Edição 248- Mar/Abr 2006

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ACM comemora aniversário junto aos médicos catarinenses

Transcript of Edição 248- Mar/Abr 2006

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EXPEDIENTE

Informativo da AssociaçãoCatarinense de Medicina – ACM

Rodovia SC 401, Km 4,Bairro Saco Grande - Florianópolis/SC

Fone/Fax (48) 3231-0300

DIRETORIAPresidente

Dr. Genoir SimoniVice-Presidente

Dr. Aguinel José Bastian JúniorSecretária Geral

Dra. Ana Luiza de Lima Curi HallalDiretor Financeiro

Dr. Ilnei Pereira FilhoDiretor Administrativo

Dr. Urubatan Collaço AlbertonDiretor Científico

Dr. Armando José d’AcamporaDiretora de Publicações Científicas

Dra. Rosemeri Maurici da SilvaDiretor de Patrimônio

Dr. Dorival Antônio VitorelloDiretor de Previdência e Assistência

Dr. Rafael Klee de VasconcelosDiretora de Defesa Profissional

Dra. Márcia Regina GhellarDiretor das Regionais

Dr. Hudson Gonçalves CarpesDiretora Sócio-Cultural

Dra. Rose Marie Müller LinharesDiretor de Esportes

Dr. Marcelo Fernando do NascimentoDiretor do Departamento de Convênios

Dr. Edson Carvalho de SouzaDiretora de Comunicação

Dra. Raquel Helena Berretta Silveira

VICE DISTRITAISSul – Dra. Mirna Iris Felippe ZillePlanalto – Dr. Osmar Guzatti Filho

Norte – Dr. Marcos Alexandre VieiraVale do Itajaí – Dr. Sérgio Marcos Meira

Centro-Oeste – Dr. Nilson Fernando DörlExtremo-Oeste – Dr. Luiz Fernando

Granzotto

DELEGADOS JUNTO À AMBDr. Remaclo Fischer JúniorDr. Murillo Ronald Capella

Dr. Viriato João Leal da CunhaDr. Jorge Abi Saab NetoDr. Théo Fernando Bub

Dr. Luiz Carlos EspíndolaDr. Élcio Luiz Bonamigo

Dr. Hudson Gonçalves Carpes

EDIÇÃOTexto Final – Assessoria de Comunicação

JornalistasLena Obst (Reg. 6048 MT/RS)

Denise Christians (Reg 5698 MT/RS)Fotografia

Renato GamaDiagramação e Impressão

Gráfica DarwinTiragem

3.000 exemplares

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EDITORIAL

A comemoração do aniversário de 69 anos daACM é um momento especial para destacar asinúmeras ações que nossa entidade associativatem realizado em favor de todo a classe médicacatarinense. É também uma data propícia à re-flexão sobre os caminhos percorridos na defesada medicina, os desafios já vencidos e os queainda precisam da nossa integração de forçaspara serem superados.

Por ser a mais antiga entidade representativados profissionais da medici-na em Santa Catarina, aACM vem acompanhando ahistória de lutas escrita nasúltimas gerações de médi-cos. Remuneração justa,condições adequadas detrabalho, aprimoramentocontínuo, qualidade das es-colas formadoras, ética narelação médico paciente,saúde pública eficiente, va-lorização da imagem do mé-dico e muitos outros temastêm sido priorizados, exigin-do um grande empenho denossas lideranças, a consci-entização e o comprometi-mento de todos.

Nesta trajetória, certa-mente destaca-se o orgulhoda ACM e seus dirigentes emrepresentar os médicos jun-to à sociedade, aos gover-nantes e gestores da saúde.Ressalta-se também a certeza de que não existesaúde sem médico e de que a qualidade de vidaque todos merecemos começa por uma políticaque reconheça o valor daqueles que estão à frentedo atendimento.

É com este entendimento que a atual Direto-ria da ACM vem realizando sua missão; é tam-bém com esta visão que vem cobrando as mu-danças necessárias para o exercício da medici-na. Para tanto, tem se posicionado firmementesobre os direitos e os deveres daqueles que re-presenta, tem cobrado respostas que possam re-sultar em melhorias para a categoria e para apopulação assistida.

Com tamanha responsabilidade, um bradotorna-se essencial:

Não vamos admitir que pequenas distorçõesjoguem o médico na vala comum, como o que-rem os TACs (Termos de Ajuste de Conduta).Não vamos permitir a desvalorização do traba-lho médico, seja pelos gestores que implantamplanos de cargos e vencimentos aviltantes, sejapor planos de saúde suplementar que não re-conheçam o valor que determinamos pelo nos-

so trabalho. Não vamos dei-xar que governos descom-prometidos com a saúde co-loquem os médicos comobode expiatório das maze-las deixadas pela carênciade recursos e a falta de ge-renciamento. Por fim, nãovamos deixar que esque-çam que os médicos ficaramem primeiro lugar em pes-quisa de CONFIANÇA re-alizada pelo IBOPE juntoà sociedade brasileira, me-recendo um índice de apro-vação superior a 80% dapopulação entrevistada.

Temos consciência deque erros precisam ser cor-rigidos na medicina, comoem todas as áreas de ativi-dades, e defendemos açõesque visem sanar irregulari-dades que persistem nocenário da saúde. Mas ao

mesmo tempo também sabemos que o únicocaminho capaz de solucionar impasses é aque-le pautado no diálogo e na negociação, no qualo respeito mútuo é peça fundamental.

Por tudo isso é que precisamos continuar uni-dos em prol de nossos ideais.

Por tudo isso é que vamos comemorar maisum aniversário da nossa entidade associativa.

Somos médicos !Somos a ACM !

Dr. Genoir SimoniPresidente

SOMOS A ACM !

“NA TRAJETÓRIA DE 69ANOS DA ACM

DESTACA-SE O ORGULHO

DE SEUS DIRIGENTES EM

REPRESENTAR OS

PROFISSIONAIS DA

MEDICINA, NA CERTEZA

DE QUE NÃO EXISTE

SAÚDE SEM MÉDICO E DE

QUE A QUALIDADE DE

VIDA QUE TODOS

MERECEMOS COMEÇA

POR UMA POLÍTICA QUE

RECONHEÇA O VALOR

DAQUELES QUE ESTÃO À

FRENTE DO

ATENDIMENTO”

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O site da ACM na Internet vem merecendo atenção especialpor parte da Diretoria da entidade, que está investindo emmelhorias na sua apresentação visual e em novas ferramentasque permitam maior agilidade na atualização de informações.Nesse sentido, através de empresa especializada está sendodesenvolvida uma nova proposta de site, com espaços queprivilegiem as principais frentes de ação da ACM: defesaprofissional, aprimoramento científico, associativismo, política

INVESTIMENTO NA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOPARA MELHOR ATENDER ASSOCIADOS

Em mais uma ação do projeto dereestruturação e modernização admi-nistrativa, a Associação Catarinensede Medicina vem investindo em me-lhorias na sua informática, com aaquisição de um novo servidor, har-dwares e softwares, colocando a en-tidade novamente na vanguarda dainformação e na interface com os sis-temas de primeiro mundo. Com uminvestimento de aproximadamenteR$ 20 mil no seu parque de infor-mática, a ACM ampliou a operacio-nalização de seus serviços e conferiumaior agilidade no atendimento aosmédicos associados, que tambémpassam a dispor de acesso à Internete rede, sem fio (wireless).

