EDIÇÃO 283 - ANO 7 - 28 DE FEVEREIRO DE 2014 · 2014-02-27 · parceira da Floresta Nacional do...

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EDIÇÃO 283 - ANO 7 - 28 DE FEVEREIRO DE 2014

Oficina conclui planejamento estratégico da CR6

ICMBio colabora com Marinha na Operação Amazônia Azul

Ilha Grande explora seus atrativos em expedição

CR1 assina termo de reciprocidade para consolidação de UCs

Ministros sobrevoam Parna Lençóis Maranhenses

Resex Rio Cajari discute perfil de famílias beneficiárias

Nessa segunda-feira (24), a ministra do Meio Am-biente, Izabella Teixeira, juntamente com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, realizaram o primeiro voo oficial para o aeroporto de Barreirinhas (MA), cidade que é porta de entrada para o Parque Na-cional dos Lençóis Maranhenses. A visita faz parte de um acordo firmado entre as duas pastas para estimular o turismo nos parques brasileiros.

O aeroporto, que agora conta com uma pista para aviões de qualquer porte, é apenas uma das obras de infraestrutura que estão em andamento. As quatro cidades que abrigam o parque – Bar-reirinhas, Santo Amaro, Humberto de Campos e Primeira Cruz – também estão passando por esse processo. Esses municípios receberão investimen-tos além dos que já haviam sido disponibilizados ao Governo Federal para obras no Parna.

A Coordenação Regional 1 assinou na última sexta-feira (21) termo de reciprocidade com o Centro de Estudos da Cultura e do Meio Am-biente da Amazônia (Rioterra), em Porto Velho (RO), para cooperação mútua na consolidação de unidades de conservação federais. O objetivo é viabilizar a implantação de atividades de edu-cação, pesquisa, organização social e apoio à regularização ambiental das propriedades rurais situadas no entorno das UCs.

Os ministros sobrevoaram o Parna Lençóis Mara-nhenses, onde será construído um Centro de Vi-sitantes. O MTur vai investir um total de R$ 2,7 milhões em obras de infraestrutura turística nos municípios do entorno do parque com o objetivo de facilitar o acesso e melhorar as condições de recepção aos turistas.

“Ainda não havia uma política conjunta entre os ministérios do Turismo e Meio Ambiente, e os mi-nistros Izabella e Gastão romperam essa paralela para construir uma trajetória de investimentos nos parques brasileiros. Esse esforço com os 16 par-ques está dentro de um plano maior de estruturar todos os parques brasileiros até 2020”, afirmou o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, que tam-bém participou da comitiva.

A Rioterra é uma Oscip que tem sido importante parceira da Floresta Nacional do Jamari, unida-de que vem desenvolvendo trabalhos como o projeto “Germinando Mudanças Sustentáveis”, cujo objetivo é estruturar e organizar coletiva-mente a atividade de confecção de biojóias e artesanatos, para gerar renda alternativa sus-tentável. A organização também é integrante do conselho da Flona e este ano apoiará a rees-truturação e realização das reuniões.

Segundo a coordenadora regional, Simone Nogueira dos Santos, “inicialmente, o termo foi pensado somente para contemplar a Flona Jamari, mas depois de muita negociação com a Rioterra foi acordada a inclusão de todas as unidades de Rondônia e do sul do Amazonas. As UCs poderão apresentar seus planos de tra-balho, que depois de analisados serão executa-dos”.

Criada em 1999, a Rioterra desenvolve proje-tos que visam propor um modelo de desenvol-vimento para a região amazônica que aliem conservação e sustentabilidade na melhoria da qualidade de vida das populações locais, com respeito às suas diferenças culturais, necessida-des e potencialidades naturais dos ambientes que utilizam. A organização conta com o apoio financeiro da Petrobras.

Ministros sobrevoam Parna Lençóis Maranhenses CR1 assina termo de reciprocidade

para consolidação de UCs

Áquilas Mascarenhas e Robson Buento, da Flona Jamari; Paulo Garcia, coordenador substituto da CR1;

AlinePoli, chefe do Parna Campos Amazônicos; Simone Nogueira; e Alexis Bastos, presidente da Rioterra

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Ocorreu nos dias 19 e 20 deste mês, em João Pessoa (PB), a III Oficina de Planejamento Estratégico da Coor-denação Regional 6. A reunião marcou a conclusão do processo de elaboração do planejamento estratégico desta instância administrativa, sediada em Cabedelo (PB), com o objetivo de definir os valores, as metas e os indicadores da CR6, além da missão, a visão de futuro e os objetivos estratégicos – que serão sistematizados em seu mapa estratégico.

Segundo Arlindo Gomes, analista ambiental da CR6 e autor do projeto de elaboração do planejamento es-tratégico, a última oficina do processo foi dedicada à construção de indicadores e metas relativas aos obje-tivos estratégicos definidos para a coordenação regio-nal na oficina anterior, realizada em dezembro. “No primeiro dia, após breve etapa conceitual, seguiu-se o momento de construção dos indicadores e metas, com participantes organizados em grupos. No segun-do dia o material produzido foi sistematizado e sinte-tizado em plenária com todos os participantes”, relata Arlindo.

