Edição 3

32
Miriam Salete Licnerski Barreto, Gerente Nacional de Responsabilidade Social e Empresarial, detalha os principais projetos e destaca como a instituição tenta estimular o ecossistema econômico e financeiro ao seu redor para ampliar as ondas de impacto da sustentabilidade SEGURANÇA TecBan investe em segurança e chega a 10 mil pontos ainda este ano LOTéRICAS Rede lotérica dá salto tecnológico e bate recordes de arrecadação MÚSICA Romântica ou de protesto, música é paixão executiva “Só UM AMBIENTE SAUDáVEL GERA RIQUEZA “Só UM AMBIENTE SAUDáVEL GERA RIQUEZA Diebold Brasil Diebold Brasil Ano 1 |Edição 3 | Agosto de 2010 Uma publicação Magazine

description

Miriam Salete Licnerski Barreto, Gerente Nacional de Responsabilidade Social e Empresarial, detalha os principais projetos e destaca como a instituição tenta estimular o ecossistema econômico e financeiro ao seu redor para ampliar as ondas de impacto da sustentabilidade. TecBan investe em segurança e chega a 10 mil pontos ainda este ano. Rede lotérica dá salto tecnológico e bate recordes de arrecadação. Romântica ou de protesto, música é paixão executiva.

Transcript of Edição 3

Page 1: Edição 3

Miriam Salete Licnerski Barreto, Gerente Nacional de Responsabilidade Social e Empresarial, detalha os principais projetos e destaca como

a instituição tenta estimular o ecossistema econômico e financeiro ao seu redor para ampliar as ondas de impacto da sustentabilidade

SEGURANÇATecBan investe em segurança e chega a 10 mil pontos ainda este ano

LotéRicASRede lotérica dá salto tecnológico e bate recordes de arrecadação

MÚSicARomântica ou de protesto, música é paixão executiva

“Só UM AMbiENtE SAUdávEL GERA RiqUEzA” “Só UM AMbiENtE SAUdávEL GERA RiqUEzA”

Diebold BrasilDiebold BrasilAno 1 |Edição 3 | Agosto de 2010

Uma publicação Magazine

Page 2: Edição 3

Automação é nosso negócio.O futuro, nossa inspiração.

A Diebold já está presente no seu dia a dia. Afi nal, é a marca

líder em automação bancária no Brasil, principal fornecedora

de urnas eletrônicas para as eleições nacionais e possui forte

presença em diversos outros segmentos. Com tecnologia de

ponta e iniciativas sustentáveis, a Diebold já está trabalhando

para fazer parte também do seu futuro.

Saiba mais sobre a Diebold:

www.diebold.com.br

Imag

ens

mer

amen

te il

ust

rati

vas.

DIE11869010-Automacao_CompWorld.indd 1 16.06.10 16:23:26

Page 3: Edição 3

EDITORIAl

Sempre que decidimos participar de projetos inéditos para desenvolver ou industrializar equipamentos que não existem em lugar nenhum

do planeta – como as urnas eletrônicas do TSE ou os terminais das lotéricas da caixa – percebemos que esse sentimento fica à flor da pele. Estamos falando de um desejo muito forte de dar vida a um produto e, com isso, resolver o desafio de negócio de nossos clientes da maneira mais eficiente possível. chamamos toda a responsabilidade para nós. O termo pode estar desgastado ou desacreditado, mas nós denominamos isso de “parceria”.

a verdade é que, com cada cliente, acabamos nos envolvendo até o pescoço. Faz parte do nosso DNa. É um envolvimento, em parte, subjetivo, não planejado, mas que está presente no cérebro de cada um dos nossos engenheiros. É uma espécie de gratidão pela oportunidade de criar algo, de realizar.

a crença na parceria com o cliente permeia todos os nossos negócios e

esta edição da Diebold Brasil Magazine mostra bem essa realidade. Nesse sentido fizemos questão de destacar dois grandes exemplos de que parcerias do tipo ganha-ganha não existem apenas no imaginário corporativo. O primeiro deles trata da evolução tecnológica pela qual passou a rede lotérica brasileira. antônio carlos Barasuol, Gerente Nacional de Loterias da caixa, resume bem o que foi esse projeto de internalização, uma ação extremamente corajosa de mudança de paradigmas. Ele demonstra claramente como tudo seria inviável sem a colaboração de empresas parceiras.

Também ficamos muito satisfeitos em publicar a entrevista com Nelson Tavares, Diretor de Operações da Tecnologia Bancária (TecBan) – operador da Rede – Banco 24 Horas. Nossa história de parceria com essa reconhecida empresa é de longa data, mas acabou se transformando em um belo “case” quando, em menos de três anos, partimos do zero em termos de participação no parque instalado de aTMs para quase 40%

atualmente. O segredo? Parceria! Visões convergentes!

Falando em comprometimento e dando continuidade às nossas ações de parceria com o planeta, a capa da edição é a entrevista com a Gerente Nacional de Responsabilidade Social e Empresarial da caixa. Miriam Salete conta como a instituição evoluiu nesse sentido e destaca ações de inclusão e de sustentabilidade. aproveite para refletir a respeito!Não por acaso, aconselho fortemente a leitura da seção Hobby. ali, sempre contamos casos de executivos que encontraram em atividades apaixonantes a melhor maneira de abstrair-se de um dia a dia de muita pressão. Dessa vez, falamos de música. Faz um bem danado para a alma, espanta os males, aproxima os amigos. confira!

abraços,

João abud Junior

Presidente diebold brasil

Envolvidos até o pEscoço.

Arna

ldo

Pere

ira

Page 4: Edição 3

146

1822

Rede LotéricaCaixa supera metas

financeiras.

tecnologiaVirtualização de servidores exige alta disponibilidade.

EntrevistaMiriam Salete Licnerski Barreto fala sobre o desenvolvimento sustentável da Caixa.

28diebold pelo MundoFrost & Sullivan premia Diebold.

30ArtigoO imperativo da

sustentabilidade na indústria.

1610

2027

NegóciosTecBan na vanguarda do compartilhamento de aTMs.

Serviços Profissionais Diebold e sua

própria fábrica de software.

HobbyUnidos pela música.

SocioambientalConheça todo o processo de

descarte de lixo eletrônico Diebold.

NotasBrasil em primeiro lugar no ranking de lealdade.

29ParceriaCompanhia reconhece e recompensa seu canal de vendas.

Page 5: Edição 3

Diebold Brasil

Presidente

Vice-presidente de Marketing e Vendas

Vice-presidente de Operações

Vice-presidente de Tecnologia

Endereço

Coordenação Geral

Revisão

Produção de Conteúdo

Jornalista Responsável

Fotos

Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica

Tiragem

Diebold Brasil Magazine é uma publicação trimestral da Diebold Brasil dirigida aos seus clientes, parceiros e colaboradores.

João Abud Junior

Juarez Sant’Anna

Antonio Galvão

Carlos Pádua

Avenida Dr. Gastão Vidigal, 2.001

Vila Leopoldina – São Paulo – SP

05314-000 – Tel.: (011) 3643-3000

www.diebold.com.br

David Melo, Gerente de Marketing & Comunicação

Elaine Dellaflora, Analista de Marketing

GAD Comunicação www.gadcom.com.br

(011)3846-9981

Mônica Vendrame – MTB 24.632

Arnaldo Pereira, Wanderlei Pozzembon e

Olga Leiria

DPTO. www.dpto.com.br

4.500 exemplares

Page 6: Edição 3

Wanderlei Pozzembon

DIEBOLD Brasil Magazine

6 | 7

“A rapidez no atendimento e a satisfação dos lotéricos mostraram a assertividade

de nossas decisões.”

Antônio Carlos Barasuol, Gerente Nacional de Loterias.

Page 7: Edição 3

Rede Lotérica

LotéRicAS vivEM MoMENto dE coNSoLidAÇão tEcNoLóGicA.dEPoiS dE dEz ANoS SEM PodER AbRiR NovAS LotéRicAS

EM fUNÇão dE qUEStõES tEcNoLóGicAS, A cAiXA iMPRiME

foRtE EXPANSão à REdE E SUPERA MEtAS fiNANcEiRAS.

Até o final de 2010, o Brasil deverá contar com uma rede de 11 mil lotéricas. Esta é a previsão de Antônio Car los Barasuol, Gerente Nacional

de Loterias da CAIXA. Esse crescimento, que vem se repetindo nos últimos três anos, provou que o processo de internalização da gestão tecnológica promovido pelo banco a par tir de 2004 estava correto. “O crescimento da rede, a superação das metas, a rapidez no atendimento experimentado nos pontos e a satisfação dos lotéricos mostraram a asser tividade de nossas decisões em termos de gestão e fornecimento de tecnologia”, avalia Barasuol.

Esse processo mencionado pelo gerente nacional é um belo caso de sucesso e de coragem. Estamos falando da substituição de todo um modelo tecnológico “proprietário” e ultrapassado por outro mais inovador e aber to; um novo modelo que devolveria agilidade e flexibilidade para a rede lotérica e assim supor taria sua expansão. A grande questão é que essa mudança de paradigma incluía a substituição de 22 mil terminais espalhados pelo País em prazo recorde. Mais que isso! Esses terminais deveriam ser recriados, aperfeiçoados. Não se tratava da troca de um fornecedor por outro, mas de uma evolução profunda. Assim, a CAIXA decidiu que não queria mais usar dois

terminais, um para os jogos e outro para as transações financeiras. Queria um só terminal que integrasse todas as funções. Além disso, toda a rede deveria estar on-line e o sistema de loterias não poderia ficar fora do ar nem um só dia durante toda essa revolução.

Munida de uma for te convicção sobre o caminho a seguir e decidida a não ficar mais nas mãos de nenhum fornecedor, a saída encontrada pela CAIXA foi lançar um edital que contemplava um modelo totalmente novo em termos tecnológicos e de gestão. A decisão principal dizia respeito a assumir o comando de toda a situação, trazendo para “dentro de casa” muitos processos estratégicos que estavam nas mãos de terceiros, incluindo o desenvolvimento de software.

A equipe de colaboradores da CAIXA capitaneada por Barasuol concebeu, definiu e descreveu em um edital complexo como queria que a rede lotérica brasileira funcionasse dali para frente. “Esse processo de definições e estruturação de um novo modelo para as lotéricas durou seis meses, de julho a dezembro de 2004. O edital foi dividido em áreas, incluindo telecomunicações, suprimentos (volantes e bobinas), armazenamento e desenvolvimento de hardware”, relembrou o gerente nacional.

