Edição Nº 102

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MERCADO & NEGÓCIOS Petrobras vai usar gás do aterro sanitário do Jardim Gramacho CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA Ɣ Ź 03 a 09 de aBRIL de 2012 Ano 4 Ɣ nº 102 www.jornalcapital.jor.br Indicadores / Câmbio R$1 Atualidade Compra Venda % FECHAMENTO: 02 DE ABRIL DE 2012 ŹPÁGINA 2 Correios terão novo serviço de entrega rápida ŹPÁGINA 7 ŹPÁGINA 2 BC encerra liquidação extrajudicial do Banco Mercantil Medidas para redução da carga tributária Roberto Stuckert Filho-Presidência da República A presidenta Dilma Rousseff anunciará nesta terça-feira (3) medidas para reduzir a carga tributária, confirmando informa- ção dada por ela em Nova Delhi, na Índia, no último dia 29. Até o fechamento desta edição, a presi- denta participava de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Palácio do Planalto. ŹPÁGINA 5 Balança fecha com superávit de US$ 2 bilhões Cisco vai investir R$ 1 bilhão no Brasil A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,019 bilhões em março, se- gundo dados divulgados pelo Ministério do De- senvolvimento, Indús- tria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo posi- tivo é resultado das ex- Catadores do Gramacho decidem regras para usar recursos de fundo ŹPÁGINA 7 A Cisco, maior fabri- cante mundial de equipamentos de rede, anunciou que realizará investimentos de R$ 1 bi- lhão no Brasil nos próxi- mos quatro anos. A com- panhia informou, através de comunicado, que o montante será destinado portações de US$ 20,911 bilhões e importações de US$ 18,892 bilhões. A média diária dos em- barques externos icou em US$ 950,5 milhões, 3,5% acima do resultado de março de 2011. ŹPÁGINA 5 Vereadores de Duque de Caxias aprovam abertura de duas CPIs ŹPÁGINA 7 a projetos como um cen- tro de inovação na cidade do Rio de Janeiro, e um fundo de venture capital, além da expansão das ati- vidades da empresa no país. A previsão é que o projeto crie 800 novas vagas de emprego. ŹPÁGINA 8 Frente atuará nas relações Brasil-EUA Brasil pretende lançar títulos em reais no exterior A informação é do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin (foto). Segundo ele, a emissão em moeda nacional é importante para ajudar a conter a queda do dólar. “A emissão em reais atende aos investidores preocupados com o curto prazo que, ao comprar esses títulos [atrelados à moeda brasileira] no mercado internacional, não trazem dinheiro para o país e não pressionam o câmbio”, explicou Augustin. ŹPÁGINA 3 Valter Campanato-AB A deputada Claise Maria Zito (PSD) agora integra a recém-criada Frente Parlamentar Brasil-Estados Unidos. Ao lado do também deputado Samuel Ma- lafaia, do mesmo Partido, ela entregou o Título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro ao cônsul-geral dos Estados Uni- dos, Dennis W. Hearne, que aparece na foto com a deputada de Duque de Caxias. ŹPÁGINA 4 Divulgação Dolar Comercial 1,830 1,832 0,32 Dólar Turismo 1,770 1,950 0,00 Ibovespa 65.216,25 1,09

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Jornal Capital - Edição nº 102

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MERCADO & NEGÓCIOS

Petrobras vai usar gás do aterro

sanitário do Jardim Gramacho

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA ズ モ 03 a 09 de aBRIL de 2012

Ano 4 ズ nº 102www.jornalcapital.jor.br

Indicadores / Câmbio

R$1

Atualidade Compra Venda %

FECHAMENTO: 02 DE ABRIL DE 2012

モPÁGINA 2

Correios terão novo serviço de entrega rápidaモPÁGINA 7

モPÁGINA 2

BC encerra

liquidação

extrajudicial

do Banco

Mercantil

Medidas para redução da carga tributáriaRoberto Stuckert Filho-Presidência da República

A presidenta Dilma Rousseff anunciará nesta terça-feira

(3) medidas para reduzir a carga tributária, confirmando informa-ção dada por ela em Nova Delhi, na Índia, no último dia 29. Até o fechamento desta edição, a presi-denta participava de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Palácio do Planalto.

モPÁGINA 5

Balança fecha com superávit de US$ 2 bilhões

Cisco vai investirR$ 1 bilhão no Brasil

A balança comercial brasileira registrou

superávit de US$ 2,019 bilhões em março, se-gundo dados divulgados pelo Ministério do De-senvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo posi-tivo é resultado das ex-

Catadores do Gramacho

decidem regras para usar

recursos de fundoモPÁGINA 7

A Cisco, maior fabri-cante mundial de

equipamentos de rede, anunciou que realizará investimentos de R$ 1 bi-lhão no Brasil nos próxi-mos quatro anos. A com-panhia informou, através de comunicado, que o montante será destinado

portações de US$ 20,911 bilhões e importações de US$ 18,892 bilhões. A média diária dos em-barques externos icou em US$ 950,5 milhões, 3,5% acima do resultado de março de 2011.

モPÁGINA 5

Vereadores de Duque

de Caxias aprovam

abertura de duas CPIsモPÁGINA 7

a projetos como um cen-tro de inovação na cidade do Rio de Janeiro, e um fundo de venture capital, além da expansão das ati-vidades da empresa no país. A previsão é que o projeto crie 800 novas vagas de emprego.

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Frente atuará nas relações Brasil-EUA

Brasil pretende lançartítulos em reais no exterior

A informação é do secretário

do Tesouro Nacional, Arno

Augustin (foto). Segundo ele, a

emissão em moeda nacional é

importante para ajudar a conter

a queda do dólar. “A emissão

em reais atende aos investidores

preocupados com o curto prazo

que, ao comprar esses títulos

[atrelados à moeda brasileira]

no mercado internacional, não

trazem dinheiro para o país

e não pressionam o câmbio”,

explicou Augustin. モPÁGINA 3

Valter Campanato-AB

Adeputada Claise Maria Zito (PSD) agora integra a recém-criada Frente

Parlamentar Brasil-Estados Unidos. Ao lado do também deputado Samuel Ma-lafaia, do mesmo Partido, ela entregou o Título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro ao cônsul-geral dos Estados Uni-dos, Dennis W. Hearne, que aparece na foto com a deputada de Duque de Caxias.

モPÁGINA 4

Divulgação

Dolar Comercial 1,830 1,832 0,32

Dólar Turismo 1,770 1,950 0,00

Ibovespa 65.216,25 1,09

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Diretor Geral: Marcelo CunhaDiretor de Redação: Josué Cardoso ([email protected])

Colaboradores: Alberto Marques, Arthur Salomão, Dilma Rousseff, Geiza Rocha,

Moreira Franco, Priscilla Ricarte,Roberto Daiub e Rodrigo de Castro.

MOREIRA FRANCO é Ministro Chefe

da Secretaria de Assuntos Estratégicos

da Presidência da República

Colunado Moreira

Cautela no trânsito

O trânsito nos grandes centros urbanos tem sido motivo de dor de cabeça para os motoristas. A longa espera –

ou a circulação lenta dos carros – causa danos ao carro e traz relexos signiicativos para os motoristas. O estresse provoca o desgaste físico e, como consequência, algumas doenças surgem. Os sintomas podem começar com a irritação e levar o condutor a apresentar problemas psíquicos. Em alguns casos, esses transtornos resultam em agressões e até morte durante brigas de trânsito.

E esse cenário não deve mudar tão rapidamente, graças ao tamanho da frota no País. Atualmente, com pouco mais de 40 milhões de veículos em circulação, as cidades brasileiras parecem estar saturadas. Isso faz surgir gargalos nas vias, e os congestionamentos são frequentes, especialmente nas grandes regiões metropolitanas, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde a cada dia quebra-se o recorde de quilômetros de engarrafamentos.

