “o conhecimento evolui a uma velocidade tão grande hoje em dia que nós rapidamente fi camos desatualizados e tudo isto estimula a mente, o corpo e a convivência entre as pessoas”, realçando que “aqui no Alentejo, de uma forma geral, também há mais isolamento das populações e portanto esta é uma forma das pessoas não se sentirem tão isoladas”.

Enquanto universidade, destacou que “a UÉ tem uma responsabilidade social e tem também uma responsabilidade sobre o bem-estar das populações e da transferência de conhecimento de uma forma geral para a sociedade”.

3OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

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CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.177

FRONTEIRASDr. CARLOSZORRINHO

A h u m a n i d a d e sempre progrediu d e r r u b a n d o f r o n t e i r a s .

Fronteiras de conhecimento, fronteiras no comércio, fronteiras de comunicação, fronteiras na aceitação das diferenças culturais e religiosas, fronteiras tecnológicas e fronteiras na circulação de pessoas e mercadorias, entre muitas outras.

O processo de derrube de fronteiras nunca foi fácil nem linear. Teve progressos e retrocessos. Gerou guerras, massacres e revoluções. Che-gámos ao início do Século XXI ainda com muitas fron-teiras da mais diversa ordem e com uma enorme ameaça sobre as que foram anuladas. Corremos um elevado risco de retrocesso e acantona-mento.

Pela grande maioria dos cidadãos do mundo perpassa uma dupla e legítima vontade de serem livres e de se sentirem seguros. O problema é que uma rede altamente minoritária mas potente está profundamente

empenhada em não o permitir. Trata-se de um confronto brutal de formas de compreender e fruir a vida.

As fronteiras da liberdade e da privacidade nas redes sociais e a preservação da abolição de fronteiras nos países europeus que integram o acordo de Shen-ghen, são dois exemplos em que não é fácil uma equação política que garanta ao mesmo tempo a liberdade e segurança.

São dois temas também em que como Eurodeputado vou ter que participar na decisão sobre o caminho a seguir. Uma decisão difícil, que exige pon-deração, sensibilidade, análise e capacidade de partilha e de aprendizagem, com o muito que se vai refletindo nestes dias sobre estes temas.

Vejamos o caso da Internet. Não devemos ceder na sua gestão pelos utilizadores, na proteção de dados e no direito à privacidade. Mas temos que compreender que grande parte da nossa proteção contra a nova guerrilha está na interceção de comunicações e na antecipação e desmantelamento dos ataques. Logo, em vez de construir fronteiras virtuais, devemos

permitir e incentivar cada vez mais a avalanche de trocas. Na imensidão é possível identificar traços de risco sem penetrar na privacidade de cada cidadão em concreto, exceto se for identificado de forma juridicamente robusta como suspeito.

E o caso de Shenghen, uma das conquistas mais efetivas e ao mesmo tempo mais simbólicas da constru-ção europeia. Quanto mais fronteiras internas forem reerguidas maior será o risco, a desorganização e a tentação de comportamen-tos persecutórios e não de-mocráticos. Em contrapar-tida faz sentido, ainda que provisoriamente, reforçar a fronteira externa da União Europeia, não para a fechar, mas para conhecer melhor os fluxos que as atravessam e assim transmitir a confiança necessária para que os cida-dãos que vivem no território da União Europeia possam desempenhar o seu prin-cipal papel neste combate; manter o seu modo de vida, a sua liberdade de escolha, a

Vale do Pereiro:as horas calmas da planície

(Carta daqui para aí) – Caro amigoMarciano.

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4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 30 DE NOVEMBRO DE 2015 diário dodiário do SULSUL

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

dom QuixoteEste Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

A Luz do PoenteA tarde vem caindo abençoada,as cores do campo fi cam mais esbatidas,no horizonte há sopros doutras vidase afagos duma aragem perfumada.

Tudo adormece numa paz sagrada,as avezinhas dormem recolhidas,passam sombras por mim, indefi nidas,pisando a solidão do pó da estrada.

O céu dourado é um deslumbramentoque nos faz embalar o pensamento,esperando o amanhã, serenamente...

Cada dia passado, é uma missãoa graça de viver, é um perdão...Eu louvo Deus na luz do sol poente!

Leolinda Trindade

DIFERENTESOiço vozes rudes... De tragédiaA suspirar... Sem rosto e já distantesEu fi co neste palco de comédiaOnde somos apenas... Figurantes.

A vida é uma braçada de tormentosTanto tenho vivido... E não sei nadaEu já rasguei marés, atormentadaE já cantei com sorrisos... Os lamentos.

Ainda sinto o sol a proteger-meE a chuva que vem mesmo defender-meDa arrogância dos seres... que não entendo.

Gosto dos lilases perfumadosEles são as fl ores dos namoradosE das almas, que a sorrir... Já estão morrendo!

