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SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

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Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIATERÇA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.726

47 anos depublicações o jornal dos Alentejanos

Leia em sua casa

.... PÁG. 5

Norberto Patinholidera distrital do PSe quer reconquistarcâmaras

Federação de Évora

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“Semanada Bolota”promove produtodo Montado

Montemor-o-Novo

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Município e“Eborae Mvsica”promovem concerto“Azulejos”

Évora - Convento dos Remédios

Identificado fungo tropical em Estremoz.... ÚLT. PÁGINA

Investigadora descobre lesões em esqueleto de cemitério antigo

Forte da Graça acolheu sessão

Bandeiras deeTwinningentreguesem Elvas

A Capela do Forte da Graça foi palco, na tarde desta sexta-feira, da entrega das bandeiras eTwinning, que reconhecem os melhores projetos nesta vertente na região Alentejo. A iniciativa contou com uma sessão de boas-vindas onde intervieram a embaixadora do Alentejo, Elisabete Fiel e o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, tendo marcado presença diretores e professores dos Agrupamentos Escolares Nº1, 2 e 3 de Elvas, Beja, Montemor, Aljustrel, Amareleja, Almodôvar, Saboia e Borba.

“Simplex” volta e passa hoje por Évora

“Pretende-sesimplifi carda relaçãodos cidadãoscom o Estado”

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Graça Fonseca, secretária de Estadoda Modernização Administrativa

2 RegionalTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016 diário do SUL

C

Programa “Simplex” está de volta e passa hoje por Évora

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Porque é que o Governo decidiu lançar de novo o Simplex?

O Simplex surgiu há dez anos, em 2006, e entre este ano e 2011 foi um programa nacional que foi transversal a todos os serviços público, tendo sido implementadas diversas medidas que tiveram um im-pacto muito positivo na vida das pessoas e das empresas. Disso temos exemplos como o cartão de cidadão ou a empresa na hora, registos on-line, no fundo, serviços desmaterializados. Isto

Secretária de Estado da Modernização Administrativaquer simplificação da relação dos cidadãos com o Estado

umprindo o programa do Governo, o Simplex vai voltar como um programa nacional único com medidas que têm como objetivo central tornar mais simples a vida

dos cidadãos e das empresas na sua interação com os serviços públicos, contribuindo para uma economia mais competitiva e para reforçar a relação de confiança entre os cidadãos e o Estado. Neste sentido, está a decorrer a chamada “Volta Nacional Simplex” que arrancou a 18 de janeiro e termina no final de março. Entretanto, hoje, está em Évora, no Salão Nobre da Câmara Municipal, para ouvir sobre os problemas que a sociedade sente, sendo que a morosidade em processos relacionados com o emprego, as múltiplas declarações com informação repetida para o Estado e demasiados portais na Administração Pública têm sido os mais apontados. Em entrevista exclusiva ao “Diário do Sul” e à “Rádio Telefonia do Alentejo”, a secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca explicou que, neste momento, existe uma espécie de gabinete Simplex constituído por pessoas de todos os ministérios a trabalhar em rede e a pensar em propostas para os problemas identificados. A governante disse acreditar no sucesso desta edição deste programa que tem como lema, em seu entender, prestar um melhor serviço aos portugueses.

é, quisemos mudar a cultura da organização pública, a forma como os serviços do Estado se organizaram para prestar um melhor serviço ao cidadão.

Pensa que as pessoas de-vem exigir que o Estado seja mais desburocratizado?

Sem dúvida. As pessoas de-vem exigir do Estado que este seja mais fácil e mais simples. Daí que, no programa deste Go-verno, o retomar do programa Simplex seja um eixo estrutural para nós. Costumo usar uma expressão que significa o que se pretende. É como uma roda quadrada. No dia em que nós

n Maria Antónia Zacarias

paramos de a empurrar, ela para. Portanto, nós temos que retomar este esforço, esta cultu-ra, esta exigência e é, por isso, que o Simplex está a regressar.

A volta Simplex chega hoje a Évora. O que se pretende com estes encontros?

O que nós estamos a fazer pelo país é a ouvir as pessoas, os empresários e os cidadãos,

e perguntar-lhes quais são os principais bloqueios, ou seja, qual é aquele serviço público que mais utiliza e onde sente que isso complica mais a sua vida, qual é o procedimento que pensa que deve ser simplificado. Isto porquê? Porque estamos a construir o programa Simplex 2016 que vai ser apresentado em meados de maio. O que nós estamos a fazer, agora, é

a descobrir aquelas perguntas centrais que nós vamos querer depois responder no programa Simplex com medidas, ou seja, as respostas vão aparecer como medidas.

“Venho para ouvire identificar osproblemas que

continuam a existir”

Quer dizer que vem para ouvir?

Isso mesmo. Os encontros são muito simples. São encon-tros de trabalho em que vou ouvir os autarcas, os institutos públicos, as associações empre-sariais, os cidadãos e os empre-sários. Quero, aqui, salientar que há uma avaliação que faze-mos do Simplex, na sua primei-ra edição, que é muito positiva. No entanto, percebemos que a perceção das pessoas é-nos mui-to útil porque há sempre um ponto em que nós achávamos que tínhamos mudado, mas não mudou nada. Assim, se mapear-mos problemas ficamos a saber onde é prioritário atuar com uma medida.

Neste périplo pelo país que começou em início de janeiro, quais têm sido os principais problemas apontados?

