Edição de Cascais 82 do Jornal da Região

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Nem só de intervenções de requalificação ou projectos de novos equipamentos, em dife- rentes freguesias, vive o Orçamento Partici- pativo, que, mais uma vez, bateu todos os re- cordes de adesão popular. No caso da Escola Básica Fernando José dos Santos, que inte- gra o Agrupamento Ibn Mucana, em Alca- bideche, a proposta apresentada compreende o enriquecimento curricular e cultural dos alunos, através de música, desporto, teatro ou dança. A docente e coordenadora do es- tabelecimento de ensino, Sandra Santos, dá a cara pelo projecto que quer aprofundar as experiências de aprendizagem dos alunos, le- vando a cultura à escola. CEMITÉRIO DE ALCABIDECHE JÁ DISPÕE DE CREMATÓRIO Investimento de 1,6 milhões de euros em centro funerário Página 2 Página 3 ESCOLA LANÇA DESAFIO CULTURAL AO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JORNAL DA REGIÃO CASCAIS Director: Paulo Parracho • 1 a 7 de Junho de 2016 Série IV • Edição N.º 82 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Distribuído com o Página 9 “Raquel” é o novo álbum de Raquel Tava- res. Fresco e repleto de musicalidade, este disco representa a sua evolução enquanto pessoa e cantora, mostrando uma Raquel Tava- res que se dá a conhecer para além dos sons genuinamente portugueses que caracterizam o Fado. Raquel Tavares “Sou fadista e cantora” Paula Rego inaugura exposição e enriquece espólio da sua Casa das Histórias Página 15 Ver anúncio página 15 S56-13-9325 C80-2-1132 Escolha a sua casa na contracapa deste jornal C80-2-9414

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Nem só de intervenções de requalificação ou projectos de novos equipamentos, em dife-rentes freguesias, vive o Orçamento Partici-pativo, que, mais uma vez, bateu todos os re-cordes de adesão popular. No caso da Escola

Básica Fernando José dos Santos, que inte-gra o Agrupamento Ibn Mucana, em Alca-bideche, a proposta apresentada compreende o enriquecimento curricular e cultural dos alunos, através de música, desporto, teatro

ou dança. A docente e coordenadora do es-tabelecimento de ensino, Sandra Santos, dá a cara pelo projecto que quer aprofundar as experiências de aprendizagem dos alunos, le-vando a cultura à escola.

CEMITÉRIO DE ALCABIDECHE JÁ DISPÕE DE CREMATÓRIO Investimento de 1,6 milhões de euros em centro funerário

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ESCOLA LANÇA DESAFIO CULTURALAO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

JORNAL DA REGIÃO

CASCAIS

Director: Paulo Parracho • 1 a 7 de Junho de 2016Série IV • Edição N.º 82 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Distribuído com o

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“Raquel” é o novo álbum de Raquel Tava-res. Fresco e repleto de musicalidade, este disco representa a sua evolução enquanto pessoa e cantora, mostrando uma Raquel Tava-res que se dá a conhecer para além dos sons genuinamente portugueses que caracterizam o Fado.

Raquel Tavares“Sou fadista e cantora”

Paula Rego inaugura exposição e enriquece espólio da sua Casa das Histórias Página 15

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Estacionamento ordenado Primeiro estranha-se, depois entranha-se literalmente uns carros no lugar que lhes é pos-sível e assim se vai fazendo o estacionamento na Quinta do Barão. À primeira vista pare-ce que está tudo desordenado, bem…e está mesmo, mas no bairro toda a gente se entende e, enquanto houver passeios e imaginação dos condutores, as viaturas vão-se estacionan-do da melhor forma. A reorganização do estacio-namento na Quinta do Barão

foi uma proposta apresentada no OP e mereceu 33 votos. A melhoria do estacionamento naquele bairro não é um capri-cho ou vaidade, mas “é uma necessidade sentida pela po-pulação”, disse ao JR Pedro Pato, um dos proponentes. “O bairro já foi desenhado há muito tempo e, na altura, não se previa que, chegados aos dias de hoje, uma famí-lia tivesse mais que um car-ro. As garagens também são reduzidas e não permitem

grandes manobras, o que faz com que alguns proprietários deixem o carro cá fora”. A proposta visa requalificar parte do terreno existente a montante da Rua Jacinto Isi-doro de Sousa, com a criação de um parque de estaciona-mento. “O que fizemos foi transfor-mar uma conversa de esqui-na na ideia prática. Hoje em dia, esta proposta é defen-dida por muita gente. Que-remos um estacionamento

ordenado e melhor definido. Nas traseiras da Quinta do Barão, existe um terreno que poderia ser aproveitado para ali fazer um estacionamen-to que iria servir o bairro”, defende Pedro Pato. Este resi-dente revelou que “já há mo-radores que têm de estacio-nar os carros fora do bairro e à noite, quem chega, tem de arranjar forma de estacio-nar o veículo na estrada sem atrapalhar os outros carros que estão estacionados”.

Não é uma proposta para re-qualificar uma estrada, fazer uma ponte ou reabilitar uma sede. É uma proposta para enriquecer o currículo e a cul-tura dos alunos, seja através da música, artes plásticas, desporto, teatro ou dança. “Observar, Imaginar, Apre-sentar e Criar” foi o projecto que a Escola Básica Fernando José dos Santos, do Agrupa-mento de Escolas Ibn Muca-na, em Alcabideche, levou ao Orçamento Participativo 2016.

A Escola Básica Fernando José dos Santos pretende contribuir para a formação de cidadãos dinâmicos, au-dazes e criativos, de espírito empreendedor e inteligência inovadora e aberta a novos desafios, capazes de ouvir e de enfrentar os desafios da vida, com equilíbrio e respeito pelos outros e pelo mundo, através da contratação de artistas, mú-sicos, cenógrafos, de modo a cooperarem com a dinâmica

curricular e contribuir, con-juntamente com os professo-res, para as aprendizagens dos alunos.Criar uma escola aberta, refle-xiva e interventiva na comu-nidade local e social, como munícipes promotores de mu-dança e inovação, é o objecti-vo desta ideia trazida a público por professores e associação de pais do estabelecimento de ensino de Alcabideche.Em declarações ao JR, Sandra Santos, professora e coordena-dora da Escola Fernando José dos Santos, explicou como surgiu esta ideia: “Foi uma proposta lançada por toda a comunidade escolar e em parceria com a associação de pais. Neste projecto, não pretendemos qualquer bem estrutural, não queremos um edifício, nem qualquer car-ro, queremos apenas um fi-nanciamento para trazermos artistas plásticos, músicos, desportistas, que estabeleçam uma parceria com a nossa parte curricular”.

Sandra Santos salientou que, “actualmente, já temos uma dinâmica forte com as nossas oficinas, no campo das activi-dades de enriquecimento cur-ricular, mas o que queremos agora é reforçar estas áreas na componente curricular permanente”.Esta docente concretizou a in-tenção de “trazer os artistas à escola, em articulação com o professor titular de turma, e também levar os alunos a ou-tros locais de artes”.Sandra Santos exemplificou a intenção da ligação ao Bairro dos Museus, por ser “muito importante a vertente local. Estamos a estabelecer liga-ções a museus e teatros e já temos programada uma visita ao Teatro Nacional D. Carlos para visitar o equipamento e assistir a uma ópera”.A ideia de aprofundar as ver-tentes culturais e as fundir com as normais disciplinas curriculares corresponde a um desejo dos próprios jovens, frisou Sandra Santos: “Esta

Projecto da Escola Fernando José dos Santos

Orçamento Participativo promove enriquecimento curricular e cultural

ideia começou a ser debatida o ano lectivo passado quando partimos para uma temática “Estórias de Ontem, Histórias de Hoje” e, na primeira reu-nião, os alunos falaram des-sas áreas culturais. Queremos avançar com a parte curricular, como o ensino do Português ou da Matemática”. A ideia tinha cerca de um ano mas só agora foi apresentada. “Foi durante o I Fórum da Câ-mara de Cascais, em Abril de 2015, que estava ligado à cida-dania que o ‘bichinho nos pi-cou’ e decidimos concorrer ao OP. Isto só faz sentido com o apoio de todos”, concluiu San-dra Santos.