Natividade Coelho

n Teresa Cunha

Somos, todos, A calçada lisaDa rua que retrocedeuAté onde o macio da LuaDesminta o que prometeuCruzando as cores da promessa, De um dia que quase foi dia,No dia, …que não se deu.Somos todos, Participantes e espectadoresNos desesperos, e dos desamores,Que ocorrem da caminhada,…e a luz que já percorreuOs vãos da escuridão da estrada…

Este amorMorreuNo espaço feito entre as horasOnde cabem todas as demoras…e na constante surpresaDas dores, que quase doeu…Matou-se, de se poupar,Gastou-se, doente e devagarNas urgências que prometeu,E no desencanto mudo, Do quanto se esqueceu de dar,Desdizendo-se, quase todo……na certeza de durar.

DOIS POEMASFolhas soltas do Diário

Estados de alma. Mescla de memórias.Folhas soltas do Diário:Segundos efémeros, saborosas vitóriase também desgraças, negros cenários.

A sensibilidade à fl or da pele.Sofrer pelas crianças do bairro de lata,sonhar com o paraíso do leite e do mel,Mas eis que a epidemia alastra e mata.

A miséria escondida... Envergonhada,escuta os sermões de “Frei Tomás”.Pobre família, menosprezada,repete em surdina. “Não faças o que ele faz”.

Nada escapa ao pensador...“Folhas soltas do Diário”; são poesia.Tal como o esforçado censor,Teme o poeta na ironia.

No Diário, continuarei a escrever,Sobre o que sei e me rodeia.Sempre foi este, o meu viver,Já que de poeta não tenho veia.

José António Banha

NASCI ASSIMEu nasci assim...refugiada dentro de mim.Às vezes sinto-me como uma borboletarefugiada dentro de mim.Às vezes sinto-me como uma borboletarefugiada dentro de mim.

dentro de um casulo.Em silêncio, vou tecendo a sedado interior do meu mundo.Sinto-me prisioneira da minha liberdadeque construo num pensamento profundo...Caminho incógnita na cidadedos meus sonhos e prazeres,dos amores e desamores,das raivas e dos prantos,dos gemidos e das dores,do amor na Primavera pelas fl ores,e do carinho pelo olhar ingénuo das crianças...

Sei que vou morrer com minha solidão,mas minh’alma desconhece a ignorância.Saciei de conhecimento as horas vaziasdo sublime Amor que esfriou o coração.

O casulo é meu confortoda distância dos males do mundoque envenenam as cerejas do boloque eu recuso provar...

Um dia partirei nas asas duma borboletacom minha inteira liberdade!Sim,porque eu nasci assim...

Ermelinda Negreiros

Apenas saber de ti, porque noticias não tenho para te dar para além de estarmos por cá todos bem enjoados com o cheiro nauseabundo que paira em nosso redor – Laranjaspo-dres e rosas murchas de outono que nos empestam sem dó nem piedade. Que nos oprimeme nos fazem comprimir as fossas nasais há quatro décadas. Asfi xia pura amigo.

(Uma questão psicológi-ca?)

Por aqui tudo como no deser-to, ou melhor, tudo deserto, até os grãos de areia estão despidos - Areia com fartura e muitas miragens, algumas com cheiro a mentira e outras verdades fi n-gidas. Neste deserto que te des-crevo sinto-me também deserto de letras para compor palavras e ideias, os outros, os senhores que compraram a verdade, a jus-tiça e até a liberdade arrotam a toda a hora para interromperem o silêncio dos descrentes. Asso-pram nos grãos despidos.

Já pensei em vender palavras ou ideias para depoisesclarecer onde fui buscar as letras e a idiotice, é mais cómodo discutir pessoas e ser medíocre.

Escrever nada, a não ser esta carta, bem tento mas na areia do deserto tudo é igual e tudo se desfaz num todo, e tento ler, reler e o deserto persiste em despir-me e os grãos de areia também estão nus…

(Estarei no deserto?)Leio muito mas fi co apenas

com quimeras e tenho medo de ter ilusões, tenho medo da tal tentação que Adão teve com a maçã - Isto de ter um nó saliente no pescoço é inestético e andam por aí muitos com ele encoberto

não vá o diabo duvidar de um nó sem corda ou de uma maçã sem macieira - De algum lado vêm e ninguém faz um fi lho apenas e só com espermatozoi-des. Talvez até faça com as novas tecnologias de agora tudo é pos-sível…Tudo, até o impossível.

Será que Adão foi diferente e de um monte de terra se ergueu? Se assim foi, Eva certa-mente se ergueu de um monte de areia e viveram, Adão e Eva, felizes no deserto árido que Deus lhes ofereceu, tudo por causa de uma dentada na maçã – Vê lá o que custa a vida no meu deserto.

(Irritação irritante) Caro amigo Marciano, espero

que tenhas entendido o meu en-joo, irrita-me o cheiro a laranjas apodrecidas e a rosas murchas no outono que empestam este deserto – Ora agora cheiras tu, ora agora cheiro eu, tipo o jogo do amanhas-te hoje que amanhã amanho-me eu. Mais ou menos assim e todos inocentes e os outros, como eu, procurando no nada do deserto roupa para cobrir os grãos de areia despi-dos, nus e desemparados.