Os empresários têm dito ao longo desta volta que um dos principais problemas que sen-tem é que existem demasiados portais para cumprir obriga-ções. Nós sabemos que será sempre muito importante ter uma porta única de entrada nas obrigações onde o empresário o possa fazer. Uma medida que o Simplex 2016 deve conter é uma resposta a um problema que é percecionado por uma pessoa. A nível do cidadão temos fala-do muito de saúde, na questão das consultas, na relação com os centros de saúde, mas tam-bém de impostos e da relação com os serviços de finanças, segurança social e iefp. O que é muito importante e que temos falado, ao longo desta volta, é que haja uma maior partilha de informação entre diferentes ser-viços do Estado que recolhem informação aos empresários e às pessoas. Entendemos que se um já recolhe, o outro já não preci-sa de o fazer. Portanto, tem que haver maiores mecanismos em backoffice, com partilha de in-formação, para que só tenhamos que pedir a informação uma vez e não duas ou três vezes.

Como vai ser construído esta edição do Simplex?

O mapeamento de proble-mas é fundamental porque existe uma chamada rede que tem pessoas de todos os minis-térios e com a qual reunimos quinzenalmente, através da qual vão sendo pensadas e lavradas as propostas, muitas delas trabalhadas com os próprios funcionários dos diferentes serviços. Assim, vamos fazendo a construção de medidas face aos problemas identificados. Por outro lado, também vamos realizar uma sessão especial só com funcionários públicos e di-rigentes. Vamos experimentar o modelo de envolver as pessoas que trabalham no Estado que são a primeira fronteira com as pessoas, que sabem muito bem quais são os seus problemas e do que é que se queixam mais.

“Tornar o Estado mais eficiente e

menos dispendioso”Para além disto que referiu,

há mais alguma novidade?Sim. Lançámos, este ano, o

Start Up Simplex onde vamos selecionar as melhores ideias de produtos e serviços para simplificar a vida das pessoas com o Estado. É um desafio aberto aos empreendedores e temos a intenção de que as três melhores ideias sejam incluídas no Simplex 2016, podendo ser implementadas com o nosso apoio. O Simplex está ainda aberto a sugestões dos cidadãos que podem ser enviadas através de correio eletrónico ou das re-des sociais e já recebemos mais de 600 contributos.

Em seu entender, de que depende o sucesso deste pro-grama?

Estamos conscientes de que é preciso mudar a forma como as pessoas confiam nos serviços do Estado e isso é fundamental para que o Simplex seja um programa de sucesso. Esta é uma medida de implementação anual, ou seja, até maio de 2017. Ao longo deste tempo, iremos monitorizando e prestando contas públicas da evolução, como está a ser implementada e, em maio do próximo ano, apresentaremos o balanço pú-blico. Acreditamos que quando estes programas são feitos com a participação de todos, a implementação tem sempre um potencial muito elevado, pretendendo prestar o melhor serviço às pessoas.

Secretária de Estado Adjunta e da ModernizaçãoAdministrativa, Graça Fonseca

3Tema de AberturaTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

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Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

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1 – A decisão de mestre João Cutileiro ao deixar o seu espólio entregue a Instituições e Autarquia eborense tem um signifi cado importante que mais o liga a Évora no topo de uma vida de longa convivência com o Artista e Mestre da Escultura de renome internacional.

Fica deste modo garantida a memória de uma vida dedicada à Arte bem depositada na cidade alentejana que lhe saberá testemunhar gratidão e dará aos vindouros a presença do que foi o mérito de uma vida a enriquecer nas pedras a beleza dessa vida. Bem haja pelo gesto e pela sua dedicação à cidade de Évora.

2 – Já várias vezes o Professor Marcelo Rebelo de Sousa referiu a Imprensa como um dos pilares da Democracia e agora disse que "é preciso heroísmo para continuar um percurso na Comunicação Social, contornando as enormes difi culdades advenientes da crise económica".

O novo Presidente da República conhece bem essa situação difícil e ainda há pouco tempo referiu-se ao Diário do Sul "em Vendas Novas pois conhecia a longa caminhada deste Diário alentejano que vem enfrentando essas mesmas difi culdades que assoberbam os jornais regionais. Oxalá o Governo se aperceba disso e o ouça sobre a matéria.

(...)Oxalá o

Governo se aperceba disso e o ouça sobre

a matéria.(...)

diário do SUL4 OpiniãoTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016

CRÓNICA DE ESTREMOZ

n Luís Assis

n Pe. Madureira da Silva

• Nos tempos em que havia respeito pela Ética – Ciência te-órico-prática que julga os nossos atos – era costume esconder-se a imoralidade nos recantos e na escuridão da noite para escapar aos cochichos matrei-ros da sociedade. Imperava o recato e respeitava-se o que era para adultos e o que era para todos. Percebida a malícia, as conotações faziam sorrir. Pouco

Nem tudo o que luz é ouro

Na sexta-feira passada os trabalhadores portugueses bem podem dizer que levaram um valente murro no estômago dos partidos de esquerda em Portu-gal, aqueles que se dizem defen-sores dos trabalhadores, mas que o não são.

A decisão sobre os contratos swap que condenou Portugal a pagar 1,8 mil milhões de euros ao Santander é o exemplo acabado do custo para os trabalhadores da ideologia de esquerda, proclama-da pelo PS, BE e PS.

As empresas públicas metro de Lisboa, metro do Porto, a Carris e os STCP, já de si empresas falidas, que vivem à custa do orçamen-to de Estado, ou seja, vivem à

ESQUERDA ATACA TRABALHADORES!nossa custa, porque somos nós que as pagamos com os nossos impostos, resolveram pedir mais dinheiro emprestado.

Como são empresas falidas, fruto de uma gestão ruinosa, não acharam melhor solução para resolver os seus problemas do que pedirem mais dinheiro emprestado aos bancos, que exigiram garantias e condições de manutenção das taxas de juro aplicadas aos empréstimos.