Francisco Lourenço

Sandra Santos quer um maior enriquecimento cultural para os alunos da Escola Fernando José dos Santos

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Litoral mais protegidoPelo sexto ano consecutivo, a Siva Portugal entregou car-rinhas Volkswagen modelo Amarok à Autoridade Marí-tima Nacional para promover a segurança dos banhistas nas zonas balneares não vigiadas com nadadores-salvadores. Nesta edição do projecto SEAWATCH 2016, foram entregues 28 Amarok a mili-tares da Marinha a prestarem serviço no Instituto de Socor-ros a Náufragos, com vista a percorrerem os cerca de 350 km de areal de praias não vigiadas ao longo da costa portuguesa.

A cerimónia, que teve como pano de fundo a baía de Cas-cais, contou com a presença do secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, que disse que o SEAWATCH “é muito importante por-que a nossa costa é imen-sa”. “Há mais de 300 km de praias que não estão vigia-das e que são utilizadas por muitas pessoas e nós temos que ter a capacidade para criar segurança a essas pes-soas”, salientou.O chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Ma-rítima Nacional, almirante

A freguesia de Cascais e Estoril foi a que apresen-tou mais propostas no Or-çamento Participativo de 2016. No total das duas sessões por freguesia, teve 14 propostas vencedoras e, na sessão final, só houve propostas que visaram a fre-guesia de Cascais e Estoril que, assim, beneficiou de mais quatro propostas.Carcavelos e Parede foi a freguesia que ficou em se-gundo lugar com o número de propostas vencedoras,

com 13 projectos. São Do-mingos de Rana e Alcabi-deche tiveram 12 propostas.Quanto ao número de par-ticipantes, a freguesia de Cascais e Estoril foi a que contou com mais muní-cipes e São Domingos de Rana com menos. Cascais e Estoril teve 397 (com 46 na sessão final), Carcavelos e Parede teve 239 participan-tes, enquanto Alcabideche mobilizou 231 munícipes e São Domingos de Rana 252.

Cascais e Estoril contam com mais propostas

meios extra serão usados “em alguma circunstância para apoio aos nadadores--salvadores e, se houver

em determinadas alturas do dia, algum acidente ou ajuda ao socorro”.

FL

Luís Macieira Fragoso, sa-lientou que as viaturas “irão patrulhar 350 km de praias não vigiadas, dando conti-nuidade a uma vigilância sustentada”. João Pereira Coutinho, res-ponsável da Siva Portugal, disse ao JR que a entrega das 28 Amarok “é uma parceria que me deixa muito conten-te. Não há nada mais grati-ficante do que salvar vidas dos nossos concidadãos”. João Pereira Coutinho fez um balanço do que aconte-ceu no ano passado: “Foi com esta equipa que fizemos 592 salvamentos a banhis-tas, dos quais mais de 100

vidas estavam em risco; pos-sibilitámos um nascimento (a Maria do Mar); houve 792 prestações de primeiros socorros e 102 buscas de crianças desaparecidas”.Em declarações ao JR, o co-mandante, capitão-tenente Mário Fonte Domingues, revelou que, no âmbito deste projecto, a Capitania de Cas-cais, que tem a competência territorial até à Ericeira, “vai beneficiar de duas carri-nhas”. Mário Domingues considera que é suficiente: “É um extra. Temos que considerar suficiente até porque as praias do con-celho são balneares”. Os

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31 a 7 de Junho de 2016JORNAL DA REGIÃO

“Devolver um ambiente fa-miliar ao velório e possibili-tar uma última oportunidade de fazer uma homenagem ao falecido com corpo presen-te” é um dos principais ob-jectivos que estão presentes no Centro Funerário de Cas-cais, da Servilusa, equipado com o primeiro forno crema-tório do concelho.

Um projecto, concretizado no Cemitério de Alcabideche, em parceria com a Câmara de Cascais, e que representa um investimento de 1,6 milhões de euros. Um equipamento que traduz um novo conceito, onde a preocupação com o conforto e a tranquilidade das famílias esteve sempre pre-sente, desde a concepção até à conclusão, garantiu Paulo Carreira, director geral de ne-gócio da Servilusa.O novo equipamento foi construído de raiz em Alcabi-deche e assenta num edifício “que responde às mesmas necessidades e operações que existem na Europa. A cre-

mação é limpa e a Servilusa está certificada pela gestão ambiental, sendo auditada todos os anos”, disse Paulo Carreira.Este responsável explicou o que está presente no novo edifício e o que o distingue do que existe no resto do país: “Entre as inúmeras e inovadoras características deste Centro Funerário, destacaria, em primeiro lu-gar, as excelentes condições proporcionadas a todos os utilizadores, os acessos di-ferenciados para famílias e operadores funerários; as duas salas de velório, mo-dulares, muito espaçosas e com área reservada para a família mais próxima; o ga-binete de apoio da Servilu-sa, os serviços de florista (Florista de Alcabideche), a sala para crianças, a ca-fetaria com acesso a jar-dim interior, a capela para cerimónias ecuménicas, a sala de despedida, a sala de tanatopraxia e um forno crematório dotado da mais

Cascaisjá tem crematórioInvestimento de 1,6 milhões de eurosno Cemitério de Alcabideche

Primeiro crematóriodo concelhoCom o Centro Funerário de Cascais, a Servilusa passa a contar com o sexto crema-tório em território nacional. “No nosso país, 25% das cremações são feitas por nós. Portugal tem 20 crematórios. Actualmente, a cremação é uma resposta à sobrelota-ção dos cemitérios e confere uma grande dignidade à ce-rimónia fúnebre. Em França existem 150 crematórios, na Alemanha outros 150, Ingla-terra tem 260 e Espanha cer-ca de 300 crematórios”.O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, es-teve presente na inauguração deste complexo funerário, realizada no passado dia 24 de Maio, e disse que “este equipamento não choca nin-guém e a nível ambiental reúne todas as condições fa-voráveis. Não é agressor de ninguém. É algo para favore-cer e não desfavorecer”.

Francisco Lourenço

recente e inovadora tecno-logia, totalmente digital, e com elevada eficiência energética”.Sobre a estrutura cremató-ria, Paulo Carreira salientou que “o forno crematório está dotado de equipamen-tos de última geração, fa-zendo uso de tecnologia ca-paz de controlar o processo de cremação, o que reforça o compromisso da Servilu-sa no cumprimento das inúmeras certificações de qualidade de que é titular, designadamente a NP ISO 14001-Gestão Ambiental”.Para Paulo Carreira, neste novo equipamento vai ser possível “fazer uma últi-ma homenagem ao faleci-do em situações análogas às que antes aconteciam nas próprias casas, mas em condições de higiene e se-gurança. Queremos devol-ver a tradição portuguesa de receber os amigos com privacidade, conforto e dignidade com uma área de serviços integrados”.O serviço de crematório está também dotado de um jar-dim de memória. “As pes-soas podem levar as cinzas, guardá-las numa gaveta do cemitério ou depositá-las no cendrálio ou jardim de memória”, adiantou Paulo Carreira: “Temos um local próprio indiferenciado, que está simbolicamente repre-sentado por uma pirâmide, onde as pessoas podem vir prestar uma homenagem ao seu ente querido sempre que quiserem, sem horário. É um espaço aberto”.Paulo Carreira junto à pirâmide que representa o jardim de memória

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A Casa das Histórias Paula Rego acolhe esta quarta-feira, dia 1 de Junho a partir das 9h00, a IV edição das Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Promovida pela Câmara de Cascais, o evento vai reunir autarcas, téc-nicos e diversas personalidades para a partilha de práticas e saberes. Marcam presença Carlos Silva Santos, coordenador do Programa Nacional de Saúde Pública, Maria Antónia Frasquilho, médica e psiquiatra do trabalho, Pedro Pimen-ta Braz, Inspector Geral do Trabalho da ACT (Autoridade Para as Condições do Trabalho) e Jorge Lozano, consultor, formador e auditor de SHST (Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho, entre outros oradores.