A primeira etapa do processo demodernização do parque de informá-tica deverá ser concluída ainda no mêsde abril. Já a segunda fase do traba-lho, também em desenvolvimento,provavelmente estará encerrada noinício do segundo semestre, quandoserá implantado um novo software,para tornar mais eficiente e dinâmicoo controle de sócios, as reservas doCentro de Convenções, salão de fes-tas e cabanas, bem como a utilizaçãode praticamente toda a estrutura fí-sica da ACM. Hoje este serviço é re-alizado através de vários aplicativos,que serão substituídos por um úni-co, mais vantajoso, ágil e econômicopara a Associação.

REORGANIZAÇÃO DO SITE MERECE ATENÇÃO ESPECIALde classe e promoções sócio-cultural-esportivas. Além de umnovo lay-out, as mudanças incluem também uma reorganizaçãodo conteúdo, oferecendo aos usuários e “navegadores” umamelhor visualização do universo que compõe a entidade já noacesso inicial da página na rede.

Fique atento !Em breve o site da ACM estará de “cara” nova, com mais

informações e conteúdo.

EFICIÊNCIA E ECONOMIA

Hudson Silva, profissional respon-sável pelo setor de Informática daACM, explica melhor o investimentorealizado pela entidade: “Servidor éum computador responsável pelo ge-renciamento de uma rede de compu-tadores capaz de fornecer serviços(aplicativos e informações) aos com-putadores conectados. O novo Servi-dor da ACM utilizará o Terminal Ser-ver, um aplicativo da Microsoft. OTerminal Server permite que micro-computadores considerados obsoletospossam executar o Microsoft Windo-ws e aplicativos numa rede de com-putadores, melhorando significativa-mente seu desempenho. Isso ocorreporque, quando um usuário executaum aplicativo no Serviço de Termi-nal, a ação ocorre no Servidor, e ape-nas as informações das teclas pressi-onadas e dos cliques de mouse sãotransmitidos pela rede”.

Outra vantagem do investimento fei-to pela ACM destacada pelo profissio-nal é a economia. “O custo para a aqui-sição de novos microcomputadores parasubstituir as máquinas obsoletas seriamuito superior ao que foi investido epoderia até tornar a aquisição inviável”.

COM A AQUISIÇÃO DO NOVO SERVIDOR, A ACM CONFERE

MAIOR AGILIDADE NO ATENDIMENTO AOS MÉDICOS ASSOCIADOS,AMPLIA SEUS MECANISMOS DE CONTROLE E OTIMIZA RECURSOS

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No dia 31 de março, a GEAP (Funda-ção de Seguridade Social) encaminhou ofi-cialmente proposta ao COSEMESC acei-tando os mesmos termos do contrato nego-ciado com a UNIDAS (União Nacional dasInstituições de Autogestão em Saúde). Atra-vés do novo entendimento, a GEAP passaa remunerar a consulta médica a R$ 37,00,com portes acrescidos de 1,5% e reajustede 1% da UCO a partir de 1º de março de2006. Com o acordo foi cancelada a deci-são da Assembléia Geral de Médicos, rea-lizada no dia 15 de fevereiro último, de pa-ralisar o atendimento aos usuários do pla-no de saúde da GEAP, que tinha início mar-cado para o dia 03 de abril.

A proposta da GEAP foi mais um impor-

GEAP NEGOCIA NOVO VALOR DA CONSULTAE MÉDICOS CANCELAM PARALISAÇÃO

As entidades médicas nacionais já solici-taram à Fundação Instituto de PesquisasEconômicas (FIPE) um estudo para definiro índice de correção a ser aplicado aos valo-res da CBHPM a fim de repor as perdas fi-nanceiras de agosto de 2003 até os dias atu-ais. Assim que possível, tal índice será ampla-mente divulgado às Comissões Estaduais deHonorários Médicos para que continuem ne-gociando o reajuste com as operadoras.

Dirigentes da Associação Médica Brasi-leira vêm se reunindo com lideranças políti-cas em Brasília na tentativa de obter apoio àaprovação do Projeto de Lei 3466/04, que re-gulamenta a CBHPM como referencial míni-mo de remuneração médica no país. O obje-tivo é superar o impasse criado pela AgênciaNacional de Saúde Suplementar (ANS) quan-to à aprovação do PL, que já foi aprovado emtrês Comissões da Câmara dos Deputados.Atualmente o Projeto tramita em regime deurgência e aguarda a votação do plenário.

ESTUDOS PARA O REAJUSTEDA CLASSIFICAÇÃO

LUTA PELA APROVAÇÃODO PROJETO DE LEI

PUBLICADAS ALTERAÇÕES NA4ª EDIÇÃO DA CBHPM

CÂMARAS DISCUTEM TAXADE USO DE EQUIPAMENTOS

Negociado nos últimos quatro mesespelas entidades médicas nacionais, coma expressiva participação das Socieda-des de Especialidade afins, foi lançadaoficialmente, em 21 de março, a quartaedição da CBHPM, que traz alteraçõesem 86 procedimentos. A Resolução Nor-mativa da Comissão Nacional de Hono-rários Médicos nº 1/2006 foi assinada pelopresidente da Associação Médica Brasi-leira, José Luiz Gomes do Amaral, pelopresidente da Câmara Técnica Perma-nente da Classificação Brasileira Hierar-quizada de Procedimentos Médicos,Amilcar Martins Giron, pelos represen-tantes da Unidas, Walter Lyrio do Valle,e da Unimed do Brasil, João Batista Cae-tano e Jurimar Alonso, além do presiden-te do Conselho Científico da AMB, Gio-vanni Guido Cerri.

De acordo com o presidente da Câ-mara Técnica, alguns questionamentosda Unidas e do Sistema Unimed após apublicação da quarta edição daCBHPM, em 2005, poderiam impossi-bilitar sua implantação. “Com isso, vol-tamos a discutir vários procedimentosaté chegar a este resultado”.

Para o presidente da AMB, José LuizGomes do Amaral, “as operadoras de au-togestão e as cooperativas tornaram-separceiras indissociáveis das entidadesmédicas neste processo, construindocom paciência e seriedade um começofeliz da busca por soluções para contem-plar as expectativas de todos os agentesenvolvidos, visando um sistema suple-mentar que respeite o paciente, a medi-cina e que seja viável”.