(Fedor sem alternativa…sem rumo)

Se vieres cá, aviso-te, tem cuidado com as cascas de la-ranja ou as pétalas da roseira que empestam a paciência dos pacientes do nosso deserto de outono – Tem paciência porque isto não é defeito, é feitio.

Adeus amigo Marciano. Abra-ços desérticos, muitos e dentro do possível, impossível claro… Adeus.

Vale do Pereiro, setembro 2015José Eduardo de Vale Pereiro

Quando o Sol os raios expandeDando a Borba a sua luzO seu feitiço é tão grandeQue nos encanta e seduz!

IBorba jovem cidadeEu gosto muito de tiTudo quanto vejo aquiRefl ete fraternidadeRefl ete sinceridadeA ti te correspondeTalvez o destino mandeA cidade abençoarPrá cidade iluminarQuando o sol os raios expande

IIExpande a liberdadeLogo ao romper da auroraO povo que em ti moraDesperta com saudadeCom amor e felicidadeA sua vida conduzNa sua vida introduzAmor e alegriaLogo ao romper do diaDando a Borba a sua luz!

IIINasce o sol nasce vidaNesta joia alentejanaSobrevoam a choupanaA passarada atrevidaNas árvores têm guaridaO arvoredo as escondePra quem por ali andeIr ouvindo seu chilrearÉ tão doce o seu cantarO seu feitiço é tão grande!

IVBorba tem muito que admirarTens lindos monumentosTens cultura tens inventosTens uma fonte de encantarPara a sede na fonte matarJunto à bica me pusOnde o sol na fonte reluzA fonte vem beijarBorba tem tanto pra visitarQue nos encanta e seduz!

Feliciano J. Figueira

Festa do vinho Borba 2015!

Oxalá assimaconteça

Ó “Poesia” podes não ser tudoMas deixa que de ti faça.Um simples e afável refúgioP’ra nele lamentar a desgraça.

E em oração a um DeusNum verso carregado de dôrPedir que leve luz aos homensE proteja inocentes do terror.

E!... envolto no doce trovarPor não entender o ódioSentir conforto no verbo amar.

Que a mensagem prevaleçaCom apelo ao entendimento- “Oxalá” assim aconteça.

Júlio Amaral

Grande Prémio Ensaio

O Grande Prémio de Ensaio ‘Eduardo Prado Coelho’ vai ser entregue no dia 3 de dezembro, pelas 15h00, ao escritor Manuel Frias Martins, galardoado com o livro ‘A Espiritualidade Clandestina de José Saramago’ (Fundação José Saramago), na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão.

A

5RegionalSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015diário dodiário do SULSUL

n Fotos: www.CM Elvas

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No âmbito do projecto ClimAdaPT.Local

Évora prepara estratégiade Adaptação às Alterações Climáticas

ortugal é um dos países europeus mais

vulneráveis às modifi cações decorrentes das alterações climáticas. Desde a subida do nível do mar, que afetará os municípios do litoral, ao aumento da temperatura e aumento da frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos em todo o território, serão vários os impactes perante os quais será necessário uma adaptação a esta nova realidade climática.

Perante este facto, cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, a Câmara Municipal de Évora mais presente no nosso dia-a-dia, a Câmara Municipal de Évora mais presente no nosso dia-a-dia,

decidiu integrar um conjunto de 26 municípios que lideram o projeto ClimAdaPT.Local.

O projeto ClimAdaPT.Local, envolvendo uma verba de 1,5 milhões de euros, tem como

principal objetivo desenvolver Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC) em parceria com as respetivas autarquias e desenvolver um programa formativo sobre o tema aos técnicos municipais das autarquias parceiras.

Neste âmbito, teve lugar, esta quinta-feira à tarde, no Palácio D. Manuel, um workshop sobre a estratégia municipal para a adaptação às alterações

climáticas, promovido pela autarquia eborense e que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Évora, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Évora, com a presença do Presidente da

Carlos Pinto de Sá, de Luísa Schmidt, socióloga investigadora principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, de Filipe Duarte Santos, especialista em ambiente, doutorado em Física Nuclear, entre outros técnicos, alguns dos quais da edilidade.

P

ELVAS Jóia da Coroa oficialmente de portas abertas O Forte da Graça foi inaugurado na manhã desta sexta-feira 27, com a presença de sua Excelência o Presidente da República,

executivo da Câmara Municipal de Elvas, Assembleia Municipal, autarcas e restantes entidades convidadas.

cerimónia iniciou-se com o descerrar da placa alusiva ao ato,

seguindo-se a visita ao monumento nacional, tendo os convidados subido à Casa do Governador e terminou com os discursos, tendo ainda antes sido feita uma apresentação histórica sobre a história do Forte da Graça.

Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, referiu que este “dia vai fi car marcado na memória dos Elvenses, por termos tido, entre nós, a presença de Sua Excelência o Presidente da República na inauguração da obra de requalifi cação do Forte da Graça”, acrescentando que foi “o empenhamento pessoal de Vossa Excelência, no enquadramento das Comemorações Nacionais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Elvas, em junho de 2013, a determinar que o estado de agonia deste Monumento Nacional não poderia prolongar-se e esta recuperação tinha de ser concretizada”

Nuno Mocinha considera esta “a obra-prima da arquitetura e engenharia militares do século XVIII recuperou a sua magnitude e magistralidade, através de um notável trabalho de recuperação aqui feito”, e lembrou que quem agora “visitar o Forte da Graça, sobretudo aqueles que tiverem oportunidade de subir ao seu ponto mais alto, fi ca com a noção da magnitude desta obra, da perfeição com que foi delineada e executada e da importância que ela teve na defesa desta cidade e do nosso País”, acrescentando que “nos últimos 250 anos, este Forte da Graça foi a Joia da Coroa, o exemplo mais completo de todas as técnicas de defesa conhecidas, na Europa e no mundo – e assim chegou aos nossos dias”.

O Forte da Graça, que abre hoje ao público “vai servir-nos como mais um atrativo desta cidade, em termos de potenciar a cultura, a monumentalidade e o turismo”, sublinhando que “o Forte da Graça é a peça emblemática da Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortifi cações, tal como a UNESCO nos designou, na classifi cação de Património Mundial, em junho de 2012”.

Esta obra de requalifi cação, pela forma como foi planeada e executada, é um exemplo, no plano nacional e a nível internacional”. “Orgulhosamente, os Elvenses podem dizer que o Forte da Graça, tal como foi classifi cado e está requalifi cado, é do mundo!”, concluiu o autarca elvense.

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afi rmou ter sido “com muito prazer que aceitei o convite para regressar a Elvas e presidir à inauguração da obra de requalifi cação do Forte de Nossa Senhora da Graça”.

O Chefe de Estado sublinhou ser “agora com satisfação redobrada” que assiste à abertura ao público deste monumento, a quem se “restituiu edifício a imponência e a monumentalidade da sua traça original, como ainda respeitou plenamente o prazo e os orçamentos previstos”.

Acrescentando que, abre-se agora “ao público um notável exemplo da arquitetura militar europeia e um dos monumentos mais emblemáticos do conjunto que, há três anos, foi inscrito pela

UNESCO na prestigiada Lista do Património da Humanidade. A partir de hoje, tanto os elvenses como os turistas, nacionais e estrangeiros, poderão apreciar e usufruir de todo um conjunto de espaços que, durante seculos, tiveram papel importante na defesa do território nacional e que fi cam agora expostos como património museológico, aberto a todos quantos o queiram visitar”.

No fi nal, Aníbal Cavaco Silva salientou que “a população de Elvas tem motivos para se sentir orgulhosa deste impressionante conjunto monumental, que integra o seu passado, sobressai na sua paisagem e marca decisivamente uma identidade que se consolidou ao longo dos

tempos”, sublinhando que vê “com muito gosto que, um pouco por todo o Pais, a preservação do património histórico e do património natural tem vindo a tornar-se uma bandeira cada vez mais compreendida e valorizada”. “A aposta que Elvas esta a fazer na requalifi cação do seu património histórico e, também nesta perspetiva, um exemplo que nos enche a todos de orgulho. Esperamos que ele possa replicar-se em outros municípios”, concluiu o Presidente da República.

No interior do forte foi possível ainda apreciar uma exposição de fotografi a, de Carla Fernandes, com o título Re-Construção, que apresenta algumas imagens da recuperação do Forte da Graça.

diário do SUL6 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015

A Arte Chocalheira está a um passo de conquistar o título de Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente, depois da comissão internacional de especialistas da Unesco ter já considerado o processo de candidatura “exemplar”.

A apreciação e votação final do dossiê - pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura - decorrem já esta semana, entre 30 de Novembro e 4 de Dezem-bro, na Namíbia, durante a 10.ª reu-nião do Comité Intergovernamental

para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial.

A confirmar-se a atribuição do título de Património da Humanidade à Arte Chocalheira, o Alentejo conquista, pelo segundo ano consecutivo, mais um selo da Unesco para a região.

Recorde-se que esta manifestação cultural tem no território alentejano a maior expressão a nível nacional, uma vez que abrange três municípios, ou seja Estremoz, Reguengos de Monsaraz e Viana do Alentejo, mais concretamente a freguesia de

Alcáçovas. Refira-se ainda que o processo de

candidatura do fabrico de chocalhos é liderado pela Turismo do Alentejo / Ribatejo, em parceria com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas.

Paralelamente ao projeto de reconhecimento pela Unesco, as referidas instituições estão a desenvolver um plano de salvaguarda que possa garantir a sustentabilidade e transmissão de uma arte iniciada há mais de dois mil anos no Alentejo.