Passada essa fase e, após a publicação do edital, em abril de 2005, os

contratos com as empresas vencedoras já estavam assinados.

vitória do consórcio diebold e bradescoA Diebold Brasil venceu, em parceria com o Bradesco, o lote do edital referente à fabricação dos 25 mil terminais a serem instalados em nove mil estabelecimentos. De acordo com João Abud Junior, presidente da Diebold, dois componentes foram fundamentais naquela vitória. Em primeiro lugar, o talento da empresa para grandes projetos e sua experiência e liderança em tecnologia para bancos, além da parceria com uma empresa de por te e excelência como o Bradesco.

O equipamento, especialmente desenhado para atender às necessidades das lotéricas, já trazia processador de última geração, monitor LCD touch screen, scanner para documentos até formato A4, leitor de smar t card e impressora.

O valor final do negócio foi de aproximadamente R$ 212 milhões. Além da Diebold e Bradesco, par ticiparam do pregão os consórcios Itaú/Itautec, IBL/IBM, Probank BMG/Novadata. Depois de mais de mil rodadas de lances, por volta das 22 horas do dia 17 de março de 2005, Bradesco e Diebold foram declarados vencedores.

Page 8: Edição 3

DIEBOLD Brasil Magazine

8 | 9

Financeiro Lotérico e nossa avaliação do equipamento é a melhor possível. Costumamos dizer que fomos abençoados na idealização do terminal e ao poder contar com um parceiro como a Diebold, por sua qualidade, KPIs – Keys Performance Indicators – e logística”, atesta. Para ele, o TFL é incomparável em relação ao antigo terminal. “É uma máquina robusta que, apesar dos quatro anos de uso, parece nova”, diz.

Ainda de acordo com Barasuol, outra vantagem do terminal é a facilidade de uso e sua curva de aprendizagem baixa. “Em nove meses implantamos 25 mil novos terminais. Isso envolveu, em média, 50 mil usuários do novo equipamento e que precisaram aprender a utilizá-lo. Tudo deu cer to porque é extremamente simples de usar e amigável. A tela touch screen ajuda muito. A adaptação foi rápida e fácil”, analisa.

Outro desafio que tiraria o sono de qualquer gestor era como manter todo esse parque funcionando e bem assistido do ponto de vista de suporte técnico. Barasuol explica que a licitação já previa isso e que a Diebold é responsável por tudo no que diz respeito ao terminal, incluindo assistência técnica. “A malha é grande, mas a equipe de campo da Diebold alcança todos os lugares. A CAIXA está satisfeita. Os lotéricos estão satisfeitos”, diz.

RAPidEz No AtENdiMENto AMPLiA o NÚMERo dE USUáRioS dA REdE LotéRicA

Nessa simbiose entre loteria e banco, não se sabe quem ganhou mais, se as lotéricas ou os bancos. O fato é que o País ganhou. Na verdade, o Brasil, mais uma vez, no que diz respeito ao mercado bancário, criou algo inédito para atender uma população crescente, os chamados correspondentes bancários. Trata-se de pontos comerciais diversos, como farmácias, redes de magazines etc., que são credenciados e passam a realizar algumas transações dos bancos, como, por exemplo, pagamento

tERMiNAL iNédito

O Terminal Financeiro Lotérico foi idealizado pelos colaboradores da CAIXA e especificado no edital, mas ganhou vida por meio das hábeis mãos dos engenheiros da Diebold. “Nosso desejo era ter um único terminal que fizesse todas as transações. Fizemos pesquisas e buscamos equipamentos semelhantes em diversos países e assim desenhamos o TFL”, lembrou o gerente. Ele conta também que o antigo terminal era lento e o banco queria resolver, definitivamente, mais essa questão.

Para Antônio Carlos Barasuol, o desempenho do terminal financeiro lotérico apresentado pela Diebold é um dos melhores do mundo. “As transações são muito rápidas e o terminal atende a todas as necessidades dos lotéricos”, garante. Em agosto de 2005 foi instalado o primeiro piloto. Tudo deveria funcionar a contento já que, a partir daquele instante, teria início uma grande maratona: desinstalar 22 mil terminais antigos e instalar 25 mil novos em nove mil lotéricas espalhadas por três mil e quinhentos municípios. “Realizar essa tarefa em 12 meses – prazo estipulado no edital – era considerado impossível, mas a Diebold fez o serviço em nove”, reconhece.

Gil Faria, diretor-comercial da Diebold, concorda. Responsável pela intermediação entre as diversas áreas da CAIXA e dezenas de profissionais da Diebold envolvidos no projeto, o executivo tinha total consciência do tamanho do desafio que enfrentariam. “Graças ao comprometimento geral da Diebold obtivemos sucesso. Para nós, esse projeto das Lotéricas foi o teste definitivo da parceria que temos com a CAIXA”, reforça.

fAciLidAdE dE USo E REcoRdES NAS tRANSAÇõES

A partir do roll out ou atualização tecnológica de todas as casas lotéricas e dos ajustes nos sistemas e terminais, a CAIXA passou a contabilizar recordes de transações. “Os resultados mostraram que acertamos. Nossa meta em 2009, por exemplo, era de R$ 6,1 bilhões de arrecadação, mas realizamos R$ 7,3 bilhões. O número de transações bateu a casa dos 4,6 bilhões, incluindo jogos e transações financeiras”, comemora.

No final de 2006, todas as lotéricas estavam atualizadas e nem um só dia a rede ficou sem funcionar. “Muito do sucesso de toda essa operação está relacionado ao Terminal

terminal Financeiro lotérico concebido pelo banco e desenvolvido pela diebold é sucesso entre os usuários.

Wan

derle

i Poz

zem

bon

Page 9: Edição 3

Para roger benac, presidente da Febralot, o terminal financeiro lotérico representa um importante avanço em relação à antiga máquina. “A manutenção é esporádica, a leitura ótica agiliza o atendimento e as telas autoexplicativas facilitam a vida dos atendentes. Não temos do que nos queixar”, avaliou.

Benac lembra que já faz quase cinco anos que os terminais estão em operação e que continuam atendendo com eficiência às necessidades dos lotéricos e do público. “O terminal é muito exigido e, pelo tempo que está em operação, mostrou que é robusto”, conclui.

De acordo com aldemar Mascarenhas, presidente da Fenal, o TFL é um equipamento inovador e a entidade não tem recebido reclamações. “As telas touch screen facilitam o trabalho e esse terminal está à altura do que representamos para a sociedade brasileira. Veio ao encontro dos anseios da categoria, pois fazemos tudo em um único terminal”, declarou.

Mascarenhas vai ainda mais fundo em sua análise. “Com todas as mudanças tecnológicas, foi possível haver um aumento no número de terminais no canal e hoje a rede lotérica é campeã em simpatia no atendimento à população, principalmente pela rapidez”, atesta.

Com a palavra, o usuário A Diebold Brasil Magazine checou a opinião dos próprios lotéricos em relação a todas as mudanças tecnológicas e entrevistou os grandes representantes da categoria, a Fenal – Federação Nacional dos Lotéricos, que existe há mais de 20 anos e congrega cerca de cinco mil lotéricos; e a Febralot – Federação Brasileira das Empresas Lotéricas, entidade registrada no Ministério do Trabalho e que reúne 18 sindicatos filiados e associados que se encontram espalhados pelo País.

de contas. A rede lotérica hoje é a maior e mais reconhecida rede de correspondentes bancários do País e muito procurada para esse tipo de operação.

“Hoje, qualquer pessoa sabe que o atendimento da rede lotérica para transações bancárias é muito rápido. Quem quer pagar uma conta, um imposto, entre outras operações, encontra conveniência e comodidade nas lotéricas”, reconhece o gerente. Isso, ele acredita, seria impossível sem a atualização tecnológica do parque de terminais e de toda infraestrutura de telecom etc.

A CAIXA passou dez anos sem poder abrir lotéricas, mas em 2008 retornou e já chegou a mil e quinhentos novos pontos graças a essa internalização. Atualmente, a rede é formada por 10,5 mil casas lotéricas e 31 mil terminais. “Não me lembro de ter recebido reclamação do atendimento da Diebold. A empresa sempre demonstrou parceria e comprometimento, inclusive na fase em que as telas touch screen foram danificadas em função do uso inadequado. Nesse momento mais sensível, a Diebold foi uma grande parceira e os frutos estão aí”, conta.

Apesar da tranquilidade e aceitação do TFL

pelos lotéricos, os planos da CAIXA incluem uma primeira substituição dos terminais atuais já em 2012 por uma nova geração que deve contemplar biometria. “Essa nova geração trará dispositivos biométricos para atender os serviços que já estiverem usando essa tecnologia em larga escala”, antecipa.

Antônio Carlos Barasuol comenta ainda sobre o projeto de lei que está em tramitação no congresso e que prevê a identificação das apostas. “Isso nos obrigaria a mudar toda a estrutura do sistema lotérico e não é nada trivial”, diz. Mas isso já e outra história...

Olga

Lei

ria

Divu

lgaç

ão

Olga

Lei

ría

Page 10: Edição 3

Hobby

Sem múSica, a vida sEria

um Erro.(FriEdrich niEtzschE)

A música parece ter mesmo alguns poderes. Enquanto umas são extremamente relaxantes, outras excitam, aguçam os sentidos, desper tam lembranças. Para Aristóteles, é celeste, de natureza divina. O fato é que não há quem não goste e é uma das grandes paixões de boa par te da humanidade.

Por tudo isso, não é tão incomum encontrar executivos, profissionais que tenham hobbies que envolvam a música, sejam como aficionados ouvintes, cantores amadores, exímios dançarinos ou apaixonados instrumentistas. O que não é tão comum é um engenheiro que há mais

L ouis Armstrong, um dos maiores cantores e trompetistas de todos os

tempos, disse cer ta vez: “Todas as vezes que eu fecho os meus olhos, tocando meu trompete, olho diretamente para o coração da boa e velha New Orleans... Isso tem me dado algo pelo qual viver”. Sua relação com a música o ajudou a não se afundar em uma vida completamente degradada, apesar da infância de extrema pobreza e vivida em instituições.

de 30 anos ainda se encontra com a mesma turma da universidade para relembrar os velhos tempos e ensaiar com a mesma banda que tocava MPB e músicas de protesto em rodas de samba e bares dentro e ao redor da USP – Universidade de São Paulo.

Também não é nada trivial um executivo do mercado bancário que já compôs mais de 200 músicas e que teve sua epifania musical aos 11 anos, ao encontrar um violão quebrado com apenas duas cordas à beira de um riacho, no interior de São Paulo.

Essas são as histórias que vamos contar...

