Economia da energia parte1

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Modulo I Conceitos de Economia Mirko V. Turdera 2012

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Modulo I

Conceitos de Economia

Mirko V. Turdera

2012

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Equivalências energéticas

Conceitos econômicos

Curva oferta/demanda;

Indicadores e Dimensão;

Equivalentes energéticos

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Relação energia/volume ◦ 1 MMBtu ≈ 1000 p3 = 28,3 m3 ◦ 1000 m3 = 0,857 tep de gás seco

Preço do gas ◦ US$/MMBtu; $/p3, $/m3

Preço do petróleo US$/bb; dólares por barril de petróleo

Preço da energia elétrica ◦ R$/kWh;

Custo da energia elétrica ◦ R$/kW

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Síntese neoclássica - refere-se ao amplo consenso surgido no início da década de 1950, baseado na integração de muitas das idéias de Keynes e de seus antecessores.

A síntese neoclássica permaneceria como a visão dominante por mais 30 anos.

O período do início da década de 1940 até o início da década de 1970 foi chamado de era de ouro da macroeconomia.

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O processo econômico é deflagrado geralmente como um sistema fechado no qual o fluxo de produção é circular, auto alimentado e, auto-renovado. Contudo, este modelo está incompleto.

Na verdade a economia humana é um sistema aberto, embutido num ambiente global, que depende para sua continuidade da energia solar.

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O sistema global produz serviços ambientais, alimentos, combustíveis fósseis e atômicos derivados da energia ou radiação solar.

A economia humana utiliza combustível, capital e trabalho para sustentar e propiciar trabalho e produzir capital (Hall, 2002).

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A Economia neoclássica usa o PIB como parâmetro do bem-estar humano;

Modelos Econômicos não têm sido validados;

Atual Modelo Econômico conduz à destruição da Natureza base da Riqueza Real;

O mercado é uma medida errada para tomadas de decisão em grande escala;

Preço nem sempre reflete escassez.

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Desenvolvimento segundo a Teoria neoclássica ◦ PIB

◦ PIB per capita

◦ Distribuição da renda

◦ Fundo de acumulação (Investimento/PIB)

Desenvolvimento Sustentabilidade ◦ IDH

◦ GINI

◦ IFI

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Oferta agregada e demanda agregada para um dado nível de produtividade

A curva de oferta agregada tem inclinação ascendente. Um aumento do produto leva a um aumento do nível de preços. A curva de demanda agregada tem inclinação descendente. Um aumento do nível de preços faz com que o produto caia.

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a demanda do bem x depende de uma série de fatores:

o preço do bem x (Px);

A renda do consumidor (Y);

O preço de outros bens (Pz);

Os hábitos e gostos dos consumidores (H).

Matematicamente, se pode expressar a demanda do bem x pela seguinte expressão:

Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)

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a oferta é influenciada por diversas varíaveis, entre elas:

o preço do bem x (Px);

preço dos insumos utilizados na produzão (Pi);

tecnologia (T);

preço de outros bens (Pz).

Matematicamente, se pode expressar a oferta do bem x (Qx) pela seguinte função:

Qx = f (Px . Pi . T . Pz . etc.)

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Demanda de Mercado Max Ui = Ui(qi1,qu2....qin) St. Yi = Ʃ qij pj

Demanda individual

C(qi)

q*ij = F(p1,p2....pj....pn,Yi)

Equilíbrio de mercado de curto prazo sob condições de competição ou concorrência pura

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As curvas da demanda movimentando-se significam:

Curva A: aumento da renda

Curva B: diminuição da renda

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Curva A: aumento da produção para todos os níveis de preço;

Curva B: diminuição da produção para todos os níveis de preço.

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O progresso tecnológico é um processo de mudança estrutural — a mudança na estrutura da economia induzida pelo progresso tecnológico.

Transformação - é o termo usado para descrever como novas técnicas de produção requerem novas habilidades e tornam as antigas menos úteis.

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Preço do petróleo cru, 1960-2001

Houve dois aumentos acentuados do preço relativo do petróleo na década de 1970, seguidos por uma queda nas décadas de 1980 e 1990.

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Depois do aumento do preço do petróleo, a nova curva de oferta agregada passa pelo ponto B, onde o produto é igual a um novo nível natural mais baixo, Y’n, e o nível de preço é igual a Pe.

A economia se move ao longo da curva AD, de A para A’. O produto cai de Yn para Y’.

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Com o tempo, a economia se move ao longo da curva AD, de A’ para A”.

No ponto A”, a economia alcançou o nível natural de produto mais baixo, Y’n, e o nível de preço está mais elevado do que antes do choque de do petróleo.

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O aumento do preço do petróleo gera, no curto prazo, a queda do produto e o aumento do nível de preços. Com o tempo, o produto continua a cair e o nível de preços sobe ainda mais.

Efeitos dinâmicos do aumento do preço do petróleo

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Curto Prazo versus Médio Prazo

Médio Prazo Curto Prazo

aumento

queda

aumento

Nível de preços

queda

igual

igual

Nível do

produto

Tabela 7-2 Efeitos de curto e de médio prazo de uma expansão monetária, de uma redução do déficit público e de um aumento do preço do petróleo sobre o produto, a taxa de juros e o nível de preços

aumento aumento aumento queda

Aumento do preço do petróleo

queda queda

(pequeno) queda queda

Redução do déficit

igual aumento (pequeno) queda aumento

Expansão monetária

Taxa de juros

Nível de preços

Taxa de juros

Nível do

produto

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As flutuações do produto (às vezes chamadas de ciclos econômicos) são variações do produto em torno de sua tendência.