Para tal celebraram os famosos contratos SWAP, que garantem o pagamento dos juros contratados, limitando as perdas com a baixa da taxa de juros.

Tais contratos necessitavam de ser enviados à tutela antes de se-rem assinados, mas uma decisão do governo do PS de Sócrates, contrariando as recomendações da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, decidiu que tais con-

Assinalando-se hoje, o Dia In-ternacional da Mulher1, importa lembrar que Portugal foi o primei-ro país da União Europeia a racti-ficar, em 5 de fevereiro de 2013, a Convenção do Conselho da Euro-pa para a Prevenção e o Combate à Violência contra as Mulheres e a Violência Doméstica (Convenção de Istambul). Esta Convenção as-senta no reconhecimento de que «a violência contra as mulheres é uma manifestação das relações de poder historicamente desiguais entre mulheres e homens que levou à dominação e discrimina-ção das mulheres pelos homens, privando assim as mulheres do seu pleno progresso». Afirma ainda que «a natureza estrutural da violência contra as mulheres é baseada no género, e que a violência contra as mulheres é um dos mecanismos sociais cruciais através dos quais as mulheres são

Eu sou “MULHER”

tratos só tinham que ser enviados à tutela após a sua assinatura, ou seja, quando já nada havia a fazer.

O descalabro foi por de mais evidente!

Em 2013, o governo do PSD-CDS conseguiu acabar com 69 desses contratos de SWAP, que à data já importavam numa despesa a assumir pelo Estado de 1.600 milhões de euros, mas não conse-guiu chegar a acordo com todos.

A condenação agora tornada pública diz respeito às empresas do metro de Lisboa e Porto, à Carris e aos STCP, que foram con-denadas a pagar 1,8 mil milhões de euros ao Santander, ou seja, o Estado, porque elas estão falidas, ou seja, todos nós, através do or-çamento de Estado!

Este é o resultado de uma opção ideológica do PC, do BE e do PS, que querem continuar a ter empresas públicas falidas, que

são pagas com os nossos impos-tos, com gestores nomeados pelo governo, segundo a sua ideologia política.

Se estas empresas fossem pri-vadas, à muito que teriam sido declaradas falidas, sem qualquer contemplação, pelo Tribunal e, muito provavelmente, os seus ad-ministradores já teriam sido alvo de processos civis ou criminais, mas, como são públicas nada lhes acontece!

É para manter o poder do PC, do BE, do PS e da CGTP, que estes partidos querem que estas empresas continuem públicas quando já todos percebemos que elas são um autêntico cancro para todos nós.

Estes são os custos de uma decisão ideológica que todos nós vamos pagar e continuar a pagar, pois a estes vão acrescer os cus-tos da reversão das privatizações

dessas empresas, que vão ser pagas com o dinheiro dos nossos impostos.

Num país dito civilizado, al-guém já teria sido chamado à res-ponsabilidade, nomeadamente, o governante que tomou a decisão e os administradores que cele-braram os contratos, mas como os interesses da esquerda são outros, agora anda tudo muito caladinho!

É para isto que queremos empresas públicas? Será que custa assim tanto a perceber que o Estado não sabe gerir empre-sas e o exemplo destas quatro é suficiente para prová-lo, para percebermos que será do ren-dimento do nosso trabalho que irá sair o dinheiro para pagar este despautério?

O PC, o BE, o PS e a CGTP, fizeram um dos mais violentos ataques aos trabalhadores portu-gueses e acabaram de lhe sacar 1,8 mil milhões de euros aos seus ordenados, aos quais se irão so-mar os das indemnizações a pagar pela reversão das privatizações!

Será que ninguém se pergunta

qual é a legitimidade do Estado para nos sacar dinheiro para pa-gar uma decisão ideológica pateta que não vai resolver problema ne-nhum, antes vai agravar a situação de todos os trabalhadores!

Será que todos os trabalha-dores preferem ficar com menos dinheiro ao final do mês para andar a pagar empresas falidas e decisões ruinosas de administra-dores de empresas públicas e de governantes, sem que a estes lhes aconteça nada?

Por que é disto que se trata! Os trabalhadores ficam com menos dinheiro por mês, que lhe é sa-cado pelos impostos, para pagar estes despautérios!

Preferem ter mais dinheiro todos os meses e estas empresas serem privatizadas ou preferem abdicar de parte do seu salário para sustentar as empresas pú-blicas?

O PC, o BE, o PS e a CGTP saca-ram 1,8 mil milhões de euros aos saláios dos trabalhadores!

luis-assis@sapo.pt

a pouco as diversões noturnas, pensadas para adultos, foram transformadas em perversões humorísticas para todos, com ca-ráter pedagógico, pasme-se! Em horário nobre, a televisão tem sido o meio preferencial para essas pedagogias. E já não é no-vidade ouvir-se dizer que na rua e nas escolas são repetidas essas perversões, com toda a naturali-dade. Estas transformações não são alheias à ditadura do relati-vismo, que o mesmo é dizer, à to-lerância absoluta onde tudo vale o mesmo, sem distinção de grau nem de qualidade. Atualmente, a vergonha e a imoralidade parece terem-se diluído. Qualquer pes-soa, urbana ou campesina, culta ou ignorante, assume como lei determinista que «agora é assim,

toda a gente faz assim, a socie-dade evoluiu e nós temos que seguir o progresso». A permis-sividade dos comportamentos mede-se pela amoralidade, que o mesmo é dizer, cada um faz o que lhe apetece e ninguém tem nada a ver com isso.