Infelizmente, a tendência é que o problema se agrave em consequência do crescimento da indústria automotiva, que somente no ano passado colocou no mercado cerca de 5,2 milhões de veículos. Com mais gente andando de carro próprio, a alternativa viável para quem pretende se livrar dos perigos das vias seriam os meios de transporte coletivos. Ocorre que em alguns dos grandes centros urbanos eles sequer conseguem atender à demanda da população.

Enquanto uma solução não vem, motoristas precisam buscar novos caminhos que possam atenuar os problemas. O transporte solidário parece uma boa alternativa para os que têm horário de trabalho regular. Para quem reside perto do trabalho, o uso da bicicleta pode tornar o deslocamento mais tranquilo e mais saudável, com a ressalva de que todo cuidado é pouco, porque as nossas cidades ainda não se adaptaram à bicicleta.

Quem não conta com uma saída imediata, pode ao menos adotar postura mais tranquila no trânsito. Vale lembrar um verso conhecido do poeta Carlos Drummond de Andrade quando diz que a dor é, muitas vezes, inevitável, mas que o sofrimento é opcional. Entrar em discussão no trânsito, por exemplo, é uma escolha arriscada. O melhor é pensar duas, três, várias vezes e lembrar que mais importante que as pessoas com quem se divide a via, são aquelas com quem se divide a vida e que esperam sempre sua chegada.

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

(*) FECHAMENTO: 02 DEABRIL DE 2012

Ponto de Observação

Alberto Marques

Quando o estupro é consentido pela justiça

A desastrada e equi-vocada decisão de

uma turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou vigência ao Arti-go 217-A do Código Pe-nal, reconhecendo como crime o fato de um adul-to manter relações sexu-ais ou libidinosas com menores de 14 anos, le-vantou justos protestos de juristas, parlamenta-res e educadores. A nova modalidade de crime, com penas de reclusão de 8 a 15 anos, veio en-frentar uma situação em que o Brasil vinha se tor-nando escala obrigatória para quem se dedica ao chamado turismo sexual, em que o visitante pre-tende apenas dar vazão à sua libido, quando nos-sas crianças – meninos e meninas – são transfor-madas em "prato exóti-co" para deleite de pedó-ilos estrangeiros.

A exploração sexu-al de crianças no País é uma chaga em que a pobreza das famílias é o combustível de um lucrativo mercado de "escravos do sexo". Em

repetidas reportagem, a Mídia tem revelado que famílias paupérrimas, resi-dentes à beira de estradas federais, levam crianças de 7, 8 anos para a beira da pista, onde são ofere-cidas como "diversão" aos caminhoneiros. Em opera-ções tópicas, a própria Po-lícia Federal já identiicou em dezenas de postos de reabastecimento, ponto de parada dos caminhoneiros, a presença de menores de 14 anos, de ambos os se-xos, que vendem seus cor-pos imaturos por alguns trocados.

O Artigo 217-A que tipiicou o crime de estu-pro de vulnerável levou em conta, ainda, o fato de crianças abaixo dos 14 anos não terem discer-nimento suiciente para entender que o sexo pra-ticado com adultos não é apenas uma "brincadeira infantil", mas uma violên-cia que irá marcar as suas vítimas para sempre. Por-tanto, a decisão do STJ vai muito além do interesse do beneiciário direto da medida, pois é uma gra-ve ameaça ao futura de milhões de crianças que, todos os dias, são alvo de quadrilhas que arregimen-

tam meninos e meninas na periferia as grandes e mé-dias cidades para organi-zar o "exército do prazer".

No último dia 28, por exemplo, o Grupo de Atu-ação Especial de Comba-te ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Rio de Janeiro, denunciou à Justiça nove homens, residentes no mu-nicípio de Miguel Pereira, no Centro-Sul Fluminen-se, acusados de pedoilia e exploração sexual. Do grupo denunciado, cinco já estavam presos desde 29 de fevereiro, quando foi delagrada a "Opera-ção Resgate", uma ação conjunta do MP estadual e das Polícias Civil e Mili-tar. Entre os denunciados, há um analista de sistema judiciário do Tribunal de Justiça, um oicial de Jus-tiça aposentado e um mi-litar.

De acordo com a denún-cia do MPE, pelo menos cinco crianças e adoles-centes, entre 11 e 15 anos, eram vítimas de explora-ção sexual há quase dois anos. Segundo o Promotor de Justiça Sérgio Luís Lo-pes Pereira, as meninas vi-viam em absoluta miséria, nas proximidades de um

lixão, com famílias total-mente desestruturadas. Essas meninas recebiam valores entre R$ 20 e R$ 60, além de pequenos presentes, como roupas e até lanches. Um dos en-volvidos era o dono do Motel onde as crianças "prestavam serviços" a clientes que podiam pa-gar o preço cobrado pela quadrilha.

Pela denúncia do GAECO, os envolvidos na exploração dessas crianças eram pessoas "da sociedade, acima de qualquer suspeita" como registraria o noticiá-rio policial há 50 ou 60 anos. Agora, o fato das meninas "aceitarem pre-sentes do titio" passou a ser o passaporte para livrar toda a quadrilha das penas do artigo 217-A, isto é, eles poderão ser postos em liberdade a qualquer momento e voltar às suas atividades ilícitas, segundo o en-tendimento de parte dos ministros do Superior Tribunal de Justiça, que não pode ser confundido com o Supremo Tribunal Federal, a quem cabe de-cidir se uma Lei vale ou não!

Banco Central encerra liquidaçãoextrajudicial do Banco Mercantil

O Banco Central (BC) autorizou a transfor-

mação da liquidação ex-trajudicial no Banco Mer-cantil S.A em liquidação ordinária. Na prática, isso signiica, segundo o BC, que os responsáveis pelo banco cumpriram, em ja-neiro de 2012, todas as obrigações e pagaram in-tegralmente e à vista as dívidas com o Banco Cen-tral. As pendências agora

passam a ser discutidas na Justiça. O Banco Mercantil S.A estava em regime es-pecial desde 13 de agosto de 1996.

O BC informou ainda que as condições do ban-co mudaram após descon-tos legais concedidos com base em uma lei de 2010 que permitiram à institui-ção ter ativos suicientes para responder pelas de-mais obrigações perante os

credores. “Considerando que a massa demonstrou não existirem dívidas ven-cidas e exigíveis com a Fa-zenda Nacional, o Banco Central deferiu essa trans-formação. Foram alterados o nome e o objeto da so-ciedade, garantindo-se que não voltará a desempenhar qualquer atividade reserva-da às instituições inancei-ras”, diz em nota o BC.

O comunicado também

destaca que, “nas análises técnica e jurídica, o Banco Central veriicou estarem atendidos todos os requi-sitos para a cessação da liquidação extrajudicial e terem sido adotadas todas as providências a cargo do liquidante e dos acio-nistas para a submissão da sociedade ao regime de li-quidação ordinária”, sem qualquer prejuízo para o os cofres públicos.

Para economistas, prorrogação da desoneração do IPI ainda é tímida

A prorrogação da deso-neração do Imposto

sobre Produtos Industria-lizados (IPI) para fogões, geladeiras e máquinas de lavar e a inclusão de novos setores como móveis e la-minados resolvem apenas em parte o problema da indústria diante dos pro-blemas que afetam o setor industrial. Segundo espe-cialistas, medidas como es-sas são benéicas, mas ain-da tímidas. Nesse sentido, a desoneração da cadeia produtiva da linha branca defendida pela Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI) pode comprometer o objetivo de medidas como

essa, consideradas “pon-tuais”. Na opinião do eco-nomista da Universidade de Brasília (UnB), Newton Marques, a extensão do be-nefício concedido para fo-gões, geladeiras, máquina de lavar e tanquinho pode causar reivindicação de ou-tros setores.