A economia é constantemente afetada por choques na oferta agregada, na demanda agregada ou em ambas.

Cada choque tem efeitos dinâmicos sobre o produto e seus componentes. Esses efeitos são chamados de mecanismo de propagação do choque.

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Revendo os conceitos de oferta e demanda explicados na sala. Complete os espaços vazios seguindo as filas já preenchidas. Graficar os pontos preço (ordenadas) vs. quantidade (abscissas) finalmente interprete e explique sucintamente as curvas.

Preço por

unidade ($)

quantidade

demandada

(unidades/mes)

quantidade

ofertada

(unidades/mes)

Excesso de oferta (+)

ou demanda (-)

Pressão sobre o

preço

100,00 1.000 11.000 + 10.000 Decrescente

90,00 2.000 10.000

80,00 3.000 9.000

70,00 4.000 8.000

60,00 5.000 7.000

50,00 6.000 6.000 Equilíbrio Nenhuma

40,00 7.000 5.000

30,00 8.000 4.000

20,00 9.000 3.000 - 6.000 Cresciente

10,00 10.000 2.000

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Conservação de energia;

Desenvolvimento de fontes alternativas de energia;

Aumento da produção de fontes convencionais de energia;

Política tributária do governo;

O nível geral da economia;

Eventos políticos nas áreas produtoras de petróleo.

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Tangíveis ◦ Maximização dos lucros

no curto prazo

◦ Maximização da receita

◦ Aumento da parcela de mercado.

Intangíveis ◦ Promoção da confiança

◦ Aumento da propriedade de recursos naturais

◦ Eliminação de competidores.

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Custos fixos de energia Custos variáveis de energia

Combustível para aquecimento e resfriamento ambiental.

Eletricidade para pcs, iluminação e sistemas de controle;

Energia para temperatura, umidade emm caldeiras, fornos e equipamentos, cuja parada é indesejável.

Combustíveis fósseis utilizados como matéria prima;

Eletricidade associada ao processo de fabricação do produto;

Combustível para vapor de pressão.

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Lucro total por unidade de tempo (L) = Receita total por unidade de tempo (R) - Custo total por unidade de tempo (C)

L (Q) = p*Q – C(Q) = R(Q) – C(Q)

Receita marginal : RM = dR/dQ

Custo marginal: CM = dC/dQ

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Custo Médio CME = C(Q)/Q

Se o Custo Total é dado por:

C(Q) = a + b*Q

Logo

CME = C(Q)/Q = a/Q + b

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Custo marginal de curto prazo ◦ Adequado para decisões sobre o nível de produção.

Custo marginal de longo prazo ◦ Adequado para decisões sobre alternativas de

investimento

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O Custo Marginal (Cmg) corresponde ao acréscimo dos custos totais de produção quando se aumenta a quantidade produzida em uma unidade.

Algebricamente, o custo marginal é calculado como ΔCT/ΔQ, em que ΔCT designa a variação dos Custos Totais e ΔQ a variação na quantidade produzida.

A partir da função Custos Totais, o Custo Marginal (Cmg) pode ser calculado como a derivada da função em ordem à Quantidade Produzida, isto é: Cmg = δRT / δQ.

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Quando, na produção,os custos igualam-se às receitas.

V = quantidade vendida

p = preço unitário

a = custos fixos

b = custos variáveis

PE = 0 = pV – (a + b*V)

V = a/(p-b)

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Levantamento da curva de custo médio e calculo do ponto de equilíbrio.

Dados ◦ Gasoduto: capacidade 80 x 106 pe3/dia

◦ Custos fixos = 50.000 US$/por dia

◦ Custos variáveis = US$ 100/106 p3 (bombeamento)

◦ Preço recebida pela Cia de gás = US$ 900/106 p3

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Resolução

Gasoduto operando com plena capacidade. CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;

CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*80 106 p3/dia]/80 106 p3/dia

CME = US$ 58.000/dia/ 80 106 p3/dia

CME = US$ 725/ 106 p3.

Gasoduto operando com metade da sua capacidade

CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;

CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*40 106 p3/dia]/40 106 p3/dia

CME = US$ 54.000/dia/ 40 106 p3/dia

CME = US$ 1.350/ 106 p3.

Gasoduto operando ¼ da sua capacidade

CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;

CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*20 106 p3/dia]/20 106 p3/dia

CME = US$ 52.000/dia/ 20 106 p3/dia

CME = US$ 2.600/ 106 p3.

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Condição PE: custos = receitas ◦ V = quantidade mínima vendida de gás (106 p3);

◦ p = receita por unidade ((US$/106 p3)

◦ a = custo fixo (US$/dia)

◦ b = custo variável (US$/106 p3)

Custos – receitas = 0 = PE

(a + bV) = pV ⇒ V = a/(p-b)

V = 50.000/(900-100)

V = 62,5 x106 p3/dia