Edição 785 - 05/06/2013

6
Página 2 “O Brasil precisa disso para ali- mentar o seu ego. Esqueçam o Messi; o argentino é que deve ajudar a Neymar a ser o mel- hor do mundo. Esse posto é nosso”. Nicole Gulin Braga. Futebol “Uma última observação: o fato de aparecer pontos turísticos de São Paulo du- rante o clipe valoriza ainda mais a terra de produção e a cultura brasileira”. Ju- liano dos Santos Gondim. Televisão O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno Hudson Pi- mentel. Por onde anda? lona.redeteia.com Quarta-feira, 05 de junho de 2013 Colunas Saiba mais sobre os diferentes tipos de mo- radia que você poderá encontrar durante o seu Intercâmbio. Vida no Exterior Música Conhecer novas bandas e músicas é um grande prazer à colunista Pa- mela Castilho, que com- partilha sugestões na coluna musical de hoje. Página 5 Incidência de crimes virtuais aumen- ta 380% ao ano no mundo Falta de estrutura, legislação adequada, den- tre outro fatores prejudicam resolução de crimes pela internet. No Brasil, existem sete núcleos para investigação desses crimes, um deles no estado do Paraná. Apesar de leis recentes sobre os crimes virtuais, a maio- ria desses crimes no Brasil ainda passa sem punição. Página 4 O evento que acontece hoje no eixo de vivência da Universidade Positivo reúne atrações com o objetivo de debater o tema sustentabilidade. Além dos humoris- tas Fagner Zadra e Cadu Scheffer, estandes feitos de materiais sustentáveis irão apresen- tar trabalhos voltados para o assunto feitos pelos alunos do curso de Design de Produto. Página 3 Professores precisam se adaptar ao autodidatismo que a internet possibilitou entre os alunos Casos como o de Lucas Varella Ganem, que aos dez anos de idade já demonstra conhecimentos avançados de astronomia, se tornam mais comuns com a facilidade de aquisição de informação que a internet gerou. Segundo profissionais, é necessário que os professo- res que dão aula para esses alunos se preparem para lidar com esse autodidatismo. Página 3 “Tesão, Piá” é atração do Dia Internacional de Meio Ambiente na UP Yoshua García Mais informações: www.simepar.br Poucas nuvens Mín. Máx. 7ºC 21°C Curitiba Notícia Antiga No dia 5 de junho foi descoberta uma das doenças que mais causou medo e preconceito no mundo: a AIDS. Página 6 Ano XIV Edição 7854

description

JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

Transcript of Edição 785 - 05/06/2013

Page 1: Edição 785 - 05/06/2013

Página 2

“O Brasil precisa disso para ali-mentar o seu ego. Esqueçam o Messi; o argentino é que deve ajudar a Neymar a ser o mel-hor do mundo. Esse posto é nosso”. Nicole Gulin Braga.

Futebol

“Uma última observação: o fato de aparecer pontos turísticos de São Paulo du-rante o clipe valoriza ainda mais a terra de produção e a cultura brasileira”. Ju-liano dos Santos Gondim.

Televisão

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno Hudson Pi-mentel.

Por onde anda?

lona.redeteia.comQuarta-feira, 05 de junho de 2013

ColunasSaiba mais sobre os diferentes tipos de mo-radia que você poderá encontrar durante o seu Intercâmbio.

Vida no ExteriorMúsicaConhecer novas bandas e músicas é um grande prazer à colunista Pa-mela Castilho, que com-partilha sugestões na coluna musical de hoje.

Página 5

Incidência de crimes virtuais aumen-ta 380% ao ano no mundo

Falta de estrutura, legislação adequada, den-tre outro fatores prejudicam resolução de crimes pela internet. No Brasil, existem sete núcleos para investigação desses crimes, um deles no estado do Paraná. Apesar de leis recentes sobre os crimes virtuais, a maio-ria desses crimes no Brasil ainda passa sem punição.

Página 4

O evento que acontece hoje no eixo de vivência da Universidade Positivo reúne atrações com o objetivo de debater o tema sustentabilidade. Além dos humoris-tas Fagner Zadra e Cadu Scheffer, estandes feitos de materiais sustentáveis irão apresen-tar trabalhos voltados para o assunto feitos pelos alunos do curso de Design de Produto. Página 3

Professores precisam se adaptar ao autodidatismo que a internet possibilitou entre os alunos

Casos como o de Lucas Varella Ganem, que aos dez anos de idade já demonstra conhecimentos avançados de astronomia, se tornam mais comuns com a facilidade de aquisição de informação que a internet gerou. Segundo profissionais, é necessário que os professo-res que dão aula para esses alunos se preparem para lidar com esse autodidatismo.

Página 3

“Tesão, Piá” é atração do Dia Internacional de Meio Ambiente na UP

Yosh

ua G

arcí

a

Mais informações: www.simepar.br

Poucas nuvens

Mín. Máx.