- É arriscado o governo abranger demais porque os outros setores vão querer reivindicar também. O go-verno está fazendo renún-cia iscal para manter o ní-vel de atividade econômica e absorver mão de obra. Mas a medida tem que ser pontual e não generalizada, porque se tirar muita recei-

ta prejudica a medida - dis-se Marques. O economista do Conselho Regional de Economia de São Pau-lo (Corecon-SP), Carlos Alberto Safatle, também disse que todos os setores precisam ser beneiciados. “Não pode privilegiar de-mais um setor e esquecer os outros. O governo pre-cisa trabalhar uma políti-ca muito maior. As atuais medidas são muito tímidas e muito localizadas. Mas é claro que qualquer redução de preço é muita bem-vin-da já que a gordura maior é da parte iscal”.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade,

defendeu iniciativas mais amplas e concretas de apoio à indústria. Para Andra-de, a extensão da isenção do IPI para toda a cadeia produtiva dos segmentos beneiciados daria novo “fôlego” a outros setores. “A medida dá um fôlego aos setores, reduz custos e torna os produtos da linha branca mais competitivos diante dos similares impor-tados, mas são necessárias iniciativas mais concretas. Gostaríamos que essas de-sonerações atingissem toda a cadeia produtiva da linha branca, como aço e plásti-cos, que não estão sendo beneiciados”.

Cambio 18:44

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 1,830 1,832 0,32

Dólar Turismo 1,770 1,950 0,00

Moeda Compra (U$) Venda (U$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,582 5,585 0,15

Dólar Austrália 1,041 1,042 0,68

Dólar Canadá 0,990 0,990 0,73

Euro 1,332 1,332 0,14

Franco Suíça 0,903 0,903 0,14

Iene Japão 82,050 82,090 0,99

Libra Esterlina Inglaterra 1,602 1,603 0,10

Peso Chile 482,550 483,450 1,16

Peso Colômbia 1.773,200 1.775,200 0,72

Peso Livre Argentina 4,345 4,395 0,00

Peso MÉXICO 12,727 12,731 0,61

Peso Uruguai 19,400 19,600 0,00

Bolsa 18:44

Valor Variação %

Ibovespa 65.216,25 1,09

IBX 22.319,22 1,29

Dow Jones 13.264,49 0,40

Nasdaq 3.119,70 0,91

Merval 2.683,99 0,95

Commodities 18:47

Unidade Compra US$ Venda US$ Variação %

Petróleo - Brent barril 125,280 125,300 0,83

Ouro onça troy 1.676,100 1.677,100 0,00

Prata onça troy 32,960 33,040 0,00

Platina onça troy 1.646,000 1.656,000 0,00

Paládio onça troy 665,000 660,000 0,00

Indicadores

Poupança 03/04 0,563

Poupança p/ 1 Mês 30/03 0,611

TR 02/04 0,020

Juros Selic meta ao ano 9,75

Salário Mínimo (Federal) R$ 622,00

Page 3: Edição Nº 102

3モ03 a 09 de Abril de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Conversa com a PresidentaEncaminhe perguntas para a Presidenta

DILMA ROUSSEFF:

[email protected] ou

[email protected]

JACQUELINE SILVA, 35 anos, enfermeira em Betim (MG) - Quando as UPAS serão equipadas, conforme foi airmado na campanha eleitoral? Essas unidades necessitam de equipamentos básicos que estão quebrados, funcionam mal e são em número insuiciente.

Presidenta Dilma – Jacqueline, estamos

trabalhando para melhorar todo o sistema de

saúde pública, como me comprometi na campanha.

Esta tarefa envolve reformar e modernizar as

UPAs existentes e construir novas, porque elas

são fundamentais para oferecer atendimentos

emergenciais de baixa e média complexidade 24

horas por dia, todos os dias da semana, ajudando

a desafogar os prontos-socorros. Em fevereiro,

tínhamos 148 UPAs em funcionamento em todo país.

Em 2011, selecionamos e contratamos, no âmbito do

PAC 2, a construção e aquisição de equipamentos

para 117 UPAs, em 96 municípios. A nossa meta

é construir ou reformar um total de 500 unidades

até 2014. O Ministério da Saúde está avaliando,

junto com os estados e as prefeituras, unidades de

pronto atendimento que eram mantidas apenas com

recursos locais, para que também possam receber

verbas do governo federal. O objetivo é melhorar

a qualidade do atendimento. Na sua cidade, Betim,

as quatro UPAs existentes passaram a receber R$

10,8 milhões anuais a partir de janeiro. Além disso,

estamos repassando verbas para a construção

e aquisição de equipamentos para mais quatro

unidades no município.

VANILDA DOS SANTOS V. GABRIELLI, 42 anos, técnica em Aracruz (ES) - Sou esposa de pescador e gostaria de saber por que o governo não dá prioridade aos pescadores artesanais.

Presidenta Dilma – A pesca artesanal, Vanilda,

recebe uma atenção especial do Ministério da Pesca

e Aquicultura (MPA), pois o segmento, no qual se

inclui o seu marido, responde por 60% do pescado

nacional. Isso representa uma produção anual de

mais de 500 mil toneladas. Em seleção feita por meio

de editais, o MPA fornece, sem custos, equipamentos

de uso coletivo, como fábricas de gelo, câmaras

frias, telecentros, cozinhas comunitárias etc. Os

beneiciados são colônias, associações, sindicatos e cooperativas de pescadores artesanais, e também

prefeituras e governos estaduais. Além disso, todo

pescador artesanal ou aquicultor familiar que

queira adquirir equipamentos de uso individual, ou

reformar embarcações de pequeno porte, pode se

beneiciar do Programa de Revitalização da Frota Artesanal (Revitaliza). Ele dispõe de uma linha de

crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros baixos e um longo período para pagamento. Há ainda

programas de capacitação dos pescadores por meio

de educação a distância, com o uso de telecentros.

Lembro também que o pescador artesanal pode

receber o benefício do seguro desemprego durante o

período de defeso. Nosso objetivo é fomentar a pesca

e a aquicultura brasileiras, de forma sustentável,

para estimular a economia e gerar emprego e renda

em todo o país.

MARIA DE LOURDES FARIAS, 60 anos, servidora pública em Recife (PE) - Por que tudo que compro é chinês? Onde estão os produtos e os produtores brasileiros?

Presidenta Dilma – Maria, o governo dedica

atenção especial à competitividade da indústria

brasileira. Nesta terça-feira, por exemplo, estamos

anunciando novas medidas para estimular o

investimento, fortalecer a produção e a geração

de empregos no Brasil. Como temos um grande

mercado consumidor, os outros países querem

exportar para o Brasil, muitas vezes competindo

de forma desleal com os produtos brasileiros. Entre

as medidas que já adotamos para defender nosso

mercado, estão o aperfeiçoamento de instrumentos

de defesa comercial, ações para evitar valorização

excessiva do real, e redução de tributos e de

juros, para estimular o investimento produtivo e

desestimular o especulativo. A nossa resposta

principal está consolidada no Plano Brasil Maior,

lançado no ano passado, e que hoje será reforçado

com novas medidas de incentivo ao setor produtivo

nacional. Nosso desaio é garantir que a produção e o emprego continuem crescendo no Brasil e também

que os consumidores brasileiros tenham acesso a

produtos cada vez melhores e mais baratos.

Brasil poderá lançar títulos em reais no exterior para conter queda do dólarO Brasil pretende lan-

çar, em breve, títu-los em reais no exterior. A informação é do secretá-rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, a emissão em moeda nacional é importante para ajudar a conter a queda do dólar. “A emissão em re-ais atende aos investidores preocupados com o curto prazo que, ao comprar es-ses títulos [atrelados à mo-eda brasileira] no mercado internacional, não trazem dinheiro para o país e não pressionam o câmbio”, explicou Augustin. Segun-do o secretário, a emissão em reais representa apenas uma das ações tomadas pelo governo para segurar a queda do dólar. “Não há

ação única para o câmbio. Temos de atuar em várias frentes”, declarou. Ele acrescentou que a emis-são em reais, mesmo com volume não signiicativo, atua sobre as expectativas dos investidores sobre o câmbio e os juros e pode se reletir em menor ingresso de capitais externos.