“Esta revisão da CBHPM, feita comresponsabilidade e transparência, valo-riza o trabalho do médico”, observa JoãoCaetano, da Unimed do Brasil, lembran-do também a importância das outras cin-co Câmaras Técnicas para garantir a vi-abilidade do sistema suplementar desaúde. Segundo Caetano, quanto maiscedo a CBHPM for adotada por todas assingulares, menos transtornos operacio-nais haverá.

Amilcar Giron explica que a revisãoda CBHPM é permanente. “Os ajustescontidos nesta Resolução Normativa se-rão incorporados à quinta edição da Clas-sificação, assim como as próximas deli-berações da Câmara Técnica.”

tante resultado do intenso processo de nego-ciação realizado pela Comissão Estadual deImplantação da CBHPM, em defesa dos mé-dicos e da população catarinenses.

Desde os primeiros meses de 2006 repre-sentantes da Câmara Técnica Permanenteda CBHPM, da Comissão Nacional de Ho-norários Médicos, da Unidas e da Unimeddo Brasil têm se reunido para discutir a taxade uso de equipamentos em cirurgias por ví-deo. Em consenso, foram formuladas taxasdiferentes para os procedimentos por ordemde complexidade. As decisões serão comuni-cadas por meio de resolução normativa daComissão Nacional de Honorários Médicos,sendo as correções publicadas após a assinatu-ra dos representantes das entidades envolvidas.

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No Dia Mundial da Saúde, comemorado em 07de abril, a Associação Catarinense de Medicina con-vidou a comunidade e os gestores da saúde para umaimportante reflexão sobre a importância do papel domédico na assistência à saúde. O convite foi feitoatravés da Coluna ACM divulgada no Diário Catari-nense, que destacou o papel dos profissionais damedicina na prevenção da doença e no seu trata-mento, na orientação da população e na resoluçãodas inúmeras mazelas que afligem o homem nomundo moderno. A Coluna foi instrumento parafazer uma verdadeira homenagem aos médicoscatarinenses:

“Em reconhecimento ao trabalho diário realiza-do pelos médicos, a Associação Catarinense de Me-dicina vem à comunidade de Santa Catarina trazeruma mensagem especial, que valoriza, sobretudo, aimportância da relação médico-paciente na luta pelasaúde que todos merecem e necessitam. Uma rela-ção que já tem o reconhecimento dos brasileiros,conforme resultado da Pesquisa IBOPE Opinião, quecomprovou serem os médicos os profissionais com omaior índice de confiança no país, conquistando81% dos entrevistados”.

A Coluna também destacou o trabalho realizadopela ACM nos seus 69 anos de atividades, dandoênfase aos quatro pólos de atuação da entidade:

ACM PROMOVE REFLEXÃO NO DIA MUNDIAL DA SAÚDE

SANTA CATARINA PERDE O MÉDICOANTÔNIO MODESTO PRIMO

FINANCIAMENTODO SETOR É

FUNDAMENTAL

O Dia Mundial da Saúde foi criado em1948, pela Organização Mundial da Saú-de - OMS, fundamentado no direito docidadão à saúde e na obrigação do Esta-do na promoção da saúde. No Brasil, adata prioriza o direito universal à saúdede qualidade, também consagrado naConstituição Federal. Para tanto, o finan-ciamento do setor é de fundamental im-portância. Enquanto no Brasil a aplica-ção per capita na saúde é de 180 dólares(R$ 398), em Portugal o investimento percapita é de 1.357 euros (R$ 3.637), e de2.499 (R$ 6.697), na média, nos 25 paísesda União Européia. Para o ano de 2006,de acordo com o Conselho Nacional deSecretários de Saúde (Conass), faltarãopelo menos R$ 4,7 bilhões para uma as-sistência satisfatória à sociedade, em es-pecial para os atendimentos de alta e mé-dia complexidade.

Regulamentação da Profissão de Médico:A atenção à saúde da população deve ser feita porequipe multiprofissional, com a função de cadamembro claramente definida mediante atribuiçõesespecíficas de cada profissional, garantindo a efici-ência e defendendo a saúde.

Formação de qualidade nos cursos de me-dicina: A qualidade da assistência médica ofereci-da à população também depende de um controlepara que as escolas de medicina ofereçam as condi-ções indispensáveis à formação dos novos profissio-nais, respondendo as necessidades da sociedade.

Recursos apropriados à saúde: A assistên-cia adequada à população depende de recursos e docomprometimento dos gestores da saúde, que nãodevem esquecer suas responsabilidades com a re-muneração digna dos profissionais e com uma polí-tica coerente para a área.

Atualização permanente dos médicos:A medicina está em constante evolução e aACM oferece aos médicos catarinenses, atra-vés de suas Sociedades de Especialidades, umaeducação continuada, que gera maior resoluti-vidade para a saúde da comunidade.

Em 18 de março último faleceu, em Florianópolis, o médicoAntônio Modesto Primo, aos 95 anos de idade e titular do CRMde número 08. Ex-Vice-Presidente da Associação Catarinensede Medicina (1969/71), era especialista em radiologia e radiotera-pia. Participou da instalação do Conselho Regional de Medicinado Estado de Santa Catarina (CREMESC), em 1957, integrandoo 1º Corpo de Conselheiros da entidade. Patrono da AcademiaCatarinense de Medicina (ACAMED), Dr. Antônio Modestoocupava a cadeira de nº 2, por seu notório desempenho científicoe profissional, além de reconhecido comportamento ético.

ANTÔNIO MODESTO PRIMO ERA

TITULAR DO CRM 08 E FALECEU

AOS 95 ANOS DE IDADE

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A EC 29 nasceu da chamada PEC 29(Proposta de Emenda Constitucional 29/2000), que foi aprovada pela Câmara Fede-ral e Senado em junho e agosto do ano 2000.A Emenda determina que o gasto anual dasaúde seja fixado em 10% das receitas cor-rentes da União. Estados e Municípios con-tinuariam obrigados a destinar, respectiva-mente, 12% e 15% de seus orçamentos paraa área de saúde. O projeto prega ainda ofim da ‘carona’ no orçamento da pasta, umavez que ficaria vetada a inclusão de despe-sas com ações que não caracterizam-se

ATO PÚBLICO EM BRASÍLIA DEFENDEA REGULAMENTAÇÃO DE MAIS

RECURSOS PARA A SAÚDEEntre os presentes à manifestação, destacaram-se líderes

da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federalde Medicina (CFM), da Federação Nacional dos Médicos

(FENAM) e do Conselho Nacional da Saúde

Cerca de mil representantes de entidadesque congregam o setor saúde no país partici-param, no último dia 5 de abril, de uma mani-festação no Congresso Nacional para reivindi-car a votação do Projeto de Lei Complemen-tar 01/2003, do deputado Roberto Gouveia (PT-SP), que regulamenta a Emenda Constitucio-nal nº 29, que define a questão orçamentária equais as ações de saúde que devem, efetiva-mente, receber os recursos. A emenda foi apro-vada há mais de cinco anos, tendo definidoaumentos progressivos de recursos mínimospara a área até 2004. Desde o ano passado, noentanto, a matéria aguarda para ser regulamen-tada por lei complementar.