7ºC21°C

Curitiba Notícia AntigaNo dia 5 de junho foi descoberta uma das doenças que mais causou medo e preconceito no mundo: a AIDS. Página 6

Ano XIVEdição 7854

Page 2: Edição 785 - 05/06/2013

P2 Quarta

OPINIÃO

ReitorJosé Pio Martins

Vice-Reitor e Pró-Reitorde Administração

Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica

Marcia SebastianiCoordenadora do Curso de Jornalismo

Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador

Ana Paula MiraEditores-chefes

Júlio Rocha e Marina GeronazzoEditorial

Júlia Trindade

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positi-vo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30Fone: (41) 3317-3044.

maio, 2013

Por Onde Anda?

Nicole Gulin Braga

Hudson Pimentel Acervo Pessoal

Ousadia e alegria, quero ver tu segurar

Ele finalmente se foi, nos deixou, mas prometeu que volta. No dia 26 de março, Neymar anunciou ao mun-do que estava deixando o Santos em rumo de um de seus maiores sonhos. A camisa do Barcelona passou a ocupar o lugar que du-rante nove anos pertenceu à camisa alvinegra da baixada santista. Estava mais do que na hora de Neymar mostrar ao mundo por que no Brasil é comparado com o maior jogador de todos os tempos, o porquê de ser o sucessor de Pelé.Aquele menino humilde, que nasceu em Mogi das Cruzes e que passou por dificuldades durante a in-fância, despontou no Santos de 2009/2010, naquele “San-

tástico”, conquistou a Copa do Brasil, três campeonatos paulistas, o título da recopa, e foi o principal jogador da campanha do Tri da Lib-ertadores e do vice-campe-onato mundial no ano de 2011. Uma história fantásti-ca. Em apenas quatro anos como jogador profissional, conseguiu levar ao torce-dor brasileiro a alegria de assistir a futebol. Resgatou o futebol arte. Mas chegou a um ponto em que o time do Santos era apenas o Ney-mar. E como Neymar pode-ria jogar sozinho? Já estava cansado, irritado, não com o clube, mas com o seu de-sempenho, ele sabia que podia mais, e agora quer mostrar tudo o que pode.Agora esse artista partiu, re-

solveu relembrar ao mundo como é que se faz a obra de arte com jeitinho brasileiro, relembrar que, sim, o Brasil ainda é o país do futebol. Em sua apresentação aos torcedores do Barcelona foi ovacionado por 56 mil pes-soas no Camp Nou. Disse estar vivendo um sonho, e que pensou sua vida inteira em jogar no time espanhol. Típico da sua personalidade ousada, arranhou um pou-co da língua local, e a cada palavra dita o torcedor fez com o que o craque tivesse mais certeza de ter feito a escolha certa. Chegou dizendo que não vale todo o montante de dinheiro que por ele foi pago, adotou um discurso humilde, típico, não precisa

deixar más impressões logo de cara. Que o craque estava pronto para o Barcelona era o que todos já sabiam, mas será que o clube está pre-parado para o “Estilo Ney-mar”? Afinal, o Barcelona é um time no qual as estrelas não costumam causar muito alvoroço. A estrela do time é o próprio time. No Bra-sil, o menino reinava. Deus no céu e Neymar na Terra. Agora a coroa Catalã parece estar em jogo. Mas o que queremos de Neymar? A Copa das Con-federações está chegando, a Copa no Mundo então nem se fala, o torcedor brasileiro quer ele de volta, quer aquele menino alegre, ousado e irreverente que víamos no “Santástico”, que-

remos dancinhas, queremos dribles, queremos gols, que-remos ser campeõ¬¬¬es; mas acima de tudo quere-mos ver o craque jogando feliz. O Brasil precisa disso para alimentar o seu ego. Esqueçam o Messi; o ar-gentino é que deve ajudar a Neymar a ser o melhor do mundo. Esse posto é nosso. Chegou a sua hora, alguns talvez achem que o menino da vila demorou em des-apegar das origens, outros podem achar que o seu ciclo do Santos deveria continuar. Bom, ele vai continuar, mas não agora. Agora é sua hora, vai lá “muleke” e mostra como é que se faz aqui no Brasil.

Meu nome é Hudson Pimentel Rosa, tenho 29 anos e me formei em 2007 na Uni-versidade Positivo. Um ano após a forma-tura decidi desbravar esse nosso Brasil em busca de desafios, participei da seleção do “Passaporte SPORTV” no Rio de Janeiro, mas infelizmente não consegui. Todos os caminhos me levaram até Rondônia onde hoje faço parte do G1 Rondônia. Além do portal da Globo, possuo uma revista de en-tretenimento na cidade de Ji-Paraná.

Um grande abraço e boa sorte aos fu-turos jornalistas da UP.