Os produtos resultantes das três oficinas foram com-partilhados durante o IV Módulo do II Ciclo de Forma-

A Reserva Extrativista do Rio Cajari (AP) é uma das 25 unidades de conservação onde está sendo aplicada a metodologia do Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) com o objetivo de conhecer as comunidades e facilitar a definição do perfil de beneficiários em reservas ex-trativistas, florestas nacionais e reserva de desenvolvi-mento sustentável. Por meio da Coordenação-geral de Populações Tradicionais (CGPT), a Diretoria de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em UCs (Di-sat) estruturou uma série de iniciativas para apoiar a implementação dessas unidades com população tradi-cional beneficiária.

O DRP da Resex Rio Cajari foi realizado pela equipe da UC entre os dias 16 e 22 de fevereiro e contou com o apoio do CNPT e da Universidade Federal de Viço-sa (UFV). Aproximadamente mil pessoas participaram das reuniões realizadas em quatro comunidades: Água Branca do Cajari, Conceição do Muriacá, Paraíso e Ma-ranata. A região apresenta menor IDH e sobressaem as atividades de agricultura de subsistência, tais como a extração da castanha-do-pará, do açaí e de óleos natu-rais, além da produção de farinha de mandioca.

ção em Gestão para Resultados do ICMBio, que ocor-reu esta semana, entre esta segunda (24) e quinta-feira (27), na Acadebio, com vistas a eventuais ajustes e ao aprimoramento do planejamento elaborado, antes de sua validação e formalização no âmbito da CR6.

“Uma vez que o planejamento foi realizado a partir desta iniciativa de capacitação”, continua Arlindo, “o relatório final contemplando todo o material produ-zido nas oficinas de planejamento será apresentado durante o V Módulo desse ciclo de formação, previsto para os dias 26 a 29 de maio”. Ainda segundo o ana-lista ambiental, o documento também deverá abordar “uma análise crítica do processo, sob a ótica dos de-safios encontrados e do aprendizado institucional acu-mulado”.

Analisando retrospectivamente as três oficinas, Arlin-do exalta a boa participação e envolvimento da equipe técnica da Coordenação Regional 6, o que será “de grande importância para a efetiva implantação da gestão estratégica no âmbito da CR6”. Carla Marcon, coordenadora regional, concorda: “O momento de construção do nosso planejamento estratégico tem sido especial pelo comprometimento e envolvimento de sua equipe, ação vital para que sua execução seja bem-sucedida, bem como pelo instrumento precioso que está sendo gerado, pois nos permite identificar e estabelecer uma estratégia de gestão com informações claras para tomadas de decisão e desta forma alcançar melhores resultados”.

Além da participação da coordenadora regional Carla Marcon e de toda a equipe técnica da CR6, o evento contou com a presença de Marina Kluppel, chefe da Reserva Biológica Guaribas, que colaborou na mode-ração.

“A comunidade participou ativamente das dinâmicas propostas pelo Diagnóstico Rápido Participativo, e as discussões trouxeram importante subsídio para defini-ção do perfil dos beneficiários. Estamos avançando no cadastramento das famílias e temos o anseio de con-cluí-lo o mais rápido possível, possibilitando aos extra-tivistas o acesso às políticas que auxiliem na promoção do uso sustentável e na elaboração e aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão da UC”, afirmou Francisco Edemburgo Almeida, chefe da Resex.

Nas oficinas são abordados elementos como a histó-ria de ocupação dos moradores até a criação da re-serva; a utilização dos recursos naturais (fauna, flora e rios); a relação com o sistema de produção agrícola e características da população residente; e problemas e perspectivas nas UCs.

A Resex Rio Cajari é a nona unidade onde acontece o DRP. As demais UCs que serão atendidas pela iniciati-va terão suas atividades realizadas até o mês de maio. “Essas 25 reservas foram escolhidas para aplicação do DRP por demandarem um debate mais aprofundado sobre o perfil das famílias beneficiárias. Após as comu-nidades discutirem e consolidarem uma proposta, ela será encaminhada ao conselho da UC para ser homo-logado. Em seguida, a lista dos beneficiários será de-finida”, disse nosso coordenador-geral de Populações Tradicionais, Leonardo Messias.

Oficina conclui planejamento estratégico da CR6

Resex Rio Cajari discute perfil de famílias beneficiárias

Equipe técnica da CR6 reunida na oficina

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A definição do perfil de beneficiários é uma etapa im-portante do cadastramento de famílias em UCs, pois facilitará o processo de reconhecimento e aprovação da relação de famílias de cada UC. Esse trabalho acon-tece concomitante ao diagnóstico socioprodutivo em UCs, que, por sua vez, propiciará a sistematização e a análise da realidade produtiva e de acesso a serviços e políticas públicas dessas comunidades tradicionais.

Professor Marcelo Romarco, da UFV, aplica metodologia do DRP na comunidade de Paraíso do Cajari

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O Parque Nacional de Ilha Grande (PR/MS) realizou na semana passada a Expedição Ilha Grande, em parceria com a Área de Proteção Ambiental das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná e o Conselho Intermunicipal para Con-servação do Remanescente do Rio Paraná e Áreas de Influência (Coripa). Foram três dias explorando os atra-tivos do parque por terra, água e ar, com o objetivo de conhecer a unidade de conservação e, principalmente, alcançar pontos inacessíveis, porém de grande beleza cênica, como a lagoa Azul.

Os objetivos da expedição foram divulgar o parque e fazer um levantamento dos atrativos que poderiam ser melhor explorados. Foi possível testar a viabilidade de paramotores e caiaques para uso na visitação, tendo em vista que o próprio Plano de Uso Público da unida-de prevê atividades desse tipo.