O ato, coordenado pela Frente Parlamen-tar de Saúde, reuniu manifestantes e parla-mentares vestindo jalecos brancos. O presi-dente da Frente, deputado federal RafaelGuerra (PSDB-MG), fez um pronunciamen-to em plenário, lembrando que a proposta jáfoi aprovada por unanimidade em todas ascomissões, mas falta ainda a votação em ple-nário, o que depende da entrada da mesmana pauta, trancada por medidas provisórias.

Na opinião de Guerra, a votação do proje-to é impedida pela oposição da área econô-mica do governo. “A população necessita daregulamentação desta Emenda. Espero que

a base do governo e o presidente da Câmarase sensibilizem com o ato e percebam issotambém”. Já a vice-presidente da Frente,deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), es-pera que o Projeto seja aprovado em plená-rio. Ela observou que todos os líderes parti-dários já se conscientizaram da importânciado mesmo.

A ACM e toda a comunidade catarinenseesperam que os governantes se sensibilizem afavor desta luta e demonstrem, efetivamente,o compromisso que têm com o povo brasileiro.

CONQUISTA DA CLASSE MÉDICA

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como típicas de saúde.É importante relembrar que a EC re-

presenta uma importante conquista daclasse médica, que há mais de seis anosvem se mobilizando através de suas enti-dades nacionais e suas representaçõesestaduais, que pressionaram os parlamen-tares da Câmara Federal e Senado para avotação favorável. A Emenda Constituci-onal 29 é considerada pelos médicos bra-sileiros um dos passos mais importantespara a instalação das mudanças necessá-rias e indispensáveis ao SUS.

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MÉDICOS DE LAGES MOBILIZADOS CONTRATAC ASSINADO NO MUNICÍPIO

REGIONAIS MÉDICAS

A Diretoria da ACM foi à sede da Associa-ção Médica da Serra (AMS), em Lages, nanoite de 06 de abril, quando os médicos daRegional se reuniram para debater sobre oTAC (Termo de Ajuste de Conduta) assinadopelo Prefeito Municipal no dia 7 de dezembropassado, sem que a categoria pudesse partici-par da decisão. O TAC para Lages foi apre-sentado pelo Ministério Público, da mesma for-ma como nas demais cidades catarinenses eno estado. Previsto para entrar em vigor a par-tir de 7 de março, o início de sua aplicação foipostergado para mais 60 dias, tempo no qualos médicos objetivam buscar alguns acordosnecessários junto ao poder municipal.

De acordo com o Presidente da ACM, Dr.Genoir Simoni, até o momento poucos muni-cípios assinaram o TAC, nem mesmo a Secre-taria de Estado da Saúde, tendo em vista queo mesmo pode acarretar uma série de dificul-dades para o trabalho médico, em prejuízo dapopulação. “É importante destacar, no entan-to, que alguns gestores municipais já estão se

conscientizando que o TAC exige flexibilida-de, como forma de respeitar as característicase as peculiaridades de cada região”.

Já o Dr. Christian Luís Schenkel, Presi-dente da AMS, destacou a importância daunião das entidades médicas, num efetivofortalecimento para as conquistas que se fa-zem necessárias. “Receber os di-rigentes estaduais em nossa sedeé a demonstração maior de queestamos integrados em busca denossos ideais”.

O Secretário da Saúde do Muni-cípio de Lages, o médico HeronAnderson de Souza, participou dodebate, demonstrando a possibili-dade do diálogo e da negociação coma Prefeitura. Ele lembrou que oTAC está vinculado à criação deProjeto de Lei para ser aprovadopela Câmara de Vereadores. Nessesentido, a primeira ação definidapelas entidades será inserir a cate-

MÉDICOS DE TUBARÃO LUTAMPELA CBHPM

No dia 09 de março, membros da Dire-toria da ACM estiveram em Tubarão paraauxiliar os médicos da região na negocia-ção dos contratos junto às operadoras deplanos de saúde, especialmente aquelasque não adotaram ainda a CBHPM (Clas-sificação Brasileira Hierarquizada de Pro-cedimentos Médicos). Uma das principaispreocupações dos médicos locais está re-lacionada aos gestores do Hospital Con-ceição, que têm se mostrado intran-sigentes quanto à implantação daCBHPM e, inclusive, criou seu pró-prio plano de assistência, o SaúdeConceição, no qual não adotou aClassificação como referencial deremuneração.

O Presidente da Regional Mé-dica de Tubarão, Dr. Lawrence deLuca Dias, acredita que somenteo COSEMESC terá condições paranegociar com a administração dohospital, que exerce grande forçae influência no setor de saúde da

Os dirigentes da ACM, do CREMESCe do SIMESC, integrantes do COSEMESC(Conselho Superior das Entidades Médi-cas) estiveram na Regional Médica de SãoBento do Sul, na noite de 21 de fevereiro,para discutir sobre a gravidade da situaçãoda saúde e das condições de trabalho dosmédicos locais. No município, foi decreta-da situação de emergência no setor, peloPrefeito Sílvio Dreveck, que possibilitou acontratação de novos profissionais da me-dicina sem a devida licitação pelo podermunicipal, gerando sérios prejuízos aos mé-dicos e ao atendimento da população.

Após amplo debate, os médicos apro-varam a formação de uma comissão parafazer o diagnóstico da situação da saúdeno município, discutir a questão com asentidades estaduais e buscar saídas paraas dificuldades enfrentadas. Ficou defini-do, ainda, que será realizada uma reuniãoentre os advogados das entidades, a fimde elaborar e encaminhar à Câmara deVereadores de São Bento do Sul, expedi-ente apontando as irregularidades e ilega-lidades vividas no município.

COSEMESC VAI A

SÃO BENTO DO SUL

MÉDICOS DE LAGES SE REUNIRAM NA SEDE DA AMS

MÉDICOS DE TUBARÃO UNIDOS EM DEFESA DA CLASSIFICAÇÃO

região. “O corpo clínico do hospital écomposto por cerca de 130 médicos, queestão sendo pressionados a assinar os con-tratos, praticamente sem ler, em horáriosimpróprios. Alguns já assinaram”.