Marchas populares, desfile e actuação de bandas, concer-tos, arraial no Mercado da Vila e fogo-de-artifício na Baía são algumas das iniciativas que assinalam as comemorações dos 652 anos de elevação de Cascais a Vila. Com início a 7 de Junho, Dia do Município, o programa prolonga-se até dia 13, feriado municipal. Entre a programação agendada destacam-se os concertos a bordo das carruagens da CP da Linha de Cascais, realizados diariamente entre as 18h00 e as 19h00. Fogo-de-artifício iluminará o céu da Baía de Cas-cais, no dia 9 de Junho às 22h00, após a actuação de bandas e coros do concelho num espectáculo que se realiza na Ci-dadela de Cascais, a partir das 19h00.

Um serviço que permite uma distribuição semanal de brin-quedos foi o projecto vencedor da 10.ª edição do concurso DNA Cascais Jovens Empreendedores. Trata-se da “Brin-cotéca” que implica a subscrição mensal das famílias, em que os brinquedos serão distribuídos, todas as semanas. A ideia é de Honório Miguel Jesus, Diogo Reis e Afonso Ma-ria Pereira, do Agrupamento de Escolas de Carcavelos. No 10.º Concurso, competiram mais de 500 jovens, com uma empresa (Cara Nova) para criar espaços que proporcionem condições básicas para os sem-abrigo e uma solução, em jeito de dois em um, de headphones e colunas (UNE) a ar-recadarem o 2.º e 3.º lugares, respectivamente.

SEGURANÇA NO TRABALHOSEMANA DO MUNICÍPIOESCOLAS EMPREENDEDORAS

BREVES

Hoteleiros avaliam evolução turísticaA “Transformação Digital do Turismo” foi o tema da primeira edição do ‘Cas-cais Tourism Forum 2016’, que se realizou no passado dia 19 de Maio, no Grande Real Villa Itália Hotel & Spa, em Cascais.

O encontro foi promovido pela ARHCESMO – Asso-ciação Regional dos Hote-leiros de Cascais e Estoril, Sintra, Mafra e Oeiras e teve como objectivo promo-ver o debate sobre as gran-des forças que impulsionam a Inovação no negócio tu-rístico. José Gomes Ferreira, presi-dente da direcção da ARH-CESMO, disse ao JR que “a realização deste evento corresponde ao reconheci-mento de uma ambição e de uma necessidade senti-das pelos hoteleiros des-tas regiões, ao lançar um evento técnico em torno dos desafios do desenvol-vimento turístico nacional aqui, nesta região, que, de

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Iniciativa promovida pela Associação Regional

Dirigentes da Associação Regional de Hoteleiros querem reflectir sobre os principais desafios para o sector

alguma forma, é um dos destinos de origem da acti-vidade turística em Portu-gal. Um evento que, natu-ralmente, é projectado para o exterior!”.

Este responsável adiantou que havia “a necessidade de trazer à discussão as ques-tões que, no dia-a-dia, nos desafiam a fazer mais, a fazer melhor, para perma-

necermos relevantes, e para afirmarmos a competitivi-dade internacional da nos-sa oferta turística”. O presidente da direcção da estrutura representativa de

A Assembleia Municipal de Cascais aprovou, esta segun-da-feira, alterações ao regu-lamento do estacionamento pago no concelho, depois de vários munícipes terem con-testado o alargamento das zo-nas de cobrança.Antes de os deputados muni-cipais discutirem a agenda da ordem de trabalhos, na qual já se previa a votação das altera-ções do regulamento geral das zonas de estacionamento con-trolado em Cascais, decorreu o período de intervenção do público, marcado por várias críticas à proposta. Sara Le-mos foi a primeira munícipe a

intervir e disse representar os 4.000 assinantes de uma peti-ção contra o estacionamento pago no concelho e acusou a autarquia de não proporcio-nar alternativas gratuitas e de agravar dificuldades de mobi-lidade.“Somos contra novas regras de estacionamento. Com este regulamento, só os cofres da Cascais Próxima [empresa municipal que gere o esta-cionamento] ficam benefi-ciados. Os cascalenses estão revoltados e não aceitam esta situação”, sustentou.Também outro munícipe, que disse ser representante dos tra-

balhadores do Casino do Es-toril, criticou a medida de es-tacionamento, afirmando que irá prejudicar os funcionários.O vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, disse que “haver transportes gratuitos é impossível e não é sustentável” e lembrou os munícipes que o regulamen-to de estacionamento “não é cristalino e intocável”, admi-tindo ajustes.“Não temos uma postura masoquista, de impor danos aos munícipes, não quere-mos penalizar os munícipes. O que tentamos é encon-trar soluções. Nós também

recebemos diariamente re-clamações de cidadãos pro-prietários de casas que não conseguem estacionar os seus carros. Quem reside em Cascais não paga, têm direi-to a requisitar um dístico”, defendeu.O autarca sublinhou ainda que Almada e Loures, con-celhos mais pequenos do que Cascais, têm mais lugares de estacionamento pago e com tarifas mais elevadas.Na discussão das alterações, o PS manifestou-se contra as propostas do executivo considerando-as “insuficien-tes”. Tal como os socialistas,

também o PCP e o Bloco de Esquerda votaram contra as alterações e o movimento in-dependente SerCascais abste-ve-se.Os grupos municipais do PSD e do CDS-PP sublinha-ram que o debate não deve ser centrado no regulamento porque ele já existe há um ano e que as alterações pro-postas são de “desagrava-mento”.As alterações propostas sur-gem depois de se ter cumpri-do um ano da instalação de novos parquímetros junto às praias do concelho que, na altura, motivaram vários pro-

testos dos concessionários e banhistas.As tarifas nesses parquíme-tros serão alteradas no perío-do de Inverno, deixando de existir uma tarifa obrigatória diária no valor de um euro e as duas primeiras horas serão gratuitas, para benefício dos surfistas.Além disso, o estacionamen-to será ainda gratuito em alguns bairros residenciais e será criada uma avença men-sal para os munícipes, no va-lor de 15 euros, que permitirá estacionar em todo o conce-lho, com excepção das zonas vermelhas.

Assembleia Municipal aprova alterações ao estacionamento pago

José Gomes Ferreira reve-lou ainda ao JR como está a decorrer a evolução do turismo em Cascais, Esto-ril e Sintra: “A evolução 2014/2015 foi positiva em todos os indicadores de gestão e em todas as categorias de hotéis. O preço médio aumentou em média 2,20 euros, sendo mais significativo nos 5 e 4 estrelas (4,00

euros). A percentagem de ocupação da região pas-sou de 59% para 61,7% devido ao aumento regis-tado fundamentalmente nos 4 e 5 estrelas. Estes indicadores são funda-mentalmente baseados nas regiões de Cascais e Estoril, e Sintra, devido ao peso específico do nú-mero de unidades nelas inseridos”.

Indicadores positivos

hoteleiros revelou a impor-tância do tema – a transfor-mação digital no turismo: “Impõe-se pelo impacto que introduz na forma como gerimos os nossos negócios, como conhece-mos e nos relacionamos com os clientes – numa palavra, na forma como assimilamos a necessidade constante da inovação”.Para compreender melhor todos estes desafios, foi

convidado um conjunto de especialistas que “ajudou a compreender, afinal, o que significa a ‘Transformação Digital’, de que forma este fenómeno está a mudar o comportamento e as expec-tativas dos nossos clientes, e como podemos adaptar--nos a esta nova dimensão da economia, e da socieda-de que estamos a viver”, referiu.

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6 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

“Fintar a Morte, Celebrar a Vida” é o título do novo li-vro da jornalista Ana Paula Almeida, elaborado a convi-te da Associação SOS Hepa-tites. A obra antecipa o Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais, assinalado a 28 de Julho.