Juliano dos Santos GondimDesenhada, clássica e brasileira

No último dia 20, começou a nova novela das 21h da Rede Globo, Amor à Vida. A maior parte do enredo escrito por Walcir Carrasco se passa em um hospital na cidade de São Paulo e conta a história de uma mãe que perdeu a filha logo após o parto. A nove-la está causando polêmica nas redes sociais: um dos motivos é devido a sua abertura. O vídeo de pouco mais de um minuto foi en-comendado ao anima-dor Ryan Woodward, o mesmo que trabalhou em filmes de animação como “Os Vingadores” e “Homem Aranha 2”. Tra-

ta-se de clássicos traços (um preto e um branco), que se transformam em pessoas e em aves, alter-nadamente. Quando são pessoas, elas dançam em um cenário marrom, em pontos turísticos da ci-dade de São Paulo. A abertura foi criticada por três motivos: a Globo errou o nome da protago-nista (Paolla Oliveira - co-locou apenas um só L), os telespectadores não gos-taram da interpretação de Daniel para a música Maravida (do Gonzagu-inha), e por fim, ques-tionaram a possibilidade da existência de um sub-liminar beijo gay entre as transformações pássaro-

humanos. Venho por meio deste texto concordar com o primeiro motivo e dis-cordar dos outros dois. É inadmissível errar o nome de uma pessoa em um audiovisual (indepen-dende de ela ter mudado depois de uma consulta com uma numeróloga, ou não). Nome é nome, e deve ser respeitado. Agora acharem ruim a interpretação do Daniel para a música Maravida é o fim da picada! Talvez seja o estranhamento da primeira semana (o pú-blico já se acostumou até com uma versão mais light de Dança Kuduro). Seria o estado de nega-

ção? Não somos um país rustíco? Não vivemos de sertanejo? Somos tão críticos assim ao pensar música? Temos que parar de pensar que ouvir (ape-nas) Jobim, Veloso, Caeta-no e Gadú vai fazer de nós pessoas melhores. Gonza-guinha é clássico, Daniel é o Brasil contemporâneo. Daniel “exagerando” ao cantar Gonzaguinha nada mais é do que nosso retra-to enquanto nação. Agora sobre a passagem gay, não tem nada de sub-liminar, não. Por alguns segundos é explícita uma cena romântica entre dois homens, aliás, um dos temas da novela são os novos tipos de família. No

país onde esta minoria é criticada pelo presidente da Comissão dos Direi-tos Humanos, é preciso ofertar-lhe um espaço no horário das 21h, e em rede nacional, para ma-nutenção “da ordem e do progresso”. Uma última observa-ção: o fato de aparecer pontos turísticos de São Paulo durante o clipe val-oriza ainda mais a terra de produção e a cultura brasileira. Tirando o erro no nome da protagonista, a abertura está impecável para ficar rodando e en-cantando por 8 meses, in-dependente de polêmicas.

EditorialBarreira conservadora

A recente divulgação de uma campanha para o Dia Internacional das Prostitutas, denominada “Sou feliz sendo prosti-tuta”, tem gerado tumul-to desde que o Minis-tro da Saúde, Alexandre Padilha, se pronunciou recuando sobre a ação lançada pelo Departa-mento de DSTs, Aids e Hepatites Virais do Ministério. A campanha voltada às prostitutas tem como foco a prevenção de doenças sexualmente

transmissíveis, e trazia em seus panfletos ima-gens de prostitutas com frases sobre a profissão. O ministro afirmou que esse não é o tipo de men-sagem a ser passada pelo Ministério da Saúde, porém Padilha não foi o único a se pronunciar em relação à campanha. Na tarde de ontem, a banca-da evangélica disparou diversas críticas pedindo explicações à presidente Dilma Rousseff sobre a iniciativa.

Marco Feliciano (PSC-SP) foi um dos deputados que se pronunciou com relação às propagandas, e declarou ser a favor de explicações sobre a ‘fami-gerada campanha’. Uma das últimas iniciativas to-madas desde a polêmica foi a demissão do diretor responsável pela peça. As prostitutas sempre sofreram discriminação na sociedade. Uma cam-panha que ajuda a com-bater o preconceito con-tra essas mulheres e evita

as doenças sexualmente transmissíveis é o que a população precisa para começar a respeitá-las da maneira que elas mere-cem. Dirceu Greco,que foi o responsável pela campanha, infelizmente não conseguiu atingir o objetivo principal da pro-posta em alguns aspec-tos. Porém, assim como a proposta do kit gay nas escolas, que também foi defendida por Greco, o Diretor conseguiu colocar um assunto importante

em discussão e apre-sentou uma crítica aos políticos mais conserva-dores, mesmo perdendo o emprego no processo. Este último caso, lamen-tável, apenas mostra que de laico o Brasil não tem nada. Enquanto for guiado por manifesta-ções religiosas, o gover-no brasileiro presta um enorme desserviço à de-mocracia e se aproxima de teocracias tão assus-tadoras quanto qualquer ditadura.

Page 3: Edição 785 - 05/06/2013

GERALQUARTA05 JUNHO, 2013P3

Novas tecnologias incentivam alunos a buscarem informações por conta própria

ALINE KATZINSKy

“Quero ser astrônomo”, ale-ga estudante de 10 anos, que adora pesquisar sozinho so-bre astronomia na internet e até dá palestras sobre o assun-to para colegas, pais e profes-sores de sua escola.

O estudante Lucas Varella Ganem, aluno do 4º ano do colégio Atuação, é um exem-plo de como a internet in-fluencia o aprendizado. O ga-roto de 10 anos diz que quer ser astrônomo quando cres-cer e, para aprender o máxi-mo possível sobre o assunto, desde os cinco anos de idade utiliza recursos da internet como Wikipédia, Google e até mesmo o site da NASA em suas pesquisas extra-aca-dêmicas. O pré-adolescente já chama a atenção dos profes-sores e diretores da escola por sua sede de conhecimento: “Eu às vezes dou palestras pro pessoal da escola. Falo sobre planetas, cometas e o sistema solar”, afirma o estudante.