Diferentemente do lan-çamento de títulos em dóla-res no exterior, nas emissões em reais os compradores as-sumem o risco da variação da moeda, e não o governo. O secretário, no entanto, se recusou a informar quando ocorrerá a emissão. Apenas disse que será “no próximo período”, sem especiicar se o lançamento será daqui a algumas semanas ou meses.

A última emissão em reais no exterior ocorreu em ou-tubro de 2010. Na ocasião, o Tesouro captou R$ 1,1 bi-lhão nos Estados Unidos, na

Europa e na Ásia por meio de papéis com vencimen-to em 2028. Os juros obti-dos na emissão icaram em 8,85% ao ano.

Ministérios terão de remanejar recursospara liberar emendas parlamentares

Os ministérios terão de remanejar recur-

sos para a liberação de emendas parlamentares que atendam a eventuais acordos entre o governo e o Congresso, disse o secre-tário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, a equipe econômica não vai liberar recursos nem afrouxar o contingen-

ciamento (bloqueio) de verbas. “O contingencia-mento em vigor está ex-presso em valores globais e garante a execução do superávit primário [econo-mia para pagar os juros da dívida pública] ao longo do ano”, declarou o secre-tário. “O Tesouro deine um limite de gastos para cada pasta, mas não avalia

a execução do orçamento dentro de cada ministério, que tem autonomia para deinir onde vai aplicar o dinheiro”, completou.

Atualmente, pouco mais de R$ 55 bilhões da União estão contingenciados. O bloqueio de gastos é neces-sário para assegurar a exe-cução da meta de superá-vit primário de R$ 96,973

bilhões para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Ban-co Central). O secretário negou que acordos como os que garantiram a apro-vação da Fundação de Pre-vidência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) e da Lei Geral da Copa interiram no es-forço iscal.

Valter Campanato-ABr

Alimentos impulsionaminlação medida pelo IPC-S

Consumidores brasi-leiros pagaram em

média 0,6% a mais em serviços e bens de con-sumo na última semana de março ante o período imediatamente anterior, segundo o Índice de Pre-ços ao Consumidor Se-manal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Funda-ção Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Houve alta de 0,09 ponto percentual em rela-ção à taxa da terceira se-mana do mês. No acumu-lado do ano, a elevação do

indicador chega a 1,66% no comparativo com igual período de 2011. Se con-siderados os últimos 12 meses, a inlação aumen-tou 5,5%.

Todas as sete classes de despesas que compõem o IPC-S apresentaram altas nos preços. A maior eleva-ção foi encontrada no gru-po alimentação, cuja taxa passou de 0,52%, na se-mana anterior, para 0,63% na última apuração. Entre os itens que fazem parte do grupo, destacam-se as carnes bovinas (de -2,06%

para -1,05%), os laticínios (de 0,17% para 0,49%) e as carnes e os peixes in-dustrializados (de 0,51% para 1,04%).

As demais classes tam-bém apresentaram acrésci-mos: vestuário (de 0,27% para 0,61%), educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,46%), saú-de e cuidados pessoais (de 0,6% para 0,71%), comu-nicação (de -0,28% para -0,21%), transportes (de 0,2% para 0,26%), des-pesas diversas (de 0,12% para 0,14%) e habitação

(de 1,02% para 1,03%).Para cada um desses

grupos, destaca-se o com-portamento dos itens: roupas (de 0,27% para 0,78%), passagem aérea (de -2,77% para -0,65%), artigos de higiene e cuida-do pessoal (de 0,89% para 1,37%), tarifa de telefone móvel (de -0,01% para 0,33%), etanol (de -0,51% para 0,70%), alimento para animais domésticos (de -0,59% para -0,51%) e taxa de água e esgoto re-sidencial (de 1,85% para 2,44%), respectivamente.

Brasil pode revogar exigências para turistas se Espanha izer o mesmo

O governo do Brasil pode suspender a lis-

ta de exigências para a en-trada de espanhóis no Bra-sil desde que o governo da Espanha faça o mesmo em relação aos brasileiros que queiram ingressar em território espanhol. A dire-tora do Departamento de Comunidades Brasileiras do Ministério das Rela-ções Exteriores, Luiza Lo-pes da Silva, disse à EBC que a decisão de revogar as medidas está dentro do chamado “princípio di-plomático da reciprocida-de”. ”Há 4 anos estamos tentando negociar com os espanhóis. A partir de ago-ra quaisquer medidas são deinidas a partir da reci-

procidade. Estamos, inclu-sive, abertos a voltar à es-taca zero, como era antes: quando exigíamos apenas o passaporte do espanhol para entrar no Brasil”, dis-se Luiza Lopes.

A diplomata disse que em janeiro as autoridades espanholas foram infor-madas sobre a decisão do governo brasileiro de fa-zer uma série de exigên-cias para os espanhóis que queiram entrar no país. “Não queremos que um espanhol seja inadmiti-do no Brasil por falta de informação. Por isso avi-samos em janeiro, com várias semanas de ante-cedência, para que todos saibam exatamente o que

devem fazer para vir para o Brasil”, disse ela.

Na madrugada desta segunda-feira (2), no Ae-roporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, desembarcaram os primei-ros espanhóis submetidos às novas exigências feitas pelas autoridades brasilei-ras. Na tentativa de evitar transtornos e diiculdades, os espanhóis e seus ami-gos buscaram cumprir to-das as exigências.

Ao chegar da Grã-Bre-tanha via Espanha, a estu-dante e auxiliar de limpeza brasileira Patricia Armani disse não ter observado procedimento algum dife-rente em relação aos espa-nhóis que estavam no mes-

mo voo que ela. “Acho que eles [alfândega] estão mais chatos, mas não percebi nada”, disse. Para Patri-cia, a lei da reciprocidade dever ser adotada também em relação a outros paí-ses. “Moro em Londres e, às vezes, é difícil para um brasileiro chegar lá. A so-brinha de uma amiga mi-nha, por exemplo, foi bar-rada e não deram motivo aparente para isso. Isso não acontece só na Espanha. Acho que o Brasil deveria adotar a mesma medida com esses países que estão diicultando [a entrada de brasileiros], como a Ingla-terra [Grã-Bretanha], por exemplo. O Brasil deve en-durecer mesmo.”

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4 モ03 a 09 de Abril de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Deputada Claise Maria Zito integra Frente que atuará nas relações Brasil-EUA

O cônsul-geral dos Es-tados Unidos, Dennis

W. Hearne, recebeu sexta-feira (30), o Título de Ci-dadão do Estado do Rio de Janeiro. A honraria foi entregue pelos deputados Claise Maria Zito e Samuel Malafaia (PSD), que inte-gram a Frente Parlamen-tar Brasil-Estados Unidos, autora da homenagem. Em seu discurso, Claise Ma-ria falou sobre a tradição na relação comercial entre os dois países e defendeu a transformação da frente, lançada no mesmo dia, em um novo espaço de discus-são sobre os assuntos de in-teresse de ambos os países. Segundo a parlamentar, o grupo, composto por 11 de-putados, não icará restrito às questões econômicas e destacou que sua inclusão no grupo irá auxiliar no apoio internacional á reso-lução de problemas sociais vivenciados pela popula-ção do Estado do Rio de Janeiro.

- Esta frente irá ampliar ainda mais a união entre os dois países e poderemos promover convênios de cooperação e a troca de ex-periências na resolução de problemas como o combate ao Crack e outras questões de ordem social - defendeu Claise Maria, ressaltan-

do que o trabalho coletivo poderá auxiliar na atração de investimentos no esta-do. “Nossa expectativa é ajudar a impulsionar no-vos investimentos”. Para Samuel Malafaia (PSD) a frente ainda terá como in-tenção a atuação na defesa dos interesses de brasilei-ros que residem nos EUA. “Queremos ser um canal de busca por soluções”, disse.