São dez os testemunhos reais – de cinco homens e cinco mulheres – apresentados na primeira pessoa por pessoas, cidadãos comuns e figuras públicas – entre os quais Zé Pedro, guitarrista e fundador dos Xutos & Pontapés, e Ka-ren Gaidão –, que depois de

terem sentido na própria pele a doença que é a Hepatite C, viram o seu futuro renascer depois de curar o vírus. “É importante dar conheci-mento destas histórias para que se acabe com a discri-minação e o estigma relati-vamente à Hepatite C. Eu

Hepatite C na primeira pessoa

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Livro alerta para a importância do rastreio

fui apenas uma interlocuto-ra entre estes doentes, que tiveram um final feliz, e o livro. Apresentamos casos de pessoas muito diferentes, desde a faixa etária à clas-se social, que passaram por um calvário de sacrifícios e efeitos colaterais, que envolveram não só os próprios como os familiares e todos os que estavam à sua volta. Nestas situa-ções, o carinho da-queles que nos são próximos e a não discriminação são meio caminho andado para a cura”, explica a autora.Depois da “democratização” dos medicamentos necessá-rios à cura da Hepatite C, em 2015 – anteriormente apenas reservados a casos especiais e a doentes terminais –, os últi-mos números divulgados pelo Infarmed (Autoridade Nacio-nal do Medicamento e Pro-dutos de Saúde) dão conta de 7479 doentes com tratamento iniciado e 2422 curados. “Uma vida não pode valer menos do que um medica-mento, por mais caro que ele seja. Felizmente, hoje, mui-tas vidas já valeram muito mais do que as metas do dé-fice e todos os que precisam têm acesso a este medica-mento tão custoso”, felicitou

a deputada socialista Edite Estrela, também presente na apresentação do livro, realiza-da no passado dia 23 de Maio, congratulando ainda “todos aqueles que dão a cara por esta causa, sem máscaras nem pseudónimos”.

Só no ano passado estavam re-gistados, em Portugal, mais de 13 mil doentes com Hepatite C, sendo que, segundo as estatísti-cas, um em cada doze cidadãos é portador deste vírus: “Este é um vírus silencioso que pode permanecer ‘mudo’ durante duas ou três décadas, e a pes-soa só se apercebe depois de já se sentir muito debilitada, cansada e psicologicamente muito abatida. Esta doença pode aparecer em crianças e jovens. No livro contamos com o testemunho de uma idosa de 82 anos que também passou por esta doença. A Ka-ren Gaidão só descobriu que tinha o vírus aos 33 anos de idade e estava infectada des-de a nascença. Até através de uma ida à ‘manicure’ se pode contrair o vírus”, relata Ana Paula Almeida.

Para além de dar a conhecer as várias histórias que, ape-sar de um percurso a preto e branco, acabaram por ter finais coloridos, o principal objectivo do livro é a divulga-ção e o alerta para que todos façam o rastreio, pois esta é

uma doença que não escolhe ida-des, géneros ou classes sociais: “É importante que todos façam o rastreio pois

já foi deixado bem claro que esta não é uma doença exclu-siva de comportamentos de risco ou de marginais da so-ciedade, é um vírus que pode atacar qualquer um, e que se for detectado cedo, a cura é muito mais fácil. Eu passei pela doença e, felizmente, estou vivo e saudável. Sin-to que como figura pública tenho a missão de contar a minha história”, alertou o guitarrista Zé Pedro, dos Xu-tos & Pontapés.A Hepatite C consiste numa forte inflamação do fígado que pode levar à cirrose ou, se estiver num fase muito adian-tada, ao cancro. O lucro das vendas do livro “Fintar a Morte, Celebrar a Vida” reverterá na sua tota-lidade a favor da Associa-ção SOS Hepatites.

“Fintar a Morte, Celebrar a Vida”, conta com o testemunhode Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés

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71 a 7 de Junho de 2016JORNAL DA REGIÃO

Explorar vários pontos de vista

Inaugurada no passado dia 25 de Maio, a exposição ‘Point of View’ vai estar patente, no Parque da Pena, durante um ano.

Com o intuito de assinalar o bicentenário do Rei D. Fer-nando II – criador do Parque da Pena – e de enriquecer a experiência dos visitantes, foi criada a exposição de arte contemporânea “Point of View”: “Não quisemos dei-xar passar em branco uma data tão especial como os 200 anos do ‘rei-artista’ e decidimos criar esta exposi-ção em sua honra”, justifica Sofia Barros, directora do projecto. Tal como o nome antevê, a mostra artística leva os visitantes a ‘perderem-se’ no parque, explorando os seus diferentes ‘pontos de vis-ta’ e perspectivas.Ao longo do percurso do par-que – que integra a Paisagem Cultural classificada como Património Mundial pela UNESCO – estão colocadas,

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Exposição ‘Point of View’ reúne obras de artistasnacionais e internacionais no Parque da Pena

em diferentes pontos estraté-gicos, as várias intervenções artísticas feitas, em grande parte, com materiais naturais existentes no local. “D. Fernando II criou o Pa-lácio e o Parque para que estes se complementassem e funcionassem como uma

só obra. Queremos, pois, com esta exposição, celebrar e destacar o ecletismo do jardim que abriga mais de 2000 diferentes espécies de plantas, de vários cantos do Mundo, e no qual é possível encontrar traços da arquitec-tura árabe, romântica e ma-

nuelina”, explica a directora.Para a concretização da expo-sição foram convidados dez artistas de renome, nacionais e internacionais, selecciona-dos de modo a honrar a ver-tente eclética dos jardins. Sob direcção artística de Pau-lo Arraiano, que apresenta

uma obra da sua autoria, a exposição conta com os trabalhos dos portugueses Alberto Carneiro, Vhils, Gabriela Albergaria e João Paulo Serafim, do brasileiro Antonio Bokel, do mexicano Bosco Sodi, do polaco NeS-poon, do alemão Nils-Udo, e de Ian Frost (Reino Unido): “Apesar dos artistas serem todos muito diferentes, têm como denominador comum o facto do seu trabalho se basear no diálogo entre o Homem e a Natureza, que é, precisamente, o tema que queremos representar aqui, ten-do sempre como pano de fundo o contexto histórico e o roman-tismo”.Para a realização das obras e para lhes for-necer o cunho genuíno que a mostra em que se integram exige, os artistas deslocaram--se até ao Parque da Pena para se inspira-rem com a paisagem envolvente e escolher um sítio com o qual se identificassem, tal como explica Paulo Arraiano: “Os artis-tas trabalham como agentes de reconexão e diálogo entre o bi-

nómio Homem/Natureza, através de um processo de acunpuntura geográfica, criando, assim, diferentes diálogos ‘in situ’ com um organismo vivo”. Durante os 12 meses em que estarão expostas, as obras não serão alvo de manuten-ção para que a própria “na-tureza siga o seu caminho” e os trabalhos se integrem no seu processo de amadureci-mento espontâneo.

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8 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

Gregório Duvivier, o rosto do momento do humor brasileiro, sobe ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval

no dia 2 de Junho com a comédia “Uma Noi-te na Lua”, que relata a estória de um escritor sem um único título publicado. No dia 3, Vítor Norte, João La-garto e Adriano Luz, no mesmo local, dão vida a “Arte”. Uma narrativa focada na amizade, nos seus limi-tes e no seu valor.

Para assinalar o Dia Mundial da Criança, a zona da Baía de Cascais até ao Parque Marechal Carmona transforma-se para re-ceber miúdos e graú-dos. Para além de música, dança, des-files, pinturas faciais, desporto, ou mesmo

aulas de yoga, de ritmo e expressão, o evento acolhe ainda acções de sensibiliza-ção e alerta sobre se-gurança rodoviária e protecção ambiental.

Baía de Cascais, domin-go, dia 5 de Junho, das 10h00 às 19h00.

De 1 a 5 de Junho, o Cen-tro Histórico de Oeiras é o palco escolhido para a 1.ª edição do Festival de Marionetas de Oeiras. As apresentações serão realizadas nas escolas de Barcarena, na Praia de Santo Amaro de Oeiras, na Marina, no Mercado Municipal, no recinto da Feira e no Centro Históri-co-Largo da Igreja.

De acesso livre e gratui-to, este é um evento para toda a família que conta com o desempenho de companhias profissionais portuguesas, espanholas e brasileiras.

Dias 1 e 2 de Junho, das 10h00 às 11h00. Dia 3, das 10h00 às 19h00. Dia 4 de Junho, das 10h00 às 23h00. Dia 5, das 10h30 às 12h30.

Com o objectivo de divulgar uma das obras mais doces da literatura mundial - de au-toria de Antoine Saint-Exu-péry - o Jardim do Museu Nacional de História Natu-ral, em Lisboa, recebe o fa-moso habitante do asteróide B612. Um conto sobre amor e solidão, onde o essencial é invisível aos olhos, pela mão da byfurcação Teatro.