Lucas tem o total apoio dos pais para manter-se sempre informado, mas estes tentam incentivar também a pesqui-sa nos livros. O próprio es-tudante afirma: “Não gosto muito de ficar o tempo todo no computador. Dói meu olho. Gosto muito de livros também”.

A diretora da escola de Lu-cas, Esther Cristina Pereira,

também é favorável à busca dos alunos por conhecimen-to fora da escola. Esther acha que os próprios professores precisam se adaptar a esse novo perfil de alunos auto-didata: “É muito importante que o professor esteja aberto a novas possibilidades com os alunos. Já que os estudan-tes conhecem e discutem di-versos temas na internet, isso precisa ser explorado em sala de aula”, alega Esther.

“Os professores passaram a

intermediar o conhecimento”, afirma a diretora, que acredi-ta que a formação dos alunos não vem apenas da dinâmica em sala de aula. “Eles (pro-fessores) precisam levar em consideração que os alunos trazem toda uma bagagem cultural e familiar”, completa.

De acordo com pesquisas da IBOPE Media, o Brasil é o terceiro país com o maior nú-mero de usuários ativos na in-ternet (52,5 milhões). O país ainda ocupa a primeira posi-

ção em se tratando do tempo de acesso de cada internauta, que gasta cerca de 44 horas na internet, tempo que sobe para 71 horas e 30 minutos se considerar o uso de aplica-tivos on-line (MSN, Emule, Torrent, Skype etc.). Os dados foram levantados também na Alemanha, França, Itália, Es-panha, Suíça, Estados Unidos e Japão e são relativos a de-zembro de 2012.

A Internet pelo mundo

Segundo dados do IBOPE Media, o número de usuários de computador vai dobrar até 2014, chegando a 2 bilhões. A cada dia, 500 mil pessoas entram pela primeira vez na Internet e são publicados 200 milhões de tuítes; a cada mi-nuto são disponibilizadas 48 horas de vídeo no YouTube; e cada segundo um novo blog é criado. 70% das pessoas consideram a Internet indis-pensável. Em 1982, havia 315 sites na Internet; hoje existem 174 milhões.

Professores devem se adaptar ao autodidatismo gerado nos alunos pelo crescente contato com informações disponí-veis na internet

Estudantes de Design da UP confeccionam estandes sustentáveis para evento no câmpus

Nessa quarta-feira (05), é co-memorado o Dia Internacio-nal do Meio Ambiente. Desde 1973, essa data é celebrada pelo mundo todo. Em função disso, a UP decidiu criar uma feira com produtos recicláveis e entretenimento, com várias ações para incentivar boas atitudes dentro e fora da uni-versidade. Além de todas as atividades, quem comparecer nessa feira poderá conhecer os humoristas Fagner Zadra e Cadu Scheffer, que também marcarão presença. O evento acontece na mesma quarta--feira (05) em que é celebra-do o dia do Meio Ambiente, das 8h às 11h30 e das 17h às 21h30, no Eixo de Vivência da universidade. Essa feira será realizada por

meio do comitê do Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Segundo os organizadores do evento, para esse dia 5 de junho, 15 estandes confeccio-nados por alunos do curso de Design da própria Universi-dade Positivo, com o conceito de sustentabilidade, ou seja, que incluem chapas de pa-pelão, vão ser montados na parte central da UP. O even-to contará com a presença de

representantes de coopera-tivas importantes do Brasil, além de várias exposições de estudantes do grupo Positi-vo que, assim como todas as outras atrações da feira, tam-bém serão abertas ao público. Às 9h30 e 20h30 os atores do sucesso “Tesão Piá”, Fagner Zadra e Cadu Scheffer, farão apresentações para o público que estiver presente na uni-versidade. Os organizadores do evento pedem para que, quem puder, leve de casa re-síduos como óleo de cozinha e medicamentos para serem coletados. Participando, o

cidadão estará ajudando a Universidade Positivo a im-plantar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA). É impor-tante que todos saibam que, caso chova durante o horário da feira, o evento vai mudar de local e será transferido para a sala de eventos do Bloco da Pós-Graduação, em frente ao Teatro Positivo – Pequeno Auditório – Térreo. O principal objetivo dessa comemoração é promover a conscientização ambiental, por meio do incentivo a boas atitudes em todo lugar.Comemoração

O Dia Internacional do Meio Ambiente foi criado pela As-sembleia Geral das Nações Unidas, em 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia. No dia 5 de junho desse mesmo ano, começou a primeira Confe-rência das Nações Unidas so-bre o ambiente humano. Essa reunião durou 16 dias e, por esse motivo, a data do início da conferência foi escolhida como o Dia Internacional do Meio Ambiente. A partir de então, em todos os anos, sem exceção, o objetivo desse dia importante foi o de promover atividades de proteção e pre-

servação do meio ambiente e alertar toda a população e os governos sobre os riscos que o mundo corre se não houver cuidado com a natureza. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o tema para as celebrações deste ano é “Pensar.Comer.Conservar.”. É uma campanha de comba-te ao desperdício e a perda de alimentos. A sede das cele-brações globais do Dia Inter-nacional do Meio Ambiente 2013 é a Mongólia, dona de uma das economias que cres-cem mais rápido no mundo.