DIEBOLD Brasil Magazine

10 | 11

Page 11: Edição 3

Arna

ldo

Pere

ira

PolibandaJoão Abud Junior, presidente da Diebold Brasil, é engenheiro eletricista formado pela Escola Politécnica da USP (Poli). Está sempre com a agenda lotada e sua rotina inclui viagens constantes para os EUA e outros países. Comanda uma empresa de mais de R$ 1 bilhão/ano, responde por três mil colaboradores diretos e capitaneia um time cuja responsabilidade inclui manter a liderança do segmento de autoatendimento bancário no País, além de fabricar, entregar e prestar suporte para cerca de 500 mil urnas eletrônicas do TSE ao

longo dos últimos dez anos. Participa de duas a três videoconferências mensais, quando apresenta e discute os resultados e as estratégias locais com os executivos da matriz americana. Repor ta-se diretamente ao CEO global da companhia. A pressão é real!

Para manter o equilíbrio e a paz, escolheu a música como hobby. “Às vezes chego do trabalho tenso e estressado. Então, sento na minha bateria eletrônica, coloco o fone de ouvido com minhas músicas preferidas e “sento o pau”, como se diz no meio musical. É o melhor remédio para o estresse que conheço”, revela.

Ele conta que após uma hora ouvindo,

tocando e cantando, está novo em folha e

pronto para conviver com a família sem o

“danado” do estresse do dia a dia.

Sua história com a música teve início

quando ainda era adolescente e começou

a tocar bateria em sua cidade natal.

Quando ingressou na USP, no início da

década de 70, teve a sorte de cruzar

com bons amigos e também amantes de

música. Formaram, então, a PoliBanda.

Alguns dos integrantes chegaram a tocar

em bares nas imediações da USP, nas

chamadas “rodas de samba”.

“A curtição de tocAr junto com os Amigos não tem preço.”

Parte da PoliBanda: Dilson (teclado), Chicão (guitarra e vocal), Abud (bateria e percussão) e Roberto (contrabaixo e vocal).

Page 12: Edição 3

Músicas e cantores preferidos da PoliBanda

apesar de você (chico Buarque)arrastão (Edu lobo)disparada (Geraldo vandré)pra não dizer que não falei das flores (Geraldo vandré)roda viva (chico Buarque)

amigo é pra essas coisas (mpB4)tarde em itapoã (toquinho e vinicius)GonzaguinhaBeatles

creedenceJohnny riverspink FloydElvisBill haley and his comets

“O reper tório da época incluía, principalmente, músicas de protesto contra o regime político vigente naquele período e bossa-nova. Os instrumentos mais usados eram os violões, acordeons, timbas, tamborins e outros instrumentos”, relembra Abud.

Aliás, sua turma de faculdade é um caso raro de fidelidade e constância. Após 33 anos de formados, ainda se reúnem pelo menos uma vez por mês, durante um dia inteiro, para atualizar as conversas. Anualmente, sempre em outubro, passam um fim de semana com todos os familiares em um hotel-fazenda nas imediações da capital paulista. “No ano passado, fechamos o hotel só para nós, nossas esposas, filhos, genros, noras e até netos, em alguns poucos casos. Tamanha união e amizade são sempre abrilhantadas com as apresentações da PoliBanda”, explica.

O presidente da Diebold conta que mais recentemente, há uns cinco anos, ele e os demais músicos da turma decidiram fazer um upgrade na banda. Compraram equipamentos semiprofissionais, mesa de som, amplificadores, misturadores, caixas de som e novos instrumentos. Ainda adquiriram vários microfones para que esposas, filhos e agregados pudessem participar da brincadeira como

crooners e backing vocals. “Eletrificamos a banda, mudamos um pouco o repertório para podermos tocar com nossos filhos também”, descreve.

A banda, que incluiu em seu repertório rock, rock-balada dos anos 60 e 70, bossa-nova, blues e outros ritmos, atualmente, ensaia uma vez por semana, quando os amigos aproveitam para jogar conversa fora e reviverem as boas histórias da Poli, comendo uma pizza acompanhada do tradicional chopinho.

“Somos desorganizados, amadores e precisamos melhorar muito. Mas não importa! A curtição que é tocar junto com amigos de tão longa data não tem preço”, diz Abud.

No fundo – reflete ele – a banda passou a ser mais um fator de agregação e união dos amigos que ostentam uma invejável amizade de 38 anos, desde 1973, quando se conheceram como “bichos” da Poli, no primeiro ano da Escola.

DIEBOLD Brasil Magazine

12 | 13

Acer

vo p

esso

al

João Abud Junior

Page 13: Edição 3

Pode até parecer letra de música ou trecho de uma poesia, mas não é. Foi exatamente assim que começou a história de amor entre Edson Avelino, gerente do Centro de Suporte Operacional de Terminais de Autoatendimento do Banco do Brasil, e a música. “Quando tinha 11 anos, encontrei um violão quebrado com apenas duas cordas à beira de um riacho, lá em São Pedro (SP), cidade onde morei. Levei para casa e perturbei toda a família com os sons estridentes que tirava dele. Depois de algum tempo, meu pai não aguentou mais e deu um sumiço no violão”, conta.Anos mais tarde, Edson comprou seu próprio violão e após meia dúzia de aulas passou a tocar sozinho, sem ajuda, e hoje se considera um autodidata. Não se sabe se ele escolheu a música ou a música o escolheu. “Tirando o fato de gostar muito, acho que está no sangue. Cresci ouvindo meu pai tocar violão”, relembra. Para ele é mesmo uma forte paixão. “Todo dia, quando chego em casa, dou uma dedilhada. É o melhor momento”, diz. No caso de Edson, a música tomou de tal forma conta de sua vida que já compôs mais de 200 e, neste ano, decidiu encarar o desafio e gravou seu primeiro CD em um estúdio profissional, embora não tenha nenhuma pretensão comercial, por enquanto. “Nunca toquei sequer em barzinhos. Não me imagino sendo um bom intérprete. Prefiro pensar que sou melhor compositor. Tenho grande facilidade para escrever.” Compôs sua primeira música aos 18 anos – “Lua Bela” – e não parou mais. Em estilo rock-pop, suas músicas trazem sempre um conteúdo mais profundo e seu tema preferido é o amor em suas várias vertentes. Já compôs uma canção para seu filho, chamada “Arco-Íris”, e outra para sua mãe, que – ele conta – nunca consegue cantar até o fim porque dá sempre um nó na garganta. Sua música mais famosa chama-se “Verão”, um hit romântico fácil de cantar que lembra composições de Michael Sulivan e Paulo Massadas e termina com o verso: “Nosso amor será sempre verão, pra vida inteira nos lembrar história para contar...”.Um de seus intérpretes favoritos é Guilherme Arantes, além de Tim Maia e outros. Seu violão é da marca Eagle e, agora que já domina o instrumento, quer partir para outros. “Tenho vontade de comprar uma guitarra e adoraria aprender a tocar saxofone. É um instrumento espetacular, especialmente nas mãos de Kenny G.”, diz, revelando outras preferências musicais. Aproveita e fala de sua admiração pela música instrumental e cita Burt Bacharach, compositor e pianista norte-americano. “É um músico bastante completo.”Quando questionado sobre o quanto seu hobby o ajuda no dia a dia, ele diz que a música estimula a desenvolver os sentidos e que sempre foi um fator agregador dentro de sua família. E, como bom compositor, deixa uma frase para reflexão, quase um conselho: “Faça tudo com perfeição, e o que você gosta, faça também com o coração!”.

carreira solo

Um violão qUebrado à beira de Um riacho...

“Verão” (Autor: Edson Avelino)

Não ter você, é noite sem luar,É como navegar sem direção,Andar na contramão.

Partir sem rumo nenhum,Chegar a lugar algumÉ como imaginar canção,Cantar sem violão...

Agora entendo, tudo faz sentido...Cada vez mais eu sei, Que bom foi te encontrar.

Agora entendo, tudo faz sentido...Foi simples mágica,Que foi te encontrar.

2a parte

Eu, você, O sol, o céu e o mar,A brisa leve a nos tocar,História pra contar...

Você me fez paraíso,Você foi tudo de bom,E como não lembrar do teu carinho,Você me fez verão...

Agora entendo, tudo faz sentido...Cada vez mais eu sei, Que bom foi te encontrar.

Agora entendo, tudo faz sentido...Foi simples mágica,Que foi te encontrar.

Nosso amor Será sempre verão,Pra vida inteira nos lembrar...História pra contar!

edson avelino “Cresci ouvindo meu pai tocando violão”

Arna

ldo

Pere

ira

Page 14: Edição 3

Serviços Profissionais

DIEBOLD Brasil Magazine

14 | 15

DiEBOLD ESTRuTuRa Sua PRóPRia FáBRica DE SOFTwaRE.

“Não existe uma empresa que desenvolva hardware de sucesso sem uma forte área de software e suporte por trás. Isso anda junto e temos grandes talentos nesse nicho aqui em nossa companhia”, afirma Marco Aurélio Rodrigues, gerente de Serviços Profissionais da Diebold. Essa excelência em software do corpo técnico no Brasil vem fazendo a diferença também nos grandes desafios aceitos pela empresa, como urnas eletrônicas ou terminal financeiro lotérico (leia a matéria nas páginas 6 a 9). Usando esse talento e identificando carências de mercado, a Diebold Brasil decidiu estruturar uma fábrica de software e

ofertar esse serviço para outras áreas – além de finanças – que se encontram em ebulição, como saúde, seguros, utilities e varejo. “Desenvolvemos, por exemplo, o SERVCore Saúde, uma solução completa para empresas de saúde suplementar e que vem atender a uma for te demanda desse mercado, no modelo de fornecimento de serviços, com software, supor te, capacitação, conectividade, datacenter e helpdesk”, diz.

A fábrica de software da Diebold está subordinada à área de Serviços Profissionais e deve ser encarada como um ateliê de software, uma grande software house capaz de executar todo

o projeto, desde a fase de levantamento dos requisitos, passando pela implementação, elaboração de testes integrados, até a fase de implantação e acompanhamento das equipes de suporte. “Não somos uma fábrica de codificação. Somos especialistas em automatizar os processos dos nossos clientes, especialmente os canais de atendimento, com soluções para gerenciamento, gestão e tomada de decisão”, detalha.