Candidatura da Arte Chocalheira à Lista do Património Cultural Imaterial vai ser votada esta semana na Namíbia

Alentejo na iminência de conquistar mais um selo da Unesco

A recuperação e reabilitação do edificado no Centro Histórico de Évora está a ser alvo de uma candidatura ao programa Alentejo 2020 que pode chegar perto de 1 milhão de euros. A informação foi revelada ontem (dia 25) por Carlos de Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora, durante a cerimónia evocativa do 29º Aniversário da Classificação da cidade como Património Mundial da Humanidade, que teve lugar no salão nobre dos Paços do Concelho.

O autarca eborense acrescentou que, em caso de concretização, esta candidatura na área da regeneração urbana vai permitir aos proprietários de habitações no centro da cidade aceder a uma linha de crédito que viabilizará a recuperação de edifícios degradados. Carlos Pinto de Sá divulgou que esta é uma das ações que visam um dos principais objetivos deste mandato: “voltar a colocar Évora como referência a nível patrimonial.” O Presidente da Câmara salientou também a necessidade de agilização de processos de licenciamento por forma a atrair e fixar pessoas no centro.

A sessão comemorativa contou com a intervenção do Professor Paulo Simões Rodrigues (Universidade de Évora/CIDEHUS), que levou o público presente a realizar “uma viagem pela idade de ouro da história eborense” onde, segundo este académico, se criaram as condições que levaram à classificação de Évora. A noite terminou com uma aplaudida atuação do “So In Jazz Trio”, composto por Helena Lourenço na voz,

Domingos Galésio na guitarra e Carlos Menezes no contrabaixo.

Recorde-se que Évora (1986) foi a segunda cidade portuguesa a ser reconhecida como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO - a primeira foi Angra do Heroísmo nos Açores - e que a distinção conferiu a esta cidade alentejana uma maior notoriedade em Portugal e no resto do mundo.

Reabilitação de casas alvo de candidatura no valor de 1 milhão de euros

O Estrela FC, no âmbito das suas competências e do objetivo central de serviço à população do concelho de Vendas Novas, desafiou no último Verão a CERCIMOR para em conjunto desenharem e desenvolverem o projeto do Desporto Adaptado no concelho, projeto esse que foi idealizado e concebido com o objetivo de implementar modalidades desportivas para pessoas com deficiência, permitindo a igualdade de oportunidades no que diz respeito ao livre acesso ao desporto e, de igual modo, promover a interação e integração de pessoas com deficiência na comunidade. Esta valência consiste na intervenção especializada em pessoas com vista ao treino de capacidades, desenvolvimento de hábitos de vida saudáveis e integração social.

Vendas Novas

Estrela Futebol Clube e CERCIMOR iniciam Desporto Adaptado

Con motivo de la celebración de las jornadas medievales de ‘Oliventia, degusta el Medievo 2015’, la ciudad de Olivenza ha sido el destino por excelencia de casi tres mil turistas de diversa procedencia.

Durante los tres fines de semana de actividad medieval que como novedad han abarcado este año las jornadas - que comenzaron el 6 de noviembre y han finalizado el pasado domingo día 22- la localidad ha recibido un total de 2643 visitantes, según datos facilitados por el Museo Etnográfico González Santana y la Oficina de Turismo de Olivenza.

La dinamización y potenciación del turismo local a lo largo de las jornadas, cuyas estadísticas han mejorado notable-mente con respecto a la edición pasada, ha sido posible gracias a la combinación de propuestas ya consolidadas de índole gastronómico y lúdico comercial con ini-ciativas de carácter cultural relacionadas con la etapa medieval oliventina, y también medioambiental en colaboración con la Dirección General de Turismo de Extremadura y el Área de Desarrollo Local de la Diputación de Badajoz.

Olivenza

Más de 2.600 personas han visitado la ciudad durante las jornadas de ‘Oliventia, degusta el medievo’

Há dois anos que a União de Freguesias da Sé e S.Lourenço, em parceria com o Centro Cultural e Desportivo Desportalegre vem promovendo, actividades de recreação denomidadas de Jogos Solidários, com os cidadãos portadores de deficiência da CERCI e da APPACDM e com os idosos do Centro de Convivio de Idosos do Sport Clube Estrela e os sócios do CPT S. Cris-tóvão.

Os Jogos Solidários são multi-jogos desportivos de recreação, disputam-se individualmente e são simples e muito divertidos.

Dado o sucesso da iniciativa o Desport-alegre, vai propor a Artur Correia, Presi-dente da União de Freguesias, a renovação do projecto para 2016, estando receptivo a estender estas actividades a outras institu-ições da cidade de Portalegre, como a Tégua e os Lares de Infância e Juventude de Santo António e Nossa Senhora da Conceição.

PortalegreUnião de freguesias da Sé e S. Lourençopromovem jogos recreação solidários

O Centro Cultural e Desportivo Desportalegre em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Portalegre, organizou uma actividade de animação dos utentes do Centro Comunitário dos Assentos.