Dia Internacional do Meio Ambiente é comemorado na Universidade com a participação dos humoristas Fagner Zadra e Cadu Scheffer do sucesso “Tesão Piá”, com palestras de representantes de cooperativas e de alunos da UP

BRUNO SENTONE

Div

ulga

ção

Page 4: Edição 785 - 05/06/2013

QUARTA05 JUNHO, 2013

P4 Segurança

Crimes pela internet chegam a passar mais de um ano sem solução no Paraná

após fazer o B.O é mar-cada uma data de retorno para que possa ser dada a declaração completa ao escrivão. No entanto, como já tinha resolvido o problema e consegui-do seu dinheiro de volta quando foi fazer a denún-cia, acredita que seu pro-cesso tenha sido arquiva-do.“Quando voltei pra fazer o termo declaratório, me foi explicado que, como eu tinha solucionado a questão, era mais difícil eles levarem a investiga-ção em frente, mesmo eu não tendo conseguido chegar ao real culpado”, completa Isabelle.Fatos como esses ocor-rem diariamente. Um dos mais comuns é a invasão de contas correntes. Foi o que aconteceu com o fun-cionário público federal, Ivan Mario Perle. Que teve sua conta invadida por um hacker. “Minha conta foi hackeada, fiz o B.O e voltei à delegacia depois de 15 dias para dizer se o problema tinha sido re-solvido ou não. Quando o investigador perguntou se eu queria prosseguir com as investigações, eu disse que sim”, conta Perle.Ao demonstrar que que-ria dar continuidade ao processo investigativo, pois queria saber quem era o responsável e evitar que outras pessoas pas-sassem por isso, Perle foi informado pela polícia que, como se travava de um funcionário público federal, seu caso seria re-passado e ele não poderia ter mais nenhuma infor-mação.Número de casosO delegado de polícia e responsável pela Nuciber, Demetrius Gonzaga de

Oliveira, explica que hoje existem mais de cinco mil casos sendo investigados. “Temos prioridades a serem observadas; por ex-emplo, casos de pedofilia, violência extrema, rac-ismo, grupos organizados

planejando a morte de pessoas têm uma priori-dade maior.” Com isso, não há condições de atender to-dos os casos simultanea-mente, pois, segundo o delegado, a capacidade laborativa de uma autori-dade policial é de 250 ca-sos; hoje, cada um atende 5 mil casos, um número 20 vezes maior. Esses da-dos foram analisados em pesquisa feita pela própria polícia civil.“A cada caso registrado aqui, cinco vem de fora. Se

fizermos dez atendimen-tos por dia, são cinquenta que chegam de fora, ou seja, sessenta casos por dia. Em quatro dias nós já temos essa capacidade laborativa de uma auto-ridade policial estourada”,

explica.Outro ponto abordado é a falta de uma legislação que obrigue empresas a terem controle sob a ação de seus usuários e dados. A alegação é de que não há um controle referente a isso, muito menos uma regulamentação ou leg-islação que os obrigue, o que acaba prejudicando a investigação. Todos esses fatores con-tribuem para a demora na solução dos casos. Quanto à falta de resposta, o dele-gado afirma que só chama

a vítima caso tenha desc-oberto algo relevante, ou quem realmente cometeu o crime. “Aconselhamos que, caso a pessoa tenha uma novidade sobre o as-sunto, entre em contato com a polícia, isso pode

ajudar a chegar mais rapi-damente ao responsável”, completa Oliveira.Para melhorar o atendi-mento e dar mais celeri-dade aos processos, está para ser criada uma Di-visão contra Crimes na Internet, com uma estru-tura mais adequada, de-scentralizando a investi-gação que hoje acontece somente na capital, para as demais cidades do es-tado.

BRUNA BOZZA

A facilidade em “fazer o que quiser” na rede, sem uma legislação ad-equada e que identifique os usuários vem tornando crimes virtuais rotinei-ros no país. O problema maior, no entanto, está não na resolução desses crimes, muitas vezes por falta de estrutura adequa-da. Apesar de duas leis aprovadas ano passado e que entraram em vigor mês passado no Brasil – a Lei Carolina Dieckmann e a Lei Azeredo (veja box) – muitos crimes ainda fi-cam sem solução. Existem no total sete nú-cleos de investigação no país, um deles no Paraná, o Nuciber, que atende a demanda de todo o esta-do. Casos chegam a ficar mais de um ano sem uma solução ou resposta.É o caso Juliano Gou-lart, responsável por um site de reclamações na internet, que vem so-frendo ameaças há mais de um ano de uma pes-soa não identificada. “Em 30/05/2012 a STWS Web Ltda., empresa que con-trola o Reclamao.com, recebeu e-mails ameaça-dores de um anônimo que se autodenominava José de Aparecido”, diz Gou-lart.Segundo ele, o anônimo começou a fazer posta-gens sobre amigos e até parentes, depreciando a imagem dessas pessoas. “Ele abriu um blog onde postava de forma anôni-ma calúnias e difamações a respeito de minha pes-soa, de meu sócio e da empresa como um todo”, complementa.No mesmo dia, o respon-sável pelo site foi até a Nuciber. “Entendemos que nestes casos ninguém melhor do que a polí-cia de cibercrimes para mover uma investigação e descobrir de onde estas ameaças estavam partin-do. Há mais de um ano aguardamos uma posição da polícia, que até o mo-mento não pôde nos dizer quem é o criminoso.” Há também situações em que as pessoas tentam e com sorte conseguem re-solver seu caso por conta própria, como o da tur-ismóloga Isabelle Sa-lemme, que foi vítima de tentativa de fraude. Ao tentar comprar um eq-uipamento pela internet, percebeu que algo estava errado, pois a vendedora sumiu e o produto não foi entregue. “O meu problema eu re-solvi sem a influência da polícia mesmo, na ver-dade, eu que fui atrás de achar a pessoa dona da conta e conseguir meu dinheiro de volta”, explica Isabelle.A vítima ainda conta que