Ele conta que, atualmente, a equipe está bastante envolvida na construção de uma grande plataforma de software

Enquanto o mercado ainda fala muito sobre off-shore e expor tação de software, a Diebold Brasil há anos já é conhecida em todas as outras unidades da corporação espalhadas pelo mundo como centro de excelência tecnológica e polo expor tador de software. E não é para menos. Os desenvolvedores brasileiros contribuíram, em grande medida, para a construção da plataforma global de soluções de outsourcing da Diebold, chamada XMS – eXtended Managed Services, além de par ticiparem ativamente na criação do produto Agilis® EmPower™, uma solução de software multivendor para o canal autoatendimento.

Page 15: Edição 3

para o canal agência bancária. “É com muito orgulho que estamos participando do desenvolvimento de um importante projeto de software para as agências de um dos maiores bancos públicos brasileiros. Poucas empresas estariam preparadas aqui no País para assumir essa empreitada. Entre outros, nossos diferenciais incluem o conhecimento do negócio e processos

arquitetos de software, analistas de negócios, de testes e métricas, entre outros. “Contamos com mais de 100 colaboradores com expertise nos principais ambientes operacionais, e linguagens de desenvolvimento, incluindo Java e .net, e nas diversas infraestruturas para suportar estes projetos, como produtos para soluções Web Based e SOA – Service Oriented

Process. “Adotamos o RUP por se tratar de uma solução madura que ajuda na organização das equipes e aumenta nossa produtividade. Também está de acordo com as diretrizes da corporação, pois foi adotada globalmente”, explica.

Para ele, empresas que devem procurar pela fábrica da Diebold são aquelas que têm grandes desafios em seus negócios

“Não somos uma fábrica de codificação. Somos especialistas em automatizar os processos dos nossos clientes, especialmente os canais de atendimento, com soluções para gerenciamento, gestão e tomada de decisão”

robustos de construção de software e toda infraestrutura necessária para sistemas de missão crítica”, revela.

O time dirigido por Marco Aurélio é formado por coordenadores e analistas de suporte, coordenadores de projetos, desenvolvedores,

Architecture”, informa. Segundo ele,

nos últimos dois anos, a empresa fez

fortes investimentos em mão de obra

especializada e passou a aperfeiçoar

seus processos através da adoção

de melhores práticas como ITIL e

ferramentas RUP – Rational Unified

e precisam de forte automação. “Não

estamos oferecendo a customização

de softwares de outros vendors, mas a

criação e delivery de sistemas inéditos

ou bastante específicos e sob medida

para cada cliente. A Diebold tem um

talento nato para isso”, finaliza.

Page 16: Edição 3

Negócios

DIEBOLD Brasil Magazine

16 | 17

com 97,5% de disponibilidade média, a Rede

banco 24 Horas chegará a 10 mil pontos até dezembro.

PoR quE A TECBAN PERMANECE NA vANGuARdA do CoMPARTiLhAMENTo dE ATMS.

“D inheiro na mão é vendaval”, já dizia a música. O indivíduo

saca dinheiro no caixa eletrônico e, horas depois, percebe incrédulo que o dinheiro já acabou. Usou tudo para pagar o cafezinho, estacionamento do shopping, posto de gasolina, padaria, jornal, cabeleireiro, gorjeta, fast-food. O jeito é retornar ao caixa eletrônico, já que ninguém mais entra em agência bancária apenas para sacar dinheiro. Hoje, a dependência do brasileiro com o autoatendimento é muito grande. Nelson Tavares, diretor de Operações da Tecnologia Bancária S.A. – TecBan, empresa que administra a Rede Banco 24 Horas, confirma: “Dados da Federação Brasileira dos Bancos – Febraban – e dados advindos do exterior a que tivemos acesso indicam que as transações em espécie mantêm um nível constante e crescente. Ao contrário do que se imagina, o dinheiro plástico ‘briga’ mais diretamente com o cheque do que com o dinheiro em papel”, comenta. Ele explica ainda que em tempos de crise é normal uma procura maior por transações em

dinheiro. “Estudos mostram que o dinheiro ainda será, por muito tempo, bastante utilizado. As classes C e D que hoje têm mais acesso ao consumo, por exemplo, preferem utilizar dinheiro”, completa. A TecBan sabe do que está falando, afinal gerencia a maior rede de autoatendimento externo do País e

tem a previsão de chegar ao final do ano com mais de 10 mil terminais. “Estamos crescendo a uma taxa de mais de 300 pontos por mês. Esse crescimento acelerado tem a ver com a demanda. Instalamos um ponto e, não demora muito, temos que colocar outro, tamanha a procura. A atividade econômica mais intensa gera um uso maior do serviço. Com a baixa inflação, as pessoas estão sacando mais vezes”,

analisa. Nesse ritmo, já está presente em mais de 440 cidades, incluindo todas as capitais e outros grandes centros urbanos.Toda essa ebulição no negócio da TecBan se explica, em parte, pela bancarização e até pelo bom momento que o País atravessa, mas o cuidado com a gestão de sua rede e o tripé conveniência-comodidade-segurança, que baliza seus avanços, fizeram grande diferença nos resultados da companhia. “A expansão da rede se acelerou nos últimos três anos porque temos uma resposta positiva para as áreas com

menor oferta de serviços. Nosso foco tem sido a expansão em locais onde a rede de agências bancárias não está tão presente, como regiões mais afastadas dos grandes centros e municípios de menor porte. Esse é o nosso papel, nossa grande capilaridade, focalizando sempre as áreas onde não há oferta do serviço”, detalha.

Alta disponibilidade e segurançaA resposta positiva a que Nelson Tavares se refere pode ser traduzida no grande respeito e foco no consumidor. “O cliente se apresentou para usar, a ATM tem que estar disponível”, recita. Atualmente, o índice de disponibilidade dos pontos da Rede Banco 24 Horas é de 97,5%, um índice extremamente alto. Essa conquista se deu levando muito a sério fatores como segurança, abastecimento dos pontos, funcionalidades e um alto padrão de qualidade das máquinas. De acordo com o executivo, um dos diferenciais mais importantes do Banco 24 Horas é a segurança. A companhia

vem investindo para obter um alto nível de segurança, seja para o lojista onde está instalado o equipamento,

seja para o cliente. “Nossas máquinas têm uma proteção adicional e isso evita ataques. É muito difícil violar nossas ATMs. A insegurança é profundamente nociva ao autoatendimento”, pondera.A oferta de serviços é outro fator importante no reconhecimento e uso da rede da TecBan. Com o Offering 40 Plus, as instituições financeiras poderão oferecer a seus clientes um pacote com mais de 40 transações. Para o executivo, as ATMs da TecBan são chassis que oferecem todas as funcionalidades, incluindo leitor de código de barras, leitor

Arna

ldo

Pere

ira

Page 17: Edição 3

“Pense em um banco comercial. Ele está na tecban.”A TecBan nasceu em 1982, como iniciativa de três bancos, Unibanco, Bamerindus e o Nacional. O objetivo dessas instituições era ter um autoatendimento compartilhado e assim resolver suas demandas. Com o passar do tempo, outros foram aderindo à rede e hoje mais de 40 bancos, incluindo os maiores do mercado, estão integrados ao Banco 24 Horas. “Esse é um primeiro diferencial de nossa rede. Pense em um banco comercial. Ele está na TecBan”, afirma Nelson Tavares, diretor de Operações da TecBan. Para bancos médios e pequenos, a rede da TecBan representa sua malha principal de autoatendimento. Para as instituições que já possuem rede própria, o Banco 24 Horas é complementar.

de chip e agora a biometria, de acordo com a habilitação de cada banco.

Nada de filasOutro inimigo do autoatendimento são as filas. Ninguém quer enfrentá-las. Assim, para evitar esse problema, a TecBan também já criou uma equação que mostra os níveis críticos de cada ponto. Nelson Tavares conta que cada máquina da Rede Banco 24 Horas é bastante otimizada, com uma média de transações superior às internacionais. “É um patamar bom e temos que o analisar, não só sob o ponto de vista do retorno financeiro, mas de utilização da máquina”, diz. E continua: “Se a média de transações por máquina é muito alta, significa que existe fila. Temos que ter um serviço de comodidade e não é nada cômodo ficar em uma fila. Quando um de nossos equipamentos atinge um determinado volume de transações, é porque chegou a hora de duplicar esse ponto.

classe mundialDentro da equação de sucesso da rede da TecBan, a qualidade técnica dos caixas eletrônicos é uma variável crítica e é fácil entender o porquê. A empresa avalia constantemente seus fornecedores e espera deles, além de alto desempenho, uma resposta rápida aos seus principais desafios. “Autoatendimento é o nosso negócio, vivemos disso e, naturalmente, geramos mais demandas técnicas. Diariamente, buscamos aperfeiçoar nossos equipamentos. Esse é o nosso foco, então passamos isso para os fabricantes em uma velocidade grande e exigimos uma resposta igualmente rápida. Esse retorno é fundamental, caso contrário perdemos oportunidades. Se temos um problema, queremos uma solução rápida”, exige.

Ainda sobre o mercado de ATMs, Tavares alerta sobre uma prática que incomodava e que, parece, já ficou no passado: “Antigamente, os fabricantes desenvolviam os caixas eletrônicos e deixavam as questões de segurança por conta do cliente. Quem quisesse algum recurso de segurança deveria desenvolvê-lo”, relembra. Outra situação que afastava clientes como a TecBan era o fato de que as empresas queriam vender no Brasil equipamentos que serviam muito bem a outros mercados externos, mas aqui não fazia muito sentido, especialmente no aspecto de segurança. “Sim! Precisamos de produtos de classe mundial, desde que feitos sob medida para o mercado brasileiro. Nossas necessidades são muito específicas”, diz. Todas as reivindicações da TecBan em relação aos fornecedores de ATMs dizem respeito, em resumo, a uma forte parceria. O diretor de Operações conta que sua rede é multivendor, mas reconhece a diferença entre um simples fornecedor e um parceiro realmente comprometido. “A TecBan e a Diebold – Procomp na época – foram parceiras na construção de uma ATM nacional. Isso já faz mais de 20 anos, ainda na época da reserva de mercado, mas a forte retomada da nossa parceria aconteceu após o lançamento da linha Opteva”, relembra. Para o executivo, a linha Opteva despertou o interesse da TecBan por se tratar de um produto de classe mundial. “A Diebold incorporou uma série de melhorias e de funcionalidades que estávamos esperando para as ATMs. Por exemplo, dispositivos embarcados de segurança, como o anti-skimming, que ajuda a identificar tentativas de fraudes”, descreve. Ele reconhece que hoje os fabricantes estão bem preocupados

com essa questão e reagem a cada input que recebem dos clientes em termos de novas ocorrências criminosas. Nesse sentido, Tavares cita ainda recursos como o isolamento dos compartimentos das ATMs da Diebold, “Isso restringe o acesso de pessoas não autorizadas e dificulta as fraudes”.Na relação com a Diebold, destaca também o tempo de resposta: “Temos uma resposta muito boa e rápida em relação às nossas demandas e isso ajuda bastante. A Diebold é uma companhia global, mas por estar presente há muito tempo no Brasil, tem um bom conhecimento do mercado local e autonomia em relação à sua matriz externa”, avalia com precisão. Ricardo Villela, gerente de negócios da Diebold e responsável pelo atendimento à TecBan, diz que a sinergia entre as companhias é muito grande. “Para cada profissional que trabalha em uma das empresas, existe o seu par na outra e todos falam a mesma linguagem: autoatendimento com inovação e qualidade”, resume.