Diante do exposto, a Diretoria daACM solicitou uma cópia dos contratospara que a Comissão Estadual daCBHPM possa analisá-los e emitir umparecer jurídico.

goria médica na elaboração deste projeto, an-tes que ele seja votado. Para tanto, as repre-sentações locais da ACM, do Conselho Regio-nal de Medicina e do Sindicato dos Médicosvão se reunir com as Assessorias jurídicas dasentidades médicas estaduais para analisar de-vidamente o TAC assinado em Lages.

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A Associação Catarinensede Medicina completa 69 anosde atividades. A data será co-memorada com o tradicionaljantar dançante, na noite de 28de abril, em sua sede social,onde estarão reunidos médicosde todo o estado para compar-tilhar momentos de muita des-contração, ao sabor do cardá-pio especialmente preparadopelo Styllu’s Buffet e anima-dos pela Banda Classe A.

Muitos são os motivos parao médico catarinense comemo-rar o aniversário da sua entida-de associativa. Criada para ser a CASA domédico catarinense, há muito a entidade vemultrapassando as suas metas e vem partici-pando do cotidiano da prática médica em to-das as suas faces. A defesa profissional damedicina tem hoje na Associação uma de suasmaiores aliadas, seja nas lutas pela justa re-muneração, por melhores condições de tra-balho, respeito às conquistas já obtidas, valo-rização da imagem do médico e representati-vidade política da classe. Ações que executaao lado de suas 27 Regionais Médicas, ematividade em todo território catarinense e quea cada dia atuam cada vez mais integradas.

A ACM é também a maior fonte do apri-moramento e da atualização científica dos

ANIVERSÁRIO DA ACM88888

69 ANOS AO LADO DO MÉDICO CATARINENSE

Como forma de homenagear todos os associados da entidade neste aniversário de 69 anos, o Jornal da ACM foi ouvir o depoimento de doissócios especiais, um dos seus mais antigos e a mais nova integrante do Quadro Social da Associação.

médicos catarinenses, em parceria com asSociedades e os Departamentos de Especi-alidades, responsáveis pela realização decongressos, cursos, jornadas e eventos di-versos para a disseminação do conhecimen-to. Outras grandes responsabilidades da en-tidade na área científica são a realização dosCongressos Catarinenses de Medicina e apublicação da Revista Arquivos Catarinen-ses de Medicina, veículo da produção cien-tífica dos médicos do estado com indexaçãona base de dados LILACS (única na regiãoSul do Brasil).

A missão associativa é cumprida atravésda promoção de eventos socais e esportivosque congregam médicos de todo estado,

sempre em destacados even-tos e em datas importantespara a classe. Com uma sedemoderna e ampla, anualmen-te a ACM recebe os colegaspara comemorar o Dia doMédico, no seu aniversário eno Carnaval Infantil. Alémdisso, a agenda também écomposta por promoções es-peciais a cada ano, assimcomo os jantares promovidospelo programa “Dr. Gourmet”e também pelo Clube do Vi-nho, com reuniões periódicas.

Com ações de tamanha im-portância para a medicina e para a popula-ção catarinense, certamente não foi por aca-so que do solo da ACM foram lançadas assementes das demais entidades médicas ca-tarinenses, assim como da primeira faculda-de de medicina em Santa Catarina e do CO-SEMESC (Conselho Superior das EntidadesMédicas de Santa Catarina).

Por tudo isso e muito mais, o colega nãopode ficar de fora da festa de comemoraçãodos 69 anos de sua ACM.

Participe !Sua presença será muito importante.

UNINDO GERAÇÕES

A Dra. Isabella Fleischresser Poffo, 25 anos, CRM nº 11.928, é a mais nova sócia da Associação Catarinense deMedicina. Natural do Paraná, a dermatologista radicada em Joinville desde setembro do ano passado, logo procurou aACM, por reconhecer que a principal importância da entidade associativa é a união da classe médica. “Como venho deoutro estado, preciso saber o que está acontecendo aqui em Santa Catarina e creio que o caminho mais indicado é por meioda ACM, que certamente me manterá bem atualizada. É também a melhor maneira de me congregar com os demaiscolegas, auxiliando nas ações de defesa e valorização profissional”.

O Ginecologista Walmor Zomer Garcia, 79 anos, é dono do CRM nº 003 e membro emérito da Academia Catarinense deMedicina. É sócio remido da ACM, com associação datada de 1953, antes mesmo de fazer seu registro junto ao CREMESC. “AACM para mim é só satisfação. Já fiz parte da Diretoria e desde aquela época o objetivo da Associação vem sendo cumprido compropriedade. É com satisfação que vejo a trajetória de sucesso e de crescimento de nossa entidade associativa, que vem evoluindojunto à medicina, agregando valores e novos colegas pelo bem da atividade médica e da saúde dos catarinenses. Por isso, osserviços prestados e os trabalhos que a entidade realiza em benefício dos médicos devem ser ressaltados e elogiados”.

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O médico Paulo Ferreira Lima desde os12 anos descobriu nos livros uma grande com-panhia. Influenciado pelo pai e pela obraPureza de José Lins do Rego, Ferreira Lima éhoje um leitor contumaz e dono de uma bibli-oteca com mais de 600 volumes, só de litera-tura, fora os científicos. “Meu avô, que eramédico, havia morrido de tuberculose muitosanos antes, nem cheguei a conhece-lo, e meupai, que sofria do mesmo mal, voltara curadopara conviver conosco. Portanto, havia umarelação direta e muito íntima de nossas vidase aquele romance”.

A preferência literária do leitor é universal.“Vai desde Kant até Jorge Amado, Milan Kun-dera, Umberto Eco, Gabriel Garcia Marquez,Cruz e Sousa. Sou romântico e um sonhadorotimista e realista. Meus autores preferidossão Fiodor Dostoievski, Fernando Pessoa eÉrico Veríssimo”.

O médico considera indispensável a leitu-ra de dois livros: O primeiro é O Príncipe, deMaquiavel, que Lord Macaulay definiu comouma “obra de grave ironia destinada a alertaros povos contra os artifícios dos ambiciosos”.O outro é Imitação de Cristo que segundo ele,“há cinco séculos, nas suas páginas singelase profundas, nos ensina a procura da perfei-ção, com honestidade, amor e perseverança.

ALÉM DO CONSULTÓRIO MÉDICO

PRAZER E FONTE DE RENDAO Gastroenterologista Milton Ernesto Scopel

tem 53 anos de idade, 26 dedicados à medicina ehá uma década desenvolvendo um novo ramode atividade, além do consultório: planta e co-mercializa 110 mil pés de erva-mate em seu sítio,no município de Passo Fundo/RS, há 180 km deChapecó, cidade onde mora e exerce a profissãode médico. “O ervatal é um lazer e, ao mesmotempo, um segundo trabalho, mas quem tomaconta é um funcionário e o meu filho, que está sepreparando para administrar tudo”, explica Sco-pel. Para garantir mais qualidade à erva-mate, eprotege-la dos ataques de ervas daninhas, o mé-dico comprou cerca de 40 ovelhas, que fazem elimpeza adequada do local.