Segundo o chefe da UC, Romano Pulzatto Neto, o me-lhor ângulo para contemplar o arquipélago em toda sua grandeza é do alto e por isso a atividade contou com cinco paramotores que sobrevoaram ilhas, canais e lagoas. Uma das mais inacessíveis e belas da Ilha Grande, a lagoa Azul foi o ponto alto da expedição. Do

O Instituto Chico Mendes esteve entre as entidades go-vernamentais que colaboraram com a Operação Ama-zônia Azul, coordenada pela Marinha do Brasil entre os dias 17 e 22 deste mês. O objetivo foi intensificar a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos e reprimir ilícitos de toda ordem nas águas jurisdicio-nais brasileiras, além de servir como preparação para a atuação da Força Naval na Copa do Mundo Fifa 2014. Por meio de patrulhas e inspeções navais, foram abor-dadas 1.100 embarcações, sendo 160 notificadas e 24 apreendidas.

Trabalhando conjuntamente com o Comando do 3º Distrito Naval, em Natal (RN), o ICMBio disponibilizou um agente de fiscalização embarcado no navio Ara-guari, responsável pela cobertura do arquipélago de São Pedro e São Paulo, e outro agente no navio Ma-cau, para auxiliar na cobertura da região da Reserva Biológica do Atol das Rocas e do Parque Nacional Ma-rinho de Fernando de Noronha.

A Marinha do Brasil mobilizou, em todo o país, cerca de 30 mil militares, 60 navios, 15 aeronaves e diversas embarcações das Capitanias dos Portos, distribuídos por todo o litoral nacional, além das águas interiores. A operação contou ainda com a colaboração e participa-ção de outras instituições, como Força Aérea Brasileira, Departamento de Polícia Federal, Secretaria de Receita Federal, Ibama, Petrobras e Transpetro.

alto do céu, o piloto de paramotor Marcelo Vascelai descreveu o momento: “É uma oportunidade mágica poder estar aqui e uma das coisas mais emocionantes de se ver”.

A expedição teve fim ao sul da área protegida, na la-goa Saraiva. Nessa localidade, que já está aberta à visi-tação, foram utilizados drones para registrar imagens aéreas. Segundo a coordenação da ação, num futuro próximo eles poderão ser importante ferramenta para monitoramento remoto, auxiliando pesquisas e ativi-dades de proteção.

Toda a operação teve cobertura completa do programa Terra da Gente, da EPTV de Campinas. Como resultado da expedição, o ICMBio contará com acervo de novas imagens tanto do Parna Ilha Grande quanto da APA Ilhas e Várzeas do Rio Paraná, que serão expostos em futura mostra fotográfica junto à comunidade local.

As equipes do ICMBio e do Coripa, com seus municí-pios consorciados, tiveram apoio dos caiaqueiros Pa-chamama de Naviraí para navegar pelos canais dos rios Amambai e Paraná.

Esec Pirapitinga

A Estação Ecológica de Pirapitinga (MG) também par-ticipou da operação realizada em águas continentais. Entre os dias 17 e 19, fiscais da unidade e agentes da Receita Federal acompanharam a Marinha em opera-ção na represa de Três Marias.

Durante a ação foram abordadas 16 embarcações e duas balsas. A Marinha efetuou seis notificações, orientando os pilotos sobre a regularização de suas embarcações. Já a Receita Federal verificou todos os produtos transportados. A Esec participou com qua-tro fiscais que realizaram ações de sensibilização junto aos pescadores e usuários da represa. A entrada na UC para pescar está entre os principais conflitos enfrenta-dos pela unidade.

Foram sensibilizadas cerca de 70 pessoas. Segundo Tiago Rezende, chefe da estação, a ação foi positiva, pois foi possível abordar pescadores próximos à uni-dade e outros que se deslocavam para a área da UC. “Ações como essa precisam ser constantes para que consigamos atingir o maior público possível e orientá-lo sobre a existência da área protegida e a necessidade de protegê-la contra incêndios, caçadores, coletores”, afirmou.

A abordagem contempla ação prevista no Plano de Manejo recém-aprovado, que apresenta entre suas propostas ações de sensibilização junto aos usuários das águas da Usina Hidrelétrica de Três Marias. Tiago explica que foram prestadas informações sobre o risco de incêndio que a unidade enfrenta. Atualmente, se-gundo informações da Companhia Energética de Mi-nas Gerais, a UHE Três Marias está com somente 18% da sua capacidade de reservatório de água. “Essa situ-ação implica em mudança nas ações da estação eco-lógica em função do surgimento de uma ampla mar-gem de represa que fica ocupada por braquiária, mato rabo de raposa e unha de gato. Todas essas espécies de plantas formam um cordão de biomassa em toda a ilha da unidade de conservação, que no caso de um incêndio pode comprometer toda a área da Estação Ecológica de Pirapitinga”, explicou Tiago.

Ilha Grande explora seus atrativos em expedição

ICMBio colabora com Marinha na Operação Amazônia Azul

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Equipe testa viabilidade de caiaques para uso na visitação Vista aérea do rio Amabai (MS), na APA Ilhas e Várzeas do Rio Paraná

Ação realizada na represa Três Marias

ICMBio em Foco Edição 283

O Instituto Chico Mendes participou neste mês do XXX Congresso de Zoologia, realizado em Porto Ale-gre (RS). Com o tema “Mapeando a Biodiversidade”, o evento contou com nossa participação em pales-tras, mesas-redondas, resumos e simpósios.