Falsidade ideológica, calúnia, difamação, ameaças e fraudes são alguns dos crimes mais cometidos pela internet

A legislação atual

Após a atriz Carolina Dieckmann ter suas fotos violadas e enviadas para a inter-net, o governo brasileiro aprovou às pressas no ano passado duas leis que tipificam crimes nos meios eletrônicos. São elas a Lei 12.737, apelidada com o nome de Di-eckmann, e a Lei 12.735, chamada de Azeredo.A primeira estabelece penas de multa e prisão para vários tipos de crimes digitais. Quem viola mecanismos de segurança, por exemplo, como senhas, para obter seg-redos comerciais ou conteúdos privados, poderá ser condenado a até dois anos de prisão, pena que pode ser aumentada caso haja divulgação ou comercialização dos dados.

Outra pena prevista na mesma lei é para quem cria programas de computador com a finalidade de permitir essas invasões. Constatado o delito, pode-se pegar até um ano de detenção, com agravante se o crime for contra autoridades públicas ou resultar em prejuízos econômicos.

Já a segunda, antes conhecida como PL 84/99, e agora Lei 12.735, vem sendo dis-cutida há mais de dez anos. Tipificam-se, assim, condutas que forem realizadas por sistema eletrônico, digital ou similar, e estabelece outras providências. A lei prevê no Art. 4o que os órgãos da polícia judiciária estruturarão, nos termos de regula-mento, “setores e equipes especializadas no combate à ação delituosa em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado”.

Foram vetados pela presidência os artigos 2º e 3º da mesma lei. O 2º equiparava o cartão de crédito ou débito a documento particular. Já o 3º alterava o Código Militar, ao estabelecer punição para quem divulgasse dados eletrônicos gerando consequências. Sem tais vetos, militares poderiam controlar os dados para tentar impedir o vazamento de informações nos moldes do que fez o Wikileaks.

Há ainda a discussão no que se refere à necessidade da aprovação de uma lei para definir os crimes eletrônicos. A Lei Azeredo passou anos em discussão na Câmara dos Deputados e no Senado - o projeto foi aprovado após o episódio com Carolina Dieckmann.

Divulgação

Page 5: Edição 785 - 05/06/2013

QUARTA05 JUNHO, 2013

Quando você chega a seu dest ino, vai pre-cisar um lugar para morar. Na coluna de-sta semana vamos fa-lar sobre os di feren-tes t ipos de moradia que você poderá en-contrar.B oa par te dos inter-cambistas f ica em casas de famí l ias , conhecidas também como host fami-lys . Normalmente as agências mandam seu per f i l para um grupo de pessoas que escolhem se querem ou não abr igar você. Os t ipos de famí l ias var iam muito. São desde idosos até jo-vens solte iros . E les gera lmente recebem dinheiro pelos in-tercambistas que abr igam, o que v ira uma fonte de renda para essas pessoas . Outros t ipos de mo-radia que você pode

f icar são hotéis , ca-sas de estudantes ou você pode até mesmo a lugar uma casa . Es-sas opções são menos comuns do que casas de famí l ia e você vai precisar ser maior de idade.As casas de famí-l ia têm a vantagem de que você terá um contato direto com a cultura do país no qual você está v ia-jando. Mas pode ser uma exper iên-cia mais di f íc i l para a lguns , pois o seu choque cultura l (como abordamos na coluna passada) será maior. Quanto mais estudantes est iverem com a mesma famí-l ia que você, mais r íg idas costumam ser as regras da casa . Você não escolhe sua famí l ia , mas se ja ot i-mista . No começo você pode estranhar

a lgumas coisas ou se sent ir in-comodado, mas lembre-se de que essa é a ideia do intercâmbio: t ro-