Hearne destacou a im-portância crescente do Bra-sil na política e economia internacionais e o potencial do Rio para atrair negócios. “Este é um dos lugares mais atraentes para investimen-tos e negócios, e o interesse

dos Estados Unidos neste País é crescente”, assegu-rou. Os deputados Gerson Bergher (PSDB) e Graça Pereira (PSD), membros da frente, também participa-ram do evento. A mesa era composta pela diretora da Escola Americana do Rio de Janeiro, Emília de Fá-tima Brito; o presidente da Câmara Americana de Co-mércio Brasil-Estados Uni-dos, Henrique Rzezinski; o presidente da Associação Comercial do Rio de Janei-ro, Antenor Barros Leal; e o presidente da Associação Brasileira de Energias Al-ternativas e Meio Ambien-te, Ruberval Baldini.

Os deputados Claise Maria Zito e Samuel Malafaia

Divulgação

Alertado por redes sociais, BC dará crédito a autora de poema em moeda

O lançamento de uma moeda comemorativa

em homenagem à Cidade de Goiás (GO), primeira capital do estado e conhe-cida como Goiás Velho, provocou reações nas redes sociais da internet. A ima-gem divulgada pelo Banco Central mostra que a mo-eda traz, em uma das faces, trecho de um poema de Cora Coralina, mais ilustre ilha da cidade históri-ca, sem a devi-da assinatura.

Depois da reação indig-nada de alguns internautas, que reclamaram da falta de identiicação da autora do poema, o Banco Central informou à Agência Brasil que o nome de Cora Co-

ralina será acrescentado à moeda, que ainda não co-meçou a ser cunhada.

A moeda faz parte de uma série em homenagem às cidades brasileiras con-sideradas patrimônio cul-tural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a

Ciência e a Cultura (Unes-co). Já foram lançadas moedas que homenageiam Ouro Preto (MG) e Brasí-lia. A peça aprovada pelo Banco Central para Goiás

Velho tem valor de face de R$ 5, mas deve ser vendi-da a colecionadores por R$ 145.

Ao lado do valor, há o seguinte trecho da poesia Minha Cidade, do livro Po-emas dos Becos de Goiás e Estórias Mais: “Eu sou estas casas Encostadas Co-

chichando umas com as outras”. O Ban-co Central i n f o r m o u também que tem auto-rização da família de Cora Cora-

lina para imprimir o trecho do poema na moeda, que será lançada em novembro, e do Conselho Monetário Nacional para promover os ajustes necessários.

Reprodução

Requerimentos de falência ocorridos na baixada luminense em abril de 2012

Comarca de duque de Caxias02/03/2012 - Cartório da 4ª Vara CívelRecuperação Judicial - 0011281-65.2012.8.19.0021 Habilitante: Maria de Lourdes Bravin CovreHabilitado: Athos Farma Sa Distribuidora de Produtos Farmaceuticos e outros

02/03/2012 - Cartório da 4ª Vara CívelRecuperação Judicial - 0011299-86.2012.8.19.0021 Habilitante: Marcos Paulo Porto PinheiroHabilitado: Athos Farma Sa Distribuidora de Produtos Farmaceuticos e outros

02/03/2012 - Cartório da 4ª Vara CívelRecuperação Judicial - 0011452-22.2012.8.19.0021 Habilitante: Marcos Henrique Martins ValvanoHabilitado: Athos Farma Sudeste Sa e outros

02/03/2012 - Cartório da 4ª Vara CívelRecuperação Judicial - 0011472-13.2012.8.19.0021 Habilitante: Marcio Benedito AlvesRequerido: Athos Farma Sudeste Sa e outros

Comarca de Nova Iguaçu21/03/2012 - Cartório da 1ª Vara CívelRecuperação Judicial - 0037344-76.2012.8.19.0038 Habilitante: Washigton Luiz Nunes da MottaRequerido: Supermercados Alto da Posse Ltda

21/03/2012 - Cartório da 1ª Vara CívelRecuperação Judicial - 0037350-83.2012.8.19.0038 Habilitante: Jose Ricardo Ribeiro de SouzaRequerido: Supermercados Alto da Posse Ltda

21/03/2012 - Cartório da 1ª Vara CívelRecuperação Judicial - 0037366-37.2012.8.19.0038 Habilitante: Importadora de Frutas La Violetera Ltda.Requerido: Supermercados Alto da Posse Ltda

21/03/2012 - Cartório da 1ª Vara CívelRecuperação Judicial - 0037394-05.2012.8.19.0038 Habilitante: Julio Cesar VieiraRequerido: Supermercados Alto da Posse Ltda

PF prende condenado

por integrar quadrilha de Jorgina de Freitas

A Polícia Federal anun-ciou nesta segunda-

feira (2) que conseguiu prender o ex-procurador-chefe do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Raimundo Linhares de Araújo, de 82 anos. Ele ha-via sido condenado, na dé-cada de 1990, a 11 anos de prisão, por integrar a qua-drilha liderada por Jorgina Maria de Freitas Fernan-des, mas estava foragido. O grupo causou um preju-ízo aos cofres públicos de R$ 500 milhões, por meio de fraudes previdenciárias. Raimundo Linhares foi procurador do INSS entre 1984 e 1989 e de 1990 a 1991. Raimundo havia sido condenado pelos crimes de peculato (que é a apropria-ção indevida de bens ou recursos públicos) e forma-ção de quadrilha.

Banco terá que pedir autorização do BCpara ser sócios de empresas não inanceiras

Os bancos precisarão pedir autorização do

Banco Central (BC) para comprar participação acio-nária de empresas que não atuam no setor inancei-ro. A regra, deinida dia 29 o Conselho Monetário Nacional (CMN), valerá assim que a resolução foi publicada no Diário Oicial da União. Até agora, as ins-tituições inanceiras apenas precisavam comunicar a transação ao BC, sem ne-cessidade de aprovação por parte da autoridade mone-tária. Segundo o chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, a mu-dança não foi motivada por

nenhuma operação recente. “A alteração faz parte de um movimento de conver-gência às normas interna-cionais”, declarou.

De acordo com Odilon, a mudança é necessária para dar mais transparência e diminuir riscos para acio-nistas e correntistas dos bancos. “O papel de um banco é fazer intermedia-ção inanceira. As regras internacionais estabelecem que a instituição inancei-ra que quiser participar de operação fora desse ramo de negócio deve consultar o regulador”, disse.

O Banco Central ana-lisará o pedido de compra de participação da em-

presa com base no plano de negócio e no impacto sobre o capital da insti-tuição. No entanto, não há prazo para a autoriza-ção sair. A exigência só não valerá para dois tipos de operação: a compra de ações no mercado secun-dário (quando os papéis trocam de mãos) e quando bancos de investimentos, múltiplos, de desenvolvi-mento e agências de fo-mento adquirem empresas para reorganizá-las com o objetivo de vendê-las pos-teriormente. Nessas duas situações, as instituições inanceiras continuarão apenas a informar o BC sobre os negócios.

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5モ03 a 09 de Abril de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

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PRISCILLA RICARTE, jornalista,

é correspondente do Capital

em Brasília

Bastidoresde Brasília

Instalada Subcomissão quefiscalizará setor de energia elétrica do Rio

A Comissão de Defesa do Consumidor instalou na última quarta-feira (28 )uma subcomissão

especial destinada a discutir os problemas de energia elétrica no Estado do Rio de Janeiro. O requerimento,de autoria do deputado Marcelo Matos (PDT-RJ), previa inicialmente apenas a realização de audiência pública para tratar do tema, que também foi aprovado pela comissão.