O Dr. Scopel, que sempre investiu muito namedicina, através de cursos, congressos e de ins-trumentos da especialidade, procura relaxar pas-sando os fins de semana no sítio. É ali que ele sededica à outra paixão: cavalgar com os cavalosda raça mangalarga marchador, enquanto visto-ria a terra cultivada. “Isto é puro prazer”, revela.Quando recebe os amigos ele também gosta depreparar um caprichado churrasco de ovelha e,se o tempo não é apropriado para as cavalgadas,o médico aprecia um bom filme de ação ou aleitura de artigos científicos da sua área de atu-ação, bem como os de atualidades, para acom-panhar os acontecimentos políticos e econômicosdo país e do mundo.

O QUE ESTOU LENDO

TRANQÜILIDADE INTERIORFoi escrito em um convento, não tem datanem pátria; é um patrimônio da humanidadee seu autor ou autores são desconhecidos”.

Com uma vida tão agitada, o médico apro-veita as participações em Congressos e Cur-sos no Brasil e no exterior para improvisar nosaeroportos e nos vôos a sua “sala de leitura”.Quando em casa, ele aproveita cada minutolivre. “É à noite, ao deitar, que sempre des-cubro 30 minutos para leitura ou enquantoaguardo minha esposa para sairmos juntos”revela. Para ele, a leitura é mais que umasimples distração ou for-ma de passar o tempo.“Representa aprendiza-do, devaneio, sonhos,meditação e uma tran-qüilidade interior única emuito especial”.

A leitura também éfonte de inspiraçãopara o Dr. FerreiraLima. Ele recorda quehá poucos dias, haviaacabado de ler QuandoNietzsche Chorou, de IrvinD. Yalom, quando rece-beu um email de seuamigo, o médico Muri-

llo Capella, relembrando os anos 60-70.“Respondi de imediato: O tempo passou.Ficaram as árvores, as flores e os pássa-ros. O céu mudou porque o vento não párade trazer as nuvens que trazem as chu-vas. Entre o sol que nos acorda e a luaque nos acalenta há algo dentro de nósque é a imagem de toda a nossa vida; nos-sos sonhos que se tornaram realidade: afamília, os amigos e os livros. Estes, os eter-nos professores da ciência, do saber e daarte de viver”

DR. SCOPEL: PLANTIO DE ERVA-MATE,CAVALGADAS E CHURRASCO DE OVELHAS

DR. PAULO: “SOU ROMÂNTICO E UM SONHADOR OTIMISTA E REALISTA”

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AGENDA CIENTÍFICA

O Departamento Científico de Adolescência da Sociedade Catarinensede Pediatria em conjunto com a Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia deSanta Catarina comunica a realização da I Jornada Catarinense de Adoles-cência, que faz parte da VIII Semana Científica de Pediatria do HospitalUniversitário da UFSC.

A atenção à saúde do adolescente não fez parte da formação da maioria dosprofissionais em atividade no estado. Assim, a Jornada que tem como tema“(Re)conhecendo o adolescente” tem por objetivo trazer informações úteispara a prática médica dos profissionais que atuam nas áreas de pediatria,ginecologia e obstetrícia, médicos do Programa de Saúde da Família e clínicosque atuam na assistência primária.

LOCAL: Auditório da Reitoria da UFSCDATA: 04 e 05 de maio de 2006.INFORMAÇÕES: Divisão de Pediatria do HU-UFSC – 3331-9007 / 3331-9184

Sociedade Catarinense de Pediatria – 3335-6545e-mail: [email protected]

PARCERIA ACM/UFSCA Universidade Federal de Santa Catarina e a

Associação Catarinense de Medicina promovem maisuma edição do Curso de Especialização de Forma-ção Didático-Pedagógica para Profissionais da Áreada Saúde. O Curso de Especialização Latu Sensuserá ministrado por Professores da UFSC nas áreasde Medicina, Ciências da Informação, Pedagogia,Didática do Ensino Superior e Ciências da Compu-tação e Estatística, com uma carga horária total de360 horas, realizado a cada 15 dias na sede da Asso-ciação Catarinense de Medicina.

Este curso objetiva capacitar Médicos, Den-tistas, Enfermeiros, Bioquímicos, fisioterapeutas

e outros profissionais que atuam ou pretendematuar no Ensino de Graduação, na metodologiado Ensino Superior, preparando-os para o exercí-cio da Docência, com as diversas técnicas deensino-aprendizagem, também incluindo as no-vas Diretrizes Curriculares para os Cursos da áreada Saúde.

Será emitido um Certificado de Curso de Especi-alização Lato Sensu pela UFSC, uma importantecontribuição à formação e ao currículo daqueles quese interessam pelo magistério superior.

Clientela: Profissionais da Área da Saúde, de-vidamente Registrados nos Conselhos Regionais,

nas Sub Áreas de: Medicina, Odontologia, Bio-química, Nutrição, Fisioterapia, Psicologia, Fo-noaudiologia, Serviço Social, Enfermagem eEducação Física.Carga Horária: 360 horas/aulaNúmero de Vagas: 40Horário das Aulas: Sexta-feira das 18 às 22 ho-ras - Sábado das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horasInformações: Fone: (48) 3231-0330, das 9 às 12horas e das 14 às 19 horas, na ACM, ou e-mail:[email protected]: http://www.acm.org.br/capacitacao/curso2/principal/index.php

I JORNADA CATARINENSE DEADOLESCÊNCIA

Renomados especialistas da acupuntura médica estarão no Brasil entre15 e 17 de junho de 2006 para participar do 2º World Congress of Integra-ted Medical Acupuncture e do 10º Congresso Médico Brasileiro de Acu-puntura. Promovidos pela Associação Médica Brasileira de Acupuntuta(AMBA) em conjunto com a International Council of Acupuncture andRelated Techniques (ICMART), os eventos colocarão em pauta a integra-ção da Medicina Tradicional Chinesa (MCT) com a Medicina Ocidentale os benefícios que esse processo já está trazendo para pacientes nasdiversas especialidades médicas.

Já têm presenças confirmadas nos congressos o secretário geral da IC-MART, o acupuntor belga François Beyens, o pesquisador amaricano Yun-Tao Ma, o especialista chinês Li Ding, entre outros.

LOCAL: Fecomercio (rua Plínio Barreto 285, São Paulo, SP).INFORMAÇÕES ADICIONAIS E INSCRIÇÕES: (11) 5572.1666.