COLUNISTASP5

car exper iências com outra cultura . É claro que, em s itua-ções extremas, você deve entrar em con-tato com sua agência ou sponsor para que e les possam escol-her outro lugar para você f icar.Fa lando especi f i -camente sobre as r e g r a s , i n f o r m e - s e quais são os horár ios a serem respeitados , regras sobre banho, a l imentação, orga-nização, e tc . Em a l-gumas casas você terá que pagar pelo seu acesso a inter-net ou por suas re-fe ições . Este ja c iente disso antes de sair do Bras i l . Lembre-se de que você não está mais em sua casa e você deve respeitar a cu ltura e , pr inci-pa lmente, o espaço dos outros . Mas em gera l , as famí l ias já estão acostumadas a receber estudantes e estrangeiros , ou se ja , e les são bastante re-cept ivos . O melhor je ito de se preparar

é quando a agência informar qual a sua famí l ia , você entrar em contato com eles (se ja por e-mai l ou Skype) e t rocar ideias. Você também pode t razer a lguma lem-brança do seu país de or igem para presen-tear sua host fami ly. Não é obr igatór io, mas é um gesto edu-cado que demonstra grat idão.Caso você tenha a opção de f icar em uma res idência estu-dant i l , um hotel ou até a lugar uma casa , se ja bastante cr ite-r ioso na hora de es-colher. Essas opções são bastante c omu ns p ar a qu e m re a l i z a i nt e rc âmbios de tra-balho. Alu g ar u m a c a s a p o d e n ã o s e r a m e l h o r d a s o p -ç õ e s , p o i s o s a l u -g u é i s s ã o a l t o s e s ã o p ou c o s lu g ares que são a lugados por per íodos infer iores a se is meses ou um ano. Leve em con-sideração também a reg ião onde você vai

escolher. Ver i f ique se é seguro, se tem bastantes opções de mercados e se não é muito longe de onde você irá t raba lhar ou estudar. Você não terá um carro e fará quase tudo a pé ou usando o t ransporte públ ico, então leve as distâncias em con-sideração.Não estar em uma casa de famí l ia não quer dizer que você v iverá sem regras! Nos Estados Unidos , por exemplo, se você resolver fazer uma festa enorme, com muito barulho, seus v iz inhos vão chamar a pol íc ia e a s ituação pode f icar bastante sér ia . Lembre-se de que você é um estu-dante estrangeiro e que as consequên-cias podem ser pio-res para você. Não va le a pena correr o r isco de estragar seu intercâmbio ou até mesmo ser deporta-do por causa disso.

Stephany e Maria Lu-Vida no Exterior

Quem me conheceu há uns três ou quatro anos, provavelmente acha que eu mudei e muito em re-lação ao meu gosto mu-sical. Esse é um quesito que eu uso para julgar se uma pessoa mudou ou não. Sabe aquele ditado: “diga-me com quem an-das que te direi quem és”? Então, é como se fosse um “diga-me o que ouves que te direi quem és”. As músicas que a pessoa mais escuta po-dem refletir (e muito) o estado de espírito dela. Aliás, mais do que o es-tado de espírito, o gosto musical reflete, de certa maneira, a personali-dade. Como eu mudei consideravelmente ness-es últimos anos, conse-quentemente, o que eu ouço mudou também. Por isso, dá para dizer que eu ando numa fase de “descobertas mu-sicais”, como já disse outras vezes nesse mes-mo espaço. Na minha adolescência, eu sem-pre gostei muito de ou-vir hard rock dos anos 80: Skid Row, Guns ‘N Roses, Bon Jovi, Motley Crüe e Warrant eram al-gumas delas. Claro que não parei totalmente de ouvi-las e, aliás, eu con-tinuo amando algumas.

Mas acontece que, ulti-mamente, eu ando numa fase mais “blues”. Ando curtindo vocais mais roucos e guitarras mais “leves”. Por isso, ando adorando ouvir duas bandas indies que têm exatamente essa pegada: The Black Keys e Kasa-bian. Descobrir Kasabian foi uma felicidade. Meu pai, amante de futebol (Pois é, o futebol tem relação com a minha desco-berta... Estranho, mas explicável) assistia a um campeonato europeu (sou péssima en-tendedora de futebol, então, para não falar besteira, vou parar por aqui) que tem como música de abertura “Fire”, do Kasabian. Sem-pre que ouvia, adorava a música e queria saber o nome da música. Até que, uma noite no Pep-pers Bar, colocaram para tocar. Perguntei para uma das minhas ami-gas se ela sabia o nome da música, aí ela me re-spondeu. Cheguei em casa, baixei e coloquei no celular. Foi uma feli-cidade só. Se tem uma coisa que pode me deixar feliz um dia inteiro é descobrir uma música ou banda

nova. Ainda mais quan-do quase todas as músi-cas da banda agradam aos meus ouvidos, como no caso de Kasabian. Por isso, separei um “top 10” das minhas músicas preferidas da banda para indicar para vocês:1) “Fire” é claro, por ser a música que des-pertou a minha afeição por Kasabian. Aliás, recomendo ver o clipe também, pois eu acho de uma criatividade in-crível;2) “Shoot the Run-ner”, do álbum Empire (2006). Não sei se isso já aconteceu, mas essa música pode facilmente ser usada como trilha sonora para um person-agem “badass” de algum filme; 3) “Where did all the love go?”, do album “West Ryder Pauper Lunatic Asylum “, de 2009. Essa é um daquelas músicas para ouvir quando se precisa estimu-lar a criatividade (tipo eu agora es-crevendo a colu-na). Sabe aqueles bloqueios criativos que adoram apa-recer nas piores horas? Então! Tá aí a solução;