Através da Rota da Música, o palco das festas, no Jardim Municipal de Oeiras, continua a receber grandes nomes. No dia 4 de Junho, pelas 22h00, será a vez do cantor e compositor David Fonseca. Já a 7 de Junho, também às 22h00, o entretenimento musical fica a cargo de Fernando Pereira e da Orquestra Ligeira do Exército. Dois concertos imperdíveis.

Concertos imperdíveisnas Festas de Oeiras Sintra recebe “Uma Noite na Lua” e “Arte”

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Sugestões JR

‘Feliz Divórcio’, de Elizabete AgostinhoPensado para ajudar a ultrapassar o divórcio de forma mais saudável e es-clarecida possível, este é um verdadeiro manual de instruções que pretende, acima de tudo, fornecer informações objectivas, fidedignas e honestas so-bre a nova lei do divórcio, responsabilidade parental ou mesmo sobre o proces-so interior e aceitação do passado. Para que se en-care com frontalidade esta que é uma realidade cada vez mais comum nos dias de hoje.

Quinta do Bill,Todas as EstaçõesA completar 30 anos de carreira em 2017, este é o mais recente álbum da banda que marcou ge-rações com temas como “Os Filhos da Nação” ou “Voa”. O título pro-vém da canção com letra de José Luís Peixoto“To-das as Estações, Invernos e Apeadeiros” e procu-ra, mais uma vez, ir ao encontro da diversidade musical.

O Auditório do Ca-sino Estoril acolhe, a partir desta quarta--feira, dia 1 de Junho, às 21h30, a comédia inspirada num dos filmes mais famosos do realizador Woody Allen: “Bullets over Broadway”. Com a acção a decorrer nos bastidores de um tea-tro da Broadway, esta é uma peça que con-

ta com um elenco de luxo: Pedro Barroso, Paula Neves, Henri-que Feist e Fernanda Lapa serão alguns dos actores. Com en-cenação de Eduardo Gaspar.

De dia 1 de Junho até ao final de Julho. De quinta-feira a sábado, às 21h30, domingo, às 17h00. M/16.

Depois da edição anterior ter atraído milhares de pessoas, o Estoril Street Food Euro-pean Festival está de regresso com gastronomia, animação e cerca de 50 veículos ‘food trucks’, entre “vans”, “pia-ggios” e atrelados com con-

ceitos alimentares para todos os gostos. O evento contará ainda com espectáculos de stand up comedy, música e showcooking.

De 1 a 5 de Junho nos Jardins do Casino Estoril.

Festival de comidade rua no Estoril Estreia de Gangsters na Broadway

LIVRO

CINEMA

Angry BirdsAngry Birds – O Filme vem adaptar para o ci-nema um dos jogos mais populares dos últimos anos. Numa ilha distan-te, povoada por pássaros felizes mas incapazes de voar de forma eficiente, a trama aquece quando esse paraíso é visitado por um grupo de misteriosos por-quinhos verdes. Festa da Criança em Cascais

Festival de Marionetasinvade Oeiras

O Principezinhono Museu

Alice do OutroLado do Espelho

Esta é mais uma peça pro-veniente do ciclo de leituras encenadas para o público infantil, “Literaturinha”, apresentada pelo teatro-mosca. O projecto continua com as aventuras de “Alice no País das Maravilhas”.

Auditório António Silva (Ca-cém), sábado (dia 4), às 16h00, e domingo (dia 5), às 11h00.

De 4 de Junho até 26 de Ou-tubro, sábados, às 16h00, e domingos, às 11h30.

Dia 2 de Junho, às 21h30, e dia 3, pelas 22h00.

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91 a 7 de Junho de 2016JORNAL DA REGIÃO

NA B

ERRA Olha

quem fala

“Entre a minha neura, obras, passeio com os cães, acabei o fim-de-se-mana em lágrimas a ouvir Adele. Sou tão parola...”.JESSICA ATHAYDE, sobre o concerto da britânica, Adele, na sua página de Facebook.

“Hoje fiquei arrebatado com a beleza e o visual da Filipa. Está arrojada, está diferente e muito bonita. (...) A nossa relação está top, mas não pensamos em casamento e filhos, so-mos muito novos!”. TIAGO TEOTÓNIO PEREI-RA, sobre a namorada, Fi-lipa Areosa, à Caras.

“Provavelmente devia can-tar mais e falar menos”.JOSÉ CID, sobre a polémi-ca com os transmontanos, em declarações à TVI.

“O mais doloroso e ingra-to da nossa profissão é de facto ser-nos sempre cobrado um sorriso, dis-ponibilidade e respostas a curiosidade mórbida mes-mo que o nosso coração esteja despedaçado! Per-demos o nosso anjinho! Rara”.MARTA MELRO, sobre a morte da sua cadela, na sua página de Facebook.

“Sonho voltar a cantar no Coliseu dos Recreios”Foi em 1997, com apenas 12 anos de idade, que Raquel Ta-vares subiu pela primeira vez ao palco do Coliseu dos Recreios para cantar e encantar, e dali sair triunfante como a grande vencedora da “Grande Noite do Fado”. “Naquela altura, não tinha nervos nenhuns”, recor-da. Hoje, a fadista revê naquele

auditório a sua sala de sonho: “Sempre que regresso ao Coliseu dos Recreios sinto-me como se tivesse ainda 12 anos. Aquela é a minha sala fetiche. Não tenho grandes ambições, mas tenho o sonho de um dia voltar a cantar lá”, admite. A fadista, que já aos 5 anos can-tava na escola, começou a par-

ticipar em concursos de fado desde os 12, onde conquistou 13 primeiros lugares, para além do concurso já mencionado. Depois de uma pausa, em que equacionou, inclusive, ser jorna-lista, a música falou mais alto: Raquel começou a cantar profis-sionalmente aos 17 anos e desde aí nunca mais parou.

“Não sou só fadista,também sou cantora”“Raquel” é o novo álbum de originais da fadista, que sucede a “Raquel Tavares” e “Bair-ro”. Após um interregno de oito anos, este é o disco pelo qual Raquel Tavares esperou e que define a sua essência e cres-cimento enquanto fadista mas também como cantora.

“Meu amor de longe”, tema do músico, cantor e autor Jorge Cruz, é o single de estreia que, segundo Raquel Tavares, repre-senta este novo álbum na perfei-ção: embora não seja um fado tradicional é um tema muito por-tuguês, repleto de musicalidade, contemporâneo, fresco, que tem como pano de fundo a cidade alfacinha. “Queria uma música que tocasse na rádio e, feliz-mente, esse objectivo está a ser cumprido”, confessa.Representando uma Raquel mais madura, depois de partilhar palcos internacionais com outros artistas e muitas experiências musicais positivas que a enrique-ceram, o novo disco conta com várias participações especiais,

nomeadamente de Rui Velo-so, Rui Massena, Carlão e António Serrano. “Este é

um álbum feito com ami-gos. Tenho ainda temas de António Zambujo, Tia-go Bettencourt, Jorge Cruz e Miguel Araújo. A canção ‘Deste-me um Beijo e Vivi’ é uma criação da fadista Beatriz da Conceição, falecida em No-vembro passado, que continua a ser a minha maior referência. Trouxe também influências do samba, de flamenco, salsa cuba-na, entre outros estilos”.Apresentado há menos de um mês, “Raquel” já lotou o Centro Cultural de Belém e entrou para o primeiro lugar do top de vendas, confirmando o que já se descon-fiava: este era um trabalho muito aguardado pelos seguidores e fiéis fãs da fadista: “Tenho recebido os melhores elogios. A verdade é que este é um disco de uma fadista a cantar música portu-guesa, sempre com o Fado como referência. A receptividade tem sido óptima, as pessoas ficaram agradavelmente surpreendidas com o resultado”, revela.Apesar de ser uma das artistas mais acarinhadas do panorama musical português, Raquel Ta-vares continua a cultivar uma vida simples, confessando que a

Raquel Tavares está de volta aos discos

palavra sucesso a assusta pro-fundamente: “Prefiro a palavra reconhecimento e, de facto, sin-to-me imensamente reconhecida pelo meu trabalho. Nunca me es-queço de onde venho e, por isso mesmo, faço questão de morar em Alfama no meio de pessoas com vidas completamente normais”.Como uma das principais refe-rências desta arte portuguesa pelo mundo, Raquel Tavares revela que a imagem do Fado está a mudar além-fronteiras: “O Fado já está no mercado da World Music e era importantíssimo alcançar esse novo patamar. Já somos incluídos nos maiores palcos do Mundo. Fi-nalmente está a ser desmistificada aquela imagem que o Fado é tão somente uma música muito tris-te, isso não é verdade. Não gosto da expressão novo fado porque só estamos a dar continuidade a um género que já existe, escrevendo e fazendo música de forma contem-porânea. Tenho muito orgulho em pertencer a esta nova geração de fadistas que é extremamente ambiciosa, empreendedora, que tem feito imenso pelo Fado”, re-mata Raquel Tavares.