Nosso coordenador de Autorização e Informação Científica em Biodiversidade, Rodrigo Silva Jorge, representante do ICMBio no Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, atuou na me-sa-redonda “Ética na Experimentação Animal e Co-leta de Campo”. Patrícia Pereira Serafini, do Cemave, apresentou as palestras “A medicina da conservação e a epidemiologia dos patógenos de importância para a conservação das espécies” e “Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Passeriformes Ameaçados dos Campos Sulinos e Espinilho”, no “Simpósio Pesquisa e Conservação de Aves no Bra-

A Reserva Biológica de Poço das Antas (RJ) comba-teu no início deste mês incêndio que atingiu cerca de 1.000 hectares de sua área. A unidade é reconhecida pelo programa de preservação do mico-leão-dourado e protege cinco mil hectares de Mata Atlântica.

O fogo começou em um assentamento rural que fica ao lado da reserva, resultado de queimada para limpar

sil”. Já Carla Polaz, analista do Cepta, apresentou a palestra “Aplicação do Índice de Integridade Biótica em unidades de conservação federais”, no “Simpó-sio Aplicação dos Índices de Integridade Física e da Biodiversidade em Riachos Neotropicais: Respostas da Fauna Aquática à Variabilidade do Hábitat”.

Sete resumos tinham entre seus autores servidores do ICMBio, com representantes do Cenap, Cemave, Cepta, Copan, Coinf e Parque Nacional da Chapa-da dos Veadeiros. Foi também possível identificar 69 painéis com resumos envolvendo UCs federais, sendo a maioria deles referentes a temas de gran-des grupos zoológicos, principalmente insetos. Esses trabalhos podem ser lidos na íntegra no sí-tio do congresso – www.cbz2014.com.br/arquivo/download?ID_ARQUIVO=1659.

Para Tainah Guimarães, analista da Coinf, esses da-dos mostram a atuação direta do ICMBio com a co-munidade científica brasileira. “Nossos centros têm trabalhado diretamente com pesquisadores e os gestores das UCs, apoiado a realização de pesquisas científicas, o que pode ser notado pela eficiência e celeridade das análises das solicitações via Sisbio e pela parceria e o auxílio direto. Temos buscado for-talecer o relacionamento com a comunidade cientí-fica e as iniciativas de nossos colegas têm contribuí-do para isso”, ressaltou.

o terreno. Apesar de no momento a UC não contar com brigada de incêndio, mais de 60 pessoas atuaram no combate, entre servidores do ICMBio, bombeiros, guardas ambientais e voluntários. Quando o fogo ces-sou, o responsável foi identificado e multado, e agora a equipe está elaborando a perícia.

A área queimada foi percorrida dois dias depois de-vido à temperatura do solo. Segundo Gustavo Luna

Congresso de Zoologia tem participação do ICMBio

Poço das Antas combate incêndio com união de forças

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Rodrigo Jorge, coordenador da Coinf

Peixoto, chefe da Rebio, foram vistos aves e mamíferos mortos e carcaças de animais. “A princípio, não consta-

tamos a morte de micos-leões. Na área afetada, a pro-babilidade de isso ter ocorrido é baixa”, afirmou. Para proteger o primata e impedir que o fogo se alastrasse, foi feito um aceiro, evitando que o incêndio atingisse áreas mais sensíveis da unidade.

Só no último ano, 50 mil mudas foram plantadas na-quela área, que estava em processo de reflorestamen-to. Agora, espera-se que esta área seja completamen-te recuperada e assim não corra mais risco de pegar fogo. “Gostaria de agradecer a todos aqueles que ajudaram a proteger este importante remanescente da Mata Atlântica. Fizemos o possível”, ressaltou Gustavo.

A Floresta Nacional de Humaitá (AM) iniciou este mês seu Programa de Voluntariado. Nesta primei-ra edição, a divulgação foi feita no Campus Vale do Madeira da Universidade Federal do Amazonas, tendo como linha temática “Plano de Manejo – Diagnóstico Socioeconômico e Diagnóstico Am-biental”.

Planejamento das atividades de campo dos diagnósticos, assessoria em reuniões e auxílio na produção dos relatórios serão algumas das ativi-

dades dos voluntários. Marlon da Conceição de Figueiredo, 28 anos, e Dieisson Darlem Barbosa Bentes, 23 anos, ambos acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental e Ciências Exatas e da Terra, foram selecionados. Os estudantes demonstram em suas palavras objetivos e anseios de novas ex-periências.

Marlon acredita que obterá um aprendizado que jamais teria em suas atividades teóricas de sala de aula. “Esta é uma oportunidade que muitos de meus colegas gostariam de ter em suas vidas aca-dêmica e profissional. Buscarei desenvolver com êxito as atividades a mim propostas, que certamen-te contribuirão para o exercício de minha profis-são”, ressaltou.

Já o voluntário Dieisson espera que o Programa de Voluntariado colabore com seus conhecimentos sobre unidades de conservação. “Nossa principal atividade será relacionada ao Plano de Manejo da Flona. É importante saber que nosso trabalho tratá inúmeros benefícios tanto para a população tradi-cional que lá reside quanto ao ecossistema como um todo”, afirmou.