• Diz o ditado popular que nem tudo o que luz é ouro. Nada mais verdadeiro. O brilho pican-te da imoralidade sempre atraiu os olhares ávidos das pessoas que buscam novas sensações e aventura. Mas agora não é a imoralidade que brilha, é a in-diferença. Basta-nos pensar que todos os dias abrem caminho novas formas de associação muito brilhantes, muito luzidias, aparentemente extraordinárias

quanto aos objetivos. De repen-te, verifica-se que o intuito exclu-sivo é atingir o sucesso, o poder e o lucro. A minha experiência vai-me convencendo de que o que mais brilha nas empresas, na política, na finança e no des-porto não é a transparência, é a forma de exaltar oficialmente o que por lá se considera mérito, fazendo avançar apenas os pró-prios seguidores. Nas empresas e na política partidária não emergem os mais merecedores, mas sim aqueles que pertencem ao grupo vitorioso. Ora aconte-ce que nem sempre as razões pelas quais essas novas formas de associação brilham são as melhores. Na maior parte das vezes escondem-se subterfúgios, jogos sujos, negócios duvidosos,

manipulação de consciências. Quem está por detrás de muitos programas televisivos não deixa brilhar o bem moral. De facto, só pretende iludir a sociedade, con-vencendo-a de que a opacidade é que é transparente.

• Razão tinha o meu pai quando me dizia: “Filho, ainda que te digam que de noite se vê tão bem como de dia, não acredi-tes. E olha que não é por defici-ência dos olhos, é só por falta de luz”! De facto, nem tudo o que luz é ouro! E sem a luz da ética, as ações morais podem tornar-se muito opacas. Abandonados os princípios éticos e preenchidas as consciências com direitos in-dividuais, vive-se sem que se re-conheça a ninguém o direito de julgar sobre o que é bem e o que é mal. Eu acho que a imoralidade deu lugar à ausência de toda a

moralidade. Parece que já não há vergonha nenhuma! Vou fazer uma aplicação aparentemente fora de contexto. Há bastantes meses ouvi na rádio, a propósito dos cortes de 30% nos subsídios à Casa da Música, um político dizer: «Os cortes obedecem à proporcionalidade aplicável a todas as entidades culturais; não podemos discriminar os subsídios sujeitando-os à tirania dos gostos»! E eu acrescentei cá para mim: «nem à tirania das ideologias que estão por detrás do conceito de cultura, nem à ti-rania dos artistas que impõem os seus gostos chamando-lhes pom-posamente cultura»! É nestes alicerces que se apoia o conceito de arte contemporânea que, para a minha maneira de ver, é mais exímia em provocar escândalos do que em comunicar beleza. Sinais dos tempos!

n Hugo Miguel Rico

mantidas numa posição de subor-dinação em relação aos homens» (Plano Nacional de Prevenção e Combate à ViolênciaDoméstica e de Género 2014 -2017)

Sendo o Género uma categoria social e um dos principais organi-zadores das relações sociais, é pertinente referir que toda esta génese de referências, compor-tamentos, estereótipos e atitudes face ao sexo oposto começa nos primeiros meses de vida. A edu-cação e a formação contribuem para transmitir papéis de género. No entanto, a história mostra-nos que tanto os homens quanto as mulheres não são sujeitos passi-vos perante aquilo que recebem e também que as relações de géne-ro não funcionam de acordo com modelos fixos. As mulheres e os homens são parte activa na cons-trução da sua identidade de gé-nero e as relações entre géneros negoceiam-se e transformam-se. Se tivermos presente que a família é o contexto de socialização, por excelência, então estamos peran-te uma construção a dois de um espaço, contexto ou sistema de transmissão conjunta de valores,

referências e estereótipos. No PLANO NACIONAL PARA A

IGUALDADE DE GÉNERO, CIDA-DANIA E NÃO - DISCRIMINAÇÃO 2014 -2017 encontra-se consagra-da a igualdade entre mulheres e homens como um objetivo social em si mesmo, alicerce de uma cidadania plena e factor decisivo para uma sociedade mais mo-derna, justa e equitativa. Através dos tempos, e nos anos mais recentes, o ritmo e a diversidade das transformações demográficas, ao nível das estruturas familiares, têm assumido uma dimensão sem precedentes na nossa história social e económica. O aumento da esperança de vida, a entrada massiva das mulheres no merca-do de trabalho, a diminuição do número médio de pessoas por fa-mília, o decréscimo acentuado da fecundidade, o aumento da insta-bilidade conjugal, o crescimento dos divórcios e a crescente impor-tância das uniões livres são alguns dos factores que, nas últimas três décadas, e sobretudo nos países do Sul da Europa, cujo ritmo de mudança foi extremamente acele-rado, alteraram profundamente o

quadro da vida familiar, tal como o conhecíamos.

É neste contexto que urge intervir. Fazendo da Cidadania um campo livre de acção a nível individual e colectivo, de acordo com os nossos princípios e refe-rências cívicas, e não substituindo o papel do Estado, cabe a cada um de nós, à sociedade civil e ao associativismo, agir e mobilizar pessoas para estas causas. Foi neste contexto que aceitei com enorme satisfação, e com um forte espírito de missão, o convite para integrar os órgãos sociais da ASM – Associação Ser Mulher, assumindo a minha solidariedade e a minha disponibilidade para apoiar esta causa que não é só de mulheres ou de homens, mas sim de todos aqueles que defendem a igualdade de género, os direitos humanos e a dignidade da pessoa humana.

A ASM-Associação Ser Mulher é uma associação sem fins lucrati-vos constituída em 8 de Fevereiro de 2016, quepretende constituir-se como entidade promotora da igualdade de género e de opor-tunidades e da abolição de todas as formas de descriminação da população mais vulnerável.