2º CONGRESSO MUNDIAL DEINTEGRAÇÃO DA ACUPUNTURA

MÉDICA SERÁ NO BRASIL

A Associação das Mulheres Médicas de Blu-menau –AMME, com apoio da Associação Médi-ca de Blumenau- AMBL, está promovendo a IIIMostra de Artistas Médicos de Blumenau, ondecria um espaço para a exposição das manifesta-ções artísticas da classe médica. A exemplo dosanos anteriores, quando houve um sucesso ex-pressivo da exposição, nesta edição de 2006 a en-tidade contará com apresentação de grupos musi-cais, composto exclusivamente de médicos, e detrabalhos artísticos com pinturas, esculturas, arte-sanatos, crônicas e textos, entre outros.

CONVITE PARA A III MOSTRA DE ARTISTAS MÉDICOSO evento será no Shopping Neumarkt, com apre-

sentação musical no Boteco Colonial- antigo Bistrô,nas dependências do Shopping, e inauguração daMostra, em 10 de maio, às 20 horas. Os trabalhospermanecerão expostos nos corredores deste Shop-ping por duas semanas.

A AMME convida aos médicos de todo estado aprestigiarem o evento.

INFORMAÇÕES:Fone: (047) 3339 2890, [email protected]

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VERÃO 2005/2006

Verão agitado, com intensa ocupação na sedee muitas atividades associativas. Este é o balan-ço da temporada de verão mais quente da Asso-ciação Catarinense de Medicina nos últimosanos, encerrada oficialmente no dia 02 de abril,com o fechamento da piscina. A conquista mai-or da estação foi a grande participação dos asso-

ACM ENCERRA A TEMPORADA MAIS “QUENTE” DOS ÚLTIMOS ANOS

Categoria Doctors GoldCampeão: Dr. Luiz Inoue Vice-Campeão: Dr. Fábio Dal Fabbro

Categoria Doctors SilverCampeão: Dr. Ari MoreVice-Campeão: Éwerton Silva

Com o sucesso desta primeira temporada, já iniciam os estudos epreparativos para 2º Circuito, que deverá começar no próximo mêsde novembro e se estenderá ao mês de março de 2007.

ciados, que redescobriram a Sede Social daACM, desfrutando plenamente a sua ampla,bonita e confortável estrutura.

Para refrescar a temporada, a Diretoriacaprichou nas promoções e atrativos para osmédicos e familiares de todo estado. Abriu aestação com a Festa do Verão ACM, no dia

11 de dezembro, aproveitando ao máximo asinstalações e oferecendo música ao vivo, show,desfiles de moda, brincadeiras para as crian-ças, Costela em Fogo de Chão, esportes emuita diversão. Para a próxima temporada omédico associado pode aguardar muito maisnovidades e atrações.

CAMPEÕES DO 1º CIRCUITOACM-UNIMED DE TÊNIS

PEDIDO DE COLABORAÇÃOÉ direito, a ACM estimula e faz gosto, que o associado traga con-

vidados para confraternizar na sede da Associação. Entretanto, pordiversas oportunidades, a administração da entidade foi chamada nosentido de coibir o mau uso das dependências por convidados, comoo uso da piscina, da quadra de tênis, campo de futebol etc., além douso indevido ou excessivo no salão de festas.

Lembramos que a responsabilidade é do associado. A ele cabealertar e impedir tais abusos, conforme é normatizado pela ACM e deseu conhecimento. Fazer com que a ACM tome providências nessesentido, é constrangedor para todos.

Por respeito à sua associação e seus colegas, pedimos sua atenção.A ACM conta com você.

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AGENDA DA DIRETORIA

O Jornal ACM divulga aos médicos catarinenses a AGENDA DA DIRETORIA, com o intuito de permitir uma total transparência dasações da gestão da entidade associativa. O objetivo desta seção do informativo da ACM é ainda o de manter o médico de Santa Catarinapermanentemente informado sobre as principais ações desenvolvidas em sua defesa e que muito necessitam de sua participação e opinião.

FEVEREIRO/2006Dia 20 - Reunião do Conselho

Consultivo da ACMDia 21 - Viagem e Reunião à Regional de

São Bento do Sul – COSEMESCDia 23 - Reunião do Departamento

Científico da ACMDia 28 - Baile Infantil de Carnaval ACM

MARÇO/2006Dia 02 - Reunião com Assessoria de

Imprensa e Assessoria de Marke-ting na ACM

Dia 02 - Reunião com Secretário deEstado da Saúde - Luiz EduardoCherem, na ACM

Dia 05 - Reunião no Instituto dePatologia (IAP), junto com aSecretária Adjunta da Saúdeapoiando as reivindicações dosmédicos do setor

Dia 06 - Reunião do COSEMESC, nasede do SIMESC

Dia 09 - Viagem e Reunião na Regional deTubarão

Dia 16 - Reunião com Assessoria deImprensa e Assessoria deMarketing

Dia 20 - Reunião do COSEMESC, nasede do SIMESC

Dia 23 - Abertura do XXI Encontro dosConselhos Regionais de Medici-na das Regiões Sul/Sudeste, emJurerê

Dia 23 - Abertura do V Congresso Brasilei-ro de Oncologia Ortopédica

Dia 27 - Reunião de Diretoria da ACM

ABRIL/2006Dia 03 - Reunião de negociação com

GEAP, sobre CBHPMDia 06 - Viagem e Reunião na Regional de

Lages - Associação Médica da SerraDia 10 - Reunião do COSEMESC na

ACM, com representantes deHospitais da Secretaria de Estadoda Saúde – SES e presidentes dasSociedades de Especialidades

Dia 11 - Reunião de organização de XIFEMESC, na sede doCREMESC

Dia 12 - Audiência do COSEMESC com oPresidente da AssembléiaLegislativa do Estado de SantaCatarina, Júlio Garcia, para pedirapoio à classe médica no Plano deCarreira e Vencimentos (PCV)

Dia 12 - Viagem à Regional de Rio do SulDia 17 - Audiência do COSEMESC com o

Governador do Estado, para pedirapoio à classe médica no PCV

Dia 20 - Reunião na ACM com a SecretáriaMunicipal de Saúde de São José

A ACM informa que já está produzindo uma nova edição dosManuais de Terapêutica, em Clínica Médica, Clínica Cirúrgica,Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia e Medicina da Família, com aatualização dos temas, que deverão ser lançados até o final desteano. As novas edições terão como autores somente médicos associ-ados da Associação Catarinense de Medicina, entidade que con-grega as Sociedades e Departamentos de Especialidades Médicas.

• O Expediente regular da Diretoria da ACM é todas assegundas-feiras, após às 19 horas, e as quintas-feiras, das11h às 14h, salvo a realização de outras reuniões.

• Todas as quartas-feiras há reunião da Comissão Pró-Implantação da CBHPM.