Flona Humaitá inicia Programa de Voluntariado

Voluntários Marlon e Dieisson com o chefe da Flona, Paulo Santi

Aceiro foi feito para evitar que incêndio se alastrasse

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A Floresta Nacional de São Francisco de Paula (RS) recebeu durante o mês de janeiro alunos do progra-ma de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A unidade sediou a disciplina Ecologia de Campo, que teve a participação de 20 alunos de mestrado e doutorado, quatro monitores e seis professores.

Ao longo de duas semanas foram executados seis projetos. A disciplina é de imersão, com os alunos dedicando-se manhã, tarde e noite aos trabalhos. “Para além da pesquisa científica, exercitar as ativi-dades em grupo e conviver com pessoas diferentes, trabalhando sobre pressão do tempo para apresen-tação de resultados, possibilitam o desenvolvimento humano. Essas habilidades também são necessárias profissionalmente”, ressaltam os professores Fernan-do G. Becker e Leandro Duarte.

A professora Sandra Hartz, doutora em Ecologia e Recursos Naturais, realiza atividades didáticas na

Flona desde 1997 com alunos do curso de Ciências Biológicas. Cada turma realiza dois dias de visita por semestre à floresta nacional e desenvolve inúmeros projetos de pesquisa. “Com isso, a unidade contri-buiu com a formação de mais de mil profissionais na área de Biologia e Meio Ambiente, só considerando a UFRGS. Em parte advindos dessas atividades didá-ticas, projetos de pesquisa foram gerados e mestres e doutores realizaram suas atividades de estudo na Flona”, ressaltou.

Segundo Leandro, “os alunos muitas vezes chegam com uma visão de se fazer ciência em Ecologia e saem do curso com outra. E muitos, em função de atuarem em certas áreas, só tem prática de campo durante o curso”. A experiência adquirida é com-provada pelos monitores. André Luza fez a disciplina em 2013 e notou que o processo de coleta, análise e apresentação dos resultados em apenas um dia dá agilidade. Silvia Milesi nota o esforço dos professores para que os estudantes melhorem, adquiram e pra-tiquem novos conhecimentos. Ela relata que o prin-cipal ganho é aprender a trabalhar com prazo, fator essencial e presente na vida de todo pesquisador. “Fiz o curso em 2012, e ele foi um divisor de águas. Este ano atuei como monitora”, contou Silvia.

A Flona São Chico, como é carinhosamente conhe-cida, há muitos anos sedia atividades de ensino e pesquisa de várias universidades. Além dos diversos ambientes para estudo – incluindo mata nativa e re-florestamentos – e informações e banco de dados da UC, a infraestrutura oferecida facilita o cumprimento desse objetivo.

Alunos têm aula na Flona São Francisco de Paula

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A Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Pro-curadoria Federal no Estado do Mato Grosso (PF/MT) e das procuradorias federais especializadas junto ao Instituto Chico Mendes e ao Ibama, obteve sentença favorável em ação civil pública, garantindo a demoli-

ção do restaurante, localizado no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT).

A ação foi movida pelo Ibama contra os possuidores e a empresa Restaurante e Lanchonete Cachoeirinha Ltda., buscando interromper as atividades do esta-

Restaurante no Parna Chapada dos Guimarães será demolido

O Plano de Ação Nacional para Conservação do Sauim-de-coleira mobilizou a sociedade para mais uma ação em prol da conservação da espécie, considerada a mais ameaçada do Amazonas. No último domingo (23) foram plantadas mudas no bairro Colina do Alei-xo, em Manaus (AM), nas proximidades do Corredor Ecológico Urbano do Igarapé do Mindu.

O Grupo Assessor do PAN vem promovendo o plantio de mudas em áreas degradadas da cidade. O plantio nos meses chuvosos visa favorecer uma maior sobrevi-vência das mudas plantadas. Mesmo debaixo de forte chuva, foram plantadas aproximadamente 700 mudas de plantas frutíferas de diferentes espécies como uma

das ações estabelecidas no plano de ação, relaciona-da à recuperação de áreas degradadas na cidade de Manaus, buscando uma maior conectividade entre os fragmentos florestais da cidade, onde a espécie ocorre.

Nesta ação, o Grupo Assessor, representado por inte-grantes do ICMBio, Universidade Federal do Amazo-nas (Ufam) e Ibama, contou com a ajuda de diferentes voluntários, como o Grupo Gaivam, e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que além de apoiar no plantio, com a abertura das covas, também realizou a distribuição de mudas. A ideia principal é chamar a atenção da sociedade para a ne-cessidade de conservar e recuperar as áreas verdes, priorizando a manutenção dos corredores ecológicos, além de destacar outras questões ambientais, como a poluição dos igarapés e a relação desses fatores com a qualidade de vida das pessoas.

No dia 7 de fevereiro foram plantadas cerca de 500 mudas de ingás, bacuris, virolas, sumaúmas, tapere-bás e outras espécies no entorno do Igarapé do Min-du, com apoio do grupo Suçuarana e voluntários da Ufam, Inpa, ICMBio e Ibama, entre outros, dessa vez no bairro Petros.

PAN Sauim-de-coleira reúne voluntários e instituições em plantio de mudas

belecimento dentro da unidade e de qualquer outra prática comercial explorada. Além disso, foi solicitada a reparação dos danos ambientais, bem como a con-denação por danos morais coletivos.