Automação de depósitosSegundo Tavares, o papel da TecBan é viabilizar o serviço dos bancos e por isso está sempre antenada sobre as necessidades e novas tecnologias. Já iniciou, por exemplo, a implantação de dispositivos biométricos em suas máquinas para atender a alguns bancos, mas em relação à automação de depósito, o executivo diz que a TecBan está analisando as opções. “A operação de depósitos em envelopes é cara e a automação desses processos é a saída, mas os custos ainda inviabilizam a implantação em larga escala. De qualquer forma, já estamos avaliando a melhor forma de ofertar mais essa funcionalidade no futuro”, encerra.

Page 18: Edição 3

iSto

ckph

oto

Tecnologia

SERgIO SEQUEIRA*

Arna

ldo

Pere

ira

DIEBOLD Brasil Magazine

18 | 19

virtualização de servidores exige alta disponibilidade.

Page 19: Edição 3

O termo “vir tual” significa “o que equivale a outro” ou também “o que existe como simulação por

programa de computador”.

A vir tualização de ser vidores, tecnologia bastante difundida nos últimos quatro anos, destina-se a compar tilhar a grande capacidade de processamento dos ser vidores disponíveis no mercado e que, muitas vezes, hospedam aplicações que não necessitam sozinhas de toda essa capacidade para trabalhar. Levantamentos feitos em empresas mostram que somente de 15% a 20% da capacidade de cada um dos seus ser vidores é utilizada pelas aplicações. O restante fica ocioso. E por que fica ocioso? Por vários motivos. Porque os aplicativos funcionam com sistemas operacionais diferentes (Windows, Linux, Unix, Solaris etc.) e não podem compar tilhar o

hardware com outras aplicações. Porque, mesmo utilizando o mesmo sistema operacional, foram desenvolvidos em diferentes versões (Windows NT, Windows 2000, Windows 2008) desse sistema operacional. Ou porque necessitam de diferentes parametrizações.

Então, a indústria de TI encontrou uma maneira de dividir, fatiar o hardware, de modo que cada aplicativo veja o ser vidor como dedicado a ele e sem interferência dos outros ambientes. Essa iniciativa otimizou os recursos computacionais disponíveis nas empresas para níveis de utilização de 80% a 90%. Com isso se reduz custos, espaço e consumo de energia. A tecnologia não é nova. Mainframes

de 30 anos atrás já utilizavam o compar tilhamento de recursos, mas isso só estava ao alcance das grandes empresas. O crescimento da vir tualização se deu quando uma empresa chamada VMware desenvolveu um software que simulava ser vidores e PCs baseados na tecnologia x86 dos fabricantes de chips Intel e AMD. A entrada da VMware estimulou outras empresas, como Citrix, Sun e Microsoft, a oferecerem produtos semelhantes e que existem em versões gratuitas que podem ser baixadas da internet, assim como versões mais sofisticadas que têm licenciamento controlado e com custos. Hoje, a VMware per tence a outra empresa da área, a EMC, e tem seu valor estimado em torno de US$ 40 bilhões.

Para se ter uma ideia da eficiência dessa nova onda, existem casos de

substituição de 20, 30 ser vidores por um só equipamento graças à vir tualização. É uma grande economia em todos os sentidos. Por outro lado, a vir tualização torna ainda mais urgente a necessidade de utilização de equipamentos com características de alta disponibilidade e tolerância a falhas, pois, se houver uma indisponibilidade, serão 20 ou 30 aplicativos que ficarão fora do ar.

A Diebold já se beneficia da vir tualização no datacenter de Desenvolvimento de Software e Ser viços, em Canton, Ohio (EUA). No Brasil, a vir tualização coopera com o sistema de geração de Nota Fiscal Eletrônica conectado às

Secretarias de Fazenda de todos os Estados brasileiros. No nosso caso, utilizamos os ser vidores tolerantes a falhas da Stratus, empresa parceira que representamos no Brasil. A excelência e alta disponibilidade desses ser vidores estão presentes em vários segmentos de mercado no País, tais como car tões de crédito, varejo, usinas de álcool, telecomunicações, segurança pública etc.

Para atender ao mercado e também a essa nova demanda gerada pela vir tualização, a Diebold desenvolveu uma linha de ser vidores preparada para rodar aplicações de alta disponibilidade. São máquinas RoHS compliant, redundantes e com cer tificação 80 Plus, que ajudam a economizar energia. Para empresas que necessitam de servidores para suas aplicações de missão crítica e que

não podem parar de jeito nenhum, sob pena de colapso no negócio e perda de milhares de reais por minuto, a Diebold oferece os servidores da Stratus.

O fato é que vir tualizar sistemas é um caminho que todas as empresas deverão trilhar em um horizonte de cur to prazo; e a Diebold, seja como usuária, seja como fornecedora dessa tecnologia, tem o conhecimento e a estrutura para atender e supor tar essa demanda.

* Sergio Sequeira é engenheiro eletricista/eletrônico pela Pontifícia Universidade Católica – RJ, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA/USP. É gerente de Produto e Suporte de Servidores de Disponibilidade Contínua/Stratus da Diebold.

Uma das principais vantagens para as empresas será

a redução dos custos de propriedade dos ativos de TI.

Page 20: Edição 3

DIEBOLD Brasil Magazine

20 | 21

ProCesso de desCarte de lixo eletrôniCo da diebold brasil é CertifiCado e rastreado.oNU alerta para a necessidade de processos formais e regulamentados

de reciclagem do lixo eletrônico em países emergentes.

Estudos realizados pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) em meados de 2010 revelaram que todos os anos são gerados mais de 40 milhões de toneladas

de lixo eletrônico no mundo. Os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais desse tipo de lixo e geram cerca de 3 milhões de toneladas a cada ano. A China vem em segundo, com 2,3 milhões de toneladas anuais. Ainda que o Brasil não figure entre os primeiros desse ranking, Achim Steiner, diretor-executivo do PNUMA, mostrou uma outra preocupação e chamou a atenção para o fato de que países como Índia, Brasil e México, entre outros, devem enfrentar danos ambientais e problemas de saúde se a reciclagem de lixo eletrônico não for tratada de forma organizada, formal e certificada.

As empresas brasileiras, sobretudo as instituições financeiras e o próprio governo, já demonstram essa preocupação, tanto que têm sido cada vez mais frequentes os negócios envolvendo reciclagem e revitalização de equipamentos. A última licitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a fabricação das urnas eletrônicas, vencida pela Diebold no ano passado, por exemplo, incluía também o descarte de 82 mil urnas antigas. Esse processo está sendo conduzido pela Diebold, homologado e acompanhado de perto pelo TSE.

Antônio Galvão Cardoso Cintra, vice-presidente de Operações da Diebold Brasil, destaca outro importante movimento do mercado que mostra nova faceta dessa mesma preocupação. O executivo antecipa que a companhia tem sido bastante procurada para o

serviço de revitalização de ATMs. “Alguns bancos estão preferindo atualizar seu parque de caixas eletrônicos através da revitalização dos antigos equipamentos. Esse serviço inclui a substituição de partes internas e externas da máquina, incluindo melhorias no processamento, segurança, além de um tratamento estético que acaba deixando o equipamento quase como novo”, explica. Ele acredita que a estratégia não diz respeito apenas à questão econômica, mas revela grande preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade do planeta.

A questão é que a Diebold Brasil, através de suas políticas de sustentabilidade, já há alguns anos vem se preparando para ajudar seus clientes a descartar corretamente o lixo eletrônico. “Boa parte de nosso time vem trabalhando para encontrar os melhores caminhos para a reciclagem e o descarte”, conta Galvão. Ele diz que todos os processos da Diebold são certificados, homologados e acompanhados pelos clientes. Ele lembra que desde 2008 a fábrica de Manaus está certificada pela ISO 14.001, demonstrando

a preocupação da companhia com as questões ambientais, como a redução de consumo de energia elétrica, de água, de resíduos a serem depositados em aterros sanitários e a obtenção de índices cada vez maiores de reciclagem.

rastreabilidade e folcloreA Diebold foi bastante rigorosa no processo de formação de parcerias com empresas especializadas em reciclagem,

antônio Galvão Cardoso Cintra, vice-presidente de operações da diebold

Socioambiental

Arna

ldo

Pere

ira

Page 21: Edição 3

dada a seriedade do projeto. Além de comprovar capacidade técnica, os parceiros tiveram que desenvolver um sistema de rastreabilidade que atesta, através de documentos oficiais, o destino de cada elemento. “É impor tante salientar que qualquer ofer ta de reciclagem e descar te de lixo eletrônico necessariamente contará com a par ticipação de várias empresas, cada uma em sua especialidade. Existem aquelas que reciclam o aço, outras que reciclam o vidro; não existe uma única empresa no mercado que faça tudo”, esclarece o vice-presidente de Operações. Esses parceiros estão habilitados para fazer a reciclagem ou o descar te sustentável das substâncias agressivas. Eles possuem cer tificações de controle ambiental, como o Cer tificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais (Cadri), emitidos pela Cetesb. Ao fim do processo, que leva cerca de três meses, o cliente recebe um relatório que apresenta o destino de cada componente. Esse documento inclui as notas fiscais e cer tificações dos órgãos reguladores.

Enquanto a questão mais importante é o destino do lixo eletrônico, alguns se detêm em uma discussão folclórica sobre o tratamento das informações ou dos dados presentes em caixas eletrônicos descartados. Galvão esclarece: “Vale lembrar que os bancos são extremamente cuidadosos com as informações de seus clientes e não deixariam ativos valiosos em máquinas que serão destruídas. Em segundo lugar, o processo de reciclagem e descarte da Diebold inclui a destruição do HD das ATMs, ficando a critério de cada cliente a presença ou não de um representante para acompanhar esta etapa”.