No final da realização de cerca de uma dezena de multi-jogos desportivos, Avelina Rosa, sagrou-se vencedora seguida de Severina calado e Cândida Pinheiro.

Todos os meses os utentes do Centro Comunitário divertem-se com duas actividades de animação promovidas pelo Desportalegre.

Portalegre

Desportalegre anima idosos dos Assentos

Centro Histórico de Évora

7RegionalSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

O autarca afirmou que “ninguém fala de Portel sem a ele associar o montado e a nossa feira”. José Manuel Grilo disse ter consciência de que os tempos “não são fáceis”, mas voltou a justificar a importância da realização do certame: “É preciso perceber a mancha de montado que o concelho tem, a excelência dos produtos inerentes e o impacto que estes têm na nossa economia. Logo temos que nos manter fiéis ao evento que, uma vez mais, foi bem-sucedido”.

Para o presidente da Câmara Municipal, o facto de o executivo manter as características e o bom nível de edição para edição “são decisivos para o sucesso da nossa feira”. Segundo o mesmo responsável, o certame contribuiu novamente para o desenvolvimento do concelho de Portel porque “em Portel, o montado tem vida económica, mas também cultural e ambiental”.

José Manuel Grilo salientou também que a feira acaba por ser “o local de reunião de muitos portelenses que tiram férias, nesta altura do ano, bem como de muitos outros alentejanos que, de norte a sul do

Produtos endógenos atraíram muitos visitantes até ontem ao Alentejo

Certame voltou a fazer de Portel“a capital nacional do montado”

O potencial ambiental, agrícola, industrial, económico e turístico esteve, uma vez mais, em destaque na XVI Feira do Montado que foi inaugurada na passada quinta-feira e que terminou ontem em Portel. Um território, cuja paisagem é marcada por uma extensa, senão uma das maiores manchas de montado de sobro e azinho da Península Ibérica, quis

mostrar as potencialidades existentes e que estão associadas a este ecossistema e conseguiu-o. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, José Manuel Grilo, foram muitos os visitantes que escolheram o concelho para passear e foi, novamente, um ponto de encontro de todos os portelenses que “não esquecem as suas raízes”.

país, nos visitam e onde se sentem bem”. E acrescentou: “Em todas as edições temos o cuidado de tirar o máximo proveito das valias e das iniciativas locais, valorizando as nossas tradições como o cante, a gastronomia (enchidos, mel, queijos, doçaria), a cortiça, a caça, o artesanato e o desporto que é praticado pelos jovens das nossas escolas”.

Reflexões sobre a sustentabilidade do ecossistema fazem a diferença

O autarca sublinhou ainda a necessidade

de continuar a despertar a atenção para o problema do montado e a sua sustentabilidade, daí sublinhar o peso que é dado à componente científica, de investigação e transferência de conhecimento que esta feira do montado sempre envolveu. “Aqui nos encontros temáticos e jornadas ibéricas são abordados os mais diferentes aspetos da valorização do montado e do seu alto valor como ecossistema”, referiu, adiantando que esse é um fator diferenciador e que “faz com que este evento não se destine só à vertente comercial e lúdica, mas também à vertente de especialização e reflexão sobre esta mais-valia que temos no nosso território”.

n Maria Antónia Zacarias

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Fotos Exclusivas

Aqui nos encontros temáticos e jornadas

ibéricas são abordados os mais diferentes aspetos da valorização do montado e

do seu alto valor como ecossistema

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Referiu José Manuel Grilo

diário do SUL8 PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015

Grupo Desportivo DianaFundado em 07-12-1958

Utilidade Pública desde 27-01-1997Alcárcova de Cima n.º 5 - 7000 Évora - Telef./Fax: 266707313

Almoço de Aniversário

O Grupo Desportivo Diana comemora no próximo dia 7 de Dezembro de 2015, o seu 57.º aniversário.

No dia 8 de Dezembro (feriado), pelas 12h45, no Restaurante “Os Manueis” será servido um almoço “Os Manueis” será servido um almoço “Os Manueis”para todos os sócios, familiares e amigos.

A Direcção,

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9PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

diário do SUL10 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015

NECROLOGIAISABEL CATARINA PINTO MENDONÇA

Faleceu dia 27/11/2015 em Évora, a senhora Isabel Catarina Pinto Mendonça, de 80 anos de idade, natural de Monsaraz, casada com o senhor Manuel Rodrigues Mendonça e que residia em Évora.

Dia 28/11/2015, na capela do hospital, às 09 horas foi trasladado o seu corpo para o cemitério de Monsaraz.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

LUIS ANTONIO MESQUITAFaleceu no dia 27 de Novembro de 2015 na sua residência em

Arraiolos, o senhor Luis Antonio Mesquita com 102 anos, natural de Vilarandelo - Valpaços - Vila Real, viúvo da D. Mariana Celeste Matias Mesquita.