O restaurante localiza-se exatamente ao lado de uma cachoeira e na beira de um rio, no vértice dos córre-gos Caxipozinho e Piedade, que possui grande apelo turístico, em função do parque nacional, sem guardar qualquer distância mínima razoável. No decorrer do processo, ficou demonstrado, por meio de laudo peri-cial, que os réus ocupam área de 6,2919 hectares; par-te da área de preservação permanente foi degradada; e, em razão do uso do restaurante e seus banheiros, foi constatada poluição da água.

Os condenados terão que elaborar plano de recupera-ção da área, em no máximo 60 dias, contendo a remo-ção completa de todas as construções e a restituição da área ao seu estado natural, além da neutralização da poluição causada pela captação de água e lança-

mento de dejetos. O plano deve ser previamente apro-vado pelo ICMBio e pelo Ibama e executado dentro do prazo previsto, seguindo critérios técnicos. Em caso de descumprimento, o Instituto Chico Mendes está auto-rizado a elaborar o projeto e cobrar dos réus os valores necessários à sua execução.

“Trata-se da coroação de uma batalha iniciada no ano 2000, objetivando a consolidação da regularização fundiária do parque, na busca de obstar a utilização indevida por empreendimentos instalados no interior da unidade de conservação sem qualquer autorização e com auferição de vantagens econômicas ao arrepio da legislação ambiental. Este processo retrata o traba-lho aguerrido, abraçado pelas procuradorias atuantes desde então, reconhecendo a necessidade de uma ação proativa apoiadora das gestões do parque ante a resistência implementada pelos utilizadores do espa-ço às limitações administrativas advindas do SNUC”, concluiu a coordenadora de Matéria Finalística da PF/MT, procuradora federal Renata Silva Pires de Car-valho.

Participantes da disciplina Ecologia de Campo

Voluntários plantam cerca de 700 mudas

Atropelamentos da fauna silvestre são recorrentes na malha viária brasileira. Algumas unidades de conservação federais que são cortadas ou contor-nadas por estradas já desenvolvem projetos para sistematizar os dados de atropelamentos e mitigar seus impactos. O Projeto Malha, do qual o Institu-to Chico Mendes é parceiro, desenvolve ações para monitoramento da fauna atropelada dentro e fora de UCs. Sobre este assunto, a equipe do ICMBio em Foco conversou com a coordenadora de Apoio à Pesquisa, Ana Elisa F. Bacellar Schittini.

O Projeto Malha é uma iniciativa para padronizar e sistematizar a coleta de dados de atropelamento de fauna silvestre em rodovias brasileiras, de for-

O ICMBio é parceiro do projeto. Hoje, seis unidades de conservação federais que sofrem impacto dire-to de estradas fazem coletas rotineiras de dados de atropelamento da fauna silvestre. Os servidores das unidades foram capacitados pelo CBEE para reuni-los de acordo com a metodologia proposta pela coordenação do projeto. Também está sendo desenvolvido um aplicativo para coleta e envio de informações em tempo real ao centro, que integra-rão o Banco de Dados Brasileiro de Atropamento de Fauna Selvagem (BAFS). Futuramente, será pos-sível usar esses dados para fazer análises espacias, comparando o grau desse impacto entre diferentes locais monitorados.

Existem iniciativas pontuais e dispersas. Essa é a im-portância do Projeto Malha: padronizar a coleta de dados e aumentar o poder de análise a fim de se compreender melhor a dimensão e localização do problema. Por enquanto cada unidade tem feito as medidas de taxa de atropelamento individualmen-te, mas, em breve, será possível analisar os dados conjuntamente e fazer análises mais complexas. Uma vez que o projeto pretende reunir, sistemati-zar e disponibilizar esses elementos em um grande banco de dados, será possível ter um cenário dos atropelamentos em escala nacional.

Algumas unidades estão implantando passagens de fauna, tanto subterrâneas – para uso por ani-

Hoje, participam do projeto os parques nacionais da Chapada dos Guimarães (MT) e da Serra dos Órgãos (RJ); as florestas nacionais de Silvânia (GO) e de Piraí do Sul (PR); e as reservas biológicas União (RJ) e Guaribas (PB). Mas, a ideia é incluir novas UCs no projeto.

A princípio, qualquer unidade de conservação pode aderir ao projeto entrando em contato com a Coordenação de Apoio à Pesquisa (Coape). Mas, temos prioridades de adesão, que levam em con-ta determinados critérios. O primeiro deles, obvia-mente, é a presença de rodovias que cruzam ou margeiam a UC. Além disso, observaremos onde o problema é mais crítico, por exemplo, em unida-des de conservação de proteção integral, e ques-tões como a capacidade técnica e operacional da própria unidade em conduzir o monitoramento. A partir desses critérios, verificaremos o interesse das unidades consideradas prioritárias em aderir ao projeto.

As unidades tiveram a oportunidade de conhecer a realidade dos demais colegas, trocar experiên-cias em relação às dificuldades técnicas e logísti-cas das coletas, além de esclarecer dúvidas sobre a proposta do projeto e as possibilidades de uso e análise dos dados. Cada UC recebeu do CBEE uma armadilha fotográfica e um termohigrômetro para mensurar, respectivamente, o fluxo de tráfego nas rodovias monitoradas e temperatura e umida-de do ar, fatores que podem influenciar nas taxas de atropelamento de animais silvestres. Pretende-se assim qualificar ainda mais as informações que subsidiarão a proposição de medidas de mitigação aos atropelamentos.