Segundo o vice-presidente, todas as empresas que contrataram a Diebold para a reciclagem e descarte de seus caixas eletrônicos conhecem bem a transparência dos processos e a responsabilidade com que a companhia trata esse assunto. Ele explica, entretanto, que a Diebold não se responsabiliza e, obviamente, não tem qualquer controle sobre o descarte de todos os equipamentos que fabrica e vende, exceto no caso daqueles para os quais existe um contrato de descarte.

Banc

o de

imag

ens

Dieb

old

Banco de imagens Diebold

Page 22: Edição 3

Entrevista

“CAIXA ProMovE A CIDADANIA E o DEsENvoLvIMENTo susTENTávEL PArA ToDos os BrAsILEIros.”

DIEBOLD Brasil Magazine

22 | 23

a Caixa, o quinto maior banco do País, com

ativos estimados em R$ 276,1 bilhões,

está igualmente bem colocada quando o

assunto é responsabilidade social, empresarial e

ambiental. Em entrevista à Diebold Brasil Magazine,

Miriam Salete Licnerski Barreto, Gerente Nacional

de Responsabilidade Social e Empresarial, detalha

os principais projetos e destaca como a instituição

tenta estimular o ecossistema econômico e

financeiro ao seu redor para ampliar as ondas de

impacto da sustentabilidade.

Ela conta, por exemplo, que inspirada pelo sociólogo

Betinho, a Caixa iniciou em 1993 comitês de

cidadania, embriões que evoluíram e ajudaram a

consolidar um vasto menu de programas sociais e

ambientais. Por exemplo, o banco hoje contribui para

o alcance dos oito objetivos do milênio por meio de

projetos em comunidades, defendendo ardentemente

a população de baixa renda, luta fortemente contra o

trabalho escravo, aderiu ao Protocolo Verde e respeita

a diversidade. O banco criou a licença-adoção para

funcionários homens com relação homoafetiva estável

e que adotem crianças em conformidade com a lei.

Confira a reportagem!

Miriam Salete Licnerski Barreto,

Gerente Nacional de Responsabilidade Social e Empresarial

Page 23: Edição 3

Arna

ldo

Pere

ira

Page 24: Edição 3

Entrevista

DIEBOLD Brasil Magazine

24 | 25

DBM: Qual a visão da Caixa sobre as questões de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental? Qual a crença por detrás de suas ações?

A responsabilidade socioambiental faz par te do DNA da CAIXA, afinal nossa missão é atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do País, como instituição financeira, agente de políticas públicas e parceira estratégica do Estado brasileiro.

As ações empreendidas nesse sentido fundamentam-se no princípio de que só um ambiente saudável gera riqueza, ou seja, garante o desenvolvimento do País, a sustentabilidade da instituição e das empresas às quais fomentamos, bem como a qualidade de vida de todas as gerações.

DBM: Quando o banco passou a se dedicar a questões relativas ao terceiro setor? Como foi a evolução?

Historicamente, a CAIXA sempre contemplou de alguma maneira as questões do terceiro setor justamente pelo seu papel como banco público. Entretanto, vale destacar a fundação da ONG Moradia e Cidadania, em setembro de 2000. A criação dessa organização não governamental sucedeu aos Comitês de Ação da Cidadania, criados pelos colaboradores da CAIXA, já em 1993, estimulados pela campanha liderada pelo sociólogo Herber t de Souza, o Betinho, e que tinha como objetivo combater a fome e a miséria.

Outro programa que exerce papel impor tante no desenvolvimento de nossas ações de sustentabilidade é o Programa CAIXA Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), lançado em agosto de 2006, durante o “III Seminário CAIXA – Nós Podemos”, na “Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade”. A instituição do Programa pela CAIXA foi uma iniciativa de transcender o estágio de divulgação e disseminação dos ODM para um novo patamar, o de ações práticas.

Acreditamos que romper o ciclo vicioso do assistencialismo e investir no desenvolvimento econômico e na justiça social é que torna as comunidades sustentáveis. Exatamente por isso, hoje, esse programa é uma estratégia de relacionamento com as comunidades de baixa renda e é desenvolvido por 79 Comitês Regionais CAIXA ODM de forma integrada com os negócios do banco, contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

DBM: a Caixa possui um comitê socioambiental? Como foi formado?

A CAIXA possui o Comitê de Responsabilidade Social e Empresarial, órgão de caráter deliberativo e propositivo de âmbito nacional. Sua finalidade é assegurar a articulação entre as diversas áreas do banco no processo de desenvolvimento, implantação, avaliação e acompanhamento de projetos, programas, ações e iniciativas socioambientais.

É composto por seis grandes áreas estratégicas do banco e é coordenado

pela Vice-Presidência de Gestão de Pessoas (Vipes).

DBM: Quais as ações mais importantes e/ou inovadoras do ponto de vista de sustentabilidade?

A CAIXA vem desenvolvendo inúmeros projetos impor tantes. Em primeiro lugar, vale destacar que o banco, a par tir da adoção de políticas de sustentabilidade, passou a incorporar critérios socioambientais ao processo de análise de risco para liberação de financiamentos e também para as licitações e contratações da CAIXA. Criamos o Fundo Socioambiental. Trata-se de uma ferramenta de operação de recursos para financiamento de projetos de cunho social em prol da melhoria da qualidade de vida das pessoas e do planeta. Também podemos citar o programa Madeira Legal, uma iniciativa que contribui para a redução do desmatamento nas florestas nativas brasileiras, e que consiste na exigência de comprovação da procedência legal de madeiras utilizadas em empreendimentos financiados pela CAIXA.

O banco aderiu aos Princípios do Equador, seguindo as diretrizes do Banco Mundial, assumindo o compromisso de, no prazo de um ano, implementar política interna, procedimento e processos para a concessão de crédito a grandes projetos de infraestrutura, com valores superiores a R$ 10 milhões. Outro movimento impor tante foi a adesão ao Protocolo Verde. Com isso, a CAIXA se esforça com outros signatários para oferecer condições diferenciadas de financiamento para projetos que apresentem vantagens para o meio ambiente, além de considerar os impactos e custos socioambientais na gestão de seus ativos e análise de risco de projetos.

No segmento social, um projeto

“Acreditamos que romper o ciclo vicioso do assistencialismo e investir no desenvolvimento econômico e na justiça social é que vai tornar as comunidades sustentáveis.”

Arna

ldo

Pere

ira

Page 25: Edição 3

extremamente impor tante foi a adesão ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. Assim, a CAIXA suspendeu relacionamentos comerciais com pessoas físicas e/ou jurídicas que figurem na Lista Restritiva do Ministério do Trabalho e Emprego como praticantes desse tipo de ação perniciosa, inclusive o forçado ou análogo.

Ainda dentro do aspecto social, a instituição se antecipou e ampliou a licença-maternidade de quato para seis meses.

Em se tratando de minorias e ações inovadoras, decidimos estender o Plano de Benefícios de nossos colaboradores também a companheiros do mesmo sexo. Criamos também a licença-adoção para homens que decidiram adotar crianças com amparo da legislação e que mantenham uma relação homoafetiva estável

No quesito da inserção no mercado de trabalho, possuímos o programa de estágio e de aprendizagem para jovens entre 16 e 24 anos, com a possibilidade de se transformarem em aprendizes de serviços bancários, visando à sua futura capacitação profissional.

DBM: e as questões relativas a portadores de deficiência ou minorias? Como a Caixa trata isso internamente?

Em 2006, a CAIXA criou o Programa CAIXA de Diversidade para tratar e discutir internamente as questões sobre pessoas com deficiência, equidade de gênero, igualdade racial e igualdade para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). Por meio desse programa, temos levado nossos colaboradores a valorizarem as diferenças humanas e a meta é eliminar qualquer tipo de discriminação dentro da empresa. Mas tudo é trabalhado com uma abordagem extremamente pragmática, capaz de ajudar as pessoas no seu dia a dia e assim gerar resultados sociais, econômicos, ambientais, éticos e legais.

Entre as muitas ações desenvolvidas,

citamos a adequação da infraestrutura das unidades para atender clientes e público interno com deficiências; a capacitação de funcionários das agências e das gerências de filiais para atendimento em libras; a adequação do Por tal Caixa (internet e intranet) e da Universidade CAIXA contemplando acessibilidade; adequação das salas de autoatendimento, atendimento 0800 contemplando acessibilidade. Investimos ainda no desenvolvimento de car tilha vir tual sobre pessoas com deficiência, especialmente para gestores.

Também valorizamos esse movimento pró-diversidade por meio do envio aos empregados de mensagens alusivas às

datas significativas para os movimentos civis de cada temática. Incluímos ainda mensagens de apoio às lutas dos movimentos civis de cada temática em extratos bancários e telas de ATM (Terminais de Autoatendimento).

Nosso programa não poderia deixar de incluir a questão do papel das mulheres na sociedade. Assim, aderimos ao Programa Pró-equidade de Gênero da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres desde a 1ª edição. Uma ação simples, mas que estende essa valoração para além do banco, é a emissão gratuita

e atualização cadastral de CPF para as mulheres no mês de março, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

Toda essa nossa preocupação com a diversidade e equidade deve refletir em cada aspecto do banco, incluindo sua comunicação, por isso fazemos questão de que nossas peças de marketing contemplem a igualdade de gênero e a diversidade nas imagens.

Finalmente, instauramos Comissões Nacionais Pró-equidade de Gênero, para Igualdade Racial, Pessoas com Deficiência e LGBT, com o intuito de sugerir ações que perpassem todas as dimensões da empresa.

DBM: Como a Caixa multiplica essas ideias entre seus colaboradores? e entre os clientes?

Multiplicar essas ideias para os 81.601 colaboradores/as da CAIXA, mais os terceiros, clientes, parceiros e sociedade é o nosso grande desafio. Temos importantes aliados que corroboram para isso, temos a Universidade CAIXA, Cartilhas, Intranet, Rede Mobilizadora de Responsabilidade Social e Empresarial (empregados engajados com as temáticas que reproduzem o assunto localmente), Ações de Marketing, Seminários com Fornecedores e Empregados, Áudio e Videoconferência, entre outros.

O material disponibilizado para a capacitação de adolescentes e jovens aprendizes já contempla a temática Diversidade. Além disso, todos têm acesso à Universidade CAIXA e à intranet, o que possibilita acessar cursos e ar tigos de opinião alusivos à Responsabilidade Social, Empresarial e Diversidade, além da página da Diversidade, onde as temáticas são expostas.