Para tal, a ASM propõe envol-

ver-se de forma activa na defesa e promoção de direitos, na capaci-tação das mulheres e na promo-ção da igualdade de género, no desenvolvimento de actividades com vista à erradicação de todas as formas de violência contra as mulheres e crianças e na interven-ção junto de pessoas em situação de especial vulnerabilidade.

Neste âmbito, a ASM prioriza as suas actividades através da promoção e realização de acções de formação profissional, de informação ou sensibilização na sua área de intervenção, da con-cepção, execução e apoio de pro-gramas de cariz social, cultural, ambiental, cívico e económico que visem os países em vias de desenvolvimento e que sejam levadas a cabo através de acções de cooperação para o desenvolvi-mento, da protecção e promoção dos direitos humanos e cívicos, da sensibilização da opinião pú-blica para a necessidade de um relacionamento mais empenhado com os países em vias de desen-volvimento, e da promoção da educação como factor de desen-volvimento integral e como factor de existência e reforço da paz.

Ainda que se tenha constituído recentemente, a ASM não podia

deixar de assinalar o 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher, e para isso organiza amanhã o CÍR-CULO DOS AFECTOS – Sons e Palavras no Feminino que terá lugar nas instalações do INATEL, pelas 17.30h, e contará com momentos musicais e literários especialmente alusivos ao papel e à condição da Mulher na so-ciedade.

*Este texto foi escrito em desacordo com o Novo Acordo Ortográfico.

(Footnotes)

1O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se de-clarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. In http://www.portaldafamilia.org/d a t a s / d i a d a m u l h e r /origem8demarco.shtml

5RegionalTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

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Federação de Évora conhece novo presidente

Norberto Patinho lidera distrital do PSe quer reconquistar câmaras para o anon Roberto Dores

N orberto Patinho foi eleito presidente da Federação Distrital de

Évora do PS - conquistando 68% dos votos, enquanto Florbela Fernandes se ficou pelos 31% - e já pensa nas eleições autárquicas de 2017. O também deputado socialista quer recuperar câmaras perdidas para a CDU e até admite poder conquistar municípios que nunca passaram pela gestão o partido.

“Temos que ter uma perspetiva ganhadora. Somos um partido com muita força autárquica. Nas últimas eleições perdemos câmaras de forma inesperada que vamos tentar recuperar. Temos ainda o objetivo de manter as nossas autarquias e acho mesmo que temos condições para conquistar outras que nunca foram do PS”, sublinha Norberto Patinho após a vitória de sexta-feira, garantindo que os socialistas têm para exibir ao eleitorado “o argumento do bom trabalho que

Testa, Carmo e Mendesem Portalegre,Beja e Setúbal

Nas restantes federações alentejanas do PS não houve surpresas. Luís Moreira Testa foi reeleito para a distrital de Portalegre com mais de 98% dos votos, enquanto Pedro do Carmo reconquistou a distrital de Beja com a moção “Mais Poder Local. Mais Baixo Alentejo”, subscrita por mais de duas centenas de militantes.

O ex-autarca e atual deputado do PS eleito por Beja considera que “é tempo de consolidar a esperança recuperada e construir as soluções para o Baixo Alentejo e para os Baixo Alentejanos”, depois de quatro anos de austeridade

Entretanto, António Mendes venceu a Federação Distrital de Setúbal - que íntegra as concelhos alentejanos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacem e Sines - com 85% dos votos.

tem sido feito nas câmaras da região”.

Em declarações ao “Diário do Sul”, o presidente eleito admite que conta com todos os militantes e simpatizantes do partido. “Vou estar determinado e empenhado em conseguir atingir esta meta. Estou convencido de que com a ajuda das estruturas locais e com os muitos independentes que dão corpo às listas autárquicas do PS, a que se junta a liderança nacional forte, vamos lá chegar”, insiste Patinho, reconhecendo que o cargo de deputado que ocupa na Assembleia da República poderá ser facilitador para o seu mandato em algumas circunstâncias.

Por exemplo? “O facto de estar em Lisboa poderá permitir um contacto mais fácil com as estruturas centrais do partido,

havendo alguns camaradas com acento na Assembleia da República. Estar próximo do Largo do Rato (onde se situa a sede socialista) permite fácil acesso a algumas coisas que se passem no partido, sendo importante manter uma articulação estreita”.

Ainda assim, Norberto Patinho acrescenta que é, sobretudo, com as pessoas do distrito de Évora que pensa contar para levar a cabo a moção que apresentou: “Pelo Alentejo, um PS forte e mobilizador”.

Assim que foram conhecidos os resultados eleitorais, a candidata derrotada, Florbela Fernandes recorreu à sua página do Facebook para felicitar Patinho. “Os militantes falaram. E decidiram. E nós recebemos com humildade e respeito a sua decisão”, escreveu, acrescentando ter disputado esta eleição com a “convicção de estar a defender o melhor projeto para a Federação Distrital do PS de Évora. Contudo, quiseram os militantes que não fosse agora”, acrescentou.

No âmbito da geminação Évora – Chartres:

Câmara e “Eborae Mvsica”promovem concerto “Azulejos”

no Convento dos Remédios

Um grupo de alunos e professores de música do Colégio Jean Moulin, de Chartres (França), vão estar em Évora nos dias 8 e 9 de Março, no âmbito da geminação estabelecida entre ambas as cidades.

No programa da visita destaca-se a realização do concerto “Azulejos - Pérolas da Primavera, Florilégio Vocal e Instrumental”, agendado para o Convento dos Remédios, no dia 8, às 21h, com interpretação conjunta pelos alunos do conservatório de Évora/Eborae Mvsica e do Colégio Jean Moulin.