PINGUE-PONGUE

Projeto Malha

O que é o Projeto Malha?

De que forma o ICMBio participa do projeto?

Existem dados consolidados sobre taxas de atropelamento por espécie no Brasil?

Em alguma delas são realizadas ações específicas para diminuir a taxa de atropelamento de animais?

Quais unidades de conservação federais já participam do Projeto Malha?

Como outras UCs podem aderir ao projeto?

Recentemente, representantes de unidades estiveram no Workshop do Projeto Malha, realizado durante o III Congresso Brasileiro de Ecologia de Estradas. Quais foram os resultados dessa participação?

Coordenador do Projeto Malha, Alex Bager, conduz treinamento para coleta de dados de atropelamento em

rodovia do entorno do Parna Serra dos Órgãos (RJ)

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ma a possibilitar uma comparação entre taxas de atropelamento em diferentes rodovias e, a partir disso, propor soluções mais eficientes para a miti-gação desse impacto. O projeto é coordenado pelo Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE), sediado na Universidade Federal de Lavras.

mais terrestres – quanto aéreas – para animais de hábito arborícola –, e testando sua efetividade. Para monitorar o uso das passagens, são instala-das armadilhas fotográficas na entrada e saída do “túnel” ou “ponte”, por meio das quais são regis-trados o dia, a hora e uma fotografia do animal. Com isso, é possível saber quais espécies realmente usam as passagens e, ao mesmo tempo, confrontar essas informações com as taxas de atropelamento, que são medidas periodicamente.

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A primeira edição do ano da revista científica eletrônica Check List traz artigo sobre peixes do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (MT), de autoria dos analistas ambientais Carla Polaz e José Augusto Ferraz de Lima, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta) e do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, respectivamente.

O trabalho foi realizado em coautoria com os doutorandos Bruno Melo e Ricardo Britzke, da Universidade Estadual Paulista; Emiko Kawaka-

mi de Resende, da Embrapa Pantanal; Francisco de Arruda Machado, da Universidade Federal de Mato Grosso; e Miguel Petrere Jr., da Universi-dade Federal de São Carlos. O estudo é parte da tese de doutorado de Carla Polaz, vinculada ao Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada da Universidade de São Paulo, campus São Car-los, sob orientação do Prof. Dr. Petrere.

Durante o levantamento, que foi realizado em duas etapas distintas – 2001-2002 para o Plano de Manejo da UC e 2010-2011 para a respectiva

PRATA DA CASA

Publicado artigo sobre peixes do Parna Pantanal Matogrossense

tese –, cerca de 180 espécies de peixes foram coletadas, representando três classes, dez or-dens e 41 famílias. Como resultado, as ordens Characiformes (45%) e Siluriformes (34,8%) correspondem a maior porcentagem da riqueza de espécies, seguidas por Perciformes (8,7%) e Gimnotiformes (5,4%). Essas quatro ordens re-presentam 93,9% da riqueza total. Já a família mais representada foi de Characidae (20,8% das espécies), seguida pela Loricariidae (9,3%) e Ci-chlidae (8,2%). Essas informações são importan-tes para subsidiar novas pesquisas que visem o monitoramento da ictiofauna do Parna.

Para Carla Polaz, foi fundamental a partici-pação da equipe de campo do Cepta nas cole-tas. “Sem os peixes em mãos, nem a tese nem o artigo seriam realidade. Por isso agradeço mais uma vez aos colegas do Cepta que me acompanharam nas expedições ao Parna e de-dico a eles este trabalho”, destaca a analista. O artigo está disponível em www.checklist.org.br/getpdf?SL091-13.

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Equipe durante coleta dos peixes

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Resultado da sexta chamada de bolsistas

Canastra Rock

Festejos de Carnaval

Espeleoturismo

Deu no DOU

Pesca sustentável

Ops!

Operação no Espírito Santo

Foto da capa

Edital da Fundação Boticário

Exposição de Carpoteca

O Instituto Chico Mendes divulgou nessa terça-feira (25) o resultado da sexta chamada de seleção de bolsistas por meio do Projeto Na-cional de Ações Público-Privadas para a Biodiversidade (Probio II). A pessoa selecionada irá prestar apoio ao desenvolvimento das atribuições da Diretoria de Pesqui-sa Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio). O resulta-do está disponível em www.icm-bio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/Resul-tado_SEXTA_CHAMADA-Bolsas-ICMBIO-PROBIO_II.pdf.

O Parque Nacional da Serra da Ca-nastra (MG) foi convidado a parti-cipar do “Canastra Rock”, evento musical e cultural que acontece no período de 1º a 3 de maio, no Parque de Exposições da cidade de Vargem Bonita, para divulgação de seus atrativos. A festa será marca-da paralelamente por outro evento – o 1º encontro de jipeiros e tri-lheiros da Serra da Canastra, cuja programação prevê, além da com-petição de jipes, a apresentação de várias bandas de rock.

A Comissão de Ética do ICMBio, seguindo orientação da Comis-são de Ética Pública, informa que é vedada às autoridades públicas aceitar convite para assistir ou par-ticipar de festejos por ocasião do Carnaval se ele partir de empresa privada, com ou sem a cobertura de transporte e estadia. Não há restrições se o convite originar de órgão ou entidade pública estadu-al ou municipal desde que a cober-tura com custos ocorra por conta própria.