Dia 28 de Novembro de 2015 pelas 11.00 H saiu o seu funeral da Igreja N. Srª dos Remédios para o Cemitério do Sabugueiro.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Heliodoro Dias(Loja em Évora e Arraiolos)

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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Maria Margarida Lucas Leal, fi lha de Joaquim Leal e de Inácia Lucas Leal na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio avisar as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada missa dia 1 de Dezembro às 12h na Igreja de Santo Antão.

Os pais casaram na igreja de Santo Antão em 1934

INÁCIA LUCAS LEAL JOAQUIM LEAL

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Falecimento

Gertrudes Maria Candeias CorreiaFaleceu no passado dia 26 de

Novembro a sr.ª D. Gertrudes Maria Candeias Correia, de 90 anos de idade e que residia em Évora.

O seu funeral realizou-se no passado dia 28 (sábado) da Capela Mortuária do Hospital Distrital de Évora, para o Cemitério dos Remédios..

A toda a família enlutada apresentamos sentidas condolências.

Dois assaltantes ameaçaram a funcionária, roubaram 600 euros do Convento do Calvário em Évora e fugiram. A PJ e a PSP investigam.

BREVESÉVORA

AtropelamentoQuando atravessava a rua na passadeira na Horta das Figueiras um

jovem foi atropelado com certa gravidade e levado para o hospital.

PORTALEGRE

Viola idosaUm indivíduo arrombou a residência de uma idosa que violou e

roubou. A PSP procura o criminoso.

ÉVORA

Assalto à Junta de Escuteiros

11EntretenimentoSEGUNDA-FEIRA , 30 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

06:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:45 Mundo Meu 16:00 A Tarde é Sua19:12 A Quinta: Diário da Tarde20:00 Jornal das 821:30 A Única Mulher22:32 Santa Bárbara 23:59 A Quinta: Extra01:00 Ring Of Fire02:00 Fascínios 03:30 Sonhos Traídos 05:00 Televendas

07:00 Zig Zag11:05 Águas em Conta 12:00 Desalinhado14:00 Sociedade Civil15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:05 Pais Desesperados 21:00 Jornal 2 21:40 Página 2 21:55 Hora da Sorte - Lotaria 201522:00 Os Homens da Fé22:50 Visita Guiada 23:30 Carlos do Carmo: Um Homem no Mundo00:25 Portugal 3.001:25 Esec-tv01:55 Sociedade Civil02:55 Euronews 06:32 Repórter África

06:00 Violetta 07:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days 15:30 Grande Tarde18:30 Babilónia 20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro 22:30 Poderosas 23:30 A Regra Do Jogo 00:30 The Blacklist 01:30 Os Agentes de S.H.I.E.L.D.02:30 Podia Acabar O Mundo 03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:30 Os Nossos Dias15:45 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:15 O Preço Certo 19:45 Direito de Antena20:00 Telejornal 21:15 Bem-vindos a Beirais22:00 Prós e Contras 00:15 5 Para a Meia-Noite - Fernando Alvim 01:15 Gotham02:00 Os Mosqueteiros 03:00 Central Parque 03:45 Os Nossos Dias 04:30 Televendas 06:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – GrijóÉVORA - CentralMONTEMOR-O-NOVO – CentralMORA – FalcãoMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – OliveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa; MOURA – Rodrigues;SERPA – Oliveira Carrasco; VIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CostaFRONTEIRA – Vaz; GAVIÃO – Mendes; Pimentel; MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna; PONTE DE SÔR – Cruz Bucho; PORTALEGRE – NovaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES (Porto Covo) – Monteiro Telhada

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraSol Máx.: 17º C Min.: 6º C

Segunda-feira, 30

BejaSol Máx.: 18º C Min.: 7º C

PortalegreSol Máx.: 15º C Min.: 6º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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Évora Concelho do Mundo: Olaria de Viana do Alentejo

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Distrito de Évora

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ANO: 46.º NÚMERO: 12.659 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 30 DE NOVEMBRO DE 2015

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/diariodosul

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Norberto Patinho confessou que há uns meses não pensava chegar a deputado, “mas nos últimos dias sim. A partir do momento em que se começou a perceber que era inevitável a afirmação de António Costa como primeiro-ministro,

Norberto Patinho assumiu mandato de deputado pelo PSex-presidente da Câmara Municipal de Portel e então presidente da Assembleia Municipal assumiu, na passada sexta-feira, o mandato de deputado pelo círculo eleitoral de Évora pelo Partido Socialista.

Norberto Patinho era o segundo da lista, a seguir a Capoulas Santos, empossado na quinta-feira como ministro da Agricultura do XXI Governo Constitucional. Em declarações ao “Diário do Sul”, o deputado assumiu o compromisso de ser uma voz ativa no Parlamento em defesa dos interesses da população do distrito de Évora.

percebi claramente que seria inevitável também ter Capou-las Santos como ministro da Agricultura e que eu sendo o segundo, seria chamado”.