4) “Processed Beats”, do álbum “Kasabian” (2005). Uma coisa que eu adoro em Kasabian são os refrãos. O des-sa música, particular-mente, acho sensacional;5) “Re-weird”, do álbum “Velocicraptor!” (2009). Outro refrão lin-do;6) “Days are Forgot-ten”, também do álbum “Velocicraptor!”. Não sei exatamente o porquê, mas sempre que eu escu-to essa música meu cére-bro a associa com viajar. Talvez porque seja uma música boa para se ouvir enquanto percorremos algum caminho. Para quem não viaja há algum tempo, tipo eu, ouvir no percurso de faculdade até a casa também é vá-lido;7) “L.S.F”, do álbum

“Kasabian” (2005). Eu adoro os backing vocals de Kasabian, principal-mente no refrão dessa música;8) “Underdog”, do álbum “West Ryder Pau-per Lunatic Asylum”; 9) “The Doberman” , do álbum “Kasabian”;10) E, por último, “Pistols At Dawn”, tam-bém de “Velocicraptor!”. Posso dizer que fiquei um dia inteiro colocando essa música para repetir.

Por hoje foi isso! Es-pero que gostem das músicas assim como eu gosto. E, se tiverem al-guma sugestão de banda para alegrar o dia dessa colunista, já sabem. Só mandar um e-mail para [email protected]

Pamela CastilhoEight days a week

Diga-me o que ouves e te direi...

Page 6: Edição 785 - 05/06/2013

AGENDAQUARTA05 JUNHO, 2013

NOTÍCIANTIGA

P6

A Descoberta da AIDS

Há 32 anos, no dia 5 de junho, foi descoberta uma das doenças que mais cau-sou medo e preconceito no mundo: a AIDS. No ano de 1976, o Centro de Controle de Doenças nos Estados Unidos identificou em cinco jovens homossexuais um es-tranho tipo de pneumonia, que só atingia pessoas com a imunidade bastante defi-ciente. De início não havia um nome específico para a doença, apenas no ano se-guinte ela ganhou seu nome oficial de Síndrome de Imu-nodeficiência Adquirida.

A AIDS já causou mais de 30 milhões de mortes e con-tinua se espalhando cada vez mais. Uma pessoa pode se infectar através do conta-to com secreções corporais, como sangue ou sêmen, de portadores do vírus, e uma vez infectada pode contam-inar outras pessoas sem sa-ber. Quando o vírus entra no corpo de alguém ele ataca as

células de defesa do organ-ismo, deixando-o completa-mente sem barreiras contra outros invasores.

No começo se pensava que a doença estava exclusiva-mente ligada aos homos-sexuais, por causa da alta incidência de casos nesta parcela da população, e tam-bém aos usuários de heroí-na, haitianos e hemofílicos. Isso gerou uma série de problemas sociais, causan-do a marginalização desses grupos (já não vistos com bons olhos pela sociedade da época) e dos próprios portadores do vírus. Hoje em dia sabe-se que qualquer um pode contrair a doença, e existem movimentos que visam acabar com o precon-ceito contra os soropositi-vos.

Quando o paciente exibe alguns sintomas caracter-ísticos, como infecções respiratórias recorrentes e eritemas, é feito um exame de sangue para chegar a um

diagnóstico, que hoje pos-sui alta confiabilidade. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com um coquetel de remédios que inibe as atividades biológi-cas do HIV, e é aplicado de forma contínua, já que a cura para a AIDS ainda não foi descoberta.

A espera por uma cura faz com que muitos soroposi-tivos não percam a força na vida, e talvez a maior espe-rança para todos seja um grupo de prostitutas africa-nas que são naturalmente imunes ao vírus. Cientistas pesquisam incessantemente atrás de uma cura e de uma vacina, mas enquanto isso não surge no horizonte, o melhor é se precaver, não compartilhando seringas (ou qualquer outro objeto que entre em contato com o sangue de outra pessoa e com o seu) e sempre usando camisinha em relações sex-uais.

O que fazer em Curitiba?Quarta a partir das 19h30 no Santa Marta tem apresentação de Roberto & Carlos Band e Elvis Presley e Big Band. Double Drink e desconto de 50% no susibar até 20h. Tem ainda a opção de Open Bar Brahma. Entrada: R$ 20,00 (masculina e feminina).

Dias 6 e 7 de junho, às 21hno Teatro Paiol (Praca Guido Viaro, s/n - Prado Velho) tem apresentação de Juliana Cortes e quar-teto, com o show de Lançamento do CD Invento. Informações: (41) 3213-1340.

6 a 14 de junho: Olhar de Cinema – Festival Internacional de Cu-ritiba Vários espaços: R$ 5 e R$ 2,50 (meia-entrada). R$ 1 para sessão de curtas-metragens

6 e 7 de junho, às 21 horas: Ary Barroso – Do Princípio ao Fim. Espetáculo com o ator Diogo VilelaTeatro Positivo: R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada)

6 de junho a 20 de outubro: Exposição Violeta FrancoMuseu Oscar Niemeyer: R$ 6 e R$ 3 (meia-entra-da)