Para dia 9 está prevista uma receção nos Paços do Concelho,

em que os eleitos da autarquia eborense vão receber os alunos franceses, acompanhados por Patrick Géroudet, vereador da Câmara de Chartres. Está também agendada uma visita ao Centro Histórico da cidade e um jantar oficial nos cantares de Évora.

Évora e Chartresgeminadas desde 2004

As cidades de Évora e Chartres encontram-se geminadas desde 2004. O objetivo passa por promover a cooperação entre os seus cidadãos através de intercâmbios culturais, artísticos e económicos entre os diferentes agentes de ambas as urbes.

Ao longo dos anos foram realizadas várias iniciativas que aproximaram instituições e entidades como, por exemplo, as relações de amizade e colaboração estabelecidas entre o Coral Évora e a Associação das Geminações de Chartres. A cidade francesa localiza-se a 88kms de Paris e é conhecida como a capital da luz e do perfume.

De Todo o Sul

diário do SUL6 RegionalTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016

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Forte da Graça acolheu sessão de entregade bandeiras eTwinningCapela do Forte da

Graça foi palco, na tarde desta sexta-feira,

da entrega das bandeiras eTwinning, que reconhecem os melhores projetos nesta vertente na região Alentejo.

A iniciativa contou com uma sessão de boas-vindas onde intervieram a embaixadora do Alentejo, Elisabete Fiel e o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, tendo marcado presença diretores e professores dos Agrupamentos Escolares Nº1, 2 e 3 de Elvas, Beja, Montemor, Aljustrel, Amareleja, Almodôvar, Saboia e Borba.

Nesta sessão o autarca começou por agradecer “o facto de terem escolhido o Forte da Graça para realizar esta sessão”, enaltecendo também este projeto, nomeadamente “a envolvência de agrupamentos escolares de toda a Europa e não só, através de uma plataforma informática”, adiantando que a autarquia está

de portas “abertas para este tipo de projetos”.

Nuno Mocinha felicitou ainda os premiados, em especial “o Agrupamento de Escolas Nº3 de Elvas pelo projeto que desenvolveram e pelo qual recebem aqui uma bandeira”, que reconhece o trabalho realizado por este agrupamento de escolas no âmbito do eTwinning.

No final realizou-se uma visita à obra maior da arquitetura militar, sendo que antes foram apresentados os projetos ERTE (Projetos de Avaliação dos Selos Nacionais de Qualidade eTwinning), NSS (ERTE/DGE) e desafios futuros.

O eTwinning é um projeto que passa por estabelecer uma rede de colaboração entre escolas da Europa, recorrendo às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), proporcionando apoio, ferramentas e serviços que

facilitam, em qualquer área disciplinar, a criação de parcerias, de curta ou longa duração.

Para levar a cabo este projeto existe uma plataforma onde se possibilita aos profissionais da educação (educadores de infância, professores, diretores, bibliotecários), que trabalham em escolas dos países europeus envolvidos, comunicar, colaborar,

A

desenvolver e partilhar projetos.Nesta iniciativa da Comissão

Europeia participam escolas públicas, profissionais e privadas, do pré-escolar ao secundário, de todos os países da União Europeia e Noruega, Islândia, Turquia, Suíça, ex-República Jugoslávia da Macedónia, Moldávia, Ucrânia, Tunísia, Arménia, Azerbaijão e Geórgia.

Formação de formadores em Viana do Alentejo12 Formandos frequentam

em Viana do Alentejo, a 1ª edição do Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores, promovido pelo Instituto Bento de Jesus Caraça (IBJC) e homologado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.

O curso que decorre no Salão da Junta de Freguesia de Viana do Alentejo, em horário pós-laboral, conta com formandos oriundos de Aguiar, Alcáçovas, Évora, Vila de Frades e Viana do Alentejo.

A 1ª edição do curso pretende fornecer as capacidades adequadas para o exercício da atividade de formador na respetiva área profissional para aquisição do CCP – Certificado de Competências Pedagógicas (ex - CAP).

A ação que termina em abril conta com o apoio da Junta de Freguesia de Viana do Alentejo e do Município de Viana do Alentejo, através do GIP – Gabinete de Inserção Profissional.

Esta é a primeira de outras

ações que o Instituto Bento de Jesus Caraça está a desenvolver na área da formação. Os interessados podem obter mais

informações e efetuar a sua inscrição no GIP – Gabinete de Inserção Profissional, ou pelo telefone 266 930 013.

EM PONTE DE SÔR

LURDES PRATAS NICO E BRAVO NICO DÃO CONFERÊNCIA SOBRE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Lurdes Pratas Nico e Bravo Nico participaram no Fórum “Ser a Mudança! Agir para transformar(-se), organizado pela Caminhar-Associação Cristã de Apoio Social em colaboração com a rede de parceiros do Banco de Solidariedade, Saberes e Serviços. A iniciativa contou, ainda, com a parceria do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor, local em que a mesma se realizou.

Os conferencistas apresentaram uma comunicação intitulada ‘Educação e Desenvolvimento: Farol do Pensamento, Roteiro da Ação’, ao longo da qual tiveram oportunidade de refletir acerca do papel da Educação nos processos de desenvolvimento humano,

social e económico dos territórios e das comunidades neles residentes. Apresentaram, ainda, alguns exemplos concretos e reais de projetos de natureza cívica e social em que se encontram envolvidos e nos quais concretizam o modelo científico e teórico que se encontram a desenvolver nos contextos de investigação científica e na formação graduada e pós-graduada da Universidade de Évora.

Ao longo do dia, ocorreram outras atividades de reflexão sobre a mudança em áreas tão distintas como a atividade profissional, a qualificação, a economia local e o envelhecimento ativo enquadrados na realidade de Ponte de Sor.