Veja o vídeo em:www.jornaldaregiao.pt

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10 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

dia seguinte possa desfrutar dos espectáculos sem qual-quer problema, a ideia é que comecem mais cedo já que, na edição portuguesa do evento, o último concerto começa, normalmente, já perto da meia-noite. Também as habituais datas do calendário Rock in Rio português poderão vir a ser alteradas, passando de mea-dos de Maio para o final desse mês e início de Junho. Uma das suas ambições para o Rock in Rio-Lisboa 2018, bem como para a edi-ção brasileira, é conseguir trazer o cantor norte-ame-

ricano Bruno Mars – que já actuou no Rock in Rio em Las Vegas –, deixando no ar a expectativa aos milha-res de fãs. Roberta Medina referiu ainda o nome da cantora britânica Adele, res-salvando, porém, que tudo depende do tipo de espectá-culo a apresentar.Apesar dos percalços que se verificaram, a vice-pre-sidente do Rock in Rio fez um balanço positivo: “Mi-lhares de pessoas vieram à Bela Vista, saíram daqui contentes, com boas histó-rias para contar”, afirmou à agência Lusa.

Depois do encerramento das portas do Parque da Bela Vista, que põe fim a cinco dias de diversão e música na Cidade do Rock – e a alguns imprevistos –, é altura de fa-zer contas aos números desta sétima edição do Rock in Rio -Lisboa.

O Rock in Rio-Lisboa 2016 terminou no passado domin-go, dia 29 de Maio, mas com uma garantia: em 2018, o maior festival de música do mundo está de regresso à ca-pital portuguesa. Foram 329 mil as pessoas que passaram pelo Parque da

Bela Vista, nos dias 19 e 20 de Maio e entre 27 e 29 do mes-mo mês. Para além dos por-tugueses, também espanhóis, alemães, franceses, italianos, holandeses, ingleses, norue-gueses, brasileiros, suíços, dinamarqueses, norte-ameri-canos, australianos e chine-

Rock in Rio-Lisboa 2016 recebeu 329 mil pessoas

MÚSI

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Festival terminoue ficam as memórias

de grandes concertos

ses, entre outras nacionalidades, não quiseram faltar à chamada da edição comemorativa das três dé-cadas de Rock in Rio no mundo. O penúltimo dia do festival, em que a banda norte-americana, Maroon 5, subiu ao Palco Mun-do, foi o que somou mais espec-tadores, com um total de 85 mil. Quanto aos restantes, Queen e Adam Lambert levaram 74 mil pessoas ao recinto, Bruce Springs-teen 67 mil, Hollywood Vampires – que se estrearam com este con-certo no continente europeu – 56 mil, e Aviccii, a fechar o festival, reuniu 47 mil fãs.Para além da chuva, que não deu tréguas no dia 28, foram as actua-ções de Korn e o cancelamento do concerto da cantora Ariana Gran-de que maior polémica causaram. A banda ícone de ‘nu metal’, que actuou no dia 27 de Maio, deu um concerto que irá ficar, na memó-ria dos fãs, pelos piores motivos: Depois de perder o som por duas vezes e interromper o concerto – devido a problemas técnicos no respectivo equipamento –, à ter-ceira falha a banda acabou mesmo por abandonar o palco, tendo dei-xado incrédulos os fãs e o público, já que muitos foram de propósito para assistir à sua actuação. O re-sultado: menos de meia hora de concerto deu lugar a um adeus antecipado e várias pessoas, incon-formadas com a situação, aban-donaram o recinto antes da per-formance de Hollywood Vampires (que decorreu sem sobressaltos). Já a cantora norte-americana Aria-na Grande, que actuaria no dia 29, e que estaria pela primeira vez em Portugal, não chegou a comparecer devido a problemas de saúde, tendo sido substituída pela brasileira Ivete Sangalo, que, por sua vez, já tinha actuado na noite anterior, após o concerto dos D.A.M.A. Quanto ao entretenimento, uma das vertentes mais importantes do RIR, as diversões mais concor-ridas foram a Roda Gigante, que transportou 32 mil pessoas, e o ‘Slide’, onde passaram – mesmo em frente ao Palco Mundo – 3300 visitantes. A Fábrica de Sofás de um dos patrocinadores, já um ha-bitual sucesso de edições anterio-res, distribuiu 40 mil sofás insuflá-veis nos cinco dias do evento.

Rock in Rio-Lisboa 2018: Roberta Medina quer trazer

Bruno Mars

Considerando esta edição como atípica ou denominando mes-mo 2016 como um “ano aven-tureiro”, a vice-presidente da organização do Rock in Rio faz já planos para a próxima edição, revelando algumas mudanças e desejos que podem vir a ser efec-tivados. Roberta Medina desta-cou que pretende ver alargada a extensão da área do recinto do Parque da Bela Vista, para além de querer ainda introduzir novas actividades. Quanto aos horários dos concertos, e para que famílias com crianças ou quem trabalha no

Nem a chuva impediu os Maroon 5 de darem um concerto imperdível

Os D.A.M.A actuaram com o brasileiro Gabriel O Pensador

Ivete Sangalo pôs o público a dançar nos dois concertos

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12 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

Recuar no tempo, visitando monumentos, tapadas, ar-ribas ou vinhas. A propos-ta para um fim-de-semana muito bem passado na re-gião Oeste, em torno das Linhas de Torres.

Aceitámos o desafio e parti-mos rumo a Torres Vedras, com proposta de alojamento no Hotel Dolce CampoReal, unidade de 5 estrelas situada perto da saída 7 da A8. Era ali que estava instalado o quartel general do Clube Escape Livre e da Mercedes-Benz Portugal,

promotores do ‘Mercedes--Benz 4Matic Experience’, evento que juntou mais de 50 veículos da marca para três dias de passeio por trilhos e es-tradas de terra batida, sempre com a paisagem, a história, a cultura e as tradições daquela região bem presentes.O roteiro traçado pode ser seguido por qualquer pessoa num vulgar passeio de domin-go ou numa escapadinha não muito longe da capital. Após acomodação no hotel, segui-mos para a primeira visita: a AdegaMãe, projecto vitiviní-

PASS

EAR À descoberta do Oeste

De Mafra a Montejuntopela rota das Linhas de Torres

cola e de enoturismo, nascido no Grupo Riberalves. Com uma área de vinha de 40 hec-tares, são ali produzidos anual-mente cerca de 1,5 milhões de litros de vinhos brancos, tintos e rosé. A adega está aberta a visitas, onde para além das prensas de vinho se podem ver as cubas de armazenamento e fermentação, a Sala do Tempo, onde os aromas se misturam com o cheiro das barricas de carvalho francês e, claro, fazer a degustação do conjunto de vi-nhos ali produzidos, com uma vista privilegiada.

que chegámos através de um trilho com troços de maior dificuldade devido às chuvas recentes, mas onde também é possível aceder através de es-trada asfaltada, ficava o ponto nevrálgico das tropas coman-dadas pelo Duque de Welling-ton durante as invasões france-sas, mas também a ermida da Senhora do Socorro, que vale a pena visitar. Em redor, toda a paisagem é deslumbrante, permitindo

observar o mar, as serras de Montejunto e de Sintra e uma vastidão de vinhas e campos agrícolas.