Em relação aos/às colaboradores/as terceirizados/as, há no termo de referência para contratação de alguns deles cláusulas referentes à inclusão e ao respeito à diversidade e a solicitação de se haver o treinamento dos/as

“Nosso programa não poderia deixar de incluir a questão do papel das mulheres na sociedade. ”

Arna

ldo

Pere

ira

Page 26: Edição 3

DIEBOLD Brasil Magazine

26 | 27

terceirizados/as sob essa temática. Na Semana da Mulher 2010, por exemplo, foram convidados a par ticipar da palestra “Violência contra Mulheres: conheça, oriente e ajude”. Ainda, há o Programa Caixa Vigilante Cidadão, que sensibiliza os vigilantes nas temáticas referentes aos grupos sociais mais vulneráveis à discriminação e violência. Os/As vigilantes par ticiparam de capacitação sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto do Idoso, também têm sido desper tados para a temática da pessoa com deficiência, a livre orientação sexual, o racismo institucional e outras formas de discriminação.

Os clientes são sensibilizados por meio de ações de marketing externo, além da impressão de mensagens alusivas às temáticas trabalhadas pela diversidade em extratos bancários e telas de ATM.

DBM: Como avalia sua posição em relação ao resto do mercado?

Como uma das empresas que atuam voltadas principalmente para a redução das desigualdades sociais, na promoção do desenvolvimento sustentável e como uma das principais parceiras do Estado brasileiro.

DBM: a Caixa possui alguma linha de financiamento que contemple a construção ambientalmente correta?

Sim. O selo Casa azul, por exemplo, é uma iniciativa que consiste na classificação de empreendimentos habitacionais no contexto da inserção urbana, projeto, conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, uso racional da água e práticas sociais.

São 53 critérios de avaliação distribuídos nessas categorias que orientam a classificação dos projetos de empreendimentos.

Com a iniciativa, a CAIXA estimula a adoção de soluções mais eficientes na construção, no uso e na manutenção

das edificações, o que resultará no uso racional de recursos naturais e na melhoria da qualidade da habitação e do seu entorno.

A logomarca do Selo entregue aos empreendimentos classificados pode ser utilizada em material publicitário de venda das unidades.

Já o Crédito ambiental é uma linha de crédito para o financiamento de projetos de ampliação, recuperação e modernização de empreendimentos voltados à produção, ao comércio, aos serviços e à infraestrutura. Possibilita a aquisição de máquinas e equipamentos que reduzam a geração de resíduos e emissões, e aumentem a eficiência no uso de matérias-primas, de água e de energia. A iniciativa incentiva a aquisição e a substituição de máquinas e equipamentos antigos que prejudicam o meio ambiente.

DBM: a Caixa facilita incentivos, empréstimos para empresas socialmente responsáveis?

Ao aderir ao Protocolo Verde, a CAIXA já privilegia essas empresas e, ainda, tem em seu por tfólio o produto Bens de Consumos Duráveis PJ, específico para a ecoeficiência empresarial. A linha de crédito tem duas modalidades voltadas para projetos socioambientais de empresas: ecoeficiência e convênios.

A modalidade Ecoeficiência é exclusiva para financiar máquinas e equipamentos que melhorem a eficiência energética ou contribuam para a redução de insumos nos processos produtivos das empresas. As máquinas podem ser financiadas em até 100% de seu valor em nota fiscal, com prazos de pagamento especiais e taxas de juros diferenciadas.

A modalidade Convênio é firmada com entidades representativas de empresas dos setores de comércio, indústria e serviços, com definição de diferenciais em produtos de crédito e das condições necessárias para empresas associadas que apresentem projetos de sustentabilidade socioambiental.

DBM: Quanto a Caixa investe por ano em ações sustentáveis?

Em 2009, os investimentos feitos internamente para o benefício das pessoas chegou a R$ 3,4 milhões. Já os investimentos sociais externos bateram na casa dos R$ 2 milhões.

Mais impor tante que valores absolutos investidos é a forma de uma gestão pautada na estruturação de ações capazes de contribuir para a reversão do atual cenário mundial, marcado pelo aquecimento global, crises financeiras e desigualdades sociais.

Queremos deixar um legado de tolerância e respeito que contribua em favor da vida humana e para a longevidade do nosso planeta. Esta é a verdadeira riqueza que podemos deixar para as gerações futuras.

“queremos deixar um legado de tolerância e respeito que contribua

em favor da vida humana e para a

longevidade do nosso planeta.”

Arna

ldo

Pere

ira

Page 27: Edição 3

Notas

Pesquisa de satisfação: brasil em 1º!Pesquisa global realizada entre clientes diebold em 33 países coloca o brasil em primeiro lugar no ranking de lealdade.

Dar voz ao cliente é questão de sobrevivência. Há décadas as empresas criaram os “ouvidos” corporativos e então surgiram os Serviços de Atendimento

ao Consumidor (SACs), os ombudsmen e as pesquisas de satisfação. “A evolução de tudo isso é que as empresas já perceberam que cliente satisfeito é uma obrigação. O sonho corporativo agora aponta para o cliente leal”, afirma Juarez Sant’Anna, vice-presidente de Marketing e Vendas da Diebold Brasil. Baseada nessa verdade e em seus inúmeros desdobramentos, a Diebold Inc., desde 2002, realiza uma pesquisa em âmbito mundial por meio da qual consegue mensurar não só a satisfação, mas também a lealdade de seus clientes.

Chamada Voice of the Customer (VOC) e conduzida pela consultoria americana Walker Information, a pesquisa da Diebold revela dados importantes, como a percepção dos clientes e suas experiências em relação às soluções da companhia e ao atendimento pessoal. Também toca no sensível ponto sobre a comparação com a concorrência; aborda o interesse das empresas por novas soluções; e, por fim, inclui uma pergunta aberta sobre sugestões para melhoria.

“Trabalhamos voltados para as necessidades e a realidade de nossos clientes. Assim, a pesquisa VOC é importantíssima, pois nos ajuda a calibrar nossos processos e produtos”, reflete Sant’Anna.

A edição 2010 da VOC colocou o Brasil na dianteira no quesito lealdade. “O Brasil teve a mais forte pontuação entre os 33 países pesquisados”, declarou Jolene Gordon, gerente do programa VOC da Diebold Inc. Segundo a pesquisa, 78% dos clientes da Diebold Brasil foram classificados como “totalmente leais”, sendo que a pesquisa divide os clientes em quatro grandes grupos: os totalmente leais, os acessíveis, os relutantes e os de alto risco.

levando em conta essa classificação e comparando a pesquisa de 2010 com as dos dois últimos anos, o percentual de clientes “verdadeiramente leais” aumentou de 24% para 78%, enquanto que os classificados como “relutantes” diminuíram de 65% para 22%.De acordo com a executiva, o resultado apresentado pelos clientes brasileiros é fruto de uma combinação entre o comprometimento do time do Brasil, o forte conhecimento do mercado e o relacionamento estreito da força de venda com os clientes. “Inacreditavelmente, todos os representantes de vendas do Brasil receberam pontuação máxima e foram avaliados como excelentes ou muito bons. Nenhum outro País conseguiu essa façanha”, revelou Jolene.

Juarez Sant’Anna destaca outros índices

revelados pela VOC. “Cem por cento dos nossos clientes julgam a nossa assistência técnica melhor que a dos outros players do mercado; 89% dizem que nossos representantes de vendas são melhores que os da concorrência e 96% dos clientes consideram a Diebold uma empresa inovadora”, comemora.

informações geram mudançasJolene Gordon conta que há oito anos ajuda a conduzir a pesquisa com os clientes Diebold ao redor do globo. “A pesquisa 2010 foi estendida a 33 países e em 12 idiomas diferentes. Todos os maiores mercados foram cobertos e obtivemos retorno de 690 clientes”, contabiliza. Dos 33 países pesquisados, 30 conduziram a pesquisa via internet, enquanto apenas três utilizaram a pesquisa ainda em papel.

Segundo ela, essa ação permite monitorar continuamente a satisfação dos clientes e suas necessidades e ajuda a companhia a deflagrar ações corretivas necessárias. “A metodologia adotada por nosso parceiro de pesquisa mede a força da relação com o cliente a partir de sua satisfação e lealdade”, descreve.

Para Jolene, a diferença mais significativa dessa pesquisa é que se a avaliação de um determinado cliente não atingir o valor mínimo estabelecido, o executivo responsável por aquela conta deverá, quase que imediatamente, encontrar-se com esse cliente e conjuntamente traçar um plano de ação corretivo. “A posse das informações também traz a responsabilidade de provocar mudanças a partir delas”, encerra.

Banc

o de

imag

ens

Dieb

old

Page 28: Edição 3

Diebold pelo Mundo

Banc

o de

imag

ens

Dieb

old

DIEBOLD Brasil Magazine

28 | 29

frost & sullivan premia diebold por sua atuação na área de segurança patrimonial.Companhia é nomeada integrador de Sistemas do ano 2010.

B aseada em recente análise do mercado de segurança patrimonial, a Frost & Sullivan concedeu à Diebold North America o prêmio Integrador de

Sistemas do Ano 2010. Para a consultoria, a tarefa básica de um integrador é fazer com que sistemas e tecnologias trabalhem juntos para atender às necessidades de segurança em diversos mercados. A Diebold se destacou entre os concorrentes em um dos ambientes econômicos mais desafiadores, justamente por seu talento em orquestrar tecnologias e assim garantir maior segurança para clientes dos segmentos financeiro, varejo, governamental e comercial.A cada ano, a Frost & Sullivan concede esse prêmio à companhia que mostra excelência na estratégia de crescimento e na sua implantação. “A Diebold continua a diversificar as soluções, trazendo ao mercado produtos de uma forma mais rápida. Busca, continuamente, melhorar a forma de comunicar suas potencialidades aos clientes, além de expandir suas parcerias e explorar aquisições potenciais. Por tudo isso, vem se posicionando como líder de mercado inovador e parceira dos clientes em projetos de elevada confiabilidade. Com certeza, não se trata de apenas mais um integrador de sistemas,” diz Dilip Sarangan, analista de segurança da Frost & Sullivan Security. “Como reconhecimento a isso, a Frost & Sullivan se orgulha em conceder à companhia o prêmio Integrador de Sistemas do Ano 2010 no mercado de segurança patrimonial”, completa. O grau de inovação da Diebold foi demonstrado quando a companhia entregou um sistema abrangente de segurança integrada para o prédio lincoln Hall, no campus da National Defense University (NDU – Universidade de Defesa Nacional), em Washington, D.C. (EUA). O integrador liderou o projeto e a implementação em cooperação com os engenheiros da NDU, o contratante principal, além de arquitetos, engenheiros civis e o corpo