12.º Festival Terras Sem Sombra“Torna-Viagem: o Brasil, a África e a Europa” é o mote desta edição

de festival Terras Sem Sombra. Em Sines no centro de Artes dias 12 de Março: sempre ainda - Opera sem vozes de Alfredo Arancil. O concerto no dia 16 de Abril é em Ferreira do Alentejo; em Odemira a 7 de Maio e Serpa a 21 de Maio. Em Castro Verde actua a 4 de Junho.

•Sousel: Quartel dos Bombeiros

A obra de requalificação do Quartel dos Bombeiros no valor de 400 mil euros já foi aprovada e aguarda o começo dos trabalhos.

•Serpa: Roubo de gado

Crescem roubos de gado em Serpa, Moura e outras localidades. Em Pias roubaram 140 ovelhas a uma empresa agrícola. A GNR pro-cura os gatunos em vários concelhos e refere-se que também no Alto Alentejo se têm registado roubos de gado.

•Portalegre: Condenado por agredir o avô

O Tribunal condenou a 4 anos e meio um homem de 30 anos que roubou e agrediu o avô que sofreu ferimentos graves. A vítima era quem o ajudava. Agrediu-o para lhe roubar 15 euros.

•Elvas: Fogo na cidade

No Bairro de Santa Luzia um incêndio em moradia foi extinto pelos bombeiros locais. Registaram-se prejuízos na habitação e a PSP acorreu ao local.

•Ponte Sôr: Detenção em flagrante delito

Militares do Posto Territorial de Ponte de Sor da GNR detiveram em flagrante delito, no dia 1 de Março, dois cidadãos portugueses e um cidadão estrangeiro, com idades compreendidas entre os 17 e os 23 anos, pela suspeita da prática do crime de furto de metais não preciosos, na localidade de Ponte de Sor.

A

diário do SUL 7EmpresarialTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016

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diário do SUL8 PublicidadeTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016

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diário do SUL10 SociedadeTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016

NECROLOGIAHERBERTO AMARO VIEIRA NASCIMENTO

É com pesar que comunicamos o falecimento do Coronel Infª Herberto Amaro Vieira Nascimento, de 77 anos, casado com a da D. Maria Jose Araujo Nascimento e pai da D. Alexandra Isabel Nascimento, natural do Funchal e residente na Rua José Carvalho - Évora.

O seu corpo esteve em câmara ardente na Igreja do Frei-Aleixo onde dia 06/03/2016 pelas 10:00H foi celebrada a encomendação, saindo pelas 13:00H o seu funeral para o Centro de Cremação de Elvas, onde pelas 15:00H foi efectuada a cremação.

Tratou do funeral a Agência Funerária Dias Lojas em Évora e Arraiolos

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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Alvará N.º 2|2014

O luto não passa, pois a dor da saudade não acaba, se transforma ao avançar dos dias, as lembranças ficam nossas companheiras de vida e quando falta o abraço é só reviver as lembranças que temos de ti, o colo, as palavras, o carinho.

Graças a Deus tivemos um pai inesquecível. E quando chegou a altura foi esse mesmo homem para com esposa, genros, noras e netos.

Hoje te recordamos com muita saudade, farias 92 anos, foste o nosso orgulho.

ANTÓNIO MANUEL REBOCHO92.º Aniversário Natalício

Seu marido e filho, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a toda as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso amanhã, dia 9 de Março de 2016, pelas 18h30m, na Igreja de N.ª Sr.ª de Fátima (Corunheiras), agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.

ADÉLIA MARIA ALMEIDADA CRUZ RODRIGUES

Missa de 30.º Dia

Filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, amanhã dia 9 de Março, pelas 18h15m, na Igreja do Carmo, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

INÁCIA CHICAU ROSA Missa de 1.º Aniversário

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11RegionalTERÇA-FEIRA , 8 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

Fotos Exclusivas

06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:05 Som Da Rua12:00 Belas E Valentes13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil14:50 Ciclismo: Paris-Nice - 2ª. Etapa16:25 Zig Zag20:30 Dois Homens E Meio21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 A Herança22:50 Literatura Aqui23:30 A Longa Batalha Das Mulheres Pintoras00:20 Eurodeputados00:50 E2 - Escola Superior De Comunicação Social01:20 Sociedade Civil02:20 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 Turno da Noite

01:30 Investigação Criminal

02:30 Podia Acabar o Mundo

03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo19:45 Direito de Antena20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Bem-vindos a Beirais22:45 Futebol: Liga dos Campeões (Resumos)23:45 5 Para a Meia-Noite01:00 Anatomia de Grey01:45 Os Números do Dinheiro02:45 Os Nossos Dias03:30 Televendas05:00 Filhos da Nação05:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 306:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – GrijóÉVORA - GusmãoMONTEMOR-O-NOVO – NovalentejoMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – MisericórdiaREDONDO – Holon RedondoREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – SilveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – RodriguesSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – Rosado e SilvaFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Mendes; Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Varela Dias PORTALEGRE – ElvasSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – BarradasSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraSol Máx.: 15º C Min.: 4º C

Terça-feira, 8

BejaSol Máx.: 15º C Min.: 4º C

PortalegreSol Máx.: 13º C Min.: 3º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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Évora Concelho do Mundo: Cromeleque dos Almendres

06:00 Todos Iguais

06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:15 A Quinta - O Desafio:

Diário

20:00 Jornal das 8

21:42 A Única Mulher

22:55 Santa Bárbara

23:55 A Quinta - O Desafio:

Extra

00:45 Grimm

01:45 O Escritório

02:45 Fascínios

05:00 Televendas

Colaboradores do banco participaram em competição com vários desafios

Três equipas do Santander Totta visitaram Grupo Diário do Sul

vora acolheu, na passada sexta-feira, o Off Site 2016 da Rede Comercial do

Santander Totta, um evento que teve como objetivo preparar os colaboradores deste banco para, em equipa, enfrentarem os desafios que terão em 2016.