Mafra, o conventoe a tapada

O próximo ponto do roteiro leva-nos até Mafra para visitar a Tapada Nacional, criada no reinado de D. João V, para ser reserva de caça e local de lazer para a corte. É uma área verde

Pelas Linhas de TorresDali seguimos para a Serra do Socorro, numa primeira abor-dagem às Linhas de Torres, conjunto de 153 fortificações destinadas a impedir o acesso a Lisboa às forças de Napo-leão durante a terceira invasão francesa. Em veículos de trac-ção integral é fácil chegar à maioria dos pontos desta rota histórica, desenvolvida pelos municípios de Arruda dos Vi-nhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, mas há percursos temáticos para fazer a pé ou de bicicleta, permitin-do um maior contacto com a natureza, as tradições e os sa-bores locais.No alto da Serra do Socorro, a

Depois de percorrer trilhos entre vinhas, serras e paisagens deslumbrantes, caravana do Escape Livre visitou Convento de Mafra

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131 a 7 de Junho de 2016JORNAL DA REGIÃO

abastecer a realeza, a nobreza e até a burguesia. Aquele patrimó-nio, recuperado em 2011, está aberto a visitas guiadas.Daqui, a caravana seguiu para o Bombarral, nova-mente por trilhos florestais e pelo meio de vinhas, mas com acesso directo por es-trada, com o objectivo de visitar o Parque Buddha Eden, ali situado.São 35 hectares de puro encanto, descoberta e tran-quilidade que constituem o maior jardim oriental da Europa. Erigido pelo mi-lionário José Berardo, com o intuito de assinalar a des-truição dos budas gigantes de Bamyan, reúne um vasto espólio de estátuas e escul-turas do coleccionador e permite um passeio recon-

fortante após tantas horas ao volante.

Paulo Parracho

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

A equipa do JR participou na ‘Mercedes-Benz 4Matic Experience’ a bordo de um GLA 220 CDI 4 Matic, de 170 cv e caixa de dupla em-braiagem 7G-DCT, equipa-do com ‘pack off-road’. Os 30 mm de ganho na altura ao solo fazem toda a dife-rença na hora de ultrapassar obstáculos, muito embora as versões de suspensão convencional que também participaram não tenham registado qualquer proble-ma no mesmo traçado.Feito com base na platafor-ma do Classe A, o GLA é apresentado como um SUV compacto de “de-sign progressivo, utilização adequada ao dia-a-dia e

aptidões off-road”. Aqui, o GLA mostra competências ao nível do conforto, com o controlo de tracção e a gestão do sistema 4Matic a encontrarem as melhores soluções de estabilidade e aderência ao piso.Em estrada, ou fora dela, o motor 2.2 de 170 cv e 350 Nm faz toda a diferença, conseguindo imprimir rit-mos elevados sem prejudi-car os consumos (média de 6,0 l/100 km), enquanto a caixa de dupla embraiagem 7G-DCT (que pode ser co-mandada manualmente através de patilhas no volan-te) mantém a já habitual ra-pidez e suavidade de outros modelos da marca.

Apto para todo o tipo de piso5.ª edição da ‘Mercedes-Benz 4Matic Experience’, levada a cabo pela marca e pelo Clube Escape Livre, juntou mais de uma centena de participantes, de todo o país, na Região Oeste

de 819 hectares, com activida-des para toda a família: passeios de comboio, carro eléctrico, ca-valo ou de burro, percursos pe-destres ou de BTT, observação de aves e de outras espécies que ali habitam, como gamos, vea-dos, javalis, texugos e raposas.O almoço pode ser feito na Ta-pada ou num dos muitos res-taurantes da região de Mafra, em que a comida tradicional, o peixe ou o marisco são pontos fortes de qualquer ementa.

Reservámos o resto da tarde para uma visita ao Palácio Na-cional de Mafra, o mais impor-tante símbolo da arquitectura Barroca em Portugal, sendo o único monumento nacional que integra um paço real, uma basílica e um convento. São mais de 40.000 m2 e 1200 divi-sões, dos quais se destaca a im-ponente biblioteca, que guarda mais de 36 mil livros. Se ainda houver coragem, pode seguir até à Ericeira para ob-servar o pôr-do-sol nas arribas entre a praia de São Lourenço e Ribamar. Se tiver um veículo com aptidões para todo-o-terre-no, é fácil descobrir caminhos com vistas maravilhosas, tam-bém acessíveis de forma pedo-nal ou de bicicleta.

A Real Fábrica do Gelo

O último dia do ‘Mercedes--Benz 4Matic Experience’ levou-nos até ao alto da ser-ra de Montejunto através de um percurso corta-fogo mais exigente, recomendando-se o acesso pelas estradas nacio-nais, igualmente com vistas e paisagens magníficas.Ali encontramos a Real Fábri-ca do Gelo, também conhecida como Fábrica da Neve, um dos raros exemplos em toda a Eu-ropa de como se produzia gelo nos séculos XVI e XVII, para

Depois de percorrer trilhos entre vinhas, serras e paisagens deslumbrantes, caravana do Escape Livre visitou Convento de Mafra

Real Fábrica do Gelo é única na Europa

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14 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

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Os cantares populares, o tea-tro, a integração social, a dança tradicional, moderna, música e desenho, entre vá-rias outras actividades, estive-ram presentes na II Feira do Associativismo Cultural de Cascais – Coolatividades, que se realizou de sexta-feira a do-mingo no espaço FIARTIL.

A tradição e as raízes popula-res estiveram presentes, mas faltou quem quisesse ter delas conhecimento, lamentaram alguns responsáveis das co-lectividades que mostraram o que têm para oferecer à popu-lação de Cascais.A Coolatividades contou com a participação de cerca de 30 entidades e de associa-ções que deram a conhecer aos visitantes as actividades que promovem ao longo do ano. O programa contou ainda com música de bandas filarmónicas, grupos corais, música popular, tradicional e moderna e ‘workshops’ de canto, desenho e teatro.

Pedro Amorim, presidente da Estudantina Recreativa de São Domingos de Rana, re-velou ao JR que a sua colec-tividade apresentou as suas actividades que têm “uma forte aposta na área social e com projectos de inclusão, contra o abandono escolar, mas também na área cultural com dança e música em estú-dios de gravação”. “Também temos projectos na área do desporto, como Sabate (boxe francês) e work out (actividade física ao ar livre)”, reforçou este respon-sável, que enalteceu que a Estudantina recebe jovens de toda a freguesia de São Do-mingos de Rana e tem cerca de 200 jovens em actividade nas suas instalações.Em relação ao certame, este dirigente associativo fez um balanço positivo, mas lamen-tou a reduzida adesão popu-lar: “As pessoas que vêm ver são os familiares das pessoas que estão a actuar. O evento deveria ser feito num sítio

com uma maior circulação de pessoas”.Fernanda Robalo, tesoureira do Coro Nossa Senhora dos Remédios, de Carcavelos, fa-lou ao JR sobre esta associa-ção: “Temos uma vertente apoiada nos cantares das missas dominicais e ensaia-mos também outro tipo de música para eventos em que participamos”. O coro é composto por cerca de vinte pessoas com idades entre os 60 e 70 anos: “Já cantamos em missas há 30 anos e somos uma associa-ção há cerca de cinco anos. Gostamos muito de cantar”. Sobre a presença na feira, considerou que “é sempre agradável. Nem toda a gente gosta e aparece como deve-ria aparecer. Mas, já o ano passado ficámos com essa ideia”. “É pena”, lamenta Fernanda Robalo, “porque quem tem interesse pela cul-tura portuguesa poderá ver aqui vários exemplos”.

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‘Músicas da Nossa Vida’ vão ecoar em CascaisCerca de 4700 munícipes vo-taram e decidiram os 40 temas das ‘Músicas da Nossa Vida’, 20 em português e 20 em in-glês, que vão ecoar em plena Baía de Cascais, nas noites de 7 de Junho, Dia do Município, e 8 de Junho, no arranque das comemorações da Semana do Município que decorre de 7 a 13 de Junho.Serão duas noites com música ao vivo num tributo às bandas que fizeram e continuam a fa-

zer a história das ‘Músicas da Nossa Vida’, revela a Câmara de Cascais. O Rock domina o topo da tabela das músicas mais vo-tadas pelo público: Xutos & Pontapés (A Minha Casinha), Heróis do Mar (Amor), GNR (Dunas) e Táxi (Ciclete). Logo atrás vem o romance de “Cin-derela” de Carlos Paião, que, apesar de precocemente desa-parecido, marcou a música em português.