Foi realizado, entre os dias 10 e 14 de fevereiro, o Curso de Capacita-ção para Guias e Condutores de Espeleoturismo no Baixo São Fran-cisco, com participantes também de Campo Formoso e Paripiranga (BA). A capacitação foi realiza-da em Laranjeiras (SE), sendo as visitas técnicas na Pedra Furada, naquele município, e na caverna Toca da Raposa, em Simão Dias. O

Portaria publicada na última se-gunda-feira (24) cria o Conselho Consultivo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. O do-cumento está disponível em http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/vi-

Normas para a pesca sustentável de lula nos limites da Reserva Ex-trativista Marinha do Arraial do Cabo (RJ) foram estabelecidas em portaria publicada na última terça-feira (25). O documento está dis-ponível em http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=25/02/2014&jornal=1&pagina=140&totalArquivos=168.

Na matéria “Parques nacionais terão campanha de incentivo ao turismo”, na última edição do ICMBio em Foco, faltou uma das unidades selecionadas como prio-ritárias para ações em curto prazo. É o Parque Nacional da Chapada Diamantina, localizado no esta-do da Bahia. Já na edição 280 do ICMBio em Foco, na matéria “Ce-mave conclui monitoramento no Maranhão”, o nome científico da espécie está errado. O correto é Calidris pusilla.

Foi realizada, de 14 a 22 de feve-reiro, a primeira Operação Con-junta do Corredor Ecológico Soo-retama, Goytacazes e Comboios. A ação teve como foco combater a caça, a pesca ilegal em período de piracema e os palmiteiros que agem dentro das UCs da região. Participaram fiscais das três unida-des de conservação federais, além do Ibama e do Batalhão de Polícia

Foto de Marcelo Vascelai captada durante Expedição Ilha Grande no Parque Nacional de Ilha Grande (PR/MS), realizada de 17 a 19 des-te mês.

Estão abertas até 31 de março as inscrições para participar do Edital de Apoio a Projetos de Conserva-ção, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. O objetivo é financiar projetos que contribu-am para a conservação do meio ambiente em todas as regiões do Brasil. Apenas instituições sem fins lucrativos podem participar da ini-ciativa, como organizações não governamentais ou fundações li-gadas a universidades. Os projetos devem estar alinhados aos com-promissos brasileiros e internacio-nais de conservação da biodiversi-dade – Convenção da Diversidade

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ) exibe até 2 de março o projeto Nativa, em parceria com o Sesc Teresópolis. A exposição é composta por carpoteca, com in-formações sobre plantas frutíferas, sementes e frutos da Mata Atlân-tica; livros Árvores Brasileiras, que possuem belíssimas imagens des-ta rica flora local; e biombo com ilustrações de árvores brasileiras e seus benefícios. Em exibição desde janeiro, até o dia 18 de fevereiro a exposição contou com a partici-pação de mais de 1.200 pessoas, que além de apreciarem a mostra puderam levar para casa sementes de árvores da Mata Atlântica, con-tribuindo para a conservação desse ameaçado bioma.

Parna Serra da Canastra

Guias e condutores na gruta da Pedra Furada

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curso contou com 25 participantes dos estados de Alagoas, Sergipe e da Bahia. O próximo módulo irá ocorrer de 10 a 14 de março, no mesmo local, com abordagem dos temas: postura do guia/condutor, educação ambiental, navegação e orientação, condução de grupos, resgate e primeiros socorros.

Biológica e Metas de Aichi – e se enquadrar em pelos menos uma das linhas temáticas. O edital está disponível em www.fundacaogru-poboticario.org.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail [email protected].

sualiza/index.jsp?data=24/02/2014&jornal=1&pagina=121&totalArquivos=168.

Militar do Espírito Santo. Foram presos dois caçadores, que atua-vam na área da Rebio Comboios e da Flona Goytacazes, e apreendi-dos armas, munições, animais aba-tidos, pássaros, armadilhas de caça e petrechos de pesca. Também fo-ram identificadas áreas usadas por palmiteiros e apreendidos palmitos vendidos nas feiras da região.

Visitantes apreciam livro Àrvores Brasileiras

NO FOCONO FOCO NO FOCONO FOCOParque Nacional de Ilha Grande (PR/MS)

Fotos: Camila Nunes Vieira , Fernando de Lima, Marcelo Vascelai e Rafael Pinz

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Divisão de Comunicação - DCOM

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Revista eletrônica semanal

Editores

Ana Carolina Lobo da Silveira - jornalistaIvanna Costa Brito Fotógrafo da DCOM

Leonardo Milano

Projeto Gráfico / Diagramação

Lainy Aparecida da Silva

Colaboraram nesta edição

Áquilas Ferreira Mascarenhas – Flona Jamari; Cristiane Aguiar – Rebio Comboios; Edenice Souza – Flona São Fran-cisco de Paula; Equipe Disat; Issamar Meguerditchian – Cecav; Leandro Goulart – Parna Serra dos Órgãos; Leila Mattos de Araújo Nápoles – Flona Humaitá; Lorene Cunha – DCOM; Luisa Lopes – Esec Carijós; Marcelo Bassols Raseira – Cepam; Mariane Cunha – DCOM; Patrícia Reis Pereira – IABS; Sandra Tavares – DCOM; Tiago Rezende – Esec Pirapitinga; Victor Souza – Núcleo Comunicação Nordeste.