ATENÇÃO ASSOCIADOSIMPORTANTE SABER:

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CRÔNICA MÉDICA

Assisti quase por acaso, um filme pouco conheci-do, cujo título é O Violinista - Le Joueur de Violondirigido por Charlie Van Damme, produção france-sa, belga e alemã. Foi uma experiência inesquecí-vel: na tela a verdadeira Sétima Arte. O som do vio-lino compondo uma maravilhosa sonoplastia, em be-las cenas nos subterrâneos de Paris. Coreografia per-feita, que salientou figuras, lugares, mistérios. Naminha opinião obra prima desta arte.

Na historia da Humanidade surgiram formas deexpressão diversas. Os sons foram percebidos e como tempo foram provocados e usados com uma formade expressão. Ritmos, tons, cadências foram produ-zidos com os mais diversos instrumentos: o Homemusou a imaginação e a inteligência com sentimentopara criar a Música. Com sua voz passou a cantarcom a música, as narrativas, as letras.

Também passou a reproduzir seu meio ambientecom imagens. Os humanos e a natureza começarama ser reproduzidos, com traços, nuances, cores, textu-ras. Mais tarde não só reproduziu, mas criou formasas mais diversas, bizarras, chocantes, originais: criouo desenho, a pintura, a escultura. Também apren-deu a contar historias reais e fictícias, narrando, reci-tando, escrevendo: nasceu a Literatura, a Poesia.Estas histórias foram representadas, imitadas, narra-das, e iniciou o Teatro. A música motivou movimen-tos, coreografia, expressando por esta forma tambémfatos e histórias: apareceu a Dança, o Balé.

A tecnologia reuniu a imagem filmada, em movi-mento, com a música. Como em um teatro, masdiferente deste porque podia reproduzir o ambienteexterior, a natureza, céu, mar e ar, tudo o imaginável.Os personagens deste "teatro",representavam em to-dos os lugares, de todas as formas. Seriam vistos eouvidos depois, projetados em telas brancas; foi cria-do o Cinema.

Provavelmente, para o público, as primeiras salasde projeção - cinemas - foram construídas nos Esta-dos Unidos. Em 1895 foi aberto ao público com onome de Atlanta, em Atlanta, na Geórgia. Sete anosmais tarde, em 1902 na cidade de Los Angeles, futu-ra capital americana do cinema, a segunda sala como sugestivo nome de Electric Theatre. A expressão

"Sétima Arte", aquela arte que seguia a música, apintura e a escultura, a literatura, a dança, a poesia oteatro, a sétima, foi citada em 1912, pelo italianoRicciotto Canuto.

Muito cedo um gênio entendeu que o cinemaera uma arte em si, não um conjunto de outrasartes. O cinema deveria talvez contar uma histó-ria, ter um enredo (ou não), mas ser mais do queisto. A imagem deveria ter arte em si, beleza,forma artística, coreografia. Deveria estar no ritmoda música escrita ou adaptada para esta imagem.Como uma dança, como um balé ou apenas comouma cena real engrandecida pelo som e pelo rit-mo. Charles Chaplin muito cedo entendeu queexistia uma nova arte. Criou Vinte minutos deAmor, em 1914. Dirigido também por JosephMaddern . Apenas pessoas, aos pares amando emum parque, e Chaplin parodiando abraçando"amando" uma árvore. Os personagens poucos: oamante, a mulher, o pickpocket, o menino, a víti-ma, o dorminhoco...Era o inicio da imagem, dacoreografia e da sonoplatia juntas, para transmitirum sentimento. Foram vinte minutos de uma lon-ga, muito longa jornada, que as telas mostrariam.Seus personagens ainda não falavam, expressa-vam seus sentimentos pela mímica e pela coreo-grafia. Charles Chaplin resistiu bravamente ao"cinema falado" e, apenas treze anos depois a voza seus personagens surgiu em seu filme O Gran-de Ditador, de 1940. Em 1919, em companhia deDouglas Fairbanks, Mary Pickford e David D.Griffith, fundou a United Artists Corporation. Nonovo estúdio realizou, em 1923, o filme A Womanof Paris, com Edna Purviance. Não representou

como Carlitos, fez apenas um pequeno papelsem os trajes do personagem que o consagrou.

Como espectador acredito que em muitos mo-mentos presenciei o que posso chamar de SétimaArte. Repito: a narrativa, com coreografia e sonoplas-tia que a caracterizam. Não apenas uma historiafilmada, não apenas fatos mesmo românticos, dra-máticos, cruéis, chocantes, líricos. Mas apresentadosnos princípios desta nova arte.

Na Sétima Arte, a história pode ser muito sim-ples, quase não existir. Um curta metragem maravi-lhoso, é exemplo deste fato. Le Ballon rouge filma-do em 1956, é um exemplo. Dirigido e escrito porAlbert Lamorisse. Um balão vermelho segue ummenino através das ruas de Paris. Uma maravilhosahistória, uma comovente narrativa, com coreografia esonoplastia: verdadeira Sétima Arte.

Norman McLaren, foi um exemplo desta arteverdadeira. Nasceu em 1914, na Escócia, e morreuem 1987. No Canadá, realizou sua filmografia. Diri-giu desde Color Cocktail em 1935 até BalletAdagio em 1972. Há muitos anos assisti na Universi-dade Federal de Santa Catarina, um festival de cine-ma, sobre McLaren. Também foi uma inesquecívelmostra da Sétima Arte. Curta metragens com ima-gens e sons harmônicos, numa perfeita coreografia.MacLaren chegou mesmo ao arrojo de um dos fil-mes não reproduzir imagens conhecidas, mas figurasabstratas com o movimento sincronizado à música.Um aventura intelectual nesta nova arte.

Em 1958, Jacques Tati realizou uma obra primado cinema, rotulada habitualmente como comédia,Mon Oncle, em que seu personagem, Monsieur Hu-lot, visita uma moderna casa. A historia passadanesta casa e na moderna fábrica de seu cunhado, acumplicidade com um garoto, em muitos momen-tos reúnem todos os componentes da verdadeira Sé-tima Arte. Como uma praça com muitos persona-gens que se movimentam na mais perfeita coreogra-fia, no ritmo da sua conhecida música

Exemplo certamente desta arte, foi West SideStory, de 1961 dirigido por Jerome Robbins e RobertWise uma narrativa baseada em William Shakespe-are. O filme pode ser rotulado como "um romancemusical", mas tem todos os elementos desta nova, asétima das artes criadas. Momento da história docinema americano de puro lirismo, também mani-festa em cenas de tantos filmes, como a dança doosso lançado ao ar pelo andróide primitivo no ritmoda clássica música de Strauss, em 2001 - Uma Odis-séia no Espaço, dirigida por Stanley Kubrick.

Dr. Antonio Silveira Sbissa