de engenharia do Exército. A solução global envolveu um completo sistema eletrônico de segurança, incluindo avançados leitores de cartões e câmeras de alta definição, bem como a integração em um console customizado em um centro de monitoramento de segurança.“O projeto da lincoln Hall oferece um excelente exemplo de como a Diebold utiliza tecnologias de segurança altamente sofisticadas e as torna operacionais”, destaca Sarangan. “Isso exigiu uma abordagem proativa de projeto para solucionar desafios inéditos relacionados à introdução de equipamentos com tecnologia de ponta, ao mesmo tempo em que garante a sua interoperabilidade com componentes legados pelo campus”. Mesmo durante a grave crise econômica em 2009, a Diebold lançou produtos e serviços inovadores; entre eles, destacam-se o Electronic Vault Attendant (EVA) Elite, a primeira solução bancária que oferece acesso de controle dual para cofres de depósito; a lINX® gateMaster, para segurança em sites governamentais; e o Site Sentry® Remote Video Storage, que oferece novas características de armazenamento de vídeo para o sistema de monitoramento da companhia. Além disso, a companhia lançou ainda um novo programa de canais, o Advanced Dealer Program, voltado para serviços integrados e soluções de outsourcing de segurança.Os prêmios de melhores práticas da Frost & Sullivan reconhecem companhias que atuam em mercados regionais e globais por demonstrarem excelência e desempenho superior em determinados campos, tais como: liderança, inovação tecnológica, atendimento ao cliente e desenvolvimento estratégico de produtos. Os analistas comparam os vários players e avaliam o desempenho através de entrevistas em profundidade, análise e ampla pesquisa, a fim de identificarem as melhores práticas.

Page 29: Edição 3

Parceria

Banc

o de

imag

ens

Dieb

old

E stabelecer uma relação ganha-ganha entre empresas nem sempre é fácil. Por conta disso, um grande número de empresas tem trauma da

palavra “parceria”. A verdade é que muitos fabricantes acabam exercendo, de certa forma, uma ação predatória em relação ao seu próprio canal, mas a virtude está em plantar para colher. É exatamente nisso que a Diebold Brasil acredita e vem fazendo para estruturar um forte canal de vendas de impressoras e PCs para o mercado de automação de varejo.

No início de julho último, em evento realizado na Boutique Nespresso, em São Paulo, a Diebold homenageou as 12 revendas que mais se destacaram e que passaram a figurar na categoria Premium. Na ocasião, também foram apresentados os novos lançamentos de produtos da empresa e o potencial de negócios do portfólio da Diebold. “Estamos formando um robusto canal de vendas no Brasil através do apoio consistente a essas empresas. Esse evento foi um marco na evolução das vendas indiretas dentro da empresa”, informou Milton Ifuki, gerente de Negócios e Produto da Diebold.

O executivo explica que o Programa de Revendas Premium é uma maneira de estreitar o relacionamento com as revendas, oferecendo uma série de vantagens, como maior apoio de marketing, divulgação de novos produtos e negócios, bem como treinamento das equipes de vendas desses parceiros. Ele esclarece que para se chegar à categoria de revenda Premium o critério mais importante não é o monetário, mas o de comprometimento.

a palavra do canalHá dez anos atuando com produtos da Diebold, Silmara Reis, uma das sócias da revenda grupo Solução, comenta que o know-how da Diebold é reconhecido pelo mercado, assim como sua marca e, por isso, tem sentido facilidade em trabalhar com a nova oferta. “O ponto positivo de atuar como uma revenda Diebold é sua política bem definida de preços, o que garante o valor do produto na ponta. A confiança na marca ajudará a empresa a predominar no mercado futuramente”, diz Silmara.

“Essa homenagem é motivo de grande satisfação para nós. O reconhecimento da Diebold pela nossa dedicação na comercialização de seus produtos nos impulsiona a trabalhar cada vez melhor”, comenta José gomes Vieira, diretor da revenda Michelangelo. Para ele, o melhor de se trabalhar com a Diebold é o fato de que seus produtos já são consagrados no mercado e a empresa está aberta para ouvir a opinião das revendas. “Sem contar o ótimo suporte que recebemos em todo o território nacional”, afirma.

localizada em Curitiba (PR), a Michelangelo, que tem como principal distribuidor a CDC, pretende lançar sua loja virtual até o final deste ano. “Esse é um grande passo que daremos para ampliar nossa oferta, o que vai facilitar o acesso aos produtos Diebold”, diz.

Para gustavo Conde, gerente de negócios da distribuidora CDC, as vantagens em se trabalhar com os produtos da companhia estão no conjunto de benefícios. “Sempre acreditamos na proposta de trabalho da Diebold com o distribuidor. O grande diferencial está na combinação de produtos de qualidade, marca confiável, política de comercialização clara e um programa eficaz de vantagens para as revendas e distribuidores”, resume.

companhia reconhece e recompensa seu canal de vendas.

Evento que reuniu revendas e distribuidores

em São Paulo marca o fortalecimento das

vendas indiretas dentro da companhia.

Page 30: Edição 3

artigo

o imperativo da sustentabilidade na indústria.

Sérgio Abranches*

Arqu

ivo

Pess

oal

DIEBOLD Brasil Magazine

30

O desafio fundamental de nosso tempo e de todo o século está na mudança climática, nos limites na disponibilidade e nas possibilidades de uso dos recursos naturais. Sustentabilidade já deixou de ser uma opção. Virou imperativo. Imperativo global. Ou o aceitamos e transformamos em uma forma de melhorar a qualidade de vida e o desempenho, de agregar valor, ou enfrentamos suas piores consequências.

As empresas que não mudarem em tempo hábil serão eliminadas do mercado. São muitas as ameaças concretas já visíveis. Estamos perto do tempo em que todo carbono terá um preço. Isso deve ocorrer até 2015. Os consumidores rejeitarão o que não for sustentável. A regulação imporá restrições proibitivas às empresas. A concorrência será implacável.

Muitos confundem sustentabilidade com economia de energia, plantar árvores para neutralizar carbono emitido e filantropia. Tudo isso é bacana, mas não é ser sustentável. A sustentabilidade é um processo abrangente e completo. É a visão que dá foco a tudo que a empresa faz. Não é mais uma política corporativa a somar às outras. A produção sustentável se baseia na ideia de reduzir, reusar e reciclar, mas vai muito além. Requer novos modelos de negócios, uma nova concepção do produto, design inteligente, inovação permanente.

Não existe indústria sustentável isolada, que adota todas as práticas necessárias de sustentabilidade do portão para dentro. Sua cadeia de suprimentos, sua supply chain, sua logísticas têm que ser sustentáveis. Ela deve considerar o ciclo de vida completo e fechado do produto. “Do berço ao túmulo”, como se diz.

Estamos entrando na era em que o relatório de carbono e impacto social terão tanta importância quanto o financeiro. Hoje são apenas peças de marketing. Amanhã, serão analisados por investidores, governos, consumidores. O valor da empresa será medido por sua competência em gerar resultados positivos e verificáveis ambiental, social e financeiramente.

O mundo está mudando rapidamente e a mudança vai acelerar. As empresas que aprenderem a se antecipar às mudanças serão as vitoriosas. Buscar a sustentabilidade tem mais benefício que custo, garante mais do que simplesmente sobreviver no mercado em mudança acelerada e turbulenta. A eficiência no uso de recursos, a redução das emissões e uma cadeia de suprimentos verde reduzem custo. A capacidade de se antecipar às forças emergentes que são propulsoras da mudança no ambiente socioeconômico permite administrar melhor os riscos regulatórios. O caminho da sustentabilidade será, para quem souber trilhá-lo, o novo mapa da rentabilidade e da competitividade.

*Sérgio Abranches, Ph.D., cientista político, é pesquisador independente sobre Ecopolítica, a relação entre o desenvolvimento econômico, o progresso social e o meio ambiente, com ênfase na mudança climática e na Amazônia. É comentarista da rádio CBN, cofundador de O Eco, agência de notícias ambientais dedicada a ampliar a pauta ambiental na imprensa e treinar jovens jornalistas na cobertura sobre meio ambiente no Brasil.

Page 31: Edição 3

Diebold.Cada vez melhor. Cada vez maior.

Saiba mais sobre as soluções Diebold:www.diebold.com.br

Mais uma vez a Diebold está entre as Melhores e Maiores da Revista Exame. Líder em automação bancária no Brasil e principal fornecedora de urnas eletrônicas para as eleições, a Diebold atua também nos segmentos corporativo e de saúde. Além da honra de fazer parte dessa lista, nos orgulhamos de atender e contribuir para que outras empresas sejam destaque. Um sucesso construído ao longo de 150 anos de história no mundo e mais de 20 anos no Brasil, colocando a inovação ao alcance de quem quer se superar.

Imag

ens

mer

amen

te il

ust

rati

vas.

Page 32: Edição 3

Saiba mais sobre os produtos Diebold:

www.diebold.com.br

PCs e Servidores Diebold.Dê um upgrade na produtividade da sua empresa.

A Diebold reuniu o melhor da tecnologia em PCs e Servidores sob medida para a sua

empresa: alta disponibilidade, excelente performance, robustez e a confi abilidade

de quem fabrica as urnas eletrônicas e é líder em automação bancária no Brasil.

Celeron, Celeron Inside, Centrino, Centrino Inside, Core Inside, Intel, Logotipo Intel, Intel Atom, Intel Atom Inside, Intel Core, Intel Inside, Logotipo Intel Inside, Intel Viiv, Intel vPro,

Itanium, Itanium Inside, Pentium, Pentium Inside, Viiv Inside, vPro Inside, Xeon e Xeon Inside são marcas registradas da Intel Corporation nos Estados Unidos e em outros países.

TW 9060• Processador Intel® Xeon®.

• Desempenho é até 2,25 vezes superior.

• Certifi cação 80 Plus de efi ciência energética.

• RoHS Compliant 6/6 (Restriction of Hazardous Substances).

• Instalação, garantia on-site e suporte de atendimento Diebold.

APLICAÇÕES:

• Setor corporativo, bancário e governos.

Imag

ens

mer

amen

te il

ustra

tivas

.

DT9850• Processador Intel® Core™ i5.

• Active Management Technology.

• Permite gerenciamento remoto

e virtualização.

• Interface gráfi ca Intel high defi nition

com suporte a DirectX 10.

• Padrão TPM de segurança (Trusted Platform Module).

APLICAÇÕES:

• Automação bancária, corporativa, comercial e frente de caixa.

DIE12137002-AF_An.PC_Servidores_Rev.Diebold_210x275.indd 1 5/28/10 12:31:11 PM