O professor do ensino básico afirmou que “é uma honra poder representar esta parte do Alentejo, o nosso dis-trito de Évora, na Assembleia da República”, considerando

ser este um governo “que se quer forte e bem enraizado na realidade do nosso país”.

Norberto Patinho salientou que desempenhará as funções “com muito gosto, tentando dar o meu melhor e ser mere-cedor da muita confiança que houve no último ato eleitoral no Partido Socialista, nomea-damente nos seus candidatos

e, de alguma forma, também em mim”.

O deputado garantiu defen-der o distrito de Évora, afir-mando mesmo que esta será a sua “prioridade”. Referiu que está solidário com o partido pelo qual integrou as listas,

afirmando que “certamente que, na maioria, das situações estaremos articulados”, mas alertou que será “uma voz que nem sempre será cómoda”.

Norberto Patinho adiantou que “quando se tratar dos interesses do nosso distrito

e da nossa gente isso pesará a meu favor. Quero dizer que serei sempre um defensor dos alentejanos e se tiver que con-vencer os meus camaradas de partido e colegas de bancada a mudarem as suas posições, assim o farei”.

A Federação Nacional de Caça-dores (Fencaça) reconhece a ameaça que paira sobre a rola-brava em Portugal, que acaba de entrar na Lista Vermelha das Espécies em risco de extinção no país, com a categoria de “vulnerável”, mas o presidente Jacinto Amaro assegura que os caçadores portugueses não são os maiores culpados, numa altura em que estão autorizados a caçar “apenas” seis rolas por dia. O dirigente diz que só com uma ação consertada no sul da Europa vai ser possível dar uma “espécie de segunda” vida a esta ave migra-dora.

“Em Espanha, Itália e Malta não há limite. Depois, é preciso perce-ber que as rolas que nascem em Portugal têm que atravessar Espanha, até Gibraltar, para chega-rem a África no inverno”, alerta, garantindo que uma elevada per-centagem acaba abatida em ter-ritório espanhol.

Contudo, ainda segundo o dirigente, existem também outros fatores que explicam o desapareci-mento desta ave. “A troco de subsí-dios, deixámos de produzir cereais, o que implica falta de comida. Hoje em dia a rola tem ótimas condições no norte de África e fica por lá”,

Caçadores propõem acção consertada para salvar a rola

n Roberto DoresA ave que vai desaparecendo do Alentejo

sublinha, aler-tando para um fenómeno novo após a “invasão” da rola-turca, que está a conquistar terrenos à rola-brava.

“Andamos a pedir há muito tempo autorização para a caçar como correção de densidades. Alimenta-se nas capoeiras, suiniculturas e aterros sanitários e vai trazer problemas sanitários”, vaticina Jacinto Amaro, para quem “só uma ação con-sertada” entre, pelo menos, os países do sul da Europa, poderia ter algum sucesso. Caso contrário, questiona, “quem terá moral para pedir aos caçadores portugueses que não atirem às rolas, se as matam nos outros países?”.

É a primeira vez que é feita referência mundial para a conser-vação de espécies cinegéticas caçadas em território nacional, que passa também a integrar o zarro (pato selvagem). A Sociedade Por-tuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) lança um “alerta vermelho”, exigindo ao Governo “a urgente alteração à lei da caça”. Luís Costa sustenta que “se esperarmos por uma ação consertada vai deixar de haver rolas. Nós temos responsabi-lidade sobre o Portugal. Os outros que façam o mesmo”.

O abrupto desaparecimento da rola-brava no Alentejo atingiu uma quebra de 40% da população na última década. “Não há tempo a perder se ainda quisermos tentar

salvar a espécie”, alerta o diretor executivo da SPEA, justificando que a quebra de 40% das aves apurada em Portugal teve por base um estudo de monitorização, feito na última década, através de indicado-res de quadrados de amostra, o que não permite quantificar o número de casais que nidificam no país.

Daí que a inclusão de “rola portuguesa” – porque apesar de ser migradora, nasce por cá durante a primavera – na Lista Vermelha cri-ada pela União Internacional de Conservação da Natureza em colaboração com a BirdLife Inter-national em 1963, não tenha sur-preendido os ambientalistas.

Os principais grupos de aves que mostram agravamentos no risco de extinção são os abutres, as aves marinhas e as aves limícolas, algu-mas delas ocorrem em Portugal e requerem medidas de conservação urgentes. Em Portugal temos atual-mente uma espécie em risco crítico, que partilhamos com Espanha: a pardela-balear, e três “Em Perigo”. Mas já tivemos mais, que, entretanto, já viram a categoria de ameaça diminuída graças a esforços de projetos de conservação, entre as quais o priolo e a freira-da-madeira e graças ao resultado de um melhor conhecimento sobre as populações individuais de aves. Contudo, existem ainda sete espé-cies com o estatuto de conservação urgentes: a águia-imperial, o painho-de-monteiro, a abetarda, a freira-do-bugio, a felosa-aquática, e as novas espécies que agora entra-ram na lista: a rola-brava e o zarro.