A lista dos 20 temas portugue-ses mais votados inclui ainda três músicas de Rui Veloso (A Paixão, Não há estrelas no céu e Chico Fininho) e outras dos Ala dos Namorados (Loucos de Lisboa e Solta-se o Beijo). Bandas como os Rádio Macau (O anzol), Da Vinci (Conquis-tador) e Doce (Bem Bom) vão também ser evocadas neste es-pectáculo, onde não vão faltar os Delfins com o seu “Lugar ao Sol”.

A lista prossegue com Tro-vante (125 azul), que ainda há pouco tempo se juntaram em Cascais para um espectá-culo histórico e Paulo Gonzo (Dei-te quase tudo e Jardins Proibidos). O público escolheu também recordar António Variações (Estou Além), a par de temas mais recentes como “A má-quina”, dos Amor Electro, e o imortal ‘E depois do Adeus’ de Paulo Carvalho.

Em inglês, as músicas mais votadas para o espectáculo de 8 de Junho são em ritmo mais moderado com temas como “Hotel California”, dos Eagles, “Imagine”, de John Lennon, ou ainda o incontor-nável “No woman, no cry”, de Bob Marley. Beatles, Bee Gees e ABBA são outras bandas de todos os tempos a serem evo-cadas na Praça 5 de Outubro, assim como Queen, Guns N’Roses e Rolling Stones.

Colectividades mostram as suas artes no recinto da FIARTIL

A Springbok Rugby Legends constituída por ex-jogadores da mítica Selecção Nacional Sul-africana que conquistou a final do Campeonato do Mundo de Rugby em 1995, vai estar em Portugal, pela primeira vez, entre os dias 2 e 5 de Junho. O programa da visita da Springbok Rugby Legends inclui um jogo com a selec-ção portuguesa, mais conhe-cida como “Os Lobos”, a realizar no sábado, dia 4.Esta equipa foi retratada em “Invictus”, o filme de Clint Eastwood sobre a chegada de Nelson Mandela à presi-dência da África do Sul. A história, baseada na conquis-ta do Campeonato do Mun-do de Rugby de 1995 pela selecção da casa, após o des-mantelamento do apartheid, é hoje lembrado como um dos maiores momentos da história desportiva do país.

Mark Andrews e Chester Williams, o único negro da equipa em 1995, são dois dos jogadores representados no filme que vão estar em Portugal. A comitiva, com um total de 16 Springboks, conta com a presença dos capitães John Smit e Gary Teichmann e do treinador Ian Mcintosh.Os Springboks superaram as expectativas e qualificaram--se para a final contra os neo-zelandeses All Blacks. Antes do jogo, a equipa sul-africana visitou a Ilha Robben, onde Mandela passou 27 anos na prisão. Apoiado por adeptos bran-cos e negros, os Springboks venceram a final no último minuto com um ‘drop kick’ de Joel Stransky, com o re-sultado de 15-12. Mandela e Pienaar comemoraram em campo a vitória improvável e inesperada.

Míticos campeões do mundo vão estar em Portugal

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Como se mede o valor do professor?Em tempos que correm, todos somos avaliados pelo que é vi-sível. E se o que fazemos não fosse mensurável? Ainda assim teria valor? Se, por dedicação à verdade da sua profissão, o professor assumisse que fará só o que favorece o aluno, sem se preocupar com a medição do va-lor. Provavelmente falava menos, ouvia mais. Muito professores sentem que não têm tempo para conhecer os alunos, tal é a pressa em cumprir calendário. Vamos supor que na próxima se-gunda feira chega à escola e as re-gras mudaram. Confiam no seu saber, não lhe vão exigir provas. É livre para alimentar o espírito dos alunos, a curiosidade pelos temas do seu interesse. Nem pre-cisa de ficar na sala, pois também ninguém lhe exigirá isso. Pode sair, sentar-se na relva para falar sobre botânica ou para ler os Lu-síadas ou para conversar com os alunos sobre uma preocupação que lhes assombra o espírito, que por acaso não vem nos manuais mas vem nas suas vidas. Pode ir passear com os alunos para a rua e observar a realidade, que está cheia de matemática, de portu-guês, de história, de biologia ou física. Podem ter conversas inte-ressantíssimas sobre tudo aquilo que se passa na vida real, aquilo que acontece enquanto estão fe-chados nas salas.E se os alunos pudessem rela-cionar-se consigo como mentor, modelo inspirador, o mestre que espera que eles se tornem melhores seres humanos, que o admiram pelo significado que percebe nos seus gestos, nas suas palavras? Como se sentiria, caro professor? Inspirado, talvez. O que isso faria de si? Melhor, com certeza. O meu desejo secreto é que a lon-go prazo não seja possível medir o contributo do professor. Sabe-remos qual foi a medida do seu contributo pelas pessoas que o cumprimentam com deferência com um leve aceno de cabeça, pelos sussurros à nossa passagem “foi meu professor!”. Então saberá que o que o levou a escolher o ensino é o que o man-tém aqui até hoje.

Sofia Homem CristoDiretora do Colégio da Beloura

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151 a 7 de Junho de 2016JORNAL DA REGIÃO

Paula Rego continua a trazer mais histórias para Cascais e a aumentar o espólio do espaço museológico com o seu nome, localizado no Bairro dos Mu-seus. ‘Old Meets New’ é a nova exposição que a consagrada pintora portuguesa tem patente e reúne uma série de obras ins-piradas nos romances de Eça de Queirós, ‘A Relíquia’ e ‘O Pri-mo Basílio’.

A exposição apresenta ainda a série ‘D. Manuel, o último Rei de Portugal’ (2014) e o tríptico do mais recente auto-retrato da artista, um conjunto de gravuras onde se destaca a série sobre a ‘Mutilação Genital Feminina’ (2009) e a série de seis gravuras intituladas ‘Les Planches Cour-bes’, realizadas a partir dos poe-mas do poeta Yves Bonnefoy.Catarina Alfaro, curadora da exposição, explicou que “estas novas obras, homónimas dos romances, estabelecem uma re-lação directa com a literatura próxima da crítica de costumes que, transmitem também ela, o retrato político, social e psico-lógico da sociedade portugue-

INIC

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Exposição reúne trabalhos baseados em ‘A Relíquia’ e ‘O Primo Basílio’

Paula Rego anunciou a doação de mais dez gravuras e desenhos para o espólio da sua Casa das Histórias

Paula Rego inspira-se em obras de Eça de Queirós

sa”. A exposição “Old Meets New”, inaugurada com a pre-sença da pintora no dia 25 de Maio, vai ficar patente até 30 de Outubro.Paula Rego revelou aos jorna-listas que leu “muitas vezes as obras” que estão contadas em gravuras e desenhos no museu e que revelam as raízes e tradi-

ção portuguesa. A mostra con-ta também com adereços que inspiram a artista, como sejam uma boneca, o papel decorati-vo de parede e um sofá onde Paula Rego recebeu os jorna-listas: “Tudo são histórias, cada quadro é uma história, é um livro e dentro do livro há uma história”.

Paula Rego vai, entretanto, au-mentar o espólio na posse do município com a doação de dez gravuras e desenhos, reve-lou a pintora durante a visita inaugural à exposição.A pintora anunciou ainda que, a par das dez obras doadas, o museu poderá vir a receber mais histórias: “Hão-de haver

mais se não morrer. Já tenho mais oito. Há um muito gran-de que é o casamento do Rei D. Manuel II. Eu vou trazer para a próxima. Vou fazer mais e há-de fazer-se aqui mais his-tórias”.Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, acompa-nhou a visita guiada da pintora e mostrou-se muito satisfeito pela doação anunciada: “É sempre um privilégio ter cá a Paula Rego na inauguração

de uma exposição sua e, desta vez, para nos dar a oportuni-dade de agradecer a doação a Cascais de mais obras que vão assim reforçar o espólio inicial deste equipamento municipal, a Casa das Histórias Paula Rego”, enalteceu o autarca. “Estamos a viver um bom momento dentro de uma boa relação”, frisou ainda Carlos Carreiras”

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