De acordo com Matos, é importante debater sobre a má conservação dos postes e equipamentos elétricos, das constantes interrupções no fornecimento de energia, e das cobranças abusivas que envolvem o setor de energia elétrica do Estado. “É de ciência e indignação pública a falta de consideração e a irresponsabilidade da Light para com o povo carioca. O Ministério Público, o PROCON e a Prefeitura tomaram as medidas cabíveis, porém, a ANEEL, até o presente, não tomou nenhuma medida eicaz. No entanto, o diretor-geral do órgão regulador airma que descarta a aplicação de multa por parte da agência”, informou o luminense.

A subcomissão, que será presidida pelo deputado Filipe Pereira (PSC-RJ) e terá como relator o deputado Áureo (PRTB-RJ), volta a se reunir no próximo dia 10 de abril para deinição do cronograma de trabalho.

Presidenta diz que vai adotar medidas reduzir carga tributária

A presidenta Dilma Rousseff disse em

Nova Delhi, na Índia, no úl-timo dia 29, reconhecer que o Brasil tem uma carga tri-butária alta e assegurou que durante seu governo tomará as medidas possíveis para reduzi-la. Dilma reiterou que na próxima semana vai anunciar um conjunto de medidas inanceiras e tribu-tárias para assegurar maior capacidade de investimento à indústria. Segundo a pre-sidenta, o governo tomará medidas pontuais, enquan-to não é possível fazer uma reforma tributária ampla. “Tenho plena consciência que o Brasil precisa reduzir sua carga tributária. Por ter vários interesses envolvidos na questão de uma reforma tribuária, até julgo que pode ter um momento no futuro que possa ser possível enca-minhar uma reforma global. O que tenho tomado são medidas pontuais que per-mitam que, no conjunto, se crie uma desoneração maior

nos tributos, o que é funda-mental para o país crescer”, disse em entrevista a jorna-listas.

Como forma de impul-sionar o crescimento do país, a presidenta reiterou a necessidade de aumentar os investimentos do gover-no e os privados. “Indepen-dentemente de qual taxa de investimento temos hoje, vamos ter que fazer um es-

forço muito grande para ela chegar a 24% [do Produto Interno Bruto]”, disse. Da-dos do Instituto Brasileiro de Geograia e Estatísti-ca (IBGE) apontam que a taxa está em 19,3%. Dilma chegou na terça-feira (27) à Índia, onde ica até sába-do (31) para participar da 4ª Cúpula do Brics – bloco que reúne o Brasil, a Rús-sia, Índia, China e África do

Sul. Nas encontros compa-receram, além de Dilma, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os pre-sidentes Hu Jintao (China), Dmitri Medvedev (Rússia) e Jacob Zuma (África do Sul).

Até o fechamento da edi-ção, Dilma Rousseff presi-dia reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mante-ga, no Palácio do Planalto.

Comércio entre Brasil e Índia deveráalcançar US$ 15 bilhões até 2015

Em busca da amplia-ção das relações co-

merciais e econômicas, os governos do Brasil e da Índia adotaram uma parce-ria estratégica que engloba saúde, educação, ciência e tecnologia, defesa, agricul-tura, programas sociais e ambientais. No penúltimo dia de visita a Nova Delhi, na Índia, a presidenta Dil-ma Rousseff disse dia 30 que o objetivo é aumentar o valor negociado de US$ 9,12 bilhões, em 2011, para US$ 15 bilhões, até 2015. A presidenta disse que Brasil e Índia passam por

uma nova fase de desen-volvimento. “[Temos de lutar para] criar um corre-dor [de desenvolvimento] de tal forma que possamos nos orgulhar de ter inicia-do uma nova era”, disse Dilma, após reunião com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Em seguida, Dilma acrescentou que o Brasil considera a Índia um par-ceiro indispensável e es-sencial para o futuro. “Os países emergentes são os grandes responsáveis pelo crescimento da economia mundial”, disse. “Temos

muito o que dialogar nas áreas de políticas sociais e cientíicas.” A presiden-ta elogiou as pesquisas nas áreas química e de me-dicamentos na Índia. Ela lembrou que no Brasil o esforço é para melhorar a qualidade do atendimen-to da saúde pública, o que depende também da distri-buição de medicamentos. Segundo Dilma, a parceria se estende ainda à venda de aeronaves com radar do Brasil para a Índia.

Dilma reiterou que no Brasil há pelo menos 33 indústrias de capital in-

diano. De acordo com ela, a cooperação deve reunir os setores público e priva-do de ambos os países. A presidenta destacou que as relações entre as duas na-ções são antigas, remetem ao período da colonização portuguesa no Brasil. “As cores da Índia contagiam o imaginário do Brasil”, dis-se a presidenta, destacan-do que brasileiros e india-nos têm várias ainidades e desaios comuns. Dilma reiterou que os dois países lutam para combater a po-breza e garantir a inclusão social dos desfavorecidos.

Roberto Stuckert Filho-Presidência da República

de Mazinho) mui-tas pessoas estão confusas, ainda mais pelo fato ter ocorrido na mesma cidade em que resido; toda esta confu-são, tem me causado um grande cons-trangimento e uma série de mal entendidos, nos vários locais que frequento como cida-dão de Bem e líder sindical, se esten-dendo ainda, aos diversos municípios da região de atuação do Sindicato.

Agradeço a compreensão e po-nho-me à disposição como pessoa pública, de bem e honesta, para quais-quer outros esclarecimentos que se fa-çam necessários

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Venho através desta nota, me ex-pressar publicamente e esclare-

cer aos associados do Siticommm, a população duque caxiense, ao povo do Estado do Rio de Janeiro, e por ex-tensão aos companheiros de todo país; na intenção de por im ao engano que tem ocorrido junto a mídia, nas maté-rias que vem sido veiculadas sobre as relações entre a Câmara Municipal de Duque de Caxias, seus vereadores e as empresas envolvidas no Escândalo da Locanty, envolvendo o meu nome.

Estas matérias, em momento algum citam a pessoa que vos fala, mas sim um homônimo que faz parte da Câmara de vereadores de Duque de Caxias.

Por haver duas pessoas na CMDC, citadas como suspeitas de atos administrativos públicos ilícitos, conhecidas pelo mesmo nome (meu nome público, como pessoa pública,

JOSIMAR CAMPOS DE SOUZA - MAZINHO do SITICOMMM

Superávit da balança comercial cai 22,4% no trimestre

A balança comercial bra-sileira registrou supe-

rávit (exportações menos importações) de US$ 2,44 bilhões no primeiro tri-mestre deste ano, informou nesta segunda-feira (2) o Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC). Isso representa uma queda de 22,4% sobre o mesmo perí-odo do ano passado (+US$ 3,14 bilhões). No acumu-lado de 2012, as exporta-ções somaram US$ 55,08 bilhões, com média diária de US$ 874 milhões, en-quanto as compras do exte-rior totalizaram US$ 52,64 bilhões (média de US$ 835 milhões por dia útil). Con-tra o mesmo período de 2011, as vendas externas subiram 5,8% e as impor-tações avançaram 7,7%, de acordo com dados oi-ciais. Tanto as exportações quanto as importações são recorde para os três primei-ros meses de um ano, infor-

mou o governo.Em termos históricos,

o superávit da balança co-mercial, no primeiro tri-mestre deste ano, não pode ser considerado alto. Em 2010, o saldo positivo so-mou US$ 881 milhões. Em 2008 e 2009, porém, os su-perávits foram maiores do que o registrado neste ano, somando, respectivamente, U$ 2,75 bilhões e US$ 2,98 bilhões. Entre 2003 e 2007, os saldos positivos icaram acima de US$ 3,8 bilhões.

Mesmo com a queda de 22,4% do superávit da ba-lança no primeiro trimestre, os números da balança co-mercial brasileira mostram uma recuperação em mar-ço, quando foi registrado um saldo positivo de US$ 2,01 bilhões - o melhor resultado do ano. Sobre o mesmo mês do ano passa-do, houve um aumento de 29,9%, visto que o superá-vit somou US$ 1,55 bilhão em março de 2011. Trata-

se, também, do maior sal-do positivo para meses de março desde 2007, quando o superávit somou US$ 3,3 bihões.