Ao longo de todo o dia, dez equipas constituídas por colaboradores do Santander Totta, oriundos de diversos pontos do país, participaram

numa série de atividades realizadas nesta cidade alentejana.

Um dos desafios que duas dessas equipas tinham era contactar com o Grupo Diário do Sul e conseguir que fosse publicada uma notícia sobre a iniciativa.

Outra das equipas também visitou este grupo de comunicação social, mas com o objetivo de ser entrevistada na Rádio Telefonia do Alentejo.

É

Esta equipa tinha como porta-voz José Miranda – Desafio: ser entrevistada na Rádio Telefonia do Alentejo.

Equipa de Luís Lima Gomes, Oliveira Rolo, Moutinho Freitas, Carlos Ho e Castela Almeida – Desafio: publicar notícia no Diário do Sul.

Equipa de Paulo Reis, Sandra Alves, Teresa Goulão, Rosário Sá, Ricardo Santos e Ricardo Soares – Desafio: publicar notícia no Diário do Sul.

MONTEMOR-O-NOVO“Semana da Bolota”

promove produto do montado

O concelho de Montemor-o-Novo, promove até domingo, a “Semana da Bolota” para dar a conhecer os diversos produtos agroalimentares locais e outros produtos confecionados à base da bolota, divulgou a câmara.

Segundo o município, trata-se de um “produto simples”, proveniente do sistema de montado, mas a partir do qual se conseguem confecionar “iguarias excecionais”.

O ponto alto da semana vai ser o “Encontro da Bolota”, na Herdade do Freixo do Meio, no domingo, em que os participantes vão poder conhecer a diversidade dos produtos do setor agroalimentar de Montemor-o-Novo e outros produtos confecionados à base de bolota, assim como realizar caminhadas, assistir a showcooking e ouvir cante alentejano.

ARRAIOLOSBiblioteca expõe poesia de diversos autores

“Poetas na Biblioteca” é a designação de uma exposição que pode ser visitada na Biblioteca Municipal de Arraiolos até ao dia 24 deste mês.

A mostra apresenta obras de diversos poetas de diferentes sensibilidades, constituindo “uma oportunidade para o público conhecer e fruir a poesia de inúmeros autores”.

MORAFlores, música e exposição no Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher vai ser comemorado no concelho de Mora, hoje com a distribuição de flores, música e uma exposição, revelou a câmara municipal.

O município vai oferecer flores às mulheres do concelho e, à noite, na Casa da Cultura, vai estar aberta ao público a exposição “Saberes de Outrora”, que exibe trabalhos do Curso de Rendas e Bordados.

No mesmo local, às 21:00, realiza-se uma Noite de Fados, com interpretações da Escola de Música da Câmara de Mora.

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ANO: 47.º NÚMERO: 12.726 PVP: 0,75€ TERÇA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2016

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Uma investigadora portuguesa da Universidade de Évora identifi-cou um fungo característico das regiões tropicais num esqueleto encontrado numa escavação arqueológica, num cemitério datado entre os séculos XII e XV, em Estremoz.

O resultado do trabalho da bióloga especialista na área da paleopatologia, que estuda doen-ças existentes há muitos séculos, foi publicado na revista Interna-tional Journal of Paleopathology, dedicada a esta matéria.

Teresa Fernandes disse à agência Lusa que “foi por acaso, ao estudar uma série osteológica, uma coleção de esqueletos, que vem de uma escavação arque-ológica no Rossio Marquês de Pombal, em Estremoz” que se deparou com as lesões de um dos esqueletos.

“Este trabalho, o que tem de mais relevante é identificar uma patologia que habitualmente se encontra apenas nas regiões tro-picais”, avançou a investigadora da Universidade de Évora.

Ao estudar um dos 115 esqueletos, “anotamos na altura da escavação que haveria de ser [estudada] em laboratório a origem de algumas lesões que apareciam no pé desse indiví-duo”, disse.

Investigadora identifica fungo tropical em esqueletode cemitério antigo em Estremoz

A infeção “atingiu a região articular entre os dois ossos e conduziu à destruição dessa região articular, o que culmi-nou na fusão dos dois ossos”, referiu Teresa Fernandes, acres-centando que “há outras lesões no mesmo pé, também severas mas que não chegaram a condu-zir a mais fusões ósseas”.

Para a investigadora, “a hipótese mais provável para explicar a origem dessas lesões é uma infeção por um fungo que conduz a uma maduromicose”.

Os especialistas não defini-ram a idade do esqueleto, mas as indicações disponíveis indicam que a necrópole onde estava foi utilizada entre os séculos XII e XV, séculos integrados num “período mais vasto chamado de anomalia climática europeia”, quando se pode ter registado um clima mais quente e mais seco “o

que justificaria a existência deste tipo de fungos no território euro-peu”, explicou a especialista da Universidade de Évora.

Segundo Teresa Fernandes, “este fungo existe atualmente, e em Portugal há raríssimos casos”, encontrados por médicos em pessoas que não saíram do país e que, portanto, “contraí-ram aqui a infeção”.

Acerca da maneira como o fungo provoca estas lesões, a bióloga referiu que é através de uma infeção que começa na pele e que pode, em casos severos, atingir o tecido ósseo e em casos ainda mais raros alguns órgãos.

No exemplo do esqueleto agora estudado, que é de um adulto, “é provável que o indi-víduo tenha perdido alguma mobilidade na perna esquerda”, disse ainda Teresa Fernandes.