De acordo com o Minis-tério do Desenvolvimento, as exportações somaram US$ 20,91 bilhões no mês passado, valor recorde para meses de março. Sobre o

mesmo período de 2011, a alta foi de 3,5%. As impor-tações, segundo o governo, totalizaram US$ 18,89 bi-lhões em março, número que também é recorde para este mês. Sobre março do ano passado, o crescimento foi de 1,7%.

Banco de Imagens

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6 モ03 a 09 de Abril de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Atualidade

País

Internacional

Petrobras usará gás de aterro do Jardim

Gramacho como combustível para reinaria

A Petrobras vai come-çar a usar o gás me-

tano produzido no aterro sanitário de Gramacho, localizado a 1,5 quilô-metro de distância, como combustível na Reinaria Duque de Caxias (Reduc) a partir do inal de abril. O convênio assinado com a empresa Gás Verde, res-ponsável pela produção do gás, prevê o forneci-mento de 200 mil metros cúbicos por dia. De acor-do com o diretor de Abas-tecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, o gás produzido a partir do lixo responderá por 70% do total consumido pela Reduc.

O mesmo volume de gás natural que era usado pela Reduc será vendido

para a distribuidora CEG, que poderá destiná-lo a consumidores residenciais ou industriais do estado. Segundo a presidenta do Instituto Estadual do Am-biente (Inea), Marilene

Ramos, a compra do gás do aterro foi um compro-misso da Petrobras para que a licença de operação fosse renovada. “Isso foi uma compensação, para evitar que esse metano de

Gramacho, como não tinha cliente e estava sendo queimado, ge-rasse gases de efeito estufa. Que ele pas-sasse a ser aproveita-do”, disse Ramos.

Banco de Imagens

Estado entrega viaturas

para defesas civis municipais

A Polícia Militar recebeu quarta-

feira (29), no Centro de Formação e Aper-feiçoamento de Praças (Cefap), o terceiro lote com 267 viaturas se-minovas para 18 pre-feituras das regiões Sul Fluminense, Baía da Ilha Grande e Norte Fluminense. Os veícu-los serão utilizados pe-las Guardas e Defesas Civis Municipais. As cidades contempladas são Barra Mansa, Bar-ra do Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Ita-

tiaia, Mendes, Pinheiral, Piraí, Porto Real,Quatis, Resende, Rio das Flo-res, Valença, Vassou-ras e Volta Redonda, no Sul Fluminense; Paraty, Mangaratiba e Rio Claro, na Baía de Ilha Grande; e Conceição de Macabu, no Norte Fluminense.

Os veículos seminovos pertenciam à Polícia Mi-litar, que teve a sua frota recentemente renovada. As demais prefeituras das regiões Metropolitana, Lagos, Norte e Baixada Fluminense serão as pró-ximas contempladas.

Câmara dos Deputados votará emabril projeto para endurecer a Lei SecaA decisão recente do

Superior Tribunal de Justiça (STJ) de só consi-derar o teste do bafôme-tro ou o exame de sangue como prova de embria-guez dos motoristas pode durar pouco. Um projeto de lei do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) quer evitar que os motoristas te-nham a prerrogativa de se negar a fazer o teste para icar livre de um proces-so judicial. A matéria, já aprovada no Senado, deve ser posta em votação na Câmara em abril, segun-do informou o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS). O projeto estabelece que imagens de vídeos ou depoimento de testemunhas também po-derão servir como provas

contra motoristas bebados. Com isso, o bafômetro e o exame de sangue deixam de ser as únicas provas admiti-das em um possível proces-so judicial.

O projeto também prevê o aumento rigoroso das pe-nas para motoristas embria-gados que se envolvem em acidentes que provoquem morte ou lesão corporal de terceiros. As penas podem variar de seis meses de pri-são para quem apenas for lagrado dirigindo sob efei-to de bebidas alcoólicas a 16 anos nos casos em que o ato de dirigir bêbado resul-te em acidente com morte.

As penas podem ainda ser aumentadas em até 50% do tempo de prisão se o aci-dente for provocado por um condutor bêbado não habi-

litado ou sem a carteira de habilitação correspondente ao veículo que está dirigin-do; se o acidente ocorrer em locais de grande con-centração de pessoas; ou se o motorista embriagado estiver transportando ido-sos, crianças, gestantes ou pessoas com limitação de discernimento.

- É verdadeiramente es-sencial que a obtenção das

provas para a conigu-ração do crime de dire-ção sob a inluência de álcool ou outras drogas volte a ser obtida não só por meio do teste do ba-fômetro ou de sangue, mas, em caso de recusa ao teste, também por todas as demais provas lícitas admitidas no di-reito - alega Ferraço, na justiicativa do projeto.

Banco de Imagens

Os consumidores brasileiros pagam

mais caro pela gasoli-na do que os dos Esta-dos Unidos. Segundo o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, o preço no Brasil é 50% mais caro, uma vez que o preço do galão, com 3,8 litros, custa em tor-no de US$ 4 nos Esta-dos Unidos e no Brasil chega a US$ 6. No Re-latório de Inlação, di-vulgado hoje pelo BC, a instituição manteve

Gasolina no Brasil custa mais caro do que nos Estados Unidos

Barack Obama vai receber presidenta Dilma em Washington na próxima semana

Os primeiros dias de abril do presidente

dos Estados Unidos, Ba-rack Obama, serão dedi-cados à América Latina. Nos próximos dias 9 e 10, ele receberá a presidenta Dilma Rousseff, que fará sua primeira visita oicial ao país. Antes, o norte-americano se reúne com o presidente do México, Felipe Calderón. Obama disse que pretendia se reunir com os líderes po-líticos da região antes da Cúpula das Américas, em Cartagena das Índias, na Colômbia, nos dias 14 e 15 deste mês. Em junho, no México, ocorrerá o encontro do G20 (grupo que reúne as 20 maiores

economias do mundo).Além de Dilma e Calde-

rón, Obama deve se reunir com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Har-per. Em pauta, temas como a crise econômica interna-cional, energia, segurança e discussões sobre o trái-

co de drogas e imigração. Na Cúpula das Américas, um dos temas em deba-te é a exclusão de Cuba do evento. Os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia) rea-gem à medida e prometem

colocar o assunto em discussão.

Há mais de meio século, Cuba e os Estados Unidos têm relações diplomáti-cas rompidas, sendo que os cubanos estão submetidos a rigo-roso embargo eco-nômico, comercial, inanceiro e bancário pelos norte-ameri-canos. Ao assumir o governo, Obama dis-se que lançaria um “novo começo” nas relações entre os dois países. O Brasil e a maioria dos países l a t ino-amer icanos defendem o im do bloqueio a Cuba.

Banco de Imagens

Colômbia, Brasil e Cruz Vermelha iniciam resgate de reféns das Farc

As operações de resgate de dez

militares, mantidos sob poder das Forças Armadas Revolucio-nárias da Colômbia (Farc) começaram on-tem (2) e devem ter-minar quarta-feira (4). Haverá apenas um dia de interrupção entre uma etapa e outra. O Brasil participa dos resgates, assim como integrantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), do governo colombiano e de organizações não

governamentais (ONGs). A equipe, formada por 22 especialistas brasilei-ros, em duas aeronaves, e mais três integrantes da Cruz Vermelha, está em alerta desde sexta-feira (30). Os nomes dos re-féns que serão liberados só vão ser anunciados momentos antes das ope-rações, segundo os orga-nizadores dos resgates.

A porta-voz da CICV no Brasil, Sandra Le-fcovich, lembrou que é a quarta vez que bra-sileiros participam dos resgastes.

a previsão de que não haverá reajuste no preço da gasolina no país este ano. Também foi manti-da a previsão de reajus-te zero para o botijão de gás. As projeções para as tarifas de telefonia ixa e de eletricidade, este ano, foram mantidas em 1,5% e 2,3%, respectivamente. Para os preços adminis-t r a d o s , foi man-tida a previsão de 4%.

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7モ03 a 09 de Abril de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Catadores do Gramacho decidem

regras para usar recursos de fundo

Cerca de mil catadores que atuam no Aterro

de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Flu-minense, se reuniram dia 31, em assembleia, para discutir e aprovar as regras de utilização dos recursos do fundo de apoio à cate-goria, de R$ 1,4 milhão por ano. A assembleia foi uma iniciativa do Conselho de Liderança dos Catadores de Gramacho, com o apoio da Secretaria Estadual do Ambiente e da prefeitura de Duque de Caxias. Terão prioridade às pessoas que adquiriram deiciências por causa do trabalho de cata-ção e os idosos. Também foi decidido que os recur-sos podem ser investidos em um negócio próprio ou aplicados para gerar renda, para que os catadores pos-sam reorganizar a vida.

Segundo o coordenador do Movimento dos Cata-dores do Estado do Rio de Janeiro e integrante do Conselho de Lideranças de Gramacho, Alexandre Freitas, a maior preocu-

pação é com relação aos idosos. “Defendemos que os idosos e os que pos-suem deiciência recebem os recursos de forma inte-gral. A nossa preocupação é garantir a renda para os idosos que já não tem mais condições de continuar tra-balhando”.

Há cerca de um ano, a Secretaria Estadual do Ambiente assumiu o com-promisso com os catado-res de buscar parcerias governamentais e não go-vernamentais para assegu-rar o futuro dos catadores e suas famílias, após o fe-chamento do aterro, pre-visto para junho deste ano. No dia 9 deste mês, após reunião com o chefe de ga-

binete da Secretaria-Geral da Presidência da Repú-blica, Diogo de Santana, o secretário estadual do Am-biente, Carlos Minc, anun-ciou a antecipação, pela Caixa Econômica Federal, de dez anos de recursos do Fundo de Apoio ao Cata-dor de Gramacho – cerca de R$ 14 milhões para os catadores.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presi-dência, Gilberto Carvalho, deve oicializar a criação de um pacto político em prol dos catadores, envol-vendo os governos federal, estadual e municipal, a so-ciedade civil e a iniciativa privada no dia 15 de maio, no Rio de Janeiro.

Banco de Imagens

Vereadores de Caxias

pedem abertura de duas CPIs

A Câmara de Duque de Caxias vai instalar

duas Comissões Parlamen-tares de Inquéritos (CPIs). O anúncio foi feito pelo presidente do Legislativo, Dalmar Lirio de Almeida Mazinho, na sessão da úl-tima terça-feira (27). A pri-meira pretende investigar todos os contratos do Le-gislativo a partir de janei-ro de 2005 e a segunda os do Poder Executivo tam-bém no mesmo período. De 2005 a 2008, a gestão na Prefeitura era coman-dada por Washington Reis, enquanto a presidência da Câmara era ocupada por seu irmão Júnior Reis. A sessão, da qual participa-ram 15 vereadores, dos quais 10 usaram a Tribuna,

foi uma das mais longas ali realizadas. MEMBROS - Em reunião realizada no dia 29, icou decidido que a CPI que vai investigar os processos li-citatórios do Legislativo será formada por Ademir Martins (PV) - Presidente, Maria Landerleide Duarte (PRB) – Vice Presidente, Moacyr Rodrigeus da Sil-va (PP) - Relator, e Carlos Alberto do Nascimento

(PMDB) e Juliana Fant Alves (PSB). Com relação à CPI do Executivo, a es-colha dos membros será feita nesta terça-feira (3). Na sexta-feira (6), será en-caminhado à Prefeitura um ofício, com os nomes dos membros de ambas as Co-missões, para que seja pu-blicado no Boletim Oicial. A partir daí, o processo das CPIs se iniciará oicial-mente.

Divulgação

Correios vão oferecer novo serviço de entrega rápida

Os Correios come-çaram a oferecer o

serviço Sedex 12, que ga-rante a remessa de docu-mentos e mercadorias até as 12h do dia útil seguinte ao da postagem. O novo serviço não estará dispo-nível para as cidades que já têm o serviço de Sedex

10 (com entrega até as 10h do dia seguinte), e, na pri-meira fase estará disponí-vel apenas para os estados de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, Espírito Santo e interior de São Paulo. A fase de testes, iniciada dia 1º de abril, deve durar cerca de qua-

tro meses e vai abranger 132 cidades. Segundo o chefe do departamento de encomendas dos Correios, Ricardo Fogos, depois da primeira fase haverá uma avaliação do serviço e a previsão é que o Sedex 12 seja estendido para todo o país.

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8 モ03 a 09 de Abril de 2012MERCADO & NEGÓCIOS

Ligue: 21 2671-6611ANUNCIE

Estado contrata R$ 3,6 bilhões para inanciar obras prioritárias

O Governo do Estado contratará inancia-

mento junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 3,64 bilhões,para a execução do Programa de Melhoria da Infraestrutura Rodoviária e Urbana e da Mobilidade das Cidades do Estado do Rio de Janeiro (Pró-Cidades). O governador Sérgio Ca-bral sancionou a Lei 6.183, aprovada pela Assembleia Legislativa (Alerj) no dia 21 de março, autorizando o empréstimo. O Governo do Estado deverá remeter à Alerj cópia do contrato de empréstimo após 60 dias da assinatura,termos aditi-vos - onde deverá constar o limite de endividamento, a capacidade de pagamento, as condições do emprésti-mo, prazo, juros, amorti-zação, encargos, carência e forma de pagamento - e a discriminação das obras que serão contempladas

com a verba. A quantia será aplicada

nas obras das Linhas 3 e 4 do metrô; nos programas Asfalto na Porta,Somando Forças, Morar Seguro, Pró-Estradas e Pró-Infra Comunidades; no Arco Metropolitano; nas Casas de Custódia; no Comando de Operações Especiais da Polícia Militar; no Prode-

tur-RJ; no sistema aquavi-ário; no controle de cheias do Norte/Noroeste; e na recuperação do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, além da elaboração de projetos exe-cutivos de infraestrutura.

Também foram apro-vadas as previsões de uso exclusivo do recurso nos empreendimentos listados

e de débito do valor devi-do – principal, juros e de-mais encargos – em conta corrente na instituição. Os recursos provenientes do inanciamento serão consignados como recei-ta e despesa na Lei Orça-mentária Anual (LOA) de 2013 através de abertura de créditos suplementares. A proposta também autoriza o governo a promover mo-diicações orçamentárias necessárias.

- Abrimos R$ 14 bilhões de capacidade de endivi-damento e hoje entidades como o Banco Interameri-cano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial (Bird) e a CAF não estão conseguindo atender a to-das as nossas necessidades. Várias dessas obras já es-tão nas ruas - airmou vice-governador e coordenador de Infraestrutura do Esta-do, Luiz Fernando Pezão.

matheus dames

Estado e Cisco anunciam investimento no Rio

Cidade-sede de gran-des eventos interna-

cionais, como a Rio + 20, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro foi es-colhido pela Cisco, fabri-cante de equipamentos de rede de telecomunicações, para receber o Cisco Plus.

Durante a abertura oicial do evento, no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, realizado segunda-feira (2), foram anunciados investimentos da empresa no Estado do Rio de Janeiro.

O Cisco Plus Brazil, que será realizado até quar-

ta-feira (4), é o principal evento global para clientes e parceiros da Cisco, que acontece a cada dois anos no Brasil e, pela primeira vez, na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo é dis-cutir o uso da tecnologia da informação e comuni-cação para a melhoria da

produtividade das empre-sas públicas e privadas, com fóruns sobre setores como saúde, educação e operadoras de telecomu-nicações, além de progra-mação técnica para prois-sionais de tecnologia da informação e telecomuni-cações.